RJ
F E V E R E I RO/2 024
d i st r i b u i ç ã o g r at u i ta n o a ero p o rto sa n to s d u mo n t
Erika Januza
Atriz desfila como rainha de bateria da Viradouro neste Carnaval e fala de seu trabalho em “Dona Beja”, nova novela da HBO
vire e leia a
29H SP
JANEIRO
CLASSIFICAÇÃO
14 VEM AÍ
PARCEIROS:
REALIZAÇÃO:
CLASSIFICAÇÃO
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HOTEL OFICIAL:
PARCEIROS DE MÍDIA:
GASTRONOMIA:
CUIDADOS E HIGIENE:
PROMOÇÃO:
INFRAESTRUTURA E TI
VENDA DE INGRESSOS:
FE V E R E I RO 2 024
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# 1 69 F EV EREIRO 2 024 WWW.29HORAS.COM.BR
Erika Januza desfila como rainha de bateria da Unidos do Viradouro, na Sapucaí, e diversifica trabalhos nos streamings e na TV
@revista29horas @29horas
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Sumário
Publisher Pedro Barbastefano Júnior Conselho editorial Chantal Brissac, Clóvis Cordeiro, Didú Russo, Georges Henri Foz, Kike Martins da Costa, Luiz Toledo, Paula Calçade, Pedro Barbastefano Júnior e Ricardo F. Marques redação Paula Calçade (editora executiva); Kike Martins da Costa (editor contribuinte); Rose Oseki (editora de arte), Vivian Monicci (repórter) Colaboradores André Hellmeister, Chantal Brissac, Didú Russo, Georges Henri Foz, Greg Estrada, Lelê Saddi, Luiz Toledo, Marlon Silva, Patricia Palumbo, Sarah Gomes, Sergio Crusco P U B L I CI DADE CO M E RCI AL comercial@29horas.com.br Gerente são Paulo Giulia Barbastefano (giulia.barbastefano@29horas.com.br) Gerente reGional Giovanna Barbastefano (giovanna.barbastefano@29horas.com.br) Jornalista resPonsável Paula Calçade MTB 88.231/SP
2 9 HO RAS é uma publicação da MPC11 Publicidade Ltda.
05 Hora Rio
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Av. Nove de Julho, 5966 - cj. 11 — Jd. Paulista, São Paulo — Cep: 01406-200 Tel.: 11.3086.0088 Fax: 11.3086.0676
Foto da capa: Fotógrafo: Guilherme Lima FOTO DIVULGAÇÃO
A revista 29 HOR AS respeita a liberdade de expressão. As matérias, reportagens e artigos são de responsabilidade exclusiva de seus signatários.
Novo Suru Bar úne drinques com ingredientes brasileiros a preços atraentes
da cidade 11 Vozes
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Economia criativa
A TIRAGEM E DISTRIBUIÇÃO DESTA EDIÇÃO SÃO AUDITADAS PELA BDO.
As principais estratégias do marketing digital em 2024
FOTO FREEPIK
Exposições imersivas e tecnológicas no Rio
Coquetelaria carioca, esportes na areia, exposição que une arte e tecnologia
hora
O M E L H O R D A C I D A D E M A R AV I L H O S A
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Tudo em um mesmo espaço
JARDIM BOTÂNICO Há seis anos, a Casa Camolese ocupa um casarão no Jardim Botânico reunindo em um mesmo espaço restaurante, bar, casa de shows, cervejaria e um lindo jardim para eventos. É lá que acontece o Fauna, bazar de moda que tem curadoria de Flora Camolese e ênfase em criações de jovens designers. O cardápio do restaurante, com uma pegada “mediterrâneo-carioca”, inclui maravilhas como o polvo salteado (R$ 72), servido com batatas, azeitonas e cebolas grelhadas, o duo crudo (com salmão e atum fresquinhos), os gnocchi de mandioquinha com vôngole, o bife ancho grelhado com risoto de tomate seco e rúcula e a moqueca vegana, sem falar nas pizzas e pães feitos com massa de fermentação lenta. CASA CAMOLESE: Rua Jardim Botânico, 983, Jardim Botânico, tel. 21 99790-6559.
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HO R A R I O P OR KIKE MA RTIN S DA COSTA
I PA N E M A
Atividades físicas de graça na praia Edição 2024 do projeto Rio Academia leva às areias de Ipanema aulas de futevôlei, yoga, slackline e muito mais. Para participar, basta fazer o agendamento por meio de um aplicativo
Se exercitar na praia é um clássico carioca. Até o dia 10 de março, a Rio Academia facilita a vida de quem quiser praticar atividades físicas ao ar livre e sem custos, no posto 10 da Praia de Ipanema. A iniciativa é da Mude, empresa responsável por soluções de bem-estar no Rio e em outras cidades, junto a YoPro, bebida proteica da Danone. A edição 2024 do projeto inclui aulas de yoga, beach cycle, futevôlei, slackline, fit dance, pilates, beach tennis, musculação e muay thai. Para participar, basta baixar o aplicativo pela Play Store ou pela App Store, se cadastrar e agendar as aulas de sua preferência. É recomendável fazer isso com uma boa antecedência, pois as vagas em muitas atividades se esgotam bem antes de sua realização. Ao chegar ao local, o aluno deve fazer o check-in e estará pronto para movimentar-se ao lado de ótimos profissionais. Na edição 2023, a academia recebeu a visita de mais de 550 mil pessoas e teve 98% de avaliações positivas.
Rio Academia 2024 Avenida Vieira Souto, Posto 10, Ipanema.
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BARRA
Bar aposta numa coquetelaria com preços acessíveis Recém-inaugurado e pilotado por dois bartenders bem conhecidos na cena etílica carioca, o Suru Bar faz sucesso com seus drinques de inspiração brasileirinha e preços atraentes - de R$ 14 a R$ 31 Neste verão carioca, todo mundo quer Suru Bar! Isso é o que a gente apreende ao ver a multidão de pessoas aglomeradas no recéminaugurado botequim do “Baixo Lapa”. Quem organiza o furdunço são os bartenders Igor Renovato (ex-Garoa) e Raí Mendes (ex-chef de bar do grupo Trëma). Além das cervejas geladas, a casa capricha mesmo é nos drinques, a preços acessíveis - de R$ 14 a R$ 31. Tem caipirinhas, Caju Amigo, Rabo de Galo, Bombeirinho, clássicos da coquetelaria internacional e criações próprias, como o Surupinga (de cachaça com jurubeba e frutas da estação), o Surubeba (de jurubeba com Cinzano e Cynar), o Muquira (de Campari e tônica de laranja), o Becoza (feito com cachaça branca, steinhager Becosa, folha de louro, suco de limão e bitter) e o Zé (à base de Cynar, cachaça, limão, mel e hortelã). Para petiscar, as sugestões da chef Roberta Antonia são os torresmos, os rollmops (filé de sardinha curada enrolada com picles de minicebola), risole de língua, pão de queijo frito e servido com melaço picante, sandubas de pernil, abacaxi e queijo ou mesmo pratos mais substanciosos, como o cupim acebolado.
Suru Bar Rua da Lapa, 151, Lapa, tel. 21 3591-1524.
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I PA N E M A
Comida asiática que não dá azia Si-Chou tem um cardápio extenso e recheado de receitas típicas das culinárias da China, do Japão, da Coreia, da Tailândia e do Vietnã
O chef Elia Schramm e o especialista em culinária nipônica Menandro Rodrigues são os idealizadores do Si-Chou, restaurante pan-asiático que foi inaugurado no final do ano passado em Ipanema. O cardápio tem receitas típicas das culinárias da China, do Japão, da Coreia, do Vietnã e da Tailândia, e a cozinha é comandada pelo chef Rodrigo Tristão, que foi chef executivo do Grupo Lilia. É da Coreia que vem o Yokhoe (espécie de tartare feito com finas lâminas de carne temperada, gergelim, pera, gema caipira e alga nori). Do Japão, além de sushis e sashimis, um dos destaques é o Makimono Temp Roll (tempurá de camarão com ovas e molho dinamite); da China vêm os Dim Sum (dumplings recheados de camarão, broto de bambu e cebolinha) e direto da Tailândia brilham os aromáticos currys de peixe, camarões, palmito e leite de coco. Autor de várias das delícias servidas em seu Babbo Osteria, Elia Schramm é também o responsável pelo sincretista Carbonara Si-Chou, feito com noodles, creme de queijo, bacon cantonês, pimenta preta, ovo perfeito e cebolinha.
Si-Chou Rua Barão da Torre, 472, Ipanema, tel. 21 99867-5933.
COSME VELHO
O melhor de várias coleções Exposição na Casa Roberto Marinho reúne peças que pertencem a alguns dos maiores colecionadores de arte do país, com obras de mestres como Ismael Nery, Tarsila e Vik Muniz A Casa Roberto Marinho apresenta até o final de março a mostra “Conversas entre Coleções”, que reúne preciosidades de seis dos mais importantes colecionadores do país, estabelecendo diálogos artísticos entre o acervo da Casa e peças dessas coleções particulares. A exposição tem obras que pertencem a Andrea e José Olympio Pereira, Luciana e Luis Antonio de Almeida Braga, Mara e Marcio Fainziliber, Marcia e Luiz Chrysostomo de Oliveira Filho, Paulo Vieira, Mônica e George Kornis. A seleção inclui trabalhos de grandes artistas do Brasil e do exterior, como Abdias do Nascimento, Adriana Varejão, Ai Weiwei, Anna Maria Maiolino, Beatriz Milhazes, Emiliano Di Cavalcanti, Ernesto Neto, Alberto Guignard, Djanira, Iberê Camargo, José Pancetti, Lasar Segall, Leonilson, Luiz Zerbini,
Tarsila do Amaral, Iole de Freitas, Ismael Nery, Mira Schendel, Rubens Gerchman, Rivane Neuenschwander e Vik Muniz, entre outros. No total, são 256 obras de 127 artistas. Instituto Casa Roberto Marinho Rua Cosme Velho, 1.105, Cosme Velho, tel. 21 3298-9449. Ingressos a R$ 10.
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HO R A R I O P OR KIKE MA RTIN S DA COSTA
GÁVEA
Páreo duro entre tenistas no Jockey Club FOTO DIVULGAÇÃO
Edição 2024 do Rio Open promete ser histórica, com mais uma participação do craque espanhol Carlos Alcaraz e a estreia do francês Arthur Fils, promissora revelação de apenas 19 aninhos
A décima edição do Rio Open acontece entre os dias 17 e 25 de fevereiro no Jockey Club Brasileiro. O maior torneio de tênis da América do Sul - e o único ATP 500 do Brasil – vai contar com alguns dos maiores tenistas do momento no circuito da ATP. Entre eles estarão o espanhol Carlos Alcaraz, campeão do Rio Open e ex-número 1 do mundo; o suíço Stan Wawrinka, campeão de três Grand Slams na carreira e ex-número 3 do ranking; o britânico Cameron Norrie, atual vencedor do torneio; e o francês Arthur Fils, de apenas 19 anos, uma das maiores promessas da modalidade. Além de assistirem a grandes disputas nas quadras, os torcedores podem vivenciar uma experiência completa no Jockey Club: o evento terá espaços gastronômicos, lojinha com produtos oficiais do torneio e ativações das marcas patrocinadoras do Rio Open. A edição de 2023 injetou mais de R$ 140 milhões na economia no estado do Rio de Janeiro, gerando 5 mil empregos diretos ou indiretos.
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Jockey Club Brasileiro Rua Mario Ribeiro, 410, Gávea. Ingressos de R$ 50 a R$ 750.
L A PA
Um tributo a Patrício Bisso Multiartista argentino radicado em São Paulo tem sua história e seus hilariantes trabalhos revisitados no espetáculo “Quem Tem Medo de Olga del Volga?”, em cartaz em um tradicional espaço LGBT do Rio Patrício Bisso, multiartista argentino radicado em São Paulo que rompeu barreiras, é a inspiração do espetáculo “Quem Tem Medo de Olga del Volga?”, em cartaz somente até o dia 3 de fevereiro no Espaço OK - clube social gay famoso pelos shows de transformistas e por ser a mais antiga casa noturna dedicada ao público LGBT+ em atividade no Rio (abriu em 1961). O ator Gustavo Klein é quem interpreta a personagem mais famosa de Bisso, a sexóloga russa Olga del Volga, que fazia participações em programas de TV e em produções do cinema nacional nos anos 90. Bisso foi também cantor (de hits de duplo sentido como “Louca Pelo Saxofone” e “Picasso”), figurinista (é ele quem assina os trajes do premiado “O Beijo da Mulher Aranha”), ilustrador e colunista do jornal “Folha de S. Paulo”. O espetáculo entrelaça as jornadas de Patrício, Olga e Gustavo. Na peça, um produtor de elenco convida Gustavo para representar Olga del Volga em um filme sobre Hebe Camargo. Aí o ator começa a pesquisar a vida de Bisso para compor o papel, revisitando suas performances, suas personagens, seus shows musicais e suas entrevistas. O roteiro é de Tony Goes, e a direção é de Gilberto Gawronski.
Turma OK Rua dos Inválidos, 39, Lapa, tel. 21 3177-0181. Ingressos a R$ 30.
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I PA N E M A
Delícias veganas que encantam até os carnívoros radicais Para este escaldante verão carioca, restaurante 100% plant based Teva incrementa seu cardápio com receitas que seduzem, alimentam e refrescam
Um mergulho ‘a seco’ até o fundo do mar Mostra “Uma Janela para o Oceano”, no AquaRio, reúne 68 fotos subaquáticas feitas por Rodrigo Thomé que encantam e ajudam o espectador a entender a urgência e a importância da preservação dos oceanos As fotos subaquáticas do fotógrafo e documentarista Rodrigo Thomé compõem a mostra “Uma Janela para o Oceano”, em cartaz no AquaRio. São imagens belíssimas, que exigem fôlego e transportam o espectador a um mundo maravilhoso que precisa ser desvendado. Thomé capitania, ao lado do também documentarista Rodrigo Cebrian, o projeto EUceano, do qual a mostra faz parte. As 68 fotos ajudam a conectar as pessoas com o mar em toda sua imensidão e propiciar mais conhecimento para que se entenda a relevância e a urgência da sua preservação. “O meu objetivo é levar o oceano às
pessoas, utilizando imagens, vídeos e ações práticas que criem conhecimento, empatia e amor pelo mar”, reitera o artista que acredita que a mais complexa “missão” do mar é a de conquistar a empatia da humanidade e desfazer a ideia descabida que os mares são o lar de mistérios e medos, um ambiente inóspito povoado por criaturas monstruosas, que só pode ser desafiado pelos mais corajosos e fortes.
AquaRio Praça Muhammad Ali, s/ n°, Gamboa, tel. 21 3900-6670. Ingressos a partir de R$ 99.
Teva Avenida Henrique Dumont, 110-B, Ipanema, tel. 21 3253-1355. FOTO DIVULGAÇÃO
CENTRO
O Teva é um restaurante 100% plant based comandado pelo chef Daniel Biron. Para este verão, o cardápio ganhou várias novidades que são a cara da estação. Entre elas, a salada thai com abacaxi grelhado, bifum, repolho roxo, pepino, coentro, hortelã, vinagrete de capim-limão, cebolinha e amendoim e os coloridos e apetitosos rolinhos de massa de arroz recheados de bifum, alface, vegetais, cogumelos shiitake, tofu, manga, castanha de caju, hortelã, coentro, manjericão e molho ponzu. Outras boas pedidas são a casquinha de palmito, os tostones de banana da terra com carne louca de jaca, cebola roxa, coentro e molho de manga ou ainda o raviolone recheado com ricota de tofu, mozzarella e cogumelos, envolto num cremoso molho de leite de castanha. De sobremesa, se jogue na torta de nozes pecan (com massa sablée, tâmaras, sorvete de baunilha e calda de caramelo) ou na panna cotta tropical (creme de coco com castanha de caju, rum, salsa de abacaxi caramelizado com manga, coco ralado tostado, hortelã e raspas de limão).
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HO R A R I O P OR KIKE MA RTIN S DA COSTA
GLÓRIA FOTO DANI GURGEL
Cantora de SP traz sua casa para o palco da Vivo Rio No dia 24, Mônica Salmaso apresenta para o público carioca seu show “Minha Casa”, com canções de Chico, Gil, Milton, Guinga, Tom Zé e Egberto Gismonti, entre outros A paulistana Mônica Salmaso apresenta no dia 24 de fevereiro o show “Minha Casa” no palco da Vivo Rio. “Minha casa é meu norte, a identidade dos afetos, o Brasil pulsante, a força da criatividade e da resistência. Da Re-existência!”, define a cantora que, durante a pandemia, produziu 175 encontros musicais em lives exibidas pela internet, como parte do projeto "Ô De Casas". No período pós-pandemia, ela lançou dois CDs, “Canto Sedutor” (2021), com Dori Caymmi, e “Milton” (2022), em duo com André Mehmari e participação especial de Teco Cardoso. Além disso, a artista foi a convidada da turnê “Que Tal Um Samba?”, de Chico Buarque, que percorreu o Brasil e Portugal por 10 meses em 2023. O repertório do novo show inclui pérolas como “Morro Velho” (de Milton Nascimento), “A Violeira” (de Tom Jobim e Chico Buarque) e “Saudações” (de Egberto Gismonti e Paulo César Pinheiro), “Paulistana Sabiá” (de Guinga), “Menina Amanhã de Manhã” (de Tom Zé) e “Xote” (de Gilberto Gil e Rodolfo Stroeter).
L E B LO N
Brisa praiana que inebria a Dias Ferreira
FOTO TOMAS VELEZ
Vivo Rio Avenida Infante Dom Henrique, 85, Parque do Flamengo, Glória. Ingressos de R$ 60 a R$ 260.
Com uma pegada bem descontraída, o recém-inaugurado Escaminha tem um cardápio recheado de peixes e frutos do mar, em preparos simples e cheios de sabor O gastrobar Escaminha é uma versão mais jovem e descontraída de seu irmão mais velho, o restaurante Escama, especializado em peixes e frutos do mar. O novo negócio do restaurateur Diogo Couto tem ambientes com uma atmosfera mediterrânea, com azulejos que remetem às escamas de peixe. Da cozinha comandada pelo chef Fabricio Chagas saem delícias que trazem a brisa do mar às mesas. Bons exemplos disso são as ostras com granita de pimenta-decheiro, os crudos de peixe curado com tucupi, os croquetes de moqueca com aioli de dendê, a empada de cavaquinha, as casquinhas de siri com farofa de uarani e os peixes assados na brasa e o churrasco de frutos do mar, com polvo, camarões, lulas e mexilhões. No bar, que fica debruçado na calçada, o mixologista
Felipe Penno prepara ótimos drinques autorais – mas o cliente pode ficar só nos bons chopes gelados, que são perfeitos para aquele momento pós-praia. Escaminha Rua Dias Ferreira, 154, Leblon, tel. 21 3988-8171.
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1ª MOSTRA NACIONAL DE CRIPTOARTE
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Vozes da cidade
As dicas de quem adora o Rio
POR VAMOSS*
Rolé pela arte e tecnologia Exposições que evidenciam a diversidade artística dentro e fora do universo digital, no Rio
Social Crypto.art “O projeto ‘2050’ constrói oportunidades para crianças e jovens do Santo Amaro se apropriarem das tecnologias e linguagens que antes eram inacessíveis. Brilhando mundo afora também pela produção artística, ‘2050’ abre caminho para outros talentos e criou a galeria Social Crypto.art. Visitar a mostra é uma chance de subir o morro e ver de perto que a favela é o futuro!”
SOCIAL CRYPTO.ART
Rua Santo Amaro, 349, Glória. Acervo permanente
Arte de Código Aberto “Com mais de 25 trabalhos autorais da minha trajetória artística, a exposição faz uma imersão nos algoritmos que permeiam nossas vidas. A mostra dispõe ainda de obras acessíveis para diversos tipos de necessidades, táteis e sonoras, áudio descrição e vídeo libras.”
ARTE DE CÓDIGO ABERTO
Laboratório de Atividades do Amanhã, no Museu do Amanhã. Em cartaz até 21 de abril
1ª Mostra Nacional de Criptoarte “Com obras de 27 artistas de diferentes gerações da arte digital, a curadoria da Mostra Nacional de Criptoarte cria um fio condutor a partir da temática da ONU, ‘Década dos Oceanos’. Os trabalhos expostos transportam os visitantes para pensar sobre a preservação dos oceanos. Nessa exposição, apresento a obra ‘Mar Algorítmico'.” FOTO ANDRE OSTETTO MOTTA
CCBB: Rua Primeiro de Março, 66, Centro. Em cartaz até 26 de fevereiro
Galeria Pretos Novos de Arte Contemporânea “O Instituto Pretos Novos criou a Galeria Pretos Novos de Arte Contemporânea, que tem o objetivo de mudar a cena cultural na Região Portuária, integrando o pensamento artístico contemporâneo com a história local. Pensar a memória diante do apagamento histórico é uma necessidade do nosso tempo.” Rua Pedro Ernesto,32/34, Gamboa. Acervo permanente
*VAMOSS é artista-programador, utiliza o código como matéria-prima para criar projetos de arte gerativa
GALERIA PRETOS NOVOS DE ARTE CONTEMPORÂNEA
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CAPA
Rainha da
maior festa COM MUITO BRILHO, A ATRIZ ERIKA JANUZA ASSUME MAIS UMA VEZ O POSTO DE RAINHA DE BATERIA DA VIRADOURO E DIVIDE SEU TEMPO COM PRODUÇÕES EM DIFERENTES STREAMINGS
O
CORAÇÃO DE UMA ESCOLA DE SAMBA talvez seja o
posto de rainha de bateria. Toda a pulsão e a
energia que os movimentos – ora suaves, ora intensos – que ela evoca na Avenida são essenciais para a composição e a harmonia de toda a agremiação. E Erika Januza – atriz natural de Contagem, em Minas Gerais – sabe bem dessa responsabilidade. “Acho importante estar presente em todos os ensaios,
POR PAULA CALÇADE
assim como é fundamental acompanhar outros eventos relacionados à escola”, enfatiza. Desde 2021, ela representa a Unidos do Viradouro – escola de samba de Niterói. Mas o Carnaval é uma paixão antiga. Antes, foi musa de bateria da Império Serrano, Império da Tijuca, Vai-Vai, Grande Rio e Salgueiro. “Fico nervosa da mesma forma e me emociono todos os anos”, compartilha. Imersa também nas gravações de uma releitura de “Dona Beja” para a HBO – que promete envolver o público como a versão original da TV Manchete, de 1986 –, Erika interpreta a personagem Cidinha e opina que, agora, a obra será mais ajustada ao nosso tempo: “Atores negros compõem lindamente o elenco principal!”
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partilha detalhes da intensa rotina de uma rainha de bateria, lembra o início de sua carreira e discorre sobre as produções que refletem seu trabalho diversificado na atuação. Confira os principais trechos:
FOTO MÁRCIO FARIAS
Em entrevista à 29HORAS, Erika Januza com-
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CAPA
Você é rainha de bateria da Unidos do Viradouro. Como é a preparação para viver os dias intensos de Carnaval? Como concilia os ensaios com a sua rotina de gravações?
O que significa ser uma rainha de bateria? Quais mulheres do Carnaval e do samba te inspiram? Desde criança era apaixonada pelo que via na TV. E mesmo parecendo distante da minha realidade, desse amor veio o desejo de fazer parte da festa, de estar presente no Carnaval, em especial no Rio de Janeiro. Me emociono e fico nervosa da mesma forma, todos os anos. Quando o convite para assumir o posto de rainha surgiu, foi uma mistura de sentimentos, da alegria à responsabilidade de estar à frente do que é o coração da escola. De maneira geral, muitas mulheres me inspiram... adoro uma ex-rainha de São Paulo chamada Arielen Domiciano. Ela tem uma energia que nunca vi igual. E algumas das mulheres que admiro nem estão no holofote. Neste ano, por exemplo, decidi enaltecer o trabalho feminino de guerreiras, artesãs de várias regiões do país, que vivem de suas artes e sustentam suas famílias. Elas mandaram suas peças e meu stylist, Vitor Carpe, criou as fantasias com esses adereços.
Como é a sua relação com a escola de samba? Você já desfilou em outras agremiações, quais singularidades a Viradouro traz para o Carnaval do Rio? A minha relação é a mais próxima
À direita, Erika em ensaios na Unidos do Viradouro. Abaixo, como musa de bateria da Vai-Vai e celebrando o terceiro lugar da Viradouro, no Carnaval de 2022 FOTOS DIVULGAÇÃO
Por coincidência, nos meus três anos como rainha, também estava envolvida em outros projetos como atriz. Já me acostumei e gosto dessa correria. Eu tento sempre priorizar os ensaios, seja os de rua ou de quadra. Acho importante estar presente em todos, assim como é fundamental acompanhar outros eventos relacionados à escola. Carnaval não se faz apenas com o desfile na Avenida. E para dar conta de ter energia do começo ao fim, tento manter uma rotina mais regrada, sem excessos. Descanso é o mais difícil, mas uma boa hidratação e atividade física são essenciais.
possível! A cada ano que passa tento me aproximar ainda mais da comunidade que faz a magia acontecer. Na Viradouro, quase todo mundo se conhece e o trabalho flui de maneira organizada, super profissional. Essa escola tem algo de especial, um sentimento forte de que todo mundo está unido em um mesmo propósito. E essa família tem força, acredita em si mesma e envolve qualquer um que se aproxima.
Lembrando o início de sua carreira como atriz, como foi sair de Contagem, em Minas Gerais, para morar no Rio de Janeiro?
Foi um desafio inesperado e maravilhoso. Eu me vesti de coragem e vim para o Rio! Tinha fé de que as coisas dariam certo. Mas deixei tudo em stand by em Minas, caso algo desse errado. Minas está em mim, em tudo. Minhas referências, minha formação, minha essência. Mas adotei o Rio como a minha casa, é a cidade que me acolheu. Sempre gostei de fazer minhas coisas sem necessariamente ter a companhia de alguém. E aqui no Rio faço muito isso. Saio para jantar, vou ao cinema... Adoro essa liberdade – um pouco contraditória – que a cidade traz. Falo em contradição porque, infelizmente, convivemos com
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Alguns de seus papéis em novelas da TV Globo, como “Em Família”, “O Outro Lado do Paraíso” e “Amor de Mãe”, eram dramáticos e a questão do preconceito e da luta antirracista atravessavam suas personagens. Como é, para você, abordar esses temas por
Falar sobre racismo foi algo que demorei para fazer. Mas vivi muito. Precisei amadurecer antes de me expressar para o mundo. Mas entendi que isso se fazia necessário e urgente! Poder dar voz a personagens que trazem narrativas que pertencem ao universo de uma mulher preta é algo que me motiva. Dar nome às formas de preconceitos que ainda vivemos nesse país, que é tão miscigenado e preconceituoso, ao mesmo tempo, é algo essencial. O que me encanta ao aceitar um trabalho é
FOTO REDE GLOBO | RAQUEL CUNHA
As artes cênicas entraram na minha vida em 2012, com meu primeiro trabalho. Digo que a minissérie ‘Suburbia’ foi minha primeira grande escola. E fui aprendendo cada vez mais com outros projetos. Quando mais jovem, não tinha muitas atrizes negras para me inspirar. Mas amava ver, por exemplo, Taís Araújo em ‘Xica da Silva’, Isabel Fillardis como Ritinha… dona Ruth de Souza, Zezé Motta, Léa Garcia. Elas foram inspiração
meio da atuação? Quais outras temáticas gostaria de vivenciar nesse formato televisivo?
FOTO REDE GLOBO | AF RODRIGUES
Como você começou a atuar? Quais são as suas referências hoje?
para uma geração orgulhosa e sonhadora com as possibilidades que um dia poderiam existir para todos nós. Ainda em Minas, a TV foi a minha janela. Era ali, consumindo as novelas, em especial, que eu sonhava. Hoje me sinto completamente realizada em minha profissão. Mas ainda cheia de desejos a realizar!
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essa violência urbana cada vez mais crescente.
No sentido horário, a atriz em "Suburbia"; "A Magia de Aruna"; "O Outro Lado do Paraíso"; e "Arcanjo Renegado"
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CAPA
FOTO JOSÉ PRESTES | DIVULGAÇÃO
Em sentido horário, Erika Januza em viagens: Machu Picchu (no Peru), Paris (França), Genipabu (RN) e Ouro Preto (MG)
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um combo: uma boa história, uma boa personagem, uma equipe afinada e ter a oportunidade de ser uma atriz boa para aquela personagem. Para além da temática do preconceito, não sei se há um tema central que desejo representar. Até porque sou muito grata às oportunidades que tive ao longo da minha caminhada, ainda em construção, mas tão diversa. Mas sonho com algumas personagens, como ser uma vilã… e fazer Xica da Silva e Elza Soares!
Você inicia 2024 com muitos trabalhos em diferentes streamings. Está em “Arcanjo Renegado”, produção do Globoplay, e em “Magia de Aruna”, do Disney+. Quais são as diferenças e as semelhanças em relação às novelas? ‘Arcanjo’ me ajudou a amadurecer muito enquanto artista. A personagem passou por muitas mudanças, amadureceu também. Compor esse arco dramatúrgico é riquíssimo. Estou apaixonada pelo gênero. Fazer ação é uma delícia! Sobre ‘Magia de Aruna’, ter recebido o título de bruxa brasileira da Disney foi uma honra. Foi um encontro lindo com Cleo Pires e Giovanna Ewbank. É uma série leve, cheia de efeitos e magia. Mexer com o imaginário das pessoas é muito interessante. A novela tem um batidão, uma entrega diária e a obra é aberta. Tudo pode acontecer. Não dá muito tempo de parar para olhar para trás. A gente tem que se apropriar do processo. Em uma série, geralmente, a gente já entende o caminho pelo qual o personagem e a história seguirão. A forma de compor acontece antes mesmo
de entrar no set. Se tem melhor? Se eu prefiro alguma? Não! Amo meu trabalho, independentemente da plataforma.
Você também está gravando o remake de “Dona Beja”, do HBO Max. Como foi sua preparação para viver Candinha? Poderia compartilhar um pouco mais sobre a sua personagem? ‘Dona Beja’ vem como uma releitura da história. Estou muito feliz em fazer parte desse capítulo novo da dramaturgia, que é uma novela no streaming. A história vem cheia de surpresas arrebatadoras. O texto é fortíssimo e mexe muito comigo. Terei a oportunidade de dizer em cena tantas coisas que sinto na vida real. E foi uma obra emblemática,
que povoa o imaginário de muita gente. Fez muito sucesso na época em que foi exibida. Não busco inspiração na versão original, estou focada no texto, que me deu todos os elementos para dar forma à personagem. Como se trata de uma releitura, é uma obra mais ajustada ao nosso tempo. Atores negros compõem lindamente o elenco principal. Aguardem: vai valer a pena!
Depois do Carnaval e das gravações de “Dona Beja”, o que planeja para 2024? Ainda tem muita gravação de ‘Dona Beja’ pela frente e mais uma temporada de ‘Arcanjo’. Espero que seja um ano de muito trabalho, com um projeto emendando no outro.
@lelesaddi
COLUNA
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POR
Lelê Saddi
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Economia Criativa
As tendências do marketing digital em 2024 Para acompanhar esse mercado em constante mudança, estratégias para obter maior audiência e engajamento se consolidam entre marcas e influenciadores O marketing digital já se mostrou mais do que eficaz, tornando-se indispensável no cenário atual, 100% tecnológico. Todo projeto de sucesso é resultado de um olhar atento em torno da área, o que garante um bom conteúdo e que atinge o público correto. O início de ano é o momento ideal para alinhar o planejamento e saber exatamente onde e como aplicar as estratégias de marketing conforme as tendências do mercado e o comportamento dos consumidores. Em contrapartida ao metaverso e à inteligência artificial, há uma grande busca pela humanização na comunicação e jornada do cliente. Conexões genuínas e proximidade nas interações prometem se tornar maiores do que o universo operacional, compreendendo
os desejos e as necessidades do público e, consequentemente, ajudando a crescer como influenciador ou marca. Assim como nos anos anteriores, o posicionamento de marca segue como algo mais do que necessário em 2024. É indispensável que uma empresa comunique sua proposta de forma clara e coesa, desenvolvendo uma identidade forte e se tornando cada vez mais relevante em um mercado tão amplo e repleto de informações. Como 2024 será o ano do ESG, a sustentabilidade e a responsabilidade social seguem em foco, afinal, os consumidores estão prestando a devida atenção ao assunto. A integração de práticas sustentáveis nas operações das empresas e a inclusão de responsabilidade social em estratégias de
LELÊ SADDI é influenciadora digital e co-fundadora do Grupo Pop Comm - agência 360°
marketing serão diferenciais para qualquer empresa neste ano. Não é necessariamente uma tendência, mas uma necessidade: a diversidade e a inclusão devem ser levadas em consideração em qualquer estratégia. Uma sociedade plural pede pessoas plurais em todas as esferas. É imprescindível que todas as estratégias de marketing tenham diferentes perfis e maior acessibilidade digital, gerando maior identificação e alcançando um público amplo e diversificado. Por fim, a criação de comunidades online promete ser um meio eficaz, autêntico e intimista de se conectar com o consumidor. Além de gerarem leads e vendas, esses espaços fortalecem o senso de pertencimento, aprimoram a experiência do cliente e permitem a resolução de problemas de maneira mais eficaz – assim as marcas promovem interações mais profundas e duradouras.
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