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ÍNDICE
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PASSATEMPOS Queres ganhar um destes prémios fantásticos?
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O verão 2016 é MEGA!
AE DO MÊS
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SAL e AE ESECS
PÁGINA A PÁGINA
A ép o c a d o s fest iva is de ve rão já começou, e nós oferecemos-te 1 b i l h e te d u p l o p a ra o S u m o l S u m m e r Fe s t . O d i a e s c o l h e s t u !
A fraude académica no Ensino Superior em Portugal. Um estudo sobre a ética dos portugueses
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UEFA EURO 2016 | Relato
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CONVIDA RICHIE CAMPBELL E MIKKEL SOLNADO
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Quando a vida é um festival
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18
PA R T I C I PA AT É : 1 9 D E J U N H O
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PA R T I C I PA AT É : 24 D E J U N H O
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AIESEC YouthSpeak Forum | Limpa-m’isto PVP: 20 euros . Informação cedida pelo departamento comercial . FOTO: Organização
LIMITE DE VELOCIDADE SEAT MII by MANGO
EDITORIAL
VAI AO SOL DA CAPARICA E FAZ SURF! Te m o s 5 p a sse s g e ra i s + 5 a ul a s d e su rf p a ra ofe re c e r a q u e m s o ub e r i d e nt i f i c a r o l o c a l o n d e a c o nte c e o fe st i va l So l d a Ca p a ri c a d e ste a no !
4 DIAS DE MÚSICA, ANIMAÇÃO E SURF 11 A 14 AGOSTO 2016
Junho é o primeiro mês do teu contentamento. O verão está a chegar, as aulas estão no fim, e a época dos festivais de música vai começar. Este ano há ainda um rebuçado extra, para quem gosta de futebol, o EURO 2016! Por isso, a Mais Superior traz-te o guia do costume para traçares o teu caminho festivaleiro, e ainda um especial sobre o torneio futebolístico mais importante do ano. Nesta edição, fica também a saber tudo sobre o novo disco dos Capitão Fausto, as principais conclusões sobre um estudo da Universidade de Coimbra sobre a fraude académica no Ensino Superior, e ainda como podes chamar lá a casa um serviço de limpeza profissional, feito à medida dos estudantes universitários. Boas leituras!
RUI VELOSO PA R T I C I PA AT É : 3 0 D E J U N H O ORELHA NEGRA AUREA DEOLINDA X-WIFE PVP: SOB CONSULTA . Informação cedida pelo departamento comercial . FOTO: Organização NELSON FREITAS MARTA REN MÃO MORTA C4 PEDRO DIOGO PIÇARRA CHICO BUARQUE
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e locais habituais
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FICHA TÉCNICA Proprietário/Editor: Young Direct Media, Lda
Os melhores momentos de meio século de Europeus e Mundiais de Portugal reunidos num só livro, da autoria do jornalista Rui Miguel Tovar. Ganha aqui 1 exemplar! PA R T I C I PA AT É : 8 D E J U L H O
PVP: 20 euros . Informação cedida pelo departamento comercial . FOTO: Marcador Editora
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NIPC nº 510080723 | Empresa jornalistica inscrita com o nº: 223852 ADMINISTRAÇÃO E DIREÇÃO GERAL DA EMPRESA Graça Santos, gracasantos@youngdirectmedia.pt | DIRETOR ADJUNTO DA EMPRESA Paulo Fortunato, paulofortunato@youngdirectmedia.pt | Sede de redação: Rua António França Borges, nº 4A loja Dta. 2625-187 Póvoa de Santa Iria Tlf: 21 155 47 91 Fax: 21 155 47 92 Email geral: geral@youngdirectmedia.pt
PA R T I C I PA AT É : 3 0 D E J U N H O PVP: SOB CONSULTA . Informação cedida pelo departamento comercial . FOTO: Fitness Hut
www.maissuperior.com Revista de conteúdos educativos para os alunos do Ensino Secundário REDAÇÃO DIRETOR EDITORIAL Tiago Belim, tiagobelim@youngdirectmedia.pt; JORNALISTA Beatriz Cassona, beatrizcassona@youngdirectmedia.pt DEPARTAMENTO COMERCIAL DIRETOR COMERCIAL E DE PUBLICIDADE Duarte Fortunato, duartefortunato@youngdirectmedia.pt; ACCOUNT Gonçalo Pires, goncalopires@youngdirectmedia.pt; Marco Sampaio, marcosampaio@youngdirectmedia.pt COLABORADORES EDITORIAIS Guilherme Ferreira da Costa, Susana Albuquerque, MEGA HITS DESIGN Patrícia Fernandes, patriciafernandes@youngdirectmedia.pt COMUNICAÇÃO Cláudia Silva, comunicacao@youngdirectmedia.pt RECURSOS HUMANOS Samuel Fortunato, samuelfortunato@youngdirectmedia.pt ESTATUTO EDITORIAL A Mais Superior é uma revista mensal de informação geral e de âmbito nacional, que pretende fornecer aos jovens estudantes do Ensino Superior conteúdos sobre as suas áreas de interesse, como educação, cultura e tecnologia, entre outros. A Mais Superior pretende incentivar o gosto pela leitura e pela escrita, e contribuir para a informação e formação dos jovens. A Mais Superior rege-se, no exercício da sua atividade, pelo cumprimento rigoroso das normas éticas e deontológicas do Jornalismo, bem como pelos princípios de independência e rigor editorial. É interdita a reprodução, parcial ou integral, de textos, fotografias ou ilustrações desta revista, sob quaisquer meios e para quaisquer fins, sem a autorização escrita da Mais Superior. TIRAGEM: 10.000 exemplares DISTRIBUIÇÃO: Gratuita PERIODICIDADE: Mensal REGISTO NA ERC Nº 126168 DEPÓSITO LEGAL: 339820/12 TIPOGRAFIA E MORADA: Monterreina, Cabo da Gata, 1-3, Área Empresarial Andalucia, sector 2 28320 Pinto Madrid - Espanha - diego@monterreina.com BANCO DE IMAGENS :
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ESTA PUBLICAÇÃO JÁ SE ENCONTRA ESCRITA AO ABRIGO DO NOVO ACORDO ORTOGRÁFICO.
GANHA 2 BILHETES PARA OS “DIREITOS & DEVERES DOS DONOS” O I n st itu to An i m a l va i o rg a ni za r um se m i n á ri o c o m tu d o o q ue p re c i s a s d e sa b e r so b re a tu a re l a ç ã o c o m o te u a n i m a l d e e st i m a ç ã o. G a nha a q u i o te u b i l h ete ! PA R T I C I PA AT É : 24 D E J U N H O PVP: 64 euros . Informação cedida pelo departamento comercial . FOTO: Instituto Animal
CONDIÇÕES GERAIS DOS PASSATEMPOS DA MAIS SUPERIOR
1. a) O passatempo “Ganha 1 bilhete duplo para o Sumol Summer Fest!” termina às 12:00h de 19 de junho de 2016. b) O passatempo “Ganha 4 entradas simples para o Musa Cascais!” termina às 12:00h de 24 de junho de 2016. c) O passatempo “Vai ao Sol da Caparica e faz Stand Up Paddle!” termina às 12:00h de 30 de junho de 2016. d) O passatempo “Ganha 3 vinis ‘Bamboleio’ dos Pista” termina às 12:00h de 11 de julho. e) O passatempo “Ganha 1 livro ‘O Grande Livro da Seleção’!” termina às 12:00h de 30 de junho. f) O passatempo “Queres um mês de ginásio à borla?” termina às 12:00h de 30 de junho. g) O passatempo “Ganha 2 bilhetes para os ‘Direitos & Deveres dos Donos’” termina às 12:00h de 24 de junho. | 2. Os vencedores serão anunciados até ao final do dia de fecho do passatempo. | 3. Das respostas recebidas, apenas serão consideradas válidas as que preencherem devidamente os campos solicitados no formulário de participação. | 4. Para poderem participar no passatempo, é obrigatório que os participantes se registem no site Mais Superior, e que indiquem no formulário o email utilizado, no espaço correspondente. | 5. Só é aceite uma resposta válida por endereço de e-mail e por concorrente. | 6. Do conjunto de respostas válidas recebidas, os premiados serão selecionados a cada dez participações, até a totalidade dos prémios estarem atribuídos. | 7. No caso do número de participações ser inferior ao número de prémios disponíveis, serão contemplados todos os participantes que responderem acertadamente. | 8. A lista dos premiados será publicada online, na área de Passatempos, sendo os vencedores ainda notificados via e-mail ou telefone, pelo que os participantes deverão facultar sempre os seus contactos corretos e atuais. | 9. Se algum prémio não for reclamado e/ ou for devolvido e não nos for possível contactar o vencedor, ao fim de 60 dias esse prémio será atribuído a outro participante. | 10. Todas as demais dúvidas e questões podem ser endereçadas para o e-mail passatempos@maissuperior.com. | 11. Só são permitidas participações de residentes em Portugal Continental. | 12. A Mais Superior reserva-se o direito de excluir participações que sejam consideradas fraudulentas ou ofensivas.
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MEGA NEWS TEXTO E FOTOS: MEGA HITS
OS MELHORES FESTIVAIS DE VERÃO COM A MEGA HITS! Somos MEGA porque estamos contigo em todo o lado, e prova disso é que o MEO SW e o Sumol Summer Fest são com a MEGA HITS! Estamos ansiosos por estar contigo no Ericeira Camping, nos dias 24 e 25 de junho, na 8ª edição do Sumol Summer Fest. Vais viver dois dias inesquecíveis com Azealia Banks, Gabriel O Pensador, Regula, Robin Schulz, Tinie Rempah, Madcon, Jimmy P com Valete, Elliphant, Nelson Freitas com Richie Campbell, Mikkel Solnado e muito mais! A não esquecer, claro, o palco Sumol Remix Sound Academy: vais ter uma verdadeira celebração da cultura urbana, com duas noites dedicadas ao afro house e ao hip hop. É bom que já tenhas alguns moves na manga, porque ficar parado é inadmissível! O Soundset Ribeira D’Ilhas é o teu warm up. Aqui vais poder entrar no ritmo do festival e conviver com alguns artistas, como Blaya, Riot, Sensi ou Cruzfader. Tudo isto à mistura com cursos de surf, dança, e muitas outras atividades que te vão transportar para o espírito único e de relax total do Sumol Summer Fest.
E assim que saíres do Sumol, entras logo em contagem decrescente para o próximo: MEO Sudoeste! A tua rádio leva-te até à mítica Herdade da Casa Branca para fazermos juntos a festa dos 20 anos do Sudoeste! Yellow Claw, DVBBS, Club Banditz, Martin Garrix, Wiz Khalifa, Seu Jorge, Kura, Damien “Jr. Gong” Marley, Steve Aoki, Sia, James Morrison, Diogo Piçarra, Steve Algelo, Nervo, Sunnery James & Ryan… Ufa! Chega?! É que estes são apenas alguns dos nomes de luxo que vão passar pelo MEO Sudoeste, por isso não te assustes que caprichámos mesmo na coisa, ok? De 3 a 7 de agosto, vai ser só fotos do MEO SW no teu feed! E mesmo que não possas lá estar (não conseguimos encontrar nenhuma razão para isso), a MEGA HITS vai estar em direto, quer do Sudoeste, quer do Sumol Summer Fest, para te contar o melhor de ambos os festivais, com tudo aquilo a que estás habituado e que não dispensas. Agarra no melhor transporte (vê em megahits.sapo.pt os transportes especiais que tens para os festivais) e liga aos melhores amigos, que nós cuidamos de ti! Este é o melhor verão da tua vida. Este verão É MEGA!
Bilhetes
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JUNHO’16
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AE DO MÊS
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REPORTAGEM: Beatriz Cassona | FOTOS: Associação Académica de Lisboa
Como já é tradição, a Semana Académica de Lisboa (SAL) regressou ao Salódromo, para mais quatro #NoitesMágicas, marcadas pelo convívio, pelos melhores concertos e pelo espírito festivaleiro! É um evento de passagem obrigatória para todos os universitários de Lisboa, e a Mais Superior esteve por lá.
UMA ORGÂNICA DIFERENTE
Para aquela que foi a 32ª edição, a Associação Académica de Lisboa (AAL) preparou algumas surpresas que não passaram despercebidas aos já fiéis festivaleiros. A organização fez tudo para que esta Semana Académica fosse um sucesso, e introduziu algumas novidades e conceitos que vieram “melhorar e profissionalizar o projeto”. Quem o diz é Flávio Santos, Vice-Presidente da Associação Académica de Lisboa, e um dos responsáveis pela organização daquele que é o grande festival académico da capital. Para Flávio Santos, a diferença entre esta edição e a anterior passou pela “orgânica do evento”, que se refletiu numa “positiva afluência” que foi “de encontro ao que eram as expetativas”.
NOVOS CONCEITOS
Este ano, a AAL quis fazer mais e melhor, começando por melhorar o conceito da restauração: foi introduzida “uma tenda de proteção para que as pessoas pudessem estar sentadas na esplanada a desfrutar da sua refeição” e houve a preocupação em aumentar o número de rulotes presentes. O conceito de tenda VIP estava também “muito mais satisfatório”, nas palavras de Flávio Santos - tinhas à tua disposição vários sofás, onde te podias sentar a assistir aos concertos através de ecrãs, “apesar da vista favorável para o palco”. Tudo isto enquanto petiscavas o sushi que foi oferecido no espaço da Home Sweet Sushi. A tenda eletrónica foi também um elemento surpresa, e segundo o Vice-Presidente da AAL, “foi um sucesso em comparação aos anos anteriores”. Ao contrário das edições passadas, a tenda eletrónica passou a ser “uma tenda em vez de um palco”, o que levou a uma maior adesão por parte dos festivaleiros. Este é um conceito muito “virado para os jovens”, com “DJs universitários à mistura, um pouco à semelhança do que se vê nas noites de Lisboa”. Uma das grandes novidades desta edição passou pelo acesso facilitado a pessoas com mobilidade reduzida, o que a nível social “é um passo muito grande naquilo que pode vir a ser a Semana Académica de Lisboa no futuro”. Para que tal fosse possível, foi criada uma “zona lounge onde as pessoas com mobilidade reduzida podiam desfrutar dos concertos com condições”, uma vez que o terreno, sendo “irregular”, impossibilitava essa deslocação. As condições meteorológicas não facilitaram, e acabaram por tornar o piso ainda mais desnivelado e acidentado e, por isso, a ideia foi “incluí-los e não criar limitações”. Acima de tudo, e nas palavras de Flávio Santos, torna-se essencial e “faz todo o sentido que a Semana Académica seja acessível a toda a gente”.
f Associação Académica de Lisboa Y academicadelisboa
O CONTRIBUTO DAS ASSOCIAÇÕES DE ESTUDANTES
Nesta edição da SAL, estiveram presentes cerca de 35 Associações de Estudantes e 50 barracas, sendo que algumas das associações dispunham até de várias barracas acopuladas, “umas porque disponibilizaram aos seus núcleos, outras porque tinham muita afluência”. O contributo das Associações de Estudantes passa por “trazer pessoas ao evento”, ao venderem os bilhetes, sendo que acabam por ser “um dos principais motores da SAL”. Nas palavras de Flávio Santos, “a Associação Académica de Lisboa é das suas Associações de Estudantes, pelo que as Associações têm também de nos ajudar a continuar sempre em frente”.
ELES FORAM!
Não há ninguém melhor para te contar como tudo correu, do que os próprios festivaleiros! Estivemos à conversa com alguns dos universitários que por lá andavam, e contamos-te tudo aqui! Ana Rodrigues, IADE “Estou aqui pelo cartaz e pelo convívio! Vim às outras edições, aliás, venho há seis anos, e acho que o cartaz comparativamente ao ano passado está melhor, no entanto isto está mais vazio, provavelmente por causa do piso. Mas eu acho que o pessoal não vem tanto por causa do cartaz, mas sim pelo convívio!” Francisco Calado, FAUL “Esta Semana Académica está a ser impecável. Vim nos outros anos e acho que em termos de evento está igual... O único problema que eu acho que se mantém é a fila, mas de resto, em termos de atuações, está tudo perfeito. O cartaz está ótimo! A SAL é sem dúvida uma passagem obrigatória para quem é estudante!” Constança Sanchez, ESHTE “Acho que o melhor dia de cartaz foi na sexta-feira (dia 13 de maio, com Kura, Richie Campbell, Jimmy P, Dynamic Duo, entre outros), sem dúvida! Vim nos outros anos, e este ano eles tiveram um pouco de azar porque choveu imenso e isso tornou a Semana Académica menos apelativa. Eu vim porque também tenho sempre aquele bichinho da vida académica!” Mané Henriques, ISEC “Vim cá pelo convívio e estive cá o ano passado e há dois anos. E realmente, este ano, a lama não ajudou... No entanto, o cartaz na sexta-feira (dia 13 de maio) estava muito forte!” Beatriz Guerreiro, ISEL “Eu só vim hoje (14 de maio, com Gentleman, Putzgrilla, Deau, Djeff Afrozila, entre outros), mas está a ser fixe! Vim pelo convívio e também pelo cartaz! Quando cheguei estava a dar Putzgrilla, que é muito bom!”
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AE DO MÊS REPORTAGEM: Beatriz Cassona | FOTOS: AE ESECS
É assim que podemos definir a Associação de Estudantes da Escola Superior de Educação e Ciências Sociais de Leiria (AE ESECS), uma AE que põe os seus alunos em 1º lugar, e que olha e zela pelo bem-estar da comunidade.
Ao apostar cada vez mais em projetos solidários e atividades empreendedoras, esta é uma entidade que se torna cada vez mais dinâmica e acessível. A AE ESECS estimula a participação dos seus alunos no desporto, no mundo académico, e nas iniciativas que promove regularmente.
UM NOVO OLHAR
A Associação de Estudantes da Escola Superior de Educação e Ciências Sociais de Leiria começou recentemente com alguns projetos solidários que pretendem não só ajudar os que mais precisam, mas dar também aos alunos da ESECS um novo olhar sobre o mundo. Uma vez por mês, a Associação de Estudantes e os alunos interessados deslocam-se a uma instituição solidária, “onde ajudam a confecionar o jantar para os sem-abrigo e toxicodependentes”, nas palavras de Bruna Santiago, Presidente da AE ESECS. Esta é uma iniciativa recente, que conta com a parceria da Associação Novo Olhar. Em parceria também com a Associação Zoófila de Leiria, a AE ESECS apostou numa iniciativa que se destina aos “alunos que estão longe das suas casas e que sentem falta dos seus amigos de quatro patas”. O projeto Passear Comigo consiste em doar à Associação Zoófila de Leiria um bem alimentar ou um produto de limpeza. Depois desta doação, o aluno tem à sua guarda um cão por cerca de uma hora, que pode ser usada para passear ou brincar. Esta é “uma forma de ajudarmos os animais a ter um bom momento, e também de matarmos as saudades que temos dos nossos próprios animais”. De acordo com Bruna Santiago, “esta é uma iniciativa disponível a todos os alunos, a qualquer momento, pelo que basta apresentarem o Cartão de Estudante e preencherem a ficha de inscrição como parceiro do projeto”. Segundo a Presidente, até agora “os alunos mostraram muito interesse em participar nesta atividade e é realmente um projeto que está a ter muita adesão”.
DA ASSOCIAÇÃO PARA OS SEUS ESTUDANTES
Em prol dos alunos, a AE ESECS criou um Gabinete de Apoio Social, onde todos os estudantes com problemas económicos se podem dirigir. Este gabinete trata de fazer uma triagem de modo a enviar a informação sobre os casos mais problemáticos e urgentes para a Escola, para que “a situação seja devidamente tratada”. Nas palavras de Bruna Santiago, “também nenhum aluno deixa de trajar devido a dificuldades económicas”. Embora a Associação de Estudantes não consiga pagar o traje por inteiro, é sempre procurada uma solução “de
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forma a que o aluno traje e esteja presente no dia da serenata juntamente com todos os seus colegas”. Para isso, a AE ESECS realiza festas, vende merchandising e rifas, sempre com o objetivo de angariar fundos. Este ano, “os Núcleos de Estudantes estiveram também muito presentes nesta iniciativa”, sendo que cada núcleo “ficou responsável por oferecer um traje pelo menos a um caloiro que não tivesse capacidades para o comprar”. Embora esta Associação de Estudantes apoie a praxe, “respeita acima de tudo os direitos dos alunos” pelo que “todos os alunos, sejam anti-praxe ou não, estão inseridos em todas as atividades e têm todo o nosso apoio”.
EVENTOS CULTURAIS
No dia 7 de junho, a AE ESECS organizou a sua Gala de Prémios, onde foram atribuídos oscares em diversas categorias, como Caloiro do Ano, Melhor Aluno Erasmus, Mais Baldas, Mais Marrão, e até Melhor Professor e Melhor Funcionário. Bruna Santiago garante que se trata “de um momento divertido entre alunos e professores, numa altura em que os alunos têm a cabeça ocupada com frequências e trabalhos e precisam de descontrair um pouco”. 3 dias depois, decorreu o Baile de Finalistas, que é também um momento de “despedida dos alunos da Licenciatura em Tradução e Interpretação Português/Chinês – Chinês/Português, que passam dois dos quatro anos fora de Portugal”. No início de setembro, após a chegada dos alunos de 2ª fase, decorre o Rally Tascas AE ESECS, um evento ligado à praxe, que começa às 15 horas e se prolonga pela noite fora. A ideia é “organizar equipas de 10 elementos, caloiros e trajados obrigatoriamente, que podem ou não ser do mesmo curso”, nas palavras de Bruna Santiago. Numa primeira parte, será feito um Peddy Tascas pelos pontos históricos de Leira, seguindo-se uma Corrida Colorida, estilo Color Run. Já da parte da tarde, vais poder contar com uma aula de Zumba, “entre outras surpresas”! Para finalizar, a AE ESECS irá oferecer senhas para que caloiros e trajados possam jantar em conjunto na cantina da escola, seguindo-se o Rally Tascas pelos bares mais conhecidos de Leiria.
“PREPARAR O TEU FUTURO”
Este é um projeto dedicado aos finalistas, “que se está a iniciar agora”, de acordo com a Presidente, e que terá lugar na ESECS, no último dia de aulas. “Preparar o teu futuro” consiste numa palestra, “com antigos alunos e professores dos vários cursos da ESECS que irão dar o seu testemunho sobre a empregabilidade”. Com estes testemunhos, os alunos vão perceber “qual é o próximo passo a dar após a licenciatura, como fazer um Curriculum Vitae, como agir nas entrevistas de emprego, qual a posição a tomar, e também receber algumas sugestões sobre o que deve conter um CV”. Esta é uma palestra aberta ao público mas mais direcionada aos finalistas, de forma a ajudá-los a perceber o que fazer depois da licenciatura.
f AE ESECS
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REPORAGEM: Tiago Belim
Quatro em cada dez alunos pensa que sim, segundo um estudo publicado pela Universidade de Coimbra. A fraude académica no Ensino Superior em Portugal. Um estudo sobre a ética dos portugueses foi desenvolvido por investigadores da instituição, e concluiu que a pressão cada vez maior para o sucesso escolar aumenta a predisposição dos jovens para a fraude. Quase três em cada quatro alunos do Ensino Superior português admite copiar. Esta é uma das principais conclusões do estudo A fraude académica no Ensino Superior em Portugal. Um estudo sobre a ética dos portugueses, onde 73% da amostra de 7292 estudantes disse colocar a hipótese de apresentar o mesmo trabalho em várias disciplinas. Desses, um terço não reconhece sequer esta prática como autoplágio, ou fraude. Talvez por isso, 44% dos estudantes inquiridos acha legítimo recorrer ao “copianço”, o que, de acordo com Filipe Almeida, Professor Auxiliar na Universidade de Coimbra e investigador no Centro de Estudos Sociais, e um dos responsáveis por este estudo, “é muito significativo, numa amostra que representa o Ensino Superior em Portugal”.
O ESTUDO
Participaram neste estudo 7292 alunos, dos quais 341 foram acompanhados ao longo de três anos, o que permitiu aos investigadores avaliar a sua opinião no final do curso. O estudo envolveu ainda 182 cursos de 101 instituições diferentes, e um total de 2727 docentes. A motivação para realizar este estudo partiu de quatro professores universitários da Universidade de Coimbra, habituados a lidar com esta problemática no seu dia a dia. Filipe Almeida sustenta que, independentemente da especialidade de cada um, “achámos que devíamos fazer um trabalho de fundo sobre este tema e
contribuir para a sua reflexão, procurando perceber como é que os alunos pensam a fraude académica, e já agora o que pensam também os professores sobre isso”.
OS ALUNOS E A FRAUDE ACADÉMICA
Por definição, de acordo com os autores do estudo, a fraude académica é todo o ato ou omissão consciente que possa comprometer a justiça na avaliação comparativa de desempenhos, competências e conhecimentos dos agentes académicos, entre si. Neste trabalho foram questionados vários tipos de fraude, sendo que os alunos tendem a achar que as fraudes cometidas em exames escritos são mais frequentes do que aquelas cometidas na realização de trabalhos. Existe “copianço” no Ensino Superior? 71,1% dos alunos acha que isso acontece nos exames algumas vezes, ou até regularmente. Nos trabalhos, a cópia através da internet também ocorre de forma recorrente, segundo 54,2% dos inquiridos. Um dos dados mais pertinentes do estudo reside na predisposição dos jovens em cometer fraude académica, uma pergunta que, explica Filipe Almeida, foi feita “através de cenários abstratos, para evitar respostas politicamente corretas e distorcidas pela imagem que cada um quer projetar de si”. Em síntese, 73% dos alunos admitiu apresentar o mesmo trabalho em várias disciplinas, sem informar o professor, e 65,3% dos alunos admitiu que deixaria copiar respostas num exame. 52,2% disseram ainda que copiariam nos exames. Do total de alunos, 44% acha legítimo recorrer ao “copianço”.
OS MOTIVOS
A fraude académica no Ensino Superior em Portugal. Um estudo sobre a ética dos portugueses Filipe Almeida, Ana Seixas, Paulo Gama e Paulo Peixoto EDITORA: Imprensa da Universidade de Coimbra PÁGINAS: 200 PVP: 16,96 euros
O que leva os estudantes de Ensino Superior a cometer fraude? Essa foi uma das perguntas que os autores do estudo colocaram, e concluíram que o motivo não está no desconhecimento dos limites, mas sim “nas queixas do peso e das modalidades de avaliação, e no excesso de trabalho, que levam a insegurança na sua capacidade de alcançar um bom resultado”. Porventura, acrescenta Filipe Almeida, a resposta dos alunos estará relacionada com “a tendência contemporânea da avaliação contínua, que acaba por criar uma sobrecarga de trabalho permanente que pode levar o aluno a cometer estas infrações”. Para além disso, “a pressão social cada vez maior relativa ao sucesso académico” poderá ser outro fator que leva os jovens a seguir o caminho mais fácil.
A CULTURA DE FRAUDE
O que pensam os investigadores da postura das instituições de Ensino Superior e dos seus professores? Filipe Almeida considera que, apesar de ser perigoso traçar uma conclusão geral, existe “uma cultura de fraude que não favorece a competência técnica dos alunos formados em Portugal”, e que isso, mais que “um princípio de dissimulação e de corrupção do sistema de ensino, é um precedente terrível para a incompetência técnica, que depois se traduz em incompetência profissional, e num país porventura aquém do seu potencial”. Na opinião deste profissional, esta não é uma cultura generalizada, mas é “permitida pelos docentes e pelas instituições, que estão relativamente descomprometidos com este combate”. Por outro lado, são também os próprios estudantes a “desconhecer os limites éticos da boa conduta académica, e os impactos nocivos que estas práticas podem ter”.
AS SOLUÇÕES
De acordo com os seus responsáveis, este não é um estudo que pretenda desenvolver um antídoto, mas sim fazer o diagnóstico. Ainda assim, acreditam que este é “um problema que não se resolve com medidas setoriais, apenas destinadas ou aos estudantes ou às instituições, nem com a simples sensibilização dos docentes”. Para os investigadores, o combate à fraude académica faz-se atuando “a vários níveis: avaliando as instituições, criando regulamentos e vontade política; avaliando o desempenho dos docentes e encorajando-os a combater ativamente estas práticas; e por fim, envolvendo também os alunos”. No final, Filipe Almeida deixa uma mensagem de esperança: “Durante esta investigação, encontrámos muitos alunos profundamente empenhados nesta luta, por ser gente com competência e qualidade e que acha a fraude académica uma ameaça ao seu próprio futuro. Parece-nos evidente que existe potencial transformador entre os alunos, mas que nunca funcionará se não for sistémico”.
7292
ALUNOS INQUIRIDOS NO ESTUDO
73%
ADMITEM APRESENTAR O MESMO TRABALHO EM VÁRIAS CADEIRAS
44%
ACHAM LEGÍTIMO COPIAR
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PLAYLIST ENTREVISTA: Tiago Belim | FOTOS: Let’s Start A Fire
É dúvida e sobressalto e nada mais. Assim apresenta a banda o nome do seu novo disco, Capitão Fausto têm os dias contados, o primeiro produzido com a cabeça 100% dedicada à música. O resultado é um trabalho aclamado pela crítica, e fiel ao que os membros do grupo gostam realmente de fazer. Falámos com o Manuel e o Salvador, e está tudo contado aqui. Quando lançam o primeiro disco enquanto Capitão Fausto, vocês estão no primeiro ano de faculdade. Como é que foi conciliar isso tudo na altura? Manuel – Acho que podia ter corrido melhor, se não tivéssemos de dividir a nossa atenção entre várias coisas. Sabíamos que queríamos continuar com a banda, mas também sabíamos que queríamos terminar os nossos cursos, porque é algo absolutamente essencial, e acho que tivemos o privilégio de nos podermos dedicar muito à música, às vezes mais do que aquilo que devíamos. Investimos muito do nosso tempo a tocar, e tivemos de nos esforçar muito para fazer tudo o que tínhamos para fazer. Salvador – Eu ainda não acabei, ainda tenho uma tese para fazer. Infelizmente, comecei o mestrado numa altura em que sentia que, para o fazer como gostaria de o fazer, isso era pouco compatível com a música. Na licenciatura todos o conseguimos – tínhamos aulas todos os dias, tínhamos de estudar, mas depois lá arranjávamos tempo para ensaiar semanalmente e dar concertos.
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Capitão Fausto têm os dias contados é então o primeiro disco que fazem 100% mergulhados na banda. Que influência é que isso teve no resultado final? Manuel – Fazer duas coisas ao mesmo tempo implica sempre um compromisso, e estar focado numa só coisa é normalmente meio caminho andado para a fazer melhor. Apesar disso, o processo de criação do disco foi muito semelhante aos outros, e não acho que exista uma diferença enorme na nossa música de agora para a que fizemos até aqui… Talvez as letras do Tomás falem desta nova fase, transversal a todos os membros da banda, e acho que isso transparece na audição do disco.
Os Capitão Fausto têm acompanhado uma parte importante da vida de cada um de vocês, do final da adolescência à idade adulta. De que forma é que isso passa para a vossa música? Salvador – A música acaba por traduzir sempre aquilo que vivemos, que fazemos e que ouvimos durante esse período; é um reflexo disso. Termos terminado os nossos cursos e querermos fazer vida disto, por exemplo, influenciou muito a escrita do Tomás. Manuel – Acho que era preciso um exercício de análise muito grande para percebermos exatamente de que forma isso influencia a nossa música. Acima de tudo, fazemo-la de forma muito intuitiva e isso acrescenta uma componente de mistério – juntamo-nos e, do zero, criamos coisas. E essas coisas são muito diferentes das coisas de há quatro anos atrás.
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PLAYLIST É esse processo intuitivo que vos leva a serem atualmente tão elogiados pela crítica? Salvador – Importante é, quando estamos a fazer um disco, tentarmos fazer música de que gostamos e com a qual nos sentimos confortáveis. E depois, é ter a sorte de as pessoas gostarem. Assim, se nos criticarem, podemos defender aquilo em que acreditamos. Manuel – Apesar de toda a intuição, ficamos meses a trabalhar cada música para que possamos ficar completamente satisfeitos com elas, e para que quem nos ouça sinta o mesmo.
Os dias contados não servem para nada, criam apenas uma espécie de travão que dá que pensar. E, de facto, tudo tem os dias contados. É uma dúvida, um sobressalto, e nada mais.
Está na moda dizer-se bem da música portuguesa, ou há realmente cada vez mais projetos de qualidade? Manuel – Quando aparece um artista ou uma banda e muita gente fala disso, ou é um grande golpe de relações públicas, ou tem sempre de ter qualquer coisa que prenda as pessoas. Concordo que na música portuguesa há cada vez mais coisas a aparecer e a ter mais voz, e isso acontece porque há quem sinta alguma coisa quando as ouve. Salvador – Eu até acho que devia ser dada mais atenção à música portuguesa. Há coisas muito boas a serem feitas cá, e que têm pouca visibilidade. E até quando se veem a contar os dias enquanto Capitão Fausto? Salvador – Eu vejo-nos a fazer isto até nos fartarmos. Não temos uma cruz marcada no calendário! Manuel – A graça do nome é termos feito um disco do qual gostamos imenso, e ao qual queremos dar seguimento – nesse sentido, os dias contados não servem para nada – mas o facto de isso estar lá escrito cria uma espécie de travão que dá que pensar. E, de facto, tudo tem os dias contados. É uma dúvida, um sobressalto, e nada mais.
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E o documentário sobre este disco, de onde surge? Manuel – Surge da vontade de um grande amigo nosso, o Ricardo Oliveira (que faz todos os nossos videoclips), e foi feito à medida que ele nos acompanhou em todos estes processos – os primeiros ensaios, os nossos retiros espirituais, o regresso ao estúdio e as obras que lhe fizemos… Tudo o que lhe fez sentido integrar no documentário vai lá estar, e nós gostámos do que vimos! Quanto a datas, ainda não sabemos, mas está pronto a sair. Por onde vão andar os Capitão Fausto neste verão? Manuel e Salvador – Vamos estar no Super Bock Super Rock e em Paredes de Coura, para falar nos principais festivais, e depois noutros mais pequenos mas igualmente importantes. Temos feito também algumas tours por clubes, e vamos estar em eventos académicos também! No final do verão, contamos voltar a correr o país de norte a sul.
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10 EM FORMA TEXTO: Tiago Belim
EURO 2016:
O RENDEZ-VOUS DOS MELHORES
De dois em dois anos, a habitual tristeza de fim de época desportiva dá lugar a um entusiasmo redobrado. 2016 é ano de Campeonato da Europa, o primeiro a ter 24 seleções, 6 grupos e oitavos-de-final. São 51 jogos onde se vão defrontar as melhores equipas da europa, num mês inteiro de muita bola. A Mais Superior faz a análise a cada um dos grupos, e nomeamos as seleções em que mais acreditamos. Escolham uma casa, juntem os amigos e levem umas cervejas. Começou o EURO 2016!
GRUPO A
A França deverá vencer o grupo sem problemas. A jogar perante o seu público e com uma seleção forte em todos os setores do terreno, pode arrumar a questão nos dois primeiros jogos, teoricamente mais acessíveis. A Suíça tem uma equipa interessante e com bons valores – Lichtsteiner e Rodríguez nas laterais, Xhaka a meio-campo e Shaqiri no ataque – e não deverá dar hipótese à Roménia e à Albânia na disputa pela segunda vaga nos jogos a eliminar. PASSAM À FASE SEGUINTE: FRANÇA E SUÍÇA
GRUPO C
Já dizia Scolari que “a Alemanha, taticamente…” É difícil imaginar um grupo onde os atuais campeões do mundo não fossem os favoritos, e este não foge à regra. Enquanto antevemos a Irlanda do Norte a ocupar o último lugar do grupo, esperamos ver uma luta animada entre a Polónia e a Ucrânia – os organizadores conjuntos do último Europeu – pelo segundo bilhete rumo aos oitavos. De um lado há Lewandowski (e pouco mais), do outro há Konoplyanka e Yarmolenko… PASSAM À FASE SEGUINTE: ALEMANHA E UCRÂNIA
GRUPO B
De Inglaterra chega um dos mais entusiasmantes conjuntos, numa seleção renovada e com muito futebol nos pés, como atesta a fase de qualificação 100% vitoriosa. É o candidato destacado do Grupo B a seguir em frente, sendo que existe bastante equilíbrio nas três restantes equipas. A Rússia é, como sempre, um país com excelentes futebolistas, e resta saber como funcionarão enquanto equipa; a Eslováquia impressionou na campanha de acesso ao EURO, e têm em Hamsik um maestro no auge da carreira; o País de Gales regressa a estas andanças, mais de 50 anos depois, e traz consigo um dos melhores jogadores da competição. E ainda há Ramsey, Ashley Williams e Wayne Hennessey… Apostamos no duo britânico. PASSAM À FASE SEGUINTE: INGLATERRA E PAÍS DE GALES
GRUPO D
Os atuais campeões da Europa já viram melhores dias – Xavi já acabou, Iniesta está a acabar, e o motor Barcelona já não tem a pujança de 2008 e 2012 – mas ainda têm um lote de jogadores de fazer inveja a qualquer seleção. Depois do descalabro do Mundial do Brasil (e da lição aprendida), deverão passar o grupo D em primeiro. Para a vaga que sobra, não vemos República Checa nem Turquia com capacidade para competir com a Croácia de Rakitic, Kovacic, Modric e Mandzukic…
GRUPO E
PASSAM À FASE SEGUINTE: ESPANHA E CROÁCIA
PASSAM À FASE SEGUINTE: BÉLGICA E ITÁLIA
“Calhou-nos um bom grupo e um mau sorteio.” A frase é de Luís Freitas Lobo, ao olhar para Islândia, Áustria e Hungria, e também para Bélgica e Itália, os putativos adversários de Portugal nos oitavos-de-final. Para isso, é preciso lá chegar, e com este grupo será difícil encontrar desculpas. Na disputa pela segunda posição do grupo, a estreante Islândia deverá pagar a fatura da inexperiência, e a “manta” da Hungria deverá ser “curta” para uma Áustria com mais equipa – e com a estrela Alaba.
Dizem que é o grupo da morte, e nós concordamos. Bélgica e Itália partem claramente na linha da frente, e cada uma terá as suas mais-valias: a Bélgica, um fantástico grupo de jogadores, da baliza ao ataque; a Itália… é a Itália. A matreirice do seu futebol e a defesa de betão, cortesia da campeoníssima Juventus, são as suas principais virtudes. Na segunda linha deste grupo, estão a Suécia e a República da Irlanda. Os irlandeses têm como cartão de visita a vitória sobre a Alemanha na fase de qualificação, os suecos têm Ibrahimovic, no seu último grande torneio. Se há grupo capaz de proporcionar grandes jogos, é este.
GRUPO F
PASSAM À FASE SEGUINTE: PORTUGAL E ÁUSTRIA JUNHO’16
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EM FORMA
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OS NOSSOS DESTAQUES
OS FAVORITOS
PORTUGAL
FRANÇA
ALEMANHA
PROBABILIDADE DE VITÓRIA: 20/1*
PROBABILIDADE DE VITÓRIA: 3/1*
PROBABILIDADE DE VITÓRIA: 7/2*
JOGADOR-CHAVE: CRISTIANO RONALDO
JOGADOR-CHAVE: PAUL POGBA
JOGADOR-CHAVE: THOMAS MÜLLER
Fernando Santos acredita numa seleção candidata ao título, e nós achamos que ele é o homem certo para o conseguir. O problema, a nosso ver, está no desequilíbrio do plantel de Portugal – ausência de laterais de top, concentração exagerada de soluções para o meio-campo, poucos extremos capazes de fazer a diferença e pontas-de-lança que também não existem. Parecem-nos demasiados problemas para ultrapassar as seleções mais fortes do torneio, e Cristiano Ronaldo ameaça voltar a marcar presença condicionada numa grande competição de seleções.
Na nossa opinião, é a França a grande favorita a levantar o caneco. Claro que jogar em casa ajuda, mas ter o mais completo e equilibrado conjunto de jogadores também. O futebol francês está de novo no topo da Europa, graças a homens como Pogba, Griezmann e Payet, e tem tudo para chegar à final: Excelentes guarda-redes, uma defesa sólida (apesar da ausência de Varane), um meio-campo fortíssimo e várias opções para o ataque. Não vislumbramos grandes pontos fracos, e o facto da França ser tradicionalmente campeã quando joga em casa – 1984, 1998 – também não é mau indicador…
O NOSSO 11 IDEAL DO EURO 2016
Como não colocar a Alemanha no lote de candidatos? Os atuais campeões da Europa mantêm a base da equipa que os levou à conquista do Mundial no Brasil – retiraram-se do futebol internacional Lahm e Klose – e a qualidade e solidez do seu futebol deixam pouca margem para dúvidas. Talvez tenham menos opções para a posição 9, mas com uma espinha dorsal formada por Neuer, Hummels, Kroos, Özil, Reus e Müller, todos vão voltar a recear a Mannschaft.
ESTATÍSTICAS E CURIOSIDADES
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NÚMERO DE EQUIPAS PRESENTES GIANLUIGI BUFFON
NO EURO 2016 – DESDE 1996 QUE
MAIOR NÚMERO DE GOLOS NUM
ERAM 16 OS PARTICIPANTES
SÓ JOGO EM FASES FINAIS DE EUROPEUS
SERGIO RAMOS
MATS HUMMELS
GIORGIO CHIELLINI
DAVID ALABA
FRANÇA X JUGOSLÁVIA (4-5)
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AS CIDADES ONDE SE VÃO
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REALIZAR OS JOGOS DO EURO
PAUL POGBA
ANDRÉS INIESTA
GARETH BALE
BORDÉUS, LENS, LILLE, LYON,
MAIOR NÚMERO DE JOGOS EM
MARSELHA, NICE, PARIS,
FASES FINAIS DE EUROPEUS
SAINT-ÉTIENNE E TOULOUSE
LILIAN THURAM (FRANÇA)
> NUM TOTAL DE 10 ESTÁDIOS <
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ANTOINE GRIEZMANN
ZLATAN IBRAHIMOVIC
CRISTIANO RONALDO
GOLOS DO MELHOR MARCADOR NA FASE DE QUALIFICAÇÃO PARA O EURO 2016 ROBERT LEWANDOWSKI (POLÓNIA)
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GOLOS DO MELHOR MARCADOR DE SEMPRE EM FASES FINAIS DE EUROPEUS
18 ANOS E 71 DIAS
IDADE DO JOGADOR MAIS NOVO DE SEMPRE NUM EUROPEU JETRO WILLEMS (HOLANDA)
39 ANOS E 91 DIAS
IDADE DO JOGADOR MAIS VELHO DE SEMPRE NUM EUROPEU
MICHEL PLATINI (FRANÇA)
LOTHAR MATTHÄUS (ALEMANHA)
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67 SEGUNDOS
NÚMERO TOTAL DE GOLOS EM FASES DE QUALIFICAÇÃO E FASES
GOLO MAIS RÁPIDO DE SEMPRE
FINAIS DE EUROPEUS
EM FASES FINAIS DE EUROPEUS
CRISTIANO RONALDO (PORTUGAL)
DMITRI KIRICHENKO (RÚSSIA)
O Grande Livro da Seleção Os melhores momentos de meio século de Europeus e Mundiais de Portugal, reunidos num só livro. Da autoria do jornalista Rui Miguel Tovar, este almanaque vai levar-te a visitar (ou revisitar) os golos do Eusébio, as reviengas do Chalana, o pé esquerdo do Futre e a magia do Figo, entre outros. EDITORA: Marcador | PVP: 20,00 euros
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12 EM FORMA ENTREVISTA: Tiago Belim | FOTO: Saída de Emergência
Pessoas de todas as áreas de atividade, que contam as suas experiências relacionadas com o futebol. E claro, jogadores, ex-jogadores e árbitros do desporto-rei. Assim se troca a bola no site Relato, um portal de paixão pela redondinha que é agora também um livro de futebol, com histórias na primeira pessoa, que vale a pena conhecer, nesta conversa com o jornalista e autor Tiago Beato. Todas as grandes histórias publicadas no site foram reunidas no livro? Sim, e algumas novas também. O site começou numa conversa entre dois jornalistas – eu e o Hugo Vinagre – que já eram profissionais desta área há vários anos, e já tinham entrevistado muitas figuras públicas, não só do futebol como de outras áreas da sociedade. O site ficou online em dezembro de 2014, e desde início achámos interessante incluir histórias de pessoas ligadas à música, à literatura, ao teatro, etc., com o futebol como pano de fundo, sempre ao ritmo de duas por semana. E há episódios engraçadíssimos! Ainda o site não tinha um ano, fomos contactados pela Saída de Emergência para a edição do livro. Tínhamos, na altura, cento e poucas histórias publicadas, e achámos que 100 era o número ideal para compor o livro. Quisemos ainda juntar 20 histórias inéditas, para valorizar a publicação e também para presentear os nossos seguidores mais fiéis. Este é um livro de futebol com vários entrevistados que nada têm a ver com o desporto… Sim, o futebol está sempre presente, mas no fundo, a mais-valia são as histórias. Desde uma partilha do que aconteceu num balneário, à memória da primeira ida a um estádio, as histórias valem por si mesmas, e o que as une é o futebol. Então porque devo eu escolher Relato em vez de qualquer outro livro de futebol, de entre todos os que há à venda neste mês de EURO? Porque aqui encontramos histórias intemporais. Pode ser lido durante o europeu de futebol, mas também poderia perfeitamente ser uma excelente prenda de Natal… Depois, tem um tom ligeiro e histórias contadas de forma divertida! Mesmo que não sejas um grande fã de futebol, podes gostar de ler este livro. Se fores um geek da bola a querer saber a equipa da Dinamarca que venceu o EURO 92, há livros mais técnicos para esse efeito… Aqui, há futebol de forma muito mais abrangente. JUNHO’16
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Desde uma partilha do que aconteceu num balneário, à memória da primeira ida a um estádio, as histórias valem por si mesmas, e o que as une é o futebol. E como é que se chega a estas histórias e a estas pessoas? Muitas das nossas histórias são conseguidas via Facebook, incrivelmente (ou talvez não). Atirar o barro à parede é uma boa política! Lembro-me que tentámos falar com o Isaías [antigo jogador do Benfica] e lhe deixámos uma mensagem nessa rede social, e ele foi super simpático e acedeu rapidamente. O Vata [outro ex-jogador do clube da Luz] foi outro exemplo. Por isso, é mesmo uma questão de tentar a sorte, sobretudo se for malta afastada do futebol há algum tempo – quem ainda está no ativo é sempre mais complicado de alcançar, e tem de passar pelo clube.
Se tivesses de escolher uma história para promover o Relato, qual seria? A do Cândido Costa, porque foi a mais vista no site, e muito bem aceite pelas pessoas. Conta o primeiro estágio dele no FC Porto, onde soube que ia ficar no mesmo quarto que o Paulinho Santos. Foi praxado várias vezes pelo colega mais velho, e quando chegou ao primeiro treino, o Paulinho deu um porradão no Cândido Costa, que o obrigou a sair mais cedo. Mais tarde disse-lhe: “Oh Paulinho, aquilo era escusado…”, e a resposta foi “um dia vais agradecer-me, foi para te dar nervo!” E quando nos contou a história, o Cândido Costa lá disse: “Paulinho, todos estes anos depois aqui estou eu a agradecer-te! A porrada continua a ser desnecessária, mas obrigado!”
O Europeu vai correr bem a Portugal? Eu gosto muito do trabalho do Fernando Santos, sobretudo como selecionador. Olhando para o que ele fez na Grécia, e tendo em conta a qualidade extra dos nossos jogadores, acho que a nível técnico temos tudo o que precisamos. Depois, temos um grupo de futebolistas interessante, e o joker Cristiano Ronaldo. Claro que aquilo que queremos sempre é trazer de lá o caneco, mas sendo realista, acredito que podemos ambicionar uma chegada às meias-finais. É a velha conversa do “ir jogo a jogo”… E o teu favorito, quem é? A França, pelo conjunto de jogadores e pelo fator casa. Como equipa, a Alemanha chega sempre muito forte.
Relato – Histórias de Futebol Hugo Vinagre e Tiago Beato EDITORA: Saída de Emergência PÁGINAS: 256 PVP: 14,90 euros
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14 LER PARA CRER TEXTO: Tiago Belim
QUANDO A VIDA É O verão é sol, é praia e é, cada vez mais, um festival. A música e o convívio com os amigos são uma parte essencial das tuas férias grandes, e este ano volta a haver muito por onde escolher. O que procuras num festival, as principais tendências, a nossa seleção de eventos de norte a sul do país, e o perfil de quem os frequenta. Está tudo neste especial da Mais Educativa, feito em colaboração com a APORFEST, e dedicado aos verdadeiros festivaleiros.
QUE PROCURAM OS FESTIVALEIROS Os organizadores e as promotoras estão, cada vez mais, a criar festivais que não oferecem apenas música. Mas afinal, o que procuram os festivaleiros atualmente? Ricardo Bramão é o fundador da APORFEST, e defende que quem frequenta os festivais está “muito mais exigente”. E sustenta por-
quê: “Hoje, o acesso à informação é global e imediato, e por isso o público exige cada vez mais e melhor. Não bastam bilhetes, cerveja barata e bom tempo, agora é preciso bem mais para cativar o público a escolher um festival, e arrastar com ele a sua rede de amigos ou família”.
FESTIVAIS DE MÚSICA EM 2016: AS Para lá do concerto A ou B, há muito mais a acontecer no panorama festivaleiro, em Portugal e no resto da Europa. A APORFEST publicou, no mês de março, um artigo sobre um tema interessante para perceberes para onde caminham os festivais de música.
1 – MAIS PALCOS/DIAS DE FESTIVAL Apesar de nem sempre existirem mais concertos, vai havendo um aumento progressivo do número de palcos e de dias nos festivais em Portugal. Um dos reflexos desta tendência é a divergência na programação de cada dia – por exemplo, estilos musicais diferentes, como foi o caso de um palco dedicado ao fado no NOS Alive;
2 – MAIS CHUVEIROS E FACILIDADES DE ALOJAMENTO NO FESTIVAL O número de festivais com campismo agregado (e gratuito) em Portugal diminuiu, mas a melhoria das condições promovidas pelos promotores e/ou pelas marcas tem sido um importante ponto de fidelização de público. No MEO Sudoeste, a cozinha comunitária foi ampliada, e no campismo do Indie Music Fest passaram a existir chuveiros com água quente;
3 – AUMENTO DO ESPAÇO DE CAMPISMO A componente de campismo conecta ainda mais os festivaleiros ao ambiente próprio de um festival, e contribui para potenciar a mís-
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tica que lhes está associada. Muitos festivais têm aumentado o espaço da sua zona de campismo para proporcionar melhores condições, embora isso nem sempre seja possível, pela ocupação de espaços e pelo orçamento disponível. A edição do Bons Sons do ano passado proporcionou mais espaço para os campistas, por exemplo.
4 – NOVAS OFERTAS GASTRONÓMICAS Ainda longe do que se faz pela Europa, nomeadamente em Espanha – onde as soluções gastronómicas são muitas vezes a principal razão de ida a um festival – em Portugal estas recriações nas áreas de restauração servem para fidelizar novos públicos, e conseguir aumentar o espetro social e consumo dos seus públicos. No NOS Primavera Sound, já se podem encontrar exemplos de cozinha gourmet regional.
5 – ÁREAS DEDICADAS À FAMÍLIA E ÀS CRIANÇAS Cada vez mais, os festivais vão apostando na ligação às famílias, quer através de zonas específicas no seu interior, quer através da própria programação. Desta forma, as organizações destes eventos conseguem aumentar o tempo de permanência no recinto, e melhoram a probabilidade de fidelização e de recordação ao evento. Os festivais Som Riscado, Bons Sons e O Sol da Caparica, por exemplo, já contam com programação dedicada às famílias.
Workshops, gastronomia, dança... A programação de um festival de música é hoje cada vez mais enriquecida com diferentes ofertas culturais. Contudo, segundo Ricardo Bramão, continuam a ser “a música” ou “o cartaz” os principais “fatores de atração” que levam as pessoas a marcar presença num festival.
TENDÊNCIAS 6 – MÚSICA DE MADRUGADA E NOS ESPAÇOS DE CAMPISMO De tudo o que está a acontecer na Europa, esta é a tendência que menos se verifica em Portugal. Por questões culturais, na grande maioria das vezes, a nossa programação musical já é muitas vezes tardia (entramos nos festivais depois do anoitecer e por isso também saímos deles mais tarde – segundo o estudo “Perfil do Festivaleiro” – enquanto lá fora os palcos ao ar livre terminam a sua programação ainda antes de ser madrugada) e, por isso, não temos necessidade de a dirigir para locais específicos do recinto, ou para parte do público.
7 – PROMOVER E IMPLEMENTAR A “PEGADA ECOLÓGICA” A preocupação ecológica e sustentável num festival de música é cada vez mais evidente entre os promotores e as marcas envolvidas, e até nos restantes agentes. Contudo, esta preocupação acarreta muitas vezes maiores custos, não sendo possível materializá-la na prática. Aqui, os festivais com menos apoios sentem maiores dificuldades em promover e instruir estes comportamentos em terceiros. No EDP CoolJazz, por exemplo, é feita a recolha dos alimentos não consumidos.
LER PARA CRER
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ÁLVARO COVÕES,
PAULA OLIVEIRA,
MANAGING DIRECTOR DA EVERYTHING IS NEW
DIRETORA DE COMUNICAÇÃO E MARKETING DA MÚSICA NO CORAÇÃO
Que destaques apresenta a edição deste ano do NOS Alive? É sempre o cartaz. Este ano há Radiohead, Arcade Fire, Chemical Brothers, Pixies, Robert Plant, Tame Impala, Foals, Biffy Clyro, entre muitos outros. São mais de 100 artistas. No entanto, nesta 10ª edição contamos com uma grande novidade: o 7º palco do festival – o EDP Fado Café – que vai dar palco ao fado, que é a nossa canção nacional e Património Imaterial da Humanidade, com nomes como Raquel Tavares, Marco Rodrigues, Hélder Moutinho e também alguns grupos que pisam as sonoridades do Fado, como Dead Combo e Tiago Bettencourt.
Que destaques apresenta a edição deste ano do Super Bock Super Rock? Os principais destaques são a coerência e a qualidade do cartaz. Um conjunto de nomes consagrados e nomes emergentes, do rock, mas também dos vários géneros mais relevantes da atualidade para os amantes de boa música. De Iggy Pop, De La Soul ou Massive Attack que voltam este ano em grande com álbuns novos, passando pelos incontornáveis The National ou Disclosure, à nova coqueluche da música mundial que elevou o hip hop a outro nível, Kendrick Lamar. Para não falar da melhor música portuguesa, representada pelos Orelha Negra, Capicua, GNR, Capitão Fausto ou Samuel Úria.
Há, cada vez mais, uma “febre NOS Alive”, que se sobrepõe à febre dos festivais de verão. É o cartaz que coloca o NOS Alive neste patamar, ou há algo mais que o distingue? Nós fomos o primeiro festival a introduzir o conceito de que todos os palcos são palcos principais, e demorámos algum tempo a conseguir meter isso na cabeça dos festivaleiros. Temos o Palco NOS, que tem o recinto maior e é onde atuam os grupos que achamos que têm mais gente a querer vê-los, e depois temos outros grandes palcos como o Palco Heineken, o Palco NOS Clubbing, o Palco Jardim Caixa, o Palco Raw Coreto By G-Star, e este ano o Palco EDP Fado Café. Em todos eles temos artistas dignos de pisar aquilo que nós chamamos na gíria o palco principal, e isso é a grande diferença do NOS Alive relativamente a todos os outros festivais. O que procura o público, hoje em dia, num festival de verão? Que trabalho é necessário para ir de encontro a essas expetativas? As pessoas procuram em primeiro lugar o cartaz. Depois, dentro dos festivais de verão há duas tipologias distintas: uma de carácter urbano e outra de turismo natureza. Temos estudos, que realizamos já há várias edições, em que conseguimos determinar que 25% das pessoas que nos visitam ficam em hotéis, 25% fica em hostel, 25% fica em apartamentos turísticos e 6% em casa de amigos, portanto o campismo ocupa uma percentagem muito baixa. Os festivais turismo natureza são festivais que acontecem fora dos grandes centros urbanos, e cuja característica principal é o campismo. Quem vai a um festival turismo natureza vive apenas o festival, e quem vai a um festival urbano vive a cidade e o festival, e este é também o grande sucesso do NOS Alive, porque nós vendemos a cidade de Lisboa e o festival, e somos o único festival no mundo onde se podem fazer quatro coisas diferentes: de manhã praia/ surf, à hora do almoço gastronomia e património, a música só começa às 17 horas, e os mais perseverantes podem ir para a noite de Lisboa.
Depois de um primeiro ano de regresso a Lisboa e ao Parque das Nações, que balanço faz a organização dessa decisão? Foi claramente uma aposta ganha. Era importante regressarmos a “casa”, e aquilo que pudemos ver em 2015 no Parque das Nações foram pessoas felizes, o elogio ao privilegiado a nível de conforto e acessibilidade. Sendo que a mudança foi um sucesso, para já, é por aqui que ficaremos. Agora que o SBSR voltou a ser um festival de cidade, o que é que o diferencia de todos os outros? O Super Bock Super Rock irá sempre diferenciar-se porque tem uma aura e um carisma inigualáveis. É o festival mais antigo a acontecer em Portugal de forma ininterrupta, e todos aqueles que gostam de música, antes de qualquer outra coisa, sabem que têm no Super Bock Super Rock um cartaz forte e coerente, onde a qualidade da música é uma garantia à partida. Mas, para além disso, é um festival que desafia o público e se desafia a si próprio, procurando sempre a inovação. O que tem a dizer às pessoas que continuam a achar que o SBSR é vocacionado apenas para quem gosta de música rock? O “rock” não é apenas um estilo de música, é muito mais do que isso, é uma atitude, uma forma de estar na vida. Existem centenas e centenas de artistas rock, menos “rock” do que por exemplo o Kendrick Lamar. O Super Bock Super Rock quer sempre manter a sua génese, mas o que queremos mesmo é um cartaz com qualidade e coeso, com a melhor música da atualidade. É esta a nossa marca.
Para além da música, o NOS Alive já oferece também um palco com momentos de comédia. O futuro dos festivais passa por oferecer um conjunto de experiências cada vez mais alargado? Aquilo que distingue um festival dos melhores festivais do mundo é exatamente essa oferta alargada. Obviamente que o teatro é um elemento fundamental das artes, e é preciso não esquecer que quando apresentámos o NOS Alive, apresentámos um festival de música e arte. A música é arte e o teatro também, logo fazia todo o sentido introduzi-lo, ainda para mais tendo nós uma geração de fantásticos artistas. Não tínhamos um cabeça de cartaz, tínhamos seis, sete cabeças de cartaz. Isto reforça a teoria de palcos principais. Todos os palcos do NOS Alive são palcos principais.
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16 LER PARA CRER
FESTIVAIS
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POR TODA A PARTE
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Onde quer que estejas a pensar ir neste verão, o mais provável é que haja um festival de música por perto. Atualmente, são organizados mais de 200 ao longo do ano, e a grande maioria tem lugar no verão. Fizemos uma seleção de tudo o que acontece, colocámos no mapa e reunimos as principais informações. Agora é só chamares os teus amigos e decidires até onde vais!
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2 1| A NDANÇAS
BARRAGEM PÓVOA E MEADAS, CASTELO DE VIDE 1 A 7 DE AGOSTO 24 A 100 EUROS ANDANCAS.NET DESTAQUES: SOLO JUNTOS, ZLABYA, DUOVIDOZO, PARAPENTE700, VILABAILA – DANÇAS DO MUNDO
2| B ONS S ONS
CEM SOLDOS, TOMAR 12 A 15 DE AGOSTO 17 A 32 EUROS BONSSONS.COM DESTAQUES: BEST YOUTH, SENSIBLE SOCCERS, DEOLINDA, DA CHICK, CARMINHO, JORGE PALMA, D’ALVA
3| EDP C OOL J AZZ
VÁRIOS LOCAIS, OEIRAS 12, 17, 20, 21, 23, 26 E 27 DE JULHO 20 A 65 EUROS EDPCOOLJAZZ.COM DESTAQUES: JILL SCOTT, THE CINEMATIC ORCHESTRA, SEAL, NOUVELLE VAGUE
4| F ESTIVAL
DO C RATO CRATO, PORTALEGRE 24 A 27 DE AGOSTO 12 A 28 EUROS FESTIVALDOCRATO.COM DESTAQUES: ANTÓNIO ZAMBUJO, FRANKIE CHAVEZ, MIGUEL ARAÚJO, RICHIE CAMPBELL
5| F ESTIVAL F ORTE
CASTELO, MONTEMOR-O-VELHO 25 A 27 DE AGOSTO 40 A 90 EUROS FESTIVALFORTE.COM DESTAQUES: BEN FROST, BEN KLOCK, CABARET VOLTAIRE, APPARAT, MARCEL DETTMANN, RUI VARGAS
6| F ESTIVAL M ÊDA +
MÊDA, GUARDA 28 A 30 DE JULHO ENTRADA LIVRE MEDAMAIS.PT DESTAQUES: PAUS, SALTO, ORELHA NEGRA
7| FMM S INES
SINES, PORTO COVO 22 A 30 DE JULHO 5 A 50 EUROS FMM.COM.PT DESTAQUES: DAVID MURRAY INFINITY QUARTET, PAULO FLORES, DJ SATELITE, NORBERTO LOBO
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8| I NDIE M USIC F EST
BALTAR, QUINTA DO CHOUPAL 1 A 3 DE SETEMBRO 20 EUROS INDIEMUSICFEST.PT DESTAQUES: SAVANNA, THE WALKS, MUAY, WILD APES, SALTO
9| MEO M ARÉS V IVAS
CABEDELO, VILA NOVA DE GAIA 14 A 16 DE JULHO 35 A 150 EUROS MARESVIVAS.MEO.PT DESTAQUES: ELTON JOHN, KELIS, D.A.M.A, KODALINE, JAMES
1 4
17
18 3 12 14 16
5
10| MEO S UDOESTE
HERDADE DA CASA BRANCA, ZAMBUJEIRA DO MAR 3 A 7 DE AGOSTO 48 A 95 EUROS MEOSUDOESTE.PT DESTAQUES: DVBBS, MARTIN GARRIX, WIZ KHALIFA, DAMIAN MARLEY, STEVE AOKI, SAI
11| M ILHÕES
DE F ESTA PARQUE FLUVIAL DE BARCELOS, BARCELOS 21 A 24 DE JULHO 55 EUROS MILHOESDEFESTA.COM DESTAQUES: GOAT, DAN DEACON, THE HEADS, EL GUINCHO
7 10
12| M USA C ASCAIS
PRAIA DE CARCAVELOS, CASCAIS 30 DE JUNHO A 2 DE JULHO 15 A 30 EUROS FESTIVALMUSA.ORG DESTAQUES: ALBOROSIE, JESSE ROYAL, DUB INC, MAX ROMEO, TANYA STEPHENS
13| N EO P OP F ESTIVAL
FORTE SANTIAGO DA BARRA, VIANA DO CASTELO 4 A 6 DE AGOSTO 35 A 75 EUROS NEOPOPFESTIVAL.COM DESTAQUES: CARL COX, JOHN TALABOT, NINA KRAVIZ, MACEO PLEX, MATADOR
14| NOS A LIVE
PASSEIO MARÍTIMO DE ALGÉS, OEIRAS 7 A 9 DE JULHO 56 A 119 EUROS NOSALIVE.COM DESTAQUES: RADIOHEAD, M83, THE CHEMICAL BROTHERS, FOALS, TAME IMPALA
15| NOS P RIMAVERA S OUND PARQUE DA CIDADE, PORTO 9 A 11 DE JUNHO 55 A 135 EUROS NOSPRIMAVERASOUND.COM DESTAQUES: AIR, ANIMAL COLLECTIVE, DEERHUNTER, PJ HARVEY, SIGUR RÓS
16| O S OL DA C APARICA F ESTIVAL PARQUE URBANO COSTA DE CAPARICA, ALMADA 11 A 14 DE AGOSTO 15 A 35 EUROS OSOLDACAPARICA-FESTIVAL.PT DESTAQUES: ORELHA NEGRA, MÃO MORTA, THE GIFT, RUI VELOSO, ANA MOURA, NELSON FREITAS
17| S UMOL S UMMER F EST
ERICEIRA CAMPING, ERICEIRA 24 E 25 DE JUNHO 30 A 55 EUROS SUMOLSUMMERFEST.COM DESTAQUES: AZEALIA BANKS, ELLIPHANT, MADCON, ROBIN SCHULZ, TINIE TEMPAH
18| S UPER B OCK S UPER R OCK PARQUE DAS NAÇÕES, LISBOA 14 A 16 DE JULHO 50 A 95 EUROS SUPERBOCKSUPERROCK.PT DESTAQUES: DISCLOSURE, IGGY POP, KENDRICK LAMAR, KURT VILE, MASSIVE ATTACK & YOUNG FATHERS
19| V ILAR
DE M OUROS VILAR DE MOUROS 25 A 27 DE AGOSTO 20 A 45 EUROS VILARDEMOUROS.COM DESTAQUES: ECHO & THE BUNNYMEN, HAPPY MONDAYS, MILKY CHANCE, 20| TINDERSTICKS
V ODAFONE P AREDES C OURA
DE
PRAIA FLUVIAL DO RIO TABUÃO, PAREDES DE COURA 17 A 20 DE AGOSTO 90 EUROS PAREDESDECOURA.COM DESTAQUES: LCD SOUNDSYSTEM, CHVRCHES, UNKNOWN MORTAL ORCHESTRA, THE TALLEST MAN ON EARTH, CAGE THE ELEPHANT
17
LER PARA CRER
O PERFIL DO
FESTIVALEIRO Mais um ano, mais um trabalho da APORFEST a “tirar a pinta” aos festivaleiros portugueses. Como vem sendo hábito também, houve um aumento no número de inquiridos – 990 - num estudo realizado entre outubro e dezembro de 2015. Reunimos para ti as principais conclusões!
[ 31 > 40 [ 25 > 30 [ 17 > 20 [ 41 > 65
ESCOLARIDADE
ESTADO CIVIL
FAIXA ETÁRIA 29% ] 26% ] 21% ] 17% ] 7%
[ 21 > 2 4 ]
SOLTEIRO
CASADO
5%
DIVORCIADO
60% 50% 40% 30% 20% 10% 0%
OUTRO
1%
94%
OCUPAÇÃO
OCUPAÇÃO
57% 20% 19% 2%
44%
45% 45% 2%
11%
O IO TO RA DO SIC ÁR TU EN RA BÁ ND ST AM CIA CU ME OR EN SE UT LIC DO
Há duas grandes ocupações, no que aos festivaleiros diz respeito. 45% têm um emprego, e 44% são estudantes. Apenas 11% das pessoas que vão aos festivais não trabalham nem estudam.
ESTUDANTE DESEMPREGADO EMPREGADO
FAIXA ETÁRIA
ESTADO CIVIL E ESCOLARIDADE
A maior percentagem de festivaleiros situa-se na faixa etária entre os 21 e os 24 anos (29%), seguida das pessoas com idades entre os 31 e os 40 (26%) e das que têm entre 25 e 30 anos (21%). Em 2014, a maior percentagem situava-se na franja 17-20 anos (31%).
ESTILO MUSICAL
RENDIMENTO MÉDIO MENSAL 0€ - 500€ 500€ - 1000€ 1000€ - 1500€ +1500€ N/S | N/R
94% das pessoas que vão a festivais de música são solteiras, e 57% têm a Licenciatura como grau de escolaridade. 20% já completaram o Ensino Secundário, e 19% fizeram Mestrado.
29% 26% 7% 12% 26%
ROCK ALTERNA TIVA INDI E ELETRÓNICA POP
RENDIMENTO MÉDIO MENSAL
JAZZ
Em coerência com as faixas etárias com maior presença nos festivais, encontramos o rendimento médio mensal. 29% das pessoas que frequentam estes eventos recebem entre 0 e 500 euros, um valor que abarca os estudantes e, certamente, a grande maioria dos jovens em início de carreira profissional. 26% recebem entre 500 e 1000 euros, e outros 26% preferem não responder à questão.
METAL HIP HOP OUTROS
27% 20% 17% 11% 6% 6% 6% 3% 3%
ALTERNA TIVA INDI E ELETRÓNICA POP JAZZ METAL HIP HOP OUTROS
21% 29% 20% 12% 8% 10%
2 3 4 5 6 OU MAIS
28%
76%
PARTICIPAÇÃO NO FESTIVAL
80% 70%
CHAMADA CHAT REDE SOCIAL
EXPERIÊNCIA NAS REDES SOCIAIS
30%
80%
20%
60%
10%
40%
0%
20%
AZ RT
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0% ZIN SO
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IG AM
OS
MÍL FA
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R
OS
R TE RÁ CA ICO ÚN
RELAÇÃO COM OS FESTIVAIS
S IA NC S RIÊ RE PE IO EX TER AN
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CU
RIO
SID
ÃO ST S GE IGO SU AM DE
Os festivaleiros têm também tendência a decidir rapidamente a que festival(is) querem ir. 28% decide comprar ou compra o seu ingresso quando se sabem as primeiras novidades do festival, algo que se explica com os fatores que consideram mais relevantes para a sua escolha – o cartaz (68%) e o caráter único do festival (20%). De resto, 70% dos festivaleiros não vão a mais de 3 festivais por ano, e quando vão, é com amigos.
SIM 24%
30€ - 40€
QUE MELHORIAS?
REDES SOCIAIS
54% 26% 13%
FACEBOOK INSTAGRAM
APLICAÇÃO MÓVEL
SIM 43% NÃO 76%
20€ - 30€
>40€
Há duas grandes variáveis relativas às despesas com um festival: o ingresso e o consumo no recinto. E existem também duas grandes tendências – os festivaleiros tendem a comprar o passe para todos os dias do evento (76%) e a gastar entre 10 a 20 euros enquanto lá estão (37%). Alguns investem ainda menos durante o evento (28% gastam entre 0 e 10 euros) e outros um pouco mais (21% despendem entre 20 e 30 euros).
65% 35%
50% 40%
100%
0€ - 20€
DESPESAS NO FESTIVAL
COMO COMUNICAR ENTRE OS PARES
60%
37%
0-10€1
Os festivaleiros mostram-se fiéis aos seus estilos musicais de eleição, se olharmos ao que respondiam no ano anterior. Em 2015, 28% preferem o rock, 27% a música alternativa e 17% o indie. A eletrónica (9%) e a pop (8%) fecham o top.
SMS
5%
9%
21%
ESTILO DE MÚSICA
FATOR MAIS RELEVANTE PARA A PARTICIPAÇÃO NUM FESTIVAL
12%
6%
6%
28% 27% 17% 9% 8% 4% 3% 2% 2%
ROCK
NÚMERO DE FESTIVAIS FREQUENTADOS EM 2015 1
VALOR GASTO
TIPO DE BILHETE 5 2014
2014
NÃO 57%
#HASTAGS
NÃO 55%
SIM 45%
Quando questionados acerca das melhorias que gostariam de ver nos festivais de música em Portugal, os festivaleiros apontam as infraestruturas, o preço dos bilhetes, a limpeza do espaço e a reciclagem do lixo, o sentimento de segurança, os transportes e o estacionamento, e finalmente o Wi-Fi como os principais pontos a rever.
COMO COMUNICAM?
Os festivais de música têm procurado melhorar, cada vez mais, a interação dos festivaleiros entre si e com o próprio evento. No que diz respeito à app oficial do festival onde estão, 43% dos utentes usam-na e mostram-se moderadamente satisfeitos. 76% ligam-se às redes sociais durante o festival (65% no Facebook e 35% no Instagram) e 45% fazem publicações recorrendo a hashtags. Apesar disso, as SMS (54%) e as chamadas de voz (26%) continuam a ser os veículos de comunicação mais usados.
JUNHO’16
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18 STARTUP
REPORTAGEM: Beatriz Cassona | FOTOS: YouthSpeak Forum
Já pensaste sobre como será o futuro daqui a 30 anos? O que poderás tu fazer por um futuro, e sobretudo, por um mundo melhor? O YouthSpeak Forum é um evento que pretende juntar jovens dinâmicos e ajudá-los a desenvolver ideias e a tomar decisões, com vista a um futuro mais sustentável.
O que é o YouthSpeak Forum? É um evento que tem como objetivo “mostrar aos jovens qual o seu papel num futuro mais sustentável, ou seja, inspirá-los a ter uma atitude e a discutir sobre os assuntos globais, para que possam tomar ação sobre aquilo que lhes é relevante”. Quem o diz é Jéssica Rosas, Diretora de Business Development da AIESEC Portugal, uma “organização global de jovens e para jovens” que quer mudar o mundo e criar impacto através do desenvolvimento de liderança jovem. Esta iniciativa decorreu no dia 11 de maio, na Aula Magna, em Lisboa, e juntou jovens e líderes empresariais, especialistas e líderes de opinião num só espaço, para uma conversa sobre como criar projetos e desenvolver ideias que possam ser implementadas na sociedade portuguesa. Os jovens tiveram aqui a oportunidade de perceber quais são os objetivos de desenvolvimento sustentável para daqui a 30 anos, através de vários representantes de empresas que deram o seu testemunho. Mais tarde, “receberam as ferramentas necessárias, através de algumas das nossas empresas parceiras, como a Accenture, por exemplo, para criarem projetos, desenvolverem estas ideias e realmente transformá-las em algo concreto”. A AIESEC sentiu a necessidade de criar este evento para “consciencializar os jovens sobre o que é necessário para criarem impacto e desenvolverem ações com vista a um futuro sustentável” e, para isso, torna-se essencial envolvê-los nos assuntos globais, e fazê-los pensar e reagir aos problemas existentes.
JUNHO’16
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De que forma podes transformar uma ideia numa ação? “Com vontade, entusiasmo e responsabilidade. É importante saber procurar, não dar ‘um passo maior que a perna’, e ter uma equipa orientada para um sentido, e não para vários. Fazer um projeto sozinho é muito complicado, e é essencial saber trabalhar em equipa, ter uma meta estabelecida e saber qual o caminho a seguir. Depois disso, é todo um trabalho de terreno, de forma a perceber se é um projeto que tem ‘pés para andar’”.
O que dizem eles? Estivemos à conversa com duas jovens presentes no YouthSpeak Forum, de forma a perceber o que lhes trouxe o evento e de que forma pensam concretizar as suas ideias.
O que retiras deste evento? Como pensas por em prática as tuas ideias? “Fiz parte da organização, e portanto sabia para o que vinha. Acho, sem dúvida, que os objetivos do milénio é algo com que nos devemos preocupar, porque é uma realidade que não está assim tão distante. Estamos cada vez mais num mundo de globalização, portanto ainda que tenhamos a sorte de não viver com alguns dos problemas, o que é certo é que eles existem. Acho que o facto de termos aqui a oportunidade de falar com pessoas de backgrounds diferentes, que já estão inseridas na realidade de uma empresa, e de ter uma ideia com a qual consigamos contribuir, é muito bom. Juntando-me à AIESEC já consegui por muita coisa em prática, só pelo facto de termos uma networking e de termos uma atitude proativa quando algo não está bem.” Raquel Afonso, aluna do Instituto Superior Técnico
Para Vasco Touguinha, vogal da direção do Conselho Nacional de Juventude, este é o segredo para transformar uma ideia numa ação. E de acordo com Jéssica Rosas, “os jovens podem tornar este mundo melhor a partir do momento em que começam a agir, porque esta vai ser a geração que vai ser influenciada e que vai viver este futuro de que falamos”. E para conseguires agir “é importante que te desenvolvas a ti própri@ e te envolvas em experiências diferentes e fora da tua zona de conforto”, pois só assim vais conseguir “desenvolver outras competências, que te vão ajudar a fazer parte de um mundo melhor e a ter impacto sobre ele”, adianta a Diretora. A AIESEC é uma organização que te pode ajudar a ter estas experiências, que podem ser, por exemplo, experiências internacionais, que te permitam conhecer novas realidades. O grande objetivo é que te conheças a ti própri@ - as tuas forças e o que tens a melhorar - e tomes um papel ativo sobre isso.
“Os testemunhos foram muito inspiradores e deixaram-me curiosa. A minha ideia é investir sobretudo na educação, porque acho que é a ferramenta para mudar o mundo. Um dos meus sonhos é daqui a 25 ou 30 anos abrir uma escola para pessoas que tenham necessidades de aprendizagem diferentes, não necessariamente por terem uma deficiência ou uma dificuldade cognitiva. Há pessoas que poderiam ser excelentes profissionais em qualquer área mas não o são porque o percurso escolar habitual não fomenta as suas capacidades. Relativamente ao evento, como eu sou muito ligada à educação, achei interessante o que foi falado sobre a educação não formal. Poder assistir a este tipo de eventos fora de aula acho que é uma oportunidade de aprendizagem muito importante, e por vezes nós não valorizamos este tipo de oportunidades como deviamos.” Ana Mafalda Oliveira, aluna da Faculdade de Ciências Sociais e Humanas da Universidade Nova de Lisboa
aiesec.pt
f AIESEC Portugal aiesecportugal
MESTRADOS E DOUTORAMENTOS 2016/2017 ÁREA DE CIÊNCIAS SOCIAIS E POLÍTICAS PÚBLICAS
ÁREA DE GESTÃO E ECONOMIA Mestrados Em inglês: Msc. Economics Msc. Finance Msc. Management Msc. Business Administration Msc. Human Resources Management and Organizational Consultancy Msc. Hospitality and Tourism Management (em parceria com Univ. Central Florida) Msc. International Management Msc. Marketing Em português: Contabilidade Economia da Empresa e da Concorrência Gestão Gestão de Serviços e da Tecnologia Matemática Financeira (em associação com a FC-UL) Doutoramentos Em inglês: Economics Finance Management with specialization in: - Accounting - Human Resources and Organizational Behavior - Marketing - Operations Management, Logistics and Supply Chain Management - Quantitative Methods Applied to Management - Strategy and Entrepreneurship Tourism Management (in association with Universidade Europeia) Business Administration (DBA)
Mestrados Antropologia Administração Escolar Administração Pública Ciência Política Ciências do Trabalho e Relações Laborais Ciências em Emoções Comunicação, Cultura e Tecnologias da Informação Direito das Empresas e do Trabalho Economia e Políticas Públicas Economia Monetária e Financeira Economia Social e Solidária Educação e Sociedade Empreendedorismo e Estudos da Cultura Erasmus Mundus in Social Work with Families and Children Estudos Africanos Estudos de Desenvolvimento Estudos do Ambiente e da Sustentabilidade Estudos Internacionais Estudos Urbanos (em associação com a FCSH-UNL) História Moderna e Contemporânea Mercados de Arte (em associação com a FLUL) Políticas de Desenvolvimento dos Recursos Humanos Psicologia Comunitária e Proteção de Crianças e Jovens em Risco Psicologia das Relações Interculturais Psicologia Social da Saúde Psicologia Social e das Organizações Políticas Públicas Serviço Social Sociologia Doutoramentos Em inglês: Psychology Lisbon Social Psychology Em português: Antropologia
Ciência Política Ciências da Comunicação Estudos Africanos Estudos de Comunicação: Tecnologias, Cultura e Sociedade (em associação com UMinho, UBI, ULusófona) Estudos Urbanos (em associação com a FCSH-UNL) História Moderna e Contemporânea História, Estudos de Segurança e Defesa História: mudança e continuidade num mundo global (em associação com UL-ICS, UÉvora, UCP) Políticas Públicas Serviço Social Sociologia
ÁREA DE TECNOLOGIAS E ARQUITETURA Mestrados Arquitetura dos Territórios Metropolitanos Contemporâneos Ciências da Complexidade (em associação com a FC-UL) Engenharia de Telecomunicações e Informática* Engenharia Informática* Gestão de Sistemas de Informação Informática e Gestão Sistemas Integrados de Apoio à Decisão Software de Código Aberto (Open Source Software)
54%
Estudantes de ensino pós-graduado
18
Programas de Mestrado e de Doutoramento em inglês
450
Convénios de cooperação
15
Programas conjuntos ou em duplo grau com
22 5
Universidades estrangeiras em
Continentes
Doutoramentos Arquitetura dos Territórios Metropolitanos Contemporâneos Ciências da Complexidade (em associação com a FC-UL) Ciências e Tecnologias da Informação * Reconhecido pela ENAEE - European Network for Accreditation of Engineering Education, entidade europeia responsável pela emissão da Marca de Qualidade EUR-ACE e representada em Portugal pela Ordem dos Engenheiros, como um curso de referência e qualidade no Ensino Superior, atribuindo aos seus formandos o título de EURopean ACcredited Engineer.
Gabinete de Acesso ao Ensino Superior T. 217 903 923 E-mail: acesso@iscte.pt Informações e candidaturas em:
www.iscte-iul.pt
20 STARTUP ENTREVISTA: Tiago Belim | FOTOS: cedidas pelos entrevistados
Não tens jeito nem paciência nenhuma para cuidar da tua casa? Fazes jantares e deixas tudo de pantanas? Um grupo de estudantes universitários está prestes a tornar a tua vida muito melhor, com um serviço de limpeza criado a pensar em ti e no teu bolso. Agora já só precisas de dizer “Limpa-m’isto”! O “bichinho” do empreendedorismo juntou sete estudantes universitários de Lisboa e do Porto que, concebida a ideia, não tiveram dúvidas de que este seria um projeto para agarrar. Joana Cabral e João Ambrósio, estudantes de Medicina, Tomás Ambrósio, Eduardo Santos, André Cabral e Vasco Elvas, alunos de Economia, e Francisco Amaral, da área do Direito, identificaram a falha de mercado, juntaram-se e criaram a solução para um problema que eles próprios, à semelhança de grande parte dos alunos do Ensino Superior, enfrentam. O Limpa-m’isto é um serviço de limpeza para estudantes, atualmente disponível em Lisboa e no Porto, e promete pôr fim às pilhas de loiça e às camadas de pó que tens lá em casa.
Porquê um serviço de limpezas para estudantes? Os estudantes universitários, sobretudo os que estão a morar sozinhos, não têm como prioridade a limpeza. A roupa e a louça suja acumulam-se, as festas deixam marcas ou simplesmente falta a energia. Estas são as premissas dos fundadores do Limpa-m’isto, que criaram a solução para que a tua casa não tenha de ser assim, com a vantagem de não teres de mexer uma palha. Porque segundo estes jovens, “na melhor fase das suas (nossas!) vidas, os estudantes universitários não devem fazer coisas de que ninguém gosta”. Para o Limpa-m’isto trata-se acima de tudo de manter a casa arrumada, mas também “de uma questão de tempo e disponibilidade (que tantas vezes falta!) para conseguir um serviço flexível e de confiança”, de acordo com os seus fundadores. E a verdade é que a resposta que os universitários estão a dar “não poderia ser melhor prova disso mesmo”, segundo a malta do Limpa-m’isto. “Todos os dias recebemos mensagens de estudantes a dizer-nos que faltava nas suas vidas um serviço como o nosso”, concluem. E de facto, manter a casa arrumada, não sendo uma prioridade, é algo que pode aumentar muito a tua qualidade de vida.
Como funciona? A base do serviço é o site – www.limpamisto. com – e é lá que deves ir para obteres toda a informação, e para eventualmente fazeres o respetivo agendamento. O Limpa-m’isto promete, depois de preencheres um formulário muito clean, entrar em contacto “num curtíssimo espaço de tempo” para acertar os detalhes do serviço.
O serviço é de confiança? Em relação à qualidade das empregadas, a malta do Limpa-m’isto esforça-se para assegurar “um serviço profissional e eficiente”. Para isso, as suas profissionais de limpeza “são submetidas a um processo de seleção criterioso”. O resultado é a satisfação dos clientes, que realçam “a simpatia e a eficácia” de quem visita a sua casa.
Modalidades e Preços O Limpa-m’isto desenhou pacotes “flexíveis e em conta”, pensados especialmente para os estudantes. Neste momento, estão disponíveis 4 pacotes: > 8 euros por 1 hora, para uma arrumação simples, rápida e ocasional; > 20 euros por 3 horas, para uma limpeza mais profunda e completa; > 26 euros por 1 hora por semana durante 1 mês, para uma limpeza mais regular; > Serviços personalizados, para planos mais regulares e extensos.
Os clientes e o feedback De acordo com os jovens responsáveis pelo Limpa-m’isto, o feedback tem sido “extremamente positivo”. E, para eles, isso é fácil de explicar: “Enquanto universitários, conhecemos de perto a apetência que temos para a sujidade e desarrumação. Essa é uma tendência generalizada, à qual queremos dar resposta, e por isso a recetividade tem sido tão positiva”.
Agora #JáNãoHáDesculpas para teres a casa de pantanas.
Onde está disponível o Limpa-m’isto? Este é um serviço DE estudantes universitários e PARA estudantes universitários, nomeadamente das zonas de Lisboa e Porto. Para já, o Limpa-m’isto opera nestas duas cidades, por concentrarem uma grande quota das instituições de ensino e dos estudantes universitários do país. O objetivo passa por, no futuro, “implementar o serviço a cidades como Coimbra, Aveiro ou Braga, e quem sabe até atingir o plano internacional”, referem os fundadores.
limpamisto.com JUNHO’16
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SEGUNDAS 20.15 MTV.PT/ITGIRLS
PATROCÍNIO:
BREVES
22 LIMITE DE VELOCIDADE
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TEXTO: Guilherme Costa | FOTOS: Razão Automóvel
O QUE TENHO DE SABER SOBRE A NOVA CARTA DE CONDUÇÃO POR PONTOS
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Ainda com dúvidas sobre o novo regime de carta de condução por pontos? Para dissipar todas as dúvidas, reunimos um conjunto de perguntas e respostas elaborado pela Autoridade Nacional de Segurança Rodoviária (ANSR), para responder às principais questões sobre o novo regime.
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Carta de condução por pontos: O que é? O novo regime de carta de condução por pontos concede aos condutores 12 pontos iniciais, que vão diminuindo conforme as infrações cometidas: se o condutor fizer uma contraordenação grave, equivale a uma perda de 2 pontos; se for muito grave, serão subtraídos 4 pontos ao saldo inicial. No caso de crime rodoviário, os infratores perdem 6 pontos. Tenho de substituir a carta de condução? Não. Não será necessário substituíres nenhum documento. Os pontos são subtraídos e adicionados informaticamente. Estou no regime probatório (menos de 3 anos de carta). O que pode acontecer à minha carta de condução se praticar uma infração? No caso da prática de duas contraordenações graves ou de uma muito grave, o título de condução é cancelado. Se ficar sem pontos, o que acontece ao título de condução? Ao perderes os 12 pontos iniciais, ficas sem
título de condução e ficas dois anos inibido de voltar a tirá-lo. Com o regime de carta de condução por pontos, também tenho de entregar o título para cumprir a inibição de conduzir? Sim, os pressupostos da determinação da medida da sanção acessória mantêm-se. Como posso ganhar pontos? No final de cada período de três anos, se não tiveres praticado nenhuma contraordenação grave ou muito grave, ou qualquer crime de natureza rodoviária, ser-te-ão atribuídos 3 pontos, sendo 15 pontos o limite máximo acumulável. A cada período da revalidação do título de condução, sem que sejam praticados crimes rodoviários, e o condutor tenha frequentado voluntariamente uma ação de formação de segurança rodoviária, é-lhe atribuído 1 ponto, não podendo ser ultrapassado o limite de 16 pontos. Caso não pratique nenhuma infração, são atribuídos três pontos a 1 de junho de 2019? Sim, até um saldo máximo de 15 pontos. Como sei quantos pontos tenho? Para saber os pontos que tens, deverás registar-te no Portal de Contraordenações Rodoviárias – portalcontraordenacoes.ansr.pt.
SEAT MII BY MANGO: SEMPRE FASHION
MAZDA CONTINUA A DAR MÚSICA NOS FESTIVAIS DE VERÃO
Depois do Rock in Rio Lisboa, da associação ao MTV Summer Sessions e do apoio ao Tomorrowland deste ano, a marca nipónica vai estar presente no RFM Somnii, um evento musical que vai realizar-se na Praia do Relógio (Figueira da Foz) nos dias 8, 9 e 10 de julho. Durante este festival de música eletrónica, a marca irá aproveitar para dar a conhecer os seus três modelos mais recentes: Mazda 3 Diesel, Mazda MX-5 e Mazda CX-3. Além disso, a Mazda irá desafiar os festivaleiros a descrever a sua experiência nas redes sociais, habilitando-os a um fim de semana ao volante de um MX-5, com o depósito cheio e dormida num hotel de 5 estrelas à escolha.
E QUE TAL TERES A CARTA DE CONDUÇÃO NUMA APP?
De acordo com a Agência de Licenciamento de Condutores e Veículos do Reino Unido (DVLA), será possível que, num futuro próximo, as cartas de condução abandonem o formato físico e passem a estar disponíveis através de uma aplicação, nomeadamente através da Apple’s Wallet do iPhone. Ainda não há uma data para o lançamento desta aplicação, contudo a própria DVLA veio garantir que não será obrigatória. Quem preferir, poderá continuar a usar a “velha” carta de condução. Brevemente em Portugal? Quem sabe…
(ATÉ NO TRÂNSITO)
A pensar especificamente no público feminino, a Seat lançou o Mii by MANGO. Um modelo pensado para satisfazer as necessidades das jovens cosmopolitas. Valorizas a imagem e o estilo? A Seat pegou no seu citadino Mii e entregou-o à conhecida marca de roupa MANGO para que o personalizasse. Assim que entras no seu interior, notam-se as diferenças para as versões normais: bancos exclusivos em Alcântara com assinatura MANGO, suporte para a mala e sacos de compras, volante e alavanca das mudanças forrados a pele, e muito equipamento de série (ar condicionado, rádio com MP3, GPS, entre outros). Por fora, o destaque vai para os frisos laterais específicos, jantes de 15 polegadas em liga leve, retrovisores cromados e logotipo Mii by MANGO na traseira.
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Ao volante, devido às suas pequenas dimensões, é fácil conduzir o Mii em cidade. A direção é leve e as motorizações são suficientemente despachadas – tanto na versão de 60cv como na versão de 75cv (mais potente mas também mais cara). O Seat Mii by MANGO está disponível por 13.862 euros, mas até ao final do mês a marca espanhola tem em vigor uma campanha promocional em que é possível adquirir o Mii por 99 euros/mês (durante 60 meses), com uma entrada inicial de 2.850 euros. Este valor inclui 5 anos de manutenção programada.
A Razão Automóvel é uma publicação automóvel 100% digital, parceira da Mais Superior desde 2012. Aqui Mega encontrar Hits! 45 tudo minutos de música podes sobre automóveis: sem parar!testes, Os maiores e as novidades, cultura Hits petrolhead melhores músicas novas! e muito mais!
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DIZ MUITO DE TI