NOVEMBRO 2012
Valorizamos o teu futuro! Nº 9- Mensal - Distribuição gratuita - Não pode ser vendida
PDF disponível em www.maissuperior.com
Viagem
de finalistas
vais ou ficas? Antes de descobrires quais são os destinos mais apetecíveis, aprende a juntar dinheiro para a tua viagem de finalistas.
Limite de velocidade Dicas de condução para fintar os dias de chuva
Página a página Fernando Alvim: há 10 anos a passar na “Prova oral”
Playlist Qual a receita para o sucesso de Pitt Broken?
ÍNDICE | BINGO
BINGO
Seja o destino praia, montanha ou cidade, o objetivo é um só: diversão. Durante alguns dias, não há despertador, nem exames, nem provas orais com nervoso miudinho na ponta dos dedos e da língua. Só festas, saídas sem horas de chegada e muita loucura entre amigos. Com a crise ao leme, os destinos mais amigos da carteira ditam o rumo das viagens de finalistas... Mas a originalidade na hora de arrecadar fundos pode ser o melhor trunfo.
3 | ÍNDICE . BINGO
18 | LOOK AT ME
4 | NOTÍCIAS EM CURSO
20 | LIMITE DE VELOCIDADE
8 | PÁGINA A PÁGINA
21 | DÁ-TE AO TRABALHO
10 | PLAYLIST
22 | MANUAL DE INSTRUÇÕES
11 | TAKE 1 12 | EM FORMA 14 | LER PARA CRER
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Condições gerais dos passatempos da Mais Superior 1. Os passatempos da Mais Superior têm uma data de início e de fim (que corresponde à duração do mês da publicação da revista) fora das quais todas as participações recebidas serão recusadas. | 2. Das respostas recebidas, apenas serão consideradas válidas as que preencherem devidamente os campos solicitados no formulário de resposta. | 3. Só é aceite uma resposta válida por endereço de e-mail e por concorrente. | 4. Do conjunto de respostas válidas recebidas, os premiados serão selecionados de acordo com o método de seleção e o número de prémios comunicados no respetivo passatempo. | 5. No caso do número de participações ser inferior ao número de prémios disponíveis, serão contemplados todos os participantes que responderem acertadamente. | 6. A lista dos premiados será publicada online, na área de Passatempos, sendo os vencedores ainda notificados via e-mail ou telefone, pelo que os participantes deverão facultar sempre os seus contactos corretos e atuais. | 7. Todas as demais dúvidas e questões podem ser endereçadas para o e-mail passatempos@maissuperior.com. | 8. Caso os prémios não sejam levantados após 3 meses de serem anunciados os vencedores, esse vencedor perderá o direito a esse prémio.
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ÍNDICE
De malas aviadas
Boa sorte!
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Novembro 2012 . MaisSuperior | 3
NOTÍCIAS EM CURSO
“Intervir, recuperar e reabilitar” É este o futuro da Arquitetura, no entender de Horácio Bonifácio, o novo Diretor da Faculdade de Arquitetura e Artes da Universidade Lusíada de Lisboa (FAAULL). Texto e fotos: Bruna Pereira
Arquitetos convidados a construir o seu próprio futuro
A ideia de Horácio Bonifácio é clara: “se há campo em que a capacidade criativa é grande, é na Arquitetura. Portanto, os próprios Arquitetos que descubram como é que podem resolver o problema das saídas profissionais: ninguém pode acabar o curso (e aqui não falo só dos arquitetos) e ficar sentado em casa à espera que lhe caia um emprego do céu, porque não vai cair e ninguém vai dizer “olhe, temos ali um quarteirão inteiro para reconstruir”. A solução promete passar pelo empreendedorismo com alguma inteligência e ousadia, continua o Diretor da FAAULL, recordando que, no panorama atual, apenas áreas como Medicina e Engenharia Informática não apresentam tantas dificuldades de integração no mercado laboral. Mesmo assim, e com a crise à perna, Horácio Bonifácio está convencido de que a Arquitetura continua a ter futuro, mesmo que não muito facilitado, admitindo, inclusivamente, que se tivesse um filho decidido a escolher a área não o desaconselharia, pelo contrário: “estimulava-o, porque acho que há possibilidades e depois há sempre outra coisa – quem é bom é bom seja lá onde for”.
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Considera o Mestrado Integrado em Arquitetura uma espécie de “Banda larga” e acrescenta que, a partir do momento em que o aluno adquire esta formação de base e está apto para se tornar profissional no ramo, as opções podem ser muitas: “o arquiteto pode fazer Arquitetura, mas também pode ser consultor, pode ter um papel importantíssimo nas autarquias, pode participar no levantamento e diagnóstico de problemas... Podem até fazer Design - que é uma coisa aparentemente estranha, porque temos cursos de Design, mas há efetivamente muitos arquitetos a fazerem Design”. Se Portugal não estivesse mergulhado numa crise, o professor Horácio Bonifácio vai mais longe e diz mesmo que haveria imenso trabalho para os arquitetos - e não era obrigatoriamente arquitetura nova. “Basta olhar à nossa volta para vermos que a crise é enorme e atinge todas as áreas, incluindo a da Construção Civil. Quantos milhares de prédios estão fechados que nem se alugam nem se vendem? Vai-se construir mais? Não”. A solução, aponta Horácio Bonifácio, terá de passar pela renovação e pela recuperação urbana, tendo em conta que “há milhares e milhares de prédios devolutos em Portugal com 30, 40 e 50 anos que estão a cair e que vão mesmo cair se ninguém lhes deitar a mão”. O docente realça ainda que a Arquitetura é a parte mais importante das cidades e que, muitas vezes, se esquece. “Daí que os alunos sejam alertados para o facto de que, quando estiverem a trabalhar, não vão fazer objetos arquitetónicos para colocar no deserto, mas antes para colocar em cidades, sendo que a maioria tem uma história muito complexa e muito antiga e por isso é preciso ter cuidado... Mas quanto ao futuro da Arquitetura, este passa, sem dúvida, por intervir, recuperar e reabilitar - fazer Arquitetura contemporânea em cima, junto e ao lado da Arquitetura do passado... Sem esquecer que haverá sempre a hipótese de fazer Arquitetura nova, claro”.
Estudar Arquitetura e Design na Lusíada porquê?
“As comparações não me interessam... Cada um faz o que quer. O que é facto é que há boas escolas de Arquitetura e de Design em Portugal e a Lusíada é uma delas”. É assim que Horácio Bonifácio faz a apresentação da instituição onde trabalha. Se pensas em em vir estudar (seja ao nível de Licenciatura, Mestrado ou Doutoramento) para a Universidade Lusíada de Lisboa, as mais-valias são variadas, a começar pela qualificação do corpo docente, que apresenta grande número de professores com Doutoramento. “Relativamente aos programas de estudos, considero que eles estão muito atualizados e cumprem as normativas que vêm da Ordem dos Arquitetos e de Bolonha... Fomos, aliás, das primeiras escolas de Arquitetura e Design a entrar em Bolonha”, continua Horácio Bonifácio. Embora a relação dos docentes com os alunos seja “muito saudável”, o Diretor da FAAULL não esconde que “as regras são para cumprir” e que o ensino é muito exigente - “o que poderá afastar algumas pessoas que procuram a facilidade”. No que toca a mobilidade, existe na Lusíada uma grande internacionalização. “Temos hoje protocolos com variadíssimas universidades, mais de 20, em que alunos e professores podem circular pela Europa. Por outro lado, também temos muitos alunos estrangeiros aqui e já estamos também a fazer essa passagem para fora da Europa, tendo já alunos nossos no Brasil e brasileiros cá, numa espécie de extensão do programa ERASMUS”. Há ainda uma boa Biblioteca, uma Mediateca bem equipada, quatro amplos auditórios e até um Centro de Investigação em Arquitetura, do qual fazem parte alunos, principalmente os que já acabaram o curso e estão a fazer o estágio – “em vez de estagiarem num escritório de arquitetos, fazem-no aqui no Centro de Investigação”.
O curioso charme do Ar Líquido É onde a maioria dos alunos de Arquitetura e Design tem aulas. O espaço, situado ao fundo da rua junto à Universidade Lusíada, foi em tempos uma fábrica. Agora, e embora haja lá algumas aulas doutros cursos, “está mais vocacionado para os alunos de Arquitetura, Design e também de Jazz”, tudo áreas artísticas deslumbradas pelas amplas janelas e pelo ambiente de camaradagem e boa disposição que reina no Ar Líquido, mesmo após o período de aulas, como partilha Horácio Bonifácio: “Houve uma altura em que estava aberto 24h por dia, agora também continua aberto fora das horas de aulas, sendo que os alunos podem lá deixar os trabalhos, porque há lá sempre gente a trabalhar”.
Novo diretor mas professor de há muito O desempenho neste cargo como Diretor da FAAULL é recente, desde setembro último, mas as funções são há muito familiares, ou não desempenhasse Horácio Bonifácio funções de Secretário da mesma Faculdade desde 2001 e de docente “há mais de 30 anos... Quase 40”, na Lusíada e noutras universidades, facto que o faz sorrir, com orgulho, ao contar que a maioria dos atuais professores da FAAULL já lhe passou pela sala de aula e que os outros milhares, a quem também deu aulas, estão espalhados por todo o lado. “Descubro todos os dias arquitetos que foram meus alunos, o que é agradável e simpático, porque também tenho a sorte de ter alunos que gostam de mim (e que gostaram de mim) e que mo dizem”, termina Horácio Bonifácio, explicando que ao lecionar História, consegue 'apanhar' todos os alunos, ao contrário do que acontece com unidades curriculares mais práticas e com turmas de alunos segmentadas. apoios rsidade Lusíada os Sabias que na Unive dia de mé m co s no alu os e sociais permitem qu guem pa o nã es) de 16 valor excelência (a partir s? rso cu s as propinas dos seu lusiada.pt. Sabe mais em www.u
NOTÍCIAS EM CURSO
Cascais a abrir
as portas da Europa O Hotel Vila Galé Cascais foi o local escolhido para receber o 2º Encontro Nacional dos Centros Europass, numa iniciativa que decorreu pela primeira vez em Portugal. Teu conhecido no que toca ao Curriculum Vitae, a verdade é que o Europass inclui cinco documentos – todos eles são uma oportunidade para mostrares o que vales em qualquer lugar da Europa, numa altura em que as fronteiras se dissipam. Texto e fotos: João Diogo Correia
Seja através do conselho de um professor, de uma candidatura a um emprego ou do simples passa a palavra, é difícil não te cruzares com o Europass Curriculum Vitae (ECV). Criado para simplificar as candidaturas de emprego no espaço europeu, o ECV chegou a Portugal para nunca mais sair. A conclusão é dada no estudo “A importância dos documentos Europass no mercado laboral português”, de Jorge Romero, professor catedrático, apresentado no 2º Encontro Nacional dos Centros Europass. Depois do arranque com espetáculo musical uma oferta da tuna mista do Instituto Superior de Ciências Sociais e Políticas (ISCSP) - a mesa de oradores do auditório do Hotel Vila Galé foi inaugurada com o elogio de Isabel Leite, secretária de Estado do Ensino Básico e Secundário, à mobilidade e às oportunidades por ela criadas. Nesta ideia inclui-se, naturalmente, o Europass: “o conceito de mobilidade em que assenta o Europass corresponde ao paradigma da comunidade”, disse Isabel Leite, que acrescentou ser uma “obrigação” dos países incluir na agenda política mecanismos que promovam o conhecimento e as competências. Maria do Céu Crespo, diretora da Agência Nacional para a gestão do Programa de Aprendizagem ao Longo da Vida (PROALV), lembrou a importância de receber o evento em Portugal, país que lidera desde 2008 o ranking europeu de utilização do ECV, sendo o segundo país, apenas atrás da
Itália, que mais visitas faz ao site do Europass. Seguiu-se o discurso de Pedro Chaves, representante da Comissão Europeia, que pediu continuidade no trabalho até agora desenvolvido, que fez do Europass o documento “mais popular da União Europeia”. A fechar, Ana Teresa Castro, da Agência Nacional PROALV, apresentou aos presentes o estudo de Jorge Romero. “A importância dos documentos Europass no mercado laboral português” mostra que o ECV tem um impacto superior a 80% no mercado de trabalho nacional, um resultado bem mais favorável que o dos outros quatro documentos Europass. Esta investigação foi dividida em três grupos – candidatos, empresas e instituições de ensino -, avaliando o conhecimento de cada um deles em relação aos cinco documentos. Com o ECV completamente estabelecido, os resultados mostram que há ainda muito trabalho por fazer no que respeita aos outros modelos: o Europass Passaporte de Línguas, por exemplo, é ainda alvo de desconhecimento e “confusão” por parte dos agentes portugueses, que desconhecem as suas reais vantagens. O encontro deu-se entre 25 e 26 de outubro, ficando o último dia reservado à criação de sinergias entre os vários representantes no sentido de responder aos novos desafios da Europa.
Fica a conhecer os cinco documentos Europass Europass Curriculum Vitae - o mais popular entre os portugueses e em toda a Europa. Largamente utilizado na procura de estágio ou oportunidade de trabalho. Europass Passaporte de Línguas – serve para registar os teus conhecimentos linguísticos, aos quais se juntam muitas vezes experiências culturais.
Europass Suplemento ao Certificado – complementa o diploma de formação profissional, descrevendo o curso e os créditos conseguidos. Tem o mesmo objetivo, o de mostrar a terceiros as competências que adquiriste no curso de formação profissional.
Europass Mobilidade – foram identificadas algumas dificuldades no preenchimento deste documento, que é especialmente vocacionado para estágios em mobilidade. Preenchido pela organização de envio e assinado pela de acolhimento, permite-te apresentar o teu percurso, num modelo comum a toda a Europa. Europass Suplemento ao Diploma – é um complemento ao diploma do Ensino Superior e o maior objetivo é facilitar a compreensão, principalmente de agentes estrangeiros, das competências que o curso te forneceu.
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PubLIREPORTAGEM
Uma carreira sem fronteiras O que te vem à cabeça quando pensas em Hotelaria? Passar umas férias num sítio agradável, com vista arrebatadora, onde os lençóis cheiram sempre a limpo e onde há alguém que te serve o pequeno-almoço com um sorriso nos lábios? Ok... Isso faz parte, obviamente, mas há todo um novo mundo de possibilidades profissionais muito aliciantes que assentam no mesmo conceito de Hotelaria e que passam por trabalhar no ramo das viagens, do turismo, dos recursos humanos, do lazer ou mesmo da organização de eventos. Posto isto, se possuis um bom nível de inglês e uma licenciatura nas áreas de Gestão, Turismo, Administração, Engenharias Agrícola e Florestal ou Economia, já tens meio caminho andado para uma Pós-Graduação em Hospitality Management ou em Golf Management, na Les Roches Marbella, com início em janeiro de 2013 e que poderá mudar a tua vida. A verdade é que o mundo muda, a História muda e a nossa vida muda com eles. E se antes reservar um hotel significava apenas ter onde passar as noites antes de apanhar o avião de volta a casa, hoje em dia pode significar ir relaxar para um spa, aproveitar para jogar golf com os amigos, participar numa conferência empresarial, servir de local privilegiado de estágio para futuros profissionais hoteleiros ou mesmo ser palco do casamento da tua melhor amiga - com todo o serviço de catering a que noivos e convidados
têm direito. As possibilidades da indústria hoteleira são cada vez mais e esta é uma ótima oportunidade para quem deseja optar por uma carreira internacional e em forte expansão: segundo o último relatório do World Travel and Tourism Council, durante os próximos 10 anos, estima-se que o segmento de Viagens e Turismo cresça um ritmo anual de 4%. Os grandes grupos hoteleiros têm, por isso, em marcha ambiciosos planos de construção de novos hotéis, hotéis esses que vão
Porquê a Les Roches Marbella? Os cursos da Les Roches combinam a 'perfeição' suíça com a performance educacional americana e com um reconhecimento internacional - fatores que resultam numa taxa de empregabilidade única e muito próxima dos 100%;
ou o Kendall College, nos EUA.
Os alunos beneficiam de uma experiência de vida e profissional em ambiente multicultural (alunos com mais de 50 nacionalidades) a par de oportunidades de estágios em todo o mundo;
Sem teres que ir para muito longe de Portugal para estudares numa escola de excelência e requinte, Marbella torna-se um destino paradisíaco, ao estar banhada pela ensolarada Costa Mediterrânea e recortada por extensos campos de golf invejados em toda a Europa. Imagina tudo o que poderás fazer no país de 'nuestros hermanos' e à distância de poucos quilómetros, depois das aulas: dar um mergulho na praia, ir às compras a Gibraltar, assistir a um concerto em Barcelona, presenciar um desfile de moda em Madrid ou aproveitar para visitar o Guggenheim em Bilbao... Se estiveres à procura de algo mais exótico, podes sempre sair para jantar umas 'tapas' ou optar por um fim de semana em Marrocos, na companhia dos teus novos colegas de turma.
A Les Roches Marbella conta com especialistas de topo na área e os programas de estudo são ministrados inteiramente em inglês, oferecendo a combinação certa de aulas práticas e teóricas, abrangendo todas as disciplinas necessárias a um líder de hotelaria internacional. Os alunos residem nos campus durante os semestres académicos, podendo ainda optar por transferir os seus estudos entre campus da Les Roches ou entre outras escolas da Laureate Hopitality, como a Blue Mountains, na Austrália,
A Les Roches Marbella está acreditada pela New England Association of Schools and Colleges (NEASC), nos EUA.
Cadeias hoteleiras que recrutam regularmente estudantes da Les Roches Marbella. Onde é que sonhas trabalhar?
precisar de mais pessoas qualificadas – o que faz da indústria hoteleira uma das poucas áreas com reais perspetivas de empregabilidade nos próximos anos.
Onde entras tu?
Possuis uma Licenciatura nas áreas de Gestão, Turismo, Administração, Engenharias Agrícola e Florestal ou Economia? As Línguas (sobretudo o inglês) são também um forte teu? Tens um espírito aventureiro, vontade de conhecer cultu ras diferentes e ambicionas uma carreira com futuro? Ainda bem, porque a Les Roches Marbella tem abertas as inscrições (até ao final do mês de nove mbro) para a Pós-Graduação em Hospitality Man agement ou em Golf Management, com início em janei ro de 2013. Se a ideia de ir estudar para o sul de Espanha te soa bem, fica a saber que esta esco la internacional de Alta Direção Hoteleira, Top3 a nível mundial da sua área, oferece um ambiente mult icultural, oportunidades de estágios em todo o mundo por recrutamento direto das maiores cade ias mundiais de hotelaria, além de professores com elevado grau de experiência na área e excelentes instalações.
Para ingressares na Pós-Graduação em Hospitality Management ou em golf management precisas de: Ter 24 anos de idade ou mais; Preencher o formulário para o efeito e pagar uma quantia de pré inscrição de 300 euros; Elaborar um CV e uma carta de motivação onde expliques por que é que queres ingressar na Pós-Graduação na Les Roches Marbella; Apresentar o Diploma de Bacharelato ou Licenciatura (de preferência nas áreas de Gestão, Turismo, Administração, Engenharias Agrícola e Florestal ou Economia) autenticado pela Instituição de Ensino Superior; Apresentar uma Carta de Referência dum antigo professor ou antiga entidade empregadora; Apresentar um certificado de inglês com classificação mínima exigida (caso não seja a tua língua materna); Apresentar um certificado médico. NOTA: Para uma consulta mais rigorosa de todos os requisitos para as Pós-Graduações em Hospitality Management na Les Roches Marbella, consulta o site oficial em www.lesroches.es/les_roches_marbella
Sobre a Laureate Hospitality Education As escolas Les Roches pertencem à Laureate Hospitality Education, um grupo único de instituições especializadas de Ensino Superior que oferece Cursos de Alta Direção de Empresas de Hotelaria, Turismo, Eventos, Desporto e Entretenimento a mais de seis mil estudantes de mais de 100 países. A Laureate Hospitality Education está composta por sete instituições líderes em cinco países, nomeadamente: Glion Institute of Higher Education (Suíça); Les Roches International School of Hotel Management (Suíça, Espanha e China), Kendall College (EUA); Blue Mountains e Internacional Hotel Management School (Austrália).
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Sabias que
Em 2021, prevê-se que uma em cada 10 profissões seja na Indústria Hoteleira? Isto representa perto de 324 milhões de postos de trabalho. Até ao final de 2012, as 10 maiores empresas hoteleiras vão abrir 1250 novos hotéis? Os dados são da MKG Hospitality Database.
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PÁGINA A PÁGINA
Fernando Alvim:
há 10 anos a passar na Prova Oral Faz 11 anos, mas festeja os 10 (contingências da vida), é o programa mais ouvido da Antena 3 e, para além da participação de um sem-fim de ilustres convidados, tem o cunho pessoal de um dos maiores comunicadores da língua portuguesa. Por altura do lançamento do pacote “Prova Oral – 10º aniversário”, a Mais Superior conversou com Fernando Alvim, que garantiu que o programa “já dura há demasiado tempo” e deixou a pergunta: “não há uma autoridade, não há ninguém que acabe com isto?”. Texto: João Diogo Correia Fotos: Cego, Surdo e Mudo Edições e www.facebook.com/provaoral
Em que é que consiste este pacote “Prova Oral – 10º aniversário”? Fernando Alvim (FA) - O pacote tem um livro, um CD e um DVD. O CD tem os jingles que se tornaram célebres do Gimba, ao longo destes 10 anos. O DVD tem aquelas que nós consideramos algumas das melhores emissões que fomos fazendo. Se bem que são todas geniais, foi muito difícil escolher. O livro está ali incluído porque achámos interessante que algumas pessoas que passaram pelo programa escrevessem textos, mas sobretudo porque a nossa estratégia era chegar a algumas livrarias e, para isso, fazer um livro podia ser essencial, mas não o conseguimos [risos]. O que é que foi mudando ao longo desta década? FA - Acima de tudo, o que foi mudando foi a minha idade, que foi avançando. E o meu estado mental também [risos]. Foi mudando a forma como nós vemos o programa e a responsabilidade acrescida que ele nos dá com os anos que passam. E acho que conseguimos reinventarmo-nos e sermos cada vez mais inconstantes e imprevisíveis. Acho que essa é um das caraterísticas de cada uma das emissões, a tal ponto que nem nós sabemos o que vamos fazer. Se nós próprios não sabemos o que vamos fazer, muito menos as pessoas. Eu acho que é a abordagem que nós temos com cada um dos convidados que nos torna singulares. Sem qualquer pretensiosismo da nossa parte, mas porque tentamos que os convidados nos deem aquilo que não dão noutras entrevistas. E isso consegue-se com recurso ao improviso? FA - Com improviso, com a abordagem que
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temos com cada um deles. Eu acho que isso tem sido um cuidado que temos tido e que tem vindo a resultar. E que é a fórmula para manter um programa durante tanto tempo e como o mais ouvido na Antena 3? FA - Sim, sim. Foi sempre um dos mais ouvidos e isso agrada-me. Do mesmo modo que levamos uma Paula Rego à Prova Oral, podemos levar uma Cicciolina ou um Tony Carreira e tratá-los de igual modo. A forma igualitária como os tratamos dá-nos quase um voto de confiança. Um voto de militância, até. Que critérios utilizam na escolha dos convidados? O critério é exatamente ‘quais são as pessoas que nos podem dar um bom programa?’. E as pessoas que, ali chegadas, nos vão contar histórias com que nós facilmente podemos fazer um bom programa. Mas se o programa é bom ou mau, a responsabilidade é sempre nossa. Recordas-te de alguns programas ou alguns convidados especialmente bons? FA - Há muitos, imensos convidados especialmente bons. Seria da minha parte politicamente incorreto estar a mencionar um ou outro. E histórias estapafúrdias, também tens de sobra? FA - Lembro-me claramente do primeiro e único abandono que houve durante estes 11 anos, o nosso ‘momento Santana Lopes’. Foi com uma professora de Filosofia, num programa em que estávamos a entrevistar uma prostituta e alguém ligado a uma iniciativa que se ia fazer num espaço, que era o espaço T, no Porto. Começámos a falar de sexo, que é um tema muito recorrente, e a professora de Filosofia a dada altura disse ‘bem, este programa não é para mim’ e abandonou o estúdio. Lembro-me da entrevista com a Cicciolina, em que ela disse logo no início do programa que não queria falar sobre duas coisas: política (vá, tudo bem) e… Sexo (e eu tinha uma série de perguntas sobre equitação para lhe fazer). A Cicciolina num programa sem falar de sexo é a mesma coisa que o Rui Costa não falar de futebol ou do Benfica. Ela só queria falar sobre a Maddie, que tinha desaparecido há pouco tem-
po, mas estava cá por causa do Salão Erótico. Cicciolina foi uma prostituta nesse dia. Não quer dizer que o seja, mas nesse dia foi uma senhora sem modos e isenta de impostos. [Nós acrescentamos uma outra história, contada por Alvim no Ritz Clube, por altura do lançamento do pacote comemorativo: “o Senhor do Adeus foi a emissão mais arrepiante que terei feito em toda a minha vida. Ele era alguém que dizia adeus às pessoas que passavam no Saldanha e no Restelo. Quando lhe liguei e disse que o programa era às 19h, ele disse-me ‘epa a essa hora estou a trabalhar’. Eu não sabia que dizer adeus era um trabalho, mas confesso que depois de o ter conhecido… Aquilo é possivelmente o trabalho mais emocionante que alguma vez presenciei”. Devido ao horário de expediente do Senhor do Adeus, o programa foi gravado em direto a partir do Restelo]. Como é que tu reages? Nunca te embaraças? FA - Tem a ver com a naturalidade que o programa me permite. Por pior que seja o incidente ou mais invulgar, fazendo aqui uma analogia futebolística, o jogo não vai acabar. Vai continuar e é isso que me preocupa. E cada programa é, de facto, um jogo. O que pensas fazer no dia dos 20 anos da Prova Oral? FA - Não sei se a Prova Oral durará 20 anos. Eu espero durar [risos]. Mas se acontecer espero pelo menos olhar para trás e perceber que, 10 anos depois, a Prova Oral está igual ou melhor que 10 anos antes. Hoje sentes que isto é exatamente o que imaginaste quando começou? Sim, é, e gosto e contenta-me perceber que continuamos a não ser previsíveis. No dia em que eu perceber que não temos nada de novo para dizer às pessoas, aí sim, batemos em retirada e vamos para o Magrebe, que é esse o grande objetivo. Para uma leitura ainda mais impressionante e completa da entrevista com Fernando Alvim, bem como do evento no Ritz Clube, é favor consultar www.maissuperior.com)
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sopra ventos de mudança
Pitt Broken
PLAYLIST
Pitt Broken é o pseudónimo de Diogo Lima, jovem natural de Braga que pegou em “Bad Romance” de Lady Gaga, despiu-a (à música) e pô-la a rodar em tudo quanto era rádio. O álbum de estreia, “Change”, é um hino à autenticidade e ao fazer sentir. Entre Espanha e Portugal, Diogo encontrou tempo para falar à Mais Superior e apelou a que o ser humano volte a ser colocado no lugar que lhe pertence. Texto: João Diogo Correia Fotos: Rita Carmo
És de Braga e foi lá que viveste. Que importância teve a cidade? Pitt Broken (PB) - Braga influenciou-me, mas não da forma mais óbvia. Lá há um certo misticismo à volta de uma banda chamada Mão Morta, e uma série de discípulos também. Isso influenciou-me porque tentei contrariar a tendência, não porque não goste ou não me identifique, mas porque acho que haver diversidade é um bom contributo para a cultura. Eu venho daquela geração ‘no bullshit’, que está preocupada com outras coisas, mais do que com a estética ou com a ciência. Não me interessa muito a intelectualização na música, para mim ela tem de ser mais sensorial do que qualquer coisa que tu possas intelectualizar. Como é que te definirias musicalmente? A capacidade vocal é a tua principal arma? PB - Para mim, a música tem que fazer sentir. Há música com uma componente estética muito forte, que joga com o fashion, o élan, agora é assim porque tem um grande hype e depois já não é assim. E há o outro lado, o lado das coisas eternas. E eu estou mais nesse lado. Não estou a dizer que a minha música é eterna, nada disso, é música, é o que me faz sentir, é harmonia, é ritmo e melodia. Para mim, a discussão se isto é rock ou pop-rock passa-me um bocado ao lado. Também tu foste influenciado pela forma como te relacionavas com os artistas que ouvias? PB - Sim, com todos. Desde Frank Sinatra, Michael Jackson, Rufus Wainwright, Jeff Buckley … São todos diferentes, em contextos diferentes, mas têm todos power na mensagem e na performance. E de onde surgiu o nome Pitt Broken? PB - Pitt surge na escola, era uma alcunha. E Broken surge como a falência da ideia de Pitt ou do motivo pelo qual me chamavam Pitt. Como é que te definem por aquilo que tu pareces? Nós vivemos num mundo complicado e, se queremos mudar isto, temos de fazer algo. Eu começo por não deixar que a forma se sobreponha à substância. Também por isso é que o álbum se chama “Change”.
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A cover que fizeste da “Bad Romance”, de Lady Gaga, foi um dos maiores impulsos para a tua exposição? Porquê uma versão dessa música? PB –Peguei na “Bad Romance” pela magia que a música tem de aqui te parecer uma coisa e ali te parecer outra. Quando ouves uma música, se estás feliz ela bate-te de uma maneira, se não estás feliz ela bate-te de outra maneira. Quem mudou não foi a música, foste tu. E quando tu fazes uma música, tu direcionas, lá está, já há uma estética, já há uma roupagem. Se pegares naquilo e começares a tirar, aquilo já é outra coisa. Eu fiz esse desafio comigo próprio. Como é a tua relação com o público universitário, tendo em conta que vais promover o álbum com concertos em universidades? PB – O meu primeiro concerto, com tudo aquilo a que um concerto tem direito, foi em Lisboa exatamente nesse contexto universitário. É um público muito especial porque transformou um desejo num caminho e isso é algo que eu não posso esquecer. E o palco é a tua casa? PB – Eu gosto de duas coisas: ou estar sozinho a tocar, comigo próprio, ou então estar com muita gente. Não gosto de estar a ensaiar, de repetições. Gosto de coisas orgânicas, de partilha verdadeira, de algo que faça sentir. O palco é o meu sítio preferido. Abres espaço para o improviso durante os concertos? PB – Claro, completamente. Há coisas de que eu nem quero ouvir falar nos ensaios, do género ‘isto vai ser assim ou assim’. Isso não vai ser nada assim, vai ser como tiver de ser na hora. Há coisas que não ensaias. Há uma coisa que eu gosto que é de nunca fazer a setlist no dia anterior. Em todos os concertos mudo a setlist e decido-a para aí 10 minutos antes do começo. Estudaste Ciências da Comunicação em Braga. Por que decidiste deixar o curso de lado? Era difícil conciliar? PB – Não acabei porque não me sentia realizado. O curso foi uma escolha consciente e é uma coisa
que eu adoro, mas a comunicação através da música é mais importante que o lado académico. Já fazes planos para o que virá a seguir a este álbum? PB – Isto até agora correu bem sem planos, por isso o melhor é continuar sem mexer muito. Está a correr muito melhor do que esperava. Mas não tens medo de que te faltem ideias ou inspiração, por exemplo, no momento da composição? PB – Tenho um bocado de medo que a preocupação se sobreponha à alegria. Para fazermos bem o nosso trabalho, temos de estar bem. Se eu estou a fazer uma música e oiço uma senhora dizer que foi despedida e que vai assaltar para dar de comer ao filho, como é que eu consigo acabá-la? Os problemas do país são os teus problemas enquanto músico? PB – Repara, o cidadão deve estar em segundo lugar e o ser humano em primeiro. A forma de viver em sociedade é uma opção nossa, deve haver outras formas com certeza. No outro dia, ouvi uma criança dizer ‘então mas se o problema é o dinheiro, por que é que não se faz mais?’. Apesar de eu saber que é uma pergunta naive, por que não? Quem decide que não? O que não se pode dizer é que, em nome da economia, vamos deixar as pessoas morrer. Temos de voltar a pôr o ser humano em primeiro lugar. O teu objetivo passa por ficar em Portugal? PB – Não conheço nenhum país - eu conheço alguns - mais bonito que Portugal e mais seguro que Portugal. A minha intenção é viver aqui, tenho família e amigos, a não ser que Portugal se torne um lugar impossível. Até lá, estou aqui para lutar. Mais entrevistas? Entra em www.maissuperior.com e escolhe o teu artista favorito.
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TAKE 1
Texto: Revista Empire Fotos: Cedidas pelos estúdios
Notícias
Conhece a nova Carrie “Experimentámos sangue ralo, experimentámos sangue espesso”, diz Kimberly Peirce, a realizadora de “Carrie”, sobre a sua versão da icónica cena do baile. “11 litros, 19 litros. Há muito sangue…” Como podes ver pela primeira imagem de Chloë Moretz. A abordagem de Peirce à história, tendo no seu cerne dramático uma muito humana e atual história de bullying, promete ser mais emotiva que a de De Palma. Mas caso a versão de Peirce do conto de uma rapariga e da sua mãe louca pareça demasiado familiar, há algumas inovações especialmente introduzidas para a geração Twitter: “Creio que um dos aspetos-chaves é estarmos a usar muitos meios sociais aqui. É uma parte incontornável da vida dos adolescentes e do liceu, bem como do bullying”, afirma Peirce.
Sam Raimi fala sobre Oz: The Great and Powerful
É preciso coragem, inteligência e coração suficientes para enfrentar um prequela de “The Wizard of Oz”. E é exatamente isso que Sam Raimi está a fazer com o seu novo filme “Oz: The Great and Powerful”. “No início estava um pouco assustado”, afirma. “Porque não queria ter nada a ver com um filme que se estivesse a aproveitar do bom nome de “The Wizard of Oz”. Mas depois senti que este se inclinava afetuosamente na sua direção, mas contando a sua própria história fantástica.” “Tudo começou com os fantásticos livros de Baum”, acrescenta Raimi, cujo designer de produção, Robert Stromberg, é o realizador de “Maleficent”. “Ele escreveu sobre um sítio fantástico com personagens, flora e fauna, e animais e cenas invulgares. Vai tudo dar aos livros.”
Crítica de cinema Argo Mensagens subliminares inteligentes
Título Original: Argo Realização: Ben Affleck Argumento: Chris Terrio, Joshuah Bearman Elenco: Ben Affleck, Alan Arkin, Bryan Cranston, John Goodman Estreia: 8 de novembro “Argo” é uma história que poderia ser vista como mais um rocambolesco conto de Hollywood se não fosse um pormenor: aconteceu de verdade. O filme relata como nos anos 1970 um plano do governo dos EUA tinha como objetivo retirar do Irão seis trabalhadores, depois de revolucionários armados terem invadido a embaixada onde estes exerciam as suas funções. Mais uma vez, o realizador/ator Ben Affleck tem o papel principal, interpretando o agente da CIA Tony Mendez, que é chamado para uma reunião de altas patentes para idealizar um plano de resgate aos trabalhadores. “Argo” é um filme adulto que retrata os anos 1970 de intensa agitação politica, com atuações de qualidade, emoções palpáveis e mensagens subliminares inteligentes. É o melhor filme de Affleck até ao momento.
DVD O Fantástico Homem-Aranha Aproveita os extras fantásticos Depois do sucesso nas salas de cinema, “O Fantástico Homem-Aranha” chega agora ao DVD e Blu-ray e vai fazer as delícias dos fãs. ‘Entalado’ entre o colosso de banda desenha que foi “Os Vingadores” e o épico “O Cavaleiro das Trevas Renasce”, o reboot das aventuras cinematográficas do Homem-Aranha sofreu por ser ‘apenas’ um reboot. O filme de Marc Webb mostra-se quase desnecessário, já que apesar do seu foco nas relações humanas em detrimento de demonstrações de super-heroísmo, não acrescenta nada de inovador. Ainda assim, não deixa de ser uma história de origem agradável que não faz nada de particularmente errado e que usufrui de uma química fantástica entre Andrew Garfield e Emma Stone. Agora em formato de DVD ou Blu-ray, os fãs podem contar com extras fantásticos, como comentários do realizador e produtores, featurette com as poses e os ambientes de Homem-Aranha.
A Empire é a revista de cinema mais vendida no mundo. Todas as novidades do cinema, entrevistas exclusivas, acesso privilegiado aos estúdios e grandes especiais são apenas alguns dos ingredientes que todos os meses vais poder encontrar nas bancas e em www.empire.com.pt. Pub
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EM FORMA
Consultas de boca em boca
Acordar com o maxilar inchado, sentir um dente do siso a latejar ainda escondido por baixo da gengiva, descobrir uma cárie que nos tira do sério ou a necessidade duma destartarização para devolver o branco ao sorriso... Tudo isto são motivos para uma visita ao dentista. Mas em tempos de crise, sabias que a solução pode passar por uma uma visita à Faculdade de Medicina Dentária da Universidade de Lisboa (FMDUL)? Aqui há consultas para todos os gostos, bolsos e especialidades. Texto e fotos: Bruna Pereira “Os mais velhotes não se importam de passar a manhã toda com os alunos”, começa por explicar João Aquino Marques, o Diretor da FMDUL, que pacientemente nos dá conta das modalidades de consultas existentes na instituição e ao alcance de qualquer pessoa: “primeiro há a chamada consulta mais generalista, que é a consulta externa, dada por médicos dentistas e higienistas orais já formados/graduados, e cujos preços rondam os praticados no mercado. Depois, existem as consultas pré-graduadas, dadas por alunos finalistas que ainda não são (mas estão prestes a ser) médicos dentistas e higienistas orais. E aqui os preços da consulta são mais baixos do que os praticados na consulta externa. Por fim, possuímos ainda o serviço de consultas de pós-graduação. Es-
“Quem vai às consultas dos alunos não é cobaia” A ideia pode parecer tentadora, mas não passa dum mito urbano, já que a FMDUL coloca os seus alunos finalistas em consultas que não são mais do que verdadeiras aulas práticas. Assim, e caso apareças para tratar do teu sorriso na faculdade, apenas terás profissionais ou alunos finalistas – sempre seguidos meticulosamente por profissionais de cada disciplina – a mexerem-te na boca. Fica, portanto, descansado, como refere o Diretor da FMDUL: “estamos a falar de alunos tutelados e com vários anos de formação teórica. Nos caso do Mestrado Integrado em Medicina Dentária, trata-se dos alunos dos 4º e 5º anos. Nas licenciaturas de Higiene Oral, são alunos do 3º ano os que estão a ver os doentes... Logo, a resposta é não, quem vai às consultas dos alunos não é cobaia”.
“Há muitos médicos dentistas no Reino Unido” Catarina Bernardes terminou o Mestrado Integrado em Medicina Dentária em junho passado e não perdeu tempo: “Surgiu a oportunidade de ir trabalhar para o Reino Unido, através da Denticare, e como as coisas por cá não estão famosas, decidi arriscar – até porque tinha colegas meus que já lá a trabalhar e o feedback era muito positivo”. Catarina troca, em fevereiro, Portugal pelo Reino Unido e não está nervosa. Espera fazer novos amigos e melhorar o CV com esta oportunidade
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tas são consultas de especialidade destinadas a casos mais complexos ou mais difíceis que requerem tratamentos mais específicos. Aqui o valor da consulta é ligeiramente mais alto do que o da consulta externa”. A tamanha oferta pode causar alguma confusão inicial, mas o que é certo é que basta uma chamada do paciente para que o seu caso seja devidamente encaminhado para quem de direito. O mais curioso, como comenta João Aquino Marques, é que “os públicos são claramente distintos” e há uma razão para isso. “Quem aparece nas consultas pré-graduadas, dadas pelos alunos, são pessoas com grande disponibilidade de tempo, geralmente reformadas, pois como estão a aprender, os alunos demoram mais algum tempo do que o normal com os doen-
tes... Mas estas pessoas não se importam e até voltam mais vezes, criando-se ali até uma relação carinhosa”. No caso das consultas externas/graduadas, quem aparece são as pessoas mais dinâmicas e com rotinas de trabalho bem delineadas, continua o diretor da FMDUL: “ao ter três períodos de funcionamento durante a semana (manhã, tarde e noite), possuindo também consultas ao sábado (manhã e tarde), estas são consultas muito concorridas para quem opta pelo horário pós-laboral”. João Aquino Marques acrescenta que aqui também se incluem os estudantes universitários - “até por causa dos horários e porque estudam aqui perto, preferem esta consulta externa para ser mais rápido”.
que lhe apareceu. Até lá, vai ter todo o apoio da faculdade onde estudou, para poder ficar ainda mais bem preparada para os desafios profissionais vindouros além-fronteiras.
pacientes. A futura médica dentista confessa que não custou nada e que até gostou! “Este regime de voluntariado prático é muito importante para nós alunos, pois permite-nos contactar com várias situações que depois nos poderão aparecer pela vida profissional fora, com a vantagem de que aqui estamos em ambiente académico e, sempre que precisarmos, temos professores a quem recorrer para tirar dúvidas. Para as pessoas, também há imensas vantagens, a começar pelo preço muito mais baixo das consultas – além disso, também somos muito simpáticos e temos muita paciência para dar (risos)”, diz Mariana, referindo que os mais velhotes adoram a companhia dos alunos e aparecem lá muitas vezes para usufruírem dos seus serviços e companhia.
“O aparelho mudou-me a vida!” Mariana Vaz frequenta o 4º ano do Mestrado Integrado em Medicina Dentária e está muito feliz, pois já atendeu os seus primeiros pacientes na faculdade. A vocação não podia ser outra senão tratar do sorriso das pessoas, confirma a aluna, enquanto ganha coragem para contar o seu pequeno segredo: “usei aparelho por alturas do 9º ano e isso marcou-me muito. Descobri que mudar um sorriso pode mudar a nossa vida toda... E pode ser a porta de entrada para tanta coisa pessoal e profissional. Portanto, e por causa disso, nunca tive dúvidas do que queria seguir”. Mariana já fez prescrição de medicamentos, desvitalizações e extraiu até um dente, neste seu primeiro contacto mais prático com os
Este artigo não acaba aqui. Continua a ler em www.maissuperior.com ... Quem sabe se não chegas à conclusão de que precisas duma consulta!
LER PARA CRER
De malas
aviadas Seja o destino praia, montanha ou cidade, o objetivo é um só: diversão. Durante alguns dias, não há despertador, nem exames, nem provas orais com nervoso miudinho na ponta dos dedos e da língua. Só festas, saídas sem horas de chegada e muita loucura entre amigos. Com a crise ao leme, os destinos mais amigos da carteira ditam o rumo das viagens de finalistas... Mas a originalidade na hora de arrecadar fundos pode ser o melhor trunfo. Texto: Bruna Pereira Foto: Mariana Carvalho “De há dois anos para cá que o panorama das viagens dos universitários se alterou por completo. Os destinos que anteriormente eram procurados (Brasil e Caraíbas) simplesmente deixaram de o ser. Hoje, para além de Cabo Verde e Tunísia (mais competitivos em termos de proximidade e valores), são os destinos que até então eram utilizados por algumas Secundárias (Palma de Maiorca e Ibiza) os mais procurados, havendo programas específicos para universitários nesses destinos”. É assim, em traços largos, que Bernardo Mendes, do Departamento Comercial da Wide Travel (que integra a marca Clube do Sol, direcionada para viagens de finalistas), explica a tendência no panorama dos destinos universitários. A razão principal? “É sem dúvida
alguma a económica. O que não quer dizer que não tenhamos alguns grupos que continuem a ir para as Caraíbas, mas é um valor muito residual”, continua o responsável. Sendo o dinheiro a primeira preocupação destes alunos em tempos de crise, Bernardo admite que mais do que vender viagens, a agência onde trabalha presta um serviço de consultoria - “temos os packs convencionais, mas somos bastante flexíveis no sentido de perceber as necessidades de cada grupo em termos de objetivo da viagem, destinos e, acima de tudo, o budget disponível, que hoje em dia é o que condiciona mais as viagens dos universitários”. Depois de fazer esta 'triagem', o Clube do Sol apresenta as melhores soluções que vão mais de encontro às necessidades de cada grupo. “Apoiamos as comissões, no sentido de dinamizarem várias
Uma viagem de sonho “Lembro-me, por exemplo, duma viagem talvez há 10/11 anos organizada para a Universidade Católica de Lisboa para a Tailândia, com descida de rio e praias paradisíacas em Phuket, foi talvez das mais exóticas que tivemos. Também as viagens para o Brasil ficam na memória de quem as vive, muito pela equipa de animação que tínhamos no destino e que fazia com que as
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viagens fossem efetivamente inesquecíveis, com animação desde o 'café da manhã' até as festas de Luau exclusivas e temáticas que tínhamos”, recorda Bernardo. No entanto, mais do que ficar na memória de todos os profissionais que contribuem para uma boa organização deste tipo de eventos, as viagens de finalistas ficam gravadas duma forma mais emotiva e inesquecível, seguramente, nas memórias de quem as viveu – que o diga Mariana Carvalho, responsável pela organização da viagem de finalistas dos alunos de Ciências Farmacêuticas da Universidade Fernando Pessoa (UFP). O destino foi o México e a recordação que ficou é quase indizível: “A loucura! Foi o encerramento da vida académica, a celebração do esforço e dedicação, foi a nossa merecida recompensa!”.
ações para angariarem dinheiro para a sua viagem e tentamos ajudar, também, no faseamento dos pagamentos. Tudo isto no período que antecede a viagem”. Durante a viagem, o Clube do Sol presta um acompanhamento de 24 horas por dia in loco na maior parte dos destinos, possuindo ainda um call center de emergência que funciona permanentemente - “por norma, tudo corre bem, mas quando algum problema surge, que com grupos grandes por vezes acontece, rapidamente damos resposta e solução para o mesmo”, sublinha Bernardo Mendes, acrescentando que, quando os universitários regressam de viagem é feito um briefing “para saber tudo”, “pois só assim podemos corrigir eventuais erros e melhorar a qualidade dos nossos serviços”, termina.
LER PARA CRER Como planear tudo com tempo
O 5º ano de estudos do Curso de Ciências Farmacêuticas da UFP está dedicado ao estágio, pelo que Mariana organizou a viagem de finalistas no 4º ano. Quanto à escolha do destino da mesma, a aluna reconhece que não foi difícil: “basicamente, temos de ter de tudo um pouco: fomos para conhecer novas culturas, desfrutar de espaços noturnos e das belíssimas praias de Cancun... Um dos maiores motivos que nos levou a Cancun foi ainda o Spring Break, uma das maiores concentrações de jovens universitários de todo o mundo”. No que toca a angariação de fundos, Mariana explica que “o curso não permite tempo para fazermos angariações de fundos”, pelo que a aluna optou por outra técnica: baixar, ao máximo, os preços com a agência de viagens.
Como
Mas nem tudo foi um mar de rosas, pois “nem todos os alunos estavam de acordo com o local escolhido”, sustenta Mariana Carvalho. “Marcamos algumas reuniões onde só foram mesmo os interessados (12 pessoas). Posteriormente, todos queriam um sítio económico mas com sol e noite, visto que fomos nas férias da Páscoa e por cá não faz muito sol nessa altura. Estivemos indecisos entre Palma de Maiorca, Cabo Verde e México...”. Para todos os caloiros que começam já a pensar na sua própria viagem de finalistas, Mariana recomenda o seguinte: “inicialmente começa-se pelo destino. Depois, em meados de janeiro / fevereiro, começam a aparecer as promoções para viagens de finalistas nas agências. A partir daí, pedimos orçamentos e escolhemos a melhor proposta. Não convém é serem mais do que duas pessoas a organizar a viagem, porque não é trabalhoso - as tarefas são divididas à medida que tenhamos mais ou menos trabalho”, conclui a aluna. Inês Craveiro, da Associação Académica da Universidade Autónoma de Lisboa (AAUAL), é também a responsável pela organização duma viagem de finalistas. Mas aqui a organização tem um fim mais geral, sendo que as inscrições estão abertas a “todos os cursos da UAL, bem como a todos os alunos, finalistas ou não”. Quanto ao
arranjar dinheiro para a viagem?
A Get Out, cujo slogan é “Diz-nos qual é o teu sonho... Nós levamos-te lá!”, apresenta maravilhosas dicas muito amigas da tua carteira de jovem universitário com direito a divertir-se como gente grande. Eis aqui algumas ideias para aumentares a tua 'mesada' e teres guito para a tua viagem: Rifas: Podes vender rifas para angariares fundos para a tua viagem. As rifas e os prémios são patrocinados pela agência. Se venderes 50 rifas a 1 euro são 50 euros para a tua viagem. Imagina que vendes 200? Organização de atividades: Se gostas de organizar atividades na tua universidade, então isto é para ti! Uma corrida de kart, um torneio de paintball, um workshop de Dj'ing, uma aula de surf, escalada, moto4, equitação, até um passeio de limusine, entre muitas outras. A Get Out fornece os cartazes para a promoção e organiza a atividade. Organização de festas e eventos: Uma das melhores formas de angariação de fundos para a viagem é a organização de festas temáticas. A Get Out ajuda-te a organizar uma festa na tua localidade. Basta escolheres o local, a data, os djs e a agência trata de tudo, assumindo a produção e todos os custos. Baile de finalistas: A Get Out ajuda-te a realizar o melhor baile de finalistas de sempre da tua universidade. Com mais duma centena de bailes de finalistas produzidos nos últimos anos, com os melhores Djs do momento, as figuras públicas e as bandas nacionais, com associação a rádios de topo, grandes marcas e patrocinadores.
volume de trabalho que dá planear um evento desta natureza, Inês reconhece que se trata dum processo trabalhoso mas recompensador: “há que fazer deslocações a várias agências, estudar quais as melhores ofertas e escolher o melhor pacote que agrade a todos. Quanto aos pagamentos, um processo cada vez mais difícil para os estudantes, também estudamos a melhor forma de o fazer. Existem já alguns cursos da UAL que recorrem à angariação de fundos para diminuir os custos pessoais e poderem desfrutar duma viagem sem preocupações”. Este ano, “a UAL apresenta aos seus alunos duas propostas para o fim de março de 2013, com preços que rondam os 750 euros para o Dubai e os 400 euros para Palma de Maiorca (proposta low cost que deverá ter mais escolha por ter tudo incluído)”, explica Inês, acrescentando que o termo ‘viagem de finalistas’ já não é tão restrito como antigamente, altura em que apenas os alunos finalistas viajavam. “Hoje em dia, a UAL para além de juntar todos os finalistas, gosta de unir também toda a faculdade para uma viagem marcante e inesquecível. É a celebração do fim dalguns anos de muito estudo e de muitas aventuras e segredos, sendo que a viagem de finalistas será possivelmente o último momento de vida académica onde todos os estudantes fazem os seus últimos disparates antes da vida adulta”.
SOS Viagem
segura
Documentos: Verifica se tens o Passaporte e o Bilhete de Identidade/Cartão de cidadão em dia. Não queres ficar no aeroporto a ver os teus colegas partirem, pois não? Vacinas: Existem países que só permitem a entrada se tiveres determinada vacina. Portanto, informa-te bem sobre isto, porque em matéria de saúde pública não há desculpas além-fronteiras. Não esqueças ainda que nalguns países tropicais beber água da torneira pode ser muito perigoso. Assim, usa sempre água engarrafada - até para lavar os dentes. Cremes e medicamentos: Atenção aos asmáticos, diabéticos e todos os outros que necessitam de cuidados e medicações especiais. A todos os restantes, não esquecer levar cremes, protetores solares, roupas, calçado e acessórios (óculos de sol, chinelos, biquínis ou gorro e botas para a neve) adequados para o destino escolhido – se andar de barco te dá náuseas, as viagens de avião te deixam os ouvidos feitos num oito ou os copos a mais não te caem lá muito bem, passar na farmácia antes do embarque pode ser boa ideia. Preservativos: Sabemos que esta é a tua viagem de sonho... Mas para que não se torne num pesadelo, atenção ao método contracetivo que utilizas e ao sexo seguro. No meio de palmeiras banhadas a luar também se apanham doenças, sabias?
Angariação de viagens individuais: Aquelas férias de verão que fazes todos os anos com os teus pais, ou a viagem a Paris ou Madrid dos teus tios, ou o fim de semana no Alentejo que o teu irmão mais velho fez com a namorada... Só tens de falar com eles para comprarem as viagens na nossa agência. Desta forma ajudam-te a ti porque ganhas fundos para a tua viagem.
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LER PARA CRER Onde
procurar
informações?
Clube do Sol
Para quem procura uma semana exótica no Dubai, as férias da Páscoa passadas nas Caraíbas ou de 6 ainda um aglomerado de mais K PAR ND !SOU no s ário ersit univ mil k Brea ng Spri r maio FESTIVAL! - o s da Europa com bar aberto todo os dias Sabe mais em http://www.clubedosol.pt
Movijovem
As Pousadas de Juventude dão-te dicas e ideias par aa tua viagem de finalistas e sugerem, até, datas par a 2013 - entre 15 e 31 de março e 14 a 30 de junho. Sabe mais em http://microsites.juventude.gov. pt/ Portal/pt/Promocoes/V iagensFinalistas
Megafinalistas
Ideal para os amantes da natureza, da liberdade e dos desportos destemidos como o surf, o ski, o snowboard e o bodyboard. A sugestão para ainda pelo Sound Park Fest, o Spring Break mais celebrado ece a oportunidade de celebrar na Europa (em Mallorca), que ofer e mágico, com 24 horas de múuma viagem única num ambient ções desportivas, concursos e atra das, ban , vivo sica com DJs ao ww.megafinalistas.com ://w http muito mais. Sabe mais em
Get Out Com um novo conceito de viagens à medida da tua carteira, a Get Out indica-te muitas formas de angariares fundos para a tua viagem. Ibiza, Maiorca, México, Turquia ou até Cruzeiros a rasgar as ondas são alguns dos destinos previstos para os universitários. Sabe mais em http://www.finalistas.net/
Mundo Jovem
tigiados Graças às parcerias com pres iornac inte e is iona nac s parceiro ção nais, a agência consegue a rela s: viajar qualidade/ preço que procura e por com segurança e qualidade, Tunísia, um bom preço. Cabo Verde, a e Brasil República Dominicana, Cub espera. tua à s tino des são alguns dos nSabe mais em http://www.mu ubm/s jove ndo /mu om m.c dojove -finalistas/universitario.html
Slidein Travel Se a tua escolha passar pelos ShortBreaks Universitários, aqui encontras programas para grupos com a duração de 3 dias / 2 noites (sexta a domingo). Previstos estão jantares com animação (e bebidas à descrição), festas com Djs convidados e até torneiros de futebol e vólei de praia durante o dia. Sabe mais em http://www.slidein.travel/portal Nota: Estes são apenas alguns dos sites onde podes encontrar informações. Fala com os teus amigos e descobre muito mais!
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LOOK AT ME
O frio está a d o m na
Manter-se quente, confortável e, ao mesmo tempo, impecavelmente na moda não é uma missão fácil, sobretudo para esses seres humanos com alguma tendência para complicar o simples: as mulheres. Dá as boas vindas ao outono com estas dicas práticas que irão evitar que te assemelhes a uma árvore de Natal num dia de chuva. Preparada? Texto: Bruna Pereira
Tal como a cebola, aposta nas camadas
O truque é teres várias camadas de roupa que possam ir sendo despidas à medida que o ambiente aquece. Assim sendo, por debaixo dum casaco grosso que te proteja contra as intempéries, experimenta usar outro mais fino, que poderás depois combinar com camisolas, blusas e até vestidos ao teu gosto. Para as mais friorentas, haverá sempre a tradicional camisola interior e os collants (se não for suficiente um par, arrisca no segundo. Em dias de frio, as tuas pernas agradecem).
Acessórios que combinam contigo
Um lenço às ricas, uma boina que contraste com a tua cor de cabelo, uma flor na lapela do casaco, um par de botas de salto alto, um cinto bem ajustado aos vestidos ou um par de luvas que faça pandan com o cachecol e o gorro que compraste o ano passado. Há acessórios que podem, efetivamente, fazer a diferença, mesmo quando a indumentária base é o mais simples possível. Aqui vale tudo e reciclar complementos antigos pode resultar muito bem em tempos de crise. Explora o teu poder criativo e salta já para o fundo do armário!
Se o dia acordar cinzento, dá-lhe cor
O despertador toca e percebes que os pingos que batem à tua janela gritam: “vai chover o dia todo!”. Ok, mas não desesperes e vistas o primeiro que encontrares a pensar “vou-me molhar toda, não adianta investir no meu look hoje”. Errado! Se o dia te dá chuva, faz dele um arco-íris: alegra as ruas por onde passares com cores garridas, calça umas galochas vermelhas e não deixes de vestir aquela gabardina verde que combina com o guarda-chuva às bolinhas, sim, o que faz inveja à saída do metro...
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LIMITE DE VELOCIDADE
Estrada molhada,
atenção redobrada!
Outono é tempo de castanhas assadas e de… Estrada molhada! Caem as primeiras chuvas e os perigos na estrada multiplicam-se na proporção inversa da aderência dos nossos automóveis. O Razão Automóvel.com e a Mais Superior dão-te dicas para evitares dissabores agora que a chuva é a tua maior (e mais perigosa) companheira de viagem.
Guilherme Ferreira da Costa, estudante de Mestrado no Instituto Superior de Gestão e editor do site Razão Automóvel, colabora mensalmente com a Mais Superior na rubrica "Limite de Velocidade".
Texto: Guilherme Ferreira da Costa
As condições meteorológicas que caraterizam o outono e o inverno são um fator de risco acrescido na condução. Fatores como a chuva, o nevoeiro, o gelo e a neve alteram, e muito, as condições da estrada. Por causa disso, aquele percurso que fazemos, quase de olhos vendados de casa para a Universidade e da Universidade para casa, ganha novos contornos e outros perigos até então desconhecidos. Por isso não facilites! Cabe-nos agir defensivamente e adotar um comportamento ajustado às situações e às circunstâncias com que nos deparamos na via. Há dois grandes fatores que contribuem para o aumento da perigosidade na condução à chuva: a falta de visibilidade e a fraca aderência. Por isso lê com atenção os nossos conselhos para que possas diminuir a incidência destes fatores negativos:
Planeia com antecedência Tenta antecipar as reações dos outros veículos na estrada, para que possas reagir mais atempadamente. Planear com antecedência permite-te conduzir sem recurso a manobras bruscas tipo 'Hollywood', que podem ter consequências muito negativas, especialmente em superfícies molhadas e escorregadias.
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Fazer uso das luzes de ‘médios’
Circular com velocidade especialmente moderada
Sendo má a visibilidade, não só tens assim a possibilidade de ver melhor, como mais facilmente os outros condutores te veem.
A velocidade é o principal fator de aumento do risco de derrapagem e de aumento da distância de travagem (já de si prejudicada pela má aderência). A velocidade tem de acompanhar as condições da estrada, portanto presta atenção à velocidade.
Cuidado com os ‘lençóis de água’ Ao passar sobre eles, deverás fazê-lo muito devagar, evitando que o choque com a água desequilibre o veículo e provoque a sua derrapagem – se tal acontecer não traves! Em vez disso, deverás ‘desembraiar’ e tentar controlar o veículo por pequenos toques no volante, virando as rodas no mesmo sentido da derrapagem. Se vires que a entrada num ‘lençol de água’ é inevitável, tenta fazê-lo com a direção direita.
Aumentar a distância de segurança face ao veículo da frente Com o piso escorregadio a distância de paragem aumenta, pelo que, havendo necessidade, só mantendo uma distância de segurança adequada, terás tempo de agir, minimizando o risco de acidente.
Atenção aos ventos fortes As tempestades de outono trazem, normalmente, ventos fortes que atingem o carro lateralmente e, de repente, mudam de direção. Deves estar atento e agir rapidamente para recuperar o controlo, por isso mantém sempre as mãos no volante e a atenção nos outros veículos.
Regular os controlos de aquecimento Antes de arrancares numa viagem, prepara os reguladores de aquecimento para que, em caso de condensação do para-brisas, não tenhas de desviar a atenção da estrada. Entra em www.maissuperior.com e conhece outras dicas muito úteis e práticas para condução em dias de sol!
DÁ-TE AO TRABALHO
E tu, já usas Moustache Mafalda, Raquel, Tiago e Luís. Quatro jovens que se fartaram da roupa que vestiam e decidiram criá-la eles próprios. O resultado foi a Moustache Lisbon, que juntou o caraterístico bigode a acessórios alegres e postiços. A partir de agora, escolher roupa nunca mais vai ser a mesma coisa. Texto: João Diogo Correia Fotos: Moustache Team
Esta hipótese surgiu-vos de onde? Tinham acabado de consultar mais um concurso de empreendedorismo jovem ou a ideia já andava a borbulhar há algum tempo? Moustache Lisbon (ML) - A Moustache nasceu de uma ideia muito simples: estarmos, por vezes, fartos da nossa roupa do dia-a-dia e querermos ter a possibilidade de variar mais. Os acessórios que criamos são exatamente isso, o desdobramento da roupa básica em múltiplas opções, tornando o simples acto de vestir, por vezes até um problema, numa atividade mais criativa e arrojada. A ideia de produzirmos acessórios para nós próprios pairava no ar há muito, simplesmente decidimos dar o passo em frente e criar para também vender.
coisas. Mas procurámos, desde o início, que este projeto fosse também uma partilha de experiências e, neste momento, tentamos todos evoluir na parte técnica do projeto, que não passa apenas pela costura, mas pela modelagem, corte, colagem e colocação de aplicações.
Qual é a vantagem de nenhum de vocês vir da área da moda? (ML) - Não sabemos se poderemos falar propriamente de vantagem, mas simplesmente de diferença. O não termos a cabeça moldada em determinadas linhas de pensamento que quem trabalha na indústria tem, inevitavelmente, poderá ter criado espaço de abertura à criação de novas peças. E, muito embora, nenhum de nós venha da área de moda (a Mafalda Torres Campos é arquiteta de interiores, o Tiago Torres Campos e a Raquel Veríssimo Coutinho são arquitetos paisagistas e o Luís Marques de Sousa trabalha na área das tecnologias de informação) todos nós desenvolvemos, independentemente, um gosto específico na área. Restou-nos juntar o gosto às capacidades de cada um para as tornar em mais-valias dentro da Moustache.
Podia perguntar 'Porquê Moustache?', mas apetece-me perguntar: Porquê Lisbon? Isso não vos espanta alguma clientela? Ou só fazem entregas em Lisboa? (ML) - Muito longe de espantar potenciais clientes, a palavra Lisbon cria atratividade. Lisboa é uma cidade magnífica, jovem, fresca, irreverente, e onde todos nós, na Moustache, gostamos de viver. Lisbon funciona como um ingrediente secreto que adiciona identidade à marca. Muito embora a vasta maioria dos nossos clientes sejam da área da grande Lisboa, começamos já a ter encomendas para o resto do país e, inclusivamente, para outros países.
Onde é que aprenderam a costurar? (ML) - Das quatro pessoas que constituem a Moustache, apenas a Raquel sabia já coser bem e a Mafalda tinha experimentado coser pequenas
Dividem as tarefas pelos quatro ou todos sabem fazer tudo? (ML) - O simples facto de todos trabalharmos a tempo inteiro nas nossas áreas profissionais leva-nos a ser extremamente organizados. O tempo escasseia sempre. Existe uma divisão de tarefas mas não obsessiva, ou seja, tentamos que todos façam um pouco de tudo e, sobretudo, que todos saibam fazer tudo.
Agora a sério, o que é que um Moustache tem que uma pele bem barbeadinha (ou mesmo um buço) não tem? (ML) - Na construção da Moustache temos vindo a construir uma identidade de simplicidade com um toque de humor. O bigode, quer queiramos quer não, é um elemento muito propício à boa disposição, mas também de criação de identidade. No facebook temos divulgado uma série de imagens que comprovam isso mesmo: quem seriam Gandi, Dali, Freddy Mercury ou mesmo o Super Mário sem os respetivos bigodes? Provavelmente, nunca saberemos. O vosso objetivo é um dia viver disto? O nosso objetivo é consolidar uma marca que estamos a construir e na qual acreditamos todos profundamente. É uma marca que, apesar de
muitíssimo recente, detém o potencial de criação de um nicho que falta no mercado português do pronto-a-vestir. E é precisamente para isso que trabalhamos todos os dias. Se viremos a viver disto ou não, o tempo nos dirá... De zero a 20, sendo zero muito pouco ou nada e 20 muítissimo ou tudo, quanto devem ao facebook pela energia positiva que se criou à volta da marca? Sem ele não havia Moustache? (partindo do princípio que têm poucos recursos financeiros para usar nisto) (ML) - A Moustache não precisou, de facto, de grandes fundos para arrancar. É inegável a ajuda que as ferramentas tecnológicas mais avançadas nos trazem hoje, não apenas o facebook, mas também outras plataformas de redes sociais (como o Pinterest ou o Etsy), blogs ou softwares de produção e edição de imagens. São meios poderosíssimos de divulgação do nosso conceito e isso traduz-se, de forma direta, no fortalecimento da própria marca. Mas as ferramentas tradicionais (a tesoura, a linha, a agulha, a máquina de costura) são igualmente importantes quando o produto final é um objeto real. Vemos constantemente projetos inovadores a nascer e a morrer em qualquer um destes sítios virtuais, mas não podemos esquecer que sem a base técnica de costura a Moustache não passaria de uma bolha a insuflar que, mais cedo do que tarde, acabaria por rebentar. Qual é o produto que tem feito mais sucesso? (ML) - Neste momento comercializamos dois grandes tipos de produtos. As t-shirts com bolsos amovíveis e as golas. Tanto uns como as outras têm tido bastante sucesso (muito mais, e muito mais rapidamente, do que pensámos de início). O que nos surpreendeu mais talvez tenha sido a enorme aceitação dos tecidos arrojados em que são feitos os nosso bolsos por parte do público masculino. Julgamos todos que, tradicionalmente, o Homem português é conservador e alinha pouco em "modernices", mas o facto é que temos vindo a provar o contrário. Não só alinha, como gosta, divulga e sente-se orgulhoso por pertencer à família Moustache. Apenas desejamos que os novos produtos, que muito brevemente apresentaremos, tenham tanto ou mais sucesso.
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MANUAL DE INSTRUÇÕES
Quanto mais cedo,
melhor! melhor! Pode parecer estranho pensar já numa viagem de finalistas que vai apenas acontecer nas férias da Páscoa mas, se começares já a juntar dinheiro, quando chegar a altura, só terás que pensar em divertir-te. Temos pois que começar por dividir este guia de poupança em duas vertentes. A primeira é o grupo. Tu e todos os teus colegas devem juntar-se para começar a pensar no assunto. O primeiro ponto é óbvio: para onde vão? Espanha e Brasil são dos destinos mais usuais mas, em tempos de crise económica, convém ser criativo. Pesquisa na internet locais no estrangeiro que sejam menos populares e, logo, mais baratos, ou mesmo em Portugal. Se és do Algarve, não gostarias de passar uns dias, por exemplo, no Gerês? Se és do Porto, não queres conhecer a Costa Alentejana? Tudo dependerá do vosso orçamento. Não escolham o destino por ser moda, mas sim por ter atividades divertidas e estar ao alcance das vossas bolsas. Peçam propostas a agências de viagens e façam a vossa própria pesquisa na internet, para terem termo de comparação. Hoje em dia há propostas de alojamento alternativas aos hotéis que apresentam preços mais convidativos. Entre todos, não custará nada! Normalmente, os estudantes desenvolvem várias
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MaisSuperior . Novembro 2012
Novembro é um bom mês para começares a pensar na tua viagem de finalistas. Sim, bem sei que começou agora a chover e que a viagem só acontece quando voltar a fazer sol. Também sei que as aulas começaram há poucas semanas, mas convém preparar tudo com antecedência. Texto: Susana Albuquerque
atividades para angariação de fundos e, com isso, fazer baixar o preço que cada um vai pagar pela viagem. Geralmente organizam-se festas e vendem-se rifas. Sê mais criativo. Organiza, por exemplo, um concurso de talentos na escola, de certeza que os familiares dos alunos darão uma contribuição para ver o espetáculo. Faz uma lista dos talentos dos teus colegas. Se um colega sabe fazer bolos, uma colega quer ser estilista e outra faz, por exemplo, colares, organiza uma feira na qual vendem os produtos de cada um. A criatividade não tem limites. Usem-na em benefício de todos. A segunda vertente é a poupança pessoal. Quanto planeias pagar pela viagem? Quanto virá das atividades com os teus colegas e quanto virá dos teus pais ou do teu próprio bolso, caso esta despesa seja por tua conta? Ou seja, de quanto ainda precisas? Começa já a poupar. Define quanto precisas de angariar mensalmente para este fim, assim será mais fácil te disciplinares. Bebe menos um sumo ou café; tenta fazer todas as refeições em casa e poupa nos presentes de Natal. Se mesmo assim, vires que o orçamento está curto, podes arranjar um part-time. Com imaginação e disciplina, quando chegares ao destino da tua viagem, só tens que pensar em divertir-te.
Susana Albuquerque é Secretária-Geral e coordenadora do programa de educação financeira da ASFAC – Associação de Instituições de Crédito Especializado. A também autora do livro “Independência Financeira para Mulheres” colabora mensalmente na revista Mais Superior para te dar dicas práticas que poderás aplicar no teu dia-a-dia.