vire e leia a
29H SP
RJ
JULHO/2021
d i st r i b u i ção g r at u i ta no a ero p o rto sa n to s d um ont
Ágatha e Duda
Dupla do vôlei de praia vai a Tóquio determinada a trazer o ouro para o Brasil ESCANEIE E OUÇA A PLAYLIST INSPIRADA NO RIO DE JANEIRO NO 29HORAS PLAY
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é pra ser
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Sumário
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JUL HO 2 02 1
11 Hora Rio
#138 J ULHO 2 02 1 WWW.29HORAS.COM.BR
@revista29horas
Trilha da Garganta do Céu, em São Conrado
@29horas Publisher Pedro Barbastefano Júnior Conselho editorial Chantal Brissac, Clóvis Cordeiro, Didú Russo, Georges Henri Foz, Kike Martins da Costa, Luiz Toledo, Paula Calçade e Pedro Barbastefano Júnior redação Paula Calçade (editora de redação); Kike Martins da Costa (editor contribuinte); Rose Oseki (editora de arte), Helena Cardoso (estagiária) Colaboradores André Hellmeister, Chantal Brissac, Georges Henri Foz, Juliana Simões, Luiz Toledo, Nick Johnston, Procoletivo, Rodrigo Grilo, Tecla Music Agency P U B L I CI DADE CO M E RCI AL comercial@29horas.com.br equiPe: Rafael Bove (rafael.bove@29horas. com.br), Angela Saito (angela.saito@29horas. com.br) Gerente reGional Giovanna Barbastefano (giovanna.barbastefano@29horas.com.br) CaMPinas – Marilia Perez (marilia@ imediataonline.com.br), Mariana Perez (mariana@imediataonline.com.br) rio de Janeiro – Rogerio Ponce de Leon (rogerio.leon@viccomunicacao.com.br) Jornalista resPonsável Paula Calçade MTB 88.231/SP
Av. Nove de Julho, 5966 - cj. 11 — Jd. Paulista, São Paulo — Cep: 01406-200 Tel.: 11.3086.0088 Fax: 11.3086.0676
cidade
Porto da Barra, em Búzios
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Ágatha e Duda Dupla do vôlei de praia vai a Tóquio neste mês
A TIRAGEM E DISTRIBUIÇÃO DESTA EDIÇÃO SÃO AUDITADAS PELA BDO.
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15 Vozes da 16
Dá o Play
Brittany Howard e as mulheres no rock
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A revista 29 HOR AS respeita a liberdade de expressão. As matérias, reportagens e artigos são de responsabilidade exclusiva de seus signatários.
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Foto da capa: Kacper Kirklewski 2 9 HO RAS é uma publicação da MPC11 Publicidade Ltda.
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NÃO RECOMENDADO PARA MENORES DE 14 ANOS
EM CARTAZ
A sanitização do Teatro Casa Grande é realizada pela
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Cuidados & Higiene:
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Venda de ingressos:
CAPA
PRATAS da casa
FAVORITA EM TÓQUIO, A DUPLA DO VÔLEI DE PRAIA ÁGATHA E DUDA TEVE BONS RESULTADOS EM CIRCUITOS NACIONAIS E MUNDIAIS E SEGUE FOCADA PARA TRAZER MAIS MEDALHAS PARA O BRASIL
POR
A
RODRIGO GRILO
SERGIPANA Eduarda dos Santos
quando começam a jogar etapas do
Lisboa é uma atleta prodígio no
circuito brasileiro ou do mundial, sempre
vôlei de praia. Cinco anos depois
foi minimizado por Duda, porque ela já
de iniciar na modalidade, aos 9 anos,
estava acostumada ao ambiente.”
na escola de vôlei de sua mãe, a ex-
Paranaense de 38 anos, Ágatha – que,
-jogadora Cida Lisboa, ela se tornou a
ao lado de Duda, 22, forma a dupla de
primeira a disputar, em um mesmo ano,
vôlei de praia brasileira com maior
os campeonatos mundiais de base de
chance de medalha em Tóquio – é
três idades diferentes. Conquistou um
também jogadora de altíssimo nível
título sub-19 e um vice-campeonato
e chega para a sua segunda edição
sub-23. E não parou por aí. Em 2019,
olímpica como favorita por ter conquis-
aos 20, Duda – como ela é conhecida
tado a medalha de prata nos Jogos do
no esporte – tornou-se a atleta mais
Rio de Janeiro. Em 2020, Ágatha e Duda
jovem a levantar o troféu de campeã do
venceram nove etapas do Circuito Bra-
Circuito Mundial.
sileiro de vôlei de praia. Este ano, outras
Mais ainda: foi eleita a melhor atleta
três em cinco finais que disputaram.
do mundo do vôlei de praia naquele ano.
A seguir, a dupla formada em 2017 –
“O fato de sua mãe ter sido jogadora e de
líder do ranking do Circuito Brasileiro
Duda, desde pequena, acompanhá-la nos
de Vôlei de Praia e primeira colocada do
torneios fez com que ela naturalizasse a
ranking de entrada do Circuito Mundial
competição”, opina Ágatha Bednarczuk,
de Vôlei – abre o jogo, divide suas tra-
sua atual parceira na praia. “Aquele
jetórias e relata como foi a preparação
glamour que as meninas enxergam
em tempos de pandemia.
FOTO ALEJANDRO GUTIÉRREZ MORA
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CAPA
FOTOS ALEJANDRO GUTIÉRREZ MORA
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Como o vôlei de praia entrou na sua vida? Ágatha: Iniciei no vôlei aos 5 anos, jogando na quadra. Eu e muitas garotas da minha geração somos atletas de quadra que migraram para a praia. Ainda mais porque sou do Sul, onde não havia centros de treinamento de praia, como encontramos facilmente no Rio de Janeiro e no Nordeste do Brasil. Eu me tornei atleta de vôlei de praia somente aos 18 anos. A Duda, por outro lado, já nasceu no esporte como atleta da praia. A mãe dela tem uma quadra de vôlei do lado da casa onde mora, em Aracaju, e foi técnica da Duda desde quando a filha era pequena. Muitas atletas já haviam jogado contra a mãe dela, que já brincava de vôlei com a Duda.
Você impressiona pelos títulos individuais e os que conquistou com a Ágatha. Foi eleita a melhor atleta do mundo, aos 20 anos. Como encara isso tudo? Duda: Os feitos que conquistei vieram rapidamente. Eu não percebia a minha idade. Perdi, naturalmente, um pouco da minha juventude. Por exemplo, eu estudava à distância. Por outro lado, crescer no esporte era um desejo meu. Não fui forçada por ninguém. Tenho psicólogo, faço terapia e sempre respeitei as minhas limitações e o desenvolvimento do meu corpo. Assim, fui encarando as dificuldades e aprendi a andar com as próprias pernas. O esporte também acelera o nosso amadurecimento.
Como você lidou com o cancelamento e, posteriormente, o adiamento dos Jogos Olímpicos? Ágatha: Foi impactante, primeiramente. Imaginava que aconteceria o adiamento, porque muitos eventos seguiam esse curso. Mas eu sou uma atleta que procura sempre o lado positivo das coisas. Passamos a procurar soluções para o time ficar melhor com um ano a mais pela frente de preparação. Eu e a Duda ficamos longe uma da outra durante três meses e voltamos a trabalhar juntas em junho de 2020. Foram surgindo um torneio, em setembro, na Holanda, o Circuito Brasileiro e, neste ano, o internacional. A pandemia veio para que a gente enxergasse o hoje. Não dava mais para fazer planos. Tiramos o foco da Olimpíada. Isso fez com que a gente não
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O fato de ser sua primeira Olimpíada e o torneio ser realizado em Tóquio exige de vocês uma atenção especial? Duda: Jogamos em Tóquio, em 2019. Era um torneio que serviu de ensaio de como será a Olimpíada. Fomos campeãs. Deu para perceber o clima, que é muito seco e varia muito. Ou seja, vamos precisar nos hidratar o tempo todo. E o fuso é complicado também. Mas chegaremos doze dias antes do início do torneio. Teremos, portanto, um bom tempo de aclimatação. Os japoneses aproveitam muito o dia, são educados e sempre querem saber se estamos bem, se precisamos de alguma ajuda. Sobre os times adversários, o nosso esporte está muito pareio e é difícil apontar qual dupla será mais complicada para nós.
Sua estreia em Olimpíada foi no Brasil, em 2016. Como foi debutar em casa? Ágatha: Eu não tirava o sorriso do rosto. Quando estou emocionada, recorro à risada e não ao choro, na maioria das vezes. Fomos para a Vila Brasileira que ficava na Urca, mais próxima da Arena onde competíamos, em Copacabana. Chegamos nela três dias antes do início dos Jogos e eu queria conhecer todos os cantinhos da Vila. O primeiro momento de que lembro foi saindo da minha
casa, em direção ao Comitê Olímpico para receber os uniformes. Foi muito emocionante provar os uniformes, pegar a mala... estava acontecendo! Eu sorria de felicidade.
Olimpíada é algo tão especial que, por exemplo, o nadador norte-americano Michael Phelps treinou, literalmente, todos os dias durante quatro anos para chegar à Olimpíada de Pequim, em 2008, e fazer história. Tornou-se o recordista de medalhas de ouro (oito) em uma única edição. Ágatha: Eu li sobre essa história do Phelps. Muitas vezes, a gente tem essa dedicação sem mesmo saber se irá à Olimpíada. Eu e a Duda fechamos parceria em janeiro de 2017. As pessoas imaginam, mas, de verdade, não têm
FOTOS ALEJANDRO GUTIÉRREZ MORA
sentisse tanta ansiedade. Funcionou. Jogamos oito torneios, vencemos seis e ficamos com a prata em outros dois.
Na outra página, Ágatha no Circuito Mundial de Vôlei de Praia, em Cancún, neste ano. Acima e à direita, Duda nos mesmos jogos
ideia o que é um ciclo olímpico, não têm clareza sobre o tanto de abdicações que uma atleta encara. A nossa família sabe, porque perde o convívio conosco. É muita renúncia em relação à vida social, ao convívio com muitas pessoas, a viajar com amigos... Pode esquecer tudo isso! Casamentos, aniversários: a mesma coisa. Ainda bem que o preparador físico da nossa equipe é o meu marido (risos).
O que é peculiar em nosso jeito de jogar vôlei de praia? Como o Brasil se define nessa modalidade? Ágatha: Ter um país com um litoral extenso ajuda muito. A temperatura faz com que a gente possa praticar o esporte o ano inteiro. Temos um número grande de atletas e assim fica mais fácil de colher frutos para o alto rendimento. Os gringos,
CA PA
FOTO ALEJANDRO GUTIÉRREZ MORA
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Ágatha e Duda chegam à final do Mundial em Cancún e levam a prata
no inverno, ou treinam em quadras construídas em lugares fechados, ou viajam para outro lugar para treinar. Treinar em quadra fechada representa uma perda na preparação. E nós sempre contamos com muitos bons profissionais. Nossos técnicos seguem como referência no mundo. Exportamos técnicos mundo afora, hoje em dia. Também contribui o fato de a gente desfrutar há muitos anos de um circuito nacional de vôlei de praia. Isso faz com que a gente jogue o ano inteiro, algo que os gringos não possuem. Lá fora, isso só acontece no verão. Mas é algo que está mudando. Os países de fora estão mais preparados, importando os nossos técnicos, o que faz com que eles entendam mais sobre a modalidade. Os atletas estão mais altos e fortes. Ou seja, é sinal de alerta.
Muita gente cita a sua maturidade, apesar dos 22 anos, como uma característica importante para a sua carreira. Duda: Eu sempre fui muito apegada a minha família. Prezo muito por isso. Como comecei muito nova no vôlei, logo passei a enxergar a vida como uma pessoa adulta, que já viajava, tinha responsabilidades. Eu amadureci muito. Sinto, logicamente, falta da minha família.
Também namoro à distância. E isso tudo, então, dificulta um pouco. Por mais que o Rio de Janeiro, onde moro e treino, seja lindo, sigo muito caseira. Como vim do interior, onde sempre ficava com a minha mãe dentro de casa, continuei assim. Hoje, de tardezinha, tirei um cochilo e pela primeira vez sonhei que eu estava jogando a Olimpíada. No sonho, eu entrava na quadra, era em Tóquio, e tinha público na arquibancada. Aleluia!
Qual é a grande qualidade da Ágatha, sua parceira? Duda: Ela tem várias. Mas citarei o comprometimento, a dedicação e o foco.
Você tem um projeto de vôlei em Paranaguá, no Paraná. Como surgiu a ideia? Ágatha: Criei o projeto em 2008, é um centro de treinamento de esportes de areia. Nunca cobramos nada das crianças. Firmamos parcerias com o governo municipal e empresas da cidade. No começo, só ensinávamos vôlei de praia para crianças e adolescentes de 7 a 17 anos. Hoje, também ministramos treinamento funcional para adultos. A ideia, agora, é envolver a família inteira. Fazemos eventos durante o ano inteiro, pensando, principalmente, no que é
importante para o crescimento das crianças, como levá-las ao cinema. Mais de 8 mil crianças e adolescentes já passaram por lá.
Onde você exibiria uma possível medalha olímpica? Duda: Como moro de aluguel no Rio de Janeiro, queria ter um espaço em uma propriedade minha para exibir a medalha, seja qual for. Hoje, deixo com o meu pai, que guarda todos os meus prêmios no meu quarto, em Sergipe.
Onde está a sua medalha de prata olímpica? Como lida com a possibilidade real de ganhar o ouro dessa vez? Ágatha: A prata está emoldurada em um quadro e fica exposta na parede do escritório de casa. Antigamente, eu a guardava em uma caixinha dentro do armário por medo de perdê-la. Mas aí o meu marido insistiu para deixá-la exposta na parede. E concordei. O nosso time, hoje, tem expectativa grande para essa Olimpíada. Mas para conquistar uma medalha, temos de chegar lá no nosso melhor. Se vier o ouro – enfim, a cor que for –, a medalha de Tóquio ganhará um lugar, em casa, ao lado da prata dos Jogos do Rio de Janeiro.
Gastronomia, passeio ao ar livre, teatro, arte e dicas de Búzios
hora
O M E L H O R D A C I D A D E M A R AV I L H O S A
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O melhor do mar no seu prato
JARDIM BOTÂNICO No simpático sobradinho do Jardim Botânico, o comensal escolhe o pescado que enviará à brasa ou acata uma das receitas do chef Ricardo Lapeyre. Ou melhor, algumas... Atum, olhete, cioba, sororoca, olho de boi, prejereba. Além dos peixes fisgados com linha e anzol, há todos os frutos que o mar oferece a pescadores artesanais e, na sequência, à cozinha do Escama. Começar pelo carpaccio de vieiras com pipoca de quinoa e salicórnia, passar pelos incríveis gougère de siri e dendê e compartilhar o pirarucu wellington ao molho champagne ou se render ao risoni de lula ao pesto de pistache é fortemente recomendável. Acompanhe a refeição com os drinques da bartender Laura Paravato e finalize com o mil-folhas de banoffee.
ESCAMA: Rua Visconde de Carandaí, 5, Jardim Botânico, tel. 21 3042-3097.
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HO R A R I O P OR KIKE MA RTIN S DA COSTA
Saquê, swing & sushi Pabu tem ótimos rótulos desse fermentado de arroz e, para acompanhar, serve oniguiris e outros beliscos à base de peixe O termo izakaya vem de sake-ya (“casa de saquê”). Ou seja, sua origem é clara. No caso do Pabu, mais do que respeitado, o fermentado alcoólico de arroz protagoniza uma carta com dezenas de rótulos escolhidos a dedo para embalar a experiência. Entre copos e jarras de versões artesanais, filtradas e não filtradas, espumantes e licorosas, o chef Luiz Petit não se restringe às frituras e aos espetinhos que caracterizam a cozinha tradicional desse tipo de boteco. Quiçá por estar em pleno Leblon, o cozinheiro aposta antes em onigiris que podem ser recheados com saladinha de peixe, em usuzukuris (carpaccios) e sashimis fresquíssimos que derretem na boca, assim como em “zushis” cheios de swing. Só para deixar um gostinho: há nigirizushis de vieira e karassumi, de pargo com missô queimado e de lagostim em manteiga de katsuobushi, entre outras inspiradas combinações. Pabu Izakaya - Rua Humberto de Campos, 827, Loja G, Leblon, tel. 21 3738-0416.
L E B LO N
Homenagem que rima com malandragem
Espetáculo musical em cartaz no Teatro Petra Gold narra a vida do cantor e compositor Moreira da Silva, que fez a fama do gênero conhecido como samba de breque No dia 6 junho de 2000, foi-se embora o “último malandro”. Nascido na Tijuca, o sambista Moreira da Silva morreu aos 98 anos, após uma vida intensa e que deixou como legado uma vasta e original produção. O musical “Kid Morengueira – Olha o Breque!”, em cartaz no Teatro Petra Gold com apresentações presenciais, homenageia o cantor e compositor que popularizou o samba de breque, tornando-se um ícone da música brasileira. Por meio do samba, criticou com muito bom humor os poderosos e seus desmandos, os malandros que conheceu na noite e os compositores que ajudou a tornar conhecidos. O texto é de Ana Velloso e Andreia Fernandes, a direção de Sergio Módena, os arranjos e direção musical de Ricardo Rente. Em cena, o ator Édio Nunes, acompanhado de três músicos, interpreta sucessos que imortalizaram o Rei da Malandragem, como “Paraíso de Malandro”, “Amigo Urso”, “Na Subida do Morro”, “Acertei no Milhar”, “O Rei do Gatilho” “Morengueira Contra 007”, entre outros. O teatro segue os protocolos sanitários definidos pela Secretaria Municipal de Saúde. Teatro Petra Gold - Rua Conde de Bernadotte, 26, Leblon, tel. 21 2529-7700. Em cartaz até 9 de julho. Ingressos a R$ 50.
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GÁVEA
Pirarucus em desfile pelo Rio Festival Gosto da Amazônia reúne dezenas de bares e restaurantes para mostrar o potencial gastronômico desse saboroso peixe Entre os dias 9 e 27 de julho, 77 restaurantes e bares do Rio de Janeiro, Niterói e Nova Iguaçu participam do Festival Gosto da Amazônia RJ. A ideia é divulgar e incentivar o consumo do pirarucu, o maior peixe de escamas de água doce do mundo, cada vez mais valorizado na gastronomia, além de gerar renda para as comunidades ribeirinhas e indígenas que contribuem para a conservação de mais de 11 milhões de hectares da Amazônia e para conter a pesca predatória. Entre os participantes estão o Chez Claude, o Émile, o Guimas, o Aconchego Carioca, a Epicerie Frédéric, o Meza Bar e o Zazá Bistrô. No Brewteco da Gávea, o destaque é o Da Amazônia Para o Rio, um prato (foto) composto por um tranche alto de barriga de pirarucu marinada por 12 horas no tucupi e suco de jambu, depois braseada na parrilla e servida com farofa de flocos de milho e camarão seco, tartar de banana e telha de açaí.
SÃO CONRADO
Para ver a cidade do alto Em uma metrópole que se desenvolveu em meio a uma exuberante floresta e um relevo acidentado, o que não faltam no Rio de Janeiro são as trilhas que levam a pontos bem altos, com vista privilegiada para a Cidade Maravilhosa. A subida à Pedra da Gávea é uma das opções mais populares entre essas expedições, mas não é recomendável fazer esse percurso por conta própria. A saída é contratar uma boa agência de turismo de aventura, como a Kmon, que também opera como escola de escalada. No tour organizado e acompanhado por seus monitores profissionais, a subida começa no Pico dos
Quatro, passa pela Garganta do Céu (que é um mirante espetacular) e, depois de atingir o sensacional cume da Pedra, a descida é feita pela via tradicional, com direito a um “rapelzinho” ao lado da Carrasqueira. A caminhada é considerada pesada, dura cerca de 3 horas (sem contar o tempo gasto nos mirantes e nos trechos de corda) até o cume e possui dois trechos de trepa-pedra, onde cabos de aço ajudam a subida. Os equipamentos de segurança da Kmon suportam até 2.200 kg. Kmon Adventure Rua Dezenove de Fevereiro, 23, Botafogo, tel. 21 97960-3299. www.kmonadventure.com.br
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Trilha que leva ao topo da Pedra da Gávea passa pela instagramável Garganta do Céu e oferece algumas das mais espetaculares vistas da Cidade Maravilhosa
Brewteco Gávea Praça Santos Dummont, 106, Gávea, tel. 21 3594-3642.
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HO R A R I O P OR KIKE MA RTIN S DA COSTA
Sotaque veneziano O charmoso restaurante Nido é, como o termo italiano já avisa, o “ninho” da culinária típica da região do Vêneto no Rio de Janeiro Independentemente da rixa entre paulistanos e cariocas, fato é que a herança italiana é mais sentida em São Paulo, o que implica um número mais expressivo de restaurantes especializados. Uma situação que o Nido busca reverter. Charmosa e assertiva, a casa do veneziano Rudy Bovo acena com receitas clássicas de fundo afetivo. Logo de cara, polpettine, saladinha de feijão branco e caponata se juntam à focaccia e à ciabatta caseiras para darem as boas-vindas. A bem dizer, os belisquetes italianíssimos abrem caminho às polentas da terra natal do chef. Delas, destaca-se a com tinta de lula e lagostins. Embora generosa, a entrada não compromete a degustação de uma pasta fresca – a lasanha com ragù de vitello é o hit, seguido de perto pelo ravióli de cogumelos e trufa ao mascarpone e presunto cru. Ah, e não custa lembrar: Veneza é o berço do tiramisù, e a versão preparada e servida por Bovo não deixa a desejar! Nido Ristorante - Avenida General San Martin, 1.011, Leblon, tel. 21 2512-9021.
CENTRO
O melhor da arte de quatro décadas CCBB apresenta recorte da magnífica coleção do casal Andrea e José Olympio Pereira, com obras produzidas entre o início dos anos 1980 e os dias de hoje Com cerca de 2.500 obras, com foco na produção brasileira a partir dos anos 1940 até o momento atual, a coleção Andrea e José Olympio Pereira é uma das mais destacadas do mundo. A cada dois anos, o casal carioca radicado em São Paulo convida um curador para montar uma exposição a partir desse rico acervo. Assim surgiu “1981/2021: Arte Contemporânea Brasileira na coleção Andrea e José Olympio Pereira”, mostra que o Centro Cultural Banco do Brasil apresenta até o dia 26 de julho, reunindo 119 obras de 68 artistas. O curador Raphael Fonseca
criou uma narrativa para a exposição a partir da coleção. A mostra ocupa as oito salas do primeiro andar do CCBB com trabalhos de artistas de diferentes gerações, que trabalham com diferentes linguagens, como pintura, vídeo, escultura e fotografia. Destacam-se obras de Waltercio Caldas, Claudia Andujar, Mira Schendel, Nuno Ramos, Miguel Rio Branco, Paulo Brusky, Adriana Varejão, Ernesto Neto, Rosângela Rennó, Leda Catunda e Tunga. As visitas só podem ser feitas com prévio agendamento on-line pelo site www.eventim.com.br.
Centro Cultural Banco do Brasil - Rua 1º de Março, 827, Centro, tel. 21 3808-2020. Entrada gratuita.
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Vozes da cidade
As dicas de quem adora o Rio
POR ANTONIO JORGE ALABY PINHEIRO*
Meus segredos de Búzios Dicas preciosas de um frequentador de longa data da cidade que é puro charme na Região dos Lagos
Porto da Barra na Praia de Manguinhos “Um complexo gastronômico no calçadão do melhor ponto da Praia de Manguinhos. De lá, o visual do pôr-do-sol é indescritível. Geralmente no fim da tarde surge um barco de pescador com alguém tocando saxofone, para completar o cenário idílico.” Praia de Manguinhos, Porto da Barra, Búzios (RJ)
Grand Cine Bardot “Inaugurado em 1994, é um marco cultural da Região do Lagos, que fica no Centro de Búzios, a apenas 50 metros da Rua das Pedras. Além da exibição de título selecionados por um curadoria especializada, é sede de Festivais Internacionais de Cinema e atrai artistas de todo o mundo.” Travessa dos Pescadores, 88, Centro, Búzios (RJ)
La Gare “Localizado na histórica Praça dos Ossos, é o restaurante do Vila da Santa Hotel & Spa. Além da arquitetura original dos anos 1940, o lugar reúne peças que foram trazidas pelos donos após diversas viagens pela Itália e França. O cardápio próprio apresenta criações que deixam aquela vontade de voltar.” Praça Eugênio Honold, 173, Praia dos Ossos, Búzios (RJ)
Havanna Búzios “Búzios é conhecida pela grande parte de moradores argentinos. Tenho o privilégio de ser amigo de muitos. Exatamente por isso, recomendo o Havanna Búzios, cafeteria ao lado do Grand Cine Bardot, onde é possível encontrar os autênticos Alfajores, Havannets de Chocolate ou o inconfundível Dulce de Leche. É um pedaço da Argentina em Búzios!" Travessa dos Pescadores, 86, Centro, Búzios (RJ)
*ANTONIO JORGE ALABY PINHEIRO é publicitário, diretor da Mídia1 Comunicação, professor da PUC Rio e presidente do Grupo de Mídia do Rio de Janeiro.
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COLUNA
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Dá o play
POR
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Patti com seu feminismo, inteligência, sensibilidade e composições afiadíssimas, teve um grande papel no movimento punk-rock nova-iorquino nos anos 1970, principalmente após lançar seu primeiro álbum “Horses”. Sucesso também como escritora, ela segue na ativa, influenciando gerações.
potente, o rock de Brittany é um acalento para ouvidos e coração.
HAIM Com três álbuns lançados, a banda é 100% feminina e formada por três irmãs. O som passeia pelo indie e pop, podendo ser ouvido em uma festa, em uma trilha de um filme ou com o som alto em casa. Rock divertido e versátil!
RITA LEE
O Rock das Minas Apresentamos algumas mulheres que fizeram história na música e que seguem transformando cenários Quando falamos sobre Rock, automaticamente pensamos em artistas e bandas masculinas. Mas você sabia que uma das pioneiras do gênero foi uma mulher? Memphis Minnie e sua guitarra pegada no Blues, nascente do rock'n roll, foram gigantes entre os anos 1920 e 1950, deixando seu talento como legado e canções que ganharam covers famosos como “When The Levee Breaks” na versão de Led Zeppelin, que se transformou em um grande clássico da banda. Minnie é apenas um exemplo de tantas mulheres que seguem
quebrando barreiras musicais e sociais, mostrando toda a potência feminina e botando pra quebrar. Cá entre nós, listas podem conter sempre uma dose de injustiça. Para tantos nomes necessários, o espaço sempre acaba sendo curto demais. Com essa a seguir não será diferente, mas selecionamos paixões femininas, antigas e recentes, desse gênero que se reinventa a cada dia.
PATTI SMITH Impossível não começar citando a “poeta do punk”.
Se falamos sobre a poeta do punk, não poderíamos deixar de fora a rainha do rock brasileiro. Rita transcende o gênero: fez carreira no rock mas se jogou em diversos estilos e produziu sucessos atemporais, da psicodelia dos Mutantes passando pela Bossa Nova, pop, MPB e muito mais. Arrojada, ácida e brilhante, Rita é patrimônio nacional e muito róquenrou.
MILEY CIRUS Por essa nem a gente esperava. Miley já passou por muitas fases na sua carreira que começou quando era apenas uma criança. Nem sempre deu certo, mas a cantora parece ter encontrado o tom certo: cresceu, amadureceu e lançou seu último álbum com muitas pitadas de pop-rock-punk, combinando perfeitamente com sua voz rasgada.
BRITTANY HOWARD Alma e voz da incrível Alabama Shakes, Brittany segue brilhando em sua carreira-solo. Seu álbum de estreia, “Jamie”, foi gravado após uma longa viagem de carro, partindo de Nashville, sua cidade natal. O trabalho é também uma viagem pela vida da artista e seu hibridismo musical. Apesar do timbre
Avisamos ali em cima, né? Essa lista teria tudo para ocupar muitas páginas. Como não é possível, que tal aproveitar e conferir a playlist que preparamos especialmente para esta coluna? Lá você escuta as artistas citadas e muito mais. Dá o play!
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