Março 2013
Manual de Instruções
Temos presentes que vão deixar o teu paizinho de boca aberta
nº13 | Mensal | Distribuição gratuita | Não pode ser vendida
Look at me
Está na hora de semeares flores no teu cabelo
Tarabytes
Socorro, os spams atacam-me o e-mail todos os dias!
A minha turma é uma selva! Hippie? Punk? Geek? Retro? Metido a surfista? Descobre em que tribo universitária te encaixas e a qual pertencem os teus colegas do lado.
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Muita ação... E no feminino!
ÍNDICE | passatempos Temos 5 jogos “Tomb Raider” para oferecer Ela é a heroína de ação mais reconhecida e famosa da indústria de videojogos, ela é Lara Croft! E armado apenas com os instintos primitivos e a capacidade física para ultrapassar os limites da resistência humana, Tomb Raider proporciona uma história intensa e realista até às origens de Lara Croft e à sua ascensão de jovem assustada a sobrevivente endurecida... Enche-te de coragem e arrisca ganhar um dos 5 jogos “Tomb Raider” para PS3 que a Mais Superior e a Ecoplay têm para oferecer. O desafio?
Procura as 12 palavras relacionadas com o universo “Tomb Raider” na sopa de letras em www.maissuperior.com
NIPC nº 510080723 Empresa jornalistica inscrita com o nº: 223852 ADMINISTRAÇÃO Graça Santos, gracasantos@youngdirectmedia.pt DIRETORA GERAL DA EMPRESA Graça Santos, gracasantos@youngdirectmedia.pt DIRETOR ADJUNTO DA EMPRESA Paulo Fortunato, paulofortunato@youngdirectmedia.pt Sede de redação: Rua António França Borges, Nº 4A loja Dta. 2625-187 Póvoa de Santa Iria Tlf: 21 155 47 91 Fax: 21 155 47 92 Email geral: geral@youngdirectmedia.pt
www.maissuperior.com DIRETORA EDITORIAL Bruna Pereira, brunapereira@youngdirectmedia.pt DIRETOR COMERCIAL E PUBLICIDADE Duarte Fortunato, duartefortunato@youngdirectmedia.pt REDAÇÃO Bruna Pereira, brunapereira@youngdirectmedia.pt João Diogo Correia, joaocorreia@youngdirectmedia.pt COLABORADORES EDITORIAIS Diogo Teixeira , Revista Empire e Susana Albuquerque DESIGN Ângela Miguel, angelamiguel@youngdirectmedia.pt NEW MEDIA André Rebelo, andrerebelo@youngdirectmedia.pt MS RÁDIO Bruno Barbacena, brunobarbacena@youngdirectmedia.pt COMUNICAÇÃO E DISTRIBUIÇÃO Samuel Alves, samuelalves@youngdirectmedia.pt José Leitão, joseleitao@youngdirectmedia.pt Tiragem: 40.000 exemplares Peridiocidade: Mensal Registo na ERC nº 126168 Depósito legal: 339820/12 Tipografia e Morada: Lidergraf - Rua do Galhano, n.º 15 4480-089 Vila do Conde, Portugal
Banco de imagens: Todas as imagens utilizadas na publicação, salvo as que estão creditadas, são retiradas do depositphotos.com ESTA PUBLICAÇÃO JÁ SE ENCONTRA ESCRITA AO ABRIGO DO NOVO ACORDO ORTOGRÁFICO.
Março 2013
achados na tribo Nascidas num mundo globalizado, as tribos urbanas vieram para lhe fazer frente. Apoderam-se do vestir, do comer, do pensar e do desejar de quem as segue por convicção, influência ou escapatória. A Mais Superior foi pedir ajuda para tentar percebê-las.
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e envia o resultado através do formulário que se enconta também disponível na secção de ‘Passatempos’, dentro do texto referente a este mesmo passatempo. Boa sorte!
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Ficha Técnica
Índice . Passatempos Notícias em Curso
Muita ação... E no feminino!
PVP: 69,99 euros Foto: Ecoplay
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Índice
Está na hora de semeares flores no teu cabelo
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Página a Página Playlist Take1 Em forma Tarabytes Ler para Crer Look at me Limite de Velocidade Dá-te ao trabalho Manual de Instruções
A minha turma é uma selva!
Hippie? Punk? Geek? Retro? Metido a surfista? Descobre em que tribo universitá ria te encaixas e a qual pertencem os teus colegas do lado.
A Sumol oferece, tu agradeces! A Sumol Snowtrip é o maior evento de neve da Península Ibérica e especialmente dirigido a jovens estudantes. Para que não te falte nada nesta aventura, a Mais Superior e a Sumol juntaram-se para te oferecer fantásticos prémios. Entre os dias 19 e 25 de março, e pela oitava vez consecutiva, Pas de La Casa, em Andorra, vai ser palco de muita festa, animação e algumas acrobacias. E há participantes que podem ir ainda mais apetrechados:
Não percas mais tempo e explica-nos, afinal, até onde eras capaz de ir por uma Sumol Snowtrip?
O primeiro classificado leva para casa um Kit Sumol Snowtrip, que inclui uns Goggles (óculos para snowboard), uns Óculos de Sol Sumol (vê na imagem) e um Pack de Seis Latas de Sumol Limão. Nada maus são também os prémios para as quatro melhores respostas seguintes: cada um desses participantes tem direito a um Kit com uma Sweatshirt Sumol Snowtrip, uns Óculos de Sol Sumol e um Pack de Seis Latas de Sumol Limão.
“O que farias para ir à Sumol Snowtrip?”
1. O passatempo “Tomb Raider” tem como data de início a 28 de fevereiro de 2013 e termina a às 23:59h de 28 de março de 2013. O passatempo “SumolSnowTrip” tem como data de início a 28 de fevereiro de 2013 e termina às 12:00h de 15 de março de 2013. Qualquer participação fora destas datas serão recusadas. | 2. Das respostas recebidas, apenas serão consideradas válidas as que preencherem devidamente os campos solicitados no formulário de resposta. | 3. Só é aceite uma resposta válida por endereço de e-mail e por concorrente. | 4. Do conjunto de respostas válidas recebidas, os premiados serão selecionados de acordo com o método de seleção e o número de prémios comunicados no respetivo passatempo. | 5. No caso do número de participações ser inferior ao número de prémios disponíveis, serão contemplados todos os participantes que responderem acertadamente. | 6. A lista dos premiados será publicada online, na área de Passatempos, sendo os vencedores ainda notificados via e-mail ou telefone, pelo que os participantes deverão facultar sempre os seus contactos corretos e atuais. | 7. Todas as demais dúvidas e questões podem ser endereçadas para o e-mail passatempos@maissuperior.com. | 8. Caso os prémios não sejam levantados após 3 meses de serem anunciados os vencedores, esse vencedor perderá o direito a esse prémio.
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Notícias em Curso
Bacalhau nos dentes...
Levada a cabo pela Escola Superior de Biotecnologia (ESB) da UCP, a investigação foi desenvolvida em parceria com as empresas Pascoal & Filhos S.A. (especialista na indústria da pesca e transformação do pescado) e WeDoTech (especialista na implementação de tecnologias inovadoras), tendo a Universidade de Aveiro (UA) participado nalgumas fases do estudo, através do Centro de Investigação em Cerâmicos e Materiais Compósitos (CICECO). Quanto à aplicação efetiva das espinhas de bacalhau na área da saúde, esta apenas é possível devido à hidroxiapatite – um fosfato de cálcio que é o principal componente dos ossos humanos e animais e que se encontra igualmente nas espinhas do ‘fiel amigo’. Paula Castro, investigadora da ESB da Católica Porto e coordenadora da investigação, explica que até pelas implicações no organismo humano que os derivados bovinos têm, a escolha de subprodutos derivados do bacalhau se justificou pela sua relação íntima com o povo português: “Além de ser algo tradicionalmente português, há muito processamento industrial de bacalhau em Portugal, o que nos deixa muito subproduto disponível e com valores na ordem dos 40%. Estamos, por vezes, a falar de toneladas produzidas por dia...”. A investigadora acrescenta que esta passa a ser mais uma forma de aproveitar o que resulta em subprodutos do bacalhau (espinhas, peles, cabeças, entranhas...) e, muita vezes, em apenas resíduos: “embora haja algumas saídas para esses subprodutos, nomeadamente a farinha de peixe, o potencial de valorização não está de todo a ser utilizado”.
E nos ossos também. Não damos conta do que acontece a muitas pessoas no fim de comerem este apetitoso peixe, falamos antes da mais recente investigação da Universidade Católica Portuguesa (UCP) do Porto, que descobriu uma forma natural e amiga do ambiente de usar espinhas de bacalhau na produção de implantes ósseos e dentários. Texto: Bruna Pereira Foto: ESB e CICECO
O Ambiente também agradece Além da aplicação na saúde, a hidroxiapatite pode ser também utilizada no tratamento de águas residuais, incluindo a remoção de metais pesados, como o chumbo, ou a degradação de poluentes orgânicos, como corantes. Tendo em conta que atualmente a maioria da hidroxiapatite utilizada nestes domínios é sintética, o processo desenvolvido pela Católica Porto é inovador, por conseguir a extração da hidroxiapatite a partir duma fonte totalmente natural, aponta Paula Castro: “O composto principal das espinhas de bacalhau é 60% de hidroxiapatite e a própria hidroxiapatite é um fosfato de cálcio (componente principal dos ossos humanos), por isso é que a hidroxiapatite é utilizada como biomaterial no fabrico de próteses... O que é preciso é processar isso tudo, por forma a extrair essa hidroxiapatite e nós conseguimo-lo naturalmente através dum subproduto alimentar, o que faz a diferença no mercado”. A investigadora refere ainda que – além de aproveitar material que podia ter como fim último apenas o desperdício - esta alternativa garante o reaproveitamento de fósforo, um elemento cuja utilização crescente coloca em causa a sua disponibilidade no futuro: “a hidroxiapatita é composta, sobretudo, por cálcio e fósforo e a nossa sociedade está a utilizar o fósforo duma forma tão exacerbada que põe em causa a sua utilização no futuro – como acontece nos fertilizantes agrícolas, por exemplo. Esta investigação aproveita o fósforo que está na hidroxiapatite das espinhas sem ter de o ir buscar a outra fonte, o que é muito importante em termos ambientais e de sustentabilidade”.
Hidroxiapatite para que te quero As espinhas de bacalhau resultam em hidroxiapatite através dum processo simples de calcinação a temperaturas elevadas (entre 600 e 1250ºC). Este método permite a eliminação da matéria orgânica presente nas espinhas, resultando na obtenção dum material que se distingue pelos elevados níveis de pureza e cristalinidade. A investigação demonstra ainda que, tratando as espinhas em soluções apropriadas antes da calcinação, é possível preparar materiais com composições diferentes e dirigidas a aplicações específicas. Testes realizados com estes materiais revelaram um nível de biocompatibilidade concorrencial com outros produtos comerciais à base de hidroxiapatite. Para chegar a estas (e outras) conclusões, a equipa multidisciplinar de investigação onde Paula Castro se insere contou com membros de áreas tão diversas como Ambiente, Engenharia Alimentar, Ciência dos Materiais, entre outras interligadas com o ramo da Saúde.
+ Destaque
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MaisSuperior . março 2013
Notícias em Curso
Não esperes mais para ficar “Muito à Frente” Uma clínica de psicoterapia presente em vários pontos do país, a Oficina de Psicologia, vai chegar às universidades com uma iniciativa que quer acabar com os problemas psicológicos dos jovens do Superior. Filipa Jardim da Silva, Francisco Ferreira e Vanessa Damásio, psicólogos clínicos da Oficina, explicam-nos o que é o projeto “Muito à Frente” e aumentam os níveis de ansiedade para que ele chegue. Texto: João Diogo Correia
Projeto prestes a chegar às universidades!
A equipa da Oficina de Psicologia está em fase de preparação com as Associações de Estudantes de universidades de Lisboa, Porto e Coimbra e tem já algumas sessões agendadas na capital. Também tu podes beneficiar do projeto, por isso, não fiques para trás. Se queres ver o “Muito à Frente” na tua universidade, entra em contacto com a Oficina, através do email: contacto@oficinadepsicologia.com, telefone: 21 099 98 70, ou, claro, em www.muitoafrente.com.
O mundo passa por aqui
Em que consiste o “Muito à Frente”?
O “Muito à Frente” é um projeto único em Portugal que visa o apoio psicológico a alunos universitários das Universidades de Lisboa, Porto e Coimbra, que se deparem com stress no desempenho académico, aliado a grande exaustão emocional, esgotamento dos recursos emocionais, morais e psicológicos, distanciamento afetivo em relação aos outros e diminuição dos sentimentos de competência e de prazer associados ao desempenho académico. Neste sentido procura-se assim sensibilizar os alunos para a gravidade e consequências de quatro grandes problemáticas : Burnout Académico, Ansiedade Social, Medo de Falar em Público e Problemas Afectivos. De forma a dar resposta a estas quatro problemáticas-alvo propomos realizar grupos terapêuticos com 6 sessões semanais.
As questões psicológicas dificultam a vida aos jovens, antes e depois da universidade?
A entrada na universidade constitui uma fase de grandes expetativas, mas também de adaptações e mudanças. Um dos grandes fatores de Burnout nos estudantes universitários prende-se com a constatação de um presente muito agravado pelas dificuldades económicas dele próprio, da sua família e da sociedade em geral, que cria um ciclo de instabilidade que inevitavelmente afeta psicologicamente o seu desenvolvimento. A crise económica e financeira mundial está presente na vida e na mente de cada universitário, que se vê afetado em todas as áreas da sua vida. Cria-se uma sensação de impotência e desmotivação que se reflete nas dificuldades de aprendizagem e de desempenho académico. Por outro lado, as crises são também oportunidades, especialmente quando se consegue agarrar o desafio
PROALV (Programa de Aprendizagem ao Longo da Vida)
Não te esqueças que março é mês de Futurália: a Agência Nacional PROALV (Programa Aprendizagem ao Longo da Vida) é uma das entidades a marcar presença, com um stand repleto de oportunidades de mobilidade e de cooperação internacional. Alguns dos programas já são teus conhecidos, entre Erasmus, Leonardo da Vinci, Comenius e Grundtvig. No dia 14 de março, pelas 14.30h, não podes perder a sessão que decorre no Auditório da FIL, onde serão esclarecidas questões importantes sobre estudar, estagiar ou ter formação no estrangeiro. Já sabes, se o teu futuro passa pelo Superior, presta atenção ao programa Erasmus, se a formação profissional é a saída que procuras, dá uma oportunidade ao Leonardo da Vinci.
e acreditar que os recursos que se possui e redescobre nestes tempos, poderão ser uma alavanca para novas criações, novos passos, motivados pela esperança e confiança dentro de cada um. É aqui que entram os psicólogos e o projeto “Muito à Frente”, pois no fundo os psicólogos são “especialistas das crises”, que como “cirurgiões de emoções” reconectam ligações emocionais, cognitivas e comportamentais perdidas, confusas ou bloqueadas pela crise, tentando aliviar a dor destas emoções para um melhor desempenho académico, relacional e profissional futuro.
Que ensinamentos podem os alunos retirar desta iniciativa, pessoal e profissionalmente?
Os grupos terapêuticos que integram o projeto Muito à Frente visam dotar os universitários de melhores capacidades de comunicação, ferramentas emocionais para lidar com a frustração e a imprevisibilidade, estratégias práticas para regular a ansiedade e o stress e estrutura emocional que promova o estabelecimento de relações saudáveis.
Ainda existem vergonhas e mitos acerca das questões psicológicas entre os jovens?
Os jovens portugueses estão cada vez mais abertos à ideia do apoio psicológico como uma boa ferramenta para descomplicar a vida, desde os conflitos pessoais, relacionais, aos familiares e académicos. Por outro lado, existem ainda alguns mitos associados ao medo de ser considerado “maluco” ou “fraco”.
Que conselhos se podem dar, a priori, para um dia a dia mais saudável?
No dia-a-dia importará que o jovem universitário procure alcançar um equilíbrio entre as várias dimensões da sua vida: académica, social, lúdica, familiar e pessoal. A vida não será só prazer nem só trabalho. Existirão três alavancas de bem-estar que deverão ser tidas em conta: sono, alimentação e exercício físico.
Qual o papel dos pais e amigos?
Os pais e amigos têm um papel fundamental na saúde mental de um estudante universitário, pois são eles que constituem a sua rede de apoio central, dentro e fora da universidade. Por vezes, a família e amigos podem também ser uma grande fonte de pressão externa através de exigências e expetativas irrealistas, tornando-se assim essencial poder realizar um bom equilíbrio entre os papéis e funções que cada elemento destes desempenha na vida do aluno universitário.
25 de abril com comemoração especial
Instituto Politécnico de Santarém (IPS)
Dar a conhecer a cidade de Santarém através de uma corrida histórica, inserida nas comemorações do 25 de abril. Eis a proposta do Instituto Politécnico de Santarém (IPS) e da Associação Scalabis Night Runners Club. A Corrida/Caminhada Scalabis Night Race realiza-se no dia 20 de abril - à noite, claro - e vai colorir a cidade dos escalabitanos de amarelo e preto (as cores da corrida). Festa, tradição, luz e cor são os ingredientes deste evento, que decorre na mesma data do Dia Aberto do IPS, e que conta com a presença de mil participantes, vindos de todo o país. Tu também podes juntar-te à festa – vai ao site www.scalabisnightrace. pt e inscreve-te -, numa iniciativa apoiada por entidades como a Câmara Municipal de Santarém, a Amnistia Internacional, o Instituto Português do Desporto e Juventude e a Rede Europeia Anti-Pobreza.
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Página a Página
Dois ex-estudantes universitários, com experiências diferentes, unidos pela mesma causa: ensinar-te a estudar o mínimo e a gozar o máximo durante o tempo no Superior. Nuno Ferreira e Bruno Caldeira garantem que não precisas de ir a todas as aulas, que não deves perder as festas (nem as tuas, nem as dos outros) e ainda te explicam o real valor das cábulas. “Faz o Curso na Maior” é já um best-seller universitário. Texto: João Diogo Correia | Foto: Lua de Papel Propõem-se neste livro a ajudar os universitários a estudar melhor. Estudar bem é estudar nas vésperas dos exames? Nuno - Estudar bem é ser produtivo e isso implica investir o mínimo de tempo e obter o melhor resultado possível. A minha véspera eram 3 semanas antes da época de exames. E durante essa altura estudava mesmo a sério. Sabia o que tinha de estudar e por onde. E tinha todos os recursos para o fazer (apontamentos, aulas, livros, fotocópias, exames de anos anteriores). Este livro explica como identificar o que é realmente importante e como atacar o estudo. Bruno - Como aluno sempre tive muita dificuldade em aceitar que era obrigado a estar numa sala de aula só porque sim. Cada um deve decidir por si aquilo que defende melhor os seus interesses. Estudando um mês por semestre, como devem os alunos preencher o resto do tempo? Bruno - Estudar um mês por semestre é uma forma de colocar as coisas. No nosso caso funcionou, mas por exemplo, em Medicina isso seria mais complicado. O tempo disponível deve ser aproveitado para desenvolver competências em áreas que gostamos. Fazer desporto, fazer parte de uma associação académica, de uma tuna, de uma banda. Fazer um jogo de computador, fazer uma aplicação para o iPhone (muitas desta apps são desenvolvidas por estudantes universitários). Aprender inglês, escrever um blog, escrever, pintar. Tive colegas que eram voluntários e que, por essa via, valorizaram não só o currículo, mas também competências profissionais. Outra hipótese é trabalhar em part-time. O melhor aluno de Gestão do ISCTE vende bacalhau com os pais, por exemplo. O princípio deve ser sempre o de construir qualquer coisa.
Dificilmente este livro será consensual dentro das universidades. Nunca tiveram medo das críticas ou da forma como o livro seria recebido? Nuno – Ainda bem que não é consensual. Odiamos consensos e unanimismos. Ainda bem que existem alguns professores que não gostam do livro. Sabemos de professores (poucos) que quase promovem uma “queima do livro” nas aulas e em blogues. Também gostamos disso, porque é sinal que têm uma opinião diferente da nossa. Talvez retrógrada, mas válida. Existem professores que gostaram do livro, fizeram like na nossa página do Facebook e até nos convidaram para palestras. E isso também é bom sinal, porque significa que compreenderam a génese do livro. Mas o mais importante são os alunos. Foi para eles que escrevemos este livro. E esses, temos a certeza que o estão a aceitar bem. Já preparam a 4ª edição... Até onde pode chegar o “Faz o Curso na Maior”? Nuno – Estamos a organizar a “Faz o Curso na Maior World Tour” em que pretendemos percorrer todo o país para promover o livro. Já estivemos em Aveiro, Coimbra e Lisboa. E temos já algumas datas agendadas para o segundo semestre letivo. Desde o Minho ao Algarve. Incluindo as ilhas. Sempre a convite de faculdades ou escolas (tanto de alunos como de professores). Estamos também a dinamizar a nossa página do Facebook que conta já com mais de 8 mil likes.
Nuno, como professor universitário, o que se sente quando um aluno não aparece nas aulas durante um semestre inteiro? É preciso cativá-lo ou não vale a pena, porque ele não precisa das aulas para passar? Nuno – Eu sou professor universitário e não pai ou baby-sitter dos meus alunos. Se um aluno falta às minhas aulas é porque tem coisas mais importantes para fazer. Ou está a trabalhar, ou está a estudar para um teste, ou está a namorar ou a jogar às cartas no bar. Eu respeito e compreendo essa escolha. Não marco faltas nem prejudico quem não vai às minhas aulas. A melhor forma de cativar um aluno é dar boas aulas. Ficaria chateado era se esses [os que faltam] fossem às minhas aulas contrariados ou obrigados, como muitos colegas meus fazem questão. A parte mais importante do caminho que se percorre na universidade está na socialização? Bruno - A parte mais importante está na criação de valor individual. Ter competências sociais é fundamental para nos integrarmos no mundo do trabalho. Saber estar, ter experiências, conhecer o próximo, são tudo coisas importantes. Por isso, nós insistimos que o tempo que ganhamos, não estando à frente dos livros ou em aulas inúteis, pode e deve ser aproveitado no desenvolvimento destas competências. Nuno – É importante não esquecer que, nas aulas, os alunos não desenvolvem os chamados soft skills. Que têm a ver com a personalidade e inteligência emocional de cada um. E estes são, hoje em dia, tão ou mais importantes que o conteúdo. Porque são valorizados em qualquer contexto. Nunca passam de validade.
+ Destaque
A entrevista na íntegra é para ler, como de costume, em www.maissuperior.com!
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MaisSuperior . março 2013
Nuno Ferreira e Bruno Caldeira querem ajudar-te a fazer o curso “na maior”.
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Playlist A SUPER BOCK OFERECE-TE SUPER MÚSICA!
Eles não deixam nada por dizer
Fazem rock ‘n’ roll esquizofrénico, atento à realidade e sem meias palavras. Hugo, Miguel, Barrigas, André e Lucas vêm do Porto, mas gostam “de espalhar loucura por esse país fora”. Em Paredes de Coura, por exemplo, não precisaram de convite para atuar e chamaram público para um palco improvisado. Apresentamos os “Eskizofrénikos”. Texto: João Diogo Correia Fotos: Cedidas pela banda
A que se deve o nome? Tem alguma coisa a ver com algum alheamento da realidade, com a própria esquizofrenia? Hugo: O nome da banda surge após uma reflexão sobre a atualidade. Cada vez mais vivemos depressa, stressados, deprimidos, sem tempo para o que realmente nos faz felizes. Os casos de depressão e suicídio aumentam, assim como as doenças do foro mental, daí o nome Eskizofrénicos! Algum desespero mental da minha parte, fruto de uma Perturbação Obsessiva Compulsiva enquanto adolescente, também contribuiu para este nome, assim como a Eskizofrenia musical que nos propusemos a fazer quando surgiu a ideia de criar a banda. Podemos classificar o vosso som como punk? Onde o vão buscar? O gosto musical de cada um dos elementos é semelhante? Hugo: O nosso som tem uma grande base de punk rock! Começámos a tocar influenciados por bandas como Ramones, Sex Pistols, Stooges, Damned, U.K. Subs e muitas outras bandas que fizeram história dentro de um movimento que primava pela simplicidade musical, mas que também marcavam pela honestidade e liberdade dentro do rock! A evolução ao longo destes sete anos é bem notória e não nos fechamos num só tipo de som: continuamos a beber punk rock, hard/heavy rock, blues, rock ‘n’ roll... Cada um de nós tem influências distintas e outras em comum, é uma coisa natural, mas de uma forma geral construímos o som Eskizofrénicos com uma base muito bem definida! As letras têm uma carga muito forte. São escritas sempre pela mesma pessoa? Nascem de onde, de que situações? Hugo: Até agora as letras são sempre escritas por mim, o que assim acontece devido ao surgimento de ideias da minha parte. Estou sempre atento à realidade, falo daquilo que me
apetece e como quero, é para isso que serve este tipo de música sincera e honesta. Ando muito por aí e tudo o que possa usar para letras eu aproveito! Não sou poeta nem nada parecido, sou apenas um gajo que canta numa banda de rock ‘n’ roll e que tem necessidade de cuspir alguma revolta através da música. Cantam temas pouco coloridos, a vida vista cruamente. Porquê? Ainda assim, consideramse otimistas? Hugo: As nossas letras de uma forma geral não são coloridas, porque aquilo que observo por vezes também não é muito colorido. Mas é sobre esse tipo de assuntos (que as pessoas têm tendência para não admitir e de esconder) que eu gosto de falar. Assim, se usarmos o humor negro, conseguimos libertar-nos... Acham que é difícil entrar no circuito da música em Portugal ou já se presta atenção a projetos mais alternativos ou experimentais? Ou viver no underground é bem melhor que saltar para o grande público? Lucas: O boom do indie consagra o indie enquanto estilo musical e não como forma de estar. Desse ponto de vista, não beneficiamos particularmente de ser uma banda ‘independente’ porque não somos uma banda para hipsters. Tem graça que a malta que se diz ‘alternativa’ continua a não ter opinião própria e a seguir os ‘hypes’ e as convenções do seu circuito. A malta continua a não ir a concertos de bandas novas. Pensam que vão, mas só ouvem os ‘escolhidos’ que a Optimus, ou as editoras, ou seja quem for, decidem apresentar como novas bandas promissoras. Nós levamos sete anos disto e se calhar, quando lançarmos o álbum, também vamos ser uma banda nova que está a ser descoberta por hipsters iluminados. Tem que se fazer pela vida e ser-se esperto para ter alguma visibilidade e reconhecimento. Agora, quanto maior o público ou o circuito, melhor: mais
dinheiro, melhor material, melhor organização, mais pessoas a trabalhar para nós, mais miúdas, etc. Como é que têm estado em termos de concertos? Que experiências positivas já tiveram? Mexem-se dentro deste circuito universitário? Lucas: Felizmente, não dependemos de cunhas em associações de estudantes nem de concursos de bandas manhosos para ir traçando o nosso caminho. Atualmente, tentamos dar primazia à qualidade sobre a quantidade: concertos bem organizados, com boas bandas e com bom som para dar ao público a melhor experiência possível. Os concertos em si são caóticos: já tivemos sangue, fogo, vidros, mangueiras de incêndio e até um monitor de computador feito em pedaços nas nossas atuações. É o expelir de toda a loucura quotidiana. Ao mesmo tempo, cada vez tocamos melhor em conjunto e os concertos também estão melhores desse ponto de vista. Quanto a experiências positivas, gostamos sempre de tocar no Hard Club devido à qualidade do som da sala, gostámos de tocar no Cellos Rock 2012 em Barcelos, gostámos de tocar em Lisboa, gostámos de tocar, sem convite de ninguém, no meio de Paredes de Coura no dia de abertura do festival 2011 e ter mais público a ver que qualquer banda do palco secundário... de modo geral, gostamos de espalhar loucura por esse país fora. Onde podemos ouvir-vos? As músicas estão disponíveis gratuitamente? Lucas: Não há nada como ver Eskizofrénicos ao vivo - os nossos concertos são a nossa imagem de marca -, mas neste momento estamos a preparar o lançamento do nosso primeiro álbum, “O Caminho para a Loucura”, do qual brevemente vai ser possível ouvir qualquer coisa. Estejam atentos ao nosso Facebook, Myspace e novíssimo canal de Youtube. O concerto de lançamento vai ser dia 5 de Abril no Hard Club.
+ O que andas a ouvir no teu MP3?
Em www.maissuperior.com encontras sugestões para todos os gostos e ouvidos!
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MaisSuperior . março 2013
fevereiro 2013 . MaisSuperior |
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take 1
take 1 Parece que Han Solo poderá estar de regresso a “Guerra das Estrelas”. Harrison Ford estará a negociar a sua participação com a Disney, segundo várias fontes. A realização do novo capítulo da saga estará a cargo de J.J. Abrams, que conta com a ajuda de Michael Arndt no guião. Ford nunca escondeu a sua vontade de regressar, por isso o acordo pode bem tornar-se uma realidade. No entanto, ainda não é certo se o seu papel será apenas uma pequena participação ou se será algo maior. Carrie Fisher e Mark Hamill também estarão em conversações para repetirem os seus papéis no futuro episódio da saga. Confirmada está a intenção da Disney em estrear o filme em meados de 2015. Por agora esperam-se mais novidades para o elenco da nova trilogia.
Sam Mendes está disposto a realizar a sequela de “Skyfall” “Die Hard: Nunca é Bom Dia para Morrer”
John McClane (Bruce Willis) está de volta para a sua quinta grande aventura. Desta vez, o polícia mais rabugento de Nova Iorque procura o filho, Jack McClane (Jai Courtney), que está detido pela polícia russa. McClane parte então para a Rússia e a ação não tarda: o seu filho é, afinal, um agente da CIA em plena missão de salvamento. Depois de uma espetacular perseguição pelas ruas de Moscovo que destrói centenas de carros, pai e filho embarcam na missão a dois. O enredo segue uma conspiração que envolve mafiosos, altos cargos no governo russo e um ex-cientista com informação comprometedora. A história acaba por dar várias voltas, enquanto McClane pai e filho põem todas as suas armas à obra. Um verdadeiro carrossel, este não é o melhor “Die Hard”, mas brinda-nos com a eficiência de Bruce Willis e uma hora e meia de verdadeira ação. Texto: Revista Empire
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O realizador britânico responsável pelo mais recente e bem-sucedido dos filmes Bond, “Skyfall”, está em conversações para trabalhar no próximo “007”. Aparentemente, os produtores da saga convenceram Mendes a saltar a bordo do projeto, e o realizador estará suficientemente tentado para aceitar um acordo. Em outubro, Mendes afirmou que, em relação à sua eventual participação num novo 007, a escolha estaria nas mãos do público. E já que “Skyfall” é o filme mais lucrativo de sempre da saga, a resposta do público parece ter sido positiva. Apesar de estar a trabalhar noutros projetos, Mendes poderá começar a pré-produção no final deste ano ou no início do próximo. Ralph Fiennes, Naomi Harris e Ben Whisthaw também se devem juntar a Daniel Craig na sua nova aventura.
Harrison Ford de volta a “Guerra das Estrelas”? “Encomenda Armadilhada”
Wilee (Joseph Gordon-Levitt) é um estafeta de bicicleta para quem Nova Iorque é um passeio. Quando uma encomenda traiçoeira lhe vai para às mãos, Wilee tem de pôr todas as suas capacidades em ação numa corrida para salvar a própria pele. Encomenda Armadilhada é um tradicional filme de ação e de entretenimento, realizado por David Koepp, que, apesar de assentar numa fórmula familiar, cumpre na perfeição. Gordon-Levitt, que tem sido um ator muito solicitado, e o restante elenco correspondem às expectativas. O fator diferenciador neste filme vai para as bicicletas que, aqui, se podem orgulhar de protagonizarem uma boa perseguição automóvel, algo que não se vê todos os dias nas nossas salas.
Fotos: Cedidas pelos estúdios
A Empire é a revista de cinema mais vendida no mundo. Todas as novidades do cinema, entrevistas exclusivas, acesso privilegiado aos estúdios e grandes especiais são apenas alguns dos ingredientes que todos os meses vais poder encontrar nas bancas, em facebook.com/RevistaEmpirePortugal e www.empire.com.pt PUB
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MaisSuperior . março 2013
Em Forma
No quentinho das mantas em dias de chuva, como pretexto para uma boa conversa entre amigos ou para ajudar a molhar o bolo acabado de sair do forno... A verdadeira dança de sentidos acontece sempre companhia duma saqueta de chá. Atreve-te agora a descobrir o aroma perfeito para cada ocasião. Texto: Bruna Pereira
Laranja
O chá da casca de laranja é indicado para dissolver cálculos renais, servindo ainda de poderoso alívio na prisão de ventre.
Alface
Recomendando a pessoas nervosas e que sofram de insónias.
Barbas de milho e pés de cereja
É o chá perfeito para o tratamento de problemas relacionados com a retenção de líquidos e ideal para dores de rins ou problemas urinários.
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Utilizado como indutor de sono, está indicado para situações de insónia, estados de ansiedade e palpitações. Também é excelente para o tratamento de problemas digestivos, tais como dores de estômago, cólicas e enjoos durante a gravidez.
Erva príncipe
Utilizado em bochechos, é bom no tratamento e alívio das aftas e das gengivites. Como bebida, é um bom calmante, servindo ainda para combater a azia.
Cebola
Folha de oliveira
Ótimo remédio para o catarro, a tosse, a rouquidão, as mucosidades, a asma e as inflamações de qualquer espécie na garganta. Também é conhecido por abrir o apetite e regularizar as funções do estômago.
MaisSuperior . março 2013
É indicado para pessoas hiperativas, visto ser um bom calmante. Serve ainda para aliviar enxaquecas e insónias.
Cidreira
Camomila
Para além das suas propriedades calmantes, serve também para aclarar o cabelo. Para tal, experimenta envolver o cabelo no chá durante alguns minutos, passando depois o cabelo por água.
Tília
Indicado para quem sofre de pressão alta, este chá controla os níveis de colesterol, relaxando as artérias. Também ajuda a dar sono e a combater alguns vírus, nomeadamente o do herpes.
Limão
Recomendado para quem sofre de fadiga e de dores de cabeça. Também melhora o sistema cardiovascular e protege contra o cancro da pele.
Tomilho
Recomendando para gripes, constipações, dores de ouvidos e sinusite. Também ajuda a ficares de bom humor.
Romã
Urtiga
Sabugueiro
Valeriana
Era já usado na Grécia antiga como afrodisíaco e estudos recentes afirmam mesmo que chega a ser mais potente do que o Viagra! Com recurso à casca da romã, pode ainda resultar um excelente chá para combater infeções na garganta.
Conhecido por eliminar toxinas, este chá estimula a produção de suor, o que é muito útil para quem tem febre. Alguns estudos indicam mesmo que esta é uma das melhores plantas para combater a gripe.
Melhora o sistema imunitário, é bom para problemas nos rins e usado também para reumatismo. Sabias ainda que se usares o chá de urtiga frio no couro cabeludo, este ajuda a retirar a caspa e a tornar o cabelo brilhante?
É muito conhecido como calmante, sobretudo para pessoas propensas ao nervosismo e com dificuldades para adormecer. O curioso é que também ajuda a evitar e a aliviar cãibras.
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tarabytes
Cuidado Cuid ado este texto fala de spams Sim, esses intrusos eletrónicos que nos invadem todos os dias o e-mail com avisos de pagamentos em atraso, promessas de emagrecimento milagrosas, segredos para desvendar os números do Euromilhões, heranças chorudas deixadas por parentes que não sonhávamos ter, pénis enormes (também há seios maiores, atenção) e até cadeias que escondem uma tremenda maldição, caso não reencaminhemos o e-mail para todos os nossos contactos... Texto: Bruna Pereira
Outros spams para todos os gostos...
Hoax São histórias falsas, boatos ou mitos urbanos que procuram espalhar o medo ou a curiosidade (oferta de produtos gratuitos, pessoas que precisam desesperadamente de ajuda ou ameaças que supostamente ainda pouca gente conhece), mas cujo objetivo é a sua divulgação pelo maior número de pessoas possível.
Chain Letters Estas correntes prometem tudo: felicidade, sorte, riqueza, amor verdadeiro, emprego, a casa dos nossos sonhos... Apenas exigem que a mensagem seja reencaminhada para um número mínimo de pessoas num determinado período de tempo. Caso contrário, o azar cairá sobre quem ousar quebrar a corrente.
Scam Como uma espécie de golpe do baú, estes e-mails oferecem miraculosas possibilidades de negócios ou emprego, propostas para trabalhar em casa e empréstimos facilitados.
Phishing Não há nada melhor do que abrir o e-mail logo de manhã e ver, precisamente alguns momentos depois de termos ingerido o pequeno-almoço, que podemos perder até 11Kg em apenas 4 semanas – a nossa alegria aumenta ao verificarmos que o tal método é “consagrado como grande revolução na luta contra a obesidade”... Ainda por cima vamos “a tempo para o verão”. Para os que já tentaram inúmeras vezes, mas sem sucesso, a riqueza mediante um boletim do Totoloto, do Euromilhões ou da Lotaria, eis que a meio da tarde chegam fabulosas “técnicas e princípios” que suplicam do monitor: “pare tudo o que estiver fazendo, coloque o telefone no silencioso e leia com atenção esta página, pois ela pode mudar para sempre a forma como você enxerga os jogos de lotaria!” Com a possibilidade de ficarmos milionários, nada melhor do que prevenir outros desgostos mais íntimos... Que o diga o Luiz Alfredo: “sofri muitos anos de ejaculação precoce. Hoje eu ejaculo só à hora que eu quero e minha parceira está super satisfeita com nossa relação sexual e eu me sinto o Macho Alfa da espécie humana”. Tentador é também ficarmos a saber que o nosso endereço de e-mail foi selecionado “de um total de 50 000 utilizadores” e que vamos ganhar de forma gratuita (ganhar pode ser doutra forma?) um fantástico iPad através dum link que nos pode é custar o nosso PC velhinho, mas que ainda funciona e preenche na perfeição as nossas necessidades.
Spam? Mas que raio de nome é esse?
Se algum dia o teu banco te pedir o código de segurança para fazer não importa o quê, cuidado. Trata-se de phishing - mensagens que imitam quase na perfeição comunicados oficiais transmitidos por organizações, empresas ou mesmo pessoas tuas conhecidas (e que servem de isco para te pescarem). Geralmente, são solicitados dados confidenciais (códigos, palavras passe...) dos destinatários através dum formulário, cuja finalidade pode ser algum tipo de fraude, transferências bancárias ou até compras pela Internet.
Programas maliciosos O objetivo é levar o destinatário a clicar num programa executável. Os engodos para que isso aconteça (e venhas a hospedar vírus, worms e Cavalos de Tróia no teu PC) passam por mensagens que dizem conter uma fotografia tua em poses ou circunstâncias menos próprias, por exemplo.
Ofensivos Uma vez abertos, saltam à vista pela sua violência visual, podendo ser spams alusivos a maus tratos em animais, minorias étnicas, ideologias extremistas, pornografia, pedofilia, entre outros que vais querer não ver nunca.
As versões em relação à origem do termo variam, mas a mais consensual afirma que a marca de carne de porco enlatada SPAM – propriedade da Hormel Foods Corporation – é a responsável. Tudo porque a carne SPAM foi dos poucos alimentos não excluídos da Inglaterra durante o racionamento da Segunda Guerra Mundial. Inevitavelmente, as pessoas começaram a enjoar de comer SPAM e o caso ganhou popularidade com um sketch dos humoristas Monty Python, em que um casal de Vikings procura desesperadamente por um prato de restaurante que não contenha SPAM.
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MaisSuperior . março 2013
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Segue o teu caminho na Europa
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Ler para crer
Texto: João Diogo Correia
Vem desde os tempos de escola, quando olhavas para a direita e, em vez do rapaz tímido de jeans e camisa aos quadrados que costumavas encontrar, davas de caras com um gótico. Ou quando deixavas de reconhecer a tua paixão de sempre, que agora te dizia ser retro. E os grupos de rapazes e raparigas se dividiam consoante a música que ouviam, o que fazia das roupas de um indie uma experiência visual bem diferente da proporcionada por um metaleiro. Paula Guerra, docente da Faculdade de Letras da Universidade do Porto (U.Porto), diz que os jovens sentem muitas vezes uma “necessidade de identificação na massa”, que pode tornar-se visível através da roupa, da música ou de outras atividades. Para a socióloga, a questão da indumentária tem perdido força, devido à “multiplicidade de oferta e de modos de vestir” que hoje encontramos, sendo a música o principal ponto de partida - “é a mais intertextual das artes”, que leva a um arrastamento para outras áreas, como o cinema, os livros, a frequência de espaços, “o próprio circuito na cidade”. A docente, atualmente a desenvolver um estudo sobre o punk em Portugal, aponta ainda a diferença entre um estilo e uma moda: “são dois fenómenos que decorrem em simultâneo - há aquilo que é cool num determinado momento e não é noutro; e há o estilo, há uma objetivação desse estilo, que passa eventualmente por uma questão cívica, de cidadania, de forma de estar”.
As marcas estão a ganhar Quem está de fora não lhes fica indiferente: “a sociedade tende a criar imagens e tem necessidade de rotular”, garante Paula Guerra. Porquê? “Porque é fácil, elas tornam-se mais controláveis”. Admitindo a existência de alguns grupos “malditos”, pouco aceites pela generalidade das pessoas e alvo de ideias preconcebidas, a socióloga explica que quem tem muito a ganhar com o fenómeno são as marcas: “o marketing aproveitou-se disso e hoje o capitalismo vive do diferente, já não é do igual”. Dando o exemplo concreto da Vans, marca que hoje apoia inúmeras bandas hardcore, Paula Guerra conclui: “mesmo nos festivais mais alternativos, os jovens estão cobertos de marcas”.
RETRO
Um gosto de outros tempos Para a categoria retro, o melhor é deixar falar quem a leva no corpo: “retro é aquilo que se reporta a uma imagem caraterística de determinada época”. Martha Gens, 28 anos, apressa-se a distinguir: “não necessariamente pin up. As pin ups são um ícone de uma época, como os Beatles são de outra e, no entanto, ambos são retro”. Feitos os esclarecimentos, partimos para a origem da questão: “surgiu pelo meu gosto cinematográfico, visual e musical, que vai a partir sensivelmente dos anos 20 e se prolonga até aos anos 50”. A influência? “Fui educada a ver bons (e antigos) filmes, a ouvir boa música, desde jazz, a rock n’roll, e o fascínio nasce desses cenários”. A avó, “lindíssima”, passeava-se pela baixa lisboeta com roupa que Martha não desdenharia e, a esses traços, tenta agora dar uma roupagem moderna. “A título de exemplo, gosto de usar franja ou poupa, que se usava à data, mas adoro tatuagens, e que me lembre, a Marilyn [Monroe, considerada por muitos um dos ícones pin up, ainda que Martha prefira Bettie Page] não usava tatuagens e piercings”. Para além de alguns gostos em comum, a imagem é o principal fator de ligação deste grupo: “não existem modos de pensar (social, cultural ou economicamente) associados, acho que isso cabe a cada um usar a sua cabeça, e ainda bem que assim o é”. Do preconceito recorda uma história passada na faculdade, quando um colega lhe disse ser “démodé” usar franja em V: “no ano seguinte estavam na moda e a minha faculdade, repentinamente, inundou-se de franjas”. Martha prefere manter-se assim, à margem de modas ou soslaios – “estudei numa faculdade ainda conservadora, a Faculdade de Direito de Lisboa, mas isso nunca me afetou”. E conclui: “demonstra determinação e que pensamos pela nossa própria cabeça, e não por aquilo que nos injetam todos os dias”.
Voz a quem as vive por dentro Apresentamos-te algumas das tribos urbanas mais facilmente identificáveis, sabendo que este é apenas um artigo ilustrativo e que não representa a totalidade de opções ou variações com que te cruzas todos os dias.
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MaisSuperior . março 2013
Escolha “que foi fazendo sentido”
Ler para crer
GEEK
SURFISTA
Lolita
A nova vida dos geeks
O verão é deles, o inverno também
Do Japão, com amor
De um conceito nascido nos anos 90, muitas vezes associado a uma fraca capacidade de socialização e a um interesse desmedido pelos videojogos e pela vida por trás do monitor, surgiu um novo estilo, que é cada vez mais motivo de orgulho para quem o segue. Aos geeks associamos agora o fantástico mundo da tecnologia, a novidade constante, o estilo de vida inovador e uma capacidade de socialização, na realidade virtual, bem diferente daquela que víamos nos intervalos da escola. A conclusão é essa: os geeks não são antissociais e ocupam hoje uma vaga na categoria de bem-sucedidos. Bill Gates e outros nomes fortes da informática abriram caminho, Steve Jobs (ou mesmo Mark Zuckerberg) acrescentou-lhe a coolness que faltava, fazendo de iPad’s, iPod’s ou iPhone’s peças chave do contacto entre pares.
“O surf não é um desporto fácil, é preciso muita persistência”. Quem o diz é Pedro Oliveira, surfista de todos os dias - “concordo com o Gonçalo Cadilhe [escritor de viagens e devoto do surf ] quando diz que o que separa os verdadeiros surfistas dos outros é o inverno”. É preciso amor às ondas para “vestir um fato húmido do dia anterior” numa manhã fria. Mas frio, chuva e vento não foi o que apaixonou as novas gerações: “é fácil qualquer pessoa identificar-se com o estilo de vida, o contacto permanente com a natureza e o ar livre, as praias desertas e os destinos exóticos, os fatos de banho e as pranchas coloridas, o andar o ano todo bronzeado”. A moda não é nova: na década de 70 surgiam os primeiros campeonatos de surf e a modalidade tornava-se célebre à escala mundial. Os EUA são considerados pátria-mãe e as praias do sul da Califórnia o primeiro berço. Em Portugal, lembra Pedro, não foi bem assim, e o surf era visto como “algo marginal, muito ligado às drogas e à delinquência”. O que mudou? “O quebrar desse estigma, aliado ao facto de termos pela primeira vez um surfista português [Tiago “Saca” Pires] a competir ao mais alto nível, à realização da prova do Campeonato do Mundo em Peniche, às ondas gigantes que têm sido surfadas na Nazaré...”. Para Pedro, a paixão é coisa antiga, dos tempos de escola e dos amigos que o ‘atiraram’ ao mar. Hoje é mais difícil compatibilizar horários, mas “é sempre melhor surfar e viajar com amigos”. Já para a família pode não ser fácil “viver o dia-a-dia em função de tabelas de marés e previsões meteorológicas”. O surf é uma ótima “fuga à rotina” e, por isso, Pedro quer fazê-lo até que as forças o permitam: “exemplos como o do Pedro Martins de Lima, primeiro surfista em Portugal, que com 80 e poucos anos ainda surfa, dá-me essa esperança e convicção”.
É o estilo menos comum dos que aqui te apresentamos. Carol S., algarvia, 17 anos, única lolita da sua região, faz as apresentações: “consiste num visual à volta de uma silhueta específica, com saias volumosas acentuadas por saiotes, inspirado nas épocas vitoriana [referente ao reinado da Rainha Victoria de Inglaterra, desde 1837 até ao início do século XX] e rococó [movimento artístico anterior, nascido em França]”. As lolitas têm origem no Japão, na década de 90, e recorrem frequentemente a “muitas rendas, laços e coisas que remetem para os vestidos de princesa de conto de fadas”. O visual é o grande fator distintivo, ainda que seja um “estilo modesto, em que os ombros devem estar cobertos, as saias raramente são acima do joelho e não se usam decotes, nem sapatos sem meias”. Nem isso evita a estranheza de alguns transeuntes, por causa dos “padrões incomuns ou dos laços na cabeça”, mas também “há reações muito positivas, de pessoas que acham bonito”. As lolitas portuguesas mantêm uma comunidade online, com o objetivo de “partilhar esta paixão”. Há encontros ao vivo, mas a presença na Internet é mais efetiva, até porque “grande parte das compras e vendas de roupa se fazem online”. Carol considera que as tribos urbanas devem ser “uma expressão da estética individual” e que o problema é que “essa expressão estética é reprimida pelas grandes lojas e sistemas sociais”, que impõem uma “grande pressão para parecer normal”. Num estilo a puxar para o feminino, e com vários subestilos (o ‘gothic lolita’, por exemplo, se tiver motivos “como morcegos, catedrais, cruzes”, ou o ‘sweet lolita’, se recorrer a “coelhinhos, morangos, doces”), também existem versões masculinas.
março 2013 . MaisSuperior |
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Ler para crer
punk
metaleiro
HIPPIE
Guitarras ao alto
Cumprir a ‘missão’
A magia nunca se perdeu
Subgénero do rock, o punk celebrizou-se como grito de anticapitalismo, antissistema e anti mais-qualquer-coisa que pudesse subjugar a liberdade individual. É com alguma frequência ligado a movimentos de esquerda ou até ao anarquismo, o que não será verdade para muitos adeptos do punk. A luta abrange todo o espectro político e o último exemplo, e mais recente símbolo punk, é o da banda russa Pussy Riot. Três dos membros da banda, todas mulheres, protestaram contra o regime russo, cantando e tocando na Catedral do Cristo Redentor, em fevereiro de 2012, uma “oração punk”, em que pediram a expulsão do Presidente Vladimir Putin. Apesar dos dois anos de prisão a que foram condenadas (uma delas foi entretanto libertada, as outras duas estão em campos de trabalho com duras condições) o objetivo por que luta a cena punk foi conseguido: chamar, mais uma vez, a atenção da comunidade internacional para um sistema corrupto, de constante ataque à liberdade individual e aos direitos humanos. Putin continua a calar os adversários e as músicas das Pussy Riot estão proibidas na Internet na Rússia. Apesar de tudo, o grande símbolo musical deste movimento são os Sex Pistols, considerados os pais do punk, principalmente graças ao álbum (o único que editaram) do final da década de 70, “Never Mind the Bollocks, Here’s the Sex Pistols”. A origem britânica deste movimento ajudou a celebrizar outras bandas, como os The Clash. Os cabelos espetados e pintados, as correntes, as calças justas e rasgadas, os All Star, os pins, os alfinetes ou as mensagens nos casacos são alguns dos símbolos que identificam visualmente um punk.
Há quem leve o metal, e os seus subestilos, como companhia no mp3, e há quem o viva de forma mais intensa. Hugo Marques é, desde os 11 anos, uma dessas pessoas e garante que a música o “marcou para toda a vida”. Via “uns rapazes vestidos de preto e a ouvir metal, que atualmente são meus amigos, e eles eram únicos, não havia mais ninguém naquele tempo que fosse assim”. Ainda que encontre “muitas formas de expressão dentro do mundo do metal”, diz sentir uma ligação com cada metaleiro que encontra na rua: “é quase uma questão de fé”. Tal como no surf, os anos 70 foram decisivos para a expansão do estilo. Bandas como Led Zeppelin, Black Sabbath ou Deep Purple, ainda na década de 60, abriram caminho para que outras pudessem entrar no circuito, como os Motörhead ou os Iron Maiden. Ainda que nascido no Reino Unido (todas estas bandas são de origem britânica), é nos países nórdicos que o metal mais tem crescido. Alguns estudos, como o realizado pela Universidade de Melbourne, na Austrália, divulgado pela rede Globo em 2011, apontam para a tendência depressiva de alguns metaleiros, ou headbangers, como são universalmente conhecidos. Para Hugo Marques, no entanto, o metal só tem trazido felicidade, ainda que recorde alguns preconceitos associados ao estilo. A critica da família, por exemplo, que não chega para o demover. A docente da U.Porto Paula Guerra confirma: “dentro da música, uma das tribos mais fiéis é a do metal”. Com vários estudos e inquéritos feitos na área, a socióloga garante que os metaleiros se tratam de “pessoas que permanecem muito vinculadas”, mesmo na vida adulta, sendo “as que vão a mais concertos, as que compram mais discos”. E conclui: “é quase como uma missão”.
Mais do que um estilo, representou o que se passou a conhecer como movimento de contracultura, na década de 60, nos EUA. São Francisco foi uma espécie de berço para os hippies, que recusavam o estilo de vida da sociedade americana, especialmente no que diz respeito à desigualdade social e ao consumo desenfreado que o final da Segunda Guerra Mundial permitiu. Nómadas por definição, com grande espírito comunitário e muito ligados à natureza, para ser hippie é preciso mais do que rastas e flores no cabelo. O espírito ‘paz e amor’ continua a conquistar jovens de todas as idades, que normalmente lhe juntam Bob Marley. No entanto, quando o tema é música, o festival de Woodstock, em 1969, surge a marcar o ritmo e “Make Love Not War” permanece como o grande grito de (não) guerra. O consumo de marijuana é, por vezes, ponto de discórdia: apropriado por uns como ritual hippie, visto até como benéfico para a saúde, criticado por outros, que não querem ver convicções e estilos de vida resumidos ao consumo de drogas, a verdade é que a ligação permanece.
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MaisSuperior . março 2013
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Ler para crer
50 anos na divulgação do conhecimento científico
Estuda com os livros do Grupo LIDEL!
AMBIENTALISTA A pensar o futuro João Carvalho é ambientalista por uma questão “de ética” e diz que é preciso ver “o Homem como parte da Natureza, ao invés de ver a Natureza ao serviço do Homem”. Cita Peter Singer e os seus conceitos da ética universal, “onde todos os seres vivos são colocados no mesmo patamar da espécie humana”, para esclarecer que um ambientalista se distingue por analisar de forma racional “os impactos que certos comportamentos originam, não só a curto prazo mas também no futuro”. João, gerente de um hostel na Praia da Areia Branca, o “Beach Break”, mantém um dia-a-dia preocupado com “o bem-estar da sociedade e do ambiente”, mais do que apenas com necessidades pessoais. E deixa exemplos de como é possível fazê-lo, no que toca a “hábitos de consumo, transportes, alimentação, construção, planeamento territorial e na própria economia”: “nos transportes, a utilização da bicicleta, dos meios de transporte públicos ou de partilha de meios; na alimentação, a troca de bens, a não aquisição de alimentos modificados geneticamente, uma maior propensão para consumir produtos biológicos e uma redução do consumo de carnes, devido à elevada quantidade de CO2 que, por exemplo, os bovinos produzem”. oão Carvalho tem propostas mais arrojadas - “o fabrico de painéis solares construídos à base de garrafas PET [Politereftalato de etileno] ou os geradores de energia a urina”, para reduzir a dependência de grandes produtores, ou a criação de um “banco do tempo, em que seria dado um crédito a todos os aderentes para que fosse possível trocar de serviços e de bens apenas com a troca do tempo de cada um”. Ainda assim, deixa um conselho mais ao alcance: “um dos melhores sistemas que conheço é a permacultura, cuja inovação acerca destes temas está a criar novas aberturas para a construção de uma sociedade verdadeiramente ligada à natureza, e cujo aprofundamento da matéria recomendo a todos os leitores”.
À venda nas livrarias, na LIDEL e em
www.lidel.pt
março 2013 . MaisSuperior |
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Look at me
Semeia o teu cabelo Uma flor já faz a primavera A simplicidade é bem-vinda em qualquer lugar, até mesmo no cabelo. E não precisas de meio quilo de orquídeas ou de malmequeres para dar um ar de sua graça no que toca a primavera - olha o exemplo da bailarina de burlesco Dita Von Teese, sempre elegante e com preferência pela velha máxima ‘less is more’. Se te parecer pouco chamativo ostentar uma rosa vermelha apenas, opta por trabalhar os fios de cabelo em tranças ou dar-lhes um ‘pouco mais’ de volume, estilo Amy Winehouse, imortalizada pelo seu mega-beehive.
Primavera é sinónimo de bom tempo, andorinhas que se penduram alegremente em beirais e flores que nascem como se não houvesse amanhã. Celebra a nova estação com as dicas de penteados que já não saem da cabeça das famosas e semeia o teu cabelo com coloridas flores nas suas mais variadas formas: bandoletes, tiaras, tranças, coroas e travessas. Texto: Bruna Pereira Fotos: Sites oficiais das celebridades
Vamos brincar às bonecas?
As bandoletes, os entrançados e os rabos de cavalo também são também sugestões capazes de dar um toque muito juvenil ao visual de qualquer mulher durante a primavera. Katy Perry não dispensa os acessórios mais teen e Selena Gomez usa e abusa das molas com flores que ajudam a afastar os cabelos da face nos dias mais quentes. Experimenta também um estilo mais de boneca de porcelana, como Emma Watson, a eterna bruxinha Hermione da saga “Harry Potter”, que combina as flores dos penteados com alfinetes floridos presos à roupa. O resultado? É encantador.
Glamour digo de campesinas e princesas Kirsten Dunst não podia ter interpretado a Rainha Maria Antonieta de Sofia Coppola sem o encanto das flores nos cabelos bem aprumados ao bom estilo Barroco. Tiaras, coroas e travessas com adornos floridos conseguem dar um toque extremamente romântico e fantasioso a qualquer visual. Já Keira Knightley opta frequentemente por um look mais camponês que carrega em si a frescura do campo e a leveza dum dia de sol perfumado por alfazema.
Era meia dúzia de rosas, por favor!
Nota
Estas e outras dicas de moda e beleza em www.maissuperior.com.
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MaisSuperior . março 2013
Se há pessoa sem medo de parecer uma jarra ou uma campa funerária, essa é Lana Del Rey, que faz inveja aos quadros Pré-Rafaelitas de Rosseti com as suas coroas de flores bem apetrechadas. Com tanto adorno floral, o cabelo pode perder o volume, apresentando apenas pequenas ondulações ou encaracolados naturais. Mas um apanhado também não é descabido, até para ocasiões mais formais, repara no exemplo da pintora mexicana Frida Kahlo... Se calhar esquecemos é a parte do bigode serrado, ok? Pode não resultar lá muito bem por estas bandas ocidentais...
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Um dia do Pai sobre �rodas� ‘
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Pai, uma só palavra mas com o poder imenso de invocar no nosso imaginário sentimentos e lembranças muito positivas. Falando de lembranças, há uma lembrança que deve ser transversal a todos nós: o dia em que o nosso pai nos levou a conduzir pela primeira vez. E que tal trocar as ofertas chatas e aborrecidas, iguais todos os anos, por mais uma experiência ao volante capaz de marcar verdadeiramente, este dia e esta pessoa, tão especial? Marquem, reservem ou ser for preciso ‘roubem’ (!) o vosso pai por um dia. Peguem no carro e levem-no num viagem, que não tem de ser longa, basta ser intensa. Ele gosta de pesca? Enfia todas as suas ‘tralhas e artimanhas’ na bagagem do carro e levem-no até aquele rio ou àquela praia que tanto gosta. Gosta de campo? A receita é a mesma, mas desta vez troquem as canas e os anzóis por uns ténis confortáveis e, quiçá, um lanche bem composto. O mais certo é a fome apertar. Se nenhuma das opções for ao encontro dos vossos gostos pessoais, não faltam na internet propostas para passarem este dia de forma espetacular como o vosso pai merece. Aproveitem a estrada para pôr a conversa em dia, falar de histórias de infância. Até porque o mais certo é que a história que vão escrever nesse dia seja recordada para o resto das vossas vidas. Querem provas? Inúmeras foram as vezes que as chamadas ‘road trips’ serviram de argumento para alguns dos melhores filmes de Hollywood: um carro, uma estrada e uma boa companhia são argumento intemporais, não duvidem! Em jeito de conclusão, a nossa sugestão é que façam deste dia um dia especial. Até porque, para além de ser um meio de transporte, o automóvel é, como já vimos, um excelente pano de fundo para bons momentos. E, ao contrário das prendas tradicionais (a.k.a: meias e gravatas), as memórias duram para sempre. E não se esqueçam, conduzam com prudência (principalmente com o vosso pai ao lado…).
Quem é o Guilherme Ferreira da Costa?
É estudante de Mestrado no Instituto Superior de Gestão e editor do site Razão Automóvel, colaborando ainda mensalmente com a Mais Superior na rubrica “Limite de Velocidade”.
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MaisSuperior . março 2013
Cansado de oferecer perfumes, gravatas e meias no Dia do Pai? O RazãoAutomóvel e a Mais Superior têm uma sugestão para ti: hit the road! Texto: Guilherme Ferreira da Costa
DÁ-TE AO TRABALHO
E tu?
Já tens o teu passaporte?
Um Curso Superior pode ser meio caminho andado para um emprego de sonho e o Instituto do Emprego e Formação Profissional (IEFP) ajuda-te a chegares a esse teu destino... Faz-te à boleia do Passaporte Emprego e desfruta da viagem que este programa de estágios te poderá proporcionar. Texto: Bruna Pereira | Foto: Cedida pela entrevistada
Os números relativos ao desemprego jovem parecem aumentar, mas não desesperes com as notícias da atualidade, pois as iniciativas para combater esse flagelo também estão a crescer – como é disso exemplo o plano estratégico Impulso Jovem, aprovado pelo Governo português, em estreita ligação com o IEFP, e que apresenta um conjunto de medidas de incentivo à criação de emprego jovem. Assim, damos-te a conhecer um dos programas de estágio que integra o Impulso Jovem e que visa o apoio à contratação, que dá pelo nome de Passaporte Emprego.
O que é?
Estágio de 12 meses, com uma componente de formação profissional, tendo em vista melhorar o perfil de empregabilidade dos jovens que procuram emprego, promover a sua inserção ou reconversão profissional e, simultaneamente, promover o conhecimento de novas formações e competências junto dos empregadores, de forma a estimular a criação de emprego em novas áreas.
A quem se destina?
Jovens à procura de emprego, entre os 18 e os 25 anos, inscritos como desempregados nos centros de emprego.
Quais as entidades promotoras?
Entidades privadas de todo o território continental, com ou sem fins lucrativos, em todos os setores de atividade, com preferência para as que operam no setor de bens e serviços transacionáveis. Podem ainda candidatar-se autarquias locais.
Qual o valor das bolsas?
As bolsas mensais de estágio variam entre de acordo com as qualificações dos candidatos, segundo o Quadro Nacional de Qualificações (QNQ): 691,71 euros para estagiários com qualificação de nível 6, a 8 do QNQ; 586,91 euros para estagiários com qualificação de nível 5 do QNQ; 544,99 euros para estagiários com qualificação de nível 4 do QNQ; 503,06 euros para estagiários com qualificação de nível 3 do QNQ; e 419,22 euros para os restantes casos. Acresce ainda o valor do subsídio de alimentação, do seguro de acidentes de trabalho e das despesas de transporte dos estagiários com deficiência e incapacidade.
“Foi o melhor que me podia acontecer”
Aurora Teixeira da Cruz tem 24 anos e uma paixão pela contabilidade, razão pela qual concluiu a sua Licenciatura no ISCAP - Instituto Superior de Contabilidade e Administração do Porto. Quando a empresa IMPA - Economistas e Consultores lhe falou de todas as vantagens que um estágio ao abrigo do Passaporte Emprego lhe podia trazer. Resultado? Aurora nem pensou duas vezes e foi atrás do sonho de aprofundar os seus conhecimentos na área da contabilidade: “o Passaporte Emprego foi, sem dúvida, o melhor que me poderia acontecer, visto que me encontrava numa altura complicada da minha vida, onde a falta de oportunidades para iniciar o meu percurso profissional me levaram a ponderar sair de Portugal”. A jovem confessa ainda, emocionada: “esta medida deu-me a possibilidade de trabalhar na área em que me formei, oportunidade que pensei muitas vezes já estar perdida”, explicando que foi graças a este programa que teve a oportunidade de, profissionalmente, começar a dar os primeiros passos e de aplicar aquilo que assimilou durante a sua formação académica no Ensino Superior. “Esta experiência deu-me o impulso que necessitava, foi fundamental para a minha iniciação”, conclui. Para ti que estás a ler este texto, a Aurora deixa uma mensagem muito especial: “aconselho vivamente aos jovens que visam iniciar a sua atividade profissional esta experiência do Passaporte Emprego, pois, face à atual situação em que o país se encontra, é um programa que para muitos pode ser a luz ao fundo do túnel, a rampa de lançamento para o mundo profissional e, consequentemente, o término de uma fase onde a esperança está reduzida, sendo uma oportunidade para mostrar as potencialidades que cada um tem”. Aurora Teixeira Cruz frisa ainda o facto do Passaporte Jovem permitir aos jovens estagiários, na maioria dos casos, estabelecer o seu primeiro contacto com o mundo profissional, fazendo com que se comecem a construir as bases para uma carreira de sucesso: “este programa permite que, findo o período de estágio, os jovens tenham a oportunidade de continuar na respetiva empresa, dando continuidade ao trabalho e ao processo de consolidação metodológica que iniciaram”. Para tal, continua a jovem, “é fundamental que os jovens tenham um contacto com a realidade profissional, com o ambiente empresarial e com as suas exigências, para que consigam evoluir como profissionais, evolução que, com o programa Passaporte Emprego, pode ser mais facilmente iniciada”.
Não percas tempo!
Fica a conhecer quais as entidades que podem promover estes estágios e qual a comparticipação de cada entidade na bolsa de estágio em www.impulsojovemportugal.pt. Podes utilizar esta informação quando procuras emprego, pois uma entidade empregadora que apresente uma candidatura pode indicar-te como a pessoa que pretende ao abrigo do passaporte emprego.
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MaisSuperior . março 2013
Manual de Instruções
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Quem é Susana Albuquerque? É Secretária-Geral e coordenadora do programa de educação financeira da ASFAC – Associação de Instituições de Crédito Especializado. A também autora do livro “Independência Financeira para Mulheres” colabora mensalmente na revista Mais Superior para te dar dicas práticas que poderás aplicar no teu dia-a-dia.
É já no próximo dia 19 de março que se celebra mais um Dia de São José, ou como é mais conhecido – Dia do Pai. Já sabes como vais marcar o dia? É verdade que podes apenas dar um beijo ou um abraço... Mas todas as pessoas gostam de receber presentes. O teu pai não é exceção. E, um bom presente não tem que ser um presente caro, pode até ser gratuito! Texto: Susana Albuquerque
Provavelmente, o teu pai gostará de sentir que dás valor às vossas memórias conjuntas. Para mostrares o quanto gostas dele podes recorrer a vários presentes sem custos. Uma carta sentida a agradecer tudo o que já fez por ti, um vídeo animado no computador com fotografias vossas ao longo dos anos ou uma fotografia vossa impressa com uma dedicatória podem ser presentes sem custo nenhum para ti, e com muito valor para ele. Se achas que não tens jeito para escrever ou fazer o tal vídeo, podes sempre ir a uma loja. Neste caso, a loja que escolhes dependerá do teu orçamento. Pensa primeiro no valor máximo que queres e podes gastar. Depois, pesquisa na internet que tipo de produtos podes comprar com o orçamento disponível. Por fim, não te esqueças de comparar preços. Se fores comprar uma gravata, por exemplo, vai a várias lojas e compara preços. Escolhe uma bonita que aches que o teu pai vai gostar e gasta o mínimo possível. E, se sentes que este ano o orçamento é demasiado curto, começa já a poupar para o 19 de março… De 2014.
Dicas Para Presentes Especiais A Baixo Custo
Os presentes podem ser feitos e não comprados mas, se optares por comprar um presente para o teu pai, consulta os sites de descontos e as promoções nas lojas. Uma visita a um outlet também pode ser uma boa opção, afinal, o objetivo é dar o melhor presente, gastando o menos possível; • Cozinhar uma refeição especial pode ser muito simples e económico e o teu gostará do gesto. Se necessário for, pede ajuda à tua mãe mas esforça-te ao máximo; • O teu pai terá saudades dos tempos em que eras mais pequeno. Quase sem gastar dinheiro podes digitalizar as tuas fotografias e vídeos de criança e fazer uma montagem que, de certeza, lhe agradará; • Tem atenção aos passatempos que existem nas revistas e sites nesta altura. Uma simples frase pode levar-te a ganhar um bom presente para o teu pai. • Passa um dia com ele. Agora que já cresceste acabas por passar mais tempo com os teus amigos. Tira um dia para fazeres algumas atividades com o teu pai que não fazes há algum tempo.
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MaisSuperior . março 2013
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