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AE DO MÊS FCUL e IADE
MEGA NEWS
VAI AO SOL DA CAPARICA E FAZ SURF!
A Tarde
EM FORMA
Te m os 5 pa sse s ge rai s + 5 aul as d e su rf pa ra ofe re ce r a q uem soub er i de nt i f i ca r o l oca l ond e acontece o fe st i va l Sol da C a pa ri ca d este ano!
CNU’s 2016 4 DIAS DE MÚSICA, ANIMAÇÃO E SURF 11 A 14 AGOSTO 2016
PLAYLIST
RUI VELOSO PA R T I C I PA AT É : 3 0 D E J U N H O ORELHA NEGRA AUREA DEOLINDA X-WIFE NELSON FREITAS PVP: SOB CONSULTA . Informação cedida pelo departamento comercial . FOTO: Organização MARTA REN MÃO MORTA C4 PEDRO DIOGO PIÇARRA
Sean Riley & The Slowriders
LER PARA CRER
CHICO BUARQUE
CRISTINA BRANCO E MÁRIO LAGINHA TRIO
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Vende-se: Profissional de topo
LIMITE DE VELOCIDADE
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EDITORIAL
PVP: SOB CONSULTA . Informação cedida pelo departamento comercial . FOTO: Lifetech
O ano letivo aproxima-se do fim, e tu estás cada vez mais de olhos postos no futuro. O que fazer no fim do curso? Se a solução é procurar emprego, vais precisar de te destacar da tua concorrência para que sejas o escolhido... e para isso, nada como saberes do que andam à procura as empresas! Falámos com antigos estudantes que já estão a trabalhar, com consultoras de recursos humanos e com empresas para te explicar como deves “vender-te” perante o mercado de trabalho. Nesta edição, fica também a saber tudo sobre o novo disco dos Sean Riley & The Slowriders, e espreita o que de melhor aconteceu nos Campeonatos Nacionais Universitários 2016. Boas leituras!
Tiago Belim, Diretor Editorial
FICHA TÉCNICA Proprietário/Editor: Young Direct Media, Lda
GANHA 2 ASSINATURAS ANUAIS DA REVISTA QUERO SABER! Gostas de aumentar a tua cultura geral? E de descobrir curiosidades sobre tudo? Então a revista Quero Saber é a indicada para ti, e nós temos 2 assinaturas para dar. PA R T I C I PA AT É : 28 D E M A I O
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NIPC nº 510080723 | Empresa jornalistica inscrita com o nº: 223852 ADMINISTRAÇÃO E DIREÇÃO GERAL DA EMPRESA Graça Santos, gracasantos@youngdirectmedia.pt | DIRETOR ADJUNTO DA EMPRESA Paulo Fortunato, paulofortunato@youngdirectmedia.pt | Sede de redação: Rua António França Borges, nº 4A loja Dta. 2625-187 Póvoa de Santa Iria Tlf: 21 155 47 91 Fax: 21 155 47 92 Email geral: geral@youngdirectmedia.pt
www.maissuperior.com Revista de conteúdos educativos para os alunos do Ensino Secundário REDAÇÃO DIRETOR EDITORIAL Tiago Belim, tiagobelim@youngdirectmedia.pt; JORNALISTA Beatriz Cassona, beatrizcassona@youngdirectmedia.pt DEPARTAMENTO COMERCIAL DIRETOR COMERCIAL E DE PUBLICIDADE Duarte Fortunato, duartefortunato@youngdirectmedia.pt; ACCOUNT Gonçalo Pires, goncalopires@youngdirectmedia.pt; Marco Sampaio, marcosampaio@youngdirectmedia.pt COLABORADORES EDITORIAIS Guilherme Ferreira da Costa, Susana Albuquerque, MEGA HITS DESIGN Patrícia Fernandes, patriciafernandes@youngdirectmedia.pt COMUNICAÇÃO Cláudia Silva, comunicacao@youngdirectmedia.pt RECURSOS HUMANOS Samuel Fortunato, samuelfortunato@youngdirectmedia.pt ESTATUTO EDITORIAL A Mais Superior é uma revista mensal de informação geral e de âmbito nacional, que pretende fornecer aos jovens estudantes do Ensino Superior conteúdos sobre as suas áreas de interesse, como educação, cultura e tecnologia, entre outros. A Mais Superior pretende incentivar o gosto pela leitura e pela escrita, e contribuir para a informação e formação dos jovens. A Mais Superior rege-se, no exercício da sua atividade, pelo cumprimento rigoroso das normas éticas e deontológicas do Jornalismo, bem como pelos princípios de independência e rigor editorial. É interdita a reprodução, parcial ou integral, de textos, fotografias ou ilustrações desta revista, sob quaisquer meios e para quaisquer fins, sem a autorização escrita da Mais Superior. TIRAGEM: 15.000 exemplares DISTRIBUIÇÃO: Gratuita PERIODICIDADE: Mensal REGISTO NA ERC Nº 126168 DEPÓSITO LEGAL: 339820/12 TIPOGRAFIA E MORADA: Monterreina, Cabo da Gata, 1-3, Área Empresarial Andalucia, sector 2 28320 Pinto Madrid - Espanha - diego@monterreina.com BANCO DE IMAGENS :
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ESTA PUBLICAÇÃO JÁ SE ENCONTRA ESCRITA AO ABRIGO DO NOVO ACORDO ORTOGRÁFICO.
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CONDIÇÕES GERAIS DOS PASSATEMPOS DA MAIS SUPERIOR 1. a) O passatempo “Vai ao Sol da Caparica e faz surf!” termina às 12:00h de 27 de julho de 2016. b) O passatempo “Temos 3 mochilas Lifetech para ti!” termina às 12:00h de 29 de maio de 2016. c) O passatempo “Ganha 2 assinaturas anuais da revista Quero Saber!” termina às 12:00h de 27 de maio de 2016. d) O passatempo “Ganha 2 livros ‘Pequeno Dicionário Caluanda’” termina às 12:00h de 28 de maio. e) O passatempo “Queres um mês de ginásio à borla?” termina às 12:00h de 31 de maio. | 2. Os vencedores serão anunciados até ao final do dia de fecho do passatempo. | 3. Das respostas recebidas, apenas serão consideradas válidas as que preencherem devidamente os campos solicitados no formulário de participação. | 4. Para poderem participar no passatempo, é obrigatório que os participantes se registem no site Mais Superior, e que indiquem no formulário o email utilizado, no espaço correspondente. | 5. Só é aceite uma resposta válida por endereço de e-mail e por concorrente. | 6. Do conjunto de respostas válidas recebidas, os premiados serão selecionados a cada dez participações, até a totalidade dos prémios estarem atribuídos. | 7. No caso do número de participações ser inferior ao número de prémios disponíveis, serão contemplados todos os participantes que responderem acertadamente. | 8. A lista dos premiados será publicada online, na área de Passatempos, sendo os vencedores ainda notificados via e-mail ou telefone, pelo que os participantes deverão facultar sempre os seus contactos corretos e atuais. | 9. Se algum prémio não for reclamado e/ou for devolvido e não nos for possível contactar o vencedor, ao fim de 60 dias esse prémio será atribuído a outro participante. | 10. Todas as demais dúvidas e questões podem ser endereçadas para o e-mail passatempos@maissuperior.com. | 11. Só são permitidas participações de residentes em Portugal Continental. | 12. A Mais Superior reserva-se o direito de excluir participações que sejam consideradas fraudulentas ou ofensivas.
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AE DO MÊS REPORTAGEM: Beatriz Cassona | FOTOS: Jorge Martins
É assim que a Associação de Estudantes da Faculdade de Ciências da Universidade de Lisboa se define. Muito próxima dos estudantes, esta AE está sempre disponível e com ambição para fazer mais e melhor. Com uma intervenção cada vez mais notória, o entusiasmo académico nunca é deixado para trás. E como querem manter o dinamismo entre a AE e os alunos, até ao final do semestre vão ainda decorrer alguns convívios e pelo menos uma sessão de cinema. Bruno Coucello sublinha que está sempre presente a “vertente da política educativa e a parte pedagógica que deve ser o foco principal das associações”.
PROJETOS PARA O TEU FUTURO
A AEFCL tem vindo a procurar corresponder às expetativas dos seus estudantes, com novos projetos, melhores dinâmicas, e estratégias inovadoras. Prova disso foi o V Arraial do Cientista que, segundo Bernardo Correia, Coordenador do Departamento Recreativo, “foi o maior arraial que a faculdade já viu”.
V ARRAIAL DO CIENTISTA
O V Arraial do Cientista é recordado com orgulho e satisfação, pelo Presidente da Associação de Estudantes, Bruno Coucello, e por Bernardo Correia. Nas palavras do Presidente, e juntamente com a Receção ao Caloiro, o Arraial do Cientista é o “grande evento do ano”, e conseguiu contar em 2016 com cerca de 2 mil pessoas. A Vicentuna abriu o espetáculo, e depois foi a vez da DJ Patrícia Lisboa, aluna da Faculdade de Ciências, subir ao palco. Os Kwantta, uma banda que já é prata da casa, marcaram também presença, e Quim Barreiros, cabeça de cartaz, encheu o Edifício C6 de animação, boa disposição e, claro, de universitários. Bernardo Correia quis este ano “mudar um pouco a definição de arraial já existente”, e centrou-se em montar um line up voltado para os gostos dos estudantes, pois segundo o Coordenador, “é um desafio muito grande atrair as pessoas para dentro do recinto”. Depois de três meses de trabalho, Bruno Coucello revela que “o feedback, tanto por parte da própria faculdade como dos estudantes, foi extremamente positivo”. Bernardo Correia confessa que o sonho é “crescer ainda mais e um dia mudar de espaço”.
MAIS E MELHORES EVENTOS
Associada da Associação Académica de Lisboa, a AEFCL vai também estar presente na Semana Académica de Lisboa. No entanto, de acordo com o Bernardo Correia, as festas organizadas pela AE voltarão apenas no início do próximo ano letivo. Um dos eventos mais esperados é a Receção ao Caloiro, ainda sem data definida, pois nas palavras de Bruno Coucello “só se fecha a data tendo em conta também a Mega Festa do Caloiro, a Receção ao Caloiro de Lisboa, e as festas das restantes faculdades”. No entanto, já começaram “a pensar em alguns nomes”. Esta é, no entanto, “uma festa mais direcionada para os caloiros, e não tanto para toda a comunidade académica”, segundo Bernardo Correia. Decorreu também, de 11 a 15 de abril, a Semana Cultural, que contou, segundo o Presidente, “com uma série de bancas, incluindo uma espécie de Feira do Livro e uma banca organizada pela própria Associação”. MAIO’16
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De acordo com o Presidente, desde o início de janeiro que está a ser preparada a Feira do Emprego. O evento vai acontecer na terceira semana de maio, durante toda a semana, este ano “com a parceria, a 100% da faculdade”. Com muitas empresas já confirmadas, esta job shop tem como objetivo “mostrar aos estudantes da faculdade, principalmente aos finalistas, as ofertas formativas para o futuro e as ofertas de emprego”, nas palavras de Bruno Coucello. A Feira vai consistir “num modelo de stands, onde as empresas fazem as suas apresentações e os estudantes podem contactar diretamente com alguns dos responsáveis”. Além disso, os estudantes da FCUL vão também poder contar com “vários workshops de entidades tanto da faculdade como de entidades externas, mais direcionados para o desenvolvimento de soft skills”. No fundo, é dar destaque a uma outra vertente que “nota-se que é cada vez mais exigida por parte das empresas”. Os primeiros três dias da Feira de Emprego vão ser dividos por áreas de empregabilidade, e nos últimos dois dias vão ser desenvolvidos os workshops, cujo objetivo principal é “prestar apoio aos estudantes que necessitem”.
UMA AE DO TEU LADO
A AEFCL, além de se preocupar em organizar eventos e projetos para os seus estudantes, deixa também a porta aberta para qualquer tipo de situação e para todos os alunos. De acordo com Bernardo Correia, “qualquer aluno pode chegar ao pé de nós e apresentar um problema”, sendo que a AE tenta da melhor forma “resolver o problema e chegar às pessoas utilizando uma abordagem diferente”. Nestes casos, a AEFCL procura “aconselhar no que deve ser feito, pois muitos dos problemas são meras falhas de comunicação, ou intervir de forma direta”. No entanto, Bernardo Correia acredita que “há um grande desconhecimento por parte dos estudantes daquilo que eles podem fazer e daquilo a que eles têm direito”.
f aefcl T aefcl
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REPORTAGEM: Tiago Belim | FOTOS: Associação de Estudantes do IADE
Ú N I C A
A praxe no IADE não é igual à das outras faculdades. Num momento em que este é um assunto que ameaça tornar-se tabu, a Associação de Estudantes desta instituição reafirma a sua tradição única na hora de receber os novos alunos, e demonstra como a praxe é, e continuará a ser, um acontecimento fundamental para a integração na vida universitária.
IADE, e há quem os ache uma vergonha”. Tudo pacífico, desde que “sejamos compreendidos naquilo que fazemos”, conclui o João Tito Gouveia.
UM PRESIDENTE ANTI-PRAXE
O IADE atravessa um momento de integração, pertencendo agora ao grupo Laureate International Universities. Apesar disso, a história e a tradição do IADE vão permanecer intocáveis e a sua diferenciação pela criatividade vai continuar a existir. Estas são as “promessas” inerentes ao discurso do João Ferreira e do João Tito Gouveia, o Presidente da Associação de Estudantes e o Presidente da Mesa da Assembleia Geral, respetivamente. Nos 47 anos de existência do IADE, contaram-nos, “existem 20 anos de história do traje, 20 anos de história da Associação de Estudantes e 15 anos de história da Tuna Académica”. Nesta que é hoje uma das 50 melhores escolas de Design na Europa, tudo isso “merece ser reafirmado e valorizado”, porque podem mudar os proprietários e as designações, mas a tradição é para ser preservada.
O CALOIRO DO IADE
Esta é uma escola criativa, para a qual a praxe é o momento de começar a fomentar a criatividade no pensamento dos seus alunos. De acordo com o João Tito Gouveia, os veteranos “mostram que lhes querem dar a mão, apresentar tudo o que a escola tem para oferecer, as pessoas que os podem ajudar, e contextualizá-los relativamente ao IADE e à zona em que se insere”. A mensagem é clara: o IADE funciona como uma família, e é para começar a criar esses laços que a praxe existe. Todos os anos, a integração dos caloiros desta faculdade começa, como nos explicou o João Gouveia, “na primeira semana do ano letivo, onde escolhemos uma associação de solidariedade social que procuramos ajudar, tanto no terreno como também através da angariação de fundos, com o Kit do Caloiro”. Neste ano, por exemplo, o IADE e os seus alunos deram apoio à Casa da Boavista. A praxe do IADE procura também integrar a comunidade local, de forma bastante peculiar. Que o digam as crianças do externato “O Bambi”, que todos os anos participam na receção aos novos alunos desta faculdade. Sim, crianças a praxar jovens adultos. O João Gouveia assegura que corre tudo muito bem, e que se consegue “um momento de descontração muito engraçado”. De acordo com este veterano do IADE, o facto da faculdade ter “um traje diferente e uma maneira de fazer as coisas também um pouco diferente”, leva-a a ser de certa forma “excluída dos costumes tradicionais da academia”. O feedback que recebem é “completamente antagónico”, porque “há quem goste muito da tradição e do traje do
f www.aal.pt Y Ae Iade
O João Ferreira é o atual Presidente da Associação de Estudantes do IADE, e declarou-se anti-praxe quando chegou à faculdade. “A minha perceção não era a mais correta. Pensava que ia ter veteranos a gritar comigo e a faltarem-me ao respeito”, contou-nos, dizendo que com a sua personalidade isso “não iria resultar bem”. Manteve esta perspetiva até conhecer o João Tito Gouveia, a quem explicou a razão de ser anti-praxe, e por quem foi convidado “a acompanhar a praxe do IADE durante uma semana”. Como reagiu ao convite? Marcou presença, mas a pensar que ia “fugir ao final do segundo dia”. A verdade é que esteve “toda a semana com a Comissão de Praxe” e aprendeu que, “no IADE, a praxe educa, forma e ajuda os alunos a encaixarem-se na realidade universitária e a prepararem-se para o futuro”. O que se seguiu foi um grande arrependimento: “Pedi para ser praxado, para ser enterrado, para arranjar padrinhos... para fazer parte de tudo! Mas já era anti-praxe, e assim permaneci. Arrependo-me imenso, e eu sou a prova de que não se deve perder a oportunidade de participar na praxe por não termos opinião formada... Devemos viver e conhecer!”
DE ONDE VEM O KILT?
O kilt fez a sua primeira aparição enquanto traje dos alunos do IADE em 1995, com a primeira Associação de Estudantes da faculdade, por alturas da Bênção de Finalistas. Ainda não havia traje oficial, e um grupo de alunos do curso de Design de Moda – que queriam trajar na Semana Académica – decidiram aparecer... de kilt. A ousadia causou grande buzz nos media e nasceu aí uma tradição que dura há mais de 20 anos. Conforme nos explicou o João Tito Gouveia, o primeiro traje do IADE tinha “o kilt, uma camisa, uma gravata e umas botas, e a capa negra. A proposta foi então submetida à faculdade e foi aceite como traje oficial do IADE”. No início dos anos 2000, foi introduzido o colete de malha no traje da faculdade.
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MEGA NEWS ENTREVISTA: Tiago Belim | FOTOS: MEGA HITS
A tua MEGA HITS é o local onde podes saber tudo o que está a acontecer no mundo, de forma descontraída e familiar. A Filipa Galrão, o Paulo Pereira e o Rui Maria Pêgo são o teu feed, com a ajuda do Luís Franco-Bastos, em quatro horas do melhor entretenimento radiofónico em Portugal. Eles são o melhor d’A Tarde! A Filipa e o Rui já fazem a emissão da MEGA juntos há bastante tempo... Mas agora juntou-se a vocês o Paulo. O que é que mudou e o que acrescenta ele às tardes? Filipa e Rui – O Paulo trouxe duas mãos, que nos faziam bastante falta. Depois, nós os dois já estávamos a tornar-nos cansativos e muito parecidos, e precisávamos de alguém que refrescasse um pouco o programa... Tudo isto serve de metáfora para dizermos que o Paulo veio trazer muito a um programa que vive muito da sua dinâmica diária, que é exigente e um bocado violenta, e que por isso “pede” o máximo número de pessoas que pudermos ter connosco. O conteúdo fica sempre melhor, até porque fazemos uma série de coisas para além de estar no ar. O Paulo vem complementar o programa, primeiro porque tem muita graça, depois porque escreve de uma forma brilhante, e ao mesmo tempo consegue conciliar-se muito bem connosco em antena. O programa está mais forte, e talento mais talento gera sempre mais talento! E o Luís Franco-Bastos? A rubrica dele é uma das mais ouvidas na rádio portuguesa. Que impacto é que ele teve n’A Tarde? Rui – Nós estamos sempre disponíveis para receber pessoas, e acho que o Luís tem um talento óbvio e natural, e que em rádio funcio-
na muito bem. O facto de ele poder modelar a voz como lhe interessa torna o programa ainda mais apetecível! A rubrica dele está sistematicamente no top 3 do iTunes, e na MEGA ele consegue levar o seu talento a muito mais pessoas, até porque podemos filmar e alimentar também as redes sociais. O Luís leva-nos (a nós os três) a tentar sermos melhores naquilo que fazemos, porque fazer rádio não é dizer umas coisas, é fazer entretenimento, e ele encaixa-se na perfeição. No vosso site diz que, das 4 às 8, são “atualidade descarada”. Porquê? Filipa – Nós debruçamo-nos essencialmente sobre o que está a acontecer no momento, não pensamos no programa uma semana antes, nem vale a pena. Entretenimento, política, sociedade, o que quer que esteja na ordem do dia, é sobre isso que vamos falar. Quem nos ouve não está constantemente a ouvir notícias ou a ver telejornais, por isso pode saber o que se passa através de nós, de uma forma que lhe interessa, e depois poderá aprofundar se pretender. Nós somos os primeiros a comunicar, da forma mais descontraída e familiar possível. Que rubricas destacam n’A Tarde? Rui – Uma das partes boas é não termos nada para destacar. Tudo pode acontecer e
nada é igual todos os dias, porque o mundo em geral e a Internet em particular conseguem violentar-nos a cada dia, e aqui na MEGA vivemos muito daquilo que é viral. Cada um de nós tem valências muito diferentes, mas somos todos viciados na piada do momento, por isso se quiserem rir-se do que está a acontecer, é connosco que têm de estar. Somos uma espécie de feed. Quanto a rubricas, gostamos das que são estúpidas. Temos o Seguidor do Dia, que fazemos sempre que um ouvinte nos envia uma mensagem obscena. Outras vezes, criamos rubricas que duram um dia, que é um bocado diferente do que se faz na rádio mais tradicional. E essa dinâmica vem de onde? Paulo – Isto do Seguidor do Dia, por exemplo, é a prova de que as coisas mais engraçadas surgem quando não estás à espera nem a partir pedra para que elas aconteçam. Filipa – E depois arranjamos forma de tornar aquilo num conteúdo interessante, e que diga alguma coisa a toda a gente. Rui – Porque o payoff é sempre quando trazemos o ouvinte para junto de nós, mesmo que não tenhamos as mesmas referências ou que não vejamos as mesmas coisas.
Quem são os animadores d'A Tarde? Paulo Pereira
Filipa Galrão Eu sou uma filha da aldeia, nascida e criada, descobri há pouco tempo que o abacate sabe bem, adoro rock e fazer voluntariado. Quero imenso trazer de volta a moda dos choke necklaces dos anos 90, e estou a tentar livrar-me do açúcar durante uma semana.
Rui Maria Pêgo
Digo muitas asneiras. Digo asneiras a falar ao telefone com os meus pais, que é algo que choca muito as pessoas. De resto, gosto de fazer rir porque sou inseguro, gostava de ser filho do Kanye West e ainda não há certezas de que não sou porque o teste de ADN ainda não veio, e nasci na Margem Sul e espero um dia vir a ser Presidente dela.
É difícil definir-me, as pessoas já sabem quem eu sou... Agora a sério, adoro redes sociais e o caos da Internet, sou completamente viciado em História, ocasionalmente pinto o cabelo com objetivos comerciais, e tenho um humor negro que nem sempre é bem interpretado.
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REPORTAGEM: Tiago Belim | FOTOS: CNU’s 2016 @ Facebook
Todos os anos, os Campeonatos Nacionais Universitários celebram os melhores atletas e as melhores equipas do Ensino Superior em Portugal. Em 2016, o evento regressou a Lisboa e uniu a academia da cidade em torno da mesma ideia: a vida de estudante também é praticar desporto!
O BALANÇO
Há muito tempo – 26 anos, para sermos mais concretos – que Lisboa não organizava os Campeonatos Nacionais Universitários. Um facto que atesta a importância do evento que se realizou em abril em 18 locais diferentes da capital, e que mereceu empenho máximo das várias entidades envolvidas – a Federação Académica do Desporto Universitário (FADU), a Federação Académica de Lisboa (FAL) e a Associação Desportiva do Ensino Superior de Lisboa (ADESL). 7 modalidades coletivas, 136 equipas e mais de 2000 atletas universitários fizeram dos CNU’s deste ano um grande sucesso. O Presidente da FAL, André Pereira, mostrou-se muito satisfeito com a organização do evento: “O feedback que recebemos foi muito positivo, num evento que foi pensado para dar a conhecer a cidade de Lisboa, relacionando o desporto, a academia e a cidade”. Para além disso, os CNU’s quiseram também marcar a diferença no impacto para com o ambiente. “Pegada ecológica zero”, conforme nos explicou o André Pereira, onde “foram dados cantis aos atletas para que não existissem garrafas de água”. Para o Hugo Lopes Silva, Presidente da ADESL, o sucesso deste evento justifica “que continue a haver um grande investimento no desporto, não só por parte das Associações de Estudantes, como também das próprias instituições de Ensino Superior, à prática do desporto e ao acompanhamento das competições”. E garante que, no caso de Lisboa, estão a trabalhar para “trazer mais alunos para o desporto”.
LISBOA UNIDA PELO DESPORTO
Uma das vitórias da organização destes campeonatos foi a “união de Lisboa pelo desporto”, de acordo com o Presidente da ADESL. Para além das associações de base da Federação Académica de Lisboa, “muitas outras estiveram envolvidas ativamente nesta organização, e isso deixa-me muito contente porque estamos a deixar um pouco de parte a questão política. Quem ganha é o evento e a qualidade que ele apresenta”, garantiu-nos o Hugo Silva. Esta união traduziu-se numa comissão organizadora de 33 pessoas, provenientes de 17 escolas diferentes do Ensino Secundário e do Ensino Superior, e que demonstra “a irreverência, a disponibilidade e o dinamismo da juventude portuguesa”, de acordo com o André Pereira. Lisboa está no coração do desporto universitário, e isso vai trazer “mais pessoas para o desporto universitário e aumentar a prática das modalidades, que é a nossa principal preocupação”, rematou o responsável máximo pela ADESL.
OS VENCEDORES DOS
2 PERGUNTAS A: Ulisses Ribeiro, aluno do curso de Gerontologia na Escola Superior de Saúde da Universidade de Aveiro, atleta de andebol e campeão nos CNU’s 2016 Fazes parte da equipa vencedora da competição nacional de andebol universitário. Quanto é que tiveste que investir de ti e do teu tempo para chegares até aqui? Eu jogo andebol há 20 anos, no mesmo clube – o Centro Desportivo de São Bernardo – e o desporto universitário é sempre bom, quando há uma paixão. No que toca ao andebol, não há esforço nenhum; é um gosto e um prazer enorme para mim praticar esta modalidade, e neste campeonato universitário eu e os meus colegas tivemos que dar tudo. Foram 4 dias intensíssimos onde não perdemos nenhum jogo, porque nos esforçámos ao limite, foi algo excecional. Demos tudo de nós, e o resultado está à vista. Quais são as expetativas para a vossa participação nos Jogos Europeus Universitários do próximo verão? Nós não temos qualquer experiência internacional, e isto é um sonho tornado realidade. Vamos poder representar Portugal lá fora, e só quando lá estivermos é que poderemos perceber melhor o que esperar da nossa participação.
FEMININO
MASCULINO
U. PORTO
U. AVEIRO
BASQUETEBOL U. AVEIRO
U. MINHO
FUTEBOL 11
U. MINHO
ANDEBOL
FUTSAL
U. MINHO
U. MINHO
RUGBY 7’S
U. PORTO
NOVA
VOLEIBOL
U. MINHO
FEUP
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PLAYLIST ENTREVISTA: Beatriz Cassona | FOTOS: Sony Music
Depois de uma separação, os Sean Riley & The Slowriders voltam com mais um disco, homónimo, que entrou diretamente para o 4º lugar do top nacional de vendas. Estivemos à conversa com o vocalista Afonso Rodrigues e contamos-te tudo aqui!
Sean Riley & The Slowriders é uma banda cada vez mais conhecida e reconhecida. No entanto, estiveram separados durante três anos. O que beneficiaram desta separação? O que mudou daí para cá? Estivemos um bocadinho afastados. Estivemos a desenvolver outras coisas, cada um de nós esteve com outros projetos, maioritariamente musicais, mas também coisas fora da música, e portanto não acho que tenha sido uma separação, mas sim um período em que estivemos mais focados noutras coisas. O que é que mudou? Mudou muita coisa, três anos fazem com que as pessoas mudem muito e nós mudámos também. Passámos por muitas experiências, algumas delas foram os projetos musicais que desenvolvemos com outras pessoas e que foram eriquecedores e trouxeram novas perspetivas para aquilo que fazemos na banda. Mudaram as cidades onde vivíamos, mudaram algumas coisas também nas nossas vidas pessoais, e com certeza que tudo isso se refletiu na música que nós fazemos e no facto deste disco ser um bocadinho diferente daquilo que era o anterior, porque reflete uma realidade diferente.
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Depois de se afastarem, o que vos fez voltar ao projeto? De uma forma muito simples, saudades. Gosto por aquilo que fazíamos juntos. Estivemos de facto a explorar outras coisas e a fazer coisas com outras pessoas, alguns de nós a fazer outras coisas noutros países... Mas depois houve aqui um momento em que houve uma certa saudade e uma vontade de voltarmos a estar juntos e a fazer aquilo que sempre gostámos de fazer... na prática foi essa a razão de voltarmos. Segundo o que percebi, eras tu que levavas as músicas e letras à banda e neste disco fizeram as músicas em conjunto. O processo de composição mudou... Foi algo pensado ou espontâneo? Que efeitos teve isso neste disco? Foi algo pensado. Antigamente o que acontecia era que eu compunha letra e música, e portanto todas as canções que nós temos nos três primeiros discos foram integralmente escritas por mim. O que aconteceu neste disco foi que como nós de facto não estávamos juntos há algum tempo, durante
o qual não compunhamos música e não faziamos arranjos, eu cheguei mais uma vez com um conjunto de canções escritas mas pedi para começarmos não por essas canções, mas para iniciarmos a experiência de fazermos música todos ao mesmo tempo. Música, não letras, pois as letras todas elas são minhas. Porquê? Porque pareceu-me que fazia sentido do ponto de vista de criarmos ali algum elo de ligação, reativarmos o nosso elo de criação. E também porque, mais uma vez, queria romper um bocadinho com o passado e com a repetição de processos, e achei que esta seria uma boa forma de nós por um lado nos aproximarmos musicalmente daquilo que cada um de nós queria fazer nesta altura das nossas vidas, e ao mesmo tempo trazermos algum elemento de novidade à escrita da banda. Isso acabou por resultar em quatro músicas que estão no álbum e que foram escritas conjuntamente, sendo que as outras são canções minhas. Para quem estiver mais ou menos familiarizado com a banda e ouvir o disco, é relativamente fácil de perceber quais é que foram as canções escritas
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em contexto de banda e estúdio, e quais as canções com um formato mais clássico, escrito à guitarra, mais com aquela estrutura de canção. Mas acho que isto foi ótimo para de facto termos um ponto de partida e começármos a apontar na direção daquilo que nós queriamos que fosse o disco dos Sean Riley & The Slowriders em 2016. Agora que fazem música em conjunto, o que podemos esperar de diferente? Que mudanças traz isso às vossas letras? Às letras não sei se traz muitas mudanças, porque como te digo eu sempre escrevi todas as letras da banda, pelo menos até hoje, o que não quer dizer que tenha de acontecer. Mas até hoje foi assim, e não senti que fosse diferente escrever para as canções que escrevo na íntegra e para as canções que nós escrevemos em conjunto. Aí confesso que não senti grande alteração.
Não faço ideia do amanhã, ninguém faz, eu penso que haverá mais discos e é isso que queremos fazer, e vamos esperar que voltemos ao estúdio e voltemos a fazer um disco da mesma forma que fizemos este num momento que encontrámos como certo e num momento em que fez sentido isso acontecer.
Segundo sei, um de vocês este em Timor Leste. Foi assim tão marcante essa experiência ao ponto de transportar isso para uma música, a Dili? O Bruno teve um ano em Timor integrado num projeto de rádio, na rádio Timor Leste. Esteve a dar formação lá e a arrancar com um programa de rádio lá em português, e portanto sim, eu acho que foi uma experiência na vida dele sem dúvida muito marcante. Um ano do outro lado do mundo há de contar qualquer coisa e há de deixar muitas marcas. No nosso caso em concreto de banda, foi uma decisão tomada por todos. O Bruno consultou-nos para perceber se os timings da banda o permitiam, e nós ficámos extremamente satisfeitos por ele o fazer, mas naturalmente que o incentivámos a isso, porque acho que é uma experiância única e algo que não acontece todos os anos. E a canção nasce um pouco da comunicação que nós iamos tendo enquanto ele estava lá. Eu principalmente fazia muitos skypes com ele, e muitas SeanRileyTheSlowriders seanrileyandtheslowriders
vezes falávamos sobre isso, sobre o que é a distância, sobre o que é estar do outro lado do mundo afastado de todos aqueles que conhecemos, sobre como é que se gerem relações pessoais com essa distância pelo meio... E a canção nasce porque o Bruno passou essa experiência, mas foca pontos mais universais do que propriamente a experiência do Bruno. A canção nasce da reflexão da situação dele. Vocês voltaram depois de estarem alguns anos separados... Os fãs da banda correm o risco de isso voltar a acontecer ou voltaram para ficar? [risos] Não faço ideia. Antigamente era mais comum do que hoje as pessoas fazerem alguns hiatos. Hoje em dia uma pessoa desaparece do Facebook durante seis meses e toda a gente acha que acabou e que não há nada a acontecer. Porque as pessoas têm que viver as coisas com mais calma. Entre os nossos últimos concertos e a saída do nosso primeiro
single deste álbum, passaram pouco mais de 6 anos e meio, e portanto efetivamente este seria um período mais do que aceitável para uma banda ponderar um projeto. Não faço ideia do amanhã, ninguém faz, eu penso que haverá mais discos e é isso que queremos fazer, e vamos esperar que voltemos ao estúdio e voltemos a fazer um disco da mesma forma que fizemos este num momento que encontrámos como certo e num momento em que fez sentido isso acontecer.
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10 LER PARA CRER REPORTAGEM: Beatriz Cassona | FOTOS: cedidas pelos entrevistados
Estás na reta final do teu curso... e agora? Como é que te podes destacar na procura de um emprego? Como é que te podes preparar e, afinal, o que é que o mercado de trabalho procura em ti? A Mais Superior vai ajudar-te a perceber como é que te podes distinguir e promover no mundo profissional.
O que procura o mercado de trabalho? Depois dos estudos feitos, vai chegar a altura de te atirares de cabeça na procura por um emprego na tua área. Para te ajudar nesta missão, fomos perceber o que procura atualmente o mercado de trabalho num candidato. Para tal, estivemos à conversa com Margarida Dias, Diretora de Recursos Humanos da EY, uma empresa de auditoria e consultoria. Nas palavras de Margarida Dias, “há pelo menos um aspeto que começa a ser notório no mercado em geral e que a EY já vem perseguindo há muito tempo: a valorização das competências comportamentais, sociais e colaborativas – as chamadas soft skills – na seleção e recrutamento, e que normalmente eram esquecidas ou mesmo desprezadas.” São, portanto, competências que se tornam cada vez mais procuradas nos jovens que hoje se candidatam a
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um emprego e que, juntamente com tantas outras, fazem com que te destaques dos restantes. Mas não são apenas estas características que vão fazer de ti um candidato “ideal”. A EY, como empresa global e integrada, dá muita importância a pessoas que “tenham ou adquiram rapidamente um mindset global”, através de “experiência e conhecimento de outros países, outras culturas e outros mercados”. Acima de tudo, a EY procura integrar uma pessoa que “demonstre integridade, respeito e espírito de equipa, com energia, entusiasmo e coragem para liderar, e que construa relações baseadas em fazer sempre o que é correto”. E não é apenas a EY que procura este tipo de características e competências nos seus candidatos. A The Talent City (TTC) é uma empresa de consultoria da Jason Associates, que procura nos jovens “disponibilidade para aprender, motivação, responsabilidade, que saibam trabalhar em equipa e capacidade de resolução de problemas”, nas palavras de Luis Rosário, Business Unit Manager da TTC. No entanto, também concorda que “a atração de talento está cada vez mais vinculada a aspetos extracurriculares”, pois atualmente “60% das empresas não acredita que as instituições de ensino preparem adequadamente os jovens para o mercado de trabalho, pelo que os drivers de recrutamento e seleção são agora alavancados pelas competências, talentos e experiência de vida dos candidatos, deixando de ter como critérios principais a média e o curso”.
LER PARA CRER Como podes ver, as competências curriculares deixaram de ser o foco principal, para darem lugar a outras habilitações, capacidades e experiências. Além disso, e de acordo com Luis Rosário, as empresas procuram e valorizam “candidatos com experiência internacional, seja profissional, académica ou pessoal, com contacto com causas sociais e voluntariado, e candidatos envolvidos com associações, startups e iniciativas”, onde desenvolvem não só as famosas soft skills, mas também conhecimentos de outros mundos e de outras línguas. E porque é isto importante? Porque “um profissional é tanto mais rico quanto mais histórias tiver para contar.” A frase é de Gonçalo Simões, Partner & Recruitment Leader da Deloitte, uma empresa de consultoria. Para a Deloitte, “um dos principais pilares é a diversidade”, pois um candidato “é tanto mais interessante quantas mais qualidades acrescentar ao seu conhecimento técnico”. Tal como nas restantes empresas, também aqui é valorizada a “capacidade de trabalhar em equipa, de comunicar com os outros, de resolver problemas ou de gerir o tempo da melhor forma”, sendo estas competências “potenciadas desde muito cedo”.
Como me posso destacar da restante concorrência? Tiago Sousa integra a empresa Próvida, que comercializa produtos naturais e saudáveis, e acredita que, atualmente, os jovens “já não entram nas empresas para fazer uma função específica e sobretudo rotineira”, pelo que são procurados “talentos que pensem bem, independentemente do background académico”. A “adaptabilidade e a polivalência” são traços muito valorizados pelas empresas nos dias de hoje. E de que forma te podes destacar quando te candidatas a um emprego? De acordo com Tiago Sousa, “um bom marketing pessoal, um perfil de Linkedin diferente e, sobretudo, um processo de candidatura criativo são elementos chave de diferenciação”. Para esta empresa, a vertente extracurricular toma grande importância, bem como a “demonstração de autoconhecimento”.
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E nesta fase, “a personalidade e a postura individual é muito importante”, porque “não existe experiência profissional na qual o recrutador se possa apoiar ou obter referências de um passado profissional de um jovem recém-formado.” Assim, outras competências e características tomam força, como “o modo como um jovem responde a um anúncio, como elabora um CV ou a postura que revela numa entrevista” que acabam por se tornar fontes de informação para o entrevistador, de acordo com Maria João Antunes. Isto porque, como sabes, a formação académica não é tudo, e torna-se cada vez mais fundamental que tenhas “interesses além dos estudantis e dos profissionais”. Se ainda tens dúvidas sobre como te “venderes” perante uma empresa, o Gonçalo Simões Simões, Partner & Recruitment Leader da Deloitte, explica-te como o podes fazer:
Agarrando a vontade de ir sempre mais além, superar as expetativas e apresentar resultados surpreendentes. Dedicação e foco são aspetos essenciais que devem marcar o percurso académico e profissional, assim como a permanente procura de conhecimento. Deloitte
Para te “venderes” da melhor forma perante os teus potenciais empregadores, não te podes esquecer de ser tu própri@! De acordo com Tiago Sousa, “não só é fácil apanhar as mentiras nas entrevistas, como o dia a dia é implacável na revelação de quem és”. Por isso, o melhor que tens a fazer é “apresentar os teus talentos, o que mais gostas de fazer e as áreas da empresa onde podes acrescentar valor”, adianta. E para isso é fundamental fazeres uma pesquisa prévia antes da entrevista! Segundo Tiago Sousa, o perfil de um candidato vai, no entanto, divergir de empresa para empresa. Mas, se fores humilde, resilente, se trabalhares bem em equipa e tiveres vontade de aprender, “terás lugar em muitas empresas de hoje”. Da mesma opinião partilha Maria João Antunes, da Pessoas@2020 - no Centro das Decisões, uma plataforma que visa colocar as pessoas no topo da agenda de quem decide nas empresas, na economia e na política. Esta profissional acredita que “as organizações querem trabalhar com jovens ambiciosos, dinâmicos mas também com disponibilidade para as necessidades da empresa”, uma vez que “o compromisso empresarial é cada vez mais valorizado”. Atualmente, “as empresas procuram o máximo que o mercado lhes possa facultar, ou seja, pessoas bem formadas, ambiciosas, inteligentes, responsáveis, perspicazes mas também com alguma inquietude para potenciar a inovação”, adianta.
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12 LER PARA CRER Perfil “ideal”: Será que existe? Astúcia, inteligência, curiosidade, sentido crítico, interesse por novos desafios e trabalho em equipa são algumas das competências sociais que, juntamente com um percurso académico exemplar, a Deloitte e tantas outras empresas procuram nos seus talentos. As diferentes experiências de vida tornam-se cada vez mais relevantes e fundamentais no mercado de trabalho. Luis Rosário acredita, no entanto, que “não existe um perfil tipo de candidato”, sendo que é possível distinguires-te da restante concorrência se “souberes interligar a tua história passada com a tua ambição futura, suportada pelo talento que tens para disponibilizar ao serviço do propósito da empresa a que te candidatas”. Ou seja, independentemente do teu curso ou profissão, “se tiveres uma vida rica, acreditares que podes acrescentar valor e souberes contar a tua história com fit à empresa, é certo que te destacas”, adianta. E embora não haja um perfil certo e comum a todas as empresas, existem algumas características cruciais para o mercado de trabalho em geral. A plataforma Pessoas@2020 - no Centro das Decisões, pela voz de Maria João Antunes, deixa-te algumas pistas importantes, para que possas ter uma ideia daquilo que o mundo profissional espera de ti:
Ter uma formação académica adequada; Ser disponível para aprender, para viajar e claro apresentar disponibilidade de horário; Revelar forte sentido de responsabilidade; Mostrar ambição, mas q.b., sem passar por cima de ninguém; Ser dinâmic@, bem-dispost@ e positiv@; Ser curios@ e estar atento para te manteres atualizad@; Sentir paixão pelo que pretendes fazer.
Para o Tiago Cipriano, tanto a formação como o currículo não perdem valor, pois “o curso mostra que o meu percurso académico foi exigente, e o que fiz no passado pessoal e profissional enriquece”. Percebeu até que “mostrar os meus sucessos e o que gosto é importante”. E deixa-te um conselho:
Investe na preparação das entrevistas, escolhe empresas onde gostarias mesmo de trabalhar, e faz pesquisa prévia. Mostra o melhor que tens, pois só assim te podes destacar.
Como é que me posso preparar? A The Talent City, na voz de Luis Rosário, deixa-te com um conjunto de dicas essenciais para a tua preparação, no que à entrada no mercado de trabalho diz respeito.
> Trabalha o autoconhecimento: define quem és, que talentos tens e como os deves apresentar; > Define um caminho de desenvolvimento, de modo a saberes para onde e por onde queres que a tua vida profissional evolua; > Faz um bom marketing pessoal: transpõe para as redes sociais e profissionais o que és e o que te move do ponto de vista profissional e pessoal; > Prepara-te previamente: treina entrevistas, faz testes e prepara dinâmicas de grupo;
Ele conseguiu...
Ninguém melhor para te aconselhar do que quem já passou pela experiência e conseguiu vingar no mundo profissional. Tiago Cipriano tirou o curso de Engenharia Eletrotécnica no Instituto Superior Técnico e confessa que, embora tenha encontrado emprego rapidamente, alguns dos seus colegas “procuraram durante alguns meses”. Para o Tiago Cipriano, entrar no mercado de trabalho foi “quase como um voltar a aprender”, uma vez que “o que se faz e como se faz nas empresas é muito diferente, e sentes dificuldade em perceber onde é que algumas das coisas que estudaste vão ser úteis”. Neste sentido, e de acordo com a opinião do Tiago Cipriano, a solução passa por uma maior proximidade entre universidades e empresas, de modo a esbater a acentuada diferença que se faz sentir entre estes dois mundos. No entanto, este alumni teve sucesso na entrada para o mundo profissional, e acredita que ter tirado um curso no IST o “ajudou a abrir a porta”. Mas é claro que o sucesso não se deve apenas à formação académica: “o meu perfil confiante e vontade de demonstrar valor também foi valorizado”, adianta.
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> Mantém um acompanhamento próximo, de modo a perceberes quais são os processos mais importantes para a empresa, e poderes ser criativo nas abordagens e no “follow up”; > Aceita apenas os projetos que te fazem “brilhar os olhos”, para que possas ser feliz e, com isso, fazer mais e melhor, durante mais tempo. Além de tudo isto, e de acordo com Margarida Dias, podes ainda recorrer à “web e às várias escolas que dão dicas e informações sobre este tópico”. No entanto, “a informação não basta”, e é essencial que tenhas os teus objetivos bem definidos, seja a curto ou médio prazo, tendo sempre em conta “o que gostas ou gostarias mais de fazer”. Estes aspetos, segundo Margarida Dias, tornam-se “essenciais na autopreparação”. Para te ajudar nisto, a EY desenvolve programas de Mentoring, junto dos estudantes das Universidades parceiras da empresa, que pretendem “facilitar este exercício de relfexão pessoal, para o qual nem sempre os jovens estão muito despertos, mas que é determinante para o sucesso pessoal e profissional”.
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TEXTO: Guilherme Costa | FOTOS: Razão Automóvel
HYUNDAI I20 COUPE E ACTIVE CHEGAM A PORTUGAL
VOLVO DRIVE ME REFORÇA APOSTA NA CONDUÇÃO AUTÓNOMA
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A Hyundai vai reforçar a sua oferta no mercado nacional com duas novas propostas direcionadas para os jovens: o Hyundai i20 Active – crossover do segmento B – e o Hyundai i20 Coupe – modelo compacto com perfil desportivo. Na versão i20 Active, a Hyundai apostou num design diferenciado com aspirações a crossover. Quanto às motorizações, o i20 Active está disponível com duas motorizações: motor 1.0 T-GDi com 100 cv (gasolina) ou um bloco 1.4 CRDi com 90 cv (gasóleo). Quanto a preços, a versão a gasolina está disponível por 19.450 euros e a versão a gasóleo por 23.050 euros. Por outro lado, o novo Hyundai i20 Coupe
SABES QUANTO GASTAM CRISTIANO RONALDO E COMPANHIA EM SEGURO AUTOMÓVEL?
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De acordo com a imprensa espanhola, as seguradoras cobram uma fatura anual de 240 mil euros a Cristiano Ronaldo, Karim Benzema e Gareth Bale, o trio de avançados do Real Madrid. Estima-se que o valor combinado dos modelos na garagem dos três avançados ronde os 15 milhões de euros, sendo que o internacional português é o principal responsável. Cristiano Ronaldo gasta cerca de 400 euros por dia (sim, por dia!) em seguros para os seus bólides, entre outros: Bugatti Veyron, Koenigsegg CCX, McLaren MP4-12C e Porsche 911 Turbo.
assume uma postura mais urbana e desportiva, graças à carroçaria coupé e ao tejadilho inclinado. O i20 Coupe estará disponível com o novo motor 1.0 T-GDi de 120 cv ligado a uma caixa manual de 6 velocidades e com o sistema Start/Stop. Custa 20.495 euros, aposta numa lista de equipamento recheada, e nesta fase de lançamento a marca está a oferecer o sistema de infoentrenimento. Por seu turno, o francês Karim Benzema é mais adepto de desportivos italianos, entre os quais o Ferrari 458 Spider, F12 Berlinetta, 599 GTO e Lamborghini Aventador. Já o galês Gareth Bale prefere modelos mais utilitários e familiares como o Mercedes Classe G, Audi Q7 e Range Rover Autobiography. O jogador acredita que os modelos Lamborghini são responsáveis por lesões musculares… Neste particular, o Real Madrid leva a melhor em relação aos rivais catalães. O trio de avançados do Barcelona – Messi, Suárez e Neymar – gasta anualmente 80 mil euros, um valor bastante inferior ao dos avançados do clube madrileno.
O programa Drive Me London, desenvolvido pela Volvo, utilizará famílias reais e tem como objetivo reduzir o número de acidentes e o congestionamento nas estradas britânicas. A Volvo irá utilizar a informação recolhida neste programa, que terá início no próximo ano (numa primeira fase apenas em Londres), para desenvolver os seus veículos de condução autónoma, adequados às condições reais de condução, em detrimento das condições irrealistas que se conseguem obter com os testes em pista.
MALAS DA ROLLS-ROYCE? 29 MIL EUROS SFF…
A Rolls-Royce revelou a sua mais recente linha de malas de viagem: a Wraith Luggage Collection. Segundo o designer da empresa, Michael Bryden, este conjunto de malas reflete “a estética de design inigualável de automóveis Rolls-Royce”. Quanto custa? O conjunto de seis peças custa 28.984 euros! As peças são feitas em fibra de carbono, com acabamentos em couro e costura feitos à mão. Cada peça é decorada com o famoso símbolo da Spirit of Ecstasy.
MITSUBISHI SPACE STAR: MAIS JOVEM QUE NUNCA O novo Mitsubishi Space Star acaba de chegar ao mercado nacional. O mesmo de sempre, mas com uma nova atitude. O novo citadino da marca nipónica ganhou um novo design – mais jovem e inspirado do que o seu antecessor – e novos conteúdos tecnológicos que prometem colocá-lo como uma das referências no segmento, fruto da inclusão de sistema de infoentretenimento MGN (compatível com iOS e Android), chave inteligente KOS, volante multi-funções, botão Start/ Stop e diversos equipamentos de segu-
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rança (6 airbags, ABS e ESP). A nível de motorizações, continuamos a encontrar o conhecido motor 1.2 MIVEC de 80 cv. Um motor sóbrio, talhado para a cidade e já com provas dadas na anterior geração. Já disponível em Portugal, o novo Space Star surge com um preço promocional de 11.350 euros (caixa manual) e de 13.500 euros (caixa CVT), ambos associados ao nível de equipamento Intense.
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