ÍNDICE
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PASSATEMPOS Queres ganhar um destes prémios fantásticos?
AE DO MÊS
Vai a www.maissuperior.com, visita a secção Passatempos e vê o que temos guardado para ti. Só tens de entrar no artigo, preencher o formulário e enviar a melhor participação. Boa sorte!
AAUE e AAUAlg
MEGA NEWS
QUERES GANHAR UMA IMPRESSORA?
A rentrée 2016 da MEGA!
PÁGINA A PÁGINA Moniz Pereira: Vida e Obra do Senhor Atletismo
LER PARA CRER
A Sta p les e a Ma is Ed uc at iva e stão a oferec er 1 im p resso ra m ultifunçõe s Ep so n H o m e X P-432 p a ra o te u re g resso à s a ula s! PA R T I C I PA AT É : 27 D E S E T E M B R O
Quem são os novos caloiros?
EM FORMA
PVP: 89,99 euros . Informação cedida pelo departamento comercial . FOTO: Staples
A melhor Liga de sempre!
GANHA 1 PAR DE ÓCULOS DE REALIDADE VIRTUAL!
STARTUP HealthyRoad e Rocket Hub
A Smart Talk e a Mais Superior dão-te a o p o rtu n i d a d e d e s e re s um a d a s p ri m e i ra s p e sso a s a te r um p a r d e ó c u l o s d e Re a l i d a d e V i r tua l !
MAIS GAMES Crítica No Man’s Sky
PLAYLIST
PA R T I C I PA AT É : 6 D E O U T U B R O
Mike El Nite
PVP: 29,99 euros . Informação cedida pelo departamento comercial . FOTO: Smart Talk
NIGHT & DAY
QUERES GANHAR 1 PAR DE SAPATOS DA BEPPI?
The Beer Station
LIMITE DE VELOCIDADE Seat Ibiza Cupra
A B e p p i e a M a i s Su p e ri o r tê m p a ra ofe re c e r 1 p a r d e sa p ato s b e m g i ro s p a ra h o m e m ! PA R T I C I PA AT É : 3 D E O U T U B R O
EDITORIAL PVP: SOB CONSULTA . Informação cedida pelo departamento comercial . FOTO: Beppi
Este ano, não houve margem para dúvidas. Foi um grande verão! Sol, muito calor e dias fantásticos, e tu tiveste em excelente companhia, de certeza! Agora, o tempo é de regressar às aulas e de te fazeres à vida. Mas com isso também vêm coisas positivas. Desde logo, caloirada! E é a eles que dedicamos esta edição da Mais Superior, com uma tour por várias zonas do país, onde fomos à procura de saber o que andaram os doutores a preparar para dar as boas vindas aos novos alunos. Mas temos muito mais para a tua rentrée. Uma entrevista à sensação do hip hop tuga Mike El Nite, a descoberta da vida e obra do Prof. Moniz Pereira, a análise às hipóteses dos três grandes na Liga NOS, e uma reportagem num spot novo com muita cerveja artesenal para beberes. A Mais Superior deseja-te um ano letivo em grande, e de preferência com esta revista debaixo do braço, todos os meses. Boas leituras! Tiago Belim, Diretor Editorial
FICHA TÉCNICA
QUERES GANHAR UMA AVENTURA A DOIS COM A ODISSEIAS? A Odisseias e a Mais Superior estão a oferecer 3 packs Aventura a Dois! PA R T I C I PA AT É : 30 D E S E T E M B R O
PVP: SOB CONSULTA . Informação cedida pelo departamento comercial . FOTO: Odisseias
GANHA 2 LIVROS MONIZ PEREIRA: VIDA E OBRA DO SENHOR ATLETISMO! Este mês contamos-te a história de vida da maior figura do atletismo português. Participa neste passatempo e ganha um de 2 livros Moniz Pereira: Vida e Obra do Senhor Atletismo! PA R T I C I PA AT É : 1 4 D E O U T U B R O
Proprietário/Editor: Young Direct Media, Lda PVP: SOB CONSULTA . Informação cedida pelo departamento comercial . FOTO: Guerra e Paz
QUERES UM MÊS DE GINÁSIO À BORLA? NIPC nº 510080723 | Empresa jornalistica inscrita com o nº: 223852 ADMINISTRAÇÃO E DIREÇÃO GERAL DA EMPRESA Duarte Fortunato, duartefortunato@youngdirectmedia.pt ; Graça Santos, gracasantos@youngdirectmedia.pt ; Paulo Fortunato, paulofortunato@youngdirectmedia.pt Sede de redação: Rua António França Borges, nº 4A loja Dta. 2625-187 Póvoa de Santa Iria Tlf: 21 155 47 91 Fax: 21 155 47 92 Email geral: geral@youngdirectmedia.pt
A cadeia de ginásios Fitness Hut e a Mais Superior têm para te oferecer 1 mês de ginásio totalmente grátis, com direito a aulas de estúdio, acesso a 7 áreas do espaço Ginásio, acesso livre a todos os clubes da rede e horário livre-trânsito. PA R T I C I PA AT É : 3 0 D E S E T E M B R O PVP: SOB CONSULTA . Informação cedida pelo departamento comercial . FOTO: Fitness Hut
www.maissuperior.com Revista de conteúdos educativos para os alunos do Ensino Secundário REDAÇÃO DIRETOR EDITORIAL Tiago Belim, tiagobelim@youngdirectmedia.pt; JORNALISTA Sofia Cristino, sofiacristino@youngdirectmedia.pt DEPARTAMENTO COMERCIAL DIRETOR COMERCIAL E DE PUBLICIDADE Duarte Fortunato, duartefortunato@youngdirectmedia.pt; ACCOUNT Gonçalo Pires, goncalopires@youngdirectmedia.pt; Marco Sampaio, marcosampaio@youngdirectmedia.pt COLABORADORES EDITORIAIS Guilherme Ferreira da Costa, Susana Albuquerque, MEGA HITS DESIGN Patrícia Fernandes, patriciafernandes@youngdirectmedia.pt COMUNICAÇÃO Cláudia Silva, comunicacao@youngdirectmedia.pt RECURSOS HUMANOS Samuel Fortunato, samuelfortunato@youngdirectmedia.pt ESTATUTO EDITORIAL A Mais Superior é uma revista mensal de informação geral e de âmbito nacional, que pretende fornecer aos jovens estudantes do Ensino Superior conteúdos sobre as suas áreas de interesse, como educação, cultura e tecnologia, entre outros. A Mais Superior pretende incentivar o gosto pela leitura e pela escrita, e contribuir para a informação e formação dos jovens. A Mais Superior rege-se, no exercício da sua atividade, pelo cumprimento rigoroso das normas éticas e deontológicas do Jornalismo, bem como pelos princípios de independência e rigor editorial. É interdita a reprodução, parcial ou integral, de textos, fotografias ou ilustrações desta revista, sob quaisquer meios e para quaisquer fins, sem a autorização escrita da Mais Superior. TIRAGEM: 20.000 exemplares DISTRIBUIÇÃO: Gratuita PERIODICIDADE: Mensal REGISTO NA ERC Nº 126168 DEPÓSITO LEGAL: 339820/12 TIPOGRAFIA E MORADA: Monterreina, Cabo da Gata, 1-3, Área Empresarial Andalucia, sector 2 28320 Pinto Madrid - Espanha - diego@monterreina.com BANCO DE IMAGENS :
Todas as imagens utilizadas nesta publicação, salvo as que estão creditadas, são retiradas do Adobe Stock.
ESTA PUBLICAÇÃO JÁ SE ENCONTRA ESCRITA AO ABRIGO DO NOVO ACORDO ORTOGRÁFICO.
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CONDIÇÕES GERAIS DOS PASSATEMPOS DA MAIS SUPERIOR
1. a) O passatempo “Queres ganhar uma impressora?” termina às 12:00h de 27 de setembro de 2016. b) O passatempo “Ganha 1 par de óculos de Realidade Virtual!” termina às 12:00h de 6 de outubro de 2016. c) O passatempo “Ganha 1 vale de 200 euros na Showroomprive.pt!” termina às 12:00h de 12 de outubro de 2016. d) O passatempo “Queres ganhar 1 par de sapatos da Beppi?” termina às 12:00h de 3 de outubro. e) O passatempo “Queres ganhar uma Aventura a Dois com a Odisseias?” termina às 12:00h de 30 de setembro. f) O passatempo “Ganha 2 livros Moniz Pereira: Vida e Obra do Senhor Atletismo!” termina às 12:00h de 14 de outubro. g) O passatempo “Queres um mês de ginásio à borla?” termina às 12:00h de 30 de setembro. | 2. Os vencedores serão anunciados até ao final do dia de fecho do passatempo. | 3. Das respostas recebidas, apenas serão consideradas válidas as que preencherem devidamente os campos solicitados no formulário de participação. | 4. Para poderem participar no passatempo, é obrigatório que os participantes se registem no site Mais Superior, e que indiquem no formulário o email utilizado, no espaço correspondente. | 5. Só é aceite uma resposta válida por endereço de e-mail e por concorrente. | 6. Do conjunto de respostas válidas recebidas, os premiados serão selecionados a cada dez participações, até a totalidade dos prémios estarem atribuídos. | 7. No caso do número de participações ser inferior ao número de prémios disponíveis, serão contemplados todos os participantes que responderem acertadamente. | 8. A lista dos premiados será publicada online, na área de Passatempos, sendo os vencedores ainda notificados via e-mail ou telefone, pelo que os participantes deverão facultar sempre os seus contactos corretos e atuais. | 9. Se algum prémio não for reclamado e/ou for devolvido e não nos for possível contactar o vencedor, ao fim de 60 dias esse prémio será atribuído a outro participante. | 10. Todas as demais dúvidas e questões podem ser endereçadas para o e-mail passatempos@maissuperior.com. | 11. Só são permitidas participações de residentes em Portugal Continental. | 12. A Mais Superior reserva-se o direito de excluir participações que sejam consideradas fraudulentas ou ofensivas.
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AE DO MÊS REPORTAGEM: Tiago Belim | FOTOS: AAUE
O Alentejo também pode ser um sítio agitado. Que o diga a Associação Académica de Évora, a representar os estudantes da região desde 1978, e que arranca em força o novo ano letivo com muitas atividades, um serviço que te ajuda a encontrar casa na cidade e um projeto que promete proporcionar experiência profissional aos alunos da instituição.
O ENCONTRO NACIONAL DE DIRIGENTES ASSOCIATIVOS
Nos dias 10 e 11 de setembro, Évora recebeu também o terceiro Encontro Nacional de Dirigentes Associativos de 2016 – depois de Lisboa e Vila Real – no qual foram debatidos os temas mais pertinentes da atualidade académica.
O INÍCIO DAS AULAS
Setembro é, normalmente, um mês preenchido para as Associações de Estudantes, com a receção aos novos caloiros como principal ocupação. Em Évora, a Associação Académica foi mais além, e organizou várias atividades, entre as quais um Encontro Nacional de Estudantes, dois eventos dedicados às Associações Académicas, e uma Feira de Emprego que trouxe aos alunos de Évora uma excelente novidade.
O ENCONTRO NACIONAL DE ESTUDANTES DE MEDICINA
Uma delas surgiu de uma parceria com a Associação Nacional de Estudantes de Medicina, que pediu à Universidade a cedência do espaço para a organização do seu Encontro Nacional. Assim, entre os dias 5 e 9 de setembro, a Universidade de Évora e a AAUE acolheram entre 100 a 120 estudantes de Medicina, disponibilizando as suas instalações para a realização de palestras e de sessões informativas várias, bem como de momentos recreativos. Para além disso, a AAUE comparticipou o kit de boas vindas, entregue a todos os participantes deste encontro.
O IN-FORM-SUL
Criado no ano passado através de uma parceria entre a Associação Académica de Lisboa, a Associação Académica de Évora e a Associação Académica do Algarve, este evento reúne os dirigentes das várias associações, e decorreu este ano em Évora, nos dias 5, 6 e 7 de setembro. Neste encontro, os participantes escolhem várias vertentes – comunicação, gestão ou estratégia – para trabalharem as suas competências e aprenderem novas técnicas, melhorando a sua preparação para a vida associativa.
O dia 19 de setembro marcou o início das aulas na Universidade de Évora, onde mais uma vez a AAUE acompanhou a par e passo a integração dos novos alunos. De acordo com o Presidente da AAUE, Manuel Marchante, quem vem estudar para Évora conta com um acompanhamento constante, não só por parte da Associação Académica, como também pelos alunos de 3º ano (encarregues das atividades de receção aos caloiros) e pela equipa de Notáveis, responsável pela regulação da praxe.
O PORTAL DE ALOJAMENTO
Se ainda andas à procura de quarto para a tua estadia em Évora, ou se simplesmente estás a pensar em mudar de casa, o site da AAUE oferece-te uma ferramenta super valiosa: o Portal de Alojamento. Aqui poderás encontrar grande parte da oferta disponível na cidade, onde não falta a informação relativa ao valor mensal e aos contactos do senhorio, tudo para que a tua fase de integração em Évora seja mais fácil. Acede em alojamento.aaue.pt.
JÁ CONHECES A REDE-UE?
Apresentada na 2ª edição da Feira de Emprego, Empreendedorismo e Inovação, que teve lugar no passado dia 22 de setembro, a Rede-UE é “uma quase utopia” idealizada pela AAUE. Com esta nova rede, os alunos da Universidade de Évora poderão, logo a partir do 1º ano do seu curso, candidatar-se a um estágio curricular, acumulando experiência profissional e recebendo em troca o valor correspondente à propina. A Rede-UE consiste numa parceria com um vasto conjunto de empresas da região, que acolhem os alunos enquanto estagiários. Depois, em vez do pagamento de um salário, estas empresas comprometem-se a pagar as propinas dos estudantes, entregando esse valor diretamente à Universidade. Assim, os alunos continuam a estudar, ao mesmo tempo que adquirem experiência profissional num estágio que não será a tempo inteiro, e cuja carga horária será acordada com a empresa. A Rede-UE vai aceitar candidaturas no 2º semestre deste ano letivo, para estágios com início no começo do ano letivo 2017/2018. aaue.pt
SETEMBRO’16
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f AAUEvora aauevora
DIZ MUITO DE TI
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AE DO MÊS REPORTAGEM: Tiago Belim | FOTOS: Associação Académica da Universidade do Algarve
Com notoriedade a nível nacional e uma participação cada vez mais ativa no movimento associativo do país, a Associação Académica da Universidade do Algarve (AAUAlg), tem vindo a melhorar a sua estrutura, espaços e serviços, de forma a disponibilizar aos estudantes, bem como a toda a comunidade académica, as melhores condições de estudo e de trabalho.
PROXIMIDADE AOS ALUNOS
A AAUAlg promove a proximidade com os estudantes, não só pelos diversos serviços de que dispõe, distribuídos pelos diversos campi da Universidade do Algarve, como pelas atividades desportivas acessíveis a toda a comunidade académica. Com o intuito de ouvir os estudantes da UAlg, a Direção-Geral da AAUAlg costuma convocar uma Assembleia Magna, para que se discutam e aprovem os assuntos de relevo na vida da comunidade académica. As Reuniões Gerais de Alunos são convocadas pelos Vice-Presidentes e Núcleos Pedagógicos de cada unidade orgânica, também com o intuito de ouvir os seus alunos.
REPRESENTATIVIDADE EXTERNA
Ao longo dos anos, a AAUAlg tem vindo a reforçar a sua posição a nível externo, principalmente no encontro com outras Associações Académicas do país e tomadas de posse da Direção-Geral e com presença em vários encontros associativos, como o Conselho de Reitores das Universidades Portuguesas, a Assembleia da República e o Encontro Nacional de Direções Associativas.
OS EVENTOS
Proporcionar os melhores momentos de diversão aos estudantes é mais uma missão desta Associação Académica, cujos eventos são reconhecidos no país inteiro. A Receção ao Caloiro é uma forma de receber os novos alunos que ingressam na UAlg, com um evento que se realiza durante o período de praxe, e que conta com a atuação de artistas nacionais e atividades lúdicas durante o dia. Porém, a Semana Académica é um dos eventos mais importantes, realizado anualmente e durante 10 dias, com concertos e as típicas atividades. Ao longo do ano letivo e às quintas-feiras de cada mês, os estudantes podem aproveitar os arraiais organizados no Anfiteatro do Campus da Penha. Boa música, tradição, animação e convívio são uma constante.
A RUA - RÁDIO UNIVERSITÁRIA DO ALGARVE
Começou como um projeto ambicioso de estudantes, que rapidamente se estendeu a toda a universidade. Possuidora de uma frequência própria, 102.7 FM, tem na academia um dos principais princípios, uma vez que pretende mostrar à comunidade o papel desta instituição na região. A música também é um foco, pois pretendem aproximar-se dos estudantes através de diversos estilos musicais. Tem ainda o papel de, diariamente, atualizar os eventos culturais que acontecem no Algarve. Qualquer estudante da universidade pode participar e auxiliar a rádio, podendo inclusivamente criar as suas próprias rubricas. De destacar a Academia no Ar, um programa radiofónico da Associação Académica, de segunda a sexta-feira, com a edição desportiva.
O DESPORTO
Na promoção de uma vida ativa e saudável, o Gabinete de Desporto dinamiza anualmente um programa de atividades físico-desportivas denominado “Faz Desporto”, assente em 4 áreas diferenciadas: Competição interna (troféus reitor), competição externa (competições no âmbito da Federação Académica do Desporto Universitário), aulas de grupo e eventos.
A POLÍTICA DE ATUAÇÃO
As áreas pelas quais a AAUAlg é responsável são de grande importância para o tratamento de assuntos e criação de projetos em prol dos estudantes: A Pedagogia e Política Educativa, a Ação Social e Solidariedade, a Empregabilidade, o Empreendedorismo e Saídas Profissionais, a Comunicação e Marketing, as Organizações estudantis (núcleos e secções autónomas), o Desporto, a Cultura e a Tradição Académica e Eventos. De destacar, que os diversos órgãos são constituídos por estudantes, eleitos anualmente, que trabalham junto dos estudantes das mais variadas formas.
COMO FAZER PARTE?
A AAUAlg está sempre disposta a receber novos contributos por parte dos alunos. E para isso são criadas condições para os processos de recrutamento para os alunos interessados em integrar a estrutura, tendo em conta os seus interesses e as necessidades da associação. Durante a organização dos eventos “Receção ao caloiro” e “Semana Académica”, são sempre necessárias ajudas de alunos voluntários, com possibilidade de integrar os quadros da associação. aaualg.pt
SETEMBRO’16
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AGENDA DO MÊS
ALGARVE RECEÇÃO AO CALOIRO ‘16 ORGANIZAÇÃO:
Associação Académica da
Universidade do Algarve LOCAL: DATA:
Muralhas da Cidade de Faro
21 a 29 de setembro
RECEÇÃO AO CALOIRO LISBOA 2016 ORGANIZAÇÃO : Associação Académica LOCAL: DATA:
Passeio Marítimo de Algés, Oeiras
29 de setembro a 1 de outubro
SEMANA DO CALOIRO FCT 2016 ORGANIZAÇÃO: LOCAL: DATA:
FESTA DAS LATAS E IMPOSIÇÃO DE INSÍGNIAS
ORGANIZAÇÃO:
LOCAL: DATA:
Associação Académica de Coimbra
Parque da Canção, Coimbra
12 a 16 de outubro
COVILHÃ RECEÇÃO AO CALOIRO 2016 ORGANIZAÇÃO:
Associação Académica da Universidade
da Beira Interior LOCAL: DATA:
Pavilhão da ANIL, Covilhã
16 a 22 de outubro
Associação de Estudantes da FCT-UNL
Campus da FCT-UNL, Monte da Caparica
COIMBRA
ORGANIZAÇÃO:
de Lisboa
21 a 24 de setembro
WELCOME IPL Federação Académica do Instituto
Politécnico de Lisboa LOCAL: DATA:
Campus de Benfica do IPL, Lisboa
22 de setembro
PORTO SEMANA DE RECEÇÃO DA FACULDADE DE BELAS ARTES DA UNIVERSIDADE DO PORTO ORGANIZAÇÃO: LOCAL:
Associação de Estudantes da FBAUP
Faculdade de Belas Artes da Universidade do Porto,
Porto DATA:
19 a 23 de setembro
MINHO
SEMANA DE RECEÇÃO DA FACULDADE DE ECONOMIA DO PORTO
RECEÇÃO AO CALOIRO ‘16
ORGANIZAÇÃO:
ORGANIZAÇÃO:
Associação Académica da Universidade do
Minho LOCAL: DATA:
Pavilhão Multiusos de Guimarães, Guimarães
5 a 8 de outubro
LOCAL: DATA:
Faculdade de Economia do Porto, Porto
20 a 22 de setembro
SEMANA DE RECEÇÃO AO CALOIRO DA ACADEMIA DO PORTO ORGANIZAÇÃO:
LISBOA ARRAIAL DO TÉCNICO ORGANIZAÇÃO:
Associação de Estudantes do Instituto
Superior Técnico LOCAL: DATA:
Instituto Superior Técnico, Lisboa
7 e 8 de outubro
FDS DO CALOIRO 2016 ORGANIZAÇÃO: LOCAL: DATA:
Associação de Estudantes do ISCAL
Praia da Rocha, Portimão
13 a 16 de outubro
FESTA DO CALOIRO ISCTE-IUL ORGANIZAÇÃO: LOCAL: DATA:
Associação de Estudantes do ISCTE-IUL
ISCTE-IUL, Lisboa
Outubro (dia a anunciar)
SETEMBRO’16
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Associação de Estudantes da FEP
LOCAL: DATA:
Federação Académica do Porto
Vários locais, Porto
22 a 29 de outubro
SUNSET PORTUCALENSE ORGANIZAÇÃO:
Associação de Estudantes da Universidade
Portucalense LOCAL: DATA:
Universidade Portucalense, Porto
20 de setembro
SANTARÉM RENTRÉE RESPÚBLICA ORGANIZAÇÃO: LOCAL: DATA:
RES
Praça do Município de Santarém
23 e 24 de setembro
10 MEGA NEWS TEXTO E FOTOS: MEGA HITS
Este foi um dos melhores verões da tua vida! Estiveste com a MEGA HITS no Sumol Summer Fest, no MEO Sudoeste e em tantos outros momentos inesquecíveis, que encheram os teus feeds nas redes sociais. Agora é tempo de rentrée. E como é… o teu feed vai murchar? Nada disso! Quem disse que o regresso às aulas tem de ser uma seca? Estás com a MEGA HITS, estás nas melhores mãos possíveis!
E olha só:
Concertos de Fifth Harmony, Soja e Justin Bieber, só assim para começar! Tens também o mega regresso de Luís Franco-Bastos à Tarde da MEGA. A segunda temporada de Só Que Não, todas as terças e quintas-feiras às 18h30, já está aí pronta para ti! Se perdeste a estreia ouve tudo no podcast em megahits.sapo.pt e não repitas a asneira na próxima semana! Depois, a preparar o melhor regresso às aulas possível, vais ter festas de boas-vindas aos caloiros, por todo o lado, com a MEGA HITS: Receção ao Caloiro de Lisboa, Latada de Coimbra e também a Receção ao Caloiro da Universidade do Minho. Começas com a Receção ao Caloiro de Lisboa já no dia 29 de setembro, no Passeio Marítimo de Algés, com Beatbombers, Dillaz, Xeg e Quim Barreiros, entre outros! Passa em megahits.sapo.pt e põe-te a par de todas as festas e do calendário completo! E… Cereja no topo do bolo… Os D.A.M.A. estreiam, em exclusivo, na MEGA HITS, no dia 12 de setembro, às 8 da manhã, o novo single do próximo disco, que vai sair este mês. E prepara-te porque dia 14 os D.A.M.A. atuam n’A Tarde da MEGA HITS, às 18 horas! Mas confessa... ficaste a pensar que o que era mesmo bom era entrares à borla nos concertos de Fifth Harmony, Justin Bieber e Soja, não é? É claro que a MEGA não te vai deixar de fora, mas para já, o melhor conselho que te podemos dar é para não descolares da tua rádio, se é que queres agarrar estes bilhetes.
Entretanto, para que te possas organizar, aponta lá: | O primeiro concerto é das Fifth Harmony. As
miúdas que somam mais de 13 milhões de seguidores no Instagram, Twitter e Facebook, chegam ao Campo Pequeno no dia 16 de outubro, com a digressão The 7/27 Tour;
| Depois, é a vez dos Soja arrebatarem o Campo Pequeno, no dia 3 de novembro, com uma enorme comemoração do reggae e da vida;
| Dia 25 de novembro, o Justin Bieber vai dei-
tar abaixo o Meo Arena, e como os bilhetes estão quase esgotados, a MEGA HITS pode mesmo ser a tua solução. Por isso já sabes, fica ligado na tua rádio!
Já temos tudo preparado para encheres a tua agenda de momentos que vão fazer com que o feed das tuas redes sociais pareça que ainda estás no verão! E isto só pode acontecer com uma rádio: MEGA HITS. Sabes bem!
Mega Hits! 45 minutos de música sem parar! Os maiores Hits e as melhores músicas novas!
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LISBOA 92.4 FM | PORTO 90.6 FM | COIMBRA 90.0 FM | SINTRA 88.0 FM | AVEIRO 96.5 FM | BRAGA 92.9 FM
SEJA RESPONSÁVEL, BEBA COM MODERAÇÃO.
12 PÁGINA A PÁGINA ENTREVISTA: Tiago Belim | FOTO: Guerra e Paz
Essa intuição também estava presente na sua vida desportiva? Eu acho que tudo fazia parte da mesma estrutura do indivíduo. Ela era um génio, e só os génios é que conseguem isso. Ele tocava piano por intuição mas fazia melodias lindíssimas, e dizia que, na vida, só poderia ter sido duas coisas: ou músico ou professor de atletismo.
O GÉNIO DE
Moniz Pereira Uma homenagem ao professor, ao atleta, ao homem e ao amigo. É assim que o jornalista Fernando Correia apresenta Moniz Pereira – Vida e Obra do Senhor Atletismo, a única biografia contada na primeira pessoa por uma das mais importantes figuras de sempre do desporto nacional. A Mais Superior foi tentar descobrir um pouco mais sobre o livro e a lenda. Este foi um livro que foi sendo feito ao longo da vida do Prof. Mário Moniz Pereira? Sim, foi mais ou menos assim. Na verdade, o Prof. Moniz Pereira nunca gostou muito de falar de si próprio, sempre achou que o mais importante eram os atletas, e por isso queria ficar em segundo plano. Apesar disso, por altura dos anos 2000, quando percebemos que ele já evidenciava alguma dificuldade em assumir as suas funções no Sporting, e à medida que foi sendo substituído, eu disse-lhe que estava na altura de gravarmos uma conversa, e assim fizemos. Sempre que havia uma hora ou duas em que estivesse disponível, lá falávamos mais um pouco sobre a história da sua vida. E como deves imaginar, histórias não lhe faltavam. A primeira edição do livro acabou por ser apresentada em 2004, mas teve pouca visibilidade. Agora, atualizámos a história dele com o que faltava contar dos seus últimos anos de vida, e decidimos publicar algo que não é para fazer dinheiro, mas sim para prestar a nossa homenagem ao Prof. Mário Moniz Pereira. O Prof. Moniz Pereira foi jogador de várias modalidades, treinador de outras tantas, preparador físico, dirigente desportivo, autor de canções... Como é que numa só vida é possível fazer tanta coisa? Em primeiro lugar, porque ele era um homem com formação académica (estudou no INEF, atual Faculdade de Motricidade Humana), e soube adaptar-se às novas realidades que foram surgindo, nomeadamente no atletismo, que era a sua grande paixão. A dada altura, percebeu que os portugueses tinham uma apetência especial para as corridas de fundo e de meio fundo, e fundou uma verdadeira escola da especialidade em Portugal,
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que teve repercussões também no estrangeiro, através da introdução de novos elementos no treino. Foi isso que permitiu ao Carlos Lopes, ao Fernando Mamede e aos irmãos Castro, entre outros, tornarem-se grandes atletas. Por outro lado, há algo que torna este livro ainda mais rico, que é a história da presença portuguesa em todos os Jogos Olímpicos dos quais fez parte o Prof. Moniz Pereira, e onde vamos descobrir atletas com marcas muito importantes para o desporto nacional. Os atletas treinados pelo Prof. Moniz Pereira falam dele com uma grande estima e reconhecimento. Ao mesmo tempo, o relato que temos aponta para um homem que, no treino, era extremamente exigente e até obcecado. Como é que se consegue conciliar estas duas dimensões? Os atletas perceberam que só com a exigência do Prof. Moniz Pereira conseguiam atingir as suas melhores marcas. Para eles, a dada altura, era realmente uma chatice terem de estar prontos a treinar diariamente, quer fizesse chuva ou sol – houve até, um dia, um atleta que lhe perguntou: “E se houver um terramoto?” E ele respondeu “corremos também!” O Prof. Moniz Pereira dizia que havia três coisas fundamentais para se ser um grande atleta: treinar, treinar e treinar. E a verdade é que os atletas acabaram por reconhecer que era esta obstinação que tornava possíveis os bons resultados na pista. Sem o Mário, nunca teríamos saído da mediania. Para além disso, importa dizer que, apesar de toda a exigência, ele era uma pessoa de muito bom trato, e em cada estágio havia sempre um piano para que pudesse tocar para os atletas. E não sabia nada de música, era tudo intuição.
E no meio de tudo aquilo que fez, porquê colocar o atletismo acima de tudo? Penso que foi exatamente porque ele percebeu que os atletas portugueses tinham, de facto, capacidade para fazer boas marcas. Ele andava sempre à procura de gente nova com potencial, porque tinha a capacidade de extrair do atleta tudo aquilo que ele tinha para dar. O Fernando Mamede é talvez o melhor exemplo disso – era um homem com medos e estigmas, e mentalmente algo débil – e o Prof. Moniz Pereira conseguiu fazer dele recordista mundial! O Fernando ainda hoje diz que ele é que foi o seu pai. Por fim, se formos analisar os resultados e as medalhas que fomos conseguindo nas várias edições dos Jogos Olímpicos, eles foram sempre de maior expressão no atletismo, no fundo e no meio-fundo, com exceção do Obikwelu. Por isso é que eu digo e reforço: este livro é, sobretudo, uma homenagem a Mário Moniz Pereira, porque a mais ninguém ele contou a história da vida dele. Se tivesse de escolher uma passagem deste livro, que represente quem foi o Prof. Moniz Pereira, qual seria? Todo o episódio da paixão dele por Sintra, da casa do avô, das suas tropelias e da transformação de um quintal num espaço para a prática do atletismo, demonstra que, quando queremos muito uma coisa, não é o sítio onde estamos que nos vai impedir. Anos mais tarde, o Mário acabou por comprar uma casa também em Sintra, onde gostava muito de passar os fins de semana com a sua companheira, e onde reunia também toda a sua família. E até a família praticava desporto, aliás, até as senhoras mais velhas praticavam desporto adequado à sua idade. E eu sempre achei isso absolutamente maravilhoso.
Moniz Pereira – Vida e Obra do Senhor Atletismo Fernando Correia EDITORA: Guerra e Paz Nº de Páginas:: 232 PVP: 17,00 euros
14 LER PARA CRER
REPORTAGEM: Tiago Belim | FOTOS:Samuel Fortunato e Tiago Belim
Mudam-se os tempos, mudam-se os caloiros, muda também a sociedade. A receção dos novos alunos na vida universitária é um tema cada vez mais debatido, e doutores e veteranos tentam encontrar formas de adaptar as tradições académicas a esta nova realidade. A Mais Superior foi descobrir como, numa viagem por Aveiro, Coimbra, Porto e Lisboa!
Entrar para a universidade é começar uma aventura no desconhecido. O sistema de ensino, a escola e muitas vezes até a cidade são inteiramente novos, e junta-se a isso o nervoso miudinho de enfrentar a receção ao caloiro, numa altura em que a praxe é um assunto cada vez mais delicado. Tudo isto contribui para que seja, cada vez mais, um desafio integrar os novos universitários no seio destas comunidades. O que andam a fazer as Associações de Estudantes e as Comissões de Receção para manter viva a tradição académica? Foi isso que a Mais Superior foi tentar descobrir, num périplo por quatro dos principais centros académicos do país!
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FACULDADE DE ARQUITECTURA DA UNIVERSIDADE DE LISBOA Pedro Domingues, Presidente da Associação de Estudantes da Faculdade de Arquitectura da Universidade de Lisboa
O TRABALHO COM A COMUNIDADE ENVOLVENTE
“Nos últimos anos, um dos objetivos tem sido anular um pouco deste isolamento da nossa faculdade relativamente ao bairro da Ajuda e à zona de Belém. Ano após ano, levamos os novos alunos a desenvolver atividades fora da faculdade e junto de instituições e associações locais, e este ano fizemos o inverso, ao convidar as associações do bairro a a desenvolverem atividades dentro da nossa faculdade. Há uma associação dedicada a pessoas com Trissomia 21 e Síndrome de Down a desafiar os caloiros para uma espécie de workshop de olaria, e pessoas autistas a dar um concerto de jazz, entre várias outras atividades.”
“NÃO TEMOS NENHUM PROBLEMA COM A PRAXE. TEMOS SIM UM PROBLEMA COM O ESTIGMA QUE LHE ESTÁ ASSOCIADO”
“A praxe propriamente dita também vai acontecer, até porque não temos nenhum problema com essa palavra; temos sim um problema com o estigma que está associado à praxe. Na Faculdade de Arquitectura existe praxe, para além de outras as outras iniciativas de caráter mais cultural e científico, que aceitamos de bom grado fazer, mas que não aceitamos que sirvam de substituição à praxe. Nesse sentido, vamos elaborar um relatório para o Sr. Ministro do Ensino Superior, com filmagens de tudo o que vai ser feito na receção ao caloiro deste ano, sem edição, nem cortes, nem medo da praxe. Queremos deixar claro que, dentro da nossa faculdade, ficamos desconfortáveis com generalizações acerca deste assunto, e achamos uma pena que possam existir alunos a deixar de participar nas atividades praxísticas por causa da comunicação negativa que tem sido dada ao tema.
UM DIRETOR QUE MUDOU DE IDEIAS
“A nossa praxe é intensa, suja os caloiros, tem aquelas músicas de letra mais arisca, e acontece em simultâneo com as atividades alternativas de cariz mais cultural, científico e pedagógico. Os alunos já não chegam com a mesma predisposição de outros tempos, mas tal como existe pedagogia em relação a quem faz a praxe, também existe pedagogia em relação a quem participa nela. E ao fim de um dia ou dois, os caloiros mudam completamente a sua perspetiva das coisas. O próprio Diretor da Faculdade de Arquitectura, o Prof. João Pardal Monteiro, era abertamente anti-praxe até começar a trabalhar connosco e a ter contacto direto com as nossas atividades. Agora não só apoia, como divulga e incentiva todos os alunos a participar. É por tudo isto que fazemos questão de mostrar o que se passa aqui.”
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INSTITUTO POLITÉCNICO DE LISBOA Luís Castro, Presidente da FAIPL
“O nosso trabalho na receção aos novos alunos concentra-se no evento Welcome IPL, que está dividido em duas partes: A primeira é uma sessão de boas vindas, que acontece ao longo do dia e é composta por momentos mais formais e pela atuação das Tunas do IPL; a segunda acontece à noite e é mais recreativa e informal, com muita música e boa disposição até às 4 da manhã. Quanto à praxe, ela difere muito de escola para escola dentro do próprio IPL, e penso que a riqueza da praxe está mesmo aí. Apesar disso, nunca tivemos quaisquer razões de queixa dos alunos, muito pelo contrário. E se quando lhes perguntamos, eles dizem que a semana de receção ao caloiro foi a melhor, acho que isso fala por si.”
LER PARA CRER
ESCOLA SUPERIOR DE EDUCAÇÃO DO IPL Rita Mendes, Presidente da Associação Académica
“Por altura das matrículas, desenvolvemos uma semana inteira de atividades, organizadas de forma independente por cada uma das turmas, e fazemos uma Aula Fantasma para assustar um pouco a caloirada. Mas é na semana seguinte que acontece a receção propriamente dita, com atividades todos os dias, o Welcome IPL no dia 22 de setembro e uma churrascada dedicada aos caloiros.” Daniela Sousa, Dux
“Desde o primeiro momento em que a praxe começou a ser falada na opinião pública por maus motivos, a ESE teve a preocupação de ajustar aquilo que aqui é feito para receber os novos alunos. Para nós, este momento não se chama sequer praxe, mas sim integração académica, porque é isso mesmo que fazemos, desde o primeiro dia. Ao mesmo tempo, lembramos sempre que a participação é facultativa, e que não serão excluídos de qualquer tipo de integração, caso não queiram participar. No fundo, tentamos ao máximo que se divirtam e que aproveitem o melhor ano da sua vida académica.”
ESCOLA SUPERIOR DE COMUNICAÇÃO SOCIAL Pedro Henriques, Presidente da Associação de Estudantes
“Preparamos uma série de atividades, em conjunto com os vários núcleos, para receber os caloiros – desde logo, mini-ateliês de rádio, televisão e escrita para que possam ir experimentando os vários ofícios que vão mais tarde aprender. Nas semanas seguintes, fazemos outro tipo de iniciativas para integrar os novos alunos na escola, como o Arraial da ESCS, no dia 14 de outubro. O IPL é um exemplo daquilo que é possível fazer para integrar todo o tipo de atividades de receção ao caloiro, das mais formais às mais lúdicas. Temos a felicidade de nunca termos tido um caso problemático, e isso também se deve ao papel proativo das Associações de Estudantes, que estão sempre em cima do acontecimento.”
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INSTITUTO SUPERIOR DE CIÊNCIAS SOCIAIS E POLÍTICAS Eurico Estêvão, Presidente da Associação de Estudantes
AS ATIVIDADES
“Este ano, recebemos a caloirada com o nosso Guia do Estudante, que tem todas as informações de que necessitam para os primeiros tempos de vida – sistema de avaliação, ação social universitária, requisição de alojamento, bolsas de estudo, títulos de transporte, e tudo sobre a Associação de Estudantes (eventos, site, sala de estudo 24 horas, etc.). Para além disso, temos coisas boas para eles no Kit do Caloiro! Na semana seguinte, recebemo-los mais a sério, com uma churrascada, com música e muita diversão, sob a forma de uns matraquilhos humanos e de um touro mecânico. E talvez uns lutadores de sumo insuflados! Antes disso, há uma Aula Fantasma, que é uma aula fictícia onde assustamos os caloiros, e da qual saem a pensar que têm de cantar o hino nacional todos os dias, e que têm de entregar um ensaio de 300 páginas ao fim da primeira semana de aulas. Vamos ter ainda um “rally tascas” da Tuna, onde os caloiros vão desfilar pelas tascas da Ajuda, e estamos ainda a tentar agendar uma praxe solidária. Chegámos a ter uma coisa chamada “Corredor da Morte”, onde os caloiros eram completamente bombardeados com ovos, farinha, água, açúcar, entre outras coisas. Mas como achávamos que não fazia muito sentido, e que as pessoas não gostavam, pusemos fim a isso. Com toda a polémica em torno da praxe, decidimos este ano abolir também a venda de bebidas alcoólicas no interior do ISCSP, e limitar as atividades mais comummente designadas por praxe.”
“A PRAXE É INTEGRAÇÃO, NÃO É HUMILHAÇÃO.”
“Aqui no ISCSP, o que queremos é que os alunos tenham uma primeira experiência de contacto com a realidade do Instituto e do seu curso, onde possam divertir-se. E para isso, acredito que não precisem de estar em coma alcoólico... Mas também acho que a forma como é feita a praxe deveria partir sempre do bom senso das pessoas. Se numa determinada faculdade, a prática fôr riscar os caloiros e enchê-los de farinha, e se eles não se magoarem, ótimo! No ISCSP, a nossa postura sempre foi proporcionar o melhor entretenimento e a melhor forma de conhecer outras pessoas, durante os dias de integração no nosso Instituto. Mudámos algumas coisas, e mudámos porque vimos que os jovens que agora chegam à universidade não se sentem acolhidos e integrados na chamada praxe mais dura. E se é para eles que é feita a praxe, então talvez a melhor forma de os motivar a participar nela seja ir de encontro às preferências deles...”
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FACULDADE DE DESPORTO DA UNIVERSIDADE DO PORTO Maria Manuel, responsável pela praxe e Dux da faculdade
AS ATIVIDADES
“A nossa primeira abordagem aos caloiros envolve uma espécie de peddy-paper pela faculdade, dividido em várias estações onde eles vão conhecendo os vários grupos académicos, e onde é feita a praxe. O Churrasco à Noite é organizado pela Associação de Estudantes para os novos alunos, e no dia seguinte o Cascos Paper leva-os a fazer o reconhecimento de várias zonas emblemáticas da cidade do Porto. Fazemos ainda o Leilão do Caloiro, onde grupos de caloiros mostram os seus dotes aos doutores para que estes os ‘comprem’ e os adotem na sua família de estudantes, onde são integrados em todos os seus convívios. A visita às Caves do Vinho do Porto, o passeio de barco e o Jantar do Caloiro completam o nosso conjunto de atividades de receção ao caloiro.” Joana Oliveira, Presidente da Associação de Estudantes
“TEM DE HAVER LIBERDADE DE ESCOLHA”
“Nota-se que a Universidade do Porto está a tentar, de alguma forma, controlar as atividades académicas. Estão a ser colocadas restrições às faculdades, tentando impedir a realização de certas atividades dentro do seu campus, e nota-se também que esse é um objetivo do Ministério do Ensino Superior, com a carta que foi emitida e com o pedido de distribuição de cartazes e de flyers sobre a praxe. Não sendo a praxe obrigatória, entendemos que também não é correta a obrigatoriedade de não haver praxe, para que haja igualdade para ambos os lados e para que os estudantes tenham a liberdade de escolher o que querem fazer.”
FACULDADE DE ECONOMIA DA UNIVERSIDADE DO PORTO Pedro Vaz, membro da Comissão de Praxe
AS ATIVIDADES
“Um dos primeiros momentos praxísticos na FEP acontece com o cantar das músicas da faculdade, no meio de vários outros contextos de interação entre os doutores e os caloiros. Os novos alunos desenvolvem também atividades no exterior da faculdade, como por exemplo a Volta ao Mundo – que consiste na visita ao Estádio do Dragão e à baixa do Porto – a Latada e o Dia de Praia, em Matosinhos. Para além disso, todas as quartas-feiras há uma aula de praxe, onde são passados aos caloiros os ensinamentos desta atividade, segundo o Código seguido pela faculdade, e a praxe termina com o Juramento do Caloiro, onde ele se compromete a participar em todas as atividades ao longo do ano letivo.”
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“A PRAXE SIGNIFICA MUITO PARA MUITOS ALUNOS”
“Nos últimos anos, tem sido construída uma pressão crescente relativamente à praxe; na FEP desenvolvemos as mesmas atividades, mas damos mais importância à consciencialização dos alunos de primeiro ano de que esta é uma praxe diferente das outras. Não é maléfica, não tem consequências negativas, e o que faz é construir um grupo de alunos e de amigos que depois se vai juntar à restante comunidade da FEP. O próprio cartaz distribuído pelo Ministério do Ensino Superior menciona que a praxe é uma escolha, mas a imagem que o acompanha nada tem a ver com essa mensagem… É um doutor com a cabeça levantada a pisar caloiros! Está a ser feita uma campanha anti-praxe, e a praxe significa muito para muitos alunos.” João Carneiro, Presidente da Associação de Estudantes
“CADA FACULDADE DEVE TER A AUTONOMIA DE DECIDIR COMO RECEBER OS SEUS ALUNOS”
“Muita gente fala da receção ao caloiro sem saber muito do assunto, e daí surgem muitas generalizações. Acho que deveria caber a cada faculdade perceber que tipo de praxe é feita dentro do seu campus, e avaliar se permite ou não que ela aconteça. Na minha opinião, não faz sentido uma diretriz generalizada para todas as instituições. Eu também não concordo com humilhações, e o que acontece na FEP é uma praxe razoável e responsável, que foi fundamental para a minha integração enquanto caloiro. Espero que possamos continuar neste caminho, e se sair alguma diretriz no sentido de o mudar, tudo faremos para nos opormos a isso.”
INSTITUTO SUPERIOR DE CONTABILIDADE E ADMINISTRAÇÃO DO PORTO Tiago Oliveira, Presidente da Associação de Estudantes
AS ATIVIDADES
“A receção ao caloiro no ISCAP começa com a tradicional sessão de boas vindas, e com as várias Comissões de Praxe a perguntarem aos caloiros se querem participar na praxe, antes de darem início às atividades, que nunca são muito forçadas e que contam sempre com uma parte lúdica – um passeio de barco no rio Douro, uma visita às Caves do Vinho do Porto ou um piquenique dentro do próprio ISCAP – sempre tudo muito controlado e sem grandes excessos. Pelo meio, a praxe acontece em eventos como o Cascos Paper – onde os caloiros vão descobrir a cidade do Porto – e a Festa da Receção ao Caloiro, na discoteca Via Rápida.
“OSTRACIZAR A PRAXE SÓ VAI CONTRIBUIR PARA A TORNAR MAIS OBSCURA”
“Infelizmente, já é comum chegarmos a setembro e falarmos deste assunto por maus motivos. Na minha opinião, haveria outros assuntos mais importantes para discutir, como o Programa Retomar ou o Programa + Superior, mas de qualquer forma, a praxe praticada no ISCAP vai de encontro às recomendações do Ministro do Ensino Superior. Acredito que a praxe não vai acabar, e que ostracizá-la só vai contribuir para a tornar cada vez mais obscura.”
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UNIVERSIDADE DE AVEIRO Prof. Gonçalo Paiva Dias, Vice-Reitor para a área académica
“O nosso programa de acolhimento segue a linha dos últimos anos, e é feito em colaboração com a Associação Académica. Este ano, o programa é composto por duas fases: a primeira corresponde às matrículas e à disponibilização de informação sobre a vida académica, e a segunda a integração propriamente dita, com um programa que inclui, no primeiro dia, uma sessão de acolhimento, um percurso pelo campus sob o tema da sustentabilidade, e um conjunto de atividades promovidas pelos vários núcleos académicos da Universidade. No segundo dia, os alunos visitam o seu Departamento e conhecem as pessoas do seu Núcleo de Estudantes, e são depois recebidos na Associação Académica. Por fim, o terceiro dia reserva-lhes uma visita pela cidade de Aveiro, para que se possam integrar da melhor forma na cidade. A juntar às atividades de receção, os alunos poderão participar em várias iniciativas de integração ao longo do ano letivo.” João Pais, Mestre do Salgado
“A NOSSA RECEÇÃO AO CALOIRO TEM TUDO A VER COM A TRADIÇÃO E A CULTURA DE AVEIRO”
“Durante a semana das matrículas, fazemos brincadeiras rápidas e jogos de palavras para que os caloiros, apesar do receio, se possam soltar mais rapidamente. Mas é a partir da semana seguinte que a receção ao caloiro acontece verdadeiramente, sobretudo às quartas-feiras à tarde, onde não há aulas. De resto, a Salgadíssima Trindade (os três membros do Conselho do Salgado, responsáveis por monitorizar a praxe) procura munir os alunos de alguns mecanismos de defesa, relativamente a uma praxe que, aqui em Aveiro, é muito mais leve do que, por exemplo, em Coimbra. Tudo o que fazemos na UA está de acordo com a cultura e a tradição da nossa cidade, incluindo os dois grandes momentos da nossa receção ao caloiro, onde praxamos toda a gente: o Grande Aluvião no 1º semestre, e a Roncada no 2º semestre. No primeiro caso, paralelamente à praxe, envolvemos toda a comunidade académica e fazemos uma recolha de alimentos que reverte para uma IPSS da cidade; no segundo, coordenamo-nos com o Gabinete Pedagógico para encontrar uma pessoa que precise de ajuda, e fazemos uma recolha de tampas. Não praxamos com álcool, e quem estiver alcoolizado não pode praxar. Também não há praxe física exagerada, porque sempre defendemos uma praxe não violenta e não abusiva, que não atente contra os valores da integridade física e moral. Por fim, a praxe é facultativa, e só vai quem quer.”
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Henrique Cruz, Presidente da Associação Académica
AS ATIVIDADES DA AE
“Programámos um mês inteiro de atividades para o acolhimento e integração dos novos alunos. Começamos logo na semana de matrículas, com a apresentação da UA na sala da Associação Académica, e com a promoção do cartão de sócio da nossa associação e a plataforma de pontos que vamos lançar, que dá descontos através de vários parceiros e também nos passes gerais para a Receção ao Caloiro e para o Enterro do Ano. Na semana seguinte, procuramos que os novos alunos percebam que este é um campus único, multidisciplinar e com várias miniculturas de curso, onde se criam interações fascinantes de se ver e difíceis de encontrar noutra universidade. Nesta fase conhecem também o seu Departamento, o seu Diretor de Recurso e o seu Núcleo de Estudantes, e desenvolvem com eles algumas atividades, antes de tomarem contacto com a Casa do Estudante, que é a sede da Associação Académica, e que tem muito para lhes oferecer. Dinamizamos ainda as nossas festas no Bar do Estudante, a Serenata à Santa Joana (no dia 2 de outubro) e o final do período de acolhimento, com o festival Aveiro é Nosso, que vai decorrer de 4 a 8 de outubro, com vários estilos de música e a presença dos vários núcleos de estudantes com a sua barraca, onde se vive muito o espírito de curso desta universidade.”
“HÁ CADA VEZ MAIS MEDO DE PRAXAR”
“A praxe de Aveiro é diferente. Está cada vez mais a caminhar para ser uma verdadeira integração, focando-se muito no espírito de cada curso, e o nosso objetivo passa por informar toda a gente que entra para a Universidade, para que decidam em consciência se querem participar na praxe ou não. Todas as condicionantes que têm acontecido nos últimos anos relativamente à praxe contribuíram de certa forma para pôr, nas pessoas que a fazem, algum medo de serem elas as próximas visadas por uma população que tem muita tendência a generalizar as coisas. Daí que tenha partido deles próprios a suavização cada vez maior da praxe, e a aposta na praxe social, que também acaba por contribuir para amenizar a opinião da população relativamente a este tema.”
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UNIVERSIDADE DE COIMBRA Madalena Alarcão, Vice-Reitora
“A receção ao caloiro na Universidade de Coimbra é feita de forma articulada pela Universidade, as suas diversas Faculdades e a Associação Académica (Direção Geral e Núcleos de Estudantes). Em cada uma delas, os programas de acolhimento são muito variados, e vão desde atividades de natureza informativa a atividades mais recreativas, e em muitos casos com algumas sessões científicas. Durante o ano, e logo desde o 1º semestre, é dada uma grande atenção ao percurso do estudante, no sentido de prevenir percursos de insucesso. Relativamente à praxe, ela é inequivocamente voluntária, conforme tem sublinhado o Senhor Reitor da UC, ao longo dos anos, no seu contacto direto com os estudantes, nos órgãos de governo da Universidade, e junto da AAC e do Conselho de Veteranos. Nenhum estudante pode sofrer qualquer tipo de limitação da sua condição de estudante (nomeadamente de participação em festas académicas, trajado) pelo facto de não participar em todas ou algumas atividades praxísticas.”
Carla Ferreira, aluna de 4º ano de Direito e membro da Tertúlia Thémis
“Vamos fazer uma Aula Fantasma, como é tradição, e depois ajudamos a organizar o Convívio dos Melos, que é o mais conhecido em Direito, onde fazemos uma Febrada e juntamos todas as tertúlias, com o objetivo de estreitar laços entre toda a comunidade do curso. A partir daí, têm início as atividades de cada tertúlia – no nosso caso, começamos pelas praxes de cantina, depois visitamos a AAC e descemos até à Praça da República, para que eles possam conhecer gente, fazemos jogos com abraços grátis, entre outras coisas. Sentimos necessidade de, ao longo do tempo, mudar a praxe que fazemos. Lembro-me de ser caloira e de viver uma praxe muito mais dura do que aquilo que é feito agora, e sinceramente concordo mais com o que acontece atualmente, porque não há necessidade de ir tão longe.”
FACULDADE DE CIÊNCIAS E TECNOLOGIAS - DEPARTAMENTO DE INFORMÁTICA Mário Balça, Presidente do Núcleo de Estudantes de Informática
FACULDADE DE DIREITO Miguel Simões, Presidente do Núcleo de Estudantes
AS ATIVIDADES
“Organizamos um conjunto de atividades lúdicas, como a nossa tradicional Febrada da Receção ao Caloiro e o Concurso Miss e Mister Caloiro de Direito. Este ano, contudo, temos uma grande novidade: uma aula de integração dos novos alunos nos planos nas metodologias de estudo da nossa faculdade. De resto, o Núcleo de Estudantes de Direito vai também colaborar com a Associação Académica de Coimbra na organização das semanas de atividades que começaram na semana de matrículas e se estendem até à semana da Festa das Latas, de 12 a 16 de outubro. Nessa colaboração inclui-se o objetivo de sensibilizar os alunos de Direito para as temáticas do acesso ao Ensino Superior, do abandono escolar e do apoio social.”
“Este é um curso onde a praxe é super tranquila e onde nunca existe qualquer tipo de problema. Aqui em Informática somos caracterizados por isso mesmo, por sermos calmos, e como também temos muitos trabalhos, acaba por sobrar pouco tempo para o resto. O que fazemos resume-se a cantorias e a jogos para a malta se conhecer. Visitamos Coimbra e a história da cidade com os novos alunos, e acabamos com um convívio. Há também uma Febrada para todo o Departamento, organizado pela malta dos Carros da Queima das Fitas, e terminamos com um Mega Convívio, que já é um clássico da nossa receção ao caloiro. De resto, tentamos sempre ajudar cada um deles em tudo o que possam precisar para se ambientarem à cidade e ao departamento, para que exista sempre um bom ambiente em Informática.”
FACULDADE DE ECONOMIA Sara Pereira, Tesoureira do Núcleo de Estudantes de Gestão
“A PRAXE É CULTURA, É ENSINAR O QUE É COIMBRA” “O Núcleo de Estudantes de Direito procura aconselhar quem chega à universidade a escolher o meio de integração que quer, seja a praxe, a cultura, a música, o desporto ou qualquer outro. Desde os primeiros dias, procuramos dar a conhecer essa panóplia de opções aos caloiros, com o Manual do Caloiro. Claro que estudar em Coimbra é diferente de estudar no resto do país, e o que esta cidade pode oferecer de melhor aos alunos é precisamente essa variedade de escolha, vivida de uma maneira intensa e diferente. A praxe é muito mais do que aquilo que se generaliza, é cultura, é ensinar o que é Coimbra. E eu acredito que, em Direito, as nossas Tertúlias estão muito bem servidas.”
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“Tentamos explicar aos caloiros a importância do Núcleo no seu percurso académico, para depois tentarmos mostrar que a praxe está longe de ser a coisa negativa que se diz por aí, e sim algo bem mais acolhedor. O evento mais importante que organizamos é, à semelhança dos restantes núcleos de Economia da Universidade, a 42ª Noite dos Horários, que acontece a 27 de setembro, e que é a terceira maior festa académica do ano, depois da Latada e da Queima, e é onde elevamos o nosso nome e procuramos manter a nossa imagem de marca. Paralelamente, vamos fazer um concurso de Djs online, onde o vencedor terá direito a atuar na fase inicial da Noite dos Horários. De resto, há ao longo da praxe uma rivalidade boa e saudável entre os vários núcleos de Economia, e procuramos criar alguma picardia entre nós, para motivar os caloiros a fazer parte da praxe.”
26 EM FORMA TEXTO: Tiago Belim | FOTOS: Futebol Clube do Porto; Sport Lisboa e Benfica; Sporting Clube de Portugal
Benfica e Sporting partem na linha da frente, e a segui-los está um FC Porto que nunca se dá por vencido. A nossa Liga está cada vez melhor em emoção e em qualidade, graças ao calibre dos jogadores que têm chegado nos últimos anos, e que vêm dar maior expressão à valia dos nossos treinadores. Como já é hábito, fazemos a análise ao momento dos três grandes emblemas do futebol nacional, e escolhemos as melhores contratações do ano. Lê e partilha connosco as tuas opiniões!
O campeão nacional sobreviveu à perda de um dos treinadores mais marcantes da sua história e à diminuição do investimento na equipa, acomodou a chegada de um “novato” destas andanças, e lá levantou o “caneco” outra vez. Com o tricampeonato no bolso e o “tetra” na mira, o Benfica parte para a nova temporada sem Renato Sanches e o mágico Gaitán mas com o “pistoleiro” Jonas, peça essencial na manobra ofensiva da equipa, ao qual se junta o muito prometedor Rafa. De resto, há muitas soluções num plantel rico em todas as posições, com destaque para as alas – onde até há jogadores a mais – e para o centro do ataque. No meio-campo, Fejsa é intocável mas André Horta precisa de companhia para suportar os muitos jogos que o Benfica terá pela frente ao longo da época – entre Pizzi, Samaris, Celis e Danilo encontrar-se-á certamente a resposta. Apesar da exigência ser sempre máxima, o clube da Luz parte para a nova época com menos pressão do que qualquer um dos seus rivais – afinal de contas, há 40 anos que o Benfica não ganhava três de seguida.
Se a época passada pode ser considerada positiva pelo bom futebol praticado e pela valorização dos seus jogadores, em termos desportivos não há volta a dar: 2015/2016 acabou em frustração para os adeptos do Sporting, depois de terem passado grande parte do campeonato na frente da tabela. Por essa razão, Bruno de Carvalho fez um esforço hercúleo para reforçar o plantel e colmatar as saídas (inevitáveis) de João Mário e de Slimani. Ficou Adrien e chegaram Elias, Meli, Markovic, Campbell e Bas Dost, só para falar de alguns, e isso, quando combinado com aquele que é já o segundo ano de Jorge Jesus no comando da equipa, coloca o Sporting na linha da frente para o ataque ao título. Contudo, essa não será uma tarefa fácil, não só porque este ano há Liga dos Campeões para jogar (e uma exigência maior que não permitirá ao treinador “abdicar” de qualquer competição) como também pela adaptação de vários novos jogadores, que terá de acontecer rapidamente.
GOLO > A grande máquina do Benfica está a andar sobre rodas, impulsionada pelos seus adeptos e por uma gestão competente > O plantel tem muita qualidade em todas as posições, e o difícil para Rui Vitória será escolher > A contratação de Rafa, que acrescenta ao ataque do Benfica a capacidade de fazer diagonais em alta velocidade
> Um plantel forte e equilibrado, com pelo menos dois jogadores de nível equivalente para cada posição > Joel Campbell, Lazar Markovic e Bas Dost são jogadores de classe extra, que podem fazer a diferença > A solidificação do processo de jogo, fruto da maior identificação da equipa com os métodos do treinador
BOLA NA TRAVE > Será difícil manter unidade num balneário com tanta gente a lutar por um lugar > Falta um centrocampista capaz de queimar linhas, à imagem do que fazia Renato Sanches > A excessiva dependência de Jonas para chegar ao golo
> A entrada de vários jogadores novos nos últimos dias do mercado de transferências, ainda sem rotinas com o resto da equipa > As laterais da defesa parecem estar uns furos abaixo do nível do restante plantel > O “capitão” Adrien ficou no clube algo contrariado, e poderá ter uma posição enfraquecida relativamente ao grupo
“MAN OF THE MATCH” Jonas Quando foi anunciado em setembro de 2014, nem o mais crente dos benfiquistas poderia prever a influência brutal que este jogador viria a ter no ataque encarnado. No ano passado, marcou 29 golos só no campeonato e foi fundamental para a conquista do “tri”, e esta época ameaça voltar a ser uma das grandes figuras da Liga. Inteligente na movimentação, fino no recorte técnico e letal na finalização, é um verdadeiro abre-latas que desmonta a mais cerrada das defesas.
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Adrien Silva Pode ser o “joker” para esta época do Sporting, pelos melhores ou pelos piores motivos. Por um lado, a manutenção da alma da equipa foi uma grande notícia para Jorge Jesus, que continua a poder contar com um dos melhores médios a jogar em Portugal, fundamental na manobra defensiva e ofensiva. Por outro lado, será que Adrien ficou com a cabeça em Alvalade? Ou estará ansioso pela abertura da janela de transferências em janeiro?
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28 EM FORMA
Depois de três temporadas de grande desilusão, o caminho do Dragão para este ano só pode ser o do regresso às vitórias. Mas essa não parece ser uma tarefa fácil, porque os dois rivais estão melhores, e porque o Porto parece não ter apanhado o mesmo comboio. O plantel continua algo desequilibrado, não houve a capacidade de outros tempos para atacar o mercado, e por isso parte da terceira posição na luta pelo título. Para além disso, a instabilidade ao nível da administração do clube também não ajuda. No campo, André Silva é a nova referência do ataque mas parece não haver concorrência à altura, Óliver é um excelente regresso – assim como Otávio – e a contratação de Diogo Jota pode revelar-se importante, num momento em que há poucas opções para as alas. Lá atrás encontramos aquele que é provavelmente o setor mais forte do Porto: as laterais da defesa, com Alex Telles, Layún e Maxi Pereira. Contudo, na zona central parece faltar um verdadeiro “patrão”. Com a Liga dos Campeões pelo meio – num grupo teoricamente acessível – até onde poderá chegar este Porto no campeonato?
GOLO > A contratação de um treinador apostado em recuperar a mística do Porto > Um meio-campo forte e com muitas soluções > O regresso de Óliver Torres e a manutenção do grande desequilibrador da equipa, Brahimi
BOLA NA TRAVE > Um conjunto de jogadores pouco valorizado está a levar à falência do modelo de gestão do clube > Plantel curto para o ataque às várias competições > Continuam a faltar extremos capazes de fazer a diferença
“MAN OF THE MATCH” André Silva É o novo menino bonito do clube. Prata da casa, tem o número 10 nas costas e um peso enorme sobre os ombros: ser a referência ofensiva da equipa, aos 20 anos de idade. Toda a gente vê que André Silva tem grande potencial, e poderá ser o melhor ponta-de-lança português em muito tempo, mas parece-nos exagerado o seu papel num crónico candidato ao título. Deveria ter um jogador de qualidade e de maior experiência ao seu lado para que pudesse evoluir ainda mais.
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Há quem diga que este verão de transferências não foi tão animado como é habitual. Nós discordamos. E defendemos a nossa ideia com um número (dos grandes): 1 bilião e 400 milhões de euros. Foi este o valor total gasto pelos clubes que disputam a liga inglesa, um recorde absoluto. Mas houve muito mais pontos de interesse nesta janela de mercado, incluindo em Portugal. Por isso este ano fazemos dois “onzes” de contratações: as 11 melhores da Europa e as 11 melhores do nosso campeonato. Como seriam os teus?
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TEXTO: Sofia Cristino | FOTOS: HealthyRoad
Detetar a fadiga do condutor
A HealthyRoad pode significar, para os condutores, a diferença entre a segurança e o risco de vida. Mas os seus criadores querem continuar a melhorar esta app, e já se encontram a trabalhar noutra inovação. “Queremos criar uma nova métrica: a fadiga”, disse-nos o Filipe Oliveira. O objetivo é detetar quando o condutor está na iminência de adormecer. “Nesse momento”, explica, “conseguimos detetar quando o condutor fecha os olhos, o elemento de distração, mas queremos alertá-lo antecipadamente e não apenas quando já adormeceu”. Segundo o próprio, a HealthyRoad já está a trabalhar com médicos e especialistas na área do sono para desenvolver esta tecnologia.
Certamente já tiveste aqueles momentos em que dás por ti ao volante cansado, em esforço para não fechares os olhos... Seja porque vieste de uma noite de estudo ou de copos, o problema é sempre o mesmo – o cansaço do teu cérebro e do teu corpo. A app que te apresentamos neste artigo foi desenvolvida por jovens portugueses e pode salvar-te a vida, porque atua como um co-piloto bem desperto. Vem conhecer a HealthyRoad. Acabada de chegar à Play Store da Google, a HealthyRoad foi desenvolvida com o objetivo de tornar a tua condução mais segura. Como funciona? Foi isso que fomos tentar perceber numa conversa com Filipe Oliveira, co-fundador desta app que promete impedir que adormeças ao volante. Utilizada em tempo real, a HealthyRoad usa um sensor para fazer um scan da cara do condutor, utilizando a câmara frontal do teu smartphone. Depois, através da interpretação dos teus sinais corporais, a aplicação deteta quando estás distraído e, automaticamente, acorda-te com um sinal sonoro. “A nossa app consegue perceber se o condutor está a olhar muito tempo para um lado, que não a estrada, ou quando se encontra com os olhos fechados. No caso de adormecer ao volante ou de estar distraído, é enviado um alerta sonoro para o acordar”, explicou-nos o Filipe Oliveira.
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e com sucesso
Leve
De acordo com o Filipe, a HealthyRoad é igualmente bastante leve, o que a torna compatível com vários modelos de telemóveis. Por isso, mesmo que não tenhas um telemóvel topo de gama, ser-te-á possível utilizá-la. Curiosamente, esta app começou por ser testada em empresas de transportes de mercadorias perigosas, mas os seus criadores – o Filipe Oliveira, o André Azevedo e o Filipe Monteiro – perceberam rapidamente que o leque de utilizadores poderia ser alargado: “As pessoas que passam muitas horas na estrada, na faixa etária acima dos 40 anos, são o nosso grande público-alvo. Mas reparámos que os mais jovens também fazem download da aplicação”, revelou Filipe Oliveira. Os resultados têm sido bastante satisfatórios. Lançada no dia 25 de julho, a HealthyRoad já foi “sacada” na Play Store por mais de 5 mil pessoas. Isto quando ainda não há app para iOS, que deve chegar à App Store algures em 2017.
“Ser empreendedor é poder falhar mais vezes”
Os três fundadores da HealthyRoad juntaram-se com o objetivo de reduzir os acidentes rodoviários causados por distração ou fadiga, e incubaram a sua empresa no Parque de Ciência e Tecnologia da Universidade do Porto (UPTEC). Se o mundo do empreendedorismo te fascina, fica a dica do Filipe Oliveira: “É preciso querer avançar, porque uma ideia vale apenas 5%. Acreditar que podes ter sucesso é fundamental porque, ao longo do caminho, vão existir dissabores e é preciso estar sempre ciente de que a coisa pode andar”. O passo seguinte implica encontrares uma forma de financiamento, e em seguida, montar uma equipa que seja capaz de levar o projeto para a frente. E segundo estes jovens empreendedores, há uma qualidade que não podes dispensar: “a capacidade de perseverança”. De resto, concluem, com “a dificuldade que há em entrar no mercado de trabalho, o empreendedorismo já é uma forma de ganhar experiência. O bom do empreendedorismo é que podemos falhar mais vezes. Temos sempre a desculpa de que não sabemos fazer, estamos a experimentar”.
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32 STARTUP REPORTAGEM E FOTOS:: Sofia Cristino
ROCKET HUB:
FAZ AS TUAS IDEIAS
LEVANTAREM VOO És apaixonado pela área tecnológica, gostavas de tirar as tuas ideias do papel, mas não sabes a quem recorrer? Tens uma empresa em fase embrionária e precisas de um impulso para te lançares no mercado? O Rocket Hub, um novo espaço de escritórios partilhados em Lisboa, nasceu para te ajudar.
O Rocket Hub abriu no passado mês de julho, numa altura em que Lisboa se quer afirmar como a Capital Europeia do Empreendedorismo e Inovação. Filipe Brito, o gestor deste projeto de coworking, esteve a falar com a Mais Superior e explicou-nos porque não podes deixar de conhecer este espaço, se o que queres é lançar-te no mundo das startups.
O QUE É? “Aqui, os mais jovens podem encontrar o know-how de quem já cá está a desenvolver ideias dentro da área digital e das novas tecnologias, bem como os parceiros e as pessoas certas para os ajudar a desenvolver as suas ideias”, sustenta o responsável de um escritório onde podes aparecer a qualquer dia da semana sem marcação. Podes encontrá-lo em Lisboa, mais concretamente na Alameda dos Oceanos, no Parque das Nações. O local é muito iluminado, tem vista privilegiada sobre o rio Tejo, e para além de sol durante todo o dia, há um terraço para descansares. Mas há mais. Salas de reuniões, espaços comuns de trabalho, áreas lounge e private hubs (escritórios particulares), preparados para acolher freelancers, empresários e empreendedores, agências, estúdios e startups. O Filipe Brito convida todos os jovens com ideias a aparecer quando quiserem, e segundo o próprio,, “basta aparecer”. Segundo o próprio, as pessoas do Rocket Hub tentam, desde logo, “perceber que tipo de negócio queres fazer, se já começaste a desenvolvê-lo ou não, em que posição te encontras
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no mercado, se já estás a faturar, se já tens clientes ou se ainda estás à procura”. A partir daí, procuram a melhor forma de te apoiar, com uma garantia: “Se virmos que há uma boa ideia, no dia seguinte conseguimos pôr-te em contacto com os nossos parceiros”, esclarece o Filipe Brito. O contacto direto com as empresas mais indicadas para a tua área de negócio é um dos benefícios de fazeres do Rocket Hub o teu espaço de trabalho. O seu responsável garante que, com isso, poderás impulsionar o teu projeto “muito mais rapidamente do que se o fizesses sozinho”.
“O MELHOR DOS COWORKS NO MUNDO, EM LISBOA” Os fundadores do Rocket Hub inspiraram-se em vários espaços de coworking internacionais, em cidades como Nova Iorque, Londres, Dubai, Hong Kong e Japão, para desenvolver um conceito premium e diferente do que se podia encontrar em Portugal até aí, e criar “o melhor dos coworks no mundo, em Lisboa”. O ambiente é mais tranquilo, com menos barulho e confusão, é mais clean e procura respeitar um workflow normal de trabalho. Mas para além disso, querem proporcionar a quem aqui trabalha um acompanhamento constante: “Aceitamos um número limitado de pessoas, e não queremos ultrapassá-lo para não hipotecar o nosso objetivo, a nossa missão”, conta-nos o Filipe Brito. A ideia passa por estar próximo das pessoas que aqui trabalham e ajudá-las no desenvolvimento dos seus negócios.
AS ÁREAS DE NEGÓCIO E OS PREÇOS O Rocket Hub foi idealizado com a tecnologia em mente, mas apesar disso, os seus responsáveis não fecham a porta a negócios de outras áreas. Significa isto que este espaço acaba por ser uma oportunidade para qualquer jovem empreendedor aproveitar as sinergias tecnológicas que existem para o seu negócio. Atualmente, são seis as empresas a trabalhar no espaço de coworking e duas nos espaços privados do Rocket Hub, e os seus responsáveis esperam atingir 90% da lotação até ao final deste ano. Das startups que já por cá estão a trabalhar, encontras uma holandesa, outra dinamarquesa, e outra ainda da Irlanda, algo que, para o Filipe Brito, contribui para “um ambiente mais dinâmico, com partilha de mentalidades, de ideias e de diferentes métodos de trabalho”. Os preços são, também eles, feitos à medida do que cada empresa necessita. O preço base situa-se nos 169 euros por mês para um espaço de coworking, mas o valor varia de acordo com o número de colaboradores dessa empresa, ou do tempo durante o qual ela pretende utilizar o espaço. O Rocket Hub é, à imagem dos melhores locais de trabalho conjunto, uma porta aberta para o teu projeto. Lá dentro encontras tudo o que precisas para fazeres a tua ideia levantar voo, e pessoas com disponibilidade para te ajudar. Só faltas mesmo tu, e a tua vontade em entrar pela porta.
34 MAIS GAMES TEXTO:: Tiago Belim | FOTOS: PlayStation Portugal
Explorar o universo, visitar planetas sem fim, viajar de nave espacial e encontrar vida extraterrestre. O sonho da criança dentro de todos nós chegou finalmente, chama-se No Man’s Sky e é uma ideia fantástica, mas enquanto videojogo fica aquém da experiência que gostávamos que fosse. Nós jogámos e damos-te aqui a nossa opinião.
Ao mesmo tempo, este foi um jogo desenvolvido ao longo de vários anos, e os jogadores puderam ver o primeiro trailer há mais de três. Na altura, ninguém parecia acreditar em No Man’s Sky: como era possível que uma equipa que começou por ser de 4 elementos – mesmo hoje, não são mais de 15 – pudesse pôr de pé um projeto tão megalómano?
Provavelmente, nenhum videojogo poderia ter sobrevivido ao gigantesco hype que se apoderou dos gamers relativamente a No Man’s Sky. A promessa de vivermos uma aventura no espaço sem fim, com a possibilidade de visitarmos um número de planetas tão grande que só nos lembramos que termina em –ilhões, naves controláveis em pleno espaço e vida extraterrestre deixou a comunidade de jogadores em êxtase: agora seriam verdadeiros astronautas de sofá.
O que é facto é que, agora, existe um videojogo humanamente impossível de explorar até ao fim. O que fazemos com o nosso tempo enquanto jogamos é outra questão, porque este não é, definitivamente, um jogo que apele a todo o tipo de gamers. Não se trata de descobrir e conquistar planetas, nem de fazer parte de uma guerra das estrelas enquanto evoluímos o nosso personagem até sermos senhores da galáxia. No Man’s Sky pede que sejamos exploradores e que recolhamos recursos para nos mantermos vivos, enquanto tentamos chegar ao centro do universo. É um pouco como nos darem um Lamborghini para as mãos no meio da baixa de Lisboa.
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36 MAIS GAMES
ACHO QUE JÁ VI ISTO ANTES... Neste título, há um boss impossível de derrotar: o tempo de jogo. O que queremos dizer com isto? Se os videojogos fossem jogados durante apenas algumas horas, No Man’s Sky estaria provavelmente na lista dos melhores de sempre, porque essa fase de descoberta é de tal forma refrescante e fora do comum, que é quase impossível não ficarmos entusiasmados. O problema é que esse élan se quebra rapidamente. Muito rapidamente. Neste jogo, o tempo é implacável e não dá hipótese ao ânimo dos jogadores, porque as limitações são tão evidentes que só os mais dedicados conseguirão prosseguir a aventura.
WOW! ESTAMOS NO ESPAÇO! Se acham que não há nada como uma boa primeira impressão, No Man’s Sky reserva-vos momentos verdadeiramente inesquecíveis. E se costumam gostar de “ir ver as vistas”, também. Começar a palmilhar o primeiro planeta em que aterramos significa parar para contemplar a sensação de enormidade do mapa, e da pequenez de nós próprios. As várias espécies de animais, as plantas variadas, as cores vivas e apelativas, o céu estrelado povoado com mais planetas e/ou luas que estão próximos, tudo é incrivelmente novo e entusiasmante. Entretanto, já deixámos para trás a nossa nave espacial avariada, e partimos em busca de materiais para a podermos consertar. As horas seguintes são passadas a descobrir a arte de extrair minerais, metais e outros compostos, a catalogar espécies animais e vegetais, e a gerir cuidadosamente o nosso inventário, cuja falta de espaço se converte muito rapidamente numa dor de cabeça e num empecilho ao prazer de jogar. À medida que vamos jogando podemos desbloquear mais slots, tanto no nosso fato espacial como através da compra de naves maiores e melhores, mas a frustração apodera-se de nós muito antes que isso aconteça. Quando finalmente conseguimos reparar a nossa nave e levantamos voo em direção ao espaço, No Man’s Sky mexe connosco como poucos jogos alguma vez o fizeram. O jogo consegue tudo isto sem loadings nem qualquer espécie de quebra na ação. Verdadeiramente fantástico. A sensação de sair da atmosfera do planeta e mergulhar no espaço é altamente satisfatória, e ficamos indecisos sobre o que fazer: Procurar outro planeta para visitar? Atracar numa estação especial? Ou simplesmente vaguear pelo espaço e disparar contra alvos indiscriminados? O jogo tem uma espécie de história que podemos seguir – o caminho do Atlas (uma estrutura misteriosa) mas dá liberdade quase total ao jogador, porque No Man’s Sky foi criado para nos fazer explorar.
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OS PLANETAS: Um dos grandes selling points de No Man’s Sky é o número interminável de planetas que podemos visitar. Mas preferíamos muito mais ter 20 ou 30 planetas completamente distintos uns dos outros, do que milhões de pequenas variações de uma mesma base – espécies animais e vegetais semelhantes, paisagens aborrecidas e sem grande conteúdo, e ausência quase total de pontos de interesse. O pior de tudo? Perceber isto ao fim de vermos três ou quatro. OS RECURSOS: Sendo este, para além de um jogo de exploração, um survival onde tens sistematicamente de recolher materiais para que coisas como o teu fato, o teu oxigénio, o teu escudo e a tua nave possam funcionar corretamente, falta equilíbrio nesta equação para evitar que a maioria dos jogadores eventualmente se aborreçam. Demos por nós, sistematicamente, a explorar para encontrar recursos, e não com o objetivo de progredir no jogo. E quando finalmente pensamos que reunimos o suficiente para seguir viagem, percebemos que o nosso minúsculo inventário já está cheio. A solução óbvia é fazer dinheiro com alguns itens, mas para isso temos de visitar uma estação espacial... É um loop interminável.
A FALTA DE VARIEDADE: Da mesma forma que nos faz levantar os pés do chão, No Man’s Sky deixa um vazio dentro de nós, quando nos apercebemos que temos um maravilhoso universo para explorar, mas no qual não há muito que possamos fazer. O principal problema deste jogo, e que reúne os dois pontos anteriores, é a falta de variedade, tanto nos cenários como nas ações que podemos tomar. Enquanto showcase tecnológico é uma maravilha, mas como videojogo deixa muito a desejar. E se é de um videojogo que estamos a falar, de que vale um universo gigantesco se não podemos fazer grande coisa com ele?
IMPORTANTE PARA O FUTURO, LIMITADO PARA O PRESENTE No Man’s Sky é, inequivocamente, um marco na história dos videojogos, até porque nunca houve nada semelhante. É uma maravilha ver o que uma pequena equipa de programadores conseguiu fazer, a nível técnico, mas essas limitações acabam por estar bem traduzidas num produto final que é, para todos os efeitos, um videojogo. Na memória ficam-nos as primeiras horas de uma experiência que nos deixou entusiasmados como poucos jogos o fizeram. E só por isso, No Man’s Sky merece ser experimentado por toda a gente. Mas se olharmos para um videojogo como uma peça de entretenimento interativa – e que ainda por cima custa 70 euros – então há muitas outras propostas melhores que esta.
38 PLAYLIST ENTREVISTA: | FOTOS: Match Attack
FAZER JUSTIÇA COM “AZEITE VIRGEM EXTRA” Um cocktail musical que transforma o “azeite” de outros em “azeite virgem extra”. A música de Mike El Nite questiona o que está instituído e desafia o preconceito, ele que não é “beto” nem “mitra”, e que acredita ter assinalado um marco no hip hop tuga. Ele é o Justiceiro e só quer fazer o que ainda não foi feito.
Não me importo que digam que eu não faço parte da cultura hip hop, eu quero fazer muito mais do que isso. Para mim, o mais importante é fazer coisas que ainda não foram feitas.
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2016 é o ano do Justiceiro. Como é que tem sido a experiência? Desde que comecei este projeto que cada ano que passa tem superado o anterior. 2016 é o pico da minha carreira, porque lancei o meu primeiro longa-duração, e porque dei aquele que foi provavelmente o melhor concerto de sempre, no Super Bock Super Rock, no dia de Kendrick Lamar, onde senti uma energia incrível por parte do público. O Mike El Nite é uma junção do hip hop com a eletrónica. Hoje em dia, é difícil aos músicos restringirem-se a um único estilo? Talvez porque tudo está muito acessível, talvez também porque são as próprias pessoas que estão a tornar-se mais complexas naquilo que procuram musicalmente… Acho ainda que os géneros e a segmentação dos mercados, na música e a todos os níveis, estão a diluir-se muito e o que acontece é uma personalização de cada um. Eu oiço hip hop mas também oiço muitas outras coisas, e as minhas influências são aquilo que me foi chegando ao longo da vida. O que é bom nisso é que, no final, acabo por ver o resultado de todas elas neste cocktail musical.
De onde é que vem o Mike El Nite? És mais um anónimo das redes sociais que apareceu com um single de sucesso, ou já estavas rodeado das pessoas certas? Eu cresci com um pai artista (o músico Quinzinho de Portugal), por isso sempre consegui ver como é que as coisas funcionavam. Mas isso não significou propriamente um caminho mais fácil para mim, e preferi afirmar-me por mim próprio. Tive sorte, houve uma conjuntura favorável que permitiu que tivesse um single com sucesso e um vídeo bem feito, e tudo aconteceu numa altura em que decidi fazer algo da minha vida e entrar para a faculdade. Isso desencadeou tudo o resto. Acho que assinalei um marco na cultura hip hop em Portugal, e agora quero continuar a desafiar-me e a conhecer cada vez melhor o mundo em que estou inserido, em todas as áreas, porque hoje estou em cima do palco e amanhã posso estar a fazer outra coisa qualquer. Há muito para fazer na música, e acho até que deviam existir mais cursos superiores nesta área.
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Falas de quê, concretamente? Na verdade, sempre fui muito crítico das pessoas e das instituições, por achar que muitas vezes as coisas não evoluem para que se mantenham determinados privilégios. Acredito que todo o sistema de ensino está também a precisar de uma viragem. O que é que as pessoas querem estudar na faculdade, e que disciplinas é que efetivamente acabam por ter? Acho que deveria existir maior personalização, e em função do que cada escola tem para oferecer, os alunos deveriam ter mais liberdade de escolha. E porque dizes que não te sentes nem beto nem mitra? Achas que estares no meio é aquilo que te torna único? Acho que alguém que não vive em nenhum dos pólos acaba por ter mais conhecimento, e quanto mais conheceres melhor. Isso cria um sentimento de não-pertença em ambientes distintos, e depois é engraçado quando conheces outras pessoas que se sentem assim, porque elas sabem exatamente do que estás a falar. Isso deita os preconceitos por terra e torna as pessoas mais ricas.
Há por aí muita gente a fazer azeite, eu vou pegar nesse azeite e fazer dele azeite virgem extra. É também isso que queres dizer quando afirmas querer “acabar com a lenga-lenga de sempre”? Sim. No caso do hip hop, estamos a falar de uma subcultura antipreconceito, que perpetua o preconceito em relação à mudança. Há ali um tronco comum do qual não é possível desviares-te um bocadinho, porque aí já não fazes parte da cultura. Ao início revoltei-me contra isso, mas hoje em dia já me sinto muito mais descontraído, por achar que não preciso de fazer parte de cultura A ou B. A partir do momento em que as pessoas começam a fechar paredes a uma coisa, ela torna-se limitada. Não me importo que digam que eu não faço parte da cultura hip hop, eu quero fazer muito mais do que isso. Para mim, o mais importante é fazer coisas que ainda não foram feitas.
E é fácil teres essa liberdade? Hoje em dia, há liberdade para fazer o que se quiser. Para mim, o segredo é perceber como se entrega uma mensagem que não é aquela que as pessoas estão à espera de ouvir, mas fazendo com que elas queiram ouvir. Foi engraçado quando lancei o Mambo nº 1 em 2013, porque tive reações completamente distintas: Entre “era mesmo isto que o hip hop português estava a precisar” e “este gajo está a destruir o hip hop”, houve de tudo. Por isso, havia quem estivesse a pedir isto, e houve quem ficasse chocado, e por isso, existe liberdade mas também existe resistência à mudança, e para mim o segredo é conseguir contornar isso. Como? Com trabalho de alta qualidade.
Consideras que vais mais longe do que os outros, com as tuas letras? Não diria que vou mais longe do que os outros, talvez tenha mais a ver com as referências que uso, que não são muito óbvias na cultura rap, como os jogos de computador ou o mundo da televisão, e no fundo tudo é usado como trocadilho e como ironia. Considero que há pessoas mais dotadas tecnicamente do que eu na lírica, e eu procuro usar as minhas valências e também evoluir.
Essas referências surgem-te naturalmente, ou tentas incorporá-las no teu processo criativo? Eu gosto de pegar numa coisa que à partida as pessoas vão ver como “azeitice”, injetar-lhe o meu contributo e dar-lhe um twist. Em Santa Maria, peguei numa música de eurodance dos anos 90 de uma banda que muitos eruditos dizem ser uma “chungaria” do caraças, e transformei-a num tema de amor negro, obsessivo e autodestrutivo. Há por aí muita gente a fazer azeite, eu vou pegar nesse azeite e fazer dele azeite virgem extra.
nosdiscos.pt/ o-justiceiro mikeelnitebish mikeelnite mikeelnite
42 NIGHT & DAY REPORTAGEM E FOTOS:: Sofia Cristino
Cerveja artesanal com fartura Aqui, convenientemente afastado da confusão habitual da baixa lisboeta, poderás provar a melhor cerveja artesanal produzida em Portugal. À tua disposição estão cerca de 50 variedades, a preços acessíveis, que chegaram ao The Beer Station graças à paixão de Marco Leyvalhe e Gonçalo Ceria pela cultura cervejeira nacional. Para além disso, o The Beer Station está em festa às sextas-feiras, e em cada uma delas, uma marca de cerveja é convidada a mostrar as suas especialidades a um preço promocional.
Chama-se The Beer Station, é um novo espaço na Baixa de Lisboa, e com cerca de 50 variedades de cerveja artesanal portuguesa à tua escolha, o difícil é mesmo escolher. A Mais Superior passou por lá para provar algumas variedades, e conta-te tudo sobre a cerveja e o ambiente que vais encontrar.
Quando falamos de bebidas alcoólicas, Portugal é reconhecido como um excelente produtor de vinho. Agora, há um peruano e um argentino a querer mostrar que os portugueses são igualmente bons a fazer cerveja. Assim nasceu a The Beer Station, um novo espaço aberto desde julho em Lisboa, junto à estação do Rossio, no Largo do Duque do Cadaval.
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A Mais Superior visitou o The Beer Station e experimentou duas cervejas. A primeira chamava-se Galaxia e era da marca Dois Corvos, e a segunda a Red Zeppelin Ale, da marca Musa. Achámo-las bastante diferentes daquilo que estamos habituados a encontrar nas cervejas mais convencionais: têm mais aroma, são mais suaves, e no caso da Red Zeppelin Ale, o sabor a fruta é aquilo que a distingue. E sim, chegamos realmente a sentir um travo a pêssego. Na lista de cervejas há ainda seis opções de marcas europeias, com representantes alemãs, belgas, checas, holandesas, irlandesas e escocesas, que vêm desenvolver ainda mais o paladar do público português, mas também dos estrangeiros que visitarem o espaço. Mas estes, dizem os responsáveis, já estão há muito rendidos à cerveja artesanal.
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Uma cerveja bebe-se e desfruta-se “Queremos acabar com a ideia de beber cerveja em quantidade. Queremos que as pessoas saibam apreciar e saborear cerveja, aumentando o número de variedades que bebem, e alargando o seu leque de opções para quando lhes apetece beber.” Quem o diz é Gonçalo Ceria, que reforça que esta cervejaria quer introduzir a cultura cervejeira no hábito dos portugueses. Segundo este empresário, “há uma cultura cervejeira muito maior no resto da Europa, e é pena que em Portugal isso não se verifique, até porque há muitas cervejas portuguesas com qualidade”. Para além disso, refere, os jovens “estão sempre à procura de coisas novas, e no The Beer Station podem encontrar uma grande variedade de cervejas”.
O espaço No The Beer Station encontrámos uma área interior pequena mas aconchegante, onde uma grande amostra de garrafas vazias adorna as paredes interiores. Mesas simples de madeira com bancos característicos das tradicionais tascas portuguesas confirmam aquilo que os responsáveis dizem: A grande riqueza deste espaço está mesmo no interior das garrafas. No exterior, a esplanada convida a uma tarde de conversa com amigos. O ambiente é tranquilo e o pôr-do-sol chega acompanhado de música ao vivo. E como uma cerveja que se preze cai ainda melhor com um bom acompanhamento, na ementa do The Beer Station podes encontrar também as tradicionais tábuas de queijos e enchidos, pão e azeitonas, tremoços e escabeche. E em datas especiais, poderás ainda conhecer o ceviche e a casa limeña, petiscos típicos do Peru. Mas se para ti não há nada como beber uma boa cerveja, então deves a ti mesmo uma visita ao The Beer Station.
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46 LIMITE DE VELOCIDADE
BREVES
TEXTO: Guilherme Costa | FOTOS: Razão Automóvel
MICHELIN PLR
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DODGE DEORA
O Michelin PLR (Poids Lourd Rapide, ou “camião rápido” em bom português) foi um modelo construído pela Michelin em 1972, baseado no Citroën DS Break. Na verdade, este carro nunca chegou a ser produzido, pois servia essencialmente como modelo de testes para os pneus da marca nos anos 70, sendo atualmente usado como carro de exibição em vários eventos em França.
Estreado em 1970 no Salão de Genebra, o Ferrari Modulo é fruto do trabalho de Paolo Martin, um designer que nos anos seguintes viria a desenvolver modelos bem mais consensuais, como o Fiat 130 Coupé ou o Rolls-Royce Camargue. Mas se este não foi um dos mais belos concepts de que há memória, terá sido certamente um dos mais rápidos: o sprint dos 0 aos 100 km/h cumpre-se em pouco mais de 3 segundos e a velocidade máxima é de 350 km/h. Alegadamente…
A “pickup do futuro”. Assim era apelidado o Dodge Deora, um carro desenhado pelos irmãos Mike e Larry Alexander a partir de um Dodge A100, conhecido por figurar na primeira linha de modelos Hot Wheels, em 1968. Apesar do seu aspeto bizarro e bastante futurista para a época, o Deora foi bem recebido pela crítica, o que mesmo assim não foi suficiente para avançar para a fase de produção.
FLATMOBILE Já conheciam o Flatmobile? Com apenas 46 cm de altura, este é o carro mais achatado do mundo, mas a sua singularidade não se fica por aí. Em vez do motor original de 875cc, Perry Watkins, o seu criador, optou por colocar um motor a jato. Resultado? Afastem-se do tubo de escape… Não perguntem como, mas o Flatmobile está habilitado para ser conduzido em estrada.
BMW GINA LIGHT VISIONARY MODEL O BMW GINA foi um concept desportivo lançado em 2001. De acordo com a marca alemã, a carroçaria foi desenvolvida com recurso a alumínio e fibra sintética, translúcida e flexível, capaz de resistir a quaisquer condições meteorológicas e de mudar de forma consoante a velocidade do carro – não perguntem como… O acesso ao motor faz-se numa fenda que pode ser aberta a meio do capot, como se pode ver na imagem.
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Embora para muitos seja apenas um meio de transporte, o automóvel é também uma forma de expressão e de diferenciação entre as marcas. Ao longo de mais de um século, a história da indústria automóvel está repleta de modelos inovadores, excêntricos e pouco convencionais, e como tal reunimos alguns dos carros mais estranhos de sempre. Estas foram as nossas escolhas:
GENERAL MOTORS FIREBIRD 1 XP-21 Desportivo… avião de caça… Porque não os dois? Foi provavelmente isto que pensou a equipa de engenheiros que desenvolveu o Firebird 1, em 1953, sob alçada da General Motors. Mas as semelhanças com a aeronáutica não se ficam pelo design. Debaixo da carroçaria em fibra de vidro, encontramos uma turbina a gás capaz de atingir 26000 rpm e de gerar 370 cv de potência.
COLIM CARAVAN Com um aspeto futurista e de utilidade duvidosa, o Colim Caravan é um verdadeiro “dois em um”: uma mistura entre uma caravana e um citadino. Como? Caso seja necessário, é possível separar a parte dianteira do resto do carro, transformando-se num pequeno veículo de dois lugares, para que não tenhas sempre de levar a casa às costas.
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