a fazer antes d e trabalh ar!
ÍNDICE
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PASSATEMPOS Queres ganhar um destes prémios fantásticos?
AE DO MÊS
Vai a www.maissuperior.com, visita a secção Passatempos e vê o que temos guardado para ti. Só tens de entrar no artigo, preencher o formulário e enviar a melhor participação. Boa sorte!
AEISA
MEGA NEWS O melhor fim de ano com a MEGA HITS!
PLAYLIST Rita Redshoes
DÁ-TE AO TRABALHO GPS – Global Portuguese Scientists
EM FORMA
TREINADOR DE BANCADA, TEMOS 3 FOOTBALL MANAGER 2017 PARA TI! Quem gosta de futebol, dispensa quaisquer apresentações. Basta dizer que temos 3 exemplares do jogo Football Manager 2017 para oferecer! PA R T I C I PA AT É : 6 D E JA N E I R O
Esclerose Múltipla
PVP: : SOB CONSULTA . Informação cedida pelo departamento comercial . FOTO: Ecoplay
LER PARA CRER 50 coisas a fazer antes de começares a trabalhar
GANHA 1 GEKKOPOD + 1 HANGOVER SMARTSKIN PARA O TEU SMARTPHONE!
PÁGINA A PÁGINA
O primeiro é um mini-tripé para as tuas fotos, a segunda uma nova forma de vestires o teu smartphone.
Ama-te Nível 2, Gustavo Santos
MAIS GAMES
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Call of Duty Infinite Warfare
LIMITE DE VELOCIDADE Volkswagen Beetle Dune
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GANHA 3 LIVROS AMA-TE NÍVEL 2 DO GUSTAVO SANTOS!
EDITORIAL 2016 é mais um ano que passou a correr. Chega o Natal, chega a interrupção das aulas e o início do estudo para os exames, e chega também a inevitável tendência para fazer um balanço do que aconteceu nos últimos doze meses. A Mais Superior quer ajudar-te a projetar o teu 2017, e reuniu as opiniões de várias personalidades de áreas como as Artes, o Ensino Superior e o Empreendedorismo, entre outras, sobre tudo o que tens mesmo de fazer antes de começares a trabalhar! Nesta edição encontras ainda uma reportagem sobre um problema que afeta muitos jovens como tu - a Esclerose Múltipla, um trabalho sobre a nova rede social criada para os investigadores portugueses, e entrevistas à Rita Redshoes e ao Gustavo Santos. E claro, a nossa Associação de Estudantes do mês, a AEISA.
A Mais Superior e A Esfera dos Livros estão a oferecer 3 livros Ama-te Nível 2, da autoria do Gustavo Santos. PA R T I C I PA AT É : 5 D E JA N E I R O
PVP: SOB CONSULTA . Informação cedida pelo departamento comercial . FOTO: A Esfera dos Livros
QUERES GANHAR 4 AGENDAS 2017 DA LIDERPAPEL? A Mais Superior e a Liderpapel têm 4 agendas 2017 para te dar! PA R T I C I PA AT É : 5 D E JA N E I R O
De todos aqui na Mais Superior, votos de um Feliz Natal e de uma entrada em grande no novo ano!
Tiago Belim, Diretor Editorial
FICHA TÉCNICA Proprietário/Editor: Young Direct Media, Lda
NIPC nº 510080723 | Empresa jornalistica inscrita com o nº: 223852 ADMINISTRAÇÃO E DIREÇÃO GERAL DA EMPRESA Duarte Fortunato, duartefortunato@youngdirectmedia.pt ; Graça Santos, gracasantos@youngdirectmedia.pt ; Paulo Fortunato, paulofortunato@youngdirectmedia.pt Sede de redação: Rua António França Borges, nº 4A loja Dta. 2625-187 Póvoa de Santa Iria Tlf: 21 155 47 91 Fax: 21 155 47 92 Email geral: geral@youngdirectmedia.pt
PVP: SOB CONSULTA . Informação cedida pelo departamento comercial . FOTO: Liderpapel
QUERES GANHAR MOMENTOS INESQUECÍVEIS COM A ODISSEIAS? A Odisseias e a Mais Superior estão a oferecer 4 packs Momentos Inesquecíveis! PA R T I C I PA AT É : 4 D E JA N E I R O
PVP: SOB CONSULTA . Informação cedida pelo departamento comercial . FOTO: Odisseias
QUERES UM MÊS DE GINÁSIO À BORLA? www.maissuperior.com Revista de conteúdos educativos para os alunos do Ensino Superior REDAÇÃO DIRETOR EDITORIAL Tiago Belim, tiagobelim@youngdirectmedia.pt; DEPARTAMENTO COMERCIAL DIRETOR COMERCIAL E DE PUBLICIDADE Duarte Fortunato, duartefortunato@youngdirectmedia.pt; ACCOUNT Gonçalo Pires, goncalopires@youngdirectmedia.pt; COLABORADORES EDITORIAIS Guilherme Ferreira da Costa, MEGA HITS DESIGN Patrícia Fernandes, patriciafernandes@youngdirectmedia.pt COMUNICAÇÃO Cláudia Silva, comunicacao@youngdirectmedia.pt RECURSOS HUMANOS Samuel Fortunato, samuelfortunato@youngdirectmedia.pt ESTATUTO EDITORIAL A Mais Superior é uma revista mensal de informação geral e de âmbito nacional, que pretende fornecer aos jovens estudantes do Ensino Superior conteúdos sobre as suas áreas de interesse, como educação, cultura e tecnologia, entre outros. A Mais Superior pretende incentivar o gosto pela leitura e pela escrita, e contribuir para a informação e formação dos jovens. A Mais Superior rege-se, no exercício da sua atividade, pelo cumprimento rigoroso das normas éticas e deontológicas do Jornalismo, bem como pelos princípios de independência e rigor editorial. É interdita a reprodução, parcial ou integral, de textos, fotografias ou ilustrações desta revista, sob quaisquer meios e para quaisquer fins, sem a autorização escrita da Mais Superior. TIRAGEM: 15.000 exemplares DISTRIBUIÇÃO: Gratuita PERIODICIDADE: Mensal REGISTO NA ERC Nº 126168 DEPÓSITO LEGAL: 339820/12 TIPOGRAFIA E MORADA: Monterreina, Cabo da Gata, 1-3, Área Empresarial Andalucia, sector 2 28320 Pinto Madrid - Espanha - diego@monterreina.com BANCO DE IMAGENS :
Todas as imagens utilizadas nesta publicação, salvo as que estão creditadas, são retiradas do Adobe Stock.
ESTA PUBLICAÇÃO JÁ SE ENCONTRA ESCRITA AO ABRIGO DO NOVO ACORDO ORTOGRÁFICO.
A cadeia de ginásios Fitness Hut e a Mais Superio têm para te oferecer 1 mês de ginásio totalmente grá tis, com direito a aulas de estúdio, acesso a 7 área do espaço Ginásio, acesso livre a todos os clubes d rede e horário livre-trânsito. PA R T I C I PA AT É : 4 D E JA N E I R O PVP: SOB CONSULTA . Informação cedida pelo departamento comercial . FOTO: Fitness Hut
CONDIÇÕES GERAIS DOS PASSATEMPOS DA MAIS SUPERIOR
1. a) O passatempo “Treinador de bancada, temos 3 Football Manager 2017 para ti!” termina às 12:00h de 6 de janeiro de 2017. b) O passatempo “Ganha 1 GekkoPod + 1 Hangover SmartSkin para o teu smartphone!” termina às 12:00h de 6 de janeiro de 2016. c) O passatempo “Ganha 3 livros Ama-te Nível 2 do Gustavo Santos!” termina às 12:00h de 5 de janeiro de 2016. d) O passatempo “Queres ganhar 4 agendas 2017 da Liderpapel?” termina às 12:00h de 5 de janeiro. e) O passatempo “Queres ganhar um Jantar a Dois com a Odisseias?” termina às 12:00h de 4 de janeiro. f) O passatempo “Queres um mês de ginásio à borla?” termina às 12:00h de 4 de janeiro. | 2. Os vencedores serão anunciados até ao final do dia de fecho do passatempo. | 3. Das respostas recebidas, apenas serão consideradas válidas as que preencherem devidamente os campos solicitados no formulário de participação. | 4. Para poderem participar no passatempo, é obrigatório que os participantes se registem no site Mais Superior, e que indiquem no formulário o email utilizado, no espaço correspondente. | 5. Só é aceite uma resposta válida por endereço de e-mail e por concorrente. | 6. Do conjunto de respostas válidas recebidas, os premiados serão selecionados a cada dez participações, até a totalidade dos prémios estarem atribuídos. | 7. No caso do número de participações ser inferior ao número de prémios disponíveis, serão contemplados todos os participantes que responderem acertadamente. | 8. A lista dos premiados será publicada online, na área de Passatempos, sendo os vencedores ainda notificados via e-mail ou telefone, pelo que os participantes deverão facultar sempre os seus contactos corretos e atuais. | 9. Se algum prémio não for reclamado e/ou for devolvido e não nos for possível contactar o vencedor, ao fim de 60 dias esse prémio será atribuído a outro participante. | 10. Todas as demais dúvidas e questões podem ser endereçadas para o e-mail passatempos@maissuperior.com. | 11. Só são permitidas participações de residentes em Portugal Continental. | 12. A Mais Superior reserva-se o direito de excluir participações que sejam consideradas fraudulentas ou ofensivas.
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AE DO MÊS TEXTO: Tiago Belim | FOTOS: Associação dos Estudantes do Instituto Superior de Agronomia
AGRONOMIA
ATIVA, CULTURAL E CIENTÍFICA
Para a Associação dos Estudantes do Instituto Superior de Agronomia (ISA), as prioridades são claras: Ser um elemento de apoio aos seus alunos, potenciar os resultados das suas equipas desportivas, e conectar cada vez mais os estudantes do ISA ao pedigree cultural e científico do instituto. Para a atual direção da Associação dos Estudantes do Instituto Superior de Agronomia, é fulcral proporcionar aos seus colegas um ensino de qualidade e adaptado às necessidades exigidas, nos dias hoje, no mundo do trabalho, enriquecendo o seu percurso académico, tanto a nível profissional como a nível pessoal. O objetivo é o de desenvolver um trabalho conjunto, entre si, equipa, e com todas as entidades externas, à associação e à universidade. Com uma administração clara e rigorosa na gestão financeira e patrimonial, e ajudando os estudantes na parte social e a lutar pelos seus interesses. Tem ainda como objetivo focar-se e promover o desporto universitário, criar novas equipas e mantendo as que já existem. Ao mesmo tempo, prometem não descurar a ciência e a cultura, duas áreas muito presentes no ISA, e apostam na promoção da revista científica Agros e da investigação feita neste instituto. Outra das prioridades desta direção passa pelo cuidado com a imagem da AEISA, através do enriquecimento do seu jornal gratuito O Quercus, o qual queremos enriquecer e entregar a mais estudantes, para além dos leitores habituais.
O APOIO AO ESTUDANTE
O Ensino Superior sofre alterações todos os anos: revisões de regimentos, estatutos, alterações de custos, entre tantos outros. Para esta AE, é essencial uma posição forte, uma voz ativa e capacidade de intervenção em todas as plataformas, para defender os interesses dos seus estudantes com soluções eficientes. Esta AE tem como propósito questionar e fomentar o debate, estruturá-lo e fazer chegar a qualquer lado as vontades de todos os estudantes.
O DESPORTO
O desporto a nível universitário passa, na perspetiva desta AE, por dois objetivos principais. O primeiro é a integração e a interação dos estudantes no Instituto, tanto nos desportos coletivos – nos quais se inserem numa equipa – como nos desportos individuais. Deste modo, para além da representação sempre positiva que se faz do Instituto para o exterior através da prática desportiva, estimula-se a socialização dentro da faculdade, da universidade e da comunidade académica, processo este que pode ser um pouco difícil na transição secundário-universidade.
O segundo objetivo passa por lutar contra um problema a nível mundial: o sedentarismo. Embora sabendo o quão fácil é ceder à pressão do estudo, dos trabalhos e da vida social universitária, o sedentarismo traz consigo vários problemas de saúde, e conduz mesmo a uma redução de produtividade. Identificados os problemas, esta AE quer agora criar medidas para os combater e para assegurar todas as condições necessárias para que os atletas do ISA possam dignificar a camisola da AEISA. Um bom exemplo disso é o programa de Rugby desta Faculdade, reconhecido a nível nacional e sempre na disputa pelos lugares cimeiros nas várias competições. Para além disso, são cada vez mais os sucessos nos desportos individuais, nomeadamente na equitação e em provas de obstáculos, e esta AE espera vir a ter muitos mais no Ténis, no Kickboxing, na Natação, no Surf e noutras atividades.
CIÊNCIA E CULTURA
Como estudantes interessados nas áreas das ciências, É essencial para a AEISA desenvolver atividades dinâmicas que alimentem nos seus estudantes o interesse pelas áreas das ciências e que os aproximem à comunidade científica, publicando também aquela que é a revista técnico-científica mais antiga do país escrita por estudantes, a Agros. Paralelamente a isso, em cada edição d’O Quercus são publicadas agendas científicas e culturais bimestrais, onde são divulgados eventos que ocorrem não só dentro do ISA como no exterior, nas várias áreas de ciência e da arte.
O MAGUSTO AGRONÓMICO 2016
Decorreu, no passado dia 17 de novembro, mais uma edição do Magusto Agronómico. Este ano, a festa mais tradicional da AEISA contou com a presença do “Tio” Quim Barreiros e dos DJ’s Stereossauro e Holly, naquela que foi mais uma grande celebração do espírito agronómico. A AEISA endereça um agradecimento especial a todos os que estiveram presentes!
ae.isa.ulisboa.pt
f aeisaagronomia DEZEMBRO’16
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Explora o teu prรณprio mundo com a Liderpapel
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MEGA NEWS TEXTO E FOTOS: MEGA HITS
O que é que tu queres para uma festa de fim de ano perfeita? Queres estar com os teus melhores amigos, queres ouvir o melhor som e se possível não ficares no mesmo sítio de sempre! Por isso começa a reunir o pessoal, porque este ano tens viagem até à Figueira da Foz! Ups… tu és da Figueira da Foz? Não faz mal, porque sabes bem que o melhor fim de ano é na Figueira! E claro que tudo isto tinha de ser um arranjinho da MEGA HITS… Na noite de 31 de dezembro, a partir das 23 horas, a Praça do Forte vai receber Dillaz para um warm up daqueles à antiga! Depois fazes aquela cena das passas, pensas em 12 desejos (concertos à borla com a MEGA HITS em 2017 e essas coisas) e à meia-noite é só olhares para o céu e tens o cenário perfeito para os teus desejos, com o fogo de artificio mais incrível de todas as passagens de ano! Às 00h30, Dengaz vai ser o melhor amuleto para um 2017 magnífico! Mas como na noite da passagem de ano ninguém quer ir para a cama cedo (ou ninguém quer ir para a cama sequer) às 2 da manhã vais ter o DJ MEGAHITS Nelson Cunha, com um set cheio de surpresas e de músicas que te vão fazer vibrar! E sabes o melhor de tudo isto? Esquece os bilhetes que custam balúrdios só porque é passagem de ano… na passagem de ano da MEGA HITS é tudo completamente à borla! Há dúvidas?
Entretanto, esquece as resoluções de Ano Novo e começa já a acordar com a energia lá em cima! Já sabes o que têm as MEGA MANHÃS da MEGA HITS para ti? Eles acordam de noite e não é para ir à casa de banho! O Daniel e a Maria espevitam-te das 7 às 11 horas nas Mega Manhãs da MEGA HITS. São uma espécie de bimby radiofónica, onde tudo pode acontecer: Ter os D.A.M.A a recitar poesia parva, a Carolina Deslandes a confessar que nunca comeu mirtilos, o Conguito a dizer que sempre sonhou ser condutor de autocarro, a Carolina Patrocínio com mensagens inspiradoras, ou o Ricardo Quaresma a confessar que não ouve nada nos auscultadores, só acontece mesmo nas Mega Manhãs.
Mega Hits! 45 minutos de música sem parar! Os maiores Hits e as melhores músicas novas!
Às 9 horas, os teus tweets são as estrelas no Tweet do Dia, às Segundas e Quintas são os convidados a tomar conta da rádio no Take Over. Tudo isto misturado com as tuas músicas preferidas, os melhores passatempos, as infos mais úteis, e tudo para acordares da forma mais incrível. Porque se há alguém que percebe de acordar cedo, esse alguém são eles! Daniel e Maria nas Mega Manhãs da MEGA HITS!
5 megahits.sapo.pt f MegaHits T megafmhits megahitstagram Ouve a MEGA HITS em
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LISBOA 92.4 FM | PORTO 90.6 FM | COIMBRA 90.0 FM | SINTRA 88.0 FM | AVEIRO 96.5 FM | BRAGA 92.9 FM
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PLAYLIST
PALAVRA DE MULHER O nome deixa pouco lugar para a imaginação. O novo disco da Rita Redshoes chama-se Her e fala sobre a mulher, o seu papel na sociedade e as pressões a que está sujeita. A mensagem é de mudança, para que o mundo se torne num lugar mais igual e justo para todos, sem guerras entre homens e mulheres.
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PLAYLIST
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ENTREVISTA: Tiago Belim | FOTOS: Universal Music Portugal
Li que a vida te trouxe uma “certa leveza”, o que se traduz “numa luz um bocadinho diferente” da que conhecíamos, fruto da aprendizagem e da descoberta. Depois, o single chama-se Life is Huge. O que é que te aconteceu desde 2014 (data do último disco)? Eu acho difícil dizer que tenha mudado muita coisa desde essa altura... A verdade é que a idade e o tempo e as experiências que vamos tendo acabam por “fazer mossa”, para o bem e para o mal, na nossa forma de estar e de ver a vida, e vão-nos levando por caminhos diferentes. E cada vez me sinto menos perdida e mais em contacto comigo mesma, e a tentar respeitar ao máximo a minha essência, daí que este disco seja um pouco esse encontro e esse tomar de consciência de que, tal como o single diz, a vida é algo que nos transcende e que, de um momento para o outro, pode encarregar-se de alterar tudo e de desfazer os nossos planos, sem que tenhamos controlo sobre isso. Há que ter alguma aceitação para isso, o que não é fácil. Mas acho que estou a chegar lá. É mesmo nos “trintas” que se põe tudo em causa? Revejo-me muito nisso, sim. Acho que essa máxima é especialmente válida para as mulheres, porque na nossa sociedade a idade na mulher é uma coisa que pesa particularmente. Os 30 bateram-me muito, e agora aos 35 já cá estou... Não posso fazer nada relativamente a isso! (risos) Mas sinto-me em paz, sobretudo porque tenho cada vez mais consciência das minhas virtudes e das minhas limitações, e porque deixei de ver as minhas limitações como algo castrador. Na verdade, dão-me algum poder para lidar da melhor forma com o bom e com o mesmo bom em mim. O autoconhecimento traz poder. E crias um disco que explora muito também aquilo que é a mulher. Isso está relacionado com tudo o que tens estado a dizer? Claramente. Não eram propriamente questões que me assolassem muito, até há uns anos atrás, em que de repente começo a sentir na pele que ser mulher não é apenas uma informação, é qualquer coisa que tem peso, para o bem e para o mal. Zanguei-me um bocado com isso, comecei a questionar o que leva isso a acontecer, e de certa forma cheguei a este álbum, não que eu o tivesse pensado dessa forma, mas ao juntar o material que tinha percebi que era isto o disco. Isso tem a ver com a fase em que estou, com o ter filhos ou não ter, e como isso pesa na vida de uma mulher. Há uma pressão muito grande em cima da mulher, em todos os papéis que assume na sua vida, e eu acho que o homem sofre muito menos com isso. Tudo isso tem de ser repensado para que todos nos sintamos melhor e nos ajudemos uns aos outros.
Para além da mulher, também te focaste nos refugiados. De tudo o que de trágico vai infelizmente acontecendo, porquê esta temática em particular? Afetou-te especialmente? Afetou-me por um episódio em concreto. Infelizmente, só quando as coisas acontecem connosco é que assumem contornos de realidade, e o simples facto de estar em casa e de ver imagens de uma senhora, num daqueles barcos a transbordar de gente, com um olhar tão difícil de descrever... Um olhar de solidão, de uma fase que está para lá do medo, que me marcou muito e que me fez revoltar por uma coisa destas poder estar a acontecer nos dias que correm, e por me sentir tão impotente. Mas o que passou para a música foram as minhas interrogações sobre a história daquela mulher: Será que tinha filhos? Será que os perdeu ou que os reencontrou? Estará sozinha? Ocupei-me a tentar sentir o que ela poderia estar a sentir, porque o que vemos nas imagens de refugiados são pessoas reais com sentimentos reais: Medo, solidão, frio, fome... Tocou-me muito ver isso e imaginar essa história multiplicada por milhares de outras pessoas. Isto só começa por se resolver com o amor do próximo.
Também cantas em português pela primeira vez. Porque é que os artistas que cantam em inglês têm a tendência para, algures do tempo, arriscar no português? Há algo natural nisso, que é o facto de sermos portugueses. No meu caso, motivaram-me dois momentos diferentes: Um deles em 2012, num espetáculo onde interpretei músicas escritas apenas por mulheres, e onde cantei uma música da Xana dos Rádio Macau. Gostei muito da experiência de cantar na nossa língua e do feedback das pessoas, e fiquei com o bichinho, para além de sentir que, cantando maioritariamente no meu país, tinha sempre alguns entraves na comunicação com o público, por estar a cantar noutra língua. A curiosidade ficou, e a primeira música que surge para este disco é a Vestido. Achei que estava na altura de experimentar!
Enquanto mulher, sentes que vocês precisam de repensar o vosso papel na sociedade? Eu acho que todos nós temos de repensar os nossos papéis. Um homem pode ser feminista, e mais feminista até que uma mulher. É essencial termos consciência desta diferenciação, que além de triste mostra falta de inteligência e de sensibilidade, e de noção do que é a vida. Portanto nós mulheres podemos pensar, eu posso fazer 300 discos sobre isto, mas se todos não fizermos nada no nosso dia a dia para mudar isto, ficaremos todos no mesmo sítio. Acho que é muito importante, sobretudo, não fazermos disto uma guerra entre homens e mulheres.
Tu apostaste muito neste disco. Tocas mais instrumentos, recorreste a dois reputados produtores (Victor Van Vugt e Knox Chandler), tens um primeiro videoclip realizado pelo Marco Martins... Há aqui uma mensagem de elevação de qualidade que queres passar? Claro que trabalhar com pessoas com currículo e com experiência traz coisas boas. Eu acho importante que quem produz o meu disco seja alguém de uma realidade diferente da minha, para que tenha outra visão da minha música. Mas isto também é muito uma questão de timing, e de apanhar as pessoas com quem queremos trabalhar no momento certo, que foi o que aconteceu desta vez.
Vês o feminismo como uma moda, ou é uma realidade que está cada vez mais enraizada? Tenho receio que, por causa deste disco, pensem que resolvi pegar agora na bandeira do feminismo. Não é, nem eu vejo o feminismo dessa forma. Esse é apenas o termo que se encontrou para as pessoas que têm consciência e que falam sobre estas desigualdades. Não gosto de olhar para isto como algo que está na moda, acho sim que é bom que seja falado, e que desperte toda a gente para o assunto. Mas se deixasse um dia de estar na moda é que era bom sinal...
Há alguma coisa neste disco que tu aches que possa apelar ao público universitário? Gostava que eles seguissem viagem comigo na minha história, e que fizessem parte dela, porque muitas das coisas de que falo no meu disco são coisas com que eles se vão cruzar, mais cedo ou mais tarde. Se começarem desde já a pensar nestes temas de outra forma, e a pôr isso em prática nos seus estudos, nas suas profissões e nas suas vidas amorosas, acho que o mundo pode ficar um bocadinho melhor. Eles são uma peça fulcral nisto!
ritaredshoes.com ritaredshoesmusic myspace.com/ritaredshoes
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10 DÁ-TE AO TRABALHO TEXTO: Tiago Belim | FOTOS: Ciência Viva
A REDE SOCIAL DOS
INVESTIGADORES Chama-se GPS e mostra o caminho para chegarmos aos investigadores portugueses que trabalham no estrangeiro. Mais que isso, esta plataforma vem responder à vontade da comunidade científica em manter-se em contacto entre si e com Portugal, através de várias funcionalidades que fazem dela uma verdadeira rede social. E se colocas a hipótese de vir a ser investigador, a rede GPS também é para ti. A “fuga de cérebros” é um fenómeno que reúne o interesse da comunidade científica portuguesa, mas sobre o qual ainda há pouco conhecimento. E foi a partir desta premissa que a ideia de uma rede de investigadores começou a ganhar forma na Fundação Francisco Manuel dos Santos, em parceria com a Ciência Viva, com a Universidade de Aveiro e com a Altice Labs, bem como as associações de investigadores portugueses no estrangeiro. A rede GPS – Global Portuguese Scientists vem esclarecer e fundamentar as noções que temos sobre a mobilidade científica dos nossos investigadores, e também reunir o enorme potencial nessa diáspora científica, aproximando-a da sociedade portuguesa. David Marçal é coordenador desta rede, e defende que ela é benéfica para todos: “Os investigadores que estão no estrangeiro têm interesse – de acordo com as informações que temos recolhido – em ficar com um pé em Portugal, e para o nosso país também é útil, quer seja por ajudar a eventuais projetos de retorno dos investigadores à sua pátria, ou simplesmente para manterem contacto, porque facilita colaborações e transferências de tecnologia”.
O QUE É E PARA QUE SERVE? Esta é uma rede com várias finalidades. Serve para conhecer e para conhecermos melhor os vários percursos da diáspora científica portuguesa. Por outro lado, para fomentar contactos entre os investigadores residentes no estrangeiro e permitir-lhes encontrarem-se mais facilmente, seja para trabalho ou para uma cerveja ao final do dia. Mas esta é uma rede que também pode servir para quem nunca fez investigação fora de Portugal, conforme nos explica David Marçal: “Estudantes a terminar a sua licenciatura ou mestrado, e que pensam enveredar pela área da investigação, podem inscrever-se na rede e começar a estabelecer contactos com vista à mobilidade científica. Se tiverem definidos, por exemplo, uma área e um país onde desejem fazer investigação, podem procurar por quem já o faz e pedir informações, dicas e conselhos”. Esta rede é muito mais do que um mapa com pontos. Permite a interação, a publicação e a criação de grupos, e toda a gente pode fazer parte dela.
COMO FUNCIONA? A rede GPS é uma mistura de LinkedIn – uma vez que apresenta o perfil de cada investigador, com Facebook – na medida em que existem múltiplas formas de interação, como a criação de grupos e as publicações, e também com Google Maps, porque esta rede está assente num mapa mundo que te permite ver por onde andam os investigadores portugueses, com uma localização geográfica detalhada, bem como pesquisá-los recorrendo a vários filtros: Nome do investigador, nome da associação de investigadores, nome e país da instituição de trabalho, e área científica. Inclusivamente, na própria homepage da rede, são apresentadas fotografias destes profissionais, com as quais podes interagir para saberes mais informações sobre eles. Porque esta é muito mais que uma rede de pontinhos num mapa; é uma rede de pessoas.
COMO FAZER PARTE? Qualquer pessoa pode registar-se e fazer parte desta rede, ainda que no grande mapa surjam apenas os investigadores portugueses que no seu perfil tenham informação de pelo menos 3 meses consecutivos a trabalhar no estrangeiro. Todos os outros utilizadores continuam a poder desfrutar de praticamente todas as outras funcionalidades da rede GPS. De acordo com o coordenador deste projeto, lançado nos primeiros dias de novembro deste ano, esta plataforma “tinha, ao fim de uma semana online, mais de 1000 utilizadores registados, o que mostra que os investigadores portugueses querem, de facto, estar em contacto e manter-se próximos em Portugal”. gps.pt
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12 EM FORMA REPORTAGEM: Tiago Belim
Assinala-se a 4 de dezembro o Dia Mundial da Esclerose Múltipla, uma doença do sistema nervoso que ataca, sobretudo, os jovens. Motivo mais que suficiente para falarmos com a SPEM – Sociedade Portuguesa de Esclerose Múltipla e com dois jovens portadores da doença.
O que é?
É uma doença de jovens!
Se nunca ouviste falar em Esclerose Múltipla (EM), provavelmente não saberás que é uma doença que afeta particularmente os jovens. É uma doença crónica, inflamatória e degenerativa, que afeta o sistema nervoso central, que engloba o cérebro, a espinal medula e os nervos óticos.
Ao contrário do que muitas vezes se pensa, esta não é nem uma doença “dos ossos” nem uma doença “de velhos”. O diagnóstico surge, frequentemente, entre os 20 e os 35 anos de idade. Por este motivo, a Esclerose Múltipla é a segunda maior causa de incapacidade nos jovens adultos, apenas ultrapassada pelos acidentes com veículos motorizados.
Não sendo fácil de explicar, a EM caracteriza-se por ser autoimune, e faz com que nosso sistema imunitário provoque, erradamente, um ataque a uma parte saudável do sistema nervoso central. Tanto a causa como a cura da EM são desconhecidas, e por isso é mais importante do que nunca conheceres os seus sintomas. Eles são, quase sempre, muito variáveis. Como a EM é uma doença relacionada com o sistema nervoso central, as suas consequências podem afetar qualquer parte ou função do corpo humano. A maioria dos casos desta doença está associada ao aparecimento de “surtos”, que consistem num surgimento ou agravamento dos sintomas associados a esta doença. Geralmente, é a partir destes momentos que o diagnóstico é feito, já que o paciente recorre ao seu médico por causa deste episódio. O diagnóstico na EM pode ser desafiante: numa fase inicial, os sintomas aparecem e desaparecem e, por esse motivo, podem ser ignorados. Situações como a falta de visão (associada, muitas vezes, a “demasiadas horas ao computador”), a falta de energia ou cansaço (vistos, por vezes, como consequência de sedentarismo ou depressão) ou o aparecimento de dores (relacionadas frequentemente com a prática de desporto) podem ser os primeiros sinais de que poderás ter Esclerose Múltipla.
Embora ocorram em todo o mundo, ainda não é claro quantos são os casos de EM em crianças (EM pediátrica). Contudo, 10% das pessoas com esta doença manifestam ter experienciado os primeiros sintomas antes dos 16 anos de idade. Um diagnóstico de EM numa idade precoce e numa altura em que se tem todo um futuro recheado de sonhos pela frente pode ser devastador. Mas… não é o fim do mundo! Hoje em dia, esta é uma doença que, com um diagnóstico precoce, pode ser controlada desde muito cedo para que as suas consequências sejam minimizadas.
A SPEM A fase seguinte ao diagnóstico é a mais complicada de gerir, pelas imensas dúvidas que a Esclerose Múltipla provoca, e é sempre importante para quem recebeu o diagnóstico há pouco tempo recorrer a instituições ou grupos de apoio que possam transmitir uma perspetiva de experiência própria e bem documentada. Uma delas é a SPEM – Sociedade Portuguesa de Esclerose Múltipla. Esta entidade trabalha com o objetivo de acolher cada vez mais associados, utentes jovens e jovens adultos, formando grupos de apoio, promovendo estilos de vida saudáveis e acompanhando as possíveis dificuldades de adaptação a uma vida com mas não determinada pela doença, difundindo formas de lidar e gerir a EM. Este núcleo voluntário, de pessoas com ideias descomplexadas face às características da doença e ao que ela implica, é acessível a todos e pode ajudar quem mais precisa.
DEZEMBRO’16
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spem@spem.pt www.spem.pt
14 EM FORMA REPORTAGEM: Tiago Belim
Factos que precisas de conhecer sobre
a> Esclerose Múltipla
Em todo o mundo, estima-se que existam 2,5 milhões de pessoas com esta doença. Em Portugal, são cerca de 8 mil;
> Existe um maior número de casos de mulheres com EM do que homens (rácio de 3 para 1); > Os sintomas mais comuns são: visão dupla, perda de equilíbrio, má coordenação e/ou dormências nos membros, fadiga extrema, perda urinária, problemas de memória e de concentração, entre outros;
> São quatro os tipos de EM: benigna, surto-remissão (a mais comum) e as formas mais graves primária e secundária progressivas; > A EM não é fatal, nem contagiosa nem, tanto quanto se sabe, hereditária; > Esta é uma doença potencialmente incapacitante. Embora, em alguns casos, exista um grau de incapacidade elevado, a evolução da doença é variável de caso para caso;
> Apesar de não existir uma cura para a EM, existem medicamentos que têm a função de “modificar” o curso da doença, ao reduzir o número de surtos e ao atrasar a progressão da incapacidade.
Dois jovens com Esclerose Múltipla A Sara
O Alexandre
Sara Viegas Louro tem 30 anos e vive atualmente em Madrid, onde é responsável pelo departamento jurídico em Portugal de um banco francês. Foi-lhe diagnosticada Esclerose Múltipla em maio deste ano, numa altura em que, no espaço de dois meses, teve dois surtos que se manifestaram sob a forma de dormências na zona da barriga e no estômago, seguidas de formigueiros e de falta de sensibilidade nas mãos. A Sara consultou médicos de especialidades variadas, que lhe indicaram um neurologista, que após uma ressonância magnética, uma punção lombar e potenciais evocados confirmou o diagnóstico de Esclerose Múltipla. “Nesse momento”, contou-nos a Sara, “evitei fazer pesquisas na internet sobre o tema, e limitei-me a tentar consultar os melhores especialistas para compreender melhor esta doença. Não foram semanas fáceis, e o apoio da família e dos amigos foi muito importante”.
Alexandre Dias tem 31 anos é licenciado em Economia e está neste momento desempregado. Ao contrário da Sara, já convive com a Esclerose Múltipla há seis anos, altura em que teve uma neurite ótica como primeiro sintoma, isto é, uma nuvem branca no olho.
A partir daí, a Sara começou a estar mais atenta aos sinais do seu corpo. “Comecei a perceber que uma picada no pé, uma súbita falta de energia, uma dor de ossos, era o meu corpo a pedir que fizesse uma pausa, que relaxasse ou descansasse uns minutos. Passei a ter mais vontade de viver, a relativizar os problemas, a rir-me mais e a arranjar mais tempo para fazer coisas que gosto e que sempre quis fazer, e a colocar na minha lista de prioridades a boa alimentação”. Ter Esclerose Múltipla é ter uma doença crónica e degenerativa, e pensar que, de repente, podes ficar limitad@ na tua qualidade de vida é algo que, para a Sara, tem sido difícil de lidar. Como antídoto, procura pensar que “poderia ter sido uma doença pior”, e focar-se “nas coisas boas, tentando que a minha vida seja o mais aproximada possível à que tinha antes de me ser diagnosticada a doença”. A todas as pessoas que possam vir a ter a infelicidade de contrair Esclerose Múltipla, a Sara aconselha a levarem “uma vida normal. Penso que é essencial ter uma boa alimentação, fazer algum exercício físico, descansar tudo o que necessitamos e apanhar sol”. E quando disseres mal da tua sorte, encara as circunstâncias “como uma segunda oportunidade, e um pretexto para viver com mais intensidade”.
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Este jovem contou-nos que o início foi “um choque”, mas que tentou “desvalorizar a doença e não alterar nada na sua vida. Deixei a Esclerose Múltipla escondida na sombra e continuei como se nada fosse”. Na faculdade, a relação com os colegas também não mudou, embora tenha feito questão de partilhar o que se passava consigo. O que mudou, conforme nos contou o Alexandre, foi “a forma como acabava os dias de aulas: Fadiga extrema. Para além disso, em altura de exames, a carga de stress está em níveis mais altos do que o normal, e isso conjugado com o calor, levou a que tivesse surtos que me impossibilitaram de fazer vários exames”. O Alexandre viveu dois momentos distintos relativamente à sua doença: A pré-aceitação e a pós-aceitação. No primeiro, procurou seguir a sua vida como se nada fosse, deitando tudo para trás das costas e renegando as responsabilidades que uma doença autoimune acarreta. Os efeitos disso, conforme partilhou connosco, foram “os 116 quilos de peso corporal três anos após o diagnóstico, e a fadiga extrema que tinha de encarar a cada verão”. Até que, a dada altura, o Alexandre encara verdadeiramente a sua condição, e tem conhecimento de uma dinamarquesa que correu 366 maratonas em 365 dias. É esse, segundo o próprio “o ponto de viragem na minha vida, porque se ela conseguia correr 366 maratonas, não seria eu capaz de correr uma?” Deu a si mesmo um ano para enfrentar o desafio, num processo gradual e de muita dedicação. Em novembro de 2014, correu a sua primeira maratona com sucesso. Hoje em dia, o Alexandre diz ter “uma vida completamente normal, onde a única diferença para alguém completamente saudável é ter de fazer um injetável todos os dias. A EM fez com que eu me preocupasse muito comigo; não foi instantâneo, mas desde que aceitei o facto que tenho feito coisas que apenas uma pequena percentagem da população mundial consegue”. Desde a sua primeira maratona, já correu mais cinco, e estreou-se este ano no triatlo. Diz o Alexandre que a Esclerose Múltipla lhe deu “o foco de que precisava para encarar a vida com um sorriso, e enfrentar desafios cada vez mais ambiciosos”. Neste momento está a treinar para terminar um Ironman, que consiste em nadar 3,8 quilómetros, pedalar 180 e correr 42.
16 LER PARA CRER TEXTO: Tiago Belim | FOTOS: cedidas pelos entrevistados
No mês em que a Mais Superior comemora 50 edições, resolvemos falar com especialistas de várias áreas para te dar 50 ideias de coisas que deves mesmo fazer antes de entrares na vida de trabalhador. E que especialistas! Do Luís Franco-Bastos ao David Carreira, passando pela Filipa Galrão da MEGA HITS e por um dos fundadores da Uniplaces, todos quiseram passar-te a mesma mensagem: Aproveita a vida e vive-a ao máximo!
Eu sei como é. Este é o ano em que acabas o curso e já só pensas em fazer um currículo bonito e enviá-lo para todas as grandes empresas onde já te imaginas a trabalhar. Mas esta é talvez a altura perfeita para fazeres uma pausa antes de teres que passar 12 horas em frente a um computador, 5 dias por semana. Por isso, enquanto não tens que usar fato e gravata todos os dias pensa seriamente em tudo o que só vais conseguir fazer agora, antes de arranjares emprego. Porque se ainda não fizeste, não sabes quando mais vais ter oportunidade! Aqui ficam algumas ideias para te aclarar a mente. Filipa Galrão, radialista
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LER PARA CRER MEDIA - RÁDIO
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ENSINO SUPERIOR
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Ainda vives com os teus pais, ainda não tens emprego, ou seja, ainda dependes do dinheiro de terceiros, o que é uma ótima desculpa, tendo em conta que viajar já não é das coisas mais caras do mundo. Depois de começares a trabalhar, só paras na reforma e, sejamos honestos, nessa altura os teus joelhos já não vão estar capazes de subir o Machu Picchu no Perú, nem vais ter pulmão para mergulhar na Grande Barreira de Coral, da Austrália.
6. Conhece a tua cidade
2. Fazer voluntariado dentro ou fora do país
A atividade física regular é um elemento fundamental para um estilo de vida saudável. Na universidade podes encontrar diversos canais para a prática desportiva, quer de forma competitiva, quer de forma informal. Procura saber mais junto da tua Associação de Estudantes sobre modalidades que sejam do teu agrado, ou sobre o acesso a espaços destinados à prática desportiva.
Claro que podes (e deves) continuar a fazer voluntariado mesmo enquanto trabalhas, mas vais ter mais disponibilidade para ser voluntário se não estiveres preocupado em entrar às 9 e em sair às 5. Escolhe uma causa com a qual te identifiques e defende-a mesmo além-fronteiras. Procura ONG’s que precisem de gente com disponibilidade para ajudar, porque por norma não precisas de gastar muito dinheiro, só te pedem tempo e sensibilidade. É também uma excelente oportunidade de conheceres novos países e culturas, e voltarás certamente com uma visão mais ampla do que é “o mundo lá fora”.
3. Desenvolver novas competências
Porque precisas de ter um currículo bem jeitoso quando for altura disso, que tal uma data de competências novas e incríveis? Aprender uma nova língua será mais uma skill que vai dar jeito quando quiseres ir trabalhar numa empresa em Singapura ou fazer um MBA na Índia. Um workshop de cozinha vai preparar-te para quando saíres de casa e tiveres finalmente de enfrentar a vida de um adulto autónomo, e aprender a engomar camisas é primordial para seres o mais apreciado numa entrevista de emprego, quando tudo o resto falhar.
Quantas vezes deste por ti a dar indicações para um determinado monumento mas que efetivamente nunca lá foste? Quantas centenas de vezes passaste por um museu e nunca lá entraste? Aproveita para conheceres a tua cidade de acolhimento. Muitas vezes até tens desconto por seres estudante do Ensino Superior!
7. Pratica desporto
8. Faz Erasmus
O mundo globalizado em que vivemos potencia a aproximação entre pessoas e instituições. O Ensino Superior faz parte dessa tendência e, com Bolonha, a Europa tornou-se mais próxima e mais acessível para os estudantes. Conhece uma nova cidade, faz novos amigos, estabelece redes e desenvolve competências numa instituição internacional.
9. Experimenta outras áreas científicas
O modelo de Ensino Superior em Portugal permite-te contactar com áreas disciplinares transversais àquela que escolheste para a tua formação. Conhece outras formações, aprende métodos e técnicas complementares e torna a tua formação multidisciplinar.
10. Aposta nos soft skills
4. Sai das redes sociais
A universidade é um espaço vasto de conhecimento. Para lá do que aprendes nos bancos das salas de aula, há competências muito valorizadas na entrada do mercado de trabalho. Aprende diferentes línguas, aposta na liderança e no trabalho de equipa, melhora a tua capacidade de gestão de conflitos e comunicação com o público.
5. Sai da tua zona de conforto
11. Envolve-te associativamente
Aquele detoxzinho necessário antes de uma nova fase da vida, sabes? Há que eliminar fotos desnecessárias, reduzir o número de pseudo-amigos, limpar a caixa de mensagens para não te enervares com conversas antigas e, last but not least, canalizar o tempo que passas a fazer scroll down noutra coisa mais útil.
Tens medo de alturas? Salta de paraquedas. Enfrentar plateias assusta-te? Tenta um curso de teatro. O ginásio não te assiste? Se calhar está na hora de te inscreveres. Acho que já percebeste! Antes de um emprego, aproveita para experimentar tudo aquilo em que achas que nunca foste bom, porque nunca se sabe onde vais descobrir o teu verdadeiro talento, e quem sabe ter aquele primeiro emprego que nunca tinhas imaginado!
Facilmente encontrarás centenas de estruturas associativas que são úteis à sociedade, nas mais diversas matérias. Do associativismo estudantil ao desportivo, passando pela política ou mesmo pelas confessionais, há muitas organizações onde te podes colocar ao serviço para cresceres e contribuires ativamente.
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18 LER PARA CRER 12. Dá o teu contributo à sociedade
Ser estudante do Ensino Superior significa adquirir competências científicas mas também sociais. Junta-te a colegas, envolve-te em causas e contribui ativamente para a construção de uma sociedade mais justa e equitativa.
13. Tira a carta de condução
Estares habilitado para conduzir pode dar-te vantagem na hora de procurares um emprego, ou simplesmente ser-te muito útil no teu dia a dia. Este é um tema com o qual te deves começar a preocupar mal faças os 18 anos, por isso se ainda não tiraste a carta, trata disso assim que te seja possível. Eventualmente vais querer/precisar de fazê-lo no futuro e assim já fica resolvido.
14. Aprende a cozinhar
Fazer um bom petisco é sempre uma arte que muita gente sabe apreciar. Para lá do habitual “desenrascanço” na cozinha com as combinações de salsichas, atum e cogumelos com massa, dedica algum do teu tempo a evoluir na cozinha. Surpreende os teus amigos e alimenta-te bem. E já agora, de forma saudável.
15. Mantém-te ligado
A riqueza do teu percurso de vida também se mede pelas pessoas que conheces. Não percas a ligação aos teus grupos de colegas, amigos, docentes. Troca contactos, marca convívios, mantém os grupos e o espírito ativo nas redes sociais. A qualquer momento, as relações que estabeleceste no Ensino Superior podem ser úteis no desenvolvimento de novos projetos, ideias ou simplesmente para matar saudades desses bons momentos.
VIAGENS
18. Faz um “Mochilão”
Põe a mochila às costas e viaja até ao outro lado do mundo. Explora o Sudeste Asiático ou a América do Sul, com 1 ou 2 amigos, durante alguns meses. Para poupares dinheiro e conheceres mais pessoas, podem optar por andar à boleia e fazer couchsurfing (ficarem hospedados em casa de outras pessoas a custo zero). Explorem outras culturas, conheçam pessoas de todo o mundo, vão a muitas festas e aproveitem para fazerem aquelas atividades como o mergulho e o surf de que falam há tanto tempo.
19. Aprende uma língua nova
Um dos requisitos básicos para quem quer entrar no mercado de trabalho é saber línguas, pelo menos o inglês. Se não te sentes um pro em línguas, tira um curso de inglês ou de espanhol ao final do dia, depois de saíres das aulas, ou inscreve-te em intercâmbios para receberes estrangeiros em tua casa ou para ires tu à cidade deles. No final deste desafio, saberás muito melhor “desenrascar-te”.
20. Viaja sozinho
Viajar sozinho é uma descoberta constante. Com esta aventura, vais conseguir conhecer-te e pôr-te à prova diariamente. Vais fazer grandes amizades, vais andar ao teu ritmo a visitar a cidade, e farás apenas o que te apetece. Uma coisa é certa: nunca te sentirás sozinho; se ficares a dormir em hostels, quem chegar e te vir sozinho irá logo meter conversa contigo. Se és rapariga e estás a pensar que este desafio não é para ti, enganas-te. Já há muitas raparigas a pôr a mochila às costas e a viajar sozinhas, só faltas tu.
21. Faz uma roadtrip em Portugal
O nosso país está cheio de recantos incríveis para conhecer. Porque não alugares uma “Pão de Forma” e desbravares Portugal de uma ponta à outra? Também aqui, há um leque gigante de atividades e locais para explorares. Começa no norte e acaba no sul (ou vice-versa) e aproveita para surfar na Ericeira, fazer escalada no Gerês e acampar nas praias da costa alentejana. Não te esqueças também de dar uma escapadela à Madeira e aos Açores!
16. Marca a diferença no mundo
Seja em que parte do mundo for, as únicas coisas que podes tomar como garantidas são que, no final, fizeste uma Relações Pú blicas da As pequena difesociação Ga Year p rença no mundo, e que voltarás diferente e com uma perspetiva diferente do que te rodeia. Uma experiência única, bastante e enriquecedora e com impacto na humanidade. Podes optar por fazer voluntariado na área da educação, dos animais ou até da ecologia.
Marta Caeiro de S
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17. Participa num Job Shadowing
Se estás indeciso sobre a profissão que deves escolher no teu futuro, uma das soluções é, durante alguns dias, seres a “sombra” de um profissional, dentro de um ambiente real de trabalho. Desta forma, conseguirás ter uma ideia mais realista das exigências e tarefas de um determinado cargo, dentro da tua área de interesse. Poderás assim experienciar a realidade profissional, e desmistificares aquela ideia “romântica” que muitas vezes se tem acerca das profissões.
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22. Trabalha num hostel
Já viste o que é trabalhar enquanto te divertes, conheces pessoas novas e falas de viagens? Se trabalhares num hostel, isso é possível. É das maneiras mais chill de ganhar dinheiro! E o melhor de tudo é que ainda podes treinar aquelas skills que nos pedem para trabalhar: saber várias línguas, falar em público, trabalhar em equipa e até o trabalhar sobre pressão com prazos – porque não há nada mais stressante do que estares na receção a fazer o check-in a novos hóspedes enquanto está a haver uma festa gigante no rooftop, e teres outros hóspedes a queixarem-se do barulho porque querem dormir... Tu sabes que eles têm razão, mas no fundo só te querias juntar à festa!
23. Apanha um comboio sem destino pela Europa / Interrail Sai da tua zona de conforto, faz a mochila e apanha um comboio sem destino pela Europa. Outra alternativa é viajares com um passe que te dá livre acesso a 30 países da Europa, para fazeres durante apenas 5 dias, ou até 1 mês. É a isto que se chama fazer um interrail. Aproveita estas duas viagens, não só para visitares algumas cidades da Europa, como também para conheceres muita malta jovem de mochila às costas, bem como a cultura e as tradições de cada país.
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20 LER PARA CRER 24. Vai a encontros de Erasmus
Nunca ouviste a expressão Se Maomé não vai à montanha, vai a montanha a Maomé? Pois bem, o meu desafio para ti é esse mesmo: viaja sem saíres da tua cidade. E como? Através dos milhares de estudantes de Erasmus que estão em Portugal. Podes juntar-te às equipas que organizam atividades para estes jovens, ou podes simplesmente ir às festas e conheceres malta de todos os cantos do mundo. No final destas experiências, uma coisa é certa: acabaste de reservar estadia grátis em não sei quantas partes do mundo!
25. Faz um Gap Year
E que tal pores em prática todas as coisas que eu disse que devias fazer anteriormente, durante 1 ano? Ao realizares um Gap Year, isso é possível. Sai da tua zona de conforto, quebra as rotinas e faz-te à estrada. Põe em prática as várias dicas que te demos, explora o mundo e desenvolve-te não só profissionalmente, mas também pessoalmente. Não tenhas medo, arrisca, e faz com que este seja o ano da tua vida!
ARTES – MÚSICA
26. Vê um c o n c e r t o, no cinema, em 3D
É uma experiência única! Não há nada mais parecido com a sensação de um concerto ao vivo, do que assistir aum numa sala de cinema. Em 3D então, é uma experiência que não tem explicação!
30. Toma o pequeno almoço em Los Angeles... com uma rock star
Não é uma coisa fácil de acontecer, mas é algo que todos adoraríamos fazer. Ter a oportunidade de estar com um dos teus ídolos seria surreal, e certamente irias para a faculdade ou para o trabalho com um enorme sorriso na cara!
31. Escolhe um spot e muda-te para lá durante 1 mês
Mais uma vez, isto tem a ver com conhecer novas culturas e, na minha opinião, não existe melhor forma de o fazer do que realmente estar lá e fazer vida. Se puderes, passa um mês em Nova Iorque, por exemplo!
32. Pede a tua namorada em casamento no intervalo do Super Bowl
Para quem é romântico, de certeza que planeia o pedido de casamento para ser um momento que nenhum dos dois alguma vez esqueça. Se sentes que já encontraste o amor da tua vida, e que estás preparado para assumir esse compromisso, faz algo em grande! E maior do que um pedido de casamento no intervalo do Super Bowl – um dos maiores eventos no planeta – é difícil!
33. Assiste a um jogo da Champions League
Quem gosta de desporto, e nomeadamente de futebol, sabe que esta é a competição das competições, a nível de clubes. Por isso, qualquer adepto do desporto rei deve viver as emoções de uma partida de Champions ao vivo, com direito a hino e tudo! E claro, se puderes ver a final, aí sim viverás uma experiência realmente única.
David Carreira, músico
27. Vai à Tailândia a uma Full Moon Party, na ilha Koh Phanga
Porque é algo que só se vive uma vez, e não existe festa como esta! A meu ver, é a melhor forma de fazer a despedida dos estudos.
28. Conhece todos os continentes
Conhecer outros locais, culturas, línguas e pessoas é das coisas mais enriquecedoras na vida de alguém. E a possibilidade de reunir maior conhecimento antes de ingressar no mercado de trabalho é uma oportunidade que não devemos desaproveitar.
29. Pilota um carro rápido (a sério)
Se ter experiências únicas é o objetivo de todos nós, este seria um grande momento (de adrenalina) para guardar para sempre na memória. Para quem gosta de carros, claro!
34. Dorme 24 horas seguidas
Se vamos entrar no mercado de trabalho, significa que o tempo livre para o lazer e para o descanso vai diminuir… e muito! Por isso, nada melhor para carregar baterias do que dormir… e durante muitas horas!
EMPREENDEDORISMO
35. Vai a eventos e conferências sozinho
Pode parecer estranho, mas esta é a melhor forma de começares a fazer contactos. Quiçá, nesse evento não estará o teu futuro empregador ou parceiro de negócio...
36. Torna-te embaixador da Uniplaces
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Amaro, o t n a S l e u Mig dor da Uniplaces a Co-fund
Na Uniplaces, existe um programa de embaixadores dirigido a estudantes universitários, que te permite treinar as capacidades de liderança e, ao mesmo tempo, ajudar alunos de todo o mundo a tornarem a sua experiência de mobilidade inesquecível. Esta será a tua melhor oportunidade para contactar diretamente com a Uniplaces, uma das mais promissoras startups em todo o mundo.
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VAI SER ESTE ANO!
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‘15 ‘14 ‘13
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37. Começa um blogue ou Vlog
Este é o incentivo perfeito para te obrigar a aprender e a desenvolver um tema específico. Durante este processo, vais conhecer bastantes pessoas, desenvolver as tuas capacidades de comunicação e autoconhecimento, e ainda poderás melhorar o teu marketing pessoal, posicionando-te como um expert nessa área.
38. Participa numa experiência internacional
Seja Erasmus, Voluntariado ou mesmo um Estágio Profissional, fazer uma experiência abroad é das experiências mais enriquecedoras que podes ter a nível pessoal e profissional. Não só vais aumentar a tua rede de contactos, como vais explorar e conhecer muito sobre ti e sobre o mundo.
39. Explorar um tema até te tornares expert
Durante esta fase da tua vida, tens bastante disponibilidade e motivação para aprender e desenvolver as tuas skills. Principalmente as hard skills, como o Design, as Vendas, o Marketing Digital, a Programação, o Design Thinking, etc. Acredita que, quando começares a tua primeira experiência profissional, estas skills serão chave para teres impacto na organização!
40. Experimenta criar o teu próprio negócio
A melhor forma de aprender é fazendo, e é este o timing em que deves estar mais disposto a correr riscos. Vai ser aqui que vais aplicar os teus conhecimentos teóricos na vida real, e perceber quais são os principais mecanismos do sistema.
41. Usa o mundo para fazer benchmarking
Se és um futuro empreendedor e ainda não encontraste a tua ideia de negócio, talvez viajar possa ser a tua melhor opção. Aqui vais abrir as tuas perspetivas e encontrar potenciais ideias de negócios, que poderás depois capitalizar quando regressares a Portugal.
42. Ajuda pelo menos 5 pessoas
Esta é uma das principais características de um líder. Fazer de uma pessoa normal, uma pessoa extraordinária. Acredita que viveres com o foco nos outros vai trazer-te muitos benefícios, não só em termos de satisfação pessoal, mas também para o teu futuro. Praticar atos de bondade é preponderante porque quanto mais dás, mais recebes!
45. Acaba de tirar o curso
Antes de arranjares emprego, recomendo tirares um curso. Até porque é muito mais difícil arranjar emprego sem tirar um curso. ta humoris A não ser, claro, que tenciones ser ministro de alguma coisa. Aí, é especialmente importante não teres qualquer curso.
Bastos, o c n a r F s Lu í
46. Adota um cão
Aproveita, também, para adotar um cão. Ainda gozas de tempo livre para teres esta experiência desde cedo, que te prepara para muitos aspetos da vida. Por exemplo, ter as mãos em contacto com cócó. Forma o caráter. O meu, nesse aspeto, está extremamente formado.
47. Lê muito
Importante também nesta fase: ler. Lê tudo. Tudo o que aparecer. Quando trabalhares, sobra menos tempo para leres o que quiseres, porque tens de ler o que te obrigam a ler. Lê.
48. Vê filmes de madrugada
Aconselho-te igualmente a ver filmes de madrugada. De luzes apagadas. É a melhor forma de ver filmes, mas complicado se acordas às 8 da manhã para ir trabalhar.
49. Pratica amor com pessoas
Por último, e dou especial ênfase a este ponto: pratica amor com pessoas. Do sexo oposto, do mesmo, o que preferires. Fá-lo, e muito, antes de entrares no mercado laboral. Ajuda a cortar a vontade de te envolveres com alguém do futuro local de trabalho, que dá mil vezes mais chatices.
43. Faz um retiro criativo
Junta um grupo de amigos ou de colegas de faculdade e viajem até um local inspirador e que estimule a vossa criatividade. Sugiro os Açores ou o Gerês que, pelas paisagens e natureza maravilhosas, servirão certamente de mote para o início de projetos profissionais de sucesso.
44. Desafia-te
Experimenta trocar o porquê? pelo porque não? e arrisca fazer algo que nunca tiveste coragem de fazer. A sensação de desafio superado é maravilhosa, garanto!
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a faz ante er traba s de lhar!
50. Segue a Mais Superior!
Sim, achamos que é assim tão importante. Porque é gratuita, porque chega diretamente à tua faculdade, e porque fala de muita coisa que te interessa. Lê, comenta, dá-nos a tua opinião, propõe-nos temas novos... Esta é a revista de todos os estudantes do Ensino Superior, e é mais uma ferramenta para chegares ao mercado de trabalho melhor preparado e com mais conhecimento.
24 PÁGINA A PÁGINA
É um verdadeiro lema de vida do homem de quem muita gente se habituou a duvidar, mas que segue, imperturbável, o seu caminho. Com mais um livro acabado de chegar aos escaparates, Ama-te Nível 2, Gustavo Santos volta a falar da necessidade de transformar a dor em amor, com um objetivo final: Ser feliz. Fomos conhecer melhor a obra, e o homem por detrás dela. O Gustavo Santos ainda se apresenta como um lifecoach? O que fazes exatamente, e como é que o explicas a quem é cético relativamente a ti? Há muitos anos atrás, na segunda temporada em que estive desempregado, trabalhava como ator e já escrevia, e surgiu a oportunidade de fazer uma formação intensiva em coaching. Eu já escrevia sobre isso, e achei que seria importante adquirir ferramentas que até à data não tinha. A formação foi muito útil numa fase inicial, ajudando a tornar os meus livros em algo mais completo. Aí era claramente um lifecoach, ministrava sessões individuais e fazia palestras que tocavam essa temática. Contudo, de há uns anos para cá, toda a gente quer ser coach, e por isso eu deixei de querer. Porque as pessoas são coaches by the book, e eu nunca fui um gajo by the book, nem gostei de seguir o protocolo. O meu protocolo é ser um homem feliz e autêntico, e assumir a minha verdade. Digo aquilo que penso e que sinto, faço aquilo que quero, e esta é a minha vida. Não tenho propriamente um título para me apresentar, mas rapidamente digo que sou um homem livre, independente e, sobretudo, um homem intimamente ligado à minha missão: Ser feliz.
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E é aí que enquadras os teus livros, e mais concretamente o Ama-te? Porque é que os escreves? Sim. O Ama-te Nível 2 vem no seguimento do Ama-te, e é uma fase de transição que vai terminar, seguramente, no Ama-te Nível 3. Aí serão 360 textos, 360 graus, cada frase é como se fosse um grau na tua autodescoberta. O primeiro destes livros é claramente um murro em cima da mesa, é o despertar do guerreiro, e para mim o guerreiro é o homem que escolhe viver não através da guerra e das armas, mas através da guerra do amor. O amor é uma guerra, e se tiveres dúvidas basta assumires quem és durante um dia, e fazeres apenas o que te apetece, para veres as guerras que vais comprar. Porque as pessoas estão habituadas a viver na mão dos outros, e é por isso que a nossa sociedade nos formata. Nós nascemos para amar mas somos formatados para sofrer. Nascemos a ser o centro da nossa vida, para depois passarem a ser os outros o centro da nossa vida, e nesse momento perdemos a liberdade, a independência, o amor por nós. O Ama-te Nível 2 é diferente, é uma afinação e um amadurecimento do guerreiro. E como já te amas e respeitas, aqui eu peço-te que saias de dentro de ti e que entres no ciclo da vida, que tem momentos de dor, e da dor tens de fazer amor. Transforma o que te dói em lição e em aprendizagem, e faz essa transformação dentro de ti.
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Ama-te Nível 2 Gustavo Santos EDITORA: A Esfera dos Livros Nº DE PÁGINAS: 288 PVP: 15 euros
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ENTREVISTA: Tiago Belim | FOTO: A Esfera dos Livros
E para quem são os teus livros? Para quem precisa de ajuda? De se autodescobrir? São para pessoas que querem mudar. Mudar a dor em amor. É muito interessante percebermos que habitamos não no planeta Terra, mas sim no planeta Medo. E cabe a cada um de nós transformar esse medo em amor. E os meus livros são para as pessoas que querem fazer isso mesmo. E para além de ler os teus livros, que mais devem essas pessoas fazer para mudar? Os livros só têm uma magia, que é a energia do autor colocada nas palavras. E nos meus livros encontram autenticidade. Mas os livros, por si só, não mudam a vida de ninguém. O que consegue mudar é o significado que as pessoas possam dar a essas palavras, e se ali encontrar uma luz para si. Não sou eu que mudo a pessoa, mas sim o sentido que ela possa dar aos meus textos. E toda a mudança começa com a necessidade mais básica do ser humano: a sua vontade. A grande maioria dos seres humanos ignora-a porque, como vivemos no planeta Medo, aceder à sua vontade pode pressupor magoar alguém ou levar a que sejam rejeitados pelos outros. Assim, a vontade não se dá, a confiança não aparece, o amor não brilha e tu não andas aqui a fazer nada. Por isso, respondo-te com uma pergunta. Quando saíres daqui, o que é que queres fazer? O problema é que a maior parte das pessoas não faz a mínima ideia, porque está tão afastada das suas vontades e de si própria, que não faz a mínima ideia do que lhe apetece fazer. A maior parte das pessoas abdicou de ser quem é, para ser aquilo que os outros querem que ela seja. Houve uma dada altura na tua vida em que assumiste uma mudança, e foi essa mudança que te permitiu gostar de quem tu és hoje. Como é que isso aconteceu? É fundamental conhecer o fundo do poço, e eu já lá estive várias vezes. Ao contrário do que se possa pensar, eu nunca tive uma vida facilitada, nem nunca ninguém me deu nada. Tive uma infância extraordinariamente difícil, que não desejo a ninguém: Violência, ameaças, sentimentos de culpa, de vingança e de ciúmes que me colocaram às costas, e eu cresci a ser dado como culpado de tudo o que acontecia de mal naquela casa, até da separação dos meus pais, quando eu tinha apenas 2 meses de idade. E crescer com culpa é o pior dos sentimentos, porque nos tira a esperança. Não tinha confiança em mim, tinha medo de errar, não tive uma referência masculina que me ensinasse como devia agir, e estive realmente no fundo do poço, onde as coisas são feias, porque não consegues encontrar nada a que te possas agarrar. A minha primeira âncora foi a dança, pelo que me permitiu conhecer a meu respeito.
Foi a primeira sensação que tive de ser bom em alguma coisa, que afinal não era aquele “merdas” todo. E com isso subi até ao céu, o que também não me trouxe apenas coisas boas, porque aí entras numa fase de deslumbramento – no fundo, saí de algo que não era real (eu não era assim tão mau) para algo que também não era real, porque também não era assim tão bom. Essa foi uma fase muito importante para mim, pela qual precisava de passar para chegar até aqui. Por isso é que hoje estou preparado para responder a qualquer desafio, porque já estive nos dois extremos. Eu sou aquilo que mostro, e não tenho dúvidas que, neste país, sou a voz mais ativa do amor próprio. Para isso, é preciso ter muita coragem, e nós não estamos propriamente num país de corajosos.
Não tenho dúvidas de que, neste país, sou a voz mais ativa do amor próprio.
E da dança até ao que conhecemos de ti hoje, o que aconteceu? Tive uma primeira chamada de atenção da vida, sob a forma de lesões graves nos ombros, que me impediram de continuar a dançar. Fiquei revoltadíssimo porque aquela foi a minha primeira paixão, e abdiquei do curso superior que estava a tirar (estava no 5º ano de Educação Física e Desporto na Universidade Lusófona) para ser bailarino profissional. Era ali que eu alimentava o meu ego, numa altura em que ainda não tinha encontrado o amor próprio, e tirares-me a dança era tirares-me a minha autoestima e o meu chão. Foi uma fase extremamente delicada, até me colocar uma questão a mim próprio: Se não posso fazer o que amo, o que é que eu gostava de fazer agora? Ator, representar. Quando comecei não percebia nada daquilo, mas mesmo assim deram-me emprego e as coisas foram acontecendo. Fiz várias séries, telenovelas e peças de teatro, só que neste processo estive desempregado por duas vezes, altura em que pude pensar: Mas é isto que quero fazer para sempre? Ficar à espera que me liguem para me sentir útil? Não pode ser, tenho de criar a minha profissão. E foi neste período que tirei a minha formação em coaching, e foi no seguimento disso que comecei a escrever desalmadamente e dar conferências pelo país inteiro.
E como é que passas de dançar e de representar para tentar ajudar os outros? O meu foco nunca são os outros, sou eu. O coaching é, simplesmente, mais uma das coisas que gosto de fazer e que me fazem sentir realizado. O foco nunca foi ajudar os outros porque sei que não tenho controlo sobre isso. Eu posso estar aqui duas horas a falar contigo e a dar-te conselhos, e no momento seguinte tu podes sair pela porta e continuar a fazer o que sempre fizeste. Se eu quero ajudar-te e não consigo, achas que vou dormir bem? Se em vez disso estiver aqui duas horas a falar contigo porque gosto de o fazer, e se quando te fores embora continuares a fazer o mesmo de sempre, eu vou estar-me nas tintas porque fiz o que queria. É este o verdadeiro amor incondicional, quando eu faço as coisas por mim. E é por isso que eu sou a pessoa que eu conheço que mais ajuda os outros, porque não quero nada de ti. Tu já me estás a dar tudo por estares comigo. É fácil para ti lidar com o facto de seres motivo de gozo de muitas pessoas neste país? É de toda a tua história que vem a força para enfrentar isso? Com aquilo que eu passei na minha infância e na minha adolescência, qualquer coisa que me possam fazer é brincadeira. A minha mãe foi a minha grande mestre, porque através da muita dor e do muito medo que eu vivi, ela preparou-me para ser um gajo muito forte. E é por isso que tenho hoje uma relação extraordinária com ela, porque transformei aquela dor em amor, o rancor em perdão. Quando os humoristas dizem isto ou aquilo, é brincadeira porque eu já conheço a dor, e nem que se juntem todos não conseguem chegar até mim. E uma coisa eu sei, enquanto eles passam o seu tempo a gozar comigo, eu passo o meu tempo a criar o meu caminho, e nós daqui a uns anos vamos ver onde é que eu estou e onde é que eles estão, porque as pessoas que vivem focadas no outro nunca vão a lado nenhum, e os que vivem focados no seu percurso, chegam onde querem.
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26 MAIS GAMES
TEXTO: Tiago Belim | FOTOS: PlayStation
Se tivéssemos de resumir Call of Duty: Infinite Warfare, poderia muito bem ser assim. Está melhor que o seu antecessor em quase todos os aspetos, com uma campanha e um modo Zombies que impressionam pela positiva, mas com um multiplayer que fica aquém das nossas expetativas. Embora não tenha nada de revolucionário, este CoD é suficiente para voltar a deixarnos agarrados ao comando.
Nunca um mês tinha sido tão amigo dos fãs de first-person shooters. Battlefield 1, Titanfall 2 e Call of Duty: Infinite Warfare chegaram às lojas em Novembro, e sejamos honestos: Qualquer um deles fica muito bem na tua coleção, porque são três jogos de elevadíssima qualidade. Mas este é um texto sobre o último a chegar o mercado. A edição deste ano de Call of Duty. Infinite usa o mesmo motor de jogo a que nos habituámos nos últimos anos da série Warfare, e talvez seja nesse ponto que mais perde para os seus concorrentes. Ao jogarmos Battlefield 1 e Titanfall 2 sentimos que a física é mais robusta e aproximada à realidade, e no título da Activision parece que falta algo que nos conecte ao “boneco” que estamos a controlar. Em tudo o resto, achámos Call of Duty francamente bom. O que também é dizer que continua muito semelhante ao que estamos habituados. A campanha é a melhor das surpresas, apesar de curta, e o multiplayer é o vício de sempre, ainda que lhe possamos apontar alguma falta de originalidade.
NÃO HÁ NADA COMO SER O LÍDER Numa saga onde a campanha costuma pôr-nos na pele de um simples soldado, Infinite Warfare é bem mais generosa. Aqui somos o Comandante, o líder das tropas responsáveis por defender a Terra, e não sabemos quanto a vocês, mas a nós sabe-nos bem. A história acontece num futuro relativamente próximo, com os recursos naturais da Terra a escassear cada vez mais. Tanto que não existe outro remédio que não procurar esses recursos no espaço. Claro que numa operação desta envergadura, existe sempre quem tente aproveitar-se da situação, e neste caso manter a Humanidade em perigo. Essa papel é desempenhado por uma entidade chamada SDF, liderada pelo Almirante Kotch (interpretado por Kit Harington de Game of Thrones), e o problema começa quando esta fação ataca forças aliadas que participam num desfile. Entre as baixas está o superior do nosso protagonista, Reyes, e é nesse momento – que coincide com a fase inicial da campanha – que assumimos o comando da nave de guerra Retribution e da sua tripulação. Tudo acontece a um ritmo completamente alucinante, tão alucinante que sentimos que acaba demasiado rápido. Há quem diga que é assim que são as melhores campanhas de Call of Duty, e a verdade
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é que enquanto esta campanha dura, é simplesmente fantástica. O argumento é dos melhores que já vimos, as interpretações dos atores são completamente críveis, e os níveis de produção fazem-nos sentir parte de um verdadeiro blockbuster. Mais que isso, criam rapidamente em nós uma ligação com algumas das personagens, numa história com muito coração. Os gráficos são em linha com o que seria de esperar, ou seja, um luxo. O nível de detalhe, as explosões e a escala dos combates, em terra e nos céus, contribui para nos imergir na experiência de jogar um Call of Duty. E há poucas coisas melhores. A história da campanha é linear, mas há um esforço para nos dar mais variedade, sobretudo através de missões opcionais, e em algumas com um incentivo à ação furtiva, o que acaba por ser refrescante tendo em conta o ritmo frenético do jogo. A temática deste jogo é a ficção científica. Há várias críticas negativas por causa disso, mas diríamos que é puramente uma questão de gosto. Se gostarem de jetpacks, de armas e de veículos futuristas – e de andar nas paredes – este é definitivamente o vosso jogo.
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ONLINE: SÓLIDO MAS POUCO INOVADOR
ZOMBIES CADA VEZ MELHORES
Por muito boa que seja a campanha, todos nós esperamos um novo Call of Duty por causa do multiplayer. Infinite Warfare cumpre o que dele se espera a este nível, sem que alguma vez nos impressione. Se jogaste os CoD anteriores, espera-te mais do mesmo, e sempre num ritmo frenético. Os mapas são na sua maioria pequenos, o que significa que tens ainda menos tempo para respirar até voltares a ser alvejado pelo inimigo. Como novidade, existem agora seis classes (as Rigs), cada uma com características passivas e habilidades únicas – de início, estão disponíveis três, e à medida que evoluis no jogo vais desbloqueando as restantes – e cabe-te a ti perceber qual delas se encaixa melhor no teu estilo de jogo.
A par da campanha, este é um dos modos de jogo mais satisfatórios em Infinite Warfare. Os zombies conservam tudo o que já tinham de bom em jogos anteriores, mas estão ainda melhores em Zombies in Spaceland, uma nova iteração dos mortos-vivos em Call of Duty, que andam agora por um Parque de Diversões ao bom estilo dos anos 80, cheios de cor e com diversões para todos os gostos. Até o David Hasselhoff aparece em cena. É assim tão bom. Os zombies apresentam ainda outras novidades, como o Candy Perk, que te atribui habilidades permanentes, ou o Fate and Fortune Card, que são cartas que escolhes antes de dares início ao jogo, e que também dão atributos diferentes ao teu personagem. Há ainda novas (e muitas) Wonder Weapons.
As armas também estão mais personalizáveis do que nunca. No final de cada ronda recebes Salvage, que se traduz em melhoramentos para o teu arsenal – atributos mais fortes e características especiais, com o nome de Gun Perks. As Supply Drops são outra das formas de melhorares as tuas armas, que podes adquirir usando a in-game currency que vais ganhando ao longo do jogo, ou através de dinheiro real. De resto, é mais do mesmo. Os modos de jogo são muitos mas idênticos, e há alguns a precisar de ser refrescados. As scorestreaks também não impressionam, e estão algo inconsistentes. É, como já dissemos, um modo online que é sólido e que vai seguramente voltar a contar com milhões de jogadores, mas ao qual podem ser apontadas várias falhas, e onde falta sobretudo algo de verdadeiramente novo que nos surpreenda.
VALE A PENA? Sim, de caras. Call of Duty: Infinite Warfare é um verdadeiro 3 em 1, em que a soma das partes faz com que esta seja sempre uma excelente aposta. Como jogo de ação é frenético, e a jogabilidade e o design são muito bons. Se estás à procura de algo inovador, aconselhamos-te a ir procurar noutro lado, porque este jogo segue a mesma linha dos seus antecessores. Está apenas refinado, sobretudo na campanha e no modo Zombies, que o elevam a um outro patamar. Se já eras fã, então só podemos recomendar vivamente. Se o que procuras é o melhor FPS, então experimenta cada um dos três grandes títulos que saíram este mês, antes de tomares a tua decisão. NOTA: Este jogo foi testado recorrendo a uma cópia para a PlayStation 4. DEZEMBRO’16
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TEXTO: Guilherme Costa | FOTOS: Razão Automóvel
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FÁBRICA DA TESLA PODERÁ VIR PARA PORTUGAL
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A Tesla vai escolher em que país europeu é que vai construir a próxima Gigafactory já em 2017. Portugal é um dos candidatos.
ENSAIO N
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Portugal é um forte candidato a receber a Gigafactory 2. Este é o nome que a Tesla dá às suas fábricas de última geração. A primeira Gigafactory construída nos EUA será a mais extensa estrutura jamais construída pelo Homem, e a versão europeia não lhe deverá ficar atrás. Na corrida pela atração dos milhões da Tesla encontram-se Portugal, Espanha, França, Holanda e alguns países da Europa Oriental. Caso venha a ser construída em Portugal, a Gigafactory da Tesla poderá ter enormes repercussões no PIB nacional. Consciente da importância deste colosso industrial, o gabinete do Ministério do Ambiente confirmou ao Jornal Económico que o
secretário de Estado Adjunto e do Ambiente, José Mendes, se reuniu com representantes da empresa norte-americana em Portugal, há uns meses, na tentativa de atrair a Tesla para o nosso país. Também na sociedade civil, vão surgindo grupos de debate com interesse nesta matéria. Um dos mais notados é o GigainPortugal, um grupo aponta a localização geográfica de Portugal, a qualidade dos nossos jovens e o know-how do nosso país como fatores positivos para atrair a Tesla. Além do mais, atualmente 50% da energia produzida em Portugal provém de fontes renováveis. Algo que poderá interessar a esta marca de veículos 100% elétricos.
SEAT LEON CUPRA AINDA MAIS POTENTE
O SEAT Leon Cupra prepara-se para receber mais 10 cv de potência e, na variante ST (carrinha), um novo sistema de tração integral. Apresentado que está o novo SEAT Leon, a marca espanhola aponta agora baterias para a variante desportiva, que deverá ser lançada em meados de 2017. Além das (pequenas) novidades estéticas e técnicas transversais à gama Leon, a versão Cupra também teve direito a uns “pozinhos”. Por isso, a grande aposta volta a ser o incremento de potência do motor 2.0 TSI, que vai passar a debitar 300 cv. Relembramos que o atual SEAT Leon Cupra 290 acelera dos 0-100 km/h em apenas 5,6 segundos, e
VOLKSWAGEN BEETLE DUNE: ESTILO, MUITO ESTILO
Este mês deixámos de lado os utilitários e trazemos-te um modelo maior e mais estiloso (e caro…). Falamos do Volkswagen Beetle Dune. As saudades da praia, do bom tempo e das férias já se fazem sentir. Felizmente, ao volante do Beetle Dune podemos sentir aquele sabor a verão, 365 dias por ano. A marca alemã inspirou-se nos buggies construídos na década de 60, com base nos populares Volkswagen Carocha, para dar vida a um modelo que é uma autêntica homenagem a esses tempos. Esta versão Dune que podem ver nas imagens, só está disponível por encomenda. Distancia-se das versões “normais” do Volkswagen Beetle, graças ao seu look desportivo, muito próximo de um SUV. As jantes, as proteções da carroçaria e a maior altura ao solo são elementos que, todos somados, dão ao Beetle Dune um aspeto muito mais aventureiro. Apesar do look, a verdade é que em termos de todo-o-terreno, esta versão é tão capaz fora de estrada quanto as suas congéneres. A única vantagem que apresenta é no dia a dia, ao enfrentar os passeios
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e os buracos da cidade. O que já não é mau! A versão que ensaiámos estava equipada com um motor bastante competente: o conhecido 2.0 TDI de 150 cv, servido pela caixa DSG de dupla embraiagem com seis velocidades. Graças a este, é possível cumprir 100 km com consumos abaixo dos 6 litros. Ao volante, a palavra de ordem é facilidade. A direção é leve em cidade e estável em estrada, oferecendo sempre níveis de confiança elevados. Outro dos destaques no interior é o sistema de informação e entretenimento na consola central, que incorpora o sistema de navegação, as ligações para média (smartphones e iPod) e a câmara traseira de estacionamento. O preço deste Beetle Dune começa abaixo dos 40 mil euros, mas pode facilmente superar esta barreira. Basta adicionar alguns itens como o teto panorâmico (1200 euros). Acima de tudo, é uma proposta para quem valoriza mais o design do que qualquer outro aspeto. Se assim for, é das melhores opções do segmento.
atinge os 250 km/h de velocidade máxima, valores que deverão ser superados pela versão que chegará no próximo ano. Além de um incremento de potência no hatchback desportivo, a SEAT confirmou que está a trabalhar numa versão ST (carrinha) com sistema de tração integral 4Drive – o mesmo que equipa o Leon X-Perience, mas com uma afinação mais desportiva. Este sistema conta com a quinta geração do diferencial de embraiagens Haldex.
FICHA TÉCNICA PREÇO : 39.738 euros | MOTOR: 4L 2.000 cc (Diesel) | POTÊNCIA: 150 cv | BINÁRIO: 340 Nm | PESO: 1504 kg | VEL. MÁXIMA: 198 km/h | ARRANQUE PARADO: 9,2s 0-100 km/h | CONSUMOS: 4,8 l/100 km
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