AGOSTO/2023
distribuição gratuita no aeroporto santos dumont
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Há nove anos como co-apresentadora do “Fantástico”, a jornalista reflete sobre a fórmula de sucesso da atração que este mês completa cinco décadas no ar
Sumário #163
AGOSTO 2023
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@revista29horas
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Publisher Pedro Barbastefano Júnior
Conselho editorial Chantal Brissac, Clóvis Cordeiro, Didú Russo, Georges Henri Foz, Kike Martins da Costa, Luiz Toledo, Paula Calçade, Pedro Barbastefano Júnior e Ricardo F. Marques
redação Paula Calçade (editora executiva); Kike Martins da Costa (editor contribuinte); Rose Oseki (editora de arte), Vivian Monicci (repórter)
Colaboradores André Hellmeister, Ariel Finguerman, Chantal Brissac, Didú Russo, Georges Henri Foz, Gi Coutinho, Greg Estrada, IMS, Luiz Toledo, Monique Evelle, Patricia Palumbo, Pro Coletivo
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Gerente são Paulo Giulia Barbastefano (giulia.barbastefano@29horas.com.br)
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04 Capa
A jornalista Poliana Abritta completa quase uma década à frente do "Fantástico" e analisa coberturas marcantes de sua carreira
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Foto da capa: Fotógrafo: Estevam Avellar, Assistente: Simone Reis, Styling: Kiara Bianca, Cabelo e Maquiagem: Ronald Perega
9 Economia Criativa Salvador é um dos principais destinos para investimentos no país
11 Hora Rio
A recém-inaugurada Cantina do Claude, no Leblon Vozes da cidade
17
Lugares públicos no Rio de Janeiro para passeios agradáveis
HÁ 50 ANOS NO AR, O "FANTÁSTICO" MARCOU A CRONOLOGIA DO JORNALISMO TELEVISIVO BRASILEIRO. ROSTO CONHECIDO NA TV, POLIANA ABRITTA COMANDA O PROGRAMA EM ANOS DECISIVOS PARA A HISTÓRIA RECENTE DO PAÍS, REVEZANDO INVESTIGAÇÕES APROFUNDADAS COM ASSUNTOS LEVES
EM 5 DE AGOSTO DE 1973, nascia um programa que marcaria a história da televisão brasileira. O "Fantástico" – uma revista eletrônica que dita o clima de final de domingo – revela em suas primeiras notas musicais da abertura o ritmo do fim, ou melhor, do começo da semana. O que aconteceu de importante nos últimos dias, os temas quentes nas esferas política, cultural e comportamental, além de entrevistas esperadas pelo público e investigações, estão no DNA do programa há cinco décadas.
Nos estúdios do "Fantástico", passaram nomes relevantes do jornalismo nacional, como Zeca Camargo e Glória Maria. Há nove anos, quem imprime sua marca à frente das câmeras no programa semanal é Poliana Abritta, que divide a apresentação com a também jornalista Maju Coutinho. Natural de Brasília, ela começou na Globo como repórter em coberturas políticas. Com o tempo, experimentou diferentes editorias e ganhou experiência como âncora, no "Jornal Hoje" e no "Jornal da Globo".
Equilibrando leveza e seriedade, Poliana se diz entregue ao programa e conta que foi como apresentadora do "Fantástico" que teve a cobertura mais marcante de sua carreira. “Tenho a sensação de que todo meu trabalho jornalístico, ao longo de 26 anos, me preparou para aquele momento”, define. Ela compartilha os detalhes dessa cobertura e de sua rotina de trabalho em entrevista à 29HORAS, a seguir:
O 'Fantástico' faz 50 anos, um marco importante, ainda mais para um programa na TV aberta. Há alguns anos, os números musicais e até o humor tinham destaque. Hoje, vemos uma cobertura policial maior. Como é feita essa dosagem entre as diversas editorias?
O 'Fantástico' é um grande mosaico de assuntos. Costumo dizer que quem ouve a música tema já é remetido a essa diversidade. Nos últimos tempos, demos um espaço interessante ao humor, com o quadro ‘Isso a Globo Não Mostra’ e, mais recentemente, com o ‘Avisa Lá Que Vou’, apresentado pelo Paulo Vieira. Também temos música toda semana, me revezo com a Maju para entrevistar artistas que estão lançando álbuns e eles fazem um pocket show no estúdio. Não enxergo que demos um peso maior para as coberturas policiais, na verdade, essa dosagem varia muito a cada semana. Temos o compromisso de abordar os temas mais relevantes
da semana, e as investigações estão no DNA do 'Fantástico', denunciamos fraudes e corrupção. O Renato Nogueira, editor do programa, nos disse uma vez que ‘Quando o Fantástico compra uma briga, o Brasil melhora’, acho que isso sintetiza o nosso propósito.
Como fazer para continuar capturando o interesse dos espectadores nesses tempos de múltiplas telas, com internet e streaming ganhando cada vez maior audiência e a TV perdendo aderência entre os mais jovens?
Temos o desafio de nos manter atuais. A preocupação de ter um olhar para todas as gerações é semanal. Certa vez, destacamos uma reportagem sobre um aplicativo que aliciava menores de idade e possibilitava crimes sexuais. Esse assunto, por exemplo, é relevante para o adolescente, para os pais... então, contribuímos para trazer todos os telespectadores para a audiência, falamos
com todo mundo. E o 'Fantástico' está em diferentes telas, no streaming com os nossos programas ao vivo e suas reprises.
Nossos tempos também são de intensa disseminação de notícias falsas, a exemplo dos períodos das eleições e da pandemia. Sendo jornalista de um grande veículo, como é esse trabalho de checagem e de passar a notícia verificada ao público? A profissão vive um momento desafiador nesse sentido, não?
O nosso trabalho não é apenas de checar e passar a informação verificada, é também de combater as fake news. Fazemos isso todos os dias, a checagem é importante desde sempre e penso que esse cuidado deveria ser passado nas escolas, para que os jovens pudessem aprender a verificar as informações que chegam até eles. A internet é uma porta para o infinito, é necessário apurar as
fontes, quem diz o quê, e ter um olhar crítico. Na pandemia, foi muito difícil o trabalho nesse sentido, às vezes me sentia enxugando gelo, mas percebi que não podia desistir. Enxergo que o combate às fake news se tornou o compromisso número 1 do jornalismo. É a maior prestação de serviços que podemos oferecer nesse momento. Não conseguimos combater a corrupção sem antes desmentir as notícias falsas, não podemos denunciar as dificuldades na saúde se não combatermos as fake news, é algo em cadeia.
Ainda falando de 'Fantástico', uma grande figura que passou pelo programa foi a Glória Maria, uma jornalista que foi referência para o país. Quais lembranças você guarda dela? O que ela compartilhava com você nos bastidores?
A Glória foi uma amiga muito querida. Não a conheci enquanto ela trabalhava no 'Fantástico', foi em um jantar aqui no Rio de Janeiro. Nós tivemos uma conexão imediata, ficamos conversando
por horas, a noite inteira e, logo, nos tornamos próximas. Fizemos algumas viagens juntas, com as filhas dela e meus filhos. Tenho a Glória Maria como ídolo, inspiradora na profissão, que desbravou o mundo e foi um exemplo para todas nós. Ela foi uma mulher livre, sinônimo de liberdade. E tenho ainda uma outra Glória, uma amiga cuidadosa, que sempre estava por perto de quem amava. Nunca trabalhei com ela, mas desfrutei de uma convivência e uma troca de carinho que sempre vou guardar comigo.
Para além da Glória, quais outras jornalistas te inspiram na profissão?
O primeiro nome que vem à cabeça é a Sonia Bridi, nossa repórter no 'Fantástico'. Ela é uma mulher ‘braba’, como dizem por aí. Destaco também a Flávia Cintra, que recentemente fez uma reportagem especial para o programa, fiquei muito tocada pelo trabalho dela, é corajosa e um exemplo de determinação e de profissional. Eu tenho a honra de apresentar o 'Fantástico' com a Maju, nos inspiramos mutuamente e ela tem
uma trajetória maravilhosa. E atrás das câmeras, a Silvia Faria, que foi diretora de Jornalismo da Globo por quase dez anos, foi a minha grande mentora na emissora, ela me ensinou a apurar, a trabalhar com conteúdo e é uma grande referência para mim.
Você começou a carreira em Brasília, na cobertura política. Como foi a transição para apresentar um programa semanal? O que mais você aprendeu naquela época?
Foram 17 anos em Brasília, aprendi muito. Com o passar do tempo, eu também fiz séries para o 'Jornal Nacional', sai da esfera apenas política e comecei a reportar outras realidades. Fiz um programa, o ‘Globo Mar’, que foi muito importante para a minha transição, me abriu portas para outras possibilidades na emissora. Em seguida, cobri férias como apresentadora do 'Jornal da Globo' e tive uma experiência de apresentação que tornou possível o caminho para o 'Fantástico'. Em 2014, recebi a proposta para o programa e já completo,
Na outra página, Poliana Abritta ao lado de Maju Coutinho, apresentadoras do Fantástico. À esquerda, a jornalista com Lulu Santos, em recente entrevista ao programa
em novembro, nove anos nessa jornada.
Na sua carreira até agora, qual foi a cobertura mais marcante? Por quê?
Sinto que toda a minha trajetória profissional me preparou para uma cobertura específica, como âncora no 'Fantástico'. Foi a cobertura do 8 de janeiro deste ano, quando manifestantes em Brasília tentaram um golpe e invadiram as sedes dos três poderes. Eu estava de plantão na Globo naquele domingo e tivemos pela primeira vez o sinal conjunto da TV aberta e da Globonews. Fui para o estúdio da Globonews e ancoramos todos juntos os acontecimentos naquela tarde. À noite, apresentei o 'Fantástico', foram três horas de programa. Tenho a sensação de que todo meu trabalho jornalístico, ao longo de 26 anos, teve esse objetivo e me preparou para aquele momento.
Tendo conquistado espaço na TV e no jornalismo, quais outros desafios você gostaria de realizar ainda na carreira?
Você deseja estar em outros formatos de mídia no futuro?
Sou tão inteira e intensa no que faço, que não consigo dizer como será o futuro. Continuarei sendo uma comunicadora, mas hoje estou entregue ao 'Fantástico'. Pensar o que acontecerá no futuro e em como será o trabalho mais para frente me tiraria o foco no aqui e no agora. Estou totalmente no presente. Acho que o mundo de possibilidades está se abrindo cada vez mais, mas a minha atenção agora é a televisão, e eu adoro isso.
Hoje, como é a sua rotina de trabalho?
Folgamos às segundas, a minha semana começa invertida, sempre comemoro as segundas-feiras, ao contrário de todo mundo. Temos uma reunião de avaliação do programa na terça, em que fazemos autocriticas e nos permitimos elogios também. Em seguida, vamos para uma reunião de pauta e acompanhamos as matérias que estão em andamento. Nós brincamos que o 'Fantástico' é um vestido de noiva, não é feito assim de uma vez, é bordado e rebordado, temos material que está em produção há meses. Na quarta-feira,
Poliana nos estúdios da Globo, durante a pandemia, período que foi desafiador para as coberturas jornalísticas
gravamos os musicais, na quinta, as chamadas e acontece a reunião de fechamento, já na sexta gravamos as pílulas do programa. Aos sábados, revezamos o plantão, eu e a Maju, e no domingo o programa vai ao ar. Temos ainda os quadros de cada uma, no meu caso tenho a série ‘Mulheres Fantásticas’, que em breve terá episódios no 'Saia Justa', do GNT.
Quando você não está trabalhando, o que gosta de fazer no Rio de Janeiro?
Sou apaixonada pela cidade, sou brasiliense e vim para o Rio com 39 anos, adoro morar aqui, mesmo com todas as dificuldades que a cidade impõe. Eu me casei novamente na cidade e tenho meus filhos e mais três enteados no Rio, aproveitamos de diferentes formas. Costumo ir à praia às segundas, quando está mais vazia e gosto quando meu marido me apresenta pontos da cidade ainda pouco explorados e fora do roteiro, como bares de Santa Teresa e sambas na Praça da Harmonia, e espio também a programação do Circo Voador - adoro um show!
FOTO FABIO ROCHAFora do saturado Sudeste, a capital baiana se revela um dos principais destinos para investimento e negócios no país
Eu nasci em Salvador, mais precisamente no Nordeste de Amaralina. O bairro é a terra de Marivaldo dos Santos, que faz parte do grupo percussivo mais importante do mundo, o STOMP, e fundou o Quabales, um projeto socioeducativo cultural. É terra também de Mãe Selma, Ialorixá; de Márcia Ministra, socióloga, professora e ativista; de Mr. Armeng, rapper e produtor cultural; do TrapFunk&Alivio, coletivo criativo e musical, e tantas outras pessoas que fazem parte dos mais de 80 mil habitantes do bairro, segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE, 2010). Tenho orgulho de dizer que sou Nordeste duas vezes. Por ter nascido na região Nordeste e no bairro Nordeste.
Salvador tem suas maravilhas, não
podemos negar. As praias são maravilhosas, foi o destino brasileiro mais vendido no ano de 2022 – de acordo com os dados da Associação Brasileira das Operadoras de Turismo (Braztoa) –, é considerada a 'Cidade da Música' pela Unesco, a culinária é impecável, tem o melhor carnaval do mundo e muitas possibilidades e potências de se admirar.
E o segredo para o boom da economia criativa na cidade está nos soteropolitanos que conseguem transformar capital intelectual, criatividade e conhecimento em negócios prósperos a partir das tecnologias digitais, ancestrais e sociais. É o caso da Afrosaúde – uma health tech focada em desenvolver soluções tecnológicas para a comunidade negra e que está prestes a
faturar seu primeiro milhão. Exemplo também da Preta Comunicação, empresa criativa que, com uma equipe 100% negra, cria soluções em comunicação com narrativas potentes para pequenas e grandes empresas, se firmando na diversidade. E não é diferente com o Solar Gastronomia – um restaurante focado em gastronomia afetiva e contemporânea, localizado no Rio Vermelho.
São exemplos como esses que fazem com que Salvador esteja entre as seis cidades brasileiras com potencial para investimentos estrangeiros, negócios e projetos, segundo o Índice de Confiança do Investimento Estrangeiro Direto (IED), realizado pela consultoria global Kearney, em 2021. Em uma onda de layoffs e de casos incontáveis de empresas que nunca conseguiram dar lucro, os negócios liderados por mulheres e negros são os que não conseguem créditos em bancos e muito menos estão no radar dos investidores de capital de risco. Mas são essas empresas que representam 30% do Produto Interno Bruto do Brasil.
Agora existe uma escolha, uma decisão a ser tomada. Queremos continuar concentrando os investimentos em negócios criativos apenas no eixo Sudeste, ou estamos dispostos a investir nas regiões Norte e Nordeste sabendo que também teremos retorno do nosso investimento? Eu já tomei a minha decisão, recomecei por Salvador.
10 milhões de passageiros
29horasmidia.com.br
Hospedagem de luxo em Búzios, comida oriental no Copa e novo musical em teatro da Barra
O MELHOR DA CIDADE MARAVILHOSA
LEBLON
“nonna” que inspirou as receitas que compõem o cardápio da recém-inaugurada Cantina do Claude. O restaurante serve antipasti como a polenta de milho vermelho com gema de ovo e queijo pecorino, os arancini de tomate e queijo de cabra ou ainda o polvo grelhado escoltado por batatas sautée, tomates confitados e aioli. Entre os principais, aposte nas caprichadas massas, como o maccheroni cacio & pepe com gim, as orecchietti com vôngole e camarão ou os gnocchi com cogumelos cardoncello e queijo grana padano. Na hora da sobremesa, se jogue no tiramisù.
CANTINA DO CLAUDE: Rua Conde de Bernardotte, 26, Leblon, tel. 21 96629-5342.
No restaurante Mee, os jantares tipo omakasê apostam em delícias da culinária japonesa; novo menu à la carte tem também pratos com temperos típicos da Índia, da Tailândia e da Coreia
O estrelado restaurante pan-asiático Mee, instalado dentro do hotel Copacabana Palace, está oferecendo banquetes tipo omakasê, assinados e executados pelo chef Mori na hora, na frente do cliente. É possível escolher entre a opção com 16 tempos (R$ 535) e o de 19 etapas (R$ 635) – ambas com versões tradicional e a vegetariana. As sequências incluem iguarias como o usuzukuri de peixe branco com vinagrete de shissô, tomate e cebola roxa, o tartar de atum Bluefin com gema curada, ovas de tobiko e pimenta sriracha, o sukiyaki de Wagyu e, como sobremesa, um instigante sorvete de saquê.
Do menu à la carte, vale muito a pena provar o Red Curry Veg (ensopado vegetariano de curry vermelho com tofu frito, leite de coco e legumes servido com arroz gohan), o Bibimbap (arroz frito coreano com tiras de filé mignon, cogumelos e brotos de alho) e o Pad Thai (talharim de arroz tailandês com camarões e amendoim).
Museu do Amanhã apresenta exposição com narrativas criadas a partir de contos inspirados nos mitos e distopias do afrofuturismo e do futurismo indígena
O Museu do Amanhã recebe até o dia 12 de novembro a exposição “Sai-Fai: Ficção Científica à Brasileira” – um desdobramento da oficina de contos de ficção especulativa homônima realizada pelo Laboratório de Atividades do Amanhã em 2021. O visitante será transformado em leitor por meio de um espaço imersivo que conta com uma narrativa sonora, uma videoarte e a experiência de realidade aumentada “Herança”, proposta pelo coletivo 2050. Os contos que dão origem à mostra são inspirados em movimentos como o afrofuturismo e o futurismo indígena. Ao todo, 19 autores de todas as regiões do Brasil fabularam em contos realidades alternativas, utopias, distopias e aventuras fantásticas. A oficina também resultou em um livro digital, com os textos e as ilustrações, que poderá ser acessado via QR Code e disponibilizado no espaço físico da exposição.
Museu do Amanhã
Praça Mauá, 1, Centro, tel. 2153-1400. Ingressos a partir de R$ 15 (às terças-feiras, a entrada é gratuita).
Em seu novo show, a cantora Zélia Duncan mistura canções compostas durante a pandemia com versões renovadas de velhos sucessos, como “Alma”, “Flores” e “Me Revelar”
Dia 2 de agosto, o palco do Teatro Riachuelo se abre para receber o novo show de Zélia Duncan, com um repertório baseado no álbum “Pelespírito”, que foi gravado durante o isolamento forçado pela pandemia, em meio a receios e descobertas. O espetáculo, intitulado “Sem Tirar os Olhos do Mundo”, celebra também seus 40 anos de carreira e os 20 anos do lançamento do álbum “Sortimento”, o 5° trabalho solo da cantora e compositora. “Vamos apresentar as músicas de hoje, amparadas por aquelas que nasceram bem antes. Vamos fazê-las
Restaurante Lilia se apresenta como boa opção para aquele break do trabalho no Centro ou então para um jantar mais caprichado no coração da boêmia carioca
Instalado desde 2017 num casarão do final do século 19, o restaurante Lilia é uma das melhores opções de almoço nos arredores da Lapa e Centro. O reconhecimento veio até do prestigiado Guia Michelin, que encaixou o estabelecimento na categoria Bib Gourmand, que reúne estabelecimentos que oferecem boa comida a preços acessíveis. Da cozinha agora comandada pelo chef Phil Fonseca saem pratos que têm como estrelas as PANCs (Plantas Alimentícias Não Convencionais), os frutos do mar e as carnes vermelhas preparadas na brasa. O menu com couvert, entrada, prato principal e sobremesa sai por R$ 112 (aos sábados, R$ 120). Entre os carros-chefes da casa estão a carne cruda com maionese de ostra, a barriga de porco com azedinha e purê de abacaxi e ainda o polvo grelhado com emulsão de morcilla. A carta de vinhos, idealizada pelo expert Alain Ingles, tem dezenas de opções de rótulos naturais, orgânicos e biodinâmicos.
conversar. Vamos rever todas as canções, porque elas vão se mostrar com outros invólucros musicais. Relidas, religadas e refrescadas com novas ideias”, explica Zélia. Novas composições, como “Onde É que Isso Vai Dar”, “Vou Gritar Seu Nome” e “Pelespírito” vão desaguar nas veteranas “Flores”, “Me Revelar” e “Por Que Que Eu Não Pensei Nisso Antes?”, essa última de Itamar Assumpção.
Marcelo Serrado, Dani Calabresa, Totia Meireles, Fernando Caruso e Hamilton Dias são os protagonistas da versão brasileira do musical “O Jovem Frankenstein”
Em 1974, a hilariante comédia “O Jovem Frankenstein”, dirigida por Mel Brooks, estreou nos cinemas. Em 2007, essa sátira aos filmes de terror e ficção científica ganhou adaptação para teatro musical na Broadway. Agora, a produção ganha uma montagem carioca, que estreia no Teatro Multiplan no dia 19 de agosto, com adaptação assinada pela dupla Charles Moeller e Claudio Botelho. Encabeçando o elenco, Marcelo Serrado interpreta o jovem cientista dr. Frederick, que herda de seu avô, o dr. Viktor Frankenstein, um castelo na Transilvânia; Dani Calabresa faz o papel da loira sexy Elizabeth Benning; Totia Meireles brilha como a austera governanta do castelo Frau Blucher e Fernando Caruso empresta seu rostinho bonito ao faz-tudo corcunda Igor. A meiga e monstruosa criatura resultante dos experimentos da família Frankenstein é o papel que coube a Hamilton Dias representar. A temporada carioca do musical deve se estender até o dia 8 de outubro.
Dando sequência à tradição familiar de servir deliciosas receitas em que o galeto brilha como protagonista, duas primas abrem casa especializada em sandubas
O Cria, da terceira geração da família que fundou em 1967 o Rei dos Galetos, é uma casa especializada em sanduíches de galeto. No estabelecimento comandado pelas primas Daniela Pereira e Beatriz Cunha, o cardápio lista oito deliciosas versões de sandubas em que o galeto aparece como protagonista, com preços que variam de R$ 29,90 a R$ 49,90. Entre eles, tem o clássico Do Rei (galeto fatiado na baguette com aioli de mostarda e chimichurri), o Patropi (com galeto, abacaxi caramelizado, molho barbecue e alface), o Caprese (galeto com tomates assado, ervas, queijo Minas, pesto de manjericão e rúcula), o Milaneto (com galeto à milanesa, aioli de mostarda Dijon, queijo Minas padrão e rúcula) e o Honey Baby (de galeto com compota de bacon e cebola, molho de mostarda com mel e alface). Também tem o Namastê (com um toque de curry e salada de alface, pepino, cebola e hortelã), o Oriente-se (com molho de missô, gergelim, cebolinha e broto de feijão) e o Cheddar (com queijo cheddar, bacon crocante e molho barbecue). Para quem quiser só beliscar, a sugestão é o Croqueleto – croquete de galeto servido com molho especial da casa.
Hotel boutique é endereço de bem-estar e gastronomia caprichada, além proporcionar uma linda vista panorâmica da Baía da Armação
POR
A REGIÃO DOS LAGOS é um interessante convite ao relaxamento àqueles que estão sempre na correria do Rio de Janeiro e de São Paulo. Opção charmosa na península, Búzios se destaca pelo clima ameno durante quase todo o ano, pelas praias acessíveis e pelos passeios em lanchas e traineiras no mar de cor azul. A cidade oferece ainda uma excelente gastronomia, que chama atenção de brasileiros e estrangeiros, em restaurantes como o Rocka e o 74 Restaurant, dos chefs argentinos Gustavo Rinkevich e Gonzalo Vidal, respectivamente –, lugares que exploram os frutos do mar locais em diálogo com a cozinha contemporânea.
É preciso entrar no astral elegante das ruas estreitas e do espírito artístico de Búzios – assim como fez a atriz francesa Brigitte Bardot, há quase 60 anos. Em coerência com o entorno, o Casas Brancas, fundado em 1974, é uma
excelente opção de hospedagem por ali, e morada do já citado restaurante 74. O hotel dispõe de 33 acomodações, em nove categorias. Entre diferentes detalhes, todos os quartos possuem ar-condicionado, frigobar, cofre, TV a cabo e Wi-Fi, mas o grande destaque são aqueles com vista para o mar, e varanda e piscina privativa.
Além da hospedagem, o lugar disponibiliza um leque de tratamentos em seu spa. Há práticas de yoga e reiki, que se revelam atividades revitalizadoras logo pela manhã, e relaxantes massagens corporais e faciais – acompanhadas do descanso na jacuzzi do hotel. Ainda nas dependências do refúgio, a piscina convida para a contemplação do pôr do sol, com vista panorâmica de toda a Baía.
O Casas Brancas está a poucos metros da Orla Bardot e da Rua das Pedras, onde se encontram diversos
restaurantes e lojas. As opções para o jantar e o almoço são variadas e, hoje, agradam diferentes bolsos. O Primitivo oferece culinária italiana, como risotos e diferentes massas, além de pizza em forno à lenha – ainda raridade na região. Já no Porto da Barra, o Casablanca apresenta uma seleção de cortes Angus, e o Bar dos Pescadores é ponto estratégico para admirar o pôr do sol, degustando suculentos pasteis de camarão e siri, e deliciosas moquecas. E em breve, o hotel também abrirá uma osteria, completamente integrada à rua.
Casas Brancas
Rua Alto do Humaitá, 10, Centro, Armação dos Búzios
Diárias a partir de R$ 1.200. Tel. 21 2018-0382.
Fazenda produz destilado premiado e é opção de hospedagem rural tranquila para toda a família, com experiências de degustação e espaços para diferentes esportes
OS MUNICÍPIOS DO VALE DO PARAÍBA SUL FLUMINENSE preservam casas antigas, igrejas, estradas e fazendas que pertenceram aos famosos barões do café do Brasil Imperial. A região foi responsável por enormes exportações do adorado grão no século 18 e, hoje, se volta para o turismo e para a produção de outros itens também muito brasileiros, como a cachaça. É o caso da Fazenda das Palmas, entre Vassouras e Mendes, a duas horas do Rio de Janeiro.
O refúgio com seis suítes na casa principal, e duas cameratas extras no andar inferior para crianças, recebe grupos de até 15 pessoas e proporciona momentos tranquilos de descanso em família. Com uma quadra de tênis, campo de golfe e cavalos, a fazenda também é um convite para quem deseja se aventurar nos esportes. O lugar conta ainda com piscina aquecida e sauna a vapor.
Esculturas em bronze ocupam os jardins, e móveis antigos e quadros que exaltam a fauna e a flora brasileira estão nos quartos e nos espaços comuns do casarão. Entre as experiências oferecidas aos hóspedes estão a alimentação orgânica – com verduras e hortaliças retiradas da horta direto para a mesa – além da visita ao alambique da Cachaça Pindorama, produzida na Fazenda das Palmas e que conquistou a medalha de prata no International Spirits Challenge, em Londres, em 2019.
Construído originalmente em 1855, o alambique havia sido desativado e abandonado, porém ainda mantinha a caldeira inglesa, importada da Alemanha no começo do século passado. A estrutura foi totalmente reformada, a cana-de-açúcar começou a ser plantada e a cachaça, destilada. O local passou a produzir em torno de 50 mil litros de cachaça prata ao ano, o carro-chefe da marca. Dez por cento dessa produção é da versão descansada em barris de amburana. A própria empresa planta dez árvores da madeira para cada barril utilizado. A bebida é exportada para a Europa e distribuída no Rio de Janeiro e em São Paulo.
Fazenda das Palmas Estrada de Palmas, 9444, Vila Mariana, Mendes (RJ). As reservas devem ser feitas no e-mail fazenda.palmas@gmail.com e no telefone 21 96691-3364. Diárias a partir de R$ 1.800 para o casal, com todas as refeições inclusas.
Lugares públicos no Rio revelam passeios agradáveis e misturam bem-estar, contemplação da natureza e atividade física
“No coração de Ipanema, a Praça é um refúgio delicioso e conta com parquinho infantil, academia da terceira idade e o Chafariz das Saracuras, obra do escultor Mestre Valentim. É um lugar bem acessível e fácil de chegar, via ônibus ou metrô, além de contar com comércio e bons restaurantes no seu entorno.”
Rua Prudente de Morais, 123, Ipanema.
“Aos pés do morro Dois Irmãos, o Parque é uma joia da cidade, com vistas deslumbrantes. Ótimo para passear com a família, caminhar, fazer trilha e andar de bike. Há ainda parquinho para as crianças, área para piquenique, academia da terceira idade e um lindo jardim onde ficam esculturas de Oscar Niemeyer em exposição permanente."
Rua Aperana s/ nº, Leblon.
“Gosto bastante do Parque do Flamengo por ser um dos espaços mais democráticos da cidade, com uma enorme área verde e de lazer, pista para caminhada e quadras de esportes. É muito arborizado, acompanha a Praia do Flamengo e tem vista magnífica para a Baía de Guanabara. Outras atrações para visitar por ali são o Museu de Arte Moderna e a Marina da Glória.”
Avenida Infante Dom Henrique, s/ nº, Flamengo.
“É muito gostoso passear pelos gramados, fazer um piquenique pelos jardins do Palácio Imperial, visitar as grutas e andar de pedalinho no lago. Volta e meia, há shows no espaço. O parque ainda abriga o Zoológico e o Museu Nacional, que está sendo restaurado após o terrível incêndio de 2018.”
Av. Pedro II, s/ nº, São Cristóvão
PRAÇA GENERAL OSÓRIO QUINTA DA BOA VISTA PARQUE DO FLAMENGO PARQUE NATURAL MUNICIPAL PENHASCO DOIS IRMÃOS POR *ANA LUIZA PIZA *ANA LUIZA PIZA é empresária e sócia-fundadora do Instituto Carioca Cidade Criativa (ICCC), que revitaliza espaços públicos através de parcerias público privadasAs dicas de quem adora o Rio
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