O jogo da bola

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IEZU KAERU EUSTÁQUIO NEVES



Futebol de Rua

Moacir dos Anjos

O futebol não é só um, mas dois. Há aquele que se transformou em espetáculo de massas e é considerado profissional. E existe o outro que, embora inspirado no primeiro, o tempo inteiro subverte suas normas, sendo tratado como amador. Um, se repete e é avesso a riscos; o outro, se reinventa sem maiores cuidados. O projeto de exposição O jogo da bola, de Iezu Kaeru e Eustáquio Neves, trata desse futebol que é sem amarras, buscando fixar em imagens algo que lhe seja próprio. E o lugar privilegiado da investigação que fazem é aquele no qual a bola literalmente rola, articulando homens e mulheres de idades distintas. Não há uniformidade alguma, porém, no que as fotografias mostram. Longe da rigidez das metragens que é exigida nos estádios, são os campos de subúrbio do Recife – menos ou mais improvisados – o território simbólico e físico que afeta e arrasta os artistas. Campos que são de tamanhos diversos, todos válidos para quem neles joga. Uns são grandes de caber mais de onze de cada lado, não importa o que digam as regras inventadas por quem quer saber mais do jogo do que quem o joga. Outros são tão pequenos que constrangem qualquer movimento de fuga ligeira rumo à barra que o goleiro adversário zela, exigindo dos jogadores rapidez mais de pensar do que de passos largos. Há campos de areia dura e também os de areia mole, há os de areia clara e os de areia escura, além de uns poucos em tons de vermelho ou amarelo. Há ainda aqueles que têm chão de grama ou de mato ralos. Raros são os verdes por inteiro. Há campos que servem por vezes de praça ou passagem a quem mora perto, enquanto outros, ao contrário, funcionam onde parque ou rua já existem.

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Não se enxerga, porém, tanta variação cromática nas fotografias mostradas. A maior parte delas é branca e preta, despidas da vontade de enquadrar somente o que é exuberante para o olho ou relevante para a partida, cuidando mais de enfatizar a dimensão gráfica da contínua disputa pela posse da bola. Feitas em colaboração com os próprios jogadores – a maior parte muito jovem –, muitas das cenas são recortes ou fragmentos de embates entre dois times, coreografias complexas impossíveis de serem fotografadas por inteiro. Nelas se registram – ainda que apenas como sugestão visual –, embates, ganhos, perdas, esbarrões e escapes. Mas, principalmente, corpos que parecem traços desenhando o espaço; corpos quase todos negros e que de algum modo exibem marcas de que são materialmente pobres, explicitando o perfil de cor e de classe de quem joga futebol nas vias ou nos descampados periféricos da cidade. Corpos que se expõem na sua ambiguidade: por serem ágeis e hábeis, inadvertidamente mostram o que neles falta. Os lugares onde ficam esses campos têm nomes que formam, juntos, quase uma cartografia de subúrbios recifenses: Arruda, Bode, Brasília Teimosa, Coque, Dois Unidos, Ilha do Maruim, Ilha de Santa Terezinha, Santo Amaro, Jardim Brasil, Jardim São Paulo, João de Barros, Passarinho, Terezinha, Torreão e Três Dedos. É no futebol jogado em seus espaços vazios que uma cidade se apresenta e se reconhece. Próximos dessas imagens, uma profusão de camisas dos times das bordas econômicas do Recife dão provas do quão inventivos são aqueles que vestem um padrão para jogar, afirmando o uso da roupa como forma de pertencer a uma comunidade. Times que ostentam nomes tão improváveis como Barcelombra, AlKaida, Fora de Forma, Vapor ou Desandados. Não é sempre necessário, contudo, usar camisa para distinguir-se do outro, posto que em muitos desses campos de futebol amador é frequente que uma equipe se diferencie da outra pelo fato de seus jogadores estarem todos sem ela.


Estar sem camisa pode ser, assim, tornar-se igual a outros, irmanar-se. O futebol ensina tanto a identificar diferenças quanto a reconhecer pares. O jogo jogado envolve sempre as possibilidades do ganho ou da derrota, do acerto ou da falha, do gol feito ou da bola posta pra fora. E em nenhum momento essa dualidade é mais presente do que na hora em que um pênalti vai ser cobrado. Ali se confrontam, como tantas vezes na vida ordinária, interesses contrários, levando a desfechos que necessariamente confirmam e frustram expectativas – sejam as de quem quer fazer o gol, sejam as de quem quer a todo custo evitá-lo. Experiência que é replicada, na mostra, em instalação onde cada um pode virtualmente se colocar na posição privilegiada de quem chuta a bola para um goleiro que, embora acuado, pouco tem a perder no posto que ocupa naquela hora. Responsável por impedir que a bola adentre o enorme espaço demarcado pelas traves, o goleiro está na situação em que a perda é esperada e o ganho possível considerado um ato de glória. Os resultados aleatórios dos chutes imaginários alegram ou desacomodam quem se dispõe a experimentar e fazer parte do jogo, quase como metáfora do que ocorre com quem se lança na vida a tentar algo. Essas oposições bem demarcadas não definem totalmente, contudo, o que está implicado no futebol. Para além de qualquer destaque individual, o jogo depende de articulação entre todos os que compõem uma equipe, de um conjunto que ensaia formas colaborativas de vida correndo com ou sem bola em terras acidentadas. O futebol é jogo de grupo, oferecendo, para quem nele atua ou para quem somente o acompanha com o olhar, uma paisagem de trocas rápidas, de imaginação coletiva, de futuro imediato sendo feito e partilhado. Paisagem que é evocada nas imagens de jogadores fixadas sobre estruturas verticais dentro da sala expositiva, invadida ainda por sons gravados de partidas que remetem às negociações próprias do futebol que não quer ser mais do que brincadeira e rito sério. De um futebol que é de rua, que é ruidoso e sujo, e que faz da cidade seu impreciso estádio.

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Moacir dos Anjos

street soccer Soccer is not just one, but two. There is the one who has become a mass attraction and it is considered professional. And there is the other one, who even though inspired by the first one, all the time subverts its norms, being treated as amateur. One repeats itself and it is averse to take risks; The other reinvent himself without much care. The exhibition project The Game of The Ball, by Iezu Kaeru and Eustรกquio Neves, deals with this soccer that is without moorings, seeking to get with the images something unique itself about soccer. And the gifted spot of their investigation is that one in which the ball literally rolls, articulating men and women of different ages. However, there is no uniformity in what the photographs show. Far from the rigidity of the measures that are required in the stadiums, it is the suburban fields of Recife - less or more improvised - the symbolic and physical territory that affects and drag the artists. Fields that are of different sizes, all of them valid for those who play on them. Some are big enough to fit more than eleven on each side, no matter what say the rules created by those who want to know more of the game than who plays it. Other fields are so small that constrain any slight move in the direction to the bar that the opponent goalkeeper protects, requiring from the players fastness about thinking rather than large steps. There are fields of hard sand and also those of soft sand, there are of clear sand and the ones of dark sand, besides there are a few in colors of red or yellow. There are still those who have fine grass or grassy floors. Rare are the totally green ones. There are fields that sometimes serve as a square or passage way for those who live nearby, while others, on the contrary, occupy parks or streets that already exists. It can not be seen so much chromatic variation in the photographs shown. Most of them are black and white, stripped of the desire to frame only that which is exuberant for the eye or relevant to the game, taking care to emphasize the graphic dimension of the continuous dispute over possession of the ball. Some of the photos were made in collaboration with the players themselves - mostly very young -, many of the scenes are clippings or fragments of confrontations between two teams, a complex choreography impossible to be photographed fully. The images show - although only as visual suggestion -, confrontations, gains, losses, shocks and escapes. But, mainly, bodies that seem like traces drawing the space;


Bodies almost all of them black and somehow displaying marks that are materially poor, explaining the color and class profile of those who play soccer on the streets or in the suburbs of the city. Bodies that expose themselves in their ambiguity: for being agile and skillful, inadvertently show what they are really in need. The places where these fields stands by have names that together shape almost a map of the Recife neighborhoods: Arruda, Bode, Brasília Teimosa, Coque, Dois Unidos, Island of Maruim, Santa Terezinha Island, Santo Amaro, Jardim Brasil, Jardim São Paulo, João de Barros, Passarinho, Terezinha, Torreão and Três Dedos. It is in the soccer played in its empty spaces that a city shows and recognizes itself. Next to these images, a mix of teams’ shirts from the economic edges of Recife prove the way of how inventive are those who wear a uniform to play, stating the wearing of a clothing as a way to belong to a community. Teams that exhibit names as unpredictable as Barcelombra, AlKaida, Fora de Forma, Vapor or Desandados. It is not always necessary, however, to wear a shirt to be distinguished from the other, since in many of these amateur soccer fields it is often the case that one team differs from the other because its players are all without it. To be shirtless can be to become equal to others, to become brothers. The soccer teaches both to identify differences as well as to recognize peers. The game played always involves the possibilities of triumph or defeat, hit or miss, goal done or ball put out. And never this duality is more present than at the moment when a penalty is kicked. At that moment, opposing interests confront itself, as so often in ordinary life, leading to outcomes that necessarily confirm and frustrate expectations - whether of those who want to score a goal, or those who want to avoid it at all costs. Experience that is replicated, in the exhibition, in an installation where each one can virtually put himself in the privileged position of who kicks the ball to a goalkeeper who, although cornered, has little to lose in the position he occupies at that moment. Responsible for preventing the ball from entering the huge space demarcated by the goalpost, the goalkeeper is in the situation where the loss is expected and the possible gain is considered an act of glory. The random results of the imaginary kicks rejoice or disappoint those who are willing to experiment and play, almost as a metaphor of what happens to someone who tries to do something in life. These well-demarcated oppositions do not fully define, however, what is implied in soccer. In addition to any individual standout, the game depends on the articulation between all those who make up a team, and the group that rehearses collaborative forms of life running with or without ball on rugged lands. Soccer is a group game, offering, for those who work in it or for those who only follow it with their eyes, a landscape of quick exchanges, of collective imagination, of immediate future being made and shared. Landscape that is evoked in the players images fixed on vertical structures inside the exhibition room, surrounded by sounds that remind us the negotiations proper of the soccer, that doesn’t want to be more than joke and serious rite. Of a soccer game that comes from the streets, which is noisy and dirty, and that makes the city its inaccurate stadium.

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um a um Escrevo como quem joga futebol de barrinha em Santo Amaro. Meio-dia no Campo do Onze. Agora o sol é uma bola gigante. São Raimundo vence de virada o time visitante. União contra Amigos F.C., treinadores que não se falam mas se respeitam: é a rivalidade da bola! Quando o assunto entra em campo, as palavras saem pela linha de fundo. O time Fora de Forma é o atual campeão. O Alkaida F.C. venceu o último jogo com uma bomba de fora da grande área, no segundo tempo. Desandados e Peñarol decidem quem vai jogar com o Grêmio Esportivo Vira Copo, no Alto do Maracanã, no próximo domingo. Pelo Parma tudo, mas quando o Barcelombra está do outro lado do campo, a batalha é quente na Jão! Deyvinho joga no Mogi Mirim de Brasília Teimosa. Pintou miséria contra o Pernambucanos do Coque na Copa Tareco, deu um banho de cuia e uma saia no zagueiro antes de furar o gol. Na comunidade Três Dedos, no Arruda, Arionaldo olha para cima e pensa na vida, no gol que perdeu no último minuto de jogo: seria a glória, o desempate. Através dos sonhos, ele exerce influência sobre todo o planeta, antes mesmo de se levantar. – E aí, jogadez, bora bater uma bolinha? Contemplar uma disputa de futebol de rua é meditativo, uma experiência transcendental de silêncio e som. Hoje a lua é uma bola amarela. Com seu uniforme rochoso cor de giz, flutua numa pelada entre astros do universo. Somos poeira cósmica, nada mais. O chão ensina. Neste final de semana iniciou-se o campeonato entre comunidades. Minha cabeça rolando em Passarinho até agora. Passo ando rindo por Dois Unidos, coração quente em Água Fria. No Coque, Dida é uma muralha fluorescente e como um crepúsculo dentro do crepúsculo, defende o sonho de ser jogador.


Começa o segundo tempo. A emoção bate o centro e tenta lançar sobre o papel cada brilho, cada gota, cada trace, cada lance, cada grama, cada história, cada lama, cada falta: cada qual com seu cada um. Viver as entrelinhas, o jogo para além das quatro linhas. Incerta noite, disse-me um amigo rubro-negro “doente”, gritando na Rua do Lima, esbravejando, se esgoelando: — O futebol é a única redençããããoo!!! O jogo da bola é uma escola, memórias penduradas como uniformes de times de várzea em varais no quintal da imaginação. Jogamos desde a tarde até a hora de driblar as primeiras estrelas da noite que enferruja o céu no campinho Mala Véia. As meninas jogam com os meninos num balé terroso e ralé sob a luz quente dos postes de Santo Amaro, na Avenida Agamenon Magalhães. A coreografia dos corpos constituem uma arquitetura viva e humana na paisagem urbana, ao som da sinfonia metálica da Cidade dos Carros, que correm ligeiros – para onde mesmo? Na pátria sem chuteiras, não sabemos ao certo qual jogada pode transformar o panorama dessa partida entre a realidade e a fantasia. Cego é aquele que olha apenas para a bola. – GOOOL!! (Pelé fez um gol em Dida neste instante!) Esta pequena cartografia humana disfarçada de prosa poética adotou o esquema tático “Carrossel”, criado pelo treinador holandês Rinus Michels: apenas o goleiro tem posição fixa no campo, os outros jogadores assumem posições aleatórias. Tentei fazer-me um com os jogadores e jogadoras em minha temporada no mundo da bola. Fotografia é metade da história. Descalça, segue a dança da bola, de campo em campo, barro por barro, traves armadas com redes de vento, batalha travada entre o tempo e o sonho. No placar: um a um. A esperança dessa turma é não passar a partida inteira no banco. Nem ir trabalhar na padaria como padeiros da solidão, amassando os sonhos como se fossem de trigo. A fome é de bola, mas como continuar esse jogo sem intervalos quando na mesa falta o pão? • 37


iezu kaeru

one-one I write like someone that plays street soccer in Santo Amaro shantytown. Midday in the Campo do Onze. Now the sun is a giant ball. São Raimundo F.C. wins in a coming from behind the visiting team. União F.C. against Amigos F.C.: coaches who do not talk to but respect each other: it’s the rivalry of the ball! When the topic is taking the field, the words leave the bottom line. The Fora de Forma team is the current champion. Alkaida F.C. won the last game with a great kick from outside the big area in the second half. Desandados and Peñarol decide who will play with the Grêmio Esportivo Vira Copo, in Alto do Maracanã, next Sunday. For the Parma everything, but when the Barcelombra is on the other side of the field, the battle is hot! Deyvinho plays for Mogi Mirim from Brasília Teimosa. He played strongly against Pernambucanos from Coque in the Copa Tareco: he was awesome over the defender before sticking the goal. In Três Dedos community in Arruda, Arionaldo looks up and thinks about life, the goal he lost at the last minute of the match: it would be the glory, the tiebreaker. Through dreams, he exerts influence over the entire planet, even before he gets up. “Well then, kicker, let’s play?” Contemplating a street soccer match is meditative, a transcendental experience of silence and sound. Today the moon is a yellow ball. In its chalky and rocky uniform, that floats in an ordinary match among the stars of the universe. We are cosmic dust, nothing more. The ground teaches. This weekend has started the soccer championship between communities. Up to now my head is dreaming away in Passarinho. Walking, laughing and going around Dois Unidos community, with my heart warm in the cold Água Fria shantytown. In Coque shantytown, Dida is a fluorescent wall and like a twilight into the twilight, defends the dream of being a player.


The second half begins. The emotion hits the center and tries to project on the paper every glow, every drop, every trace, every pitch, every gram, every story, every mud, every fault: each one with its own. Living between the lines, play beyond the four lines. An uncertain night, a friend of mine - soccer fan - told me, screaming on Lima street, raging, shrieking: “Soccer is the only redemption!” The game of the ball is a school, memories hanging like uniforms of teams on the clotheslines in the imagination backyard. We played from the afternoon until the time to dribble the first stars of the night that rusted the sky in the Mala Véia soccer field. The girls play with the boys in an earthy and ordinary ballet under the warm light of the lamp posts of Santo Amaro, on Agamenon Magalhães Avenue. The choreography of the bodies constitutes a living and human architecture in the urban landscape, to the sound of the metal symphony of the city of the cars, which run lightly - to where? In the homeland without soccer shoes, we do not know for sure which move can transform the panorama of this game between reality and fantasy. A blind person is the one who only looks at the ball. - GOAAL !! (Pelé scored a goal in Dida this very moment!) This tiny human cartography disguised as a poetic prose has adopted the tactical scheme “Carousel”, created by the Dutch coach Rinus Michels: only the goalkeeper has a permanent position in the field, the other players assume random positions. I tried to make myself one with the players in my season in the world of the ball. The photography is half of the story. Barefoot, the dance of the ball goes on, from field to field, clay by clay, beams armed with wind nets, a battle fought between time and dream. On the scoreboard: one-one. The hope of this group is not to spend the whole game on the reserve bank. Nor going to work in the bakery as solitude bakers, kneading their dreams like wheat. They’re hungry for the ball, but how to continue this game without breaks when there’s no food left?

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Iezu Kaeru e Eustáquio Neves concepção Conception fotografias Photographs

governo de pernambuco

curadoria Curatorship

Government of Pernambuco

Moacir dos Anjos texto Text

Carol Lopes e Iezu Kaeru tratamento de imagens Images processing

Iezu Kaeru

Governor of Pernambuco

Raul Jean Louis Henry Júnior vice-governador Vice governor

coordenação Coordination

secretaria de cultura

produção Production

Secretariat of Culture

captação de áudio Audio capture texto Text

Luiz Pessoa desenho de som Sound design

Zianne Torres design gráfico Graphic design projeto expográfico Exhibition design

Caramiolas Projetos Afins Multimídia e IK Multimídia produção executiva Executive production

Trago Boa Notícia assessoria de comunicação Communication advisory

Sérgio Monteiro e Cristiano Lopes - Naturabit desenvolvimento, programação e instalação da obra interativa batch gol Development, programming and instalation of the interactive work Batch Goal

Maria Eugênia Ferreira Caldas

Marcelino Granja de Menezes secretário de cultura Secretary of Culture

Silvana Lumachi Meireles secretária executiva Executive Secretary

fundação do patrimônio histórico e artístico de pernambuco (fundarpe) Foundation of the Historical and Artistic Heritage of Pernambuco

Márcia Maria da Fonte Souto presidente president

Antonieta Trindade vice-presidente vice-president

André Cândido superintendente de planejamento e gestão Superintendent of planning and management

tradução Translation

Gustavo Duarte de Araújo

Lena, Vicentão e Zianne

Superintendent of Funcultura management

assistência de produção Production assistance

Estevão, Ivan, Iezu Kaeru 78

Paulo Henrique Saraiva Câmara governador de pernambuco

montagem da exposição Exhibition assembly

superintendente de gestão do funcultura

André Brasileiro gerente de equipamentos culturais Manager of cultural equipment


agradecimentos especiais

Special thanks

Às jogadoras e aos jogadores que desenharam junto este sonho: Goleiro Dida do Coque (Paulinho), Pelé, Toinho TJ, Igor, Caio Pablo, Carlos, Jamila, Perna, João Paulo, Irlayne, Kauã, Marcelo, Vaguinho, Galo, João Pedro, Alemão, Weber, Lenilson Júnior, Galego, Diogo, Tonho Sá, Joaquim, Clayton de Santo Amaro, Guilherme Índio, Artur Rolo barbeiro, Artur dos Santos, Rodrigo, Antônio Cabeça, Blendson, Manoel Gabriel, Anderson “Ancinho”, Felipe, Jailson Café, Juninho, Márcio, Bruno “Tinho”, Pablo, Richard, Kayke, Vítor, Ítalo e Ibson. Às jovens fotógrafas e aos jovens fotógrafos colaboradores: Arionaldo Morais “Nelzinho”, B Ronald, Marquinhos, Tinho, Ryan, Caio Pablo, Adrena, Katyele, Alexsandro, Everton, Otávio “Tavinho”, Maria de Lourdes, Williams Alves, Antonio, André, Lucas, Pedro, Kauan e Kelvin. À Elizângela, mãe dos pequenos fotógrafos Biel e Gleibson Guedes. Aos times: Barcelombra F.C., Fora de Forma F.C., Amigos F.C., Mogi Mirim, Alkaida F.C., União F.C., Realeza F.C., Passarinho F.C., Parma F.C., Íbis Sport Clube, São Raimundo F.C., Peñarol F.C., Unibol F.C., Reggae a Vida F.C., G.E. Vira Copo, Pernambucanos F.C., Vapor F.C., Cruzeiro F.C., Desandados F.C. Aos parceiros: Centro Capibaribe de Imagem (CCI), Palácio dos Esportes, Playside Esportes e Lazer, Programa Esporte e Lazer da Cidade (PELC), Federação Pernambucana de Futebol, Torre Malakoff, Trago Boa Notícia, Naturabit, Gráfica Moura Ramos, Foto Varela, Fennix Comunicação Visual e Uzisign. A Seu Vicente, Dona Eliane, José Carlos Correia, Zilene Correia, Zianne Torres, Jaíne Cintra, Tatiana Meira, Cannibal da Devotos, Irandhir Santos, Moacir dos Anjos, Edinei (Neguinho da Bola), Carol Lopes, Tereza Costa Rêgo, Ivan Felix Siqueira, Fernanda Durão, Murilo Falcão, Evaldo e Evandro Carvalho, Geraldo do Mogi Mirim, Sérgio Filho e Sérgio Fernando do Alkaida F.C., Dennys Paula do Amigos F.C., Sassá do time São Raimundo da Comunidade Ilha de Santa Terezinha, Ivanildo, Dudu do campo El Salvador, Drielly, Luiz Henrique (Secretaria de Esportes da Prefeitura do Recife), Fernando da PELC, Josenildo, Marcelo Campello, Luiz Pessoa, Suanny Pimentel, Patrícia e Gervásio da Playside, Alexandre Henrique, Amaro instrutor e técnico do time Pernambucanos do Coque, André e Aline da Trago Boa Notícia, Bárbara Micheline, Nira, Caio Pablo, Marcelo e Tiago Moura Ramos, Karla Falcão e Paiakan da WDT Gráfica, Chico Barros, Cid do time Vira Copo, Flávio Didó, Cláudio Camarotti, Sérgio Monteiro e Cristiano Lopes, Deir do Barcelombra, Rivaldo da Foto Varela, Edmilson técnico do Parma, Marconi do União F.C, Samuel, Roberto, André e Isac da Fennix Comunicação Visual, Maria Fachini e Conceição, Polly, Adolfo e Augusto da Torre Malakoff, Milena Maretti da Ipsis, Maurício Castro, Enaile Damasceno, Richardson da Barbearia Bom Jesus, Uziel Sign, Secult, Funcultura, Fundarpe e a todos os nomes que se perderam na poeira dos dias, junto com o meu caderninho de anotações em algum campinho entre Olinda e Recife.

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@ Iezu Kaeru

iezukaeru@gmail.com

@ Eustáquio Neves

eustaquioneves@yahoo.com

Todos os direitos reservados. 2017. Tiragem: 1000 exemplares

K41j Kaeru, Iezu, 1981O jogo da bola / Iezu Kaeru, Eustáquio Neves (concepção/fotografias/curadoria); Moacir dos Anjos (texto); Iezu Kaeru (texto). – Recife : Ed. dos Autores, 2017. 80p. : 94ils. Texto em português e inglês. ISBN 978-85-922936-0-4 1. FUTEBOL – RECIFE (PE) – FOTOGRAFIAS – EXPOSIÇÕES. 2. FUTEBOL – RECIFE (PE) – ASPECTOS SOCIAIS. 3. KAERU, IEZU – FOTOGRAFIAS. 4. NEVES, EUSTÁQUIO – FOTOGRAFIAS. I. Anjos, Moacir dos. II. Kaeru, Iezu. III. Título. CDU 796.33 CDD 796.334 PeR – BPE 17-209

Livro editado em 2017 por ocasião da exposição O jogo da bola, de Iezu Kaeru e Eustáquio Neves. No projeto gráfico são utilizadas as famílias tipográficas Kohinoor Bangla (desenhada por Satya Rajpurohit) para textos, e Gobold (desenhada por Situjuh Nazara) para títulos. Impressão em papel Pólen Bold 90g/m² (miolo) e Couché Fosco 150g/m² (capa) na Gráfica Moura Ramos.

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