29HORAS - dezembro 2022 - ed. 155 - Campinas

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ESCANEIE E OUÇA A PLAYLIST INSPIRADA NA REGIÃO DE CAMPINAS NO 29HORAS PLAY DEZEMBRO/2022 distribui ção gratuita em viracopos
do São Paulo e da Seleção Brasileira bate um bolão em iniciativas educativas e investe em sua formação humana e acadêmica em Paris
Ex-craque
RAÍ

(editora de arte), Helena Cardoso (repórter)

Colaboradores André Hellmeister, Chantal Brissac, Didú Russo, Felipe Morais, Georges Henri Foz, Grazy Pacheco, Greg Estrada, Gustavo Rodrigues, IMS, Juliana Simões, Luiz Toledo, Patricia Palumbo, Pro Coletivo, Tecla Music Agency

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COMERCIAL comercial@29horas.com.br

equiPe: Rafael Bove (rafael.bove@29horas. com.br), Eduarda Delacalle (eduarda. delacalle@29horas.com.br), Giulia Barbastefano (giulia.barbastefano@29horas. com.br), Lucas Bisordi (lucas.bisordi@29horas. com.br)

Gerente reGional Giovanna Barbastefano (giovanna.barbastefano@29horas.com.br)

CaMPinas – Marilia Perez (marilia@ imediataonline.com.br), Mariana Perez (mariana@imediataonline.com.br)

rio de Janeiro – Giovanna Barbastefano (giovanna.barbastefano@29horas.com.br)

Jornalista resPonsável Paula Calçade MTB 88.231/SP

29HORAS é uma publicação da MPC11 Publicidade Ltda.

A revista 29HORAS respeita a liberdade de expressão. As matérias, reportagens e artigos são de responsabilidade exclusiva de seus signatários.

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FOTO STÉPHANE MANTEY FOTO DIVULGAÇÃO FOTO NIKE BASKETBALL | INSTAGRAM 05 17 Marketing & marcas O metaverso marcou presença em 2022 e deve continuar gerando possibilidades no marketing FOTO JCOMP | FREEPIK Foto da capa: Stéphane Mantey Agora é agro Agricultura regenerativa ganha força no Brasil 11 FOTO DIVULGAÇÃO 10 Vozes da cidade 12 Capa Ex-jogador do São Paulo e do Paris SaintGermain, Raí lidera iniciativas sociais no país e estuda políticas públicas no esporte e na educação
Deliciosos doces para o Natal em confeitaria no Cambuí Dicas de passeios e presentes para toda a família no final do ano
Hora Campinas
Publisher Pedro Barbastefano Júnior
Conselho editorial Chantal Brissac, Clóvis Cordeiro, Didú Russo, Georges Henri Foz, Kike Martins da Costa, Luiz Toledo, Paula Calçade e Pedro Barbastefano Júnior redação Paula Calçade (editora de redação); Kike Martins da Costa (editor contribuinte); Rose Oseki
DEZEMBRO 2022 3 #155/29 DEZEMBRO 2022 A TIRAGEM E DISTRIBUIÇÃO DESTA EDIÇÃO SÃO AUDITADAS PELA BDO. @29horas @revista29horas WWW.29HORAS.COM.BR
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hora

CAMPINAS

O MELHOR DA REGIÃO

Sabores natalinos

DOCES A Nebline, charmosa confeitaria do Cambuí, oferece doces confeccionados com ingredientes selecionados. Entre os carros-chefes da casa estão a torta chocolatuda – que venceu o programa “Que Seja Doce”, do GNT –, a Banoffee, os croissants tipicamente franceses e sempre fresquinhos, além dos bolos festivos. Para o Natal, a Nebline incluiu no menu panetones recheados com ganache nos sabores pistache, limão siciliano e chocolate belga amargo; a torta Feliz Natal – uma mistura deliciosa de massa crocante e mousses de framboesa e pistache – e o bolotone, que é um bolo caseiro no sabor panetone. As encomendas devem ser retiradas na loja.

CONFEITARIA NEBLINE: RUA SANTO ANTÔNIO, 382, CAMBUÍ, CAMPINAS. TEL. 19 99355-0407.

FOTO DIVULGAÇÃO

Quintal artístico

Com a ecologia como mote, o Ponto de Cultura Quintal Garatuja promove oficinas culturais gratuitas ao longo de todo o mês de dezembro

É NO QUINTAL DE SUA PRÓPRIA CASA – no Jardim Nova Europa, em Campinas – que a atriz e arte-educadora Pamella Villanova e o músico e produtor cultural Dudu Ferraz exercem o hábito – literal e metafórico – de semear. “Em meio ao verde que recobre esse pátio, nossa missão é fazer florescer a arte e os encontros”, explica a dupla que, desde o retorno pós-pandemia, abre seu Quintal Garatuja ao público campineiro em aulas, feiras e eventos culturais que têm como objetivo máximo a reverberação artística e a sensibilização ambiental.

“Todas as nossas práticas trazem como ponto de partida o reaproveitamento de resíduos e a preocupação ecológica. Acreditamos que a arte pode ser um potente agente transfor mador”, explica Pamella, hoje doutoranda em artes cênicas com pesquisa em questões climáticas. É ela quem ministra as aulas de teatro do Quintal, que acontecem sempre às quintas-feiras –e, ao longo de todo o mês de dezembro, serão 100% gratuitas. “São três turmas, uma infantil, de manhã; uma adulta, à noite; e uma intergeracional, de tarde, com as quais trabalhamos leituras dramáticas, jogos cênicos e atividades de percepção corporal. Tudo ao ar livre, a céu aberto, e em um ambiente com ares de casa."

O Quintal Garatuja ainda recebe, esporadicamente, show de variedades, encontros musicais, feiras artísticas e apresentações teatrais. Para consultar a programação completa de eventos e se inscrever para as aulas, acesse o instagram @quintalgaratuja.

QUINTAL GARATUJA

Rua São Miguel Arcanjo, 1520, Jardim Nova Europa, Campinas.

Do campo para o prato

Com um menu que privilegia os sabores da Mantiqueira em sua sazonalidade, restaurante Donna Pinha lança pratos especiais para o verão

NAS RECEITAS CRIADAS PELA CHEF Anouk Migotto para seu restaurante Donna Pinha, em Santo Antônio do Pinhal, inovação e memória são ingredientes essenciais. Filha de franceses, a restaurateur aplica na cozinha as lições que aprendeu em casa – das excelentes técnicas de cocção à preocupação minuciosa com questões de sustentabilidade e reaproveitamento. “Além de trabalharmos pelo desperdício zero e pela valorização da agricultura local, nosso cardápio se renova seis vezes ao ano, respeitando os ciclos da natureza e enaltecendo suas ofertas generosas a cada estação. Esse zelo pela terra é a base de tudo que fazemos por aqui.”

Aberto diariamente para almoços e, aos finais de semana, também para jantares, o Donna Pinha aproveita a temporada quente e úmida que se aproxima para apresentar um novíssimo menu de verão, em receitas que privilegiam o frescor e a acidez das frutas vermelhas colhidas, nesta época, na Mantiqueira. A truta salmonada com amoras, o suflê com framboesas e o risoto vegano de mirtilo são algumas opções de dar água na boca – tudo produzido como manda o manual da “slow food”: com cuidado da produção ao prato, do campo à mesa.

Para harmonizar os pratos da temporada, a chef – que tam bém é sommelier – sugere um brinde com opções da Adega Donna Pinha. “Aos apreciadores de cervejas artesanais, vale apostar na Acelerada, uma fruit beer produzida em Campos do Jordão. Já se você preferir os destilados, peça nosso gin com frutas vermelhas.” H. C.

12 3666-2669

DONNA PINHA Avenida Antônio Joaquim de Oliveira, 647, Santo Antônio do Pinhal, tel. CULTURA Show de Andréia Preta, no Garatuja Fachada do Donna Pinha e truta salmonada da casa ao molho de frutas vermelhas FOTO DOUGLAS FAGUNDES
6 HORA CAMPINAS
FOTO GABRIELLA ZANARDI

Orgânicos direto da horta para a sua mesa

Fazenda Santa Adelaide, em Morungaba, cultiva verduras, frutas e legumes sem agrotóxicos que são entregues na casa de quem encomenda suas cestas, montadas só com os produtos da estação

BETERRABAS AMARELAS, cenouras roxas, couves-flores cor de laranja, quiabos vermelhos… Não, você não tomou nenhum suco alucinógeno. Essas são apenas algumas das variedades culti vadas pela Fazenda Santa Adelaide, no município de Morungaba, a 45 km de Campinas e a 120 km da capital. Lá, o francês David Ralitera cultiva desde 2010 mais de 150 frutas e hortaliças, incluindo espécies tradicionais, esque cidas e nativas.

Toda a produção é orgânica e condi cionada à sazonalidade, respeitando o ciclo natural dos vegetais. “Só vende mos e entregamos os produtos da esta ção. Cada planta precisa ser cultivada e colhida na época certa. O brócolis é um bom exemplo. É um vegetal de inverno, gosta de frio e pouca luz. Não ofere cemos brócolis no verão, portanto”,

explica David.

E a maior parte do que é produ zido por lá é distribuída na Grande São Paulo. O negócio funciona assim: toda quinta-feira, os “assinantes” do serviço de entregas recebe por e-mail a lista dos produtos disponíveis para a montagem da “cesta da semana”. Os itens pedidos são então colhidos sob demanda, por isso as encomendas têm de ser feitas até o sábado. As entregas são feitas às segundas, terças e quar tas, dependendo do bairro. As cestas tamanho médio variam de R$ 71 a R$ 81, e as cestas grandes custam de R$ 93 a R$ 104, de acordo com o plano de assinatura – semanal ou quinzenal, sempre em “contratos” bimestrais ou de maior duração.

A sustentabilidade é uma palavra de ordem na Fazenda Santa Adelaide. E ela

não está presente apenas nos proces sos de produção limpos e socialmente justos. Para David, o preço final acessí vel também é importante para que um negócio seja verdadeiramente sustentá vel. Ele diz que não adianta ter tomates orgânicos que custam três vezes o que é cobrado pelos convencionais. Isso só reforça a falsa ideia de que alimento orgânico é exclusividade para quem tem muito dinheiro. A meta de Santa Adelaide é trabalhar com preços muito próximos dos praticados nas feiras-li vres, sacolões e supermercados.

SANTA ADELAIDE ORGÂNICOS

Estrada Morungaba-Bragança, s/ nº, Morungaba, tel. 11 9 1128-2927. Ponto de retirada de produtos: Rua Othão, 174, Vila Leopoldina, São Paulo. Instagram @santa_adelaide_organicos

SAÚDE & SABOR POR Vista da Fazenda Santa Adelaide; e couvesflores e cenouras coloridas colhidas no local
FOTOS DIVULGAÇÃO 7

Natureza terapêutica

Em Vinhedo, espaço Alto das Palmeiras inaugura spa com produtos da L’Occitane Au Brésil e vista privilegiada para jardins ornamentais que ressaltam, no aroma e no panorama, toda a tropicalidade, o frescor e a tranquilidade da flora brasileira

UMA LUFADA DE AR PURO, um aroma inconfundível de campos verdejantes e uma xícara de chá frutado fumegante recepcionam quem chega à elegantér rima propriedade Alto das Palmeiras para uma visita. Fincada na estrada estadual que liga os municípios de Vinhedo e Louveira, e rodeada em toda sua extensão por um minucioso projeto paisagístico que ressalta a exoticidade da flora brasileira, a tranquilíssima quinta – que, desde 2018, se abre para receber casamentos e eventos corpora tivos ao ar livre – agora é também reduto de bem-estar, com spa aberto ao público em geral e opção de hospedagem para um day-off no campo.

Inaugurado em setembro, o Spa Alto das Palmeiras é fruto de uma parceria do espaço com a L’Occitane Au Brésil. No sofisticado menu de terapias, os clientes podem escolher entre variados tipos de tratamentos – que vão desde

esfoliações e massagens corporais a relaxantes banhos de jacuzzi ou sessões em sauna úmida e hammam (o popular “banho turco”). Tudo, é claro, prepa rado e finalizado com os cosméticos da marca franco-brasileira.

Se o desejo é por se desligar da cor reria do dia a dia, a dica é apostar em uma Massagem Relaxante Capim-Li mão Alfazema, com deslizamentos profundos em pontos específicos do corpo, que ajudam a aliviar o estresse, as tensões musculares e a insônia. Já aos viajantes de carteirinha, a Massagem Jet-Leg com Água de Coco ajuda a com bater o cansaço e a retenção de líquidos e de toxinas. Disponíveis de segunda a domingo – mediante agendamento prévio pelo whatsapp 11 97082-8338 – as terapias podem ser usufruídas em salas individuais ou em suítes para dois.

Dispondo de uma área útil de 1.000 metros quadrados – por onde

se estende um charmoso salão receptivo com lareira e lustres filipinos, espaço cerimonial com capacidade para 300 pessoas, lago ornamental e uma boate disco, com vista panorâmica para os jardins dos arredores –, o Alto das Pal meiras é referência no ramo matrimo nial do interior paulista.

Para os apaixonados e seus convida dos, o espaço ainda disponibiliza suas suítes premium e sua Casa do Lago, para noites de imersão completa no campo. Clientes do spa que desejem estender a experiência de relaxamento por um dia ou um final de semana também podem locar um quartinho por ali, basta con sultar a disponibilidade no Instagram @altodaspalmeiras.

BEM-ESTAR POR HELENA CARDOSO Casamento no Alto das Palmeiras, e interior e fachada do seu novo spa L'Occitane Au Brésil SPA ALTO DAS PALMEIRAS Estrada Estadual Vinhedo/ Louveira, nº 2.693, Vinhedo.
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BLESSEND'S 8 HORA CAMPINAS
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Descanso no sítio

Chalés no interior paulista são opções de refúgio na natureza para toda a família, com quadra de beach tennis e lindo pôr do sol no vale

O MUNÍCIPIO DE PIEDADE RESERVA paisagens bucólicas e sossego a apenas uma hora e meia de Campinas – e duas horas de São Paulo. Entre as hospedagens mais procuradas via Airbnb e Booking na cidade, que fica na região metropolitana de Sorocaba, está o Sítio da Montanha – um conjunto de sete diferentes cha lés, que acomodam até quatro pessoas em um espaço que lembra um rústico e aconchegante sítio de família.

freezer grandes, fogão, churrasqueira, lava-louças e diversos utensílios.

Para aqueles que planejam um home office na natureza, o sítio disponibiliza wi-fi com banda larga para videocon ferência, e a maioria dos chalés tem ainda camas kingsize e a possibilidade de camas de solteiro serem montadas. As reservas podem ser feitas também pelo site (www.sitiodamontanha.com.br).

Por ali, as acomodações oferecem con forto e toques de cuidado aos hóspedes, e os espaços comuns contemplam piscina, empório para compras – já que o local não disponibiliza refeições – playground infantil, quadra de beach tennis e praia de campo para o lazer de toda a família. Destaque para o chalé master, que dispõe de piscina e jacuzzi exclusiva, jardim com espreguiçadeiras e mesa com cadeiras, ducha fria e espaço para fogueira, além de uma bonita vista para o vale onde o pôr do sol acontece, e uma varanda com redes de descanso. O lugar ainda tem sala de jantar, cozinha ame ricana completa, com refrigerador e

Entre os passeios possíveis em Pie dade, a Vila Élvio – localizada a 20 km do centro – é um lugar histórico, construído na década de 1930 para receber imigran tes italianos. Atualmente, a vila reúne pousadas e restaurantes com gastrono mia caseira e as iguarias da agricultura familiar, como alcachofras, caquis e todo tipo de hortaliças e legumes, que fazem valer a visita.

SÍTIO DA MONTANHA

Rodovia SP-79, km 129,5, Bairro Sarapuí dos Soares, Piedade - SP Diárias a partir de R$500 aos finais de semana Tel. 11 94224-8008

Fachada e interior de chalé no Sítio da Montanha, em Piedade; quadra de beach tennis do local FOTO PAULA CALÇADE
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FOTOS ADRIANO SOBRAL

Vozes da cidade

Presentes e experiências especiais para

o fim de ano

Para surpreender alguém amado nas próximas festas, dicas de livrarias, lojas de decoração, vinícolas e até clubes com atividades para toda a família no interior paulista

Livraria Pontes

“Livros são os presentes que mais gosto de dar e receber. Adoro conhecer livrarias, sobretudo aquelas onde posso sentar e folhear algumas páginas. Em Campinas, a Pontes é uma das minhas favoritas, porque além de praticar um hobby, é possível tomar um café ou até mesmo um drinque por ali. Sem falar que o espaço é um charme!”

Rua Doutor Quirino, 1.223, Centro, Campinas

Flora São Francisco

“Aos amantes de plantas, indico a Flora São Francisco. A loja fica em Vinhedo, conta com mais de 300 espécies de palmeiras, e dispõe da segunda maior coleção de espécies do Brasil. Recomendo o local para adquirir plantas pequenas para design de interiores e também para montar todo o paisagismo de jardins."

Estr. Estadual Vinhedo Louveira, 2.591, Parque São Gabriel, Vinhedo

Vinhos Micheletto

“Quando preciso presentear amigos, uma boa bebida sempre vem à mente. Quem toma vinho, por exemplo, ama receber um rótulo com história. A vinícola Micheletto fica em Louveira, tem opções para todos os gostos e também promove eventos de harmonização com direito à boa gastronomia. Só a ida até lá já é um presente!”

Estrada Tereza Bizetto Cestarolli, 218, Louveira

Naga Cable Park

“Como amante de esportes, gosto de presentear também com experi ências, e estou sempre buscando novas atividades que me apresentam isso. Recentemente conheci o Naga Cable Park, em Jaguariúna, e fiquei encantado com a estrutura. Eles oferecem alternativas de esportes aquáticos para toda a família, e dá para passar um dia super especial e memorável, com adrenalina.”

Avenida Pacífico Moneda, 349, Guedes, Jaguariúna

*RANGEL VILAS BOAS lidera o Marketing do espaço de eventos Alto das Palmeiras, em Vinhedo, e é apaixonado por esportes e viagens

As dicas e os segredos de quem adora a região

LIVRARIA PONTES NAGA CABLE PARK VINHOS MICHELETTO FLORA SÃO FRANCISCO POR *RANGEL VILAS BOAS
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10 HORA CAMPINAS

Agora é agro

Agricultura regenerativa é investimento no futuro

Técnica promove a recuperação de áreas degradadas, evitando a destruição dos solos e da biodiversidade. É um sistema em que todos os envolvidos saem ganhando – inclusive a natureza!

Em meados do mês de novembro, segundo a ONU, a população da Terra bateu a casa dos 8 bilhões. Em 2050, o planeta deve chegar aos 10 bilhões de habitantes - e a verdade é que até lá, o globo pode não aguentar o estresse gerado pelas atividades agrícolas e pecuárias necessárias para garantir uma alimentação satisfatória para todos. É cada vez mais importante elevar a produção agropecuária sem causar mais danos ao ambiente. É fun damental produzir mais alimentos, mas sem desmatar novas áreas e sem alterar o equilíbrio cada vez mais frágil verificado em vários biomas.

A solução mais óbvia e tecnológica é investir na elevação da produtividade no campo. Mas existem outros caminhos mais baratos e mais simples para ampliar a produção. A agricultura regenerativa é uma delas. A monocul tura elimina a biodiversidade, provoca a degradação do solo e turbina as mudanças climáticas. Seguindo esse “mindset”, os gigantes do agronegócio

chegam, destrem, usam e depois partem para um novo território para repetir o mesmo ciclo predatório. Mas o agro não precisa ser ogro.

Com a agricultura regenerativa, o produtor reintroduz árvores e espécies nativas no meio das plantações e pastagens para recuperar os solos e os microclimas, retomando a capacidade produtiva de áreas abandonadas e tornando a produção mais sustentável e perene. Nesses sistemas de cultivo integrado, todo mundo sai ganhando – e a natureza agradece.

A agricultura regenerativa é uma das bandeiras do novo governo que assume o controle do país a partir de janeiro. Em seu programa para a agropecuária, a Frente Ampla comandada por Luís Inácio Lula da Silva e Geraldo Alckmin propõe a conversão de 30 milhões de hectares de pastagens subutilizadas e degrada das em novas áreas para o cultivo de cereais, oleaginosas e leguminosas.

Prosa rápida

Alalaô cocoricó

Cerca de 70% do frango consumido no Catar vêm do Brasil. As exportações brasileiras para o país que sedia a Copa do Mundo deram um salto nos primeiros de meses de 2022, segundo a Associação Brasileira de Proteína Animal (ABPA). Em receita, o aumento foi de 67% e, em volume, de 40%. O Brasil é o maior exportador de carne de frango halal do mundo. “Halal” significa “lícito”, permitido para o consumo dos muçulmanos, de acordo com seus preceitos religiosos.

Consórcios em alta

Em cinco anos, as vendas de cotas do consórcio de máquinas agrícolas mais que triplicaram. A informação é da Associação Brasileira de Administradoras de Consórcio (ABAC), coletadas com as administradoras que atuam no segmento de tratores, máquinas e implementos agrícolas. O número de novos consorciados cresceu 326,5% no acumulado dos cinco últimos anos. Passou de 7,47 mil, em 2018, para 31,86 mil, em 2022

Vinhos arretados

A região do Vale do São Francisco, que engloba vinícolas da Bahia e de Pernambuco, recebeu em novembro o primeiro certificado do mundo como IG (Indicação Geográfica) de Vinhos Tropicais.

Por séculos, acreditou-se que só era possível produzir vinhos de qualidade entre os paralelos 30-50 no Hemisfério Norte e 30-40 no Hemisfério Sul. Mas o Vale do São Francisco – que fica no paralelo 8 – provou a produtividade dos trópicos. E com duas colheitas ao ano!

COLUNA
kikecosta@uol.com.br 11
POR
Kike Martins da Costa FOTO DIVULGAÇÃO

Líder agregador e intelectual engajado

ROTINA DE SUA ADMIRADA FUNDAÇÃO E A CONEXÃO PARIS-BRASIL

POR PAULA CALÇADE

OCLIMA É DE COPA DO MUNDO ainda neste mês, mas há muitos outros assuntos para se discutir antes de o ano acabar. Se há um ex-jogador de futebol – que foi capitão da Seleção Brasileira e se destacou no Brasil e na Europa – que sabe refletir sobre temas para além da modalidade é Raí, natural de Riberão Preto, no interior de São Paulo. Aos 57 anos, o tetracampeão do mundo pela Seleção Brasileira, eterno camisa 10 do São Paulo Futebol Clube e ex-atleta adorado do Paris Saint-Germain é articulado e engajado em causas sociais há décadas.

Irmão do também ex-jogador Sócrates, ídolo do Corinthians e sím bolo da luta pela democracia, Raí carrega a consciência política como característica intrínseca de sua família. “Quem nos inspirou foi nosso pai, Raimundo. Ele foi autodidata, teve que sair da escola aos 13 anos, e, mesmo depois de ter filhos, estudava, adorava os filósofos gregos”, conta. Veio dessa imersão paterna na filosofia o nome dos irmãos em homenagem aos ícones da História Ocidental. Além de Sócrates, tinha também Sóstenes e Sófocles dentro de casa. Ele chegou anos depois, é o caçula, e assegurou um nome menos pomposo, mas ainda assim forte.

Conhecedor do entorno dos campos, o ex-craque foi pioneiro em se dedicar aos direitos humanos e, principalmente, à educação depois que saiu dos gramados. À frente da Fundação Gol de Letra, fundada em 1998, ao lado do parceiro de Seleção Leonardo, ele abriu as portas para a mobi lização no meio esportivo. “Para alcançar um país mais justo, é preciso uma sociedade civil organizada, e os atletas não podem ficar para trás.”

Apaixonado por cinema e pela vida urbana, a sensibilidade do ex-jo gador ainda se volta à arte. Ele é sócio do Cinesala, charmoso cinema de rua no bairro de Pinheiros, em São Paulo. Foi ali que Raí recebeu a equipe da 29HORAS para uma conversa sobre política, cultura e, como não poderia deixar de ser, uma pitada de futebol.

FOTO STÉPHANE MANTEY
RAÍ SE FIRMA COMO VOZ ATIVA EM PROL DAS POLÍTICAS PÚBLICAS PELO ESPORTE, PELA EDUCAÇÃO E PELAS CIDADES. O MESTRANDO EM CIÊNCIA POLÍTICA E EX-JOGADOR DE FUTEBOL DIVIDE SEU TEMPO ENTRE A
12 CAPA

Conta um pouco sobre como surgiu a ideia de montar um cinema de rua em São Paulo. O que esse espaço significa para você?

Somos quatro sócios apaixonados por cinema, principalmente aqueles de bairro, urbanos. O Cinesala virou um projeto de resistência, porque não existem opções parecidas na cidade. Quando morei em Londres, em 2006, vivia perto do Eletric Cinema (em Porto bello). O Paulo Velasco, meu amigo, um dos sócios e diretor criativo do projeto, veio me visitar, e assim pensamos em montar um cinema de rua parecido com aquele. Queríamos aquela referência, pensando em dar um retorno à cidade que amamos, em construir um lugar que se articulasse à rua. Foi um apanhado de amor pela arte, pelo cinema, tudo isso em diálogo com a vida urbana. Sou apaixonado por Woody Allen e Walter Salles, que representam o que gosto nos filmes, e o Cinesala materializa o que adoro no cinema.

A sua atuação fora de campo é muito extensa há décadas, e a Fundação Gol de Letra representa seu envolvimento social. Hoje você faz mestrado em Ciência Política pela Sciences Po, em Paris. O que você está estudando e o que pretende com essa pesquisa?

Fazia um tempo que queria voltar a morar em Paris e retomar os contatos que fiz por lá. Eu me interesso muito pela área de Ciência Política, e minha experiência nos projetos sociais me ins tigou a querer ir além e a fundo nos estu dos. Então, eu uni as duas coisas. A ideia da minha pesquisa é entender como os espaços com formação esportiva e cultural podem impactar uma cidade pequena, como alguma do Nordeste, por exemplo, que é a minha origem e a dos meus pais. Existem poucos exem plos disso no país, vemos as escolas desarticuladas dos clubes onde há prá ticas esportivas, e as escolas de teatro também estão fora das instituições de ensino, em outro lugar. Quero estudar

Raí ao lado de jovens na Gol de Letra, que tem atuação em São Paulo e no Rio de Janeiro.

A Fundação atende crianças e adolescentes, aliando práticas educacionais e de assistência social ao desenvolvimento comunitário e de suas famílias

casos de sucesso para construir uma política pública que integre tudo isso, que seja o centro do desenvolvimento humano e econômico de uma cidade e talvez de toda uma região. Por que não?

E de onde veio toda essa consciência social e política? Para além do seu irmão, o Sócrates, que era engajado com temas como a democracia, seus pais também discutiam esses assuntos em casa?

Éramos seis filhos homens em casa. Quem nos inspirou foi nosso pai, Rai mundo, descendente de africanos. Ele foi autodidata, teve que sair da escola aos 13 anos, e, mesmo depois de ter filhos, estudava, adorava os filósofos gregos... por isso os nomes dos meus irmãos: Sócrates, Sóstenes, Sófocles. Ele sempre foi uma pessoa interessada em investigar a injustiça social do Brasil e, por causa de sua origem, quis mostrar tudo isso aos filhos. Todo ano ele nos

FOTOS RAFAEL AMARO
14 CAPA

O ex-craque defendeu o Paris Saint-Germain, da França, entre 1993 e 1998. Durante a sua permanência, marcou 71 gols em 204 partidas. Em 2020, ele foi eleito o maior jogador da história do clube francês

levava para a periferia de Fortaleza, lugar onde ele cresceu. Nosso pai tam bém estimulava muito a discussão, fazia provocações a respeito do que estava estudando... Lembro que certa vez, quando eu tinha uns 12 anos, ele me parou no corredor de casa e me pergun tou “o que é cultura para você?” Naquela idade eu nem sabia o que responder, mas ele foi me explicando, era muito preocupado em despertar o conheci mento, principalmente sobre temas ligados ao coletivo.

Sua infância foi em Ribeirão Preto, no interior de São Paulo...

Sou o mais novo dos filhos. Fui criado em Ribeirão, depois que meu pai já havia sido transferido para cá. Eu me identi fico muito com esse espírito interiorano, livre e pé no chão. Sou um cara com essa mistura de origem nordestina com interior paulista.

Qual é a memória mais marcante que você carrega do seu irmão e também ex-jogador de futebol, Sócrates?

São muitas! Eu assistia aos treinos do Botafogo de Ribeirão Preto, quando ele

jogava e eu era menino. A lembrança mais marcante para todos é o período da Democracia Corintiana, o envolvi mento político dele, que me impactou também. Já os nossos momentos mais íntimos, como irmãos, conseguiríamos compartilhar apenas depois da carreira dele, porque tínhamos 11 anos de dife rença. Ele vinha para São Paulo e ficava na minha casa, trocamos mais figuri nhas nesse período. Eu admiro muito a coragem dele, de expor as ideias, era um cara muito autêntico, obcecado pela liberdade de todos.

Por que é raro ver jogadores de futebol envolvidos com temas sociais e políticos hoje? É difícil vê-los se posi cionando até mesmo sobre assuntos importantes para o esporte, como a igualdade de condições entre as modalidades masculinas e femininas...

Isso acontece por diversas razões. A grande maioria dos jogadores vem de famílias mais humildes e não teve acesso a uma formação mais ampla para ter essa consciência, de tudo que se passa no entorno. O ponto mais pre ocupante é que existe uma tendência

ao individualismo entre esses atletas, que vejo como algo mais geracional, seja por causa da comunicação que se dá por meio de redes sociais, ou pelo fato de que cada atleta representa uma marca, é uma empresa...tudo leva a um pensamento menos coletivo.

Você foi um jogador de futebol muito atento ao entorno. Quando foi jogar na Europa, escolheu a França também por um aspecto mais pessoal. Como a cultura francesa te atravessa? Qual é o seu lugar favorito em Paris? Tenho uma identificação muito forte com a França. Minha primeira formação foi História e sempre fui apaixonado pela Revolução Francesa e todo aquele movimento. É um país com histórico de resistência, de origem dos direitos humanos. Quando se vive naquela sociedade, você percebe uma preocu pação com o que é público. Lembro que quando fui para lá, nos anos 90, uma pessoa nos acompanhou para fazer os trabalhos domésticos e levou sua filha. Lá, a minha filha e a dela estudavam no mesmo colégio e eram acompanha das pelo mesmo médico. Esse é o lado

REPRODUÇÃO PSG
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Raí se tornou ídolo do São Paulo, time em que jogou de 1987 a 1992, e do qual foi camisa 10 e capitão

daquele país que eu mais admiro, esses valores intocáveis de educação pública, saúde para todos, uma vida digna... Hoje eu moro no centro de Paris, em um bairro que se chama Le Marais, no coração da cidade, é perto de tudo! Ali, o que mais gosto é andar de bicicleta. Frequento o Centro Georges Pompidou, um centro cultural que adoro e tem muita vida.

Você cresceu entre irmãos homens e hoje é pai de três filhas e avô de uma neta. Como é estar agora em um ambiente familiar tão feminino?

Tive a sorte de ter sido o caçula, tive proteção dos irmãos e de todo mundo. Viver entre tantas mulheres é um grande aprendizado. Para quem cresceu em um tempo ainda mais machista do que hoje, no meio só de homens, é uma evolução contínua e muita rica. Eu vejo como um grande privilégio! Durante a minha adolescência, convivi muito com a minha mãe, dona Guiomar, porque meu pai viajava bastante a trabalho, e esse período serviu como um estágio para o pai de mulheres que eu viria a ser (risos).

Você está à frente da Fundação Gol de Letra, ao mesmo tempo que valoriza a democracia e a horizontalidade. O que é ser um líder ou capitão para você? Quais líderes te inspiram atualmente? Eu aprendi a desenvolver meu lado líder, porque fui um jovem muito tímido, exageradamente tímido. Ficava sem graça por tudo, não gostava de falar em público, na frente dos colegas na escola, ficava nervoso...então o esporte me ajudou bastante, na minha socia lização mesmo. Aos poucos, percebi que meu lado introvertido não era um impedimento para me tornar um líder. Falo em palestras que não existe um perfil único de liderança, são diferen tes tipos de líderes! Tem aquele líder natural, como foi o Sócrates; tem o líder que cobra mais; tem aquele mais diplo mático e agregador, que é o meu estilo; e ainda existem aqueles líderes que se destacam pela experiência de vida. E vai sempre ter o capitão, e eu fui no Bota fogo de Ribeirão Preto, com 22 anos, depois no São Paulo por muitos anos, na Seleção Brasileira por quase quatro anos e no Paris Saint-Germain. Meus amigos na adolescência, e até mesmo

eu, jamais imaginaríamos isso, então sei que é algo que se pode desenvolver. Um líder atual que admiro é Obama, ele tem uma habilidade de oratória incrível, seus discursos são sempre humanos e impactantes.

O legado da Fundação Gol de Letra foi justamente ter aberto portas para que outros jogadores se tornassem líderes fora de campo no país?

Quando começamos, em 1998, o esta tuto da Fundação já dizia que nosso foco seria trabalhar com crianças e jovens em situação de risco social. E outro ponto importante também era mobili zar o meio esportivo. Fomos pioneiros entre os atletas que se envolvem em ações sociais, não apenas ajudando ou fazendo campanhas pontuais, o que já é uma grande ajuda, mas que estão no dia a dia de uma ONG. Algo que aprendi, depois da Gol de Letra, é que para se ter um país mais justo é preciso de uma sociedade civil organizada, e os atletas não poderiam ficar para trás.

Entre os jovens jogadores, e recentes revelações em times brasileiros e europeus, quem você vê brilhando nos próximos anos? E quais conselhos você daria a eles?

O Rodrigo, que está no Real Madrid, será referência pelo estilo de jogo e ainda vai amadurecer. O Richarlison, titular na Copa do Mundo, também se destaca. Meu conselho é que o futebol é um fenômeno de massa, um dos maiores que há, então que eles se preparem, porque se tornarão referências. Invis tam na formação humana, busquem conhecimento para além do futebol!

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Marketing e marcas

LeBron James dá lições de basquete no Nikeland, na Roblox, plataforma de jogos do metaverso

Sua empresa já se preparou para o metaverso?

A plataforma, que é um dos temas mais analisados do ano entre especialistas em marketing digital, ainda deve movimentar muito o mercado em 2023

Um dos assuntos mais comentados de 2022, na esfera do marketing, foi o metaverso. Em outubro do ano passado, quando Mark Zuckerberg anunciou que o grupo que controla Facebook, Instagram e WhatsApp se chamaria Meta, o mundo ficou de olho no que seria, pois não há como negar que ele é o grande comandante do universo digital, ao lado dos fundadores do Google.

Começou, então, o mercado a debater sobre esse assunto. Como um estrategista de marketing digital, eu fui a fundo

nesse tema, faz parte do meu dia a dia estudar todas as tendências do setor. O resultado disso, neste ano, é o lançamento de um livro “Metaverso. O Que É, Como Entrar e Por Que Explorar Um Universo Que Já Fatura Bilhões”, da Editora Benvirá – escrito junto a minha sócia e esposa, Maya Mattiazzo, com quem elaboro projetos para esse universo junto a agências, editoras e anunciantes, que no começo de 2023 estarão no ar.

O resumo de tudo que estudei e posso passar– e com certeza continuarei a estudar por muito tempo – é que o metaverso, hoje, representa o que o site foi no começo dos anos de 2000. Naquela época, a gente olhava o site e perguntava se era para ter ou não, muitos entraram sem saber e outros tinham um por ter. Entretanto, o site foi apenas o começo e, 20 anos mais tarde, as pessoas interagem na internet com inúmeras plataformas, fazem compras, assistem TV pelo celular dentro do ônibus, e ainda acompanham iTunes, Netflix e Uber destruir mercados consolidados.

A geração Z, nascida em 2000, já está no mercado de trabalho e consumindo. E muito. Segundo um estudo do LinkedIn, essa geração pode gastar R$ 164 bilhões, só no Brasil, nos próximos anos e deverá ser o maior grupo de consumidores online em todo o mundo. A geração X e Y não nasceram nativas digitais como a Z, mas se adaptaram rapidamente. Uma pergunta que sempre faço: “Você consegue enxergar uma criança que hoje tem 12 anos, daqui 10 anos indo ao shopping comprar um produto?” Eu, que tenho uma filha dessa idade, a vejo mais no Roblox e Fortnite – principais plataformas do metaverso – do que empolgada para ir ao shopping.

A plataforma não é uma brincadeira de criança. Já fatura bilhões de dólares em todo o mundo, com venda de produtos, terrenos, educação e, principalmente, moda, que, aliás, no nosso livro, Maya descreve bem como o segmento é o que mais vai se beneficiar desse universo, assim como a construção civil.

FELIPE MORAIS é publicitário, sócio da FM CONSULTORIA e autor de livros de marketing digital e futebol (www.felipemorais.com).

COLUNA POR Felipe
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Morais
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