Uma anedota pode alegrar-te o dia, um filme de comédia pode mudar o teu fim de semana e uma sessão de Yoga do Riso pode tirar-te da depressão. Se até a Mona Lisa teima em querer rir… Será porque é mesmo este o melhor remédio.
novembro 2013
Tarabytes
Dá-te ao trabalho
Na Funmácia curam-se os males com gomas
Look at me
Descobrimos meias para todo o tipo de pernas
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Descobre como ganhar no interior da revista!
nº20 | Mensal | Distribuição gratuita | Não pode ser vendida
Entrevista e gargalhadas com Porta dos Fundos
1
10/28/13
4:32 PM
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www.facebook.com/maissuperior
Fotos monstruosas? Sim, sabemos o que andaste a fazer durante aquelas noites e festas todas‌ Entra em www.facebook.com/maissuperior e www.facebook.com/ monstrodasressacas e recorda as tuas fotos com o Monstro das Ressacas.
ÍNDICE | passatempos Queres ganhar um
pack de 2 jogos + t-shirt “2K14”?
És verdadeiramente louco por videojogos? A Mais Superior e a Capital Games têm um pack composto por 1 videojogo “NBA 2K14” (Xbox 360) + 1 T-shirt NBA + 1 videojogo “WWE 2K14” (Xbox 360) para te oferecer. Não percas esta oportunidade! O Wrestling regressa ao ringue virtual e a luta continua sem regras. O próprio conceito de luta livre confunde-se com World Wrestling Entertainment (WWE), a máquina que produz as imagens tão caraterísticas deste desporto alucinante. Neste jogo comemorativo dos 30 anos da WrestleMania, vais encontrar acrobacias, força bruta, intrigas e personagens com tanto músculo como personalidade e lutar para conseguir usar o cinto de campeão.
Mas este passatempo também é para os fãs do basket... Se queres deixar a tua marca no mundo da NBA e enfrentar a nova época 2014 nas ligas mais competitivas do mundo - nesta edição, a liga europa está incluída. Se queres levar este fantástico pack para casa, participa aqui. Tudo o que tens de fazer é
contar-nos a maior loucura que já fizeste (relacionada com videojogos) e preencher o formulário referente a este passatempo em www.maissuperior.com (secção de Passatempos). De que estás à espera?
PVP do pack: 134,98 Foto: eurosCapital Games (Informação cedida pelo Departamento Comercial)
Ai que riso!
Ficha Técnica Proprietário/Editor: Young Direct Media, Lda
NIPC nº 510080723 Empresa jornalistica inscrita com o nº: 223852 ADMINISTRAÇÃO Graça Santos, gracasantos@youngdirectmedia.pt DIRETORA GERAL DA EMPRESA Graça Santos, gracasantos@youngdirectmedia.pt DIRETOR ADJUNTO DA EMPRESA Paulo Fortunato, paulofortunato@youngdirectmedia.pt Sede de redação: Rua António França Borges, Nº 4A loja Dta. 2625-187 Póvoa de Santa Iria Tlf: 21 155 47 91 Fax: 21 155 47 92 Email geral: geral@youngdirectmedia.pt
www.maissuperior.com DIRETORA EDITORIAL Bruna Pereira, brunapereira@youngdirectmedia.pt DIRETOR COMERCIAL E PUBLICIDADE Duarte Fortunato, duartefortunato@youngdirectmedia.pt REDAÇÃO Bruna Pereira, brunapereira@youngdirectmedia.pt Ana Teles Teixeira, anateixeira@youngdirectmedia.pt COLABORADORES EDITORIAIS Guilherme Ferreira da Costa , Revista Empire e Susana Albuquerque DESIGN Ângela Miguel, angelamiguel@youngdirectmedia.pt NEW MEDIA Ricardo Macedo, ricardomacedo@youngdirectmedia.pt MS RÁDIO Bruno Barbacena, brunobarbacena@youngdirectmedia.pt COMUNICAÇÃO E DISTRIBUIÇÃO Samuel Alves, samuelalves@youngdirectmedia.pt Tiragem: 20.000 exemplares Distribuição: Gratuita Periodicidade: Mensal Registo na ERC nº 126168 Depósito legal: 339820/12 Tipografia e Morada: Lidergraf - Rua do Galhano, n.º 15 4480-089 Vila do Conde, Portugal
O que têm em comum o Mr. Bean, uma fotografia tirada entre amigos, uma anedota, um presente de aniversário, uma senhora a escorregar na calçada e uma berguilha aberta? A resposta é: todos nos dão vontade de rir. O riso faz parte das nossas vidas e a Mais Superior foi indagar de que forma nos alegra a existência.
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Índice
Índice . Passatempos Notícias em curso MS Rádio Página a página Playlist Take 1 Em forma Tarabytes Ler para crer Look at me Limite de velocidade Dá-te ao trabalho Manual de instruções
Temos 1 super calculadora Casio para ti Queres ter a vida facilitada na faculdade? A Mais Superior e a Casio vão oferecer-te a máquina calculadora mais evoluída do Ensino Superior. Só precisas de provar que a mereces! A nova Casio Classpad FX-CP400 é tudo o que poderias pedir de uma calculadora científica. Para além de ser a mais potente dentro do género, tem um visor LCD de alta resolução a cores e pode funcionar tanto na vertical como na horizontal. Trata-se de um modelo integrado com CAS (Computer Algebra System), destinando ao Ensino Superior. A colocação de imagens no display e tratamento estatístico e gráfico dos seus parâmetros são algumas das inovações que podes encontrar.
Com a Casio Classpad FX-CP400, até aquelas cadeiras que costumam dar dores de cabeça (sabes quais são... Matemática, Engenharia, Ciências, Física, Química, Finanças, Gestão, Informática...) vão parecer um piquenique. Para te habilitares a ganhar esta fantástica calculadora, só tens de criar um poema ou um texto original com as iniciais CASIO. Até dia 29 de novembro. Entra em www.maissuperior.com, preenche corretamente o formulário existente no texto relativo a este passatempo (na secção “Passatempos”) e boa sorte que ganhe o melhor!
PVP: 179 euros
(Informação cedida pelo Departamento Comercial)
Foto: Casio
Banco de imagens: Todas as imagens utilizadas nesta publicação, salvo as que estão creditadas, são retiradas do depositphotos.com. ESTA PUBLICAÇÃO JÁ SE ENCONTRA ESCRITA AO ABRIGO DO NOVO ACORDO ORTOGRÁFICO.
1. O passatempo “Pack de 2 jogos + T-shirt 2K14?” inicia a 4 de novembro de 2013 às 12:00h e termina às 12:00h de 29 de novembro de 2013. Qualquer participação fora desta data irá ser recusada. O passatempo “Casio” tem como data de início às 12h de 4 de novembro de 2013 e termina às 12h de 29 de novembro de 2013. | 2. Os vencedores serão anunciados no dia útil seguinte à data de fecho do passatempo. | 3. Das respostas recebidas, apenas serão consideradas válidas as que preencherem devidamente os campos solicitados no formulário de participação. | 4. Só é aceite uma resposta válida por endereço de e-mail e por concorrente. | 5. Do conjunto de respostas válidas recebidas, os premiados serão selecionados de acordo com o método de seleção e o número de prémios comunicados no respetivo passatempo. | 6. No caso do número de participações ser inferior ao número de prémios disponíveis, serão contemplados todos os participantes que responderem acertadamente. | 7. A lista dos premiados será publicada online, na área de Passatempos, sendo os vencedores ainda notificados via e-mail ou telefone, pelo que os participantes deverão facultar sempre os seus contactos corretos e atuais. | 8. Caso o prémio não seja reclamado no prazo de três meses após a conclusão do passatempo, o vencedor perde o direito a recebê-lo. | 9. Todas as demais dúvidas e questões podem ser endereçadas para o e-mail passatempos@maissuperior.com. | 10. Só são permitidas participações de residentes em Portugal Continental.
novembro 2013 . MaisSuperior | 3 |
notícias em curso
TEXTO Bruna Pereira FOTOS Angelini e Universidade de Aveiro
Como surgiu a ideia deste tema? Joana Fernandes: Estávamos numa aula de tutoria e, por acaso, surgiu a conversa – como este prémio já foi ganho há alguns anos por um grupo do nosso curso, nós sabíamos deste concurso e comentámos. A professora Sandra deu a ideia de nós participarmos e assim foi: a ideia inicial era sobre uma algália, que acabou por evoluir para um trabalho sobre Hipertensão arterial, que não tem nada a ver, mas pronto... É assim que evoluem as ideias (risos). Muitos dos participantes do AUA tinham apenas a ideia do que queriam executar. No entanto, o vosso grupo apresentou já várias iniciativas no terreno... Sandra Vieira: O que combinámos inicialmente foi exatamente que não iríamos fazer projetos no ar nem castelos de cartas: iríamos concretizar pequenos projetos dentro de um contexto grande. E se não fosse para ganhar o projeto Angelini, seria para os alunos terem vários projetos já feitos no currículo, de forma a lhes ser facilitada a entrada no mercado de trabalho e a contactarem com a população - porque é uma mais-valia sair do meio académico e contactar com as pessoas. Quais foram as etapas que mais vos enriqueceram a nível pessoal, no decorrer desta participação que agora se transformou em vitória? João Almeida: A caminhada deu bastante trabalho (contactos com as autoridades e muitas outras tarefas que estão por trás), mas foi muito gratificante para nós termos tido aquele trabalho de planificação durante o ano e depois vermos as pessoas a virem ao nosso encontro e dizerem que gostaram - e as que não puderam aparecer a dizerem para fazermos outra... Bárbara Maia: Também nunca tínhamos pensado fazer um guia, editá-lo, distribuí-lo. Isso surgiu porque nós pensámos: informação sobre hipertensão arterial efetivamente existe, mas será que está apresentada da melhor maneira? Então, nós lembrámo-nos de fazer um resumo de tudo o que é a doença, desmistificando algumas coisas que as pessoas pensam que é verdade e não é (criámos um capítulo de mitos e verdades), numa linguagem que chegue a toda a gente: tanto a jovens que podem compreender a linguagem científica, tanto a pessoas mais idosas ou com menos escolaridade.
João Almeida, Bárbara Pereira, Bárbara Maia, Patrícia Azevedo e Joana Fernandes são todos estudantes do Curso de Ciências Biomédicas da Universidade de Aveiro (UA) e os grandes vencedores do Angelini University Award (AUA) 2013. O projeto, que contou com a supervisão de Sandra Vieira (professora de Biotecnologia Clínica na Secção Autónoma de Ciências da Saúde da academia aveirense), pretende baixar a tensão arterial dos portugueses com um inovador suplemento alimentar desenvolvido a partir de uma alga – e que poderá entrar no mercado misturado num produto de consumo generalizado, como é o caso das manteigas. Para perceber melhor de que forma vão aplicar o dinheiro do prémio (6 mil euros para uma bolsa de estudo acrescidos de um subsídio de investigação de 3 mil euros para a docente que acompanhou o trabalho) nas suas futuras investigações anti-hipertensoras, a Mais Superior falou com a equipa Coração Saudável. Joana Fernandes: A nível pessoal, enriqueceu-nos muito porque como grupo tivemos de ultrapassar vários obstáculos que foram aparecendo durante o ano e acho que isso foi essencial, tendo em conta que estamos numa área da Ciência e da Investigação e temos de estar muito à vontade com o trabalho em grupo.. Quanto ao suplemento... Já estão nas vossas cabeças todos os pormenores para passar da teoria à prática? Bárbara Pereira: A ideia do suplemento surgiu quando começámos a pesquisar umas coisas sobre a Hipertensão e, por acaso, encontrámos umas algas com propriedades anti-hipertensoras... Tendo por exemplo a Becel, que tem um suplemento para o Colesterol numa manteiga, nós pensámos também: por que não procurar algo para a Hipertensão arterial? E foi então que começámos a desenvolver ideias... Sandra Vieira: Já sabemos exatamente o que é que queremos e como o vamos fazer. No fundo, vamos criar o produto a partir da alga e vamos produzi-lo depois em grandes quantidades. A fase final será vendê-lo como suplemento ou noutra formulação que não vamos agora divulgar. A pergunta da praxe: o que é vão fazer com o dinheiro do prémio? Sandra Vieira: Os 3 mil euros desta bolsa serão já para comprar reagente e para pôr em prática toda a otimização deste projeto. Vai ser muito bem aplicado este dinheiro, até porque nós não podemos estar a ‘roubar’ dinheiro a outros projetos, porque o país está com pouco dinheiro. Este é o investimento chave de que precisávamos para continuar. Joana Fernandes: Agora ninguém nos para! De que forma é que este prémio vai impulsionar a vossa vida futura? João Almeida: Esta é uma recompensa pelo trabalho que fizemos e serve também para apostarmos no futuro, até porque ainda não acabámos a Licenciatura.
Atenção à tensão! Para alertarem a população para as consequências da tensão arterial elevada, estes alunos “idiotas” - como lhes chamou carinhosamente (e cheia de orgulho) a professora Sandra Vieira, no final da cerimónia de entrega dos AUA -, já organizaram palestras em escolas e institutos, caminhadas de sensibilização, um guia aprovado pela Sociedade Portuguesa de Hipertensão, estando já a preparar sessões interdisciplinares sobre Nutrição, exercício físico e Hipertensão. Sabe mais na plataforma online do grupo, situada em coracaosaudavel.web.ua.pt. | 4 | MaisSuperior . novembro 2013
Sobre o Angelini University Award (AUA) Subordinado este ano ao tema “Novos produtos/serviços que contribuem para uma melhor nutrição da população e consequentemente para melhorias na área da Saúde”, o AUA é um concurso anual, criado pela Angelini Farmacêutica. O objetivo? Estimular a aplicação, por parte dos estudantes universitários, dos conhecimentos académicos no desenvolvimento de um projeto de cariz prático com aplicabilidade no mercado. Sabe mais em www.aua.pt.
notícias em curso
O famoso artigo “Sobre a Praxe” “A Praxe é ingrata, ponto assente. Não há pastilhas que atem de novo as minhas cordas vocais. Não há água que reponha o que camisa absorveu ao longo de um dia. Não há gelo que acalme a dor nas plantas dos pés, que aguentaram o peso, de sol nascer a sol pôr. Não há alimento que encha o estômago, negligenciado a troco de mais um jogo. Não há Santa Paciência que beatifique as barbaridades que oiço, mesmo nas perguntas mais simples. Não há almofada que passe mais tempo encostada à cara do que a minha própria capa. Fiz noitadas, preparei equipas, equipamentos, o traje, trajes, figurinos e adereços, músicas, gritos, pinturas, a mente, o corpo. Despendi sono, calorias, muitas calorias, voz, tempo, amigos, criatividade e imaginação, sola, mais calorias, saúde, dinheiro, interesses pessoais, férias. Mas há algo que paga tudo isto. Os primeiros sinais são simples. O sorriso cúmplice quando as flexões se tornam insuportáveis. A resposta soprada ao ouvido, ao colega recém-chegado. As gargantas em esforço a defenderem a sua futura formação. Os castigos em comunidade, a criatividade conjunta e o espírito de família, crescendo visivelmente a olho nu por cada dia que passa. A admiração por quem deles cuida. A humildade e veracidade com que se despem de quaisquer personagens, deixam o fato em casa, e vêm ser eles, desconhecidos entre desconhecidos, únicos no meio de únicos. A chegada com um sorriso na cara, com a pele preparada para servir mais uma vez de tela, e a despedida, já sem forças no corpo, com olhos cansados de tantas memórias criadas. Nos dias seguintes vejo uma mesa preenchida de caras limpas e esfregadas, a trocar contactos. A refeição, momento de eleição para a partilha, serve para discutir os acontecimentos recentes. O início das aulas provoca o início das conversas paralelas e da troca de apontamentos. Começam também os planos conjuntos, extracurriculares. Mas não tarda os copos são trocados por sebentas e brinda-se, em vez dos comuns clichés, aos nove e meios da pauta. O melhor não vemos nós, já longe. O produto final. As caras que aguentaram guaches e batons não aguentam as lágrimas, na despedida. A força ganha nas flexões serve para apertar os amigos, no dia do até já. A voz, alimentada com hinos e cânticos, falha no derradeiro discurso. As memórias, bem estimadas e catalogadas, irrompem simultaneamente em cada rosto conhecido que se vê. O corpo, que foi emprestado para encarnar um qualquer personagem fictício, teima em não ser nosso e a querer voltar para trás. Os olhos, esses, continuam em baixo, para conter o impulso emotivo. O vínculo de praxe, que condensa três semanas em três dias, dá o seu fruto. Muitos deles encontraram amigos para o resto da vida. Encontram família afastada e alguns conterrâneos. Encontram semelhantes. Talvez o padrinho de casamento, o companheiro artístico ou o par desportista. Alguns encontraram a mulher ou o marido. Provavelmente, já não vou saber disso. Sei que vi muitos sapatos pretos no meu primeiro ano. Hoje, quando praxo, olho primeiro para baixo, para os meus.” | 5 | MaisSuperior . novembro 2013
Miguel Ponte tem 21 anos, é estudante de Ciências Farmacêuticas e costuma reescrever a atualidade sob a forma de crónicas publicadas no Facebook. Houve já um artigo sobre as praxes académicas que chegou aos 6 mil Likes… E o sucesso promete continuar. O nome da referida página não pretende ser uma ofensa para ninguém – o palavrão é até uma espécie de homenagem ao escritor Miguel Esteves Cardoso, diz em entrevista Miguel, convidando-te a colocar Like na página “É a puta da vida, Sr. Saraiva” (www.facebook.com/eaputadavidasrsaraiva). TEXTO Bruna Pereira | FOTO Cedida pelo entrevistado
És estudante de Farmácia mas nutres o gosto e o jeito pela escrita. Como nasceu o “É a puta da vida, Sr. Saraiva”? O que te inspira a escrever estes textos? Eu sempre tive alguma queda para as artes. Umas vezes caio com mais força, outras nem tanto. Mas desde que me lembro de escrever que gosto de contar histórias e de brincar com a imaginação. Esta página surgiu da necessidade de por várias ideias no papel, de discutir e partilhar problemas que nos tocam a todos, questões do quotidiano. Acho que as posso considerar crónicas. E a única coisa que me inspira a escrevê-las é a minha vida e respetivas situações insólitas. Porquê Sr. Saraiva e não Sr. Ferreira ou Sr. Silva? E porquê “a puta da vida” e não apenas “a vida”, por exemplo? Sr. Saraiva é o meu segundo nome. Queria que o título tivesse um cunho pessoal, mas sem o pretensiosismo de colocar o meu nome próprio ou apelido. A primeira parte do título é uma espécie de homenagem à obra “Como é linda a puta da vida”, de Miguel Esteves Cardoso, que me fez perceber que aqueles textos de opinião, que eu poderia achar ridículos ou egocêntricos, se calhar não o eram assim tanto. Qual tem sido o feedback dos teus seguidores, amigos e afins? Recebes mensagens curiosas, insólitas ou estranhas? Podes exemplificar? O feedback tem sido bom. O formato de texto não é o mais apropriado para o Facebook, onde circulam formatos mais rápidos e menos trabalhosos (fotos, vídeo). No entanto, quem tira um pouco para ler, geralmente gosta bastante dos textos e identificam-se com os mesmos. Tenho percebido que os leitores gostam do tom leve e humorístico das crónicas, mesmo quando o tema é sério. Num texto que fala da memória do Sr. Cabrita, o condutor do autocarro do meu ATL de infância, tive uma agradável surpresa. Pelos vistos o texto chegou à família do Sr. Cabrita e o próprio leu-o, ficando bastante comovido. A filha enviou-me então uma mensagem a agradecer as palavras e a contar a situação. Foi uma situação muito gratificante. Sobre o teu texto viral sobre as praxes: por que achas que se tornou tão conhecido e partilhado na Internet? Por ser um tema controverso que continua a dar que falar? Penso que o texto teve um timing muito bom. Foi escrito no final da semana das praxes da minha Faculdade, a Faculdade de Farmácia da Universidade de Lisboa (FFUL) e, portanto, foi escrito de coração. Não tem grandes argumentos nem pontos de vista, é apenas um texto sobre a emoção da praxe e não uma discussão aberta sobre a legitimidade da mesma. Caiu também numa altura em que havia outros dois ou três textos de opinião a circular, ridicularizando a praxe, daí que algumas pessoas tenham usado a minha crónica como contra-argumento.
novembro 2013 . MaisSuperior | 5 |
ms rádio
Sabemos que andas colado à emissão da MS Rádio, no nosso site, em www.maissuperior.com. Por isso, reservamos para ti um mês de novembro recheado de ótima programação radiofónica (como de costume...). Vê lá o que não podes perder! TEXTO Bruna Pereira e Bruno Barbacena FOTOS Mais Superior
O teu sonho é fazer rádio? Na passada edição de outubro, lançámos-te o repto de nos enviares a tua ideia para um programa de rádio. Agora, a oportunidade continua aí: envia-nos a tua sugestão para o e-mail oteuprogramaderadio@msradio.pt e torna-te na próxima voz da MS Rádio. Já estás a afinar a garganta?
Os anos 90 em airplay na MS Rádio!
“Há quanto tempo não ouvias isto” é o nome da rubrica dedicada à musica dos anos 90 na MS Rádio. Diariamente na emissão da tua rádio, reavivamos-te a memória com as músicas que se tornaram nos hits de uma geração. Não percas a melhor banda sonora para os teus primeiros exames!
Host Me
Estreia: quarta-feira (23h) Repete: quinta-feira (19h) e ao sábado (16h)
A dupla do Host Me, composta pelos estudantes da Universidade de Trás-os-Montes e Alto Douro (UTAD) Artur Coelho e André Macedo, continua à procura de projetos diferentes para destacar no seu programa. Cultura, música, arte urbana e muitas outras áreas merecem, todas as semanas, destaque neste programa. Se tiveres sugestões várias, não te inibas, deita tudo cá para fora, através do endereço hostme@msradio.pt.
Magazine Mais Superior
Estreia: segunda-feira (22h) Repete: terça-feira (21h) e ao sábado (13h) Com o patrocínio de:
Sabias que o conteúdo da nossa revista se transforma em programa de rádio todas as segundas-feiras às 22h? No Magazine Mais Superior, contas com todos os destaques da semana noticiosa do nosso site (www.maissuperior.com), assim como os destaques mensais temáticos da nossa revista. A música também é constante, ficando a animação do programa a cargo das jornalistas Ana Teles Teixeira e Bruna Pereira. Se queres ainda ver a tua Universidade ou Instituto Politécnico no ar, envia-nos as tuas sugestões de notícia para magazinemaisuperior@msradio.pt.
Playlist
Estreia: terça-feira (23h) Repete: quarta-feira (19h) e ao sábado (17h)
Reserva as noites de terça-feira na tua agenda para ouvires o programa Playlist, com Samuel Alves. A melhor música portuguesa e estrangeira passa por este programa. Também não nos esquecemos das entrevistas a bandas nacionais. Por isso, se tens uma banda e a queres ouvir na MS Rádio, só vais ter de enviar um e-mail com o teu perfil para playlist@ msradio.pt. É verdade... Este endereço também serve para enviares as tuas sugestões musicais. Ficamos à espera! Com o patrocínio de:
Via Erasmus
Estreia: quinta-feira (23h) Repete: sexta-feira (19h) e ao domingo (16h)
As nossas guias de Erasmus, Catarina Florentim e Marta Cavaleiro, estudantes no Instituto Superior de Ciências Sociais e Políticas (ISCSP), levam-te este mês até à Alemanha. Paragens obrigatórias ainda na bela cidade do Porto, para conhecer o Programa Almeida Garret (um programa de intercâmbio nacional), e no Brasil, para melhor conheceres o programa Santander. Já agora, se sabes de alguém ao abrigo do ERASMUS ou em viagem pelo mundo fora, escreve-nos para viaerasmus@msradio.pt.
| 6 | MaisSuperior . outubro novembro 2013 2013
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Página a Página “Mente-me só se for verdade” Fernando Alvim Prefácio: Joana Amaral Dias Editora: Cego Surdo e Mudo Páginas: 136 Edição: 2013 PVP: 11,50 euros
As pessoas dizem que se pode mudar de mulher, de carro, de casa, mas nunca se deve mudar de clube. Pois bem, eu acrescento: nem de país. Em primeiro lugar, explica-nos este título. O que podemos encontrar ao virar da página? É um bom título para vender livros que é, como se sabe, 50% das razões pelas quais as pessoas compram um livro. E “Mente-me só se for verdade” tem tudo para ser um romance daqueles tórridos e sofridos daqueles romancistas russos, mas não é. É, isso sim, um conjunto de reflexões do seu autor, sobre coisas mundanas como a arte de perder objetos, sobre o amor, sobre o nosso país e sobre si mesmo. São reflexões que só serão devidamente valorizadas daqui a muitíssimos anos, mas não tenho qualquer dúvida que serão entendidas como um avanço para o universo. Como começaste a escrever este livro? Há dois anos, não mais do que isso. Fui escrevendo semanalmente durante este tempo e, chegada a esta altura, escolhi o que havia feito. Como só havia boas ou muito boas reflexões – também havia excelentes – optei pelas últimas e penúltimas. A quem se destina? A todos, mesmo às pessoas que não sabem ler, a miúdos ranhosos que não dão uma para a caixa, a intelectuais de esquerda, a pescadores de Caxinas e a estudantes que ainda estão a ressacar da noite anterior e ainda estão a ler isto. Como te descreverias enquanto escritor? Não sou escritor, sou alguém que escreve livros. São duas coisas diferentes. E como pessoa que escreve livros, acho que sou imaginativo e uso a criatividade para cortar pelo caminho, para ir por outro, o que nem sempre é fácil. Há algo que não queiras deixar de dizer? Sim. Se me considero um génio? Sim, considero, mas como todos bons génios nunca serei compreendido em vida. Aliás os melhores, os grandes génios mesmo, nem mortos serão compreendidos. Tenho quase a certeza que é para aí que caminho.
| 8 | MaisSuperior . novembro 2013
IMAGEM © Depositphotos.com / jurajkovac
TEXTO Ana Teles Teixeira FOTOS Cego Surdo e Mudo
O grande problema do amor é que dá muito trabalho e há muitas pessoas que querem antes um emprego.
É um romance? É um policial? Um livro de aventuras? De crónicas? Nada disto. O novo livro de Fernando Alvim chama-se “Mente-me só se for verdade” e é uma compilação de reflexões que, um bocadinho em cada semana, foram escritas ao longo de dois anos, explica o autor em entrevista. O amor continua a ser um tema central, que desta vez se rodeia de temáticas tão variadas como a ‘arte’ de perder coisas e a situação do nosso país. Depois de tantos meses ‘ao lume’, este livro viu finalmente a luz do dia no final deste ano, pelas mãos da editora Cego Surdo e Mudo.
em forma
Publireportagem
Não há como negar: possuir conhecimentos da língua inglesa serve para muito mais do que perceber filmes sem legenda ou dar indicações a turistas nos meses de verão. O Inglês tornou-se a mais essencial ferramenta de comunicação internacional e não há empresário, investigador, professor ou estudante que consiga um futuro promissor sem ela. O mais curioso? O Inglês começa a pertencer, cada vez mais, aos falantes não nativos. Para saber como anda o mundo no que toca a conhecimentos de Inglês, a Education First (EF) apresenta a segunda edição do seu EF English Proficiency Index (EF EPI), que é como quem diz um Índice de Proficiência de Inglês que abarca dados recolhidos junto de 54 países. Na edição de 2012, por exemplo, foram recolhidos dados junto de 1,7 milhões de adultos, avaliados a partir de testes realizados pela EF, durante um período de 3 anos (entre 2009 e 2011). Os testes incluíram perguntas sobre gramática, vocabulário, leitura e audição. O ranking distribui os países por cores que correspondem a um determinado nível de proficiência (competência) da língua. Assim, pintados de azul, encontram-se os territórios com “Very High Proficiency”, onde o Inglês é praticamente um idioma dominado na sua plenitude, tais como Suécia, Finlândia, Noruega e Dinamarca. Seguem-se os territórios rosados, onde impera um nível de “High Proficiency”, como sendo Bélgica, Áustria, Alemanha, Polónia ou Malásia. Como “Moderate Proficiency”, ou seja conhecimentos de Inglês médios, encontram-se países em alerta laranja, entre eles Japão, Espanha, Itália, Argentina, França e Portugal. A verde encontram-se os países onde prevalece uma “Low Proficiency” no que toca à língua inglesa, o que significa fracos conhecimentos do idioma – Uruguai, Indonésia, Vietname, Rússia, Marrocos e China dão disso exemplo. Por último, no fim do ranking de aptidão pelo Inglês, o “Very Low Proficiency”, figuram, coloridos de amarelo, países como Venezuela, Equador, Brasil, Egito, Colômbia, Chile e Tailândia, para citar alguns.
Sobre a Education First (EF)
| 9 | MaisEducativa . novembro 2013
Nascida em 1965, com a missão de quebrar barreiras linguísticas, geográficas e culturais, a EF possui atualmente 400 escolas espalhados por todo o mundo, onde estudam mais de 20 milhões de alunos. Sabe mais em www.ef.edu.pt.
Consulta o relatório completo!
O ano passado Portugal ocupava o 19º lugar num ranking de 54 países. Este ano, poderás fazer o download completo do EF English Proficiency Index 2013, que será publicado no próximo dia 5 de novembro, através do site www.ef.com/epi.
10 grandes conclusões do EF English Proficiency Index 2012
1. Os conhecimentos de Inglês são um valor económico acrescentado: saber mais Inglês significa salários mais elevados, maior número de exportações, melhores oportunidades de negócio e mais inovação; 2. Saber Inglês ajuda a multiplicar oportunidades: quem faz negócios lá fora tem mais oportunidades se os mesmos forem feitos em Inglês, o que aumenta as probabilidades de um ambiente multinacional e com ampla presença na Internet; 3. Um ensino do Inglês de nível superior nas escolas exige planificação, estabelecimento de objetivos e investimentos adequados a cada país; 4. As mulheres falam melhor Inglês do que os homens, numa perspetiva mundial e nacional (na maioria dos países que o relatório abarca); 5. Os jovens trabalhadores (entre os 25 e os 35 anos) são os melhores falantes de Inglês. Os estudantes que abandonam a escola depois do Secundário não possuem um nível tão bom de Inglês capaz de competir neste ambiente profissional; 6. As indústrias que trabalham a nível mundial e global (Turismo, Consultoria e Telecomunicações, por exemplo) são as que melhor dominam o Inglês. Por outro lado, as indústrias nacionais empregam pessoas com fracos conhecimentos de Inglês; 7. O Inglês europeu é o melhor de todos os analisados, mas alguns países precisam de melhorar o ensino da língua a nível superior, se não querem ser ultrapassados rapidamente pelos seus ‘vizinhos’; 8. Apesar de possuírem um dos melhores sistemas de ensino em todo o mundo, os países asiáticos não estão a educar as suas crianças para um nível de Inglês superior à altura; 9. O Médio Oriente, o Norte de África e a América do Centro e do Sul são os territórios onde se verifica o nível de Inglês mais baixo, apesar dos esforços feitos para o ensino da língua; 10. Emigrar para um país de língua oficial inglesa não garante a aquisição de fluência em Inglês, sendo a sua aprendizagem prévia essencial.
novembro 2013 . MaisSuperior | 9 |
Playlist
“De ‘passadores de música’ está o mundo cheio” Ao entrar na adolescência, soube que a música era o seu futuro. Agora, aos 26 anos, Hugo Rizzo é um dos mais proeminentes DJ e Produtores portugueses – e continua em ascensão, como nos conta em entrevista, acrescentando que dá muito valor a um bom DJ residente. TEXTO Ana Teles Teixeira | FOTO Cedidas pelos entrevistado
Em primeiro lugar: o que é, para ti, ser DJ? O que sentes quando ‘dás música’ às pessoas? Ser DJ, para mim, é ter a possibilidade de gostar efetivamente do meu trabalho. Acima de tudo, foi a forma que encontrei de materializar a minha paixão de sempre pela música. O que dirias a quem argumenta que ser DJ é só ‘passar música’? Diria que de ‘passadores de música’ está o mundo cheio. É uma generalização como outra qualquer. Ser DJ é diferente. Dou muito valor a um bom DJ residente que consiga ler as pessoas que tem à frente, olhar para as suas caras, entender a sua linguagem corporal, ir para os bares e tocar a música certa e ficar preocupado em manter uma pista consistente durante 6 ou 7 horas. Quando percebeste que gostavas de enveredar por este ramo? Automaticamente quando saí à noite pela primeira vez. Sempre gostei de pegar nos comandos da música nas festinhas da escola. Quando tinha 11 ou 12 anos, sempre que havia uma festa em casa do amigo era eu o responsável por levar ‘o som’. Quando comecei a frequentar discotecas, com 14 ou 15 anos, foi automático e natural...
Como surgiu a oportunidade de começares a desenvolver as tuas capacidades enquanto DJ? Em festinhas privadas de amigos. Depois, nas festas do liceu. Depois, comecei a interessar-me mais pela produção musical e enviei uma demo de uma música minha ao gerente de um bar na Foz do Arelho e ele disse-me que podia ir lá um dia tocar umas músicas. Tinha 16 anos, fui de autocarro para lá só com meia dúzia de CDs gravados e uns fones de computador, toquei, fiquei lá até de manhã e voltei de direta para Lisboa. E olha, depois fui indo a esse bar todos os meses e foram-me contratando para mais sítios... Até que menos de um ano depois, muitas diretas e muito trabalho em cima estava a ser convidado para ir atuar em São Paulo no Brasil. Há alguma história em especial por detrás do nome artístico Hugo Rizzo? Nada de mais. O meu apelido verdadeiro é “Riço”, o que é um nome pouco comum e até difícil de escrever, memorizar e soletrar. Achei melhor tentar arranjar uma variante mais “internacionalizável” do meu nome. Um amigo sugeriu-me Rizzo, pareceu-me giro e não pensei muito mais sobre isso. Mais notícias musicais? Não percas o programa Playlist na MS Rádio, com Samuel Alves. Sabe mais na página 6.
Quais são as tuas maiores influências? Vim do movimento Iberican Sound, do início da década de 2000, passei para o Techno, no qual alcancei os primeiros ‘êxitos’ internacionais e recentemente enveredei mais para um estilo que varia entre o Progressive House e o Electro House, mas curiosamente a minha faixa original mais recente - Niamey - é uma mistura de tudo. Tem os elementos mais tribais e étnicos do Iberican Sound e as sonoridades mais Main Room do Electro e Progressive House. Agora, estou mais inclinado para introduzir alguns elementos mais House Music nas minhas produções e recuperar algum do feeling que os Daft Punk ressuscitaram. A carreira de DJ é o foco principal da tua vida ou tens outras perspetivas de futuro? Sem dúvida. Enquanto puder, claro que sim. Como foi remisturar Tiesto? Foi muito gratificante. Fui o primeiro português a ser convidado pela sua própria editora para remisturar, o que me deixou com um peso de responsabilidade em cima brutal. Mas pronto, acho que correu bem, eles gostaram, tenho recebido feedback excelente e acho que “fiz a minha parte” para tentar projetar o nosso país lá fora, no que toca à música eletrónica, o que me deixa contente.
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Músicas, mash-ups e bootlegs além-fronteiras Hugo Rizzo conta também com várias presenças internacionais no Brasil, Inglaterra, Bulgária, Espanha, República Checa e Eslovénia, marcando igualmente presença em grandes festivais em Portugal. Já partilhou a mesma cabine com nomes como Axwell, Alesso, Dimitri Vegas e Like Mike, Crookers, Mastiksoul, Diego Miranda, Pete tha Zouk, Kura ou DJ Vibe... Mas o que lhe tem trazido mais orgulho, confessa, é ter sido convidado oficialmente para remisturar aquele que considera um dos melhores Djs do mundo – Tiesto. | 10 | MaisSuperior . novembro 2013
IMAGEM © Depositphotos.com / photoworks
take 1 “Breaking Bad”, a popular série que ganhou recentemente o Emmy de Melhor Série de Drama e cujo final a 29 de setembro contou com mais de 10 milhões de espetadores, vai ganhar um remake na Colômbia. Sim, é mesmo verdade. A narrativa criada pelo americano Vince Gilligan começou agora a ser produzida pela Sony Pictures Television e pela produtora colombiana Teleset. Este remake terá o nome de “Metástasis” e os responsáveis pela sua produção dizem que será mais mainstream, assegurando, contudo, que será fiel ao material de origem. Angelica Guerra, vice-presidente e diretora de produção da Sony na América Latina, declarou ao Hollywood Reporter que este remake tem a intenção de apresentar a fantástica série ao público latino-americano, tendo em conta que a TV por cabo não tem muita cobertura na região em causa. Walter White adquire assim o nome de Walter Blanco e Jesse Pinkman o de Jose Miguel Rosas. Os atores que irão dar vida às personagens principais são Diego Trujillo e Roberto Urbina, respetivamente.
“Breaking Bad” ganha versão latina
Uma surpresa chamada “Don Jon”
Parece que o crime nunca está longe do pensamento de Danny Boyle. Não, ele não anda por aí a roubar carros ou relógios, mas os criminosos são um tema constante em vários dos seus filmes. Agora, os criminosos de joias serão também o foco do novo projeto do homem que nos trouxe “Transe” e “Trainspotting”, uma vez que está ligado à adaptação para filme do documentário “Smash And Grab: The Story Od The Pink Panthers”. A Pathé e a Fox Searchlight estão por detrás da nova narrativa, que irá usar o documentário de Havana Marking como um ponto de partida. “Smash And Grab” acompanhou os ladrões de diamantes mais bem-sucedidos do mundo, apresentando à audiência o lado negro da troca internacional de joias. Misturando filmagens de vigilância e entrevistas com os membros do gangue, o documentário foi uma espreitadela perspicaz sobre um tema obscuro. Até agora, não se sabe quem irá trabalhar com Boyle no filme, apesar de esperarmos encontrar a companhia dos regulares colaboradores de escrita John Hodge, Simon Beaufoy ou Frank Cottrel Boyce em disputa. Boyle tem, entretanto, diversas possibilidades à deriva para o seu próximo filme, incluindo a sequela de “Trainspotting”, “Porno”, e a história da transição da adolescência para a vida adulta, “Solomon Grundy”.
Novo filme de Danny Boyle
“A Chamada” que vai deixar-te em pânico
“Don Jon” é a primeira longa-metragem que Joseph Gordon-Levitt realiza, relatando a história de um viciado em pornografia, Jon, protagonizado pelo próprio. A história evolui de uma maneira aliciante, começando pelo clássico garanhão que encontra uma mulher que lhe dá a volta à cabeça, levando-o a interromper todos os seus flirts. A primeira parte do filme é marcada pela relação que Jon desenvolve com Barbara (Scarlett Johansson), que se revela demasiado rigorosa para Jon. Depois, a ação desenvolve-se quando a recente namorada descobre que Jon vê pornografia diariamente e termina o namoro. Nesta segunda parte da narrativa, Jon refugia-se numa mulher que assiste à mesma aula que ele (que, ironicamente, começou a frequentar porque Barbara assim o impôs). Esther (Julianne Moore) é uma mulher com problemas emocionais mas com toda a sabedoria para ajudar a resolver o conflito do filme: Jon prefere pornografia a relações sexuais. À medida que conhece Esther, Jon vai aprendendo a canalizar os seus desejos para o seu corpo e mente, acabando por perceber que o problema sempre foi seu e não das suas companheiras. É um filme de puro entretenimento, com sequências formidáveis e que procura ser original no argumento.
Revista
TEXTO
“A Chamada” é o oitavo filme do realizador americano Brad Anderson. É um thriller que se desenvolve em torno de chamadas telefónicas feitas para a ‘colmeia’ (central de operadores do 911, o 112 americano). Jordan (Hale Berry) é surpreendida com uma chamada de uma adolescente, Leah Templeton, que denuncia um assalto a sua casa, onde ela se encontra sozinha. Jordan dá conselhos à rapariga que se encontra em pânico, mas depois de a chamada cair, tudo se altera. Jordan, desconcentrada, liga de volta para a casa da rapariga, o que a denuncia ao assaltante/futuro assassino que estava prestes a sair da casa. Jordan passa por um processo de trauma e culpa, abdicando até do cargo de operadora. Contudo, seis meses depois, depara-se com uma operadora desorientada com uma chamada, e decide assumir o controlo. Ao telefone está a adolescente Casey Welson (Abigail Breslin), que foi raptada e encontra-se presa numa bagageira de um carro. Jordan empenha-se no caso, até que percebe que o raptor é o mesmo que assassinou Leah. O filme não surpreende muito, a própria narrativa não o permite, tendo em conta que maior parte da ação acontece na central telefónica, quebrando um pouco a sensação de suspense. As emoções não convencem e tudo piora quando Jordan procura a vítima, juntando-se a ela numa vingança pessoal. Depois da envolvência criada em “O Maquinista”, seria esperada uma abordagem mais credível. FOTOS Cedidas pelos estúdios Empire
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TEXTO Ana Teles Teixeira FOTOS 4ntep
A Universidade não é a festa constante de que toda a gente fala. É verdade que os fins de semana e as noitadas são de arromba mas, no que toca à parte mais académica da coisa, às vezes torna-se difícil aliviar o stress... A Mais Superior foi em busca de uma cura milagrosa – e encontrou-a. Deita-te, relaxa e aproveita para receber uma massagem. Vais sentir-te novo em três tempos! Se estás mesmo a dar as últimas (ou se queres evitar que isso aconteça), Paulo Leça da Veiga, do centro de formação 4NTEP - Escola de Massagem e Nova Terapia, deixa-te algumas sugestões.
Que efeitos positivos tem uma massagem? Uma massagem bem realizada vai ter benefícios circulatórios, musculares, articulares e psicológicos, provocando uma sensação de bem-estar geral. Quais os tipos de massagens mais adequados para os estudantes? É importante que seja uma massagem que retire a tensão acumulada nas costas. No entanto, como permanecem muito tempo sentados, os membros inferiores também devem ser tratados.
Há alguma coisa que eles possam fazer sozinhos em termos de massagens? Uma massagem eficaz implica a intervenção de um profissional qualificado. No entanto, existem algumas técnicas de alongamentos e de auto massagem que podem beneficiar o estudante. A propósito de profissionais qualificados: como nasceu a vossa escola? A nossa escola nasceu da necessidade que existia de se fazer algo de diferente. O grande desafio foi criar uma escola de excelência a nível nacional e também internacional.
Por que aconselhariam a vossa escola a quem pretende formar-se na área das massagens? Quem quer enveredar pela nossa área tem que ter formação. A esses, mostramos o porquê dos nossos alunos serem os melhores – prática dada pelos melhores profissionais, contactos com o exterior, conteúdos e material de apoio próprio. Em que locais alguém formado na área pode desenvolver a atividade? A nossa atividade pode ser desenvolvida em clínicas, spas, clubes desportivos, lares, centros de estética, apoio domiciliário, gabinetes de massagem... Podemos também ter uma marquesa portátil e fazer deslocações a domicílios e a espaços desportivos.
Algumas dicas para te sentires melhor
- Mantém uma boa postura - Faz exercício físico - Senta-te ao nível do computador - Usa bons sapatos - Dorme bem - Faz uma alimentação equilibrada
O que é que as massagens podem fazer por ti?
- Reduzir a tensão muscular - Melhorar a circulação sanguínea - Diminuir sentimentos de depressão e ansiedade - Aumentar a concentração e resistência
A 4ntep tira-te um peso das costas Por vezes, por mais aplicado que estejas nos estudos, o stress pode ser uma pedra no caminho muito difícil de ultrapassar. Com seis (ou mais) cadeiras por semestre (e uma carrada de horas de estudo para cada uma delas), é normal que passes muito tempo sentado em frente ao computador ou debruçado sobre os livros. O resultado? Dores de cabeça e músculos cansados e doridos. A 4NTEP é uma Escola de Massagem e Nova Terapia, presente em Lisboa e no Porto, que aposta na formação profissional de qualidade na área da Saúde e do Bem-Estar. Para além dos vários cursos que o centro está habilitado a dar, quem visitar a 4NTEP tem a oportunidade de usufruir de diversos tipos de massagens, por preços que vão dos 20 aos 35 euros. Já estás a sentir-te relaxado só de pensar nisso, não? Entra em www.4ntep.pt e descobre tudo. | 12 | MaisSuperior . novembro 2013
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Segue o teu caminho na Europa
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TEXTO Bruna Pereira | FOTOS Porta dos Fundos
Porquê o nome Porta dos Fundos? É uma piada interna, referente a uma brincadeira nossa. Mas além da piada, há também aquele sentido de que a porta principal é (ou era?) a Televisão. E nós usamos a porta alternativa. E então porquê a Internet e não a Televisão? Inicialmente, porque a TV não nos quis. Em seguida, percebemos que a Internet, além de nos querer, era um meio muito mais interessante. O espetador escolheu ver-te: ele é soberano e ninguém lhe está a empurrar nada pela goela abaixo. É uma outra relação conteúdo/espetador, na minha opinião muito mais interessante. Há algum segredo para se ter graça ou a piada está também na pessoa que assiste à piada? Não acho que haja segredo, mas uma coisa que tentamos seguir à risca: o princípio de não fazer as mesmas piadas de sempre. O humor antigo tinha uma tendência de rir do mais fraco: o pobre, o negro, o gay, o caipira (habitante do interior)... O Porta dos Fundos raramente ri da minoria. Em geral, o riso recai sobre o mais forte, o que, além de mais responsável politicamente, é também mais engraçado, visto que é mais inesperado. Com 1,5 milhões de seguidores no Facebook, o Porta dos Fundos é também um dos canais de humor mais vistos no YouTube. Quando passou este projeto a ser ‘viral’? Não houve nenhum momento chave. O processo foi bastante gradual. A cada vídeo crescemos um pouco. Uma curiosidade: como é o vosso processo criativo? Somos quatro autores fixos. A cada semana, escrevemos dois textos cada um. Desses oito textos, escolhemos só dois para filmar por semana. Os outros são deitados fora ou reescritos. Na hora da gravação, o diretor Ian SBF gosta de deixar os atores bem soltos. Os
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A televisão disse-lhes que não e nós – portugueses, deprimidos do outro lado do Atlântico – agradecemos muito terem-se instalado na Internet. Duas vezes por semana, rimos, choramos a rir e voltamos a largar risadas ao partilhar os vídeos do Porta dos Fundos em tudo o que é site, blogue ou rede social. O projeto, idealizado por Antonio Tabet, Fabio Porchat, Gregório Duvivier (que gentilmente nos cedeu esta entrevista), Ian SBF e João Vicente de Castro, tem um dos canais YouTube mais vistos de sempre e já venceu o prémio da Associação Paulista dos Críticos de Arte (APCA ) de “Melhor Programa de Humor Para TV”... Por tudo isto, quem não viu ainda os sketches desta semana (em www.portadosfundos.com.br, www.facebook.com/PortaDosFundos ou www.youtube.com/user/portadosfundos) é uma batata podre!
nossos atores são, em geral, ótimos improvisadores e acrescentam cacos (é assim que chamamos aos textos acrescentados pelos atores, no Brasil), que são preciosos. Uma das coisas mais espetaculares do Porta dos Fundos é que não se inibem de dizer palavrões. Acreditam que piada a sério não tem este tipo de limites? Acho que palavrão não é ofensivo quando é bem dito e bem colocado. O que é ofensivo é o riso preconceituoso, óbvio, do qual fugimos a todo custo. Do feedback que têm recebido, há alguma mensagem mais insólita, tocante ou surpreendente que possam partilhar connosco? Foi bastante engraçado quando um grupo evangélico liderado pelo pastor Marco Feliciano tentou satirizar-nos, criando o grupo Porta da Frente. Está no YouTube.
Têm medo de um dia deixarem de ter ideias para vídeos… Ou de perderem a graça? Sim! Muito medo. Por isso temos muito cuidado de não aprovarmos nenhum texto que não adoramos. Tem-se falado num filme Porta dos Fundos, é verdade? Para quando? É verdade, mas ainda vai demorar. Acho que só ano que vem. Querem deixar uma mensagem especial para os vossos seguidores portugueses? Sim: quero muito conhecer-vos. Adoro a literatura, o cinema e o humor português (sou fã especialmente do Gato Fedorento e do Bruno Aleixo). Adoro a maneira como vocês se riem de si mesmos e do mundo. Somos meros aprendizes, ainda em processo civilizacional. Colonizemo-nos!
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Ler para crer
O que têm em comum o Mr. Bean, uma fotografia tirada entre amigos, uma anedota, um presente de aniversário, uma senhora a escorregar na calçada e uma braguilha aberta? A resposta é: todos nos dão vontade de rir. O riso faz parte das nossas vidas e a Mais Superior foi indagar de que forma nos alegra a existência. TEXTO Bruna Pereira
IMAGEM © Depositphotos.com / ivanslama
Todos os dias (várias vezes por dia), somos simpaticamente alertados para o uso da videovigilância apregoada na Lei nº 1/2005, de 10 de janeiro. Câmaras nas ruas, nas lojas, nos supermercados, nas caixas Multibanco, nos prédios, nas autoestradas... O motivo? Melhorar a segurança dos cidadãos e dos seus bens... Mas sempre com um sorriso. Das câmaras às fotografias, quem não gosta de um bom sorriso na foto de perfil de Facebook? Uma cara sorridente (mesmo sem mostrar os dentes) fica bem até nos cartazes eleitorais. Mas será este riso natural e verdadeiro? Ou fingido e amarelo? Para Ana Coelho e Moreira, do Laboratório de Expressão Facial da Emoção da Universidade Fernando Pessoa (FEELab-UFP) (http://feelab.ufp.pt), “a face humana é o grande atlas das emoções e o riso é um fenómeno demonstrativo de alegria e de descarga emocional. É muito importante rir e sorrir, mas com verdade. A sociedade de hoje vive mais do riso e do sorriso imediato. Tal como o sorriso, o riso não deve ser pedido, deve ser dado. A sociedade atual devia promover a exibição saudável e verdadeira do riso e do sorriso como prática de aproximação social ao longo da vida”. No que aos portugueses respeita, a investigadora alerta para a morte do sorriso luso: “como sucede outras culturas, os portugueses gostam de mostrar os dentes nas fotografias. Porém, a variável contexto social tem sido inibitória daquele comportamento. Os portugueses estão a sorrir cada vez menos e isso configura um problema de saúde pública que importa não negligenciar. E é imperativo que não se deixe morrer o sorriso na face dos portugueses. O sorriso é vida e uma assinatura digital da nossa identificação coletiva.”
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Nascer com uma cara cómica estilo Rowan Atkinson ou Ricardo Araújo Pereira pode ser meio caminho andado para triunfar no mundo do riso. Quem resiste a ver um sketch com piada a sério uma e outra (e outra e mais outra) vez? Absolutamente ninguém. Mas tentar ser engraçado não é para todos, sobretudo ao vivo, como acontece no Teatro, que o diga Pablo Fernando, o Coordenador Pedagógico do Espaço Evoé (www.evoe.pt): “é sempre difícil de perceber se o riso vai funcionar ou não, depende do ponto de vista do ator e da sua capacidade de sentir o público. Depois, seja uma situação dramática ou cómica, o riso vai também depender das relações sociais que estão envolvidas no ato teatral, já que as pessoas riem de coisas espontâneas e viscerais – porque tanto o riso como o choro vêm das vísceras. E quando há uma relação e uma comunicação corporal entre ator e público, normalmente esse fenómeno também é muito visceral”. Adiantando que a Comédia se divide em Comédia Baixa (a que lida com os instintos básicos e com o ridículo do quotidiano, indo buscar conceitos de sexo, fome e amor/coração) e Comédia Alta (que procura o riso através de jogos intelectuais, de linguagem codificada que fazem os eruditos rirem dos ingénuos ou dos iletrados), Pablo acrescenta que “a fórmula teatral vai adequar-se muito ao estilo, misturando estas classificações literárias” e que, no fundo, o homem ri de tudo e ri, principalmente, por ter medo: “tem muito a ver com o indivíduo e a sua relação com a humanidade - a gente chora e ri por medo da morte. Há um filósofo, o Bergson, que diz que o riso é uma suspensão da emoção, onde nós rimos daquilo que deveríamos ter pena - rimos quando uma velhinha cai, rimos da deficiência... Quando suspendemos a emoção, conseguimos rir de coisas que, supostamente, nos causariam comoção. Todas as situações de riso têm a ver com um percalço e indício de morte no sentido figurado. Tememos a morte porque ela pode surgir da coisa mais estúpida possível, mas gostamos de rir disso - as pessoas adoram vídeos de tombos no Youtube, há programas de TV só com isso...”. Consciente de que a Coulrofobia (fobia a palhaços) é uma realidade, Pablo explica por que é que este síndrome não existe à toa: “o palhaço é uma figura muito ingénua e muito querida – não é para ser assustadora. O medo surgiu a partir do momento em que começou a haver excessiva plasticidade em torno do palhaço, muito por causa do circo norte-americano, que esqueceu o indivíduo, a sua ingenuidade e a sua fragilidade, e pensou antes na questão exterior da plasticidade. Com este exagero de maquilhagem, investiu-se num figurino exagerado, por vezes descabido e assustador. Esta caraterização plástica pode mesmo chegar a ser horrível e fantasmagórica, veja-se o exemplo do Ronald MacDonald, o palhaço do McDonald’s”. Se também tu procuras aprender a rir e a fazer rir os outros, o Espaço Evoé tem várias formações: “o mais diretamente indicado é o Curso de Clown e Comicidade – os alunos passam as aulas todas a rir. Estes dias, eu estava a ouvi-los do outro lado da secretaria e só me dava vontade de pular para dentro. Depois, temos o Curso de Contadores de Histórias, que também trabalha muito com o cómico, sob uma outra forma mais antiga e tradicional de ‘one man show’. No Curso de Iniciação ao Teatro, trabalhamos com a parte do Drama, mas também trabalhamos com a Comédia”, explica Pablo.
ler para crer
novembro 2013 . MaisSuperior | 17 |
Ler para crer
Sabias que a Risoterapia/ Terapia do Riso procura recuperar a alegria e a espontaneidade da infância? Aquela altura em que rir era algo que fazíamos centenas de vezes por dia, sem esforço algum? E sem ninguém nos pedir? Na Escola do Riso (www. escoladoriso.com), Joanne Gribler é mais conhecida como ‘Ana Banana’. Porquê? “De criança, faziam troça de mim com aquela cantiga: ‘Joana Banana macaca cigana...’. Então, mudei de escola e disse que meu nome era Ana. Não resultou! Começaram de novo as troças: ‘Ana Banana macaca cigana’”, conta Joanne, finalizando que um dia, a sua mãe, farta de a estar sempre a consolar, aconselhou-a a ser ela a primeira rir-se de si própria... O que resultou e fez dela uma “verdadeira palhaça”. A também fundadora de do movimento de Yoga do Riso em Portugal não tem dúvidas: precisamos de rir. “O riso é um estabilizador de humor, por isso precisamos de rir sempre que exista uma falta de harmonia e tranquilidade. Como hoje em dia quase sempre nos sentimos assim, é preciso rir muito mais”, explica Joanne, acrescentando que “rir é uma função humana como respirar” e que “o maior desafio para os profissionais do Yoga do Riso é ajudar a pessoa a pular a cerca da mente e a dizer as palavras Ah Ah Ah!”. A propósito, precisamente, do Yoga do Riso, ‘Ana Banana’ diz que “é uma ginástica”: “mal uma pessoa começa, tem benefícios imediatos. O Yoga do Riso é Psicologia positiva na prática, já que a nossa mente nos está a bombardear constantemente com pensamentos negativos que resultam em emoções nocivas...”. A Escola do Riso pode fazer-nos a todos mais felizes, garante a também autora de “Ria agora”: “quem abre a nossa página fica logo com um sorriso na cara e pode subscrever a nossa Newsletter com exercícios para por em prática de imediato. Muitos são os que nos contactam e pedem ajuda para rir. A nossa equipa acode todos estes convites”. Se também chegou a tua hora de soltar gargalhadas, aproveita as dicas de Joanne Gribbler: “Enquanto arruma a casa ou está preço no transito, brinque com o som do riso. Invente todo tipo de gargalhadas com seu filho ou neto. Procure não incomodar ou assustar a ninguém e treine o tempo todo. Pode cantarolar uma canção usando as vogais Ah Eh Ih Oh e assim não alarmar ninguém. O riso fingido tem benefícios e prepara o corpo para o riso verdadeiro. Depois... Num sítio bem íntimo, onde ninguém o vai surpreender, tente chegar a um ataque de riso. Como? Se consegue chorar é super fácil passar do choro ao riso. Tossir também provoca gargalhada. Respirar muito depressa emitindo sons do riso leva o corpo a um estado de hiper-ventilação e desbloqueia todas as barreiras mentais que o impedem de rir à perna solta. Se não conseguir... Procure-nos!” | 18 | MaisSuperior . novembro 2013
O sorriso mais misterioso do mundo Maternal, sedutor, melancólico, lascivo ou irónico são alguns dos adjetivos que poderiam caraterizar o mundialmente famoso sorriso da “Mona Lisa” pintado por Leonardo da Vinci entre os anos 1503 e 1506 e um dos maiores atrativos do Museu do Louvre. Científicos, críticos de Arte e até psicanalistas já tentaram decifrar o que se passa nos lábios desta personagem. Aqui ficam algumas curiosidades: • Sigmund Freud interpretou o sorriso de Mona Lisa como sendo uma óbvia atração erótica de Leonardo da Vinci em relação à sua mãe; • Margaret Livingstone, professora da Universidade de Harvard, afirmou que o sorriso da Mona Lisa desaparece quando olhado diretamente, mas reaparece quando visto perifericamente (se o observador fixar a atenção nos olhos ou noutra parte da cara, por exemplo), devido às diferentes categorias de informação transmitidas pelas células da retina; • Christopher Tyler e Leonid Kontsevich, do Instituto de Pesquisa do Olho Smith-Kettlewell de São Francisco, afirmam que a alteração de sorriso da Mona Lisa se deve a alguns píxeis que se encontram nos cantos da boca - basta um ruído para transmitir a impressão de felicidade e um outro ruído que rebaixe o contorno dos lábios para a fazer parecer mais triste; • Um grupo de investigadores coordenados por Nico Sebe, da Universidade de Amsterdão, avaliou o famoso sorriso através de um software apropriado para reconhecer emoções e chegou à conclusão de que a Mona Lisa estava 83% feliz, 9% angustiada, 6% assustada e 2% chateada; • Investigadores do Centro de Pesquisa e Restauração de Museus da França e do European Synchrotron Radiation Facility utilizaram espectometria por Raios-X fluorescentes e concluíram que o efeito sorriso mistério se deve à técnica que Da Vinci utilizava, o ‘sfumato’: o pintor chegava a aplicar 40 camadas de esmalte sobre a tela, o que faz com que o sorriso pareça quase impercetível quando visto de frente; • O Centro de Pesquisa e Restauração dos Museus da França também acredita que a Geoconda é a representação da mulher do comerciante de seda Francesco del Giocondo, depois de dar à luz o seu segundo filho, e que o sorriso discreto e as mãos no ventre se devem a um estado de felicidade maternal; • Luiz Martinez Otero e Diego Alonso Pablos, do Instituto Espanhol de Neurociência de Alicante afirmam que as muitas células da nossa retina capturam diferentes categorias de informações e que alguns sinais captados ganham mais força que o outro – dependendo do nosso estado de espírito, vemos um sorriso no famoso quadro ou não; • Lillian Schwartz demonstra no livro “The computer artist’s handbook” que o sorriso e os restantes traços andróginos do rosto da Mona Lisa revelam apenas um auto-retrato do pintor.
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Look at me Cronologia 500-400 a.C.
Descobertas antigas. Foram encontradas umas meias tricotadas com lã vermelha num túmulo no Egito. O seu objetivo não era somente aquecer... Tinham cordão em cima e um calcanhar bem decorado!
A nossa roupa é como uma segunda pele – ousada, simples, colorida, com padrões, extravagante... Porque as tuas pernas também merecem, este outono ajudamos-te a vesti-las à altura. TEXTO Ana Teles Teixeira
Quando se fala de moda e de estilo pessoal, temos de ter sempre em conta - sobretudo no outono e no inverno - o que vestir para proteger as nossas perninhas do frio. Mas desde o início que as meias, collants e afins tiveram mais finalidades que aquecer as pernas. O hábito surgiu em Inglaterra no século XVI mas, a pouco e pouco, começou a espalhar-se e os anos 80 trouxeram muita cor e glamour a estas peças de vestuário. Nas lojas, podes encontrar de tudo um pouco: bolas, xadrez, croché, quadrados, losangos, cores berrantes, flores, entre muitos outros. A Mais Superior traz-te collants, meias, perneiras e leggings para todas as pernas.
Todos estes acessórios são uma ótima forma de mostramos as nossas pernas, de nos mantermos confortáveis ou completar um ‘outfit’, mas é sempre bom recordar algumas regras básicas. O que precisas de saber O que fazer/não fazer • Podes evitar as malhas nos • Não mistures collants colocollants se humedeceres as ridos com roupa também mãos antes de os vestir. colorida... Equilíbrio é a palavra-chave. • Quando tiveres puxões, aplica um pouco de verniz • Combinar collants pretos transparente para evitar que com sapatos de salto pretos se rasguem. faz as pernas parecerem • Vale a pena pagar mais por mais compridas e sexy. uns bons collants que durem • Não uses leggings/colmais tempo do que estar lants justos com camisolas sempre a comprar collants justas – funcionam melhor baratos (de má qualidade). com uma parte de cima mais larga. • Anda sempre com um par sobresselente – nunca • Leggings não são calças! sabes quando vais precisar!
1589 - As primeiras meias de seda. O reverendo William Lee inventa a primeira máquina de costura para linho, lã e algodão. 9 anos depois, em 1598, fabrica as primeiras meias altas de seda, que apresenta à rainha de Inglaterra. 1803 - Collants conser-
vadores. O jornal Chester Chronicle descreve os collants, na altura usados em tons rosa, como a última réstia de decência numa moda que tinha banido os saiotes.
1940 - As primeiras meias de nylon. Depois das inovações dos anos 30, o primeiro par de meias de nylon é posto à venda em Nova Iorque. No primeiro dia, são vendidas 71 mil meias! 1970-90 - As pernas
estão na moda! Nos anos 70, as vendas de collants tinham ultrapassado as das meias e a nova moda pegou. A popularidade dos collants e das leggings continuou a crescer nos anos 80, com o filme “Flashdance”.
2013 - Hoje em dia. Com o estilo moderno a ir ‘beber’ constantemente inspiração à tradição O que fazer/não fazer e ao passado, há meias, Todos estes acessórios são uma ótima forma de mostramos nossaseperleggings,ascollants pernas, de nos mantermos confortáveis ou completar umneiras ‘outfit’em , mas é sempre tudo o que bom recordar algumas regras básicas. e sítio – e não há dois pares iguais. Não mistures collants coloridos com roupa também colorida... Equilíbrio é a palavra-chave. Combinar collants pretos com sapatos de salto pretos faz as pernas parecerem mais compridas e sexy Não uses leggings/collants justos com camisolas justas – funcionam melhor com uma parte de cima mais larga. Leggings não são calças!
| 20 | MaisSuperior . novembro 2013
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limite de velocidade
limite de velocidade IMAGEM © Depositphotos.com / ssuaphoto
Pneus Com a chegada do mau tempo, os perigos na estrada triplicam. A fraca visibilidade, a aderência precária e as baixas temperaturas unem-se para fazer de uma simples ida para a Universidade ao volante do teu carro, uma autêntica expedição. O Razão Automóvel e a Mais Superior apresentam-te uma espécie de guia de sobrevivência ao inverno para automobilistas.
Tal como as pessoas, que conforme as estações do ano tendem a tomar alguns cuidados com a roupa que vestem e adequam os seus hábitos às demais condições climatéricas, também com os automóveis é necessário ter alguns cuidados suplementares com a chegada do frio. Para que as tuas viagens sejam feitas em segurança e para que o teu carro não te deixe ficar mal a meio de uma dessas ‘expedições caseiras’, reunimos algumas dicas que certamente farão toda a diferença na altura de atacar a estrada. Prepara-te a preceito para a chuva, vento e frio com o Razão Automóvel e a Mais Superior e chega em segurança ao teu destino. Porque tu és a pessoa que melhor deve conhecer o funcionamento do teu carro, tens de conseguir analisar se o mesmo está em boas ou más condições de utilização. Se verificares que o teu automóvel apresenta barulhos estranhos durante a deslocação, ou se tem dificuldades de arranque, ou até mesmo pouco poder de aceleração, isso significa que ele poderá não conseguir sobreviver ao próximo inverno. É fundamental detetar atempadamente todos estes problemas antes que seja tarde de mais – quanto mais cedo melhor. Boas curvas!
Quem é Guilherme Ferreira da Costa? É diretor editorial do RazãoAutomóvel.com, ex-dirigente académico e possui um Mestrado em Gestão. Também é colaborador da Mais Superior, na rubrica “Limite de velocidade”, onde todos os meses te traz dicas, novidades e as melhores curiosidades sobre o maravilhoso (mas complexo) mundo dos automóveis.
Com as condições de aderência amplamente diminuídas devido ao frio e à chuva, ter uns bons pneus é meio caminho andado para que tudo corra bem. Verifica o estado dos pneus do teu carro. Pneus com pouco piso estão fora de questão. Convém que tenham um bom piso, pois a probabilidade do aquaplaning aumenta drasticamente, caso os pneus já não estejam em bom estado. Consulta um especialista para que este te informe da melhor forma possível.
Escovas, vidro e visibilidade em geral
A chuva, e em alguns casos a neve, são fatores de diminuição drástica da visibilidade a médio/longo alcance, por isso verifica o estado das escovas do teu carro e do líquido do para-brisas. Se as escovas estiverem secas e quebradiças, convém trocá-las, pois com o surgimento das primeiras chuvadas, as escovas têm um papel importante de forma a tornar mais visível a estrada e os obstáculos eventuais à nossa frente. Nota muito importante: caso o vidro esteja congelado, não uses água quente sobre ele para o descongelar, já que o diferencial de temperatura pode partir o vidro.
Bateria Verifica o estado atual da bateria. Este é um dos componentes sem o qual o teu automóvel não anda determinantemente. Nos dias mais frios, o esforço de uma bateria para colocar em andamento o motor é maior. Uma bateria tem por norma uma vida útil de 5 anos, por isso verifica a tua.
Aquecedor e do desembaciador de vidros O aquecedor e o desembaciador de vidros devem estar em boas condições de utilização para que tu e os amigos possam usufruir de uma viagem com a máxima comodidade e visibilidade.
Luzes O estado das luzes é de extrema importância para que, em dias mais cinzentos, possas ver o que se passa à tua frente na estrada e também para seres visto. Desta forma, deves analisar o estado de todas as luzes e lâmpadas e substituir aquelas que estejam queimadas.
novembro 2013 . MaisSuperior | 21 |
DÁ-TE AO TRABALHO
Quem é que nunca fez beicinho e exclamou “que fofinhas!” ao olhar para uma montra de gomas em forma de ursinho ou de ovo estrelado? E quem é que nunca ansiou por algo (sem saber bem o quê) capaz de lhe fazer nascer um sorriso bem rasgado, quando o dia tem todos os ingredientes para ser considerado um filme de terror? Para todos esses, a Funmácia junta o maravilhoso mundo das gomas ao universo dos medicamentos, com generosas doses de humor e boa disposição. As gargalhadas ficam, assim, à vontade (ao sabor e ao formato) do freguês, cuja idade compreende dos 8 aos 80 anos, conta Bruno Mendes, em entrevista. TEXTO Bruna Pereira | FOTO Funmácia
Quase toda a gente gosta de gomas (e as acha fofinhas) e quase toda a gente odeia medicamentos (só mesmo quando tem de ser). Como e quando surge a Funmácia, que junta neste projeto o melhor destes dois mundos? A Funmácia surge após uma viagem a Barcelona, onde Bruno Mendes e Ricardo Belchior conheceram uma loja com um conceito parecido. Atentos à forma como poderiam enriquecer a ideia, começaram uma longa pesquisa, no sentido de aprofundar e melhorar o conceito, dando origem à marca portuguesa. O objetivo/missão da Funmácia é fazer sorrir todos aqueles que se atravessarem no nosso caminho com o seguinte mote: queremos estar ao seu lado nos momentos e ocasiões mais importantes da sua vida, com humor e boa disposição. Selecionamos, por isso, com rigor os ingredientes com que elaboramos os nossos produtos; inovamos continuamente para que possa usufruir de um ataque de riso como se não houvesse amanhã; desenvolvemos e comercializamos uma vasta gama de produtos personalizáveis, que visam a boa disposição dos nossos clientes; e impomos altos padrões de rigor, de qualidade e de um atendimento de excelência, associados a uma boa dose de criatividade, inovação e humor. Estamos orientados para o cliente dos 8 aos 80, proporcionando uma experiência de consumo divertida! A satisfação do cliente é a nossa prioridade! A nossa pegada ecológica é ainda uma preocupação constante. Trabalhamos para que os nossos produtos respeitem o indivíduo, a sociedade e o meio ambiente de hoje e de amanhã.
Como foi erguer uma ideia de negócio em Portugal: principais dificuldades e motivações? Criar uma ideia/conceito com uma estrutura de apoio e suporte é muito difícil. Apenas alguns têm esse privilégio e as burocracias e o tempo envolvidos são imensos. A vontade e desejo de criar um negócio/trabalho ‘diferente’ já era algo que ambos ambicionávamos, mas tivemos de esperar pela altura e pela convicção certa. A principal motivação foi a instabilidade profissional com que os jovens são ‘obrigados’ a viver - os tempos que atravessamos são difíceis e as condições de trabalho acompanham essa tendência. Contudo, as personalidades fortes e lutadoras que ambos temos, fizeram-nos inverter o cenário negativo e criar um negócio que fosse financeiramente bom para nós e emocionalmente bom para as pessoas que nos visitam todos os dias. Na verdade, a única coisa que é fácil é baixar os braços. Desde a bulas medicamentosas às batas dos funcionários, na Funmácia há de tudo: para que tipo de males existem gomas especialmente concebidas? Na Funmácia não existem gomas nem embalagens específicas para tratar qualquer ‘doença’. É o cliente que escolhe a embalagem, os doces e, por fim, o rótulo, que como por magia ajuda na cura do ‘doente’, sempre através de sorrisos e boa disposição. Os ‘funmacêuticos’ têm um papel muito importante, pois são eles que fazem o diagnóstico, em caso de dúvida, e sugerem o melhor produto ou dose a levar.
Que tipo de profissionais estão por detrás de todo este negócio (quem faz os textos, desenha os rótulos, decide as gomas e os respetivos formatos…) Os profissionais que continuam por trás do negócio são os seus criadores: Bruno Mendes, nas áreas da Imagem, Marketing, embalagem, rótulos, etc.; e Ricardo Belchior, nas áreas de Gestão, produtos, expansão, etc.. O que interessa a todos os que estão a ler esta entrevista: onde podemos adquirir produtos da Funmácia? Os produtos Funmácia podem ser adquiridos nas lojas existentes em Lisboa (junto ao El Corte Inglés e no Parque das Nações, no Centro Comercial Vascos da Gama); em Cascais (junto ao Mercado Municipal), na Amadora (Centro Comercial Continente da Amadora); em Leiria (no Mercado S’antana), em Vila Nova de Gaia (Centro Comercial Arrábida Shopping); e na loja online, através do site www.funmacia.com. No entanto, até ao final do ano, contamos abrir mais lojas na zona Norte e Centro do país. Para os nossos leitores da Mais Superior (sempre muito atarefados com os exames, as provas orais e, por vezes, as ressacas), quais são as gomas milagrosas mais aconselhadas? Para os ‘funtásticos’ leitores da Mais Superior, recomendamos os seguintes medicamentos: “Ampliador de boas notas” (para quem precisa de recuperar maus resultados); “Potenciador de sucesso escolar” (para quem precisa de passar o ano com uma perna às costas); “Protetor de caloiro” (para quem precisa de evitar penicos na cabeça); entre outros que poderão ser personalizados à medida da doença, mediante um serviço que já está disponível nas lojas.
Recomenda já uma consulta! “Eliminador de constipações” para um amigo ranhoso; “Inibidor de mau feitio” para aquela colega de trabalho insuportável; “Suplemento emprego” para o teu irmão que tem andado desanimado a enviar CVs; ou até o milagroso “Potenciador sexual” para a cara-metade. Se queres recomendar as receitas mais doces de sempre, entra em www.funmacia.com e endereça a quem tu quiseres uma consulta, bastando para isso deixares o teu nome e e-mail, assim como o nome e o e-mail da pessoa a quem recomendas estes ‘serviços funmacêuticos’. Experimenta, vais ver que todos se vão sentir melhores... E mais felizes!
| 22 | MaisSuperior . novembro 2013
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Manual de Instruções
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Manual de Instruções
As idas ao supermercado são, muitas vezes, uma das novas tarefas para os estudantes que saíram da casa dos pais e passam a viver sozinhos. Para que esta tarefa não se transforme numa dor de cabeça, sobretudo na hora do pagamento, há que planear.
TEXTO Susana Albuquerque
Quem é Susana Albuquerque? É Secretária-Geral e coordenadora do Programa de Educação Financeira da ASFAC – Associação de Instituições de Crédito Especializado. A também autora do livro “Independência Financeira para Mulheres” colabora mensalmente na revista Mais Superior para te dar dicas práticas que poderás aplicar no teu dia-a-dia.
| 23 | MaisSuperior . outubro 2013
Assim, sugiro que antes de saíres de casa faças uma lista do que realmente precisas, olhando para aquilo que tens na despensa e no frigorífico, e que faças uma lista de todas refeições que vais comer em casa durante a semana com a respetiva ementa. É que desta forma só compras mesmo o que precisas durante a semana e não desperdiças dinheiro! Aproveita também para comparar preços na Internet e nos folhetos distribuídos nas caixas de correio e para ver se há alguma promoção que valha a pena. Lembrate que não tens de comprar todos os produtos na mesma loja. E, no supermercado, é importante que vás com tempo para comparar preços. Geralmente, os produtos com preços mais económicos encontram-se nas prateleiras mais baixas. Ao invés, os produtos no topo de gôndola e ao nível dos olhos são, regra geral, mais caros, mas só comparando é que saberás. As marcas brancas costumam ser uma boa opção, já que apresentam boa qualidade a preços, geralmente, mais reduzidos. Mas atenção, pois pode haver produtos em promoção que sejam mais vantajosos. Há que investir tempo na comparação dos preços. Esse tempo pode traduzir-se na poupança de vários euros. Na secção das frutas e legumes, tem atenção aos preços por quilo. Os produtos embalados e prontos a consumir são, quase sempre, mais caros. As refeições pré-confecionadas são, aparentemente, uma grande opção. Contudo, além de na maioria dos casos serem menos saudáveis, podem ser muito mais caras. As datas de validade são um dos pontos que não deves descurar. Há vários supermercados que quando se aproxima o final do prazo da validade reduzem o preço dos produtos. Se sabes que é um produto que vais consumir dentro do prazo indicado, não hesites em comprar. Porém, se compras apenas porque é mais barato e não tens a certeza se vais conseguir consumir, pensa duas vezes, já que podes estar a desperdiçar dinheiro. Por fim, e antes de pagares, és confrontado com vários produtos na linha de caixa que, não sendo básicos, são sempre muito apelativos. É exatamente por isso que aí estão, para provocar as compras por impulso. Lembra-te disso antes de os colocares dentro do carrinho! Por fim, sugiro que não vás ao supermercado com fome, pois a tendência para comprar mais coisas, geralmente, gulodices, é muito maior. Boas compras! novembro 2013 . MaisSuperior | 23 | |
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