Michel
Teló
J A N E I R O / 2 0 2 2 d ist ribuiç ão g rat uita em vir acop os
Popstar do sertanejo exalta a simplicidade e inova ao apostar em canções mais intimistas
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Dicas no seu tempo ACONTECE EM 29 SEGUNDOS Influenciadores genuínos compartilham suas dicas favoritas em vídeos curtos. Escaneie e assista ao conteúdo na íntegra!
COMO DECANTAR SEU VINHO
WEB SUMMIT
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SALADA CAESAR DOS DEUSES
Normalmente, o procedimento
tecnologia e inovação deste
Cada detalhe conta na hora
A Salada Caesar é uma das
de decantação é destinado
ano levantou discussões
da pedalada, e isso inclui
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aos vinhos antigos para
importantes sobre o
as roupas, fator importante
dos restaurantes. E não é à
evitar uma textura áspera
futuro da sociedade e
para o desempenho. Em vista
toa, pois além de ser leve, é
e acúmulo de sedimentos.
da tecnologia no pós-
disso, a Chantal Brissac, do
muito saborosa. Pensando
O Didu ensina um método
pandemia. O Paulo Octávio
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SOPA DE INHAME COM TOMATE
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tradicionais do estado de
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JANE I RO 2 022
Sumário
5 Hora Campinas
# 1 4 4 /1 8 JANEIRO 2 022
Ambaar Lounge abre sala VIP no terminal do aeroporto de Viracopos
WWW.29HORAS.COM.BR
@revista29horas
FOTO BRUNO RISSO
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@29horas Publisher Pedro Barbastefano Júnior Conselho editorial Chantal Brissac, Clóvis Cordeiro, Didú Russo, Georges Henri Foz, Kike Martins da Costa, Luiz Toledo, Paula Calçade e Pedro Barbastefano Júnior redação Paula Calçade (editora de redação); Kike Martins da Costa (editor contribuinte); Rose Oseki (editora de arte), Helena Cardoso (estagiária) Colaboradores André Hellmeister, Anelise Zanoni, Felipe Morais, Fernanda Meneguetti, Georges Henri Foz, Greg Estrada, Juliana Simões, Luiz Toledo, Tecla Music Agency P U B L I CI DADE CO M E RCI AL comercial@29horas.com.br equiPe: Rafael Bove (rafael.bove@29horas. com.br), Angela Saito (angela.saito@29horas. com.br), Giulia Barbastefano (giulia. barbastefano@29horas.com.br)
Jornalista resPonsável Paula Calçade MTB 88.231/SP
12 Capa
FOTO ALLANIJAPAN
rio de Janeiro – Rogerio Ponce de Leon (rogerio.leon@viccomunicacao.com.br)
Michel Teló reflete sobre os novos rumos da música sertaneja
2 9 HO RAS é uma publicação da MPC11 Publicidade Ltda. A revista 29 HOR AS respeita a liberdade de expressão. As matérias, reportagens e artigos são de responsabilidade exclusiva de seus signatários. Av. Nove de Julho, 5966 - cj. 11 — Jd. Paulista, São Paulo — Cep: 01406-200 Tel.: 11.3086.0088 Fax: 11.3086.0676
FOTO DIVULGAÇÃO
Foto da capa: Guilherme Moura
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Vozes da cidade
Passeios para aproveitar as férias em Campinas
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Marketing & marcas
A importância do digital para a criação de uma marca
A TIRAGEM E DISTRIBUIÇÃO DESTA EDIÇÃO SÃO AUDITADAS PELA BDO.
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Agora é agro
A queda no consumo de carne bovina no país
FOTO FREEPIK
CaMPinas – Marilia Perez (marilia@ imediataonline.com.br), Mariana Perez (mariana@imediataonline.com.br)
FOTO DIVULGAÇÃO
Gerente reGional Giovanna Barbastefano (giovanna.barbastefano@29horas.com.br)
hora
FOTO DIVULGAÇÃO
Sorvete saboroso
CAMPINAS
O MELHOR DA REGIÃO
VERÃO A Nero Gelato, rede com oito casas localizadas na Região Metropolitana de Campinas e Sorocaba, investe na qualidade dos produtos, utilizando açúcar orgânico na produção de gelatos, que contêm menor teor de gordura comparado aos sorvetes convencionais. A marca conta ainda com sorbets em seu portfólio – opção sem lactose – além de cafés, doces e barras de chocolate artesanais, incluindo as veganas, feitas por um pequeno produtor de Porto Seguro, na Bahia. Outro destaque da Nero é a preocupação com a sustentabilidade – a marca utiliza pás de madeira e copos biodegradáveis, e o uniforme dos funcionários é produzido com algodão orgânico do projeto Pano Social.
NERO GELATO : SHOPPINGS IGUATEMI CAMPINAS, DOM PEDRO, PLATZ MALL E GALLERIA, EM CAMPINAS
HO RA CAMP INAS
FOTOS DIVULGAÇÃO
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À esquerda e acima, interior e fachada da Holy House, em Jundiaí. Abaixo, Cabana da Bolha, em Araçoiaba da Serra
H O S P E DAG E M
Turismo em miniatura
Mini-casas do interior de São Paulo atraem hóspedes para uma experiência de minimalismo e conforto em meio à natureza
POR HELENA CARDOSO
A PANDEMIA ACENTUOU O DESEJO de muitas pessoas por uma vida mais enxuta e autossuficiente. Não surpreende que, nos últimos dois anos, os olhos do mundo tenham se voltado a projetos arquitetônicos que seguem à risca a máxima de que “menos é mais”. É esse o caso das chamadas “tiny houses” (em português, “casas minúsculas”). Com menos de 40 m² de área útil e cômodos integrados, essas habitações se erguem a partir de soluções econômicas e sustentáveis. Compactas, geram menos despesas para os donos e menos resíduos para o meio ambiente – e, não por acaso, já são febre em países como Estados Unidos, Canadá, Austrália e Nova Zelândia. No Brasil, ainda é difícil conseguir autorização legal para construir e morar em uma tiny houses, mas já é possível experimentar alguns momentos nesses mini-mundos em hospedagens sedutoras no interior paulista. A apenas 40 minutos de Campinas, a Holy House, em Jundiaí, parece uma casa de bonecas. Artesanalmente construído com materiais encontrados na natureza, o local tem design rústico inspirado nas habitações místicas dos “hobbits” – personagens da série literária de ficção “O Senhor dos Anéis”, de J. R. R. Tolkien – e pode ser alugado por meio da plataforma Airbnb, para estadia de até duas pessoas. Além de banheiro, cozinha e um mini-escritório com wi-fi, a
cabana conta com cama queen size, lareira e ofurô. Na área externa, os hóspedes podem assistir ao pôr-do-sol de um charmoso deque de madeira com vista para a Serra do Japi, ou aproveitar a noite sendo aquecidos por um fogo de chão. Já na Cabana da Bolha, no município de Araçoiaba da Serra (a 107 km de Campinas), o minimalismo é aliado ao glamour de uma vista panorâmica das estrelas. O espaço faz parte do complexo Cabana Home, hub de hospedagem comandado pelo ator paulistano Felipe Titto, e o primeiro do Brasil a investir no conceito de “camping de luxo”. Lá, os visitantes dormem e acordam sob a imensidão do céu interiorano, dentro de uma semiesfera de vinil 100% transparente estrategicamente posicionada no meio da Mata Atlântica. A estrutura do local ainda inclui banheira ao ar livre com água de mina, fogão à lenha e TV com acesso a plataformas de streaming. HOLY HOUSE
Diária: R$ 1.124 Reservas e consulta de endereço e disponibilidade no Instagram @holyhousebrazil CABANA DA BOLHA
Estrada Dr Celso Charuri Jundiaquara - Araçoiaba da Serra/SP Diária: R$2.400 (disponíveis a partir de fevereiro de 2022) Reservas pelo Whatsapp 15 99720-4016
FOTOS DIVULGAÇÃO
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N A R O TA D O S B O N S D R I N Q U E S
Gim com DNA campineiro
Workshop sobre gim,oferecido pela Beg Destilaria Boutique, em Campinas
Beg Destilaria Boutique, no distrito de Joaquim Egídio, recebe visitantes interessados em conhecer um pouco mais sobre essa bebida e a fim de elaborar um gim para chamar de seu POR KIKE MARTINS DA COSTA
O BEG GIN É UM DESTILADO PREMIUM
nacional produzido artesanalmente na Fazenda São José, no distrito Joaquim Egídio, em Campinas, quase na divisa com o município de Morungaba. A marca produz três rótulos, com características diferentes. Eles são elaborados com zimbro, sementes de coentro, raiz de angélica – os ingredientes tradicionais de praticamente todo gim – e alguns botânicos genuinamente brasileiros, como as folhas de pitangueira, o capim santo, as flores de sabugueiro-do-Brasil, a mexerica e a laranja lima. A destilaria já foi premiada em importantes concursos brasileiros e internacionais. Vários dos mais conceituados bares de São Paulo e do Rio utilizam os gins da Beg no preparo de seus caprichados drinques. E, para quem quiser conhecer o processo de produção dessa excepcional bebida, a empresa se abre para visitas com
atividades teóricas e práticas. A Beg Experience começa com um rápido tour guiado pela destilaria, passando pelo alambique, pelos tanques de armazenamento e pela área de engarrafamento. Depois acontece uma pequena palestra onde o processo é descrito em detalhes, as diferenças entre um gim artesanal e um industrial são evidenciadas e começa também a degustação de gim-tônicas. Aí os visitantes colocam mão na massa e podem produzir seu próprio gim em um dos dez mini-alambiques dispostos na sala. Ao final, cada um dos participantes leva para casa uma garrafa com esse destilado mais do que personalizado. Como só existem 10 alambiques, só são aceitos dez participantes por edição da Experience. Cada um pode até levar um acompanhante, mas só levará para casa uma garrafa. Esses eventos acontecem aos finais de semana. Para agendar a sua participação, acesse
www.begexperience.com.br. Cada um paga R$ 350 (se for com acompanhante, o valor cobrado de cada dupla sobe para R$ 400). “Com esses encontros, tentamos fazer com que mais gente entenda que é possível ter um produto premium com preço acessível – principalmente quando comparado aos similares importados. Já faturamos medalhas e troféus na San Francisco World Spirits Competition, no Concours Mondial de Bruxelles, no International Wine & Spirits Competition de Londres e no World Gin Awards. Lá fora, a nossa qualidade já é reconhecida. Agora precisamos mudar a cabeça dos consumidores brasileiros”, analisa Arthur Flosi, sócio e master distiller da Beg.
BEG DESTILARIA BOUTIQUE
Rodovia José Bonifácio Coutinho Nogueira, km 13,5, Distrito de Joaquim Egídio, Campinas, tel. 19 99727-3918.
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HO RA CAMP INAS
Conforto entre voos FOTO BRUNO RISSO
AEROPORTO
Ambaar Lounge, que atua no segmento aeroportuário há 20 anos, abre sala VIP em Campinas O AEROPORTO INTERNACIONAL DE VIRACOPOS agora oferece um lounge no terminal doméstico – o Ambaar Club. O local funciona diariamente das 6h às 22h para atender aos passageiros em voos nacionais ou em conexão, e traz em seu espaço serviços e facilidades, físicas e digitais, como salas privativas para calls e reuniões, além de ambientes exclusivos para café, bar e buffet. O design da sala VIP é inspirado na história de Campinas, trazendo em seu conceito uma interpretação da selva urbana, com elementos como o concreto e o metal misturados ao charme bucólico da cidade que já foi uma das maiores regiões produtoras de café do mundo, e hoje se destaca por ser um polo nacional da tecnologia. Membros do programa Priority Pass – maior programa independente de acesso a salas VIPs – têm entrada exclusiva ao lounge em Viracopos.
PA S S E I O
Degustação na Serra da Mantiqueira
Produtora do Azeite Sabiá realiza visitas guiadas no interior de São Paulo
FOTOS DIVULGAÇÃO
A FAZENDA DO CAMPO ALTO, em Santo Antônio do Pinhal, a 176 km da capital paulista, produz o premiado Azeite Sabiá e recebe visitantes para uma viagem ao universo desse produto histórico tão importante para a gastronomia. Os turistas fazem uma imersão e conhecem desde a plantação de oliveiras e os estágios das plantas, até o processo de extração do azeite. O passeio inclui ainda uma degustação com diversos tipos de azeites, que apresenta os sabores e os aromas e aponta qualidades e defeitos. Com apenas três safras, o Azeite Sabiá já recebeu 40 prêmios internacionais, como o Melhor Azeite do Hemisfério Sul, no Ovibeja, em Portugal, e Melhor Médio Frutado do Mundo no italiano Lodo. Com produção iniciada em 2014, todas as safras foram selecionadas e estão no guia italiano de azeites Flos Olei, que publica os 500 melhores azeites do mundo. FAZENDA DO CAMPO ALTO
Estrada Municipal Pedro Joaquim Lopes, 3931, Lageado - Santo Antônio do Pinhal, SP Visitas aos sábados e domingos, das 10h às 12h e das 14h às 17h. Agendamento: (12)3666-2282
Acima, degustação de azeites e passeio pelas platações de oliveiras, na Fazenda do Campo Alto, em Santo Antônio do Pinhal
FOTO MARCELO ISOLA
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Casarão da recepção e área comum da Fazenda Capoava, e, abaixo, chalé disponível para hospedagem FOTO DIVULGAÇÃO
DESCANSO
Charme histórico
Fazenda Capoava de Itu oferece refúgio em chalés de arquitetura colonial, além de deliciosos pratos e vinhos no restaurante local
POR PAULA CALÇADE
NA ZONA RURAL DE ITU, a 70 km de Campi-
nas, a Fazenda Capoava tem de um lado a Mata Atlântica que acompanha os lagos que ladeiam todo o local e de outro, as rochas de granitos chamadas Matacões, vestígios de uma longínqua era vulcânica, com mais de 600 milhões de anos. Histórica, a fazenda também foi um dos engenhos de açúcar com grande expressão no século 18 e 19. São 36 chalés com rede, sala de estar, lareira e wi-fi, cada um com seu charme. Um dos destaques do lugar é o Bar da Cachoeira – um confortável espaço com cardápio próprio, que serve grelhados, saladas, sanduiches e porções. Por ali, os hóspedes têm o privilégio de estar na frente da ilha dos macacos, com uma belíssima mata ao fundo e ouvir os cantos dos pássaros que tomam banho na fonte que fica no terraço. Além do restaurante principal, que serve culinária caipira e pratos fartos no almoço e no jantar, a Fazenda Capoava inovou ao apresentar uma carta de vinhos composta exclusivamente por rótulos brasileiros. Entre os já consagrados espumantes e bons tintos
elaborados como Merlot, há produções artesanais, em quantidades limitadas. As refeições são abertas a visitantes. Para a diversão em família, um dos maiores atrativos do local é a turma da recreação, formada por biólogos e recreadores que desenvolvem observação da fauna, gincanas, trilha da aventura, jogos no lago e o resgate de brincadeiras tradicionais típicas de fazenda como pega-pega, esconde-esconde, pic-laranja e polícia e ladrão. O descanso aos adultos fica por conta da massagem no spa da fazenda, que é personalizada de acordo com a necessidade de cada um, podendo auxiliar no reequilíbrio energético, no relaxamento e ainda ajudar a aliviar as tensões do dia a dia ou dores musculares. A Capoava oferece ainda cavalgada, caminhadas, bicicletas, caiaque e stand up paddle para esportes ao ar livre.
FAZENDA CAPOAVA
Rodovia Dom Gabriel Paulino Bueno Couto, km 89,9, Itu Tel. (11) 2118-4100
HO RA CAMP INAS
Vozes da cidade
As dicas e os segredos de quem adora a região
FOTOS DIVULGAÇÃO
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BAR DA CACHOEIRA
POR *FERNANDA DALBEN
Sugestões de quem ama Campinas Passeios ao livre e os melhores restaurantes para quem quer aproveitar as férias na cidade
ATELIÊ GLÓRIA QUEIROZ CERÂMICA
Joaquim Egídio “A região de Joaquim Egídio é maravilhosa. Desde as trilhas até os restaurantes, como o Vila Paraíso e o Bar da Cachoeira, há opções para todos os gostos. Destaque também para o Parque Pico das Cabras, onde fica o Museu de Astronomia.” Vila Paraíso - Rua Dr. Heitor Penteado, 1716 - Joaquim Egídio Fogão Mineiro - Rua Cel Alfredo Augusto do Nascimento, 1052 - Sousas Bar da Cachoeira - Rua Professora Lydia Abdalla, km 2,5 Parque Pico das Cabras, Estrada do Capricórnio, s/ nº, Joaquim Egídio
Ateliê Glória Queiroz Cerâmica “O Ateliê Glória Queiroz Cerâmica é outro espaço incrível. Ela faz peças como pratos, vasos e xícaras de cerâmica com aplicações de crochê. Eu particularmente gosto muito das xícaras de café!"
LAGOA DO TAQUARAL
Rua Cel Alfredo Augusto do Nascimento, 701, Sousas
Lagoa do Taquaral “Também adoro a Lagoa do Taquaral. Por ali acontecem vários eventos esportivos e gastronômicos, e ainda é possível ter acesso a uma estrutura que incentiva a prática de esportes. Quando posso, pratico corrida na Lagoa." Lagoa do Taquaral - Av. Dr. Heitor Penteado, 1.671, Parque Taquaral
Gastronomia “O que eu amo em Campinas é que a cidade se tornou um polo gastronômico da nossa região. Indico o polvo servido no restaurante do Chef Theo Medeiros, o tartar do Lume, o arroz de pato do Osti e as vieiras canadenses do Iki.” Chef Theo Medeiros: Rua Dr. Sampaio Ferraz, 175, Cambuí Lume: Rua dos Bandeirantes, 66, Cambuí Osti: Rua Heitor Leme de Paula, 111, Cambuí Iki: Av. José de Souza Campos, 1.321 Dahruj Tower, Piso Térreo, Cambuí é Diretora de Marketing da Rede Dalben Supermercados
*FERNANDA DALBEN
LUME
kikecosta@uol.com.br
COLUNA
Agora é agro
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POR
FOTO ISTOCKPHOTO
Kike Martins da Costa
Prosa rápida Chique no úrtimo
Com carnes cada vez caras, cai o consumo dos brasileiros Após a disparada dos preços da carne bovina, ingestão per capita de proteínas despenca quase 10% em apenas um ano no país O consumo de carne dos brasileiros caiu 9% em 2021. De uma média anual de 96,4 kg por ano por pessoa, baixou para 87,8 kg por pessoa/ano. A quebra na safra do milho, as exportações elevadas de soja, a energia mais cara e o dólar em alta desenfreada causaram a elevação dos preços das proteínas no mercado interno. Para piorar, o desemprego segue em alta e a inflação disparou, reduzindo o poder de compra dos consumidores. Tradicionalmente na casa dos 35 kg/pessoa/ano, o consumo médio de carne bovina em 2021 foi de apenas 25 kg por brasileiro. A queda foi de 29%. A oferta de gado foi menor, os abates caíram e as exportações, apesar da interrupção das vendas à China por vários meses, se mantiveram aquecidas ao longo de 2021. O resultado foi uma elevação dos preços no varejo. Já o consumo de carnes de aves e de suínos estão em alta, segundo Ricardo Santin, da Associação
Brasileira de Proteína Animal (ABPA). O consumo médio per capita de carne de frango subiu para 46 kg em 2021, com evolução de 2%. Já o de carne suína foi a 16,8 quilos, com alta de 5% no ano. A perspectiva para este ano que se inicia é um quadro semelhante. Com o desemprego se mantendo em um nível bem elevado e a inflação com poucas perspectivas de controle, o consumo de carne bovina deve seguir caindo em virtude dos preços altos gerados pela mudança de patamar nos custos de produção. Esses não deverão ter grandes reajustes, mas devem manter o viés de alta. Para piorar, o fim do embargo chinês à carne bovina brasileira e a liberação das vendas para o país asiático podem ocasionar novos picos nos preços aqui no mercado interno, já que exportar será mais vantajoso do que vender aqui para varejistas brasileiros, a preços muito baixos quando dolarizados.
Foi inaugurado no início de dezembro o primeiro shopping do agronegócio do país, o Agro Shopping Uberlândia. Com localização estratégica – próximo de estados de São Paulo, Goiás e Mato Groso do Sul – o empreendimento reúne em um mesmo local lojas de produtos e espaços onde produtores, empresários e compradores podem encontrar oportunidades e soluções para suas lavouras e criações. 60% do shopping já está ocupado e funcionando, com expositores totalmente focados em agronegócio.
Espigas indígenas 98 comunidades indígenas das etnias macuxi, wapichana, taurepeng e sapará estão produzindo milho em larga escala em áreas de cerrado de Roraima, com tratores, colheitadeiras e supervisão de técnicos da Secretaria de Agricultura do estado. A média de produtividade é de 120 sacas por hectare, um resultado surpreendente que despertando o interesse de outras comunidades pelo negócio.
Lavagem de gado Cinco redes europeias de supermercados anunciaram que não vão mais vender carne bovina do Brasil por causa de recentes denúncias de des truição da Floresta Amazônica. O boicote foi decidido depois de uma investigação das ONGs Repórter Brasil e Mighty Earth, que revelou um esquema conhecido como “lavagem de gado”. Nele, o gado criado em áreas desmatadas é transferido para uma fazenda regularizada e depois vendido para o abate. Dessa forma, sua origem é mascarada.
CAPA
De prosa com
Michel
Teló
NO MÊS EM QUE COMPLETA 41 ANOS, O CANTOR, COMPOSITOR, SANFONEIRO E TÉCNICO DO “THE VOICE BRASIL” FALA SOBRE O SUCESSO PLANETÁRIO DE “AI SE EU TE PEGO”, ELUCUBRA SOBRE OS RUMOS DA MÚSICA SERTANEJA E COMENTA RECENTES LANÇAMENTOS POR
E
KIKE MARTINS DA COSTA M 2011, NÃO ADIANTAVA TENTAR FUGIR. Em todos os cantos do planeta, só dava Michel Teló cantando “Ai Se Eu Te Pego”. A canção ficou meses em primeiro lugar nas paradas do mundo todo, da Colômbia à Holanda, de Israel à
República Tcheca. Mais recentemente, em junho do ano passado, a faixa atingiu a fabulosa marca de um bilhão de views no YouTube. Mas, mesmo com essas realizações todas no currículo, o cantor, compositor e musicista nascido no Paraná e criado no Mato Grosso do Sul continua o mesmo. Com seu jeitinho acanhado, Teló segue atuando na TV como jurado e mentor do “The Voice Brasil”, se prepara para colocar novamente em cartaz nos teatros o espetáculo “Bem Sertanejo” e ainda consegue tempo para namorar sua esposa, a atriz Thais Fersoza, e participar da educação dos filhos Teodoro (4) e Melinda (de 5 anos). Dividindo-se entre São Paulo (onde fica a humilde residência oficial da família) e o Rio (onde todos estão morando por causa do trabalho na TV), ele concedeu entrevista à 29HORAS. Confira a seguir os principais trechos dessa prosa:
Você é o intérprete de uma canção que, durante meses, foi a mais executada em todo o planeta. Ainda assim, preserva um jeito simples, de “gente como a gente”. Como conseguiu escapar das armadilhas da fama e resistiu à tentação de se comportar como um superstar desagradável? Eu me sinto muito abençoado por tudo o que eu tive a alegria de viver devido à “Ai Se Eu Te Pego”. Já se passaram 10 anos e nenhuma música em português alcançou uma marca tão grandiosa, de ficar em primeiro lugar em tantos países. Eu acho que essa minha postura tranquila vem dos meus pais. Eles sempre pregaram a questão do respeito, do amor ao próximo, de tratar as pessoas com carinho e, para mim, é muito claro que somos todos iguais e vamos todos para o mesmo lugar. Sempre tive a consciência de que a vida é feita de ondas para a gente surfar, que toda carreira tem seus altos e baixos. E eu surfei, e ainda surfo, a onda dessa música com muito respeito e gratidão.
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CAPA
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Em sentido horário, Michel com seus pais; com os filhos, a esposa Thais Fersoza e o elenco de "Bem Sertanejo"; e o cantor na infância
Por falar em estilo sertanejo, você é um dos raros artistas que valorizam as raízes desse gênero musical. Nos últimos tempos, os temas do cancioneiro sertanejo vêm mudando bastante. Deixou de enaltecer a natureza e as coisas da roça para falar de amor, dor de cotovelo, balada e até de empoderamento feminino. E agora? Para onde caminha a música sertaneja? Realmente o sertanejo, a música caipira, nasceu pela viola, que veio com os portugueses e foi tomando a forma da viola caipira, através dos nossos tropeiros e boiadeiros. Antigamente, a maioria dos brasileiros vivia no campo e as músicas falavam dessa vivência. Quando o país começou a se urbanizar, a trilha passou a abordar outros temas. Até os anos 1960, as músicas falavam
do cara que saiu do campo pra ganhar a vida na cidade. Nos anos 1990, veio o momento “Amigos”, mais romântico; nos anos 2000 veio a pegada mais acústica, da balada; e agora estamos vivendo esse momento especial das mulheres brilhando. Eu acho que o sertanejo sempre sabe se reinventar e é isso que permite que o estilo esteja há pelo menos três décadas no topo das paradas no país.
Não seria interessante, nesse momento de destruição desenfreada, que o universo sertanejo abraçasse a questão ambiental? Acho importante a gente se atentar à questão ambiental, vivenciar e falar sobre isso. Eu tenho fechado algumas parcerias, realmente pensando nessa
questão. Lá no Mato Grosso do Sul tenho trabalhado em um projeto de reflorestamento de madeira, incentivando o uso de energia solar também. Temos que falar desse cuidado com o campo, da harmonia entre o agro e a preservação.
Você, como bom sanfoneiro, curte essa mistura cada vez mais comum de sertanejo com forró? Aos meus 9 anos ganhei a primeira sanfona. É a minha grande paixão, um instrumento que eu amo. Tive uma influência grande dos acordeonistas da região Sul, do Centro-Oeste e do Nordeste. Cada um tem um estilo, um jeito de tocar, e eu sempre gostei muito de misturar. Gosto da mistura do forró, do sertanejo, do axé, do vaneirão, da
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Sendo um artista que já se apresentou nos mais diversos palcos do planeta e tem amizade com músicos de todos os gêneros e estilos, você consegue enxergar uma fusão maior entre a música sertaneja, o funk e o rock? O sertanejo já faz essas misturas, existem muitas vertentes. Tem a música de festa, a música caipira, a sofrência: são muitas portas que o sertanejo abre. Já tivemos a mistura com o rock, inclusive, essa influência aconteceu lá atrás com Leo Canhoto e Robertinho, quando a música sertaneja não tinha bateria e baixo, e eles inovaram. A turma do sertanejo sempre esteve muito ligada com tudo o que está acontecendo.
E você se incomoda com a crítica musical, que insiste em colocar a música sertaneja como um gênero comercial e esteticamente pobre? Como você rebate esse estigma? A música sertaneja tem origem no campo, em uma vida simples. E você
conseguir cantar o simples e alcançar o coração das pessoas é muito difícil e especial. Essa é mágica que a música sertaneja tem. Dentro do gênero existem grandes instrumentistas que se dedicam a canções simples, mas muito elaboradas musicalmente. Uma simplicidade sofisticada. O sertanejo é um estilo que está no sangue, na veia, na raiz do povo brasileiro. E eu não me incomodo com as críticas, porque acredito que muitas das pessoas que falam isso apenas não conhecem o estilo. Se olharem com carinho, vão encontrar muita coisa maravilhosa dentro do universo sertanejo e vão se encantar também.
E como foi a sua vida durante o período de quarentena e de pandemia? Em tempos de coronavírus, a última coisa que a gente podia cantar era “Ai se eu te pego” ou “assim você me mata”… Exatamente! [risos] Logo que surgiu a notícia da chegada do vírus aqui no Brasil, fui um dos primeiros a cancelar as apresentações marcadas. A gente se trancou em casa. Ficamos muito
assustados por causa dos nossos pais e dos nossos filhos. A partir daí, as lives foram uma maneira de a gente se conectar com o público. Também gravei um álbum intimista que, com certeza, se não fosse a pandemia, eu não gravaria. E o lado bom para mim – um cara que viajou muito e esteve ausente por muito tempo – foi ter tido a oportunidade de conviver mais com meus filhos, de estar mais com eles e com a Thais. Foi muito especial.
Ficou bem bacana o álbum “Para Ouvir no Fone”, com faixas intimistas, apropriadas para este momento de introspecção e reflexão. E agora que esse pesadelo de pandemia parece estar perto do fim, para onde você vai? Fico feliz que você gostou. Esse projeto foi bem diferente e o resultado me agradou demais. A música nos proporciona isso: tem canção para todos os momentos. Na hora da festa você coloca “Humilde Residência”; já quando estiver viajando ou reflexivo, querendo ficar de boa, você pode escutar esse álbum. Eu gosto disso. E gosto
FOTO FERNANDO HIRO
música gaúcha. Onde tem sanfona, tem alegria.
CAPA
FOTO GLOBO | FÁBIO ROCHA
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No The Voice Brasil, Michel Teló com seus colegas Carlinhos Brown, Claudia Leitte, Iza e Lulu Santos
também dos meus projetos na TV. No ano que vem, a ideia é voltar com o projeto de teatro musical “Bem Sertanejo”, e retornar com os shows já no Carnaval. Ainda tenho outros projetos em andamento, que são diferentes de tudo que eu já fiz. Se tudo o que eu tiver em mente acontecer, será um ano de muito trabalho.
Mudando de assunto, como foi trabalhar nessa nova configuração do “The Voice Brasil”, como um jurado diferenciado? Eu tive a alegria de ser o quinto técnico, com uma cadeira especial e uma função diferente para mim. Passei metade do programa só assistindo e montando um time com vozes que estariam indo embora da competição. Tive essa alegria de dar uma segunda oportunidade. Montei um time muito forte e fiquei feliz demais com esse formato. É um programa de que gosto muito, que é potente em entreter as pessoas de casa, além de trazer oportunidades para artistas incríveis que o nosso país precisa conhecer.
E no “The Voice Kids”, o que mais
te agrada e o que mais te surpreende nesse incrível show de calouros infantis? Eu me encantei completamente e sou apaixonado pelo The Voice Kids. Como aquelas crianças são talentosas! E é muito especial vê-las cantando ao vivo. A vibe delas é de alegria, sem pretensão ou responsabilidade, e isso é muito legal porque deixa o programa leve.
Por falar em kids, o seu filho Teodoro ou a sua filha Melinda já estão tendo aulas de acordeão? Aqui em casa a sanfona está sempre à disposição, tem uma bateria pequena na sala que até eu toco as vezes, tem violão e saxofone, e tudo quanto é instrumento espalhado pela casa, para eles curtirem e aprenderem. A gente conduz isso de uma maneira natural, os deixamos livres porque são pequenos, mas os dois passam o dia cantando. Os dois nasceram com muita facilidade artística, até porque a mãe deles também é uma grande artista, isso está no DNA. Eles terão todo nosso apoio e o nosso incentivo para o que quiserem ser. Mas a música, com certeza, estará presente na vida deles.
Por fim, agora em janeiro você completa 41 anos e, apesar de ainda bem jovem, já atingiu bilhões de pessoas com a sua arte e conquistou muitos prêmios e reconhecimentos. Está pensando em desacelerar? Eu comecei muito cedo, cantando profissionalmente com 12 anos, tocando baile. Então, dos 12 até os 40 eu abdiquei praticamente de todos os finais de semana da minha vida para estar na estrada, trabalhando. Quando as crianças nasceram eu comecei a controlar a agenda. Ter a minha família sempre foi o meu maior sonho e passei a organizar melhor o tempo. Também limitei a quantidade de shows para poder tocar outros projetos, como o “The Voice” e os outros trabalhos na TV. Aprendi que, planejando, dá para fazer tudo de uma maneira tranquila. O importante é dar prioridade ao que merece ter, e saber escolher melhor. Não pretendo desacelerar, mas organizar melhor para poder fazer tudo o que eu gosto e estar em família também. Achar esse equilíbrio é sempre o grande desafio.
felipe@felipemorais.com
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Marketing e marcas
Felipe Morais
Porto seguro do usuário As marcas precisam do universo digital para construir uma relação sólida com seus consumidores, e os sites são estratégicos para fortalecer essa confiança O digital não é apenas mídia em redes sociais. Temos que olhar esse canal com outros olhos, algo que vai muito além da mídia. É preciso consistência de comunicação. Ter produtos diferenciados, um atendimento com excelência e, por fim, divulgar os pilares da marca para que as pessoas conheçam seu propósito e diferencial. Você está pensando em viajar com a família no verão. Pesquisou alguns pacotes na internet e, consequentemente, foi impactado por uma imagem de um hotel em seu Instagram. Você gostou da foto e quer saber mais. Vai aonde? No site! O site de uma empresa é fundamental para que a marca tenha sucesso no universo online. As redes sociais servem para ampliar o desejo pelo produto, posicionar a empresa, trabalhar atributos racionais e emocionais, gerar uma relação de proximidade com os consumidores. Mas quando as pessoas querem comprar, não farão isso no Instagram. Qualquer que seja o canal que você vai usar para divulgar a sua marca, seja o Google ou um
banner em portal de notícia, há sempre um link de origem, ou seja, as pessoas têm que clicar na campanha e ir para algum lugar. Algumas empresas usam Landing Page em uma ação chamada Inbound Marketing, que se bem-feita, traz excelentes resultados. Entretanto, a grande maioria gera essa audiência para o site. Se o seu site é uma loja online, isso faz ainda mais sentido, mas se é institucional, a estratégia pode se repetir. Comece o seu dia se preocupando com o site. Depois pense nas redes sociais, no Google, na mídia programática ou no influenciador que vai trazer para a sua marca. Leve essa cultura para o time de marketing de sua empresa. O digital é muito importante para a construção de sua marca, afinal, cada dia mais as pessoas estão online. O Brasil está entre os países que mais acessam a internet em todo o mundo: não fique de fora, mas se atente à imagem que quer passar para as pessoas –, e traga essa consistência em seu site.
FELIPE MORAIS é publicitário, sócio da FM CONSULTORIA e autor de livros de marketing digital e futebol (www.felipemorais.com).
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