JUNHO 2017 | Nº55 | MENSAL | REVISTA DE DISTRIBUIÇÃO GRATUITA | NÃO PODE SER VENDIDA
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Eles são cada vez mais, e há de tudo para todos os gostos. Fazemos-te o roteiro dos melhores festivais de verão em Portugal!
PLAYLIST A Giesta do
Miguel Araújo
STARTUP Uma mochila portuguesa
anti-roubo
ÍNDICE
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PASSATEMPOS
Informação cedida pelo departamento comercial
Queres ganhar um destes prémios fantásticos?
MEGA NEWS Snooze, com a Maria Correia e o Rui Maria Pêgo!
Vai a www.maissuperior.com, visita a secção Passatempos e vê o que temos guardado para ti. Só tens de entrar no artigo, preencher o formulário e enviar a melhor participação. Boa sorte!
GANHA 2 BILHETES SIMPLES PARA O MUSA CASCAIS!
PLAYLIST Miguel Araújo
GANHA UM DE 5 PASSES PARA O SOL DA CAPARICA!
LER PARA CRER Os festivais de verão! PVP: 20 euros FOTO: Organização
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STARTUP
GANHA 1 BILHETE PARA O ANDANÇAS!
Do Backpack
PVP: 35 euros FOTO: Organização
GANHA 1 BILHETE PARA O HIPPO TRIP
EDITORIAL Depois das Queimas, os festivais de verão. Eles existem em cada vez maior número, são pensados para todos os gostos e carteiras, e prometem voltar a criar momentos inesquecíveis na tua memória. A Mais Superior volta a fazer-te um roteiro e a enumerar os destaques dos principais eventos musicais da estação. E para que nos festivais - e no resto das tuas férias - as tuas coisas fiquem sempre em segurança, apresentamos-te uma startup portuguesa que desenvolveu uma mochila anti-roubo. Fomos também falar com o Miguel Araújo sobre o seu novo disco, e entrevistámos o autor da melhor longametragem do IndieLisboa, cujo tema é a praxe académica.
PVP: 25 euros FOTO: Organização
GANHA AQUI 1 MOCHILA DO BACKPACK!
PVP: 15 a 25 euros FOTO: Organização
GANHA UM DESTES 5 PARES DE ÓCULOS DE SOL!
Está tudo na Mais Superior de junho. Agarra a tua! Tiago Belim, Diretor Editorial
FICHA TÉCNICA Pr opr ietário/Ed it or: Young Direct Media, Lda
NIPC nº 510080723 E mpr esa j ornali st ica i nsc ri t a c om o n º: 2 2 3 8 5 2 ADMINISTRAÇÃO E DIREÇÃO GERAL DA EMPRESA Duarte Fortunato, duartefortunato@youngdirectmedia.pt ; Graça Santos, gracasantos@youngdirectmedia.pt ; Paulo Fortunato, paulofortunato@youngdirectmedia.pt Sede de redação: Rua António França Borges, nº 4A loja Dta. 2625-187 Póvoa de Santa Iria Tlf: 21 155 47 91 Fax: 21 155 47 92 Email geral: geral@youngdirectmedia.pt
PVP: 90 euros FOTO: Lock DO
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PVP: 20 euros FOTO:Fábrica de Óculos do Cacém
QUERES UM MÊS DE GINÁSIO À BORLA?
www.maissuperior.com Revista de conteúdos educativos para os alunos do Ensino Superior REDAÇÃO DIRETOR EDITORIAL Tiago Belim, tiagobelim@youngdirectmedia.pt; JORNALISTA Mariana Morais, marianamorais@youngdirectmedia.pt DEPARTAMENTO COMERCIAL DIRETOR COMERCIAL E DE PUBLICIDADE Duarte Fortunato, duartefortunato@youngdirectmedia.pt; ACCOUNT Gonçalo Pires, goncalopires@youngdirectmedia.pt; COLABORADORES EDITORIAIS Guilherme Ferreira da Costa, MEGA HITS DESIGN Cristina Germano, imagem@youngdirectmedia.pt; COMUNICAÇÃO comunicacao@youngdirectmedia.pt RECURSOS HUMANOS Samuel Fortunato, samuelfortunato@youngdirectmedia.pt ESTATUTO EDITORIAL Disponivel em www.maissuperior.com TIRAGEM: 10.000 exemplares DISTRIBUIÇÃO: Gratuita PERIODICIDADE: Mensal REGISTO NA ERC Nº 126168 DEPÓSITO LEGAL: 339820/12 TIPOGRAFIA E MORADA: Monterreina, Cabo da Gata, 1-3, Área Empresarial Andalucia, sector 2 28320 Pinto Madrid - Espanha - diego@monterreina.com BANCO DE IMAGENS :
Todas as imagens utilizadas nesta publicação, salvo as que estão creditadas, são retiradas do Adobe Stock.
ESTA PUBLICAÇÃO JÁ SE ENCONTRA ESCRITA AO ABRIGO DO NOVO ACORDO ORTOGRÁFICO.
PVP: 20 euros FOTO: Bioten Portugal
CONDIÇÕES GERAIS DOS PASSATEMPOS DA MAIS SUPERIOR
PVP: Sob consulta FOTO: Fitness Hut
1. a) O passatempo “Ganha 2 bilhetes simples para o Musa Cascais!” termina às 12:00h de 28 de junho de 2017. b) O passatempo “Ganha um de 5 passes para O Sol da Caparica!” termina às 12:00h de 30 de junho de 2017. c) O passatempo “Ganha 1 bilhete para o Andanças!” termina às 12:00h de 21 de julho de 2017. d) O passatempo “Ganha 1 bilhete para o Hippo Trip” termina às 12:00h de 31 de julho de 2017. e) O passatempo “Ganha aqui 1 mochila Do Backpack!” termina às 12:00h de 17 de julho de 2017. f) O passatempo “Ganha um destes 5 pares de óculos de sol!” termina às 12:00h de 12 de julho de 2017. g) O passatempo “Ganha 4 kits de produtos Bioten!” termina às 12:00h de 14 de julho de 2017. h) O passatempo “Queres um mês de ginásio à borla?” termina às 12:00h de 30 de junho de 2017. | 2. Os vencedores serão anunciados até ao final do dia de fecho do passatempo. | 3. Das respostas recebidas, apenas serão consideradas válidas as que preencherem devidamente os campos solicitados no formulário de participação. | 4. Para poderem participar no passatempo, é obrigatório que os participantes se registem no site Mais Superior, e que indiquem no formulário o email utilizado, no espaço correspondente. | 5. Só é aceite uma resposta válida por endereço de e-mail e por concorrente. | 6. Do conjunto de respostas válidas recebidas, os premiados serão selecionados aleatoriamente, com recurso ao random.org. | 7. No caso do número de participações ser inferior ao número de prémios disponíveis, serão contemplados todos os participantes que responderem acertadamente. | 8. A lista dos premiados será publicada online, na área de Passatempos, sendo os vencedores ainda notificados via e-mail ou telefone, pelo que os participantes deverão facultar sempre os seus contactos corretos e atuais. | 9. A Mais Superior responsabiliza-se pelo primeiro envio do prémio ao respetivo participante vencedor. No caso de não ser levantado ou reclamado, os custos do reenvio ficarão a cargo do participante vencedor, caso ele assim o entenda. | 10. Se algum prémio não for reclamado e/ou for devolvido e não nos for possível contactar o vencedor, ao fim de 60 dias esse prémio será atribuído a outro participante. | 11. Todas as demais dúvidas e questões podem ser endereçadas para o e-mail comunicacao@youngdirectmedia. pt. | 12. Só são permitidas participações de residentes em Portugal Continental e Ilhas. | 13. A Mais Superior reserva-se o direito de excluir participações que sejam consideradas fraudulentas ou ofensivas.
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MEGA NEWS ENTREVISTA: Tiago Belim FOTOS: MEGA HITS
Os melhores
minutos do teu dia!
As manhãs da MEGA HITS têm um novo programa que promete tornar o teu começo de dia muito mais prazeroso. O Rui Maria Pêgo está de volta e junta-se à Maria Correia para quatro horas de boa (e má) disposição, e para te mostrar que a rádio pode ser um espelho da tua vida! O programa chama-se Snooze, mas o que vocês querem mesmo é impedir que a malta adormeça... Rui – A ideia é nós sermos um bocadinho daquela sensação boa de ficarmos mais cinco minutos na cama. Queremos ser esses minutos de prazer e não uma dor – e tu fazes snooze porque queres ficar ali mais um tempinho... Queremos-te mais cinco minutos connosco quando estás no carro, e ires começando a acordar sem sentires que te estão a atirar um balde de água para cima! O que é que os ouvintes da MEGA podem esperar deste programa? Maria – Acho que o Rui traz um lado mais maduro, se calhar... Alguma acidez! E nós complementamo-nos bem porque ele traz essa maturidade e eu tenho alguma infantilidade em certas coisas, e um lado urbano que ele muitas vezes não percebe. (risos) Rui – Eu já sou um bocado velho para isso! (risos) Às vezes começa a ser difícil ligar-me a certos ouvintes porque já não tenho essa experiência de vida, e a Maria ainda a tem! Então acho que somos um complemento interessante, porque tanto chegamos a pessoas que se calhar já estão noutra fase da vida, como àquelas que estão na universidade ou que estão a chegar lá agora. Maria – É importante referir que eu comecei com o Rui. Foi ele que fez de mim uma estrela! (risos) Há rubricas novas? Maria – Claro! Temos o Bleçed... Rui – É um hashtag que eu comecei a pôr, porque tudo o que é uma bênção também pode ter um fator detrator que nos magoa, e eu gosto dessa ideia de ironia. Por isso tentamos ter diariamente ou um momento que nos aconteceu, ou algo que já aconteceu a toda a gente. Maria – E também temos outra que é o Cala-te boca, onde vamos jogar com celebridades
e dar-lhes três perguntas, e eles só vão poder dizer Cala-te boca a uma delas. E claro que são perguntas invasivas! O programa ainda agora começou e estão há poucos dias no ar juntos... Como é que vocês se estão a dar? Rui – Para mim é muito diferente porque eu estive dez meses fora da rádio. Precisava de uma pausa até porque estava a fazer programas diários há seis anos, e isso é uma coisa que pesa e que te faz perguntar se ainda tens alguma coisa para dizer. São tudo perguntas existenciais muito próprias da idade. Como isso, a forma de comunicares também se altera, e por muito que eu tenha um lado silly, tenho cada vez mais uma noção clara de que isto é uma responsabilidade, e que convém identificar-me com o que estou a fazer. É uma espécie de processo de descoberta um do outro, mas que está a ser super tranquilo. Maria – Já nos conhecíamos, mas há sempre adaptações a cada dupla. De qualquer forma, mantemos sempre a mesma linha, porque somos reais! E tu Maria, continuas a ser a mesma de sempre ou mudaste alguma coisa? Maria – Não, a essência mantém-se a mesma. Mas eu adapto-me sempre à pessoa com quem estou, e acho que o Rui faz o mesmo comigo, mantendo-nos sempre fiéis ao que nós somos. Rui – Acho que é esse compromisso entre seres fiel a ti mesmo e saberes o propósito do programa e o horário em que estás. Eu odeio acordar cedo – mas odeio mesmo! – e assumo isso no ar porque as pessoas acham que os programas de manhã têm de ser todos histéricos, e não têm! Há pessoas ali que estão destruídas e que não gostam nada de acordar às sete da manhã, e eu acho que deve existir essa identificação.
Eu acho que a malta tem sempre curiosidade em saber de onde – e a que horas – aparecem aqueles seres que estão a falar para elas na rádio às 7 da manhã. Como é a vossa rotina até chegarem ao estúdio? Maria – Eu tento ao máximo não me deitar muito tarde, mas não quero anular a minha vida social. Então acabo por me arruinar ao fim de semana, e depois tento recuperar ao longo da semana com sestas à tarde. Rui – Eu cá estou cheio de vontade de alienar a minha vida social, porque tive demasiada nos últimos anos. De resto, já não tenho tanta vontade de me arruinar! Arruino-me (e arruino-me a sério) mas de forma cirúrgica, até porque é essencial para dosear a energia ao longo do dia.
Mega Hits! 45 minutos de música sem parar! Os maiores Hits e as melhores músicas novas!
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LISBOA 92.4 FM | PORTO 90.6 FM | COIMBRA 90.0 FM | SINTRA 88.0 FM | AVEIRO 96.5 FM | BRAGA 92.9 FM
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PLAYLIST ENTREVISTA: Tiago Belim | FOTO: Paulo Bico
A Giesta do
Miguel Araújo É um disco de originais que fala de origens. O novo trabalho do Miguel Araújo é um álbum de memórias de infância que volta a privilegiar as sonoridades acústicas e a alma e a magia que a música, no olhar deste autor, deve ter. Conversámos com ele numa viagem entre Lisboa e o Porto.
Há poucas semanas tocaste no Enterro da Gata. Ouvindo o teu estilo de música e vendo a tua postura em palco, não serias à partida o primeiro nome a vir-nos à cabeça para subir ao palco de uma festa académica. É uma experiência diferente para ti? Eu faço cada vez menos festas académicas, porque existe cada vez menos espaço e contexto para música deste género. A minha música não é a mais adequada para o contexto que é e para os horários que são praticados... não é algo que eu goste muito de fazer e acho que não faz muito sentido. Por acaso esta última que fiz até foi fixe e correu bem, mas geralmente não é assim... No entanto, há muita gente nesta faixa etária que gosta da tua música... Sim é verdade, mas isso eu vejo nos meus concertos, não nas semanas académicas. Até vejo malta mais nova a aparecer, o que é muito fixe, mas é tudo uma questão de contexto. Falando do Giesta... Para quem conhece o teu percurso e a tua música, este álbum segue a linha do que tens feito até aqui? Não quiseste reinventar o que fazes nem o que as pessoas conhecem de ti? Acho que sim. Eu não ando muito à procura de um estilo de música, não é tanto esse o objetivo. Preocupo-me mais com as canções em si, e não tanto se o som é diferente ou não... Não estou à procura de um estilo inovador, estou à procura de novas canções, e de cada vez que tenho uma canção nova sinto que já estou a inovar. De resto, a minha tendência é sempre de adotar um som mais acústico, com instrumentos acústicos. Ouvi-te falar na forma meio “tosca” como fazes música, na própria gravação sem o cuidado que têm outras produções... Ao mesmo tempo percebe-se a simplicidade da tua música, a tua atenção aos detalhes e o teu método na escrita. Achas que se tivesses outro tipo de produção, conseguirias ter ainda mais sucesso? Ou a tua piada reside na naturalidade com que fazes as coisas? A música de que mais gosto não se revê muito em produções assim mais “higiénicas” ou em música mais comprimida. Na música atual, quando um cantor grita o volume da voz é o mesmo devido à dinâmica – o volume de todo o som é comprimido. Isso faz parte da produção, para se ouvir tudo limpinho na rádio e para não haver altos e baixos. Não sinto que esteja a ser desleixado na minha produção, o que acontece é que se ouvires Bob
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Dylan ou Prince, gravações mais antigas, há ali coisas que para mim são as coisas que dão alma e magia à música, e é disso que eu ando à procura. É nesse sentido que digo que não tenho os cuidados que uma produção atual requer. A música de hoje é som a entrar para dentro do computador, onde não existe ar. E eu ando à procura desse ar. Achas que as pessoas te valorizam também por isso? Acabas por ser uma lufada de ar fresco na grande maioria de coisas que são feitas atualmente? Não sei muito bem. Mas quem gosta de música tocada, orgânica, não é geralmente muito fã de música eletrónica, e vice-versa. A música que hoje em dia domina os tops é mais eletrónica, música feita em computador e tocada por programas eletrónicos. Eu gosto mais de música tocada acusticamente, mas isso não significa que seja o único a fazê-la. Não sou nenhum contra-corrente. Ao mesmo tempo, isto não é dizer que não existe música eletrónica autêntica. O Agir tem uma propensão musical eletrónica e isso também o torna autêntico, da mesma forma que eu toco um instrumento que aprendi a tocar, e que isso também faz de mim um artista mais autêntico. Atualmente fala-se muito do turismo e do impacto que tem no país e nas grandes cidades, que acabam por ser de certa forma um pouco “violentadas” pelo crescimento. Da Giesta, onde cresceste, o que é que sobra atualmente? Também se sentiu esse impacto lá ou mantém-se tudo exatamente como era quando lá estavas? Entre 2010 e 2012 vivi no Bairro Alto, e no outro dia fui lá e estava tudo completamente diferente. Na Giesta, onde eu nasci, fui lá no outro dia e está tudo exatamente igual. As lojas são as mesmas, os supermercados são os mesmos, o cheiro do supermercado Ferreira é o mesmo... Está tudo igualzinho. O turismo não chegou a essa zona da Maia. Mas não acho que isso seja uma violência, acho que o progresso faz parte da natureza humana, e se as cidades não mudassem, ainda vivíamos todos nas cavernas. Acho que é saudável haver turismo. Isso significa que, se um dia destes, visses a zona onde cresceste ser transformada por causa do turismo, isso seria algo pacífico para ti? Um sinal de progresso? As cidades estão em constante mudança e seria impossível não ser assim. A zona onde eu nasci tinha um nome qualquer no tempo dos visigodos,
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PLAYLIST
outro qualquer no tempo dos romanos, depois passou a chamar-se assim... É a vida. Em relação à Giesta, apesar de estar tudo na mesma já se perderam as pessoas e as casas do tempo em que lá viveste. Este disco é a tua forma de registar e de guardar as memórias que tens? É um bocadinho. Foram acontecendo várias coisas na minha vida... Por exemplo, no ano passado a casa dos meus avós paternos foi vendida, e o último dos meus tios que morava nessa zona morreu. Dei por mim a refletir sobre isso e começaram a sair-me músicas nesse sentido, mas nunca tive assim um objetivo de grande alcance para um disco. As músicas foram saíndo a falar desses tempos e do lugar onde eu nasci, para me desligar desse lugar... Nós arquivamos memórias da infância e por vezes temos de nos desligar. Estará isso relacionado também com o momento da vida em que te encontras? Disseste que estás a chegar à meia idade e que é tempo de balanços... Sim, sei lá... É normal. A esperança média de vida de um português será de setenta e tal anos e eu estou exatamente a meio (risos...). Tem a ver com esse refletir do “desligar” natural que muitas vezes acontece com as pessoas, sobre o sítio onde nasceram e cresceram. Qual é o balanço que fazes da tua carreira? Não sei. A minha carreira a solo é muito curtinha... Começou em 2012. Ainda é muito cedo para fazer balanços, mas as coisas atingiram uma dimensão que eu não esperava. Fico muito contente mas também não sei se dá para fazer grandes projeções... ainda é muito cedo. Eu comecei nesta coisa de
cantar e de trabalhar comigo próprio aos 34 anos – até lá fui guitarrista de uma banda. A partir daqui não sei como vai ser, contudo acho que a minha música vai melhorar com o estúdio que montei em casa. Agora vou poder começar a trabalhar diariamente naquela que é a minha profissão. Até 2012, nunca te tinhas imaginado a cantar nem tinhas tido formação... Eras, como já disseste, guitarrista de uma banda. Vês-te a “voltar atrás” e a participar numa banda nesse registo? Não penso nisso. Muitas vezes não canto nem toco porque escrevo para outros cantores. E nesse caso, nem participo na banda deles. Eu não digo que adoro cantar, mas digo que não desgosto de cantar (risos...) Aquilo que eu gosto mesmo de fazer é de escrever músicas e é a isso que dedico a maior parte do meu tempo. Claro que me preocupo em ser melhor cantor e melhor guitarrista do que sou, mas isso vai melhorando com a prática e com os concertos. E de todas as letras que já compuseste até hoje, qual é a que mais gostas? Há duas: a Anda Comigo Ver os Aviões e outra chamada Valsa Redonda. São aquelas onde a letra combina bem com a música e onde a melodia é mais original. São aquelas em que consegui fazer algo que não corresponde aos padrões melódicos normais. Não tentei ser original... soa a natural. O que é que a tua família diz sobre o Giesta? A minha mãe e irmã gostaram, o meu pai não sei se já ouviu... Ele não liga muito a música em geral. Ainda não tive grande feedback. Cada um vê a realidade à sua maneira e esta é a minha visão da minha família e da minha história em casa da minha avó. É a minha perspetiva de quando eu era criança.
Ao ouvir gravações mais antigas, sinto que há ali coisas que dão alma e magia à música, e é disso que eu ando à procura. A música de hoje é som a entrar para dentro do computador, onde não existe ar. E eu ando à procura desse ar. JUNHO’17
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VILA NOVA DE GAIA
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JULHO
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JULHO
BASTILLE
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STING
SEU JORGE MIGUEL ARAÚJO JOE SUMNER
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Organização:
10 LER PARA CRER
dos festivais! a r u c u ur uc lo o l
TEXTO: Tiago Belim
A
Eles são cada vez mais, e há de tudo para todos os gostos. E da quantidade quase interminável de festivais de verão em Portugal, alguém tem de fazer o difícil trabalho de fazer uma shortlist com os principais. Destacamos aqui aqueles que achamos que fazem mais o teu estilo, e a seguir encontras um mapa onde podes assinalar quais vão ser os festivais do teu verão de 2017!
NOS Alive
Super Bock Super Rock
É provavelmente o maior festival de verão a realizar-se em Portugal, quer pelos artistas que anualmente compõem o cartaz, quer pela quantidade de pessoas que esgotam há vários anos os três dias de evento, quer pela diversidade de nacionalidades que atrai. Em 2017, o NOS Alive repete a receita com nomes como The Weeknd, Depeche Mode, The xx, e talvez acima de todos, Foo Fighters. De regresso está também o EDP Fado Café, um “palco” que teve bastante sucesso no ano passado.
Aqui a música é rock mas também é pop e é hip-hop, que o festival já vai para além do género que lhe deu nome. Na 23ª edição do Super Rock Super Rock, que decorre de 13 a 15 de julho no Parque das Nações, em Lisboa, vai haver um concerto muito aguardado – dos Red Hot Chili Peppers – e outro que vai mexer com as memórias adolescentes de muita gente – dos Deftones. Pelo meio, London Grammar, Future, Fatboy Slim e Foster The People são os restantes destaques.
De resto, as grandes novidades desta edição são os 100 bilhetes especiais que vão permitir aos fãs de Foo Fighters – por 120 euros – assistir ao concerto da banda no festival Mad Cool, em Madrid, no dia 6 de julho, e viajar no dia seguinte para Portugal, para assistir ao show no NOS Alive. Para além disso, o acãopamento vai permitir a quem tenha amigos de quatro patas deixá-los em segurança num acampamento que lhes será dedicado em exclusivo. Este serviço é gratuito e está sujeito a inscrição prévia.
A principal novidade da edição deste ano é o novo palco LG by SBSR. FM, dedicado à música portuguesa, e terá as atuações dos Throes + The Sine, Manuel Fúria e os Náufragos, Minta & The Brook Trout, NBC, Octa Push, Keso, Sensible Soccers, Black Bombaim e Stone Dead. De volta estão também os palcos EDP e Carlsberg – o primeiro terá a música de Slow J, The Legendary Tigerman, Seu Jorge e Silva, entre outros – e o segundo será dedicado à onda mais eletrónica.
Vodafone Paredes de Coura Festival Músicas do Mundo É um dos eventos musicais mais interessantes – e com melhor ambiente – de todos os que acontecem anualmente no nosso país. A programação do Festival Músicas do Mundo (ou FMM Sines) divide-se entre Sines e Porto Covo, e grande parte dos concertos tem entrada livre. Apenas são cobrados os concertos noturnos no Castelo de Sines, de 26 a 29 de julho, e os concertos no Auditório do Centro de Artes de Sines, de 24 a 29 de julho. O FMM Sines estende-se de 21 a 29 de julho, e há música para todos os gostos. De raiz tradicional, urbana, alternativa ou experimental, dos quatro cantos do mundo, com origens geográficas e culturais distintas, com liberdade e igualdade na circulação artística, aqui podes encontrar o melhor exemplo que temos atualmente em Portugal do que é um certame de músicas do mundo.
De 16 a 19 de agosto, a Praia Fluvial do Taboão volta a receber um dos mais míticos festivais de verão portugueses, e 2017 marca o seu 25º aniversário. Para o assinalar, a organização propõe concertos de artistas como Future Islands, Nick Murphy, At The Drive In, Beach House, Young Fathers, Foals, Ty Segall e Benjamin Clementine, entre outros. Foram também anunciadas algumas alterações – a zona de campismo foi aumentada, a Feira de Paredes passa a ser mais ampla, e toda a estrutura de chuveiros, casas de banho e área de lava-loiças passam a ter um espaço próprio e devidamente organizado. A principal novidade é a Biblioteca Digital Vodafone, que vai disponibilizar gratuitamente para download mais de 40 obras de autores como António Lobo Antunes, Lídia Jorge, José Luandino Vieira, Manuel Alegre, Maria Teresa Horta, entre outros. Haverá várias bibliotecas distribuídas pelo espaço. As sessões de leitura Vodafone Vozes da Escrita estão de volta, bem como as Vodafone Music Sessions.
E Ainda... Bons Sons
NeoPop Festival
Um festival diferente de todos os outros, o Bons Sons é organizado não por uma empresa mas sim pelos habitantes da aldeia de Cem Soldos, através da associação cultural SCOCS. Toda a localidade se une em torno deste evento e convida os festivaleiros a conhecer as pessoas, os lugares e as tradições, enquanto desfruta da música de alguns dos melhores artistas portugueses entre os dias 11 e 14 de agosto. Capitão Fausto, Samuel Úria, Orelha Negra, Frankie Chavez e Rodrigo Leão são exemplos disso mesmo.
Nos dias 3, 4 e 5 agosto deste ano, Viana do Castelo volta a ser uma das capitais mundiais da cena eletrónica, com a 12ª edição do NeoPop Festival. No já emblemático espaço junto ao Forte de Santiago da Barra, este evento assume-se como a principal montra nacional no que a este universo musical diz respeito, graças aos grandes nomes que consegue atrair. Kraftwerk, Dixon, Maceo Plex, Moderat e Tale of Us vão marcar presença, entre muitos outros.
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itqb.unl.pt
CONHECIMENTO @ 10-3m Para responder às grandes questões, partimos das muito pequenas
Biociências Moleculares Saúde e Sustentabilidade Investigação . Mestrados . Doutoramentos
Knowledge for life
SINCE 1999
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Festivalar Festivalar de norte a sul
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1 | ANDANÇAS Em redor da vila, Castelo de Vide 8 a 11 de agosto 25 a 100 euros andancas.net Destaques: Toques do Caramulo, Sebastião Antunes (restante cartaz por confirmar) 2 | BONS SONS Cem Soldos, Tomar 11 a 14 de agosto 20 a 45 euros bonssons.com Destaques: Capitão Fausto, Frankie Chavez, Mão Morta, Octa Push, Rodrigo Leão 3 | EDP COOLJAZZ Jardins Marquês de Pombal e Parque dos Poetas, Oeiras 19, 20, 23, 25 e 29 de julho 23 a 65 euros edpcooljazz.com Destaques: Jake Bugg, Jamie Cullum, Maria Gadú, The Pretenders 4 | EDP VILAR DE MOUROS Vilar de Mouros 24 a 26 de agosto 35 a 70 euros festivalvilardemouros.pt Destaques: 2ManyDJs, Jesus And The Mary Chain, Primal Scream, Salvador Sobral
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5 | FESTIVAL DO CRATO Crato, Portalegre 23 a 26 de agosto 12 a 32 euros festivaldocrato.com Destaques: Emir Kusturica & The No Smoking Orchestra, John Newman, Matias Damásio, Seu Jorge 6 | FESTIVAL FORTE Castelo, Montemor-o-Velho 24 a 26 de agosto 60 a 105 euros festivalforte.com Destaques: Apart, Jeff Mills, Lydia Lunch, Michael Mayer
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8 | FMM SINES Sines, Porto Covo 21 a 29 de julho 5 a 50 euros fmmsines.pt Destaques: C4 Trío, Emicida, Mabang, Waldemar Bastos 9 | FREEDOM FESTIVAL São Gião, Oliveira do Hospital 8 a 13 de agosto 75 a 95 euros freedomfestival.pt Destaques: Ace Ventura, Avalon, Electric Universe, Skazi
11 | MEO MARÉS VIVAS Cabedelo, Vila Nova de Gaia 14 a 16 de julho 35 a 150 euros maresvivas.meo.pt Destaques: Bastille, Lukas Graham, Scorpions, Sting
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7 | FESTIVAL MÊDA + Mêda, Guarda 27 a 29 de julho Entrada Livre medamais.pt Destaques: First Breath After Coma, Keep Razors Sharp, Mundo Cão
10 | INDIE MUSIC FEST Baltar, Quinta do Choupal 31 de agosto a 2 de setembro 25 euros indiemusicfest.pt Destaques: Conjunto Corona, Heavy Cross of Flowers, Them Flying Monkeys, Twin Transistors
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O número de eventos de música no verão não pára de aumentar. De entre as dezenas e dezenas de festivais, a Mais Superior fez uma seleção dos mais emblemáticos e coloca-tos no mapa de Portugal, para que vejas bem a cena ao pensares no roteiro que vais fazer. Ah, e as informações mais importantes sobre cada um deles também aqui está.
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12 | MEO SUDOESTE Herdade da Casa Branca, Zambujeira do Mar 1 a 5 de agosto 48 a 105 euros sudoeste.meo.pt Destaques: Crystal Fighters, DJ Snake, Jamiroquai, Martin Garrix, Two Door Cinema Club 13 | MILHÕES DE FESTA Parque Fluvial de Barcelos, Barcelos 20 a 23 de julho 55 a 60 euros milhoesdefesta.com Destaques: Chúpame El Dedo, Graveyard, Meatbodies, The Gaslamp Killer
17 | O SOL DA CAPARICA FESTIVAL Parque Urbano Costa de Caparica, Almada 10 a 13 de agosto 15 a 35 euros osoldacaparica-festival.pt Destaques: Best Youth, Carlão, Djodje, HMB, Regula 18 | SUMOL SUMMER FEST Ericeira Camping, Ericeira 30 de junho e 1 de julho 22 a 38 euros sumolsummerfest.com Destaques: Deejay Telio, Fat Joe, Post Malone, Sean Paul
14 | MUSA CASCAIS Praia de Carcavelos, Cascais 29 de junho a 1 de julho 20 a 30 euros festivalmusa.org Destaques: Fantan Mojah, Gentleman, Horace Andy, The Skatalities
19 | SUPER BOCK SUPER ROCK Parque das Nações, Lisboa 13 a 15 de julho 55 a 109 euros superbocksuperrock.pt Destaques: Deftones, Future, London Grammar, Red Hot Chili Peppers
15 | NEOPOP FESTIVAL Forte Santiago da Barra, Viana do Castelo 3 a 5 de agosto 40 a 90 euros neopopfestival.com Destaques: Kraftwerk, Maceo Plex, Moderat, Tale of Us
20 | VODAFONE PAREDES DE COURA Praia Fluvial do Rio Tabuão, Paredes de Coura 16 a 19 de agosto 45 a 90 euros paredesdecoura.com Destaques: Benjamin Clementine, Foals, Future Islands, Ty Segall, Young Fathers
16 | NOS ALIVE Passeio Marítimo de Algés, Oeiras 6 a 8 de julho ESGOTADO nosalive.com Destaques: Depeche Mode, Foo Fighters, The Weeknd, The xx
14 STARTUP TEXTO: Tiago Belim | FOTO: Lock DO
Uma mochila
desenhada ao contrário Imagina um saco de pôr às costas, onde pudesses guardar as tuas coisas e fosse virtualmente impossível roubarem-te qualquer uma delas. É essa a proposta de uma startup portuguesa com a Do Backpack, uma mochila cheia de boas ideias e que foi pensada do avesso para resolver o problema causado pelos carteiristas. É como diz a voz do Metro de Lisboa: Take care of your belongings.
A LOCK DO (A EMPRESA)
Esta startup pretende ser uma marca portuguesa que traduz as necessidades diárias dos jovens adultos, associando a estética à utilidade e extraindo tudo o que é supérfluo. Para se lançar no mercado, a Lock Do aposta numa mochila que quer combater os assaltos e os carteiristas, deixando antever que estão para vir mais produtos inteligentes, pensados para um consumidor que gosta de preservar o seu conforto sem sacrificar o design funcional e ergonómico. A Lock Do quer ser uma marca de referência em Portugal, com produção nacional e eventualmente a abertura de uma loja física em Lisboa. Para depois ficará outro dos objetivos: a expansão internacional.
A DO BACKPACK (A MOCHILA)
A Do Backpack é, de acordo com o seu fabricante, um híbrido entre uma mochila normal, uma mala de viagem e uma pasta de portátil. Oferece maior segurança graças ao seu design, ao mesmo tempo que consegue guardar o que precisas para as aulas, para o trabalho ou até para a roupa do fim de semana, havendo sempre espaço extra para o tablet ou o portátil. Esta é ainda a mochila ideal para quem anda de transportes públicos, para quem gosta de ir a festivais, para quem viaja para grandes metrópoles, para quem não gosta de ter cuidados extra para estar segur@, e sobretudo para quem não gosta mesmo nada de ser assaltado.
e ao estilo de vida de cada um. De acordo com o fabricante, tudo o que existe nesta mochila tem uma função, até mesmo a escolha dos materiais – o neoprene dos bolsos interiores é mais rijo e esponjoso para guardar o portátil ou o tablet e proteger melhor em caso de queda; ao bolso da garrafa de água foi cortado um canto para evitar a retenção de líquidos, e no bolso para os óculos de sol há tecido de veludo para evitar riscos nas lentes, e tem o tamanho necessário para guardar todas as embalagens com menos de 100ml que tens de mostrar no aeroporto.
UMA BOA PARCEIRA PARA O ESTUDANTE UNIVERSITÁRIO Porquê? Foi isso que perguntámos à Telma Castro, da Lock Do, que defende que esta é a parceira ideal no dia a dia atribulado de um estudante, porque nela “cabem todos os livros e trabalhos de que os estudantes precisam, e além disso as esponjas que colocámos nas alças e costas da mochila proporcionam o máximo conforto e previnem a escoliose”. Agora que está a chegar o período de férias, podes pensar nas viagens que vais fazer com os teus amigos e em todas as outras utilizações que lhe poderás dar.
ONDE ENCONTRAR
Enquanto não há loja física, a Lock Do aconselha a compra online através do site oficial – lockdo.com. De acordo com fonte da empresa, é garantida a entrega da mochila em menos de 24 horas, se residires em Lisboa. O preço é de 90 euros.
PRINCIPAL CARACTERÍSTICA: A SEGURANÇA Esta mochila merece destaque, de acordo com Telma Castro, a fundadora do Lock Do, porque é “uma mochila desenhada ao contrário”. Todas as aberturas estão colocadas no interior, coladas às costas do utilizador, para resolver “o problema principal” – as mãos curiosas que querem roubar. O espaço interior também foi otimizado para ser o mais versátil possível e para que facilmente se adapte às necessidades individuais
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