29HORAS - julho 2022 - ed. 150 - RJ

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29H SP

RJ

JULHO/2022

d i st r i b u i ç ão g r at u i ta no a ero p o rto sa n to s d um ont

Futebol também é coisa de mulher!

Renata Silveira

Carioca será a 1ª voz feminina a narrar jogos da Copa do Mundo na TV aberta do Brasil

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é pra ser HB20


JUL HO 2 022

Sumário

#150 J ULHO 2 022

06 Capa

WWW.29HORAS.COM.BR

@revista29horas @29horas

FOTO GLOBO | JOÃO COTTA

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Escalada para cobrir a Copa do Mundo, a jornalista Renata Silveira é dona da primeira voz feminina em narrações abertas da Rede Globo

Publisher Pedro Barbastefano Júnior Conselho editorial Chantal Brissac, Clóvis Cordeiro, Didú Russo, Georges Henri Foz, Kike Martins da Costa, Luiz Toledo, Paula Calçade e Pedro Barbastefano Júnior redação Paula Calçade (editora de redação); Kike Martins da Costa (editor contribuinte); Rose Oseki (editora de arte), Helena Cardoso (repórter) Colaboradores André Hellmeister, Didú Russo, Felipe Morais, Georges Henri Foz, Grazy Pacheco, Greg Estrada, Gustavo Rodrigues, IMS, Juliana Simões, Luiz Toledo, Marcel Vincenti, Patricia Palumbo, Pro Coletivo, Tecla Music Agency P U B LI CI DADE CO M ERCI AL comercial@29horas.com.br equiPe: Rafael Bove (rafael.bove@29horas. com.br), Eduarda Delacalle (eduarda. delacalle@29horas.com.br), Giulia Barbastefano (giulia.barbastefano@29horas. com.br) Gerente reGional Giovanna Barbastefano (giovanna.barbastefano@29horas.com.br)

rio de Janeiro – Giovanna Barbastefano (giovanna.barbastefano@29horas.com.br) Jornalista resPonsável Paula Calçade MTB 88.231/SP

2 9 HO R AS é uma publicação da MPC11 Publicidade Ltda. A revista 29 HOR AS respeita a liberdade de expressão. As matérias, reportagens e artigos são de responsabilidade exclusiva de seus signatários. Av. Nove de Julho, 5966 - cj. 11 — Jd. Paulista, São Paulo — Cep: 01406-200 Tel.: 11.3086.0088 Fax: 11.3086.0676

A TIRAGEM E DISTRIBUIÇÃO DESTA EDIÇÃO SÃO AUDITADAS PELA BDO.

Foto da capa: Globo | João Cotta

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Hora Rio Em cartaz no Teatro Vannucci, musical homenageia a trajetória da icônica Judy Garland

FOTO BETI NIEMEYER | DIVULGAÇÃO

CaMPinas – Marilia Perez (marilia@ imediataonline.com.br), Mariana Perez (mariana@imediataonline.com.br)



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CAPA

Dona da

voz

PRIMEIRA MULHER A INTEGRAR O TIME DE NARRADORES ESPORTIVOS DA REDE GLOBO, A JORNALISTA RENATA SILVEIRA SE PREPARA PARA EMPRESTAR SEU TIMBRE E SUA EXPERIÊNCIA À COBERTURA DA COPA DO MUNDO NO CATAR, EM NOVEMBRO

POR

HELENA CARDOSO

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A INFÂNCIA MUITO BEM VIVIDA NO BAIRRO DE BONSUCESSO, na Zona Norte do Rio

de Janeiro, a jornalista Renata Silveira carrega memórias sinestésicas. Da dor aguda nos joelhos, constantemente ralados em partidas de pelada na

rua, aos ruídos estáticos das narrações de futebol que o pai ouvia em seu radinho de pilhas, foi nesse ambiente lúdico que descobriu que o esporte seria parte irrevogável de seu futuro. Formou-se em Educação Física, fez pós-graduação em Jornalismo Esportivo, especializou-se em locução radiofônica e, acostumada a ser uma das pouquíssimas mulheres nos campos, nas salas de aula e nas bancadas jornalísticas da área, seguiu a contracorrente de um cenário historicamente dominado por homens. “Mas nunca me intimidei. Nada disso me impediu de acreditar que ali seria meu lugar", conta a narradora que, agora, consagra-se pioneira. A partir de novembro, ela passa a integrar o estrelado – e cada vez mais diminuto – time de profissionais da Rede Globo escalado para acompanhar de perto os jogos da Copa do Mundo no Catar. "Serei a primeira voz feminina a narrar o maior evento do futebol mundial em TV aberta. Essa é a maior conquista profissional da minha vida", comemora. Atualmente detentora de cadeira cativa nas transmissões dos jogos da Liga das Nações pelos canais SporTV, Renata concedeu entrevista exclusiva à 29HORAS. Nos trechos selecionados para estampar as páginas a seguir, ela relembra suas primeiras experiências profissionais, discorre sobre os reflexos da misoginia no cenário esportivo nacional e fornece mais detalhes sobre a cobertura da TV Globo para a primeira Copa do Mundo pós-pandemia. Confira!


FOTO GLOBO | JULIANA COUTINHO

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CAPA

FOTOS REPRODUÇÃO | INSTAGRAM

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Da esquerda para a direita: Renata Silveira em apresentação de sapateado da escola La Vie Danse; e como apresentadora, em estúdio da Fox Sports

Como e quando o universo da narração esportiva entrou na sua vida? Minha grande paixão, na verdade, sempre foi o esporte. Meu pai é fissurado por futebol, vivia com seu radinho de pilhas a tiracolo, e transmitiu essa herança de amor para mim e para a minha irmã desde muito cedo. Sempre fez questão de nos levar a todas as arquibancadas possíveis, fossem elas as do pomposo Estádio do Maracanã – cuja arquitetura se tornou uma das mais vívidas e simbólicas memórias da minha infância – ou as das partidas de pelada que ele disputava com os amigos aos finais de semana. Ao longo da adolescência, joguei futebol na rua e na quadra, basquete, handebol e me enveredei, também, pela dança. Hoje, até mantenho uma academia, a La Vie Danse, em Bonsucesso, onde são ministradas aulas de ballet, jazz, sapateado e outras modalidades. Mas a verdade é que eu nunca havia cogitado me tornar narradora. Era algo tão distante, que nem se apresentava como uma possibilidade. Minha escolha profissional intuitiva foi a Educação Física.

O jornalismo esportivo só me “aliciou” de vez em meados de 2014…

Esse "aliciamento" veio, então, só durante sua passagem pela Rádio Globo, certo? Em 2014, você participou do concurso "Garota da Voz", seletiva organizada pela emissora para encontrar vozes femininas para narrações esporádicas. Conte um pouco sobre essa experiência. Você ainda sente os ecos desse momento na sua carreira hoje? Sem dúvida. O que eu trago de mais bonito dessa experiência é o caráter desbravador da tentativa. O “Garota da Voz” oferecia um prêmio que, por décadas, foi praticamente inimaginável. Estar ao lado de tantas mulheres, lutando por um espaço para suas vozes foi muito especial para minha trajetória profissional e, sobretudo, humana. Foi ali, inclusive, que descobri que havia mulheres narradoras em quem me inspirar, e que aquele espaço poderia ser meu. Participei do concurso muito despretensiosamente. Precisava de um estágio na área e meus amigos diziam

que minha voz era potente, então gravei um áudio narrando o gol do Ronaldo na final da Copa do Mundo de 2002, enviei à rádio e algumas semanas depois já estava entre as vinte selecionadas para ganhar essa oportunidade de carreira. Foi ali que eu imergi na comunicação e nunca mais parei.

De lá para cá, você entrou para o hall de pioneiras no meio esportivo. Tornou-se a primeira mulher a narrar oficialmente um jogo da seleção em uma rádio nacional, firmou-se na bancada de comentaristas dos Jogos Olímpicos de Tóquio e agora faz história mais uma vez como a primeira narradora da Copa do Mundo em TV aberta. O que essas conquistas representam para você e para o cenário futebolístico nacional? Eu me sinto honrada pelo título de “pioneira”, mas eu nunca quis que fosse assim. É triste pensar que demorou tanto para estarmos aqui. Meu mais sincero desejo era que eu fosse apenas mais uma entre tantas mulheres que já tivessem conseguido alcançar esse espaço. Mas, enquanto ainda engatinhamos,


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Em realidade, esse é um traço cultural que ultrapassa o esporte. Nossa sociedade foi estruturada sobre bases machistas. Enquanto público, não estamos preparados para assistir, ouvir, admirar e consumir conteúdos produzidos por mulheres. Mas é claro que, quando falamos sobre futebol, a situação se agrava. Até meados de 1940, nós éramos proibidas de jogar, de assistir e até de comentar sobre o esporte. Desaceleraram nossos passos e, por isso, estamos chegando tão

Quais são as suas expectativas para a próxima Copa? Como a equipe brasileira chega à competição após todo esse período pandêmico e de retornos tímidos? Essa, sem dúvidas, será uma Copa atípica, começando pelo fato de ser uma das raríssimas edições marcadas para o final do ano – e não para julho, como tradicionalmente acontece. Somados a essa mudança de agenda, ainda estão todos os traumas que com certeza traremos após esses dois anos de pandemia. Os jogadores vêm mais cautelosos, mas também com muita sede de jogo. Ainda é cedo para prever, mas acredito que o Brasil tenha grandes chances de

Abaixo, a jornalista na final do concurso "Garota da Voz"; e em set de gravação dos Estúdios Globo

FOTOS REPRODUÇÃO | INSTAGRAM

Aliás, é no mínimo curioso que, após 21 edições da Copa do Mundo, essa seja a primeira que contará com uma narradora em TV aberta. Para você, por que demorou tanto tempo para mulheres atingirem esse posto? Ainda convivemos com um cenário esportivo de forte misoginia?

tardiamente. Primeiro, as repórteres vieram desbravando o terreno; depois, as comentaristas fincaram suas opiniões nas bancadas; e, agora, finalmente chega a vez das narradoras. Espero que seja o último passo para um cenário de maior equidade.

FOTO GLOBO | JOÃO COTTA

creio que seja um marco crucial para desestruturar estigmas e preconceitos no esporte.


CAPA

FOTO REPRODUÇÃO | INSTAGRAM

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Em abril de 2022, Renata no Estádio Mané Garrincha, onde protagonizou a primeira narração feminina de um jogo de futebol em TV aberta. "Foi um Botafogo 3 e Ceilândia 0, válido pela Copa do Brasil", conta

terminar a primeira fase em primeiro dentro de sua chave. Como narradora da Liga das Nações, posso afirmar que não estamos em um grupo fácil. Sérvia e Suíça (esta, agora com novo técnico) têm se saído muito bem nos campeonatos europeus e devem brigar bastante pela segunda posição, enquanto Camarões provavelmente ocupará a última colocação do grupo. Em relação às seleções sul-americanas e asiáticas, a preocupação é um pouco menor, estamos mais preparados para esses embates. Em geral, será um desafio interessante…

E como está sendo a sua preparação para a Copa? De que fontes tem bebido nesse momento preliminar? As narrações europeias têm sido meu maior estudo. Tenho aproveitado a Liga das Nações para conhecer a fundo a tática das seleções europeias, analisar

as qualidades e as vulnerabilidades de cada grupo, e aquecer minha voz para emoções ainda mais intensas. Também tenho lido muito sobre o país, sua história e seus estádios. Esse mergulho na cultura local é essencial.

Então você irá ao Catar? O que já pode adiantar sobre a cobertura que a Rede Globo está preparando para essa edição? Ainda não há nada confirmado. Assim como nos Jogos Olímpicos de Tóquio, contaremos com uma cobertura híbrida e a equipe in loco será reduzida, ainda devido aos protocolos sanitários mundiais. Serão aproximadamente 80 profissionais no Catar e uma grande equipe no Brasil, em um super set tecnológico montado nos Estúdios Globo, estabelecendo essa conexão direta entre os continentes. Mais de 300 horas de conteúdo

poderão ser acompanhadas pelo SporTV 2 e diretamente no Globoplay, inclusive por não-assinantes. Outra novidade é que as transmissões nos canais por assinatura da rede poderão ser assistidas em resolução 4K, proporcionando uma vivência imersiva ainda mais impressionante.

Por fim, após anos tão difíceis, qual será a principal mensagem dessa Copa do Mundo? Apostando no clichê? Esperança. Vamos viver a Copa da superação, da emoção e da empatia. Acredito muito que aquele sentimento familiar que tanto nos unia a cada quatro anos em frente à TV deva voltar ainda mais latente, após tantos anos adormecido. Para a jornalista e esportista Renata Silveira, essa será a Copa da realização de um sonho. Para o mundo, será a Copa do recomeço.


SECRETARIA ESPECIAL DA CULTURA, MINISTÉRIO DO TURISMO E PETRORIO APRESENTAM:

JULHO VEM AÍ

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PROGRAMAÇÃO INFANTIL DOS MESMOS PRODUTORES DE “UMA AVENTURA NO MAR” FAZ ASSIM PRODUÇÕES APRESENTA

Direção: Fred Trotta

ÚNICA APRESENTAÇÃO 24 DE JULHO CLASSIFICAÇÃO

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A s anitização do Teatro Casa Grande é realizada pela

ESCOLA DE INGLÊS OFICIAL TEATRO CASA GRANDE:

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Exposição, drinques, gastronomia e teatro

hora

FOTO BETI NIEMEYER | DIVULGAÇÃO

O M E L H O R D A C I D A D E M A R AV I L H O S A

Judy Garland vive!

GÁVEA No ano em que se completa o centenário de nascimento de Judy Garland, o musical “Judy - O Arco-Íris É Aqui” rememora a trajetória da lendária atriz e cantora norte-americana no Teatro Vannucci. Luciana Braga, acompanhada em cena pelos músicos Liliane Secco e André Amaral, dá vida à estrela numa montagem com texto de Flavio Marinho. Judy, mãe da também atriz e cantora Liza Minnelli, iniciou sua carreira ainda criança, entrando para a história aos 16 anos como a Dorothy no filme “O Mágico de Oz” (1939). Em seus breves 47 anos de vida, consagrou-se também com cantora e vivenciou uma agitada luta contra as drogas e o álcool.

TEATRO VANNUCCI: Rua Marquês de São Vicente, 52 (Shopping Gávea, 3° piso), tel. 21 2274-7246.

Ingressos a R$ 90. Temporada até 7 de agosto.


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HO R A R I O P OR KIKE MA RTIN S DA COSTA

B O TA F O G O FOTO DIVULGAÇÃO

Bons drinques na baladinha Bar Reconvexo tem como atrações as músicas animadas na pista, os petiscos típicos da baixa gastronomia e uma caprichada carta de bebidas A novidade em Botafogo é o bar Reconvexo, que tem seu espaço dividido em três ambientes: bar, pista de dança e lounge. As noites são embaladas por sets musicais selecionados pelos DJs Vitinho Operacional, Guz, Maizena e Marcão. Para petiscar, o cardápio de comidinhas assinado pelo chef Vinicius Moura (que já trabalhou com os Roland Villard e Pedro de Artagão) oferece clássicos como os pastéis, as batatas rústicas, os hambúrgueres, os caldinhos e as linguicinhas-aperitivo, além de pratos mais substanciosos como o nhoque, o picadinho e o carreteiro. A carta de drinques autorais é assinada por Igor Renovato e Pretinho Cereja, do Garoa Bar Lounge. Aposte no Destemida Iara (gim com limão, manjericão, calda de vinho branco, toque salino, tintura de pacová, e bouquet de manjericão - foto) ou no Cão Engarrafado (bourbon whiskey Jim Beam, Aperol, Cynar, limão, tintura de puxuri, raspas de cumaru e spray de whisky defumado). Bar Reconvexo Rua Henrique de Novais, 55, Botafogo, tel. 21 99925-5013.

CENTRO

A floresta em 50 tons de preto e branco FOTO SEBASTIÃO SALGADO

Exposição ‘Amazônia’, em cartaz no Museu do Amanhã até janeiro, reúne 194 impressionantes imagens captadas por Sebastião Salgado

A exposição “Amazônia”, que já impactou o público em Paris, Londres, Roma e São Paulo, chega em 19 de julho ao Museu do Amanhã, na Zona Portuária do Rio de Janeiro. Idealizada e montada por Lélia Wanick Salgado, a mostra imersiva fica em cartaz até 29 de janeiro. Nas 194 fotografias, as imagens são de tirar o fôlego. Há a grandiosa, deslumbrante, às vezes esmagadora visão da floresta, dos rios, de nuvens e montanhas. Há a beleza e a força dos povos indígenas no seu cotidiano e nas festas, com artefatos, espaços de convivência, expressões de uma miríade de civilizações integradas ao meio. E há o recorte de árvores, animais, margens, várzeas, clareiras. “Amazônia” é o resultado da imersão por sete anos na região que cobre o Norte do Brasil e se estende a mais oito países sul-americanos. A maior floresta tropical do planeta, traduzida pelas lentes e pela cenografia dos Salgado, transforma-se aqui em convite à informação, à reflexão e à ação em defesa do ecossistema imprescindível à vida no planeta. Museu do Amanhã Praça Mauá, 1, Centro. Ingressos a R$ 30. Em cartaz até 29 de janeiro de 2023.


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FOTO DIVULGAÇÃO

I PA N E M A

Festival mistura jazz com petiscos e drinques à italiana

FOTOS DIVULGAÇÃO

Pici Trattoria, instalada desde 2016 na rua Barão da Torre, promove evento com música e comidinhas de qualidade para resgatar a tradição cultural do bairro

BARRA

Um passeio gourmet pela França Recém-inaugurado, o Loire Bistrô quer que os brasileiros explorem as delícias matinais, vespertinas e noturnas da culinária francesa O Loire Bistrô & Café, no Vogue Square, oferece clássicos da culinária francesa perfeitos para o café da manhã, o almoço, um lanchinho da tarde e o jantar. Pela manhã, a dica é explorar a carta de lattes e os pães feitos na própria boulangerie da casa. Para o almoço, as sugestões do chef Alberto Ranzani são a salada de lentilhas com lascas de salmão defumado, queijo de cabra, rúcula selvagem e tiras de manga ou o Steak Tartar de mignon com mix de folhas e fritas. No fim da tarde, aposte nas

tostadas, nas terrines e nas tábuas de queijos e embutidos. Por fim, para aquele jantar em alto estilo, escolha entre o Fillet Rossini (com foie gras, molho demi-glace e risoto ao trufas negras) e o filé de peixe à mediterrânea (ao forno, com vinho branco, tomatinhos e gnocchi grelhado na manteiga de sálvia). Para adoçar, ataque um Crème Brûlée ou uma Tarte Tatin. Loire Bistrô & Café Avenida das Américas, 8.585 (Vogue Square), Barra da Tijuca, tel. 21 97999-3403.

Nos dias 9 e 10 de julho, a terceira edição do Pici Jazz Festival ocupa a Praça Nossa Senhora da Paz com atrações gastronômicas e musicais a partir do meiodia. A programação do palco inclui apresentações de artistas e bandas como Mea Brass Band, D igga Digga Duo e Lica Tito (no sábado, dia 9), e Caravana Cigana do Blues, Julia Mestre e Jazz Sweet Jazz (no domingo, dia 10). No total, serão 12 shows e sets comandados por DJs. O evento é promovido pelo restaurante italiano Pici Trattoria, do Grupo 14zero3, que inclui ainda os restaurantes Spicy Fish, Posí Mozza & Mare e Oia Cozinha Mediterrânea e é comandando pelos empresários Leonardo Rezende e Eduarda Peralva Dupin. A parte gastronômica do festival inclui criações do chef executivo do grupo, Rodrigo Guimarães (vencedor da última edição do reality “Mestre do Sabor”), e drinques elaborados pelo mixologista Marcelo Emídio.

Pici Jazz Festival Dias 9 e 10 de julho na Praça Nossa Senhora da Paz, Ipanema.


HO R A R I O

FOTO LINA SUMIZONO | DIVULGAÇÃO

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CENTRO

Discussões da vida adulta

Julia Lemmertz e Vladimir Brichta estrelam a peça“Tudo”, costurada por fábulas sobre arte, burocracia e religião, no Teatro Firjan Sesi

FOTO ALBERT ANDRADE | DIVULGAÇÃO

Diferente do que geralmente acontece em fábulas, em que animais falantes dialogam com crianças, o espetáculo “Tudo” propõe uma conversa entre um elenco de peso – incluindo Julia Lemmertz e Vladimir Brichta – e o público, os adultos, com uma abordagem em tom de comédia dramática sobre temas como burocracia, arte e religião. A montagem reúne três fábulas, que instigam os espectadores ao lançar as seguintes perguntas: Por que todo estado se torna burocracia? Por que toda arte vira negócio? Por que toda religião vira superstição? Dirigida por Guilherme Weber, que também é o responsável pela tradução do texto do argentino Rafael Spregelburd, a peça fica em cartaz até 17 de julho, com sessões de quinta a domingo, e ainda destaca no elenco Dani Barros, Claudio Mendes e Márcio Vito. Paula Calçade

Teatro da Firjan SESI Avenida Graça Aranha, 1, Centro, tel. 21 2563-4163. Ingressos R$ 40 (inteira).

FLAMENGO

Nas ruas da Cidade Maravilhosa

Maratona do Rio comemorou sua 20ª edição com percurso histórico, shows em espaço de confraternização e recorde entre os atletas A maior corrida de rua da América Latina contou com cerca de 35 mil atletas competindo pelas ruas do Rio de Janeiro, entre 16 e 19 de junho. O grande momento da prova foi a quebra do recorde feminino, batido pela etíope Kebebush Yisma, com o tempo de 2 horas, 34 minutos e 33 segundos. Entre as brasileiras, Rejane Ester Bispo da Silva foi a mais bem classificada e ficou em terceiro lugar. Entre os homens, houve uma dobradinha de brasileiros com Justino Pedro – agora bicampeão da Maratona do Rio – e Edson Amaro dos Santos, ocupando os dois primeiros lugares. Os percursos desta edição repetiram o sucesso do ano passado, com trajetos bem planos e recheados de pontos históricos. A largada da Maratona (42km) começou no Aterro do Flamengo, indo em direção ao Centro da cidade. Já o trajeto da Meia Maratona (21K) seguiu com a saída do Leblon rumo ao Flamengo, passando também pelo Centro Histórico. P. C. Aterro do Flamengo Av. Infante Dom Henrique, s/n, Parque do Flamengo



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