Mais Superior | setembro '13

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nº18 | Mensal | Distribuição gratuita | Não pode ser vendida

setembro 2013

Chegou setembro e o país enche-se de caloiros. Descobre o que te reservam as tradições académicas ao ingressares no Superior. Com o patrocínio

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ÍNDICE | passatempos

Índice . Passatempos

DISCO RÍGIDO PORTÁTIL WESTERN DIGITAL

Notícias em curso

Armazena tudo o que quiseres! Filmes, séries, apresentações, músicas, fotografias, projetos de cursos... Com este disco rígido que a Mais Superior e a Western Digital (WD) estão a oferecer, o regresso à Universidade vai ser de sonho.

MS Rádio

O disco é compatível com USB 3.0 e USB 2.0, possui capacidade de 2 TB, é compatível com Windows 8 e Mac OS, inclui software de backup automático e pode ser alimentado diretamente a partir de uma simples porta USB. Além disso, apresenta um design fino e muito fashion! Para te habilitares a este formidável prémio, entra em www.maissuperior.com, na notícia referente a este passatempo (secção “Passatempos”), e segue em pormenor todas as instruções. Boa sorte! PVP: 169 euros

(Informação cedida pelo Departamento Comercial)

Foto: Western Digital

Quanto mais me praxas, mais eu gosto de ti

Ficha Técnica Proprietário/Editor: Young Direct Media, Lda

NIPC nº 510080723 Empresa jornalistica inscrita com o nº: 223852 ADMINISTRAÇÃO Graça Santos, gracasantos@youngdirectmedia.pt DIRETORA GERAL DA EMPRESA Graça Santos, gracasantos@youngdirectmedia.pt DIRETOR ADJUNTO DA EMPRESA Paulo Fortunato, paulofortunato@youngdirectmedia.pt Sede de redação: Rua António França Borges, Nº 4A loja Dta. 2625-187 Póvoa de Santa Iria Tlf: 21 155 47 91 Fax: 21 155 47 92 Email geral: geral@youngdirectmedia.pt

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Índice

No fundo, a praxe é muito mais do que fardos de palha e misturas de água com farinha para empapar o cabelo, como resume alguma da comunicação social. A praxe é (ou deveria ser) outra forma de dizer “Bem-vindo ao Ensino Superior”, uma maneira de te acarinhar, agora que deixas a casa e a roupa lavada que tinhas na casa dos pais.

Página a página Playlist Take 1 Em forma Tarabytes ESPECIAL Praxes 2013 Look at me Limite de velocidade Dá-te ao trabalho Manual de instruções

Temos 5 packs “PES 2014” (PS3)

www.maissuperior.com DIRETORA EDITORIAL Bruna Pereira, brunapereira@youngdirectmedia.pt DIRETOR COMERCIAL E PUBLICIDADE Duarte Fortunato, duartefortunato@youngdirectmedia.pt REDAÇÃO Bruna Pereira, brunapereira@youngdirectmedia.pt Pedro Amaro, pedroamaro@youngdirectmedia.pt COLABORADORES EDITORIAIS Guilherme Ferreira da Costa , Revista Empire e Susana Albuquerque DESIGN Ângela Miguel, angelamiguel@youngdirectmedia.pt NEW MEDIA Ricardo Macedo, ricardomacedo@youngdirectmedia.pt MS RÁDIO Bruno Barbacena, brunobarbacena@youngdirectmedia.pt COMUNICAÇÃO E DISTRIBUIÇÃO Samuel Alves, samuelalves@youngdirectmedia.pt Tiragem: 25.000 exemplares Distribuição: Gratuita Periodicidade: Mensal Registo na ERC nº 126168 Depósito legal: 339820/12 Tipografia e Morada: Lidergraf - Rua do Galhano, n.º 15 4480-089 Vila do Conde, Portugal

5 bolas PES para oferecer! Estás pronto para dar show de bola? O Pro Evolution Soccer está de volta e a Mais Superior, em parceria com a Ecoplay, têm 5 packs compostos por jogos “PES 2014” para a tua consola PS3 + 5 bolas PES para te oferecer. O videojogo da Konami regressa cheio de novidades e consegue transmitir (melhor do que nunca) a dinâmica de um jogo real de alto nível, a aparência e a movimentação dos jogadores e a força que a multidão pode dar a uma equipa ou a jogadores individuais. Para te habilitares a um destes fantásticos packs, só tens de nos dizer o que mais te apaixona no universo do futebol e porquê. As 5 frases mais inspiradas levam um fantástico jogo para casa. Participa em www.maissuperior.com (entra na notícia referente a este passatempo, na secção de “Passatempos”, preenche o formulário) e boa sorte! PVP: 59,99 euros

(Informação cedida pelo Departamento Comercial)

Banco de imagens: Todas as imagens utilizadas na publicação, salvo as que estão creditadas, são retiradas do depositphotos.com ESTA PUBLICAÇÃO JÁ SE ENCONTRA ESCRITA AO ABRIGO DO NOVO ACORDO ORTOGRÁFICO.

Foto: Ecoplay

1. O passatempo “Western Digital” tem como data de início 16 de setembro de 2013 e termina às 12h de 10 de outubro de 2013. O passatempo “PES” tem como data de início 6 de setembro de 2013 e termina às 12h de 30 de setembro de 2013. | 2. Os vencedores serão anunciados no dia útil seguinte à data de fecho do passatempo. | 3. Das respostas recebidas, apenas serão consideradas válidas as que preencherem devidamente os campos solicitados no formulário de participação. | 4. Só é aceite uma resposta válida por endereço de e-mail e por concorrente. | 5. Do conjunto de respostas válidas recebidas, os premiados serão selecionados de acordo com o método de seleção e o número de prémios comunicados no respetivo passatempo. | 6. No caso do número de participações ser inferior ao número de prémios disponíveis, serão contemplados todos os participantes que responderem acertadamente. | 7. A lista dos premiados será publicada online, na área de Passatempos, sendo os vencedores ainda notificados via e-mail ou telefone, pelo que os participantes deverão facultar sempre os seus contactos corretos e atuais. | 8. Caso o prémio não seja reclamado no prazo de três meses após a conclusão do passatempo, o vencedor perde o direito a recebê-lo. | 9. Todas as demais dúvidas e questões podem ser endereçadas para o e-mail passatempos@maissuperior.com. | 10. Só são permitidas participações de residentes em Portugal Continental.

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notícias em curso

Nelson Coelho tinha o sonho de fazer ERASMUS. Quando soube que tinha sido aceite numa universidade alemã, a euforia tomou conta dele... Mas só depois pensou no problema do dinheiro. “C’um catano, tou lixado...”, achou o estudante de Design de Equipamento da Faculdade de Belas-Artes da Universidade de Lisboa. Mas eis que se fez luz e a ideia de vender compotas deu-lhe novo alento. Se também queres ajudar o Nelson a ir para a Alemanha, participa na Missão Daskompott. Há contribuições e sabores para todos os gostos! TEXTO Bruna Pereira | FOTO Cedidas pelo entrevistado

Fala-me da tua vontade de fazer ERASMUS e da tua reação, quando soubeste que tinhas sido aceite na Alemanha. Bem... Desde que ouvi falar, pela primeira vez, no programa ERASMUS, achei interessantíssima a ideia de frequentar uma escola no estrangeiro, aprender uma nova língua e novos costumes... Pareceu-me lindamente! E ficou esse bichinho a remoer cá dentro. Não concorri antes porque pensava bastante nos custos que isso acarretaria. Até que me deixei de merdas e pensei que não ia deixar passar a oportunidade. Quando soube que tinha sido aceite lá em Braunschweig fiquei contentíssimo, porque era mesmo para lá que queria ir. La têm um Mestrado em Design de Transportes, área na qual eu gostaria de me especializar. Acho que é uma ótima oportunidade para ter contacto com pessoas com os mesmos interesses que eu - espero conseguir infiltrar-me um pouquinho no meio deles. | 4 | MaisSuperior . setembro 2013

Quando percebeste o dinheiro que te fazia falta para cumprires o teu sonho e aquele que irias receber com a bolsa, o que te passou pela cabeça? O que me passou pela cabeça foi “C’um catano, tou lixado...” (na versão imprópria para publicar). Não estava à espera que a média de custos que eles me apresentariam fosse tão alta... Se antes já pensava que devia arranjar alguma maneira de obter dinheiro, então nessa altura fiquei mesmo a pensar no quê... A ideia das compotas foi a primeira que tiveste? Não, foi a última... Antes pensei em fazer jantares, vender coisas minhas que não uso muito, fazer pães com chouriço, trabalhar nas apanhas de fruta, trabalhar no Algarve durante o verão... Até que, por fim, apareceram as compotas. Uma ideia meia maluca, mas da qual gostei bastante. Eu gosto muito de cozinhar (e comer), mas nunca tinha feito compotas... Fiz marmelada duas vezes antes e foi tudo. Tive de pesquisar, vi receitas e em algumas dei o meu toque. Estou a gostar de fazer isto, até porque estou a aprender coisas novas e é sempre bom ter uns truques culinários na manga (para quem gosta claro). Que sabores existem atualmente e onde podemos comprar esses deliciosos frasquinhos? Neste momento temos: morango, frutos vermelhos, cereja, pimento vermelho, malagueta, tomate, laranja, abóbora, maçã e canela, cebola roxa, limão hortelã, limão, melão laranja. Morango vamos deixar de fazer, pois eles já começam a escassear e os que aparecem já são mais ácidos. O mesmo se aplica às cerejas. Para obter um frasquinho, o requisito é contribuírem para o meu ERASMUS, cada sabor e tamanho tem uma contribuição específica - a qual podem consultar na página do Facebook (facebook.com/MissaoDaskompott). Combinamos a entrega por

e-mail e, se for em Lisboa, entregamos em mãos e recebemos a contribuição no ato da entrega. Caso seja fora de Lisboa, tentamos arranjar a melhor solução entre entrega via CTT, mediante pagamento prévio (incluindo os portes), via transferência bancária, ou entrega em mãos por um embaixador da Missão, caso seja possível (tentando evitar mais custos às pessoas que me ajudam). Como tem sido o feedback das pessoas e qual é o sabor que mais vende? O feedback das pessoas tem sido fantástico! Nunca pensei que fosse uma ideia tão bem aceite. As pessoas têm apoiado bastante a iniciativa, e (o mais importante) têm gostado muito das compotas. É muito agradável ouvir das pessoas que me ajudam que se estão a deliciar com a compota. O doce mais vendido até à data penso que é o de morango, mas também é o sabor que iniciou a saga. No entanto, as estrelas são as compotas de limão e de malagueta. São sabores tanto ou quanto inesperados que acabam por surpreender na positiva (é óbvio que só aconselho malagueta a quem gosta de picante.) Até á data, penso já ter entregue cerca de 300 frasquinhos de doce. Quando partes para a Alemanha? Vou para Braunschweig no dia 9 de outubro. Aí começa a nova aventura.

Mais notícias universitárias?

Não percas o Magazine Mais Superior, na MS Rádio. Todas as semanas com Bruna Pereira e Ana Teles Teixeira. Sabe mais na página 8.


www.liderpapel.com

www.facebook.com/liderpapel.portugal


Notícias Página a em Página curso Media partner

No passado dia 2 de setembro, foi aprovada a Lei do Enquadramento Base das Terapêuticas Não Convencionais. Os profissionais da área congratulam-se pela medida e há um evento que vai explicar a importância deste grande – e esperado – passo que revoluciona o panorama da Saúde: não deixes de aparecer na primeira edição das Jornadas de Medicina Complementar, promovidas pelo Instituto de Medicina Tradicional (IMT), já no próximo dia 21 de setembro, na Faculdade de Ciências da Universidade de Lisboa (FCUL).

TEXTO Bruna Pereira e Pedro Amaro | FOTOS IMT

As “I Jornadas de Medicina Complementar - A pesquisa científica em Medicina Complementar e a sua pertinência no Serviço Nacional de Saúde” prometem colocar em cima da mesa variados temas relacionados com os avanços da Medicina Complementar e a sua pertinência no atual Serviço Nacional de Saúde. Assim, exemplos de boas práticas clínicas; metodologias de pesquisa; regulamentação do setor; e demonstração de evidência científica em Medicina Tradicional, Complementar e Alternativa (MT/MCA) como definida pela Organização Mundial de Saúde (OMS) são apenas alguns dos ingredientes que vão adoçar o teu interesse em marcar presença neste evento, que conta com a Mais Superior como media partner. Do painel de oradores fazem parte Mário Jorge Rodrigues, Diretor Geral do IMT; João Atanásio, Chefe de Gabinete do Secretário de Estado do Ensino Superior; Rachel Roberts, CEO do HRI – Homeopathy Research Institute; João Serpa Oliva, Coordenador do Grupo de Estudo para a Regulamentação das Terapêuticas Não Convencionais da Assembleia da República Portuguesa; Jody Jakob, Osteopata do corpo clínico da Clínica do Rosário; entre outras personalidades ilustres, cujas biografias poderás consultar na íntegra em www.imt.pt/jornadas2013. Não esqueças ainda que estas jornadas representam igualmente uma oportunidade privilegiada para estabeleceres contactos com profissionais do setor e representantes de instituições nacionais e internacionais de renome relacionadas com a área da Medicina Complementar.

Por fim, a regulamentação As Medicinas Não Convencionais, onde se enquadram a Acupuntura, a Fitoterapia, a Homeopatia, a Naturopatia, a Osteopatia e a Quiropraxia, são reconhecidas em Portugal desde o ano 2003, mas só no passado dia 2 de setembro é que a Lei do Enquadramento Base das Terapêuticas Não Convencionais nº 45/2003 foi aprovada. No início deste ano, a Proposta que regulamentava a Lei de 2003 já tinha sido aprovada. Definia-se, então, que quem quisesse praticar estas terapêuticas não convencionais deveria ter uma formação de nível superior. Só desta forma os profissionais teriam acesso à cédula profissional e só assim poderiam fazer uso do respetivo título profissional. No entanto, a regulamentação da Lei referia-se apenas à sua generalidade. Por carecer de regulamentação ao nível da especial§idade, baixou à Comissão de Saúde que, para debater a matéria, definiu um Grupo de Trabalho. A conclusão dos trabalhos aconteceu com a aprovação do texto final - documento que privilegia agora a Medicina Tradicional Chinesa e garante plena regulamentação da Lei das Terapêuticas Não Convencionais, há muito reclamada pelos profissionais da área. Este e outros temas da atualidade vão estar em destaque nestas “I Jornadas de Medicina Complementar – A pesquisa científica em Medicina Complementar e a sua pertinência no Serviço Nacional de Saúde”.

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Inscreve-te já! A iniciativa está aberta à participação de todos e a entrada é gratuita. Contudo, a inscrição prévia é obrigatória, o que significa que, se queres assegurar já o teu lugar, podes fazê-lo em www.imt.pt/jornadas2013/ inscricao.php. Como media partner, a Mais Superior também vai lá estar, não te esqueças!


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1 ano


ms rádio

Host Me

Estreia à quarta-feira (23h) e repete à quinta-feira (19h) e ao sábado (16h)

Para setembro, temos reservada uma visita ao Festival Chaos In Mesio. Fomos ainda falar com o treinador e com um dos capitães da melhor equipa de Hóquei em Campo do nosso país - a equipa da Associação Desportiva de Lousada. Não percas este programa da responsabilidade de Artur Coelho e André Macedo, ambos estudantes da Universidade de Trás-os-Montes e Alto Douro (UTAD).

Magazine Mais Superior

Com o patrocínio de:

Estreia à segunda-feira (22h) e repete à terça-feira (12h) e ao sábado (13h)

Se não leste com atenção a edição impressa da Mais Superior (e não tiveste tempo de ir ao site www.maissuperior.com), não te preocupes, pois os destaques editoriais passam todos neste programa bastante animado e levado a cabo pelos jornalistas Bruna Pereira, Pedro Amaro e Ana Teles Teixeira. Se queres ver a tua Universidade ou Instituto Politécnico no ar, envia-nos as tuas sugestões de notícia para magazinemaissuperior@msradio.pt.

Mais um ano letivo e mais um ano cheio de programas feitos especialmente para os teus ouvidos. Em setembro, esperamos pela tua companhia, bastando para isso entrares em www.maissuperior.com e clicares no player da tua MS Rádio. Porque é muito Superior! TEXTO Bruna Pereira e Bruno Barbacena

Playlist

Com o patrocínio de:

Estreia à terça-feira (23h) e repete à quarta-feira (19h) e ao sábado (17h)

Não percas as entrevistas com os portugueses Noiserv, Beatshake e Nome Comum, assim como os destaques ao que de melhor se faz no panorama internacional. O programa playlist é da responsabilidade de Samuel Alves, mas as tuas sugestões são sempre bem-vindas, através do e-mail playlist@msradio.pt. Segue-nos também diariamente em facebook.com/playlistmsradio.

Via Erasmus

Estreia à quinta-feira (23h) e repete à sexta-feira (19h) e ao domingo (16h)

A Catarina Florentim e a Marta Cavaleiro, estudantes no Instituto Superior de Ciências Sociais e Políticas (ISCSP), levam-te até Espanha para conheceres melhor o país, através da experiência de quem está em Erasmus. Desta vez, a entrevistada é Íris Paiva, aluna que já conhece Madrid como a palma da mão. Se também tu conheces jovens estudantes portugueses pelo mundo, escreve-nos para viaerasmus@msradio.pt.

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Fazes o teu horário, inicias quando quiseres e só terminas quando souberes tudo. Formadores permanentes e pró-activos. Fazes as horas que forem necessárias. Pagas o mesmo. Horário da formação presencial: 2ª a 6ª, 9h/21h30 - Sábados, 9h/14h. Online: 24hx24h. Mais de 8.000 formandos desde 1997 O preço? Uma agradável surpresa.

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Página a Página O prefácio pertence a José Veiga Simão, Professor Catedrático Jubilado, que acredita que este livro “é, assim, um instrumento valioso para os que pretendem desenvolver capacidade para integrar conhecimentos e capacidade para conceber, projetar, adaptar e realizar atividades de investigação, cultivando padrões de qualidade e integridade académicas”.

“Mestrados e Doutoramentos” Anabela Mesquita Teixeira Sarmento e Ana Maria Ramalho Correia Edição: 2013 Editora: Vida Económica Páginas: 318 | PVP: 28 euros

Escrever a Tese

vai ser canja!

Como surgiu a ideia deste livro e em que se distingue dos demais sobre a mesma temática? A ideia para a publicação deste livro surgiu, em larga medida, da experiência das autoras em lecionar a disciplina “Metodologias de Investigação” em cursos de Pós-Graduação. Acresce, ainda, a experiência de ambas as autoras como Júris de Mestrado e de Doutoramento. A ideia foi germinando à medida que íamos ministrando mais módulos sobre esta temática e nos apercebemos de que os alunos eram, muitas vezes, lançados na elaboração das suas Dissertações e Teses sem dominarem as ‘ferramentas’ mais importantes para gizarem um plano de trabalho que levasse à concretização daquelas a bom termo. Na verdade, contribuiu muito para a elaboração deste livro o constatarmos que publicações em língua portuguesa apresentavam lacunas em temáticas que reputávamos importantes, como seja a Gestão da Informação Científica e a forma de avaliar a sua qualidade. Como autoras, o que podem adiantar para aguçar o apetite pela leitura deste livro? O livro confere grande importância ao papel primordial de como elaborar uma revisão da literatura científica. Debate não só a revisão de literatura, como a forma de a organizar e algumas das dificuldades mais comuns na sua elaboração e maneiras de as ultrapassar. Trata ainda da forma como restantes capítulos de uma dissertação ou tese se relacionam com a revisão da literatura, nomeadamente os capítulos da “Metodologia de investigação” selecionada para a resolução do problema em causa no projeto e a “Análise dos Resultados” que devem ser compaginados com o que já era conhecido anteriormente sobre a temática – que obviamente a revisão da literatura deverá espelhar

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isso. Igualmente, a “Discussão de Resultados” e as “Conclusões” devem ser elaboradas com base no que o candidato identificou na revisão da literatura. Finalmente, as “Propostas de trabalho futuro” deverão decorrer dos resultados alcançados no projeto, tendo como referência o que foi identificado na revisão da literatura. Esta é uma das caraterísticas mais marcantes deste livro, cuja leitura se recomenda para quem estiver a iniciar um projeto para a obtenção do grau de Doutor ou de Mestre, bem como para aqueles que se encontrem já numa fase mais avançada da elaboração da sua Tese ou Dissertação e que encontrarão respostas para um sem número de dúvidas. Ainda é possível encontrar no livro indicações precisas sobre a forma de elaborar uma proposta de Dissertação, sobre como citar e referências para evitar problemas relacionados com plágio. Na conjuntura atual, quais acreditam ser as principais vantagens de continuar a estudar depois da Licenciatura? Numa Licenciatura, o indivíduo aprende um conjunto de conhecimentos técnicos e desenvolve determinadas competências e atitudes. No entanto, pode dizer-se que muito ainda fica por aprender e desenvolver. Numa conjuntura e numa sociedade onde o saber é efémero e volátil, o preço que se paga por não se continuar a estudar é caro. Uma paragem na atualização de conhecimento e no desenvolvimento de outras competências igualmente necessárias para se poder laborar, faz com que o indivíduo se torne menos interessante no mercado profissional. Dito de outra forma, só o conhecimento permite manter-nos ativos e competitivos. É o conhecimento que torna cada indivíduo único e especial, diferente e necessário. Daí a necessidade de aprender ao longo da vida. Parar, nunca.

Quando pensamos em continuar a estudar para além da Licenciatura, há determinados trabalhos académicos e científicos para os quais não estamos devidamente preparados. Ter um emprego (e muitas vezes uma família) são também rotinas que passam a preencher os nossos dias de estudante do 2º Ciclo e nada melhor do que um manual para nos ajudar a chegar à excelência, através de preciosas dicas na elaboração de dissertações de Mestrado, Teses de Doutoramento e outros trabalhos de investigação. Anabela Mesquita Teixeira Sarmento e Ana Maria Ramalho Correia, as autoras de “Mestrados e Doutoramentos”, explicam como é que este livro pode ser a tua nova fada madrinha dos estudos! TEXTO Bruna Pereira FOTO Vida Económica


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Curso certificado pela ACT (Autoridade para as Condições de Trabalho) Pré-requisito: Licenciatura ou bacharel Seleção dos participantes: mediante entrevista de seleção com coordenação pedagógica do Curso, para verificação de pré-requisitos. Propinas: 950€ * *este valor está inserido na Campanha de Início de Ano letivo (cursos que iniciem em Setembro e Outubro)

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Página a Página

A LIDEL é uma das editoras que mais anda dentro das mochilas dos universitários, pelos temas dos livros que edita. Qual a posição da LIDEL em relação à pirataria? A pirataria (ou a cópia ilegal) é uma das grandes preocupações do nosso Grupo editorial. Infelizmente, este fenómeno é hoje encarado com condescendência pela sociedade civil e não há uma consciência do que realmente representa. Basta um clique, um ‘baixaqui’, um download que, por muito inofensivo que pareça, retira aos autores e profissionais do livro o estímulo e a retribuição que lhes permitem continuar o seu caminho em prol dos leitores. Quando o número de fotocópias e downloads ilegais de livros ultrapassa largamente o número de exemplares vendidos, como acontece agora, deixa de compensar escrever. Deixa de compensar editar. Se não há autores, não há editores. Se não há editores, não há livros. Se não há livros, não há conhecimento. E que marca deixaremos nós no mundo sem conhecimento?...

Sabemos o quão chateado ficas quando te copiam uma ideia. É legítimo. O seu a seu dono. Por isso te alertamos para que não faças o mesmo no campo editorial, já que quando o número de fotocópias e downloads ilegais de livros ultrapassa largamente o número de exemplares vendidos, como acontece agora, deixa de compensar escrever e deixa de compensar editar, como explica em entrevista Rita Annes, Diretora Comercial & Marketing da LIDEL, um Grupo editorial com 50 anos e 100% português. TEXTO Bruna Pereira FOTO Cedida pela entrevistada

Ser estudante universitário significa ter já bastantes despesas (rendas, comida, transportes, propinas…) e as fotocópias são muitas vezes a solução à poupança no que toca a livros. Mas as fotocópias são um crime? A reprodução integral ou parcial (exceto pequenos excertos) e não autorizada de uma obra é crime. Viola os Direitos Fundamentais da nossa Constituição. Viola a Declaração Universal dos Direitos Humanos. No Grupo LIDEL estamos solidários com as dificuldades que os estudantes passam e é a pensar neles que insistimos na proteção dos Direitos de Autor. Se não, vejamos: estudar em português, com livros adaptados aos currículos nacionais e às matérias que efetivamente saem nos exames é uma vantagem que nos esforçamos por colocar à disposição dos alunos em cada livro universitário que publicamos. Hoje, os estudantes preparam-se para ser os profissionais de amanhã, amanhã, serão eles os autores dos nossos livros, serão eles os especialistas cujos trabalhos divulgamos em Portugal e além-fronteiras. Por outro lado, o custo de produção e edição de livros diminui consoante o volume da tiragem. Ora, quanto maior for o número de alunos que estudam por livros originais, menor será o custo unitário de cada livro e maior será o incentivo das editoras em investir noutras matérias, ainda não publicadas, e assim ajudarem mais estudantes a ter sucesso.

Bom estudo com a LIDEL

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| 12 | MaisSuperior . setembro 2013

Como podem então os estudantes recorrer a métodos legais de acesso a conteúdos editoriais? Comprar os livros é a única solução ou há outras? Há várias maneiras dos alunos estudarem de forma mais económica. Podem aproveitar as campanhas que as livrarias e editoras fazem regularmente no início dos períodos escolares. Este ano, por exemplo, o nosso Grupo vai desenvolver ações especiais com os principais grupos livreiros e livrarias técnicas. Podem recorrer às bibliotecas universitárias, podem estudar em grupo partilhando os livros originais, podem aproveitar os saldos de fim de semestre para adquirir os livros do semestre seguinte, etc. Ainda no que se refere à LIDEL e às campanhas que tornam vantajosa a aquisição do original, há mais novidades, integradas nas comemorações dos 50 anos do Grupo editorial? O Grupo LIDEL tem lançado muitas campanhas que envolvem descontos na aquisição de livros: ações com os livreiros, vales de desconto distribuídos nas universidades, sorteios de livros pelos alunos, entre outros. Este ano, integrado na celebração dos nossos 50 anos, vamos ainda lançar um concurso destinado aos estudantes do Ensino Superior cujos prémios envolvem a atribuição de cheques-livro. Mas os moldes deste concurso por enquanto ainda são surpresa!! Sendo uma das editoras mais antigas no mercado dos livros técnicos, como se tem adaptado a LIDEL à evolução do ensino e dos métodos de estudo? O Grupo LIDEL nasceu há cinco décadas e atualmente conta com várias marcas de edição, que se dedicam a diferentes áreas do saber: LIDEL, FCA, ETEP, PACTOR e FCA Design. O facto de sermos um grupo independente e 100% português permitiu-nos criar uma estrutura sólida, que facilmente se adapta às novas realidades económicas e sociais e que conhece detalhadamente o mercado. Há 50 anos atrás, começámos por trazer para Portugal os livros de prestigiadas editoras técnicas internacionais, de forma a permitir aos estudantes e profissionais da época o acesso fácil ao que de melhor se produzia e investigava no estrangeiro. Hoje o circuito inverteu-se. Hoje publicamos livros de autoria de especialistas portugueses, que divulgamos no nosso país e em todos os países de expressão portuguesa. Contribuímos para a difusão do que de melhor se faz no nosso país. Adicionalmente, ensinamos a falar português nos quatro cantos do mundo através dos nossos materiais de ensino de português para estrangeiros. Tem sido um percurso com muitos desafios, mas como se costuma dizer “o que não nos mata torna-nos mais fortes”!


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A SUPER BOCK OFERECE-TE SUPER MÚSICA!

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A banda que se formou em Sintra, em 2006, quer ser completamente diferente do que se faz e vê por cá. Dizem que as suas inspirações vêm dos ambientes sonoros da Eletrónica, mas também das cores e da ingenuidade do movimento New Wave. O resultado está à vista no álbum “Arena 2.0” com que, agora, se lançam ao mundo.

O disco de estreia Entre as malhas da música Eletrónica há tons de portugalidade neste primeiro álbum da banda sintrense. Composto por 12 temas com um Eletro-Rock bem vincado, “Arena 2.0” foi produzido e misturado por Victor Ventura e Tiago Lopes (músico e produtor do Rodrigo Leão). “Depois do Imaginário” é o single de apresentação que já anda nos ouvidos de meio mundo mas cabem neste álbum temas como “Entre a vida e a sombra”, “Arca dos sentidos” ou “Para lá do longe”.

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Há muitos que ainda não vos conhecem, por isso, nada melhor do que vocês próprios nos dizerem quem são os The Zoo... Os The Zoo são um coletivo, Victor Ventura e Sandra Jorge. Nós movimentamo-nos dentro da área da Eletrónica com tendências Rock. No álbum “Arena 2.0”, tivemos a colaboração de várias vozes convidadas, Hugo C., Jéssica Raquel e Luís Vieira. E falando do CD, o que é isto de, como vocês definem, “um disco Eletro-Rock pigmentado com Pop”? Tem tudo a ver com as nossas influências musicais, do que ouvimos e gostamos. Dos sintetizadores analógicos às guitarras. E quais são as vossas grandes influências? Passa por muita coisa. Desde a Pop e a Eletrónica ao Rock... Vamos buscar influências às boas referências da música dos anos 80 com as atuais que se fazem a nível internacional. Principalmente em Inglaterra, onde estão a fazer essa fusão de influências. Para se darem a conhecer no vosso melhor não tiveram medo de refazer o trabalho com que se queriam apresentar ao mundo. Que diferenças nos traz esta versão 2.0 do vosso “Arena”? O “Arena 2.0” tem mais uma voz convidada e tem versões diferentes. “Depois do Imaginário” foi a música escolhida para a apresentação do álbum. O tema retrata bem o vosso estilo? Algum estilo e espírito também, sim. Mas o “Arena 2.0” é mais que um “Depois do Imaginário”. Retrata as relações atuais de hoje, os amores e desamores da vida... E acham que a vossa música já fazia falta por estas bandas? É sempre bom haver vários géneros musicais em Portugal e nós queremos contribuir para um género diferente. Dizem que este disco respira muito melhor ao vivo. Esperam, portanto, muita estrada… Sim! O “Arena 2.0” é para respirar ao vivo e, dessa forma, torna-se muito mais forte e único. Embora já tenhamos feito concertos/espetáculos ao vivo, queremos apresentá-lo ao máximo em Portugal e contribuir para a evolução da música em Portugal, no que diz respeito a novas sonoridades.

Mais notícias musicais? Não percas o programa Playlist na MS Rádio, com Samuel Alves. Sabe mais na página 8. | |14 14| |MaisSuperior MaisSuperior. julho . setembro 2013 2013


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take 1 A Empire é a revista de cinema mais vendida no mundo. Todas as novidades do cinema, entrevistas exclusivas, acesso privilegiado aos estúdios e grandes especiais são apenas alguns dos ingredientes que todos os meses vais poder encontrar nas bancas, em facebook.com/RevistaEmpirePortugal e, agora, na loja de aplicações da Apple.

TEXTO Revista Empire FOTOS Cedidas pelos estúdios

o rs ve i un aon so w es Bro r g Re Dan O novo livro de Dan de

Brown, “Inferno”, acabou de chegar às livrarias, mas já está em marcha o projeto para adaptar a nova aventura de Robert Langdon para o grande ecrã. Já confirmados no projeto estão Tom Hanks e Ron Howard, a dupla que já trabalhou em “O Código Da Vinci” e “Anjos e Demónios”, do mesmo autor. Este novo romance leva Langdon, o professor de simbologia de Harvard, até Itália, onde surge um novo puzzle para resolver, desta vez relacionado com o Inferno, da obra “A Divina Comédia”, de Dante. Para enfrentar terá um adversário astuto e um enigma habilidoso, que o levam numa viagem repleta de arte clássica, passagens secretas e ciência futurista. Também na calha para ser adaptado estaria outro romance do autor, “O Símbolo Perdido”. Mark Romanek chegou a ser associado ao projeto como realizador, ficando Howard apenas como produtor, e um argumento chegou a ser desenvolvido, mas por agora não existem mais novidades sobre o filme. A produção só deve avançar depois de Howard ter terminado “In The Heart Of The Sea”. Por cá, vamos poder ver o novo filme do realizador, “Rush – Duelo de Rivais”, já a partir de 3 de outubro.

Rodrigo Leão foi convidado pelo realizador Lee Daniels (conhecido pelo trabalho em “Precious”) para assinar a banda sonora do seu mais recente filme, “O Mordomo”. O nome do músico português surgiu depois de Daniels ter também pensado em Quincy Jones e Alexandre Desplat para o mesmo cargo. A escolha acabou por recair em Rodrigo Leão, que já compôs as bandas sonoras de “Portugal, Um Retrato Social” (a série documental de António Barreto, de 2007) e do mais recente “A Gaiola Dourada”, de Ruben Alves. “O Mordomo” é um filme baseado na história verídica de Cecil Gaines (Forest Whitaker), um mordomo negro que serviu na Casa Branca de 1952 a 1986, ao longo dos mandatos de oito presidentes diferentes. O elenco conta ainda com Oprah Winfrey, John Cusack, Jane Fonda, Cuba Gooding Jr., Lenny Kravitz, James Marsden, David Oyelowo, Vanessa Redgrave, Alan Rickman, Liev Schreiber, Robin Williams e Clarence Williams III. A estreia Ro d em Portugal está marso rigo cada para 5 de no ra Leã setembro. o

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Guillermo del Toro pode ser apenas produtor, mas encontramos alguns traços do cineasta neste “Mamã”, a começar pela própria ideia por detrás do filme (baseado numa curta metragem de 2008, de Andrés Muschietti, que também realizou e escreveu, com Bárbara Muschietti), e o elenco é digno de ser explorado, pois inclui Nikolaj Coster-Waldau (de “A Guerra dos Tronos”) e Jessica Chastain (“00:30 A Hora Negra”). Nikolaj é o tio de duas irmãs desaparecidas há cinco anos depois de um incidente com o pai delas, e que nunca desistiu de as procurar. Jessica é Annabel, a sua namorada punk rocker sem grandes ambições parentais, que se vê a tomar conta das crianças depois de serem encontradas numa cabana decrépita, um regresso que levanta questões sobre quem as terá levado, e quem é a figura a quem chamam Mamã. “Mamã” não cria grande mistério e abre o jogo logo nos primeiros minutos, ao estilo de Hitchcock. É um filme de terror, um filme de fantasmas como já não se via há muito, que se preocupa mais em manter uma atmosfera assustadora, e não vive dos gritinhos adolescentes, quer das persodo nagens, quer da me ? plateia. em ã”

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fluenciado por mundos de fantasia, e “Batalha do Pacífico” segue essa influência do seu crescimento a ver filmes kaiju e anime, uma influência muito explícita que denuncia a paixão do realizador por este mundo. Mesmo assim, não corremos o risco de encontrar um filme mal executado (se bem que, provavelmente, não irá agradar a todo o público-alvo). Por vezes, pode assemelhar-se a um confronto entre “Transformers” e “Godzilla”, num mundo futurista em que monstros kaiju invadem a Terra para erradicar a humanidade, que contra-ataca com Jaegers, robôs controlados por humanos que estabelecem uma ligação mental entre si. Quando todos os esforços parecem inúteis, a esperança recai sobre dois pilotos (interpretados por um galã Charlie Hunnam e Rinko Kikuchi, que deixa as suas expressões faciais falarem) e um Jaeger obsoleto. Aos comandos está um irrepreensível Idris Elba, no papel do general Stacker Pentecost. Com cenas de ação enquadradas na banda sonora certa, “Batalha do Pacífico” não é apenas uma nova teoria sobre um futuro apocalíptico, é uma homenagem a um mundo imaginário repleto de influências e uma serenata ao universo kaiju, visando o entretenimento puro.

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Em Forma

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TEXTO Pedro Amaro

'Equilíbrio' é daquelas palavras recorrentes e que, cada vez mais, faz parte dos nossos dias. O equilíbrio de peso, o equilíbrio das finanças públicas, o equilíbrio ambiental... O equilíbrio disto e daquilo mas, agora, é chegada a hora de te falarmos da solução para equilibrares corpo e mente, sem esquecer a saúde. “O quê?”, perguntas tu! Sim, vamos falar-te de Yoga. Esta modalidade melhora o físico, a aparência e, ao mesmo tempo, o domínio das emoções, a confiança e a concentração. Perfeito para as alturas de stress máximo como, por exemplo, a época de exames, não concordas? Então, atenta nas palavras de quem percebe da matéria e atreve-te a experimentar. Para os mais leigos na matéria é importante dizer que o Yoga é um sistema filosófico prático com mais de 6 mil anos, com origem na Índia, e que visa desenvolver o ser humano em todas as suas facetas positivas, sempre em harmonia, e atingir a Suprema Consciência. E por que é que ele pode ser uma grande ajuda? Porque uma aula promete devolver-te ao teu estado estado natural como se tivesses acabado de chegar de umas longas e relaxantes férias. Já te estás a sentir retemperado, mais lúcido e vigoroso? Ainda não? Ah, ok, ainda não experimentaste! Já são muitos os universitários que tiveram oportunidade de o experimentar, graças à iniciativa “Yoga Exames Sem Stress”, que a Confederação Portuguesa do Yoga tem levado a várias universidades de norte a sul. Paulo Carvalho, Diretor do Departamento Jovem, explica-nos o porquê desta iniciativa chegar às universidades numa altura tão crítica como a dos exames: “é importante que o resultado das provas a que os estudantes universitários estão sujeitos reflitam aquilo que eles realmente sabem e, por vezes, o stress não possibilita que isso aconteça. As poucas horas de sono, o cansaço e a tensão constante, podem fazer com que o desempenho seja menor”. É nesse sentido que o profissional acredita que a modalidade pode ser uma mais-valia: “o Yoga Sámkhya, o Yoga Tradicional que usa todas a 14 disciplinas técnicas principais mais as seis complementares, envolvendo o corpo, a energia, as emoções positivas, a mente concreta, a mente elevada, abstrata e artística, combate eficazmente o stress através de exercícios respiratórios adequados e de exercícios de descontração”. E a verdade é que o “Yoga Exames Sem Stress” tem feito sucesso. Para Paulo, os resultados são visíveis, por exemplo, no simples facto de os estudantes se renderem de tal forma que já não voltam para as aulas seguintes sem a companhia de um amigo, ou dois ou três. Só este ano, as aulas levadas a cabo pela confederação no Estádio Universitário de Lisboa contaram com uma afluência média de 50 alunos por aula, mas houve as que conquistaram cerca de uma centena de jovens que não disseram que não a esta nova experiência. Se para uns esta é uma experiência nova, para outros esta é já é uma realidade sem a qual já não passam. Nas palavras de Paulo “há cada vez mais praticantes de Yoga” e o facto justifica-se, segundo ele, porque este é “um sistema sábio, poderoso e super completo que as preenche inteiramente”. “O Yoga extrai o melhor de cada um e proporciona uma evolução pessoal única”, conclui.

Não percas mais tempo! A iniciativa “Yoga Exames Sem Stress” só chega às universidades lá para meados de maio, mas isso não é razão para não testares se uma aula de Yoga te revitaliza ou não. Para poderes participar numa aula, para ficares a par da agenda de eventos ou, simplesmente, para tirares todos as dúvidas que te ficaram na cabeça, o melhor é visitares o site da Confederação Portuguesa do Yoga, em www.confederacaoportuguesadoyoga.com.pt.

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Playlist tarabytes Do velhinho vinil ao ‘mais novato’ CD, passando pelas cassetes dos 90’s, assim se escreve a história da música. Agora podemos dizer que ela se desmaterializou, isto porque se desprendeu quase por completo do suporte fisíco e rendeu-se à era virtual. Muitas são as plataformas que agora disponibilizam música de forma gratuita e, mais importante do que isso, de forma legal. O melhor é que ficamos todos a ganhar. Os artistas promovem-se e tu ficas com toda a música que te apetecer ouvir disponível à distância de um clique. TEXTO Pedro Amaro

A que mais faz sucesso, por cá e por uma boa parte do mundo, chama-se Spotify e ter acesso a ela é zero em complicações, porque podes aceder a esta plataforma através da tua conta de Facebook. O catálogo de músicas é mais do que generoso e podes ‘folheá-lo’ conforme te dê na ‘telha’. Por música, por álbum, por artista ou ainda, e se não tiveres para chatices, por playlist. Há coisa que te facilite mais a vida? Ah, e não sejas forreta porque através do Spotify podes partilhar música com os teus amigos. A parte menos boa de tudo isto é que depois de fazeres o download do Spotify, a versão de teste gratuita a que tens direito só te dá direito a 10 horas de música gratuita por mês. Não há nada como experimentares (e investires na versão Premium, se vires que vale a pena!). Bem, e se a música se reinventou porque os hábitos de quem a ouve mudaram, a rádio não podia continuar na mesma como a lesma. Por isso mesmo, foi-lhe quase lançado um ultimato “ou te reinventas ou deixas de

ser pertinente numa sociedade onde as plataformas digitais já controlam o esquema”. É como forma de resposta a isso que surge o TuneIn Radio. A ‘app’ gratuita disponibiliza-te mais de 700 mil frequências de rádio, portanto, variedade no que toca aos estilos musicais é coisa que não falta. Mas se de manhã, ao acordar, te apetecer mesmo ouvir aquela voz daquele artista que tem o poder de te arrebitar quando um dia inteiro na Faculdade é o que menos querias, podes sempre optar por guiar a tua pesquisa por aí. Procura aquela banda de que és fã, aquela música que te lembra aquele momento especial e a aplicação reencaminha-te para a estação de rádio que a está a passar nesse preciso momento. Caso não esteja a dar em nenhuma frequência, aparecem músicas do mesmo género que, eventualmente, podem fazer o gosto ao teu ouvido. Tens também à tua disposição o SoundCloud, que foi lançado há alguns anos com o objetivo de ser utilizado somente

por músicos de forma a permitir a partilha de ideias e sons entre a gente da área. Gradualmente e de forma natural, toda essa informação foi sendo disponibilizada para o público em geral, fruto da facilidade com que cada pessoa pode aceder à Internet. Isso fez com que o SoundCloud se transformasse em aplicação e a verdade é que ele já faz sucesso nos tablets e smartphones de todo o mundo. Enquanto te divertes a ouvir as músicas que outras pessoas da comunidade partilham, podes comentar e dar a conhecer aos teus amigos através de Bluetooth, Email, Facebook, Twitter ou SMS. Esta pode ser, também, uma excelente plataforma para mostrares o teu talento ao mundo porque podes mesmo gravar sons a partir do teu telemóvel, às horas que te apetecer e onde quer que estejas, e disponibilizá-las imediatamente. Demos-te três exemplos mas, no que toca a serviços que disponibilizam música, não se houve a palavra crise. Do famoso Grooveshark ao SoundHound, passando pelo Rdio, o Deezer, o Shazam e o Napster

‘Apps’ made in Portugal Há quem lhe chame o Spotify português. No MusicBox, da Portugal Telecom (PT), tens cerca de 12 milhões de músicas à tua disposição e esta é a plataforma escolhida por muitas bandas e cantores para lançarem, em primeira mão, os seus singles. Nela podes ouvir, organizar e partilhar as músicas através do teu smartphone, do teu tablet, do teu PC ou da tua TV. O valor da subscrição mensal deste serviço varia consoante o teu tarifário. Se és cliente PT (MEO, SAPO, TMN ou MOCHE) o melhor é ires já a correr saber a quanto é que te sai ter este serviço e, com sorte, até pode ser que seja a custo zero. O MyWay é outro caso de sucesso à escala nacional. Já são os muitos os que se renderam a esta aplicação que disponibiliza mais de 7 milhões de músicas. Nela tens acesso gratuito a rádios e playlists temáticas, e com a subscrição Premium (paga, está claro!) podes até ouvir álbuns na íntegra e sem restrições. Uma outra plataforma que tem dado que falar é a Optimus Discos que, sendo também editora, te disponibiliza todo o conteúdo dos artistas em carteira. Eles dizem que a ideia é contrariar a pirataria, criar novos públicos, despertar entusiasmo e não dificultar o conhecimento das obras por motivos económicos ou culturais. Ótima ideia, dizemos nós!

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Calma! Quando vires uma multidão de estudantes trajados a rigor (e talvez com uma capa traçada ou a esvoaçar), não fujas. O mais provável (no caso de seres caloiro) é que queiram conhecer-te e... PRAXAR-TE! Mas este ‘palavrão’ não é motivo para teres medo. No fundo, a praxe é muito mais do que fardos de palha e misturas de água com farinha para empapar o cabelo, como resume alguma da comunicação social. A praxe é (ou deveria ser) outra forma de dizer “Bem-vindo ao Ensino Superior”, uma maneira de te acarinhar, agora que deixas a casa e a roupa lavada que tinhas na casa dos pais. Por isso, aproveita um dos momentos mais inesquecíveis da tua passagem pela Universidade com humor e boa disposição (e, se possível, com muitas fotografias). TEXTO Bruna Pereira | FOTOS Cedidas pelos entrevistados

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Seja responsável. Beba com moderação.

Pastranos? Bichos? Etruscos? A partir do momento em que sais do Secundário a caminho do Superior, é bom que te familiarizes com o glossário das praxes. Isso vai depender da instituição para onde vás estudar, claro, mas desde logo te alertamos para algumas nomenclaturas que farão farte do teu dia-a-dia de caloiro (conforme duração do teu Curso Superior). Podes ser bicho ou paraquedista, se ainda não efetuaste a tua matrícula na Universidade de Coimbra (UC) ou até pastrano - se já tens essa primeira matrícula, mas ainda não tens uma segunda. Se chegares às duas, passas a ser semi-puto e, se conseguires três, já atinges o estatuto de puto. Na Universidade da Beira Interior (UBI) abundam, por exemplo, etruscos (alunos que de ERASMUS que se encontrem a estudar na Universidade). Já na Universidade de Aveiro (UA), os aluviões (alunos que frequentam, pela primeira vez, a instituição) e os mestres (o equivalente aos conhecidos doutores com mais matrículas) são tradição. No topo da hierarquia académica, encontra-se, por norma, o Dux Veteranorum, o aluno com mais matrículas da academia e eleito pelo Conselho de Veteranos.

Também posso fazer parte da tuna? Formadas exclusivamente por alunos ou ex-alunos do Ensino Superior, as tunas empregam os seus dotes vocais e musicais (com toques medievais e de Fado) para falar da vida boémia estudantil, sendo muito populares tanto as letras românticas como os trocadilhos humorístico e brejeiros. Existem tunas masculinas, femininas e mistas. Deverás verificar quais existem na tua Universidade e comparecer junto dos responsáveis – para seres ‘avaliado’ quanto à tua voz e quanto ao instrumento que poderás tocar (e que poderá passar por ser cavaquinho, guitarra clássica, bandolim, pandeireta, baixo acústico ou contrabaixo, acordeão, bombo, flauta, entre outros).

Quem dita os limites da praxe? A praxe é uma caixinha de surpresas, porque as variantes que a rodeiam também o são: depende da instituição para onde vais estudar; depende dos alunos que te vão praxar; depende dos teus colegas... Mas o que é certo é que todas as atividades a que estarás sujeito deverão estar regulamentadas no Código da Praxe e/ou pela Comissão de Praxe, para que tudo flua segundo a conformidade e não surjam notícias na comunicação social sobre sucessos que violem a integridade física e psicológica dos caloiros – e que não são, de todo, o objetivo da praxe.

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Quando vou poder trajar? Não há pai, mãe ou avó que não queira entrar nas fotos de fim de curso em que apareces trajado a rigor... Dependendo da indumentária e dos acessórios tradicionais de cada Universidade e Instituto Politécnico, o momento em que o caloiro deixa de o ser e passa a ter direito a se vestir como os mais velhos é memorável. Esse momento é estabelecido pelo Código da Praxe de cada instituição, mas a grande maioria acontece depois do caloiro ter passado pela praxe e ter chegado ao fim do seu primeiro ano letivo (altura da sua primeira Queima das Fitas). É também estabelecida pelo Código da Praxe a forma de utilização do respetivo traje – de forma a uniformizar e respeitar as normas instituídas por cada academia.

E se eu não quiser ser praxado? É natural que, quando chegamos à Faculdade, nos pareça altamente surreal ter pessoas mais velhas todas vestidas de preto (ou outra cor, conforme os trajes de cada instituição) a darem ‘ordens’, mas não te deixes intimidar. São apenas algumas horas que vão valer boas memórias para a posteridade, acredita! Contudo, se não quiseres ser praxado (por qualquer que seja o motivo), não és obrigado – e não vai ser por isso que vais deixar de fazer amigos no teu curso... Tens é de ter noção de que não vai ser a mesma coisa, porque os rituais de praxe duram o ano inteiro e isso pode implicar deixares de participar em jantares e outras atividades destinadas ao convívio com os adeptos das tradições académicas. A propósito deste assunto, contamos-te que existem mesmo movimentos anti-praxe, tais como o MATA – Movimento Anti Tradição Académica e o Antípodas, que se juntaram para elaborar um manifesto anti-praxe assinado por personalidades tão conhecidas como Pedro Abrunhosa, Manuel Cruz, José Luís Peixoto, Vitorino ou Eduardo Prado Coelho.

“Dura praxis sed praxis!” Traduzida à letra do Latim, a frase significa “A praxe é dura mas é a praxe” e costuma vir inscrita na parte interior da colher de pau – umas das principais insígnias da praxe. Portanto, e em resumo, o que isto significa é que vais ter de ‘sofrer’ um pouco na tua condição de caloiro, mas isso passa... E no ano seguinte vais poder ‘vingar-te’ nos novos alunos vindos do Secundário... Sempre sem maldade, claro.

Humor com humor se paga

Agora que ninguém nos ouve: nunca te esqueças que todas as pessoas que te praxarem (sim, porque “Se o caloiro não vai à praxe, vem a praxe ao caloiro”) já passaram pelo mesmo... Por isso se chama tradição e se chama académica. Por conseguinte, e porque “A praxe dada não se olha o dente”, leva na desportiva os rituais de integração (sem nunca fazeres nada que não desejes, claro) e diverte-te segundo os ditados populares da caloirada... Mesmo sabendo que “Caloiro que espera... Desespera” e que “Em tempo de praxes não se limpam caras”, mantém-te firme, pois “Depois da praxe, vem a bonança” e o teu reinado de praxante chegára, altura em que serás tu a dizer: “Não praxes p’rá amanhã o que podes praxar hoje”.

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Eles também já foram caloiros.... Agora é a tua vez, mas fica a voz da experiência.

Seja responsável. Beba com moderação.

Gualter Correia, 19 anos

Sofia Canivete Semedo, 19 anos

Curso de Educação Física e Desporto no Instituto Superior da Maia (ISMAI)

Curso de Artes Visuais - Multimédia na Universidade de Évora (UE)

“Não vão nunca ser magoados ou humilhados”

Sofia ainda se recorda bem de como foi tratada pelos senhores estudantes (título atribuído a alunos com três matrículas na UE): “faziam-nos encarar tudo na brincadeira, mesmo impondo respeito, pois a praxe consistia em palhaçadas no meio da rua; jantares de convívio em que aprendíamos coreografias ou tínhamos de fazer declarações de amor aos sapatos de quem nos praxava; contar histórias aos nossos colegas; apresentar-nos de uma maneira criativa; e até um jogo em que passávamos um novelo enorme uns aos outros dávamos duas voltas à cintura... Estas brincadeiras contribuíram para muitas amizades novas e, claro, para uma integração numa nova fase da nossa vida”. A estudante (que este ano já vai poder também ela praxar novos alunos), explica que para além de lhe ter ajudado a aprender a colaborar com os os novos colegas, a praxe “contribuiu bastante para novas amizades e para conhecimento do património e da cidade”, que daí em diante passaria a ser a sua segunda casa. Sofia acrescenta ainda: “desde que saibam os vossos limites, não vão nunca ser magoados ou humilhados, como muitas vezes a praxe é publicitada - se levarem tudo na brincadeira, vão adorar as praxes! A praxe é a altura em que se pode fazer todas as palhaçadas e ninguém vos vai julgar. Aproveitem, pois é o melhor conselho que alguém pode dar!”.

“Fazemos grandes amigos e muitos vão ser para a vida”

Sem querer ser tendencioso, Gualter afirma que a semana de receção ao caloiro do ISMAI (assim como a Queima das Fitas) “é das melhores semanas de praxe que qualquer estudante pode ter”. As recordações são mais do que muitas, mas o aluno sublinha que estas tradições académicas são, sobretudo, “uma boa maneira de nos integrarmos na Faculdade, porque conhecemos muita gente, fazemos grandes amigos e muitos vão ser para a vida. Ir para a Faculdade sem ir para a praxe, para mim, não faria sentido, porque daqui a uns anos, quando me lembrar da Faculdade, vai ser especialmente dos grandes momentos que passei em praxe e das grandes experiências que aconteceram e vão ainda acontecer durante o meu percurso académico”. Gualter acrescenta ainda que a praxe é uma boa maneira de nos prepararmos para a vida profissional, “porque temos sempre que respeitar os outros e temos de cumprir as regras que são impostas”.

Alexandre Reis, 20 anos

Curso de Administração Público-Privada na Faculdade de Direito da Universidade de Coimbra (UC)

“Esses dias vão ser os melhores de sempre, não duvidem”

O único senão da praxe foi o facto de ter sido “mais curta do que desejava”, admite Alexandre: “fui um caloiro ‘bi-fásico’ (entrei na 2ª Fase de candidaturas) e, como tal, entrei cerca de duas semanas após o início oficial do ano letivo... O que foi uma pena. Durante as semanas em que os meus amigos já tinham entrado nas respetivas faculdades, e já estavam a ser ‘bombardeados’ com atividades praxísticas. Todos eles, absolutamente radiantes, contavam os episódios e brincadeiras que tinham marcado as suas primeiras semanas...”. Mas o dia de Alexandre também chegou e revelou-se uma coisa bastante boa, diz este universitário: “a praxe não serve para meter medo nem desrespeitar ninguém, pelo contrário. A praxe faz uma coisa fantástica a todo o processo de timidez e constrangimento que engloba os primeiros encontros: elimina-o. Quando dás por ti, estás - tu e os teus colegas de praxe - a imitar a última dança folclórica brasileira no meio de um flash-mob improvisado no meio do jardim do maior bar nas redondezas em plena luz do dia. E não há que ter vergonha... Porque antes que tenhas tempo de pensar que aquilo é um real embaraço, já te estás a rir do teu colega do lado, que por sinal dança pior que tu, e que se começa a rir também dele mesmo, e claro, de ti! Mas é esta conversa, e outras tantas como esta, que levam a que em segundos saibas o nome dessa pessoa, e da próxima vez que a vires já não vai ser estranho ir ter com ela, já não vais ter vergonha de perguntar onde são as salas, onde compras os livros, ou se viram o jogo da bola ontem...” Se também tu te preparas para ser caloiro, aqui fica o conselho de Alexandre Reis: “Se respeitarem quem vos praxa, com certeza que serão respeitados. E preparem-se: os dias vão passar a voar e vão ser os melhores de sempre, não duvidem!”

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Ana Catarina Ferreira, 20 anos

Curso de Línguas, Literaturas e Culturas na Faculdade de Letras da Universidade de Lisboa (FLUL)

“Divirtam-se, o tempo passa rápido de mais”

Veio de Évora estudar para Lisboa e não se arrepende. A propósito das tradições académicas, Ana Catarina tem em muito boa conta todas as experiências que vivenciou na Cidade Universitária e arredores. Consciente de que é possível conciliar as praxes com o estudo, esta estudante universitária estabelece o dia do batismo como o dia mais importante da sua praxe. E para todos os que se preparam para ser caloiros, Ana Catarina alerta para o facto de haver praxes intensas, “onde nos sujamos até não poder mais” mas, por outro lado, também “praxes suaves, tais como andar de barco no lago onde somos batizados ou, durante os rally papers, existirem provas para superamos com espírito de grupo”. “Enquanto caloira, retirei das praxes amigos para a vida, descobri melhor cada recanto da cidade que me acolheu e aprendi a moldar-me a um mundo novo de forma autónoma”, explica a universitária, deixando a seguinte mensagem: “divirtam-se, o tempo passa rápido de mais e, quando damos por nós, estamos na reta final da melhor etapa da nossa vida. A vida académica resume-se a dormir, socializar e estudar. Existe tempo para tudo e as praxes são uma forma de socialização e integração no mundo académico - estas devem ser levadas sempre de forma descontraída, por isso, não hesitem e arrisquem - serão recompensados no final com amizades, memórias e irão ter um grande orgulho pessoal. Boa sorte para a nova etapa!”

Em tempo de praxes

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Look at me

TEXTO Bruna Pereira

Livros é na mochila!

As raparigas têm tendência para achar que as malas de senhora grandes (quanto maiores, melhor) são mais cool, mas as tuas costas agradecem uma mochila com duas alças, capaz de distribuir o peso pelos dois ombros. Assim, opta por colocar os cadernos e os livros maiores e mais pesados na parte junto às costas (e até o portátil, se couber) e deixa materiais mais leves e pequenos na parte da frente – o lanchinho para comeres durante a viagem de comboio, por exemplo, mas nunca objetos de valor, para não serem subtraídos por amigos do alheio...

Leva só o mínimo Necessário

A não ser que venhas da Madeira e dos Açores estudar para o Continente, não precisas de malas gigantescas cheias de roupa. Lembra-te que podes ir lavando as peças durante a semana! Outra dica para evitares encher em demasia a mala de viagem com peças de roupa grossas e volumosas é tentares levar essas peças já vestidas. Quanto à roupa selecionada, tenta que as peças combinem entre si – e que a roupa combine com os sapatos e a mala, claro! Levar lenços, echarpes e cintos também ajuda a variar o visual com a mesma roupa, ocupando menos espaço.

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A roupa de cama, o portátil, os Tupperwares de comida feita pela mãe, os livros de Anatomia, a máscara de cabelo que pesa um quilo, o pijama, os sapatos, o traje académico, o secador e aquele casaco de inverno que, dobrado, mais parece um edredão... Ser estudante deslocado não é nada fácil. Por isso, aqui vão algumas dicas sobre como Cuidado com a comida proceder à multiplicação de espaço dentro Sabemos que é quase impossível resistir aos Tupperwares de Bacalhau com Natas e Empada tua mala de viagem.

O que coloco primeiro? Se levares os livros e cadernos na mochila, opta por arrumar na base da mala o calçado, guardado dentro de sacos. Coloca depois calças de ganga, roupa de cama, camisolas, T-shirts e por fim tecidos com mais probabilidade de ficarem enrugados. Cremes, medicamentos, roupa interior, acessórios de cabelo, cintos e afins podem ir em bolsas separadas ou nas divisórias mais pequenas da mala. Aproveita todos os espaços entre a roupa para colocar toalhas de banho enroladas, por exemplo.

Vapor milagroso

Se, quando chegares ao teu destino, ao abrires a mala, se der uma explosão de coisas várias e acabares por ficar sem nada que vestir no dia seguinte porque está tudo amassado e não tens ferro de engomar, não desesperes! Experimenta colocar a peça de roupa pendurada num cabide, na casa de banho, enquanto tomas banho – o vapor pode ajudar-te.

dão de Carne feitos pela mãe. Contudo, se vais mesmo transportar congelados, utiliza uma bolsa térmica, termoacumuladores que reforcem as baixas temperaturas e verifica que a viagem não dura mais de 6 horas, pois a partir dessa altura os alimentos começam a aquecer e não poderás voltar a congelá-los. Para frutas e legumes (sim, aquelas laranjas e batatas da quinta dos teus avós) ou frascos de compota e azeite caseiros, o melhor será levares tudo num saco de mão devidamente acondicionado com folhas de jornal para que nada se parta.

Com rodinhas é mais fácil!

Se não possuíres carro próprio, as viagens de transportes públicos são sempre mais fáceis com um trolley – e as tuas costas agradecem. Não te esqueças também de identificar sempre a tua mala de viagem e de a fechar com cadeado, se achares necessário. Opta sempre por colocá-la na divisão por cima dos bancos (no caso de transportes onde isso for possível, como o comboio), para evitar perdê-la de vista... Ou perdê-la para sempre.


10 a 29 setembro 2013

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• Processador AllWinner A13 • Memória RAM DDR3 512MB • Sistema Operativo Android 4.0

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limite de velocidade

Este mês, a Mais Superior e o Razão Automóvel destacam o sexo masculino e a uma das suas grandes dúvidas existenciais: será o meu carro é assim tão importante, na hora de impressionar o sexo oposto? Fica connosco e descobre a resposta. TEXTO Guilherme Ferreira da Costa

H

omens e mulheres têm uma forma muito diferente de olhar para o automóvel. Enquanto que os primeiros olham para o automóvel, na generalidade, de uma forma mais apaixonada e técnica, as mulheres não. As mulheres olham para o automóvel, de um modo geral, de forma muito mais equidistante: um objeto que as leva do ponto A ao ponto B de modo seguro, rápido e confortável. Dificilmente vão ouvir da boca de uma colega de universidade o seguinte, “já viram a potência daquele novo modelo americano? E a curvar? Dizem que é fantástico! Só lhe falta mesmo umas jantes maiores”. A probabilidade disto acontecer é tão diminuta quanto arranjar um emprego bem pago nos dias que correm. Acontecer até acontece, mas quase sempre aos outros. Enfim… Portanto, se a vossa intenção é impressionar o sexo oposto, escusam de gastar “rios de dinheiro” em personalizações vistosas, em kits de potência ou em motores de alta cilindrada. A visão das mulheres face ao automóvel é muito mais simples e pragmática. Como em muitas outras áreas, o sexo feminino tem uma maior capacidade de abstrair-se do acessório e focar-se nos detalhes que fazem a diferença. Talvez por isso, no momento de aquisição de uma nova viatura a opinião das mulheres é aquela que conta mais. Mas voltando ao nosso périplo pela cultura ‘petrolhead’ feminina... Considerando o automóvel como uma extensão de nós mesmos e, quiçá, um reflexo da nossa personalidade, as mulheres valorizam muito mais o estilo do automóvel em detrimento de valores que falam mais alto para

| |26 26| |MaisSuperior MaisSuperior. junho . setembro 20132013

os homens como é o caso da potência, do preço ou do estatuto. Um carro modesto, mas limpo e com alguns apontamento sobre o teu lifestyle é bem capaz de fazer mais por ti do que um carro mais caro e potente. Isto, claro, a menos que a rapariga em que estão interessados seja louca por street-racing e consuma gasolina ao pequeno-almoço – já provei e acreditem, logo de manhã é indigesta. Tenho de voltar a experimentar à tarde. Claro que toda a regra tem a sua exceção. E nós também acreditamos que talvez seja mais fácil dar nas vistas num superdesportivo italiano. Mas depois há também aquela velha máxima, muito conhecida no universo feminino, que estabelece alguns paralelismos inversos entre o tamanho do carro e outras partes da fisionomia masculina. Mas não vamos entrar por aí, pois não? Como veem, não é fácil agradar. Ora porque é caro, ora porque é uma lata velha. Mas uma coisa vos posso garantir, e nisto certamente que todas as mulheres vão concordar comigo: se alguém te escolher em função do carro que tens, então não vale a pena seres o escolhido.

Quem é Guilherme Ferreira da Costa?

É diretor editorial do RazãoAutomóvel.com, ex-dirigente académico e possui um Mestrado em Gestão. Também é colaborador da Mais Superior, na rubrica “Limite de velocidade”, onde todos os meses te traz dicas, novidades e as melhores curiosidades sobre o maravilhoso (mas complexo) mundo dos automóveis.


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DÁ-TE AO TRABALHO

1

. O que é que realmente . interessa?

Tens que te pôr do lado da entidade empregadora e, a partir daí, levantares esta questão. Não percas 30 linhas a falar dos teus dados pessoais e das tuas habilitações. Tenta responder, essencialmente às perguntas: “Quem és?”, “Que formação tens?”, “O que é que já fizeste na área?” e “O que é que já fizeste fora da área que possa ser um contributo para a empresa?”. Pega nesta informação e organiza-a de forma a que o mais importante apareça em primeiro lugar, caso contrário, corres o risco do teu CV não ser sequer lido.

São cada vez mais aqueles que já na Faculdade querem somar experiências profissionais. Uma forma de se porem à prova e não terminarem o Curso com o currículo em branco. Todos sabemos que o mercado de trabalho não está às mil maravilhas, mas o que é que vais fazer? Cruzar os braços é que não! É mais importante do que nunca, quando fazes chegar o teu CV às empresas, garantires que ele não vai automaticamente para o lixo (ou para a caixa de Spam). Queres uma ajuda? Então, atenta nestes 10 pontos que te damos, porque vai ser ‘limpinho’.

2

. A foto também conta!

Se pensas que num currículo a fotografia não conta para nada, desengana-te. Reserva aquelas onde estás a fazer poses ao espelho para o Facebook e aquelas típicas de casamento em que estás todo aperaltado e com um jardim ao fundo, para o álbum de família. Aposta numa foto de rosto sóbria (que não aquelas das máquinas da estação de metro da esquina em que parece que apanhaste um susto).

3

. Não faças um . testamento!

..

Falando de currículos, o tamanho conta! Portanto, o conselho é “sê conciso”. Estás a ver aqueles CV que têm capa e tudo? Aqueles que têm uma foto quase que a ocupar toda uma folha à quatro e onde o nome aparece em letras garrafais? É tudo o que não deves fazer! O tamanho dele deve ser proporcional à tua experiência (para um novato, duas páginas já são um exagero!)

| 28 | MaisSuperior . setembro 2013

TEXTO Pedro Amaro

4

. Não são só os empre. . gos que contam!

“Então, mas o CV não tem que ser conciso?”, deves estar tu a perguntar. Sim, respondemos nós. Se escreveres um texto corrido que mais parece uma composição das férias da 4ª Classe, é normal que uma folha não chegue. Já pensaste em organizá-lo em duas colunas? É a melhor solução para que numa delas possas fazer referência aos teus conhecimentos a nível informático e todas as aptidões que possas por ao serviço da empresa.

5

. A preto e branco? .Que seca! Em todos . . .os pontos que aqui te

deixamos (e todos aqueles que te lembrares) tens que pensar que o importante é

fazeres-te notar. O preto e branco está completamente fora de questão, mas também não queiras chamar a atenção pelas piores razões. Esquece o vermelho, o amarelo, o laranja e por aí fora. Se fizeres um quando a azul com a informação que queres destacar, vai ver que a leitura é logo outra coisa.

6

. Cuidado com a escrita! .Este conselho aplica.-se, tanto ao currículo,

como ao e-mail onde o anexas, assim como à carta de apresentação que tem que seguir, muitas vezes, junto a ele. Atenção ao que escreves e como o escreves. Frases mal formuladas, erros gramaticais ou ortográficos são intoleráveis e podem fazer-te perder uma oportunidade de trabalho.

7

. Atenção aos verbos!

“Encarregado de”, “responsável por”, “participou em”... É o que mais se vê nos currículos que andam por aí. Desta maneira, vai ser difícil para a entidade empregadora perceber verdadeiramente o teu contributo para os projetos onde estiveste envolvido. Uma solução? Usa verbos de ação e fala na primeira pessoa. “Geri”, “investiguei”, “desenvolvi”... Não é logo outra conversa?

8

. Infoexcluído? Nunca!

Nesta era digital, não há espaço para pessoal que não pesca nada de novas Tecnologias de Informação e Comunicação (muito menos no que diz respeito às gerações mais novas). Já tens perfil no Linked-in?

Não? Então, não vives no século XXI! Trata disso e faz referência a ele no teu CV. Quanto à referência ao teu perfil no Facebook, é opcional, e são muitos que preferem não o fazer. Mesmo assim, cuidado com o que por lá partilhas porque, querendo ou não, as entidades empregadoras andam cada vez mais atentas aos movimentos dos seus colaboradores e futuros colaboradores nas redes sociais. Afinal de contas, não há melhor sítio para elas perceberem quem és, que amigos têm em comum e que podem servir de referência e se tens a imagem e o perfil que eles procuram.

9

. Quantos mais, melhor .Queres virar-te para

ramos diferentes dentro da mesma área? Então, se calhar, não dá para enviares o mesmo modelo de currículo para todo o lado, já pensaste nisso? Diz “não” à preguiça e adapta-o para cada oferta a que concorres.

10

. Investe no fator . . surpresa .Seja no e-mail

(que não tem que, necessariamente, ser o mesmo “Exmo. Sr.” nem o “Venho por este meio” de sempre) ou na forma como o fazes chegar à entidade empregadora. É claro que tudo isto também depende da área em que te movimentas mas são, cada vez mais, os casos de sucesso de jovens que se apresentaram às empresas de forma original. Em jeito de carta de amor, como se de uma página de Facebook se tratassem, em vídeo... Surpreende-te primeiro a ti e, com toda a certeza, vais surpreender quem tanto queres.


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Manual de Instruções

Quem é Susana Albuquerque? É Secretária-Geral e coordenadora do Programa de Educação Financeira da ASFAC – Associação de Instituições de Crédito Especializado. A também autora do livro “Independência Financeira para Mulheres” colabora mensalmente na revista Mais Superior para te dar dicas práticas que poderás aplicar no teu dia-a-dia.

Manual de Instruções Depois da satisfação relativa à entrada no Ensino Superior vem, muitas vezes, a preocupação de como se irá suportar os custos inerentes a toda a formação. Isto porque, às vezes, não existe da parte da família disponibilidade financeira para suportar o aumento das despesas e conseguir uma bolsa de estudo nem sempre é possível. TEXTO Susana Albuquerque

Para começar, quero aqui deixar claro que há sempre uma solução, abandonar os estudos deve estar completamente fora de questão! Existem algumas soluções que podem ser interessantes e adequadas, nomeadamente, a opção de fazer um Part Time e estudar em simultâneo. Esta opção é commumente usada pelos alunos, contudo pode não ser suficiente para assegurar a totalidade dos custos que implica estudar. Tudo depende dos valores em causa e do tipo de apoio familiar que o aluno tem. Mas, se o estudante tiver de financiar toda a formação e os custos a ela inerentes – sobretudo se tiver a seu cargo o alojamento – esta opção pode não ser viável. A escolha de um Curso Pós-Laboral pode ser outra solução que permite, com mais esforço, é certo, fazer a formação que se ambiciona. Contudo, existe ainda a hipótese de recorrer ao crédito. Hoje em dia existe uma oferta variada nas instituições financeiras, pelo que é importante fazer uma pesquisa ao mercado e comparar, pelo menos três ofertas, para escolher a que melhor se adapta às tuas necessidades. Pondera todas as situações e decide qual te permite continuar a estudar sem desequilíbrios financeiros para ti e para a tua família.

| 30 | MaisSuperior . setembro julho 20132013


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