Mais Educativa | maio'16

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DIZ MUITO DE TI


Os D’Alva, a Roberta Medina do Rock in Rio e a Qualifica!

MEGA NEWS

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A Tarde

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PASSATEMPOS

ÍNDICE

4 MAIS EDUCATIVA TV

Queres ganhar um destes prémios fantásticos? Vai a www.maiseducativa.com, visita a secção Passatempos e vê o que temos guardado para ti. Só tens de entrar no artigo, preencher o formulário e enviar a melhor participação. Boa sorte! PVP: SOB CONSULTA . Informação cedida pelo departamento comercial . FOTO: Organização Rock in Rio

Para ganhares um destes discos, terás de saber quem é o artista mais novo a atuar na edição deste ano do Rock in Rio Lisboa! Se tens a resposta, vai ao nosso site e participa!

PLAYLIST Nelson Freitas

METUBE

12

Nurb

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TEMOS 4 CD’S DO CHARLIE PUTH PARA TE DAR!

DÁ QUE FALAR Especial Formação Profissional

FORA DA CAIXA

22 LIMITE DE VELOICIDADE

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Estudo: Jovens mais afastados da escola

28

PVP: SOB CONSULTA . Informação cedida pelo departamento comercial . FOTO: Organização

11 A 14 AGOSTO 2016

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RUI VELOSO ORELHA NEGRA AUREA DEOLINDA X-WIFE NELSON FREITAS MARTA REN MÃO MORTA C4 PEDRO DIOGO PIÇARRA

PA RT I C I PA AT É : 27 D E J U L H O

VAI AO SOL DA CAPARICA E FAZ STAND UP PADDLE! CRISTINA BRANCO CHICO BUARQUE

SER DECOJOVEM

POR

E MÁRIO LAGINHA TRIO

ELIDA ALMEIDA WE TRUST DJ ZÉ PEDRO O RAPPA MUNDO SEGUNDO & SAM THE KID THE GIFT ANA MOURA

O Dia Nacional da Energia

osoldacaparica

EDITORIAL

Temos 5 passes gerais + 5 aulas duplas de Stand Up Paddle para oferecer a quem souber identificar o local onde acontece o festival Sol da Caparica deste ano!

4 DIAS DE MÚSICA, ANIMAÇÃO E SURF

O clube dos 1000 CV

LOLADA

PA RT I C I PA AT É : 19 D E M A I O

O ano letivo aproxima-se do fim e com isso chega a altura de começar a pensar na vida. Há quem pense no que fazer quando acabar o secundário, há quem se pergunte se está no caminho certo... O que importa é tenhas um rumo, o teu rumo! E este mês, a Mais Educativa explica-te porque é que o Ensino Profissional pode ser uma boa opção, que está a crescer no número de alunos e a ganhar protagonismo junto do mercado de trabalho. Nesta edição também encontras tudo sobre o novo disco do Nelson Freitas, as dicas do youtuber Nurb para teres sucesso no mundo online, e ainda um estudo sobre a forma como os jovens olham para a escola.

www.osoldacaparica-festival.pt

Bilhetes à venda

PVP: SOB CONSULTA . Informação cedida pelo departamento comercial . FOTO: Marcador

e locais habituais

Temos 2 exemplares para dar do livro que te conta como é a vida de um zombie de 12 anos na Escola Monstro, cujo objetivo é derrotar o maior idiota que por lá anda... PA RT I C I PA AT É : 31 D E M A I O

COMO É O DIÁRIO DE UM ZOMBIE DO MINECRAFT? PVP: SOB CONSULTA . Informação cedida pelo departamento comercial . FOTO: Goody

Gostas de aumentar a tua cultura geral? E de descobrir curiosidades sobre tudo? Então a revista Quero Saber é a indicada para ti, e nós temos 2 assinaturas para dar. PA RT I C I PA AT É : 27 D E M A I O

GANHA 2 ASSINATURAS ANUAIS DA REVISTA QUERO SABER!

Boas leituras!

FICHA TÉCNICA

Tiago Belim, Diretor Editorial

Proprietário/Editor: Young Direct Media, Lda

PVP: SOB CONSULTA . Informação cedida pelo departamento comercial . FOTO: Fitness Hut

A cadeia de ginásios Fitness Hut e a Mais Educativa têm para te oferecer 1 mês de ginásio totalmente grátis, com direito a aulas de estúdio, acesso a 7 áreas do espaço Ginásio, acesso livre a todos os clubes da rede e horário livre-trânsito. PA RT I C I PA AT É : 31 D E M A I O

NIPC nº 510080723 | Empresa jornalistica inscrita com o nº: 223852 ADMINISTRAÇÃO E DIREÇÃO GERAL DA EMPRESA Graça Santos, gracasantos@youngdirectmedia.pt | DIRETOR ADJUNTO DA EMPRESA Paulo Fortunato, paulofortunato@youngdirectmedia.pt | Sede de redação: Rua António França Borges, nº 4A loja Dta. 2625-187 Póvoa de Santa Iria Tlf: 21 155 47 91 Fax: 21 155 47 92 Email geral: geral@youngdirectmedia.pt

QUERES UM MÊS DE GINÁSIO À BORLA? PVP: SOB CONSULTA . Informação cedida pelo departamento comercial . FOTO: Pêra Doce

www.maiseducativa.com Revista de conteúdos educativos para os alunos do Ensino Secundário REDAÇÃO DIRETOR EDITORIAL Tiago Belim, tiagobelim@youngdirectmedia.pt; JORNALISTA Beatriz Cassona, beatrizcassona@ youngdirectmedia.pt DEPARTAMENTO COMERCIAL DIRETOR COMERCIAL E DE PUBLICIDADE Duarte Fortunato, duartefortunato@youngdirectmedia.pt; ACCOUNT Gonçalo Pires, goncalopires@youngdirectmedia.pt; Marco Sampaio, marcosampaio@youngdirectmedia.pt COLABORADORES EDITORIAIS Cláudia Silva, Guilherme Ferreira da Costa, DECOJovem, MEGA HITS DESIGN Patrícia Fernandes, patriciafernandes@youngdirectmedia.pt COMUNICAÇÃO Cláudia Silva, comunicacao@youngdirectmedia.pt RECURSOS HUMANOS Samuel Fortunato, samuelfortunato@youngdirectmedia.pt ESTATUTO EDITORIAL A Mais Educativa é uma revista mensal de informação geral e de âmbito nacional, que pretende fornecer aos jovens estudantes do Ensino Secundário conteúdos sobre as suas áreas de interesse, como educação, cultura e tecnologia, entre outros. A Mais Educativa pretende incentivar o gosto pela leitura e pela escrita, e contribuir para a informação e formação dos jovens. A Mais Educativa rege-se, no exercício da sua atividade, pelo cumprimento rigoroso das normas éticas e deontológicas do Jornalismo, bem como pelos princípios de independência e rigor editorial. É interdita a reprodução, parcial ou integral, de textos, fotografias ou ilustrações desta revista, sob quaisquer meios e para quaisquer fins, sem a autorização escrita da Mais Educativa. TIRAGEM: 20.000 exemplares DISTRIBUIÇÃO: Gratuita PERIODICIDADE: Mensal REGISTO NA ERC Nº 126169 DEPÓSITO LEGAL: 341259/12 TIPOGRAFIA E MORADA: Monterreina, Cabo da Gata, 1-3, Área Empresarial Andalucia, sector 2 28320 Pinto Madrid - Espanha - diego@monterreina.com BANCO DE IMAGENS:

Todas as imagens utilizadas nesta publicação, salvo as que estão creditadas, são retiradas do Adobe Stock.

ESTA PUBLICAÇÃO JÁ SE ENCONTRA ESCRITA AO ABRIGO DO NOVO ACORDO ORTOGRÁFICO.

Ir para a escola significa levares almoço contigo? Então faz um upgrade à tua marmita com uma das 4 lancheiras Pêra Doce que temos para dar! PA RT I C I PA AT É : 25 D E M A I O

TEMOS 4 LANCHEIRAS PÊRA DOCE PARA OFERECER! CONDIÇÕES GERAIS DOS PASSATEMPOS DA MAIS EDUCATIVA 1. a) O passatempo “Vais ao Rock in Rio? Temos 4 CD’s do Charlie Puth para te dar!” termina às 12:00h de 19 de maio de 2016. b) O passatempo “Vai ao Sol da Caparica e faz Stand Up Paddle!” termina às 12:00h de 27 de julho de 2016. c) O passatempo “Queres saber como é o Diário de um Zombie do Minecraft?” termina às 12:00h de 31 de maio de 2016. d) O passatempo “Ganha 2 assinaturas anuais da revista Quero Saber!” termina às 12:00h de 27 de maio. e) O passatempo “Queres um mês de ginásio à borla?” termina às 12:00h de 31 de maio. f) O passatempo “Temos 4 lancheiras Pêra Doce para oferecer!” termina às 12:00h de 25 de maio. | 2. Os vencedores serão anunciados até ao final do dia de fecho do passatempo. | 3. Das respostas recebidas, apenas serão consideradas válidas as que preencherem devidamente os campos solicitados no formulário de participação. | 4. Para poderem participar no passatempo, é obrigatório que os participantes se registem no site Mais Educativa, e que indiquem no formulário o email utilizado, no espaço correspondente. | 5. Só é aceite uma resposta válida por endereço de e-mail e por concorrente. | 6. Do conjunto de respostas válidas recebidas, os premiados serão selecionados a cada dez participações, até a totalidade dos prémios estarem atribuídos. | 7. No caso do número de participações ser inferior ao número de prémios disponíveis, serão contemplados todos os participantes que responderem acertadamente. | 8. A lista dos premiados será publicada online, na área de Passatempos, sendo os vencedores ainda notificados via e-mail ou telefone, pelo que os participantes deverão facultar sempre os seus contactos corretos e atuais. | 9. Se algum prémio não for reclamado e/ou for devolvido e não nos for possível contactar o vencedor, ao fim de 60 dias esse prémio será atribuído a outro participante. | 10. Todas as demais dúvidas e questões podem ser endereçadas para o e-mail passatempos@maiseducativa.com. | 11. Só são permitidas participações de residentes em Portugal Continental. | 12. A Mais Educativa reserva-se o direito de excluir participações que sejam consideradas fraudulentas ou ofensivas.


4 MAIS EDUCATIVA TV TEXTO: Cláudia Silva, Repórter da Mais Educativa TV

Hoje já ninguém ouve apenas um estilo de música. Já é muito pouco usual tu ouvires um disco do princípio ao fim.

OS REIS DAS #HASHTAGS!

Eles são um grupo culturalmente diverso, e dizem que até fazem degradé. Eles são originais e fazem dos videoclips mais fixes que podes ver. Eles são os reis das redes sociais e das hashtags. (Já estás curios@? Calma... ) Eles são... os D’Alva! A tua Mais Educativa TV esteve à conversa com eles, a propósito do lançamento do single Só Se Quiseres, em conjunto com a Carol B. Mas muito mais foi falado para além disto... Ficámos a saber que os D’Alva apostam na diversidade cultural, na mistura entre estilos musicais e que têm uma forte ligação às redes sociais. E mais ainda: se és fã desta banda, já sabias que uma das inspirações deles são a bandgirl dos anos 90 Spice Girls? Para saberes muito mais sobre os D’Alva, passa no nosso canal de Youtube e vê o vídeo. Mas só se quiseres, claro!

EU VOU! E TU, VAIS?!

Mais um ano, mais uma grande edição de um dos maiores e mais esperados festivais de música. O Rock in Rio faz 30 anos, e nós estivemos à conversa com a Roberta Medina, a mulher que faz tudo acontecer, e que nos apontou o Parque da Bela Vista, em Lisboa, como um local único, de entre todos aqueles onde se organiza o Rock in Rio. Se és fã de festivais de verão mas tens o “orçamento apertado”, a Roberta dá-te várias razões para escolheres o Rock in Rio, com o line-up artístico à cabeça. E o do Rock in Rio é, de facto, único no mundo! Temos a certeza absoluta de que tu és fã de alguns (senão muitos) dos artistas que vão marcar presença, como Maroon 5, D.A.M.A, Avicii, Ariana Grande, entre outros. Em suma, se és um@ autêntic@ festivaleir@ e gostas de usufruir de bons momentos de diversão... o Rock in Rio é para ti!

MAIO’16

maiseducativa.com

MATERIAL ESCOLAR DE EXCELÊNCIA À BORLA EM VÁRIAS ESCOLAS. PASSÁMOS PELA TUA?

Se sim: Parabéns! Provavelmente, um dia destes, estavas tu a sair para mais um intervalo, sem grandes expetativas de nada, e acabaste por levar contigo material escolar da Liderpapel. Cadernos, estojos, mochilas, blocos de desenho, canetas de feltro, lápis, borrachas, afias, compassos... a lista é longa. Se não: Calma! Ainda não acabámos. Até ao final do ano letivo, vamos passar ainda por várias escolas. E sim... sabemos que as aulas estão quase a terminar... Mas e quando recomeçarem? Vais precisar novamente de material escolar. E, como sempre, nós estamos aqui para ajudar! Tudo o que terás de fazer será resolver um puzzle magnético da Liderpapel, em conjunto com um@ coleg@, contra dois outros colegas. Quem completar o puzzle mais rápido, ganha! Fica atent@! Nunca se sabe qual o próximo intervalo em que poderás ser surpreendid@...

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6 MAIS EDUCATIVA TV

ESPECIAL QUALIFICA

Perguntas como “este ano acabo o 12º ano, e o que vou fazer agora?”, “vou para a universidade ou vou optar por outra via?”, “e que outras vias existem?”, “onde procurar emprego?” devem assolar-te. Mas não te preocupes! As opções são mais que muitas, e estiveram disponíveis na Qualifica, uma das maiores feiras de Educação, Formação, Juventude e Emprego do país, entre os dias 14 e 17 de abril. Vives na Era da Informação e esta nunca esteve, literalmente, tão acessível como está hoje em dia – aproveita-a bem e faz uso dela! Como não podia deixar de ser, a Mais Educativa TV também esteve presente nesta feira. Se não pudeste estar, fica connosco! Convidamos-te a mergulhar num universo não só de informação e de aprendizagem, como também de muita música, tecnologia e diversão, e mostramos-te os melhores momentos!

A MAIS EDUCATIVA TV NÃO METE ÁGUA...

Sobretudo quando mergulhou na piscina gigante no stand da Marinha. “O quê? Uma piscina dentro de um pavilhão? Água fria? Com este frio?”. Sim... e não só: tivemos direito a fato de mergulho e botijas de oxigénio. Só faltavam os peixinhos! Se tens curiosidade para saber como foi, numa perspetiva debaixo de água – literalmente – fica atento ao nosso canal, onde poderás ver isto (e muito mais) no vídeo sobre a Qualifica!

MILAGRES NO STAND DA UBI

E se achavas que em pleno século XXI já não havia milagres, bastava ires durante 5 minutos ao stand da Universidade da Beira Interior para mudares de ideias: os alunos do curso do Mestrado de Química Medicinal conseguiam transformar vinho em Coca-Cola e em água gaseificada! Nós vimos com os nossos próprios olhos! E quem também viu (e gravou) foi a nossa câmara da Mais Educativa TV. Já sabes: não percas o vídeo!

O TEU STAND FAVORITO, SEMPRE A BOMBAR!

Se estavas na onda de ouvir música, ver vídeos engraçados e entrevistas aos teus artistas favoritos, tinhas neste stand a oportunidade de te sentar e assistir a uma emissão especial, feita a pensar em ti e nos temas que têm mais interesse para ti. Se te estava a apetecer ganhar brindes, cartões Moche, amostras de perfumes, sacos, entre outros “mimos”, e ainda levar uma revista super interessante para ler, era só ires a este stand. Se querias muito participar num passatempo para te habilitares a ganhar um ASUS Zenfone 2 ou jogos para a PS4, era só ires a este stand e tirares uma foto, sozinh@ ou com amig@s. Mas mesmo que estivesses só numa de te rires um bocado com pessoas divertidas, e até experimentar a hoverboard que lá tinham... era só ir a este stand! De que stand estamos a falar? (Pausa para pensar...) Do da Mais Educativa, como é óbvio!!! Já sabes que nunca desiludimos! E todos os caminhos iam lá dar. ;)

ANQEP NA QUALIFICA

Mais um ano de Qualifica, mais um ano de forte presença da Agência para a Qualificação e o Ensino Profissional (ANQEP). Neste stand, podias encontrar mostras de escolas (os chamados spot jobs) em diversas áreas, nomeadamente: Agricultura e Mar, Gestão e Serviços, Tecnologias e Inovação, Electricidade e Mecânica, Hotelaria e Turismo, e Artes e Ofícios. Podias também experimentar as mais diversas ferramentas ou simplesmente observá-las, e para além disso, o stand da ANQEP tinha um palco com várias atuações de dança, teatro e música. Um dos maiores e mais imponentes stands da Qualifica, em que Aprendizagem e Experimentação foram as palavras de ordem! Sob o logo #somosensinoprofissional, a ANQEP promove esta via de ensino, para que não fiques limitado às vias “tradicionais”. E tu, és #ensinoprofissional?

“IT’S NOW!”

traduz-se em “é agora” e é o lema oficial da Qualifica. Reflete a urgência de pensares sobre o teu futuro, seja qual for a via pela qual optes. Porque o teu futuro é agora!

O MR. BEAN NO PORTO?...

... sim! Leste bem, o Mr. Bean. E a tua Mais Educativa TV esteve com ele no stand da OK Estudante! E por falar em OK Estudante, este era um dos stands mais fixes de toda a feira, com um autocarro GIGANTE ao estilo britânico, de onde podias desfrutar de uma vista espetacular sobre todo o recinto! Estávamos na Exponor, mas no stand da OK Estudante estávamos em Londres, acompanhados pelo ícone de uma das sitcoms mais famosas de todos os tempos – há até quem diga que ele foi o inventor das selfies!

MAIO’16

maiseducativa.com

VÊ O VÍDEO: QUALIFICA 2016 - IT’S NOW!


CURSO de TÊcnicas e Operaçþes

BancĂĄrias

Lisboa | Porto 2016/2017

Vantagens: Dupla Certificação Apoio financeiro Estågios em Bancos Candidaturas e Informaçþes: www.ifb.pt Curso de Aprendizagem a realizar em Lisboa e Porto, em setembro de 2016, após autorização do IEFP. Portaria n.º 1497/2008, 19 de dezembro.

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Copyright Š 2016 by IFB/APB, Lisbon

Condiçþes: 9º Ano (atÊ ao 12º Ano incompleto)

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MEGA NEWS ENTREVISTA: Tiago Belim | FOTOS: MEGA HITS

A tua MEGA HITS é o local onde podes saber tudo o que está a acontecer no mundo, de forma descontraída e familiar. A Filipa Galrão, o Paulo Pereira e o Rui Maria Pêgo são o teu feed, com a ajuda do Luís Franco-Bastos, em quatro horas do melhor entretenimento radiofónico em Portugal. Eles são o melhor d’A Tarde! A Filipa e o Rui já fazem a emissão da MEGA juntos há bastante tempo... Mas agora juntou-se a vocês o Paulo. O que é que mudou e o que acrescenta ele às tardes? Filipa e Rui – O Paulo trouxe duas mãos, que nos faziam bastante falta. Depois, nós os dois já estávamos a tornar-nos cansativos e muito parecidos, e precisávamos de alguém que refrescasse um pouco o programa... Tudo isto serve de metáfora para dizermos que o Paulo veio trazer muito a um programa que vive muito da sua dinâmica diária, que é exigente e um bocado violenta, e que por isso “pede” o máximo número de pessoas que pudermos ter connosco. O conteúdo fica sempre melhor, até porque fazemos uma série de coisas para além de estar no ar. O Paulo vem complementar o programa, primeiro porque tem muita graça, depois porque escreve de uma forma brilhante, e ao mesmo tempo consegue conciliar-se muito bem connosco em antena. O programa está mais forte, e talento mais talento gera sempre mais talento! E o Luís Franco-Bastos? A rubrica dele é uma das mais ouvidas na rádio portuguesa. Que impacto é que ele teve n’A Tarde? Rui – Nós estamos sempre disponíveis para receber pessoas, e acho que o Luís tem um talento óbvio e natural, e que em rádio funcio-

na muito bem. O facto de ele poder modelar a voz como lhe interessa torna o programa ainda mais apetecível! A rubrica dele está sistematicamente no top 3 do iTunes, e na MEGA ele consegue levar o seu talento a muito mais pessoas, até porque podemos filmar e alimentar também as redes sociais. O Luís leva-nos (a nós os três) a tentar sermos melhores naquilo que fazemos, porque fazer rádio não é dizer umas coisas, é fazer entretenimento, e ele encaixa-se na perfeição. No vosso site diz que, das 4 às 8, são “atualidade descarada”. Porquê? Filipa – Nós debruçamo-nos essencialmente sobre o que está a acontecer no momento, não pensamos no programa uma semana antes, nem vale a pena. Entretenimento, política, sociedade, o que quer que esteja na ordem do dia, é sobre isso que vamos falar. Quem nos ouve não está constantemente a ouvir notícias ou a ver telejornais, por isso pode saber o que se passa através de nós, de uma forma que lhe interessa, e depois poderá aprofundar se pretender. Nós somos os primeiros a comunicar, da forma mais descontraída e familiar possível. Que rubricas destacam n’A Tarde? Rui – Uma das partes boas é não termos nada para destacar. Tudo pode acontecer e

nada é igual todos os dias, porque o mundo em geral e a Internet em particular conseguem violentar-nos a cada dia, e aqui na MEGA vivemos muito daquilo que é viral. Cada um de nós tem valências muito diferentes, mas somos todos viciados na piada do momento, por isso se quiserem rir-se do que está a acontecer, é connosco que têm de estar. Somos uma espécie de feed. Quanto a rubricas, gostamos das que são estúpidas. Temos o Seguidor do Dia, que fazemos sempre que um ouvinte nos envia uma mensagem obscena. Outras vezes, criamos rubricas que duram um dia, que é um bocado diferente do que se faz na rádio mais tradicional. E essa dinâmica vem de onde? Paulo – Isto do Seguidor do Dia, por exemplo, é a prova de que as coisas mais engraçadas surgem quando não estás à espera nem a partir pedra para que elas aconteçam. Filipa – E depois arranjamos forma de tornar aquilo num conteúdo interessante, e que diga alguma coisa a toda a gente. Rui – Porque o payoff é sempre quando trazemos o ouvinte para junto de nós, mesmo que não tenhamos as mesmas referências ou que não vejamos as mesmas coisas.

Quem são os animadores d'A Tarde? Filipa Galrão Eu sou uma filha da aldeia, nascida e criada, descobri há pouco tempo que o abacate sabe bem, adoro rock e fazer voluntariado. Quero imenso trazer de volta a moda dos choke necklaces dos anos 90, e estou a tentar livrar-me do açúcar durante uma semana.

Paulo Pereira

Rui Maria Pêgo

Digo muitas asneiras. Digo asneiras a falar ao telefone com os meus pais, que é algo que choca muito as pessoas. De resto, gosto de fazer rir porque sou inseguro, gostava de ser filho do Kanye West e ainda não há certezas de que não sou porque o teste de ADN ainda não veio, e nasci na Margem Sul e espero um dia vir a ser Presidente dela.

É difícil definir-me, as pessoas já sabem quem eu sou... Agora a sério, adoro redes sociais e o caos da Internet, sou completamente viciado em História, ocasionalmente pinto o cabelo com objetivos comerciais, e tenho um humor negro que nem sempre é bem interpretado.

Mega Hits! 45 minutos de música sem parar! Os maiores Hits e as melhores músicas novas!

5 megahits.sapo.pt f MegaHits T megafmhits megahitstagram Ouve a MEGA HITS em

MAIO’16

maiseducativa.com

LISBOA 92.4 FM | PORTO 90.6 FM | COIMBRA 90.0 FM | SINTRA 88.0 FM | AVEIRO 96.5 FM | BRAGA 92.9 FM


PUBLIREPORTAGEM 9

A praia de Paço de Arcos foi palco de um exercício inovador que mobilizou alunos, professores e os vários agentes de segurança marítima, com o objetivo de preparar cada vez melhor os alunos do Instituto de Tecnologias Náuticas para a vida no mar. Uma situação que ninguém quer viver, mas para a qual todos têm de se preparar. É assim que os alunos dos cursos de Contramestre da Marinha Mercante (CTM) e de Técnico de Mecânica Naval (TMN) do Instituto de Tecnologias Náuticas (ITN) olham para os acidentes no mar, e foi com espírito de missão que, no passado dia 13 de abril desceram até à praia de Paço de Arcos, no concelho de Oeiras. Nesse momento, tornaram realidade uma ideia peregrina do Comandante José Dinis, Coordenador do curso de Contramestre da Marinha Mercante no ITN, que tinha como objetivo perceber até que ponto estão estes alunos preparados para uma situação de emergência real no mar. E, nesse particular, o exercício foi um grande sucesso. O Diogo Pereira é aluno do curso de CTM, participou nesta atividade e voltou do mar são e salvo para contar como foi: “Viemos à praia para simular um naufrágio de uma embarcação, com necessidade de abandono do navio e de evacuação dos tripulantes. Por isso tivemos de nos fazer ao mar! Vesti um fato isotérmico, que é utilizado em zonas onde a água do mar é mais fria (como por exemplo o Atlântico Norte), e vim a nadar até à costa, na companhia de outro náufrago”. Este foi um exercício inovador pelo aparato envolvido. Membros dos Bombeiros Voluntários de Paço de Arcos, da Capitania do Porto de Lisboa, da Estação Salva Vidas de Lisboa, da Associação de Proteção e Socorro, da Administração do Porto de Lisboa, da Direção Geral de Faróis, do Clube Desportivo de Paço de Arcos e da PortRac, Serviços Portuários, Lda. juntaram-se à comunidade académica do ITN para, conforme explicou o Formador João Paulo Saraiva, “simular a realidade, colocar à

prova os alunos e perceber a eficácia prática da formação teorico-prática que ministramos no ITN”. Partiu “da análise, em ambiente de sala de aula, do desaparecimento recente de jovens na praia de Caxias”, de acordo com o Comandante José Dinis, Coordenador do curso de Contramestre da Marinha Mercante, e “suscitou o interesse de várias entidades públicas e privadas ligadas à atividade marítima”, garante. Aproveitando as comemorações do Mês da Proteção Civil, os alunos do ITN deram uma demonstração de grande preparação. Chegaram à praia “com o propósito de simular uma atividade lúdica, para de repente serem confrontados com a necessidade de ajudar náufragos”, segundo João Paulo Saraiva. Nadaram até à costa, sendo que “um deles simulou o estado de inconsciência – que pode por vezes resultar numa paragem cardiorrespiratória – e os restantes alunos adotaram os procedimentos corretos para o efeito. Todas as vítimas foram alvo de triagem à chegada a terra, para posterior intervenção dos Bombeiros”, conclui este Formador do ITN. No final, o balanço foi francamente positivo. Para os professores, o destaque recaiu no trabalho de equipa, e na articulação com os agentes de segurança presentes no local. De resto, todos os alunos se apresentaram bem preparados para nadar até à costa, mesmo com o equipamento de proteção térmica que envergavam. Quanto aos alunos, aprenderam a importância da comunicação e do esforço conjunto entre todos. E como resumiu o Diogo Pereira já no final do exercício, “esta é uma situação pela qual nunca queremos passar, mas para a qual temos de nos preparar”. MAIO’16

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PLAYLIST ENTREVISTA: Beatriz Cassona | FOTOS: Universal Music Portugal

FOUR TAMBÉM TEM

MEL! MAIO’16

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Four é o seu novo álbum, o seu “novo bebé”, e o seu bilhete de entrada para o quarto lugar do top de vendas em Portugal. Nelson Freitas está em destaque nas rádios nacionais e também na tua Mais Educativa. Ele contou-nos tudo sobre o seu novo álbum que também parece ter mel! O cantor que ficou conhecido pelos seus hits de kizomba entrou diretamente para o nº4 do Top de Vendas nacional e para o primeiro lugar do Top Digital. Miúda Linda e Break of Dawn, com Richie Campbell, já geraram milhões de visualizações, tal como o mais antigo mas inesquecível tema Bo Tem Mel. Depois de Elevate, este artista subiu ainda mais a fasquia, e traz-te um quarto álbum que promete um ritmo quente e cheio de glamour... Lançaste agora o teu quarto álbum, Four, que apesar de ser recente, já está a fazer sucesso perante miúdos e graúdos. Fala-nos deste novo disco, o que representa para ti? É o meu novo bebé, é o meu filho [risos]. Quando faço um CD, demoro cerca de dois anos e meio a completá-lo. Então, acaba por representar uma época da minha vida, o que eu passei, e o que me inspirou a escrever as letras... E já passaram dois anos. E vão passar mais dois ou três anos para o próximo. Fizemos o lançamento do Four aqui em Lisboa, no Petit Palais by Olivier, no passado dia 14 de abril. Convidei todos os meus amigos e estiveram presentes os Buraka Som Sistema, Mayra Andrade, Richie Campbell, Mikkel Solnado, e foi uma festa em grande. E correu bem.

nelsonfreitasonline.com nelsonfreitasonline nelsonfreitas


PLAYLIST

Porquê o nome Four? Por ser o quarto disco ou tem mais algum significado? Eu sou de quatros. 4 de abril é a minha data de aniversário e o álbum era para ser lançado a 4 de abril só que não calhou bem... Um dos teus grandes hits conta com a participação do Richie Campbell. Como e porque é que surgiu a ideia de aliar uma voz que se dedica mais ao reggae, à kizomba e a este tema em específico? Eu não gosto de ficar stuck in a box. Eu nao considero a minha música em geral kizomba, não é kizomba, é pop, música popular. É por isso que estou sempre a fazer desafios. Fazer uma música com o Richie Campbell é um desafio. Isso veio criar um estilo novo, a kizomba em fusão com o reggae é um estilo novo. Estou sempre a tentar fugir das regras ditas normais.

A kizomba em fusão com o reggae é um estilo novo. Estou sempre a tentar fugir das regras ditas normais. Como deves saber, o estilo kizomba está cada vez mais presente em Portugal. No entanto, tu és um artista que gosta e aposta muito no inglês. Alguma razão em especial? O inglês para mim sai automático. O meu pai vive nos Estados Unidos, e desde a minha infância que estou entre a Holanda, os Estados Unidos... Ou seria holandês ou inglês, e o inglês é muito melhor.

Sempre quiseste fazer este estilo de música? É o teu género predileto? O que eu gosto mesmo de fazer é R’n’B e hip hop. Mas por acaso, há alguns anos fiz uma kizomba e calhou bem e então fiquei nesse ramo, agora obviamente que fiquei associado. Quando achas que ocorreu o grande “boom” da tua carreira e porquê? O meu primeiro grande “boom” foi quando lancei o meu primeiro disco a solo em 2007, que fez um “boom” enorme em Angola. O “boom” aqui em Portugal foi em 2013, com o Elevate. Acho que o Bo Tem Mel foi muito importante. O que mudou no Nelson Freitas desde o último álbum para este? E de que forma é que isso influenciou a tua música? Entre álbuns, eu estou sempre a tentar fazer coisas diferentes. Musicalmente, eu trabalho sempre com outros produtores musicais. Escrevo todas as minhas músicas mas relativamente ao produtor musical tento sempre fugir do que já tenho feito. Pessoalmente, a minha empresa cresceu muito e estou a fazer outros tipos de shows, shows maiores, com banda ao vivo... 80% dos meus shows agora são em Portugal, em vez de outros países. Para terminar, que objetivos pretendes alcançar daqui para a frente? Neste momento, obviamente estou a fazer promoção do meu novo disco. Além disso, grandes shows. Estamos a preparar a nova tour que vai começar este mês. Tivemos também o OviBeja dia 23 de abril e a Semana Académica do Algarve dia 30, mas a tour mesmo começa neste mês.

MAIO’16

maiseducativa.com

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ME TUBE ENTREVISTA: Beatriz Cassona | IMAGENS: cedidas pelo entrevistado

… dá origem a um canal do Youtube. Nurb, também conhecido por Bruno Leça, é um jovem youtuber com mais de 195 mil subscritores no seu canal. A Mais Educativa esteve à conversa com ele para perceber o que é isto de ser youtuber e qual o segredo para o sucesso online! Antes de mais, porquê o nome Nurb? Por alguma razão naquela altura achava “fixe” usar um nickname, e como o meu talento para inventar nicknames não é grande coisa, limitei-me a virar o meu nome (Bruno) ao contrário. Depois tirei-lhe a letra “o”, só porque achei que Nurb soava melhor que Onurb.

De onde veio esta tua vontade de falar para o mundo através do Youtube? Como surgiu a ideia de pores uma câmara à tua frente e falares para ela sobre diversos temas? Sempre gostei de dizer parvoíces para pôr os outros a rir/pensar. Aos 15 anos tinha demasiado tempo livre, tempo esse que passava a ver vídeos de youtubers estrangeiros, e acho que foi isso que despertou em mim o “bichinho” do Youtube. Passado pouco tempo um amigo meu da escola criou um canal (TiagoRawrShow) e não demorou muito até eu fazer o mesmo.

Ao ver os teus vídeos, dá para perceber que não segues propriamente uma linha de conteúdo... Vais abordando vários temas, diferentes entre si. Como surgem as ideias (ou a inspiração) para os temas dos teus vídeos? Não faço ideia, se eu soubesse onde ou como é que elas surgem faria muitos mais vídeos. Porque é que achas que chegaste a um número tão elevado de subscritores e visualizações? Qual achas ser o segredo? Acho que o grande segredo para ganhar fãs no Youtube é a dedicação. Os subscritores quase que criam uma relação com o youtuber e quanto mais intensa for essa relação, mais o canal cresce. Apesar de atualmente eu não ser muito assíduo no meu canal do Youtube, durante dois ou três anos foi esse o meu único hobby e foi nessa altura em que se deu o maior crescimento. Para além disso, naquela altura (2010/2011/2012) havia menos youtubers, o que também ajudou bastante. Por fim, considero o meu conteúdo bastante original e acho que isso também fez com que se destacasse do restante.

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Qual é a tua ideia daqui para a frente? Ser um youtuber profissional ou manter isto como um hobby? O meu objetivo é continuar a poder criar conteúdos (lúdicos claro, mas não só) seja dentro ou fora do Youtube. Gostava de chegar a um ponto em que já fiz tanta coisa que o canal do Youtube é só mais uma extensão do meu trabalho. Fazes vídeos também com outros youtubers. Como é que os conheceste e como é que se estabeleceu essa relação de proximidade que é transmitida em vídeo? Os meus amigos que também são youtubers conheci-os através do Youtube, e de vez em quando organizam-se meets e encontros, onde vamos conhecendo o pessoal. Depois, de uma forma natural, fui ficando mais próximo das pessoas com quem me identifiquei mais. Há um grande encontro anual do Youtube nacional chamado VIDYOU (que deve ser o maior/melhor/mais conhecido do género) que torna muito fácil o contacto com os youtubers portugueses que segues na Net. És estudante ou trabalhas? Como consegues conciliar os vídeos e tudo o que a tua carreira envolve com as outras coisas? Por acaso não concilio lá muito bem, mas a culpa não é do meu trabalho, eu é que sou preguiçoso e desorganizado! Que temas é que ainda não exploraste e gostavas de explorar? Um tema que estou a pensar explorar são exatamente as diferenças do Youtube português entre a altura em que eu comecei o canal e agora.

NOME:

Bruno Leça

IDADE:

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OCUPAÇÃO : Produção de

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conteúdos

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02 JULHO 2016 9H00 às 13H00

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DÁ QUE FALAR REPORTAGEM: Tiago Belim

Porque está o mercado de trabalho, cada vez mais, interessado em recrutar os jovens que se formam no Ensino Profissional? Falámos com empresas, escolas e alunos, e entrevistámos o responsável pela Agência Nacional para a Qualificação e o Ensino Profissional, para te explicar de A a Z o que tem de especial este tipo de formação.

AS AS EMPRESAS EMPRESAS

Porque estão afinal as empresas tão interessadas em recrutar jovens provenientes do Ensino Profissional? O que têm elas a dizer sobre a importância deste tipo de aprendizagem? Fomos tentar descobrir numa conversa com responsáveis de quatro organizações, de diferentes áreas de atividade.

Confeções do Homem, uma marca que pertence ao grupo Diniz & Cruz e que trabalha na área do vestuário e da confeção; o Hospital Cuf Descobertas, um dos vários serviços do Grupo José de Mello Saúde; o Horto do Campo Grande, na área da jardinagem e da decoração; a Sonae, um dos gigantes do grande retalho de Portugal. Todos eles têm em comum a valorização dos jovens que se formam através do Ensino Profissional, e todos quiseram falar sobre o papel que eles desempenham na sua atividade.

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DÁ QUE FALAR

Humildes e com vontade de aprender Rui Diniz é administrador do Grupo Diniz & Cruz, que integra várias empresas e cerca de duzentas pessoas, divididas em diferentes setores na área do vestuário e confeção. Este grupo cultiva uma relação próxima com o Ensino Profissional e com os seus formadores, no sentido de prolongar os estudos dos alunos através de um estágio que lhes permita ter uma experiência em contexto de trabalho. Para este responsável, a relação profissional com os jovens técnicos saídos do Ensino Profissional tem sido "um êxito". "Temos nos quadros da nossa empresa mais de 10 ex-formandos, divididos em diferentes setores: Design, Modelagem, Vendas, Confeção, entre outros", assegura, referindo que o mais velho destes ex-alunos trabalha na empresa "seguramente há mais de 25 anos". Este é um dos muitos empresários com uma opinião "muito positiva" sobre os jovens provenientes do Ensino Profissional. Para o Rui Diniz, eles "aparecem com vontade de aprender, e quando são humildes vão longe, pois aprendem com facilidade a nossa filosofia de trabalho e crescem com ela". É esta humildade e esta vontade de aprender que, a seu ver, levam as empresas a procurar cada vez mais os jovens com formação profissional. Como conselho, este empresário sugere "o aprofundamento dos conhecimentos e o prosseguimento dos estudos", seja "através de um estágio em contexto de trabalho, seja nas escolas de formação".

A A qualificação qualificação profissional profissional é é um um imperativo imperativo A relação entre a Cuf Descobertas Hospital e os jovens do Ensino Profissional dura há já vários anos, e é hoje mais madura e revela grande confiança de parte a parte. Quem o diz é a Isabel Vaz Velho, enfermeira nesta instituição, e refere que "qualquer empresa prefere contratar colaboradores que possuam formação na área para a qual se candidatam". Na área da Saúde, esta formação de base é ainda mais importante, pela "exigência de um nível de competências técnico-científicas, humanas e sociais que não são possíveis de adquirir apenas pela experiência do dia a dia nas instituições", assegura, antes de terminar com uma ideia forte: "A qualificação profissional é hoje em dia um imperativo moral mais do que uma necessidade, e é determinante para a coesão das equipas e para a qualidade dos serviços que prestam". Para esta profissional do ramo da Saúde, é imprescindível que tenhas a convicção plena daquilo que realmente queres, na altura de escolher uma área de formação. Para além disso, é igualmente determinante "o empenho e a dedicação que tens ao longo do tempo de formação, para que os conhecimentos que se vão adquirindo sejam o mais robustos possível". Chegado ao mercado de trabalho, terás de ter "humildade para perceber que a formação é um processo contínuo e que não termina no final do último ano letivo, sendo necessária uma permanente aprendizagem com os pares", segundo Isabel Vaz Velho. Por último, deverás perceber que os clientes são "cada vez mais informados" e que é necessário seres "um profissional culto e capaz de manter níveis elevados de comunicação", que é meio caminho andado para seres um profissional de qualidade.

O Ensino Profissional aproxima a oferta e a procura Luís Cruz é Diretor de Operações da Logística Sonae MC, uma empresa que promove o desenvolvimento e a aposta na formação como áreas estratégicas para a criação de vantagens competitivas. Por essa razão, criou em 2012 a Escola da Logística, focada na otimização e eficiência de processos e na qualificação dos seus colaboradores e jovens, e em 2014 estabeleceu uma parceria com a Escola de Comércio de Lisboa, para o desenvolvimento conjunto do curso vocacional de Técnico de Logística, garantindo assim, nas palavras de Luís Cruz, "o apoio à formação de jovens capazes de integrar o mercado de trabalho e de dar resposta às necessidades identificadas pelas empresas nesta área". Neste momento, há dois cursos de Ensino Profissional a cujos alunos a Sonae MC garante estágio formativo, um na área da Logística e outro na área da Distribuição. Na visão deste profissional, as empresas "vão acelerar a procura por jovens com competências críticas, e o Ensino Profissional é um meio para alcançar esse objetivo de adequação entre oferta e procura". E com base na sua experiência, Luís Cruz acredita que "as pessoas flexíveis, dinâmicas e curiosas são aquelas que vão mais longe nas empresas".

Uma ajuda para os desafios das empresas O Horto do Campo Grande tem uma relação estreita com diversas instituições de Ensino Profissional, nomeadamente a Escola do Comércio de Lisboa, a Escola Profissional Gustave Eiffel e a Escola Profissional Agrícola D. Dinis, com as quais tem protocolos que preveem a atribuição de estágios na área do Comércio, da Agricultura, e da Higiene e Segurança no Trabalho. Pedro Pulido Valente é administrador desta empresa, e aponta os jovens com este tipo de formação como "transportadores de novas competências que podem ajudar as empresas a adaptarem-se às novas realidades e a ultrapassar os novos desafios". Mas conseguir um emprego não será fácil. Por isso, este profissional recomenda "para além da vocação, vontade e capacidade de trabalho", sem discriminar o fator cada vez mais importante em todo este processo: "a formação".

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AS ESCOLAS

Porque quer quer o o Porque mercado alunos alunos do do mercado Ensino Profissional? Profissional? Ensino Esta foi a primeira pergunta que fizemos a Ana Salvador e Piedade Pereira, respetivamente Responsável de Relações Externas da Escola Profissional Magestil, e Diretora da Escola de Comércio de Lisboa. Ambas acreditam que o mercado de trabalho está cada vez mais atento aos estudantes formados em contexto de Ensino Profissional porque é precisamente este o objetivo deste tipo de formação: preparar os jovens para a vida profissional. Com “os desafios cada vez mais exigentes e ambiciosos” que as empresas portugueses enfrentam, nas palavras de Piedade Pereira, elas precisam mais do que nunca de jovens capazes de “responder com mestria” a esses mesmos desafios. E os alunos do Ensino Profissional correspondem a esse perfil, graças à “elevada experiência prática” com que terminam o seu curso, no entender de Ana Salvador. E se pensares que, normalmente, estes estudantes terminam o curso com idades entre os 18 e os 23 anos de idade, esse sentido prático torna-se ainda mais valioso, porque nestas idades eles ainda são “muito maleáveis e têm elevada capacidade de aprendizagem e de adoção das metodologias que as empresas preferem”, de acordo com a responsável de comunicação da Escola Profissional Magestil. Os estudantes do Ensino Profissional beneficiam também de muitas horas de formação prática em contexto de trabalho, e alguns acrescentam a isso uma experiência de estágio no estrangeiro, através do programa Erasmus +. Tudo isto só é possível porque “as Escolas Profissionais têm uma forte ligação ao tecido empresarial”, conclui Ana Salvador.

Criadas para formar jovens aspirantes a profissionais de sucesso, as escolas profissionais podem melhor que ninguém transmitir-te o que te pode oferecer este tipo de ensino. A Mais Educativa falou com responsáveis de duas destas instituições.

Como te destacas com um curso profissional? Mas afinal, na altura de te candidatares a um emprego, de que te vale um curso profissional? A Diretora da Escola de Comércio de Lisboa é clara: “Para além de obteres uma formação sólida nas componentes socioculturais e científicas, levarás contigo uma forte formação técnica e em contexto de trabalho, que seguramente te vão fazer destacar”. “Saber fazer” e “saber agir” são conceitos que as escolas profissionais costumam utilizar para se referirem à sua formação, e estes são também fatores chave para as empresas, que um dia te irão empregar. Hoje em dia, segundo Piedade Pereira, elas “privilegiam a contratação de jovens com boa capacidade de comunicação, argumentação e espírito empreendedor, assim como capacidade de persuasão, dinamismo e gosto de trabalhar por objetivos”. Há ainda outro dado importante na formação profissional. É o próprio tecido empresarial que trabalha em conjunto com as escolas para conferir a estes cursos a forte componente prática em contexto real que têm. Isto significa, de acordo com Ana Salvador, que “o profissional que está a recrutar um jovem diplomado reconhece não só o nome da escola como o nome dos professores que asseguraram a formação técnica, porque muitas vezes são colegas de profissão”.

As diferenças do Ensino Profissional Naquilo a que costumamos chamar de “ensino tradicional”, a formação é essencialmente sociocultural e científica. No Ensino Profissional, o foco está em três componentes essenciais, conforme explica a responsável máxima da Escola de Comércio de Lisboa: “formação sociocultural, formação científica e técnica e formação em contexto de trabalho”. Neste tipo de ensino, aprende-se através da prática simulada, e existem nas próprias escolas espaços pedagógicos próximos da realidade empresarial, que permitem aos alunos prepararem-se para uma atividade profissional. No Ensino Profissional há “muitas experiências que proporcionam a aquisição de conhecimentos, competências e

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atitudes sobre o próprio indivíduo e em relação ao trabalho”, nas palavras de Piedade Pereira. Para além disso, muitas escolas profissionais têm estruturas preparadas para apoiar os seus alunos no caminho para a empregabilidade. No caso da Escola Profissional Magestil, existe “um Gabinete de Relações Externas, outro de Apoio ao Aluno e uma Unidade de Inserção na Vida Ativa”, segundo Ana Salvador. De resto, os cursos profissionais são também compostos por disciplinas como o Português, as Línguas Estrageiras, a Educação Física, as TIC, entre outras.


20 DE MAIO A PARTIR DAS 15H

WORKSHOPS VEM APRENDER A:

ACOLHER CRIAR INOVAR VENDER SERVIR Palestra “Profissionais com Sucesso” | Desfile | Animação | Happy Color Moment #ECLFESTIVAL

M A I S I N F O R M A Ç Õ E S E M : w w w . e s c o l a c o m e r c i o l i s b o a . p t | R u a V i c e - A l m i r a n t e A u g u s t o d e C a s t r o G u e d e s , 5 1 , 1 8 8 - 3 4 1 L i s b o a | Te l . 2 1 8 5 4 0 2 4 0


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A experiência profissional dos alunos A forte ligação ao mundo empresarial é a imagem de marca das escolas profissionais de excelência. Aquelas que abordámos assumem-se dessa forma, e as suas responsáveis dão-te vários exemplos daquilo que poderás esperar de uma boa escola profissional. No caso da Escola de Comércio de Lisboa, existem ao longo do ano “seminários e workshops com diferentes temáticas e seguindo diversas metodologias, bem como visitas de estudo de âmbito cultural e profissional, em Portugal e no estrangeiro”, de acordo com a sua Diretora. Quanto aos cursos, são vincadamente práticos e decorrem “em espaços físicos ou virtuais inovadores inseridos na própria escola ou nas suas plataformas eletrónicas, simulando contextos de trabalho e onde os alunos tomam contacto com diferentes contextos de organização do trabalho, onde terão de adotar uma

OS EX-ALUNOS São eles os melhores exemplos do que pode valer a opção pelo Ensino Profissional. Jovens que escolheram aprender desde cedo uma profissão, e que hoje falam de como isso os ajudou a conseguir um emprego. Colocámos quatro questões a três ex-alunos de áreas completamente diferentes, e deixamos-te as respostas. 1 – Que curso tiraste e o que te levou a escolher o Ensino Profissional? 2 – Esse curso foi uma mais-valia na altura de entrares para o mercado de trabalho? Porquê? 3 – De que forma é que a esta formação te ajudou no início da tua atividade profissional? O que é que aprendeste que fez a diferença? 4 – As empresas estão a valorizar cada vez mais os jovens vindos do Ensino Profissional. Porque achas que isto acontece?

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postura profissional autónoma, inserida em equipas de trabalho, na responsabilidade e no espírito empreendedor”, assegura Piedade Pereira. Os estudantes desta escola realizam ainda “estágios de seis semanas, anualmente, em empresas do setor, em Portugal e noutros países da União Europeia”. Relativamente à Magestil, fazem parte do seu conselho científico “profissionais e empresas dos diversos setores de atividade”, de acordo com Ana Salvador. São também organizadas “Jornadas Profissionais temáticas, em que são convidados profissionais e representantes de empresas relacionadas com as áreas de formação da escola, como forma de aproximação dos alunos à realidade do mercado de trabalho”, e são ainda os próprios alunos “a visitar e a integrar empresas, tanto em estágio como em visitas de estudo ou job shadowing”, conclui. Os alunos da Magestil passam obrigatoriamente por estágios em Portugal, com uma distribuição pelos três anos letivos que varia de curso para curso, e podem ainda desfrutar de uma experiência no estrangeiro.

Carolina Moutinho Moutinho,

Designer gráfica e ex-aluna da Escola de Comércio de Lisboa 1 – Tirei o Curso Técnico Profissional de Marketing, Relações Públicas e Publicidade porque sempre me interessei pela área da comunicação. O Ensino Profissional foi a minha primeira escolha por achá-lo mais desafiador e, claro, técnico, dando oportunidade para a aprendizagem através de exercícios práticos. 2 – Sim. Deu-me valências importantes, e é um curso extremamente completo que nos dá uma visão geral do mercado de trabalho e das competências mais valorizadas. Isso ajudou-me a adaptar-me às necessidades da empresa onde acabei por ficar a trabalhar. 3 – Os programas da Junior Achievement que fazemos, assim como o processo da nossa Prova de Aptidão Profissional, ensinam-nos a ser autossuficientes ao mesmo tempo que aprendemos a trabalhar em equipa, a sermos persistentes e metódicos com o nosso trabalho, e a desenvolver uma excelente noção de ética no local de trabalho. 4 – Porque efetivamente saímos muito bem preparados para o mercado de trabalho, coisa que na minha opinião não acontece noutras formações. Temos noções básicas de como praticar uma profissão, de forma eficiente, e com uma proficiência muito grande.



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Joana Moutinho Moutinho,

Rafael Ribeiro Ribeiro,

Técnica de apoio à infância e ex-aluna da Escola Profissional Magestil

Trade Marketing Coordinator na Domino’s Pizza e ex-aluno da Escola de Comércio de Lisboa

1 – Tirei o Curso de Técnica de Apoio à Infância, na Escola Profissional Magestil, e o motivo que me levou a escolher o Ensino Profissional foi o facto de estudar e de me especializar numa área que me cativava imenso. Para além disso, a nível profissional, também me oferecia mais saída para o mercado de trabalho.

1 – Fiz o curso de Técnico de Informática de Gestão na Escola Comércio de Lisboa, e a principal razão que me levou a escolher o Ensino Profissional foi achar o Ensino Secundário muito pouco entusiasmante ou cativante. Procurava algo mais prático, que me obrigasse a evoluir e a crescer dia após dia (estudando e pondo em prática tudo o que aprendia) e não simplesmente pelo mero estudo da matéria das disciplinas.

2 – Sim. Este curso foi uma mais-valia porque quando acabei o 3º ano do curso entrei logo no mercado de trabalho. Isto deveu-se ao facto do colégio onde realizei o estágio do último ano – o Colégio Saint Daniel Brottier – me ter aberto as portas para entrar no mercado de trabalho, reconhecendo a qualidade da minha formação e da formação profissional. 3 – Esta formação foi uma mais-valia por me ter ajudado a desenvolver um conjunto de competências técnicas para desempenhar as minhas funções enquanto técnica de apoio à infância, permitindo-me ao longo do curso contactar com a realidade profissional, e assim aplicar na prática as aprendizagens que foram sendo construídas ao longo dos três anos de formação. 4 – O estágio que vamos fazendo ao longo do curso permite-nos ter contacto com a profissão que vamos exercer, transformando-nos, desta forma, em pessoas mais preparadas para os desafios do mercado de trabalho. Quanto às empresas, têm preferência, claro, pelos jovens com formação especializada, de forma eficiente, e com uma proficiência muito grande.

2 – Sem qualquer dúvida. Desde que entrei no mercado do trabalho sempre senti que quem sai de uma Escola Profissional sai muito mais bem preparado para encarar os desafios profissionais a curto e médio prazo, do que alguém com formação no Ensino Secundário ou até no Ensino Superior. Não quer dizer que seja melhor ou pior, simplesmente a adaptação à realidade do mundo empresarial é muito mais rápida, e isso ajuda e muito nos processos de aprendizagem e de inserção nesse novo mundo que é o das empresas. 3 – Quando sais de uma Escola Profissional como a Escola de Comércio de Lisboa e entras no mundo do trabalho, isso é logo à partida um fator diferenciador perante alguém que possa vir do Ensino Secundário ou até do Ensino Superior. Desde uma simples entrevista, aos primeiros dias de trabalho e ao desenvolvimento de projetos empresariais, a postura e a preparação para a nova realidade são completamente diferentes, permitindo encarar desafios e adversidades nos primeiros tempos de uma forma mais positiva e com maior confiança. 4 – É um facto. Cada vez mais as empresas procuram pessoas multifacetadas e com maior poder de resposta em menor espaço de tempo. Um trabalhador vindo do Ensino Profissional é claramente alguém que está melhor preparado para responder com maior eficácia, pois estamos a falar de alguém que teve uma formação especializada e com maior noção da realidade empresarial e dos obstáculos que a sua profissão poderá trazer no seu dia a dia. Hoje em dia, um jovem já com alguma “bagagem” é claramente uma mais-valia, sendo que conserva uma enorme margem de progressão. Qual é a empresa que não valoriza isso?

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ESCOLA TÉCNICA EMPRESARIAL DO OESTE Cursos Profissionais

Oferta Formativa 2016-2017 Técnico de Turismo Animador Sociocultural Técnico de Multimédia Técnico de Higiene e Segurança do Trabalho e Ambiente Técnico de Serviços Jurídicos Nível de qualificação: Equivalência ao 12º ano Qualificação profissional nível IV (Reconhecimento nos países da UE) Duração dos Cursos: 3 anos Atribuição de: Subsídio de Refeição Subsídio de Transporte Bolsa de Profissionalização Bolsa de Material de Estudo (aos alunos com escalão 1 e 2, no âmbito da Ação Social Escolar) APEPO – Associação Para O Ensino Profissional Do Oeste Rua Cidade de Abrantes, n.º 8 | 2500-146 Caldas da Rainha Tel. 262 842 247 | Fax 262 842 275 www.eteo-apepo.com | Email: geral@eteo-apepo.com Associação Comercial dos Concelhos das Caldas da Rainha e Óbidos Associação Empresarial da Região Oeste


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DÁ QUE FALAR REPORTAGEM: Tiago Belim | FOTO: Agência Nacional para a Qualificação e o Ensino Profissional

Gonçalo Xufre Silva é Presidente do Conselho Diretivo da Agência Nacional para a Qualificação e o Ensino Profissional, e explica nesta entrevista os motivos para a valorização deste tipo de formação. E a mensagem é clara: o Ensino Profissional vale mesmo a pena.

As empresas estão a valorizar cada vez mais os jovens formados em contexto de Ensino Profissional. Porquê? O Ensino Profissional prepara, ao longo de três anos, os jovens para o mercado de trabalho, dotando-os de competências técnicas, atitudes e conhecimentos necessários ao bom desempenho de uma determinada atividade profissional. Além disso, os currículos dos cursos profissionais são ajustados às competências que as empresas identificam como necessárias para as áreas em que atuam. Logo, respondem ao que o mercado de emprego necessita. Importa também referir que, durante o período de formação, há um contacto regular entre os jovens e as empresas, resultante das parcerias que são estabelecidas entre as escolas e as estruturas empresariais locais, expresso em visitas a empresas, estágios, desenvolvimento de projetos em conjunto, respostas a concursos, etc. Tudo isto gera confiança, conhecimento e influencia a preferência das empresas por jovens provenientes do Ensino Profissional.

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Em que medida é que a escolha de um curso profissional pode fazer destacar um aluno, na altura de encontrar emprego? Para além dos aspetos já referidos, há um fator que, de acordo com os estudos que temos, favorece bastante a empregabilidade dos jovens: a formação em contexto de trabalho integrada nos currículos dos cursos profissionais. Esta formação (recentemente alargada em termos de carga horária), vulgarmente designada por estágio, faz com que os jovens conheçam o dia a dia das empresas e saibam atuar nesse contexto laboral, sem grande necessidade de auxílio. Isso é uma grande mais-valia, pois hoje as empresas nunca têm tempo nem recursos para despender unicamente no enquadramento de novos funcionários. Espera-se sempre que estes sejam rápidos na aprendizagem, autónomos e eficientes, desde o início. Outro fator distintivo que os jovens levam consigo na transição para o mercado de trabalho está associado às chamadas soft skills (ou seja, saberes transversais que as empresas valorizam, como o saber trabalhar em equipa, ter iniciativa, pró-atividade, evidenciar empreendedorismo, dominar línguas, etc.). Pela forma como são levados a aprender, os jovens que passam pelo Ensino Profissional adquirem estas competências, particularmente necessárias para que mantenham a condição de empregabilidade ao longo das suas vidas. É por isso que acreditamos que o Ensino Profissional favorece não só a transição da escola para o mercado de trabalho, mas também as transições que possam suceder, mais tarde, entre empregos.


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O que difere a oferta formativa existente atualmente no Ensino Profissional daquela que posso encontrar no dito “ensino tradicional”? Enquanto os cursos científico-humanísticos (ensino apelidado de tradicional) têm por vocação preparar os jovens para o acesso ao Ensino Superior, os cursos profissionais focam-se sobretudo na empregabilidade imediata, findo o Secundário. Isto não quer dizer que os jovens que optem por cursos profissionais não possam prosseguir estudos, mas os seus currículos e métodos de ensino são ajustados ao exercício de uma determinada profissão. É por isso que, nestes cursos, os jovens têm estágios e desenvolvem uma prova de aptidão profissional (no final dos três anos). Esta prova consiste na elaboração e defesa de um projeto profissional (apreciado não só por elementos da escola mas também por empresários e representantes dos parceiros sociais), sendo também uma forma de confirmação da aptidão que o jovem tem para o exercício da profissão associada ao curso. Outra grande distinção reside no leque de cursos disponíveis como opção. Atualmente existem apenas 4 cursos científico-humanísticos (cada qual abrange uma grande área científica) e mais de 100 cursos profissionais (sendo quase impossível não encontrar um que responda aos interesses e perfil específico de cada jovem). Por fim, há que sublinhar a diferença que existe no nível de certificação que se pode obter. Os cursos científico-humanísticos conferem o nível 3 do Quadro Nacional de Qualificações e os cursos profissionais o nível 4. São assim um “dois em um”: conferem o 12º ano e a qualificação para uma profissão.

Que ferramentas de apoio disponibiliza a ANQEP aos jovens relativamente ao Ensino Profissional? Os recursos mais recentes encontram-se disponíveis, de forma totalmente gratuita, em suportes digitais. Acedendo ao Portal das Qualificações (www.portaldasqualificacoes.pt), os jovens podem obter informação sobre os cursos e respetivas entidades formadoras da sua área de residência, os referenciais de formação, os perfis profissionais e até sobre as perspetivas de empregabilidade, a médio e curto prazo, de cada curso. Recentemente, também criámos uma aplicação (e.TEQ Ensino Profissional) para telemóveis, disponível para App Store e Google Play, que dá a conhecer, através de filmes animados em 3D, o que se pode fazer em 10 profissões, associadas a cursos profissionalizantes, numa linguagem próxima da dos jovens. Estes filmes também estão disponíveis no site da ANQEP (www.anqep.gov.pt). É nossa intenção acrescentar novas profissões a este projeto, tornando o conhecimento do que são as profissões associadas aos cursos profissionalizantes mais acessível para os jovens. Nos últimos dois anos também temos vindo a desenvolver um projeto - designado “Step 1” - com algumas escolas que a ele aderiram, no âmbito de um projeto mais vasto que ajuda os jovens alunos de cursos profissionais a desenvolverem competências de autoeficácia na procura de emprego. Este projeto apoia-os, por exemplo, na elaboração do curriculum vitae, a identificarem as competências transversais que possuem, a saberem apresentar-se e estar numa entrevista de emprego, etc. Dentro de dias, deverá chegar às escolas o livro “Somos Ensino Profissional”, que relata 20 casos de sucesso de jovens que passaram pelo Ensino Profissional e que, por esse motivo, convidamos a assumirem o papel de Embaixadores do Ensino Profissional.

A iniciativa “Embaixadores do Ensino Profissional” pretende demonstrar que o melhor “cartão de visita” desta modalidade de ensino são os profissionais de sucesso? Sim. É mais fácil, para os jovens, perceber as vantagens do Ensino Profissional através das histórias de vida de outros jovens que já se encontram no mercado de trabalho, e que expressam agora a relevância deste ensino para a trajetória de vida e profissional que seguiram. Por isso, convidámos alguns desses jovens a serem embaixadores do Ensino Profissional, e pedimos-lhes que fossem os primeiros rostos da campanha “#somosensinoprofissional”. Se conseguirmos que estas histórias sejam replicadas, estaremos a comunicar, nos canais que os jovens usam, a mensagem de que o Ensino Profissional vale mesmo a pena.

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FORA DA CAIXA TEXTO: Tiago Belim

Esta é uma das principais (e mais preocupantes) conclusões para Portugal do estudo Hábitos de Saúde nos Jovens, realizado de 4 em 4 anos junto dos jovens de 44 países. Os bons e os maus indicadores, e algumas das possíveis soluções, numa conversa com a investigadora Margarida Gaspar de Matos.

O estudo Hábitos de Saúde nos Jovens é feito, de 4 em 4 anos, em 44 países, por encomenda da Organização Mundial de Saúde (OMS). Este trabalho abrange uma amostra significativa de jovens que estudam no 6º, 8º e 10º anos de escolaridade, com o objetivo de abranger o início, o meio e o final da adolescência. Falámos com Margarida Gaspar de Matos, a investigadora que coordena este estudo em Portugal. Na sua opinião, este é um trabalho interessante “porque foca não só os comportamentos de saúde, como também os contextos de vida dos jovens – família, amigos, escola, etc. – o que permite verificar sintomas físicos e psicológicos e estudá-los nos vários contextos, ligando estes vários fatores e identificando padrões de risco ou de proteção”. São várias as conclusões a que chegou com este estudo. Os jovens portugueses estão mais saudáveis do que nunca, mas apesar disso sentem-se menos felizes. Continuam a ser dos que, na Europa, menos fumam e tomam drogas, mas também dos que praticam menos exercício físico. Mas há um dado que se destaca de todos os outros: os jovens portugueses estão cada vez mais afastados da escola. A Mais Educativa foi tentar perceber porquê.

Mais saudáveis, mas menos felizes Os jovens portugueses estão, de uma maneira geral, mais saudáveis. É o que dizem os resultados deste estudo, ainda que a recessão económica que a Europa e o Mundo viveram os tenha afetado. Como? Margarida Matos explica que “a perceção de satisfação com a vida caiu e o bem-estar psicológico também, e com isso cresceu a falta de expetativas relativamente ao futuro”. Por essa razão, ao relatório que apresentou em Portugal deu o nome Os jovens portugueses ainda estão mais saudáveis, mas já não estão mais felizes.

o

afastamento e s c o l a

De 2010 para 2014, os jovens também se afastaram da escola. Porquê? Margarida Matos diz que se deve “a acharem que ela não é a solução para eles, e por isso pensam cada vez mais em emigrar e em encontrar um curso que facilite o processo de emigração”. O cenário ficou mais sombrio e os jovens perderam esperança. O grande problema crónico revelado por este estudo, na opinião desta investigadora, é a falta de relação dos jovens portugueses com a escola. E concretiza: “Em Portugal temos escolas muito boas – e há vários indicadores sobre isso – mas porque é que não se vai lá e se fala com os professores, com os alunos, com os pais, para tentar perceber as causas deste flagelo?” Para os alunos, “não é nada interessante” ver estas estatísticas e “perceber que vivem no país com os piores indicadores de perceção de sucesso escolar de toda a Europa”, concretiza. E, de facto, de 1998 para cá não evoluímos nada. Os jovens portugueses passam, segundo este estudo, a maior parte do tempo na escola, e no caso português têm mais aulas do que na grande

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da

maioria dos países europeus. “Se são obrigados a confrontar-se com um ensino formal onde se sentem maus, isso não abona muito em favor da sua saúde mental”, sustenta Margarida Gaspar de Matos. Desde 1998 – já lá vão 5 edições deste estudo – que os jovens portugueses olham para si mesmos “como maus alunos, e sofrem de stress por causa dos trabalhos da escola”, refere a investigadora. O que mudou foi a forma como veem a escola: “Até 2010 gostavam de lá estar, agora já não”. Relativamente à escola, continuam a gostar de tudo o que não é académico – amigos, recreio, etc. – mas aulas nem vê-las. Dizem ainda que as matérias dadas são “aborrecidas” e em quantidade “exagerada”, e que os pais os “pressionam muito” para obterem boas notas, e que isso lhes causa stress e ansiedade. A principal responsável por este estudo acredita que a escola, de uma maneira geral, “precisa de se modernizar, e o que mais me assusta é o facto de não estarmos a aprender nada com o insucesso escolar”.



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FORA DA CAIXA

A família, os amigos e a escola

O estudo perguntou também aos jovens portugueses o que é que os preocupa. As respostas vieram sob a forma de três palavras: “escola”, “família” e “amigos”. Depois disso, foram questionados sobre o que é que os faz sentir-se bem, e eles responderam “família” e “amigos”. Por fim, à pergunta sobre de que recursos dispõem para enfrentar a vida, a resposta foi “os amigos”. Margarida Matos comenta: “A escola acumula o pior dos dois mundos: é uma preocupação e não é uma fonte de bem-estar nem um recurso”. Entre as conclusões deste trabalho estão também as ideias que dizem que os jovens portugueses são dos mais agarrados à família de toda a Europa, e menos autónomos na vida fora do contexto familiar. E isso, de acordo com a investigadora lusa, “se por um lado é interessante, por outro é preocupante a falta de responsabilização e de autonomização dos nossos jovens, que são essenciais para a transição para a vida adulta”. Neste particular, Margarida Gaspar de Matos deixa uma reflexão: “Os nossos jovens passam tanto tempo na escola que lhes sobra pouco tempo para fazerem outras coisas, e acho sinceramente que devíamos apostar muito mais na educação não formal. Atualmente, retemo-los demasiado tempo na escola, num ambiente onde sentem que ela nada tem que lhes interesse”.

Mais

preservativo,

menos

A cu lt ur a do bu llyi ng etidos neste esOutro dos indicadores refl ódios de bullying epis de tudo é a ocorrência alho de várias trab ao ças Gra . nas escolas conseguido idenentidades, Portugal tem torná-lo em algo e tificar o que é o bullying sível vencê-lo, pos ser a visível. Agora, par ida Matos – gar Mar de o visã na é preciso – o vívi positivo, e “criar uma cultura de con diminuição do na mais do que focarmo-nos desenvolver em nos mobullying, concentrar os outros. E isso relações positivas uns com vés de atividades também pode ser feito atra de educação não formal”. investigadora reComo reflexão final, esta “se estudarem e forçou a necessidade de s, e de ser dada tica valorizarem as boas prá exigirmos deois dep a voz aos jovens par iais para que enc ess s ida med les. Estas são is, crescer melhor eles possam, cada vez ma ltos com ma is adu e ent rar no mu ndo dos ”. uro esp era nça no fut

tabaco e drogas;

menos

exercício físico e

mais peso

Mostrar aos jovens os malefícios de fumar tem sido muito importante, e com reflexos no número de fumadores, comparativamente aos restantes países da Europa. No caso do preservativo, Portugal continua a ser dos países europeus que mais o usa nestas idades, mas a percentagem de utilização baixou 11% desde 2010. Para Margarida Matos, o esforço que foi feito em matéria de educação sexual “precisa de ser reforçado, assim como um incentivo ao investimento na saúde e no bem-estar, que as escolas deviam fomentar”. Quanto ao exercício físico, os jovens portugueses fazem-no menos vezes, e as raparigas acima dos 15 anos chegam mesmo a ser as piores da Europa neste particular. O que há na prática de exercício que possa ser tão aversivo? A investigadora responde que algumas escolas “não têm instalações adequadas para se tomar banho, outras que não têm um pavilhão disponível”, e que se “investe pouco em tornar a prática de exercício em parte do nosso dia a dia, e em ter um estilo de vida ativo”. Na opinião desta especialista, é preciso “promover não só a prática como também o gosto pelo exercício físico”.

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30 LIMITE DE VELOCIDADE TEXTO: Guilherme Costa | FOTOS: Razão Automóvel

APOLLO ARROW – 1000 CV

TECHRULES AT96 – 1044 CV

KOENIGSEGG REGERA – 1500 CV

O cartão de visita do Apollo Arrow é mesmo o motor V8 twin-turbo de 4 litros, que segundo a marca, debita uns impressionantes 1000 cv de potência e 1000 Nm de binário. O motor comunica com as rodas traseiras através de uma transmissão sequencial de 7 velocidades. As prestações são de perder a cabeça: dos 0 aos 100 km/h em 2,9 segundos, e dos 0 aos 200 km/h em 8,8 segundos. Quanto à velocidade máxima, 360 km/h podem não ser suficientes para alcançar o tão ambicionado título de “carro mais rápido de planeta”, mas não deixa de ser impressionante.

O novo modelo desta marca chinesa tem 6 motores elétricos – dois na traseira e um em cada roda – que no total debitam 1044 cv e 8640 Nm – sim, leram bem. O sprint dos 0 aos 100km/h cumpre-se em estonteantes 2,5 segundos, enquanto que a velocidade máxima está limitada eletronicamente aos 350 km/h. Graças a uma microturbina capaz de alcançar as 96 mil rotações por minuto e que produz até 36 kilowatts, é possível carregar de forma quase instantânea as baterias que alimentam os motores elétricos. Problema? Há quem diga que a marca ainda não arranjou solução para a transmissão da potência dos motores às rodas.

Era um dos modelos mais antecipados do certame helvético, e pode dizer-se que não desiludiu. A nível de motorizações, o superdesportivo dispõe de um motor V8 biturbo de 5 litros, que em conjunto com 3 motores elétricos debita 1500 cv e 2000 Nm de binário. Toda esta potência resulta em prestações estonteantes: as acelerações dos 0 aos 100 km/h cumprem-se nuns escassos 2,8 segundos, dos 0 aos 200 km/h em 6,6 segundos e dos 0 aos 400 km/h em 20 segundos. Já as recuperações dos 150 km/h aos 250 km/h demoram apenas 3,9 segundos!

ARASH AF10 – 2108 CV

BUGATTI CHIRON – 1500 CV

O Arash AF10 está equipado com um motor V8 6,2 litros (912 cv e 1200 Nm) e 4 motores elétricos (1196 cv e 1080 Nm) que em conjunto geram uma potência combinada de 2108 cv e 2280 Nm de binário. Os motores elétricos presentes no Arash AF10 são alimentados através de baterias de iões de lítio com uma capacidade nominal de 32 kWh. Ao juntar a sua potente motorização a um chassis integralmente construído em fibra de carbono, o Arash AF10 cumpre a aceleração dos 0-100 km/h nuns velozes 2,8 segundos.

Os números uma vez mais impressionam pela sua magnitude. O motor 8 litros W16 quad-turbo do Chiron desenvolve 1500 cv e 1600 Nm de binário máximo. A velocidade máxima acompanha a potência gerada pelo motor: 420 km/h limitados eletronicamente. A aceleração dos 0-100km/h do Bugatti Chiron é cumprida nuns escassos 2,5 segundos. Um automóvel que, no que toca a requinte, não tem rival. Reproduz no séc. XXI toda a opulência, requinte e extravagância que só conseguimos encontrar nos modelos mais exóticos da década de 30.

ZENVO ST1 – 1119 CV Este desportivo foi apresentado em Genebra com um potente motor V8 de 6,8 litros, capaz de entregar 1119 cv e 1430 Nm de binário máximo, transferidos para todas as rodas através de uma caixa de dupla-embraiagem com 7 velocidades. Pesa 1590 kg e precisa apenas de 3 segundos para atingir os 100 km/h. Velocidade máxima? 375 km/h.

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Reunimos num só artigo os carros mais potentes da atualidade. Todos eles têm 1000 cv ou mais!

RIMAC CONCEPT_S – 1369 CV O Rimac Concept_s liberta 1369 cv e 1800 Nm com um simples “pisar” no pedal direito. Este modelo é capaz de cruzar os 0-100 km/h apenas 2,5 segundos e os 200 km/h em 5,6 segundos – mais rápido que o Bugatti Chiron e o Koenigsegg Regera. Os 300 km/h? Nuns míseros 13,1 segundos. Contudo, a velocidade máxima está limitada a 365 km/h. Como se fosse pouco…

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UM ANTES

E UM DEPOIS


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CALENDÁRIO | MAIO E.S. Sebastião e Silva, Oeiras E.S. de Barcelos E.S. José Falcão, Coimbra E.S. da Alpendurada Colégio Maristas de Carcavelos E.S. de Fafe E.S. Pombal Colégio João de Barros, Pombal E.S. Dr. Manuel Gomes de Almeida E.S. Manuel Cargaleiro, Amora E.S. Odivelas E.S. Abel Botelho, Tabuaço E.S. Francisco Rodrigues Lobo, Leiria E.S. de Águas Santas E.S. Cascais E.S. Marco de Canaveses E.S. Viriato, Viseu E.S. Palmela E.S. Caneças E.S. Júlio Dinis, Ovar E.S. Gomes Teixeira, Armamar E.S. Jacôme Ratton, Tomar E.S. Domingos Sequeira, Leiria Colégio Sezim - Egas Moniz, Caldas de Vizela E.S. Augusto Cabrita, Barreiro E.S. Braamcamp Freire, Odivelas E.S. Camilo Castelo Branco, Vila Real E.S. do Padrão da Légua, Matosinhos E.S. Rainha D. Amélia, Lisboa E. S. Dr. Mário Sacramento, Aveiro Colégio de S. Tomás, Lisboa E.S. Leal da Câmara, Sintra E.S. Morgado de Mateus, Vila Real E.S. Garcia de Orta, Porto E.S. João de Barros, Seixal E.S. Santo André, Barreiro E.S. Filipa de Lencastre, Lisboa

2 de maio 2 de maio 3 de maio 4 de maio 4 de maio 5 de maio 5 de maio (manhã) 5 de maio (tarde) 6 de maio 9 de maio 10 de maio 10 de maio 11 de maio 11 de maio 12 de maio 12 de maio 13 de maio 13 de maio 16 de maio 16 de maio 17 de maio 17 de maio 18 de maio 18 de maio 19 de maio 20 de maio 20 de maio 23 de maio 23 de maio 24 de maio 24 de maio 25 de maio 25 de maio 27 de maio 27 de maio 30 de maio 31 de maio

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O Inspiring Career Camp jå abriu as candidaturas para a 2ª edição! Este campo de fÊrias, para jovens entre os 16 e os 19 anos, Ê perfeito para ti que queres descobrir o teu caminho no mundo do trabalho. Criado pela mesma equipa que jå deves conhecer do projeto Popular Inspiring Future, o Inspiring Career Camp tem em 2016 dois calendårios: > um para os jovens dos arredores de Lisboa, de 4 a 15 de julho > outro para os arredores do Porto, de 28 de junho a 8 de julho A tua candidatura deverå ser feita atÊ dia 3 de junho, atravÊs do site inspiringfuture.pt/career-camp

A ENGENHte

RIAS

SEMANA 1 >

SEMANA 2 >

Na primeira semana de atividades vais perceber como te podes preparar para o mercado de trabalho. Como vais definir a tua marca e comunicĂĄ-la? Como podes estar um passo Ă frente dos outros?

Na segunda semana poderĂĄs escolher uma das seguintes ĂĄreas. Cada ĂĄrea irĂĄ visitar 4 empresas e experimentar 4 profissĂľes diferentes, onde poderĂĄs falar com cada um dos profissionais, ver como fazem o seu trabalho e participar em desafios que te levam a pĂ´r as mĂŁos na massa.

EMPRESAS

FORMAĂ‡ĂƒO

CIĂŠNCIAS

ARTES

ien Eng. Amb åtica rm fo In . g n E ica n câ Eng. Me a ic ím u Q Eng.

Direito Psicologia o Jornalism l a ci o S . ss A

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SAĂšDE

a Consultori g n ti e rk a M Humanos Recursos GestĂŁo de edorismo Empreend

Medicina em Enfermag ia p ra te Fisio a ci ĂĄ rm Fa

CANDIDATAďšşTE EM

WWW.INSPIRINGFUTURE.PT/CAREERďšşCAMP Na verdade, nĂŁo podia ter sido melhor. Foi uma experiĂŞncia fantĂĄstica, que me deixou muito mais preparada para enIUHQWDU GHVDä RV H DQDOLVÂĄ ORV GH forma muito mais perspicaz.

O melhor do Inspiring Career Camp foi o facto de ter aprendido que Ê preciso arriscar sem medos, nunca desistir, de me sentir totalmente FRQä DQWH VREUH R FXUVR TXH TXHULD VHJXLU qual a faculdade que queria frequentar e VREUH DTXLOR TXH WLQKD UHDOPHQWH JRVWR H TXH queria fazer para o resto da vida.

Catarina Anjos

Catarina Anjos

O Inspiring Career Camp ajudou-me a tomar a decisão certa, tornando-me uma pessoa mais preparada para enfrentar os GHVDä RV TXH HQFRQWUR WRGRV RV GLDV

Miguel Santos

SOCIAIS


34 PUBLIREPORTAGEM

A APORVELA promove o embarque de jovens portugueses na The Tall Ships Races Lisboa 2016 A APORVELA – Associação Portuguesa de Treino de Vela tem abertas as inscrições para os embarques a bordo dos grandes veleiros que este ano participam na The Tall Ships Races Lisboa 2016. O objetivo é colocar 500 tripulantes portugueses a navegar durante a regata Antuérpia – Lisboa – Cádiz – Corunha.

Durante o período a bordo, os tripulantes, que não necessitam de ter qualquer tipo de experiência de mar para se inscreverem, participam em todas as atividades que tornam possível a navegação do navio. Desde a ajuda nos trabalhos de manutenção, manobras, até mesmo à responsabilidade de assumir o comando do leme.

Em 2012, na última vez que Lisboa recebeu a The Tall Ships Races, a APORVELA embarcou perto de 300 jovens, pelo que o objetivo para este ano passa por estabelecer um novo recorde e chegar ao meio milhar de tripulantes.

A cidade de Lisboa volta, este ano, a fazer parte da escala da The Tall Ships Races, recebendo os maiores veleiros do mundo e outras embarcações à vela no Terminal de Cruzeiros de Santa Apolónia, entre os dias 22 e 25 de julho.

“A APORVELA tem como missão promover a ligação dos portugueses com o Mar, assim como a preservação do património náutico nacional. Neste sentido, mantemos uma especial ligação à juventude, formando marinheiros em programas de treino de mar”, afirma João Lúcio, Presidente da APORVELA. Mais adianta o mesmo responsável que “a oportunidade de integrar estes programas e embarcar num dos grandes veleiros que participam nas The Tall Ships Races é uma experiência única do ponto de vista da interculturalidade e do desafio, que marca qualquer pessoa para sempre”. A iniciativa insere-se no programa de embarques APORVELA Jovem, que se destina a proporcionar a jovens com mais de 15 anos de idade “a aprendizagem de novos conceitos, práticas e procedimentos através da arte da marinharia e navegação, integrando a importância do espírito de equipa, resiliência e curiosidade no crescimento enquanto pessoa”, declara Ana Calado Pinto, Vogal da Comissão Diretiva da APORVELA.

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Para mais informações sobre o programa de embarques, consulta o site da The Tall Ships Races Lisboa 2016 em www.tallshipslisboa.com e inscreve-te através do email geral@aporvela.pt.



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LOLADA Encontra as soluções online em www.maiseducativa.com

#SECAS Conjugação do verbo “empurrar”: Eu empurro. Tu empurras. Ele cai. Nós rimos. Ele levanta-se. Nós corremos.

PALAVRAS CRUZADAS Folheia a revista se precisares de ajuda e aventura-te nestas Palavras Cruzadas!

VERTICAL

HORIZONTAL

1 Ele é youtuber e deu entrevista à Mais Educativa este mês.

3 Para conseguires ter sucesso, é necessário muito...

2 As empresas estão interessadas em recrutar jovens provenientes do Ensino...

7 Podes ganhar grandes prémios ao participares nos nossos...

4 A Mais Educativa esteve lá prsente com um stand que fez furor!...

8 Qual é o apelido do cantor que participa na múscica Break of Dawn com Nelson Freitas?

5 O principal problema dos jovens portugueses. 6 A nova rubrica da Mais Educativa.

Um porco espinho roubou dinheiro à mãe e a mãe decidiu dar-lhe 10 açoites : Acredita filho, isto vai-me doer mais a mim do que a ti.

- Ajuda-me aqui a mudar o pneu. - Não posso. Acabei de me assoar. - O que é que isso tem a ver? - Já não tenho macaco.

O que é que a minhoca disse ao minhoco? Você minhoquece!

Vão dois palitos a passear na rua. De repente passa um porco espinho, e vira-se um deles: Ora bolas, perdemos o autocarro...

Perguntei as horas ao James Bond e ele disse que eram 15. 8 e 15.

Qual é a temperatura de um leão morto? 360º. Porque ele é uma ex-fera.

Porque é que os alemães são tão cavalheiros? Porque são gentealemã.

Estão 2 mesas a conversar: – Ah e tal… estou tão mal disposta... estou que nem posso! Vira-se a outra: – Então olha toma lá duas gavetas para ver se ficas mais cómoda!

Portugal nunca vai ser um Estado desenvolvido. Mas o Dubai.

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#DESAFIO Só podes mover um palito para corrigir esta equação. Consegues? Há mais que uma solução!


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SOPA DE LETRAS

Consegues encontrar todas as palavras? Presta muita atenção, que elas estão bem escondidas!

DIFERENÇAS

Consegues encontrar as 8 diferenças? Ou não tens ferramentas para isso?

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SER DECOJOVEM TEXTO: DECOJovem

O ú lt i m o a sair,

a pag a a luz Este mês, a DECOJovem comemora o Dia Nacional da Energia, celebrado mais precisamente a 29 de maio. Com atividades a decorrer nas escolas aderentes ao projeto, as Consumer.TALKS – À caça da energia fantasma pretendem sensibilizar os jovens consumidores para as questões relacionadas com a energia.

Sabias que…

na maioria das nossas casas podemos facilmente reduzir o consumo de eletricidade para iluminação, entre 15 a 20%, sem qualquer redução da qualidade da iluminação? Com gestos simples podemos reduzir o tamanho da nossa fatura de eletricidade e ainda reduzir os impactos da nossa ação no ambiente. As contas do gás, da água e da luz pesam na carteira, mas também no ambiente, e todos nós temos interesse em diminuir essa fatura. A combustão de energias fósseis (gás, carvão, petróleo, etc.) gera diversos poluentes, entre os quais se encontram os gases que provocam o efeito de estufa, sendo o dióxido de carbono (CO2) o mais conhecido e um dos principais responsáveis pelas alterações climáticas. Outra realidade flagrante é que as energias fósseis são finitas. Se continuarmos a utilizá-las a este ritmo, apenas teremos gás e

petróleo para mais algumas décadas. Aliás, o aumento do preço do petróleo também se deve ao facto de ser cada vez mais difícil extraí-lo das jazidas. Consegues imaginar um mundo sem televisões, sem computadores, sem qualquer equipamento elétrico? Estarias disposto a prescindir de todos os confortos e comodidades que a energia nos traz? A energia é verdadeiramente o motor da nossa vida moderna, mas apesar do seu valor, esquecemos os impactos ambientais da sua produção. Num recente questionário a nível europeu (Eurobarómetro, junho 2015), quase 8 em 10 dos portugueses inquiridos considera as alterações climáticas um “problema muito sério” (78%, acima da média da EU). Acabar com os desperdícios de energia é uma das prioridades para combatermos as alterações climáticas. O objetivo é utilizar a energia da forma mais eficiente possível, ou seja, fazer com que a diferença entre a

Podemos facilmente reduzir o consumo de eletricidade para iluminação, entre 15 a 20%, sem qualquer redução da qualidade. MAIO’16

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energia que precisamos para um determinado fim e a que efetivamente gastamos seja a menor possível. Temos várias opções ao nosso dispor para reduzir os consumos de energia da casa, sem com isso afetar o nosso conforto. Podemos, por exemplo, começar pela iluminação das nossas casas: se reduzirmos em 25% o tempo em que temos as luzes acesas, vamos evitar a produção de 400 kg de CO2. E se, durante um ano, preferirmos tomar duches rápidos de 5 minutos, em substituição de um banho longo de água quente, evitamos a produção de 200 kg de CO2. Temos ainda um longo caminho a percorrer para diminuir os desperdícios de energia, mas com pequenas alterações nos nossos hábitos podemos reduzir a nossa pegada de carbono e contribuir para um futuro mais sustentável.

A DECOJovem é um projeto da DECO – Associação Portuguesa para a Defesa do Consumidor criado a pensar nos jovens consumidores.

5 www.decojovem.pt f DECOJovemEscolaSustentavel T DECOJovem /decojovem


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CURSOS TÉCNICOS SUPERIORES PROFISSIONAIS LICENCIaturas PÓS-GRADUações MESTRADOS



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