29HORAS - setembro 2021 - ed. 140 - RJ

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29H SP

RJ

SETEMBRO/2021

d i st r i b u i ç ão g r at u i ta no a ero p o rto sa n to s d um ont

Alberto Landgraf O RIO ESTÁ PARA PEIXE! Chef comanda o estrelado restaurante Oteque, um dos expoentes da retomada da cena gastronômica carioca

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11 Hora Rio

#140 SETEM B RO 2 02 1 WWW.29HORAS.COM.BR

@revista29horas

Sumário

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S E T E MB RO 2 02 1

Dicas do mês incluem hotel, restaurantes, show e peça teatral para você curtir na Cidade Maravilhosa

@29horas Publisher Pedro Barbastefano Júnior Conselho editorial Chantal Brissac, Clóvis Cordeiro, Didú Russo, Georges Henri Foz, Kike Martins da Costa, Luiz Toledo, Paula Calçade e Pedro Barbastefano Júnior redação Paula Calçade (editora de redação); Kike Martins da Costa (editor contribuinte); Rose Oseki (editora de arte), Helena Cardoso (estagiária) Colaboradores André Hellmeister, Chiara Gadaleta, Cris Amin, Fernanda Meneguetti, Georges Henri Foz, Greg Estrada, Juliana Simões, Luiz Toledo, Procoletivo, Tecla Music Agency P U B LI CI DADE CO M ERCI AL comercial@29horas.com.br equiPe: Rafael Bove (rafael.bove@29horas. com.br), Angela Saito (angela.saito@29horas. com.br) Gerente reGional Giovanna Barbastefano (giovanna.barbastefano@29horas.com.br) CaMPinas – Marilia Perez (marilia@ imediataonline.com.br), Mariana Perez (mariana@imediataonline.com.br) rio de Janeiro – Rogerio Ponce de Leon (rogerio.leon@viccomunicacao.com.br) Jornalista resPonsável Paula Calçade MTB 88.231/SP

Av. Nove de Julho, 5966 - cj. 11 — Jd. Paulista, São Paulo — Cep: 01406-200 Tel.: 11.3086.0088 Fax: 11.3086.0676

Landgraf

Estrelado chef curte a maré cheia da cena gastronômica carioca

cidade

Restaurantes italianos no Rio de Janeiro

16 A TIRAGEM E DISTRIBUIÇÃO DESTA EDIÇÃO SÃO AUDITADAS PELA BDO.

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15 06 Vozes da Alberto

Dá o Play

Relembre festivais de música que fizeram história

FOTO REPRODUÇÃO

A revista 29 HOR AS respeita a liberdade de expressão. As matérias, reportagens e artigos são de responsabilidade exclusiva de seus signatários.

FOTO RODRIGO AZEVEDO

2 9 HO R AS é uma publicação da MPC11 Publicidade Ltda.

Foto da capa: Rodrigo Azevedo/Divulgação



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CAPA


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O milagre dos

peixes

RESTAURANTES QUE APOSTAM EM PESCADOS COMANDAM A RETOMADA DA CENA GASTRONÔMICA CARIOCA NESTE SEGUNDO SEMESTRE DE 2021. O ESTRELADO OTEQUE, DO CHEF ALBERTO LANDGRAF, É UM DOS PRÓCERES DESSA “ONDA”, ASSIM COMO O RECÉM-INAUGURADO SPICY FISH, QUE CONSUMIU INVESTIMENTOS DE R$ 4 MILHÕES

C

POR

FERNANDA MENEGUETTI

OMO UM RESTAURANTE DE TRÊS ANOS de idade continua

tido como novidade? Por persistir singular e moderno? Por ser seletíssimo, superlativo também no ticket médio (bem acima de R$ 1.000) e objeto de desejo gourmand?

Sim, sim e sim. São várias as respostas corretas no que se refere ao Oteque, em Botafogo. Contudo, nenhuma é mais sagaz do que o fato dele ter evidenciado o valor do peixe fresco para quem vive tête-à-tête com as ondas. Foi preciso um paranaense marrento, com experiências na Europa, fama em São Paulo e talento reconhecido por chefs do mundo todo para revelar o óbvio à Cidade Maravilhosa. Enquanto dgraf voltou-se ao elementar – a geografia e o lifestyle de sua nova morada. Resultado: elegeu frutos do mar de excelência para servi-los com o rigor de sempre e um minimalismo como jamais. Para além de sua emblemática tostada de brioche, foie gras e sardinha, Landgraf hoje causa euforia nos foodies com véus de olhete, vinagrete de algas e caviar; com ostras carnudas que deixam seu aquário e são apuradas ao vapor; com ouriços entre declinações de aipim.

FOTO RODRIGO AZEVEDO | DIVULGAÇÃO

digeria o encerramento de seu paulistano Épice, Alberto Lan-


CAPA

FOTOS RODRIGO AZEVEDO | DIVULGAÇÃO

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Alberto Landgraf em sua cozinha, no Oteque. À direita, prato da casa: cavaquinha com maçã verde e maionese de peixe. Abaixo, salão do restaurante, no Humaitá

“O carioca gosta de natureza, de esporte e de uma comida mais leve. Não dá para servir orelha de porco, nem receitas com tanta acidez como havia no Épice, mas consigo fazer alta gastronomia me divertindo”, confessa o cozinheiro detentor de duas estrelas Michelin. Não que seus menus de oito etapas sejam fit ou cetogênicos, porém, proteínas magras na brasa reinam, ao passo que carboidratos estão mais para figurantes. “Na maior parte dos lugares, é carne na brasa e peixe e frutos do mar na frigideira. No Oteque, é o inverso, a gente tem como diferencial pescados preparados em uma churrasqueira de tijolo que trouxe de Tóquio até aqui no colo”, explica Alberto. Em suas grelhas, cada item atinge a perfeição em termos de suculência e laqueamento, sem perder a ternura.

Onda saborosa e criativa Se o premiado restaurante trouxe bons ventos para o Rio não é possível afirmar, já que ele não fez nada sozinho... Seguindo a filosofia de otimizar ingredientes nativos, sazonais e sustentáveis, outros cozinheiros foram atrás de pescadores. Depararam-se com atuns, buris, prejerebas, lulas e lagostins. Botaram a criatividade à prova para surpreender. Aberto em fevereiro, o Escama é ilustrativo. Em um sobrado charmoso no Jardim Botânico, Ricardo Lapeyre divide-se entre uma cozinha fria, dedicada a ostras, ussuzukuris, saladas e conservas; e outra quente, comandada pela churrasqueira. “Eu sonhava com um bar de ostras, e acabei montando um projeto de vida com cavaquinhas, pargos e garoupas”, conta o chef. Embora atribua ao duo pesca-do-dia-e-grelha o protagonismo de sua casa, Lapeyre brilha mesmo no flerte de sua ascendência francesa com sua vida de botequim. Vai daí que gourgères de siri e dendê, croquetes de polvo, pirarucu en croûte, guiozas de cavaquinha com caviar ou o mesmo crustáceo em mil-folhas vêm e vão no menu. São sempre a maior curtição para os comensais, que já incluem habitués como Chico Buarque. Com vibe também descontraída e bistronômica, há outros belos pontos de mergulho


FOTO DHANI ACCIOLY BORGES

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Em sentido horário, polvo do restaurante Irajá; arroz de tomate e camarão braseado do Mäska; o chef Ricardo Lapeyre, do restaurante Escama; e vinagrete de frutos do mar, do Fairmont

na capital fluminense. De Paris para a Barra da Tijuca, o Itacoa, do chef Rafael Gomes, traz a praia em versão comfort food, seja no nhoque de baroa com frutos do mar, seja no polvo com molho romesco e farofa de milho. Já a cozinha aberta do Mäska, inaugurada em junho último, acena com arrozes generosos, coroados por camarões ou peixes chamuscados na grelha, e revisita ícones como o britânico fish and chips e o peruano ceviche. De certa forma, contemplar clássicos praianos e buscar mais contemporaneidade é recorrente no efervescente cenário gastronômico da cidade. Um exemplo? O velhusco Satyricon, que

há décadas esbanja elegância na hora de servir itens marítimos, investiu em uma seção de peixes crus, com direito a carpaccios, tartares e sashimis. Falando desses, o Mitsuba aproveitou a maré para trocar a Tijuca, na Zona Norte, pelo Leblon. De quebra, ganhou um pseudo glamour e modernizou seu cardápio. Agora, verdade seja dita, ninguém soube tão bem rever a própria trajetória e a da gastronomia carioca quanto Pedro de Artagão. Não bastasse completar uma década como restaurateur, nos últimos meses, o chef abriu o Boteco Rainha, um bar high-low que celebra a cultura de boteco luso-carioca e já é um dos maiores hotspots do Leblon.

Ao lado dele, desde meados de agosto, abriga sua casa mais autoral, o Irajá. “Cada vez mais quero ter lugares que me deem vontade de frequentar e consumir, daí o Boteco com sugestões como sardinha frita, croquete de lagosta, rissoles de camarão, camarão VG empanado ao catupiry com arroz à grega. Por outro lado, sentia falta de dar um twist a clássicos franceses e é com isso que estou me divertindo no novo Irajá: menu degustação com vichyssoise de ostras, polvo assado com bouillon de jambon, coração de filé com béarnaise de king crab...”, conta o apresentador do programa “Rio de Barriga Cheia”, exibido no canal de TV por assinatura Sabor & Arte.


CA PA

FOTO RODRIGO AZEVEDO | DIVULGAÇÃO

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Sem ressaca Mas o responsável pela principal novidade deste semestre de retomada do setor de gastronomia e hospitalidade no Rio é Léo Rezende, empresário dono de restaurantes italianos, gregos e franceses que agora decidiu fazer uma incursão pela Ásia. Ele investiu nada menos que R$ 4 milhões em seu mais novo parque de diversões gourmet: o hiperbólico Spicy Fish. Em uma esquinona de Ipanema, o megaempreendimento ocupa um imóvel de três andares e um rooftop e, apesar de ter capacidade para 200 comensais e de acabar de ser inaugurado, já tem fila na porta. O cardápio apresenta uma versão tropicalizada da cozinha asiática. O dono desse mix é Emerson Kim que, além de ser um exímio sushiman e profundo conhecedor de receitas coreanas, tem ainda o mérito de ser um expert em pesca. Kim é adepto da ikejime, técnica japonesa que traz os peixes suavemente à superfície da água, evitando o stress e preservando ao máximo a qualidade de sua carne. “Quando trabalhei em Santa Catarina, pescava 80% do que o restaurante consumia. Aqui, recebo peixe fresco do Sul, da Espanha, de Portugal e da costa fluminense, mas a médio prazo minha intenção é aumentar e ser responsável por essa presença”, revela. Tais insumos serão maturados em uma câmara especial e convertidos em sashimis, sushis, robatas etc. Como o nome dá a entender, os peixes (quase sempre acompanhados de molhos provocantes) são as estrelas no Spicy Fish. Nem por isso eles nadam de braçada – o ambiente sofisticado e cozy de selva, o staff elegantemente trajado e bem treinado, a playlist vibrante e detalhes como louças personalizadas ou vasos e ombrelones trazidos de Bali conduzem igualmente a permanência in loco. “Para mim não há nada como os hotéis asiáticos e tentei trazer um pouco dessa vivência para o Rio”, explica Rezende.

Camarão marinado ao molho cítrico do restaurante Spicy Fish

E já que o assunto é hotelaria de alto padrão, difícil não citar o Fairmont, grife da Rede Accor. Seu restaurante, o Marine, vai de vento em popa. OK, ter Copacabana a seus pés e uma bela piscina de borda infinita ao lado valoriza qualquer refeição, todavia, o menu de Jérôme Dardillac faz jus à paisagem. Ali, o chef francês brinda o Brasil com ingredientes de terroires distintos. Dos tempos que passou em Manaus, por exemplo, resgatou o tucupi que banha com delicadeza o mer et terre de vieiras, chorizo e ovas de salmão, assim como o cumaru que perfuma o chantili da vacherin de coco com maracujá. Em contrapartida, junto à comunidade de pescadores à frente do hotel,

Jérôme seleciona o poisson du jour, peixe fresquinho que junto à batata baroa vai parar no Josper, equipamento espanhol que sintetiza como nenhum outro o poder de assar, grelhar e defumar. Vez por outra, ele ainda consegue mexilhões ou camarões de altíssimo padrão para povoar sua amável vinaigrette de frutos do mar. Por ora, para alegria de Yemanjá – divindade que é considerada a mãe dos peixes e a padroeira dos pescadores – a maré alta da gastronomia carioca não indica ressaca. Mais: com homenagens do Botafogo à Barra, do Jardim Botânico ao Leblon e mais um monte de oferendas deliciosas em Ipanema e Copacabana, a orixá só pode estar em festa!


Show, hotelaria, teatro, arte e dicas suculentas

hora

O M E L H O R D A C I D A D E M A R AV I L H O S A

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A arte mural que precedeu o grafitti

CENTRO A exposição “Paulo Werneck – Murais para o Rio”, em cartaz no Museu de Arte do Rio (MAR) até outubro, reúne obras do ilustrador e artista gráfico que foi também um dos pioneiros do muralismo no país. A mostra agrega projetos por afinidades estéticas, revelando um variado repertório de composições figurativas, abstratas e geométricas. As pastilhas de suas obras se adequavam perfeitamente aos ideais modernistas de humanizar espaços amplos e paredes-cegas. Foi Werneck quem, em 1943, a convite de Oscar Niemeyer, realizou os painéis laterais da Igreja São Francisco de Assis, na Pampulha, em Belo Horizonte. A exposição apresenta cerca de 150 criações e estudos do artista, incluindo desenhos feitos a guache, grafite e nanquim.

MAR (MUSEU DE ARTE DO RIO): Praça Mauá, 5, Centro, tel. 21 3031-2741. Ingressos a R$ 20.


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HO R A R I O P OR KIKE MA RTIN S DA COSTA

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C O PA C A B A N A

A força da parceria sushi-saquê Restaurante Manabu oferece um ‘minicombo’ de degustação que harmoniza a perfeição de sushis com diferentes de saquês Inaugurado em abril, o Manabu Sushi é um restaurante japonês que aposta em receitas contemporâneas. Da cozinha comandada pelo chef André Alves saem delícias como o lombo suíno empanado na farinha panko e o arroz negro de polvo. Do sushi bar, os destaques são os usuzukuris elaborados com finas lâminas de peixe servidas com molhos e especiarias, além – é claro – dos sushis e sashimis. Para quem aprecia bons saquês, a sugestão da casa é o Combinado Mabe (R$ 80), com quatro sushis para serem degustados em harmonização com quatro shots de diferentes tipos de saquê. De sobremesa, vale a pena provar o Sushi Rolo – um “sushi” de bolo de rolo de goiabada com filete de doce de goiaba que é servido com sorvete de queijo.

Manabu Avenida Atlântica, 4.240, Copacabana, tel. 21 99422-1586.

FLAMENGO

Teresa Cristina em pessoa, com muito samba A rainha da lives se apresenta na Vivo Rio, interpretando canções de sua autoria e também clássicos de Chico Buarque, Cartola e Zeca Pagodinho Depois do sucesso de suas lives quase que diárias durante os primeiros meses da pandemia, no ano passado, a cantora e compositora Teresa Cristina sobe ao palco do Vivo Rio no dia 10 de setembro para fazer um show presencial com ingressos limitados. Inicialmente agendado para acontecer em janeiro e adiado por causa da segunda onda de

contaminação do coronavírus, o show tem um repertório que mistura canções autorais – como “Candeeiro” e “Cantar” – com clássicos do samba, a exemplo de “O Mundo É um Moinho” (de Cartola), “Água da Minha Sede” (de Zeca Pagodinho) e “Meu Guri” (de Chico Buarque de Holanda). Os ingressos estão à venda, com preços

que variam de R$ 100 a R$ 220. Devido aos protocolos de segurança, as vendas serão apenas para mesas inteiras de 2, 3 ou 4 lugares, não sendo possível a venda unitária de ingressos.

Vivo Rio - Avenida Infante Dom Henrique, 85, Parque do Flamengo, tel. 21 2272-2901.


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BARRA

Hamburgueria sem carne Ganic Lab oferece versões veganas de sandubas e snacks. Permita-se provar um ‘ovo’ mexido de tofu ou uma ‘salsicha’ feita de lentilhas

GRAJAÚ

Receitas de mestre na sua casa

A Ganic Lab é uma lanchonete plant based que serve hambúrgueres sem carne bovina e cachorros-quentes sem salsichas suínas. O cardápio é 100 % vegano, orgânico e com a chancela Cruelty Free. A ideia é fazer com que as pessoas abram a mente e se permitam conhecer novos sabores e texturas, mesmo sendo carnívoras. Todas as receitas foram desenvolvidas pela chef Daniela Rosa. Experimente a tapioca Brasileirinha (recheada com um queijo vegano artesanal feito com leite de castanhas), o Fake Egg (pão de forma sem glúten cobertos de “ovos” mexidos de tofu, maionese de abacate, alface e tomate), o hambúrguer BBQ Ganic (pão tipo brioche vegano recheado com berinjela maçaricada, queijo vegano, cebola caramelizada) ou ainda o Not Dog (hot dog feito com “salsicha” de lentilhas).

Após trabalhar por cerca de dez anos como braço direito do estrelado chef Felipe Bronze e conquistar, agora em julho, o título de Mestre do Sabor na 3ª temporada do reality show da TV Globo, Rodrigo Guimarães agora aposta em seu voo solo: a Chef at Home, um serviço de entrega de pratos de comfort food elaborados com técnicas de vanguarda para o cliente finalizar em casa. O esquema funciona assim: toda quarta-feira o menu é divulgado pelas redes sociais da marca, com as receitas que o cliente pode receber de quinta a domingo. Os itens são numerados, super-exclusivos e vêm esgotando em um

FOTO LIPE BORGES

Vencedor do reality Mestre do Sabor, chef Rodrigo Guimarães cria serviço de preparo e entrega receitas caprichadas para os clientes finalizarem em casa piscar de olhos. Tudo chega acondicionado em recipientes que mantêm a apresentação dos pratos, com instruções detalhadas para esquentar e servir. Os menus oferecem maravilhas como polvo com grão de bico e pururuca de azeitonas, empada de bacalhau com gema curada, coxinha de pato com aioli, arroz asiático com camarões e amendoim ou ainda fraldinha grelhada com polenta de queijo e chocante de cogumelos shiitake. Chef at Home Menu da Semana divulgado às quartas, pelo instagram @chef.athome.rj. Reservas pelo tel. 21 98184-4881.

Ganic Lab Avenida Rodolfo Amoedo, 341, Jardim Oceânico.


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HO R A R I O P OR KIKE MA RTIN S DA COSTA

I PA N E M A

Para quem prioriza a localização FOTOS DIVULGAÇÃO

Praia Ipanema Hotel fica de frente para um dos trechos mais cobiçados da praia mais badalada da Cidade Maravilhosa

O Praia Ipanema é um hotel discreto onde você pode se hospedar de frente para o mar, em um dos trechos mais disputados dessa badalada praia, com diárias que começam na faixa dos R$ 500. Todos os apartamentos têm varanda, os hóspedes têm a seu dispor vários serviços na areia da praia e, no rooftop do prédio, podem relaxar na esplêndida piscina com borda infinita. Desde cedo, o restaurante Capim Dourado serve o caprichado café da manhã incluído na diária, que oferece uma enorme variedade de itens, como frutas, pães, geleias, frios, ovos, sucos, cafés, bolos e waffles. No 16º andar, o Espaço 7Zero6 é perfeito para eventos corporativos ou confraternizações familiares, como mini weddings, lançamentos de produtos e treinamentos de equipes de vendas. O ambiente possui 90 m2 e, de suas paredes envidraçadas, é possível ter uma vista privilegiada da praia, da Ponta do Arpoador, da Pedra da Gávea e do Morro dos Dois Irmãos.

Praia Ipanema Hotel Avenida Vieira Souto, 706, Ipanema, tel. 21 2141-4949.

CENTRO

Existências espelhadas Peça teatral “A Desumanização”, baseada em livro do português Valter Hugo Mãe, explora a ligação psicológico-espiritual que conecta duas irmãs gêmeas Com texto do escritor português Valter Hugo Mãe, o espetáculo “A Desumanização” tem uma montagem brasileira em cartaz no teatro do Centro Cultural Banco do Brasil até o dia 26 deste mês. Dirigida por José Roberto Jardim e protagonizada por Fernanda Nobre e Maria Helena Chira, a encenação aborda questões psicológicas, como a passagem da infância para a juventude e o contato íntimo com a experiência da perda e da dor por meio da história das irmãs islandesas Halla e Sigridur. Halla perdeu sua irmã gêmea muito cedo, e vive com o peso de carregar em si a existência das duas. Ao mesmo tempo em que se sente oprimida por “ser duas”, acredita que essa é a única forma de manter sua metade viva e próxima. Centro Cultural Banco do Brasil Rua Primeiro de Março, 66, Centro, tel. 21 3808-2020. Ingressos a R$ 30.


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HO R A R I O

GRADO

POR LUISA COLADANGELO*

Pedacinhos da Itália Restaurantes italianos com deliciosos pratos bem executados e tradicionais na Cidade Maravilhosa

Grado

A CASA DO SARDO

“Pensando em um menu dos sonhos? Comece pelos pães feitos na brasa do restaurante italiano Grado. De entrada, peça as alcachofras fritas e a polenta cremosa, seguido dos agnolotti de javali ao molho cacio e pepe – para mim, é impossível escolher outro prato. De sobremesa, prove a deliciosa torta de maçã assada na brasa. Acalenta qualquer coração!” Rua Visconde de Carandaí, 31, Jardim Botânico

A Casa do Sardo “Comida com forte influência da Sardenha, região de que gosto muito. Por ser a maior ilha do mediterrâneo, é fortíssima em frutos de mar, e esse mix maravilhoso pode ser degustado no A Casa do Sardo. Por ali, a pedida certa é a massa com lagosta, seguida de deliciosos cannoli de sobremesa.”

NIDO

Rua São Cristóvão, 405, São Cristóvão

Nido “Pratos típicos de diversas regiões italianas, sempre muito fiéis ao que se vê na Itália e executados com perfeição. O ambiente é um charme e o atendimento, impecável. Minha dica é a pasta alla griccia (um twist no clássico cacio e pepe), acompanhada de um bom vinho italiano, claro!” Avenida General San Martin, 1.011, Leblon

Ella “Aqui a paixão não é nem italiana, é mundial. Em qualquer ocasião, a pizza é bem-vinda! Sei que existem mil sabores, mas quando os ingredientes são bons eu sempre escolho a clássica das clássicas, a Marguerita. Não esqueça de pedir ao garçom para trazer os molhinhos à parte, assim dá para molhar as casquinhas depois!" Rua Pacheco Leão, 102, Jardim Botânico *LUISA COLADANGELO é sócia-fundadora da Piemonte Gelateria, especializada em gelatos, picolés e biscoitos de gelatos artesanais, feitos conforme a mais autêntica tradição italiana.

ELLA

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Vozes da cidade

As dicas de quem adora o Rio


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www.teclamusic.com.br | contato@teclamusic.com

COLUNA

FOTO REPRODUCÃO | INTERNET

Dá o play

POR

Tecla Music Agency

Mesmo debaixo de chuva, um dos grandes momentos foi com as vozes das 300 mil pessoas (público recorde da edição) como um grande coral cantando "Love of My Life" junto a Freddie Mercury. Para marcar a história da banda – e a nossa também.

WOODSTOCK, 1969

Recordando festivais Cinco momentos da música que apertam nossos corações de tanta saudade e já nos preparam para os próximos shows Dá para acreditar que já faz 10 anos que ouvimos o clássico "Hoje é dia de rock, bebê", dito pela atriz Christiane Torloni, no Rock in Rio? Pois é! A gente bem sabe que, todo ano, as edições dos festivais de música nos marcam com apresentações emblemáticas, encontros inesquecíveis – e uma boa dose de memes. Como setembro é o mês que esses eventos são realizados no Brasil – mas seguem adiados por causa da Covid-19 – decidimos compartilhar com você alguns dos momentos que consideramos memoráveis em festivais pelo mundo.

LIVE AID O Live Aid, em 1985, reuniu diversos artistas com o propósito de arrecadar fundos para o combate à fome na Etiópia. O festival foi realizado em dois lugares ao mesmo tempo, em Londres e na Filadélfia, e a transmissão ao vivo foi

assistida por dois bilhões de pessoas. Entre as atrações estavam Madonna, David Bowie, Queen, Elton John, B.B. King, U2, Neil Young e vários outros gigantes da música.

BARÃO VERMELHO, ROCK IN RIO 1985 No mesmo ano, tivemos também o Rock in Rio, no Brasil. Por aqui, um dos grandes momentos foi com a banda Barão Vermelho – ainda comandada pelo Cazuza –, comemorando o fim da ditadura, anunciada no mesmo dia da apresentação, em 15 de janeiro. Nossas grandes recordações são durante a canção "Pro Dia Nascer Feliz", com os mais de 85 mil jovens enrolados em bandeiras do Brasil cantando em alto e bom som.

QUEEN, ROCK IN RIO 1985 E como não lembrar do show da banda Queen, também no Rock in Rio?

Milhares de jovens celebrando o amor – e algumas loucuras – em um lamaçal intenso em shows épicos? Sim, nem precisamos de muitas palavras para você já saber que estamos falando do Woodstock, festival de 1969, que é conhecido por todas as excentricidades retratadas em diversos documentários, e contou com apresentações de vários lendas da música, como Jimi Hendrix, Janis Joplin e The Who.

BOB DYLAN, NEWPORT FESTIVAL 1959 Um dos festivais mais antigos da história carrega um momento para lá de curioso. Em 1959, Bob Dylan, aclamado por sua pegada folk, decidiu surpreender seus fãs ao usar guitarras elétricas e apresentar novas músicas, como a eterna “Like a Rolling Stone”, para a plateia. O resultado? Ele foi muito vaiado. Ninguém imaginaria que aquelas canções seriam hits até hoje, não é mesmo? E aí, ano que vem a gente se encontra nos festivais? Vá se preparando ao som da nossa playlist:

ESCANEIE E OUÇA A PLAYLIST BY TECLA NO 29HORAS PLAY

TECLA MUSIC AGENCY é uma agência de music branding especializada em curadoria e gestão sonora para marcas.


SETEMBRO EM CARTAZ

VENDAS ABERTAS

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Anos

De amor à Cultura e ao Teatro.

A sanitização do Teatro Casa Grande é realizada pela

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