Mais Superior | janeiro/fevereiro '14

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•Dá-te ao trabalho •

A Internet inaugurou uma nova era capaz de transformar desconhecidos em amantes à velocidade da luz. O que fizeram os sites, as agências online, as aplicações e as redes sociais à nossa vida sentimental?


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DESCUBRA A ARTE DOS CURSOS DE HOTELARIA NA SUÍÇA Os cursos de Hotelaria combinam níveis académicos de elevada qualidade com experiência prática de trabalho e foram preparados para responder às necessidades desta atividade apaixonante. Escolha a escola e o curso mais adequados aos seus objetivos, bem como o nível académico que pretende atingir. • • • •

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IMT Instituto de Medicina Tradicional Lisboa • Porto • Braga • Leiria

LICENCIATURA EM OSTEOPATIA PELA PRIMEIRA VEZ NO NOSSO PAÍS ESTÁ DISPONÍVEL UMA LICENCIATURA EM OSTEOPATIA

MAIS CURSOS EM IMT.PT INSCRIÇÕES ABERTAS INÍCIO EM FEVEREIRO 2014

O IMT – Instituto de Medicina Tradicional assinou um acordo com a BCOM – British College of Osteopathic Medicine que permite já a partir do ano lectivo 2013/2014 o acesso de diplomados do IMT ao grau de licenciatura em Osteopatia – BSc (Hons) in Osteopathy - através de um programa de conversão de diploma. Este grau académico britânico confere uma importante credibilidade internacional e é reconhecido detentor de um BSc (Hons) em Osteopatia está assim academicamente disto, este grau contribui para estabelecer uma sólida base académi ca, incluindo o reconhecimento de um curriculum robusto, de forma a sustentar a melhor preparação para as futuras exigências legislativas relativas ao exercício da Osteopatia em Portugal.

Lisboa | Tel 213 304 965

Porto | Tel 222 010 276

Braga | Tel 253 109 969

Instituição colaboradora

Leiria | Tel 244 102 140


ÍNDICE | passatempos

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Índice . Passatempos

Já tens planos para o

dia dos namorados? Até dia 7 de fevereiro, a Mais Superior e o Zmar têm 2 noites num Zmóvel para te oferecer e à tua cara metade.

A oferta é de duas noites em Zmóvel para duas pessoas, PVP: 80 euros sem pequeno almoço. É válida até dia 10 de abril (exceto Informação cedida pelo Departamento Comercial Carnaval) e sujeita a reserva prévia e disponibilidade.

Se ficaste com vontade de viver esta experiência inesquecível, tudo o que tens de fazer é contar-nos qual foi a coisa mais romântica que já fizeste ou eras capaz de fazer pela tua cara metade... A melhor história ganha esta estadia para dois! Entra em www.maissuperior.com, preenche o formulário no texto relativo a este passatempo (na secção “Passatempos”) e envia-nos a tua resposta. Boa sorte!

Notícias em curso Página a página Playlist

FOTO: Zmar

A MODA DO ‘SPEED DATING’

Ficha Técnica Proprietário/Editor: Young Direct Media, Lda

NIPC nº 510080723 Empresa jornalistica inscrita com o nº: 223852 ADMINISTRAÇÃO Graça Santos, gracasantos@youngdirectmedia.pt DIRETORA GERAL DA EMPRESA Graça Santos, gracasantos@youngdirectmedia.pt DIRETOR ADJUNTO DA EMPRESA Paulo Fortunato, paulofortunato@youngdirectmedia.pt Sede de redação: Rua António França Borges, Nº 4A loja Dta. 2625-187 Póvoa de Santa Iria Tlf: 21 155 47 91 Fax: 21 155 47 92 Email geral: geral@youngdirectmedia.pt

Os namoros por correspondência e a descoberta que se estendia durante meses já são coisa do passado. Com as novas tecnologias, as relações estreitam-se mais rapidamente e a internet tornou-se numa verdadeira fábrica de novos relacionamentos, nascidos de redes sociais e de plataformas criadas para juntar desconhecidos. É o novo mundo do ‘speed dating’!

WiShirts românticas

DIRETOR EDITORIAL Tiago Belim, tiagobelim@youngdirectmedia.pt DIRETOR COMERCIAL E PUBLICIDADE Duarte Fortunato, duartefortunato@youngdirectmedia.pt REDAÇÃO Ana Teles Teixeira, anateixeira@youngdirectmedia.pt Bruna Pereira, brunapereira@youngdirectmedia.pt Tiago Belim, tiagobelim@youngdirectmedia.pt

Take 1 Tarabytes Dá-te ao trabalho Ler para crer Limite de velocidade Look at me Manual de instruções

faz-te bonita!

Já tens presente para a tua cara metade? www.maissuperior.com

Em forma

Caudalie

ganha uma!

Até dia 7 de fevereiro, a Mais Superior e a Wishirt têm 5 t-shirts para te oferecer. São 100% de algodão, para homem ou mulher. De que é que estás à espera?

Gostas de cuidarde ti e da tua pele?

Então ficas a saber que a Mais Superior, em parceria com a Caudalie, vai proporcionar-te momentos absolutos de beleza, com um passatempo onde podes ganhar vários produtos da linha Vinosource. Estes produtos de beleza têm origem vegetal, são naturais para a tua pele e têm uma substâncias estrela: a Água de Uva® bio, Se ficaste com vontade de ganhar este presente que tem ingredientes que apaziguam e fantástico, a solução é simples: escreve uma hidratam em simultâneo. quadra romântica para a tua cara metade e mostra Neste passatempo podes ganhar o que estás mesmo apaixonado/a! Sérum SOS Mitigante, o Creme Sorvete, o As melhores ganham uma das 5 t-shirts que temos Creme SOS Olhos Sensíveis e a Bolsa para te oferecer. Entra em www.maissuperior.com, Vinosource. Para isso, só tens de preenche o formulário no texto preencher corretamente o formulário relativo a este passatempo (na secção em www.maissuperior.com (na secção “Passatempos”) e envia-nos a tua “Passatempos”), e esperar pelo sorteio! resposta. Participa já! Boa sorte!

COLABORADORES EDITORIAIS Guilherme Ferreira da Costa , Revista Empire e Susana Albuquerque DESIGN Ângela Miguel, angelamiguel@youngdirectmedia.pt Patrícia Fernandes NEW MEDIA Ricardo Macedo, ricardomacedo@youngdirectmedia.pt

Banco de imagens: Todas as imagens utilizadas nesta publicação, salvo as que estão creditadas, são retiradas do depositphotos.com. ESTA PUBLICAÇÃO JÁ SE ENCONTRA ESCRITA AO ABRIGO DO NOVO ACORDO ORTOGRÁFICO.

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PVP: 13 euros/unidade

Informação cedida pelo Departamento Comercial

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COMUNICAÇÃO E DISTRIBUIÇÃO Samuel Alves, samuelalves@youngdirectmedia.pt Tiragem: 20.000 exemplares Distribuição: Gratuita Periodicidade: Mensal Registo na ERC nº 126168 Depósito legal: 339820/12 Tipografia e Morada: Lidergraf - Rua do Galhano, n.º 15 4480-089 Vila do Conde, Portugal

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Nota:

De que é que estás à espera?

O ambiente é rústico, mas a construção é ‘high-tech’. O Zmóvel tem um quarto com uma cama de casal (ou duas camas ‘single’), casa de banho com duche, sala com ar condicionado, TV LCD HD com 4 canais TDT e 29 canais de satélite internacionais. Para o caso de quereres cozinhar um jantar romântico, está descansado - O Zmóvel está equipado com uma ‘Kitchenette’ que não te vai deixar mal, com frigorífico congelador, placa elétrica, microondas, loiça e talheres. Na hora de aquecer água, o painel solar térmico dá conta do recado.

PVP: PVP: 67,40 66,70 euros euros

Informação cedida pelo Departamento Comercial

1. O passatempo “Oferta de 2 noites no Zmar Eco Campo” inicia às 12:00h de 20 de janeiro de 2014 e termina às 12:00h de 7de fevereiro de 2014. O passatempo “Wishirts românticas - ganha uma!” inicia às 12:00h de 20 de janeiro de 2014 e termina às 12:00h de 7 de fevereiro de 2014. O passatempo “Caudalie faz-te bonita!” inicia às 12:00h de 27 de janeiro de 2014 e termina às 12:00h de 27 de fevereiro de 2014. Qualquer participação fora desta data irá ser recusada. | 2. Os vencedores serão anunciados no dia útil seguinte à data de fecho do passatempo. | 3. Das respostas recebidas, apenas serão consideradas válidas as que preencherem devidamente os campos solicitados no formulário de participação. | 4. Só é aceite uma resposta válida por endereço de e-mail e por concorrente. | 5. Do conjunto de respostas válidas recebidas, os premiados serão selecionados de acordo com o método de seleção e o número de prémios comunicados no respetivo passatempo. | 6. No caso do número de participações ser inferior ao número de prémios disponíveis, serão contemplados todos os participantes que responderem acertadamente. | 7. A lista dos premiados será publicada online, na área de Passatempos, sendo os vencedores ainda notificados via e-mail ou telefone, pelo que os participantes deverão facultar sempre os seus contatos corretos e atuais. | 8. Todas as demais dúvidas e questões podem ser endereçadas para o e-mail passatempos@maiseducativa.com. | 9. Só são permitidas participações de residentes em Portugal Continental.

janeiro | fevereiro 2014. MaisSuperior | 3 |


notícias em curso

“Videojogos em Portugal – História, Tecnologia e Arte” representa 30 anos desta indústria no nosso país. Viaja com o professor Nelson Zagalo pelo mundo virtual, visita os diversos passos na criação de um jogo e prepara-te para não quereres voltar à realidade. TEXTO Ana Teles Teixeira | FOTOS Cedidas pelo entrevistado

É a primeira obra sobre a história dos videojogos em Portugal e aborda desde as motivações dos criadores, às plataformas e às tecnologias, passando pelos financiamentos e terminando nos problemas atuais da indústria – tudo acompanhado de vários recursos, como o mapa cronológico a cores com os momentos mais marcantes dos últimos 30 anos e a lista completa dos títulos desenvolvidos entre 1982 e 2012. São centenas os testemunhos e imagens que o professor e investigador do Centro de Estudos em Comunicação e Sociedade da Universidade do Minho, Nelson Zagalo, recolheu desde que iniciou a sua investigação em 2009. O objetivo era construir uma base de conhecimento de referência sobre os videojogos, e ajudar a criar uma indústria mais coesa e que se conhecesse melhor a si mesma, segundo nos conta o autor em entrevista. A quem se destina? Académicos, ‘gamers’…? Essencialmente a todos os que sonham em desenvolver videojogos, mas também a todos os ‘gamers’ que podem descobrir bons jogos a jogar, assim como aos académicos que estudam o campo. 350 videojogos não são brincadeira nenhuma. Como (e de onde) é que se desencantam estes verdadeiros tesouros? É uma história de 4 anos. Muita pesquisa, levantar de pedras, recolha de informação, procura nacional e internacional. São muitos porque são 30 anos. São mais do que esperávamos porque não estamos habituados a falar do que é nacional. Com tantos videojogos produzidos em Portugal, como é que se explica que a grande maioria não seja conhecida? O que é que está a falhar?

Falham duas questões: A distribuição e o trabalho colaborativo. No caso da distribuição, as equipas a trabalhar em Portugal são muito boas em termos criativos, mas não sabem vender o produto. Não sabem dá-lo a conhecer e levá-lo até às pessoas. Por outro lado, temos dificuldade em trabalhar em grupo. Temos muitas pequenas empresas e temos tido muita dificuldade em nos unir para criar um empreendimento maior, capaz de gerar impacto na indústria internacional. Não é um problema só desta indústria... Com tantos estudos na área dos videojogos, é seguro assumir que o Nelson Zagalo é um ‘gamer’? Sim, seria muito estranho se assim não fosse. Embora conheça quem pretenda estudar videojogos sem os jogar, mas isso é toda uma outra conversa. Há algum jogo (ou mais) de que goste particularmente e jogue de forma regular? Algum género preferido? Sou um jogador quase exclusivo do género Aventura, aventura gráfica e ação aventura. Para mim os videojogos enquanto meio expressivo só fazem sentido com narrativa. Jogo outros géneros, quando eles apresentam algo de inovador. O meu jogo preferido continua a ser “ICO” (2001), da atualidade sem dúvida “The Last of Us” (2013). E, por último, o que faz para si um bom videojogo? A capacidade para envolver o jogador, para o fazer esquecer de si próprio. Isto pode ser feito por via de uma história que nos ajuda a evadir da realidade, ou através de um design de jogo que nos absorve de tal forma que a única coisa em que conseguimos pensar é na forma de resolver os obstáculos.

Sabias que...? Um videojogo passa normalmente por três grandes fases: a pré-produção, onde se esboça todo o design do jogo, assim como todas as tarefas que cada um terá de desempenhar; a produção, em que se desenvolve o jogo - programação, criação da arte visual e sonora, design de níveis, etc.; e a pós-produção, em que se realiza o “testing”, a comunicação e a publicitação do trabalho. Envolvidos neste processo estão os programadores e os artistas (produção), os “designers” (na produção e pré-produção), e os programadores, os “testers”, os RPs e os “marketeers” na pós-produção. Tudo isto pode (e costuma) demorar anos a fazer!

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“Videojogos em Portugal - História, Tecnologia e Arte” Nelson Zagalo Editora: FCA Editora Páginas: 248 Edição: 2013 PVP: 21,95 euros

O Autor em ‘close-up’ Nelson Zagalo é professor na Universidade do Minho. É diretor do Mestrado em Media Interativos e co-diretor do grupo de investigação engageLab. É membro fundador da Sociedade Portuguesa de Ciências dos Videojogos. Escreve para a Eurogamer Portugal, é editor do blog Virtual Illusion, e autor dos livros “Emoções Interactivas, do Cinema para os Videojogos”, e “Videojogos em Portugal - História, Tecnologia e Arte”. Visita o seu site em http://virtual-illusion. blogspot.pt.


notícias em curso

Texto: Ana Teles Teixeira Fotos: Porter Movelli

A competição foi renhida, com quase cem participações de alunos de várias escolas de Arte e Design do país. No final, Tânia Martins foi a vencedora, mas as novidades não ficaram por aqui. Vê a nossa galeria e sabe tudo sobre o que a Robbialac te reserva para o futuro. O desafio era desenhar a embalagem comemorativa dos 50 anos de Stucomat, para assinalar o aniversário deste que é “um dos produtos mais conhecidos do mundo das tintas em Portugal”, conta Rui Caldas, diretor geral da Robbialac. “Achámos que devíamos dar uma oportunidade aos jovens designers em Portugal.” E que oportunidade! O vencedor levou para casa um computador Mac e acessórios topo de gama, num valor estimado de 5 mil euros. Para além disto, a melhor proposta vai ser implementada na edição especial limitada “50º aniversário” Stucomat, a ser comercializada este ano. O júri não teve mãos a medir com as participações, mas Manuel Aires Mateus (arquiteto), Rui Caldas (diretor geral da Robbialac), José Campos (diretor criativo da agência STRAT), e Lizá Defossez Ramalho e Artur Rebelo (Fundadores da agência R2Design) estiveram à altura: depois de muita discussão e análise, ficou decidido que seria Tânia Martins, estudante de Design Industrial da Escola Superior de Ar te e Design (ESAD) das Caldas da Rainha, a levar o grande prémio para casa. “Chamaram o nosso curso e ficámos um bocado ‘à toa’, porque não é bem a nossa especialidade. Mas achei engraçado, pensei numa ideia e achei que valia a pena”, conta-nos a vencedora, sorridente. “Toda a lata foi feita antes em cartão e plasticina. Basicamente é um prédio de moradores que estão a p i n t a r as suas casas, e foi tudo feito à mão, fotografado e

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pós editado...” Trabalho árduo para quem não tem formação gráfica mas, com muita vontade, consegue chegar-se longe. Agora, depois do trabalho feito, Tânia Martins agradece a honra do primeiro lugar e já só pensa no futuro. “Para mim o mais importante é que vou ter como acrescentar mais ao meu trabalho - um computador melhor - e isso é fundamental para o que vier a seguir.” O esforço dos participantes foi inegável e a escolha difícil. Por isso mesmo, o júri do concurso não quis deixar de o premiar e distinguiu dois alunos com duas menções honrosas muito especiais: Rui Roncha, aluno da Faculdade de Arquitectura da Universidade do Porto, e Luís Tiago da Silva, estudante de Design de Comunicação da ESAD de Matosinhos, que levaram para casa uma mesa gráfica no valor de 500 euros cada um. Se gostavas de ter participado, não desanimes – apesar de esta ter sido a primeira iniciativa do género da Robbialac, a empresa garante que não vai ser a última, e já tem na manga mais projetos para ti. “Os trabalhos tinham uma qualidade notável, acho que Portugal tem muito talento”, conclui Rui Caldas. “Estamos tão orgulhosos que vamos estender mais programas destes para jovens designers e estudantes, e também vamos lançar uma iniciativa para jovens arquitetos, para o ano”. Como vês, oportunidades não vão faltar para estimular a tua criatividade e talento. Fica atento!


Populare com muito

estilo

Conhece-lo melhor do mundo da ‘socialite’ e pela presença em rubricas televisivas dedicadas ao ‘jet-set’, mas ele é muito mais que isso. Cláudio Ramos é apresentador e comentador, é escritor de crónicas e de livros. E no meio de tudo isso nunca descura o estilo, a arma mais importante de quem sabe como se valorizar. Está dado o mote para “Homem com estilo vale por dois”, uma obra que quer dar cor a um Portugal em tons de cinzento. TEXTO Tiago Belim FOTOS Matéria-Prima Edições

Referes-te a este livro como o primeiro livro sobre moda e estilo masculino. Foste desafiado por alguém a escrevê-lo, ou achaste que o povo português andava a precisar de um “extreme makeover”? Eu sou de me meter nos meus próprios desafios. Achei a ideia muito interessante e meti tudo num papel. Não sou de ficar à espera que me tragam as coisas a casa. Eu acho que Portugal, no geral, precisa de ser menos cinzento. Este livro ajuda nisso! Onde achas que se situa o estilo do português médio, em comparação com o resto dos povos europeus? Valorizamos suficientemente a forma como nos apresentamos? Não nos valorizamos quase nada. Acho que estamos muito abaixo da linha do meio. No entanto acredito que há melhorias, que as pessoas estão mais preocupadas, mas a anos-luz do que se passa em outros lugares como Itália, França ou Espanha, por exemplo. Qual é a relação do Cláudio Ramos enquanto figura pública com os nossos jovens? Há muitos a dar-te ‘feedback’ sobre o teu trabalho? Vês-te como um “role model”? Não, de todo. Eu não quero ser um exemplo para ninguém, nem acredito que seja. A minha

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relação com as gerações depois da minha é saudável, tenho muito contacto com os jovens na rua e na ‘net’, que é um mundo como se sabe. Tento estar o mais perto possível e esclarecê-los sobre o que procuram. E sim, há muitos, mesmo muitos curiosos acerca do meu trabalho! Ser-se um jovem atraente nos dias de hoje pode tornar-se um desafio difícil... Liga-se muito à imagem e há um clima de competitividade permanente. Concordas, ou achas que sempre foi assim? Eu nunca fui um homem atraente, eu fiz-me uma pessoa interessante. E acredito que todos podemos ser interessantes! Aliás, prefiro ser interessante do que atraente ou bonito, e acho que ser-se naturalmente bonito pode prejudicar o nosso crescimento... O estilo próprio de cada um deriva muito, como tu próprio já disseste, de se ter uma “atitude positiva e uma auto-estima forte”. Mas também há estilos que se tornam consensuais pela negativa... Onde está o equilíbrio? O equilíbrio está no azul escuro, por exemplo... Eu posso usar amarelo, mas tu talvez não consigas. Acho que termos um bom espelho em casa ajuda a ter noção do que nos

fica e do que não nos fica bem, do que podemos ou não arriscar. E a palavra editar também é fundamental, ou seja, quando não se tem a certeza edita-se, retira-se e não se usa... Tu que tens a coerência como imagem de marca, que conselho deixarias aos jovens que se preocupem em estar sempre bem vestidos? Exactamente o que disse há pouco. Que é preciso pisar riscos, mas ter a noção de que a linha de cada um é individual, e que só nós sabemos quando a devemos ou podemos pisar, e quando não devemos. Não há regras, apenas a vontade de ser e de fazer diferente, mas sempre sem perder a noção das coisas, nem cair no ridículo.

“Homem com estilo vale por dois” Cláudio Ramos Editora: Matéria-Prima Edições Páginas: 176 Edição: 2013 PVP: 15,90 euros



TEXTO Ana Teles Teixeira | FOTOS Cedidas pelos entrevistados

playlist

A banda tem dois membros apenas, mas Tó Trips (guitarras) e Pedro Gonçalves (contrabaixo, kazoo, melódica e guitarras) dão bem conta do recado e celebram a sua primeira década de sucessos com uma fotobiografia, vários concertos e a promessa de um novo álbum em fevereiro de 2014.

Para mais tarde recordar Agora, praticamente 10 anos depois do seu primeiro álbum, o duo improvável celebra esta década de carreira reunindo pedaços da história dos Dead Combo em imagens. Captadas por fotógrafos profissionais e alguns fãs a quem pediram colaboração, estas dão origem à fotobiografia que faz da banda um livro aberto - “10 anos de vadiagem”. “10 anos de vadiagem” Dead Combo Edição: 2013 Editora: Chiado Editora Páginas: 232 PVP: 20 euros

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Tó Trips e Pedro Gonçalves conheceram-se por mero acaso. À saída de um concerto, Tó aproveitou a oportunidade para pedir boleia a Pedro – que não tinha carro. Mal sabiam ambos que a má pontaria de Tó tinha sido o primeiro passo para o nascimento dos Dead Combo. Enquanto caminhavam até ao Bairro Alto, da conversa entre os dois (até então) desconhecidos acabou por surgir a ideia de gravar um álbum de tributo àquele que ambos consideravam ser um génio da guitarra portuguesa – Carlos Paredes. Desde então, os Dead Combo têm já cinco álbuns editados (“Vol. 1”, 2004; “Vol. 2 – Quando a alma não é pequena”, 2006; “Guitars from nothing”, 2007; “Lusitânia Playboys”, 2008; e “Lisboa Mulata”, 2011), sem contar com o álbum gravado ao vivo no Hot Clube de Lisboa e o seu DVD com participação da Royal Orquestra das Caveiras. E, se já tinham conquistado uma legião de fãs em Portugal, em 2012 atacam em força os amantes da música nos EUA. Depois de aparecer no episódio do programa culinário “No Reservations”, de Anthony Bourdain, dedicado à cidade de Lisboa, a banda subiu ao top 10 do iTunes norte americano e recusa-se a voltar a ‘entrar na casca’. Uma década de carreira não é brincadeira nenhuma. Como foi no início? Essa história já é velha! Encontrámo-nos num concerto do Howie Gelb, no antigo Musicais, pedi boleia ao Pedro e viemos a pé até ao Bairro Alto... O resto é música. Para quem não vos conhece, como se definem musicalmente? Livres de qualquer pressão, música com Lisboa lá dentro. O que há de diferente entre os Dead Combo de 2004 e o vosso ‘volume’ mais recente? Estamos mais velhos, sabemos mais mas aguentamos menos as ressacas, somos cada vez mais ecléticos. O que é que os fãs podem encontrar em “10 anos de viagem”? Podem encontrar sessenta e tal músicas pelos discos pelas participações com outros artistas, destes dois gajos podem esperar muita coisa. E agora, qual é o plano? Já há projetos à vista para os próximos 10 anos? Não adivinhamos o futuro, mas chega à rua um novo disco em fevereiro 2014.


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“O amor não tem cura, mas é o remédio para todos os males”, conta-nos o provérbio. Mas e se o mal estiver no próprio amor? Quando uma relação termina, qual é o caminho a seguir? A Mais Superior deixa-te alguns conselhos para “voltares a entrar nos eixos”, uma explicação científica para a dor de um desgosto de amor, e uma sugestão de leitura para te ajudar a refletir. Terminar uma relação não é, regra geral, coisa fácil para ninguém. Dependendo do grau de envolvimento que temos com a outra pessoa, as coisas podem tornar-se mais ou menos dolorosas, mas aquilo que é realmente decisivo é a nossa forma de encarar a adversidade, e como escolhemos lidar com ela. E para isso, a experiência de vida vai ser sempre a tua melhor conselheira. Para além disso, há várias pequenas coisas que podes fazer para que cada dia signifique mais um pequeno passo com destino à felicidade e à paz de espírito. Nesta página podes encontrar algumas: escolhe as que te achares capaz de fazer, e “cura-te”! TEXTO Tiago Belim | FOTO Esfera dos Livros

E porque ler também ajuda… Se curar o teu desgosto amoroso estiver a revelar-se uma montanha demasiado difícil de escalar, há profissionais a quem podes recorrer, até em formato de livro. “É possível esquecer-te” é fruto da experiência de uma psicanalista com pessoas reféns de mágoas de amor, e é uma espécie de manual para quando tudo parece estar mal. “É possível esquecer-te” Mariela Michelena Colecção: Psicologia e Saúde Nº Páginas: 272 PVP: 17 euros

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Com o tempo, é essencial conseguires pôr a dor para trás das costas e seguir em frente com a tua vida. Caso contrário, estarás a entregar o teu poder a quem te magoou.

Por vezes, a relação que precisas de salvar é a que tens contigo mesmo. Ultrapassar o fim de um relacionamento tem a ver contigo e não com o teu/tua ex. Não comeces logo a pensar em ficarem amigos. Tens de ser amigo de ti próprio em primeiro lugar.

O teu luto pela relação é um processo que tens de atravessar, e nesse processo tens de ir pondo um pé à frente do outro, e cada pequeno passo é uma parte da tua cura. Define as tuas verdadeiras intenções. Estás a tentar ultrapassar o fim do namoro, ou estás na esperança que voltem? Não vais conseguir seguir em frente sem aceitares que a vossa relação chegou ao fim.

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Às vezes é impossível ultrapassarmos o facto de termos sido magoados sem sabermos que fomos ouvidos. Dá liberdade a ti próprio para expressares a tua fúria e a tua tristeza.

7 Porque dói sofrer por amor? A Ciência explica Se pensares no que sentes num desgosto de amor, verás que é algo muito parecido com o sofrimento físico. E isso tem uma razão lógica e científica, relacionada com a forma como o cérebro lida com a dor. Quer seja física ou emocional, ela é processada de forma semelhante e pela mesma parte do cérebro! Por exemplo, quer a dor que sentes ao queimares-te em qualquer coisa quente, quer a dor de terminares uma relação vão despertar a mesma região do cérebro – só muda a intensidade da dor que sentes. Mas se para cortes ou queimaduras um bom curativo pode resultar, como é que podes lidar com a dor sentimental? O truque está em rodeares-te de amigos e de familiares, isto porque um suporte social forte ajuda-te a lidar com as mudanças nas hormonas que no teu cérebro têm a missão de responder a situações de stress. IMAGEM © Depositphotos.com / solominViktor

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Não te humilhes nem coloques numa situação em que olhes para trás e te sintas mal. Passar pela casa do teu/tua ex, telefonar insistentemente ou enviar e-mails sem parar não é a maneira certa de esquecer o passado nem de sair de cena de cabeça erguida.

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Aprende a voltar a confiar. Sempre que te envolves com alguém, sabes à partida que há um risco. Não deixes que uma má experiência te impeça de viver a tua vida ao máximo. Podes viver desconfiado, ou a amar e a rir.


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Dustin Hoffman entra em filme sobre Lance Armstrong

Homefront: A Última Defesa Oldboy – Velho Amigo Em 2003, o coreano Chan-wook Park apresentou-nos “Oldeuboi”, com uma história original, baseada na “manga” japonesa de Nobuaki Minegishi e Garon Tsuchiya, um bom retrato e uma grande lição. Em 2013, Spike Lee, cujo último filme de destaque foi realizado há sete anos atrás (“Infiltrado”), lança o seu “remake”. O filme relata a história de Joe Doucett (Josh Brolin), que é raptado e aprisionado durante vinte anos, até que o seu raptor, Woo Jin Lee (Sharlto Copley), decide libertá-lo com um plano bem maquiavélico e vingativo na manga. Quando é solto num mundo que já não conhece, encontra uma jovem, Marie Sebastian (Elizabeth Olsen), que está disposta a ajudá-lo, e juntos tentam descobrir o autor do rapto. A ideia de realizar “remakes” tanto pode resultar como não, e a verdade é que, geralmente, não resulta. A razão é simples: quando o filme original é efetivamente bom, é demasiado arriscado tentar criar um novo, tendo em conta que a base de comparação – o suporte original – será sempre querido e insuperável, verificando-se um complicado desafio. O grande erro americano na realização de adaptações próprias está precisamente na americanização da história: por vezes, não se adequa. “Oldboy” é um filme com fortes símbolos característicos, no entanto, a nova versão de Spike Lee revela-se um filme globalizado, mais sensacionalista e distraído – o que não anula a presença da essência da história e que quem não tenha visto o primeiro ou não conheça a “manga” possa ficar surpreendido.

Juan Antonio Bayona é o realizador da sequela de WWZ: Guerra Mundial Depois de sobreviver a problemas de produção e de descartar rascunhos para o argumento, foi uma surpresa agradável quando “WWZ: Guerra Mundial” atingiu o sucesso de bilheteiras e 533 milhões de dólares em todo o mundo. Não havia certezas de que iria existir uma sequela, mas Brad Pitt falou do assunto em setembro, e agora – segundo o The Hollywood Reporter – o filme tem um realizador, Juan Antonio Bayona, responsável por “O Impossível”. Após abordar o drama do tsunami com agilidade e sensibilidade, focando a atenção na parte humana do desastre, Bayona parece a pessoa mais acertada para lidar com a sequela. O cargo foi-lhe entregue após uma reunião com Brad Pitt, que protagonizou e produziu o primeiro filme, realizado por Marc Forster, e que irá repetir a tarefa neste segundo episódio. O maior desafio será, certamente, continuar uma história que no final do primeiro filme assistiu a um avanço científico na forma como os humanos podem lidar com a condição dos zombies. Provavelmente surgirão novos confrontos, e se for aproveitado o melhor do livro para o ecrã, poderemos ver os elementos mais interessantes no novo argumento, que será também supervisionado por Bayona.

Mesmo enquanto mantém as câmaras a filmar a biografia – ainda sem título – de Lance Armstrong, o realizador Stephen Frears continua a recrutar mais atores e, segundo o The Hollywood Reporter, Dustin Hoffman irá juntar-se ao elenco. De acordo com a mesma fonte, Hoffman irá integrar o filme quando a sua produção alcançar as filmagens na América. Apesar disso, ainda são desconhecidos os detalhes acerca de quem irá o ator interpretar. Frears está a basear-se no livro de David Walsh, adaptado por John Hodge, que narra a forma como Walsh suspeitou que o mundo de Armstrong era repleto de mentiras, muito tempo antes de todos o suspeitarem. Chris O’Dowd interpretará Walsh, Ben Foster será Armstrong e Jesse Plemons e Guillaume Canet serão os seus companheiros ciclistas. As filmagens irão continuar na primavera e o filme deve estrear em 2014. Esta é a segunda vez que Hoffman se junta a Frears, depois do filme “O Herói Acidental” em 1992. Hoffman está a trabalhar agora na comédia de Tom McCarthy, “The Cobbler”, irá atuar em “Chef”, de Jon Favreau, e está envolvido no drama musical “The Boychoir”, com Alfred Molina e Kathy Bates. No filme de Armstrong, Hoffman junta-se ao recentemente confirmado Lee Pace, que integrou o elenco de “O Hobbit, A Desolação de Smaug”, no papel de rei Thranduil.

setembro 2013 . MaisSuperior | 11 |

IMAGEM © Depositphotos.com / thomaspajot

Realizado por Gary Fleder (“O Júri”) e com argumento de Sylvester Stallone (“Os Mercenários”) baseado no romance de Chuck Logan, “Homefront: A Última Defesa” apresenta-nos uma história baseada na mudança de cidade de um ex-polícia (DEA, especialista no combate à droga) que carrega consigo um passado conturbado. Após ter sido culpado de matar o filho do líder de um gangue motard (também traficante de drogas), no seguimento de uma missão, Phil Broker (Jason Statham) vê-se obrigado a mudar de cidade para conseguir criar a sua filha Maddy (Izabela Vidovic) em harmonia. A missão não é bem-sucedida e, depois de Maddy ter um desentendimento agressivo com um colega na escola, a sua família deixa de ser bem-vinda. O líder corrupto da pequena cidade e produtor de metanfetamina, Gator (James Franco), começa a atormentar Phil a pedido da sua irmã toxicodependente, Cassie (Kate Bosworth) – a mãe do colega de Maddy – que ficou revoltada com a situação. Tudo se descontrola quando Gator investiga sobre o passado de Phil e descobre a sua verdadeira identidade, e torna o assunto, a partir daí, em algo pessoal. O filme baseia-se numa premissa demasiado usada: um pai que protege a sua família a todo o custo, entre lutas, facadas e tiros, e um maníaco incoerente que quer vingar a honra da família, aumentar o seu negócio ou matar só porque sim. Uma diversidade de razões que acabam por desvalorizar a narrativa. “Homefront: A Última Defesa” é um filme de ação com um argumento que, pela sua autoria, prometia mais conteúdo, ação e credibilidade. Mas aquilo que nos é apresentado representa apenas mais uma longa-metragem que segue os cânones daquilo que a indústria julga que entretém as massas.


tarabytes

Longe vão os tempos em que um ramo de flores e um cartão em papel com a letra bem desenhada faziam as delícias dos enamorados a 14 de fevereiro. Hoje em dia, “EU AMO-TE” diz-se com um vídeo, uma música ou um postal eletrónico onde duendes com as caras dos dois apaixonados recortadas seguram corações saltitantes. A Mais Superior deixa, portanto, algumas sugestões para que o teu São Valentim contenha uma pitada (ou duas) de novas tecnologias.

Postais eletrónicos TEXTO Bruna Pereira

Só os apaixonados da velha guarda continuam a abrir as caixas de correio em busca de cartas perfumadas. A moda está nos e-cards: em formato de imagem ou vídeo, mesmo os mais desajeitados com a caligrafia e o desenho podem enviar verdadeiras obras de arte às suas caras-metade. Dos cartoons às imagens reais, passando pelas alusões cinematográficas ou os trabalhos em plasticina, tens até a possibilidade de personalizar o teu cartão eletrónico com a fotografia dos dois pombinhos em versão Romeu e Julieta, Brad Pitt e Angelina Jolie ou Adão e Eva. Experimenta o JibJab, em www.jibjab.com.

O poder do vídeo

Ela está em ERASMUS? Tu estás a fazer um estágio noutra cidade? Se a distância for um osso duro de roer durante o dia dedicado aos apaixonados, opta por fazer uma videochamada ao teu amor. Os quilómetros poderão ser encurtados com a ilusão de um ecrã: enche o espaço do monitor com papelinhos cheios das coisas que gostas nessa pessoa, faz-lhe um teatro de marionetas em que vocês dois são as personagens principais, prepara um striptease original, mascara-te de Elvis e canta-lhe o “Love me tender” ou aproveita para tirar do bolso do casaco o anel de compromisso que lhe vais dar quando estiverem juntos de novo... Se as coisas já estiverem nesse ponto, claro. Experimenta o Skype, em www.skype.com.

Mensagens de voz

Embora hoje permitam fazer quase tudo (desde saber a localização atual a ver o tempo, fazer contas, tirar fotografias e ver filmes), os telemóveis nasceram com o intuito de fazer chamadas de voz (sabemos que pode cair no esquecimento este facto histórico...). Por isso, mesmo que tenhas encontro marcado com a tua cara-metade mais tarde (um jantar, por exemplo), nada mais romântico do que saber como foi o dia dela através de uma chamada prévia. Sussurra-lhe ao ouvido a música preferida, conta-lhe uma anedota, imita a voz do homem das pizzas ou deixa-lhe uma composição sobre o que mais te apaixona nessa pessoa. Para ela ouvir mais tarde e poder recordar sempre que quiser (o que não acontece nas chamadas telefónicas), podes utilizar a aplicação WhatsApp (para iPhone, BlackBerry, Android, Windows Phone, e Nokia) e preparar uma mensagem áudio para o teu amor. Sabe mais em www.whatsapp.com.

E porque recordar é viver, nada melhor do que fazeres uma seleção das fotografias que mais marcaram o teu namoro nos últimos tempos (vasculha os telemóveis e as redes sociais para que nada caia no esquecimento). Depois, basta colocares o resultado final numa moldura digital e ofereceres ao teu mais-que-tudo. Para além de contar com uma qualidade digna de filme, a outra boa notícia é que as fotos podem ser acompanhadas de uma música à tua escolha. Se comprar molduras estiver fora de questão, faz uso do Instagram, recorda o teu ano em imagens com o aplicativo do Facebook ou evita intrometidos com o Snapchat, a aplicação que possui um limite de tempo de vizualização para cada fotografia (de 1 a 10 segundos). Após este período, a foto desaparece dos dois aparelhos, o que impede qualquer tipo de vigilância por parte de pais, curiosos ou entidades patronais. Curioso? Sabe mais em www.snapchat.com. | 12 | MaisSuperior . janeiro | fevereiro 2014

IMAGEM © Depositphotos.com / leungchopan

Fotografias com vida própria


DÁ-TE AO TRABALHO

Quando ouvimos uma má resposta ao balcão, somos mal servidos num restaurante ou ficamos insatisfeitos, não hesitamos em escrever no Livro de Reclamações: linhas a fio de queixas que nos saem sem pensarmos, movidas pelo descontentamento e por alguma raiva. Contudo, ficas a saber que o contrário também é possível: abrir o coração e dizer o quanto gostamos do sorriso das pessoas que nos atendem, da comida que comprámos ou dos serviços que tão amavelmente nos prestam. Tudo graças ao Livro de Elogios pensado por Cristina Leal, a quem fizemos algumas perguntas. TEXTO Bruna Pereira | FOTO Cedidas pela entrevistada

Como surgiu a ideia deste Livro de Elogios? Já estava farta de tantas reclamações? A ideia não surgiu, foi surgindo (risos). Durante uma boa parte da minha vida, sempre que queria reconhecer alguma coisa de bom numa repartição, numa loja ou num restaurante, havia sempre aquela coisa do “onde é que vou fazer isso?”. Existia um Livro de Reclamações, mas comecei a sentir que era uma parvoíce autêntica não existir um Livro de Elogios. Não fazia sentido... Por isso, decidi, em março de 2013, lançar o Livro de Elogios. Em abril saiu para o mercado. Um elogio pode mesmo mudar uma vida? O elogio sincero e o reconhecimento verdadeiro podem realmente mudar uma vida - exatamente porque não estamos habituados a ser reconhecidos. Não aprendemos ou não nos ensinam a reconhecermo-nos, a reconhecer o nosso próprio valor... Por isso é que, quando alguém nos reconhece, até ficamos sem jeito, coramos e agradecemos muito. Saber elogiar é um ato de grande humildade, porque quando eu reconheço algo de muito bom no outro, para que isso aconteça já tenho de estar num estado mais puro, mais aberto e mais recetivo... Nunca num estado competitivo. Assim, quando criei o Livro de Elogios não foi para reconhecer serviços, foi para reconhecer pessoas. Porque os serviços são feitos de pessoas: quando eu digo “ai este Arroz de Tamboril está excelente”, o que eu quero dizer é que “o Luís (nome fictício) é um excelente cozinheiro”, por exemplo. Por isso espero com este projeto contribuir para um mundo melhor, mudando mentalidades – se bem que a mudança é homeopática, é um processo. Quais têm sido os principais elogios ao Livro de Elogios? Basicamente têm sido estes os elogios: “Excelente ideia”, “Já devia ter sido implementado há mais tempo”, “Grande coragem por ter tido a ousadia de pôr o projeto cá fora”, “Que bom que nos lembrou a todos que não existem só coisas más” e “Uma ideia que só podia ser de uma mulher” – apesar de eu não concordar... Sinto sim

que o Livro de Elogios tem realmente uma essência feminina, no sentido de ser algo que pretende, de alguma forma, maternalmente chegar ao coração do outro, mas também podia ser paternalmente... (risos). A Cristina é uma pessoa otimista? O Livro de Elogios é um reflexo da sua personalidade? Eu escolho a cada dia da minha vida sorrir e agradecer aquilo que tenho, aquilo que dou e aquilo que recebo. Tenho, por exemplo, um papel na minha cozinha que diz “Lavar a loiça sempre a sorrir e lembrar que se ela está suja é porque tivemos comidinha no prato”. Portanto, mais do que uma pessoa otimista eu sou uma pessoa grata e que, normalmente, não se deixa levar pelos desafios – quando tenho um desafio, vou logo procurar a solução. Mesmo quando está a chover torrencialmente e está um dia com muito vento, tenho olhar para as árvores molhadas e reconhecer que estas estavam cheias de sede e estão a poder beber dessa água. Que dicas deixa a todos os leitores da Mais Superior que também sonham com uma ideia de negócio e por vezes ficam com medo de arriscar. O que é importante quando queremos alguma coisa é perceber o que é, afinal, “dar certo”. “Dar certo”, na minha opinião, é experienciar. Eu passando por mil experiências aprendo, pelo menos, mil aprendizagens novas. Portanto, aquilo que eu diria é ousem experienciar e ousem perceber que não há certo nem errado, o que há é crescimento, maturidade e a confiança para continuar a fazer. Não é tanto chegar, é saber que vamos chegando. Outra dica é que sejam autênticos, que se conheçam, que sejam fiéis às suas próprias verdades, que se desapeguem dos resultados e se foquem nos processos em si.

Quem quer ter um Livro de Elogios? Para todos os que querem eternizar um “Obrigado”, um “Muito bem”, um “Excelente” ou um “Parabéns”, nada mais fácil do que adquirir um Livro de Elogios, através do site oficial: basta preencher o formulário que dará origem à fatura e depois esperar que o NIB seja enviado para transferência. Já agora, contamos-te que o valor do livro é de apenas 20 euros + envelopes e portes de envio. Podes obter mais informações em www.livrodeelogios.com. Neste mesmo site, estão disponíveis os logotipos das entidades que já possuem um Livro de Elogias à disposição de todos os que quiserem partilhar boas experiências. Para Cristina Leal, esta extensa galeria é extraordinária: “se houver uma média de três ou quatro pessoas trabalhadoras por local, imaginem quantas pessoas podem ser elogiadas por local de trabalho, quantas pessoas podem ir para casa mais felizes”, desabafa a mentora do projeto.

janeiro | fevereiro 2014 . MaisSuperior | 13 |


LEr para crer

Longe vão os tempos dos namoros por correspondência e dos meses de descoberta. As novas tecnologias começaram por estreitar as nossas relações e têm agora vindo a tornar-se verdadeiras fábricas de novos relacionamentos, nascidos de redes sociais e de plataformas criadas para juntar desconhecidos. Vem saber mais sobre o novo mundo do ‘speed dating’.

TEXTO

A Internet como ferramenta para as massas tem dado origem a inúmeras novas tendências e muito do que até aí só era possível fazer em pessoa tornou-se hábito através da tecnologia. Uma boa parte dessas novas tendências estão relacionadas com o nosso lado social: as aplicações de mensagens, as redes sociais e várias ferramentas de encontros: agências matrimoniais, sites de encontros, eventos para solteiros, aplicações para conhecer desconhecidos...A tudo isto podes dar o nome de ‘speed dating’, a nova moda online para aproximar pessoas.

Quem são as pessoas que recorrem ao ‘speed dating’ e o que procuram?

De onde surge então esta moda? Da vontade e da necessidade que todos temos de conhecer pessoas novas, certamente. Mas também da quantidade de tempo que passamos online, e da tentação em usar algum desse tempo para conversar com alguém, já para não falar na profusão de redes sociais e de ferramentas que cada vez mais vão despertando a nossa curiosidade. A Mais Superior falou com Miguel Moreira, o responsável de um dos principais portais de ‘speed dating’ em Portugal – o Speedparty – que explica que as expetativas dos utilizadores “podem ir da vontade de conhecer pessoas novas à vontade de encontrar o par ideal”. Em qualquer dos casos, e ao contrário do que se poderia supor, assegura que “não se confirma o ‘cliché’ que vemos nos filmes das pessoas desesperadas e de hábitos estranhos. São pessoas perfeitamente normais, que poderíamos conhecer num qualquer bar, biblioteca ou fila do supermercado, mas que normalmente não abordaríamos porque não seria socialmente bem aceite”. E é também a isso que as ferramentas de ‘speed dating’ vêm responder.

| 14 | MaisSuperior . janeiro | fevereiro 2014

Tiago B

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LEr para crer Sentimentos virtuais Há sites, redes, aplicações. De todos os tipos, para todos os gostos. O denominador comum: conhecer pessoas novas. Mas afinal o que andam estas ferramentas a fazer à tua vida sentimental? O facto de estares sempre em contacto com o mundo, a facilidade em dialogares com conhecidos e desconhecidos e a possibilidade de encontrares um novo amor à velocidade de luz mudaram totalmente a face das relações...Para o bem e para o mal. “Speed dating” é isto mesmo: encontrar em plataformas online alguém que corresponda ao teu perfil e depois materializar esse contacto num encontro pessoal. Rápido e fácil, pelo menos na teoria. Cada plataforma tem o seu método para chegar ao fim comum de juntar pessoas: Redes sociais onde podes encontrar os perfis de outros membros: Match.com, Meetic, Badoo... • Agências matrimoniais – sites onde te inscreves, indicas que tipo de pessoa procuras, e aguardas que te agendem um encontro com alguém: Amore Nostrum, be2, Mi Amore... • Aplicações onde podes encontrar pessoas perto de ti e combinar encontros: Tinder, OkCupid... • Eventos para solteiros – sites onde te inscreves para participar em festas, viagens e atividades com desconhecidos: Speedparty, etc.

A moda já chega à TV A prova de que conhecer pessoas através da Internet é cada vez mais uma moda está no mundo da televisão e na MTV Portugal, que acabou de estrear uma série que é ao mesmo tempo uma experiência social. 10 mulheres e 10 homens foram escolhidos pelo potencial de quimica e de ligação entre si e estão agora a conhecer-se cara-a-cara. Chama-se “Are You The One?” e promete juntar verdadeiras almas gémeas.

Preconceitos e exigências

Começando pelo fim, as exigências podem existir de parte a parte, ou seja, quer de quem procura estes serviços, quer das próprias plataformas. No caso do Speedparty não é feita qualquer pré-selecção de participantes, a não ser os requisitos básicos: seres descomprometido/a e estares dentro da faixa etária definida para cada evento. O responsável da empresa acrescenta ainda que “só mesmo no decorrer dos eventos é que se define se uma pessoa corresponde ou não às expetativas da outra, pelo que consideramos que não devemos limitar logo à partida relacionamentos que poderão resultar em grandes amizades, ou algo mais”. Depois existem casos bem diferentes, como as agências matrimoniais, onde costuma existir à partida, da parte de quem as procura, uma lista de exigências para a pessoa que vão conhecer. A partir daí, a agência trabalha na perspetiva de encontrar quem encaixe nesse perfil, e agenda um primeiro encontro entre eles. Aqui, o lado imprevisível e a excitação do desconhecido tende a perder-se por ser tudo muito mais programado, pelo que, geralmente, são pessoas adultas e mais velhas que recorrem a este tipo de ‘speed dating’. Agora pensas tu... As pessoas que utilizam estas ferramentas são geralmente gente com mente aberta e sem grandes preconceitos! Mas quem está por dentro diz-nos que nem sempre foi assim: “Basta recuarmos até 2005, data em que começámos a organizar eventos, para encontrarmos diferenças na mentalidade das pessoas. Os preconceitos têm vindo a esbater-se ao longo dos últimos anos, mas claro que sempre foi natural que as pessoas com a mente mais aberta adiram em maior número a este tipo de iniciativas... E mesmo que sejam eventos divertidos e descontraídos, ainda há pessoas que receiam experimentar coisas novas. No entanto, as pessoas já encaram o ‘speed dating’ com uma certa naturalidade e também há muita gente que vem recomendada por amigos que já tiveram esta experiência”, diz-nos Miguel Moreira.

janeiro | fevereiro 2014 . MaisSuperior | 15 |


LEr para crer

Os jovens e o ‘speed dating’ Até que ponto entram os jovens para estas contas do ‘speed dating’? Ok, falamos nas redes sociais e até somos capazes de combinar um ou outro encontro com alguém desconhecido, mas será que já usamos sites de encontros como meio frequente para conhecer pessoas? No Speedparty, “a grande maioria dos clientes tem entre 28 e 50 anos, com profissões e proveniências muito variadas. Também temos pessoas até aos 25 anos, mas são uma minoria”, explica Miguel Moreira.

Falta de tempo ou solidão?

O que está por detrás desta tendência para procurar alguém novo através da Internet? Será que quem o faz são pessoas sozinhas, incapazes de o fazer pessoalmente? Ou, pelo contrário, quem procura estas ferramentas tem pouco tempo para conhecer pessoas? Miguel Moreira defende que “a grande maioria das pessoas que participam nestes eventos são profissionais ocupados sem grande disponibilidade no seu dia-a-dia para conhecer pessoas novas, e que por isso às vezes acabam por se isolar”. Mas claro, infelizmente as pessoas sós existem e aqui “muitas delas encontram também um refúgio e uma esperança renovada”, refere ainda o responsável pela Speedparty.

O preço de conhecer pessoas em tempo de crise O ‘speed dating’ transformou-se num negócio para muitas empresas e numa altura de dificuldades económicas o negócio certamente que sai afetado… Ou será que, por estarmos a falar de sentimentos, as pessoas acabam até por procurar neles refúgio para a crise? Diz-nos Miguel Moreira que “por um lado, a crise é um problema porque as pessoas têm menos dinheiro para gastar e muitas acabam por canalizar os meios financeiros para outras áreas. Mas por outro, as pessoas têm necessidades sociais, independentemente da situação económica e acabam por aderir aos nossos eventos do mesmo modo que continuam a frequentar bares ou outros eventos sociais onde possam conhecer pessoas novas.” O ‘speed dating’ está, portanto a entranhar-se nos hábitos de cada v e z m a i s g e n t e. Quanto a preços, tomamos como exemplo o Speedparty para te dar uma ideia de quanto te pode custar uma ida a um evento com gente nova. Os valores variam consoante cada evento, sendo que começam nos 26 euros e podem chegar às centenas de euros, em cruzeiros e viagens.

| 16 | MaisSuperior . janeiro | fevereiro 2014

Claro que depois, por vezes, surgem situações engraçadas e que enchem de satisfação quem faz dos ‘casalinhos’ modo de vida. “Num dos nosso eventos, um casal conheceu-se e porque se deram bem começaram a sair juntos nos dias seguintes; entretanto já estavam inscritos num evento futuro e ligaram a cancelar porque se tinham dado tão bem que para efeitos amorosos não queriam ir a mais eventos.”


limite de velocidade

Ligação à Internet, controlo por GPS, direção eléctrica assistida, acelerador drive-by-wire, câmaras de visão periférica, radar anti-colisão. Não, não estamos a descrever um ‘drone’ de guerra, estamos a falar de um automóvel. Que pode muito bem ser o teu.

Imagina que vais a caminho de casa, a ouvir a tua música favorita com o vidro aberto, a respirar a brisa fantástica de uma tarde de verão. De repente – e sem que nada o fizesse prever - o teu automóvel fecha o vidro, tranca as portas, desliga o rádio, muda de faixa e começa a acelerar em direção a um alvo concreto. Que tipo de alvo? Uma embaixada por exemplo, uma viatura de Estado ou… uma enorme piscina com bolas de borracha coloridas. Desculpem o último exemplo, mas achei por bem ‘aliviar’ o drama. Pensando melhor, esqueçam a piscina com bolas de borracha coloridas, vamos aumentar o drama… Vamos matar um palhaço, odeio palhaços. É melhor escrever sobre matar palhaços não é? Ainda ponderei matar o presidente dos EUA neste thriller automobilístico, numa espécie de ataque terrorista – para efeitos de texto claro… – mas sabem que escrever as palavras “terrorismo”, “EUA” e “Presidente” na mesma frase pode deixar a Mais Superior sob vigilância da NSA e do FBI, por isso é melhor não o fazer, não é? Continuando… Tudo isto parece ficção saída de uma obra de George Orwell. Pois, mas infelizmente – tal como nas obras dele – não é uma hipótese tão fictícia quanto isso, bem pelo contrário. É uma hipótese que já tem sido objeto de estudo em alguns fóruns sobre o futuro da mobilidade e dos transportes. Com a integração e informatização dos sistemas mecânicos e elétricos dos automóveis ‘emancipados’, a possibilidade do teu automóvel ser alvo de ‘pirataria informática’ é cada vez mais real. Os automóveis mais recentes já interagem com o teu smartphone, e quem diz smartphone também pode dizer computador. A título de exemplo, já é comercializado um automóvel que conduz sozinho (até uma determinada velocidade): O Mercedes Classe S.

Quem é Guilherme Ferreira da Costa? É diretor editorial do RazãoAutomóvel.com, ex-dirigente académico e possui um mestrado em Gestão. Também é colaborador da Mais Superior, na rubrica “Limite de Velocidade”, onde todos os meses te traz dicas, novidades e as melhores curiosidades sobre o maravilhoso (mas complexo) mundo dos automóveis.

| 17 | MaisSuperior . janeiro | fevereiro 2014

E não adianta muito os construtores virem falar em sistemas de segurança e contra-medidas porque, na realidade, nenhum sistema é inviolável. Que o digam os bancos mundiais, que são lesados todos os dias até por ‘teenagers’, que em vez de usarem os computadores para causas mais nobres, como matar vilões em videojogos ou falar com os amigos, dedicam o seu tempo a roubar milhões e a piratear os sistemas de segurança dos governos. Na verdade, cada um faz o que gosta… E se acham que estou sozinho nesta teoria ‘orwelliana’, digo-vos também que uma consultora americana para assuntos de segurança nacional publicou um relatório cuja conclusão é clara: os carros autónomos podem vir a ser um problema de segurança mundial. Mas vamos dar-lhes um desconto, afinal de contas são americanos, não é verdade?

janeiro | fevereiro 2014 . MaisSuperior | 17 |


look at me

Sabias que alguns especialistas dizem que um novo ‘look’ é o ideal para recarregar baterias depois de um ano inteiro de stress? Não precisas de fazer nada de muito radical – nada de pintar o cabelo de verde – e mudanças tão simples como uma maquilhagem básica, sem ser sobrecarregada, bons cuidados de pele e de cabelo, e uma ou outra peça de roupa conjugada da melhor forma são suficientes para te fazer brilhar num minuto! TEXTO Ana Teles Teixeira

Beleza que vem de dentro

| 18 | MaisSuperior . janeiro | fevereiro 2014

A regra nº1? Não cubras a cara de base. O segredo para ter um ‘look’ natural é usar pouco corretor, mas de forma eficaz. Deixa de lado os pós que retiram brilho à tua pele e deixa-a respirar de forma saudável! Não te esqueças de cuidar dos teus lábios (esfoliar e hidratar é essencial) e, se gostares de batom, opta pelos tons rosados e alaranjados. No final, a escolha é tua e tudo depende do teu gosto e estilo pessoal, mas lembra-te: A maquilhagem deve limitar-se a acentuar aquilo que tens de bom e não tapar-te completamente.

Moda: faz bons investimentos Agora que chega ao fim a época de saldos, tens até ao final de fevereiro para aproveitar as pechinchas e encher o armário de coisas realmente úteis. Primeiro, vê bem quanto queres gastar (não queremos surpresas na conta bancária...) e estuda o que tens no guarda-roupa. Depois de veres o que te faz mesmo falta, está na altura de investires em peças de qualidade – vê bem o estado em que se encontram (os saldos são uma época ‘selvagem’ e, muitas vezes, há peças que acabam por se estragar no meio da confusão) e experimenta-as antes de as levares para casa. Pensa já na próxima estação e em como vais conjugar as peças e não compres as coisas por impulso – de que vale ter o último grito se só vais usá-lo uma vez ou não consegues conjugá-lo com nada do que já tens?

Cuida de ti O corpo humano é muito resistente e tem uma capacidade de adaptação extraordinária. Mas não te enganes... Não somos indestrutíveis e temos de cuidar dele para podermos viver a vida ao máximo! Eis as três regras de ouro para dares ao teu corpo aquilo que ele precisa: 1. Faz exercício - Não precisas de te inscrever no ginásio nem coisa que se pareça, mas faz um esforço para, pelo menos, andar a pé todos os dias ou dar uma corrida ou duas por semana. 2. Dorme - Tão simples quanto isso. Deixa o teu corpo descansar como deve ser. 3. Come bem – e saboreia a comida! Está provado que comer devagar, mastigar bem e tomar atenção ao que comes ajuda a reduzir o apetite e a comer apenas aquilo de que precisas.

IMAGEM © Depositphotos.com / johan_jk

Não serve de nada comprares toneladas de roupa nova e afogares-te em bases, ‘blushes’, batons e máscaras de pestanas se não gostares de ti própria. Aqui ficam algumas dicas para te sentires atraente por dentro e por fora: 1. Sê confiante – e não tenhas medo de o mostrar. Uma postura confiante reflete-se em tudo, incluindo na forma como tu própria te sentes. 2. Concentra-te no que tens – em vez de pensares no que te falta. De que serve ficar ao espelho a desejar ter pernas mais altas ou uma cintura mais marcada? Não desperdices energia e usa esse tempo para realçar e embelezar o que já tens. 3. Sorri, Sorri, Sorri – Sabias que o sorriso de uma mulher é apontado como uma das caraterísticas que mais contribuem para ela ser atraente? Para além de bem disposta, tens de ser boa para os que te rodeiam. Afinal, fazer os outros felizes não custa nada e faz-te feliz também! 4. Muda a tua aparência – um corte de cabelo novo, uma manicure, uma peça de roupa que nunca tenhas usado... pequenas mudanças de ‘look’ podem fazer maravilhas pelo teu humor!

Maquilhagem em modo ‘light’


Manual de instruções

Os seguros não devem ser encarados apenas como mais uma despesa, mas sim como uma proteção para determinados riscos da vida. Em caso de sinistro (vulgo acidente, tratamento ou imprevisto), o seguro pode valer-te muitos euros, já que é a seguradora que assume as despesas inerentes aos riscos cobertos pela apólice. TEXTO Susana Albuquerque

Existem seguros obrigatórios, como é o caso do seguro de responsabilidade civil automóvel, e seguros opcionais. O mercado tem sido muito inovador e tem apresentado diversos produtos para responder a necessidades específicas dos consumidores (desde seguros de saúde, assistência para desportos radicais e assistência a estudantes no estrangeiro, a seguros para animais e até para perda de documentos). Além do lançamento de uma grande variedade de produtos, o mercado já permite a criação de seguros à medida, ou seja, em que tu podes escolher as coberturas que pretendes contratar e os limites máximos de indemnização em caso de sinistro. E, porque a subscrição de um seguro implica um investimento, vou deixar-te algumas dicas para poupares uns euros. • Se já tens uma ou mais apólices de seguro, analisa as coberturas que já dispões para evitares duplicação e, assim, evitar custos desnecessários. • Faz uma pesquisa de mercado e escolhe o produto que melhor se adequa às tuas necessidades. A Internet pode ser o teu melhor aliado. Nestas pesquisas, considera as companhias diretas, mas também as tradicionais e os mediadores de seguros. • Quando escolheres a forma de pagamento, tem atenção ao valor do pagamento integral e do pagamento fracionado. O pagamento fracionado sai, regra geral, mais dispendioso. O pagamento através de débito direto costuma oferecer um desconto sobre o prémio (o valor pago pelo seguro). • Está atento às campanhas promocionais e vê se consegues alguns descontos ou até mesmo se as vantagens que a marca te dá por seres cliente te interessam. • A junção de vários seguros na mesma companhia pode ser vantajosa. Pede simulações à tua companhia e à concorrência. Joga pelo seguro e protege-te a ti e às tuas finanças! Feliz 2014.

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