Mais Superior | Dezembro'17

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DEZEMBRO 2017 | Nº60 | MENSAL | REVISTA DE DISTRIBUIÇÃO GRATUITA | NÃO PODE SER VENDIDA

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Adere ao e começa já a pagar com o telemóvel

EM FORMA Os melhores do voleibol universitário

PLAYLIST

A Luz da Cuca Roseta

De c e c oraç õ o em m a es, p t r mo ua ass esent do Do e i It Y natur s e re our a, p ce it sel f! ara u as lo m N wata cost l


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Consumo misto: 3,8 a 4,3 l/100 km. Emissões de CO2: 88 a 99 g/km.


ÍNDICE

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PASSATEMPOS

MEGA NEWS

Informação cedida pelo departamento comercial

Queres ganhar um destes prémios fantásticos?

O canto da Teresa Oliveira

Vai a www.maissuperior.com, visita a secção Passatempos e vê o que temos guardado para ti. Só tens de entrar no artigo, preencher o formulário e enviar a melhor participação. Boa sorte!

AE DO MÊS AAUTAD e AEFEP

EM FORMA Voleibol universitário

GANHA 1 PULSEIRA SOUNDMOOVZ

PLAYLIST Cuca Roseta

GANHA 1 CONVITE DUPLO PARA A “AVENIDA Q”

LER PARA CRER Natal em modo DIY

MAIS GAMES Call of Duty: WWII

ESPECIAL LGW

PA R T I C I PA AT É : 2 0 D E D E Z E M B R O

O melhor da Lisboa Games Week

PA RT I C I PA AT É : 20 D E D E Z E M B R O

STARTUP F*ck, Marry, Kill

TAKE 1 Rip 2 My Youth

GANHA 1 KIT CD’S RAFAEL SANTOS E “HITS 5”

EDITORIAL

GANHA 1 LIVRO “INÍCIO DO FIM” DE RODRIGO VILELA, AUTOGRAFADO

De repente, o Natal está aí à porta. E se já andas à nora com as decorações, as receitas e as prendas, e com a falta de euros disponíveis para cumprir com tudo, a Mais Superior deste mês promete ser uma grande ajuda. Já pensaste num Natal Do It Yourself? Damos-te muitas ideias para criares os teus próprios enfeites e presentes, que até podem dar-te algum trabalho mas vão certamente ficar bem mais em conta! E como o Natal é um tempo de tradições, piscamos o olho ao fado com uma entrevista à Cuca Roseta sobre o seu novo disco, Luz. Fazemos ainda um apanhado do que de melhor aconteceu na Lisboa Games Week, damos-te a conhecer a nova app de engate e um filme que aborda a transsexualidade. Ah, e na rubrica AE do Mês, têm a palavra a AAUTAD e a AEFEP. Este mês, não percas o Kit de Natal Mais Superior na tua faculdade! Desejamos-te um Feliz Natal e uma entrada em grande em 2018!

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PA RT I C I PA AT É : 21 D E D E Z E M B R O

GANHA 1 KIT DE PRODUTOS GANHA 1 PACK DE JOGOS DE CABELO NOVEX PARA A TUA PS4

Tiago Belim, Diretor Editorial

FICHA TÉCNICA Pr opr ietário/Ed it or: Young Direct Media, Lda PA R T I C I PA AT É : 2 2 D E D E Z E M B R O

NIPC nº 510080723 E mpr esa j ornali st ica i nsc ri t a c om o n º: 2 2 3 8 5 2 ADMINISTRAÇÃO E DIREÇÃO GERAL DA EMPRESA Duarte Fortunato, duartefortunato@youngdirectmedia.pt; Graça Santos, gracasantos@youngdirectmedia.pt ; Paulo Fortunato, paulofortunato@youngdirectmedia.pt Sede de redação: Rua António França Borges, nº 4A loja Dta. 2625-187 Póvoa de Santa Iria Tlf: 21 155 47 91 Fax: 21 155 47 92 Email geral: geral@youngdirectmedia.pt

PA RT I C I PA AT É : 19 D E D E Z E M B R O

QUERES UM MÊS DE GINÁSIO À BORLA?

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www.maissuperior.com Revista de conteúdos educativos para os alunos do Ensino Superior REDAÇÃO DIRETOR EDITORIAL Tiago Belim, tiagobelim@youngdirectmedia.pt; DEPARTAMENTO COMERCIAL DIRETOR COMERCIAL E DE PUBLICIDADE Duarte Fortunato, duartefortunato@youngdirectmedia.pt; ACCOUNT Gonçalo Pires, goncalopires@youngdirectmedia.pt; COLABORADORES EDITORIAIS Afonso Alexandre, Guilherme Costa, MEGA HITS DESIGN Cristina Germano, imagem@youngdirectmedia.pt COMUNICAÇÃO Sofia Felgueiras, comunicacao@youngdirectmedia.pt

ESTATUTO EDITORIAL Disponivel em www.maissuperior.com TIRAGEM: 10.000 exemplares DISTRIBUIÇÃO: Gratuita PERIODICIDADE: Mensal REGISTO NA ERC Nº 126168 DEPÓSITO LEGAL: 339820/12 TIPOGRAFIA E MORADA: Monterreina, Cabo da Gata, 1-3, Área Empresarial Andalucia, sector 2 28320 Pinto Madrid - Espanha - diego@monterreina.com BANCO DE IMAGENS :

Todas as imagens utilizadas nesta publicação, salvo as que estão creditadas, são retiradas do Adobe Stock.

ESTA PUBLICAÇÃO JÁ SE ENCONTRA ESCRITA AO ABRIGO DO NOVO ACORDO ORTOGRÁFICO.

PVP: SOB CONSULTA FOTO: Fitness Hut

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CONDIÇÕES GERAIS DOS PASSATEMPOS DA MAIS SUPERIOR

1. a) O passatempo Ganha 1 pulseira SoundMoovz termina às 12:00h de 20 de dezembro de 2017. b) O passatempo Ganha 1 convite duplo para a “Avenida Q” termina às 12:00h de 20 de dezembro de 2017. c) O passatempo Ganha 1 kit CD’s Rafael Santos e “Hits 5” termina às 12:00h de 19 de dezembro de 2017. d) O passatempo Ganha 1 livro “Início do Fim” de Rodrigo Vilela, autografado termina às 12:00h de 21 de dezembro de 2017. e) O passatempo Ganha 1 kit de produtos de cabelo Novex termina às 12:00h de 22 de dezembro de 2017. f) O passatempo Ganha 1 pack de jogos para a tua PS4 termina às 12:00h de 19 de dezembro de 2017. g) O passatempo Queres um mês de ginásio à borla termina às 12:00h de 18 de dezembro de 2017. | 2. Os vencedores serão anunciados até ao final do dia de fecho do passatempo. | 3. Das respostas recebidas, apenas serão consideradas válidas as que preencherem devidamente os campos solicitados no formulário de participação. | 4. Para poderem participar no passatempo, é obrigatório que os participantes se registem no site Mais Superior, e que indiquem no formulário o email utilizado, no espaço correspondente. | 5. Só é aceite uma resposta válida por endereço de e-mail e por concorrente. | 6. Do conjunto de respostas válidas recebidas, os premiados serão selecionados aleatoriamente, com recurso ao random.org. | 7. No caso do número de participações ser inferior ao número de prémios disponíveis, serão contemplados todos os participantes que responderem acertadamente. | 8. A lista dos premiados será publicada online, na área de Passatempos, sendo os vencedores ainda notificados via e-mail ou telefone, pelo que os participantes deverão facultar sempre os seus contactos corretos e atuais. | 9. A Mais Superior responsabiliza-se pelo primeiro envio do prémio ao respetivo participante vencedor. No caso de não ser levantado ou reclamado, os custos do reenvio ficarão a cargo do participante vencedor, caso ele assim o entenda. | 10. Se algum prémio não for reclamado e/ou for devolvido e não nos for possível contactar o vencedor, ao fim de 60 dias esse prémio será atribuído a outro participante. | 11. Todas as demais dúvidas e questões podem ser endereçadas para o e-mail comunicacao@youngdirectmedia.pt. | 12. Só são permitidas participações de residentes em Portugal Continental e Ilhas. | 13. A Mais Superior reserva-se o direito de excluir participações que sejam consideradas fraudulentas ou ofensivas.


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MEGA NEWS ENTREVISTA: Tiago Belim FOTOS: MEGA HITS

O canto da Teresa

Ela é apaixonada por música, adora cantar, e é a voz da MEGA entre as 11 e as 16 horas, de segunda a sexta. Ela é a Teresa Oliveira, é a tua companhia para os tempos livres entre as aulas, e reserva-te as melhores músicas e uma alegria e boa disposição contagiantes. Falámos com ela para ficares a par de tudo!

Tu és a única animadora da MEGA com um programa só para si! Porquê? Sim, é verdade! Isso acontece porque, no horário das 11 às 16 horas, não faz sentido teres uma conversa. Há conversa de manhã, há conversa à tarde – depois das 16 horas – e agora também há conversa à noite com a Ana Pinheiro e a Mafalda Castro, por isso eu entro a destoar um bocadinho! Também porque é um horário mais soft para mim, para ti e para os ouvintes, porque entre as 11 e as 16 horas já não estamos naquele ritmo acelerado da manhã, mas também ainda não estamos naquele descanso da tarde. É um ponto intermédio – não ao nível do conteúdo – mas no sentido em que tento adaptar-te à rotina de toda a gente. Quanto a estar sozinha, é uma questão de hábito! É mandar uma piada e rir-me sozinha... (risos) E das 11 às 16, a malta costuma estar nas aulas! Porque é que eles devem aproveitar todos os tempos livres para ouvir o teu programa? Sim, mas também vão almoçar fora e podem ligar a rádio um bocado! E devem fazê-lo por todo o tipo de conteúdos que eu levo para o ar. Há muita música e menos conversa, e prometo não aprofundar muito as minhas parvoíces! De resto, vou buscar muitos sons e canto um bocadinho, porque adoro música desde sempre! Isso quer dizer que estás na MEGA muito por causa da tua paixão pela música? Sim, sem dúvida! Eu gosto de tudo o que é invisível, de tudo o que não vês e portanto só podes imaginar, e gosto da rádio um bocadinho por isso. E como está estruturado o teu programa? Eu sou aquele amigo a quem tu ligas sem nunca saberes muito bem o que ele vai dizer. Mas como gostas dele e o conheces bem, sabes que ele vai acabar por te marcar de alguma forma. Não tenho rubricas, mas até brinco com esse facto e por vezes invento-as! E hoje na rubrica ‘A primeira coisa que eu vi no Google quando pesquisei este nome’ foi... E outras coisas do género! Tudo depende do que me apetece no momento, por isso prefiro não ter nada marcado e fazer por gosto do que fazer porque tem de ser. Mas apesar disso fazes as tuas pesquisas e preparas-te sempre para o dia seguinte. O que levas contigo para o programa? Costumo olhar para a minha ordem de músicas para o dia seguinte – aquilo a que chamamos de log – e tento encontrar as melhores

informações sobre essas músicas e esses artistas. Depois tento perceber onde é que vou encaixar cada uma delas, escrevo, e finalmente quando chega a hora de abrir o microfone deixo que a minha espontaneidade faça o resto. Porque por muito que prepare as coisas, no próprio dia vai haver sempre alguma coisa que vou mudar. Quem é que costuma ouvir a MEGA no teu horário? É a malta jovem que está na escola? Sim sim, também! Por exemplo, a malta que está na faculdade vai muito a casa buscar um livro ou vai apanhar um amigo... Apanho muito essa rotina das pequenas viagens onde as pessoas podem sintonizar na MEGA – e se calhar nunca ouviram a MEGA antes – mas que têm de ser puxados de alguma maneira. Tu apanhas parte da manhã e parte da tarde. És mais matutina ou vespertina? Prefiro a tarde, claramente! Nunca tive o hábito de fazer horários madrugadores, e não sei como iria reagir ao facto de ter de falar para muita gente às 7 da manhã, por exemplo... Mas pode ser que aconteça um dia destes! E nas redes sociais? Interages muito com os teus ouvintes? Claro que sim! Faz parte de mim estar onde eles estão, e há sempre um vídeo meu pelo Instagram ou pelo Facebook, para que quem não me ouviu possa ficar curioso. Até porque sempre que estivermos a desligar das redes sociais também vamos estar a desligar dos nossos ouvintes... E eu não quero correr o risco de, quando voltar, eles já não estarem lá.

MEGA HITS! MAIS DE 45 MINUTOS DE MÚSICA SEM PARAR! MAIS MÚSICA NOVA!

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LISBOA 92.4 FM | PORTO 90.6 FM | COIMBRA 90.0 FM | SINTRA 88.0 FM | AVEIRO 96.5 FM | BRAGA 92.9 FM


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AE DO MÊS TEXTOS E FOTOS: AAUTAD

AAUTAD. UM 2017 EM GRANDE! O ano que está a chegar ao fim foi de sucesso para a Associação Académica de Trás-os-Montes e Alto Douro. Cada vez mais empenhada em proporcionar aos estudantes desta região múltiplas atividades sociais, desportivas e culturais, esta organização destaca aqui os momentos mais importantes do convívio entre os alunos ao longo de 2017. Regida pelos princípios gerais do movimento associativo – Democracia, Independência e Representatividade – a Associação Académica de Trás-os-Montes e Alto Douro (AAUTAD) foi fundada a 24 de fevereiro de 1988. Ao longo dos anos, aquela que é a maior Associação Recreativa, Cultural e Desportiva da região transmontana tem vindo a assumir um papel cada vez mais importante na vida dos estudantes da academia, organizando as mais variadas atividades. E em 2017, a AAUTAD apostou novamente em variadíssimas atividades, desde a ação social à cultura. OS EVENTOS EM 2017 De 24 de abril a 1 de maio, Vila Real abriu portas a mais uma Semana Académica com um cartaz marcante onde constavam nomes como Diogo Piçarra, João Pedro Pais, Regula e Dj Ademar. A Semana Académica 2017 recebeu mais de 40 mil pessoas que vibraram ao longo de uma semana loucamente histórica, que contou ainda com a habitual Monumental Serenata onde, de capas traçadas e as emoções à flor da pele, os novos alunos viam ali o começo daqueles que serão os melhores anos das suas vidas, e os finalistas relembravam todos os momentos que viveram nesta mui nobre academia. Chegada a Bênção das Pastas e a Queima das Fitas, foi a 29 de abril que, num misto de alegria e de tristeza, os finalistas viram chegar o momento da partida. Com o apoio dos familiares e amigos mais próximos, queimaram e brindaram aos melhores anos das suas vidas. E como tudo na vida é um ciclo, após a partida de uns, o mês de setembro é marcado pela chegada de outros: Os novos alunos! A pensar nisto a AAUTAD, em conjunto com os Serviços Sociais e a Reitoria, organizaram uma atividade de cariz lúdico e desportivo destinada aos novos estudan-

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tes da academia transmontana. Os Jogos Sem Fronteiras contaram com a presença de quase 700 alunos e tiveram como principais objetivos a sua integração e a prática de exercício físico. Mais do que a competitividade, foi a união a palavra-chave desta tarde, que contou com uma grande diversidade de jogos para os mais recentes estudantes da academia, que colaboraram e integraram parcerias entre alunos de cursos diferentes, colocados em várias equipas para realizarem os jogos em conjunto. Quase no final do mês de outubro, os estudantes da UTAD viram chegar a Caloirada aos Montes. Ao longo de cinco dias, quem passou por Vila Real teve a oportunidade de assistir a concertos de Toy, Virgul, Wet Bed Gang e Karetus, entre outros. Durante uma semana, a Caloirada aos Montes sonhou com um fogo que arde sem se ver, prometeu iluminar os caminhos a quem não os encontrava, e concretizou, resultando numa semana inesquecível. Há que realçar também o projeto Dá-me sete horas aos meus sete dias, onde um banco de voluntariado de alunos da UTAD conseguiu apoiar famílias carenciadas da região, sinalizadas e visitadas duas vezes por semana pelos alunos, que prestaram apoio social e psicológico assim como ao nível da saúde primária ou de outras valências do bem-estar. A AAUTAD orgulha-se do êxito deste ano letivo, que só foi possível graças ao bom planeamento por parte da organização e à colaboração de toda a academia. Só num caminho conjunto entre a instituição, a academia e a cidade de Vila Real se conseguirão superar os padrões perpetuados este ano!


Certamente já ouviste falar dos Banzai Noodle Cigala, é prático e pode ser consumido em qualquer lugar, tem um sabor k’até ferve, e tu ferves com ele. Podes preparar a tua refeição na própria embalagem, água a ferver (cuidado não te queimes!), esperas três minutos e com embalagem tapada hummmm…está pronto! Isto permite uma mobilidade a "todo o terreno", desde o parque de campismo até ao bar da escola. A Cigala facilita as tuas horas de almoço de forma rápida, exótica e irreverente. Gostamos de festivais, de desporto, de selfies e jogos. Somos uma marca com espírito jovem e inovador e procuramos que vivas com entusiasmo. Bannnnzaaaiiii!! Sabes o que significa Banzai? Banzai em japonês significa 10.000 anos de vida, por isso grita o mais alto que puderes. Além disso, é utilizado em momentos de felicidade, já noutros tempos foi mesmo um grito de guerra.

Os Noodles são um prato típico da cultura japonesa, com mais de 100 anos. Literalmente estás a comer História! Tens quatro variedades á tua escolha: sabores a Camarão, Caril, Carne ou Galinha, e todos eles premiados. No ano 2017 na categoria de Cup Noodle a Banzai Noodle Cigala venceu o Prémio Cinco Estrelas.

Obrigado por fazeres desta marca um sucesso. E não te esqueças, passa ao plano B.


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AE DO MÊS TEXTO: João Iliescu, Presidente da Direção da AEFEP FOTOS: AEFEP

AEFEP. O DESAFIO DE GERIR UMA ASSOCIAÇÃO “EM OBRAS”

A Associação de Estudantes da Faculdade de Economia do Porto pediu à Mais Superior que publicasse um texto do seu atual Presidente, onde se refere ao período difícil que vive esta Associação e os alunos da faculdade, em virtude das obras que continuam a decorrer. A poucos dias do final do mandato desta Direção, João Iliescu deixa vários alertas. É facto. O parque de estacionamento da Faculdade de Economia do Porto (FEP) encontra-se neste momento encerrado e os primeiros vestígios de um longo processo estão plantados naquele canto, no qual está o segundo portão – que nunca percebemos para que servia –, com dois contentores que servem de escritório para os empreiteiros. É uma dura realidade para os alunos que chegaram a ver brilhantes raios de sol nos jardins interiores da Faculdade de Economia do Porto. Hoje temos um canteiro de obras, gradeamentos em torno do que orgulhosamente dizíamos ser o nosso parque de estacionamento. Que choque foi ver andaimes cá dentro, ou o exoesqueleto colocado no tão marcante obelisco da FEP. A DIREÇÃO E OS EVENTOS Está marcado: Dia 15 de dezembro será o último dia em funções da atual Direção da AEFEP. A partir desta data, treze meses de instalações provisórias separam-nos da quase utópica renovada Faculdade de Economia. O assunto foi tratado como tabu, dentro e fora de portas. O burocrático processo de concurso público ocorreu durante o passado ano letivo, entretanto a obra ficou impugnada em tribunal, adiando o início previsto. Estávamos cientes, aquando a candidatura da então Lista A, que provavelmente este processo teria início durante o nosso mandato. Já com esta expetativa, prometemos ser uma direção próxima dos estudantes e presentes na vida e nas necessidades de cada um de nossos estudantes. Defendemos a AEFEP como um baluarte dos interesses dos estudantes de Economia e Gestão, e comprometi-me a dirigir uma Associação forte num ano de evidentes dificuldades. A verdade é que ninguém consegue preparar-se para algo que não imagina como será. Enfim, materializar-se-á a frente do famoso espelho d’água uma réplica dos espaços fechados entre as quatro paredes da faculdade. Todas as salas serão replicadas (auditórios em salas planas e os 70 metros divididos em três salas), com exceção do icónico Salão Nobre e da cantina. Confirmo ainda que nas instalações provisórias existirão espaços destinados à Unicópia e ao Bar.

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O programa de atividades da AEFEP é ambicioso. Se pararmos para pensar, verificamos que são realizadas atividades TODAS as semanas. Irão as obras influenciar a realização deste extenso plano? Atividades-bandeira de todos os departamentos da AEFEP, das organizações e da própria FEP estão calendarizadas para o segundo semestre, como o Empower Yourself, a Tremoçada, o FEP Playground, o Solitunas, as Vozes da FEP, o Porto de Emprego, grande parte da POOL de Talentos e o Dia da FEP. A partir deste momento, a AEFEP e as demais organizações estudantis que aqui são sediadas e/ou realizam atividades, terão de repensar as condições disponíveis para este fim.

AS CONDIÇÕES DE ESTACIONAMENTO É importante que se leve em consideração um notório esforço por parte do Conselho Executivo para que a qualidade de ensino e aprendizagem dos alunos não seja comprometido. O plano de obras, que ocupa as paredes da sala 303, visa uma FEP mais adaptada ao ensino de qualidade a que se propõe. Como já referi, até dia 15 ocorrerão atividades letivas dentro do edifício principal, enquanto são montadas as instalações provisórias. A partir deste dia, e supostamente até ao primeiro dia de aulas do ano de 2018 (2 de janeiro), serão feitas na totalidade as mudanças de instalações. Resta-nos uma pergunta não respondida. Se as instalações provisórias serão colocadas no atual parque de estacionamento da FEP, onde deixamos os carros? Em breve será anunciado pela direção um espaço alternativo de parking, com capacidade para 160 carros, para suprir a falta de espaço que temos evidenciado nos últimos dias. Uma coisa é certa, os frutos do esforço que juntos faremos serão colhidos por milhares de futuros FEPianos.

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REPORTAGEM: Tiago Belim | FOTOS: cedidas pelos entrevistados

VOLEIBOL: no pavilhão e na praia É uma das modalidades com maior número de praticantes, e também uma das mais exigente que há a nível técnico, dividindo-se em duas variantes – a indoor e a que se pratica na praia. Para ficares a conhecer melhor cada uma delas e o que precisas para seres um praticante de qualidade, falámos com os treinadores das equipas campeãs nacionais das respetivas modalidades em 2016/17.

VOLEIBOL Para sabermos tudo sobre a modalidade de voleibol falámos com Rui Pinto, treinador da equipa masculina do Instituto Politécnico do Porto (P.Porto) que em 2016/17 se sagrou campeã nacional universitária de Voleibol. Praticante da modalidade durante 21 anos e treinador de formação já há 16 anos, é dos profissionais que mais sente este desporto.

universitário, pelo que se torna necessário realizar uma prova regional, onde se apuram as melhores equipas para a prova nacional. São três as zonas regionais no país, das quais transita um total de oito equipas para o campeonato nacional universitário.

UMA MODALIDADE TECNICAMENTE EXIGENTE “A modalidade de voleibol deve ser, dentro das modalidades coletivas, a mais exigente a nível técnico.” Quem o diz é Rui Pinto, explicando logo de seguida o porquê dessas afirmações: “Prova disso é que quando um atleta realiza um erro num gesto técnico, esse erro dá ponto direto ao adversário.” Qual é então a solução para a prática do voleibol? A resposta está no trabalho técnico, que deve ser muito intenso, com “muita repetição e muito treino”, esclarece. Para além disso, no voleibol é praticamente impossível ganhar jogando de forma individual (o que no caso só poderia acontecer jogando ao primeiro toque para o campo adversário), pelo que saber jogar em equipa é um requisito mais do que evidente, e para isso é igualmente necessário “muito trabalho coletivo”, apontou Rui Pinto. Se estás na universidade e pretendes começar agora a jogar voleibol, ainda vais a tempo de ter tornares num bom jogador, e quem sabe num jogador de topo, de acordo com o especialista com quem falámos. Mas para isso terás de recuperar os anos perdidos e “treinar mais técnica e taticamente”, segundo o treinador da equipa do P.Porto. De resto, qualidades como “a motivação, a disponibilidade e o compromisso” serão também, na sua opinião, extremamente importantes.

OS SEGREDOS DE UMA GRANDE EQUIPA Todos os elementos de um grupo são importantes, e é imprescindível que todos tenham essa noção para que possa haver sucesso. Rui Pinto defende esta ideia para que todos possam “dar o máximo nas suas tarefas e para que o grupo se transforme numa equipa”. Isto porque a equipa só aparece a partir do momento em que os seus elementos se conhecem em campo e conseguem conciliar as suas prestações individuais com as prestações dos colegas. “O conhecimento individual e coletivo são a chave para o sucesso”, conclui. No que diz à respeito à sua equipa de voleibol do P.Porto – vencedora de quatro títulos de campeão nacional nos últimos cinco anos –, outro dos fatores fundamentais é a força de vontade em querer ganhar. Rui Pinto diz que “praticamente todos os atletas se conhecem, o que torna a tarefa menos difícil”.

AS COMPETIÇÕES A modalidade de Voleibol é das que mais praticantes tem ao nível

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VOLEIBOL DE PRAIA Igualmente presente nas competições nacionais universitárias está a variante do Voleibol – o Voleibol de Praia. E para a descobrirmos falámos com Francisco Costa, timoneiro da equipa de Voleibol de Praia feminino da Associação Académica da Universidade do Minho que no ano letivo passado venceu o troféu de campeã nacional. Foi jogador e treina as equipas masculina e feminina de Voleibol de Praia desde que existem Campeonatos Nacionais Universitários da modalidade, levando-as à conquista de vários títulos nacionais.

AS DIFERENÇAS O Voleibol de Praia é uma variante do Voleibol indoor que pede que domines as técnicas de base do desporto, mas atendendo às especificidades como o número de elementos por equipa, o tamanho e a superfície do campo, bem como às regras específicas do Voleibol de Praia. Esta modalidade é, nas palavras de Francisco Costa, “muito exigente”.


EM FORMA

Em Portugal, este é um desporto sazonal que começa a ser praticado com maior frequência nos meses de abril e maio – que correspondem ao final da época desportiva do Voleibol indoor – até ao mês de agosto. O Voleibol de Praia precisa de areia, evidentemente, mas não obriga à existência de praia marítima, e por isso nos últimos anos as finais nacionais puderam realizar-se em locais como a praia fluvial do Azibo ou a localidade de Macedo de Cavaleiros.

COMO SER MUITO BOM NO VOLEIBOL DE PRAIA Para poderes estar entre os melhores no Voleibol de Praia precisas de ser um grande jogador e, ao mesmo tempo, precisas de encontrar um parceiro/a que esteja à tua altura e com o qual consigas articular-te e complementar-te. Ao mesmo tempo, de acordo com Francisco Costa, é necessária “disponibilidade de tempo para poderes treinar e participar como dupla em torneios de preparação ao longo da pequena época de Voleibol de Praia”. Até porque, no final, “nem sempre os melhores jogadores conseguem formar a melhor dupla”, e “a coordenação entre eles é determinante para o sucesso”, sustenta este especialista.

OS SEGREDOS DA EQUIPA CAMPEÃ

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treinador, que defende haver contudo “poucos segredos”: “A dupla vencedora foi sugerida a cada uma das atletas na perspetiva de poderem atingir o título nacional. Inicialmente começaram a treinar no campo de Voleibol de Praia da Universidade do Minho com outras alunas e alunos, e posteriormente treinaram com outras duplas universitárias até ao momento da competição.” Talvez o principal destaque desta dupla seja “a sua excelente articulação e colaboração, não só ao nível do processo de treino, bem como durante a competição propriamente dita”, esclarece o treinador.

A COMPETIÇÃO Depois da implementação de vários modelos, atualmente existe apenas um momento competitivo. Trata-se de um Campeonato Nacional Universitário direto, com competição realizada em dois dias consecutivos, em maio ou em junho. Cada aluno universitário só necessita de mais um elemento da mesma instituição para se poder inscrever na referida competição. O modelo competitivo pressupõe a existência de um “ranking universitário” que condiciona o sorteio para um torneio “à dupla eliminação”, conforme o modelo das finais nacionais e internacionais.

A dupla vencedora do Campeonato Nacional Universitário de Voleibol de Praia do ano passado não perdeu um único set. Quem o diz é o seu

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12 PLAYLIST ENTREVISTA: Tiago Belim | FOTOS: Sony Music Portugal

A Luz interior

de Cuca Roseta Ela é uma das principais vozes da nova geração do fado, e mistura a tradição deste género musical bem português com os ritmos da pop, do Brasil e de África. Cuca Roseta lança agora Luz, o quarto disco de originais e o mais biográfico até à data, e conversou com a Mais Superior sobre o álbum, a carreira e a relação especial que tem com os jovens.

Li que Luz é um disco biográfico. No sentido em que falas de ti e da tua vida? Acho que sim. Acho que falo da minha vida e acho que vou buscar todos os géneros musicais que me influenciam. Eu oiço muita coisa para além de fado e há muitas canções que me tocaram ao longo da vida e que até hoje nunca tinha conseguido gravar, por uma razão ou por outra. Há sempre repertório que fica para trás, e desta vez quis mesmo ter estes temas que falam de mim e que, mais que falarem da minha vida, são temas dos quais gosto muito. Acho também que os concertos têm muito a ganhar quando o artista canta temas que fazem realmente parte de si e que o emocionam! Porque quando nós sentimos, as pessoas que nos estão a ver e a ouvir também sentem. Quais são os temas que mais têm a ver contigo neste disco? O Alecrim, por exemplo, é uma das canções que me acompanha desde pequenina, tal como a Rosinha da Serra D’Arga, porque sempre gostei de folclore. A Triste Sina é um dos meus fados preferidos de sempre e que nunca tinha gravado, e todos os restantes temas que são novos também me dizem muito e foram compostos por gente amiga. Fiz uma parceria espetacular com o Pedro Silva Martins na Balelas, em que eu compus a letra e ele a música, e a Carolina Deslandes, que me conhece muito bem, também escreveu um tema para mim – e foi aliás a primeira pessoa a fazê-lo. Entre outras pessoas e outras colaborações, há também temas escritos por mim obviamente, porque o poeta escreve aquilo que viveu. Resumindo, é um disco biográfico porque me identifico verdadeiramente com todas as canções que lá estão. Depois da pena, da raiz e da água, agora a Luz. Todas elas são símbolos da Natureza, mas será que a Luz também reflete o momento atual da tua vida? Por acaso não tem diretamente a ver com a minha vida, foi coincidência! (risos) A verdade é que eu já sabia que este disco ia ser sobre luz – porque eu procuro sempre estes elementos – tal como já tenho uma ideia de que o próximo será sobre arte. Tento encontrar um conceito desde o início, porque gosto de definir o título sobre o qual os meus compositores (e eu própria) vamos escrever. É isso que cria o fio condutor, e as músicas que não encaixem nele acabam por não ficar. A Luz é para mim uma luz interior que eu procuro desde sempre alimentar, um lado espiritual que eu tenho. Para vivermos bem no dia a dia considero essencial termos tempo para nós mesmos, e acho que o fado é uma via para isso. Sou católica, pratico yoga e taekwondo, faço meditação e caminhadas, mas o fado é algo muito espiritual e que faz parte de mim todos os dias.

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to giro quando as peças encaixaram, e quando eu decidi sentar-me a uma mesa e reunir os milhares de poemas que já escrevi para escolher aqueles de que gosto mais. Acabei por elencar 80 poemas, todos da minha autoria, que publico agora em livro. Nunca sonhei fazê-lo por achar que não tinha capacidade para isso, mas aprendi que o importante é seguir o meu coração, e é um orgulho enorme tê-lo feito. Um livro de poemas é algo lindo, e provavelmente quando lançar um novo disco também editarei um novo livro! (risos) Como é a relação dos jovens universitários com a Cuca? Sentes que há interesse da parte deles na tua música? Sim, sem dúvida! É interessante constatar – e consigo fazê-lo não só nos concertos mas também nas redes sociais – que o meu público é muito mais jovem do que o público de fado convencional, e do que o público de amigas minhas como a Ana Moura ou a Gisela João. Tenho famílias inteiras a ver-me, mas diria que são os jovens dos 15 aos 30 anos que mais marcam presença nos meus concertos!

Posso fazer música mais “fora”, mas o que interessa é que seja Cuca. Sermos nós próprios é a única forma de tocarmos os outros com a nossa música.

E atribuis isso a quê? É o teu fado que é mais eclético ou são os jovens que têm hoje uma relação diferente com o fado? Eu acho que tem muito a ver com esta nova geração de fadistas. Começámos a ser mais nós mesmas e o fado deixou de ser cantado por alguém de xaile e vestida de preto. As letras também deixaram de ser tão pesadas como eram, e introduzimos temas que levam os jovens de hoje a identificar-se muito mais com o fado. Acho que o fado sempre chegou a toda a gente, a imagem do fado é que não.

E quando acedes ao fado que está dentro de ti, não é um fado tradicional que encontras. Tu até querias fazer um disco de fado mais tradicional, mas não conseguiste... Eu nunca fui fadista tradicional, mas realmente gostava que este disco tivesse sido apenas sobre os fados que me tocaram mais, aqueles que eu canto há anos. No entanto foram começando a aparecer outros temas com que me identificava mais, e no final acabaram por ficar apenas três ou quatro... Mas mesmo esses nunca foram tradicionais, porque eu cantava muito Amália e a Amália nunca foi tradicional e foi até bastante criticada por isso na época. Basta ouvirmos o teu disco para percebermos que há ali ritmos pop, do Brasil, de África... Tudo isso encaixado no fado. Sim, sem dúvida. Eu sigo o meu instinto e o que me vai no coração, e pouco me interessam os rótulos dados à minha música. Se olhar para a canção que a Carolina Deslandes escreveu para mim, aquilo é marcadamente pop e eu não costumo gostar de cantar pop. Mas aquela música e aquela letra tocam-me de uma forma muito especial e fazem-me lembrar as canções que eu ouvia quando era criança, porque são quase de embalar. É muito “fora” mas o que interessa é que seja Cuca. E até posso ser criticada, mas prefiro ser eu própria do que andar a inventar outra pessoa qualquer. E sermos nós próprios é a única forma de tocarmos os outros com a nossa música, que é no fundo a nossa missão. Em janeiro de 2018 vais editar também um livro de poemas. Fala-nos sobre ele. Eu sempre li muito e escrevo poesia desde pequena, mas nunca a partilhei. Até que comecei a ter pessoas a perguntar-me porque não cantava os meus poemas, entre elas o Gustavo Santaolalla. E foi mui-

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14 PUBLIREPORTAGEM REPORTAGEM: TIAGO BELIM FOTOS: MAIS SUPERIOR E INSTITUTO POLITÉCNICO DE BEJA

ANO NOVO, VIDA NOVA

para o IPBeja

“Apostar no ensino é decisivo para criar mais-valias para a cidade de Beja, para o munícipio e para a região do Alentejo.” A frase é de Paulo Arsénio, Presidente da Câmara Municipal de Beja, e poderia ser uma boa síntese do que se ouviu durante o Dia do IPBeja, que assinalou o arranque oficial do ano letivo nesta instituição de ensino, no passado dia 7 de novembro. O Instituto Politécnico de Beja é composto por quatro escolas e oferece um leque variado de cursos de formação ao nível da licenciatura e CTeSP, e também do nível pós-graduado, a uma população de cerca de 2500 estudantes. O seu principal objetivo passa pela promoção de uma formação científica e cultural sólida, e pelo desenvolvimento de competências de aprendizagem ao longo da vida.

Naquele que é tido pela comunidade desta instituição como o Dia do IPBeja, o Presidente recém-empossado João Paulo Trindade falou perante um auditório repleto sobre “o reforço das ligações do IPBeja com os empregadores locais, nacionais e internacionais, com a indústria e com outras organizações”, que procura responder às exigências dos atuais empregadores por competências técnicas e profissionais sólidas. Ao mesmo tempo, garantiu que o Instituto Politécnico de Beja tem procurado “melhorar cada vez mais as competências digitais dos seus profissionais”. Tendo em conta o novo ciclo que agora se inicia, João Paulo Trindade apontou os vários eixos onde serão introduzidas mudanças graduais, como a relação do instituto com o Alentejo, a internacionalização e a oferta formativa, entre outros.

Novidades na oferta formativa No que aos cursos diz respeito, João Paulo Trindade refere que o objetivo passa por “encontrar soluções para responder às necessidades da região”, e que para isso é necessário “investir na formação do corpo docente, algo que demora alguns anos até atingir o ponto ideal de maturação”, bem como aguardar pela respetiva acreditação dos cursos. Os investimentos ao nível da oferta formativa serão feitos na área da aeronáutica – aproveitando as infraestruturas do Aeroporto de Beja -, no setor mineiro – uma área de atividade importante no Alentejo – e na agricultura de precisão, que

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está a atravessar uma verdadeira revolução tecnológica. A título de exemplo, este instituto desenvolveu uma parceria com a escola de aviação G Air para a criação do curso de Pessoal Navegante de Cabine – para comissários e hospedeiros de bordo -, com a duração de cerca de 200 horas e uma parte prática a realizar nos Açores. A G Air assumirá a principal responsabilidade por esta e outras formações que relacionem o turismo e a aviação.

IPBeja: Promotor da cultura no Alentejo O IPBeja pretende também reforçar o seu papel ativo na promoção da cultura, produzindo e difundindo nas áreas da música, do teatro, do cinema e da literatura. Através dos cursos, mas também através de um conjunto de ações de promoção, vai continuar a difundir a cultura pela comunidade da região com cada vez maior sistematização, criando uma agenda regular quer com iniciativas próprias, quer com iniciativas de outras entidades da cidade de Beja, para oferecer um programa cultural mais interessante e que chegue à comunidade IPBeja mas também aos habitantes da região. Para além disso, este instituto encontra-se a desenvolver diligências para a criação de uma associação cultural sem fins lucrativos, que terá como objetivo divulgar o Alentejo nas suas múltiplas vertentes e funcionar como uma ferramenta de marketing para a região.

Alunos representados em peso: O provedor e os bolseiros de mérito Um dos momentos altos do Dia do IPBeja chegou pelas palavras de Mário Lopes, provedor dos estudantes do IPBeja. O Provedor do Estudante é uma figura institucional e autónoma que estabelece uma ligação entre os jovens que chegam e os aqueles que já fazem parte da comunidade do instituto, e procura dar voz e apoio a todos eles junto dos órgãos diretivos. Algumas das suas convicções passam por defender “os apoios sociais” como forma de “contrabalançar o aumento da propina”, e ajudar os alunos a saírem do IPBeja “com cada vez mais capacidade”, combatendo a ideia de que no interior não se passa nada. Como? Através da criação “de uma aldeia global” assente na inclusão e na literacia digital. Pouco antes do final do evento, foram atribuídas as Bolsas de Mérito aos alunos do IPBeja que em 2016/17 lograram as melhores médias. Um desses alunos foi a Ana Palhinha, estudante de Enfermagem que terminou o 1º ano do curso com uma média de 16,17 valores. Para o conseguir, a Ana não faltou às aulas, porque “há coisas que estão nos powerpoints e que são ditas pelos professores que não encontramos depois nos livros”. E depois? “Depois é estudar! E não vale a pena tentar estudar só um dia ou dois antes dos testes, porque assim não chegamos lá…”, afirma. Na opinião da Ana, também é importante “saber descontrair” e ir intervalando o estudo “com coisas que relaxem e que ajudem a voltar a ganhar a concentração necessária”.



16 LER PARA CRER TEXTO: Afonso Alexandre FOTOS: Ana Cruz

Já pensaste como vais desenrascar a situação das prendas de Natal deste ano? A tua Mais Superior dá-te as dicas mais económicas para a decoração de casa e da árvore, para uns presentes que nem vão parecer que foram feitos por ti, e para receitas que ficam ao nível das da tua tia!

Tu que és da geração do Art Attack – o mítico programa da Disney que passava na RTP2 ao sábado de manhã e ensinava todas as crianças a fazer as maiores obras-primas – estás agora na melhor altura da tua vida para pores em prática todos esses conhecimentos. Pois universitário que é universitário tem de andar sempre falido, e português que é português tem de conseguir sempre desenrascar a situação!

Decoração

Um copo e uma vela

Bolachas para roubar

Quem diria que um copo virado ao contrário dava uma base para vela tão interessante! Se tiveres por aí copos antigos – não, não utilizes aqueles do serviço que só sai do armário nesta altura – com esta ideia podes fazer várias variações com bolas da árvore, luzes, sinos, entre outras, que ficam muito interessantes em qualquer lugar.

Sabes aquela caixinha redonda que tem os produtos de costura da tua avó? Por esta altura do ano dá-se um milagre de Natal e estas caixas ficam cheias de bolos de manteiga. Pega nas que têm um buraco no meio e prepara-te para prendê-las na árvore com um cordel ou fio de lã. Os chocolates de pendurar já são mainstream, por isso começa uma nova trend com as bolachas.

Boneco de neve sem cenoura

Esta é talvez uma das opções mais “profissionais” que temos nesta lista. Com um marcador preto fazes os pontos dos olhos e da boca. Depois, pegas em algum tecido velho, papel de embrulho, lã, fita de embrulho e soltas a imaginação. Podes vestir o teu boneco de neve com um chapéu, uma gravata, um cachecol, um barrete, o pin da faculdade... E podes comprar estas lâmpadas no IKEA.

Cuidado! Se tiveres animais de estimação, tem muita atenção porque isto pode correr terrivelmente mal.

Prendas Manteiga corporal caseira

Quão bom é poder oferecer um creme biológico e orgânico a alguém? Tenta comprar numa loja – desafiamos-te a arranjar algo mais barato do que isto. Não te preocupes, pois só leva três ingredientes. Basta misturar numa taça um copo e meio de óleo de côco sólido, 3 colheres de sopa de mel e 2 colheres de sopa de raspas de algum citrino. Ela fica um pouco líquida no primeiro dia, mas nos seguintes começa a solidificar mais. Como não tem adição de conservantes, não convém ser guardada por mais de uma semana, e como esta receita faz bastante produto, aproveita para ficares com algum para ti e para distribuíres por mais pessoas. Pode ser utilizado como creme para fazer a depilação, para a pele seca, para o banho e até para adicionar a uma chávena de chá bem quente!

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LER PARA CRER

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Marcador para livro

Se há um presente muito frequente durante a altura do Natal, mais do que os pijamas, são os livros. Se tiveres tempo, podes escrever um romance para oferecer a alguém, mas se não tiveres, porque não fazer marcadores? Só precisas de lã (da mais grossa), de tesoura e de cartão.

Primeiro corta 2 circulos em cartão, cada um com um buraco no meio. Tenta que sejam relativamente pequenos, para fazerem um pompom com o tamanho ideal. Depois junta ambos os cartões e dá um nó à volta deles com a ponta de um novelo de lã. Agora, enrola em todo o cartão, de forma a fazeres uma espécie de donut de lã. Preenche tudo seguido e faz duas ou três camadas. Quanto mais enrolares, mais farfalhudo fica. Deixa a ponta solta e corta entre os dois pedaços de cartão. Vai ser difícil perceber onde é o meio, mas chegas lá.

Depois de tudo cortado, com cuidado, colocas um pedaço de lã maior entre os dois pedaços de cartão. Dás algumas voltas, apertando sempre, e depois atas.

Com cuidado, remove o cartão, corta uma das pontas deste fio (a outra será o marcador do livro) e apara a lã de forma a fazeres uma bola perfeita. IDEIA – Agora que já sabes fazer pompons, porque não utilizar esta técnica para fazer outras prendas como porta-chaves e decorar acessórios para o cabelo?

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18 LER PARA CRER Especial-Será uma prenda ou uma receita? Infused Vodka

O que vais beber este Natal? E oferecer? Com apenas uma garrafa de vodka podes fazer os teus próprios sabores, tanto para ti como para os teus amigos. Não há nada mais simples do que isto – num jarro colocas a vodka e o sabor que queres acrescentar, fechas, abanas algumas vezes por dia e em 4 ou 5 dias tens a tua bebida pronta. Ficam aqui algumas ideias: •Mirtilo/morango/amora e manjericão •Casca de laranja, vagem de baunilha e pau de canela •Marshmallows •Aveia e mel

Receitas

Bolachas de Natal

Massa: 6 chávenas de farinha de trigo ½ chávena de mel 2 colheres de sopa de manteiga derretida 2 gemas 1 chávena de açúcar amarelo 1 chávena de açúcar branco 1 chávena de leite morno 2 colheres de sopa de cacau em pó 1 colher de café de gengibre em pó 1 colher de chá de canela 1 colher de chá de bicarbonato de sódio

No-bake cheesecake de frutos vermelhos Base: 250g de bolacha Maria 150g de manteiga Recheio: 300g de queijo creme 6 folhas de gelatina 1 lata de leite condensado 3 dl de natas

Glacê: 1 clara 250g de açucar em pó 1 colher de sopa de limão Corantes alimentares

Para a massa: - Peneira a farinha, o cacao, o gengibre, a canela e o bicabornato de sódio para uma taça. - Com uma batedeira ou no liquidificador junta a manteiga, o açúcar branco e amarelo, o mel, o leite e as gemas (uma de cade vez), sempre mexendo. - Despeja o líquido para uma taça (se utilizaste o liquidificar) e com uma batedeira, mexe a massa acrescentando aos poucos a mistura da farinha. Cobre e leva ao frigorífico por duas horas. Um pouco antes do final das duas horas, liga o forno em 180º graus. - Coloca farinha na bancada e no rolo e enrola a massa. Tenta que fique com alguma espessura, por exemplo, a do teu dedo mindinho, porque senão vai ficar muito dura depois de ir ao forno. Corta a massa com cortadores próprios (se não tiveres, corta com a faca, não fica tão uniforme, mas dá perfeitamente). - Numa travessa, coloca papel vegetal ou unta com manteiga e farinha e leva as bolachas ao forno até dourarem (mais ou menos, 10 minutos). Depois, deixa-as ao ar para arrefecerem. Para o glacê: - Bate a clara em castelo, acrescentando gradualmente o açúcar. No final, adiciona o limão e bate durante mais uns minutos. Divide em três recipientes. - Um deles está pronto, tens um creme branco. No segundo adiciona corante vermelho e mexe com cuidado. No terceiro faz o mesmo mas com corante verde. - Tendo a certeza de que as bolchas estão frias, fazes desenhos nas bolachas com os três glacês. Podes colocá-lo num saco de plástico e cortar uma ponta para desenhares mais facilmente. - Podes colocar também açúcar em pó, raspas de chocolate, sprinkles por cima do glacê, o que quisermos.

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Cobertura: 200g de açúcar 150g de frutos vermelhos

Para a base: - Coloca papel vegetal numa forma de fundo amovível. Se não tiveres nenhuma, coloca numa forma bonita, de vidro ou barro, para se não conseguires tirar fica já bonitinho para servir. - Derrete a manteiga no microondas. Se a ouvires a estalar, desliga logo, vê como está, mexe e coloca novamente. Continua até derreter tudo. - Esmaga as bolachas com um triturador, um liquidificador, um rolo da massa, um machado, aquele sabre luz do Star Wars que tens no quarto, o que achares melhor, mas tenta não fazer apenas com as mãos pois fica com muitos grumos. - Junta a manteiga e as bolachas esmagadas numa taça e mexe bem de forma a que todas as migalhas fiquem húmidas. Depois coloca na forma, pressiona bem com uma colher ou com as mãos e coloca no frigorífico. Para o recheio: - Parte as folhas de gelatina para uma caneca e coloca água suficiente para as submergir (empura-as para baixo, não convém colocares muita água). Deixa-as de molho um bocado. - Deita o leite condensado, as natas e o queijo creme no liquidificador e põe no nível 2 ou 3. - Enquanto os ingredientes estão a ser misturados, vê como estão as folhas de gelatina. Se estiverem como uma massa esquisita leva ao microondas uns segundinhos para que derretam. Vai controlando isso e quando estiver completamente líquido, podes juntar aos restantes ingredientes. - Mexe mais dois ou três minutos, desliga e coloca o creme na forma com a bolacha e novamente no frigorífico. Para a cobertura: - Coloca os frutos vermelhos e o açúcar num tacho em lume brando e vai mexendo de vez em quando até ficar com um consistência mais compacta. Quando isso acontecer, desliga o lume e guarda a cobertura. - Convém deixar o cheesecake no frigorifico até solidificar (cerca de 1/2 horas). Depois, quando for para o servir, retiras do frigorífico e, se der, da forma, deitas a cobertura de frutos vermelhos e está pronto para deliciar e engordar toda a tua família.


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MAIS GAMES TEXTO: Tiago Belim | FOTOS: PlayStation Portugal

Call of Duty: WWII. Regresso às origens É um dos principais franchises do género first-person shooter, e está de volta ao tema da Segunda Guerra Mundial. Num momento em que Call of Duty entrava em declínio e precisava de um jogo que voltasse a cativar os fãs, WWII consegue devolver a série à sua boa forma, não pelas novidades que (não) introduz, mas pela grande qualidade de tudo o que coloca à disposição dos jogadores. Tal como na guerra, este pode ser o momento de viragem.

Já lá vão nove anos desde o último Call of Duty passado durante a Segunda Guerra Mundial. Daí para cá têm sido os universos futuristas de Modern Warfare, Black Ops, Ghosts, Advanced Warfare e Infinite Warfare a tomar conta da série, dos quais boa parte dos jogadores já começava a dar sinais de cansaço. Com pelo menos um título novo a cada ano, Call of Duty é um daqueles franchises ao qual já faltava alguma frescura e originalidade. Para onde ir, então? Talvez a Sledgehammer Games – estúdio responsável pelo jogo de 2017 – tenha jogado pelo seguro, com um regresso às origens. Call of Duty: WWII volta a ser Call of Duty vintage, em plena Segunda Grande Guerra, tal como os jogos originais. E quando voltamos aos locais onde já estivemos antes, talvez seja difícil pedir grandes novidades. E de todas as coisas que esta versão de CoD faz bem – que são muitas –, inovar não é uma delas. Com o espaço, os duplos saltos e o andar nas paredes postos de parte, Call of Duty: WWII regressa aos mais simples elementos que compõem os first-person shooters. Modelos de armas conhecidos de todos, mapas históricos e representativos de grandes batalhas, movimentos clássicos e humanos dos personagens. Nos modos de jogo, também não há nada de particularmente novo: Campanha, Multipla-

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yer e Zombies. E se não existem grandes novidades, a verdade é que quase tudo o que este jogo faz, faz bem. A CAMPANHA No modo Campanha esperam-te mais seis ou sete intensas horas de jogo, divididas em onze missões que têm início no Dia D e terminam nos meses finais da guerra. A narrativa é próxima daquela de filmes como O Resgate do Soldado Ryan ou de séries como Irmãos de Armas, e o objetivo final da história é precisamente o salvamento de um companheiro. Pelo meio, vais pilotar aviões, conduzir tanques e outros veículos, e identificar algumas mudanças ao que estavas habituado: A tua saúde já não se regenera automaticamente e vais precisar de encontrar o médico da tua equipa para teres acesso àquele medkit por que tanto anseias. A mesma lógica se aplica às munições e à capacidade de identificar e marcar inimigos no mapa. Depois de utilizares uma destas habilidades, ela ficará indisponível durante algum tempo, tempo esse que diminui à medida que fores eliminando inimigos. Tudo somado, as horas de jogo que há para jogar são diversificadas e contribuem para uma experiência rica e, em certos momentos, memorável.



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MAIS GAMES MAIS ZOMBIES! O terceiro grande modo de jogo é, novamente, os Zombies. Desta vez, Nazi Zombies! O ator David Tennant lidera o pelotão, acompanhado por Ving Rhames, Kathryn Winnick, Elodie Yung e Udo Kier, enviado para recuperar peças de arte roubadas pelos nazis durante a guerra. Esse objetivo é interrompido quando aparecem os mortos-vivos, e a partir daí a essência é a mesma: defenderes-te de hordas cada vez maiores de zombies (até bosses existem), enquanto completas objetivos e tentas descobrir os muitos segredos escondidos. É o melhor modo de zombies de sempre, graças a um excelente design de mapas e à possibilidade de evoluíres a tua personagem e de criares a tua classe, com arma e equipamento próprios. GRÁFICOS E SOM Os gráficos de Call of Duty: WWII são muito bons, sobretudo se jogares numa PlayStation 4 Pro com uma televisão 4K com HDR. A qualidade de alguns pormenores é capaz de te deixar especado a olhar para o ecrã. O som também está em linha com o que seria de esperar num Call of Duty, e a banda sonora cumpre a função de adensar a tensão presente nas missões.

O MULTIPLAYER O modo multijogador conta com uma dezena de mapas espalhados por vários pontos da Europa, e é neles que terás de mostrar os teus skills, agora reféns de toda a tecnologia presente nos jogos anteriores, e que tornavam o gameplay muito mais vertical. Agora tudo é mais despido, o que de certa forma torna tudo mais acessível para quem está a começar, e diminui o hiato competitivo entre os jogadores de nível 1 e a malta que já vai no segundo Prestige. Antes de começares é-te dada a escolher uma de cinco divisões, cada uma delas com acesso a habilidades específicas à medida que fores progredindo e subindo de nível, à boa maneira de Call of Duty. Nota para a remoção por completo dos Perks, que foram substituídos por treinos – modificadores mais modestos do que os Perks – e que só são ativados um de cada vez. Para além dos tradicionais Team Deathmatch, Hardpoint, Domination, Capture the Flag, etc., há uma novidade. Chama-se War, atribui a cada fação determinados objetivos – ao estilo de uma missão no modo Campanha – e puxa pelo trabalho de equipa. Só peca pela pouca quantidade de mapas disponíveis. Por fim, existe agora também um hub a fazer lembrar a Tower de Destiny, chamado Headquarters, onde podes ver o teu correio, aceitar missões secundárias e assinar contratos de prestação de serviços, tudo a troco de mais XP e de Supply Drops.

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NOTAS FINAIS Se WWII é o melhor Call of Duty de sempre? Difícil dizer, sobretudo quando nos lembramos de Call of Duty 2, ou do primeiro e segundo Modern Warfare. Mas é sem dúvida uma muito bem-vinda quebra na monotonia dos títulos dos últimos anos, e um regresso às origens que é tudo menos um retrocesso. Não sabemos o que vai acontecer daqui para a frente, mas este poderá ficar na história como o jogo que revigorou a série.


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24 ESPECIAL LGW REPORTAGEM: Tiago Belim FOTOS: Mais Educativa, Moche LPGO, Microsoft Portugal

DA

O MELHOR

LISBOA GAMES WEEK!

Se estiveste lá, sabes que foi incrível. Se não pudeste estar presente, esta é a reportagem onde podes ficar com uma boa noção do que perdeste! Fomos aos principais espaços, falámos com as maiores marcas, espreitámos os principais torneios de eSports e demos de caras com os cosplayers. E claro, contamos-te tudo o que aconteceu no stand da Mais Educativa!

A MICROSOFT A Microsoft foi o único dos gigantes da indústria dos videojogos a não marcar presença direta na Lisboa Games Week. Os gamers cuja preferência recai na Xbox puderam contactar com as novidades da consola através de um stand montado de forma bastante apelativa, onde havia um grande destaque: Middle-Earth: Shadow of War. Mas o grande momento na feira para a Xbox foi mesmo a apresentação da novíssima Xbox One X (na sexta-feira, dia 17 de novembro), a mais poderosa consola de videojogo alguma vez feita, acabada de lançar no mercado português.

A NINTENDO Naquele que foi o maior espaço alguma vez ocupado pela Nintendo num evento em Portugal, pudemos encontrar várias consolas com as novidades videojogáveis da marca, como Super Mario Odyssey, Splatoon 2 e Zelda: Breath of The Wild, entre outros. Gonçalo Brito, Relações Públicas da Nintendo Portugal, assinalou “as muitas pessoas interessadas em experimentar estes títulos e a curiosidade cada vez maior das pessoas pelos videojogos”, não só miúdos, mas também graúdos, sendo que é essa “reunião de gerações a grande bandeira da Nintendo”, conclui. E qual é a opinião da Nintendo sobre o crescimento da Lisboa Games Week? De acordo com o Gonçalo Brito, “esse crescimento é uma realidade e há mais interesse das pessoas”, o que motiva as marcas “a investirem mais na feira”, o que por sua vez conduz também “ao crescimento do evento”, num efeito bola de neve muito positivo para todos os portugueses que gostam de videojogos.

O MUNDO DO COSPLAY Eles vieram de todo o país e trouxeram um colorido muito especial à Lisboa Games Week. Os cosplayers encarnaram a pele dos seus personagens favoritos e vestiram-se a rigor, evocando desde séries de anime a videojogos, passando por filmes de culto. Um dos grupos visualmente mais apelativos era composto por cinco amigos, vindos de Lisboa e de Leiria, que se mascararam de personagens do franchise Fate/Zero, que abarca videojogos, anime, manga e visual novels. Um deles é a Cátia Ferreira, que nos explicou que o cosplay é “um escape para a forma de vestir de todos os dias, e uma forma de explorar a criatividade”. Para ela, este é um mundo “com muitas histórias e muito diferente daquilo a que estamos habituados”, e que permite “contactar com uma cultura e uma realidade novas”.

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ESPECIAL LGW

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A PLAYSTATION Mais uma vez, a PlayStation aproveitou a Lisboa Games Week para partilhar com o público os grandes lançamentos do ano para a consola, e deixá-lo espreitar alguns dos jogos que vão sair em 2018. Conforme nos contou João Lopes, PR Manager da PlayStation Portugal, “Gran Turismo Sport, Call of Duty: WWII, Destiny 2, Star Wars Battlefront II, FIFA 18, a expansão de Horizon: Zero Dawn, Uncharted: O Legado Perdido foram os grandes destaques, acompanhados por previews de jogos muito aguardados como Detroit: Become Human, Shadow of Colossus e o novo God of War”. Para além dos jogos, também as tecnologias estiveram em destaque no stand da PlayStation. O PlayLink fez a sua primeira aparição (entretanto já lançado oficialmente), e que consiste “em jogos sociais que podem ser jogados através de um smartphone, o que

OS FPF eSPORTS Os eSports estiveram presentes em força na Lisboa Games Week, e um dos principais espaços dedicados ao multiplayer foi da responsabilidade da Federação Portuguesa de Futebol. Num verdadeiro estádio completo com bancadas para os espetadores, dezenas de gamers defrontaram-se em jogos de FIFA para tentarem ganhar a Allianz Cup, ao som dos relatos de Nuno Matos e de Paulo Faria. Os jogadores foram encaixados nas eliminatórias consoante a sua posição no ranking, que resulta da sua prestação nos vários torneios da FPF. E o grande vencedor da edição de 2017 da Allianz Cup foi o Gonçalo “RastaArtur” Pinto, jogador de FIFA do Sporting Clube de Portugal. Para ele, representa “uma grande diferença, quer a nível mediático, quer no número de seguidores” fazer parte deste clube. E no que diz respeito aos segredos para ser um dos melhores jogadores de FIFA de Portugal, ele diz que “treinar muito é fundamental”, bem como “jogar contra os melhores”. Em casa, o Gonçalo joga “sempre online” e no modo Ultimate Team, que é onde encontra mais competições. De resto, “saber lidar com a pressão” também distingue a capacidade de se ganhar este tipo de competições.

abre um novo mundo de possibilidades ao nível da interatividade”, de acordo com o responsável de relações públicas da PlayStation. Os jogos para já disponíveis para o PlayLink são o Saber é Poder (com voz de Herman José), o SingStar És Tu e o Hidden Agenda. De resto, também o PlayStation VR esteve presente em peso, com várias experiências ao dispor dos jogadores como Gran Turismo Sport, Bravo Team, The Inpatient, Farpoint e o jogo português Syndrome. Por fim, a PlayStation deu ainda visibilidade aos dez jogos finalistas do programa PlayStation Talents, e a dois dos projetos do programa universitário PlayStation First.

A MOCHE LPGO Como já vem sendo hábito nos últimos anos, as finais da Liga Portuguesa de Counter-Strike: Global Offensive – a Moche LPGO – têm lugar na Lisboa Games Week. Num dos maiores espaços de toda a feira, patrocinado pela ASUS, centenas de pessoas assistiram aos confrontos entre as melhores equipas portuguesas deste que é um dos first-person shooters mais jogados em todo o mundo. Inicialmente composta por oito equipas, esta feira foi palco da competição entre as quatro melhores: K1ck, Alientech, Hexagon e Team Cubo. A finalíssima colocou frente a frente as equipas Alientech e Hexagon, e a grande vencedora foi a Team Alientech! Se alimentas o sonho de um dia seres tu a participar nestas finais, o Carlos Martins, representante da Moche LPGO, diz-te o que deves fazer: “A condição essencial é esforçares-te. E esforçares-te não passa apenas por jogares muitas horas, tal como um jogador de futebol pode andar a correr durante todo o dia e não é por isso que vai ser um grande jogador. Tens de ser inteligente: se só tiveres duas horas para jogar, aproveita-as bem para treinares o lado tático do jogo e a tua capacidade de lidar com a pressão, em vez de andares simplesmente aos tiros.”

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O melhor da MAIS EDUCATIVA em fotos

Um fim de semana muito animado com os DJ’s da i4DJ!

Sorteámos jogos PS4 entre os lançadores com mais pontaria! O grande SirKazzio esteve a dar autógrafos a centenas de fãs!

Raquel Torres, youtuber de maquilhagem e lifestyle

A nossa mesa de matraquilhos não parou durante toda a feira!

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Alan Mihai, youtuber de comédia e música


PUBLIREPORTAGEM

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ESTUDAR LÍNGUAS NO ESTRANGEIRO: porquê? ÇȈȶǼʍNjȴ ǁʍʤȈǁƃ ɧʍlj ɰƃƹljɨ ǹƃȢƃɨ ː ʍljȶӸ ɽljȴljȶɽlj ȢȊȶǼʍƃɰ ljɰɽɨƃȶǼljȈɨƃɰӗ ȶɁȴljƃǁƃӸ mente o inglês, é essencial no mundo de hoje para progredir na carreira, porque só ƃɰɰȈȴ ɰlj ƺɁȶɰljǼʍlj ƃƺɁȴɥƃȶȃƃɨ ʍȴ ȴʍȶӸ do global como este em que vivemos. Mas muita gente faz a pergunta: “porque ȃljȈӸǁlj Ȉɨ ɥƃɨƃ Ɂ ljɰɽɨƃȶǼljȈɨɁ ljɰɽʍǁƃɨ ȢȊȶӸ guas, se o posso fazer cá e é muito mais ƹƃɨƃɽɁӞԅӝ ɨljɰɥɁɰɽƃ Nj ȴʍȈɽɁ ɰȈȴɥȢljɰӖ ɥɁɨӸ que aprendes mais, melhor e diferencias o teu CV. Quantas pessoas frequentam cursos de ȢȊȶǼʍƃɰ ljȴ ĀɁɨɽʍǼƃȢӗ ƃɁ ˎ ȴ ǁƃ ɽƃɨǁlj lj ƃɽNj ƃɁ ɰƅƹƃǁɁ ǁlj ȴƃȶȃƳӗ lj ƺȃljǼƃȴ ƃɁ ˎ ȴ ǁɁ ƃȶɁ lj ǁlj ɥɁʍƺɁ Ɂʍ ȶƃǁƃ ɰlj ȢljȴƹɨƃȴӞ ĀɨƃӸ ticar línguas fora do país de origem é difícil e, sem praticar, é difícil evoluir. M ɥɁɨ ȈɰɽɁ ɧʍlj ƃɥƃȶȃƃɨ ʍȴ ƃʤȈƳɁ lj ljɰɽʍӸ ǁƃɨ ljȴ ǹɁɨȴƃɽɁ ȈȶɽljȶɰȈʤɁ ȶɁ ɥƃȊɰ ǁlj ɁɨȈӸ gem das línguas compensa, pois torna a aprendizagem muito mais duradoura e ƃ ljʯɥljɨȈǓȶƺȈƃ ȈȶljɰɧʍljƺȊʤljȢӝ AȈ˃ljȴӸȶɁɰ Ɂɰ

nossos alunos que passada uma semana já apanharam o sotaque e aos poucos vão ƃɥɨljljȶǁljȶǁɁ ƃɰ ljʯɥɨljɰɰɟljɰ ȢɁƺƃȈɰ lj ƃƹӸ ɰɁɨʤljȶǁɁ ƃ ȢȊȶǼʍƃӗ ɽɁɨȶƃȶǁɁӸɰlj ː ʍljȶɽljɰ ȴʍȈɽɁ ȴƃȈɰ ǁljɥɨljɰɰƃӝ ĩȴƃ ʤlj˃ ː ʍljȶɽljɰ ljʯɥljɨȈȴljȶɽƃȴ ɽɨƃƹƃȢȃƃɨ ȶljɰɰlj ɥƃȊɰӗ ǁȈǹljӸ renciando o seu CV e evoluindo nas suas carreiras. ČƳɁ ljɰɽƃɰ ƃɰ ʤƃȶɽƃǼljȶɰ ǁlj ljɰɽʍǁƃɨ ȶɁ ljɰӸ ɽɨƃȶǼljȈɨɁӖ ɨƃɥȈǁlj˃ӗ ɧʍƃȢȈǁƃǁlj lj ǁȈǹljɨljȶƺȈƃӸ ção de CV. Foi por isso que a EF se dedicou ao ensino de línguas no país em que estas ɰƳɁ ɁɨȈǼȈȶƃȢȴljȶɽlj ǹƃȢƃǁƃɰӝ ěljȴɁɰ њѕ ljɰӸ colas espalhadas por todo o mundo onde podes aprender uma língua “in loco”. Os ƺʍɨɰɁɰ ɰƳɁ ȈȶɽljȶɰȈʤɁɰӗ ǁlj їѕ ȃɁɨƃɰ ɥɁɨ ɰljӸ mana e começam todas as semanas para ɧʍlj ɥɁɰɰƃɰ ǹɨljɧʍljȶɽƅӸȢɁɰ ɧʍƃȶǁɁ ɧʍȈɰljӸ ɨljɰӝ ɰ ƃʍȢƃɰ ɰƳɁ ȴʍȈɽɁ ȈȶɽljɨƃɽȈʤƃɰӗ ȢljƺȈɁӸ nadas por professores especializados num ȴNjɽɁǁɁ ǁlj ljȶɰȈȶɁ ɥɨɂɥɨȈɁ lj ƺljɨɽȈˎ ƺƃǁɁӗ ƺɁȴ ɽljȴƃɰ ljɰɥljƺȊˎ ƺɁɰӗ ƺɁȴɁ ǼljɰɽƳɁ ǁlj ȶljǼɂƺȈɁɰӗ ƃɨɽljɰ lj ƺʍȢɽʍɨƃ Ɂʍ ɨljȢƃƽɟljɰ ȈȶӸ

ternacionais, que te vão dar um empurrão para teres sucesso no mundo cá fora. Ao terminares as aulas, tens atividades para ɧʍlj ȈȶɽljɨƃȚƃɰ lj ƺɁȶȃljƽƃɰ ƃ ƺȈǁƃǁlj Ɂȶǁlj ljɰӸ ɽƅɰӝ ɰɰȈȴӗ ȶƳɁ ɰɂ ȴljȢȃɁɨƃɰ ƃɰ ɽʍƃɰ ƺƃɥƃƺȈӸ dades linguísticas, como conheces outras pessoas que também tomaram o tempo e ɨljƺʍɨɰɁɰ ɥƃɨƃ ȈȶʤljɰɽȈɨ ljȴ ɰȈ ɥɨɂɥɨȈɁɰӗ ƺɁȶɰӸ truindo assim a tua redes de networking. Ɂ ˎ ȶƃȢ ǁɁ ǁȈƃ ʤƃȈɰ ɥƃɨƃ ƺƃɰƃ lj ƃɥƃȶȃƃɰ Ɂ ƃʍɽɁƺƃɨɨɁ ljȴ ȈȶǼȢǓɰӗ ˎ ƺƃɰ ȶʍȴƃ ɨljɰȈǁǓȶƺȈƃ ou numa homestay onde só se fala inglês e Țƃȶɽƃɰ ƺɁȴ ƃȴȈǼɁɰ ǁlj Ɂʍɽɨƃɰ ȶƃƺȈɁȶƃȢȈǁƃӸ des, em que todos falam inglês. Assim a língua não se esquece e o tempo dedicado exclusivamente ao seu estudo ɽɁɨȶƃ ƃ ƃɥɨljȶǁȈ˃ƃǼljȴ ǁʍɨƃǁɁʍɨƃӝ ˎ ȶƃȢӗ o tempo passado no estrangeiro soube a pouco, o caro saíu barato e ainda trazes ɥƃɨƃ ƺƃɰƃ ʍȴ AȈɥȢɁȴƃ :ljɨɽȈˎ ƺƃǁɁ lj ʍȴƃ rede de contactos internacional. Não percas tempo. Investe em ti porque #OFuturoComeçaAgora

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28 STARTUP REPORTAGEM: Afonso Alexandre | FOTO: Divulgação

Online dating.

Will you F*ck, Marry or Kill? Quantas vezes é que já utilizaste dating apps e a conversa não era nada de especial? As mesmas frases de sempre, nenhum assunto interessante, pessoas que talvez nem fossem reais... E se alguém transformasse as conversas online num jogo? Chega de ver perfis aborrecidos e de manter conversas que só servem para perderes o teu tempo. Com esta app, apenas tens de escolher: F*ck, Marry, Kill?

Como surgiu a app? A FMK surgiu exatamente como este tipo de ideias deve surgir, ou seja, durante uma tarde descontraída regada a cerveja. Alguém mandou a ideia para o ar na brincadeira, e em apenas algumas semanas a app já era uma realidade.

Como foi criada? Desenvolvida pela Build Up Labs, um Startup Studio que cria startups em série perto de Braço de Prata, em Lisboa, esta app veio revolucionar a forma como olhamos para as dating apps. Como diz Christian, um dos responsáveis, “é menos pesada, leva menos a sério a parte do dating e dá mais importância ao lado do entretenimento”.

Como é que se joga? Basta descarregares gratuitamente a app e fazeres login através do Facebook. Colocas se preferes homens, mulheres ou ambos, para depois aparecerem três imagens diferentes, nas quais vais selecionar se achas aquela pessoa ideal para uma noite de prazer (F*ck), para uma relação séria (Marry) ou se não queres ter nada a ver com ela (Kill). Se a pessoa do outro lado selecionar o mesmo que tu, vocês terão um match e abrir-se-á uma janela de chat que poderás ou não utilizar.

Quem é que joga? É preciso ter, no mínimo, 18 anos para se jogar FMK, sendo que a maior parte dos utilizadores tem entre 18 e 23 anos. Está presente em 180 países e, acredites ou não, é mais popular na Alemanha (42,3 por cento dos utilizadores) do que em outra nação qualquer. Depois da Alemanha surge Portugal com 29 por cento, e a Suíça com 7,6 por cento.

É seguro? Com a obrigatoriedade do login através do Facebook, existem desde logo garantias de que a pessoa é real e tem a idade certa. Ao mesmo tempo, as fotografias não podem ter conteúdo ofensivo, para não chocarem os mais sensíveis, e também será possível denunciar abusos por parte dos utilizadores na própria app.

O que posso esperar para o futuro da FMK A equipa trabalha todos os dias para melhorar a experiência dos jogadores e está já a pensar em apostar na diversão da app, principalmente com o University Challenge – um concurso entre instituições do Ensino Superior para perceber qual é mais popular no FMK –, estando também a testar inteligência artificial de forma a “obtermos ‘matches’ mais significativos aos nossos utilizadores”.

DEZEMBRO’17

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TAKE 1 REPORTAGEM: Afonso Alexandre | FOTOS: Rip 2 My Youth

Rip 2 My Youth. “Ele culpava-se imenso por ser trans” O Isaac é um jovem de 20 anos que adora a sua namorada, está a tirar um curso de fotografia e tem como hobbies andar de skate e fazer tatuagens. Para além de tudo isto, é trans, ou seja, o sexo com o qual nasceu não corresponde ao seu género. Ele é o protagonista do documentário Rip 2 My Youth, realizado para uma cadeira do 1º ano do Mestrado em Audiovisual e Multimédia da Escola Superior de Comunicação Social, e é um dos primeiros do nosso país a falar sobre este tema.

“Estou-me a cagar para as minhas cicatrizes porque elas fazem parte da minha história” Realizado por Elizabeth Vieira, João Pico e João Figueiredo, o documentário Rip 2 My Youth conta a história da transição e, mais importante, da vida do Isaac. São várias as vozes que compõem o documentário, dos amigos aos médicos, passando pelos familiares e pela namorada. Como se sentem as pessoas trans? Como passam a adolescência? Como fazem o coming out? Quais as operações? Quais os riscos? Há respostas para estas perguntas, mas este não é um documentário sobre a transexualidade nem sobre a comunidade trans, é sim uma história da viagem sofrida mas cada vez mais feliz de um rapaz que só quer ser ele próprio. “Ele não quer que fique tudo bem, ele queria nascer com tudo bem” Este é um trabalho muito íntimo, e aquilo que o Isaac partilha é difícil de digerir e de interiorizar. Apercebeu-se de que era trans desde muito cedo e por isso aplicou-se ao máximo na escola para ter as melhores notas e sair de casa o mais rapidamente possível, ir para a faculdade e fazer a sua transição. Sofreu de bullying e aguentou muito, tendo sempre o apoio de alguns amigos e da sua avó. Desde que lhe cresceram as mamas (sim, este é o termo médico) que as atava com cerca de 9 a 14 metros de ligaduras duas ou três vezes por dia. Mais tarde comprou um binder, uma peça de vestuário cara que serve para as prensar, de forma a que não se note que estão lá. Como não é algo que seja confortável – piorado pelo facto do Isaac o usar o mais apertado possível – acabou por originar problemas de respiração e uma dermatite grave. Só se sentiu realmente livre quando fez a mastectomia, a operação de remoção do peito.

“Começo a vida em que posso fazer o que eu quero. Em que mentalmente e legalmente posso tirar a camisola” Este não é um tema fácil, e torná-lo um trabalho do 1º ano do Mestrado também não foi. O João Pico já tem mais de vinte anos de experiência na área, sendo também proprietário da Comprido, empresa que co-produziu o documentário. A Elizabeth Vieira e o João Figueiredo são mais novos, e este último destaca a experiência que este trabalho lhe proporcionou, bem como a ajuda que tiveram dos professores sempre que necessário. A ideia para o documentário começou com um início de guião escrito pela namorada do Isaac e colega de curso dos realizadores, Mariana Ramos. Era um argumento bastante pessoal, focado no sofrimento pelo qual ele tinha passado, e foi adaptado de forma a mostrar a história de sucesso e a vida que o Isaac leva atualmente, igual à de qualquer pessoa. “Não adianta apoiar o L e o G se achas que o B é confuso e te esqueces de que o T existe” A estreia do documentário aconteceu no dia 2 de novembro no Auditório Orlando Ribeiro, em Telheiras. Contra as expetativas de todos, apareceram tantas pessoas que tiveram de fazer duas sessões seguidas, para que toda a gente pudesse assistir ao documentário. A Elizabeth contou-nos que, nesse dia, um rapaz que está no início do processo de transição levou a família e os amigos para que eles percebessem o que ele sente e o que é a transsexualidade. O João Pico reforça que espera que o documentário sirva para mudar algumas mentalidades ou, pelo menos, que possa ensinar alguma coisa sobre o tema.

DEZEMBRO’17

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