ÍNDICE
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PASSATEMPOS Queres ganhar um destes prémios fantásticos?
AE DO MÊS
Vai a www.maissuperior.com, visita a secção Passatempos e vê o que temos guardado para ti. Só tens de entrar no artigo, preencher o formulário e enviar a melhor participação. Boa sorte!
AAUM e AE ESCS
MEGA NEWS Fifth Harmony, SOJA e Justin Bieber em concerto!
PÁGINA A PÁGINA A Era do Doutor, Jovem Conservador de Direita
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EDITORIAL PVP: SOB CONSULTA . Informação cedida pelo departamento comercial . FOTO: Totto
Certamente que já ouviste falar, algures no espaço e no tempo, na conferência Web Summit. Também já te deves ter deparado com inúmeras notícias sobre startups nos últimos tempos. Nada disto é fruto do acaso: Portugal está na crista da onda no que ao empreendedorismo diz respeito, e com isso está também a evoluir no campo da tecnologia. A organização da Web Summit - o supra-sumo dos eventos nestas áreas - é a consequência disso, e reforça a posição portuguesa no que à inovação diz respeito. Nesta edição, explicamos-te porque é Portugal o novo “hub” da Europa. Mas, como sempre, há muito mais. Uma entrevista aos Octa Push sobre a sua homenagem à lusofonia, um tutorial para fazeres o teu Gap Year, e a tua nova Fantasy League de eleição, feita por portugueses. Tudo isto sem esquecer as nossas Associações de Estudantes, que este mês se fazem representar pela AAUM e pela AE ESCS. Agarra a tua Mais Superior, e boas leituras!
Tiago Belim, Diretor Editorial
FICHA TÉCNICA
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Proprietário/Editor: Young Direct Media, Lda PVP: SOB CONSULTA . Informação cedida pelo departamento comercial . FOTO: Sissel Hansen
QUERES UM MÊS DE GINÁSIO À BORLA? NIPC nº 510080723 | Empresa jornalistica inscrita com o nº: 223852 ADMINISTRAÇÃO E DIREÇÃO GERAL DA EMPRESA Duarte Fortunato, duartefortunato@youngdirectmedia.pt ; Graça Santos, gracasantos@youngdirectmedia.pt ; Paulo Fortunato, paulofortunato@youngdirectmedia.pt Sede de redação: Rua António França Borges, nº 4A loja Dta. 2625-187 Póvoa de Santa Iria Tlf: 21 155 47 91 Fax: 21 155 47 92 Email geral: geral@youngdirectmedia.pt
A cadeia de ginásios Fitness Hut e a Mais Superior têm para te oferecer 1 mês de ginásio totalmente grátis, com direito a aulas de estúdio, acesso a 7 áreas do espaço Ginásio, acesso livre a todos os clubes da rede e horário livre-trânsito. PA R T I C I PA AT É : 3 1 D E O U T U B R O PVP: SOB CONSULTA . Informação cedida pelo departamento comercial . FOTO: Fitness Hut
www.maissuperior.com Revista de conteúdos educativos para os alunos do Ensino Secundário REDAÇÃO DIRETOR EDITORIAL Tiago Belim, tiagobelim@youngdirectmedia.pt; DEPARTAMENTO COMERCIAL DIRETOR COMERCIAL E DE PUBLICIDADE Duarte Fortunato, duartefortunato@youngdirectmedia.pt; ACCOUNT Gonçalo Pires, goncalopires@youngdirectmedia.pt; Marco Sampaio, marcosampaio@youngdirectmedia.pt COLABORADORES EDITORIAIS Guilherme Ferreira da Costa, Susana Albuquerque, MEGA HITS DESIGN Patrícia Fernandes, patriciafernandes@youngdirectmedia.pt COMUNICAÇÃO Cláudia Silva, comunicacao@youngdirectmedia.pt RECURSOS HUMANOS Samuel Fortunato, samuelfortunato@youngdirectmedia.pt ESTATUTO EDITORIAL A Mais Superior é uma revista mensal de informação geral e de âmbito nacional, que pretende fornecer aos jovens estudantes do Ensino Superior conteúdos sobre as suas áreas de interesse, como educação, cultura e tecnologia, entre outros. A Mais Superior pretende incentivar o gosto pela leitura e pela escrita, e contribuir para a informação e formação dos jovens. A Mais Superior rege-se, no exercício da sua atividade, pelo cumprimento rigoroso das normas éticas e deontológicas do Jornalismo, bem como pelos princípios de independência e rigor editorial. É interdita a reprodução, parcial ou integral, de textos, fotografias ou ilustrações desta revista, sob quaisquer meios e para quaisquer fins, sem a autorização escrita da Mais Superior. TIRAGEM: 15.000 exemplares DISTRIBUIÇÃO: Gratuita PERIODICIDADE: Mensal REGISTO NA ERC Nº 126168 DEPÓSITO LEGAL: 339820/12 TIPOGRAFIA E MORADA: Monterreina, Cabo da Gata, 1-3, Área Empresarial Andalucia, sector 2 28320 Pinto Madrid - Espanha - diego@monterreina.com BANCO DE IMAGENS :
Todas as imagens utilizadas nesta publicação, salvo as que estão creditadas, são retiradas do Adobe Stock.
ESTA PUBLICAÇÃO JÁ SE ENCONTRA ESCRITA AO ABRIGO DO NOVO ACORDO ORTOGRÁFICO.
QUERES APRENDER A VENCER? As c ita ç õ e s e o s p e n sa m e nto s d o s g ra n d e s ve n c e d o re s n a v i d a fo ra m re u n i d o s n u m l i v ro q u e p o d e a g o ra se r te u ! PA R T I C I PA AT É : 1 4 D E N OV E M B R O
PVP: SOB CONSULTA . Informação cedida pelo departamento comercial . FOTO: Casa das Letras
CONDIÇÕES GERAIS DOS PASSATEMPOS DA MAIS SUPERIOR
1. a) O passatempo “Ganha 3 cópias do PES 2017!” termina às 12:00h de 16 de novembro de 2016. b) O passatempo “Ganha velas Candle In personalizadas!” termina às 12:00h de 18 de novembro de 2016. c) O passatempo “Queres ganhar 1 vale de 79 euros para os teus olhos?” termina às 12:00h de 19 de outubro de 2016. d) O passatempo “Ganha 2 mochilas da Totto!” termina às 12:00h de 14 de novembro. e) O passatempo “Queres ganhar 4 packs Tu e Eu! com a Odisseias?” termina às 12:00h de 31 de outubro. f) O passatempo “Queres ter 1 Startup Guide?” termina às 12:00h de 14 de novembro. g) O passatempo “Queres aprender a Vencer?” termina às 12:00h de 14 de novembro. h) O passatempo “Queres um mês de ginásio à borla?” termina às 12:00h de 31 de outubro. | 2. Os vencedores serão anunciados até ao final do dia de fecho do passatempo. | 3. Das respostas recebidas, apenas serão consideradas válidas as que preencherem devidamente os campos solicitados no formulário de participação. | 4. Para poderem participar no passatempo, é obrigatório que os participantes se registem no site Mais Superior, e que indiquem no formulário o email utilizado, no espaço correspondente. | 5. Só é aceite uma resposta válida por endereço de e-mail e por concorrente. | 6. Do conjunto de respostas válidas recebidas, os premiados serão selecionados a cada dez participações, até a totalidade dos prémios estarem atribuídos. | 7. No caso do número de participações ser inferior ao número de prémios disponíveis, serão contemplados todos os participantes que responderem acertadamente. | 8. A lista dos premiados será publicada online, na área de Passatempos, sendo os vencedores ainda notificados via e-mail ou telefone, pelo que os participantes deverão facultar sempre os seus contactos corretos e atuais. | 9. Se algum prémio não for reclamado e/ou for devolvido e não nos for possível contactar o vencedor, ao fim de 60 dias esse prémio será atribuído a outro participante. | 10. Todas as demais dúvidas e questões podem ser endereçadas para o e-mail passatempos@ maissuperior.com. | 11. Só são permitidas participações de residentes em Portugal Continental. | 12. A Mais Superior reserva-se o direito de excluir participações que sejam consideradas fraudulentas ou ofensivas.
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AE DO MÊS TEXTO E FOTOS: Associação Académica da Universidade do Minho
GATA NA PRAIA É uma semana de férias desportivas no Algarve durante as férias de Páscoa, na qual os alunos que participam têm de constituir obrigatoriamente uma equipa de oito elementos – quatro rapazes, quatro raparigas. Ao longo da semana, as equipas participam em torneios de futebol, andebol e voleibol e existem, ainda, cinco noites temáticas. Em 2016, a atividade realizou-se entre 19 e 24 de março. Contou com a participação de cerca de 400 estudantes, divididos por 46 equipas.
A MENSAGEM DO PRESIDENTE
“A Associação Académica da Universidade do Minho responde diariamente às necessidades dos estudantes, sendo a estrutura representativa dos estudantes da Universidade do Minho. Com uma identidade de sucesso ao nível do associativismo, do voluntariado, do desporto universitário, da intervenção cultural e das tradições académicas, há uma imensidão de atividades onde a participação cívica de todos os estudantes é imprescindível, incentivando as relações humanas, onde todos podem desenvolver um sentimento de pertença único à Academia, complementar a sua formação e construir o seu futuro!” Bruno Travassos Alcaide, Presidente da AAUM
DÁDIVAS DE SANGUE A iniciativa solidária das Dádivas de Sangue realiza-se anualmente nos pólos de Braga e Guimarães da Universidade do Minho, num total de quatro colheitas anuais que permitem dar aso à solidariedade da comunidade académica. Em 2016, houve um total de 1234 dadores inscritos e 49 recolhas para análise de medula. A Universidade do Minho é a atual líder no Ranking Nacional de Dadores de Sangue inscritos em instituições do Ensino Superior.
A HISTÓRIA
A Associação Académica da Universidade do Minho (AAUM) nasceu em 19 de Dezembro de 1977, com o intuito de responder às necessidades dos estudantes, sendo a estrutura representativa e comunitária dos estudantes da Universidade do Minho. Bruno Travassos Alcaide é o atual presidente do órgão que representa os estudantes na Universidade do Minho.
OS DEPARTAMENTOS
Pedagógico; Social; Apoio a Núcleos; Comunicação e Imagem; Saídas Profissionais e Empreendedorismo; Desportivo; Pós-Graduação, Gestão de Associados; Recreativo; Cultural e Tradições Académicas; Administração Interna.
RECEÇÃO AO CALOIRO As atividades de acolhimento aos novos alunos culminam com a Receção ao Caloiro. Quatro noites de festa que decorrem no Pavilhão Multiusos de Guimarães e que este ano se realizaram entre os passados dias 5 e 8 de outubro. Os estudantes minhotos voltaram a demonstrar o espírito académico neste início do ano. Richie Campbell, Mundo Segundo & Sam The Kid, Santamaria, Linda Martini ou DJ Ride foram alguns dos nomes que passaram pelo evento, que conta sempre com a atuação das tunas e grupos culturais da Universidade do Minho. ACOLHIMENTO AOS NOVOS ALUNOS Paralelamente à semana de matrículas, a AAUM realiza o acolhimento aos novos alunos, que permite às novas caras da UMinho conhecer as tunas, os grupos culturais, institutos e escolas, núcleos de estudantes, modalidades desportivas e tudo o que envolve a rota de conhecimento da UMinho. Entre as várias atividades, a AAUM realiza habitualmente um peddy paper para dar a conhecer a universidade e as cidades de Braga e Guimarães, bem como o Caloiro de Molho, atividade com vários jogos entre cursos que decorre nas Piscinas Municipais da Rodovia, em Braga. Este ano, o acolhimento recebeu os 2700 novos alunos da academia.
AS ATIVIDADES
ENTERRO DA GATA É a semana académica de excelência para os estudantes. A sua designação surge da tradição estudantil que surgiu em Braga no século XVI: os estudantes do colégio de São Paulo começaram a fazer o enterro da gata, nada mais que um cortejo com uma gata dentro de um caixão, enfeitado com flores. A gata simbolizava a reprovação no final do ano escolar e, durante esse cortejo, era atirada água para afastar o mal que a reprovação representada. Esta festividade, que coincidia com o final do ano escolar, foi adotada pela Associação Académica da Universidade do Minho pelo presidente Luís Novais (1988-1991), que ressuscitou tradições como o traje académico e a semana académica, que se passou a designar de Enterro da Gata, que se realiza, habitualmente, na segunda semana de maio, na alameda do Estádio Municipal de Braga.
O DESPORTO COMO MARCA DE EXCELÊNCIA O desporto universitário é uma das marcas fortes na UMinho, que foi considerada, em 2013, a melhor universidade europeia nessa categoria. Tem feito parte da organização conjunta de eventos desportivos internacionais, como os mundiais universitários de futsal, de andebol e de karaté, além do europeu de andebol. As equipas da AAUMinho têm-se destacado com títulos nacionais e europeus, tendo as conquistas do europeu de futebol de 11 e do título coletivo no taekwondo, no europeu universitário da Croácia realizado em julho, foram os pontos altos mais recentes. Em agosto, o atleta de taekwondo e estudante de medicina, Rui Bragança, participou de forma honrosa nos Jogos Olímpicos 2016, no Rio de Janeiro.
aaum.pt OUTUBRO’16
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AGENDA DO MÊS ALGARVE
FARO CAMPUS TRAIL Com a colaboração da Associação Académica da Universidade do Algarve LOCAL: Campus de Gambelas da Universidade do Algarve, Faro DATA: 23 de outubro
COIMBRA
FESTA DAS LATAS E IMPOSIÇÃO DE INSÍGNIAS ORGANIZAÇÃO: Associação Académica de Coimbra LOCAL: Parque da Canção, Coimbra DATA: 12 a 16 de outubro
COVILHÃ
RECEÇÃO AO CALOIRO 2016 ORGANIZAÇÃO: Associação Académica da Universidade da Beira Interior LOCAL: Pavilhão da ANIL, Covilhã DATA: 16 a 22 de outubro
LISBOA
ARRAIAL DE MEDICINA ORGANIZAÇÃO: Associação de Estudantes da Faculdade de Medicina de Lisboa LOCAL: Cantina I dos Serviços de Ação Social da ULisboa DATA: 13 de outubro DIA DA MOBILIDADE & GET TO KNOW MOBILITY ORGANIZAÇÃO: Associação de Estudantes da Faculdade de Farmácia de Lisboa LOCAL: Auditório da Faculdade de Farmácia da ULisboa DATA: 18 de outubro
FESTA DO CALOIRO ISCTE-IUL ORGANIZAÇÃO: Associação de Estudantes do ISCTE-IUL LOCAL: ISCTE-IUL, Lisboa DATA: 29 de outubro RECEÇÃO AO CALOIRO DE CIÊNCIAS ORGANIZAÇÃO: Associação de Estudantes da Faculdade de Ciências da ULisboa LOCAL: Faculdade de Ciências da ULisboa DATA: 14 de outubro V FEIRA DE NÚCLEOS E GRUPOS DE ESTUDANTES DA FCSH NOVA ORGANIZAÇÃO: Associação de Estudantes da Faculdade de Ciências Sociais e Humanas da UNL LOCAL: Faculdade de Ciências Sociais e Humanas da Universidade Nova de Lisboa DATA: 10 a 13 de outubro
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PORTO
IX SEMANA DA SAÚDE ORGANIZAÇÃO: Federação Académica do Porto LOCAL: Praça de D. João I, Porto DATA: 17 a 21 de outubro SEMANA DE RECEÇÃO AO CALOIRO DA ACADEMIA DO PORTO ORGANIZAÇÃO: Federação Académica do Porto LOCAL: Museu Nacional Soares dos Reis DATA: 22 a 29 de outubro IV FCUPLUGGED ORGANIZAÇÃO: Associação de Estudantes da Faculdade de Ciências da Universidade do Porto LOCAL: Maus Hábitos, Porto DATA: 27 de outubro
LET’S BE SOCIAL ORGANIZAÇÃO: Associação de Estudantes do Instituto Superior de Economia e Gestão LOCAL: Instituto Superior de Economia e Gestão, Lisboa DATA: 12 de outubro
MEGA DÁDIVA DE SANGUE E MEDULA ÓSSEA ORGANIZAÇÃO: Associação de Estudantes da Faculdade de Letras da Universidade do Porto LOCAL: Faculdade de Letras da Universidade do Porto DATA: 12 de outubro
MÚSICA NO ESCSITO ORGANIZAÇÃO: Associação de Estudantes da Escola Superior de Comunicação Social LOCAL: Escola Superior de Comunicação Social, Lisboa DATA: 12 de outubro
V FMUP MUSIC FEST ORGANIZAÇÃO: Associação de Estudantes da Faculdade de Medicina da Universidade do Porto LOCAL: Hard Club, Porto DATA: 10 de outubro
ARRAIAL DA EUROPEIA ORGANIZAÇÃO: Associação de Estudantes da Universidade Europeia LOCAL: LxFactory, Lisboa DATA: 15 de outubro
SEMANA DE RECEÇÃO AO CALOIRO ISEP ORGANIZAÇÃO: Associação de Estudantes do Instituto Superior de Engenharia do Porto LOCAL: Instituto Superior de Engenharia do Porto DATA: 17 a 20 de outubro
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AE DO MÊS TEXTO E FOTOS: Associação de Estudantes da Escola Superior de Comunicação Social
O ARRAIAL ESCSITO
A MENSAGEM DO PRESIDENTE
“A Associação de Estudantes da Escola Superior de Comunicação Social (AE ESCS) tem vindo a trabalhar no sentido de construir uma equipa e infraestrutura autossuficientes – dotadas de meios tecnológicos e ferramentas eficazes – que permitam aos elementos da associação concretizar as iniciativas propostas. A progressiva aposta da AE ESCS em estratégias de recursos humanos tem sido o fator chave numa equipa de sucesso. Esta prioridade tem levado a uma posição de destaque e relevo entre as associações de estudantes, um pouco por todo o país. A reestruturação que levámos a cabo não foi fácil, mas hoje damos por adquirido o sucesso conseguido espelhado pelo concretizar das atividades propostas. O sucesso não é sinal de que o trabalho acabou, mas sim de que hoje, mais do que nunca, as metas da AE ESCS serão sempre atingíveis, ainda que a pressão seja tendencialmente superior no futuro. Não nos contentamos com o preconceito de que as Associações de Estudantes sirvam apenas para promover eventos recreativos e, por isso, trouxemos finalmente uma aposta forte na cultura, no apoio à prática desportiva e à formação dos estudantes da Escola Superior de Comunicação Social. Paralelamente, fizemos questão de não nos descartar dos compromissos e obrigações políticas, como tantas outras associações continuam a fazer atualmente. Seja no seio da ESCS ou do Instituto Politécnico de Lisboa, a nível regional ou nacional, a AE ESCS tem feito um trabalho no sentido de pressionar e influenciar as estruturas que a afetam. Tem sido nosso objetivo ter uma palavra a dizer no que diz respeito aos interesses e direitos dos estudantes da ESCS.” Pedro Henriques, Presidente da AE ESCS
O Arraial ESCSito não é apenas mais um festival de música, mas sim o evento pelo qual todos os estudantes escsianos (e não só) esperam. É um projeto académico de receção ao caloiro, organizado pela Associação de Estudantes da Escola Superior de Comunicação Social há já 12 anos. É conhecido por apoiar a comunicação entre o público e as marcas, garantindo experiências únicas e inesquecíveis a todos os presentes. A 12ª edição do Arraial ESCSito teve lugar na Escola Superior de Música de Lisboa, situada no Campus de Benfica, a 2 de outubro de 2015, proporcionando uma noite inesquecível a quem esteve presente, desde a abertura de portas até ao raiar do sol. O cartaz contou com nomes sonantes da indústria musical portuguesa, como a banda de hip hop GROGnation, DJ Von Di Carlo, DJ King Kong, 26-05 (banda participante do programa Factor X) e a já residente escstunis. A sua 13ª edição decorre a 14 de outubro de 2016 e conta com a co-organização da AEESML, Associação de Estudantes da Escola Superior de Música de Lisboa, resultando na criação do Música no ESCSito, a sinergia perfeita entre o talento musical e a experiência escsita de cada Escola organizadora. Será certamente a experiência musical mais escsita de sempre no Ensino Superior.
A CULTOUR PORTO
A Cultour é um conjunto de novas experiências que faz os estudantes sair da rotina do dia a dia e despertar o seu lado curioso. É uma nova forma de incentivar a cultura, convívio e educação dos alunos escsianos. A primeira Cultour rumou até Alcântara, conseguindo o equilíbrio perfeito entre a exploração cultural do lado alternativo da capital e a experiência profissional. Ao passar pelo Village Underground Lisboa e no nicho empresarial existente na LxFactory, a atividade proporcionou o contacto direto com empresas da área da Comunicação. Após o seu primeiro sucesso, o Departamento Cultural da AE ESCS decidiu arriscar, fazer as malas e partir para a cidade Invicta. Motivados pela meta de incentivar a cultura e a descoberta pela cidade do Porto, foi planeada uma viagem de três dias em janeiro, com visitas a pontos turísticos, alojamento e alimentação incluída. A Torre dos Clérigos, a Casa da Música, a distinta Livraria Lello, os naturalmente belos Jardins do Palácio de Cristal e, ainda, a histórica zona ribeirinha com o Douro como pano de fundo não faltaram no roteiro turístico que reuniu assim a arquitetura, a história portuguesa e a beleza citadina da cidade metropolitana promovida pela Cultour do Porto. Este projeto inovador foi ainda distinguido pela Federação Académica do Instituto Politécnico de Lisboa, como um dos projetos que mais se diferenciou.
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DIZ MUITO DE TI
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MEGA NEWS TEXTO E FOTOS: MEGA HITS
Diz-se que “as melhores coisas da vida vêm aos pares”, mas com a MEGA HITS vêm a triplicar! E, com um bocadinho de sorte, de graça. Três (grandes) concertos já têm dia e locais marcados, e a MEGA vai levar-te praticamente ao colo para veres Fifth Harmony, Soja e Justin Bieber ao vivo! Começa por “reservar” os dias 16 de outubro, 3 e 25 de novembro e avisar aí em casa que vais chegar tarde… que o resto, já te dizemos como é!
Elas vão deixar a Europa ao rubro e começam em Portugal, com a MEGA HITS! As Fifth Harmony vão estar em Lisboa já no próximo dia 16 de outubro (domingo) com a The 7/27 Tour. Vais ouvir em primeira mão e ao vivo, todas as músicas do novo álbum 7/27 e vais ter a chance de o fazeres de borla. Basta que fiques atento à MEGA HITS (de 3 a 7 e de 10 a 14 de outubro) para ganhares um passe duplo para estares na primeira fila do concerto das Fifth Harmony… Simples, não?! Para saberes como tudo funciona, só tens de passar pelo site da tua rádio (www.megahits.fm). Se não quiseres arriscar, ainda há bilhetes à venda nos locais habituais.
Três semanas depois, voltas ao “ponto de partida”: ao Campo Pequeno em Lisboa – mas desta vez, para uma enorme comemoração do reggae… Dia 3 de novembro (quinta-feira), são os SOJA (Soldiers of Jah Army) quem vão apresentar ao vivo o novo disco que acaba de ser editado. Chama-se SOJA: Live In Virginia (resulta de um concerto realizado em Arlington) e além de todos os clássicos da banda, traz também um tema inédito: Morning. Para abrir o concerto em Portugal, os SOJA convidaram ainda a dupla lusa Supa Squad de Isaac “Zacky Man” Rosário e Marley Rosário. O octeto norte-americano é hoje um dos nomes mundiais mais reconhecidos dentro do género e ao reggae, e os SOJA juntam sempre, em doses bem medidas, rock, hip hop e outros estilos que fazem da sua música algo único e genuíno. Se nunca os viste, esta é a tua oportunidade! Até porque isto é MEGA e pode muito bem ser que não tenhas de pagar um cêntimo por este concerto… Fica ligado na MEGA HITS. Os bilhetes custam 28 e 32 euros, e estão à venda nos locais habituais.
“Last but not least”… O concerto do ano! O mais esperado, o mais esgotado e o que mais te vai pôr a contar os dias! Justin Bieber em Portugal! Dia 25 de novembro (sexta-feira), a Purpose World Tour passa pelo MEO Arena em Lisboa e o espetáculo tem tudo para surpreender, para além de estar quase esgotado (sobram apenas os pacotes VIP). E não é por acaso! O lançamento do álbum Purpose foi #1 em mais de 100 países – bem como os seus singles. Este é “só” o disco que acabou de entrar para a edição de 2017 do Guinness World Records com 8 recordes – incluindo o de maior número de canções em simultâneo no top de singles dos EUA (só o top Billboard Hot 100 chegou a ter as 17 canções de Purpose!). Não há como ficar à porta do MEO Arena, no dia 3 de novembro! Para ajudar à festa, Justin Bieber traz ainda convidados especiais: o músico Vic Mensa, a dupla The Knocks e a banda de R&B MiC Lowry. Agora, quem te vai ajudar a ti a entrar numa sala quase lotada?! A MEGA HITS. Quem mais?! Em breve, terás todas as novidades… só precisas ficar de “ouvidos à escuta”. Como vês, não te vai faltar que ver e fazer nos próximos tempos. O teu único problema vai ser mesmo lidar com a inveja dos teus amigos quando derem de caras com o teu Instagram! Tudo o resto… é MEGA!
Mega Hits! 45 minutos de música sem parar! Os maiores Hits e as melhores músicas novas!
5 megahits.sapo.pt f MegaHits T megafmhits megahitstagram Ouve a MEGA HITS em
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LISBOA 92.4 FM | PORTO 90.6 FM | COIMBRA 90.0 FM | SINTRA 88.0 FM | AVEIRO 96.5 FM | BRAGA 92.9 FM
10 PÁGINA A PÁGINA ENTREVISTA: Tiago Belim | FOTO: Saída de Emergência
O ÚNICO QUE
INTERESSA Ele assume-se como o grande salvador da política portuguesa, com ideias claras para retomar o trabalho da anterior legislatura e dar-lhe um fôlego novo e sexy. O Jovem Conservador de Direita tem 36 mil seguidores na sua sátira de Facebook, e edita agora o livro A Era do Doutor com um objetivo em mente: tornar o seu partido no único que interessa. Porquê um Jovem Conservador de Direita? A Figura do Jovem Conservador de Direita nasce para fazer oposição à “geringonça”. Desde que o António Costa tomou de assalto a Assembleia da República, destronando o vencedor das eleições de 4 de outubro, o Dr. Pedro Passos Coelho, há a necessidade de manter vivos os ideais de Direita, e daí a necessidade da minha figura.
O Dr. acha que os partidos da Direita não estão a fazer isso na Assembleia da República? Não, não estão, e os resultados estão à vista. Mais uma vez a Esquerda – como no tempo do Preso número 44, que levou o país à bancarrota – está a tomar conta disto tudo, com o PS a ser manietado pelos partidos da extrema-esquerda. Isso viu-se agora, com o saque do “imposto Mortágua”, e vê-se também que o Dr. Pedro Passos Coelho é um líder cansado, porque sabe que a Direita precisa de sangue novo, e que precisa de mim.
Na sua página refere-se a direitofobia. Acha que isso existe atualmente? As pessoas esqueceram-se do que é bom? Existe. O século XXI trouxe um dos piores males do nosso tempo, que é o politicamente correto. Por exemplo, hoje em dia é perfeitamente normal gozar-se com os “betinhos” ou, como eu lhes costumo chamar, pessoas bem vestidas e com valores de Direita. Isso toda a gente aceita, agora gozar com homossexuais é que não! Daí eu dizer que muitas crianças vão para o colégio (se tiverem azar, para a escola pública) com vergonha de dizer que são de Direita. O que é “fixe” é ser de Esquerda, e é isso que está de acordo com os valores contemporâneos. E eu combato pela liberdade de usar risco ao lado sem ser gozado, e quero que os jovens se possam assumir como conservadores.
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E acha que o seu combate é suficiente para mudar o atual estado de coisas? Ou tem mais alguma carta na manga? Depois de ter integrado o Governo de Passos Coelho como Assessor do Secretário de Estado, faço tenção de o substituir como Presidente do PSD, e de anexar o CDS. Em seguida, vou reformular a Direita para passarmos a ter um único partido – o PD (Partido de Direita), com o slogan O único que interessa. Creio que, com isso, vou dar um novo élan à Direita e vou fazer aquilo que, em menor escala, Paulo Portas fez quando pegou no CDS-PP. Vou tornar a Direita sexy, basicamente.
Pretende incluir nesta reforma da Direita os militantes atualmente em funções nos partidos? E o que vai fazer em relação à extrema-direita?
do socialismo, e agora temos um usurpador. Ou seja, com um criminoso, um empregado de limpeza e um usurpador, é normal que se pense que os políticos são pessoas que não interessam. É por isso que eu acredito que, através do meu carisma, sou capaz de voltar a trazer os jovens para a política, através da direitificação do país.
Qual é a sua opinião sobre a posição de Mariana Mortágua em relação ao imposto sobre a riqueza? É só triste o que se está a passar, porque a austeridade que o Dr. Pedro Passos Coelho imprimiu ao país foi imposta às pessoas preguiçosas e que viveram acima das suas possibilidades. O que a Esquerda está a tentar fazer é uma austeridade às pessoas que gostam de produzir, e quem se esforçou para ter uma casa modesta de 500 mil euros pode, neste momento, perder a vontade de trabalhar. Pior que isso, as pessoas com casas ainda mais modestas, na ordem dos 300 ou 400 mil euros, podem estar a perder a motivação para tentarem um dia ter uma casa modesta de 500 mil euros, porque a partir do momento em que atinjam esse nível vão estar ao abrigo do saque Mortágua.
Quando esta revista chegar às mãos dos jovens, já serão conhecidas as propostas para o Orçamento de Estado do próximo ano. Se dependesse de si, o que é que lá estaria? Eu “passizava” o Orçamento de Estado. E estou a utilizar o Dr. Pedro Passos Coelho como verbo porque manteria o programa de austeridade dele e acrescentaria medidas como a diminuição dos impostos nas grandes fortunas, de modo a que essas pessoas não sintam necessidade de deportar o seu dinheiro para outros países, como o Panamá e as Ilhas Caimão. Outra medida seria o fim da reforma. Repare, a maior parte dos idosos são pessoas tristes, porque lhes disseram a dada altura que são pessoas inúteis e que já não fazem parte da população ativa. Eu reformaria a reforma dos idosos, colocando-os a todos no Instituto de Emprego e Formação Profissional e dando-lhes novas funções.
Vou manter os quadros do PSD, vou dar cartões VIP Premium aos membros que vêm do CDS, e vou sobretudo dar um cartão muito especial ao Dr. Nuno Melo, meu mentor e que há uns tempos deixou de me falar e me bloqueou no Facebook. Em relação à extrema-direita, há um fator muito importante: só entra no novo partido quem tiver um QI acima de 70, portanto em princípio, todos os “grunhos” da extrema-direita estarão fora da lista. Eu defendo uma Direita conservadora, liberal, adepta do mercado livre, trabalhadora, e que não aceita pessoas que não acabaram a escola primária.
O facto de termos jovens muito afastados da política é o que justifica a aparente impreparação da sociedade moderna portuguesa para a Direita? É normal que os jovens se afastem da política, a partir do momento em que deixam de ter líderes carismáticos como o Dr. Francisco Sá Carneiro. Se olharmos para os políticos que os millennials conheceram, temos um criminoso julgado pelo juiz Carlos Alexandre, temos o Dr. Pedro Passos Coelho que, mais que um líder, foi o senhor da limpeza
A Era do Doutor Jovem Conservador de Direita EDITORA: Saída de Emergência Nº DE PÁGINAS: 272 PVP: 16,60 euros
12 PLAYLIST ENTREVISTA: Tiago Belim | FOTOS: Direitos Reservados
Passar a mensagem enquanto fazem dançar. É o que querem os Octa Push com um disco que homenageia a mistura musical entre Portugal, África e Brasil ao longo dos últimos 40 anos. Juntam a riqueza das muitas sonoridades e ilustres convidados à sua identidade eletrónica, e descodificam esta Língua em entrevista à Mais Superior.
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PLAYLIST O nome Língua não deixa dúvidas sobre a homenagem que quiseram fazer à língua portuguesa... Porquê este exercício de lusofonia? Já tínhamos feito esse exercício em 2010 no EP Baluba, mas talvez nessa altura não estivéssemos preparados para o fazer. Estávamos mais habituados a fazer músicas para clube e o primeiro álbum acabou por dar-nos algum calo. Com este disco quisemos prestar homenagem à misturada entre África-Brasil-Portugal, que tem existido desde há quarenta anos para cá. Acaba por fazer sentido olharmos para nós próprios e para a rica cultura proveniente dos PALOP e do Brasil, e prestar tributo a algo que nos tem influenciado muito. Se andamos na rua ou vamos ao supermercado e ouvimos crioulo, mandinga, português do brasil, etc., porque não passar isso para a nossa música?
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Sei que a vossa família viveu na Guiné, e que vocês os dois viveram no Quénia durante um tempo... Em que medida é que esses dois fatores influenciaram este disco? O facto de um de nós ter vivido na Guiné e de termos crescido rodeados de memórias, artefactos e cultura africana acabou por nos influenciar, inicialmente até de uma forma menos consciente. Se não fosse essa vivência e ligação, possivelmente tínhamos começado em 2008 neste estilo, e em 2010 já estávamos noutro estilo qualquer. A experiência na residência artística Ten Cities em Nairobi em 2013 também nos influenciou muito, até porque temos alguns convidados do disco que aparecem precisamente por causa dessa experiência, como o Isaac, Afrologic, Temi e Batida.
E que mensagens podemos encontrar dentro dessa lusofonia? Do que falam as canções? O conceito do disco, para além de falar de língua como língua portuguesa, fala também de língua como arma, para reivindicar e lutar pelos nossos direitos. Existem músicas que falam de Liberdade como por exemplo Língua, Bárbara, mistura cultural como LGS-LX ou temas que falam da vida de pessoas normais e anónimas como Gaia Cósmica ou Cueca.
Com este disco quisemos prestar homenagem à misturada entre África-Brasil-Portugal, que tem existido desde há quarenta anos para cá. O vosso objetivo era incorporar estilos musicais cada vez mais populares em Portugal (semba, afrohouse, etc.) na eletrónica dos Octa Push? Ou resulta simplesmente das vossas referências / evolução musical? Estes sons já estavam presentes por exemplo no disco anterior (Oito), embora camuflados por influências de música eletrónica europeia e por vozes em inglês. Se, por exemplo, retirarmos as vozes da Please, Please, Please ou Françoise Hardy, o instrumental não é assim tão distante a essas referências. Aliás, o tema Françoise Hardy partiu de um ritmo afrohouse... No Língua quisemos dar mais ênfase a estas linguagens por nos estarem mais próximas. Acaba por fazer mais sentido do que irmos buscar influências a um James Blake, aos Tame Impala ou a um Chet Faker, por exemplo. Tudo isso é enquadrado por uma versão vossa de um tema de Zeca Afonso... Língua é também uma viagem pelo tempo da música falada em português, desde que vivemos em liberdade? Acaba por ser uma viagem, no sentido em que temos várias gerações da música lusófona representadas. Desde a versão do Zeca Afonso com Gospel Collective, passando por Braima Galissá, Maria João do Jazz, João Gomes de Orelha Negra – mas que neste conceito representa também aquela fase anos 90 de Cool Hipnoise – tal como o Ary de Blasted Mechanism e o Tó Trips que, para além do projeto a solo, também já focou a Lisboa Mulata com Dead Combo. Existe a geração da aprimeira década de 2000, como o Alex de Terrakota, Batida, AF Diaphra, Cátia Sá, Cachupa Psicadélica, culminando em AD2 ou Bruno do Show que representam linguagens mais recentes do afrohouse. Curiosamente, durante o processo de criação deste disco, comemoravam-se também os 40 anos da independência das chamadas “ex-colónias”. octa-push.com octapush OctaPush
Estas novas sonoridades significam que os Octa Push estão mais dançáveis do que em Oito? Alguns temas estão mais dançáveis, outros mais introspetivos. Depende sempre de quem ouve, já que o Oito tinha temas bastante dançáveis também. De uma coisa temos a certeza: Este disco tem uma mensagem mais direta, e se conseguirmos levar essa mensagem às pessoas e fazê-las dançar ao mesmo tempo, então será perfeito.
Como é que Língua vai funcionar ao vivo? Por um lado, a grande quantidade de convidados presentes no disco, por outro a vossa forte componente multimédia... Como é que isto tudo vai coexistir? Temos 16 convidados no disco. Para além de ser difícil termos todos os convidados em palco, também é algo que, por uma questão estética, não queremos fazer. Não queremos perder a nossa identidade como banda, mas ao mesmo tempo também como projeto eletrónico. A componente vídeo ajuda, no sentido em que alguns músicos acabam por estar projetados, levando o concerto também para um lado mais visual/gráfico. Ao vivo é sempre mais orgânico do que em disco, pois para além da bateria, samplers e teclas, temos alguns convidados que acabam por dar algo diferente ao vivo, como por exemplo voz ou baixo.
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REPORTAGEM: Tiago Belim | FOTOS: REALFEVR
Fantasy para todos
Jogar numa fantasy é hoje uma realidade para mais de 50 milhões de pessoas em todo o mundo, nas quais se inclui o autor deste texto e, provavelmente, o leitor. A REALFEVR é a primeira app portuguesa do género, e promete ser a única plataforma de que vais precisar para demonstrares a tua sabedoria desportiva.
As competições e as modalidades
Atualmente, a REALFEVR dá-te a oportunidade de competir nas ligas portuguesa e espanhola, na Liga dos Campeões e na Liga Europa. A ideia de Tiago Dias e companhia passa por adicionar mais ligas de forma gradual, até oferecer a grande maioria das competições internacionais. Mas nem só de futebol vai viver esta plataforma. Os seus criadores têm o objetivo de criar uma fantasy para outros desportos, como o surf, o golfe, o râguebi, o basquetebol ou a Fórmula 1.
A informação e as estatísticas em tempo real
um registo, várias fantasy
Há vários tipos de jogadores, e a REALFEVR quer ser uma verdadeira fantasy house com resposta para todos eles, sejam novatos, experientes ou verdadeiros profissionais. Aqui, quem quiser jogar 10 minutos por dia, tem o modelo Salary Cap (o equivalente ao modelo tradicional que já conheces das tuas outras fantasy); quem quiser dedicar-se mais a sério, encontra o modelo Draft, que é o mais usado nos Estados Unidos (o país onde existe fantasy há mais tempo) e que traz uma forma completamente diferente de jogar. Na REALFEVR tu podes jogar os dois, nas competições ou ligas que entenderes, e tudo na mesma plataforma, com o mesmo registo.
o Draft
As raízes da REALFEVR estão no modelo americano de fantasy, algo que a distingue da grande maioria dos jogos deste género. O Tiago Dias é um dos criadores e explica um pouco melhor: “É uma forma de jogar mais interativa e intimista, onde formas uma liga composta por 10 amigos, e onde cada um de vocês vai escolhendo jogadores à vez, como se estivesse a jogar futebol de rua”. Não há, na mesma liga, ninguém com dois jogadores iguais, e também não há orçamentos para compras: tu escolhes os jogadores que entenderes serem os melhores para a tua equipa. Pelo meio, há muitas outras opções, como trocar jogadores com os companheiros de liga, colocar jogadores no mercado e fazer substituições a qualquer altura, sem limite. OUTUBRO’16
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“A partir daí”, prossegue o Tiago, “em vez de jogares sozinho para um prémio semanal, jogas como se estivesses num campeonato real – em cada jornada, a tua liga joga contra uma liga diferente, composta por outros 10 amigos, e quem conseguir juntar mais pontos ganha 3 pontos. E tal como em qualquer campeonato que se preze, no final há campeão”. Tudo isto faz com que esta seja uma fantasy com muito mais interação, “obrigando” os verdadeiros fãs do futebol a estar sempre em cima do acontecimento. NoTA: poderás encontrar o Draft na REALFEVR a partir de janeiro em 2017.
o Salary Cap
Se jogas fantasy, não precisas de grande explicação para este modo, porque ele é muito semelhante ao que já conheces: formas a tua equipa obedecendo a um orçamento fixo, e a cada semana tens um limite de substituições que podes fazer – neste caso, duas – para não perderes pontos. Jogas para um prémio semanal.
DISPONÍVEL EM:
Mais do que uma plataforma de jogo, a REALFEVR quer ser um verdadeiro portal desportivo. E tem várias formas de o fazer, conforme nos explicou Tiago Dias: “Produzimos conteúdo próprio, puramente analítico, destinado a fornecer aos jogadores a maior quantidade possível de dados sobre cada jogador e cada equipa. Depois, queremos ser também um aglutinador de conteúdo jornalístico desportivo, direcionado a cada desporto, através de parcerias locais com empresas da área da comunicação – como a que já temos com o jornal desportivo espanhol AS”. E como ambição é coisa que não falta a estes jovens empreendedores, há ainda planos para lançar podcasts e videocasts, e para uma app para Smart TVs onde receberás informação ao minuto sobre o desempenho dos teus jogadores na competição real.
A equipa
O ex-jogador e ex-treinador Tiago Dias juntou-se a José Miranda, jogador de fantasy desde o ano 2000 e ao programador Tiago Bem, para se lançarem em busca de um sonho: Criar uma das melhores fantasy leagues da Europa. Deram início à programação no início de 2014, chamaram reforços e a ideia começou a mudar. O protótipo da plataforma chegou aos testers em dezembro, e a versão final está disponível desde maio. Uma coisa eles garantem: “Não encontram nenhuma plataforma melhor do que a REALFEVR para jogar fantasy!”
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16 LER PARA CRER REPORTAGEM: Tiago Belim
Em novembro, Lisboa recebe a Web Summit, considerada a melhor conferência de tecnologia do mundo, e que vem reforçar o crescimento do empreendedorismo e da inovação no nosso país. Explicamos-te o que é, afinal, este evento, e fazemos um retrato ao movimento empreendedor que está a fazer de Portugal o novo “hub” da Europa.
Portugal é, cada vez mais, um país de empreendedores. Gente apostada em criar o seu próprio negócio e em fazer vingar a sua ideia, potenciada pela rede de incubadoras de empresas que continua a crescer, e pelos incentivos que chegam das mais variadas formas – concursos, linhas de financiamento, apoios, mentoria, promoção e regulação.
A importância deste movimento para a economia do país é cada vez maior, com benefícios para a inovação, para a renovação do tecido empresarial e para a criação de emprego (18% do total anual, e 46% quando olhamos para as empresas com menos de cinco anos), sendo que o empreendedor é alguém que acrescenta ainda a capacidade de atrair investimento estrangeiro.
Este é um movimento que está a crescer. As notícias que todos os dias te chegam sobre empreendedorismo refletem a atitude dos portugueses, que só no ano de 2015 criaram quase 38 mil novas empresas e outras organizações. De acordo com o estudo O Empreendedorismo em Portugal, da Informa D&B, há 47 mil empreendedores por ano; destes, quase dois terços arriscam a sua primeira experiência como empresários, e 76% assumem a gerência da empresa que criaram.
Empreender também implica arriscar, o que significa que nem todas as ideias serão bem aceites pelo mercado, nem todas as empresas conseguirão subsistir. Segundo o trabalho da Informa D&B, duas em cada três empresas sobrevivem ao primeiro ano de atividade, uma em cada duas chegam ao fim do terceiro ano, e quatro em cada dez ultrapassam a idade adulta, sobrevivendo ao quinto ano.
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LER PARA CRER
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Para além do efeito que esta vaga empreendedora produz no nosso país, as startups também têm demonstrado um peso importante nas exportações, ou não fosse a orientação para o mercado global uma das principais características dos empreendedores. Ainda de acordo com o estudo O Empreendedorismo em Portugal da Informa D&B, a percentagem de startups exportadoras tem vindo a aumentar nos últimos anos – de 7,1% em 2008 para 10,1% em 2014. Para estas novas empresas o cliente é o mundo, e isso reflete-se no seu volume de negócios, do qual 63% se encontra fora de Portugal. As startups portuguesas estão a captar as atenções do estrangeiro, e não só ao nível do cliente. São também os investidores quem está a apostar cada vez mais nestas empresas, como comprovam as mais de 1800 sociedades criadas com controlo estrangeiro de capital, ao longo dos últimos cinco anos. Destas, 434 são startups.
Os portugueses têm vontade de empreender. A Amway conduziu um estudo cujo resultado aponta para 57% da população com uma atitude positiva perante a criação do próprio emprego. O potencial para empreender também existe, para 39% dos inquiridos, e se circunscrevermos estes resultados à faixa etária até aos 35 anos, os valores sobem para 61% e 45%, respetivamente. Quanto às motivações, elas dividem-se entre a vontade de serem o seu próprio chefe (45%), o regresso ao mercado de trabalho e a autorrealização (ambas com 30%), a obtenção de uma segunda fonte de rendimento (15%) e a conciliação entre o trabalho e a família (13%). Existiu ainda, na opinião de Artur Alves Pereira, Assessor da Administração da AICEP, “a oportunidade gerada pela crise financeira”. Do seu ponto de vista, em Portugal as pessoas “prepararam-se e motivaram-se para ir à luta, e muita gente decidiu continuar a apostar nos seus conhecimentos e a desenvolver projetos – que é o caso dos empreendedores”. A crise obrigou também os nossos empresários “a começar a sentir a necessidade de olhar para fora, e isso motivou uma aceleração muito grande nas nossas exportações, ao ponto de representarem hoje mais de 40% do PIB”, conclui.
Com a quantidade de notícias que hoje saem diariamente sobre projetos empreendedores, pode criar-se a ideia de que o empreendedorismo é a solução para todos os problemas. Mas ser empreendedor “não é para todos, nem deve ser olhado como uma solução para um problema”, na opinião de Artur Alves Pereira. Empreender está no ADN dos portugueses, e fazê-lo é correr riscos e aceitar que as coisas podem não correr bem. De acordo com este responsável da AICEP, “é um processo de aprendizagem, e se não correr bem à primeira, há que tentar uma segunda ou uma terceira vez. Essa é uma característica única dos empreendedores: não desistem, e têm a capacidade de olhar para a frente”, num conselho direcionado aos 70% dos inquiridos no estudo Global Entrepreneurship Report da Amway que alegam o medo de fracassar como a principal razão para não avançarem com a criação de um negócio. Como pode um empreendedor reduzir as probabilidades de insucesso? “Através da procura de ajuda, do diálogo com as incubadoras de empresas (que têm muita experiência com novos negócios), no fundo, de tentar aprender com quem já fez”, conclui o Assessor da Administração da AICEP.
O empreendedorismo em Portugal tem sido uma aposta de vários agentes, das incubadoras e aceleradoras de empresas, às associações dedicadas ao ramo, até ao próprio Governo, que lançou recentemente um conjunto de medidas de apoio ao empreendedorismo, sob a designação Startup Portugal. A concertação de esforços e o bom trabalho realizado têm conduzido a resultados – e a notícias – cada vez melhores, e o reflexo disso é o elevado número de empresas estrangeiras que ocupam hoje cerca de 70 a 80% dos programas de aceleração existentes em Portugal. Tudo isto tem criado, na opinião de Artur Alves Pereira, “um momentum que é imparável, e que é a razão para que hoje em dia o empreendedorismo seja falado em todo o lado” lado”.
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É muito provável que já tenhas ouvido falar nesta conferência, que é talvez a maior a nível mundial, no que a tecnologia diz respeito. Começou com 400 participantes em 2010, em 2014 já tinha 20 mil, e em 2015 duplicou o número de presenças para as 40 mil. A Web Summit tem também a particularidade de não se focar apenas em tecnologia, e aplica-a a todos os setores de atividade. Do clássico dos smartphones e dos tablets, à parte da tecnologia associada ao design, ao desporto, à música, à moda, à indústria pesada, à robótica, à agricultura, à aeronáutica, ao setor automóvel... Diz respeito à tecnologia e a todas as áreas de atividade, e isso é o que a diferencia de todas as outras conferências.
EM 2016, A WEB SUMMIT ATERRA EM LISBOA – JÁ AGORA, SÃO ESPERADAS 55 MIL PESSOAS – PARA O PRIMEIRO DE TRÊS ANOS DE EVENTO NA NOSSA CAPITAL: 7 DE NOVEMBRO –
Conjunto de fóruns que vão juntar chefes de estado, edis e presidentes de grandes empresas tecnológicas, para a discussão de temas ligados à área da tecnologia; 8 A 10 DE NOVEMBRO – A Web Summit estará na FIL e na Meo Arena (onde estará situado o palco do Center Stage), e os participantes terão a oportunidade de assistir a conferências em cerca de 20 palcos diferentes, onde cada palco corresponde a um tema. Em paralelo, serão centenas as startups espalhadas pelos pavilhões da FIL, para além de todas as grandes empresas que estarão a promover os seus produtos e serviços, através de ativações de marca. Presentes estarão também milhares de investidores à procura das melhores startups entre as cerca de 2500 que vão preencher os pavilhões da FIL, provenientes de mais de 150 países – dessas, entre 80 e 90 serão portuguesas. Nas palavras de Artur Alves Pereira, vão existir muitos pitches, trocas de impressões, networking, parcerias e promessas de investimento: “Estive na Web Summit em 2015, e o que eu posso dizer é que, para os empreendedores, para os investidores, e mesmo para quem seja um mero curioso pelo setor das tecnologias, são dias de uma enorme azáfama. Há interessados de toda a parte nas startups que lá estão, e é uma cena verdadeiramente impressionante. É por causa de toda a interação, de toda a conversa, de toda a troca de contactos, que as coisas acontecem. O engagement é fantástico”.
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Tentámos perceber quais as razões para tanto alarido em torno de uma conferência. A AICEP é uma das entidades envolvidas neste processo desde a fase de candidatura, e não tem dúvidas do impacto que este evento vai ter para o tecido empresarial nacional. Artur Alves Pereira aponta, desde logo, “a quantidade e a qualidade dos investidores que vão estar em Portugal, durante uma semana, para ver o que de melhor se faz por cá, para ver o nosso país e para conhecer o ecossistema”. A visibilidade dada a Lisboa e a Portugal será “extraordinária” e vai dar origem a “uma bola de neve que nunca mais vai parar, até porque a Web Summit será apenas o início”, com “repercussões ao longo dos dias e semanas seguintes, na imprensa nacional e internacional”, sustenta. “A Uber”, acrescenta, “recebeu o seu primeiro financiamento – de cerca de 30 milhões de dólares – em 2011 e porque esteve na Web Summit, participou na Night Summit e falou com muitos investidores, e aproveitou ao máximo tudo o que o evento potencia”. Hoje é uma das maiores empresas mundiais na sua área, o que traduz a importância que este evento pode ter para as hipóteses de sucesso de uma startup.
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A Web Summit é capaz de atrair os maiores investidores e as maiores empresas a nível mundial, e isso acontece porque convida estes agentes a conhecer milhares de jovens super motivados, com projetos para apresentar, onde podem investir e tirar rentabilidade. Desse ponto de vista, é uma oportunidade fantástica para cada uma das startups presentes de darem a conhecer o que fazem, e falarem cara a cara com as pessoas que podem dar um impulso decisivo ao seu negócio.
Da mesma forma, o volume de negócios que resulta deste evento é muito importante para a cidade que o acolhe. Em Dublin, no ano de 2014, os 22 mil participantes na Web Summit geraram 100 milhões de euros, entre hotelaria, restauração, viagens e todos os serviços necessários para que um evento destes se concretize. Mas para além do impacto direto que a Web Summit tem na economia de um país, o mais importante (e que não é tão fácil de medir) é todo o investimento que pode surgir em consequência, e a visibilidade dada a Portugal e às suas startups. Inclusivamente, um CEO de uma grande empresa que venha a Portugal por causa da Web Summit, que olhe para Lisboa e que decida deslocar parte das suas operações para cá, poderá ter um impacto brutal no investimento no país e no emprego.
De acordo com Artur Alves Pereira da AICEP, o valor a pagar “depende da maturidade da startup”. E concretiza: “Se for uma startup alpha, que são as mais recentes e as que à partida têm menor capacidade de financiamento, o valor para os três dias ronda os 1900 euros”. Este valor corresponde a um investimento para que possas apresentar o teu projeto aos principais investidores mundiais, e por isso precisas de:
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Acreditar no teu projeto e no que estás a fazer; Encarar o valor a pagar como um investimento; Esquecer a ideia de “montar a barraca” e ficar à espera que te venham bater à porta. Inscreve-te, prepara as tuas coisas e o teu pitch; Pegar na app da Web Summit, começar a avaliar quais os investidores a contactar, e enviar-lhes mensagens para marcar reuniões presenciais; Chegar ao final dos três dias completamente de rastos, rouco e muito feliz.
A Web Summit mudou-se para Lisboa durante pelo menos três anos, muito por culpa das infraestruturas da cidade, que permitem que o evento possa crescer cada vez mais, e ao nosso ecossistema, que está cada vez mais pujante, com startups fantásticas. É a fórmula perfeita. Da parte das entidades e do Governo portugueses, o objetivo é proporcionar uma grande visibilidade à cidade e ao país durante a semana do evento, e aproveitar todos os ecos que daí virão. Para além disso, a AICEP tem como propósito “aproveitar o contacto direto com grandes investidores e CEO’s de grandes empresas para tentar convencê-los a investir em Portugal. Resumindo, dar visibilidade ao ecossistema e ao país, captar investimento e aumentar o turismo”, conclui Artur Alves Pereira. Se o sucesso se confirmar, quem sabe se o Web Summit não poderá tornar-se num evento exclusivo da cidade de Lisboa?
Há muita coisa a acontecer em paralelo à Web Summit, e serão muitas as atividades ao longo da semana do evento. Fazem parte do programa oficial as seguintes:
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A Festa de Inauguração da Web Summit, no dia 7 de novembro; O Venture Summit, um cocktail entre investidores e startups para networking, no dia 7 de novembro; As Night Summits, onde empreendedores portugueses levam investidores e speakers em grupos, para conhecer a noite lisboeta – os chamados Pub Crawls; Jantares de networking organizados por empresas multinacionais, para startups, investidores e oradores; O Surf Summit, um evento aberto a decorrer nos dias 5 e 6 de novembro na Ericeira, onde podes surfar, conviver e potenciar o teu networking com investidores e empresas.
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AS 66 REPRESENTANTES PORTUGUESAS NA WEB SUMMIT Lançado pelo Governo, em parceria com a Startup Portugal, o concurso Road2WebSummit teve como objetivo selecionar os melhores projetos portugueses e dar-lhes a possibilidade de marcar presença na Web Summit, não só para poderem procurar investimento para os seus produtos/serviços, mas também enquanto embaixadores de Portugal. Das cerca de 80 a 90 startups portuguesas que deverão marcar presença na Web Summit, 66 saem diretamente desta iniciativa, que vai ainda proporcionar a estes empreendedores a oportunidade de mostrarem o que fazem em vários roadshows internacionais. As vencedoras foram: AddVolt, AirCourts, BeeVeryCreative, Biotechzone, Bondlayer, B-Parts, ChillTime, Clarice Travel, Clickly, Cuckuu, doDOC, Doinn, Eventfuel.io, Facestore, Fibersail, Follow Inspiration, GetSocial, Glexyz, Graf.ly, Graphenest, Healthium, HeartGenetics, Helppier, Heptasense, Hole19, HydrUstent, iClio, IndieCampers, Infraspeak, Kinematix, Kinetikos, Knok Health, Landing.Jobs, Lapa Studio, Lifetag, LusoVU, Magnifinance, Magnomics, MICE, MindProber, MitoDIETS, Mobiag, NANO4 GLOBAL, Noxidity, NU-RISE, Peekmed, Pet Universal, PETsys Eletronics, Probe.ly, Science4You, Securibox, Sensefinity, Sensei, SPEAK, SpinDots, Storymatik – Storyo, SupperChefs, TREAT U, Tripaya, Universe Advice, WATGRID, WiseCrop, Xhockware, YOOCHAI, Zaask, Zarph.
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22 EM FORMA REPORTAGEM: Tiago Belim | FOTOS: Paralisia Cerebral – Associação Nacional de Desporto
O Boccia é uma das principais modalidades Paralímpicas, onde Portugal se assume como uma das grandes potências mundiais. A Mais Superior quis conhecer melhor este desporto onde nos fartamos de ganhar medalhas, e que pode ser praticado por todos.
COMO SE JOGA
1. O campo de jogo tem as dimensões de 12,5m x 6m, e os praticantes lançam as bolas das casas de lançamento mais centrais (no caso de jogos de individuais e pares); 2. Joga-se em individuais, pares ou equipas de 3, podendo os pares ter um jogador suplente e as equipas dois;
3. É decidida por moeda ao ar, a cor de cada lado – vermelho ou azul – ficando
o lado vermelho sempre do lado esquerdo do azul, e intercalados;
4. O lado “vermelho” dá início ao jogo, lançando a bola alvo (branca) para depois da linha “V”;
5. O mesmo jogador lança uma bola vermelha, aproximando-a o mais possível da bola alvo;
6. Joga o lado das bolas azuis, procurando ficar mais próximo da bola alvo, do que a vermelha;
O QUE É?
O Boccia é uma modalidade universal cujo objetivo é colocar de bolas de cor (seis azuis contra seis vermelhas) o mais perto possível de uma bola alvo (branca), lançada estrategicamente por um primeiro jogador para dentro do recinto de jogo. As bolas poderão ser lançadas com as mãos, pés, ou recorrendo a dispositivos auxiliares (conhecidos por calhas), conferindo ao Boccia a verdadeira “prática desportiva para todos”, pois tem em consideração as caraterísticas e limitações individuais de cada praticante. As vertentes do jogo vão do lazer e recreação ao mais alto nível de competição, possuindo uma Federação internacional desde 2012, e o estatuto de modalidade Paralímpica desde 1984.
UMA MODALIDADE PARA PESSOAS COM DEFICIÊNCIA...
Quando a Dinamarca organizou, em 1982, os primeiros Jogos Mundiais de Desporto para Pessoas com Paralisia Cerebral, do qual fez parte a modalidade de Boccia pela primeira vez, já os países do norte da Europa tinham adoptado este desporto, com muita adesão por parte de todo o tipo de pessoas, incluindo aquelas com deficiência e doença. O facto de ser uma modalidade tão universal permitiu, de acordo com o Técnico da Paralisia Cerebral – Associação Nacional de Desporto (PCAND), Prof. Pedro Saraiva, “pensá-la exclusivamente para pessoas com grandes limitações motoras, já que as restantes tinham muitas opções, e estas muito poucas. Foi assim que surgiu um sistema de classificação, naquela época designado por médico-desportiva, que agrupava os praticantes por categorias, em função das suas capacidades motoras específicas para o Boccia. Assim surgiram as classes CP1 e CP2”. Em 1990, durante os segundos Jogos Mundiais, foi introduzida a classe CP3, destinada aos praticantes que não conseguiam lançar ou pontapear a bola, e em 2004 a sua prática foi alargada a pessoas com outro tipo de deficiências, como as distrofias musculares e outras doenças degenerativas, lesionados vertebrais severos ou outras lesões de origem não cerebral, com função motora comprometida.
E PARA TODAS AS OUTRAS!
Apesar de ser muito praticado por pessoas com deficiência, o Boccia é indicado para qualquer pessoa. A prova disso é a prática desta modalidade por vários grupos de pessoas:
| Crianças com e sem deficiência que, através do Desporto Escolar, tomam um primeiro contacto com a modalidade (no ano letivo 2015/2016 foram contabilizados 6200 alunos);
| Idosos com mais de 60 anos, participantes no Campeonato Nacional de Boccia Sénior (na época desportiva de 2015/2016).
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7. Joga o lado que está em desvantagem. A vantagem consiste em ter uma
ou várias bolas da mesma cor, mais perto da bola alvo do que a melhor do adversário. (ex: se uma bola azul estiver mais perto da branca, jogam as “vermelhas”);
8. Serão lançadas todas as bolas, seguindo o critério anterior, terminando assim um parcial;
9. O lado vencedor recebe um ponto por cada bola que estiver mais perto da bola alvo do que a melhor do oponente;
10. Cada partida (jogo) terá 4 parciais (individuais e pares) ou 6 parciais
(equipas de três). O resultado final será a soma dos resultados dos parciais.
NO BOCCIA NÃO FALTAM MEDALHAS
Se muitas vezes os portugueses tendem a queixar-se da falta de resultados (e de medalhas) dos seus desportistas, o que dizer de uma modalidade onde, só em Jogos Paralímpicos, Portugal já conseguiu 24 medalhas? Perdão, 26, que quase nos esquecíamos de incluir as duas obtidas já nos Jogos do Rio, este ano. São 8 de ouro, 10 de prata e 8 de bronze, num desporto onde temos metade das medalhas que já alcançámos na totalidade das provas de atletismo. O que justifica, afinal, esta vocação portuguesa para o Boccia? Segundo o Prof. Pedro Saraiva, “não existe uma razão isolada que possa dar resposta a essa evidente competência dos nossos atletas. Poderemos considerar como fundamentais, entre outras, a dedicação com paixão, desde o início da modalidade, por parte de todos os agentes desportivos, o efeito motivacional dos resultados positivos, a qualidade técnica do treino nos clubes e na seleção nacional, o investimento sério e constante da PCAND e dos clubes, e a organização interna com quadro competitivo regular, contando com o apoio de muitos árbitros voluntários e autarquias locais”. A nível nacional, Portugal conta com vários atletas de reconhecido mérito internacional, e o fruto disso é a presença nos tops dos rankings mundiais da modalidade, bem como os resultados nos Jogos Paralímpicos.
ONDE PRATICAR?
A PCAND necessita frequentemente de voluntários para as provas que constituem os quadros competitivos nacionais, nomeadamente de Boccia Sénior e de Boccia Paralímpico. Para além dos alunos que frequentam cursos nas áreas das Ciências do Desporto e da Educação Física, também os outros podem dar o seu contributo, desempenhando, por exemplo, as funções de árbitros nacionais da modalidade. A associação promove frequentemente cursos e ações de formação para os voluntários, e para te informares, basta-te enviar um email para geral@pcand.pt, indicando a tua intenção de ajudar.
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24 DÁ-TE AO TRABALHO TEXTO: Tiago Belim | FOTOS: Associação Gap Year
Como fa zer um
Gap Year
Se já puseste a hipótese de tirar um ano para te descobrires e ganhares mundo, vais perceber que toda a ajuda é bem-vinda. E quando se trata do vencedor do Concurso Gap Year, o melhor é mesmo absorveres tudo. A Mais Superior falou com ele para tentar perceber como se organiza uma aventura destas, e o resultado é este verdadeiro manual de sobrevivência! Todos os anos, a Associação Gap Year abre um concurso onde oferece uma bolsa de 5 mil euros a um jovem que queira fazer a viagem da sua vida, ou uma bolsa de 6500 euros se a candidatura for conjunta. Numa seleção a nível nacional, precisas de apresentar o melhor programa de viagem de todos: onde vais, durante quanto tempo, por que valor, e com que objetivo. O João Silva foi o grande vencedor da edição deste ano do concurso, vai para a América do Sul durante 7 meses, e fez da sua paixão a sua grande arma. Falámos com ele para te explicar como podes também tu fazer um Gap Year.
O “click”
para te mandares à aventura
A importância da
“Eu acho que toda a gente tem algum medo, e isso é perfeitamente natural e inerente ao ser humano.” Assim começa o João Silva a falar sobre o momento em que decidiu arriscar fazer um Gap Year. Se é isso que sentes, como vês não és o único... Mas não deixes que isso te demova: “O que devemos fazer é canalizar este medo para o objetivo de fazer algo que nos leve a deixar de ter medo”, conclui este jovem de 21 anos, recém-licenciado em Economia pelo ISCTE-IUL. O receio de entrar no desconhecido e sair da zona de conforto é o principal medo de qualquer pessoa, e essas barreiras vão sendo criadas ao longo da vida, por várias razões, e levam-te a conceber ideias que muitas vezes não correspondem à realidade. Para o João, é relativamente simples: “Se conseguirmos pesquisar, ler coisas, incentivarmo-nos a nós próprios e acreditarmos que podemos fazer algo novo e diferente, então sim, é possível!”
Ter viajado antes de fazer um Gap Year é uma mais-valia importante, porque te dá estaleca, e porque te permite crescer e ver coisas diferentes. O João começou a viajar “principalmente sozinho, graças a alguns concursos e programas de intercâmbio” em que foi participando. E para ele, “poder ver o que é novo é crescer, é viver”. Que tipo de viagens podes fazer para além de um Gap Year? Por exemplo, um programa de intercâmbio. Só o João fez dois: “O primeiro foi no 3º ciclo, em que recebi uma estudante holandesa durante uma semana, e posteriormente estive em casa dela em Den Haag”. Depois disso, participou “no Programa Comenius, que consiste no intercâmbio entre cinco países – aí recebi um estudante da Escócia, e passei uma temporada numa aldeia na Polónia, no meio da floresta”. Conseguiu ainda ficar em 4º lugar no concurso Euroescolas, e por essa razão visitar o Parlamento Europeu. Só aqui, estão três experiências e visitas a cinco ou seis cidades.
experiência
O João criou uma página no Facebook, com o nome De braços abertos para a América do Sul, onde poderás acompanhar a viagem, e está também a preparar um blogue onde vai colocar fotografias e escrever alguns textos sobre o que vai vendo. “A ideia é que me invejem e que queiram ir também!” OUTUBRO’16
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26 DÁ-TE AO TRABALHO Porquê fazer um Gap Year?
As tuas motivações podem ser as mais variadas, mas há algo que não te pode faltar: Vontade de sair da tua zona de conforto. Foi isso que o João Silva fez, quando esteve no México: “Foi uma experiência que me marcou bastante. Tratou-se de um Programa de Estudos Internacionais, equivalente ao Programa Erasmus, onde tive a oportunidade de ver muitas coisas diferentes.” Neste tipo de viagem acumulas experiência e sabedoria em várias áreas, do relacionamento interpessoal à capacidade de adaptação a novos contextos e desafios. Quem já fez diz que “acabou por ser ainda melhor do que esperava graças aos laços que criei com as pessoas. São relações intensas porque há muita gente vinda de fora a juntar-se num país desconhecido, e ao mesmo tempo crescemos mais porque precisamos de ganhar destreza e flexibilidade, capacidade de adaptação aos problemas que vão surgindo”, conclui o João Silva. No final, voltou do México uma pessoa “muito mais madura” e isso leva-o a querer “repetir a experiência”.
O que se ganha
Como se ganha o concurso
Toda a gente diz que viajar serve para aprender e para expandir horizontes. Mas se quisermos falar mais concretamente sobre o que se ganha com uma experiência destas, o melhor é falar com quem já viveu isso na pele. Para o vencedor do Concurso Gap Year 2016, os ganhos estão relacionados sobretudo com “a postura e os hábitos do dia a dia, que mudaram completamente”. Diz ele que ganhou “outra sensibilidade para os assuntos reais”, e que passou “a conseguir distinguir melhor o que é verdade e o que é mentira”. E exemplifica: “Consideremos as notícias de outros países que chegam a Portugal. Até que ponto aquilo que nos estão a dizer corresponde à verdade? O resultado é existir, no nosso país, a mania de dizer 'não vás praí, é super perigoso', 'pode acontecer-te isto e aquilo', e na verdade essas pessoas nunca estiveram lá, não sabem realmente como é... Isto aconteceu-me antes de vir para o México; toda a gente dizia 'vais morrer lá', 'vais ser assaltado', e o que é facto é que nada disso aconteceu, e não vi ninguém a ter qualquer tipo de problema.” Diz quem sabe que, quando te lanças à aventura, percebes que o mundo é um lugar mais simples do que pensas ser, e ao mesmo tempo tornas-te uma pessoa mais madura e ciente dos teus objetivos.
Para ser o grande vencedor, o João Silva fez uma apresentação onde demonstrou “clara e objetivamente” os seus “objetivos e motivações para fazer um Gap Year”: | Desenhou um roteiro e um percurso daquilo que queria fazer, e apresentou um orçamento por forma a respeitar os 5 mil euros do valor da bolsa; | Começou por olhar para todos os transportes disponíveis, tentando perceber onde poderia ir e quanto iria custar. Após ter o percurso fechado, construiu os objetivos e o porquê de querer estar em cada sítio; | Falou muito, não do “Eu” mas da viagem que será sua e das outras pessoas, para que quem o siga possa inspirar-se e vir a fazer o mesmo; | Procurou sempre não dizer tudo de forma concreta e deixar coisas por justificar, para levar o júri a querer ouvir o resto pessoalmente; | Acima de tudo, acredita que ganhou pela paixão que demonstrou por viajar e pela cultura da América Latina: “Quis fazer um projeto que não mostrasse completamente quem eu sou, mas que fizesse o júri ter vontade de me ouvir e descobrir quem estava por trás do projeto. Na entrevista consegui demonstrar essa paixão, e convenci-os!”
O planeamento Como é que se faz o orçamento para uma viagem destas? Por onde começar e que valor reservar para o dia a dia? Segundo a experiência deste gapper, esta é, de todas, a parte que demora mais tempo. E quando vais fazer uma viagem com esta magnitude, convém que pesquises país a país a sua rede de transportes, à procura das soluções mais em conta. Se tiveres amigos a viver no estrangeiro, esta é a altura de lhes dares uso. O couchsurfing vai poupar-te umas “coroas”, antes de encontrares dormida para os restantes dias, e de juntares uma estimativa para a alimentação. Mas também as tuas escolhas devem ser ponderadas. É errado escolheres apenas o sítio A ou B por ser bonito. Na net há fóruns de pessoas que fizeram percursos semelhantes ao que tu queres fazer, bons para descobrires onde se gasta mais dinheiro e onde podes poupar. Mais que isso, saber à partida o que é que compensa efetivamente visitar. Com o conhecimento do teu lado, tens a base para construir um projeto com pés e cabeça. “Precisas só de ter confiança e à-vontade para falar dele às pessoas”, aconselha o João Silva.
As atividades Ao longo desses 7 meses não vais só viajar, sobretudo se o que queres é tentar que a Associação Gap Year te pague a aventura… Voluntariado nas mais diversas áreas, dar aulas a crianças ou apostar em pequenas formações são algumas das atividades que deverás fazer para enriquecer a tua experiência. O vencedor do Prémio Gap Year vai ficar “na cidade de Assunção, no Paraguai, para um mês de voluntariado numa organização que constrói casas para os desfavorecidos”. Planeia ainda “viver uma experiência com crianças, possivelmente em Cusco (Perú), que é Património Mundial da UNESCO, e também ensinar crianças a falar Inglês, desta vez na Colômbia”. Também para isso, há trabalho prévio a fazer, nomeadamente através de e-mails para as organizações nas quais pretendes trabalhar.
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O roteiro
De outubro 2016 a maio 2017
28 MAIS GAMES TEXTO:: Tiago Belim | FOTOS: Microsoft Portugal e PlayStation Portugal
No espaço de poucos meses, três consolas novas chegam ao mercado português. As versões slim da PS4 e da Xbox One, e a novíssima PS4 Pro, que introduz o 4K nos videojogos, prometem obrigar-te a fazer um pedido especial ao Pai Natal. Lê aqui o raio-X a cada uma delas, e fica a saber que ainda há mais uma consola a caminho: é da Microsoft, chega em 2017, e será a mais poderosa de sempre.
O 4K chega às consolas
ps4_pro O verão deste ano foi, ao contrário do que costuma acontecer, rico em novidades no que aos videojogos diz respeito. Mas não foram os lançamentos de jogos a estarem em destaque, e sim as consolas. E dos vários anúncios que foram feitos, o mais importante dá pelo nome de PS4 Pro, uma versão 2.0 da PS4 que introduz o 4K
no mundo das consolas, e que chega à lojas já em novembro. Este não é o início de uma nova geração de hardware, e por isso as melhorias concentram-se sobretudo na performance e em alguma evolução gráfica. A resolução da PS4 Pro será de 4K 2160p – face aos 1080p da sua irmã mais velha – ficando por se saber qual será a resolução nativa nos jogos, uma vez que não serão lançados jogos diferentes para a PS4 e para a PS4 Pro (esta fará a conversão da resolução). Também passa a haver suporte para vídeo 4K, e um novo design de três “camadas”, com um acabamento semelhante à da versão Slim da PS4, entretanto também anunciada (já lá vamos).
Project Scorpio: A resposta da Microsoft Ainda longe das nossas mãos (a nova consola da Microsoft está prevista apenas para o Natal de 2017), o Project Scorpio é a resposta da Microsoft à PS4 Pro: uma atualização a meio da atual geração de consolas, com melhorias gráficas e na performance de jogo. E, se por um lado, a consola da Microsoft chega um ano depois da consola da Sony, o Project Scorpio promete ser mais poderoso do que a PS4 Pro, a nível de processamento gráfico e de memória, e sobretudo pela promessa do suporte para jogos em 4K nativo. Ainda não há confirmação oficial sobre as especificações, mas os rumores já são mais que muitos, e a indústria dos videojogos aguarda ansiosamente por novidades sobre aquela que será a consola mais poderosa alguma vez produzida.
Os jogos: que diferença? Apesar das melhorias no hardware da PS4 Pro, continua a faltar capacidade de processamento para correr jogos em 4K nativo. De qualquer forma, o jogador comum irá notar um aumento significativo no detalhe gráfico, para além de uma fiabilidade superior a correr jogos na resolução 1080p, com o aumento da taxa de frames por segundo.
O comparativo
Atualizado foi também o DualShock 4, que agora tem uma barra de luz visível no painel tátil, e que permite a transferência de dados por USB. Há ainda uma terceira entrada USB 3.1 na parte traseira da consola, e quanto ao disco rígido, 1TB passa a ser o padrão. Finalmente, a ligação Wi-Fi foi melhorada – 5GB IEEE 802.11 a/b/g/n/ac serão suportados, e as melhorias estendem-se ao Streaming – Remote Play (até 1080p no PC, Mac e Xperia, Share Play da PS4 Pro a 1080p) e ao Share – Imagens 4K, vídeo 1080p, 1080p60 para streaming no YouTube. Infelizmente, a PS4 Pro não oferece uma drive Blu-ray capaz de ler filmes UHD a 4K – segundo a Sony, devido à popularidade do streaming de vídeo.
PS4 e Xbox One a queimar calorias
Outra das novidades dedicadas aos amantes de videojogos é a já habitual versão slim das consolas que já conhecemos. Já à venda, a PS4 Slim e a Xbox One S são versões mais leves e compactas, mais eficientes do ponto de vista energético e, no caso da consola da Microsoft, há alguns pormenores de que os jogadores poderão gostar. A PS4 Slim custa 299 euros na versão com um disco rígido de 500GB, está mais pequena e gasta menos 34% de energia, de acordo com a Sony. De resto, nenhuma novidade, a não ser a remoção da saída digital ótica de áudio. No caso da Xbox One S, para além das alterações estéticas, há outras mais-valias. Esta consola é capaz de re-escalar jogos para televisores 4K, algo que a PS4 Slim não consegue. Outra diferença entre ambas é a capacidade do leitor Blu-Ray da Xbox One S para ler filmes 4K, e relativamente à tecnologia HDR (High Dynamic Range, que torna as cores mais vibrantes), ela está disponível em jogos e em filmes, enquanto que na PS4 e PS4 Slim está limitada aos jogos. Está à venda também a partir de 299 euros, para a versão de 500GB.
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30 LIMITE DE VELOCIDADE
BREVES
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TEXTO: Guilherme Costa | FOTOS: Razão Automóvel
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QUERES SER PILOTO POR UM DIA?
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NOVO VOLKSWAGEN UP! A PARTIR DE 11.882 EUROS
Linhas mais jovens, motores mais eficientes e maior conetividade. automática robotizada ASG – também ela atualizada – a partir dos 13.184 euros e 13.831 euros, respetivamente. A versão mais potente (1.0 TSI de 90 cv) está disponível a partir dos 14.478 euros.
Í
C
O up! é o modelo mais jovem e irreverente da conhecida marca alemã, e chegou agora ao mercado nacional. Disponível com três motorizações de 60, 75 e 90 cv, o novo up! ganhou novos pára-choques e difusor traseiro, espelhos retrovisores com indicadores de mudança de direção, luzes LED nos faróis dianteiros, novas luzes traseiras e uma gama de jantes melhorada. Há ainda 13 cores de carroçaria, novas cores interiores, três cores de tejadilho, autocolantes personalizáveis e, para as versões de topo, luzes ambiente. Destaque ainda para o volante e bancos de passageiros, que receberam melhorias significativas, assim como o sistema de infoentretenimento. O preço base inicia-se nos 11.882 euros para a variante com 60 cv e caixa manual de cinco velocidades, que assume o nível de equipamento Take up!. Para este bloco, existe ainda a variante Move up! com caixa manual ou
Após um interregno para férias, o Autódromo Virtual de Lisboa abriu novamente as portas. A revisão aos carros foi feita, e os motores estão prontos para mais uma temporada a acelerar! Neste espaço localizado em Carnaxide, podes experimentar as sensações de conduzir um automóvel de competição numa sala com mais de 25 simuladores. Desafia os teus amigos e descubram quem é que afinal é o mais rápido de todos.
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2 MILHÕES DE SMART
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A Smart, marca pertencente à alemã Daimler (Mercedes), atingiu esta semana os dois milhões de veículos vendidos em todo o mundo. Lançada em 1998 numa colaboração entre a Mercedes-Benz e a Swatch, uma conhecida marca de relógios, a smart está atualmente presente em 46 mercados. “O facto da smart ter atingido as duas milhões de unidades vendidas em todo mundo mostra a preferência dos condutores pelo nosso citadino”, afirmou a CEO da marca germânica, Annette Winkler.
SEAT IBIZA CUPRA: O TEU PRIMEIRO DESPORTIVO? Este mês, o nosso coração bateu mais forte ao volante do Seat Ibiza Cupra. Um proposta tentadora para quem quer dar os primeiros passos no “universo dos desportivos”. Caixa manual. Motor turbo com 192 cv de potência. Sistema de infoentretenimento de última geração. Design desportivo. É isto e muito mais o que a Seat propõe aos jovens condutores que pretendem entrar pela porta grande no universo dos carros desportivos. Graças ao seu baixo peso (apenas 1143 kg) e ao novo motor 1.8 TSI (com 192 cv), o velocímetro deste Seat Ibiza Cupra galga os 100 km/h em apenas 6,2s, só terminando a corrida quando o ponteiro já marca mais de 220km/h. Tudo isto acompanhado por um som de escape encorpado e bem afinado. Para um dinamismo ainda maior, podes ativar o botão “Sport” na consola central.
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Com este modo, o acelerador fica mais sensível, a direção mais precisa e as suspensões adotam um amortecimento mais duro. Tudo em nome do prazer de condução.Mas não é só potência aquilo que este Seat Ibiza Cupra tem para oferecer. Podes conectar o teu smartphone ao Ibiza, através da tecnologia SEAT DriveApp e assim leres mensagens ou até mesmo acederes ao Spotify (entre outras aplicações) através do ecrã da consola central. Por fora, é o design desportivo com inscrições Cupra e as jantes de 17 polegadas com pneus desportivos que fazem sucesso. Tudo isto por 22 961 euros, que é quanto a marca espanhola pede pelo seu desportivo mais acessível e irrequieto.
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