P á g i n a
2 8
A o s
p a is e e n c a r r e g a d o s d e e d u c aç ã o D o A g r u p a m e n t o J o ã o d a R o s a
Volume 4, Edição 1
13 de Setembro de 2018
aos alunos, pais e encarregados de educação do Agrupamento de Escolas João da Rosa
“A escola não é a preparação para a vida, é a própria vida”
A
N
O
L
E
T
I
V
O
2
0
1
8
/
2
0
1
9
Estudantes
John Dewey
Sucesso Pais
Professores
V o l u m e
Tiragem: 1100 ex. distribuídos gratuitamente pelos pais e encarregados de educação dos alunos do Agrupamento de Escolas João da Rosa Impressão: Câmara Municipal de Olhão Editado por: Associação de Pais e Encarregados de Educação do Agrupamento de Escolas João da Rosa Coordenação: Zaída Espírito Santo Escola E.B. 2,3 João da Rosa Rua Caique Bom Sucesso 8700-221 Olhão
Imagem e Produção: Associação de Pais e Encarregados de
Correio eletrónico: apeeajr@sapo.pt Facebook: APjoãodarosa Apjr
Redação: Luís Felício, Luís Gonçalves, Ana Isabel, Santos, Antó-
Educação do Agrupamento de Escolas João da Rosa
nio Camacho, Zaída Espírito Santo, Carla Pacheco Correia, Nélia Alfarrobinha, Ana Quitério, Ingride Santos, Paula Pereira, Ivete Miriam Neves Revisão: Ana Quitério, Sofia Guerreiro, Nélia Alfarrobinha, Carla Pacheco Correia
N O TA
D E
A B E R T U R A
Damos as boas vindas, neste novo ano letivo, a todos os Alunos, Pais e Encarregados de Educação. Um novo ano letivo que começa, certos de que o caminho para o sucesso exige muito empenho, persistência e dedicação. A vossa Associação de Pais, com a cooperação do Agrupamento de Escolas João da Rosa, o Município de Olhão e a Polícia de Segurança Pública,elaborou pelo 4.º ano consecutivo um Manual de Boas-vindas onde estão integradas informações relevantes e essenciais para que o próximo ano letivo corra pelo melhor para os nossos alunos e para que a construção de uma escola de qualidade e com qualidade em parceria com a família, elemento fulcral na construção de um ambiente de aprendizagem salutar e propício ao desenvolvimento do projeto de aprendizagem de cada aluno em particular, seja uma realidade. “Precisamos contribuir para criar a escola que é aventura, que marcha, que não tem medo do risco, por isso que recusa o imobilismo. A escola em que se pensa, em que se cria, em que se fala, em que se adivinha, a escola que apaixonadamente diz sim à vida.” (Paulo Freire) Votos de bom trabalho rumo ao sucesso. A Coordenadora.
4 ,
E d i ç ã o
1
O f e r ta
P á g i n a
a t b — l i t e r a c i a
d i g i ta l
2 7
V o l u m e
4 ,
E d i ç ã o
1
P á g i n a
O f e r ta
a t b — H a p p y
2 6
C o d e
V o l u m e
4 ,
E d i ç ã o
1
m e n s a g e m d i r e t o r
P á g i n a
d e b o a s - v i n d a s d o d o a g r u p a m e n t o
Este ano letivo, a Associação Tempos Brilhantes, através do Projeto Happy Code, apresenta à comunidade uma nova temática ligada à Tecnologia e à Mais um ano letivo vai começar.
Literacia Digital. A Happy Code é uma escola de programação tendo como missão formar pensadores e criadores do século XXI. Com uma metodologia de ensino baseada no conceito STEAM (“Science, Technology, Arts and Math”), os cursos lecionados incidem sobre a programação de computadores, desenvolvimento de jogos e aplicações, robótica com drones, bem como produção e edição de vídeos para o You Tube. Tendo como premissa de atuação os valores da responsabilidade, da confiança, da inovação e da consciência social, a Happy Code leciona os seus cursos em centros próprios ou em escolas, empresas, municípios, projetos sociais, centros de estudo, ATLs, entre outros, estando já presente em várias zonas de Portugal. No concelho de Olhão, este curso será lecionado na Escola da Cavalinha, no Agrupamento de Escolas João da Rosa. A Associação Tempos Brilhantes, para as 12 primeiras inscrições existirá um desconto de 10% na mensalidade e a inscrição, também, será gratuita. As inscrições poderão ser feitas no seguinte link: http://bit.ly/HC-18-19-Olhão
Após umas férias retemperadoras, os nossos alunos estão ansiosos pelo regresso a uma realidade que, ano após ano, se revela em transformação; os colegas e amigos cresceram, os professores mudaram, as salas também mudaram ou a escola sofreu transformações. Enfim, é sempre uma novidade que se renova! À expetativa dos alunos acrescenta-se a dos pais e encarregados de educação que, muitas vezes, supera a dos seus educandos, quiçá ainda imbuídos da saudade dos seus tempos de escola.
Diretor do Agrupamento de Escola João da Rosa
Para os professores e funcionários também se gera a ansiedade pelo reencontro e matam-se saudades que, na maior parte das vezes, se manifesta na exclamação “Olha o que cresceste!”. Esta é a roda da vida de uma escola que todos os anos se renova no sentido da satisfação do nosso principal “cliente” - o aluno. É para ele que deverão convergir todos os esforços dos atores anteriormente mencionados: pais, professores e funcionários. Da convergência de todos estes esforços resultará o crescimento harmonioso dos nossos “meninos” e a certeza de que deveremos dar as mãos para a obtenção de um objetivo comum; o sucesso escolar e educativo dos nossos alunos. Como todos os anos acontece, há pequenas obras que se puderam fazer no sentido da melhoria das condições físicas nos edifícios do agrupamento em que a aprendizagem acontece. É a ocasião propícia para todos fazermos lembrar quão importante se torna a preservação dos nossos espaços e contrariarmos a ideia, infelizmente comum na nossa sociedade, de que ninguém é responsável pelo património escolar. Independentemente do s constrangimentos externos que estão sempre associados ao arranque de um ano letivo, julgo estarem reunidas as condições para desejar a todos um feliz e bemsucedido percurso escolar neste ano que agora começa. Bom ano para todos!
Luís Manuel dos Santos Felício Diretor do Agrupamento de Escolas João da Rosa
3
V o l u m e
4 ,
E d i ç ã o
1
m e n s a g e m
P á g i n a
d e b o a s - v i n d a s v e r e a d o r
4
V o l u m e
4 ,
E d i ç ã o
1
O f e r ta
d o
P á g i n a
d e A E C e C A F A P E E A J R
2 5
p e l a
Durante estes períodos, os alunos do 1.º Ciclo estarão Depois da maior pausa letiva coincidente com o período de férias de verão, é
acompanhados por uma equipa de profissionais sempre
altura de se retomar a intensa atividade conducente à concretização dos obje-
disponíveis apara motivar a aprender de forma divertida
tivos definidos em cada projeto educativo, cuja aspiração maior é sempre fazer
que será disponibilizada pela empresa Associação Tem-
com que todos os alunos consigam alcançar o sucesso educativo.
pos Brilhantes, com a qual temos uma parceria. De acordo com a Portaria n.º 644-A/2015, a Associação
Mas para que tal desígnio se concretize, isto é, para que cada projeto possa
Tempos Brilhantes criou uma solução ajustada às neces-
ser a força motriz da transmissão de saberes, atitudes e valores é necessário
sidades das famílias e das crianças para períodos míni-
que cada um dos atores tenha plena consciência do seu fundamental contribu-
mos de 1,5h diárias de CAF. O modelo considerado tem
to.
como pressuposto a criação de grupos com pelo menos 20 alunos cada. De entre esses atores assumem especial relevância os pais/encarregados de educação.
Vereador da Educação Câmara Municipal de Olhão
Os preços apresentados na tabela abaixo, referem-se à solução CAF para todo o ano letivo. Quando os pais
A sua capacidade de entender qual o papel que lhes cabe no desenvolvimento de todo o processo educati-
ou encarregados de educação optam pelas modalidades com interrupções letivas (durante o ano letivo e no
vo, partindo da sempre atual máxima de que a educação começa e acaba em cada casa, a sua disponibilida-
Verão) as inscrições deverão ser consideradas deste 1 de Setembro (no caso de incluir também a interrup-
de para entender as dificuldades com que se debate a instituição escolar e contribuir positivamente com as
ção do verão) ou desde o 1.º dia de aulas (inclui as interrupções do Natal, Carnaval e Páscoa).
soluções que entendam mais adequadas, o valorizar a escola e os profissionais que nela trabalham, o serem capazes de organizadamente, e nos órgãos próprios, constituirem-se como parceiros ativos e interessados, são características que, sem margem para qualquer dúvida, farão toda a diferença na formação das nossas crianças e jovens, e na construção de uma sociedade mais equilibrada. Tendo bem presente este relevante papel, tem sido preocupação do município dar a atenção devida aos anseios e preocupações dos pais, preferencialmente através das associações de pais e encarregados de educação. Lutando contra as muitas adversidades que encontram, mas com assinalável espírito de perseverança, todas as associações têm desenvolvido assinável atividade em prol da educação no concelho, sendo de acarinhar e incentivar o esforço empreendido pelos seus responsáveis. Neste início de ano letivo saudamos todas as associações de pais e encarregados de educação do nosso concelho, com especial destaque para aquela que, pelo quarto ano consecutivo, é a autora deste singelo, mas significativo, manual de boas vindas.
Todos os montantes indicados serão pagos diretamente à Associação Tempos Brilhantes, entidade prestado-
Bom ano e bom trabalho!
ra do serviço.
António Camacho Vereador da Educação do Município de Olhão
Zaída Espírito Santo
V o l u m e
4 ,
E d i ç ã o
1
O f e r ta
P á g i n a
d e A E C e C A F A P E E A J R
2 4
p e l a
A Associação de Pais e Encarregados de Educa-
V o l u m e
4 ,
E d i ç ã o
1
P á g i n a
Pa t r o n o d o a g r u p a m e n t o d e e s c o l a s : J o ã o d a r o s a O Patrono deste Agrupamento de Escolas é João da Rosa.
ção do Agrupamento João da Rosa em parceria com o Agrupamento e a Associação Tempos Brilhantes
Mas quem foi este olhanense e porque foi distinguido pelos de-
irá promover e dinamizar, no ano letivo 2018/2019,
mais? Ora no início do século XIX, o analfabetismo entre os olhanenses
um modelo de programação de AEC e CAF para os
era uma realidade, sendo João da Rosa um dos poucos que ainda sabi-
alunos do 1.º Ciclo com o objetivo de desenvolver
am ler e escrever. Talvez por isso o tenham escolhido como secretário
uma aprendizagem ativa, mas diversificada de natureza eminentemente lúdica e divertida.
do Compromisso Marítimo. Sabe-se muito pouco sobre este olhanense que com três dedos
As Atividades de Enriquecimento Curricular (AEC) estão abertas a TODAS as crianças do 1.º Ciclo do Agrupamento João da Rosa e iniciam após as atividades letivas e terminam às 17h:30. Neste período será disponibilizada um conjunto de atividade importantes para o desenvolvimento pleno e harmonioso dos seu educan-
da mão pegou na pena e lavrou um relato dos “casos sucedidos”, em Olhão, no ano de 1808. O seu relato teve o nome de “Lembrança”. Neste documento único, João da Rosa regista com a sinceridade e a espontaneidade que são timbre dos depoimentos fidedignos, o que aconteceu na altura, sendo ele próprio testemunha direta dos factos. O texto de João da Rosa foi escrito no livro do Compromisso Marítimo, entre cópias de ordens, alvarás, provisões, sentenças e outros assentos vários, para ali trasladados pela sua utilidade e porque nesse
do, nomeadamente: Este ano letivo inicia-se uma nova atividade denominada “Ambiconstroi” que estará totalmente sincronizada com o projeto que decorre do Agrupamento, a Escola Azul. Será uma valência onde as crianças irão trabalhar as temáticas da horta pedagógica, compostagem, reciclagem, poupança de água, e preservação da biodiversidade na Ria Formosa.
tempo não existiam no Algarve prelos. Era tão-só uma Lembrança, uma singela Lembrança para ficar na memória dos valorosos marítimos deste Lugar de Olhão…
Imagem representativa aquando da recriação da revolta olhanense
O manuscrito de João da Rosa narra minuciosamente as peripécias desses "dias todos que estivemos alevantados contra os franceses", até que "se deitaram as tropas francesas fora deste Reino do Algarve, ficando livre desta maldita nação", onde fica a memória dos valorosos marítimos deste Lugar de
A Componente de Apoio à Família (CAF) está igualmente ABERTA a todos os alunos do 1.º Ciclo do Agrupamento João da Rosa e decorrerá entre dois períodos: a)
Manhã: das 8h:00 às 9h:00;
b)
Tarde: das 17h30 às 19h00.
Olhão, que perante um Portugal aristocrático, foi no Lugar de Olhão, mais que em nenhum outro, que se assistiu a uma viragem histórica: nada menos do que à afirmação do povo, enquanto tal, como protagonista
do
seu
próprio destino.
propondo desenvolver as seguintes atividades:
Apoio aos TPC;
A hora do conto;
Atividades desportivas;
Atividades de relaxamento;
Expressão dramática;
Atividades sobre o ambiente, …
Paula Pereira Com base no “O Manuscrito de João da Rosa” de APOS.
5
V o l u m e
4 ,
E d i ç ã o
1
P á g i n a
C o n s t i t u i ç ã o d o a g r u p a m e n t o e s c o l a s J o ã o d a r o s a
6
d e
V o l u m e
4 ,
E d i ç ã o
P L A N O
1
D E
P á g i n a
AT I V I DA D E S
DA
a p e e a j r
O agrupamento de Escolas João da Rosa é constituído pela Escola E.B.2,3 que lhe dá o nome, pelas E.B.1/J.I. N.º 6 e da Cavalinha e pela E.B.1 de Marim. O Agrupamento foi constituído e ampliado de forma progressiva. A escola sede do agrupamento encontra-se a funcionar desde 1997 e está situada na freguesia de Quelfes, na Rua Caíque Bom Sucesso (antiga Horta do Espanha). A EB 1 JI/ n.º 6 (Bairro dos Pescadores), um antigo edifício do Plano dos Centenários recentemente remodelado e ampliado, e a EB 1 de Marim seriam os primeiros estabelecimentos agregados, no ano letivo de 1999/2000, seguindo-se, em 2007/2008, a EB 1/JI da Cavalinha, outro estabelecimento do Plano dos Centenários que posteriormente já sofreu algumas obras de ampliação.
Estamos na Internet em: https://www.facebook.com/apjoaodarosa.apjr/?fref=ts e
U m
a g r u p a m e n t o l a b o r a t ó r i o e x p e r i ê n c i a s p e d a g ó g i c a s
d e
https://www.facebook.com/apeeajr/?fref=ts e
A atestar a vitalidade pedagógica deste agrupamento, tem sido desenvolvidos e potenciados alguns projetos que se têm revelado vencedores em toda a linha. Alguns deles têm sido premiados a
https://apeeajr.webnode.pt/
nível nacional e regional, simbolizando a nossa maneira de estar que se tem regido por uma insatisfação permanente com os resultados obtidos.
Morada: APEEAJR Escola E.B. 2,3 João da Rosa 8700-221 Olhão
O “Selo Escola Intercultural”, criado em 2012, visa distinguir as Escolas que se destacam na promoção de projetos com vista ao reconhecimento e à valorização da diversidade como uma oportunidade e fonte de aprendizagem para todos/as. Este agrupamento foi um dos dez premiados no ano leti-
E-mail: apeeajr@sapo.pt
vo 2012/2013 e foi com muito orgulho que já ostentámos uma placa alusiva ao facto em todos os nossos estabelecimentos. A equipa APEEAJR
2 3
V o l u m e
4 ,
E d i ç ã o
P L A N O
1
D E
P á g i n a
AT I V I DA D E S
DA
2 2
a p e e a j r
A Associação de Pais e Encarregados de Educação do Agrupamento de Escolas João da Rosa apresenta o seguinte
V o l u m e
4 ,
U m
E d i ç ã o
1
a g r u p a m e n t o l a b o r a t ó r i o e x p e r i ê n c i a s p e d a g ó g i c a s
P á g i n a
7
d e
O Agrupamento de Escolas João da Rosa foi também distinguido com o “Selo Escola Voluntária 2013”, um prémio atribuído pelo Ministério da Educação a estabelecimentos de ensino que promovam valores de cidadania e de solidariedade em meio escolar, no âmbito do Programa Escola Voluntária (uma
plano de atividades para o ano 2018/2019 tendo como tema
iniciativa lançada em outubro de 2012, em parceria com o Ministério da Solidariedade e Segurança Social
o projeto que coadjuvamos com o Agrupamento de Escolas Jo-
e a Cáritas). De entre centenas de escolas concorrentes, fomos o único agrupamento premiado do Algarve
ão da Rosa, Escola Azul. As atividades contidas poderão ser
e um dos dois do sul do país.
alteradas, reagendas ou mesmo suprimidas conforme a agenda dos intervenientes.
Também é com imenso orgulho que fomos considerados em 2012 um modelo na relação com a comunidade, tendo a DGE elaborado um filme, que consta da sua página eletrónica, em que se realçam as nossas relações com entidades parceiras como um exemplo a seguir.
INFORMAMOS TODOS OS ASSOCIADOS DA ASSOCIAÇÃO DE PAIS DO AGRUPAMENTO DE ESCOLAS JOÃO DA ROSA, QUE SÃO REALIZADAS REUNIÕES, QUE DECORREM NORMALMENTE NA ÚLTIMA SEXTA-FEIRA DE CADA MÊS, PELAS 19H30 NO SALA DA ASSOCIAÇÃO JUNTO AO CAMPO MULTIFUNÇÕES EXTERIOR.
Fomos igualmente concorrentes ao Concurso de Ideias INOVA, uma iniciativa interministerial, que tem como objetivo estimular o empreendedorismo e cultura empreendedora nas escolas. A disputar a final do ano 2013/2014 estiveram 26 equipas selecionadas nas eliminatórias regionais do concurso a partir de um total de 245 candidatas a nível nacional, envolvendo vários graus de ensino, desde o básico ao secundário. No Prémio INOVA Social, foi-nos atribuída uma menção honrosa pelo projeto “C-Bar catering”. No ano 2017/2018 fomos distinguidos como “Escola Azul” pela Ministra do Mar, Dra. Ana Paula Vitorino que destaca as escolas que trabalham o oceano participando decisivamente na formação de crianças e jovens com maior literacia do oceano. Também em 2017/2018 a nossa escola avançou com um projeto inovador e com resultados comprovados ao nível do sucesso dos alunos. Na aplicação do projeto INCLUD-ED é necessário o envolvimento de toda a comunidade: professores, outros profissionais, alunos, familiares, vizinhos, voluntários… O projeto associa-se ao conceito de Comunidade de Aprendizagem, que é uma proposta de transformação social e cultural que se inicia na escola, mas que se expande para outros campos por meio da participação da comunidade e da aplicação de um conjunto de ações de sucesso em todos os espaços, incluindo a sala de aula. Luís Gonçalves
V o l u m e
4 ,
E d i ç ã o
1
P r o j e t o
P á g i n a
8
i n c l u d - e d
Com o arranque do ano letivo gostaria de vos dar a conhecer as nossas conclusões acerca da implementação do projeto INCLUD-ED. Ficou claro, que o nosso empenho na promoção da inclusão dentro da escola foi notório. Proporcionámos muitos momentos de partilha, de reflexão que visaram a promoção de um futuro melhor aos futuros homens e mulheres do nosso país. Queremos com este projeto, conseguir promover mentalidades e atitudes mais igualitárias. É necessário!
V o l u m e
4 ,
E d i ç ã o
1
P á g i n a
2 1
C o n s e l h o g e r a l d o Ag r u p a m e n t o d e e s c o l a s J o ã o d a r o s a Na estrutura orgânica do Agrupamento de Escolas João da Rosa e dos agrupamentos em geral, existe um órgão de primordial importância na condução e orientação estratégica da gestão e administração que é o Conselho Geral. Criado com o Decreto-Lei n.º 75/2008, o Conselho Geral de um Agrupamento de Escolas, como se pode
Concluiu-se que este projeto contribuiu radicalmen-
ler na introdução deste diploma, é um órgão colegial de direção ao qual “cabe a aprovação das regras fun-
te para a aproximação da escola à comunidade, para
damentais de funcionamento da escola (regulamento interno), as decisões estratégicas e de planeamento
a partilha e entreajuda entre os colegas e para uma
(projeto educativo, plano de atividades) e o acompanhamento da sua concretização (relatório anual de ati-
maior motivação dos alunos.
vidades). Além disso, confia-se a este órgão a capacidade de eleger e destituir o diretor, que, por conse-
Ficámos com uma forte sensação de crescimento
guinte, lhe tem de prestar contas. Para garantir condições de participação a todos os interessados, ne-
interior com todo este trabalho no âmbito da inclu-
nhum dos corpos ou grupos representados tem, por si mesmo, a maioria dos lugares.”
são. Prova de que valeu sem dúvida a pena, são os
A importância do Conselho Geral, enquanto órgão deliberativo e fiscalizador, advém-lhe da representativi-
testemunhos que se seguem:
dade dos respetivos corpos integrantes: professores e assistentes operacionais, encarregados de educa-
No meu caso, posso dizer, que adorei a experiência, ter um conhecimento mais abrangente do que é o cená-
ção, representantes do município e instituições, convidados por todos os demais.
rio escolar, as dificuldades diárias com que os professores se debatem, e também dos alunos perante as carências existentes. Acho que aproximou os pais ao meio escolar e contribuiu para termos uma noção de como os nossos filhos são nas horas em que estão na escola. Na minha experiência pessoal posso dizer que quando a minha filha se esforça e tem boas notas costumo dizer-lhe “Filha, estou muito orgulhosa de ti!” e foi excelente depois de ter participado nesta experiência ouvir a minha filha dizer-me “Mãe, estou muito orgulhosa de ti!” (E.E. Sara Perruca)
O Conselho Geral é um meio fundamental, para reforçar a participação das famílias e da comunidade na dinâmica do Agrupamento. Para o bom funcionamento deste órgão colegial, é de extrema importância assegurar a efetiva intervenção de todos os agentes implicados direta ou indiretamente no processo educativo, sendo que estes mantêm um interesse legítimo na atividade e sucesso do Agrupamento e precisam sentir que o seu contributo é um fator fundamental para o sucesso educativo que todos desejam. É cada vez mais importante deixarmos de ter uma escola centrada só em si,mas sim contextualizada na
A introdução dos pais, encarregados de educação e outros intervenientes é, sem dúvida, uma forma
vida real que a rodeia. A educação para todos não pode ser reduzida a uma mera questão técnica nem
“poderosa” de fazer a ponte entre a escola e a família e cimentar laços de relacionamento, dando a imagem
tornar-se restrita aos profissionais de educação. O envolvimento e o contributo das famílias e de toda a
certa do que deve ser a relação escola-família. Um projeto a continuar e a expandir no Agrupamento de Escolas
comunidade reveste-se de uma indiscutível eficácia, para o sucesso da escola inclusiva que todos dese-
João da Rosa. (E.E. Zaida Espírito Santo)
jamos e ansiamos.
Para os voluntários consistiu num desafio, mas também em momentos muito agradáveis de interação com
Assim, para os próximos dois anos letivos, os pais/encarregados de educação estão representados pelas
os alunos, que se tornou muito gratificante por sentir que os estamos a ajudar. (E.E. Ana Quitério)
seguintes pessoas, que foram aceites por unanimidade na Assembleia Geral de Pais e Encarregados de
A minha experiência como voluntária neste projeto foi excelente, foi a minha primeira experiência como volun-
Educação do Agrupamento de Escolas João da Rosa, no passado dia 7 de dezembro/17:
tária e sinto que aprendi muito com os alunos. Empenhei-me, tentei dar o meu melhor para que os alunos melhorassem os resultados escolares e penso que consegui. Levo daqui as melhores recordações de todo o pessoal, professores, auxiliares, alunos, diretor e colegas voluntários. Espero continuar no próximo ano. (Anália Ricardo) Por tudo isto a escola, durante este ano letivo, irá dar continuação a este projeto, nas turmas de 8º anos e de 2º anos, o que muito nos orgulha. Bom ano a todos! A coordenadora Ana Isabel Santos
Ana Soares Marta Valente Bernardo
Marta Bernardo
Duarte Santos
Zaída Espírito Santo
V o l u m e
4 ,
E d i ç ã o
1
P á g i n a
2 0
V o l u m e
4 ,
E d i ç ã o
1
P r o j e t o O R G A N O G R A M A
DA
a p e e a j r
P á g i n a
e s c o l a
9
a z u l
A Escola Azul é um programa educativo do Ministério do Mar que pretende distinguir as escolas que trabalham o oceano e comprometê-las a participar decisivamente na formação de jovens com maior literacia do oce-
Direção da Associação de Pais
ano. É coordenado pela Direção-Geral de Política do Mar e conta com o apoio científico e de cooperação da Ciência Viva. O Agrupamento João da Rosa foi distinguido como ESCOLA AZUL, pela Excelentíssima Senhora Ministra do Mar no passado ano letivo. Este reconhecimento foi atribuído apenas a algumas escolas no nosso país, que participaram no ano piloto deste grande projeto. O tema escolhido para o nosso agrupamento foi o Cavalo Marinho e a sua defesa e conservação na Ria Formosa. Durante o primeiro ano de projeto foram diversas as atividades realizadas desde o pré escolar até ao 3º ciclo. Podemos destacar a comemoração do dia do animal, já subordinada ao tema do cavalo
Assembleia Geral da Associação de Pais
marinho, o desfile de Carnaval e do dia da criança onde os alunos do pré escolar e do primeiro ciclo desfilaram
Conselho Fiscal da Associação de Pais
pelas ruas da cidade com máscaras de cavalos marinhos e animais da Ria Formosa e com cartazes de apoio à conservação e preservação das espécies na Ria Formosa. Este desfile serviu para alertar toda a cidade sobre o alarmante cenário de extinção do cavalo marinho na Ria Formosa. Destacam-se também inúmeras visitas de estudo realizadas ao Centro de Ciência Viva. Outras atividades poderiam ser aqui enumeradas, mas teríamos que ter espaço para uma lista extensa, pelo que destacamos apenas as referidas anteriormente. O ponto alto deste primeiro ano de ESCOLA AZUL ,foi a visita da Ministra do Mar ao nosso agrupamento para conhecer melhor as nossas atividades e atribuir pessoalmente, em modo de reconhecimento por todo o esforço desenvolvido pela comunidade, a bandeira da ESCOLA AZUL. Este ano que terminou foi, sem margem para dúvidas, um ano muito preenchido e rico para os nossos alunos, contribuindo como pretendido num aumento da literacia sobre os oceanos e especificamente sobre o ca-
E S TAT U T O S
DA
a p e e a j r
valo marinho e a Ria Formosa. Com o novo ano letivo no horizonte, pretendemos dar continuidade a este projeto e contribuir em conjunto com pais, professores e toda a comunidade envolvente, para a
Os estatutos da sua Associação de Pais e Encarregados de Educação encontram-se disponíveis no link DOCUMENTOS na nossa página web em http://apeeajr.webnode.pt.
formação de jovens mais consciente a nível ambiental, ecológico, local e humano. Acreditamos que é com uma melhor educação que teremos um melhor futuro, um futuro mais azul!
Ivete Miriam Neves
A Escola Azul Carla Correia Pacheco
V o l u m e
4 ,
E d i ç ã o
1
P á g i n a
F l e x i b i l i d a d e
1 0
V o l u m e
C u r r i c u l a r
4 ,
E d i ç ã o
1
P á g i n a
1 9
M e n s a g e m d e b o a s - v i n d a s d o p r e s i d e n t e d a a p e e a j r
O projeto de flexibilidade curricular, que no ano letivo transato, foi desenvolvido em regime de pro-
Estamos a iniciar um novo ano letivo.
jeto-piloto, em várias escolas do nosso país, será este ano letivo, de acordo com o Decreto-Lei
É tempo de tempo de estabelecer objetivos, mais ou menos definidos, para
n.º55/2018 de 6 de julho, aplicado em todas as
que se construa um futuro, que se fortalece ou não, com o nosso desempenho
escolas.
como encarregados de educação no acompanhamento do percurso escolar
Este diploma surge, como uma iniciativa do governo, para a promoção de uma política educativa centrada nas pessoas, que garanta a igualdade de oportunidades e a promova o sucesso educativo.
dos nossos filhos/educandos. É certo que não há regras nem modelos definidos do Ser, ou saber Ser, Encarregado de Educação. Aquilo que parece motivar um jovem, pode muito
Neste sentido, este decreto-lei vem conferir autonomia curricular às escolas, reforçando a flexibilidade dos
bem, ser o contrário para outro.
currículos, de modo a que sejam aprofundadas e enriquecidas as aprendizagens essenciais, com vista a que
Mas a verdade, é que todos nós, pais e ou encarregados de educação, temos
os alunos adquiram os conhecimentos e desenvolvam as capacidades e atitudes que contribuem para alcan-
um desejo quase incontrolado de que o futuro das nossas crianças/
çar as competências previstas no Perfil dos Alunos à Saída da Escolaridade Obrigatória.
adolescentes seja o melhor de todos, que a vida lhes seja promissora e cheia
Este projeto irá começar a ser aplicado nos anos iniciais de cada ciclo de escolaridade (5º, 7º e 10º anos). Paralelamente também foi publicado no Diário da Republica o Decreto-Lei n.º54/2018 de 6 de julho, que
Presidente da Associação de Pais e Encarregados de Educação do Agrupamento João da Rosa
de sucesso. Mas nós, a quem o tempo de vida já nos deu alguma experiência, sabemos que o futuro é algo que se projeta, idealiza e constrói e que os sonhos, podem ser tornados realidade, se para isso se conjugarem
define princípios e normas para garantir a inclusão de todos e cada um dos alunos independentemente da sua
as forças necessárias à concretização desses objetivos.
situação pessoal e social, de forma a aumentar a sua participação nos processos de aprendizagem e na vida
Sejamos pais, encarregados de educação, que caminham interessados e comprometidos neste pro-
da comunidade educativa, com vista à sua plena inclusão social.
cesso a par da escola, onde eles crescem e passam tanto ou mais tempo do que ao nosso lado, dando vida à imagem que faz capa deste manual. Neste ano letivo estamos apostados a tentar suprimir uma lacuna que existe: a necessidade de um te-
M E N SAG E M
DA
E S C O L A
rapeuta da fala no 1.º Ciclo da Escola n.º 6. Assim, celebrou-se um acordo de parceria com o Agrupa-
S E G U R A
mento de Escolas João da Rosa e a empresa Tempos Brilhantes para que o despiste destes problemas seja uma realidade e haja um trabalho efetivo no acompanhamento destas crianças.
Todas as crianças têm direito de crescer em segurança, num clima de tranquilidade,
Continuamos a trabalhar com o Município de Olhão para a manutenção das duas animadoras de re-
sem medos nem receios. É obrigação de todos nós tornar esse direito uma realidade.
creio, uma na Escola da Cavalinha e outra na Escola n.º 6, que muitas mais-valias têm trazido à anima-
O Programa Escola Segura tem a sua origem num protocolo celebrado em 1992 entre o
ção destes tempos de pausa letiva e
Ministério da Administração Interna e o Ministério da Educação.
na diminuição de conflitos durante os mesmos.
Posteriormente, o Despacho Conjunto n.º 105 - A/2005 de 2 de Fevereiro do Ministério
da
Administração
Interna
e
do
Ministério
da
Educação
definiu
os objetivos prioritários do Programa, os princípios estratégicos e a estrutura organizacional de coordenação do mesmo. Este Despacho foi objeto de reavaliação, tendo sido publicado o Despacho Conjunto n.º 25649/2006 de 29 Novembro, onde se estipulam os seguintes objetivos prioritários para o Programa Escola Segura.
Desejo-vos um excelente ano letivo e que alcancem os tais objetivos agora idealizados. A Associação de Pais Zaída Espírito Santo
V o l u m e
4 ,
E d i ç ã o
1
P á g i n a
1 8
V o l u m e
A s s o c i a ç ã o d e p a i s e e n c a r r e g a d o s d e e d u c a ç ã o d o a g r u p a m e n t o J o ã o d a r o s a
4 ,
E d i ç ã o
1
M E N SAG E M
P á g i n a
DA
E S C O L A
1 1
S E G U R A
Os objetivos prioritários para o Programa Escola Segura: A Associação de Pais e Encarregados de Educação é o instrumento mais eficaz para fazer ouvir a voz dos
Promover uma cultura de segurança nas escolas
pais e encarregados de educação na Escola e pode constituir uma forma de ajudar os Professores e o Diretor da Escola a encontrarem apoios na comunidade que permitam melhorar o programa educativo e os servi-
Fomentar o civismo e a cidadania, contribuindo deste modo para a afirmação da
ços a prestar aos alunos.
comunidade escolar enquanto espaço privilegiado de integração e socialização;
Querendo manter vivo o apelo à participação ativa dos pais e encarregados de educação na vida da Es-
Diagnosticar, prevenir e intervir nos problemas de segurança das escolas;
cola que os seus filhos e educandos frequentam, esta equipa de trabalho da Associação de Pais e Encarre-
Determinar, prevenir e erradicar a ocorrência de comportamentos de risco e/ou de
gados de Educação do Agrupamento de Escolas João da Rosa (APEEAJR), indicando as seguintes linhas de
ilícitos nas escolas e nas áreas envolventes;
ação para o biénio 2017-2019: • Motivar os Pais e Encarregados de Educação para uma maior participação na vida dos seus educandos e
Promover, de forma concertada com os respetivos parceiros, a realização de ações
da Escola;
de sensibilização e de formação sobre a problemática da prevenção e da seguran-
• Promover a interação entre os Pais e Encarregados de Educação e a Direção da Escola para uma melhor
ça em meio escolar;
divulgação de informação e metodologias de trabalho;
Recolher informações e dados estatísticos e realizar estudos que permitam dotar as entidades competentes
• Fomentar a partilha de ideias através de espaços de reflexão e debate sobre temas atuais e problemáti-
de um conhecimento objetivo sobre a violência, os sentimentos de insegurança e a vitimação na comunidade
cas;
educativa.
• Consultar e representar as opiniões dos Pais e Encarregados de Educação e assumi-las em Conselho Geral;
Programa Escola Segura da Esquadra Complexa da PSP de Olhão
• Sensibilizar pais e encarregados de educação para a importância de estar associado e interagir ativamen-
A Esquadra Complexa da PSP de Olhão localiza-se na Avenida 05 de Outubro nº 178 e na sua área de jurisdi-
te com a Associação de Pais e Encarregados de Educação do seu Agrupamento.
ção, está situada a sede do agrupamento de escolas João da Rosa.
• Criar metodologias de informação para que os pais e encarregados e educação conheçam o que se faz,
As escolas do Agrupamento de escolas João da Rosa, abrangidas pelo Programa Escola Segura da PSP de
fez e irá fazer na Associação de Pais e Encarregados de Educação do Agrupamento para que estejam pre-
Olhão são:
sentes e atualizados sobre as diversas atividades e situações. • Manter e reforçar o diálogo entre a Associação de Pais e os Pais e Encarregados de Educação do concelho e das demais instituições escolares; • Associar-se a outras Associações de Pais e à Confederação Nacional de Associações de Pais com o objetivo de conhecer novas abordagens e conteúdos que nos apoiem no trabalho diário da Associação de Pais e Encarregados de Educação do Agrupamento. A participação dos pais na vida escolar dos seus filhos influencia, de modo efetivo, o desenvolvimento escolar dos filhos pois, aumentando as suas informações, melhoram o seu papel de educadores.
Escola EB 2\3 João da Rosa; Escola EB 1 JI da Cavalinha; Escola EB 1 JI nº 6. O Programa Escola Segura da Esquadra Complexa da PSP de Olhão tem um gabinete próprio designado Gabinete do MIPP - Movimento Integrado de Policiamento de Proximidade, onde está integrado o Programa Escola Segura, o Programa Idosos em Segurança e onde também se efetua o acompanhamento de vitimas de violência domestica através de uma equipa das EPAV. O MIPP da Esquadra Complexa de Olhão é composta por oito elementos: 1 Comissário; 1 Subcomissário; 1 Chefe; 5 Agentes. A equipa do MIPP tem à sua disposição os seguintes meios materiais para realizar a sua disposição:
Este envolvimento Escola-Família contribuirá significa-
1 viatura caraterizada com as cores padrões do Programa escola segura; 1 viatura caraterizada com as cores
tivamente para um ensino de sucesso, com sucesso,
padrões do Programa Apoio 65; 1 Motociclo; 2 velocípedes.
para o sucesso…"
A Segurança começa em cada um de nós e é responsabilidade de todos.
A equipa da APEEAJR
Também sua! Participe na segurança dos seus filhos.
V o l u m e
4 ,
E d i ç ã o
1
P á g i n a
M E N SAG E M
DA
E S C O L A
1 2
S E G U R A
V o l u m e
4 ,
E d i ç ã o
1
P á g i n a
Ac o m p a n h a m e n t o d e m e n o r h o r á r i o d e t r a b a l h o Conheça:
1 7
e
Raramente vai à escola do seu filho para participar na reunião de pais ou
O seu horário escolar
obter informações sobre o seu desempenho escolar por receio de problemas no trabalho?
Os percursos que utiliza de ida e volta para a escola
Os progenitores que trabalham por conta de outrem têm direito a desloca-
Os nomes e contactos dos colegas e amigos mais próximos
rem-se às escolas dos seus filhos para comparecerem à habitual reunião de
Os locais onde costuma brincar
pais com o diretor de turma (e não só). Contudo, existem regras a cumprir, com base no Código do Trabalho.
Cuidados a ter no percurso escola/casa/escola:
Como funcionam as faltas ao trabalho para deslocação à escola do filho?
Escolher o percurso mais seguro e não mais curto;
Os pais trabalhadores podem faltar, até quatro horas, uma vez por trimestre,
Acompanhar com o seu educando diversas vezes no trajeto casa-escola-casa de forma a alertá-lo
por cada filho menor, para se dirigirem ao respetivo estabelecimento de ensi-
dos perigos que o mesmo poderá encontrar, essencialmente
no, de modo a inteirarem-se da sua situação educativa. Estas ausências ao trabalho são consideradas faltas justifi-
na travessia de passadeira e de forma a evitar a passagem
cadas e não implicam qualquer perda de retribuição (salário). O Código do Trabalho sublinha, que o trabalhador de-
em locais escuros e ermos; Não brincar em zonas desertas ou com pouco movimento Não alterar os percursos de ida e volta para casa sem pré aviso dos pais;
verá despender o tempo estritamente necessário. É necessário comunicar a ausência? Sim. A ausência, quando previsível, deve ser comunicada ao empregador com a antecedência mínima de cinco dias. É necessário ainda indicar o motivo justificativo (reunião de pais, por exemplo). Caso a antecedência mínima de cinco dias não possa ser respeitada, a comunicação ao empregador deve ser efetu-
Não aceitar boleias nem falar com desconhecidos;
ada logo que possível. Tenha atenção que o incumprimento da obrigação de informar o empregador sobre a ausên-
Não aceitar guloseimas, dinheiro ou outras ofertas de desconhecidos;
cia determina que esta seja injustificada. Quem tem direito a faltar justificadamente ao trabalho para acompanhar a vida escolar do filho?
Deslocar-se na companhia de um grupo de amigos; Cuidados ter no estabelecimento de ensino: O bom funcionamento da portaria é fundamental para a segurança de toda a comunidade escolar pelo que alunos e pais devem respeitar as regras da portaria. O aluno dever ter sempre na sua posse o cartão de identificação escolar, O aluno deve ter o cuidado de passar sempre o cartão escolar ao entrar e sair da escola (2º e 3º ciclos) Os alunos não devem saltar a vedação Não deve exibir dinheiro, bens materiais (telemóveis, etc..) ou outros valores Cuidados ter em casa Não deve deixar as crianças sozinhas em casa Não deve abrir a porta a desconhecidos
Apenas o encarregado de educação, normalmente o pai ou a mãe, pode deslocar-se à escola do seu filho para participar na reunião de pais, obter informações junto do diretor de turma ou tratar de assuntos administrativos (matrículas, mudança de turma, justificação de faltas, etc.), sem qualquer penalização laboral. Quais as responsabilidades do encarregado de educação? O encarregado de educação tem o dever de dirigir a educação do seu filho no interesse deste e de promover ativamente o seu desenvolvimento físico, intelectual e cívico. Para esse efeito deve: Acompanhar ativamente a vida escolar do seu filho; Promover a articulação entre a educação na família e o ensino na escola; Comparecer na escola sempre que seja necessário (reunião de pais, por exemplo) ou quando for chamado; Garantir o cumprimento dos deveres do seu filho (assiduidade, pontualidade e disciplina, por exemplo); Contribuir para a criação e execução do projeto educativo e do regulamento interno da escola; Participar na vida da escola; Cooperar com os professores no desempenho da sua missão pedagógica;
Antes de abrir a porta observar através do óculo de entrada ou pedir verbalmente a identificação da pes-
Incutir no seu filho o dever de respeito para com os professores, o pessoal não docente e os colegas da escola;
soa/vista, sem abrir a porta da casa
Integrar ativamente a comunidade educativa no desempenho das suas responsabilidades, informando-a e infor-
Alertar as crianças para o cuidado a ter no manuseamento de material elétrico/eletrónico ( eletricidade de 220 voltes)
mando-se sobre todas as matérias relevantes no processo educativo do seu filho;
Ingride Santos (in Associação Mutualista Montepio)
V o l u m e
4 ,
E d i ç ã o
1
O s
P á g i n a
p a i s
e
a
1 6
e s c o l a
V o l u m e
4 ,
E d i ç ã o
1
M E N SAG E M
P á g i n a
DA
E S C O L A
1 3
S E G U R A
Alertar as crianças para os perigos e os cuidados a ter no manuseamento do fogo
Sabemos que para um bom desenvolvimento psicossocial dos filhos, a presença e o suporte
Manter os medicamentos fora do alcance das crianças
afetivo dos pais é fundamental. Este apoio é es-
Manter os produtos químicos fora do alcance e das crianças
pecialmente importante ao longo do trajeto pes-
Deve ter atenção a eventuais alterações de hábitos e de comportamento do seu educando, os mesmo po-
soal, desde a infância até à fase final da adoles-
dem ser indicadores que algo não está bem com o seu filho.
cência.
A utilização do telemóvel no estabelecimento de ensino
No entanto, sabemos que muitos pais lamentam
A utilização do telemóvel em sala de aula é proibido
chegar a casa cansados e indisponíveis, enquanto os filhos acham que não vale a pena falar com os mais velhos, pois eles nunca têm tempo.
Não deve tira fotografias dentro do estabelecimento de ensino, nos balneários e em sala de aulas Não deve efetuar filmagens dentro da escola, nos balneários, nem em sala de aulas
Como conseguirão os pais manter os empregos, essenciais para a sobrevivência da família, sem descurar o
Deve ter muito cuidado na publicação e divulgação de fotografias, vídeos e outros conteúdos nas redes sociais
acompanhamento dos seus filhos? Ouve-se com muita frequência dizer que os pais participam cada vez menos na vida escolar dos seus filhos,
Deve ter muito cuidado com os conteúdos enviados através de SMS e com os comentários publicados nas redes soci-
remetendo exclusivamente para a escola a tarefa de os educar.
ais.
Sabemos que é na pré-primária que os pais contactam com mais frequência a escola, e que a sua participação diminui à medida que se avança na escolaridade.
Ajude a PSP a desenvolver um trabalho de prevenção junto às Escolas. Aconselhe o seu filho a:
Não devemos, no entanto, esquecer que a escola é, também, responsável por este alheamento dos pais em relação à instituição, já que nem sempre informa claramente, ao mesmo tempo que não mobiliza os pais da
Informar os pais sobre qualquer contacto ou acontecimento estranho;
melhor forma.
Pedir de imediato ajuda em caso de necessidade;
Contudo, é cada vez maior a convicção que a educação dos jovens é tarefa a ser assumida pelos pais e pro-
Conhecer os Agentes que efetuam policiamento na sua Escola, falando com eles acerca dos problemas de
fessores. Para isso, é necessário que se construam relações frutuosas de cooperação para atingir um objeti-
segurança que verifiquem.
vo comum: o desenvolvimento integral dos jovens. É necessário que os pais assumam que a sua participação na vida da escola é um direito e um dever.
Estes comportamentos ajudam a proteger os seus filhos. Ensine-os.
Além de ser um dever cívico, a participação ativa dos pais em estruturas da escola (associação de pais, conselho pedagógico, conselho geral) é vista pelos filhos como uma demonstração de empenho e interesse, mesmo pelos alunos mais velhos.
Contactos da PSP de Olhão O contacto da Esquadra da PSP de
As primeiras reuniões, que se realizam no início do ano letivo, com os diretores de turma ou, muitas vezes,
Olhão\ Programa Escola Segura po-
com a direção, são muito importantes, já que os pais são informados não só de que modo podem ter conhe-
de ser efetuado da seguinte forma:
cimento do processo educativo dos seus filhos, mas também de como se vai desenrolar o processo de representação dos pais nas estruturas escolares. É fundamental que a escola e os pais caminhem de mãos dadas porque o “pai” só triunfará como figura pa-
Contacto telefónico: 289 710 770
289 899 899
rental se mostrar a sua imperfeição e, sem abdicar das suas convicções, estiver disposto a ouvir e a discutir
112 ( em caso de emergência)
experiências. Enquanto o professor só terá êxito se efetivamente ouvir os seus alunos e partilhar o saber.
Email: olhao.faro@psp.pt
Assim, só conseguiremos educar os nossos filhos como cidadãos interventivos e críticos, se dermos o exemplo. Carla Pacheco Correia (Maria Natália Cabral in Pais & Filhos, Porto Editora)
Agente Filipe José
V o l u m e
4 ,
E d i ç ã o
1
P á g i n a
C a l e n d á r i o
1 4
V o l u m e
4 ,
E d i ç ã o
1
P á g i n a
C a l e n d á r i o
e s c o l a r
1 5
e s c o l a r
No ano letivo 2018-2019, as aulas começam entre os dias 12 e 17 de setembro, para todos os níveis de ensino: pré-escolar, ensino básico e ensino secundário. Já o fim do ano letivo acontece entre os dias 14 e 21 de junho. Os alunos dos 9.º, 11.º e 12.º anos terminam as aulas a 5 de junho. Depois, a 14 de junho, é a vez dos alunos dos 5.º, 6.º, 7.º, 8.º e 10.º anos, seguidos dos alunos mais novos (do pré-escolar e dos 1.º, 2.º, 3.º e 4.º anos), a 21 de junho. Períodos Letivos
Pausas Letivas
Avaliações—Provas Finais No 9.º ano, os alunos têm de fazer as habituais provas finais de 3.º ciclo, que contam para a nota final, com um peso de 30%. Estas provas incidem sobre as disciplinas de Português e Matemática.
Avaliações—Provas de Aferição Os alunos dos 2.º, 5.º e 8.º anos realizam as chamadas provas de aferição. O objetivo destes testes é aferir os conhecimentos adquiridos pelos alunos e, com base nessa informação, avaliar as escolas. No 2.º ano, estas provas realizam-se às disciplinas de Expressões Artísticas, Expressões FísicoMotoras, Português e Estudo do Meio e Matemática. Os alunos do 5.º ano são avaliados às disciplinas de Matemática, Ciências Naturais e História e Geografia de Portugal e Educação Física. Por sua vez, os estudantes do 8.º ano prestam provas às disciplinas de Português e História e Geografia. Relativamente a estas últimas provas há uma novidade: a elaboração, a classificação e a publicação dos resultados são efetuadas online. A ideia é que no futuro, as provas de aferição sejam realizadas pelos alunos também em ambiente eletrónico, através de computadores nas escolas.
Nélia Alfarrobinha