29HORAS - fevereiro 2022 - ed. 145 - SP by 29HORAS

FEVEREIRO/2022

d i st r i b u i ç ã o g r at u i ta n o a ero p o rto d e co n g o n h as

Andréia

Horta Atriz empresta sua voz e seu corpo a personagens complexas, potentes e genuinamente brasileiras

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é pra ser

Sumário

FOTO CAROLINA RODRIGUEZ

FE V E R E I RO 2 022

#145 F EVEREIRO 2 022 WWW.29HORAS.COM.BR

@revista29horas @29horas Publisher Pedro Barbastefano Júnior Conselho editorial Chantal Brissac, Clóvis Cordeiro, Didú Russo, Georges Henri Foz, Kike Martins da Costa, Luiz Toledo, Paula Calçade e Pedro Barbastefano Júnior

11 Hora H

redação Paula Calçade (editora de redação); Kike Martins da Costa (editor contribuinte); Rose Oseki (editora de arte), Helena Cardoso (estagiária)

Clarice e Sérgio Assad concorrem ao Grammy

Colaboradores André Hellmeister, Didú Russo, Felipe Morais, Georges Henri Foz, Greg Estrada, Juliana Simões, Luiz Toledo, Patricia Palumbo, Pro Coletivo

CO M E RCI AL comercial@29horas.com.br

FOTO TV GLOBO | FÁBIO ROCHA

P U B L I CI DADE

Capa

Andréia Horta brilha como heroína de "Um Lugar Ao Sol"

equiPe: Rafael Bove (rafael.bove@29horas. com.br), Giulia Barbastefano (giulia. barbastefano@29horas.com.br) Gerente reGional Giovanna Barbastefano (giovanna.barbastefano@29horas.com.br) CaMPinas – Marilia Perez (marilia@ imediataonline.com.br), Mariana Perez (mariana@imediataonline.com.br) rio de Janeiro – Rogerio Ponce de Leon (rogerio.leon@viccomunicacao.com.br) Jornalista resPonsável Paula Calçade MTB 88.231/SP

2 9 HO RAS é uma publicação da MPC11 Publicidade Ltda.

Av. Nove de Julho, 5966 - cj. 11 — Jd. Paulista, São Paulo — Cep: 01406-200 Tel.: 11.3086.0088 Fax: 11.3086.0676

A TIRAGEM E DISTRIBUIÇÃO DESTA EDIÇÃO SÃO AUDITADAS PELA BDO.

A revista 29 HOR AS respeita a liberdade de expressão. As matérias, reportagens e artigos são de responsabilidade exclusiva de seus signatários.

Agenda 29h

Dicas para todos os dias do mês

COLUNAS

INSTANTE FOTOGRÁFICO A obra de Radamés Gnatalli

HORAS DE VOO A disparada na demanda por voos fretados

RÁDIO VOZES Músicas para ouvir enquanto o Carnaval não chega

BON VIVANT Destinos para curtir o feriado nas montanhas

MOBILIDADE Viagens em locomotivas centenárias

BOM DE COPO Vinhos que combinam com o verão

HORA LIVRE Homenagem à Elza Soares, por Luiz Toledo

INSTANTE FOTO G R Á FICO

RADAMÉS GNATTALI CURADORIA RÁDIO BATUTA

FOTO SITE RADAMESGNATTALI.COM.BR

Compositor, arranjador, maestro e pianista, Radamés Gnattali (1906-1988) foi um dos nomes mais importantes da música brasileira do século 20, sendo reverenciado por ícones como Tom Jobim e Pixinguinha. O músico permaneceu por cerca de 30 anos na Rádio Nacional e foi responsável por programas de sucesso, como “Um Milhão de Melodias”. De forma eclética, passou a misturar cantos tradicionais brasileiros, de domínio público, com sambas, jazz e outras influências. Em sua homenagem, a Batuta, rádio de internet do Instituto Moreira Salles, lança o programa “Radamés Gnattali, Artesão e Operário da Música”. O documentário em áudio com 12 episódios está disponível gratuitamente no site da Batuta.

Radamés e Tom Jobim

�F RÁDIO BATUTA radiobatuta.ims.com.br

Música, os 100 anos da Semana de Arte Moderna, teatro cheio de brasilidades e passeios para todos os gostos em São Paulo

hora

P E S S OA S | A RT E | PA S S E I O | S E RV I Ç O S

CONSUMO QUE TRANSFORMA Com lojas-conceito em todo o país, a Casa Reviva expõe produtos de artesãos regionais e reverte parte das vendas em ações de impacto social

FOTO DIVULGAÇÃO

pág. 20

PESSOAS E IDEIAS

TEATRO MUSICAL

ARTE MODERNA

PAINT AND DRINK

Clarice e Sérgio Assad: pai e filha no Grammy 2022 pág. 12

Festival traz quatro peças de Vítor Rocha para SP pág. 14

Centenário da semana de 22 tem programações pág. 18

Oficina reúne arte e degustação de vinhos pág. 20

HO RA H

PESSOAS E IDEIAS

Música

de pai para filha Indicados ao Grammy 2022, Clarice e Sérgio Assad aliam a paixão pela arte e o carinho de família em composições reconhecidas mundo afora

POR HELENA CARDOSO

PARA OS ASSAD, MÚSICA é sinônimo de afeto. Herança familiar que percorre as

veias e o sobrenome de gerações inteiras. “Tive um avô bandolinista, uma avó que cantava todos os sucessos da Rádio Nacional, tios músicos e um pai violonista clássico que compunha comigo desde quando eu era bem pequena. A arte é nosso álbum de recordações”, conta Clarice Assad, cantora, arranjadora e pianista carioca, que hoje coleciona peças escritas com a colaboração do pai, Sérgio. As mais recentes integram o álbum “Archetypes”, tecido e lançado durante a pandemia. "É uma coletânea de arranjos inspirados em alguns dos arquétipos junguianos. Foi uma ideia de Clarice que abracei com muito gosto”, conta Sérgio, que planejava performar o repertório ao vivo em 2021, em uma série do 92nd Street Y, de Nova York, com o tema ‘Mitos e Lendas’. Com as medidas de isolamento social, o show foi cancelado, mas a obra invadiu as plataformas digitais. Das 12 faixas que compõem o álbum, quatro são composições de Sérgio, quatro de Clarice e o restante, contribuições do quarteto norte-americano Third Coast Percussion. “Foi a parceria perfeita. A riqueza tímbrica que eles aportam, usando instrumentos de percussão clássicos em sonoridades inovadoras, faz de ‘Archetypes’ algo único e bastante raro no mercado da música de concerto contemporânea”, conta o pai. A virtuosidade inegável das composições rendeu frutos. Este ano, o álbum concorre ao Grammy Awards em três categorias - Melhor Composição Clássica Contemporânea, Melhor Performance de Grupo de Música de Câmara e Melhor Gravação do Ponto de Vista Técnico. “Essa indicação ao maior prêmio da música internacional representa o reconhecimento de uma vida inteira dedicada à música. Somos dois brasileiros em um gênero artístico, infelizmente, ainda muito elitista. Atingir esse lugar é uma esperança de que, no futuro, a música de concerto esteja mais perto de ser para todos”, comenta Clarice. No caminho por uma maior democratização da música erudita, a artista aposta suas fichas na inovação. “Misturar gêneros e estilos é o grande barato da música clássica contemporânea. Por que não unir o ‘erudito’ ao jazz, à MPB e ao choro? Juntos eles podem ter muito mais força, e nossa intenção é ir sempre além do que nos precede, para inovar e contribuir com novas ideias.”

FOTOS DIVULGAÇÃO

FOTO FÁBIO STAMATO

FOTO VICTOR MIRANDA

HO RA H

FOTO VICTOR MIRANDA

T E AT R O

Os Brasis de Vitor Rocha

Em sentido horário, Vitor Rocha e elenco em "Bom Dia Sem Companhia"; em "O Mágico di Ó"; e em "Se Essa Lua Fosse Minha"

Em cartaz até o final de fevereiro, a mostra “Arte É Progresso" traz quatro musicais cheios de brasilidades do dramaturgo mineiro para o palco do Teatro Viradalata POR HELENA CARDOSO

DO INTERIOR DE MINAS GERAIS, vaga-se

a pé até a Bahia para levar um menino e seu peixe de estimação, Sr. Cargas D’Água, para conhecerem o mar. Em seguida, bandeia-se do sertão do Cariri em um caminhão de pau-de-arara, em busca de um “Mágico Di Ó” que conceda chuva à terra da garoa. Por fim, invade-se uma sala de terapia onde dois ex-apresentadores mirins revelam os podres e as regalias da indústria televisiva do eixo Rio-São Paulo, em um “Bom Dia Sem Companhia”. Tudo isso, é claro, embalado pelas cantigas, lendas e provérbios do nosso folclore, reverenciados em “Se Essa Lua Fosse Minha”. Esse é o trajeto oferecido ao público da mostra de teatro musical “Arte É Progresso”, em cartaz de quinta a domingo no Teatro Viradalata, na zona oeste de São Paulo. Nessa viagem pelo imaginário brasileiro, a cada dia da semana os espectadores aportam em uma das

quatro peças que compõem o festival – todas elas roteirizadas, musicadas e performadas por Vítor Rocha, ator e dramaturgo mineiro que, aos 24 anos, já acumula mais de 40 indicações a prêmios nacionais, dois troféus Bibi Ferreira e alguns milhares de fãs pelo país, cativados pelo lirismo simples e brasileiríssimo de suas produções. Munido de suas histórias, ele retorna aos palcos após dois anos de cortinas fechadas, para “celebrar o ‘resistir’ da cultura em tempos de medo e incerteza”. “Atualmente, não há nada mais sucateado, fragilizado e mal-falado no nosso país do que a arte. Já ficou claro para os artistas brasileiros que se eles não se movimentarem, ninguém fará isso por eles. A saída, então, é unir forças, e é justamente isso que estamos fazendo”, explica. Produzidos de forma 100% independente, os quatro espetáculos têm movimentado, juntos, mais

de 50 profissionais da cena artística, entre atores, diretores, coreógrafos, figurinistas, iluminadores e contrarregras. “Reunir todas as peças que já estreei em um único lugar é também juntar todos os artistas que me ajudaram nelas e mantê-los criando.” Com sessões de janeiro lotadas e ingressos disputados, o plano é, um dia, conseguir levar o festival para todos os cantos do país. "Rodar todas as capitais e entregar esses vários Brasis diretamente aos brasileiros que os inspiraram. Nosso maior desejo é exaltar nossa cultura e provar que, apesar de desamparada, a arte nacional segue viva e florescendo."

Mostra “Arte É Progresso” Teatro Viradalata Rua Apinajés, 1.387, Perdizes Ingressos a partir de R$ 45 www.symplabileto.com.br

www.procoletivo.com.br

CO LUNA

Mobilidade

O PRO COLETIVO ajuda as pessoas a aproveitar a vida se locomovendo de forma inteligente.

POR

Pro Coletivo

HO RA H

FOTOS DIVULGAÇÃO E SHAPECHARGE | ISTOCKPHOTO

SERVIÇOS

Defesa para todos Plataforma oferece avaliação jurídica online e gratuita para pessoas que tiveram problemas com companhias aéreas e compras em e-commerces

POR PAULA CALÇADE

MAIS DE 1 BILHÃO DE PESSOAS em todo mundo

Caio Balestrin, sócio da direitojá

deixam de buscar seus direitos por falta de conhecimento, dificuldade para encontrar uma assessoria jurídica ou devido aos altos custos que envolvem a contratação de especialistas. A direitojá pretende mudar um pouco esse cenário e garante que qualquer um possa ter acesso a seus direitos enquanto consumidor e avalie as suas chances de indenização e, caso tenha uma avaliação positiva, ter acesso a um advogado especializado em seus pedidos de indenização. “Queremos democratizar o acesso à justiça e auxiliar que as pessoas possam, no mínimo, saber quais são os seus direitos e se possuem ou não a chance de serem recompensadas por seus prejuízos”, conta Caio Balestrin, sócio-fundador da direitojá. A empresa conta com um time de especialistas que, com base em análise estatística da chance de êxito dos casos relatados pelos

usuários, os conectam com um advogado que irá seguir com o pedido de indenização, acompanhando o processo em todas as etapas necessárias. A primeira avaliação do caso é feita online e de forma totalmente gratuita. Basta acessar a plataforma, responder um questionário e, em seguida, o consumidor já recebe a resposta se o seu caso tem chance de sucesso. Após um retorno positivo, a equipe reúne as provas e documentos para que os advogados cadastrados iniciem a ação de cada consumidor. As atualizações são feitas em tempo real e podem ser acompanhadas pelo site. “Nós só somos remunerados se o cliente ganhar o seu pedido de indenização. Caso o cliente siga com o pedido e tenha um resultado positivo, é cobrada uma taxa de serviço de 30% do valor da sentença. Se o cliente perder a ação, não é cobrado qualquer valor, a direitojá arca com todos os custos”, explica.

HO RA H

'O Homem Amarelo', de Anita Malfatti, destaque da mostra no Centro Cultural da Fiesp

C U LT U R A

Cem anos de

Modernismo Realizada em fevereiro de 1922, a Semana de Arte Moderna representou uma verdadeira revolução, e agora é celebrada com eventos por toda a cidade

FOTO DIVULGAÇÃO

POR KIKE MARTINS DA COSTA

Orquestra Sinfônica Municipal de São Paulo, em apresentação no Theatro Municipal

HÁ EXATAMENTE UM SÉCULO, o Theatro Municipal de São Paulo sediava a Semana de Arte Moderna, importante marco da história da cultura brasileira. Entre os dias 11 e 18 de fevereiro de 1922, o evento apresentou novas ideias e conceitos artísticos, renovando a linguagem, valorizando a experimentação, a liberdade criativa e a ruptura com o passado e o academicismo. O evento marcou o início do Modernismo do Brasil. Cada dia da semana trabalhou um aspecto cultural: pintura, escultura, poesia, literatura e música. Participaram da Semana de 22 artistas como Mário de Andrade, Oswald de Andrade, Victor Brecheret, Anita Malfatti, Menotti del Picchia, Guilherme de Almeida, Sérgio Milliet, Heitor Villa-Lobos e Emiliano Di Cavalcanti, entre outros. Na ocasião da Semana de Arte Moderna, Tarsila do Amaral se encontrava em Paris, mas sua obra tem tudo a ver com o espírito do evento e do Movimento Modernista. Agora, para celebrar o centenário desse momento marcante da história das artes brasileiras, uma extensa programação de concertos, peças teatrais, exposições e até filmes ocupa alguns dos principais templos paulistanos da cultura. No próprio Theatro Municipal, a Orquestra Sinfônica Municipal apresenta nos dias 12 e 13 os concertos “Villa Total”, com repertório focado nas famosas “Bachianas”, compostas por Heitor Villa-Lobos. No Centro Cultural Fiesp, a exposição “Era uma Vez o Moderno” reúne até maio mais de 300 obras e documentos inéditos sobre a intimidade dos artistas e pensadores modernistas, como Mário e Oswald de Andrade, Manuel Bandeira, Di Cavalcanti, Osvaldo Goeldi, Ismael Nery, Guilherme de Almeida e Gilberto Freire. A mostra é considerada a maior já organizada sobre o Modernismo Brasileiro e, nela, os visitantes poderão conhecer o diário de Anita Malfatti, que registra os preparativos da sua primeira exposição individual. Em um

FOTO REPRODUÇÃO

dos corredores, o personagem virtual de Mário de Andrade lê um trecho do livro “Pauliceia Desvairada”. A exposição tem como destaques dois quadros muito significativos: “O Homem Amarelo”, um dos mais conhecidos de Anita Malfatti, e “O Mamoeiro”, de Tarsila do Amaral, no qual a artista buscou representar a realidade da época usando cores fortes e formas geométricas, influenciada pelo cubismo e pela arte do francês Fernand Léger, seu mestre. Na Casa Guilherme de Almeida, a exposição “A Mostra de Fotografia que Não Houve na Semana de 22” reúne imagens realizadas por fotógrafos da época da Semana de 22. Na Oficina Cultural Oswald de Andrade, o diretor Roberto Lage e a atriz Thais Aguiar encenam o espetáculo “Dos Escombros de Pagu”, um texto de Tereza Freire sobre a vida de Patrícia Rehder Galvão – militante política, ilustradora, feminista, comunista e crítica literária e teatral que, na primeira metade do século passado, foi considerada ícone do Modernismo. Nos cinemas, o centenário da Semana de 22 será marcado pela estreia de “Tarsilinha”, longa de animação dirigido por Célia Catunda e Kiko Mistrorigo, trilha sonora de Zezinho Mutarelli e Zeca Baleiro, a animação de Celia Catunda e Kiko Mistrorigo, roteiro de Fernando Salem e Marcus Pimenta e personagens dublados por Marisa Orth, Skowa e Marcelo Tas. O filme é uma aventura fantástica, inspirada na obra de Tarsila do Amaral. Na tela, Tarsilinha é uma menina de oito anos que embarca numa jornada para recuperar a memória de sua mãe. Para isso, ela precisa encontrar objetos especiais que foram roubados de uma caixa de lembranças. Em sua aventura, a garota conta com a ajuda de amigos como o Abaporu, o Saci, a Lagarta, o Sapo, o Pássaro e o Bicho Barrigudo. O filme entra em cartaz nos cinemas no dia 10 de fevereiro.

FOTOS DIVULGAÇÃO

Acima, os personagens Tarsilinha, Sapo e Saci no desenho animado que chega aos cinemas; abaixo, Thais Aguiar na peça sobre a vida de Pagu

Era uma Vez o Moderno Até 29 de maio no Centro Cultural Fiesp, na Avenida Paulista, 1.313, Bela Vista, tel. 3322-0050. Entrada gratuita. Dos Escombros de Pagu De 14 a 19 de fevereiro na Oficina Cultural Oswald de Andrade, na Rua Três Rios, 363, Bom Retiro, tel. 3222-2662. Entrada gratuita. Villa Total Dias 12 e 13 de fevereiro no Theatro Municipal, na Praça Ramos de Azevedo, s/ nº, Centro, tel. 3053-2100. Ingressos de R$ 10 a R$ 60. A Mostra de Fotografia que Não Houve na Semana de 22 Até 30 de julho na Casa Guilherme de Almeida. Rua Macapá, 187, Sumaré, tel. 3673-1883. Entrada gratuita.

HO RA H

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LAZER

Arte etílica Paint and Drink promove encontros que unem prova de vinhos e experimentação com pintura POR PAULA CALÇADE

Oficina Paint and Drink, na sede da loja Aluf

SÃO PAULO TEM MESMO OPÇÕES DE LAZER

As próximas oficinas acontecem no quintal da loja da marca Aluf, na Consolação. Comandadas pela artista Thais Bambozzi, os encontros acontecem nos dias 5 e 6 de fevereiro com sessões no período da manhã (das 10h às 13h) e da tarde (das 14h às 17h). Para participar, basta comprar o ingresso no site do Paint and Drink – o valor (R$ 380) já inclui a entrada para a oficina,

todos os materiais que serão utilizados e vinho à vontade. Pelo site e por meio das redes sociais da oficina, é possível acompanhar as futuras datas dos encontros.

Paint and Drink Aluf: Rua da Consolação, 3.589 www.paintandrink.com.br

FOTOS DIVULGAÇÃO

para todos os gostos. Unir o amor às artes plásticas e o prazer em degustar bons vinhos é possível nas oficinas Paint and Drink. A proposta é proporcionar momentos de relaxamento e interação por meio da arte. Não é necessário conhecimento artístico prévio para participar e as atividades são acompanhadas por artistas profissionais que ensinam todas as técnicas – o único objetivo dos participantes é pintar, beber e se divertir.

AÇÃO SOCIAL

Consumo com propósito Com e-commerce e seis lojas-conceito espalhadas pelo país, Casa Reviva reverte parte das vendas em ações de impacto social

POR HELENA CARDOSO

NAS LOJAS DA CASA REVIVA, bom gosto

e consumo consciente são experiências complementares. Com duas filiais em São Paulo, duas no Rio de Janeiro, uma em Florianópolis e outra em Curitiba, o espaço reúne e revende produtos confeccionados por mais de 120 artesãos de todas as regiões do país e destina parte da receita obtida para projetos comunitários no Brasil e na África. Desde 2013, a rede já contribuiu com a distribuição de mais de 50 mil refeições e a construção de duas escolas na região rural de Nampula, em Moçambique, e no Jardim Gramacho, bairro da Baixada Fluminense.

À esquerda, escola construída pelo projeto em Moçambique; acima, peças de decoração vendidas pela Casa Reviva

Expostos nas vitrines físicas e digitais da marca, há bolsas, cosméticos, obras de arte, itens de decoração e artigos de papelaria com assinatura de microempreendedores regionais e artistas renomados, como a designer Patricia Maranhão. A rede possui ainda sua própria grife de roupas, com peças em capulana – tecido colorido africano adquirido com comerciantes moçambicanos –, e uma linha de bem-estar,

com velas, aromatizadores e cerâmicas originais. Cada venda representa uma doação para iniciativas voltadas à geração de renda de comunidades periféricas, ao saneamento básico, à educação e à capacitação profissional de mulheres. Casa Reviva www.casareviva.com Rua Inácio Pereira da Rocha, 404, Pinheiros

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A nova feira de arte de são paulo

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kikecosta@uol.com.br

CO LUNA

Horas de voo

POR

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Kike Martins da Costa

Radar Show do milhão

Perrengue chique nos ares: tá faltando jatinho no Brasil! Viajantes que não se importam em pagar (muito) mais para evitar muvucas nos aeroportos fazem disparar a demanda por voos fretados para destinos como Angra, Trancoso, Jeri e Punta O Réveillon de 2021/2022 causou um problema inédito no Brasil: a procura por táxis-aéreos e voos fretados em jatinhos executivos disparou no país, a ponto de deixar alguns passageiros no chão. Na Líder Táxi Aéreo, a mais tradicional empresa do setor, a demanda teve alta de 15% em 2021, e na Tam Aviação Executiva o número de fretamentos cresceu 60% em relação à média pré-pandemia. Já na Flapper, conhecida como “a Uber dos jatinhos”, a busca por voos e assentos cresceu simplesmente 300% em 2021, na comparação com 2019. Alguns pedidos para Salvador, Morro de São Paulo e Barra Grande tiveram de ser recusados por falta de aeronaves disponíveis para cumprir a rota. Em aeroportos de outros points badalados de verão, o que se viu foi um movimento sem igual. Quem passou por Trancoso, Angra, Jericoacoara e Punta del Este pode vivenciar esse raro fenômeno. O aumento na procura por voos

privativos se deveu em boa parte à pandemia, pois muita gente quer viajar, tem o dinheiro e o tempo necessários para fazê-lo, mas ainda sente insegurança na hora de encarar as inevitáveis e estressantes filas nos aeroportos e não se importa em pagar mais para ter uma viagem com mais privacidade e conforto. Quer saber quanto significa “pagar mais”? Na Flapper, fretar um jato Embraer Phenom 300 com capacidade para nove passageiros de São Paulo para Trancoso custa R$ 77 mil. Do Rio para Jericoacoara, o fretamento de um Beechcraft King Air C90, com seis lugares, sai por R$ 117 mil. E a viagem de Belo Horizonte a Búzios, a bordo de um Cessna Caravan Grand com espaço para nove passageiros, pode ser contratada por R$ 18 mil. Mas há também opções mais acessíveis. Na mesma Flapper, dá para conseguir um lugar num voo de São Paulo para Angra por apenas R$ 500.

O Aeroporto Internacional de Viracopos superou a marca dos 10 milhões de passageiros em 2021 e registrou um aumento de 49,7% em seu movimento, em comparação a 2020. No ano passado, embarcaram ou desembarcaram pelo terminal 10.045.361 passageiros. A perspectiva é que esse número seja ainda maior, com a retomada a todo vapor dos voos internacionais e a contínua expansão das rotas domésticas.

Rio-Bavária A partir do fim de março, os voos da Lufthansa partindo do Rio de Janeiro rumo à Alemanha passarão a ter um novo destino: Munique, e não mais Frankfurt. A troca pode parecer ruim a princípio, mas na verdade é um upgrade. O aeroporto Franz Josef Strauss, o hub da empresa na Baviera, é o único cinco estrelas da Europa, de acordo com a consultoria de aviação Skytrax. E os cinco voos semanais dessa rota serão operados pelo moderno, sustentável e ultra-confortável Airbus 350-900.

Variante delta Na companhia aérea norte-americana Delta Airlines, 8 mil pilotos e comissários de bordo foram afastados por causa da Covid na virada de 2021 para 2022. Esse total representou 11% do total de 75 mil funcionários da empresa, que teve de cancelar milhares de voos no auge da temporada de festas. Na concorrente United Airlines, 3 mil dos 75 mil funcionários testaram positivo, causando o cancelamento de mais outros milhares de voos.

contato@radiovozes.com

CO LUNA

Rádio Vozes

POR

Patricia Palumbo

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Pra Quando o Carnaval Chegar Enquanto a folia nas ruas não é possível, algumas músicas e produções audiovisuais para inspirar futuros dias de festa

“Quem me vê sempre parado, distante Garante que eu não sei sambar Tou me guardando pra quando o Carnaval chegar Eu tô só vendo, sabendo, sentindo, escutando E não posso falar Tou me guardando pra quando o Carnaval chegar” Como na música de Chico Buarque, estamos aqui parados, só esperando esse Carnaval que não chega. É o segundo ano que minha coluna carnavalesca encontra a folia adiada. Mas não vamos desistir agora, aproveitamos para falar de música e cinema. Nara Leão, a fundamental, esteve com Chico e Bethânia no filme de Cacá Diegues que inspira este texto e que também é o nome da música “Quando o Carnaval Chegar”. Os três protagonizam uma deliciosa fábula em que esperam um rei para uma grande festa de Carnaval. O rei não chega e a história se desenvolve deliciosamente com romances, apresentações mambembes, um ônibus colorido e muita música boa cantada pelo trio. Lançado em 1972, em plena ditadura, o longa foi um respiro de alegria. O disco com a trilha sonora tem Assis Valente, Tom e Vinicius, Braguinha, Lamartine e várias de Chico Buarque. Nara Leão também está no ar agora com um belíssimo documentário em capítulos, “O Canto Livre de Nara Leão”, dirigido por Renato Terra e disponível no GloboPlay. Mais do que uma cantora importante, Nara é um grande exemplo como artista e mulher. Aos 12 anos já apresentava o jazz para

Roberto Menescal, amigo e parceiro da vida toda. Aos 15, recebia os amigos no apartamento de seu pai, onde nasceu grande parte do que foi a Bossa Nova. Recusou o título de musa e foi cantar o samba do morro com Zé Kéti e o sertão nordestino com João do Vale no espetáculo Opinião. Nara performou a vitoriosa “A Banda” com o amigo Chico nos festivais da canção. Fez parte da Tropicália, gravou “Lindonéia”, mas não apareceu para a foto da capa como também não foi à passeata contra as guitarras. Gravou Roberto e Erasmo quando toda a chamada “MPB” achava cafona e popular demais. Não gostava que lhe exigissem maquiagem nem figurino. Não fazia o que não acreditava. Feminista, libertária, honesta, de voz deliciosa, violão muito bem tocado e uma sensibilidade artística rara e vanguardista. É lindo ver Nara Leão hoje admirada, ouvida, aclamada. Esse documentário é um sucesso, porque é muito bem feito, com imagens e depoimentos incríveis. Mas é também porque Nara Leão é uma mulher que dá alegria e orgulho de conhecer. Por isso o documentário “O Canto Livre de Nara Leão” é como o filme de Cacá Diegues. Um sopro de esperança para quem está guardando tanta alegria adiada, abafada, para quando o Carnaval chegar. Até lá seguimos cantando e ouvindo Nara, Chico, Bethânia e tantos outros que corajosamente nos fazem rir e chorar em tempos duros.

PATRICIA PALUMBO é jornalista especializada em música e criadora da Rádio Vozes. Acesse www.radiovozes.com e ouça o podcast "Peixe Voador" nas principais plataformas de streaming de áudio

CMY

MINISTÉRIO DO TURISMO, GOVERNO DO ESTADO DE SÃO PAULO, POR MEIO DA SECRETARIA DE CULTURA E ECONOMIA CRIATIVA, E FUNDAÇÃO OSESP APRESENTAM

TEMPORADA 2O22

A Osesp celebra o centenário da Semana de Arte Moderna em mais de 100 dias de música na Sala São Paulo. Programação completa em osesp.art.br

APOIO

REALIZAÇÃO

georgeshenrifoz@gmail.com

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Georges Henri Foz

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Bon vivant

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Feriado nas montanhas Vamos aproveitar que ainda não vencemos a pandemia para curtir o Carnaval em refúgios próximos a São Paulo Pousada Casa Campestre, em Gonçalves

Este vai ser o nosso segundo ano sem Carnaval. Quem tem sua casa no campo, na serra ou na praia já tem destino certo para aproveitar o feriado mais disputado do ano nas estradas paulistas, mas quem ainda não decidiu aonde ir e quer se isolar das ondas da Covid-19, pode se inspirar por aqui. Sugiro regiões serranas, onde o calor do verão é ameno, mas suficiente para curtir o dia em trilhas, cachoeiras ou piscinas. Começo com São Francisco Xavier, na Serra da Mantiqueira, que é uma versão de Campos do Jordão sem agito e sem aglomerações, e dá total preferência ao sossego e à natureza. Fica a 150 km da capital, no município de São José dos Campos. Para se hospedar, indico a Pousada Serra do Luar, a Varanda da Mantiqueira, o Teto do Cafundó, o Chapéu de Palha e A Rosa e o Rei. Essas pousadas oferecem uma comida caseira bem honesta, o que se procura em um lugar como esse. Outra pérola no mesmo estilo e na

serra da Mantiqueira, mas em Minas Gerais, é a cidade de Gonçalves. A 210 km de São Paulo e a 1.350 metros de altitude, a vista encanta. Pela quantidade de araucárias, parece até que estamos na serra gaúcha. Gostoso de dia e bem fresquinho à noite, esse é outro local ideal para quem gosta de caminhadas com direito a muitas cachoeiras. Pertinho do centro se encontra a Sete Quedas, que reúne as mais famosas. Como as pousadas em geral estão no ponto mais alto, é comum poder olhar para os vales, principalmente de manhã, cobertos de nuvens. Além de lindo, dá a sensação de estarmos muito mais longe e mais isolados do que realmente estamos. Por ali, destaco o “birdwatching”. Os amantes dos pássaros contam com mais de 250 espécies de aves catalogadas para avistar! E o que não faltam são ateliês, artesanato e quitutes. A culinária da região levanta uma bandeira orgânica em meio ao cardápio

GEORGES HENRI FOZ é publicitário, restaurateur e empresário franco-brasileiro.

de comida mineira. São várias boas surpresas pela cidade, como o Sauá, dentro da pousada Bicho do Mato, e o Nó de Pinho, por sua vez na Solar d’Araucária. Não precisa estar hospedado para frequentar, ambos ficam abertos para o público e merecem a visita. Essas duas pousadas fazem parte das minhas indicações de hospedagem no município, assim como a Casa Campestre, que acredito que seja a mais confortável, tanto que ganhou vários prêmios, como o da Traveller’s Choice. Para os amantes da mesa é obrigatória a parada no Geminus Gastroarte. Além de terem estagiado com Alex Atala, os chefs Fernando e Juliano Basile trabalharam em alguns restaurantes estrelados na Europa e oferecem menus degustação de 3, 5 e 7 etapas. Qualquer um desses destinos irá tornar seu feriado tão tranquilo e gostoso, que você provavelmente não vai se lembrar que existiu alguma restrição ao Carnaval. Até!

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Mobilidade

POR

FOTO SERGIO LUIZ PEREIRA

Pro Coletivo

Sobre trilhos A bordo de locomotivas centenárias é possível conhecer lugares repletos de natureza e histórias

Em todo o mundo, dois bilhões de pessoas deslocam-se diariamente sobre trilhos. O transporte ferroviário é um dos mais eficientes, seguros, democráticos e sustentáveis meios de locomoção, com a vantagem ainda de ser extremamente confortável e charmoso. No exterior, o trem é o preferido dos viajantes, por ligar destinos em rotas inesquecíveis. Só a Europa tem uma malha ferroviária de 50 mil km, que une mais de vinte países. É possível viajar por todo o continente pelos trilhos. Algumas das rotas mais famosas são de Roma a Florença, em uma hora e meia de viagem; de Amsterdã a Paris, jornada de quatro horas; e de Lisboa para Porto, três horas de passeio, entre outras opções. O Brasil já teve uma malha ferroviária de expressão, que começou a ser extirpada na década de 1960, com o nascimento de Brasília e a ascensão do rodoviarismo. Mas restaram trilhos, estações e histórias que foram preservados e podem ser vivenciados em passeios. A Associação Brasileira de Preservação Ferroviária (ABPF), fundada em 1977 pelo francês Patrick Dollinger, um apaixonado por locomotivas a vapor e por ferrovias, oferece alguns roteiros imperdíveis em Marias Fumaças em Minas Gerais, Rio de Janeiro, São Paulo, Paraná e Santa Catarina. Veja algumas sugestões:

Trem da Serra da Mantiqueira – Passa Quatro (MG) Os passeios acontecem aos sábados e domingos e têm duração de duas horas. A Maria Fumaça de 1929 sai da histórica estação de Passa Quatro, no sul de Minas Gerais, percorrendo vales, matas, rios e vilarejos.

Trem Caiçara de Antonina a Morretes (PR) A mais antiga Maria Fumaça em operação no Brasil, de 1884, leva os viajantes a um passeio de uma hora em meio à Mata Atlântica, passando por pontes, chácaras e manguezais – interligando as cidades de Antonina e Morretes, no leste do Paraná.

Trem da Serra do Mar – Rio Negrinho (SC) A viagem se inicia na Estação Ferroviária de Rio Negrinho, a 791 metros de altitude, em Santa Catarina, e trafega 60 km por paisagens rurais repletas de corredeiras, cachoeiras e vegetação exuberante.

Trem de Guararema (SP) O trem percorre os trilhos da antiga Estrada de Ferro Central do Brasil. Luiz Carlos, ponto final do passeio de duas horas, é uma pequena vila restaurada, com casas antigas, lojas de artesanato e restaurantes acolhedores. Mais informações sobre os roteiros no site www.abpf.com.br

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CAPA

A arte solitária de não ser uma só DE ELIS REGINA À LARA DE “UM LUGAR AO SOL”, A ATRIZ E APRESENTADORA MINEIRA ANDRÉIA HORTA EMPRESTA SEU CORPO E SEU SILÊNCIO A PERSONAGENS POTENTES NO CINEMA E NO STREAMING

TEXTO

HELENA CARDOSO

ARA DAR VIDA ÀS SUAS persona-

gens, Andréia Horta recorre ao silêncio e à escuta. “Eu me calo para ouvir com clareza o que aquela história quer gritar", explica. Depois, de ouvinte, se faz intérprete. Compartilha sua voz e seu corpo com outro alguém e, através de si, o permite que fale, cante e brade por liberdade. A imersão nesses universos particulares é também um mergulho solitário em si mesma. Foi seguindo esse método que a atriz construiu Lara, sua mais recente personagem e a heroína da novela global “Um Lugar Ao Sol” – uma gastrônoma que parte de Minas Gerais para o Rio de Janeiro na tentativa de abrir seu próprio restaurante. Antes desse sonho se concretizar, ela vende quitutes nas ruas da metrópole. “O silêncio do estudo me trouxe memórias do início da minha carreira, de quando eu mesma, vinda de Juiz de Fora, fazia e vendia bolo de laranja, torta de carne moída e até poesia nas ruas paulistanas para custear meu sonho de ser atriz.”

Andréia já foi muitas. Viveu a revolução na pele, como Joaquina, a filha de Tiradentes na minissérie “Liberdade, Liberdade” (2016); foi filha de comendador em “Império” (2015); denunciou os horrores das internações psiquiátricas no extinto manicômio de Barbacena, na série “Colônia” (2021); e cantou a revolta contra a ditadura militar como Elis Regina, no cinema – papel que lhe rendeu, inclusive, indicação ao Emmy e um Kikito no Festival de Cinema de Gramado. Em 2022, prestes a completar 39 anos de idade e 22 de carreira, ela se prepara para ampliar a coleção de biografias vividas. Vai encarnar dona Araci, a mãe de Chitãozinho e Xororó, na série “As Aventuras de José e Durval”, que deve chegar ao Globoplay nos próximos meses. Em entrevista à 29HORAS, a atriz comentou seus trabalhos mais recentes, celebrou os ecos da obra de Elis em sua vida e refletiu sobre o papel transformador da arte. Confira os principais trechos dessa conversa.

FOTO GLOBO | SERGIO ZALIS

CAPA

Sem dúvida. Embora tenhamos ambições diferentes, nós compartilhamos uma alma muito próxima. Um frescor que vem da nossa origem e extravasa no nosso jeito de falar. Foi uma experiência muito acolhedora e feliz poder compor essa personagem a partir da musicalidade primeira da minha vida, que é o sotaque mineiro. A Lara fala como a Andreia, ri as mesmas gargalhadas e tem uma simplicidade que encanta.

Assim como a Lara se aventurou pela metrópole, de Juiz de Fora você veio para São Paulo estudar teatro e, antes de se firmar como atriz, chegou a improvisar como “empreendedora das ruas”. Vendeu bolo, torta e até poesia. Como foi esse período? Quais são as suas principais memórias dessa época? Foi um momento muito duro financeiramente, mas ainda assim, um dos mais férteis para o meu desenvolvimento artístico. As ruas foram um super laboratório. Vivi momentos de intenso contato humano, estava sempre cercada de gente, e elas viraram parte do meu estudo cênico. Essa experiência também me ensinou muito sobre a necessidade de se acreditar no trabalho que se faz. Eu sempre amei escrever e rabiscava versos há um tempo, mas levar às ruas o meu livro, escrito a próprio punho, me fez mais corajosa com relação a minha arte e mais inspirada a produzir.

Você chegou a declarar em entrevistas que a Lara é um desafio diferente, em comparação às personagens que estava acostumada a viver. O que ela traz de novo? É uma personagem difícil porque combina potência e ingenuidade de uma forma muito ímpar. Ela é uma mulher firme e com muita consciência do que deseja para si, mas, ao mesmo tempo, está atravessada pelo amor que sente e se deixa levar a conflitos éticos que a

afastam de seu senso de justiça e honra, muito fortes. Ela é cheia de saudade e mistério, mas muito límpida e simples. É um equilíbrio delicado. Entender essa tônica e construí-la em todas as suas nuances foi desafiador.

Seja vivendo Lara, Joaquina ou Elis, sua carreira é marcada por personagens mulheres, fortes, potentes e (por que não?) empoderadas. Qual é o papel da arte na construção e desconstrução do feminino? Bertold Brecht disse uma vez que “a arte serve para denunciar o velho e anunciar o novo”. Quando estamos em um set ou em um palco, diante de um personagem, assumindo seu lugar,

estamos também assinando aquela mensagem, nos posicionando perante o mundo. E é crucial nos posicionarmos avessos a qualquer possibilidade de seguir perpetuando a narrativa da mulher insegura, histérica e submissa. Esse tipo de representação, mais que ultrapassada, é irreal e nos limita. A arte, com todo o seu alcance, pode apontar novos caminhos, em direção a um mundo mais justo e, enquanto artista, fico muito feliz de estar nessa posição e poder dar vida a mulheres de todas as faces e interiores.

Você também está acostumada a encarnar papéis com altíssimo teor dramático, a exemplo da prostituta

FOTO ALEX CARVALHO | GLOBO

A Lara, de "Um Lugar Ao Sol", é mineira como você. Interpretá-la é um retorno às suas origens?

FOTO JOAO COTTA | GLOBO

FOTO ANDRÉ E CARIOBA

Valeska, que é internada no Manicômio de Barbacena, na série “Colônia”. Como manter o equilíbrio emocional em trabalhos deste teor, sobretudo em um momento difícil como o que estamos passando desde 2020? Meu exercício de vida é entender, todos os dias, que esse é o meu ofício, e parte dele consiste em fluir por energias distintas da minha e carregar pesos que, na maioria das vezes, nunca foram meus. Eu busco sempre situar e delimitar muito bem a vivência da personagem e dissociá-la da minha. Assim, quando é necessário me retirar dela, faço isso com a clara consciência de que aquela dor não segue comigo.

Aliás, o que fez durante esses dois anos de pandemia para se manter centrada e em sintonia consigo mesma? Eu estudei muito, principalmente literatura. Li Machado de Assis, Clarice Lispector, Hannah Arendt, Dostoiévski. Foi visceral. Também fiz a energia criativa circular em novos projetos. Um deles, de que me orgulho muito, é o "Cara Palavra", uma peça desenvolvida

100% à distância, no formato de um “diário de quarentena”, que ficou em cartaz em transmissões virtuais no final de 2020. Éramos eu na minha casa no Rio de Janeiro, Débora Falabella em um palco de teatro, Bianca Comparato em Los Angeles e Mariana Ximenes em São Paulo dividindo com a plateia nossas angústias e descobertas no isolamento. Transformar essas incertezas em arte nos ajudou a ficar de pé.

Em 2022, o Brasil completa 40 anos sem Elis, personalidade que você já viveu duas vezes, no cinema e no streaming. O que Elis representa hoje para você? Como você situa essa mulher na sua e na história do nssso país? Elis ecoa em mim desde muito antes de eu ser convidada a vivê-la no cinema. Eu a escuto desde muito nova e mergulho nela desde então, imergindo em entrevistas, artigos, vídeos, documentos pessoais. Ela foi uma mestra na minha vida e me fascina com a sua coragem de ser o que era. Elis deixa para o Brasil uma obra colossal, um legado de perfeição técnica e uma habilidade própria de

FOTO FÁBIO ROCHA | GLOBO

Na outra página, a atriz em cena nas novelas "Império" e "Liberdade, Liberdade", respectivamente. À esquerda, Andréia no papel de Elis Regina e, abaixo, como Lara, ao lado da atriz Marieta Severo

CAPA

FOTO ANA PAULA AMORIM | CANAL BRASIL | DIVULGAÇÃO

Andréia Horta no cenário do programa "O País do Cinema", do Canal Brasil

ser clara e incisiva nas mensagens que cantava. Eu bebi muito dessa fonte, e o país também. Ela é uma de nossas maiores vozes, que se elevou por nós em um momento tão agudo da nossa história, durante o qual se posicionou e se manteve indignada até o fim.

O que, durante o processo de imersão e estudo de Elis, mais te marcou? A relação dela com o canto. Elis dizia que cantar é um ato que se comete absolutamente sozinho, e ela adorava isso. Naquele momento em que estava dentro de uma canção, ela estava também viajando por dentro de si, e toda essa verdade visceral nos atingia como público. Também me fascinou a maneira como ela sabia escrever cartas de amor para as pessoas que amava. Ela tinha um lirismo tão potente, que emociona tanto quanto sua música. No fundo, acho que tudo nela me marcou.

Este ano você se prepara para viver outra biografia, agora na pele de dona Araci, mãe da dupla Chitãozinho e

Xororó. É mais difícil encarar um personagem real? Não sei se é mais difícil, mas é diferente. Para dar vida a alguém que já existiu, temos acesso a registros e relatos que nos oferecem todas as nuances que uma existência pode ter. Mas isso não impede nosso exercício de criação. Aliás, nessa série, eu não me ocupei em perseguir e reproduzir à risca o modo como a Dona Araci falava ou se movimentava. Recorri à imaginação. Imaginei o que uma figura materna representaria naquela história e construí essa persona a partir desse estalo.

E o que ela representa? Força. Dona Araci teve oito filhos, driblou a fome e a falta de amparo com amor e delicadeza. Ela representa a maternidade em sua mais pura essência.

Você também é a apresentadora do programa “O País do Cinema”, no Canal Brasil. Hoje esse título chega a ser quase irônico… Como você avalia o

atual momento do cinema brasileiro? Mais do que irônico, é trágico. Presenciamos um desmonte brutal da nossa Cultura que, apesar de não receber incentivos, é o que nós temos de mais rico. Antes de ser atacado, o cinema nacional vivia um período de efervescência, em todos os gêneros, da comédia ao terror. Com esses cortes, fica claro o esforço que o governo faz para atrapalhar os artistas e impedir que eles coloquem seus depoimentos e denúncias no mundo.

Há saída? Com certeza, e ela depende de nós e da nossa luta. Toda sociedade precisa de seus artistas, pensando o mundo à frente e mostrando ao ser humano o próprio ser humano. Nosso trabalho é muito importante e esses caras sabem disso, é por isso que tentam destruí-lo. Mas não vão conseguir. Somos muito mais numerosos, temos coração e estamos vivos. Um dia, até essa treva em que nos encontramos, nas nossas mãos, há de virar arte.

www.procoletivo.com.br

CO LUNA

Mobilidade

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POR

Pro Coletivo

FEV 2022

AGENDA

29h

P R O G R A M A S PA R A TO DA S A S H O R A S D O M Ê S

É DURA A VIDA DE PRINCESA

FOTO CORTESIA PABLO LARRAIN

Dirigido por Pablo Larrain e estrelado por Kristen Stewart, o longa “Spencer” traz para a telona dos cinemas o drama de Lady Di, que se sentia terrivelmente só e triste mesmo vivendo em meio a todo o luxo da família real britânica. Pág. 40

MÚSICA

ARTE

GASTRONOMIA

TEATRO

Pitty e Nando Reis cantam juntos no Espaço Leste Pág. 41

Exposição no Itaú Cultural revê a obra de Tunga Págs. 42

Dhomus é uma excelente novidade do verão de SP Pág. 46

Mel Lisboa e Marcello Airoldi protagonizam “Misery” Pág. 47

Age nd a 29h

terça

POR KIKE MARTINS DA COSTA

quarta

quinta

sexta

Praia paulistana

Casalinda

À italiana

Sopa de letrinhas

A Sampa Beach é uma “praia” montada no shopping Morumbi Town, com quadras de areia ideais para a prática de beach tennis, futevôlei e vôlei de praia. Elas estão disponíveis para locação o dia todo – e até de noite! �F Avenida Giovanni Gronchi, 5.930, Vila Andrade.

Até amanhã, o SP Expo abriga mais uma edição da Abimad – a principal feira de móveis e objetos de decoração da América Latina, com 120 expositores apresentando o melhor do design brasileiro e as tendências mundiais. �F Rodovia dos Imigrantes, km 1,5, Jabaquara, tel. 5015-1214.

O Bosco é um restaurante italiano que ocupa o imóvel que abrigou o Buttina. Os destaques do cardápio são as massas, como o talharim com calabresa apimentada, ricota de búfala e castanha-de-caju ou o fagottini de cogumelos e queijo de cabra. �F Rua João Moura, 976, Pinheiros, tel. 93422-9554.

MANHÃ A jornalista Elisa Pedras acaba de lançar o livro “Cozinhar É Amar”, com mais de 100 receitas que ela aprendeu com sua babá Luzia. Em 306 páginas, apresenta entradas, carnes, acompanhamentos, sobremesas e lanches. Na livraria online www.travessa.com.br, a obra custa R$ 144.

Poke demais TARDE A Poke by Oguru, dark kitchen especializada neste clássico da culinária havaiana, agora tem várias opções de poke a um único preço: R$ 39. Mais do que nunca, vale muito a pena provar o de salmão, o de atum light e o vegetariano. Para quem preferir, existe também a possibilidade de criar a sua receita, na sessão Monte seu Poke. Os pedidos devem ser feitos pelo app Rappi.

Fumacê O restaurante Così agora abriga em seu mezanino um lounge da tabacaria Caruso, espaço perfeito para a degustação de charutos cubanos e baianos na companhia de comidinhas preparadas pelo chef Renato Carioni e de drinques da casa. �F Rua Haddock Lobo, 1.589, Jardins, tel. 3061-9543. NOITE

MANHÃ

Coffee break MANHÃ A recém-inaugurada padaria Bagueri é uma filial da “matriz” de Belo Horizonte. É o lugar perfeito para comprar pães de fermentação natural, queijos e vinhos, mas tem também um espaço para quem quiser tomar um café da manhã, fazer um brunch, um lanchinho da tarde ou uma animada happy hour. Tem bolos, sandubas e guloseimas como cinnamon rolls, pains au chocolat e canelés. �F Avenida Higienópolis, 467, Higienópolis, tel. 2924-6393.

TARDE

Tudô Novô TARDE Todo remodelado, o Bistrô Charlô agora está mais informal. Seu cardápio tem sandubas (como o de pernil desfiado e salsa verde no pão de Hokkaido), croquetes de pastrami e clássicos como o picadinho e o bacalhau à brás. �F Rua Barão de Capanema, 454, Jardins, tel. 96331-5709.

O Bar Moela é um sucesso enorme. Atrai multidões com suas cervejas e batidas (de coco ou de maracujá) ou suas deliciosas porções de bolinhos de arroz com beterraba e queijo de cabra ou de carne com tutano. �F Rua Canuto do Val, 136, Santa Cecília, tel. 2385-2144.

TARDE Instalado dentro do Hotel Renaissance, o novo restaurante Terraço Jardins aposta numa cozinha brasileira e receitas preparadas pelo chef Ícaro Rizzo. O cardápio tem delícias como o arroz cremoso de cogumelos, a galinhada e a caldeirada caiçara. Os drinques da casa são assinados pelo bartender Diogo Sevilio. Não deixe de provar o Jabuticaba Highball. �F Alameda Santos, 2.233, Jardins, tel. 3069-2233.

Em pecado

Alta botecagem NOITE

Avarandado FOTOS DIVULGAÇÃO

MANHÃ

Princesa triste NOITE O longa “Spencer”, em cartaz nos cinemas, se passa nos anos 1990, quando a princesa Diana viaja com a família real no feriado do Natal e percebe que seu casamento com o príncipe Charles degringolou de vez. Lady Di pede a separação e passa se ver atormentada pelo fantasma da ex-rainha Ana Bolena, também deixada de lado pelo marido, o rei Henrique 8º, e executada por causa de uma suposta traição.

NOITE Após 15 anos em cartaz e uma pausa forçada pela pandemia, Clarice Niskier volta a encenar, até o dia 6, “A Alma Imoral”, sucesso já visto por mais de 500.000 pessoas. Teatro MorumbiShopping. Ingressos a R$ 80. �F Av. Roque Petroni Júnior, 1.089, Brooklin, tel. 5183-2800.

kikecosta@uol.com.br

sábado

domingo FOTOS DIVULGAÇÃO

Surrealidade Até o dia 16, o shopping Cidade São Paulo abriga o espaço VRO, com experiências imersivas para a criançada. Usando óculos de realidade aumentada, elas pilotam naves espaciais, voam em dragões e deslizam por montanhas-russas. Ingressos a R$ 30. �F Avenida Paulista, 1.230, Bela Vista. MANHÃ

segunda

MANHÃ Além de manteiga e queijo frescal, os Laticínios PJ produzem mais de 30 tipos de queijos na cidadezinha de Ingaí, no sul de Minas Gerais. Vale provar o provolone, o gruyère, o emmental e o exclusivo La Belle de Minas. Alguns deles podem ser comprados nos supermercados da rede St. Marché.

Aztec camera

Juliana Amorim e Guilherme Cândido, do restaurante Ecully, pilotam também a hamburgueria Ecully Charbon. Os caprichados sandubas são grelhados na brasa e podem ser de carne bovina da raça wagyu ou de pato com foie gras. �F Rua Min. Ferreira Alves, 825, Pompeia, tel. 3871-1993.

TARDE Em novo endereço, o restaurante de comida mexicana Hecho em México tem como grande atração o seu rodízio de tacos, chilli com carne, fundido de chorizo e cogumelos, miniburritos e quesadillas. Para quem não come carne, há opções vegetarianas. �F Rua Tabapuã, 523, Itaim, tel. 3073-0833.

Bahia & SP NOITE Pitty & Nando Reis se apresentam juntos hoje no palco do Espaço Leste (ex-Kazebre). O repertório do show inclui clássicos dela e dele, além de “Um Tiro no Coração”, faixa recentemente gravada pelos dois em dueto, como fizeram Sandra de Sá e Cássia Eller vinte anos atrás. A abertura é da banda Engrennagem. Ingressos a partir de R$ 70. �F Avenida Aricanduva, 12.011, São Mateus, tel. 99191-3434.

Carnes no shopping Os empresários Fernando e Rafael Ludgero acabam de inaugurar a terceira unidade da Casa Porteña. Instalado no 4º piso do Shopping Vila Olímpia, o restaurante oferece suculentos cortes de black angus e wagyu preparados na parrilla. O cliente pode escolher entre o Prime Rib, o Vacio (Fraldão), o Bife Ancho, o Corazon de Mignon e o Ojo de Bife. A casa tem também quatro versões de milanesa – um clássico de Buenos Aires. �F Rua das Olimpíadas, 360, Vila Olímpia. TARDE

King’s scent

Ameaça lunar

O K by Dolce & Gabbana é um perfume masculino que remete à realeza, com sua tampa em formato de coroa. A fragrância mistura notas de laranja sanguínea, limão siciliano, zimbro, sálvia, gerânio, cedro e vetivér. Cada frasco com 50 ml custa R$ 499 na loja online www.sephora. com.br.

NOITE Em “Moonfall”, filme de Rolland Emmerich em cartaz nos cinemas, a Lua sai de sua órbita e passa a se deslocar em direção à Terra. Quando um grupo de astronautas chega ao satélite com a missão de impedir o impacto, descobre-se que ele não é apenas uma pedra gigante orbitando a Terra.

MANHÃ

terça

Made in Minas

Top burgers TARDE

Show de horror NOITE O projeto Abadom é um sucesso, com milhares de pessoas disputando uma vaga. O "evento" é um tour de 30 minutos por um manicômio abandonado, com perturbadoras surpresinhas pelo caminho. As visitas são feitas em grupos de até seis pessoas, nas noites de quinta a domingo. Ingressos a R$ 50 em https://abadom. simplybook.me. �F Rua Ada Negri, 448, tel. 91324-7052.

Cafezêra MANHÃ Zud Café é um daqueles cafés moderninhos que ultimamente brotaram na revitalizada área do Centro. Serve bebidas elaboradas com grãos selecionados em diferentes métodos de preparo, com destaque para os coados. Para beliscar, tem ótimas opções, como o waffle feito com massa de pão de queijo, os cookies, o sanduíche de pastrami e a cuca de doce de leite. �F Rua Barão de Tatuí, 377, Santa Cecília, tel. 2769-3369.

Kero kero TARDE O Tirashi é um clássico da cozinha japonesa. No Nagayama, esse delicioso prato é servido com arroz, cebolinha, omelete japonês, ovas de peixe voador e fatias de salmão, atum, peixe branco e polvo. Cada porção custa R$ 100. �F Rua Bandeira Paulista, 369, Itaim, tel. 3079-7553

Francesinho NOITE O novo inquilino do simpático sobradinho que abrigava o café SP Lovers é o Jac Bistrô. O cardápio oferece clássicos da culinária francesa e frutos do mar grelhados. A carta de vinhos tem opções de boa relação custo/ benefício. �F Rua Oscar Freire, 1.921, Pinheiros, tel. 98990-5664.

POR KIKE MARTINS DA COSTA

quarta FOTOS DVULGAÇÃO

Age nd a 29h

quinta

sexta

Letras em festa

Itaunga

A pasta de amendoim da Tereza é perfeita para passar no pão e para usar no preparo de sorvetes, doces e bolos. É composta de 100% amendoim e livre de conservantes. Cada pote com 230 g custa R$ 21,90. Tem também de amendoim com chocolate, coco ou café. �F Rua São Benedito, 382, Santo Amaro.

Reformada e repaginada, a Livraria Cultura do shopping Market Place reabriu recentemente suas portas. Menor e mais moderna, a loja segue oferecendo lindos livros de arte e um excelente acervo de obras literárias. �F Avenida Dr. Chucri Zaidan, 902, Brooklin, tel. 3474-4033.

MANHÃ A exposição “Conjunções Magnéticas”, em cartaz no Itaú Cultural até 10 de abril, celebra a obra de Antônio José de Barros Carvalho e Mello Mourão (19522016), o Tunga. Dono de um universo imaginativo único e de uma produção refinada, ele é uma figura emblemática das artes visuais do país. A mostra reúne desenhos, esculturas, objetos, vídeos e instalações. Entrada gratuita. �F Avenida Paulista, 149, Paraíso, tel. 2168-1777.

MANHÃ

Na calçada

NOITE A chef Telma Shiraishi, do Aizomê, aproveitou a pandemia para se aprimorar na coquetelaria. Ela elaborou vários drinques com os destilados da Suntory e essas criações harmonizam à perfeição com suas maravilhosas comidinhas. O Bloody Umami Mary, por exemplo, feito com vodka Haku, casa com as vieiras com algas ao molho ponzu. Já o Roku Yuzu Gin & Tonic é a companhia ideal para o camarão crocante com aonori e molho picante (foto). �F Alameda Fernão Cardim, 39, Jardim Paulista, tel. 2222-1176.

Segmento gamer A Mobly, e-commerce de móveis e artigos de decoração, investe no segmento gamer e lança a marca LE X, focada em cadeiras gamers de alta performance, ergonomia e design exclusivo. Conheça a linha completa em www.mobly. com.br. MANHÃ

Made in Hungary TARDE Na Mignon Chárika, a húngara Carlota Tóth prepara doces típicos de sua terra natal. Tem especialidades como o strudel de maçã, o beigli de papoula e a käse sahne torte (torta recheada com creme de ricota e raspas de limão). �F Avenida São Gabriel, 501, Itaim, tel. 3079-2669.

sábado

Peanuts

MANHÃ

Geladices

Kampai!

TARDE O Lolla Meets Fire agora tem uma área ao ar livre tipo parklet, onde são servidos tapas, como as ostras com granita de hibisco e maçã verde, a foccacia com tartar de wagyu e ovas, e ainda os mexilhões com pasta de tomate e farofa de pão. Para acompanhar essas delícias, a casa acaba de lançar novos drinques, leves e refrescantes, como pede o clima de verão. �F Rua Manuel Guedes, 545, Itaim, tel. 3624-8124.

Criaturas urbanas No Espaço dos Satyros, a companhia homônima encena até o dia 17 a peça “Pessoas Brutas’’, que retrata personagens anônimos da cidade de São Paulo, com seus medos e conflitos. Ingressos a R$ 10. �F Praça Franklin Roosevelt, 214, Consolação, tel. 3255-0994. NOITE

TARDE Os sorvetes da Baobá são artesanais, elaborados diariamente com ingredientes naturais, sem corantes e aromatizantes. Além dos sabores clássicos, tem sorvetes de goiabada cascão, de caju e de chocolate com café e rum. �F Rua Peixoto Gomide, 1.078, Jardim Paulista, tel. 94102-0122.

Campeão mundial

Big apple NOITE Acaba de ser inaugurado no imóvel que abrigava o Nobu o restaurante Vasto, do grupo Coco Bambu. Com espaço para shows ao vivo de blues, jazz e soul, o local tem menu inspirado em clássicos novaiorquinos, como o Sweet Corn (milho doce com molho picante e queijo parmesão) e a cauda de lagosta com risoto de tomates e manjericão. �F Rua Haddock Lobo, 1.573, Jardins, tel., 91156-7763.

TARDE Acontece hoje no Qatar, com transmissão direta pela Band, a final do Mundial Interclubes, torneio que tem o Palmeiras representando a América do Sul, o Chelsea pela liga europeia, o Monterrey pelas Américas do Norte, Central e Caribe, e o Al-Ahly pela África, entre outros times.

Britpop NOITE O Victoria é um gastropub que ocupa o imóvel onde anteriormente funcionava o Butcher’s Market. É um bom lugar para apreciar um pint de Guinness e petiscar uma porção de Fish & Chips, com purê de ervilha e molho tártaro. �F Rua Bandeira Paulista, 164, Itaim, tel. 2367-1043.

kikecosta@uol.com.br

domingo

segunda

terça

quarta

Leite vegetal

Vampira

Vidros nipônicos

Metaevento

Fashiontec

A marca A Tal da Castanha, especializada em bebidas de origem vegetal, acaba de lançar o Choconuts Zero, que mistura leite de castanhas de caju orgânicas, cacau em pó e adoçante natural stevia. Cada caixa longa vida com um litro custa R$ 19,90 em www.ataldacastanha. com.br.

A nova montagem da peça “O Mistério de Irma Vap” fica em cartaz até 6 de março no Teatro Sérgio Cardoso. O besteirol imortalizado por Ney Latorraca e Marco Nanini agora é estrelado por Mateus Solano e Luis Miranda. Ingressos a partir de R$ 45. �F Rua Rui Barbosa, 153, Bela Vista, tel. 3882-8080.

A Japan House apresenta até março a exposição “Sopros”, que traz peças utilitárias de vidro no estilo Edo Glass – técnicas artesanais de fabricação de vidros que surgiram no século XVII e se mantêm vivas até hoje em Tóquio. Entrada gratuita. �F Avenida Paulista, 52, Paraíso, tel. 3090-8900.

De hoje até o dia 20, o complexo do Anhembi recebe mais uma edição da Campus Party, a maior experiência imersiva sobre tecnologia, inovação e empreendedorismo do país, reunindo estudantes, empresários, desenvolvedores e geeks. �F Avenida Olavo Fontoura, 1.702, Santana.

MANHÃ A startup Insider saiu do universo online para o mundo real. A marca de roupas sustentáveis e tecnológicas acaba de abrir uma Guide Shop na Casa Cipó, onde os clientes podem tocar e provar as peças feitas com fibra celulósica de madeira. �F Alameda Lorena, 1.601, 2º andar. Jardins.

NOITE

FOTOS DVULGAÇÃO

MANHÃ

Fogo central

Delícias veganas

A rede Fogo de Chão acaba de inaugurar mais uma unidade, agora no shopping Morumbi. Esta é a 1ª no Brasil a ter uma churrasqueira estilo 'península', situada no centro do restaurante, permitindo aos clientes que vejam as carnes sendo assadas. �F Avenida Roque Petroni Jr., 1.089, Brooklin.

TARDE De olho na crescente parcela da população que busca uma alimentação saudável e cada vez mais plant based, o atelier de doces Douceur lançou brownies veganos, feitos a partir de biomassa de banana orgânica, chocolate meio amargo, açúcar mascavo e sementes de chia. As opções de cobertura são cupuaçu, nozes ou frutas vermelhas. Encomendas pelo site www.douceur. com.br ou pelo WhatsApp 11 97348-2326.

TARDE

Tela histórica

Meridionale TARDE O restaurante Mezza Luna nasceu da reunião do chef Fábio Aiello (ex-Attimo) com o maître Jailson Barreto (ex-La Tambouille) e o restaurateur Francesco Paolo (do Grupo DPN). A casa oferece pratos tradicionais e contemporâneos do sul da Itália, principalmente da Sicília. Tem carpaccio de vieiras, camarões envoltos em massa crocante servidos sobre cama de mascarpone, risotto de polvo, entre outras muitas delícias. �F Rua Padre João Manuel, 1.105, Jardins, tel. 3082-1662.

MANHÃ

NOITE O Cine Bijou acaba de ser reinaugurado, depois de 26 anos fechado. Agora administrado por Ivam Cabral e Rodolfo García Vázquez, do coletivo Satyros, o cinema atravessou a ditadura militar. Era ali que as pessoas assistiam a filmes de arte que haviam sido censurados. Seu retorno é importante para a preservação da memória da cidade e um ato de resistência. �F Praça Franklin Roosevelt, 172, Consolação.

Saladaça TARDE O restaurante Hospedaria, comandando pelo chef Fellipe Zanuto e especializado em pratos trazidos por imigrantes para São Paulo, lança para este verão a Salada Colonial, composta por mix de folhas, berinjelas e pimentões assados, palmito, tomate-cereja, cebola roxa e pedaços de milanesa de Angus coberto com lascas de queijo meia-cura. �F Rua Borges de Figueiredo, 82, Mooca, tel. 2291-5629.

Cerrado engarrafado

Tudo junto

A destilaria Yvy, que já é conhecida por seus excelentes gins, acaba de lançar sua primeira vodca. Ela é elaborada com um blend de álcool de cana com álcool de coco babaçu – planta típica do Cerrado brasileiro. Cada garrafa com 750 ml custa R$ 89 no site www.yvydestilaria. com.br.

NOITE A Casa Fluida é um microcentro cultural e bar onde os destaques são as comidinhas, as bebidas, as performances da drag Mahina Starlight e as paredes, decoradas com obras de Ai Weiwei, Cildo Meireles, Gal Oppido e Regina Silveira, entre outros. �F Rua Bela Cintra, 569, Consolação.

NOITE

Age nd a 29h

quinta

POR KIKE MARTINS DA COSTA

sexta FOTOS DIVULGAÇÃO

Abstrato & concreto O Museu de Arte Moderna recebe até junho a exposição “Samson Flexor: Além do Moderno”. O pintor nascido na Moldávia e radicado em São Paulo é reconhecido como pioneiro da tendência abstrata no Brasil. Nos anos 1950, sua pintura se aproximou da linguagem do Concretismo. A mostra é composta por quase uma centena de obras produzidas entre 1922 e 1970. Ingressos a R$ 25. �F Avenida Pedro Álvares Cabral, s/ nº, Parque Ibirapuera. MANHÃ

A Rap Burger é uma lanchonete cujos sandubas homenageiam artistas do hip hop. Você escolhe o que vai devorar: um intenso Sabotage, um delicado Rincon Sapiência ou um suculento Rihanna. �F Rua Augusta, 552, Consolação, tel. 2774-3604. TARDE

Polícia tosca NOITE Em cartaz na Amazon Prime Video, a comédia “Peçanha contra o Animal” é protagonizada por Antonio Tebet, Rafael Portugal e Evelyn Castro. Na trama, os policiais da delegacia de Nova Iguaçu usam métodos não convencionais para prender Animal, um temido serial killer da região.

TARDE Marcelo Shoel, sócio do Nice To Meat U e da The Dog Haüs, acaba de inaugurar a Bubbeleh Delishop, especializada em comidas judaicas. O termo, que em iídiche significa “pequenino” ou “queridinho”, tem como carro-chefe o falafel, oferecido puro, em sandubas ou saladas. Além disso, o misto de restaurante e rotisserie tem ainda shawarmas, arais e burekas para comer lá mesmo ou para levar para casa. �F Rua Francisco Leitão, 77, Pinheiros, tel. 93945-0543.

Made in Brasília

Língua pátria

Somente até amanhã, a Galeria Millan apresenta “Arriba do Chão”, exposição do brasiliense David Almeida que reúne pinturas de pequenos e grandes formatos e cerâmicas recém-produzidas pelo artista. �F Rua Fradique Coutinho, 1.360, Pinheiros, tel. 3031-6007.

NOITE “Língua Brasileira”, em cartaz até o dia 20 no Teatro Anchieta, no Sesc Consolação, marca a 1ª parceria entre Tom Zé, Felipe Hirsch e o coletivo Ultralíricos. A montagem narra a epopeia dos povos que formaram a língua que falamos. Ingressos a R$ 40. �F Rua Dr. Vila Nova, 245, tel. 3234-3000.

MANHÃ

domingo

Só no gelinho

Celebração à vida

MANHÃ

Hoje é o último dia de competições dos Jogos de Olímpicos de Inverno, em Pequim. Por causa do fuso horário, a maior parte das provas acontece nas madrugadas do Brasil. Neste domingo, a grande atração será a festa de encerramento, que terá transmissão ao vivo pela TV Globo.

MANHÃ "Renascimento" é o nome da instalação criada pelo arista plástico Siron Franco no jardim da Casa das Rosas. A obra, composta por 365 manequins suspensos, celebra a vida e a esperança na superação da pandemia de Covid, que já vitimou centena de milhares de brasileiros. �F Avenida Paulista, 37, Paraíso.

Moluscagem

Bye-bye, Rita!

É tempo de ostras no bar Pirajá. Elas estão sendo servidas em cinco versões: in natura, defumadas e com vinagrete de jiló, gratinadas com molho quatro queijos, em pastéis ou em sandubinhas feitos com pão de leite tipo bisnaga. �F Avenida Brig. Faria Lima, 64, Pinheiros, tel. 3815-6881.

TARDE Os fãs da rainha do rock nacional têm apenas hoje para visitar a exposição dedicada à Rita Lee no Museu da Imagem e do Som (MIS). A mostra reúne itens originais da artista, que acaba de completar 74 anos. Ingressos a partir de R$ 25. �F Avenida Europa, 158, tel. 2117-4777.

TARDE

Lá de Israel Burgers musicais

sábado

Caipirices NOITE No Boteco São Vicente, quem curte boa caipirinha vai se deliciar. A Aspicuelta mistura tangerina, manjericão, geleia de pimenta à cachaça; a Fidalga é feita com capim santo, caju, farofa de paçoca e rapadura; e a Rodésia leva limão siciliano, pimenta rosa, manjericão e uísque. Para beliscar, aposte nas tábuas de carnes e nas minicoxinhas. �F Rua Fradique Coutinho, 1.048, Vila Madalena.

Top pizzas NOITE O Evvita é o endereço dedicado a pizzas napolitanas comandado pelo chef Luiz Filipe Souza. Entre as redondas em tamanho individual, aposte na Cipolina (com jus de cebola e lascas de queijo Cuesta, de Pardinho) ou na Finocchiona (com queijo tipo taleggio Serra das Antas, erva doce, salame e molho de tomate). �F Rua Joaquim Antunes, 260, Jardim Paulistano, tel. 3068-0111.

kikecosta@uol.com.br

segunda

Pão nosso MANHÃ Carlos Maceiras é quem comanda a Tu És Pão, casa especializada em pães artesanais, feitos com grãos selecionados moídos em pedra, fermentação natural e sem aditivos químicos. Tem pão orgânico (R$ 26), baguette francesa (R$ 11), pão de milho, brioches, focaccias, além de cookies e bolos incríveis, como o de cenoura com creme de gianduia. �F Rua Rodésia, 242, Vila Madalena, tel. 2548-2908.

Sorvetch A chocolateria artesanal Tchocolath tem também sorvetes sabor Baunilha e Pão de Mel. Eles são servidos com farofa de biscoito de pão de mel – um dos carros-chefes da marca. Cada bola custa R$ 12. �F Rua Antônio Afonso, 19, Vila Nova Conceição, tel. 97652-3081. TARDE

Desenho-pintura

terça FOTOS DIVULGAÇÃO

MANHÃ A Caixa Cultural apresenta até 3 de abril a exposição “Barroco Sertanejo”, com obras do cearense Stênio Burgos, conhecido pela exuberância cromática, a economia no traço e a profusão de tintas. Entrada gratuita. �F Praça da Sé, 111, Centro, tel. 3321-4400.

Tela acessível

Aulas práticas

Com a promoção Segunda Mania da Rede UCI de Cinemas, todo mundo paga preços reduzidos nas segundas-feiras, em todas as sessões, nos multiplex dos shoppings Jardim Sul, Anália Franco e Santana Parque. O ingresso mais barato sai por R$ 7,50, e o mais caro custa R$ 23 (salas Imax).

NOITE O Colab Bar – que funciona dentro da Cervejaria Escola Sinnatrah – reúne marcas artesanais de forma colaborativa. De suas torneiras vertem brejas de cervejarias como a Cachorro Cego, a Zepelin, a B-Side e as da própria escola Sinnatrah. �F Avenida Pompeia, 2.029, Perdizes.

NOITE

Crocodilagem TARDE O Jacaré Bar, um dos pioneiros da boemia vila-madalênica, está de volta após meses fechado por causa da pandemia. Agora administrado pela Fábrica de Bares e com um salão repaginado, o espaço serve petiscos assinados pelo chef Caio Ottoboni, incluindo espetinhos e parrilladas. Para beber, drinques elaborados pelo mixologista Caio Costa, como o Jaca Julep e o Bramble de Jabuticaba. �F Rua Harmonia, 305, Vila Madalena, tel. 94745-8186.

Age nd a 29h

quarta

POR KIKE MARTINS DA COSTA

quinta

sexta

sábado

Na cabeça

Made in Hawaii

Pão de cada dia

Para este verão, a designer de acessórios Camila Klein lança uma linha exclusiva de chapéus. Eles surgem em modelos como Canotier e Panamá, e são feitos de palha sintética, com apliques de cristais e / ou metais. Eles podem ser comprados no site www.camilaklein.com.br.

A Aloha Bread existe desde 2017, mas foi durante a pandemia que seus banana breads – pães havaianos com massa à base de banana e farinha de trigo – viraram mania. A marca, que produzia 200 unidades por mês, agora vende mais de 1.000! Cada um custa R$ 37. Pedidos pelo app iFood.

MANHÃ O Pão do Povo da Rua é uma ação do Instituto de Pesquisa da Cozinha Brasileira, capitaneado por Ricardo Frugoli. A cada dia, distribui 2.200 pães e 1.000 bolos à população em situação de rua no Centro da cidade. Para doações, acesse www.ipcb.net.br.

MANHÃ

Relíquia do mal

Sweet & sour

Casa própria TARDE Depois do sucesso nas plataformas de delivery, o Mizuki acaba de ganhar um espaço físico. Lá, o restaurante japonês serve pratos bem elaborados e com apresentação caprichada. O cardápio, assinado pelo chef Glauber Viana, tem como destaques os combinados de sushis e sashimis, mas também oferece ótimos usuzukuris e uma saboros a merluza negra no misso. �F Rua Peixoto Gomide, 1.797, Jardins, tel. 99967-0506.

Susten Table Após mais de um ano fechado por causa da pandemia, o restaurante Corrutela (que figura no ranking latino-americano do 50Best) está de volta, com os pratos veggies e sustentáveis do chef César Costa e uma boa seleção de vinhos naturais na adega. �F Rua Medeiros de Albuquerque, 256, Vila Madalena. NOITE

TARDE A promoção Summer Play, da rede de lanchonetes Johnny Rockets, apresenta novos sabores de milk-shakes. Entre eles, estão o shake de mousse de maracujá, o de damasco e o de lemon cookie com chantilly. �F Rua Purpurina, 550, Vila Madalena, tel. 3816-2268.

À irlandesa NOITE “Belfast” estreia hoje nos cinemas. O longa rodado em preto-e-branco é dirigido por Kenneth Branagh e narra a vida de uma família protestante da Irlanda do Norte pela perspectiva de seu filho de 9 anos, durante os tumultuosos anos de 1960. O jovem Buddy (Jude Hill) percorre a paisagem das lutas da classe trabalhadora, em meio às mudanças culturais e à violência extrema.

Verão no prato TARDE O restaurante Dhomus acaba de abrir suas portas e tem tudo para se tornar um dos mais movimentados points do verão paulistano. Com mesas espalhadas por vários ambientes – muitos deles ao ar livre – a casa tem um cardápio de inspiração mediterrânea. Da cozinha comandada pelo chef Leonardo Russi, italiano da Puglia, saem maravilhas como a grigliata de frutos do mar, as vieiras com choriço e creme de caponata ou ainda o tagliolini com lagostim. �F Rua Amauri, 27, Jardim Europa, tel. 3062-2985.

Arte presente

Festa mafiosa

Até o dia 24 de abril, o Sesc Pinheiros recebe a ocupação “Estamos Aqui”. A mostra apresenta 40 trabalhos de artistas como Edu Marin, Xiclet e Luana Lins - e coletivos de arte, como o Ateliê 397 e o Serigrafistas Queer. Entrada gratuita. �F Rua Paes Leme, 195, Pinheiros, tel. 3095-9400.

NOITE Completando 50 anos de seu lançamento, "O Poderoso Chefão" volta aos cinemas. O clássico dirigido por Francis Ford Coppola é estrelado por Marlon Brando, que interpreta o patriarca idoso de uma dinastia do crime organizado no momento em que transfere o controle de seu império para seu filho relutante.

MANHÃ

TARDE Em cartaz nos cinemas, “Detetives do Prédio Azul 3 - Uma Aventura no Fim do Mundo” mostra nossos amigos em apuros quando Severino acha uma relíquia que, na verdade, é um fragmento do Medalhão de Uzur, que transforma o porteiro em uma figura maligna.

Personal negroni NOITE Para os apaixonados pelo clássico drinque criado pelo conde Camillo Negroni, que mistura partes iguais de gim, vermute e bitter, o bar Negroni tem uma novidade: lá, o cliente escolhe qual vermute quer no seu coquetel. Ele pode optar entre o Antica Formula, o Punt e Mes e o Carpano Rosso Clássico. O preço muda de acordo com o vermute selecionado, variando de R$ 34 a R$ 49. �F Rua Padre Carvalho, 30, Pinheiros, tel. 2337-4855.

kikecosta@uol.com.br

Refresh

domingo

Para este verão, a Smoti lança sorvetes de massa, em copinhos de 110 ml. Eles estão disponíveis nos sabores maracujá com manga, leite condensado com raspas de limão e morango com gengibre, e podem ser comprados na Kmart. �F Rua dos Estudantes, 41, Liberdade. MANHÃ

Louca obsessão

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NOITE O romance “Misery – Louca Obsessão”, escrito por Stephen King, já rendeu um filme estrelado por Kathy Bates e James Caan. Agora ganha montagem no palco do Teatro Porto Seguro, protagonizada por Mel Lisboa e Marcello Airoldi. Ele interpreta um famoso escritor que sofre um acidente e é socorrido por uma fã, que acaba se revelando uma psicopata. Até 27 de março. Ingressos de R$ 60 a R$ 80. �F Alameda Barão de Piracicaba, 740, Campos Elíseos, tel. 3366-8700.

Sonhos reais TARDE O youtuber de 29 milhões de seguidores é a estrela do musical “Luccas Neto e a Escola de Aventureiros”, encenado hoje no Espaço das Américas. No palco, ele ensina a transformar sonhos em realidade. Ingressos a partir de R$ 100. �F Rua Tagipuru, 795, tel. 3868-5860.

segunda

Engarrafados TARDE A Apothek Cocktails & Co. é referência em alta coquetelaria e pioneira no mercado de coquetéis engarrafados no Brasil. Fundada em 2016 pelo mixologista Alexandre D’Agostino, agora muda de nome para APTK Spirits e inaugura uma loja no Cidade Jardim Shops. Lá é possível comprar garrafinhas de Negroni, Dry Martini e Old Fashioned, entre outros. �F Rua Haddock Lobo, 1.626, Jardins, tel. 98286-5633.

Só na rodinha MANHÃ Até 31 de março, o Plaza Sul Shopping terá uma pista de roller skate para quem quiser se divertir com rodinhas nos pés. Cada 30 minutos custa R$ 20, valor que inclui o empréstimo de itens de segurança como joelheira, cotoveleira, capacete e luvas. �F Praça Leonor Kaupa, 100, Saúde.

Galo da madrugada NOITE Há anos, a Al Capizza faz sucesso vendendo pizza em esquema 24h. Agora a novidade da empresa é a Al Cachicken, que vende frango frito a qualquer hora do dia. As porções custam R$ 69,90 (P), R$ 79,90 (M) ou R$ 89,90 (G). Pedidos pelo iFood.

compre seu ingresso:

ATÉ 13/02

sex/Sáb 21h e Dom 20h

19/02 a 20/03

sáb e dom 16h

01 a 09/04

sáb e dom 16h

sex e sáb 21h

Curadoria Artística

Administração e Gestão

15/04 a 01/05

sex/Sáb 21h e Dom 19h

www.didu.com.br

CO LUNA

Didú Russo

FOTO SOLOVYOVA | ISTOCKPHOTO

Bom de copo

POR

No calor e sem regras Alguns vinhos tintos combinam perfeitamente com o verão, basta escolher rótulos refrescantes

É o caso da uva Gamay, aquela dos deliciosos vinhos do estilo francês Beaujolais. Aqui no Brasil, a Miolo produz um gama com as próprias leveduras – é um vinho fresco e frutado que deve ser consumido em temperatura mais baixa do que normalmente consumimos os tintos. Outros exemplos são os vinhos da casta Pinot Noir, com suas diversas alternativas, como os Aurora Pinot Noir Varietal, ou o Pinto Bandeira e o Talise Pinot Noir (Vinci Vinhos). Há também DIDÚ RUSSO é editor do site didu.com.br

os vinhos da gostosa uva País do Chile, como o Pedro Parra (WorldWine), e o Dolcetto D’Alba – italiano com grande frescor e sedutora fruta, além do Dogliani San Luigi (Mistral). Todas essas castas citadas acima lhe darão grande prazer, sempre refrescados a 12ºC ou 13ºC, o que se consegue em 15 minutos de balde com gelo e água. Um vinho refrescado realça a acidez e a fruta, isso possibilita curtir

perfeitamente um tinto no verão. Para harmonizar, priorize sanduíches, saladas que incluam mozzarella e tomates, além de bruschettas, quiches diversas, saladas de batata com rosbife, e mesmo os antepastos italianos tão gostosos como as caponatas, os pimentões sem pele e temperados, as azeitonas temperadas e o queijo parmesão. Aproveite sua taça no verão sem medo. Saúde! FOTOS DIVULGAÇÃO

Com a chegada da estação mais quente do ano vem sempre aquele senso comum de que vinho tinto é para beber no inverno e os brancos, no verão. Claro que um gostoso espumante, um refrescante branco e um sedutor rosé nos vem à mente nesses dias, na beira de piscina, na cadeira da varanda, na praia, no piquenique, porém gostaria de apresentar alguns rótulos tintos que se adequam ao verão, especialmente por sua estrutura.

Da esquerda para a direita: vinho Gamay, da Miolo; Aurora Pinot Noir Varietal; Pinto Bandeira; Talise Pinot Noir; e Dogliani San Luigi

CO LUNA

texto

Hora livre

Luiz Toledo

yestoledo@gmail.com arte

André Hellmeister andre@collages.com.br

Elza Zela Por Nós

Até quando você vai demorar para perceber que o consórcio é uma opção de investimento?

Adquirir ou reformar imóveis, realizar viagens, trocar de veículo, se aposentar com renda extra e tranquilidade. Consórcio é um investimento versátil que permite as mais variadas realizações. Ainda mais quando se conta com toda a segurança e experiência da maior administradora independente de consórcios do Brasil em créditos ativos: a Ademicon. Faça como os milhares de clientes que, há 30 anos, confiam em quem é referência nacional no assunto.

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