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PASSATEMPOS Queres ganhar um destes prémios fantásticos?
AE DO MÊS
Vai a www.maissuperior.com, visita a secção Passatempos e vê o que temos guardado para ti. Só tens de entrar no artigo, preencher o formulário e enviar a melhor participação. Boa sorte!
O VI Arraial do Cientista e o ENEEG’17
ESPAÇO IEFP A importância da Garantia Jovem
PLAYLIST
GANHA 1 MÁQUINA DE COSTURA DA SINGER!
PZ
MEGA HITS O Caparica Primavera Surf Fest e o Festival Village Resort Edition
DÁ-TE AO TRABALHO O Skills Jovem e o NOS Alfa
LER PARA CRER Pós-graduação, Mestrado ou Doutoramento?
EM FORMA
Gostas de costurar e sempre quiseste ter uma máquina a sério? A Shopty e a Mais Superior dão-te a oportunidade de ganhar uma Singer 6699!! PA RT I C I PA AT É : 12 D E M A I O
PVP: 319,95 euros . Informação cedida pelo departamento comercial . FOTO: Shopty
GANHA 3 PASSES DUPLOS PARA O SUMMER GAMES FESTIVAL!
Parkour
MAIS GAMES
Esta vai ser a melhor semana desportiva do verão, e mais de 20 DJ’s vão animar as tuas tardes e noites. A Mais Superior está a oferecer 3 passes duplos para o Summer Games Festival!
Horizon: Zero Dawn
STARTUP Unono
LIMITE DE VELOCIDADE Audi Q2
PA RT I C I PA AT É : 12 D E M A I O PVP: SOB CONSULTA . Informação cedida pelo departamento comercial . FOTO: Summer Games Festival
GANHA 6 EMBALAGENS DO FEIJÃO MÁGICO DA IGROOW!
EDITORIAL Estás a tentar decidir o que fazer depois de completares a tua licenciatura? Queres aprofundar conhecimentos mas não sabes bem o que escolher? Este mês, a Mais Superior foi falar com um professor universitário e com uma profissional de recrutamento para te explicar se deves apostar numa pós-graduação, num mestrado ou num doutoramento. Entretanto, o ENEEG’ 17 reuniu os estudantes de Economia e de Gestão na NOVA, enquanto a malta de Ciências se juntou no VI Arraial do Cientista, e nós estivemos com todos eles para te contar o que por lá se passou. Pelo meio, falámos com o PZ sobre o Império Auto-Mano, fomos conhecer dois projetos onde a palavra-chave é “emprego” e uma startup que faz recrutamento de talentos júnior. Está tudo na Mais Superior de abril. Agarra a tua! Tiago Belim, Diretor Editorial
FICHA TÉCNICA Pr opr ietário/Ed it or: Young Direct Media, Lda
Estes feijões mágicos crescem para mostrar sentimentos e afetos! Temos 6 frases à escolha e tu podes ganhar uma neste passatempo! PA RT I C I PA AT É : 5 D E M A I O
PVP: SOB CONSULTA . Informação cedida pelo departamento comercial . FOTO: iGroow
GANHA 3 LIVROS A ERA DO DOUTOR, DO JOVEM CONSERVADOR DE DIREITA O Jovem Conservador de Direita teve uma ascensão meteórica no panorama político português, e tu podes ganhar uma das cópias do seu livro, A Era do Doutor, que temos para dar! PA RT I C I PA AT É : 4 D E M A I O
NIPC nº 510080723 E mpr esa j ornali st ica i nsc ri t a c om o n º: 2 2 3 8 5 2 ADMINISTRAÇÃO E DIREÇÃO GERAL DA EMPRESA Duarte Fortunato, duartefortunato@youngdirectmedia.pt ; Graça Santos, gracasantos@youngdirectmedia.pt ; Paulo Fortunato, paulofortunato@youngdirectmedia.pt Sede de redação: Rua António França Borges, nº 4A loja Dta. 2625-187 Póvoa de Santa Iria Tlf: 21 155 47 91 Fax: 21 155 47 92 Email geral: geral@youngdirectmedia.pt
www.maissuperior.com Revista de conteúdos educativos para os alunos do Ensino Superior REDAÇÃO DIRETOR EDITORIAL Tiago Belim, tiagobelim@youngdirectmedia.pt; JORNALISTA Mariana Morais, marianamorais@youngdirectmedia.pt DEPARTAMENTO COMERCIAL DIRETOR COMERCIAL E DE PUBLICIDADE Duarte Fortunato, duartefortunato@youngdirectmedia.pt; ACCOUNT Gonçalo Pires, goncalopires@youngdirectmedia.pt; COLABORADORES EDITORIAIS Guilherme Ferreira da Costa, MEGA HITS DESIGN Patrícia Fernandes, patriciafernandes@youngdirectmedia.pt, Maria Coelho; COMUNICAÇÃO Cláudia Silva, comunicacao@youngdirectmedia.pt RECURSOS HUMANOS Samuel Fortunato, samuelfortunato@youngdirectmedia.pt ESTATUTO EDITORIAL Disponivel em www.maissuperior.com TIRAGEM: 15.000 exemplares DISTRIBUIÇÃO: Gratuita PERIODICIDADE: Mensal REGISTO NA ERC Nº 126168 DEPÓSITO LEGAL: 339820/12 TIPOGRAFIA E MORADA: Monterreina, Cabo da Gata, 1-3, Área Empresarial Andalucia, sector 2 28320 Pinto Madrid - Espanha - diego@monterreina.com BANCO DE IMAGENS :
Todas as imagens utilizadas nesta publicação, salvo as que estão creditadas, são retiradas do Adobe Stock.
ESTA PUBLICAÇÃO JÁ SE ENCONTRA ESCRITA AO ABRIGO DO NOVO ACORDO ORTOGRÁFICO.
PVP: SOB CONSULTA . Informação cedida pelo departamento comercial . FOTO: Saída de Emergência
QUERES UM MÊS DE GINÁSIO À BORLA? A cadeia de ginásios Fitness Hut e a Mais Superior têm para te oferecer 1 mês de ginásio totalmente grátis, com direito a aulas de estúdio, acesso a 7 áreas do espaço Ginásio, acesso livre a todos os clubes da rede e horário livre-trânsito. PA RT I C I PA AT É : 28 D E A B R I L PVP: SOB CONSULTA . Informação cedida pelo departamento comercial . FOTO: Fitness Hut
CONDIÇÕES GERAIS DOS PASSATEMPOS DA MAIS SUPERIOR
1. a) O passatempo “Ganha 1 máquina de costura da Singer!” termina às 12:00h de 12 de maio de 2017. b) O passatempo “Ganha 3 passes duplos para o Summer Games Festival!” termina às 12:00h de 12 de maio de 2017. c) O passatempo “Ganha 6 embalagens do Feijão Mágico da iGroow!” termina às 12:00h de 5 de maio de 2017. d) O passatempo “Ganha 3 livros A Era do Doutor, do Jovem Conservador de Direita” termina às 12:00h de 4 de maio de 2017. e) O passatempo “Queres um mês de ginásio à borla?” termina às 12:00h de 28 de abril de 2017. | 2. Os vencedores serão anunciados até ao final do dia de fecho do passatempo. | 3. Das respostas recebidas, apenas serão consideradas válidas as que preencherem devidamente os campos solicitados no formulário de participação. | 4. Para poderem participar no passatempo, é obrigatório que os participantes se registem no site Mais Superior, e que indiquem no formulário o email utilizado, no espaço correspondente. | 5. Só é aceite uma resposta válida por endereço de e-mail e por concorrente. | 6. Do conjunto de respostas válidas recebidas, os premiados serão selecionados aleatoriamente, com recurso ao random.org. | 7. No caso do número de participações ser inferior ao número de prémios disponíveis, serão contemplados todos os participantes que responderem acertadamente. | 8. A lista dos premiados será publicada online, na área de Passatempos, sendo os vencedores ainda notificados via e-mail ou telefone, pelo que os participantes deverão facultar sempre os seus contactos corretos e atuais. | 9. Se algum prémio não for reclamado e/ou for devolvido e não nos for possível contactar o vencedor, ao fim de 60 dias esse prémio será atribuído a outro participante. | 10. Todas as demais dúvidas e questões podem ser endereçadas para o e-mail comunicacao@youngdirectmedia.pt. | 11. Só são permitidas participações de residentes em Portugal Continental e Ilhas. | 12. A Mais Superior reserva-se o direito de excluir participações que sejam consideradas fraudulentas ou ofensivas.
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AE DO MÊS TEXTO E FOTOS: Associação dos Estudantes da Faculdade de Ciências de Lisboa
CIÊNCIAS
EM FESTA!
No passado dia 17 de março, sexta-feira, todos os caminhos foram dar à Faculdade de Ciências da Universidade de Lisboa, para mais uma edição da maior festa organizada pela Associação dos Estudantes da Faculdade de Ciências de Lisboa (AEFCL): o Arraial do Cientista! Nesta 6ª edição, tal como nos anos anteriores, o evento foi um sucesso que levou à loucura as cerca de 2000 pessoas que não quiseram deixar de marcar presença nesta noite memorável!
A HISTÓRIA
O Arraial do Cientista teve a sua primeira edição em 2012, altura em que veio mudar por completo as festas universitárias dos estudantes de ciências. De ano para ano, a organização e o público têm contribuído para o crescimento do evento, levando à Faculdade de Ciências nomes bem conhecidos da música portuguesa, de forma a proporcionar a todos uma excelente noite acompanhada de música capaz de pôr a dançar qualquer pé de chumbo! Em edições anteriores, a AEFCL quis dar a conhecer aos estudantes alguns “talentos” musicais da faculdade, como a Vicentuna e os seus DJs da casa: DJ Benga e Patrícia Lisboa. Por este palco também já tiveram oportunidade de passar artistas como Quim Barreiros, Karetus, Hugo Rizzo e Van Breda!
A EDIÇÃO 2017
Este ano, a grande atração da noite foram os Beatbombers, a dupla de DJ’s portugueses composta por DJ Ride e Stereossauro. Eles, que foram em 2016 bi-campeões do mundo de scratch ao vencer os IDA World DJ Championships, não desiludiram e deixaram em êxtase um público extraordinário, que seria capaz de os ficar a ouvir madrugada dentro, não fosse a ansiedade de ouvir o nome que se seguia no cartaz: Ninja Kore! Após a sua afirmação em 2013, onde editaram o tema Guerrilha Sonora com Pacman, ex-Da Weasel, seguiram-se atuações energéticas em diversos festivais. Com uma música eletrónica munida de drum’n’bass e dubstep hardcore, os Ninja Kore podiam muito bem ter sido os cabeças de cartaz desta noite, e a prova disso foi a atuação eletrizante que proporcionaram aos nossos cientistas, terminando em grande mais uma festa! Antes disso, tivemos oportunidade de ver ao vivo os Kwantta, uma banda de Abrantes que repetiu no Arraial do Cientista a sua presença e reforçou a qualidade já demonstrada no ano passado. E a abrir a noite, os Vira Casaca tomaram conta do palco. Com esta festa, a AEFCL tem conseguido conquistar não só os estudantes de Ciências, como também os de outras faculdades. Por outro lado, também tem dado a conhecer novos projetos musicais junto de um público sempre recetivo a novos sons e experiências. Tal como nas edições anteriores, o balanço deste arraial é extremamente positivo, conseguindo proporcionar a todos os presentes uma noite agradável. Ficamos já à espera do próximo Arraial do Cientista, ansiando que o caminho seja crescer cada vez mais, e que esta festa continue a ser a desculpa ideal para aproveitar da melhor forma a vida académica, aqueles que dizem ser os melhores anos da nossa vida!
Vê todas as fotos do VI Arraial do Cientista na página oficial da AEFCL!
aefcl.ciencias.ulisboa.pt ABRIL’17
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10 MAIO ’17 UNIVERSIDADE DE AVEIRO És estudante de licenciatura e queres tirar um mestrado? És licenciado e pensas regressar à universidade? Entre encontros e conversas improváveis de quem seguiu caminhos distintos na vida académica e profissional, antigos e atuais estudantes, professores e investigadores vão juntar-se aos participantes do UA Open Campus para partilhar experiências e apontar as opções do 2º ciclo de ensino que a Universidade de Aveiro tem para ti. Com banda sonora aliada a provas e degustações, esta é a oportunidade para todos brindarem ao futuro.
Informações e Inscrições Universidade de Aveiro (+351) 234 370 864 www.ua.pt/opencampus opencampus@ua.pt www.facebook.com/universidadedeaveiro instagram.com/universidadedeaveiro twitter.com/univaveiro www.youtube.com/universidadedeaveiro
CANDIDATURAS A MESTRADOS, PROGRAMAS DOUTORAIS E CURSOS DE FORMAÇÃO AVANÇADA 2017’18 1ª FASE - 17 a 28 abril 2ª FASE - 17 julho a 7 agosto 3ª FASE - 25 a 29 setembro Os ciclos de estudo em associação com outras instituições poderão ficar sujeitos a calendários de candidatura próprios. Sabe mais em www.ua.pt/ensino
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AE DO MÊS REPORTAGEM: Tiago Belim | FOTOS: Organização
DONOS
DO SEU FUTURO Dedicada à temática da internacionalização, a 17ª edição do Encontro Nacional de Estudantes de Economia e Gestão (ENEEG) realizou-se pela primeira vez na NOVA SBE e contou com a presença de mais de 600 alunos de Economia e Gestão, vindos de todos os pontos do país, num momento importante de discussão de novas ideias e de contacto com intervenções de valor por parte de oradores de prestígio internacional. Organizar este evento foi, para os alunos de Economia e Gestão da NOVA SBE, “muito importante, porque somos uma das melhores faculdades mas estamos algo isolados no seio da comunidade nacional de alunos nestas áreas”, nas palavras de José Luís Lima, aluno do 1º ano do Mestrado em Gestão na NOVA SBE, Presidente do ENEEG ‘17 e grande impulsionador da organização deste evento.
AS CONCLUSÕES
De acordo com o Presidente do ENEEG ‘17, José Luís Lima, há duas grandes conclusões a retirar do evento. A primeira resultou das conferências, cuja principal mensagem foi: “Nós somos donos do nosso futuro. Não podemos ter medo de agir e devemos partir para elas com confiança, quer seja no âmbito da Gestão ou da Economia”, refere, acrescentando que “Portugal, apesar de ser um país pequeno, é um país de excelência”. O segundo efeito decorrente deste evento foi a criação da Associação Nacional de Estudantes de Economia e Gestão, que existe pela primeira vez e cuja direção tomou posse durante o ENEEG, com a presidência do Bernardo Brito e Faro, Presidente da Associação de Estudantes da Faculdade de Economia e Gestão da Católica Porto. Este organismo foi constituído na sequência de várias reuniões de dirigentes associativos, nas quais se concluiu que esta era uma das lacunas na área.
O BALANÇO E O FEEDBACK
No final, o balanço só pode ser positivo. Um dos principais objetivos da edição deste ano do ENEEG era dar a este evento um âmbito ainda mais nacional, aproveitando o facto de acontecer em Lisboa, ao contrário de grande parte das edições anteriores, que se realizaram acima de Coimbra. Para além do cenário, registou-se uma forte adesão dos alunos, marcando presença gente de todo o país, de Viana do Castelo e Bragança até ao Algarve. No próximo ano, o ENEEG vai continuar a tentar chegar ao máximo de estudantes de todo o país, realizando-se na cidade da Covilhã. Em relação ao evento propriamente dito, houve um feedback bastante positivo, de acordo com a organização. Mais do que serem nomes sonantes, foram as histórias dos oradores a cativar os participantes. Através de um inquérito de satisfação na app oficial do evento, os estudantes elegeram como palestra favorita aquela em que participaram apenas jovens alunos, que falaram da sua experiência no estrangeiro, com a realização de um ano sabático.
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ESPAÇO IEFP
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A Garantia Jovem pretende ser mais do que um simples conjunto de medidas ativas de apoio ao emprego, educação e formação. Quer ser uma metodologia de intervenção assente em ideias chave como a melhor planificação do ciclo de estudos para o mercado de trabalho bem como o combate aos ciclos de inatividade. Nesta lógica, é fundamental ativar formas que, do ponto de vista operacional, possam orientar os jovens a fazer uma melhor planificação do seu ciclo de estudos para o mercado de trabalho.
Apesar da evolução positiva dos últimos anos, persiste a elevada taxa de desemprego juvenil entre os países da União Europeia, o que acarreta graves consequências sociais e económicas para os jovens afetados, as suas famílias, e a Europa no seu todo. Assim, no âmbito da iniciativa Europa 2020, a criação de emprego foi já assumida como uma das prioridades da estratégia para um crescimento inteligente, sustentável e inclusivo. A Comissão Europeia definiu vários objetivos, entre eles: 75% da população de idade compreendida entre os 20 e os 64 anos deverá estar empregada; 3% do PIB da União Europeia deverá ser investido em Investigação e Desenvolvimento; A taxa de abandono escolar precoce deverá ser inferior a 10%; Pelo menos 40% da geração mais jovem deverá dispor de um diploma de ensino superior. Para que eles sejam atingidos, será necessária uma resposta coordenada e uma abordagem colaborativa que garanta a participação de todos – autoridades, parceiros sociais, empregadores e sociedade civil – na concretização deste novo grande desígnio para a Europa e para cada um dos países que a integram. E é por isso que a União Europeia decidiu, em abril de 2013, recomendar aos estados-membros, por via do Conselho Europeu, a adoção de uma Garantia Jovem.
Combater a inatividade também é, por outro lado, fundamental, uma vez que quanto mais frequentes e mais duráveis forem os ciclos de inatividade dos jovens, mais difícil se torna a sua inserção ou reinserção profissional. A este propósito, foi lançada recentemente pela Comissão Europeia o projeto Corpo Europeu de Solidariedade, que tem como objetivo principal reforçar a coesão e fomentar a solidariedade na sociedade europeia, para permitir a um maior número de jovens participar num amplo leque de atividades de solidariedade quer através de voluntariado, quer de aquisição de experiência profissional na ajuda da resolução de situações difíceis em toda a Europa. Uma palavra também para os destinatários da Garantia Jovem: os jovens que nem estão no mercado de trabalho nem estão na escola. Só com relações de proximidade alicerçadas em maior confiança é possível obter resultados, pois estes jovens, por regra, estão desacreditados desse “sistema”. Desacreditados, pois, não raras vezes, entendem que ter mais ou menos qualificações é indiferente e que procurar emprego não vale a pena pois não vão conseguir. A Garantia Jovem tem uma rede de cerca de 1.500 parceiros no terreno que tem como missão a sinalização e identificação destes jovens procurando “trazê-los de novo para o sistema”, proporcionando por exemplo respostas formativas que lhes permitam concluir, pelo menos, a escolaridade obrigatória. Famílias, Empresas, Sociedade Civil e Estado. Todos tem um papel importante e ninguém pode ficar de fora nesta “batalha” – o combate ao desemprego jovem. Pelos nossos jovens. Pelo futuro deles. Pelo nosso futuro.
A Garantia Jovem tem como desígnio que todos os jovens até aos 25 anos possam receber uma oferta de emprego, formação, educação ou estágio nos quatro meses após o momento em que deixem a educação formal ou fiquem desempregados. Portugal decidiu dar cumprimento à referida Recomendação e implementar a Garantia Jovem por via da Resolução do Conselho de Ministros n.º 104/2013, de 31-12-2013. Considerando, à data, o facto de Portugal ter uma taxa de desemprego entre os mais jovens acima da média da Europa, Portugal decidiu alargar a idade dos jovens abrangidos até aos 30 anos.
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PLAYLIST ENTREVISTA: Tiago Belim | FOTO: Meifumado
No mundo do olá, tudo bem tudo fixe, ele tem muito mais para dizer. Em Império Auto-Mano, o PZ continua a jogar com a língua para refletir nos perigos da tecnologia, ao mesmo tempo que encontra conforto nas expressões do Porto ou num bom prato de lulas. A Mais Superior encontrou-o mais maduro, vestido com o pijama do costume. O PZ transformou-se num fenómeno de culto e é cool gostar da tua música. Que explicação encontras para isso? Acho que faço música que é um bocadinho diferente do normal, e tenho percebido que as pessoas vão aos meus concertos e compram os meus discos, mas também sei que nunca serei um artista consensual e comercial, e sei que também tenho haters. Por isso sim, uma coisa mais de culto.
-Mano em 2016. Mas obviamente que não sou imune a esse tipo de pressões, e talvez seja cada vez menos. Hoje em dia a novidade vale muito, e em Portugal há cada vez mais artistas a fazer coisas novas, e eles roubam um bocado o spotlight. Tal como eu tive uma atenção maior com a Cara de Chewbacca porque era a novidade. Temos de nos ir reinventando, e eu sinto que o Império Auto-Mano é o disco mais maduro que já fiz.
É assim que queres ser lembrado? É uma boa questão. Acho que isso vem a posteriori. Quando faço o meu trabalho quero sempre manter a minha linha, sendo disruptivo, querendo que as pessoas oiçam música diferente e explorando as possibilidades da língua portuguesa. Se essa abordagem não for tão abrangente como outras, estou contente assim.
Para não seres esquecido, não é mais fácil lançares singles? Obviamente que fazer música é uma coisa, lançá-la cá para fora é outra. Faço parte da Meifumado, que vem acumulando experiência e que já definiu a sua forma de editar discos. Pessoalmente, gosto de lançar um single antes de lançar o álbum, um bocado para dizer “pessoal, tou aqui a trabalhar numa cena, vejam isto que daqui a pouco chega o disco”. Gosto de lançá-lo com um videoclip, e de ir fazendo mais para manter o disco vivo. Eu sinto-me muito mais satisfeito por ouvir um grande disco de um grande músico, e enquanto PZ também quero proporcionar essa experiência a quem me quiser ouvir.
Que se lixe é uma das tuas máximas. Dizes o que queres como queres. Sentes-te com a mesma irreverência de há doze anos atrás, quando começaste? O primeiro álbum que fiz [em 2005] ajudou-me a sair de uma depressão clínica, foi aí que iniciei a minha carreira mas era muito verde para perceber o que tinha de fazer ao lançar um álbum. Mais tarde voltei a dar concertos e a fazer sessões de improviso, até que em 2012 reuni um conjunto de músicas que tinha composto, fiz o vídeo dos Croquetes e pegou. Ter chegado a tanta gente fez-me mudar a minha postura em relação ao PZ, de lhe dar atitude e uma identidade, com a cena do pijama sozinho em palco. Passou a fazer-me sentido levar mais músicos comigo, e em paralelo a minha vida também se foi definindo. Sinto-me melhor comigo próprio, já tenho mulher e filhos, mas o PZ é o meu escape musical e sempre o verei como uma forma de me exprimir perante o mundo, uma espécie de agente do subconsciente. Entre as Mensagens da Nave-Mãe e o Império Auto-Mano passaram-se dois anos. Numa entrevista recente disseste que hoje em dia os músicos sentem mais a pressão de ter de lançar algo novo com regularidade, para não serem esquecidos. Foi o que sentiste? Já tinha várias músicas, e a minha ideia até era de lançar o Império Auto-
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O som, a linguagem e os temas deste disco seguem a linha das Mensagens da Nave-Mãe? Penso que sim. Acho que é uma continuação natural da Nave-Mãe e até tenho de confessar que houve músicas a entrar agora que eram para ter saído na Nave-Mãe – a Olá é uma delas. Quando decido fazer um disco vou buscar as músicas que me parecem mais consistentes e que liguem melhor entre si, porque na minha maneira de ver, um álbum tem de ter um conceito, uma linha. No disco estão a receita de lulas da tua avó, as expressões típicas do Porto e a maquinização do ser humano. É conforme o lado para que acordas virado? [risos] Não acho que seja tanto o lado para que acordo virado, é mais quando vou para a cama com fome de lulas… É mais natural que esteja a brincar. Os ingleses têm a expressão perfeita para pôr música a tocar – play – e no meu caso isso aplica-se mesmo porque quando me surge um beat, surge-me rapidamente uma letra para o acompanhar. Muitas vezes começo pelo gancho,
meifumado.com/pz pzpimenta pz
aquela parte que joga com as palavras ritmicamente. Noutras até estou a improvisar numa espécie de canção rap ou pop, e de repente surge-me ali uma palavra que faz sentido naquele momento, e depois pego nisso tudo, acrescento os sintetizadores e jogo entre o que é maquinal e o que é livre, e de repente a estrutura vai fazendo sentido. Noutras vezes ainda, surge-me a letra e depois vou fazer o ritmo. Uma pessoa nunca sabe é quando é que os momentos de inspiração vão surgir, e não pode haver aquela pressão de ter de ser naquele instante. Às tantas isto já define o PZ, e o público já espera esta amálgama de temas… Isso surge-te naturalmente? Eu não gosto de me repetir nos temas, tem de ser sempre diferente. Às vezes dá-me para a cena da gastronomia, porque é uma das coisas que define Portugal e eu gosto dos cafés e dos salgadinhos, e do próprio tom da conversa de café. Acho que esta coisa de acordar e de não pensar sempre na mesma coisa também é muito portuguesa, e eu tento transmitir isso com a minha música, ao mesmo tempo que tento dar coerência à não-coerência dos meus temas. Quero falar sobre tudo e mais alguma coisa, mas mantendo a minha linha estética e a minha forma de pensar. E mesmo quando um tema é mais banal, gosto de o tratar de forma séria – a Olá é um bom exemplo disso… Parece que aquilo não tem nada mas na verdade fala das pessoas não terem tempo para nada, nem para falar, é olá, tudo bem tudo fixe e pouco mais. Gosto da ironia e do sarcasmo porque conseguem resumir em poucas palavras o que sentimos. Ao mesmo tempo, falas da nossa existência online, das redes sociais e de tudo ser maquinizado. Da nossa falta de tempo para os outros. É a própria existência do ser humano que está em causa? É um pouco isso. Penso no tema em algumas músicas, e o próprio título do álbum reflete isso – o Império Auto-Mano é o meu símbolo literário para o que estamos a viver atualmente. Nós abraçámos esta tecnologia que tem coisas boas mas que precisa, como tudo, de moderação, e sobretudo de não nos esquecermos de que somos humanos e que podemos estar presencialmente uns com os outros, e sair de casa e ver o que está lá fora. No caso das gerações mais novas, por estarem ainda mais expostas, vão acabar por ser praticamente engolidas pelas redes sociais. Acho que se fala e se deve falar sobre isto. Às vezes quase parece que não há mais nada para além das redes sociais, parece que o mundo está todo ali mas não está, é só um ecrã. Às tantas já são as máquinas a mandar mais do que as pessoas… A história tem-nos mostrado que o ser humano tem dificuldade em ser moderado. Com a internet, estamos mais ligados e mais expostos do que nunca… Isso torna tudo mais perigoso? Acho que é um espelho do mundo. Tudo o que existe e que dantes não tinhas acesso agora entra-te pelo ecrã adentro, e o anonimato também potencia os estados de angústia e de frustração que depois se manifestam online em coisas como o cyberbullying ou mesmo os próprios haters… Penso que vai tornar-se ainda pior, e se calhar um dia destes nem vamos precisar de telefone e vamos falar para o dedo, com um implante que nos liga à rede. Acho que vai ficar cada vez mais perigoso, mas confio que ainda existem pessoas inteligentes neste planeta e que vão dar o melhor uso a esta tecnologia. O problema é que o mundo como um todo é uma besta um bocado incontrolável... E o pijama, continua a assentar-te bem? Ainda reflete quem tu és enquanto artista? Acho que sim, acho que acabou por se tornar um símbolo de quem está embrenhado naquela preguiça, de quem se está a cagar para o que as pessoas acham. É o meu fuck you to the world!
PZ
Império Auto-Mano
10 MEGA NEWS
Nós explicamos-te, mas senta-te porque durante este mês não vais ter um tempinho sequer para dar descanso a esses glúteos. Vás ou fiques, tratamos de tudo por ti! Caaaalma... Lá chegaremos!
Se ficares, não podes perder os 10 dias de música e de surf na Costa de Caparica no Caparica Primavera Surf Fest, e que começa já no dia 5. Estamos a falar do Diogo Piçarra, da April Ivy, do Frankie Chavez, do Virgul, do Regula, do Valas, do Cruzfader, do Djodje e DJs MEGA HITS Djeff Afrozilla e Nelson Cunha! E mais, para veres no nosso site!
Agora se fores meu menino… A tua vida nunca mais vai voltar a ser a mesma! Queremos muito dizer-te Bem-vindo ao Festival Village Resort Edition em Punta Umbria para entrares na vida adulta com… a devida desforra! Vamos aqui dar uma salva de palmas para o grande vencedor que vai levar três amigos com tudo pago para lá… E, agora, depois da inveja, vamos só dizer-te que é quase como se lá estivesses connosco, porque te vamos contar tudo diretamente de Punta Umbria – como sempre. Sabes que contas connosco e nós sabemos que é importante para que, quando a malta voltar, não te sintas excluído nem eles pareçam demasiado irritantes por falarem de coisas que não sabes...
Estamos contigo. Fiques, vás ou o que for. Juntos, somos tão Mega que até o pessoal tem de semicerrar os olhos para ver bem! ;)
Mega Hits! 45 minutos de música sem parar! Os maiores Hits e as melhores músicas novas!
5 megahits.sapo.pt f MegaHits T megafmhits megahitstagram Ouve a MEGA HITS em
ABRIL’17
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LISBOA 92.4 FM | PORTO 90.6 FM | COIMBRA 90.0 FM | SINTRA 88.0 FM | AVEIRO 96.5 FM | BRAGA 92.9 FM
12 DÁ-TE AO TRABALHO
TEXTO: Tiago Belim | FOTO: Plataforma Skills Jovem
Já ouviste falar muitas vezes em soft skills, mas nunca tiveste oportunidade de as aprender? Agora há uma plataforma de formação online com seis cursos em competências fundamentais, todos eles gratuitos, e que te preparam para a entrada no mercado de trabalho. Descobre porque é inovador e fundamental o Skills Jovem. A plataforma Skills Jovem é um programa de formação online em soft skills que prepara os jovens para a transição para o mercado de trabalho. É uma iniciativa da APRICEM – Associação para a Promoção de Inteligência em Competências Emocionais, com o alto patrocínio do Ministério da Solidariedade, Emprego e Segurança Social, apoiada pelo IEFP e pelo GRACE e com o patrocínio do McDonald’s e da BP. O Skills Jovem é vocacionado para os estudantes do Ensino Superior, de escolas profissionais ou abrangidos pela Garantia Jovem, e baseia-se num MOOC (massive online open course). Funciona de forma simples: Vais a skillsjovem.pt, fazes o teu registo e inscreves-te gratuitamente nos cursos disponíveis. São seis: Gerir-se a si próprio; Comunicar; Persuadir e Negociar; Liderar; Trabalhar em Equipa e Imagem Profissional. Farás também um teste de entrada (ao início) e um teste de saída (no final) para aferires a evolução nos teus conhecimentos.
A IMPORTÂNCIA DAS SOFT SKILLS As soft skills são, de acordo com Ana Rita Alemão, co-fundadora e managing partner da LYD Leading for Greatness, o calcanhar de Aquiles dos jovens portugueses. E isso é um problema quando, hoje em dia, as empresas recrutam “muito pelas soft skills do candidato, e na grande maioria das vezes o sucesso da sua integração depende delas”, defende. Para além disso, “em qualquer ranking das skills mais importantes a ter, as soft skills surgem sempre nos primeiros lugares, bem à frente das competências técnicas”, sustenta ainda. Por isso, já não chega teres um bom currículo no que às hard skills diz respeito – as soft skills são cada vez mais valorizadas. O conhecimento técnico é algo que as empresas ensinam, mas a tua maneira de ser e de estar, que molda o teu relacionamento contigo próprio e com os outros, é algo que tens de ter bem cimentado. Ele é fundamental não só para progredires na carreira, é essencial logo na fase inicial, para teres acesso ao mercado de trabalho e para te manteres lá. Sem as soft skills necessárias, podes inclusivamente dar por ti desenquadrado no seio de uma empresa.
PORQUÊ FAZER ESTA FORMAÇÃO? Os cursos do Skills Jovem trazem, de acordo com Ana Rita Alemão, algo que não existe muito em Portugal. “Apenas 13% das instituições de Ensino Superior têm no seu currículo académico uma formação em soft skills, e dessas, 70% estão situadas em Lisboa e no Porto e são das áreas das Ciências Sociais e Humanas, nomeadamente Gestão, Economia e Direito. Quer isto dizer que em áreas como a Medicina ou as Engenharias, por exemplo, essa formação não existe”.
Por estas razões, o grande objetivo do Skills Jovem é colocar à disposição de todos os estudantes do Ensino Superior uma formação completamente gratuita, e que a preço de mercado custaria entre 3 mil e 3.600 euros – é a mesma que é ministrada pela APRICEM aos colaboradores de empresas multinacionais.
PORQUE É REALMENTE INOVADORA Para que o projeto Skills Jovem fosse uma realidade, a APRICEM fez um teste-piloto com a Faculdade de Ciências da Universidade de Lisboa e com o Instituto Politécnico do Porto para validar o impacto destes cursos nos estudantes, e ficou demonstrado que os 600 alunos participantes tinham melhorado tanto no seu conhecimento como na sua atitude. Para além de ter resultados práticos, o Skills Jovem é inovador porque não existem muitas opções para aprenderes verdadeiramente soft skills. Encontras online outras plataformas como o Coursera (a única em português) ou o edX (que é do MIT) com formações em hard e em soft skills, mas grande parte desses conteúdos já estão no Skills Jovem. Atualmente, esta é de facto a melhor forma de adquirires estas ferramentas. De resto, para um estudante universitário a melhor forma de ganhar soft skills é, na opinião da Ana Rita Alemão, “fazê-lo por si próprio, através do desporto ou do voluntariado, por exemplo. Porque estas são competências de comunicação e de relacionamento que não se esgotam no mercado de trabalho, são transversais a todas as áreas da vida”.
APRENDE MAIS Ao completares o programa Skills Jovem – que é gratuito – tens a opção de comprar um diploma que certifica a tua formação, através de um donativo de 6 euros por soft skill, ou de 20 euros para todos. Para além do certificado, terás ainda acesso a uma área da plataforma onde vais encontrar um conjunto de ferramentas adicionais.
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14 DÁ-TE AO TRABALHO
ENTREVISTA: Tiago Belim | TEXTO: Mariana Morais | FOTOS: cedidas pelos entrevistados
Estás prestes a terminar o teu percurso académico mas ainda não sabes o que vais fazer do teu futuro? Gostavas de começar a trabalhar e de ter reais possibilidades de conseguir um contrato de trabalho após a experiência inicial? A NOS tem um programa que, diz, não é sequer um estágio. O NOS Alfa é uma garantia de emprego, e nós fomos falar com dois jovens que comprovam isso mesmo. Criado em 2015, o programa de captação de talento jovem da NOS tem como objetivo promover o desenvolvimento pessoal e profissional dos recém-graduados ou daqueles que tiveram uma experiência laboral de até um ano. Chama-se NOS Alfa, oferece estágios remunerados e tem uma organização jovem e inovadora que pretende integrar e assegurar o teu crescimento na empresa. Durante 12 meses, quem frequenta o programa (os trainees) tem a oportunidade de trabalhar em duas áreas distintas da NOS – no final dos primeiros seis meses de estágio, a NOS muda-te de departamento para que desenvolvas as tuas competências noutro setor da empresa. Neste momento, o NOS Alfa tem cerca de 30 vagas por preencher em áreas como Engenharia, Gestão, Economia, TIs e Ciências Exatas.
AS HIPÓTESES DE FICARES NA EMPRESA
São reais, e a prova disso é o João Lemos, que entrou como trainee deste programa e já está há um ano e seis meses na NOS. Ele é engenheiro eletrotécnico e de computadores e, depois de terminar o seu percurso académico, achou que estava na altura de começar a trabalhar. Candidatou-se ao programa pela vontade em trabalhar na NOS, “uma empresa que estava a crescer, que surgiu de uma fusão e que apostava em diversificar nas várias áreas de negócio”, na sua visão.
COMO TE PODES CANDIDATAR
O processo de seleção de trainees inicia-se com uma fase de avaliação de perfil, à qual se seguem entrevistas com os Recursos Humanos e com outras áreas de negócio da empresa. Para começar, deves candidatar-te online e fazer os testes que na altura te são pedidos.
O MENTORING
Com este programa terás acesso a um programa de mentoring, onde terás todo o acompanhamento necessário à tua integração na empresa. Maria Ana Zorrinho é uma das trainees que está atualmente a cumprir o programa, e assegura que “há sempre um trainee do ano anterior a ajudar-nos na fase de adaptação. Temos um grande apoio das equipas que estão preparadas para nos receber”. Para além do acompanhamento, também te são dadas a conhecer todas as áreas de negócio da NOS, com visita às instalações da empresa, sessões de welcome e de team building.
A grande diferença é a aposta que é feita em cada um de nós e na nossa formação. Temos muito apoio e nota-se que há uma grande preocupação na nossa contribuição para a empresa e no seu papel para o nosso desenvolvimento.
Maria Ana Zorrinho, trainee do NOS Alfa
O DIA A DIA
Depois da adaptação, vais começar a trabalhar na área que te foi atribuída para os seis meses seguintes. A Maria Ana Zorrinho foi integrada no Departamento Empresarial, mais concretamente no segmento Corporate (desenvolvimento de negócios), mas ainda não sabe onde irá passar os últimos seis meses de estágio. O mesmo aconteceu com o ex-trainee João Sande e Lemos, que já é quadro da empresa. “Entrei ligado à minha área de formação – Engenharia, Gestão de Projetos e de Qualidade – e depois fui para as vendas particulares, mais especificamente para o desenvolvimento de negócio comercial”. Hoje, o João mantém as mesmas funções que desempenhou na última fase do programa.
Este programa deu-me visibilidade e reconhecimento na empresa. Eu vejo os trainees a serem os futuros líderes da NOS e penso que é isso que o programa permite: crescer e ter cada vez mais responsabilidades. João Sande e Lemos, ex-trainee e atual colaborador da NOS
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18 LER PARA CRER TEXTO: Tiago Belim
PÓS-GRADUAÇÃO, O D A R T S E M OU O T N E M A DOUTOR
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Diz uma velha máxima que “um canudo não é mais que uma licença para começar a aprender”, e perante o mercado de trabalho, o gosto pela aprendizagem e a preocupação em atualizares-te são indicadores que podem fazer a diferença. Mas será que deves escolher uma pós-graduação, um mestrado ou um doutoramento? A Mais Superior, com a ajuda de um professor universitário e de uma especialista em recrutamento, dão-te uma ajuda.
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LER PARA CRER
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Porquê tirar uma pós-graduação? Se o objetivo é “adquirir competências em áreas específicas, onde o conhecimento das ferramentas já exista, ou onde possas assimilá-las, a pós-graduação é a melhor”, na opinião de Miguel Lopes do ISCSP, que dá o exemplo das formações que ministra: “Nós temos a pós-graduação e o mestrado em Recursos Humanos, e um dos temas transversais aos dois é a liderança. E aquilo que eu leciono na pós-graduação não tem muito a ver com aquilo que ensino no mestrado, porque no primeiro caso trabalhamos ferramentas específicas de como identificar, atrair, recrutar, selecionar e desenvolver líderes nas organizações”. A pós-graduação proporciona uma mais-valia imediata, porque o aluno adquire competências e ferramentas que pode usar logo de seguida. Se quisermos usar como metáfora a pesca, poderíamos dizer que a pós-graduação dá a cana sem te ensinar a pescar. Isso é o que proporciona um mestrado. É a especialização com menor duração, ideal para quem quer aprofundar uma determinada área e adquirir ferramentas práticas de ação. Deve responder às novas necessidades do mercado e/ou acompanhar as novas tendências empresariais, e por essa razão não tem geralmente um cariz muito teórico, embora explique os fundamentos teóricos e de investigação que estão por detrás destas ferramentas. Miguel Pereira Lopes é coordenador do curso de Gestão de Recursos Humanos do Instituto Superior de Ciências Sociais e Políticas (ISCSP), e refere que a pós-graduação deve ser essencialmente “uma aplicação prática do que se aprendeu na licenciatura, mais focalizada nas ferramentas e no seguimento da inclinação profissional que a própria licenciatura deve conter”. Dito de outra forma, é “uma especialização vocacionada para a aquisição de ferramentas específicas”, o que torna os seus objetivos “totalmente diferentes” dos que têm um mestrado.
O que diz o mercado de trabalho Consultámos também o lado das empresas para perceber que importância atribuem às pós-graduações – neste caso, uma recrutadora. Margarida Dias é Talent Team Diretor da EY, e diz que há muitas variáveis a considerar: “Desde logo, a qualidade da pós-graduação. Por vezes, os alunos pensam que vão adquirir determinadas mais-valias que depois na prática não se verificam”, aponta. Para minimizar as hipóteses disso acontecer, deves “tentar falar com quem já fez e avaliar os ganhos obtidos, bem como aconselhares-te com professores ou especialistas ‘práticos’ na matéria”, defende esta especialista. E quando a empregabilidade é a maior das preocupações, importa refletires também sobre “o que pretendes atingir com este grau académico, e o que podes efetivamente fazer com ele quando o completares”, conclui Margarida Dias.
Segundo Miguel Lopes do ISCSP, enquanto a pós-graduação “é mais reativa e ensina o aluno a utilizar as ferramentas, o mestrado é mais proativo e não lhe vai ensinar tanto, obrigando o aluno a aprender mais”. E de acordo com este professor, “as palavras ensinar e aprender, que são muitas vezes tomadas como equivalentes, são na verdade o oposto porque a aprendizagem tem de ser ativa, e quem recebe o ensino é passivo”.
Porquê tirar um mestrado? Se a licenciatura e a pós-graduação te ensinam a utilizar o retroprojetor, no mestrado aprendes o que está lá dentro, como projeta e o porquê de funcionar como funciona. É um grau científico que te ajuda a formar uma perspetiva crítica e a adquirir competências para melhorar as ferramentas existentes, ao passo que a licenciatura e a pós-graduação se dedicam sobretudo à aplicação e utilização dessas mesmas ferramentas. Um mestrado pode ter a duração de dois ou de cinco anos, sendo que os primeiros são formações que existem por si próprias, e os segundos têm a designação de Mestrado Integrado, referindo-se a um curso composto por dois ciclos – o 1º ciclo, ao fim do qual é conferido ao aluno um diploma com o grau de licenciado; e o 2º ciclo, no final do qual adquires o grau de mestre.
Apostares neste grau científico implica seres mais autónomo, e propores-te fazer investigação sobre um determinado tema, e ficares habilitado a poder propor – ou mesmo construir – novas ferramentas no futuro. E se antes de Bolonha o mestrado não gozava de um valor de mercado tão grande – porque os jovens formados já tinham completado cinco anos de licenciatura – neste momento a questão coloca-se mais a quem não tem mestrado, de acordo com a visão de Miguel Lopes: “Atualmente, o mercado de trabalho aponta de imediato – tu não tens um mestrado”. No entanto, para o responsável do curso de Recursos Humanos do ISCSP, “a expetativa dos alunos ao fazerem o mestrado não deve ser tanto a aquisição de ferramentas imediatas, mas sim o pensamento que vão ter. O mestrado é muito mais um investimento de longo prazo”.
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20 LER PARA CRER Porquê tirar um doutoramento?
É a mais expansiva das formações superiores, e aquela que mais interrogações coloca. Voltando à metáfora do retroprojetor, esta seria a fase de perguntar “para que queremos nós um retroprojetor?”. Os programas de doutoramento têm a duração de três ou quatro anos e incluem a aprovação num plano curricular e a defesa de uma tese – estas teses originam, repetidas vezes, livros que ajudam outros alunos nas suas pesquisas académicas. São geralmente mais aconselhados a quem procura uma carreira académica ou está empenhado em contribuir com novas pesquisas para a sociedade. Para o professor Miguel Lopes, um doutoramento é um investimento a vários níveis, e que deve ser bem ponderado. “Saber não ocupa lugar, mas acaba por ocupar tempo. Quando a pessoa está a estudar, não está a fazer outras coisas. Apesar de estudar ser bom, no mundo real isso não é tão linear e por isso as pessoas deveriam planear mais estrategicamente o seu investimento no ensino”, alega, antes de concretizar: “O doutoramento é uma maratona e implica um conjunto de investigações que permitem ganhar conhecimentos consistentes e que vão ser adicionados aos que já existem”. Atualmente, existe em Portugal uma classe cada vez maior de doutorandos, mas apenas cerca de 10% acaba por concluir o doutoramento. O profissional do ISCSP com quem falámos defende “um maior realismo”: “Por vezes parece que alguns alunos pensam que o doutoramento é um mestrado avançado. Há que ser mais realista em relação ao tempo e esforço que um doutoramento exige”.
ESPECIALIZAR OU APOSTAR NA ABRANGÊNCIA?
Perguntámos também ao coordenador do curso de Recursos Humanos do ISCSP o que deves afinal fazer no final da licenciatura: Especializares-te na tua área de formação, ou abrires o leque e procurares outra área que complemente a tua? E a resposta é que não há uma resposta definitiva. Pode haver sim dois raciocínios interessantes sobre isso. Para Miguel Lopes, “por defeito, quando especializamos, fechamos alternativas. Mas depois conclui-se que a especialização não é muito negativa para quem quer fazer transições no mercado de trabalho. Ou seja, quando eu especializo, ganho um conjunto de competências que podem ser transversais para quando eu tiver que mudar de área – adquiri soft skills”. Por outro lado, este professor defende que “cruzar tem grandes benefícios porque o teu valor no mercado é tanto melhor quanto mais único fores. Essa acaba por ser a grande filosofia de base de Bolonha e, no limite, se cada um fizesse percursos formativos completamente diferentes seríamos todos únicos e o nosso valor de mercado seria tendencialmente maior”.
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No que ao rigor diz respeito, não existem diferenças entre um mestrado e um doutoramento, porque ambos são graus científicos. A diferença está no facto do doutoramento desafiar o conhecimento que já existe, e ir à procura de novas fronteiras. Historicamente, o doutoramento sempre foi vocacionado para fins académicos, mas hoje pode ser aplicado também em fins profissionais, e existem inclusivamente empresas que incentivam à realização de um doutoramento. Optar por esta formação é hoje em dia interessante para quem queira “uma carreira académica no imediato ou no futuro, ou para quem queira valorizar o seu currículo e diferenciar-se dos restantes colegas, ou ainda para quem esteja interessado em lançar novas ideias, novos negócios ou tecnologias (empreendedores ou intraempreendedores)”, de acordo com Miguel Lopes.
O que diz o mercado de trabalho Os doutorados situam-se, muitas vezes, num plano académico que não encontra correspondência no mercado de trabalho, e são vários os casos em que as empresas acabam por preterir estes candidatos por “excesso” de qualificações e pela eventualidade de esperarem auferir salários superiores aos demais. Para Margarida Dias da EY, esta é “uma questão cultural e de modelo de desenvolvimento económico” e defende que é necessário “trazer cada vez mais os doutorados para o mercado de trabalho, e que seria de salutar abrirem-se outras alternativas de trabalho aos doutorados, sem preconceitos e derrubando estereótipos”. De acordo com esta especialista em recrutamento, estamos atualmente “em pleno processo de transformação económica social e cultural e, por isso, é uma questão de tempo”.
DE O? Ã O E IÇÃ O, OU N D U AR STIT NSINSIM D MU IN E
Outra das dúvidas legítimas de quem quer continuar a estudar após a licenciatura está relacionada com a instituição de ensino a escolher. Optar por aquela onde te formaste ou descobrir uma nova? Margarida Dias da EY sustenta que “é mais enriquecedor se não se fizeres tudo na mesma instituição, e se diversificares a tua formação nos teus professores, nos teus colegas e até nos teus percursos programáticos”. Uma ideia que Miguel Lopes corrobora: “É vantajoso poderes circular por mais organizações porque isso vai permitir-te conhecer mais pessoas, alargar horizontes e perspetivas de análise, e ganhar uma visão mais madura. Contudo, se estiveres satisfeit@ com a tua faculdade e se ela tiver a oferta que procuras, também não acho que seja negativo continuares.”
MESTRADOS E DOUTORAMENTOS 2017/2018 ÁREA DE CIÊNCIAS SOCIAIS E POLÍTICAS PÚBLICAS
ÁREA DE GESTÃO E ECONOMIA Mestrados Em inglês: Msc. Economics Msc. Finance Msc. Management Msc. Business Administration Msc. Human Resources Management and Organizational Consultancy Msc. Hospitality and Tourism Management (em parceria com Univ. Central Florida) Msc. International Management Msc. Marketing Em português: Contabilidade Economia da Empresa e da Concorrência Gestão Gestão de Serviços e da Tecnologia Matemática Financeira (em associação com a FC-UL) Doutoramentos Em inglês: Economics Finance Management with specialization in: - Accounting - Human Resources and Organizational Behavior - Marketing - Operations Management, Logistics and Supply Chain Management - Quantitative Methods Applied to Management - Strategy and Entrepreneurship Tourism Management (in association with Universidade Europeia) Business Administration (DBA)
Mestrados Antropologia Administração Escolar Administração Pública Ciência Política Ciências do Trabalho e Relações Laborais Ciências em Emoções Comunicação, Cultura e Tecnologias da Informação Direito das Empresas e do Trabalho Economia e Políticas Públicas Economia Monetária e Financeira Economia Social e Solidária Educação e Sociedade Empreendedorismo e Estudos da Cultura Erasmus Mundus in Social Work with Families and Children Estudos Africanos Estudos de Desenvolvimento Estudos do Ambiente e da Sustentabilidade Estudos Internacionais Estudos Urbanos (em associação com a FCSH-UNL) História Moderna e Contemporânea Políticas de Desenvolvimento dos Recursos Humanos Psicologia Comunitária e Proteção de Crianças e Jovens em Risco Psicologia das Relações Interculturais Psicologia Social da Saúde Psicologia Social e das Organizações Políticas Públicas Serviço Social Sociologia Doutoramentos Em inglês: Psychology Lisbon Social Psychology (in association with FP-UL, ICS-UL e ISPA-IU) Em português: Antropologia
Ciência Política Ciências da Comunicação Estudos Africanos Estudos de Comunicação: Tecnologias, Cultura e Sociedade (em associação com UMinho, UBI, ULusófona) Estudos Urbanos (em associação com a FCSH-UNL) História Moderna e Contemporânea História, Estudos de Segurança e Defesa História: Mudança e continuidade num mundo global (em associação com ICS-UL, UÉvora, UCP) Políticas Públicas Serviço Social Sociologia
ÁREA DE TECNOLOGIAS E ARQUITETURA Mestrados Engenharia de Telecomunicações e Informática* Engenharia Informática* Gestão de Sistemas de Informação Informática e Gestão Sistemas Integrados de Apoio à Decisão Software de Código Aberto (Open Source Software) Doutoramentos Arquitetura dos Territórios Metropolitanos Contemporâneos Ciências da Complexidade (em associação com a FC-UL) Ciências e Tecnologias da Informação * Reconhecido pela ENAEE - European Network for Accreditation of Engineering Education, entidade europeia responsável pela emissão da Marca de Qualidade EUR-ACE e representada em Portugal pela Ordem dos Engenheiros, como um curso de referência e qualidade no Ensino Superior, atribuindo aos seus formandos o título de EURopean ACcredited Engineer.
54%
Estudantes de ensino pós-graduado
18
Programas de Mestrado e de Doutoramento em inglês
450
Convénios de cooperação
39
Programas conjuntos ou em duplo grau com
26 5
Universidades internacionais em
Continentes
Gabinete de Acesso ao Ensino Superior T. 217 903 923 E-mail: acesso@iscte.pt
Informações e candidaturas em:
www.iscte-iul.pt
22 EM FORMA
ENTREVISTA: Tiago Belim | FOTOS: Spot Real
VENCE OS TEUS
Correr, saltar, ultrapassar obstáculos. O parkour é tudo isto, mas é também um desporto de superação pessoal e de capacidade de adaptação a qualquer ambiente. Visitámos a primeira academia do país para te explicar os fundamentos básicos da modalidade, e para descobrir como podes aprender a derrubar os preconceitos da tua mente!
Ver um vídeo de parkour no YouTube pode ser, como se costuma dizer, um pau de dois bicos. Por um lado, é super fixe e emocionante, e dá imensa vontade de fazer o mesmo. Por outro, parece perigoso e extremamente difícil de reproduzir! Foi por isso que a Mais Educativa fez uma visita à primeira academia de parkour no país – a Spot Real, em Lisboa – para tentar perceber quem pode, afinal, praticar esta modalidade. E a resposta não podia ser mais clara: Toda a gente pode! Quem o diz é o Nuno Santos, praticante de parkour e um dos responsáveis (e instrutores) nesta escola. “Precisar de ter muito skill para fazer parkour é um mito! É um desporto para pessoas dos 7 aos 70 anos, e o treino pode ser ajustado consoante o praticante”, refere. Visto de fora, o parkour dá a ideia de ser difícil e perigoso, o que é normal tendo em conta que aquilo que vês é o expoente máximo de um atleta de parkour, com muitos anos de treino. Enquanto estiveres a dar os primeiros passos, podes fazer um treino mais funcional e direcionado para os obstáculos, porque o parkour é uma modalidade muito física, e baseada na componente psicológica e de autosuperação. E é essa parte ligada à mente que, de acordo com o Nuno Santos, “cativa mais as pessoas a continuar a praticar e a ultrapassar os seus medos”. Preciso de ser magro? De ter muita força? Não, só mesmo de derrubar os preconceitos na tua cabeça.
O QUE É O PARKOUR E DE ONDE VEIO? Há cerca de 40 anos atrás, em França, um grupo de amigos inventou várias correntes de um mesmo desporto. David Bell era um deles, e criou o parkour; Sébastien Foucan era outro, e enveredou por uma vertente mais artística, o freerunning. Por fim, os irmãos Yamakasi deram origem à arte do movimento, uma espécie de fusão das duas variantes anteriores. Há então o parkour propriamente dito, que tem como objetivo cumprir um trajeto do ponto A ao ponto B no menor espaço de tempo possível. É mais old school e ligado às origens da modalidade e ao autoconhecimento do corpo, onde a motivação está em seres útil a ti próprio e em te desafiares constantemente. O freerunning é uma expressão mais artística deste desporto, e tem na estética e nas acrobacias as componentes mais importantes. É nesta vertente que são disputados os principais torneios de parkour a nível mundial. Finalmente, a arte do movimento está mais ligada ao corpo e à capacidade de fazer tudo de todas as formas. Tudo é movimento, e é ele que te leva a conheceres melhor o teu corpo e também a tua mente. ABRIL’17
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O PARKOUR EM PORTUGAL No nosso país, tal como no resto do mundo, a vertente de freerunning é a mais praticada, porque é também a mais difundida. Segundo o Nuno Santos, “os jovens que começam a praticar este desporto tendem a imitar o que veem nos vídeos, enquanto que as pessoas que se ligam mais ao verdadeiro parkour são aquelas que já conhecem melhor a modalidade e que já a praticam há mais tempo”. Conhecer melhor o parkour é saberes quais são as suas origens, e a filosofia e os valores por detrás dos movimentos. E acima de tudo, seres capaz de associar isso à tua vida e ao teu dia a dia.
Este é um desporto de superação pessoal e de adaptação a qualquer ambiente APRENDER A FAZER PARKOUR Certamente que já terás pensado – ou até tentado – praticar parkour na rua, com os teus amigos. Mas se queres mesmo evoluir, o melhor que tens a fazer é inscreveres-te numa academia. O Nuno Santos explica-te porquê: “A evolução é muito mais rápida, porque tens quem te acompanhe e te proporcione uma evolução mais sustentada, num ambiente controlado e com obstáculos feitos de esponja e colchões”. Isso vai ajudar-te, desde logo, a derrubar as barreiras que a tua mente cria naturalmente, ao tentares praticar na rua. E só assim poderás dominar duas das valências mais importantes do parkour: a superação pessoal e a adaptação a qualquer ambiente. Na Spot Real, o primeiro contacto com o parkour faz-se através de uma aula experimental, mais abrangente e menos específica, para que possas dar-te a conhecer e para que tu próprio consigas compreender melhor como funcionam os treinos nesta modalidade. Caso decidas continuar, as primeiras aulas vão servir para conheceres e explorares o teu corpo, para lá das atividades rotineiras que sempre o habituaste a fazer. Claro que, se tiveres um background em ginástica ou em artes marciais, por exemplo, partirás em vantagem. Mas o parkour também vai estimular constantemente a tua criatividade: Como é que vais ultrapassar um obstáculo? Qual é a forma e o movimento que vais escolher para o fazer? Por isso não procures o parkour à espera de resultados rápidos, porque vai demorar tempo, e terás de estar focad@ no nível que queres atingir.
24 EM FORMA
O NÍVEL SEGUINTE
OS MORTAIS
Fazer parkour pode ser perigoso se não for acompanhado, e sobretudo se te propuseres fazer coisas das quais, na realidade, ainda não és capaz. Daí que, na Spot Real, só quando tiveres um bom conhecimento do teu corpo é que serás introduzido às técnicas base do desporto. E é também nessa altura que, de acordo com o Nuno Santos, começas a ganhar uma das capacidades fundamentais no parkour: “imaginares-te a fazer um movimento, antes mesmo de o fazeres. Tudo passa por idealizares, por acreditares que vais conseguir, e por perceberes exatamente o que estás a fazer, tal como num problema matemático não te basta saber a fórmula: é preciso saber aplicá-la”. Numa academia como esta, garantem, são-te dadas as ferramentas e as bases suficientes para que o perigo de praticar parkour seja “quase nulo”.
Side flip – um mortal de lado; Lache gainer – um mortal atrás, feito com recurso ao balanço numa barra, no qual aterras à frente de onde estavas, graças à impulsão de pernas; Back lache – um mortal atrás, em que os braços são usados para empurrar a barra, fazendo-te cair para trás.
O parkour é perigoso se não for acompanhado
INTERLIGAR MOVIMENTOS No parkour, tão importante como a execução correta dos movimentos é o flow, ou seja, a tua capacidade de os interligar numa mesma coreografia. Daí que existam denominações específicas para esses encadeamentos, como o monkey precisão – que consiste num salto entre mão para aterrar em precisão –, o pop que ajuda a fazer uma wall run, o lache gainer para precisão, a precisão para cat, entre outros.
AS COMPETIÇÕES
OS MOVIMENTOS BASE Speed – ultrapassar um obstáculo com uma mão, a correr; Lazy – transpor um obstáculo de forma lateral numa trajetória de meia-lua, apoiado numa mão e chutando por cima do obstáculo a perna mais próxima, caindo para a frente com o amparo da outra mão; Thief – uma variante do lazy, onde se troca a perna que se chuta para a frente; Monkey – um salto onde os joelhos se juntam para passarem entre as mãos; Kong – uma variante do monkey, na qual saltas um pouco atrás do obstáculo para te projetares; Wall Run – trepar uma parede ou muro com mais de 2 metros de altura; Pop – colocar o pé na parede para projetar o corpo em direção a outro obstáculo; Salto de precisão – saltar de um obstáculo para o outro; Cat – quando não consegues chegar ao obstáculo seguinte através de um salto de precisão, podes agarrar a parede com as tuas “quatro patas”. ABRIL’17
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O evento de parkour – neste caso, de freerunning – mais conhecido a nível mundial é o Red Bull Art of Motion, que acontece todos os anos em Santorini, na Grécia. Existem também os speed contests, onde o objetivo é – tal como dizem as origens do parkour – chegar do ponto A ao ponto B o mais rápido possível. Em Portugal, não existe atualmente um campeonato nacional, pelo que o melhor é mesmo procurares pelos eventos organizados pelas próprias academias.
AS AULAS NA ACADEMIA SPOT REAL Cada aula tem a duração de 60 minutos, e custa 7,95 euros aos dias de semana e 8,95 euros aos fins de semana. Existe ainda o Pack Real, que por 34,95 euros te dá direito a frequentar todas as aulas (5 por semana), mais o treino livre. Para saberes mais vai a academiaparkourlisboa.pt, e para fazeres uma aula experimental contacta diretamente a Academia.
academiaparkourlisboa.pt SPOTREAL
26 MAIS GAMES
REPORTAGEM: Tiago Belim | FOTOS: PlayStation Portugal
Horizon: Zero Dawn, um clássico instantâneo
É uma mistura de vários jogos e é original ao mesmo tempo. Tem gráficos maravilhosos mas não sabemos se gostamos mais de o contemplar ou da sensação de o jogar. As lutas são fantásticas e explorar o mundo é igualmente marcante. Não há muito a apontar a Horizon: Zero Dawn, e só podemos aconselhar-te a experimentá-lo. É um dos jogos do ano e entra diretamente para a história da PlayStation 4. Quando começamos a jogar Horizon: Zero Dawn, vêm-nos à cabeça vários jogos. Far Cry Primal, Tomb Raider, The Witcher 3… há elementos de todos eles no jogo da Guerrilla Games, que talvez não tenha nada de verdadeiramente original mas que é exímio a reunir as qualidades de grandes títulos videojogáveis. E não há dúvidas: Horizon: Zero Dawn entra diretamente para a categoria dos melhores. O estúdio mais conhecido pela saga de first person shooters Killzone apostou, desta vez, num RPG de ação. E apetece perguntar porquê só agora, de tão bem que resultou. É cativante desde a primeira hora, tem uma jogabilidade bem conseguida e um mundo gigante que dá vontade de explorar, e é visualmente fantástico. E apesar de tudo o que importa de outros jogos, consegue ser uma lufada de ar fresco em relação a tudo o que existe. Talvez o fator que melhor distingue Horizon: Zero Dawn dos demais são as máquinas, seres mecânicos que tomaram conta da Terra. Contra elas lutará Aloy, a nossa personagem que habita um planeta onde o apocalipse destruiu a civilização moderna, ficando a humanidade reduzida a um conjunto de tribos primitivas. A história desenrola-se entre as especificidades de cada tribo, e o mistério que rodeia Aloy, as máquinas e o apocalipse.
ABERTA A ÉPOCA DE CAÇA Em Horizon: Zero Dawn exploramos o mundo na terceira pessoa, e podemos ser mais ou menos discretos, que é como quem diz, optar pela ação furtiva – agachar, utilizar as ervas altas para nos escondermos, colocar armadilhas e matar os inimigos de forma silenciosa – ou avançar sem medo dos perigos, saltando, trepando e usando a luta corpo a corpo. A ideia fundamental do jogo é, claro, avançar na história e cumprir as missões, e no mundo de jogo vais encontrar neve, florestas, desertos e ruínas, cidades, acampamentos e até masmorras, e ficar espantado com a dimensão da área que podes percorrer, que é completamente aberta e durante a qual não existe um único loading. Incrível. À medida que descobrimos o jogo, percebemos que para progredir é necessário aproveitar os recursos da fauna e flora – que servem para preparar poções e fabricares munições – e... matar máquinas (e ocasionalmente bandidos humanos). E uma das coisas que mais gostámos é precisamente o design destas ameaças de metal – é visualmente fantástico e as batalhas estão muito bem conseguidas. Há mais de 20 espécies de máquinas e para derrotares grande parte delas vais precisar de lhes apanhar os pontos fracos. Com a evolução na história e o completar de
missões, a nossa personagem vai recebendo pontos de experiência, com os quais sobe de nível, desbloqueia pontos e pode aprender novas skills. Estão divididas em três áreas – combate, furtividade e sobrevivência – e há perto de 20 em cada uma delas. Podes esperar cerca de 30 horas de jogo até chegares ao fim da história principal. E se fores daqueles que gosta de cumprir as missões secundárias, ainda podes retirar mais umas horas de diversão de Horizon: Zero Dawn.
GRÁFICOS DO MELHOR QUE HÁ, EM QUALQUER PS4 Se já em Killzone os gráficos eram de topo, em Horizon a Guerrilla não deixou os seus créditos por mãos alheias. Este é um dos jogos mais bonitos de sempre, e não nos apercebemos de grandes quebras de fluidez, nem mesmo quando a ação aumentou de intensidade. E se já muita gente apontou o problema das animações faciais, podes ficar descansado porque já foi corrigido nas atualizações ao jogo. Tens uma PS4 Pro? Então vais gostar de saber que Horizon: Zero Dawn se torna ainda mais espetacular em todo o esplendor 4K HDR.
SIM OU NÃO? Definitivamente sim! Horizon: Zero Dawn é uma fantástica aventura que nos cativou desde o início, é um regalo para a vista e joga-se ainda melhor. Acima de tudo, é super divertido e mal podemos esperar pela sequela! É um dos jogos do ano e será seguramente um dos clássicos da PlayStation 4.
Ho riz on : Ze ro Da wn
Ga me s Pro dutora : Gu err illa o Açã G, Gén ero : RP n4 Pla taform a: Pla ySt atio ABRIL’17
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O EVENTO GAMING E eSPORTS QUE TE PÕE REALMENTE EM JOGO! O ÚNICO EM PORTUGAL COM 4 PALCOS!
6 e 7 MAIO | SALA TEJO, LISBOA
28 STARTUP
ENTREVISTA: Tiago Belim | FOTOS: Unono
Criada há cerca de três anos por um português (Luís Mendes) e por um suíço/espanhol (Raphael Heraief) enquanto estudavam numa universidade de Madrid, a Unono começou por ser um website de informação dedicada aos estudantes universitários, para se transformar num portal de recrutamento para quem ainda estuda, para quem já acabou o curso ou para quem procura uma segunda ou terceira oportunidade de trabalho. Porque Unono é isso mesmo: União. É o que significa a palavra grega nono, à qual os criadores da empresa juntaram o U de universidade, para simbolizar a reunião do pessoal universitário. Com sede em Madrid e escritórios em Lisboa e em Lausanne, esta startup tem os olhos postos na expansão com um objetivo: Ser a melhor, o Jorge Mendes do recrutamento. UMA PLATAFORMA QUE FAZ O TRABALHO POR TI UM MATCH ENTRE CANDIDATO E EMPRESA Quando te registas numa plataforma de emprego, costumas submeter o teu CV e depois responder individualmente a cada oferta. Na Unono só precisas de enviar o teu currículo uma vez, de acordo com o Mário Tarouca, responsável de marketing: “Enquanto noutras plataformas acabas por perder horas no processo de resposta a ofertas de emprego, na Unono acontece o contrário. Submetes o teu currículo, os teus dados e a tua carta de motivação uma só vez, e nós tratamos do resto”, afirma. E como é que isso é feito? A Unono desenvolveu um algoritmo que analisa a informação que lhe dás, cruza-a com o teu background e encontra um match para ti de entre as ofertas de emprego que existem na plataforma, tanto em Portugal como em Espanha, como noutros países onde a Unono pretende estar futuramente. Para além disso, ao registares-te na Unono podes, conforme nos explicou o Mário, “receber dicas sobre o que deve constar do teu currículo e como o deves apresentar, como te deves comportar numa entrevista, etc”. Tudo isto é inteiramente gratuito.
Podem fazer parte da Unono a jovens provenientes de todas as áreas de formação, mas a empresa oferece especialização acrescida em alguns setores de atividade – este ano, por exemplo, a sua estrutura está muito focada nas Tecnologias de Informação, com o objetivo de ter cada vez mais empresas desta área a recrutar na plataforma. Atualmente, trabalham na Unono cerca de 30 pessoas, seis delas em Portugal. E a empresa está a recrutar pessoas que acreditem no projeto e que tenham vontade de melhorar a plataforma, segundo o Mário Tarouca: “Vamos fechando acordos com as empresas, que nos submetem as suas ofertas de emprego. E quando há um match com um determinado candidato, entramos em contacto com as duas partes e estabelecemos a ponte. A partir daí saímos da equação e deixamos o processo de seleção decorrer de forma normal”. Para as empresas, a grande vantagem da Unono é a triagem previamente realizada às centenas de currículos recebidos, para lhes chegarem apenas ou três ou quatro que melhor se encaixam às funções requeridas. Este é um trabalho que é feito por uma equipa de profissionais de recursos humanos, com garantia de qualidade e de ajuste às necessidades de cada organização – idade, localização, background, etc. As empresas pagam à Unono uma fee por cada candidato efetivamente contratado, num valor que varia consoante a posição a desempenhar, a experiência ou a área.
MAIS EMPREGO COM UM CV... EM VÍDEO
Outro dos fatores diferenciadores da Unono é a possibilidade de, para além das informações habituais sobre o candidato, poder ser feito um CV em vídeo, com a duração de dois/três minutos. A empresa fez inclusivamente um estudo, que concluiu que as pessoas que apresentem este vídeo têm cerca de 60% mais probabilidades de conseguir emprego. Isto porque, segundo o Mário, é “um suporte muito valorizado pelas empresas, que conseguem ter uma primeira impressão mais real, analisando a tua postura, linguagem corporal e reação ao stress, entre outras coisas”. Atualmente, a Unono já está a trabalhar num software que vai analisar os vídeos dos candidatos em tempo real, e que ao mesmo tempo lhes vai lançar questões, para testar a sua capacidade de reação.
EMPREGOS… E TAMBÉM ESTÁGIOS
A Unono anunciou também recentemente a criação de um programa de estágios de verão. Com um conjunto de empresas já confirmadas, a ideia passa por criar oportunidades de estágio remuneradas – ou no mínimo com o pagamento de subsídio de alimentação e dos transportes – para que quem ainda está a estudar possa começar a ter contacto com o mercado de trabalho. Vai funcionar exatamente da mesma forma, isto é, os candidatos registam-se na plataforma e aguardam pelo match com as empresas que estão à procura de estagiários.
OS EMBAIXADORES UNONO
Quem melhor que os estudantes de Ensino Superior para passar a mensagem sobre a Unono? Foi isso que pensaram os seus fundadores, e é por isso que estão à procura de embaixadores nas faculdades de todo o país. Qualquer pessoa o pode ser, desde que seja ou tenha sido estudante universitário e resida em Portugal. Ao te tornares embaixador, recebes um link no qual podes partilhar a tua rede de contactos com a empresa. Como contrapartida, habilitas-te a ganhar prémios mensais.
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N O T Í C I A S
30 LIMITE DE VELOCIDADE A EXPRESSÃO “PASSA POR CIMA” NUNCA FEZ TANTO SENTIDO…
E QUE TAL UM FIAT 500 COM MAIS DE 400 CV?
O Hum Rider é um veículo com 3.855 kg de peso, quatro câmaras e um sistema hidráulico que te ajuda a passar por cima dos problemas de trânsito... Literalmente!
ENSAIO
Nos últimos anos, o congestionamento nas estradas tem vindo a aumentar em todo o mundo. Foi a pensar numa forma mais eficaz de escapar ao trânsito que a Verizon transformou este Jeep Grand Cherokee naquilo a que chama de Hum Rider. O chassis de série foi equipado com um sistema hidráulico – alimentado por um gerador Honda montado debaixo do capô – que é capaz de levantar o carro o suficiente para passar por cima dos veículos em qualquer fila de trânsito. Infelizmente (ou não…), vamos ter de encontrar outra alternativa para fugir ao trânsito. O Hum Rider é apenas um protótipo criado pela Verizon para promover o Hum, um módulo que permite obter diagnósticos do carro, assistência em viagem e um sistema de controlo de velocidade, entre outros.
AUDI Q2: O MEU PRIMEIRO SUV?
É o mais pequeno e acessível SUV da marca premium alemã. Equipado com o motor 1.6 TDI, o Q2 anda bem e gasta pouco. O novo Audi Q2 é o mais recente membro da família Q da Audi. Chegou ao mercado nacional no final do ano passado, e apesar de ser o membro mais novo desta linhagem, é um Audi de pleno direito. Distingue-se dos demais pelo design arrojado e pela tecnologia de conetividade, infoentretenimento e assistência à condução que habitualmente encontramos em modelos de segmentos superiores. Graças à plataforma MQB (igual à do A3), o peso do conjunto é de apenas 1205 kg, contribuindo igualmente para a elevada rigidez torsional e bom comportamento em todo o tipo de pisos. Apesar de ser compacto por fora, o interior é espaçoso. A posição de condução é correta e o formato SUV permite ter uma visibilidade acrescida para o exterior. A bagageira tem uma capacidade de 405 litros, que pode crescer para os 1050 litros com o rebatimento dos bancos traseiros – para levar uma prancha de
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BREVES
surf, por exemplo. O novo Audi Q2 está disponível com três níveis de equipamento – Base, Sport e Design – todos eles com um nível de equipamento que já é bastante interessante. À versão que ensaiámos (nas imagens) não faltava nada: A/C automático bi-zona, Audi pre sense à frente, bancos dianteiros desportivos, volante desportivo de três raios em pele, retrovisores exteriores elétricos com indicação de mudança de direção em LED, jantes de liga leve de 17’, radio com ecrã de 5,8’ com leitor de CD, leitor de SD card e saída aux-in e lâminas laterais traseiras em prata gelo metalizado e pintura integral. Quanto ao motor 1.6 TDI de 116 cv, só temos elogios a fazer. Além dos consumos baixos (4,1 litros/100 km em ciclo misto) é despachado em cidade e rápido em estrada aberta, imprimindo ao mais pequeno dos SUV da Audi ritmos bastante animados.
Colocar 410 cv de potência e 445 Nm de binário num pequeno Fiat 500 – ou para ser mais correto, num Abarth 595 – não é uma ideia que passe pela cabeça de muitas preparadoras... Mas foi isso que a Pogea Racing fez! Graças às modificações operadas por esta empresa, este pequeno míssil é capaz de acelerar dos 0 aos 100 km/h em – wait for it… – apenas 4,7 segundos! A velocidade máxima é de 288 km/h! Este kit de modificações custa 21 mil euros, e “obriga” o dono a ter já um Abarth 595 de origem.
FICHA TÉCNICA MOTOR: QUATRO CILINDROS, TURBODIESEL, 1598 CM3 | POTÊNCIA MÁXIMA (CV/RPM): 10,3 S | ACELERAÇÃO 0-100 KM/H: 95/3.500 | VELOCIDADE MÁXIMA: 197 KM/H | CONSUMO MÉDIO: 4,4 l/100 km | EMISSÕES DE CO2: 114 g/km | PREÇO (€): 32.090 euros (unidade testada)
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