NOVEMBRO/DEZEMBRO 2018 | Nº68 | 10 x ano | REVISTA DE DISTRIBUIÇÃO GRATUITA | NÃO PODE SER VENDIDA
DIRETORA: SÓNIA COSTA
maissuperior.com
PATROCÍNIO:
Sam the
Kid Uma aula de Hip Hop com o MC de Chelas
índice
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DESPORTO
Entrevista: Naide Gomes
EXPERIÊNCIAS
Torna-te mais doce neste Inverno
TECNOLOGIA
Mais Superior na WebSummit: à conversa com Duarte Cordeiro
MÚSICA
Sam The Kid: Uma aula de Hip Hop com o Mc de Chelas
ENTREVISTA
Luís Marvão e Patrícia Vieira: Eles são os novos VJS da MTV
MÚSICA
Entrevista: Tiago Bettencourt
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A TUA ESCOLHA
O que vais pedir ao Pai Natal?
ASSOCIATIVISMO
A Mais Superior está com a tua Associação
2018 passou a correr. Pareceu menos comprido do que um salto da Naide Gomes, mas esperamos que tenhas saboreado os seus momentos mais doces. Se não o fizeste, ainda vais a tempo: nesta edição, sugerimos-te os melhores restaurantes para adoçares o teu paladar e o teu humor, que pode desanimar nestes dias mais frios. Nesta última edição do ano da Mais Superior, falamos com Sam The Kid, que lançou Mechelas - um álbum que é uma montra do que de melhor se faz a nível de Hip Hop nacional e também um quebrar do jejum do rapper a solo. Tiago Bettencourt falou-nos da influência que a série Stranger Things teve no seu novo álbum e os VJS da MTV contaram-nos tudo sobre como é ser cara deste canal. Não deixamos passar em branco o momento alto do ano em Lisboa: a Web Summit, maior conferência tecnológica do mundo, voltou a assentar arraiais na nossa capital. A Mais Superior não faltou ao convite e aproveitou para conversar com Duarte Cordeiro, o Vice-Presidente da Câmara de Lisboa, acerca da herança que este evento tem deixado em Portugal e, especialmente, na Menina e Moça. O final do ano é sempre o encerrar de um ciclo e um momento de balanço. Correu tudo como querias? Esqueceste-te das resoluções de Ano Novo logo depois de comeres as passas ou ainda te mantiveste fiel a umas quantas? Boas festas e boas leituras são os desejos de toda a Equipa da Mais Superior. Entra nesse 2019 com o mindset com que a nossa Naide saltou os 7 metros. Sónia Costa, Diretora Editorial
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ficha técnica P r opr i etár i o/ E di tor : Young Direct Media, Lda
NIP C n º 510080723 E m pr esa jor n al i sti c a i n sc r i ta c om o n º : 223852 C api tal S oc i al : 22.500 eu r os D E TE N TOR E S D E 5% OU M A IS D O C A P ITA L D A E M P R ES A : M ar i a da G r aç a A l v es R om ão dos S an tos 33, 33% | D u ar te J osé A l v es F or tu n ato 33, 33% | P au lo Jo r ge Fo r t u n at o 33,33% ADMINISTRAÇÃO E DIREÇÃO GERAL DA EMPRESA Duarte Fortunato, duartefortunato@youngdirectmedia.pt; Graça Santos, gracasantos@youngdirectmedia.pt ; Paulo Fortunato, paulofortunato@youngdirectmedia.pt Sede de redação: Rua António França Borges, nº 4A loja Dta. 2625-187 Póvoa de Santa Iria Tlf: 21 155 47 91 Fax: 21 155 47 92 Email geral: geral@youngdirectmedia.pt
www.maissuperior.com Revista de conteúdos educativos para os alunos do Ensino Superior REDAÇÃO DIRETOR EDITORIAL Sónia Costa, soniacosta@youngdirectmedia.pt; DEPARTAMENTO COMERCIAL DIRETOR COMERCIAL E DE PUBLICIDADE Duarte Fortunato, duartefortunato@youngdirectmedia.pt; ACCOUNT Gonçalo Pires, goncalopires@youngdirectmedia.pt; COLABORADORES EDITORIAIS MEGA HITS DESIGN Cristina Germano, imagem@youngdirectmedia.pt COMUNICAÇÃO Hugo Silva, comunicacao@youngdirectmedia.pt; Filipa Silva, filipasilva@youngdirectmedia.pt
ESTATUTO EDITORIAL Disponivel em https://www.maissuperior.com/ficha-tecnica/ TIRAGEM: 15.000 exemplares DISTRIBUIÇÃO: Gratuita PERIODICIDADE: 10 x ano REGISTO NA ERC Nº 126168 DEPÓSITO LEGAL: 339820/12 TIPOGRAFIA E MORADA: Monterreina, Cabo da Gata, 1-3, Área Empresarial Andalucia, sector 2 28320 Pinto Madrid - Espanha BANCO DE IMAGENS : Todas as imagens utilizadas nesta publicação, salvo as que estão creditadas,
são retiradas do Adobe Stock,
Unsplash e Pixabay.
ESTA PUBLICAÇÃO JÁ SE ENCONTRA ESCRITA AO ABRIGO DO NOVO ACORDO ORTOGRÁFICO.
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mega news
O CORAÇÃO
MAIS VALIOSO
DESTE NATAL BATE
FORA DO INSTAGRAM
COM
A MEGA HITS!
Distribuir corações no feed do Instagram: sabes como é, certo? Easy. És super pró a fazer isso todos os dias. Corações para a amiga, corações para o tio, para o primo, corações para a mais que tudo, para a BFF, para toda a gente. Ora... Já que és pro na atividade de distribuição do coração, este Natal a MEGA HITS desafia-te a levares isso para a vida real. A tua Rádio juntou-se ao Código DáVinte da WORTEN, para que todos juntos possamos fazer brilhar o futuro de crianças, jovens e mulheres selecionadas pela Associação Corações com Coroa. Contigo, vamos ajudar muitos jovens como tu a ter o futuro que merecem. Vamos ajudar a Corações com Coroa a atribuir bolsas de estudo a jovens com boas notas, mas que têm dificuldades sérias em pagar os estudos - o que pode comprometer a sua progressão académica. Como funciona tudo isto? Até Janeiro, a MEHA HITS vai ter contigo a várias lojas Worten espalhadas pelo país. Vamos levar até ti os teus artistas e Influencers preferidos. O que precisas de fazer? Dar vinte (ou o que tu quiseres ;) !
Vai a uma loja Worten e, quando estiveres a pagar, só tens de passar o código solidário (vais lá ter cartões com os valores com que queres contribuir, de 20 cêntimos a 5 euros). Se o teu budget já estiver fraquinho este mês, também podes aparecer na Worten só para passar o código DáVinte, mesmo sem fazer compras :) Impecável, não? Já imaginaste o que seria se Einstein não tivesse tido oportunidade de estudar? Ou Gandhi e Nelson Mandela. E se Marie Curie nunca tivesse estudado a radioatividade e Sigmund Freud a psicanálise? Onde estaria a humanidade? Ao ajudarmos jovens a estudar, estamos a ajudar a valorizar a humanidade como um todo. Por isso, já viste bem a grande cena que é a Campanha de Natal da MEGA HITS com a Worten e a Corações com Coroa, não já? Estás a sentir o peso da situação? Ainda bem! Sabemos que és especial, ou não fosses tu ouvinte da MEGA HITS. Por isso, sabemos que contamos contigo para distribuir os corações que interessam! Como disse a ativista paquistanesa Malala Yousafzai “Uma criança, um professor, um livro e uma caneta podem mudar o mundo”!
VEM TER COM A MEGA HITS: 17 DE NOVEMBRO (SÁBADO)
LISBOA WORTEN - CENTRO COMERCIAL COLOMBO 15H – APRIL IVY SHOWCASE E MEET&GREET (POMOS AINDA POR CONFIRMAR)
1 DE DEZEMBRO (SÁBADO)
PORTO WORTEN – VIA CATARINA/NORTESHOPPING 15H – POR CONFIRMAR
8 DE DEZEMBRO (SÁBADO)
BRAGA WORTEN – NOVA ARCADA RUI MARIA PÊGO, CONGUITO, MARIA CORREIA E FILIPA GALRÃO WORKSHOP – COMO SER INFLUENCER DENTRO E FORA DAS REDES SOCIAIS 15H – POR CONFIRMAR
MEGA HITS! MAIS DE 45 MINUTOS DE MÚSICA SEM PARAR! MAIS MÚSICA NOVA!
19 DE DEZEMBRO (QUARTA) COIMBRA WORTEN – FÓRUM COIMBRA 15H – POR CONFIRMAR
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novembro | dezembro 2018
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Ouve a MEGA HITS em LISBOA 92.4 FM | PORTO 90.6 FM | COIMBRA 90.0 FM | SINTRA 88.0 FM | AVEIRO 96.5 FM | BRAGA 92.9 FM
MENU
3 CRISPY STRIPS
MENU
DOUBLE KRUNCH BACON
Válido em todos os restaurantes KFC até 31/12/2018, sujeito a disponibilidade do restaurante. Possibilidade de escolha de 2 menus entre as opções Double Krunch Bacon, 3 Crispy Strips mais 1 molho dip ou 2 Hot Wings mais 1 Pedaço (os pedaços podem variar). Por mais 0,60€ em cada menu pode-se converter em menu XL. Oferta não acumulável com outras promoções. Imagens ilustrativas. Para mais informação, visita www.kfc.pt.
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desporto ENTREVISTA: Sónia Costa FOTOS: Cedidas pelo entrevistado
NAIDE GOMES
A atleta portuguesa coleciona os títulos de recordista nacional de salto em altura, salto em comprimento, pentatlo e heptatlo. No currículo, 11 medalhas brilhantes - todas elas ganhas a envergar as cores do nosso país. Há três anos decidiu afastar-se das competições para se dedicar à família e ao trabalho enquanto fisioterapeuta, mas assegura que o Desporto nunca vai deixar de assumir um papel importante na sua vida. Sentes que o Desporto teve um importante contributo para a tua formação enquanto pessoa e profissional? Sim, sem dúvida. Sou o que sou graças àquilo que fiz enquanto atleta. O Desporto deu-me essa bagagem, educou-me, fez de mim a pessoa que sou hoje. Para começar, deu-me autodisciplina: sou muito disciplinada e rigorosa, sei perfeitamente aquilo que quero da vida. E devo isso ao desporto, que me deu ferramentas fundamentais para que crescesse enquanto atleta, pessoa e profissional.
Tens algum conselho para os jovens que pensam em praticar Desporto Universitário? O conselho que dou é que sejam felizes com aquilo que fazem. Independentemente da modalidade que escolherem, que a pratiquem porque gostam. Nem que seja maioritariamente pelo convívio entre colegas ou pelas saídas que vão ter em competição. O mais importante é que se mexam, porque é essencial para a saúde física, para o bem-estar emocional e para o crescimento pessoal.
Que dimensão pode o Desporto Universitário assumir numa carreira de um atleta de alta competição? No meu caso, foi difícil de conciliar a alta competição com a frequência do Ensino Superior, não vou mentir. Demorei mais algum tempo a acabar o curso do que aquele que era suposto. Houve alturas em que tive de estar fora em Campeonatos Mundiais, Jogos Olímpicos… Aí, escolhi dar prioridade àquilo que no momento era mais importante para mim - que era o Atletismo. Ganhaste uma medalha de prata nas Universíadas, na Turquia… Podem estes considerar-se uma réplica dos Jogos Olímpicos? Ui! Já lá vão tantos anos! Fui medalha de prata, sim. Foi bom, é um evento de grande nível! Não têm a dimensão dos Jogos Olímpicos, mas são sem dúvida uma pequena réplica. Com muitas semelhanças aos Mundiais ou Europeus de Atletismo. Gostei imenso de participar nas duas edições a que fui, ambas de enorme categoria e dimensão.
Tens algum momento da tua carreira enquanto atleta que não consigas deixar de destacar? Quase todos! Tive muitos positivos e alguns negativos também que me fizeram crescer. Quanto aos negativos, tenho de falar dos Jogos Olímpicos de 2008 - nos quais eu era a favorita ao Ouro e falhei. Custou horrores, era o sonho de uma vida. Mas fez-me crescer, pensar que nada é garantido e que na vida há coisas mais importantes do que ganhar medalhas. Permitiu-me perceber que há muitos outros caminhos, mais pontos positivos na vida para além dos Jogos e das medalhas. Além disso, uma carreira não se resume a um momento, mas a vários. Quanto a situações memoráveis no bom sentido, lembro-me da minha primeira medalha internacional. Foi um marco que contribuiu para todo o meu sucesso, que me deu ânimo e motivação. Depois existem aqueles momentos em que alcancei metas que defini para mim, como o dia em que cheguei aos sete metros.
Consideras que Portugal pode vir a ser anfitrião de um evento como as Universíadas? Pode! Acho que sim! Temos todas as condições. Para começar, o clima. E mesmo em termos de locais, era bem possível. Claro que não podia ser um evento centrado num só local, teria de se dispersar de Lisboa e realizar as provas de várias modalidades noutras cidades. Mas acredito que temos todas as condições reunidas.
Qual é a sensação de saltar sete metros? Ui… É uma sensação fantástica, um sonho que idealizei e para o qual trabalhei muito. Chegar à barreira mítica dos sete metros… Não é para todos, é surreal. Sentes que estás a voar, depois vês que passaste essa marca e pensas “Uau! Sou uma Super Mulher!”. Mas depois caí e pensei logo, “Ok, saltei 7 metros. Mas vamos lá continuar, que agora quero muito mais.” Nunca acabam, os objetivos.
PASSATEMPO Queres correr com um grupo animado e descontraído? Junta-te ao Correr Lisboa: lá encontras pessoas que têm em comum a vontade de correr, a motivação e a boa disposição! Este mês, estamos a oferecer três t-shirts deste grupo cheio de grandes atletas! Queres uma? Fica atento! novembro | dezembro 2018
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Vê como podes participar e consulta o regulamento e mais passatempos em maissuperior.com/artigos/passatempos-a-decorrer/
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experiências TEXTO: SÓNIA COSTA FOTOS: Zomato
Torna-te mais doce neste Inverno Com o frio que faz lá fora, nem sobra grande vontade de sair… Mas, se falarmos de lugares confortáveis, de uma grande caneca de chá, de um chocolate quente a ferver, de waffles bem recheadas e de uma fatia de bolo deliciosa, a história já muda de figura! Se o que procuras é adoçar o teu humor na época festiva, fica atento a estes lugares…
LEONIDAS CHOCOLATE & CAFÉ
4,7/5
Campo Pequeno, 9A, Campo Pequeno, Lisboa
LEITARIA DA QUINTA DO PAÇO
WISH
4,2/5
LX Factory, Rua Rodrigues Faria, 103, Espaço 0.2G, Alcântara, Lisboa
Avenida João XXI, 53, São João de Deus, Lisboa
4,6/5
Rua Ferreira Borges, 101, Campo de Ourique, Lisboa
4,7/5
Rua de Santos-O-Velho, 2/4, Santos, Lisboa
4,2/5
AMÉLIA LISBOA
HEIM CAFE
LANDEAU
4,6/5
LX Factory, Rua Rodrigues Faria, 103, Edifício H, Piso 0, Espaço 0.5, Alcântara, Lisboa
PASSATEMPO Ficaste com água na boca? Nós compreedemos e juntamo-nos à Zomato para te oferecer duas subscrições Zomato Gold! Sim, é isso mesmo, ao ativares esta subscrição podes ir a centenas de estabelecimentos e tens um prato de oferta ou duas bebidas. Fica atento e tenta ganhar 3 meses gratuitos! novembro | dezembro 2018
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tecnologia ENTREVISTA: Sónia Costa FOTOS: Cedidas pelo entrevistado
Mais Superior na Web Summit
À CONVERSA COM
DUARTE CORDEIRO
A Web Summit realizou-se, pelo terceiro ano consecutivo, na capital portuguesa. A Mais Superior esteve por lá e falou com Duarte Cordeiro, Vice-Presidente da Câmara de Lisboa, acerca da herança que a maior convenção de tecnologia do Mundo deixa no nosso país - e dos desafios que se avizinham para que a possamos receber durante os próximos dez anos. No rescaldo da maior conferência de tecnologia do Mundo, é tempo para balanço: o que ganhou Lisboa com esta edição da Web Summit? Que herança fica desses quatro dias e dos milhares de visitantes de todo o mundo? A edição de 2018 é o espelho do crescimento que a Web Summit tem conhecido ao longo dos últimos três anos. É um crescimento muito evidente. Tivemos, este ano, em Lisboa, mais de 70 mil pessoas. É algo muitíssimo importante para o futuro do país e, em particular, da cidade. Coloca-nos no centro do mundo - não só no que diz respeito ao debate sobre tecnologia, mas também no que concerne a chamar a atenção das principais empresas tecnológicas a nível internacional. De alguma maneira, o facto de termos conseguido (em conjunto, o Governo e a Câmara Municipal de Lisboa) garantir a permanência da Web Summit em Portugal nos próximos dez anos não só é sinal do reconhecimento da organização sobre a mais-valia que Lisboa representa, como também permitirá que os impactos que a Web Summit gera para o nosso país tenham uma dimensão muito estrutural. Podemos analisar esta conferência por vários prismas. De um prisma mais ligeiro, como uma conferência numa altura de época baixa de atividade turística na cidade de Lisboa. Só isso já justifica o enorme impacto, porque permite que toda a hotelaria esteja totalmente ocupada no mês de novembro. Contudo, se formos analisar outros impactos que esta conferência já tem estado a provocar na cidade, percebemos a importância real e aquilo que pode vir a acontecer pelo facto de a termos por cá mais dez anos. Se pensarmos, por exemplo, no nosso projeto do Hub do Beato, que já está em construção, rapidamente entendemos o que significa a exposição internacional que este evento traz a Lisboa - assim como o posicionamento que nos está a possibilitar adquirir nesta área em concreto. A Web Summit vai-nos permitir posicionar a cidade como uma das mais criativas e inovadoras a nível europeu - o que é muitíssimo importante para o futuro de Lisboa.
novembro | dezembro 2018
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publireportagem
Prendas de Natal?
É na Tezenis!
Estás sem ideias para as prendas que vais oferecer este ano? Se continuares a ler, apostamos que vais ser o melhor Pai ou Mãe Natal de sempre!
Para a irmã
A Tezenis tem sugestões incríveis que sabemos que vão deixar todos lá em casa muito felizes! Quem disse que oferecer underwear era aborrecido? Não tem de ser… Nós explicamos! Este ano, vais deixar no sapatinho presentes para todos os gostos. Desde aqueles conjuntos que vão assentar na perfeição à tua melhor amiga, aos pijamas mais giros e confortáveis que vão ajudar a tua irmã a dormir que nem um bebé (e deixar, finalmente, de assaltar o teu guarda-roupa!),
passando por peças de malha quentinhas que a tua mãe vai adorar e conjuntos de easywear super práticos...
Para o irmão
Na Tezenis, encontras toda a tua lista de prendas de Natal para a família e amigos sem precisar de percorrer várias lojas! E não pensem que os homens lá de casa não têm direito a ficar ainda mais estilosos e confortáveis nesta época… O teu pai e o teu irmão nem vão querer tirar mais os pijamas que lhes ofereceres!
Para a mãe
Para os mais novos Para a melhor amiga
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tecnologia
Essa permanência (por mais dez anos) aporta desafios ao país? É um desafio, sim. Para nós e, em particular, para as Instituições de Ensino Superior. A procura de emprego tecnologicamente avançado é muito grande por parte dessas empresas - o que cria uma oportunidade para todos os estudantes. A verdade é que atrai talento internacional e pode criar a oportunidade de algum talento nacional (que saiu de Portugal durante o período da crise) voltar. Estamos a falar de emprego qualificado, bem remunerado, que permite criar essas condições. O nosso desafio é grande: implica que desenvolvamos a cidade, que se criem espaços de escritórios, resolvam questões relacionadas com a habitação e com a mobilidade - são questões necessárias para sustentar esta criação de emprego. Cada um dos novos departamentos que vai abrindo na cidade tem, ao início, dezenas de trabalhadores - mas todos eles têm a expectativa de chegar às centenas ou aos milhares. São dores de cabeça, mas daquelas muito positivas - do ponto de vista do nosso trabalho.
"A Web Summit vai-nos permitir posicionar a cidade como uma das mais criativas e inovadoras a nível europeu - o que é muitíssimo importante para o futuro de Lisboa." A Web Summit é uma boa oportunidade para mostrar que Portugal tem uma palavra a dizer no mundo da tecnologia, que é um país empreendedor e criativo? Ao longo dos últimos anos, tem sido feito um trabalho muito bem conseguido, tanto a nível nacional como a nível de Lisboa. No stand de Lisboa na conferência, fazemos questão de dar espaço às startups do ecossistema da cidade, promovendo dez entidades por dia, o que se traduz em visibilidade reforçada no Web Summit de 30 startups de Lisboa. Portugal permite que dezenas de startups nacionais participem e isso é muito importante. É uma oportunidade para interações com investidores, com grandes empresas de desenvolvimento internacional e com pares. Permite-lhes conciliar ideias, crescer e estabelecer parcerias. Hoje, as startups são relevantes não só com o que elas próprias criam, mas também com o que permitem às grandes empresas criar. Cada vez mais, uma das apostas das grandes empresas é a inovação aberta. Sente-se muito esse ambiente na Web Summit, porque há empresas que já foram startups e hoje são muito grandes e já estabelecem parcerias com novas startups que vão surgindo. É com esta metodologia que a inovação se multiplica a nível mundial e isso também já vai acontecendo em Portugal.
novembro | dezembro 2018
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ATENÇÃO, ESTUDANTES DO ENSINO SUPERIOR
A Mais Superior andou pela Web Summit com um objetivo em mente: encontrar as melhores startups na arte de “Facilitar a vida aos estudantes.” A busca deu frutos e aqui te apresentamos a lista! Queres saber uma curiosidade engraçada? São todas made in Portugal! Deixa os agradecimentos para mais tarde: toca a instalar! KISS MY SCORE Farto de obedecer às odds das casas de apostas? A Kiss my Score permite-te apostar contra os teus amigos, numa app onde são vocês quem decide os prémios. Um jantar? Uma rodada? Mais liberdade, o mesmo espírito competitivo - e menos regras chatas. BISKAT E se te dissermos que aqueles biscates que fazes de vez em quando se podem transformar num aumento da tua receita? Se tens uma competência que pode valer bastante no mercado - costurar, mudar lâmpadas, mudar o óleo do carro, passear cães - a Biskat quer ajudar-te a seres um verdadeiro empresário. Além disso, ainda te dão uma mãozinha na hora de criar um plano de negócios ou de marketing. MUUV Queres vender ou comprar carro? A Muuv ajuda-te a que este processo deixe de ser uma dor de cabeça: elimina comissões e intermediários. Conectam vendedores e compradores com um serviço personalizado, sem burocracias, sem complicações. O vendedor recebe mais, o comprador paga menos. YOUNIK Estás no Instagram, no Facebook, no Twitter: mas também vais querer estar nesta nova rede social. Lá encontras todas as informações que precisas para o teu dia-a-dia e ainda desafios para mostrares a tua criatividade! Além do chat e da cronologia, tens acesso a uma série de conteúdos nas áreas de Desporto, Educação, Emprego, Voluntariado, Viagens, Espetáculos, Workshops, bloggers e youtubers!! MUSICASA Sabes tocar um instrumento musical e um rendimento extra dava-te bastante jeito? Esta startup arranja-te alunos e ajudate a tornares-te um verdadeiro professor. Além de ser bom para o teu currículo, podes ainda escolher quando e onde queres trabalhar - o que permite que organizes o teu horário de forma a conjugar estas aula com os estudos.
ACREDITAS? Um ingrediente: Fruta.
Também não acreditavam que conseguias fazer “aquela cadeira” em época normal. Mas o melhor prémio seria mesmo ganhar um iPhone Xs!
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música ENTREVISTA: Sónia Costa FOTOS: Cedidas pelo entrevistado
SAM The KID Uma aula de Hip Hop com o MC de Chelas
Encontrou-se com a Mais Superior junto à saída do metro de Chelas. Levou-nos pelos caminhos do bairro - cujo nome muitos tentam apagar e substituir por Marvila -, enquanto respondia a várias pessoas que o conheciam e cumprimentavam. Ali, nas ruas que o viram crescer e tornar-se o nome incontornável do Hip Hop que é hoje, não se trata de Sam The Kid: é o Samuel Mira. Continuas a achar que os “rappers hoje em dia são como a pornografia”? Claro. O que queria dizer era que cada vez havia mais rappers e essa rima saiu em 2006... Em 2018 a quantidade é ainda maior. Há uma oferta em demasia. Associei isso à indústria da pornografia, porque antes dela havia muito pouca oferta e isso fazia com que as pessoas tivessem de se cingir ao que existia. Hoje em dia, podes encontrar de tudo, cenas que vão ao encontro dos teus interesses específicos. Assim acontece com o rap também. O que não quer dizer que seja tudo pessoal que tem knowledge sobre a cultura Hip Hop. Apenas significa que usam o rap para fazer as suas músicas. Hoje é mais fácil ser rapper ou mais difícil? Existem os dois lados da moeda. É mais fácil chegar às pessoas, porque já não há necessidade de teres um intermediário. No meu tempo, era preciso mandar uma
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música maquete para a rádio, para um programa específico sobre a cultura Hip Hop, para que os ouvintes dessa cultura pudessem ouvir a minha música. Além disso, precisavas de uma editora. Agora não, és independente - graças à internet e às redes sociais. Mas, derivado à oferta ser em demasia e haver uma enorme competição, também se torna mais difícil sobressair. São milhares de temas a aparecer todos os anos, o Hip Hop está muito popular como forma de expressão. Os miúdos perguntam-me “Como faço para sobressair? Qual deve ser o próximo passo?”, mas também não lhes sei responder… Já nada é como antes. Eu gosto de ser romântico e acreditar que, se fores mesmo talentoso, a mensagem vai passar. Até pode ser um processo lento e gradual, mas é assim mesmo. Querias logo passar para o degrau 22? Não, sobe degrau a degrau e saboreia cada um deles. Só assim vais olhar para trás e conseguir sentir orgulho do teu percurso. Sempre soubeste que o teu futuro ia passar pela música ou ela surgiu como uma rota alternativa no caminho? Tirei um curso de Audiovisuais. Nesse tempo, já ia fazendo as minhas experiências, músicas, maquetes… A paixão pelo Hip Hop existiu sempre e eu queria ser interventivo, contribuir, criar algo. Em 1999, lancei o primeiro álbum e deixei os estudos. Foi o momento de viragem. Talvez seja um desejo de pessoa mimada, querer tudo à minha maneira. Mas percebi que a saída que aquela formação me daria podia ser apanhar cabos de um cameraman… Sentia que isso não me ia fazer feliz. Precisava da parte criativa e sabia que tinha jeito. Sempre gostei de fazer as minhas brincadeiras, é isso que me preenche. Gradualmente, o feedback foi ficando maior - começou no bairro, passou para a comunidade, furou a cultura Hip Hop e alargou-se a nível nacional. O público foi crescendo e passando gerações. Sinto que há pessoas que não ouviram trabalhos meus na altura em que saíram e que agora os vão descobrir e gostam deles. Isso é o maior elogio, porque significa que a música não tem data de validade e continua a soar-lhes inspiradora. Quem foi a tua maior inspiração no mundo da música? Sempre fui obcecado pela cultura Hip Hop. Queria saber tudo: comprava revistas, via videoclipes, estudava, queria ter informação… Se essa Cultura fosse uma mulher e me perguntasses “O que gostas mais nela, os olhos, os lábios?” eu respondia “Nada disso, gosto dela toda.” Quero conhecer o dedo do pé, o mais pequeno pormenor. Ouvia muito Wu Tang Clan, Mobb Deep… Até mesmo The Fugees que tiveram um enorme sucesso com o álbum The Score, que furou para o mainstream e ajudou a cultura Hip Hop a tornar-se mais popular para uma certa geração. Havia duas sonoridades predominantes nos EUA nos anos 90. East Coast, West Coast. Nova Iorque, Los Angeles. Eu preferia a sonoridade nova iorquina. Também adoro a outra - é musical, mais funk, menos dark. De onde surge o título deste novo álbum, Mechelas? O título não me apareceu logo no início. Sabia que queria começar esta compilação com o Boss AC e terminar com uma música minha. Pelo meio, era sem preocupações. Mechelas significa “cabeças”. Havia outros sinónimos… Carolas, marmitas… Mas optei pelo primeiro, por ter a palavra Chelas. Além disso, este álbum tem várias Hip Hop heads (cabeças do Hip Hop), pessoas que estão por dentro da cultura.
Como surge este Sendo Assim, a tua primeira música a solo em mais de dez anos? Não tenho uma resposta concreta… Deixo o tempo andar, não gosto de pôr deadlines nas minhas cenas e acabo por ir dando prioridade a outros projetos. A brincar, a brincar, passaram doze anos! Estou sempre ocupado e, tal como digo nessa música, não gosto de ter esse tipo de pressões. Se colocar um prazo para o lançamento do álbum, sei que ele nunca vai sair. O que podes dizer sobre este novo álbum? Foi tudo ao sabor do vento, não pensei muito. Nem sabia quantas faixas queria! Foi tipo “Já chega, está bom!”. A tracklist está organizada de forma cronológica, com a ordem com que as músicas foram saindo no site e no YouTube - não teve um planeamento do estilo “Esta fica melhor depois desta”. Quanto às colaborações, há artistas com quem já tinha trabalhado e outros com que não. Sem querer, acabei por reunir um enorme leque de variedade! Artistas de Moçambique, do rap angolano, uma rapper brasileira… Aconteceu! No início da tua carreira, associaram-te bastante ao fado. Como aconteceu isso? O meu primeiro álbum, em 1999, tinha muitos samples de fado. Mas era o que eu tinha em casa. As pessoas gostaram da mistura e quiseram associar-me a isso, quiseram dar-me o título de pioneiro. Eu não gosto de ter louros quando não são meus. A verdade é que tenho tido bastante ligação ao fado, sim: já me chamaram para uma compilação de Carlos Paredes (onde fiz um instrumental chamado Viva) e fiz uma homenagem à Amália, Ethos. O Jorge Fernando também me chamou para participar numa música com ele. O que aconteceu foi que, logo no segundo disco, afastei-me desse Universo. Talvez até propositadamente, porque detesto caixinhas. Não queria ficar rotulado como estando relacionado com o fado, detesto ter de ser previsível. Quando escreves, é espontâneo ou precisas de estar num ambiente calmo e silencioso? Estou sempre a apontar palavras. A última que apontei foi “saudita”. Posso colocá-la no contexto que quiser, é uma palavra que nunca rimei. Onde vais buscar ideias para as tuas letras? Pesquiso online e tenho dicionários de rimas, mas uso acima de tudo a cabeça. Até porque há palavras que rimam mesmo não tendo finais ortograficamente iguais. Às vezes, as pessoas esquecem-se de que nem só a última sílaba pode rimar… Como assim? Existem tantos níveis da rima... E eu entusiasmo-me tanto com isso! Na rima, já me considero um mestre - mas um mestre sempre em busca do próximo nível. Até as consoantes podem ajudar a fazer rimar algo que não rima. Além disso, podem contribuir para o ritmo. Percebi isto numa aula de Português, no nono ano, enquanto uma professora nos falava dos Lusíadas e dizia “Sabem porque há aqui tantos f’s? Para representar a luta de espadas”. Isso abriu-me a mente para sempre! No Sendo Assim há uma sonoridade muito sibilante. Nesse caso, deixei o meu corpo falar. Deixei-me ir e respeitei o que ele dizia.
PASSATEMPO Nós ficámos ainda mais fãs do Sam The Kid depois de conhecer este novo álbum! Por falar em novo álbum.. E se te dissessemos que temos o mais recente álbum do Sam The Kid para te oferecer? Ah! Autografado pelo próprio! Vê como podes participar e consulta o regulamento e mais passatempos em maissuperior.com/artigos/passatempos-a-decorrer/
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música
Supondo que todas elas são especiais, há alguma música que seja a tua favorita? Esta música nova é uma das especiais. 16/12/95 (Sofia) também. Já tinha vindo a fazer storytellings e até agora acho que este é o mais complexo e bem conseguido. O desafio de contar uma história é fazer com que, apesar de aquela situação ter acontecido na altura em que fiz a música, se torne uma mensagem intemporal. O Solteiro, com o Regula, também é especial. Tinha uma visão tipo “A música vai ter isto. vai falar disto” e foi concretizada. O produto final saiu ainda melhor do que esperava. Se pudesses escolher alguém com quem fazer uma música, qualquer pessoa, quem escolhias? Escolhia alguém com quem já toquei há pouco tempo, em Londres, The Alchemist. É produtor e rapper. A TV Chelas tornou-se uma montra para muito talento nacional. Como tem sido a experiência? Tem sido boa. Sinto que temos feito algo pela cultura Hip Hop nacional. Temos tido bom feedback. Quando as coisas ficam muito mainstream, acaba por criar-se uma poluição à volta, comentários de pessoas que não percebem do assunto. Prefiro ter algo mais underground, no cantinho, entre pessoas que percebem do que falamos, que possam ter uma discussão agradável e trocar boas ideias. Na TV Chelas não tenho de explicar nada. Parto do princípio que as pessoas já sabem. Se não sabem, pesquisem. Foi muito importante para mim contribuir com a divulgação dos instrumentais e dos acapellas do álbum novo na TV Chelas. Tem sido um feedback estrondoso, com várias pessoas a fazerem remisturas. Sentir que inspirei alguém e que dei uma ferramenta a um miúdo para ele perder umas horas a ser criativo: Isso preenche-me.
novembro | dezembro 2018
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Como é para ti lidar com os fãs? Fico muito contente por ter pessoas que gostem do meu trabalho. Se um miúdo novo, que não ouviu a música na altura em que ela saiu, a descobrir agora e ela ainda resultar… Isso é um grande elogio. As pessoas podem ir atrás do impacto imediato, do sucesso. Agora, alguém que ouve sem perceber o contexto e gosta só pela música… É uma grande vitória. O Sendo Assim teve um feedback interessante por parte dos mais velhos. Recebi muitas mensagens a agradecer por fazer rap para pessoas com mais de 30 anos. É um comentário que faz pensar! Esta música tanto pode tocar pessoas mais adultas como um adolescente culto e interessado - este último não se vai sentir alienado pelos temas. Hoje há muitas músicas que não puxam os adultos, que podem estar noutra e não se interessar já com certas conversas. Tenho quase 40 anos e acho que este ponto está a meu favor. E quanto aos haters, como lidas com eles? São uma minoria. Recebo muito amor, sou mesmo mimado. Comparando com todos os artistas que conheço, o meu nível de haters é baixíssimo… Mas eles existem e é importante que existam, até porque preciso dessa energia! Quando estou a escrever e quero aquela postura típica do rap, de estar chateado com alguma coisa, de mandar punchlines e dicas a alguém, “Tu és assim, tu és assado” é aí que tenho de ir buscar essa energia. Se fosse 100 % real com a minha vida, só fazia músicas tipo Backstreet Boys “Obrigada aos meus fãs por todo o carinho”(risos). Mesmo nas músicas sobre amor que faço, tento sempre puxar pelo drama, pela relação turbulenta, por aquilo que não acabou bem. Como se estivesse a fazer um filme! Afinal, quem quer ver um filme onde dois gajos se conhecem e é tudo lindo até ao fim?
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entrevista ENTREVISTA: Sónia Costa FOTOS: Cedidas pelos entrevistados
Luís Marvão e Patrícia Vieira
OS NOVOS VJS
DA MTV EM
PORTUGAL!
O objetivo do casting era encontrar a nova cara do canal no mercado nacional… Porém, o talento era tanto que acabaram por ser escolhidas duas! Passemos às apresentações: Luís Marvão tem 26 anos e é natural de Lisboa. Patrícia Vieira, com 21 anos, veio de Beja. São os novos apresentadores da MTV Portugal e juntam-se agora ao veterano Diogo Dias. Pelo seu lugar, já passaram nomes como Filomena Cautela, Luísa Barbosa e Ana Sofia Martins! novembro | dezembro 2018
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entrevista R A G E H C E D ACABEI ’S E FOI DOS EMAERIÊNCIA UMA EXP ITÁVEL. INACREDE SER PASSEI D DO PARA ESCOLHI AR DE ESTE LUG TADOR PARA, APRESEN O TEMPO, EM POUCO MEIO ESTAR N AQUELA DE TODA ÃO, NAQUELE PRODUÇGIGANTESCO. EVENTO EM CONSIGO AINDA N R! DESCREVE Como chegaram até aqui? Foi um processo difícil, tiveram de passar por várias fases? Luis: Tudo começou quando um amigo me enviou uma mensagem a dizer que a MTV estava a fazer um casting para VJ e que eu devia participar. A ideia inicial era enviar vídeos pelo Whatsapp, mas acabei por não ter tempo de o fazer. Depois, soube que ia haver um casting presencial e fui. Seguiu-se uma segunda fase no escritório, onde tivemos de criar conteúdos. A final durou três dias e passámos por várias provas - desafios que a MTV entendeu que os seus VJS deviam conseguir superar. Senti-me muito bem durante todo o processo. Achei giro, estava a dar-me gozo. Foi isso que me incentivou a fazer melhor. Não coloquei muita pressão em mim. Patrícia: Descobri que tudo estava a acontecer enquanto estava a lavar a loiça e a ouvir a Mega Hits (risos). Fui ao casting presencial na minha faculdade e não achei que fosse algo difícil! Senti que o processo foi bastante natural. Como foi receber a grande notícia de que eram os vencedores? P: Soube a notícia quando estava em casa, a estudar com as minhas colegas. Ligaram-me e entretanto elas já se estavam todas a rir de mim, porque eu já só me ria e chorava ao mesmo tempo. Não estudámos mais nessa tarde, claro… O que não foi muito bom, porque depois o exame não correu lá muito bem! Mas pensando bem, o exame que me interessava já estava passado! L: Fiquei a gritar sozinho quando me disseram. Ainda por cima estava na LX Factory e há lá sempre muita gente. Todos os que passaram ao meu lado devem ter achado que eu era maluco! Tive de parecer minimamente normal ao telemóvel, mas estava super feliz.
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Já se imaginavam a fazer algo nesta área? P: Não me imaginava nada e não tinha qualquer experiência. Até à data do casting! Tinha entrado naquela fase em que começava a pensar o que queria realmente fazer da vida…. Estava a acabar o curso de Relações Públicas - aliás, ainda estou -, mas já tinha a sensação de que não era bem aquilo que queria fazer. Queria algo dentro do entretenimento, mas não sabia bem o quê. Entretanto apareceu o casting e, durante todo o processo, comecei a perceber “Ok, mesmo que não ganhe, já ganhei algo muito bom - que foi descobrir o que quero fazer da minha vida!”. Felizmente consegui e estou a fazer algo que adoro. L: Já tinha alguma experiência. Tinha feito alguns trabalhos enquanto ator, outros em apresentação e também algumas cenas na Música. Juntar estas três componentes que gosto num só trabalho foi incrível, não podia haver melhor match para mim. Por exemplo, acabei de chegar dos EMA’s e foi uma experiência inacreditável. Passei de ser escolhido para este lugar de apresentador para, em pouco tempo, estar no meio de toda aquela produção, naquele evento gigantesco. Ainda nem consigo descrever! Desde jovens que já viam MTV? L: Sempre vi. Desde os vídeos de música, aos Room Raiders, Pimp My Ride, MTV Cribs, toda essa era… Eram os meus programas de eleição. Se tivessem oportunidade de ter o vosso próprio programa, era sobre o quê? E como lhe chamavam? P: Era um talkshow. Ia falar muito de celebridades - eu aqui fiquei um bocado conhecida como a “menina da pop culture”, porque sei o que acontece na vida de todas as Kardashians e afins… O meu programa ia seguir esse rumo. Um nome… Keeping Up With Patrícia.
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A Les Roches - International School of Hotel Management é uma das Melhores Escolas de Hospitality do Mundo com oferta de programas de licenciatura, pós-graduação e mestrado. Sediada nos Alpes Suiços, em Bluche, oferece aos seus alunos Campus em Espanha, China, Jordânia e USA, num ambiente perfeito e seguro que combina o Savoir Faire clássico da educação Suíça com as excelentes oportunidades de vida que caracterizam o país. Com mais de 60 anos a formar alunos de mais de 90 Nacionalidades, a instituição conta com 12.000 ex- alunos em mais de 130 Países, um pouco por todo o Mundo. Atualmente, aproximadamente 60 empresas de topo visitam todos os semestres os Campus da Les Roches para ações de Recrutamento e 90% dos alunos graduados saem com ofertas de trabalho ou múltiplas escolhas laborais mesmo antes de terminaremos seus cursos. A formação proporcionada aos alunos internacionais combina estudo acadêmico rigoroso e estágios profissionais internacionais, com inúmeras especializações para ajustar aos estudos ao próprio plano de carreira que cada aluno traça como objetivo. Existem de fato soluções tailor-made para cada aluno. Outro dos aspetos mais positivos é o multiculturalismo, a maioria dos alunos desta escola tem origem em 130 países diferentes o que permite um contato com múltiplas culturas e modos de estar, representando também a globalidade da instituição.
PRÓXIMOS CURSOS: Fevereiro e setembro de 2019
5 RAZÕES PARA ESCOLHER LES ROCHES FORMAÇÃO ÚNICA Ao combinar uma rigorosa formação académica com educação plura e de qualidade assim como estágios profissionais em todo o mundo, os graduados na Les Roches após a formação estão habilitados para integrar unidades hoteleiras e grandes empresas em todo o mundo. CERTIFICADO NEASC A Les Roches Suíça é uma das 3 Universidades suíças com o certificado NEASC - New England Association of Schools and Colleges (NEASC), outras das razões pelas quais mais de 40 cadeias hoteleiras e empresas multinacionais contratam ainda durante os cursos os alunos da Les Roches. GLOBALIDADE Os alunos da Les Roches desenvolvem uma das competências mais apetecíveis da indústria hoteleira e doo turismo, a capacidade de trabalhar em ambientes multiculturais, uma vez que os alunos têm origem em 130 países, podendo ainda optar por transferências para os diverso Campus da escola. REDE DE ALUMMNI Com uma rede de antigos alunos, os alummni, ativos com mais de 11, 000 membros em mais de 129 países, os graduados na Les Roches têm conexões com a indústria fortes e acesso exclusivo a oportunidades de emprego em todo o mundo. UMA ESCOLA ESPECIAL A experiência de estudar nesta instituição é extremamente gratificante. A escola funciona como uma unidade hoteleira. As instalações state-of-the-art, apresentam alojamentos modernos e inúmeras atividades como desportos de montanha e lazer no coração dos Alpes suíços. Diploma de Pós-graduação em Gestão de Hotéis 1 semestre académico + 6 meses de experiência na indústria
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entrevista L: Gosto muito do programa da Filomena Cautela. Era uma boa base para conseguir tirar inspiração e fazer um programa meu. Adoro a cena do one to one, de estar a falar com uma pessoa. Percebi isso agora, quando fiz os programas do Best Portuguese Act. Realizar todo o trabalho de pesquisa, fazer questões que nunca foram colocadas àqueles artistas… Dar a conhecer o melhor de cada pessoa. Seria muito por aí, o meu programa… O nome… Não consigo dizer agora! Tenho medo que esse nome me assombre num futuro mais longínquo (risos). Ficamos assim: vai ter um nome que eu agora não sei, mas que na altura vai surgir e vai ser top! A forma como os jovens se relacionam com a música nos dias de hoje é muito diferente da forma como o faziam antes? L: Claro que sim. E muito do que tem vindo a mudar na MTV prende-se com isso. Era um canal que passava muita música, muitos clipes. Com o aparecimento do YouTube, já não somos nós a dizer aos jovens aquilo que eles têm de ouvir. São eles a decidir quando e como o fazem. A ligação à música é totalmente diferente, é imediata e mais fácil. Há cada vez mais artistas que acabam por não seguir o caminho normal - de ter uma editora e
lançar um álbum - e passam a fazer e produzir as suas próprias músicas. Fazem um clipe com amigos no YouTube e aquilo acaba por atingir uma dimensão totalmente maior do que eles estavam à espera. É a democratização da música no seu todo e é para lá que caminhamos. P: As pessoas deixaram de se restringir a ouvir música na rádio ou na televisão. Já não têm de esperar que passe aquele álbum para conseguirem gravar na cassete e depois ouvir. Temos muito mais liberdade, muito mais domínio da música. Escolhemos o que queremos ouvir, quando, em que plataformas. Sempre houve uma forte ligação entre as pessoas e a música, devido àquilo que ela nos faz sentir. Hoje em dia, conseguimos escolher esse tipo de conexão. A MTV deixou de ter necessidade de passar música toda a tarde - como acontecia anteriormente - porque existe o Spotify ou outras plataformas de streaming. Mas o que o canal fez foi muito bom! Para conseguir acompanhar os jovens, deulhes programas de entretenimento que vão ao encontro daquilo que eles gostam e com o qual se identificam. É desafiante, mas o canal consegue passar isso de forma real. Há um bom equilíbrio: temos programas como o Ridiculousness, que só servem para te rires e não pensares em nada, e outros como o Teen Mom, que falam de problemas reais da nossa geração.
HOJE EM DIA T MUITO MAIS D EMOS MUITO MAIS LIBER O QUE QUEREOMÍNIO DA MÚSICA. ESC DADE, PLATAFORMASMOS OUVIR , QUANDO, EOLHEMOS LIGAÇÃO ENTR. SEMPRE HOUVE UMA F M QUE DEVIDO ÀQUIL E AS PESSOAS E A MÚSICOARTE , O QUE ELA NO S FAZ SENTIR.
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música ENTREVISTA: Sónia Costa FOTOS: Cedidas pelo entrevistado
TIAGO
BETTENCOURT Assegura que a decisão mais séria que tomou na vida foi dizer aos pais que não ia trabalhar em Arquitetura - “pelo menos para já, por um aninho”. O motivo desse afastamento foi o sucesso do primeiro álbum - hoje, já vai no sexto. Portugal pode ter perdido um arquiteto criativo, mas a música nacional nunca mais parou de ganhar com o seu talento. Passado praticamente um ano do lançamento de A Procura - que conta com os singles Se Me Deixasses Ser, Partimos a Pedra, Diz Sim e o mais recente Dragão - Tiago Bettencourt prepara-se para um espetáculo memorável: a 6 de dezembro, atua no centro da plateia do Coliseu, com o público sentado à sua volta. Este concerto no Coliseu de Lisboa vai ser diferente. Qual foi a ideia-base para criarem este novo conceito? Os concertos em dezembro são sempre no meio do Coliseu, por causa do circo. Na primeira vez que fui ao Coliseu, fizemos um concerto muito bonito. As pessoas estavam sentadas dentro do palco. Nós estávamos também em cima do palco, mas de costas para a plateia vazia. Agora, achei que seria bonito experimentar este formato. Especialmente para este álbum, que é mais intimista. No fundo, o que estamos a tentar fazer é adaptar os espetáculos que temos levado aos Auditórios. O cenário é diferente e tentamos fazer um upgrade para tornar o espetáculo visualmente bonito.
concerto e tivemos logo propostas para gravar discos. Mas eu nem sequer me estava a esforçar por isso, éramos só um grupo de amigos a cantar, não tínhamos qualquer ambição nesse aspeto. Para começar, tive de pensar no que queria gravar, porque nunca tinha estado em estúdio e não fazia ideia! Fizemos tudo com muita calma, muita cabeça. Vivia consciente de que aquilo podia ser uma fase e que, mais tarde ou mais cedo, ia voltar à Arquitetura. A decisão mais séria que tomei foi quando disse ao meu pai e à minha mãe que não ia trabalhar já em Arquitetura, porque o álbum começou a ter sucesso. Disse-lhes que ia experimentar música durante um aninho e que depois logo se via.
É uma grande preparação em termos de espetáculo, luzes, palco, cenários? Tento sempre trabalhar com pessoas que são bastante teatrais a fazer luzes, mas que compensam a música. Não quero grandes encenações, porque é importante para mim que as músicas não se percam. Gosto de não ter muitos ecrãs. Quando lancei o meu primeiro álbum sozinho, tinha três ecrãs atrás e foi giro, iam passando imagens artísticas. O que não queria é que lá estivesse eu a tocar, igual nos três ecrãs. Quando estás a conduzir e a ouvir a música que gostas, isso transforma-se logo num momento. É importante que essas componentes visuais façam crescer a música, ajudem a que ela se ligue mais às pessoas.
Tens pena de ter deixado essa área para trás? Acho que não ia conseguir ser arquiteto. Talvez fosse fotógrafo. Aprendi muito no curso e adoro a área, mas é uma profissão muito técnica. A parte artística representa uns 5%. Faltava ali a componente criativa.
Sempre soubeste que o teu futuro ia passar pela música ou ela surgiu como uma rota alternativa no caminho? Comecei muito cedo e naquela altura era mais difícil. Não havia programas de talento a nem todo este imediatismo de agora. Eu não tinha qualquer ambição de ser músico. Venho de uma família conservadora, portanto estava completamente fora de questão. Estava a estudar Arquitetura quando tive a minha primeira banda, com o Pedro Puppe. No fundo estávamos a divertir-nos, eu nunca achei que não ia ser arquiteto! Um dia, o baterista da banda mandou uma maquete para um concurso e acabámos por vencer. O prémio era dar um concerto no Garage, que na altura ainda era uma sala de espetáculos. Demos o primeiro
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Quem foi a tua maior inspiração no mundo da música? Falamos aqui dos anos 90. Eu era um grande fã dos Smashing Punpkins, dos Pearl Jam, Aerosmith, Beck, Tom White, Bob Dylan, Neil Young, Nirvana, Blur, Arcade Fire. Quando gravámos o álbum, o produtor pediu-nos um ou dois discos que tivessem servido de inspiração, para ele perceber mais ou menos a estética que queríamos. Dei-lhe o primeiro álbum dos Coldplay. Era muito bonito, um trabalho alternativo e acústico. Nada a ver com os Coldplay comerciais de agora.
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música O que podes dizer sobre este álbum, A Procura? Essa procura foi proveitosa, encontraste o que pretendias? O nome surgiu no fim do álbum, quando eu andava a tentar perceber o que as músicas e as letras tinham em comum. Não conseguia perceber muito bem o que unia tudo, além da sonoridade. De repente, surgiu-me essa palavra, que acaba por encaixar muito bem em todo o ambiente do álbum. Procura é uma palavra meio transcendente, um sítio incerto, uma vontade de encontrar qualquer coisa. Também te pode faltar algo e nem andares à procura disso, nem saberes sequer o que te falta. Procura é uma palavra muito proativa, muito inspiradora. Contas muitas histórias nas tuas letras. São histórias reais? O que faço é descrever momentos estáticos, não digo o que vai acontecer nem o que aconteceu. Falo de momentos, de estados de espírito - que, por sua vez, têm por detrás histórias. Muitas delas são verdade do princípio ao fim, outras começam verdadeiras e depois deixam de o ser. Há delas que são ficção, fruto de uma palavra, de algo que vi num documentário, por exemplo. Não dá para perceber a minha vida privada através das músicas - e nem eu quero isso! A poesia tem destas particularidades. Posso estar a escrever algo inteiramente real e dar por mim a pensar “Era mesmo bonito que isto fugisse para aqui!”. E eu lá vou, esqueço a realidade e viajo. Quando escreves, é espontâneo ou precisas de estar num ambiente calmo e silencioso? Por vezes tenho de me obrigar a escrever, de me forçar a ter um método. Senão podem aparecer outras coisas para fazer, séries para ver - e nunca mais! Mas há uma parte boa: o Stranger Things, por exemplo, influenciou imenso o álbum A Procura, através do ambiente, da sonoridade… Depende do tipo de letra, porque também posso escrever no meio da cidade, a andar ou a ir de carro ao supermercado! Gosto de viajar sozinho, também é um bom momento para não me chatear com muita coisa. Não gosto desta novidade de haver 3G na Europa inteira. Isso faz com que possa ter sempre a internet e o telemóvel ligado, como se estivesse cá. Isso é chato! Não consigo desligar. Supondo que todas elas são especiais, há alguma música que seja a tua favorita? Depende da fase que estou a passar. Quando me fazem essa pergunta, lembro-me sempre da Fúria e Paz. Adoro o clipe, dá-me muito gosto cantá-la. Deste último álbum, gosto do Amar Alguém. O Se me deixasses ser é um single que acho que nunca vou deixar de gostar de cantar. Nos concertos, costumam pedir-te para cantares os singles mais antigos? Tenho uma parte em que não há grande alinhamento e digo para me pedirem o que querem ouvir. Como normalmente já tocámos a Carta (risos), pedem muito o Jardim, o Se cuidas de mim. Canções que nunca foram singles, mas que ficaram populares. Quais as músicas que agora não faltam na tua playlist? Nils Frahm, Jon Hopkins, Unknown Mortal Orchestra, o novo disco do Flak (guitarrista dos rádio Macau, que lançou um disco produzido pelo Benjamim)… Dino D’ Santiago lançou um disco muito bonito agora, também. Foram as últimas músicas que ouvi no Spotify! És fã de alguns artistas nacionais? Adoro Capitão Fausto, Luís Severo, Benjamim, Márcia. Gosto muito daquilo que os HMB fazem, é muito verdadeiro: música porreira para dançar, letras leves e divertidas. Há muita gente a fazer música boa. Outro exemplo é Cassete Pirata, uma banda que faz canções
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incríveis e que ainda nem arranjou produtora! Passei o verão passado inteiro a ouvi-los. Estou sempre atento: gosto de ouvir quem produz pela verdade e pela música. Têm-se ouvido muitas colaborações entre artistas de diferentes géneros, agora até o fado - que era um estilo mais fechado - se tem aberto a parcerias . O que achas disso? Há muita coisa a cair na banalidade e o fado pode ser uma delas. Adoro fado e a parte mais especial é o fadista, a guitarra, a viola. É o que toca mais as pessoas. Tens depois o outro lado - o dos agentes - que acha que, para um concerto de fado sobreviver numa feira e em palcos maiores, tem de ter mais qualquer coisa. Percebo que isso possa ser um argumento, mas faz-me falta ouvir discos de fado do princípio ao fim. Há fadistas que se sentem um pouco claustrofóbicos e têm necessidade de dar passeios por outros lados. Se às vezes podem cair no banal? Talvez, quando deixa de ser diferente fazer fado e fazer pop.
“A poesia tem destas particularidades. Posso estar a escrever algo inteiramente real e dar por mim a pensar “Era mesmo bonito que isto fugisse para aqui!”. E eu lá vou, esqueço a realidade e viajo. ” Se te deixassem ser, o que eras? Era exatamente o que sou. Se gostava de poder ir a um Pavilhão Multiusos, de ter esse tipo de sucesso? Claro! Agora a questão é: eu quero fazer a música que me leva ao Pavilhão Multiusos? Não quero. Porque não ia ser feliz. Lembro-me de quando estava nos Toranja e A Carta explodiu, chegando a um público que não era o nosso. Estávamos a fazer concertos para pessoas que não percebiam a nossa música. Isso não fazia feliz, não é o que quero. Há uns tempos fui fazer um concerto de caridade. Estavam muitos miúdos a tocar pela primeira vez e, no fim, tive de ir dizer a uma rapariga - que devia ter 16 anos - que ela tinha uma voz muito bonita. A resposta dela foi “Sim, obrigada, vamos lá ver se dá alguma coisa!”. E eu olhei e pensei “Como assim? Ela está no liceu, devia estar a divertir-se e a preocupar-se com os estudos, o que interessa se dá alguma coisa ou não?”. Os miúdos de agora, se acham que são afinados, fazem logo um vídeo para mostrar no Instagram e no YouTube, querem logo entrar num concurso… A intenção deixa de ser o crescimento interior da canção e passa a ser o sucesso, o mostrar o mais rapidamente possível ao mundo o talento que tem (ou não tem). No fundo, gostava que as pessoas mudassem os critérios de escolha da música que ouvem. Gostava que determinados artistas começassem a pensar menos no sucesso e nas vendas e mais no futuro da música. Os miúdos do liceu, que estão a ouvir a música deles, vão fazer música igual - ou ainda pior! Devia estar a puxar-se para o lado oposto, não para o imediatismo da música americana. Voltar mais para o lado europeu, sentido, com cabeça, tronco e membros. Criar músicas que nos fazem bem, que são boas para o ser humano e não o banalizam.
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a tua escolha
O QUE QUE VAIS VAIS PEDIR PEDIR O AO PAI PAI NATAL? NATAL? AO O Natal não é todos os dias… E também não é todos os dias que temos a oportunidade de fazer um pedido especial diretamente ao Pai Natal! A Mais Superior tentou descobrir o que eles mais querem no sapatinho… E agora conta-te tudo!
Uma casa em Lisboa! Está tão difícil! PATRICIA VIEIRA VJ da MTV
União, que sejamos melhores uns para outros e que ajudemos o planeta. Seja a reciclar mais, seja a andar mais a pé ou a fazer mais voluntariado… CATARINA PEREZ Apresentadora do Nickelodeon Pedia ao Pai Natal a prova da Hipótese de Riemann (um problema aberto em matemática há mais de 100 anos e quem resolver ganha 1 milhão de dólares) Inês Guimarães. MATHGIRL YouTuber
O meu desejo é ter paz de espírito, para poder partilhá-la com os meus familiares e amigos mais próximos … E que essa paz traga transparência nas ideias de facultar o pensamento altruísta, melhorando o nosso amor próprio por sabermos, de uma vez por todas, que a melhor maneira de encontrar o “tesouro” da felicidade no fim do arco-íris, é fazer os outros felizes com tudo o que lhes pudermos dar! TOY Cantor
Estive muito tempo a procurar o que seria melhor para a minha vida. Agora que encontrei, espero que corra o melhor possível e que no próximo Natal possa continuar feliz com o que faço. LUÍS MARVÃO VJ da MTV
Muita saúde, para conseguir ver os meus filhos a crescer e acompanhar sempre o seu crescimento. NAIDE GOMES Antiga atleta portuguesa
Desejo um saco de presente muito grande: Mais estudantes no Ensino Superior, mais bolsas de estudos e mais residências! Assim como que se estabeleça um limite do valor das taxas e emolumentos. JOÃO PEDRO LOURO Presidente da Associação Académica de Lisboa
Peço que não apaguem Chelas do mapa de Lisboa. Limpem. sim, o nosso nome. SAM THE KID Rapper
Muito sucesso para o meu álbum novo. Foi fruto de um ano de muito trabalho, não foi fácil. DAVID CARREIRA Cantor Esta época festiva pauta-se por amizade, fraternidade e paz. Com estes valores, faço votos que todos os estudantes tenham umas Boas Festas. Onde o presente que se deseja é uma educação, não como uma regalia, mas como um direito, para que nenhum estudante seja impedido de prosseguir o seu percurso académico. JOÃO RODRIGUES Presidente da FAL
Que o ano de 2019 seja igual ao de 2018. Já ficava feliz! RICFAZERES YouTuber
Para este Natal, desejo que todos os estudantes sintam os verdadeiros valores da época natalícia, como a partilha, a família, a amizade e a união, e que no ano de 2019, todos aqueles que mais dificuldades passaram durante este ano, possam ver as sua condição melhor do que em 2018. JOÃO PEDRO VIDEIRA Presidente da FAP
PASSATEMPO novembro | dezembro 2018
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Que haja um apagão enorme e as redes sociais desapareçam. Para conseguirmos todos desligar um pouco e estarmos mais juntos pessoalmente. TIAGO BETTENCOURT Cantor
Apostar no Ensino Superior significa preparar o futuro. O ciclo eleitoral do próximo ano é uma oportunidade para estabelecer consensos e compromissos que permitam construir uma agenda para o Ensino Superior para a próxima década, assegurando um país mais qualificado, mais coeso e uma sociedade melhor. FONTAINHAS FERNANDES Reitor da UTAD e presidente do Crup
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associativismo TEXTO: SÓNIA COSTA FOTOS: Hugo Silva
Gonçalo Rosmaninho - ADESL
Andreia Daniel - AEFML
Ricardo Brito - AEFCT
Diogo Baptista - AEISEG
João Ferreira - FAIPL
Catalin Marinescu - AEESTeSL
Alexandre Rua AEFMH
A MAIS SUPERIOR ESTÁ COM A TUA ASSOCIAÇÃO! Há melhor forma de estar próximo de todos os alunos do Ensino Superior do que recorrer à sua Associação Académica ou de Estudantes? Graças ao protocolo de cooperação celebrado entre a tua Mais Superior e a tua Associação, vais poder encontrar eventos, projetos e iniciativas da tua Instituição de Ensino Superior na tua revista. Sim, tu e os teus colegas vão estar nestas páginas e no nosso site! Numa primeira fase, este protocolo foi assinado com Associações de Lisboa. Mas caso não estudes na capital, não te preocupes: queremos estar em contacto contigo e com a tua Associação e em breve vamos chegar a muitos outros pontos do país, porque todos os estudantes do Ensino Superior importam! Há sempre algo a acontecer: conferências, workshops, palestras, atividades desportivas para quem é dado ao exercício, festas para os mais festivaleiros, música, sessões de cinema, debates para quem gosta de alimentar o espírito crítico… A tua Associação Académica ou de Estudantes é imparável na arte de te arranjar com que te entreteres… E nos ajudamo-los a divulgar tudo o que acontece! E claro, vais poder encontrar-nos nesses eventos, nessas festas e a aplaudir de pé essas boas iniciativas - a festejar contigo, sempre ao teu lado.
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