revista 29HORAS - Ed.04 - fevereiro 2010 - Capa 1

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ARNALDO ANTUNES

O PERFIL DA PALAVRA

O POETA-COMPOSITOR PAULISTANO QUE MELHOR TRADUZ A CIDADE CONTA COMO SE FEZ PELA E PARA AS LETRAS: “CONVIVO COM ELAS EM TODOS OS LUGARES”

BEYONCÉ E O ESQUENTA

A CANTORA ESQUENTA O PRÉ-CARNAVAL COM MEGASHOW NO MORUMBI. E GEORGES HENRI FOZ DIZ ONDE E COMO SE FAZ O “ESQUENTA” PRÉ-BALADA

CARNAVAL:

DE 29 DE JANEIRO A 1º DE MARÇO DE 2010 – DISTRIBUIÇÃO GRATUITA

SÃO PAULO, O CÚMULO DO SAMBA

VINÍCIUS DE MORAES DISSE CERTA VEZ QUE SÃO PAULO ERA O TÚMULO DO SAMBA. AGORA É O BERÇO. CONFIRA COMO O RITMO DEITA E ROLA NAS CASAS E AVENIDAS DA CIDADE

JAPÃO VIAGEM AO PAÍS QUE SE ERGUEU PODEROSO SOBRE A BASE DO RESPEITO A TUDO E A TODOS

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DIAS TEM FEVEREIRO. E A AGENDA 29HORAS TEM

132

PROGRAMAS PARA TODAS AS HORAS DE TODOS OS DIAS







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>sumário

de 29 de janeiro a 1º de março

>hora H 14

música Show da diva Beyoncé no estádio do Morumbi

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cinema A estreia de Tom Ford como diretor, em Direito de amar

18

circo A brasileira Denise Wal mostra os bastidores do Cirque du Soleil

20

Walking Distance Os diferentes sotaques ao redor da Praça Victor Civita

22

Comida As comidas de botequim preferidas do executivo de negócios da TV Record, Roberto de Sousa

24

Comer, Beber, Viver As dicas de bares para fazer o “esquenta” antes da balada

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Adega O colunista Didú Russo revela a história dos vinhos chipados

28

29 horas em... O publicitário Georges Henri traça um roteiro imperdível em Floripa

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das 23 às 29 Carlos Minuano conta a história do único estabelecimento sem portas da cidade

32

música O DJ Tony Montana e os ritmos sob medida do Emiliano

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mais que nécessaire Nova coluna que traz dicas de beleza, saúde e cuidados especiais

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hora livre Luiz Toledo relata os dias de náufrago que passou em Fernando de Noronha

Agenda 29 horas 64

132 programas para as mais variadas horas do dia

29 horas com... 98

claudia matarazzo A chefe de cerimonial do Governo do Estado de São Paulo e sua rotina frenética


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Publisher: Pedro Barbastefano Júnior Conselho editorial: Chantal Brissac, Claudio Elisabetsky, Clóvis Cordeiro, Didú Russo, Fabio Sgarbi, Georges Henri Foz, Pedro Barbastefano Júnior, Wagner Carelli

>SUMÁRIO

Redação (contato@29horas.com.br): Brunno Carvalho (arte), Chantal Brissac, Claudio Elisabetsky (fotografia), Letícia Liñeira (estagiária), Maria Cecília Maciel (agenda), Vanda Fulaneto (produção), Wagner Carelli Projetos editorial e gráfico, serviços editoriais: Studio San Floro

DE 29 DE JANEIRO A 1º DE MARÇO

Colaboradores: André Santos, Carlos Minuano, Christiane Tricerri, Didú Russo, Érico Hiller, Felipe Gombossy, Georges Henri Foz, Kike Martins da Costa, Liana Mazer, Lilian Pacce, Luiz Toledo, Paulo Borges, Roberto Seba, Silvia e Heitor Reali Diretor nacional de publicidade: Jeferson Teani Fullen (jeferson@meta29.com.br) Gerente de produto: Ariovaldo Dias (ariovaldo@29horas.com.br)

SÓCIOS-DIRETORES Clóvis Cordeiro e Pedro Barbastefano Júnior PUBLICIDADE Diretor comercial nacional: Luiz Carlos Stein (stein@meta29.com.br)

Equipe comercial: Flávia Moraes (flavia@meta29.com.br), Marcelo Rocha (marcelorocha@meta29.com.br), Renata Piovezan (renata@meta29.com.br), Ricardo Passos (rpassos@meta29.com.br), Rogério Ferreira (rogerio@meta29.com.br) Rio de Janeiro– Gerente comercial: Leandro Iulianelli (leandro@meta29.com.br) Equipe comercial: Fábio Nunes (fabionunes@meta29.com.br) Curitiba– Equipe comercial: Andrea Gianini (andrea@meta29.com.br), Mitsuo Kaneko (mitsuo@meta29.com.br) Brasília– Aloísio Nascimento (dbkn@uol.com.br) ADMINISTRAÇÃO Administrativo e financeiro: João Carlos Vendramini (joaocarlos@meta29.com.br)

>DESTAQUES 38 O PERFIL DA PALAVRA Amante da linguagem, da arte e do som, Arnaldo Antunes comemora o sucesso de seu 10˚ CD, comenta a relação prazerosa com seus quatro filhos e assume o carinho que tem por São Paulo

46 SÃO PAULO - O CÚMULO DO SAMBA Vinícius de Moraes disse que SP era o túmulo do samba. Hoje, talvez dissesse que o samba aqui ressuscitou. Conheça os principais redutos sambísticos da cidade

Suporte mercadológico: Celina Ortiz Barbosa (celina@meta29.com.br), Juliana Pessota (juliana@meta29.com.br), Paula Benetton (paula@meta29.com.br), Rodolfo Torrezan (rodolfo@meta29.com.br),

Equipe de criação: André Yoshikawa (andreyoshikawa@meta29.com.br), Cesar Valério (cesar@meta29.com.br), Karen Kohatsu (karen@meta29.com.br), Rose Oseki (roseoseki@meta29.com.br) Manutenção e logística de distribuição: Marcelo Mattos (marcelomattos@meta29.com.br) www.meta29.com.br Impressão e acabamento: IBEP Gráfica 29HORAS é uma publicação mensal sob encomenda da Meta 29 Serviços de Marketing Ltda. Editora contratada: San Floro Editoração Gráfica ME Jornalista responsável: Wagner Carelli (MTB 12986) Tiragem: 40.000 exemplares DISTRIBUIÇÃO GRATUITA

AUDITADO PELA

54 JAPÃO - VIAGEM ATRAVÉS DO RESPEITO Este país, que tem um respeito sem restrições pelo coletivo, é o foco de um passeio muito revelador e especial

10 | 29HORAS | 29 de novembro a 29 de dezembro 2009

ORJR IVF OOR RJJRR IIVVFF

A Meta 29, como empresa consciente em relação às questões ambientais e sociais, usa papéis com certificação FSC (Forest Stewardship Council) para a impressão da revista 29HORAS. A Certificação FSC garante que a matéria-prima florestal utilizada em sua produção vem de um manejo considerado social, ambiental e economicamente adequado.


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hora h

show

Com ajuda de suas belas curvas, a polêmica cantora já vendeu 25 milhões de cópias

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BEYONCÉ

ela está entre nós

divulgação

“Alienada e vazia”, segundo os críticos, maior vendedora de CDs no Brasil em 2009, ela “esquenta” o pré-carnaval no morumbi Musicalmente, o evento pode não ser grande coisa, mas o fato inquestionável é que a passagem pelo Brasil – e por São Paulo em particular – do show I am...Tour em sua turnê internacional deve ser um dos grandes acontecimentos pop do ano. A cantora, atriz, dançarina, produtora e arranjadora norte-americana Beyoncé Knowles fará o show principal da noite, depois de uma apresentação da baiana Ivete Sangalo. Beyoncé foi a artista estrangeira que mais vendeu CDs no Brasil em 2009. No mundo, são 25 milhões de cópias vendidas só com a carreira solo. Em novembro, foi a grande vencedora do MTV Awards, com os prêmios de cantora do ano, melhor videoclip e melhor música. No mês seguinte, foi eleita Mulher do Ano pela revista Billboard. Beyoncé começa seu tour pelo Brasil no dia 4, em Florianópolis. Em seguida, toca em São Paulo (dia 6), Rio (dias 7 e 8) e Salvador (dia 10). Em SP, ela se apresenta no estádio do Morumbi, e grande parte dos ingressos esgotouse. O megaespetáculo é uma celebração pop de luzes, dança, efeitos especiais e um som que mistura ritmos como hip hop, rhythm’n’blues, soul, funk e batidas eletrônicas. Beyoncé e seus dez bailarinos vestem figurinos elaborados pelo estilista francês Thierry Mugler. A banda que acompanha a cantora e performer é composta unicamente por mulheres, assim como o trio que faz os vocais de apoio. A turnê começa no Brasil seu trajeto pela América Latina, vinda da Irlanda. Na noite de Réveillon, Beyoncé fez um desvio para se apresentar num show particular na casa do filho do ditador líbio Muammar Khadafi, na ilha caribenha de St. Barthélemy. Ela teria embolsado US$ 2 mi só para cantar cinco músicas para o magnata. Grana considerável para quem não se importa com a imagem. Beyoncé é tida por boa parte da crítica e por seus detratores como uma estrela pop alienada e vazia. –Kike Martins da Costa Beyoncé - Ingressos: de R$ 70 a R$ 600.Tel. 4003-1527. www.livepass.com.br.

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hora h

cinema

Tom Ford de Gucci a Hollywood

Em seu debut como diretor de cinema, ex-todo-poderoso do mundo da moda revela sensibilidade e outros talentos

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mostra as dificuldades que o discreto professor universitário George Falconer, interpretado magistralmente pelo inglês Colin Firth, tem para seguir em frente com sua vida após a morte de seu amante, Jim (representado por Matthew Goode), morto em um acidente de automóvel. Em sua première mundial, no Festival de Veneza, em setembro do ano passado, a crítica teceu elogios entusiasmados à direção de arte, aos figurinos e às atuações de Julianne Moore (que faz o papel de Charlotte, melhor amiga do professor gay) e do próprio Colin Firth, que acabou levando para casa o prêmio de melhor ator do evento. Para quem não se recorda de quem é Colin Firth, vale lembrar que ele é o namorado “sério” de Bridget Jones e também está em cartaz nos cinemas com o filme Quando me apaixono, ao lado de Helen Hunt e Bette Midler. E, para os que achavam que Tom Ford seria apenas

No alto, Tom Ford dirige Colin Firth; acima, a atriz Julianne Moore

um esteta, uma pessoa que se preocuparia apenas com o impacto visual e a mise em scène do filme, Direito de amar se revelou uma grata surpresa, um filme intenso, de extrema sensibilidade e alta densidade dramática. O mérito disso tudo se deve ao próprio Ford, que escolheu a dedo a história que queria levar à telona e bancou a produção de US$ 7 milhões com recursos de seu patrimônio, já que nenhum estúdio se interessou em financiar o filme, rodado em apenas 21 dias no final de 2008, justamente quando a crise econômica global fez

os executivos de Hollywood fecharem seus cofres para produções ousadas e de apelo comercial incerto. O filme esbanja estilo e vale a pena ser visto: trilha sonora, direção de arte, figurinos, maquiagem e fotografia são verdadeiras obras de arte, mas também há muito romance e tragédia na história, ambientada em 1962 no sul da Califórnia. É o caso da cena – lamentavelmente real – em que o professor George é “desconvidado” pela família de Jim a comparecer ao enterro de seu parceiro. –K.M.C.

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Durante anos, Tom Ford foi um dos mais influentes nomes do universo fashion internacional. Como todopoderoso da Gucci, fez a grife viver seu auge e tornar-se uma das marcas mais valiosas e desejadas do planeta. Na Yves SaintLaurent, que ele assumiu num período em que a grife sucumbia numa espiral de decadência após várias coleções equivocadas e uma gestão confusa, foi ele quem deu a volta por cima e recuperou o glamour da maison. Agora, afastado dos flashes e do luxo das passarelas de Paris, Milão e Nova York, ele se aventura em uma carreira completamente nova e mostra que seu talento não se limita a desenhar vestidos, chapéus, bolsas e sapatos. Dia 26 de fevereiro estreia em São Paulo o longa Direito de amar, seu primeiro trabalho como diretor e produtor de cinema. Baseado no romance A single man, de Christopher Isherwood, o filme


COM RESPEITO PODEMOS MUITO. COM CONFIANÇA BUSCAMOS MAIS. Somente uma empresa que pensa no futuro e no bem-estar dos trabalhadores é eleita a que mais Respeita o Consumidor Brasileiro e uma das Melhores Empresas para se Trabalhar. É capaz de figurar também entre As Melhores na Gestão de Pessoas, ser reconhecida pela Excelência no Atendimento ao Cliente, ter sua marca admirada pelos gestores de RH, conquistar muitas vezes o prêmio de empresa Top of Mind e até mesmo ser considerada uma das Mais Inovadoras. Com dedicação em tudo que nos propomos a fazer, temos a certeza que podemos muito mais. Porque o respeito que temos pelos consumidores e por nossos clientes nos proporcionou neste ano 39 prêmios e reconhecimentos e, principalmente, a confiança de milhões de trabalhadores brasileiros.

NOSSO MUITO OBRIGADO. Tem futuro, tem Ticket®.

17 ! (


circo

um corpo que fala

Denise Wal, a curitibana que integra o belíssimo espetáculo Quidam, do Cirque du Soleil, em turnê pelo Brasil até maio, fala dos bastidores desse circo que fascina o mundo Entre os 50 artistas – de 15 nacionalidades – que atuam em Quidam, o novo espetáculo do Cirque du Soleil que estreia dia 19 em São Paulo (confira na agenda 29HORAS) vindo do Rio, há um brasileiro e duas brasileiras. Uma delas é Denise Wal; em Quidam, ela interpreta a mãe da protagonista, que se movimenta com spanish webs – redes espanholas –

enroladas na cintura e nos tornozelos e desenvolve danças e acrobacias com cordas de pular. A destreza impressiona; parece que a artista nasceu e viveu toda a vida no circo. E não foi assim. Denise, quando menina, à diferença das crianças que sonham entrar para o circo, não pensava em trajetória semelhante. Esta curitibana de 41 anos sempre foi

Denise nos bastidores, antes de subir ao palco

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uma boa e tranquila aluna desde o primário e fez seus estudos regularmente até formar-se em biologia, quando ganhou uma bolsa-pesquisa para a área bioquímica. Depois deu aulas e chegou a começar um mestrado. Sua vida circense começou tardiamente. Denise mudou-se para São Paulo e cursou a antiga Escola Circo Picadeiro – funcionava onde hoje está o parque do Povo – por dois anos. Depois, durante nove anos, desenvolveu trabalhos de corda, movimentos aéreos e deu aulas. Então fundou com três colegas circenses o Circo Nosotros, ao qual ainda se mantém associada. E não se arrepende de ter entrado tarde para o circo: “Foi uma vontade genética”, diz, “meu corpo se protegeu por anos”. A oportunidade de integrar o elenco do Cirque du Soleil, um dos mais famosos do mundo, surgiu em 2001, quando seu então namorado participou de uma audição em São Paulo e foi chamado para o Quidam. Ela mudou-se com ele para Montreal, Canadá, onde está baseado o Cirque, e passou algum tempo treinando trapézio em uma renomada escola de circo da

cidade. Depois, lá mesmo, participaria de nova audição do Cirque e seria também admitida em Quidam. Estreou em dezembro de 2003, no Japão. No Cirque, Denise chega a fazer 10 shows por semana – e uma base de 300 por ano. Os treinamentos são feitos de acordo com a necessidade de cada número. Denise faz treinos individuais três vezes por semana e em grupo duas vezes por semana. Aí aperfeiçoa a coreografia e a coordenação dos movimentos. A alimentação dos artistas também deve ser regrada. Denise faz várias refeições por dia, e seu cardápio inclui muita proteína e fibras. Ela praticamente não come carboidratos e gorduras. Usa maquiagem pesada, e tem de cuidar da pele: faz limpezas contínuas e procura dormir bem todas as noites, beber muita água e se proteger do sol. Ela ainda dá aulas de pilates para os colegas do Cirque. Denise já viajou pelos quatro continentes e visitou, aproximadamente, 20 países. Fala quatro línguas (inglês – língua oficial do Cirque –, francês – que sempre admirou –, espanhol e português). Tem uma

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hora h


convivência diária e intensa com toda a trupe durante as viagens. O contato com a família é pouco. A mãe continua em Curitiba; as três irmãs e o irmão vivem cada um em uma cidade diferente do Brasil. Denise adora o palco e quer continuar nele; ao mesmo tempo, quer aprofundar seus conhecimentos técnicos – que já são bem desenvolvidos – nas áreas de apoio, como montagem e desmontagem de palcos e segurança de alguns números. Aliás, há quatro meses Denise levou um susto: sofreu um acidente quando treinava um número de corda e fraturou uma das costelas. Teve de se afastar por três meses. À diferença da maioria dos artistas – eles em geral gostam de se reunir antes de entrar em cena –, Denise prefere, nesse momento, ficar sozinha e concentrarse. É quando ela pressente a experiência especial e única que irá viver, esse algo incomparável que lhe inspira seu ofício. “É a realização de meu único sonho: o de ser feliz, no que quer que eu escolha fazer...”. –Letícia Liñeira

Denise em cena com outros brasileiros: número realizado com spanish webs (redes espanholas)

Cirque du Soleil – www.cirquedusoleil.com. Escola Circo Picadeiro – www.picadeirocirco.com.br.

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hora h

walking distance

Com diferentes

sotaques

Inaugurada em 2008, a praça Victor Civita atrai pessoas para programas de lazer e cultura em um espaço de 14 mil m². nos arredores, os passeios evocam ares franceses, cariocas, japoneses... Por Letícia Liñeira Le Petit Trou O músico Edgard Scandurra inspirou-se na primeira canção de sucesso do compositor francês Serge Gainsbourg – “le petit trou” quer dizer “o buraquinho” – , para dar nome a esse charmoso restaurante que traz em seu menu os sabores da costa norte da França. R. Vupabussu, 71, tel. 3097-8589. De seg. a sex: das 12h às 15h; de ter. a sáb.: das 20h às 24h. www.lepetittrou.com.br.

SESC Pinheiros Reúne atividades e oficinas de diversas áreas voltadas para todas as idades. Neste mês, destaque para a exposição Sujeito: corpo, que reflete sobre as questões relacionadas à construção da autoimagem e ao desenvolvimento corporal. R. Paes Leme, 195, tel. 3095-9400. Livre. Grátis. Até 14/03. De ter. a sex.: das 10h30 às 21h30; sáb., dom. e feriados: das 10h30 às 18h30. www.sescsp.org.br.

12 min. Pirajá Primeiro “bar carioca” inaugurado na cidade. As visitas de grandes nomes do samba e da poesia tornaram-se constantes nessa esquina carioca de São Paulo. Av. Brig. Faria Lima, 64, tel. 38156881. De seg. a qua.: das 12h à 1h; qui., sex. e sáb.: das 12h às 2h e dom.: das 12h às 19h.

7 min.

Praça Victor Civita R. Sumidouro, 580, tel. 3037-8696. Todos os dias: das 6h30 às 19h. www.pracavictorcivita.com.br.

13 min. 19 min.

FNAC Um dos pontos de convergência cultural da cidade. Grande amostragem de livros, CDs e DVDs, revistas e jornais nacionais e internacionais. Some-se uma grande vitrine de produtos da mais moderna tecnologia. É também ponto de venda de ingressos dos principais espetáculos da cidade. Mantém um cyber café. Pça. dos Omaguás, 34, tel. 3579-2000. De seg. a sáb.: das 10h às 22h; dom. e feriados: das 10h às 21h. www.fnac.com.br.

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Instituto Tomie Ohtake O espaço de 7.500 m² abriga exposições de artes plásticas, arquitetura e design, ateliês, seminários, restaurante e livraria. Em suas exposições, as tendências da arte nacional e internacional. Em expansão, o instituto está construindo dois teatros e um cinema. Av. Brig. Faria Lima, 201, tel. 22451900. www.institutotomieohtake.org.br.

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14 min.


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hora h

comida

comida de

boteco

Amante das chamadas comidinhas, Roberto de Sousa, executivo de negócios da TV Record, faz o seu roteiro – nada light

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especial de moqueca de peixe feita em uma panela de barro vinda do Espírito Santo, ele gosta de cozinhar na sua casa de veraneio na praia de Juquehy, litoral norte de São Paulo. Convidado da 29HORAS para indicar o melhor do melhor das comidinhas simples, ele faz a sua lista preferida de gostosuras da cidade. A dica número 1 para Roberto é o pastel sequinho e com recheio farto do Yokoyama – e tem que ser a casa da av. Lins de Vasconcelos, na Vila Mariana, onde ele bate ponto pelo menos uma vez por semana. “É incrível, eu me sinto em casa lá”, observa. “Eu amo ela”. É assim que o sorridente e impecável executivo se refere à moela com vinho do Porto da Academia da Gula da sua amiga, a portuguesa Dona Rosa. “Não consigo ficar sem comer este prato mais do que 15 dias, já se tornou um vício”, confessa o diretor de televisão, que também pode ser encontrado com

Na lapela de Bob, a coxinha e os condimentos deixam antever a paixão por petiscar

Tradição armênia A Casa Garabed, aberta em 1951, é outro endereço que consta na preciosa lista de Bob Sousa. Neto do fundador, Roberto Deyrmendjian Filho comanda hoje o negócio, que vem fazendo sucesso. No dia 19 de janeiro, ele inaugurou no bairro da Cantareira uma segunda unidade para delivery e pronta entrega. As esfihas especiais e outros quitutes como o kafta, a esfiha bastrmá (com carne seca da Armênia), o beirute, o madzunôv kiofté (um delicioso quibe redondo recheado com carne) e o snobar (cozido na coalhada ou assado no forno à lenha) são irresistíveis. “Vale ir para Santana e conferir”, avisa o nosso especialista. R. José Margarido, 216, tel. 2976-2750

frequência no Frangó, boteco de alma própria, bicampeão na categoria “melhor carta de cervejas” e que serve a melhor coxinha da cidade,

recheada com frango e catupiry. Bob adora! “Aquela coxinha é mesmo muito boa. O bar fica num antigo casarão instalado no meio

foto elisabetsky; agradecimento: Yellow Giraffe

Nascido sob o signo de sagitário, Roberto de Sousa, 48 anos, mais conhecido como Bob, tem verdadeira paixão por comida de botequim. A afinidade é tanta que ele chega a afirmar que, quando degusta essas delícias engordativas, acaba também nutrindo sua alma. “Nesses momentos, a minha juventude em Belo Horizonte aparece como num filme, e eu relembro com saudade os fins de semana em casa, quando jogava truco com meu pai e meus tios e saboreava os tira-gostos feitos pela minha mãe”, diz Sousa. A cachacinha era a companheira de petiscos como torresmo, linguiça e moela, e a família aproveitava o tempo ao redor da farta mesa sem preocupações com calorias e colesterol, neura dos tempos atuais. Hoje, Bob também recebe amigos e família com a mesma hospitalidade mineira, ainda que morando em São Paulo. Autor de uma receita


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No alto, os pastéis do Yokoyama, conhecidos pelo recheio farto; a coxinha do Frangó atrai gente dos mais variados bairros de São Paulo Acima, a mini rabada da Dona Onça

de uma pracinha, com igreja e tudo, na Freguesia do Ó. Ir até lá já é um passeio e que, para mim, vai abrindo o apetite. No caminho, curto antecipadamente o sabor maravilhoso desse salgado”, ele se delicia. Uma outra sugestão do Bob é a mini rabada do Bar da Dona Onça, no descolado edifício Copan, na região central, que foi premiado recentemente pela revista Veja São Paulo como a melhor cozinha de bar. “Só de pensar naquela rabada bem feita que desmancha na boca fico com fome. Ela é a pedida certa do

chopinho, e duas vezes por mês apareço por lá.” No Bar do Estadão, Bob adoooora o sanduíche de pernil acompanhado da cerveja Original, que acha um verdadeiro deleite. “Há várias décadas aproveito este sanduíche democrático”. Ele acredita que a maioria dos frequentadores tem o mesmo propósito: devorar este sanduíche de sabor inesquecível e que faz absoluto sucesso desde os anos 60. Imperdível também é a Churrascaria Costela de Ouro, onde ele adora comer a linguiça condimentada de Santa

Catarina para começar – em seguida, ataca de picanha com salada, mais arroz e batata frita. “É um almoço saboroso”, define o especialista. Roberto se considera um cara de muita sorte, porque tem uma esposa que sempre o acompanha nessas incursões gastronômicas pela cidade. “Ou ela vai ou vai”, brinca o gourmet. Realmente não há saída para Elisabeth. Sua filha caçula, Camila, também virou fã desse tipo de comida, tradicional, simples e bem feita. As noites de quinta são

reservadas para esse programa. “O importante não é o preço, mas sim a qualidade. Por isso, é tão importante saber onde comer”, conclui o executivo. –Vanda Fulaneto Academia da Gula – R. Caravelas, 374, tel. 5572-2571 Bar do Estadào – Viaduto 9 de Julho, 193, tel. 3257-7121 Bar da Dona Onça – Av. Ipiranga, 200, loja 27/29, tel.3257-2016 Crurrascaria Costela de Ouro – Av. Piassanguaba, 2603, tel. 2276-9085 Frangó Bar – Largo da Matriz Nossa Senhora do Ó, 168, tel. 3932-4818 Pastelaria Yokoyama – Av. Lins de Vasconcelos, 1365, tel. 3207-0613

23


por georges henri foz

Onde vai ser o

esquenta?

Esta palavrinha, que passou a incorporar nosso dia-a-dia no final dos anos 90, é quase um “mantra” para o povo da noite

Pode-se dizer até que pega mal não estar a par, não sugerir ou não comentar onde é, onde foi ou onde vai ser o esquenta de tal balada. Tanto é que, de poucos anos para cá, foram inaugurados lugares para resolver este momento de pré-aquecimento. Ouve-se muito em São Paulo, principalmente no meio mais jovem e endinheirado, a frase: “onde vai ser o esquenta?” Eu digo endinheirado porque fazer um pit stop em algum lugar confortável, de bom gosto e ainda na moda, pressupõe adicionar um custo à sua noite, já que é

aí que você vai tomar os primeiros drinques e comer alguma coisinha. Alguns lugares foram talhados para atender a esse propósito e outros se encaixaram no conceito. Entre os que foram criados com este objetivo, destacam-se: B4 – Já está no nome, e fica em cima do restaurante Ecco, reduto de playboys em plena rua Amauri. Tem som e drinques honestos e uma bela mesa de sinuca para esperar a hora de ir para o que interessa. Pelo endereço, é evidente que não é barato. R. Amauri, 244, tel. 3071-2910. De

MyNY Bar – É uma réplica de um bar novaiorquino, confortável e com som prestigiando remixes de clássicos do jazz americano. Poltronas de couro e mesas baixas criam um clima. É muito legal, mas é pequenininho, por isso é melhor reservar ou mandar alguém na frente para guardar um lugar bacana. R. Pedroso

Lobby do Hotel Fasano – O que fez alguns playboys adotarem este lindo lobby como lugar para o “esquenta” é o conforto (uns sofás enormes e aconchegantes), o serviço impecável e a localização estratégica para quem quer ir em seguida para as boates chiques dos Jardins (Pink Elephant, Mokai...). R.

Alvarenga, 1.285, tel. 3071-1166.

Seg. a dom.: a partir das 19h.

Seg. e ter.: das 18h às 2h; qua. e qui.: das 18h às 3h e sex. e sáb.: das 20h às 4h.

Sonique – É uma casa com conceito e decoração modernos, do outro lado da Paulista. Mistura os públicos gays e héteros que depois vão para baladas eletrônicas do tipo D-Edge ou Royal. Serviço de bar correto num lugar muito bem montado. R. Bela Cintra, das 18h às 2h; de qui. a sáb.: das 20h às 3h.

Entre os já existentes e que foram adotados como “esquenta”, sugiro: Spot – Este restaurante/ bar é competente desde o cardápio até as bebidas. O importante é que lá tem tudo o que se precisa para fazer um “esquenta” com classe. Os Martínis são super bem executados. Al. Min. Rocha Azevedo, 72, tel. 3283-0946. Seg. a sex.: das 12h às 15h e das 20h à 1h. Sáb., dom. e feriados: das 12h às 17h

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Alucci Alucci – Do outro lado da calçada do Hotel Fasano, também competente na execução de drinques e na cozinha, é composto por um público top, porém um pouco mais descontraído do que o vizinho da frente. Detalhe: A varanda dá um ar natural de “esquenta”. R. Vitório Fasano, 35, tel. 3086-1252. Seg. a sáb.: a partir das 19h30.

461 tel. 2628-8707. Ter. e qua.:

ter. a sáb.: das 21h às 2h.

No B4, mesa de sinuca e decoração moderna

Vitório Fasano, 88, tel. 3896-4000.

e das 20h à 1h.

Terei outras chances para sugerir outros lugares que permitem realizar essa primeira fase da noite. Eu mesmo pertenço a uma tribo que opta por fazer o “esquenta” em um restaurante tomando um bom vinho ou um bom champanhe. É isso, bom aquecimento e não se esqueçam de que, já que estamos falando apenas da primeira etapa, é melhor ir de táxi. Nem comentei os do Carnaval porque me parece evidente que, para ser legítimo, só mesmo nos ensaios das próprias escolas.

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hora h

comer, beber, viver


Depois de um ano de trabalho, nada como dar um pulinho no paraíso. Do Lago Spa Hotel Curitiba. Um espaço único de aprimoramento para o seu eu interior e exterior. Consulte nossos planos, visite nosso site.


hora h

adega por Didú Russo

As nuances do vinho “chipado”

Certamente você já experimentou e não sabe. Ele é gostoso, tem bom preço e um aroma ótimo, mas... é preciso conhecer mais sobre essa técnica que tem encantado produtores do Novo Mundo Sabe aquele vinho que quando você abre tem um aroma espetacular de compota de frutas e muita amêndoa? Que no primeiro contato com a boca é redondo, macio, sem nenhuma acidez? Pode estar certo, este é um autêntico vinho “chipado”. São os vinhos do Novo Mundo, quase sempre de ótimos preços e que nos surpreendem por serem tão gostosos... Só que eles nos reservam outras surpresas. O vinho “chipado” é o vinho que usou um processo de infusão de lascas de madeira aromatizada, que normalmente vêm em sachês. Em inglês, estas lascas chamam-se “oak chips”; em francês, “copeaux” – e até 2005 eram absolutamente proibidas no Velho Mundo, pois essa técnica apressa o amadurecimento do vinho de forma artificial. Mas os enólogos modernos, os “winemakers” do Novo Mundo, descobriram que, ao colocar esses sachês com as lascas do carvalho dentro dos tanques de fermentação, conseguem o resultado desejado a custos muito inferiores. Quando se sabe que uma barrica de carvalho francês custa por volta de

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R$ 2,5 mil euros e é usada apenas uma vez para os vinhos top (depois ela passa para vinhos secundários), entende-se por que esta tecnologia vem fazendo tanto sucesso em países como Austrália, Estados Unidos, Argentina, Chile e África do Sul, que têm a liberdade de experimentar, dinheiro para isso e não têm tanto a perder como os europeus, que tiram todo o proveito possível do terroir – a “alma de um povo”, como dizia o fabuloso pintor surrealista Salvador Dali, a respeito desse termo de origem francesa que designa a casta ideal, o terreno ideal, o clima ideal, o ano perfeito e toda a dedicação de um vinhateiro sério. Famosa crítica de vinhos da Inglaterra, Jancis Robinson (www. jancisrobinson.com) nos dá conta de que a OIV – Organização Internacional do Vinho e da Vinha –, por conselho de cientistas, proibiu o uso do recurso para os vinhos de 2006 e promove debates em Bruxelas e Paris para determinar que categorias de AOC (Apelações de Origem Controlada) estariam liberadas para tal. Provavelmente só os

Lascas de madeira aromatizada amadurecem o vinho artificialmente

vinhos mais simples, como os Vin de Pays, espero, serão liberados. Afinal, logo depois da primeira taça, estes vinhos “chipados” começam a nos surpreender – não de forma positiva, sinto dizer. Muitas vezes, causam náuseas e outros sintomas pouco agradáveis. E os rótulos não mencionam que o vinho é “chipado”. Com a evolução da ciência no seu desenvolvimento, já se prevê o uso de chips impregnados de bactérias de ácido láctico que poderiam ajudar a provocar a segunda fermentação, a “malolática”, ou talvez outros organismos agregados para corrigir o que a natureza não deu.

Quem é que pode saber? Aromas, cores, sabores, quase tudo se pode “corrigir”. Se de um lado temos a sabedoria do marketing do Novo Mundo buscando o gosto do consumidor, de outro temos o purismo e a magia do “vin de terroir”, que é único e misterioso. Não há dúvida de que o mercado é gerido pela demanda e não pela oferta, como também não há dúvida de que estamos falando de mercados complementares – quem hoje se fascina com as compotas e as amêndoas “flavorizadas”, um dia chegará ao incrível mistério da complexidade autêntica da natureza do terroir.


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hora h

29 horas em...

29 horas em floripa Georges Henri Foz, publicitário, sócio do Azucar – um club cubano em São Paulo – e ex-morador de Florianópolis, dá suas dicas para lá curtir o verão

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amigos e histórias. Mudouse para a ilha quando Layla nasceu e só voltou para São Paulo em 2000, após o nascimento de Nicolas, para inaugurar ao lado de mais quatro sócios o Azucar, o primeiro club cubano do país, localizado no Itaim Bibi, com decoração, música, comida e bebidas latinas. Georges, um notívago confesso e empolgado, nos mostra abaixo um roteiro imperdível com belas praias e comidinhas deliciosas para aproveitar o que de melhor essa ilha tem a oferecer.

5h às 11h

Não tem como ir a Florianópolis e não visitar a praia do Moçambique. Localizada no Parque Florestal do Rio Vermelho, é a maior praia da ilha. Com 7.500 m de extensão, é bem sossegada, mesmo em alta

12 km ao sul da Lagoa (tem que parar o carro na ponta sul da praia Brava e andar a pé por 5 min). Vale a pena, especialmente para quem tem crianças, pois o mar é bem calmo, o que é raro naquela região. jean pierre foz

Filho de pai francês e mãe brasileira, Georges Henri Foz, 49, morou na França até os 17 anos, quando se mudou para São Paulo. Estudante da prestigiada GV, a Fundação Getúlio Vargas, ele não chegou a terminar o curso porque se apaixonou pela carreira de publicidade, na qual mergulhou com foco e talento: trabalhou durante 15 anos nas maiores agências do país, como a DPZ, Y&R e Almap-BBDO. Em 1985, montou o restaurante Saint Germain; depois, foi proprietário do Columbia, casa noturna que inaugurou a música eletrônica na cidade e foi a pioneira em trazer DJs da Europa e dos EUA, no começo dos anos 1990. Pai de Layla, de 12 anos, e Nicolas, de 9 anos, Georges tem um carinho especial por Floripa, cidade onde viveu durante três anos e onde mantém

Praia do Moçambique

temporada. Para chegar nela (saindo da Lagoa), passe pela praia Mole, que também é lindíssima e dá acesso à praia da Galheta, maravilhosa e deserta – conhecida como o point dos nudistas –, passe a Barra da Lagoa e siga para o norte da ilha. Ao final da reserva florestal, logo antes do Rio Vermelho, vire à direita na estrada de terra. Outra praia chocante é a praia da Lagoinha, na costa leste, uns

Praia do Moçambique – 29 km do centro de Florianópolis (entre a praia da Barra da Lagoinha e a praia do Santinho)

11h às 17h

O melhor pastel de camarão que eu já comi na vida pode ser encontrado no Mercadão da cidade, no Box 32, e o diferencial é que ele fica ainda mais perfeito acompanhado de um espumante. Talvez por isso é que lá, nesse minúsculo espaço de 15 m², se vende mais espumante do que em todos os restaurantes de Florianópolis. Tem também o Armazém Vieira, que fica no


Carlito Ferreira / ministério do turismo / divulgação

Praia do Santinho

divulgaçÃO

Box 32 – Mercado Público de Florianópolis, R. Conselheiro Mafra, 255, tel. (48) 3224-5588. De seg. a sex.: das 9h às 19h; sáb.: das 9h às 12h. www.box32. com.br. Armazém Vieira – R. Aldo Alves, 02, tel. (48) 3333-8476. www.armazemvieira.com.br.

Pastel de camarão do Box 32

17h às 23h

Um restaurante muito diferente e saboroso é o Ostradamus Ribeirão, que tem uma das melhores ostras do país. O ambiente é climatizado e oferece uma vista privilegiada. Todo sábado tem o Festival das Ostras, que reúne mais de 25 tipos de ostras. Às margens da Lagoa da Conceição também fica outro restaurante especial que faz um prato inesquecível: o caranguejo gigante (tipo king crab) da costa sul de Floripa. É o Chef Fedoca, que fica na Marina, antes da ponte, entre as duas lagoas. Se você não quiser pedir o caranguejo, experimente as vieiras gratinadas, deliciosas. Ostradamus Ribeirão – Rod. Baldicero Filomeno, 7640, tel. (48) 3337-5711. De ter. a sáb.: das 12h às 23h; dom.: das 12h às

divulgação

Saco dos Limões, localizado num casarão secular, dentro da destilaria da Cachaça Armazém Vieira, onde se degusta uma ótima cachaça feita ali acompanhada de petiscos deliciosos.

Restaurante Ostradamus

18h. www.ostradamus.com.br. Chef Fedoca – tel. (48) 3232-0759. www.cheffedoca.com.br.

23h às 29h

Se você chegar à cidade nesse horário, ainda sem lugar para ficar, procure o Praia Mole Eco Village (três estrelas), um hotel acolhedor e gostoso, onde você encontra ótimas instalações, boa comida e uma praia perfeita quando

acordar, de manhãzinha. É o lugar para surfar e ver gente linda. Outros excelentes hotéis são o Blue Tree Towers e o Majestic Palace. Blue Tree Towers – R. Bocaiúva, 2304, tel. (48) 3251-5555. www.bluetree.com.br. Majestic Palace – Av. Beira Mar Norte, 2746, tel. (48) 3231-8000. www.majesticpalace.com.br. Praia Mole Eco Village – Rod. Jornalista Manoel de Menezes, 2001, tel. (48) 3239-7500. www.praiamole.com.br.

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das 23h Às 29h por carlos minuano

A padaria sem portas

No miolo dos Jardins, a Galeria dos Pães é porto sempre aberto e seguro para todas as tribos

Ela foi idealizada para nunca fechar. Por isso, não tem porta alguma. Verdade: nem chave, cadeado ou trava de segurança. Na entrada, não há vestígio de dobradiça ou batente de alguma porta, porque simplesmente esta peça não foi projetada para estar ali. Aberta em 1999, a Galeria dos Pães não prega o olho há dez anos. “Abrimos todos os dias, sem exceção, e atendemos 5,5 mil clientes a cada 24 horas”, diz Milton Guedes, o proprietário, que se orgulha, com razão, dos números robustos de seu negócio. Os 400 funcionários trabalham

em três turnos para servir a clientela com 19 mil itens, entre pães, bolos, doces, pizzas e outras guloseimas produzidas no local, onde se gasta por dia 2 toneladas de farinhas diversas. Pioneira nesse conceito de padaria eclética, que vende de tudo um pouco, ela também foi inovadora em outros quesitos. Foi por lá que surgiu o famoso sanduíche de metro. Outra novidade, mais recente, são os pães e bolos sem glúten. O fenômeno das padarias versáteis, completas e modernas – e que não fecham – é exclusivo de uma

cidade como São Paulo, que não se permite parar. Confira em Portugal (de onde vieram os nossos panificadores) ou em qualquer outra cidade de qualquer outro país: você não vai encontrar esse modelo criativo de padaria por nós inventado. São notívagos, jovens em fase pré ou pós-balada, profissionais que só têm tempo de forrar a despensa na madrugada e gente à procura de um café bem tirado os maiores frequentadores. Espaço na Galeria dos Pães não é problema, afinal ela foi construída em um prédio onde funcionou um supermercado entre 1936 e 1996. Além de uma ampla seção de pães e frios, e uma copa suntuosa, Milton decidiu agregar à sua nada modesta casa outros serviços, como uma adega, itens de mercado e um buffet, também 24 horas, com café da manhã, almoço, chá, sopas. Tem

ainda manobristas e estacionamento gratuito para seus clientes. Embora seja uma loja grande, o atendimento lembra o ambiente informal das simpáticas padarias de bairro, onde caso o tempo permita é possível engatar um bom papo, escutar alguma piada nova (ou velha), saboreando quem sabe um pão de beterraba (outra invenção da casa) ou, se preferir, o tradicional pão na chapa. Por tudo isso, a Galeria dos Pães coleciona um grande número de clientes famosos, como César Cielo, Luana Piovani, Fábio Assunção, Glória Pires, Lucélia Santos, Tarcísio Meira, Ana Maria Braga, Tiago Lacerda, Fábio Júnior e Danielle Winits. O movimento não para. Nem durante a madrugada, hora preferida dos solteiros e insones para as compras. A propósito, é uma boa opção também para o público feminino que se aventura pelas noites paulistanas. Por lá não há risco de as mulheres serem atazanadas por algum chapado de plantão. Além do serviço de vallet e da segurança, na Galeria dos Pães não é permitido consumir bebidas alcoólicas. Por outro lado é uma pena porque eu jurava que ia degustar uma das várias cervejas importadas que a loja possui. Não deu. Galeria dos Pães – R. Estados Unidos, 1.645, Jardins, tel. 3064-5126. www.galeriadospaes.com.br

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divulgação

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música

Ritmo sob

medida

Conheça Tony Montana, o DJ que domina o som de um dos mais sofisticados hotéis da cidade O nome surgiu quando ele ainda trabalhava no Azucar, um club cubano de São Paulo. Mas sua história nada tem a ver com a do refugiado cubano – personagem homônimo –, interpretado por Al Pacino em Scarface (1983), a não ser pelos ternos com camisa de gola “concorde” e pelo ar misterioso que traz em sua aparência. Aos 39 anos, Antonio Carlos da Rocha Jr., mais conhecido como Tony Montana, é DJ residente há oito anos no muito chique hotel Emiliano, nos Jardins. Antes de se tornar DJ, Tony chegou a trabalhar como vendedor de loja da famosa grife de roupas Forum. Mas sua paixão sempre foi a música. Seu primeiro trabalho profissional como DJ foi no restaurante Di-Bistrô, em 1997. A partir daí, não parou mais. Tocou em vários lugares, entre grandes festivais, casas noturnas e restaurantes e, desde 2001, é responsável por comandar o som que

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rola durante a semana no Emiliano. “Um pesquisador musical incansável”, define-se. Seu repertório é rebuscado. Tony está sempre atrás de músicas boas e para as mais diversas ocasiões. Não é a toa que ele começou a tocar nos melhores eventos da cidade. Até hoje, não tem uma festa na casa do publicitário José Zaragoza, por exemplo, em que o som não seja dele. Tony conta que essa tendência de criar CDs personalizados começou no exterior, no hotel Costes, em Paris, e veio parar no Brasil por volta de 2000. O público começou a se interessar pelas músicas tocadas nos lugares em que frequentava e queria ter acesso ao playlist. Conhecido por ser um hotel de atendimento personalizado, que quer satisfazer todas as vontades e preferências de seus hóspedes, o Emiliano lhe deu carta


Tony em ação no lobby do hotel Emiliano, nos Jardins

elisabetsky

branca. Tony é capaz de ver a pessoa que acabou de chegar à festa e colocar um som que irá despertar sua atenção – é o conceito taylor made, ou sob medida. A moda de CDs exclusivos deu tão certo que eles já estão em seu sétimo lançamento. A coleção é bem eclética: tem rock, MPB, música eletrônica, jazz, pop, blues, entre outros ritmos. “Procuro tocar alguns clássicos que andam esquecidos e outros que as pessoas ainda desconhecem”, diz. Para preparar uma coletânea como a do Emiliano – que tem 15 faixas – chega a compilar cem músicas. Mas não é só em som de hotel, festas e restaurante que ele manda bem. Tony é também responsável, há dois anos, pela sonorização das lojas de roupa Carmin e Babel. Ele diz que não pretende parar de tocar tão cedo e revela que seu grande sonho é poder abrir seu próprio bar-club. –L.L. e Georges Henri Foz Onde ouvi-lo: Hotel Emiliano – R. Oscar Freire, 384, tel. 3068-399. De seg. a sáb.: das 19h30 à meia-noite. www.emiliano.com.br.

Música para todos as horas

Para Tony, em uma lista são imprescindíveis Nina Simone e Miles Davis. a seguir, suas preferências para diferentes ocasiões:

Para dançar: Rolling Stones - Sympathy for the devil (remix) Red Kult - Call me (main mix) Justice - Phantom pt. II (solway remix) The Big Pink - Too young to love (unkle mix) Radiohead - Reckoner (james holden mix) Para curtir a dois: Marina de la Riva - Sonho meu Nina Simone - Cosi ti amo Al Green - Let’s stay together Céu - Lenda Ella Fitzgerald - I’ll never fall in love again Para relaxar: Michael Legrand Summer of 42 Ennio Morricone Amapola Bach - Suite nº 3: Air on a G string Tom Jobim - Insensatez Miles Davis - Kind of blue Para fazer o “esquenta” da balada: Club des Bellugas Mambo italiano Madcon - Beggin Amy Winehouse - Rehab Mark Ronson - Stop me Stereo MC’s - Connected

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mais que nécessaire por Vanda Fulaneto

beleza portátil

Quem não gosta de se sentir bem, em forma, saudável? Aqui, nessa nova coluna da 29Horas, vamos mostrar um pouco do fascinante universo da beleza, que inclui dicas sobre cabelos, pele, fitness, tratamentos, nutrição. para mulheres e homens. Muito mais que nécessaire.

Mãos de fada Elas não mentem a idade – nas mãos ficam os registros do sol em excesso e da falta de hidratação. Mas é possível rejuvenescêlas com cremes especiais que, além de hidratar e nutrir, dão conforto e maciez. O Active Hand Gel (R$ 96) e o Repairing Night Cream (R$ 167), da marca suíça Mavala, são uma poderosa dupla de combate à secura. O primeiro tem filtro solar e aminoácidos de seda e o segundo deve ser usado à noite, já que estimula a renovação da pele. Drogaria Iguatemi, tel. 3032-8626.

direto da horta

Madonna usa Em 1989, depois de uma viagem pelo Japão na primavera, a francesa Annick Goutal criou um perfume inspirado no aroma das gardênias que floresciam no país. Essa fragrância, que também tem toques de jasmim, flor de laranjeira, tuberosa e baunilha, é a preferida da pop star Madonna, que curte a sensualidade desse aroma que é perfeito para o verão. R$ 330 na Bibelot. Tel. 3082-3956.

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Em vez de blush em pó ou em creme, um toque de beterraba. Isso mesmo. Este é um dos segredos de beleza da atriz Guilhermina Guinle, que gosta de cortar a beterraba e passar um pedaço nas faces – e também nos lábios – para ter um efeito colorido e supernatural. “Eu uso às vezes, quando quero apenas dar uma corzinha bem suave ao rosto”, ela ensina.


Que tal dar uma desintoxicada no corpo e deixar a pele linda e livre de impurezas? A medicina já comprovou que alguns alimentos agem como antioxidantes, combatendo os radicais livres, limpando o organismo e, consequentemente, deixando a pele mais brilhante e macia. Para a nutricionista Vanessa Suzuki, da Clínica Nutridesign, em São Paulo, há um suco ótimo – e gostoso – que reúne vários desses ingredientes: água de coco natural, cenoura, frutas vermelhas, couve e gengibre. “Bata tudo no liquidificador e beba em seguida”, aconselha Vanessa. O ideal é tomá-lo com frequência, para fortalecer o sistema imunológico e ter mais energia.

agradecimento restaurante capim santo

suco poderoso

fios naturais “É o cabelo tinto mais natural que eu já vi”. Esta frase foi dita por Christophe Robin, expert francês em tintura para cabelos, e que atende há anos Catherine Deneuve, ao se deparar com um cabelo tingido pelo colorista Maurício Moreira, do Studio W de Higienópolis. “A massagem e a hidratação que faço nos cabelos para que peguem melhor a cor dão este resultado”, diz o especialista, que também gosta de tingir o cabelo sem marcações fortes, dando preferência à naturalidade. Tel. 3823-2233.

fotos divulgação

rosto mais jovem Especializada em ortodontia e ortopedia facial (que trabalha com o crescimento dos ossos, tornando o rosto mais harmônico), a dentista Vânia Maria Guimarães Ferreira gosta de dizer que é possível trocar o velho Botox pelo aparelho nos dentes. “Quando bem indicado, o tratamento ortodôntico melhora a mastigação e corrige naturalmente o processo de flacidez dos músculos faciais, deixando a pessoa vários anos mais jovem”, diz Vânia, que tem entre seus clientes muitos homens e mulheres com mais de 40 anos. Tel. 3079-7775.

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hora livre luiz toledo

diário de um

náufrago Nenhum homem é uma ilha. Fernando é. Eu também fui. Fui para Fernando de Noronha. Na mala, uma sunga e muitos, muitos biquínis que elas, minhas duas Marias, chamavam de alguns biquínis (pode comprovar, não importa quantos biquínis uma mulher tenha, sempre é pouco). Durante 7 dias vivi como um náufrago: deixando a barba crescer, comendo peixe, tomando sol e pensando na vida, cercado de azul por todos os lados. 1. O paraíso sem a serpente. No paraíso de Adão e Eva, Deus colocou a serpente. Deu no que deu: deunos. Em Noronha, Ele aperfeiçoou o projeto: não tem cobras na ilha. E, nesta época do ano, de seca, nem borrachudos nem pernilongos. Voltei com todo o meu arsenal de repelentes intacto. Em compensação, sem uma gota de protetor solar. Noronha tem um sol para cada um. Se você pretende

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Em primeiro plano, um dos Dois Irmãos, local onde os golfinhos vêm brincar

viajar para a ilha, comece a passar protetor desde já.

atrizes internacionais que também abundavam por lá.

2. Um show de design no mar: tubarões. Andando no mar transparente, com a água à altura dos joelhos, minha filha e eu fomos cercados por vários peixes de uns 40 cm. “São tubarões”, disse ela, com aquela coragem típica dos inocentes. Eu que sou muito apegado aos meus dedos, tendões e músculos da panturrilha preferi continuar a conversa em areia firme. Ela, que já havia estado ali com um guia, me explicou que a Baía do Sueste funciona como um berçário, inclusive de tubarões. E não, os pais não vêm visitar os filhotes, como eu quis valentemente argumentar. O fato é que nunca houve na ilha uma ocorrência de ataque de tubarão a humanos. A explicação é a abundância de lagostas, linguados e outras iguarias que fazem com que eles desprezem advogados, publicitários e até mesmo apetitosas top models e

3. Tartarugas. GPSs que nadam. De cada mil tartarugas que nascem, apenas uma, no máximo duas, sobrevive. As que conseguem sobreviver, crescem, dão a volta ao mundo, apaixonamse e, quando chega a hora de botarem seus ovos, voltam exatamente para o lugar, a mesma prainha onde nasceram. Isso é que é GPS. 4. Haikai para Manoel de Barros: Relâmpagos no céu azul. Garças voando. 5. Alegria: O pinguinho de chuva (re)encontra o oceano. Dos 7 dias, só choveu uma madrugada. E pouco. 6. Golfinhos. Num passeio de barco dezenas de golfinhos nos rodearam brincando, com uma vivacidade comovente. Lembrei-me, não sem saudade, da música que

cantava para minha filha dormir. Ela também se lembrou, sem saudade, que eu dormia antes dela: Eu tenho cá pra mim que os golfinhos são passarinhos. Por mais que digam que não, eu penso que sim. Dolphin. 7. Lua cheia. Um sol que não machuca. No primeiro dia do ano presenciei a maior lua cheia da minha vida.Um transbordamento. Sinto o espaço pedindo para eu terminar: fiquei tão apaixonado por essa ilha que ainda não assimilei esta viagem completamente. Noronha faz a gente querer recomeçar: prestar vestibular de oceanografia, fazer check-up, repensar e cuidar da vida. Fernando de Noronha já foi um vulcão. Eu também fui. Fui para Fernando de Noronha. Luiz Toledo começou em 1956 e continua até hoje. yestoledo@gmail.com

malu toledo

Longe do continente, a 300 km da costa, mais perto da África do que de São Paulo. Foram 7 dias e 7 noites (de lua cheia).


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o perfil

Ele faz poesia, letra, livro, exposição, performance, canção. Amante da linguagem, da arte e dos sons, arnaldo antunes comemora o sucesso de seu 10˚ CD, Iê, Iê, Iê, a relação prazerosa com os quatro filhos e assume o carinho que tem por são paulo.

palavra por chantal brissac fotos elisabetsky



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Ele tira os ímãs de palavras da geladeira e vai colando, com saliva, no seu rosto anguloso: terra, corpo, sempre, mosca, presente, além. Palavras são arte, história e até brinquedo e decoração na casa de Arnaldo Antunes. Elas estão na porta da geladeira, na parede, nos espelhos dos banheiros, nos quadros, nas almofadas. “Elas são uma paixão”, define o compositor, poeta, músico, escritor, ator e performático multimídia. “Gosto da materialidade da escrita e também do lado lúdico, brincalhão. Por isso convivo com palavras em todos os lugares”. A ligação do paulistano Arnaldo com sua cidade e a linguagem é forte desde sempre. Menino imaginativo e com gosto pela leitura, ele começou a compor seus primeiros poemas aos 9 anos, quando frequentava o Colégio Luís de Camões. Quarto dos sete filhos do casal Arnaldo Augusto Nora Antunes e Dora Leme Ferreira, Arnaldo já esquentava as turbinas para uma vida de muita, muita criação. Anos depois, no finalzinho dos 70, ele iria se juntar à turma do colégio Equipe e a algumas de suas mais brilhantes cabeças para formar uma banda seminal na história do rock brasileiro – os Titãs. Foi nesse colégio, ponto de resistência cultural em São Paulo durante os anos da ditadura militar, que Arnaldo Antunes conheceu Branco Mello, Sérgio Britto, Paulo Miklos, Ciro Pessoa, Nando Reis e Marcelo Fromer, integrantes da banda. Dos Titãs, só Tony Bellotto e Charles Gavin não estudaram no Equipe. A fissura pelas palavras prosseguiu depois na escolha da carreira universitária: Letras, na USP. O nome de seu último CD, Iê, Iê, Iê, remete a essa fase. Quando o grupo surgiu, em 1982, chamava-se Titãs do IêIê, em alusão ao termo que traduzia a música jovem de uma época, no final dos anos 60. “O CD tem esse som dançante e gostoso que tem a ver com esses anos. Um tanto por temperamento, mas também por herança tropicalista, sempre fiz discos marcados pela diversidade e pela mistura, livres da ideia de ‘gênero musical’. Talvez por isso mesmo (pelo desafio de fazer algo diferente), quis que essa minha volta a um som de banda com bateria tivesse uma face mais coesa. As referências são muitas: surf music, Jovem Guarda, a primeira fase dos Beatles, trilhas dos filmes de faroeste, o twist, Rita Pavone, programas de auditório e todo um repertório da cultura pop que se traduz em canções contagiantes e de apelo direto”, diz Arnaldo, que vem fazendo shows pelo Brasil desde junho de 2009, quando o CD foi lançado.

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as palavras são uma paixão. Gosto da materialidade da escrita e também do lado lúdico, brincalhão. Por isso convivo com palavras em todos os lugares


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Produção Vanda Fulaneto; Beleza - Eliezer Lopes da Capa MGT; Paola Orléans e Bragança veste Glória Coelho

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ele vai completar 50 anos em setembro e se mostra indiferente, ou mesmo quase positivo em relação ao fato de envelhecer. “o tempo passa para a gente ser cada vez melhor”, diz

Em 2009, ele também deu à luz Pequeno cidadão, CD que reúne artistas amigos, como Taciana Barros e Edgar Scandurra, e os filhos deles, além dos dois rebentos mais novos de Arnaldo: Brás, de 12 anos, e Tomé, de 8 anos. “A gente escolheu um repertório informal de músicas que já cantávamos para as crianças e compusemos juntos. Foi um prazer total fazer esse disco”, relembra. Está aí um assunto que o encanta: filhos. Arnaldo tem quatro, de seu casamento com Zaba Moreau, e diz sentir um grande prazer nessa paternidade. “Gosto de estar com eles, de brincar, viajar, conversar. Gosto mesmo de ser pai”, diz. Os cômodos da sua espaçosa casa atestam essa convivência familiar. Estão repletos de brinquedos do caçula, Tomé, e de fotos das meninas, que já são moças, com seus 21 e 19 anos. Do quarteto, Brás é o que mais gosta de música, informa o pai. “Ele está em fase de mudança, tem só 12 anos, mas já mostra um grande desejo de aprender e de trabalhar com música”. A gravação de Iê, Iê, Iê foi um capítulo especial para Arnaldo, que contou com a sua própria formação do palco. “Poder levar um som desse tipo com os músicos pelos quais tenho muita admiração é maravilhoso”, diz, enquanto toma um café no escritório recheado de livros e mais livros da sua gostosa casa térrea, no bairro da Vila Madalena. Arnaldo é um músico que vem influenciando gerações. Em setembro, no dia 2, este virginiano brilhante irá fazer 50 anos. Menino de corpo e de alma, magrinho, risonho, ele se diz positivo em relação à passagem do tempo e conta que espera “um mundo mais equilibrado, menos violento e com mais saúde mental para as pessoas”. Arnaldo acha que a música ajuda nesse otimismo perene que o acompanha e diz que “o tempo passa para a gente ser cada vez melhor”. É só ouvir a canção Envelhecer, do mais recente CD, para concordar: “Eu quero que o tapete voe no meio da sala de estar/ eu quero que a panela de pressão pressione/ e que a pia comece a pingar/ eu quero que a sirene soe/ e que me faça levantar do sofá/ eu quero pôr Rita Pavone/ no ringtone do meu celular/ eu quero estar no meio do ciclone/ pra poder aproveitar/ e quando eu esquecer meu próprio nome/ que me chamem de velho gagá/ pois ser eternamente adolescente/ nada é mais démodé/ com uns ralos fios de cabelo sobre a testa que não para de crescer/ não sei por que essa gente vira a cara pro presente e esquece de aprender/ que felizmente ou infelizmente sempre o tempo vai correr”.

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Além do otimismo, o trabalho com a música lhe dá vitalidade e o mantém jovem, com saúde, em forma. “Fico feliz de trabalhar no que gosto, para mim não tem coisa melhor. E acho que os shows funcionam também como um descarrego de energia, porque é muito gratificante ver tanta gente diferente curtindo e dançando nessas horas. Isso me energiza e não deixa que eu me abata ou pense de forma negativa na passagem do tempo”, ensina o autor de quase 400 composições, gravadas por intérpretes dos mais diversos estilos. E com os parceiros Tribalistas, Marisa Monte e Carlinhos Brown, algo mais ainda virá? Ele diz que ama encontrar esses amigos, trocar ideias, rir e conversar. Em Iê, Iê, Iê, foram os três que compuseram a faixa-título. “Nós continuamos juntos nos discos individuais de cada um de nós. Continuamos nos encontrando para fazer música e porque somos amigos e nos damos muito bem. Mas não temos um plano concreto de fazer outro disco dos Tribalistas”, afirma. Como projeto de curto prazo ele irá lançar um livro de poemas ainda em março ou abril. Deve se chamar NDA (Nenhuma das alternativas) e sair pela editora Iluminuras. E há também uma nova música para o novo filme de Laís Bodanzky, As melhores coisas do mundo, que será exibido a partir de abril. Ah, e ainda a intenção de gravar este ano um disco com Edgard Scandurra. Em se tratando de Arnaldo Antunes, as novidades nunca são demais.

29 hrs em sp com arnaldo roteiro de um artista de corpo e alma paulistanos

Arnaldo Antunes lembra-se bem da primeira casa em que morou, com a família, na rua Sagarana, no Alto de Pinheiros. A vida inteira ele viveu em São Paulo. A exceção foi um período no Rio, na adolescência, quando os pais se mudaram para lá. “Gosto da mistura, da diversidade, do fato de que em São Paulo um bairro é quase uma cidade dentro da cidade. Gosto do acesso a essa roda vida, a essa diversidade cultural. Aqui tem todo tipo de gente, de visitante, de restaurante, de forma de cultura, de arte, de histórias, de opções. Tenho um carinho especial por São Paulo”, ele diz. A seguir, o artista enumera algumas de suas preferências:

Manhã no parque – “Gosto de caminhar no parque com meus filhos, vou muito ao Ibirapuera e ao parque VillaLobos. Também costumo andar pelas ruas da Vila Madalena, um hábito que tenho desde sempre.” Parque Villa-Lobos – Seg. a dom. das 6h às 19h Parque Ibirapuera – Seg. a dom. das 5h às 24h

Novos nomes – “Acompanho o trabalho dos novos nomes da música em casas de shows e bares como o Grazie a Dio. Também frequento bastante o SESC, que considero um presente da cidade por sua incrível estrutura de shows, exposições e tudo mais.” SESC – R. Paes Leme, 195, tel. 3095-9400 e mais 16 unidades Grazie a Dio - R. Girassol, 67, tel. 3031-6568

Fico feliz de trabalhar no que gosto, para mim não tem coisa melhor. E acho que os shows funcionam como um descarrego de energia, é muito gratificante ver tanta gente diferente curtindo e dançando nessas horas. Isso me energiza e não deixa que eu pense de forma negativa 44 | 29HORAS | de 29 de janeiro a 1º de março 2010

Cinema – “Não sou de escolher o filme pela sala – procuro pelo filme mesmo. Mas vou muito a cinemas de shoppings, que são mais fáceis, fui outro dia no shopping Bourbon.” Shopping Bourbon – R. Turiaçú, 2.100, tel. 3874-5050

Restaurantes – “Dos que eu descobri recentemente, gostei muito do Vito, só com oito mesas, muito bom. Dos ‘de sempre` destaco o Spot, o Astor, o Tanuki, japonês, o Ritz e o Carlota.” Vito – R. Pascoal Vita, 329, tel. 3032-1469. Spot – Al. Min. Rocha Azevedo, 72, tel. 3284-6131. Astor – R. Delfina, 163, tel. 3815-1364. Tanuki – R. Jericó, 287, tel. 3814-3760. Ritz – Al. Franca, 1.088, tel. 3088-6808. Carlota – R. Sergipe, 753, tel. 3661-8670

Em casa – “Também gosto de cozinhar, faço uma lula muito boa e uma farofa ajeitada. Meus filhos dão força e dizem que amam essa ‘miscelânea’ que eu faço.”


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>carnaval

vinícius de moraes DISSE QUE SP era o túmulo do samba. Hoje, talvez dissesse que o samba aqui ressuscitou. A FOLIA EM SP NUNCA PARA. JUNTE-SE AO NOSSO BLOCO E CONHEÇA OS PRINCIPAIS REDUTOS SAMBÍSTICOS DA cidade por KIKE MARTINS DA COSTA fotos ÉRICO HILLER


Passista danรงa ao som da bateria da Rosas de Ouro no palco principal do Bar Brahma


>carnaval

o poeta carioca vinícius de moraes chegou a decretar: “São Paulo é o túmulo do samba”. A frase pegou, grudou na imagem da metrópole e, durante décadas, até fez sentido. Afinal, os Carnavais do Anhembi sempre foram mais modestos e menos exuberantes do que os opulentos desfiles da Marquês de Sapucaí. Mas as coisas mudaram muito de lá para cá... Quem não é ruim da cabeça nem doente do pé e gosta de um autêntico sambão tem inúmeras opções para se divertir na cidade. Se esta é a sua praia, se este é o seu ritmo predileto, prepare-se para embarcar num roteiro montado a partir de indicações de bambas como Leci Brandão, Jair Rodrigues e Fabiana Cozza. Para eles e para muitos outros, foi-se o tempo em que São Paulo era o túmulo do samba. Atualmente seria mais correto dizer que a cidade é o cúmulo do samba. Grandes sambistas nascem, crescem e se formam por aqui; carnavalescos do país todo vêm à cidade para comprar as melhores plumas e lantejoulas para suas alegorias; ritmistas chegam para adquirir instrumentos musicais de melhor qualidade e cantores vêm para divulgar seu trabalho e fazer shows com casa lotada. Desfiles suntuosos, fantasias luxuosas e camarotes cheios de atrações especiais também pipocam pelo Carnaval paulistano. Os bares especializados em shows de samba, os ensaios nas escolas, os pagodes e as rodas têm uma intensa programação que cobre todos os dias da semana. É só escolher qual programa combina mais com o seu espírito e se jogar! Para os que curtem os clássicos enredos de outros Carnavais, a melhor pedida é mesmo uma visita às quadras das escolas mais tradicionais da cidade. Na Vai-Vai, no Bixiga, terça-feira é dia de pagode, e os ensaios acontecem às quintas-feiras e aos domingos; na Rosas de Ouro, a quadra da Freguesia do Ó se abre para receber os integrantes da escola e convidados todas as quartas, sextas e domingos; na Gaviões da Fiel,

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no Bom Retiro, a folia corintiana ocupa as noites de terça-feira, mas atenção: é terminantemente proibido entrar usando roupa verde! Agora, se você não abre mão do verde, não se preocupe: saiba que quintas e sábados são os dias da animação tomar conta da quadra da palmeirense Mancha Verde, na Barra Funda, onde a cor é muito bem-vinda. Na vizinha Tom Maior, que acaba de inaugurar sua nova quadra, os dias de festa são terça, quinta e sábado. No bairro do Limão, na sede da campeã do Carnaval 2009, a Mocidade Alegre, Leci Brandão recomenda muita atenção às datas do Pagode da Morada, um “esquenta” para os animados ensaios da agremiação. As apresenta-

SÃO PAULO TEM UMA INTENSA PROGRAMAÇÃO DE RODAS DE PAGODE, SHOWS EM BARES E ENSAIOS NAS ESCOLAS. NOS QUATRO CANTOS DA CIDADE E NO CENTRO, O SAMBA ROLA ANIMADO


A galera sacode de quinta a domingo nos pagodes do Bar Mangueira, em Pinheiros, na pág. ao lado. Acima, no espaço Brahminha, dentro do Bar Brahma da São João com a Ipiranga, grupos de choro, samba e seresta tocam aos sábados

ções acontecem em geral nas noites de sexta-feira e domingo. E, se você é daqueles que têm saudades do Peruchão, uma churrascaria que ficou famosa por funcionar durante décadas na quadra da Unidos do Peruche mas foi fechada no final dos anos 90, a boa nova é que a quadra da emergente Unidos de Vila Maria, na rua Cabo Monteiro Rocha, agora tem um restaurante que serve uma rica feijoada nas tardes de sábado. Além do feijão, da farofa e de “pertences” como carne-seca, pé, orelha e lombo de porco, o cardápio inclui samba da melhor qualidade executado por feras como Carlinhos do Cavaco, o cantor Alex Soares e o Grupo Chega Junto.

Outra feijoada que já está virando tradição no calendário paulistano é a do bar Brahma, na famigerada esquina das avenidas Ipiranga e São João. A casa, que esteve para fechar nos anos 90, voltou com tudo e com uma agenda de shows regulares de cantores como Jamelão (morto em 2008), Cauby Peixoto e Dona Duda Ribeiro (uma das grandes damas do samba paulistano), além de festas animadas pelas baterias das principais escolas de samba de São Paulo e do Rio. No mês passado, por exemplo, apresentaram-se por lá os Originais do Samba, os Demônios da Garoa e o cantor Jair Rodrigues. “O Brahma é um templo da música de qualidade. Há mais de 50 anos é uma referência para

quem quer ouvir as diversas sonoridades de São Paulo e do Brasil. Quem já foi lá volta sempre e, para quem ainda não conhece, eu recomendo”, afirma Jair. Na Casa Verde, a cantora Leci Brandão indica outro bar com intensa programação de shows, a Vila do Samba. Quem domina o palco ali são os grupos Candeeiro e Essência do Samba. As noites de terça, quando rola a roda de samba Pagode de Mesa na Palma da Mão, são as mais movimentadas, segundo Leci, cantora radicada em São Paulo, mas nascida em Madureira e criada em Vila Isabel, dois redutos históricos do samba. Em Pinheiros, três bares têm o samba como atração principal: o Ó do Bo-

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>carnaval

DESFILES SUNTUOSOS, FANTASIAS LUXUOSAS E CAMAROTES COM ATRAÇÕES ESPECIAIS PIPOCAM NO CARNAVAL PAULISTANO


Cinthia Poderosa, musa da bateria da Águia de Ouro, desfila pelo Sambódromo no ensaio da escola


>carnaval

No camarim do Bar Brahma, uma das rainhas de bateria das escolas de samba do Grupo Especial dá um último retoque no visual antes de subir ao palco

rogodó, o Bar Mangueira e o Traço de União. O Ó do Borogodó, na rua Horácio Lane, é uma indicação de Fabiana Cozza. A cantora, filha de um negro sambista “gogó de ouro” da Barra Funda, começou soltando o vozeirão no palco deste bar e hoje grava CDs com estrelas da música brasileira, como Paulinho da Viola, João Bosco e Dona Ivone Lara. Ali, as animadas noites têm shows de artistas como o grupo de choro Cochichando, a orquestra Gafieira Nacional e os sambistas da banda Inimigos do Batente. No Bar Mangueira, na rua Cláudio Soares, pertinho do largo da Batata, a agenda fixa inclui apresentações dos grupos Samba Puro, Redenção e Mania da Gente. Esta é mais uma preciosa indicação de Leci Brandão: “Nas noites de quinta-feira, a casa sempre tem um bom samba com os shows do Reinaldo, conhecido como o Príncipe

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do Pagode”, diz ela. O ambiente é bem simples, mas o samba que rola é animadíssimo e a casa tem um dress code: é proibido entrar de chinelo, boné ou camiseta de qualquer clube de futebol. Na mesma rua, o Traço de União faz a ponte São Paulo-Rio trazendo para seu palco grandes nomes do samba carioca, como Beth Carvalho, Nelson Sargento, Walter Alfaiate, Tia Surica da Portela e Arlindo Cruz. Aqui também é importante você se vestir bem: o local é frequentado por uma galera bonita de classe média alta, é recomendável que você produza um pouquinho seu visual. Ao lado da revitalizada Praça Roosevelt, no Centro, o Você Vai Se Quiser é um bar onde Graça Braga comanda toda tarde de sábado uma concorrida roda de samba. O público é bem eclético: casais com crianças, grupos de amigos, jovens interessados em um bom

sambão, um pessoal mais velho e até alguns turistas estrangeiros. Nas noites de sexta-feira, a modesta casa, com cadeiras de plástico espalhadas ao redor das mesas armadas numa rua sem saída, é palco para shows de chorinho. No badalado bairro dos Jardins, o café-teatro Casa de Francisca tem shows de artistas das mais variadas vertentes, inclusive samba. Músicos como Nelson Ayres, Arrigo Barnabé, Maurício Pereira, Benjamin Taubkin, Eduardo Gudin e José Miguel Wisnik prestam tributos a pioneiros como Noel Rosa, Pixinguinha, Lupicínio Rodrigues e Adoniran Barbosa. Confira no site www.casadefrancisca.art.br a programação, você pode dar sorte e ter a chance de curtir ao vivo uma das hoje raríssimas apresentações de Paulo Vanzolini ou assistir a uma homenagem às velhas e boas marchinhas de Carnaval.


Os endereços Vai-Vai – R. São Vicente, 276, Bela Vista, tel. 3266-2581. Rosas de Ouro – Av. Cel. Euclides Machado, 1.066, Freguesia do Ó, tel. 3931-4555. Gaviões de Fiel – R. Cristina Thomas, 183, Bom Retiro, tel. 3337-2474. Mancha Verde – Av. Abrahão Ribeiro, 503, Barra Funda, tel. 3361-2146. Tom Maior – R. Sergio Tomás, 622, Barra Funda, tel. 3494-9040. Mocidade Alegre – Av. Casa Verde, 3.498, Limão, tel. 3857-7525. Unidos de Vila Maria – R. Cabo João Monteiro da Rocha, 448, Vila Maria, tel. 2981-3154. Você Vai Se Quiser – R. João Guimarães Rosa, 241, Consolação, tel. 3129-4550. Bar Brahma – Av. São João, 677, Centro, tel. 3333-0855. Vila do Samba – R. João Rudge, 340, Casa Verde, tel. 3858-6641. Ó do Borogodó – R. Horácio Lane, 21, Pinheiros, tel. 3814-4087. Bar Mangueira – R. Claudio Soares, 124, Pinheiros, tel. 3034-1085. Traço de União – R. Claudio Soares, 73, Pinheiros, tel. 3031-8065. Casa de Francisca – R. José Maria Lisboa, 190, Jardim Paulista, tel. 3052-0547. Associação Cultural Paidéia – R. Darwin, 153, Alto da Boa Vista, tel. – 5522-1283.

fantasia que custa caro Laudine vai gastar R$ 90 mil para desfilar luxuosa - e seminua! Por fim, em Santo Amaro, na Associação Cultural Paidéia, o Samba da Vela já virou uma tradição paulistana: há dez anos, uma turma de jovens intérpretes e representantes da Velha Guarda se reúne uma vez por semana para ouvir e tocar composições de sambistas independentes. O nome vem de uma brincadeira: fazer o show rolar até a chama de uma vela se apagar. O fato é que, como se vê, o samba está em todos os cantos de São Paulo, desde a quadra da Leandro de Itaquera, no extremo leste da cidade, até a porção mais nobre do município, nos Jardins, sem esquecer é claro da grande concentração de escolas de samba e bares dedicados ao ritmo nas cercanias do Sambódromo do Anhembi. Agora chega de ler e “bora” pra a avenida! Não importa que dia é hoje, uma coisa é certa: o samba, o suor e a cerveja estão rolando em algum lugar.

Para alguns, trajar uma bonita fantasia de Carnaval é uma ocasião tão especial ou até mais importante do que trajar um vestido de noiva. É assim que pensa a empresária Laudine Oliveira, 33, que desfila no Sambódromo do Anhembi há mais de uma década e, só no ano passado, gastou R$ 50 mil na “roupa” que usou para defender sua escola, a Unidos de Vila Maria. Este ano, ela vai sair em duas escolas e pretende gastar R$ 90 mil na confecção das duas fantasias. Diz que vai simplesmente “arrasar”. “Na Vila Maria, vou fechar o desfile saindo como destaque no último carro, que simboliza a indústria do aço. Estarei toda cromada, como uma máquina. Vou tomar um banho de prata e estarei vestindo uma fantasia toda branca com bustiê de pedraria e mais 4 kg de plumas de avestruz e penas de galo branco chinês. Na Tom Maior, estarei numa alegoria que faz referência às Olimpíadas. Serei a chama da pira olímpica e terei ao meu redor três garotas representando as medalhas de ouro, prata e bronze. Minha roupa é toda em ouro, com cristais austríacos Swarovski, pedras de opala e muitas penas de faisão. Vai ser um luxoooooo!”, vibra Laudine. O investimento em fantasias dessa produtora de eventos que também trabalha com importação e exportação é mais uma prova da opulência que está extravasando os limites do Carnaval carioca e chegando a São Paulo. “Minha fantasia será confeccionada pelo mesmo pessoal que produz as roupas da Grazi Massafera e da Juliana Paes, tá?”, avisa Laudine, que tem 1,77 m, mas entra na avenida com uma sandália de salto altíssimo e um penteado que a deixa com mais de 2,20 m de altura.

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>viagem

Cidadãos japoneses de todos os quadrantes reúnem-se à frente do palácio imperial de Tóquio para saudar o imperador


japão

viagem através do respeito por que o brasil – São Paulo em particular –

vive um caso de amor apaixonado com a cultura japonesa? Talvez, antes de tudo, porque nela se desenvolve o gene das grandes e ricas nações: um respeito sem restrições pelo coletivo texto e fotos de natale giramondo


>viagem

Peregrinamos rumo ao outro lado do mundo dispostos a buscar alguns porquês de estarmos vivendo um período, no Brasil, de paixões pela cultura japonesa. A primeira resposta que uma viagem ao Japão nos dá, antes mesmo de começarmos o nosso roteiro por lá, é simples e básica: o respeito incondicional pelo coletivo. E quando falamos de coletivo, estamos falando de grupos de pessoas, de espaços públicos, de transporte, de alimentação, enfim, de tudo que faz do Japão um país fascinante. Nossas dicas para este “programaço” são pautadas por esse respeito. Começam com a seleção das opções para chegarmos ao nosso destino – as mais convenientes para resolver a sempre complicada equação tempo/custo/espaço em relação a um destino longínquo. Você pode ir ao Japão pela Europa (via Londres, Paris, Roma ou Frankfurt) ou pelos Estados Unidos (Nova York, Washington, Chicago ou Costa Oeste). Nós optamos por irmos pela California. Esta opção acaba sendo importante, porque o grande “enrosco” desta viagem está nas inúmeras horas de voo, independentemente da rota selecionada. Recomendamos sempre um “pit stop” de dois dias tanto na ida quanto na volta, qualquer que seja o caminho selecionado. Na baixa temporada – que vai até o final de maio –, você pode conseguir na internet voos pela JAL, United, Lufthansa, American e outras por aproximadamente US$ 1.500, com direito ao “pit stop” no continente intermediário desejado. Hotéis em Tóquio de cadeias americanas (Hilton, Hyatt, Marriott) também podem ser encontrados a preços A viagem de Natale Giramondo foi integralmente proporcionada por 29HORAS. A reportagem não tem compromisso ou obrigação com quaisquer das pessoas, empresas ou organizações nela citadas.

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Acima e no alto, ao lado esquerdo, visões diurna e noturna, do alto e ao rés do chão, do coração de Tóquio, Ginza


no ginza, templo mundial do grande e melhor consumo, um exemplo de limpeza, silĂŞncio e civilidade 57


>viagem

em meio a todo o divertimento do bairro de roppongi estĂĄ a maior variedade possĂ­vel de sushis, teppaniakis, sukiakis e shabu-shabus


Sushiman recolhe pedidos em restaurante de Roppongi: nada ĂŠ anotado, tudo ĂŠ perfeitamente servido


>viagem mágicos de aproximadamente US$ 150 por dia. Recomendamos as cadeias americanas para uma melhor adaptação de curto prazo. Um roteiro no Japão deve reservar uma semana, no mínimo, só para Tóquio. Se na viagem couber pelo menos uma semana a mais, pode-se esticar rumo a termas paradisíacas ou a investidas gastronômicas em províncias diferentes. Ao desembarcar em Narita, o aeroporto de Tóquio, opte pelos trens expressos da JR Line: eles o levam em uma hora e meia ao coração da cidade. Como o fuso é uma variável real, às 4h do primeiro dia você estará acordado e louco para sair andando para conhecer as maluquices vistas pela janela do seu hotel. Não se iniba: saia. A vida em Tóquio realmente funciona 29 horas. Madrugue, pegue um metrô até a estação de Tsukiji e divirta-se com o mercado de peixes mais louco deste planeta.

O mercado é um dos pontos mais fortes do nosso roteiro. E dá para repetir o passeio várias vezes. Além dos famosos leilões de atuns gigantes – estávamos lá quando em 5 de janeiro um atum com o peso recorde de 232 kg foi arrematado por US$ 175 mil –, o mercado oferece inúmeras curiosidades. Tudo o que tem vida no mar vende-se lá: algas, conchas, crustáceos, todas as espécies de peixes, além de todos e quaisquer acessórios da gastronomia japonesa. Estão aí os grandes exportadores do “nori” (alga para sushis e temakis) que se consome no mundo todo. E ainda há excelentes restaurantes – todos muito simples, sem conforto e com uma qualidade inigualável. É de dar água na boca, só de lembrar. Cuide-se apenas para não ser atropelado no mercado pelos carrinhos a gás que transitam por todos os lados levando mercadoria e aparecendo do nada, sempre com um típico japonês em cima com um cigarrinho no canto da boca. É do folclore local. À tarde, recomendamos uma primeira visitinha ao Ginza, um bairro elegante que concentra as principais lojas de grifes e de departamentos. Vale a pena esticar aí até a noite para jantar em qualquer restaurante que você optar. Por todo o Japão, as vitrines dos restaurantes são magníficas. As amostras fake dos sushis, temakis, lamens etc são perfeitas e lindas – são uma arte, na verdade, esculpidas em cloreto de vinila, um composto maleável que até no toque faz a amostra se parecer com um sushi verdadeiro. Facilitam muito na hora de comunicar a escolha do prato: é só apontar. Pode confiar: as amostras representam exatamente o prato sugerido. Para o nosso segundo dia, já mais adaptados ao fuso, aconselhamos um passeio pela manhã ao bairro de Akihabara. Se você acha que já viu tudo em matéria de produtos eletrônicos, se prepare. Akihabara é um enorme centro de lojas e shoppings voltados exclusivamente ao comércio de eletrônicos. Encontra-se tudo em aparelhos de telefone, computadores, games, acessórios – e tudo, ou quase, made in Japan, o que além de orgulhar muito a população local, é selo de garantia do funcionamento perfeito dos produ-

faça o fuso funcionar a seu favor: às 4 da manhã, vá ao mercado de peixes de tóquio. é uma viagem ao fundo do mar

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Acima e ao lado, cenas do mercado de peixes de Tóquio: cuidado para não se perder na apreciação das iguarias e ser atropelado pelos carrinhos a gás

tos adquiridos. À tarde, pegue o metrô – o melhor meio de transporte em Tóquio – e saia da “loucura” de Akihabara para a tranquilidade de algum dos parques públicos da cidade: são sempre lindos, hiperlimpos, preservados e merecem atenção especial. À noite, opte por Roppongi, um bairro divertido com inúmeras opções de sushis, teppaniakis, sukiakis e shabu-shabus.

Para nosso terceiro dia, sugerimos uma manhã de caminhada pelo bairro de Shinjuku, que abriga a principal estação de trem e metrô de Tóquio (quem sabe do mundo, são quase dois milhões de pessoas passando por aí a cada dia). A visita pela estação já é um passeio imperdível. Pegue um trem para a estação de Akabanebashi e conheça a Tokyo Tower.

Se quiser optar por pegar um pôr-do-sol lá de cima, você não se arrependerá: verá Tóquio, linda, em 360 graus. No horário de pico, funcionários hiperbem treinados, fardados e com luvas brancas ajudam as pessoas a se “ajeitarem” nos trens. É muito fácil e divertido se perder nos labirintos da estação. Inúmeras lojas e restaurantes farão você esquecer o seu destino final. Do lado de fora, as ruas no oeste de Shinjuku concentram alguns dos principais arranha-céus de Tóquio. É muito divertido assitir à megaconfusão organizada de comércio, restaurantes e pachinkos (febre japonesa de games eletrônicos a dinheiro). À tarde, sugerimos um passeio ao parque Ueno, um dos preferidos do povo. Além de dois templos maravilhosos, o Ueno abriga um espetáculo imperdível em abril – o mês mais indicado para uma visi-

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>viagem

ta ao Japão, ainda na estação baixa: seu passeio central de centenas de sakuras, as famosas cerejeiras, todas florescendo nessa época. É extraordinário, inacreditável. Nesse período, todo o Japão está em festa e sendo fotografado. À noite, se você acha que um delicioso sushi com saquê não basta, vá a um dos inúmeros prédios de karaokê.

Para o quarto e o quinto dias, que tal uma investida pelo Japão tradicional? Compre um ticket de US$ 300 (ida e volta) e pegue um trem-bala da linha Shinkansen com destino a Kioto. Para a hospedagem, recomendamos um hotel que fique próximo ou dentro da estação de trem – são ótimos. A antiga capital imperial é magnífica, e preserva monumentos e templos que tornam o passeio inesquecível. As ruelas do centro antigo oferecem uma infinidade de lojas e restaurantes, produtos artesanais, pérolas. Gueixas trajadas tradicionalmente circulam em grande número. Dos templos a serem visitados nesses dois dias, concentre-se no Kinkakuji, o templo dourado. Nunca mais sairá da sua memória. No período das cerejeiras, Kioto também é 100% festa. Serão dois dias de prazer, diversão e cultura. Voltando a Tóquio já para encerrar a viagem, faça uma visita ao Sony

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No alto, a estacão de Shinjuku, em Tóquio, em si mesma um incrível passeio. Acima, piquenique no parque Ueno, sob as sakuras começando a florescer, em abril. Na pág. oposta, as ruelas do centro antigo de Kioto, com suas gueixas e seus ares antigos


pegue o trem-bala na estação de shinjuku e curta o japão mais tradicional em kioto Building, no Ginza, para checar as últimas novidades dessa icônica marca contemporânea, seguida de uma peregrinação aos subsolos das duas principais lojas de departamentos da cidade: a Mitsukoshi e a Matsuya. Nesse underground você vai achar tudo, absolutamente tudo, sobre e da culinária japonesa. Encontram-se aí os mais variados salgados, sushis, doces minimalistas, biscoitos, chocolates e motis (doces típicos) preparados para viagem. Não se esqueça de que, no Japão, onde se tem como máxima falta de respeito o descuido com os espaços públicos, ninguém come pelas ruas ou estações. Todos compram e comem em casa. É muita falta de respeito não preservar os espaços públicos. A exceção fica por conta das viagens de trem com assento marcado; até mesmo dentro do trem são vendidas aquelas caixinhas lindas com compartimentos para cada tipo de comida, preparadas com muito capricho – só de olhar dá vontade de comer – chamadas bento. Uma opção para quem sentir falta de um pouquinho de descontração ocidental é a muito divertida Disney-Tóquio. É uma extensão dos programas ocidentais para os jovens que os procuram, como os que frequentam a Takeshita Dori, uma rua comercial no bairro de Harajuku, onde se

concentra a moçada que se veste à ocidental – com percepção oriental, como nos mangás. E sempre respeitando o coletivo, como deve fazer cada visitante que queira ser respeitado e querido no Japão. Esse grande souvenir cultural vale mais do que qualquer outra lembrança que possamos trazer na bagagem.


dezembro 2009

por maria cecília maciel

84 Mostra de Robert Rauschenberg, no Instituto Tomie Ohtake

97 Joia com design exclusivo, da Beth Salles

temporada cultural

No mês em que as aulas começam, há uma programação sedutora na área cultural. Além, é claro, de sugestões de novos restaurantes, lojas, bares e baladas para quem quer curtir dia e noite a cidade

Banco de papelão criado pela designer Sabrina Arini, da Jaya!

Você pode ser paulistano da gema ou estar pela cidade de passagem. Uma coisa é certa: você tem à sua disposição dezenas de opções de filmes, exposições, espetáculos teatrais, shows e mostras, além da programação habitual que os museus e centros culturais reservam tradicionalmente. Fevereiro é o mês em que a agenda cultural da cidade volta a funcionar a todo vapor. Depois das “férias” de janeiro, a vida continua. As aulas das crianças recomeçam nessa época, o trânsito – infelizmente – também, e até o Carnaval, que fica

como um recheio picante de sanduíche nesse mês que é o mais curto do ano, só faz sentido para quem realmente gosta dele. Em São Paulo, você pode requebrar até cair (confira a matéria feita por Kike Martins da Costa na pág. 46) ou simplesmente passar bem longe do samba. É por isso que esta agenda que você tem nas mãos apresenta tantas atividades culturais bacanas. São programas que se encaixam no período de 29 de janeiro a 1° de março e cobrem todas as horas do dia: das 5h às 29h. Aproveite, o ano ainda está começando!

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96 Atores da peça In on it, em cartaz no teatro FAAP

77 Piso de resina Flex Floor, da Setti Design

para fazer a qualquer dia O quê? Credicard Hall. Por quê? Sempre tem um bom espetáculo na agenda dessa megacasa de shows com capacidade para até 7.500 pessoas. Ainda nesse finalzinho de mês, por exemplo, há três apresentações imperdíveis em três dias consecutivos: dia 29/01, às 22h, The Cranberries, uma das maiores bandas irlandesas de rock, apresentando-se pela primeira vez no Brasil (R$ 50 a R$ 300); dia 30/01, às 22h, Jorge Aragão, famoso compositor de samba (R$ 25 a R$ 120); e dia 31/01, às 20h, The Wailers & Alpha Blondy, dois grandes nomes do reggae mundial (R$ 40 a R$ 250). Av. das Nações Unidas, 17955, tel. 2846-6000.

23h às 29h

O quê? Casa do Saber. Por quê? Cultura nunca é demais. A programação de 2010 tem vários cursos especiais que começam neste mês, a partir das 15h30: Deus na filosofia (Luiz Felipe Pondé), Grandes acordos da história, China, O império do meio (Leandro Karnal), A tal da felicidade (Luiz Alberto Hanns), O que é arte (Ana Gonçalves Magalhães), Os existencialismos (Maurício Pargotto Marsola) e Guimarães Rosa e suas puras misturas (Sandra Vasconcelos). Nas unidades Jardins e Mário Ferraz – R. Dr. Mário Ferraz, 414, tel. 3707-8900 e Shopping Cidade Jardim – Av. Magalhães de Castro, 12.000, tel. 3552-1280. www.casadosaber.com.br.

17h às 23h

O quê? Trilha das árvores no centro de São Paulo. Por quê? Em pleno centro, vive uma das árvores mais belas da cidade. Na pracinha do Largo da Memória, a gigantesca copa denuncia a idade da figueira nativa da floresta paulistana, que há cerca de um século acompanha o mais antigo monumento da metrópole, o obelisco do Piques. Essa dica preciosa é do botânico Ricardo Cardim. Ele lembra que, perto dali, na Pça. D. José Gaspar, pode-se apreciar as raras árvores da Mata Atlântica sobreviventes de um antigo quintal do séc. XIX. Lgo. da Memória – R. Xavier de Toledo e R. Quirino de Andrade. Pça. D. José Gaspar – R. da Consolação, 94.

11h às 17h

5h às 11h

confira as sugestões que servem para todos os dias de sua semana

O quê? Cinema na madrugada. Por quê? Não tem nada melhor que uma sessão coruja para driblar a insônia. No HSBC Belas Artes, toda segunda sextafeira do mês rola o Noitão, a partir das 23h45, com uma sequência de três filmes, que acaba às 6h do sábado. Já no Espaço Unibanco acontecem as sessões Odisséia, com exibições de filmes a madrugada inteira, e aos sábados, a programação inclui o horário das 24h para algumas apresentações nas salas Arteplex. HSBC Belas Artes – R. da Consolação, 2423, tel. 3258-4092. R$ 18. Espaço Unibanco – R. Augusta, 1475, tel. 3288-6780/3287-5590. Unibanco Arteplex: www. unibancoscinema.com.br.

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sexta, 29

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exposição

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5h às 11h

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O quê? A exposição Hercules Florence e o Brasil: O percurso de um artista inventor. Por quê? É a primeira mostra individual do artista no Brasil e inclui o seu acervo pessoal. São 180 obras entre aquarelas, desenhos, documentos e manuscritos relativos a vários períodos da vida de Florence (Nice, na França, em 1804, e Campinas, em São Paulo, em 1879). Curadoria de Leila Florence, bisneta do artista. Até 14 de março. Pinacoteca do Estado – Pça. da Luz, 2, tel. 3324.1000. De ter. a dom.: das 10h às 18h. R$ 6 ou R$ 3. Grátis aos sábados. www.pinacoteca.org.br.

11h às 17h

cultura O quê? Show ao meio-dia no CCSP, com Marcelo Jeneci. Por quê? O jovem compositor, sanfonista e tecladista traz músicas inéditas, muitas delas em parceria com Arnaldo Antunes, José Miguel Wisnik, Chico César e Luiz Tatit. Centro Cultural São Paulo (às 12h30, com entrada franca, na Sala Adoniran Barbosa). E mais: o cinema francês de Jacques Tati (até 31/01, entrada franca, Sala Lima Barreto), homem que olhava o mundo com a curiosidade do espírito infantil e que levou para as telas do cinema o clima dos palcos de musichall. Os filmes serão exibidos no suporte DVD com legendas em espanhol. Centro Cultural São Paulo – R. Vergueiro, 1.000, tel. 3397-4002.

17h às 23h

cinema O quê? Pipoca X Filmes. Por quê? A mostra já está quase no fim – termina dia 31 – e hoje apresenta Ligeiramente Grávidos (Knocked Up, Estados Unidos, 2007, 129 min), com direção de Judd Apatow, com Seth Rogen, Katherine Heigl, Paul Rudd e outros. 16 anos. Duas pessoas completamente diferentes passam a noite juntas. Após muita bebedeira, não se veem novamente. Semanas depois, a moça procura o rapaz para avisar que está grávida. R. Sena Madureira, 298, tel. 5573-4017. Às 18h.

balada O quê? Check-in Garage, do Hot Hot. Por quê? A festa é numa das casas noturnas mais concorridas do momento, aliás, uma das preferidas de artistas, como a atriz Maria Paula. E os DJs Eli Iwasa e Jollan comandam a diversão, trazendo convidados como o Rex The Dog (Kompakt – UK), nesta noite, a partir das 23h45. R$ 60. R. Santo Antônio, 570, tel. 2985-8685.

23h às 29h

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janeiro 2010

66 | 29HORAS | de 29 de janeiro a 1º de março 2010


sábado, 30

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arte C

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5h às 11h

O quê? Abelardo da Hora: Amor e solidariedade. Por quê? O escultor, desenhista, gravador, gravurista e ceramista pernambucano, um dos raros expressionistas brasileiros ainda em atividade, apresenta uma exposição retrospectiva de seus 60 anos de carreira, expondo 25 toneladas de suas obras no vão livre do MASP até o dia 14 deste mês. A mostra encerra a sua carreira em 2010, na Europa, com agenda em Paris (Museu George Pompidou) e Genebra, depois de passar por João Pessoa, Recife e Caracas. Vão livre do MASP – Av. Paulista, 1578, tel. 3251-5644.

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criança

11h às 17h

O quê? Rinque de patinação no gelo The Ice e Mundo de Aventura UOSS. Por quê? São duas atrações na Riviera de São Lourenço imperdíveis, que encerram suas atividades amanhã. O parque de diversão Mundo de Aventura UOSS tem sido um sucesso entre os pequenos (e os grandes também), graças aos brinquedos radicais Orbit Ball, Trampolim, Xbike, Orbit Water Ball, surf de mentira, entre outros. Para quem ainda pretende ir, fica na avenida da Riviera, s/ nº, Riviera de São Lourenço, Bertioga. Hoje e amanhã, das 15h às 24h. R$ 130 para todos os brinquedos. Já o rinque de patinação no gelo, com uma pista de 300 m², que comporta 90 patinadores ao mesmo tempo, fica na Av. da Riviera, ao lado da Casa de Leilões. Das 14h às 24h. Mais informações: www.rivieradesaolourenco.com.

O quê? Mettallica - World Magnetic Tour. Por quê? A banda norte-americana já vendeu mais de 100 milhões de discos, 58 milhões de álbuns e está entre as 10 bandas mais vendidas do planeta. O show apresenta o último álbum do grupo, Death Magnetic, lançado em 2008. O grupo Sepultura abre o espetáculo. Estádio Cícero Pompeu de Toledo (Morumbi). Pça. Roberto Gomes Pedrosa, s/nº. Dias 30 e 31, a partir das 21h30. www.ticketmaster.com.br. De R$ 75 a R$ 500.

O quê? Cachorro Grande. Por quê? Show da turnê de lançamento do disco Cinema. Essa banda de rock formada por Beto Bruno (voz), Marcelo Gross (guitarra e vocais), Gabriel “Boizinho” Azambuja (bateria), Pedro Pelotas (piano) e Rodolfo Krieger (baixo e vocais) concorreu ao melhor álbum de rock no Grammy Latino e em cinco categorias no VMB da MTV em 2009. Sala Adoniran Barbosa – Centro Cultural São Paulo – R. Vergueiro, 1000, tel. 3397-4002. Dia 30, às 19h e dia 31, às 18h.

17h às 23h

música

O quê? Summer music culture festival. Por quê? São 16 atrações em apenas uma noite nas três pistas da casa Pacha, com a participação de grandes tendências da cena eletrônica nacional e internacional, como o DJ alemão Paul van Dyk, os holandeses Laidback Luke e o uruguaio Southmen. Do Brasil, Anderson Noise, Rodrigo Ferrari, Wrecked Machines e os VJs Spetto, Ortega e Roger S. Além de música, o festival trabalha o tema cultura através de vários workshops. Até às 8h. Pacha. R. Mergenthaler, 829, tel. 2189 3700. Vendas de ingressos pelo tel. 4003-1212.

23h às 29h

música

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domingo, 31

4:40:36 PM

arte

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5h às 11h

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O quê? Graphias - do papel ao pixel. Por quê? Último dia para ver essa vibrante mostra internacional no Memorial da América Latina. O curador Saulo di Tarso viajou pela América Latina, Estados Unidos, Europa e África para buscar outras concepções artísticas das artes visuais, especialmente do grafismo, para promover trocas culturais e divulgar novos e consagrados talentos da arte contemporânea urbana. “As obras representam o caos das cidades e um desejo de movimentação que caracterizam nossa época”, diz Saulo. Entre muitos convidados do Peru, Colômbia, Argentina, Uruguai, Espanha, Alemanha, Estados Unidos e África do Sul, dois cobras: a multimídia americana-ucraniana Maya Hayuk, conhecida mundialmente por imprimir suas cores brilhantes em paredes, telas e vídeo, e Faith 47, da Cidade do Cabo, que apesar de bastante comprometida com as questões sócio-políticas de seu país, procura suavizar a arte urbana com um toque bastante feminino. O Brasil também está bem representado pelo coletivo Base V e pelos artistas Cláudio Mubarak, Daniel Senise e Sergio Niculitcheff, entre outros. Memorial da América Latina – Galeria Marta Traba – Av. Auro Soares de Moura Andrade, 664, tel. 3823-4600. Das 9h às 18h.

11h às 17h

criança O quê? Parque da Mônica. Por quê? A criançada só tem até o dia 16 para curtir as atividades e brinquedos. No dia 16 deste mês, o parque encerra suas atividades. E hoje é o último dia para comemorar os 17 anos de existência do espaço com o Festival dos Personagens e o Festival do Sorvete: por R$ 10, pais e filhos podem tomar sorvetes à vontade durante uma hora. Av. Rebouças, 3.970, tel. 3093-7766. De seg. a sex.: das 11h às 19h; sáb. e dom.: das 11h às 20h. R$ 15 (60 a 64 anos), R$ 30 (a partir de 11 anos) e R$ 45 (de dois a dez anos).

dança

17h às 23h

O quê? Sapatos Brancos - Núcleo artístico Luis Ferron. Por quê? Último dia para ver o espetáculo de dança contemporânea que contempla a tradição do arnaval paulistano, as suas escolas de samba e especialmente os ritos e gestos presentes na dança do Mestre Sala e Porta Bandeira. Teatro Itália, TD Teatro de Dança (subsolo do Edifício Itália) – Av. Ipiranga, 344, tel. 2189-2555. Às 21h. R$ 4 e R$ 2.

gastronomia

23h às 29h

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janeiro 2010

O quê? Maria Louca. Por quê? Não se trata de nenhuma casa noturna, mas de uma nova e completíssima padaria gourmet (loja de conveniência, confeitaria e adega com serviço delivery), que funciona 24 horas por dia. Entre as sugestões, mais de cem tipos de pães, incluindo beirutes e pães de metro, bolos, tortas, doces, salgados e sanduíches especiais. Servem café, almoço (bufê e a la carte), chá da tarde, happy hour, antepastos, sopas, pizzas. Docinhos super caprichados e chocolates finos. Em tempo, o nome refere-se à mãe de D. João VI. R. dos Patriotas, 874, tel. 2219 7070.

68 | 29HORAS | de 29 de janeiro a 1º de março 2010

O quê? A Lareira. Por quê? Esta padaria, localizada desde 1984 no bairro do Limão, tem pães deliciosos. Entre os mais pedidos estão os italianos, de azeite e, principalmente, os brioches. Na seção dos doces, o brownie é a especialidade da casa. Aos sábados e domingos tem festivais, alternados a cada semana. Um dos mais procurados é o do minirocambole. Av. Dep. Emílio Carlos, 718, tel. 2858-4400. Funciona 24h. Estacionamento com manobrista gratuito. www.alareira.ind.br.


segunda, 01

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gastronomia C

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5h às 11h

O quê? Quiosque da Valrhona no Iguatemi. Por quê? É o primeiro ponto de venda da famosa marca francesa de chocolates premium. Bom para experimentar delícias como o Manjari, feito com 64% de cacau de Madagascar e notas de frutas vermelhas, e o Abinao, com 85% de cacau africano, de sabor forte e marcante. Está prevista a abertura de uma loja-conceito para março, na região dos Jardins. Barras a partir de R$ 18 (70 g) e caixas, de R$ 25 a R$ 350. Shopping Iguatemi – Av. Brig. Faria Lima, 2232, tel. 3032-5555. De seg. a sáb.: das 10h às 22h e dom.: das 12h às 22h.

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O quê? Aquário de São Paulo. Por quê? Está cheio de filhotinhos. Foi até construída uma ala especial de mamíferos, que agora conta com bebês lontra, macaco bugio, tamanduá-mirim e lobo marinho, além do peixe-boi que chegou em dezembro. Os tucanos da espécie toco e do bico verde também são uma atração recente no aquário. R. Huet Bacelar, 407, tel. 2273-5500. R$ 15 (às seg. e maiores de 60 anos), R$ 20 (crianças de três a 12 anos; menos de 3 anos, grátis) e R$ 30. De seg. a dom.: das 9h às 18h.

11h às 17h

passeio

O quê? CineMaterna. Por quê? Está de volta um projeto desenvolvido para as mamães (papais, avós e responsáveis também) de recém-nascidos até 18 meses. São sessões de cinema especialmente criadas para elas e seus bebês aproveitarem o entretenimento com muito conforto, som abaixo do usual, ar-condicionado menos frio, espaço para troca de fralda e amamentação, além de estacionamento de carrinhos. É possível escolher, pela internet, os filmes a serem exibidos nas salas participantes. Confira locais, programação e horários no site www.cinematerna.org.br.

17h às 23h

cinema

O quê? Wine Garden – Enoteca Bistrô. Por quê? A casa especializada em vinhos e petiscos australianos oferece o conceito Wine Flight, onde são servidas três taças, de 60 ml cada, acompanhadas de informações sobre as uvas e regiões produtoras. Há dois tipos de menu: um apenas com vinhos para serem degustados e comparados, e outro que harmoniza a bebida com pratos tipo “tapas”. A cada duas semanas o menu ganha novas sugestões. Av. Lavandisca, 519, tel. 2768-0648. De seg. a sáb.: das 10h até o último cliente e dom.: a partir das 12h.

23h às 29h

gastronomia

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terça, 02

4:40:36 PM

criança

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5h às 11h

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O quê? Casa Amarela Festas. Por quê? Este buffet diferenciado tem monitores que são atores e atrizes e que trabalham com as crianças em torno de brincadeiras interativas e cooperativas. Uma nova velha festa para crianças e pré-adolescentes. O casal de proprietários, Adriana Mendonça e Pedro Paulo, privilegia as atividades em que a criança entra em contato com a fantasia e o sonho. Há festas de café da manhã, almoço, lanche e jantar, com as mais variadas opções gastronômicas. R. Otávio Tarquino de Souza, 1045, tel 5536-9298. www.casaamarelafestas. com.br.

11h às 17h

gastronomia O quê? 457. Por quê? Acabou de abrir e oferece um bufê diferenciado só para almoço. São 18 cardápios rotativos com pratos variados da cozinha brasileira e contemporânea, como bobó de camarão-rosa, moqueca capixaba, purê de banana-da-terra, nhoque de rúcula e linguiça fina com temperos de ervas. O cogumelo marinado está entre os acepipes e o arroz selvagem, com queijo brie, morango, caju e mel, faz parte das saladas. De sobremesa, o imperdível pudim negro com caldas de frutas vermelhas. R. Jerônimo da Veiga, 457, tel. 31684422. De seg. a sáb.: das 12h às 15h. R$ 31,60 por pessoa (até o fim de fevereiro).

17h às 23h

curso O quê? Cursos bimestrais da Casa das Rosas – Oswald de Andrade: poesia e visualidade. Por quê? Esse curso faz uma homenagem aos 120 anos do nascimento do escritor. Aborda a sua poesia e o diálogo com as artes plásticas, especialmente com as obras de Tarsila do Amaral e de Lasar Segall. Com Gênese Andrade. Casa das Rosas – Espaço Haroldo de Campos de Poesia e Literatura – Av. Paulista, 37, tel. 3285-6986. Dias 2, 9 e 23: das 19h30 às 21h30. R$ 10.

internet

23h às 29h

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fevereiro 2010

O quê? Coleção Aplauso na internet. Por quê? Lançada pela Imprensa Oficial do Estado de São Paulo, em 2004, para registrar a história do teatro, do cinema e da televisão no Brasil, com perfis, biografias, peças de teatro e roteiros de filme, a Aplauso chega à internet com mais de 170 títulos (dos 200 publicados) disponíveis para leitura gratuita. Com roteiros, peças, histórias de emissoras de tevê e biografias de artistas, cineastas e dramaturgos, os títulos estão também disponíveis para download em pdf e txt. No site, o leitor encontrará as biografias de Raul Cortez (Prêmio Jabuti), Tônia Carrero, Mazzaropi, Alcides Nogueira, Carlos Reinchenbach, Fernando Meirelles, Carlos Zara, Gianfrancesco Guarnieri, Beatriz Segall, Eva Todor, Walmor Chagas, Eva Wilma, Jonas Bloch, Jorge Loredo, José Renato, Leonardo Villar e roteiros, como O caçador de diamantes, Estômago, Feliz natal, O céu de Suely, O ano em que meus pais saíram de férias, entre outras peças de dramaturgos consagrados: Sérgio Roveri, Samir Yazbek, José Saffioti Filho. O internauta ainda pode conferir as histórias das emissoras de TV Tupi e Excelsior. Basta acessar o site: www.aplauso.imprensaoficial.com.br.

70 | 29HORAS | de 29 de janeiro a 1º de março 2010


quarta, 03

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gastronomia C

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5h às 11h

O quê? Choco Frappé da Chocolat du Jour. Por quê? É o coquetel dos chocólatras. O segredo dos ingredientes é guardado a sete chaves, mas sabe-se que leva a fina versão premium da marca, nove vezes campeã do melhor chocolate da cidade pela Veja SP. É vendido em kit para levar para casa ou dar de presente e pode ser apreciado na loja da Haddock Lobo – R. Haddock Lobo, 1672, tel. 3168.2720, e do shopping Cidade Jardim – Av. Magalhães de Castro, 12.00, tel. 3552-1000. www.chocolatdujour.com.br.

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O quê? Eu, você, todo mundo em movimento - Um corpo no espaço. Por quê? Para sentir a gravidade zero. O evento promovido pelo SESC Pompeia e Consolação para a programação Verão 2010 explora a visão da totalidade do corpo, pelo filósofo francês Maurice MerleauPonty. Trata-se de uma instalação cenográfica espacial com espaço lúdico para crianças de 0 a 6 anos, circuito galáctico, planetário, simulador de antigravidade giromaster e estações planetárias. SESC Pompeia – Galpão e Conjunto Esportivo – R. Clélia, 93, tel. 38717700. Até 21/02. De ter. a dom.: das 10h às 19h. Grátis.

11h às 17h

diversão

O quê? Pratos de verão do restaurante Eñe. Por quê? Os chefs Sergio e Javier Torres renovaram o cardápio, reforçando a cozinha espanhola com pratos frescos, muitos à base de frutos do mar. Destaque para os tapas executados pelo chef Flávio Miyamura: lagostim grelhado com aspargos e seu consommé frio, salada de lagosta com mascarpone e maçã, ovo pochê com aspargos e espuma de frutos do mar. Para harmonizar, uma boa cave espanhola. R. Dr. Mário Ferraz, 213, tel. 3816-4333. De seg. a quin.: das 12h às 15h e das 19h às 24h; sex.: até a 1h; sáb. e fer.: das 13h às 16h e das 20h à 1h. www.enerestaurante.com.br.

17h às 23h

gastronomia

O quê? Sonique Bar. Por quê? Traz o conceito de ‘third space’, um terceiro espaço além da casa e do trabalho. Um lugar para ir sozinho ou acompanhado, a pé ou de carro, e interagir com a música, a gastronomia, a arte contemporânea, a moda e a internet. “Não importa a ocasião – happy-hour, reunião de trabalho, comemoração de aniversário e principalmente o ‘esquenta’ para uma festa –, o Sonique proporciona o prazer de tomar um drinque elaborado ou uma comida simples e saborosa, ao mesmo tempo em que se encontra pessoas interessantes”, diz Chico Lowndes, sócio-proprietário. Ali, o cliente tem acesso ilimitado a uma rede wi-fi gratuita e a um serviço inédito: o concierge bar, que disponibiliza transporte executivo ou comum, ingressos e reservas para clubes, exposições, filmes, shows, eventos e até restaurantes. A experiência do chef Guilherme Schulze, ex-Figueira Rubayat, Hotel Grand Hyatt e Piola, o levou a produzir um cardápio despretensioso: camarão com guacamole em tortilla crocante, penne ao pomodoro com crispy de parma e sanduíches reformulados como o churrasquinho de queijo – agora com emental. R. Bela Cintra, 461, tel. 2628-8707. Ter. e qua.: das 18h às 2h; qui. a sáb.: das 18h às 3h. www.soniquebar.com.br.

23h às 29h

bar

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1/18/10

quinta, 04

4:40:36 PM

evento O quê? Congresso de Inovação e Tecnologia. Por quê? Para ampliar o debate sobre a importância das iniciativas e novas tecnologias sustentáveis no desempenho dos negócios. Realizado pela Associação Brasileira de Empresas de Componentes para Couro, Calçados e Artefatos, reúne empresários, acadêmicos e estudantes do setor. Centro de Convenções Frei Caneca – R. Frei Caneca, 569, tel. 3472-2000. Dias 4 e 5, das 8h às 18h.

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5h às 11h

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11h às 17h

gastronomia O quê? Tenda do Nilo. Por quê? A casa pequena serve grandes pratos da cozinha árabe, elaborados e servidos pelas irmãs Olinda e Xmune. O Fatte, que já foi considerado a segunda melhor pedida com carne da cidade, leva uma mistura crocante de pão árabe torrado, carne, grão-de-bico, coalhada fresca, castanhas de caju e alhos fritos na manteiga. No sábado a espera é longa, mas vale a pena. R. Coronel Oscar Porto, 638, tel. 3885-0460. De seg. à sex.: das 12h às 15h30 e sáb.: das 12h às 15h45.

17h às 23h

gastronomia O quê? Happy hour do Boa Bistrô. Por quê? Os petiscos da chef Tatiana Szeles são incrementadíssimos: crostine de brie com caramelo de castanha-do-pará, charutinho de couve com queijo de cabra e chutney de maçã ou mexilhão com capim santo (foto). E podem ser degustados com a Clericot - bebida originária da França, que leva ingredientes como Sauvignon Blanc, frutas amarelas (manga, pêssego, laranja, tangerina), algumas folhas de hortelã, soda limonada e um shot de cointreau. R. Padre João Manuel, 950, tel. 3082-5709. Qui. e sex.: a partir das 18h.

gastronomia

23h às 29h

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fevereiro 2010

O quê? Bottega BottaGallo. Por quê? Para degustar de tudo um pouco num menu que oferece bottas ou tapas à italiana. O novo bar da Cia. Tradicional do Comércio (responsável pelo Astor, Bráz, Pirajá) em parceria com Ipe Moraes, da Adega Santiago, faz lembrar os balcões italianos, especialmente quando chegam os Beliscones, uma seleção de acepipes, como o Plin (R$ 14), agnolottis cozidos e servidos sem molho, envoltos em um guardanapo, para se comer com palito. O Pastel de vento (R$ 29), como seu nome sugere, vem vazio acompanhado de embutidos nobres para o próprio cliente montar com o recheio de seu gosto. Há também Spiedinis, o espetinho italiano, de Polvo ou Funghi à milanesa (ambos R$ 19), e diversas Paninis, como os que levam Rosbife, pomodoro, arugola e mostarda em grãos (R$ 21). Limpar os pratos com um pedaço de pão, agora, se faz na entrada, com oito opções de molhos, entre eles sugo verace (R$ 18), queijo de cabra marinado (R$ 21) ou tomate cereja fresco (R$ 18). Também serve um bom vinho da casa, importado da Toscana, além de uma carta com 32 coquetéis. R. Jesuíno Arruda, 520, tel. 3078-2858. De ter. a qui.: das 18h30 à 1h30; sex.: das 18h30 às 2h30; sáb.: das 12h às 2h30 e dom.: das 12h às 24h.

72 | 29HORAS | de 29 de janeiro a 1º de março 2010


sexta, 05

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exposição O quê? De dentro para fora / De fora para dentro. Por quê? Último dia para ver mais as obras de seis dos mais cultuados artistas urbanos internacionais: Carlos Dias, Daniel Melim, Ramon Martins, Stephan Doitschinoff, Titi Freak e Zezão, que propõem uma interação das peças entre si e com o visitante, por meio de instalações, telas e fotografias. No Hall Cívico e Mezanino do MASP – Av. Paulista, 1578, tel. 3251-5644. R$ 15.

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5h às 11h

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O quê? Pelu. Por quê? A bela Helena Linhares montou uma butique, onde recebe seus clientes como se fosse em casa. O espaço integra moda, beleza e cultura, dispondo de uma sortida revistaria e aconchegante living-bar com drinques deliciosos. As roupas são criações da estilista Cacá Carvalho e de outras jovens estilistas. A loja fica em uma casa de vila, projetada pelo arquiteto Flávio de Carvalho, em 1930, e tombada pelo patrimônio histórico. Al. Lorena, 1.257, casa 02, tel. 38911229. De ter. a sáb.: das 11h às 22h.

11h às 17h

moda

música

17h às 23h

O quê? Zélia Duncan. Por quê? Para conhecer o seu novo CD Pelo sabor do gesto. SESC Pinheiros – Teatro Paulo Autran – R. Paes Leme, 195, tel. 3095-9400. Dias 5, 6 e 7 de fevereiro. Sex. e sáb.: às 21h e dom.: às 18h. Ingressos limitados a dois por pessoa. R$ 30, R$ 15 e R$ 7,50.

O quê? Clube Berlin. Por quê? Na linha underground, promove um “jam” entre novos artistas, músicos, cartunistas, cineastas, entre outros que buscam apenas diversão. A casa, especializada em rock alternativo e folk, com shows e bandas ao vivo, abre mais cedo nas terças para sessões de jazz. Para os músicos o espaço também é usado como estúdio de gravação analógica. R. Cônego Vicente Miguel Marino, 85, tel. 3392-4594. Ter.: das 21h às 5h; sex. e sáb.: a partir das 23h. www.clubeberlin. com.br.

23h às 29h

balada

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sábado, 06

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evento

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5h às 11h

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O quê? Quinta edição da festa do ano novo chinês. Por quê? A festa integra o calendário de eventos mais importantes da capital e é um dos maiores fora da China. Em 2010, ano regido pelo Tigre, a festa ocupará o bairro da Liberdade, com apresentações de diversas manifestações no palco montado na Praça da Liberdade. Academias de artes marciais, grupos de danças, músicas e organizações sociais apresentarão rituais e outras manifestações artístico-culturais típicas, além de barraquinhas de comidas e artesanato. A festa é organizada pela JCI Brasil-China. Dias 6 e 7 na Pça. da Liberdade. www.anonovochines.com.br.

teatro

11h às 17h

O quê? Projeto Tirando os pés do chão: Ações performáticas parte 1. Por quê? A Cia. Cênica Nau de Ícaros propõe uma vivência física diferente, de tirar os pés do chão, por meio de performances inspiradas na obra de Nelson Rodrigues e ações baseadas nos aspectos e questões que envolvem o estado amoroso. SESC Pinheiros – R. Paes Leme, 195, tel. 30959400. Dias 6 e 7 de fevereiro, às 16h. Grátis.

musica O quê? Iced Earth. Por quê? Para quem gosta de rock pesado e quer conferir o atual vocalista, Matthew Barlow, desde 2007 no grupo, que já abandonou duas vezes a banda – uma para se formar em direito e outra para ser oficial da polícia. Via Funchal. Rua Funchal, 65, tel. 2144-5444. Às 22h. R$ 250 (camarote), R$ 200 (mezanino) e R$ 120 (pista).

17h às 23h

O quê? Show da Beyoncé. Por quê? A grande diva da música pop internacional encerra sua turnê internacional I am…Tour aqui no Brasil com um megashow aclamado pela crítica mundial. Às 22h com abertura de Ivete Sangalo, às 20h. Estádio do Morumbi. De R$ 35 (meia entrada) para arquibancada a R$ 600 (inteira) para pista premium. Ingressos na Livepass pelo tel. 4003 1527.

balada

23h às 29h

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fevereiro 2010

O quê? Teatro Mars. Por quê? Esse cubo com 23 m de altura, pista de dança e dois níveis de mezanino, reúne a nata do samba-rock ao vivo. E tem história! Faltando cinco anos para a inauguração, em 1983, o projeto já ganhava a premiação máxima do Instituto de Arquitetos do Brasil (Prêmio IAB). E depois de duas preestreias, o Teatro estreou oficialmente com a única peça de teatro já dirigida por Hector Babenco - Fool for Love, de Sam Sheppard, com Edson Celulari, Xuxa Lopes, Antonio Caloni. R. João Passaláqua, 80, tel. 3105-8950. Sex. e sáb.: a partir das 23h.

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gastronomia C

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5h às 11h

O quê? Café premiado em edição limitada na Suplicy. Por quê? A cafeteria adquiriu um micro-lote de apenas 10 sacas do produto, cultivado em São Sebastião da Grama e classificado em 4º lugar no último Concurso Estadual de Qualidade do Café de São Paulo. Produzido na centenária Fazenda Santa Alina, em São Sebastião da Grama, a 1100 m de altitude. A partir de R$ 18 (250 g). Al. Lorena, 1430, tel. 3061-0195. De seg. a qui.: das 8h à meia-noite; sex.: das 8h às 1h; sáb.: das 9h à 1h e dom.: das 9h à meia-noite. www.suplicycafes.com.br.

K

O quê? “Sorveterapia” da Stramondo. Por quê? Se as ervas fazem bem no chá, por que não fariam nos sorvetes? Esta é a aposta da sorveteria Stramondo. De qualquer forma, os novos sabores são bastante refrescantes e há boas opções para fugir da mesmice. Pode se escolher entre o de melão com erva-doce, limão com manjericão, limão com capim santo, melancia com gengibre, amora com alecrim e abacaxi com hortelã e gengibre. Shopping Butantã – Av. Prof. Francisco Morato, 2718, Loja 58, tel. 3721-8805. De seg. a sáb.: das 10h às 22h e dom.: das 11h às 22h. Estacionamento grátis.

11h às 17h

gastronomia

teatro

17h às 23h

O quê? Casal TPM. Por quê? É engraçada. A peça mostra os conflitos de um casal da classe média. Direção de Amauri Ernani, com ele próprio e Paula Giannini, no elenco. Teatro Maria Della Costa – R. Paim, 72, tel. 3256 – 9115. Às 19h30. Confira outros horários no site: www.ingresso.com.br.

internet

23h às 29h

O quê? Hai-Net. Por quê? Hai em japonês significa “sim” e em inglês, oi. A união dos dois significados pode definir essa rede social, com dez anos focados na cultura oriental brasileira. O site divulga trabalhos sócioculturais e beneficentes, e presta serviços a essa grande comunidade. www.hainet.com.br.

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bem-estar

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5h às 11h

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O quê? Maca de Ganban. Por quê? Vale tudo para relaxar e reduzir o estresse. Até deitar numa maca repleta de turmalinas negras quentes. A técnica promete aquecer profundamente a pele, ativar a substituição de células, estimular a circulação sanguínea, promover uma forte transpiração e eliminar sais de sobra e gorduras com metais pesados, entre outros benefícios. Otris Spa Urbano – R. Ceará, 470, tel. 3666-7012. R$ 180. 55 min. www.otris.com.br.

arte

11h às 17h

O quê? Caribé Escritório de Arte. Por quê? Criado por Luiz Carlos Caribé em 1988, esse espaço cultural e galeria virtual realiza exposições no Brasil e no exterior, edita e lança livros de arte e desenvolve projetos de marketing cultural. R. Lourenço de Almeida, 882, cj. 71, tel 3045.2579. www.galeriacaribe.com.br.

17h às 23h

gastronomia O quê? Restaurante Due Cuochi Cucina. Por quê? Acaba de reabrir com novos pratos criados pelo chef Paulo Barroso de Barros, em parceria com Ivo Lopes, do Due Cuochi Cidade Jardim, depois de um tour gastronômico pela Itália: tagliorini de açafrão com camarão, pancetta e espinafre, raviolini de bacalhau ao creme de batata assada com brócolis e crocante de pancetta e a lazanhetta de alcachofra fresca, espinafre e queijo de cabra. R. Manoel Guedes, 93, tel. 3078-8092. De seg. a qui.: das 12h às 15h e das 19h30 às 24h; sex.: até à 1h; sáb.: das 12h às 16h e das 19h30 à 1h e dom.: das 12h às 17h. www.duecuochi.com.br.

balada

23h às 29h

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fevereiro 2010

O quê? Táxi Amigão – Amigo da Lei Seca. Por quê? Voltar para a casa de táxi ficou mais barato, mesmo no feriado. A Secretaria Municipal de Transportes colocou em andamento esse programa, que estimula o uso de táxis no período noturno e que contribui na redução de vítimas fatais relacionadas ao consumo de bebidas alcoólicas. O desconto é de 30% nas corridas das 20h às 6h, das sextasfeiras, sábados e vésperas de feriados. Benefício válido para quem pega táxi com a identificação de selos especiais na dianteira dos vidros e o luminoso escrito “táxi” na cor verde nos veículos. www.prefeitura.sp.gov.br.

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terça, 09

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casa C

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5h às 11h

O quê? Flex Floor da Setti Design. Por quê? Trata-se de um piso à base de resina de alta resistência que pode ser composto com uma ou mais cores lisas, ou com diferentes tipos de desenhos. Os geométricos podem ser feitos em cima da resina aplicada e seca, ideal para reproduzir logomarcas. Outro processo de fusão é melhor para desenhos à mão livre, que podem ser abstratos ou figurativos, o que torna cada chão único. Além disso, é de fácil manutenção, não inflamável, impermeável e higiênico, pois não possui juntas nem porosidade. Rua do Curtume, 232, tel. 3579-8707.

K

O quê? 348 – Parilla Porteña. Por quê? É uma autêntica churrascaria portenha. O argentino Eduardo Santalla importa da região do Prata desde o doce de leite, servido na panqueca de maçã, até os cortes especiais da raça bovina aberdeen-angus, assados em grelha móvel, passando pela massa folhada das empanadas. R. Comendador Miguel Calfat, 348, tel. 38490348. De ter. a sex.: das 12h às 15h30 e das 19h às 24h; sáb. sem intervalo e dom.: só almoço, até às 18h. www.restaurante348.com.br.

11h às 17h

gastronomia

O quê? Buffet Manioca. Por quê? Dos mesmos proprietários do restaurante Maní, o novo espaço para jantares e coquetéis, pilotado pela dupla de chefs Helena Rizzo e Daniel Redondo, já é o maior sucesso. O diferencial fica por conta do serviço para festas infantis, com menu variado e sugestivo, como milho no palito, cachorro quente, hambúrgueres e uma receita de danoninho caseiro. No quesito doces, delícias da doceira Nininha Sigrist. R. Joaquim Antunes, 212, tel. 3085-4148.

17h às 23h

gastronomia

O quê? O pedaço de pizza. Por quê? Para quem não quer pedir uma pizza inteira na madrugada. A rede tem duas novas sugestões vegetarianas: o sabor Caponata, com uma generosa camada de queijo mussarela, berinjela, abobrinha, pimentão vermelho, alho, azeite e sal, e o pedaço Peruana, que combina queijo mussarela com cobertura de atum, milho, ovos, cebola e azeitonas pretas. R. Augusta, 293 e em mais três endereços (Itaim, Bela Vista e Paraíso), tel. 2597-2065 e 2597-2067. De ter. a sáb.: das 12h às 4h; dom.: das 17h às 2h e seg.: só até às 22h50. www.opedacodapizza.com.br.

23h às 29h

gastronomia

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quarta, 10

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casa O quê? Bollpi. Por quê? É o mais novo espaço de decoração da cidade. Com 800 metros, divididos em três andares, reúne várias soluções para casa: de projetos a produtos, acabamentos e revestimentos, especialmente para salas de banho, lavabos, cozinhas gourmets, piscinas e spas. Av. República do Líbano, 2.218, tel. 5052-0787. De seg. a sex.: das 9h às 19h, e sáb.: das 9h às 17h. www.bollpi.com.br.

M

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5h às 11h

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11h às 17h

arte O quê? Toque-me, sou teu. Por quê? É uma mostra musical inusitada. Assim como a Cow Parade, agora é a vez dos pianos aparecerem nas ruas de diversas cidades de todo o mundo. Já apareceram 112, em parques, praças, abrigos de ônibus, estações de trem e galerias. A diferença é que os pianos podem ser usados pelas pessoas. Além de admirados, agem como obra de arte (muitos são personalizados e decorados) e instalação interativa. Projeto do artista multimídia inglês Luke Jerram. Corredor do Café Campestre. SESC Interlagos. Av. Manuel Alves Soares, 1100, tel. 5662-9500. Qua., dom. e feriados: das 9h às 17h.

17h às 23h

bar O quê? Bar Autêntico. Por quê? Quem chegar para a happy hour, hoje às 20h, ganha uma caricatura. Ótimo botequim para ficar tomando chope e lambiscando petiscos caprichados, entre pastéis, calabresa acebolada, carne seca desfiada com mandioca e picanha fatiada no rechaud. Há também um bufê atraente e farto, caso a escolha recaia para uma refeição mais consistente. R. Campevas, 320, tel. 3873-0455. De seg. a sex.: das 16h ao último cliente e sáb.: a partir das 11h30.

internet

23h às 29h

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fevereiro 2010

O quê? Site Seu Jarbas, personal driver. Por quê? Para beber sem medo de infringir a Lei Seca. E voltar são e salvo para casa. A empresa disponibiliza motoristas uniformizados, no estilo inglês, para atender a chamados de todas as partes da cidade. Um motociclista acompanha o carro, para trazer o motorista de volta e, de quebra, ainda serve como segurança. Tels. 3875-1411 e 7869-2211. www.seujarbas.com.br.

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quinta, 11

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livros C

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5h às 11h

O quê? Chef Profissional. Por quê? É um livro de peso, literalmente: pesa 4.480 quilos. Com suas 640 receitas distribuídas em 1.236, reúne capítulos específicos sobre molhos, sopas, carnes, vegetais, grãos, café da manhã, bolos e pães – de receitas simples às mais sofisticadas. O livro inclui informações essenciais sobre nutrição, segurança alimentar e da cozinha, equipamentos e ingredientes. A autoria é do Instituto Americano de Culinária e a edição, do SENAC São Paulo. R$ 145,90 nas boas livrarias, como a FNAC - www.fnac.com.br.

K

O quê? Mostra Charles Darwin: Evolução para todos! Por quê? Para quem perdeu a programação do centenário de aniversário do biólogo, eis uma nova oportunidade de conferir a Teoria da Evolução, por meio de ilustrações, fotografias e objetos diversos. São dois temas: Quem Somos Nós?, onde estão expostos esqueletos de gorilas e chipanzés, e a Evolução em Ação, que reúne pesquisas sobre biodiversidade teorizadas pelo estudioso. Av. Nazaré, 481, tel. 2065-8100. R$ 4 (grátis p/ menores de seis, maiores de 60 anos e no último dom. do mês). Até 28/02, de ter. a dom.: às 14h e às 15h.

11h às 17h

exposição

O quê? Eu não matei P... Maluf! Por quê? Se o personagem real já é uma sátira... a comédia narra o interrogatório de três suspeitos acusados de assassinar um conhecido político nacional: uma dona de casa, um açougueiro poeta e um dogwalker. Dirigida por Paulo Jordão com Gildo Fontolan, Cleber Tollini e Djalma De Lima. Teatro Ruth Escobar – Sala Mirian Muniz – R. dos Ingleses, 209, tel. 32892358. Às 21h. R$ 20 e R$ 10. Mais horários no www.ingressos.com.br.

17h às 23h

teatro

balada

23h às 29h

O quê? DiQuinta. Por quê? É meio low-profile, se é que se pode dizer isso de uma casa noturna. Seus frequentadores gostam de estar longe do eixo Itaim-Vila Olímpia - Vila Madalena. Bandas ao vivo de black music, MPB e samba-rock, além de DJs. Para quem quiser se aventurar, aos sábados é possível fazer aulas de samba-rock. R. Baumann, 1435, tel. 5506-0100. De qui. a sáb.: a partir das 21h.

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sexta, 12

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moda O quê? Perucas da Nilta Murcelli. Por quê? Ela comanda um dos mais famosos endereços de perucas do país, ideais para compor a fantasia do Carnaval ou simplesmente mudar o visual. São vários tipos de apliques e perucas, naturais ou sintéticas, black power ou coloridas - vermelha, turquesa, pink, verde, roxa e amarela. R. Augusta 2337, tel. 3085-9907. De ter. a sáb.: das 9h às 18h30; seg.: até às 17h.

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5h às 11h

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design

11h às 17h

O quê? Coleções Joias do Concretismo, da Têmpera Design. Por quê? A designer Áurea Sacilotto é casada com Adamastor, filho do grande mestre da arte concreta: Luiz Sacilotto, o homenageado. As joias foram inspiradas em seis temas, entre esculturas e obras marcantes, das décadas de 50 e 60. www.temperadesign.com.br.

17h às 23h

teatro O quê? Peça Honey. Por quê? É um drama sensível que tem como protagonista uma adolescente, a Jô, e aborda as suas relações conflituosas com a mãe, o novo padrasto, o namorado negro e o amigo homossexual. Destaque para o trio de jazz que executa a trilha sonora ao vivo. Produzida para o 13° Cultura Inglesa Festival. (60min, 14 anos). Centro Cultural São Paulo – Sala Paulo Emílio Salles Gomes – R. Vergueiro, 1000, tel. 33974002. Até 14/02. Hoje e amanhã: às 21h, e dom.: às 20h. R$ 20.

carnaval

23h às 29h

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fevereiro 2010

O quê? Carnaval de São Paulo. Por quê? Hoje e amanhã se apresentam os grupos especiais. Dia 12/02: Imperador do Ipiranga (23h15), Leandro de Itaquera (24h10), Acadêmicos do Tucuruvi (1h05), Mancha Verde (2h), Unidos de Vila Maria (2h55), Rosas de Ouro (3h50) e VaiVai (4h45). Dia 13/02: Águia de Ouro (22h30), Tom Maior (23h25), Mocidade Alegre (24h20), X-9 Paulistana (1h15), Gaviões da Fiel (2h10), Império de Casa Verde (3h05) e Pérola Negra (4h10). Sambódromo do Anhembi. Av. Olavo Fontoura, 1209, tel. 2226-0400. Preços entre R$ 45 (arquibancada) e R$ 38.280 (camarote para 25 pessoas).

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sábado, 13

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compras C

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5h às 11h

O quê? Primeira lata de Chope Germânia pressurizada. Por quê? Não precisa de choperia para a extração da bebida. A versão importada da Alemanha é um mini-barril de cinco litros com cápsula de CO2, que, segundo o fabricante, garante a qualidade e o sabor do chope por mais tempo, mesmo depois de aberta. É prática, ocupa pouco espaço e pode ser facilmente transportada. Se armazenada no refrigerador, fechada dura até 30 dias e depois de aberta até 10 dias. Há quatro opções: chope claro, escuro, com vinho e com o chope Germânia Slow Beer. SAC pelo 0800-110-420.

K

carnaval

11h às 17h

O quê? Velha Guarda musical da Nenê da Vila Matilde. Por quê? Matinê para curtir com a família inteira e matar a saudade. O tradicional grupo carnavalesco paulistano apresenta um repertório formado pelas famosas marchinhas, além de alguns clássicos imortais do samba. No Espaço de Eventos. SESC Santo André – R. Tamarutaca, 302, tel. 4469-1200. Hoje às 16h. Livre.

O quê? Vistabela Resort. Por quê? Para fugir do Carnaval paulistano e brindar os 10 anos desse hotel pé na areia, na praia de Barequeçaba, em São Sebastião. Hóspedes, pessoas que ancoram seus barcos na praia e passantes vão poder mergulhar na culinária mediterrânea, com deliciosos pratos à base de peixes e frutos do mar, feitos pela chef siciliana Stella di Gesù. O menu é servido no almoço e no jantar do restaurante, com preços individuais e à la carte, a partir de R$ 25. Restaurante e Bar do Sapê: 10h às 22h. www.vistabela.com.br.

17h às 23h

viagem

O quê? Padaria Casa Blanca. Por quê? Foi reestruturada para ganhar status de padaria gourmet, uma tendência que vem ganhando a madrugada paulistana. A Casa Blanca tem agora até adega climatizada, com garrafas organizadas por países, e um bar de estilo pub no mezanino, onde oferece chope Braumeister, uma ótima carta de vinhos, lanches e frios. Boa pedida para reunir os amigos. Um balcão de 13 m repleto de doces, telões que transmitem programas e shows e o elevador panorâmico são outros diferenciais da casa. Destaque para os pães especiais, entre eles o de cerveja preta recheado e o de vinho com provolone. Av. Santo Amaro, 1.215, tel. 3842-2148 e 3045-1530.

23h às 29h

gastronomia

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domingo, 14

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evento

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5h às 11h

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O quê? Primeira Etapa do Circuito das Praias 2010. Por quê? Termina hoje as inscrições para quem quer participar no próximo dia 21 de fevereiro, às 8h30, com saída na Praia do Centro, em Peruíbe. São três categorias: individual 10 km (masculino e feminino), revezamento (duplas) e corrida ou caminhada 5 km. O percurso inclui duas voltas de 5 km, em piso totalmente plano e misto (areia na praia e asfalto). De R$ 22 a R$ 90. Inscrições pelo site: www.th5eventos.com.br.

11h às 17h

balada O quê? Pucci Riviera para os mais novos. Por quê? A badalada casa noturna tem oito camarotes para 10 pessoas, dois ambientes, sendo um coberto e um ao ar livre, dois camarotes vips com bar e banheiros exclusivos, um sushi bar, som e iluminação de última geração. Além das baladas de quinta a sábado, a partir das 23h, para os mais velhos, a casa abre para teens, de 12 a 17 anos a partir das 15h. Av. Marginal, 329, Riviera de São Lourenço, Bertioga, tel. 3167-2067. Dom.: das 15h às 22h.

17h às 23h

teatro O quê? Por que os homens mentem? Por quê? Você vai descobrir nessa comédia, uma adaptação da obra de Luís Fernando Veríssimo que explora as mentiras “quase verdadeiras”, usadas pela ala masculina com o intuito de evitar danos maiores. O elenco é formado por cinco atores, que se alternam nas crônicas, interpretando vários personagens, inclusive os femininos. Teatro Augusta – R. Augusta, 943, tel. 3151-4141. Às 21h. R$ 20 e R$ 40.

livros

23h às 29h

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fevereiro 2010

O quê? Livrarias na madrugada. Por quê? Ler é um bom remédio para a falta de sono. Na Siciliano, da Ponte da Cidade Jardim, você nem percebe que é madrugada, tal o movimento de gente e de carros, entrando e saindo do estacionamento acanhado. Durante a semana é mais tranquilo. A boa seleção de livros, jornais e revistas nacionais e importados compensa. Praça Dep. Dário Barros, 15, tel. 3812-7299. De seg. a dom.: até às 2h. Já a Laselva, no saguão principal do aeroporto de Congonhas, loja pioneira da rede, que hoje tem 50 unidades, abre todos os dias e noites e conta com o que há de melhor na literatura nacional e estrangeira, entre livros, revistas e coleções. A empresa garante que consegue atender 90% dos pedidos da clientela. Ali ainda é possível comprar bebidas e chocolates finos, entre outras delícias. A dica é deixar o carro com os manobristas do restaurante do aeroporto. Tel. 5041-1918. www.laselva.com.br.

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segunda, 15

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compras C

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5h às 11h

O quê? Elite Game Room. Por quê? A empresa fabrica móveis exclusivos para jogos, como a mesa de sinuca Shangai, que é ao mesmo tempo mesa de refeições e, ao retirar seu tampo, se transforma numa mesa de jogos semi-oficial. Outro modelo redondo para carteado tem futon para o aconchego dos jogadores, em vez de cadeiras. Visite a loja em Itu (Av. das Garças, 60, tel. 4023-7020) ou no Guarujá (Av. Dom Pedro I, 1.836, tel. (12) 3392-3225).

K

O quê? Restaurante Bacalhoeiro. Por quê? Além de pratos da gastronomia portuguesa, a casa vende produtos, como alimentos típicos, louças de barro e livros de gastronomia. Entre os salgados, está lá o saboroso queijo português da Serra (R$ 400, o quilo), o choriço (R$ 65, 200 g) e o lombo temperado (R$ 70, 200 g). No quesito doces, há caixas dos tradicionais pastéis, nas versões Belém, amêndoas, nozes e damasco (R$ 30, seis unidades). Os azeitoneiros, travessas, panelas e assadeiras de cerâmica, feitas e pintadas à mão, são importadas de Redondo, em Portugal (R$ 53 e R$ 244). Já os títulos Mil Receitas de Bacalhau (editora Girassol, R$ 55) e Porto – Um Vinho e sua Imagem, de Carlos Cabral (editora de Cultura, R$ 74) podem ser encontrados na seção de livros. R. Azevedo Soares, 1.580, tel. 2293-1010. De seg. a qui.: das 12h às 15h e das 19h às 24h; sex.: até a 1h; sáb.: 12h à 1h; dom.: das 12h às 18h e feriados: das 12h às 24h.

11h às 17h

gastronomia

O quê? DJ Kaskade no Sea Club, em Ilhabela. Por quê? O espaço atende ao conceito Day Club, que reúne lazer, descanso e diversão. Aqui funciona como um clube de praia, que abre cerca de 150 dias por ano, durante o verão. Um espaço de entretenimento com boa gastronomia, para um dia de relaxamento e diversão junto à piscina e em frente ao mar. Tudo isso embalado pela música do DJ residente Hermes Pinna e convidados, como o de hoje, o DJ americano Kaskade, tocando o melhor da house music. Av. Pedro de Paula Moraes, 616, tel. (12) 3896-6662, Perequê, Ilhabela, SP. De seg. a seg.: a partir das 17h.

17h às 23h

balada

balada

23h às 29h

O quê? Carnaval eletrônico no Sirena, em Maresias. Por quê? Nem todo mundo gosta de samba. Este ano, o Sirena preparou um carnaval diferente para o seu público. Hoje, a festa tem o DJ Erick Morillo trazendo um set com suas músicas remixadas. R. Sirena, 418, Maresias, São Sebastião, tel. (12) 3077-0020 / (12) 3865-6681. Das 22h até o último cliente. R$ 20 a R$ 80. www.sirena.com.br.

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gastronomia

M

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5h às 11h

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O quê? Mesa III. Por quê? Fornecedora no atacado para casas como Buffet Charlô, Chef Rouge, Ruella, Adega Santiago e Galetos, este pastifício de criações artesanais também oferece ao cliente o mesmo atendimento dado aos chefs, com produtos de primeira linha. Entre as massas especiais, ravioli de meia-cura com manjericão, tortelli de camembert com shimeji, capelocci de alcachofra, capelli de vitela e amêndoas e triângulo de salmão e aspargos. Preços entre R$ 40 e R$ 68, o quilo (serve de cinco a seis pessoas). R. Alves Guimarães, 1464, tel. 38685501. De seg. a sex.: das 9h às 19h; sáb.: das 9h às 16; dom. e feriados: das 9h às 14h.

exposição

11h às 17h

O quê? Robert Rauschenberg no Instituto Tomie Ohtake. Por quê? Primeira individual de um dos idealizadores da Pop Art. São 98 obras trazidas de seu estúdio na galeria Pace Wildenstein e da Universal Limited Art Editions, que formam um panorama da história e trajetória do artista. Av. Brig. Faria Lima, 201, tel. 2245-1900. Até 21 de fevereiro. De ter. a dom.: das 11h às 20h. Grátis.

17h às 23h

gastronomia O quê? Terça no Thaï Gardens. Por quê? O menu executivo do 1˚ restaurante tailandês da cidade, nesse dia, é de rei e o preço, de plebe: R$ 29. A entrada pode ser um exótico coco grelhado crocante, cebola roxa, gengibre, com molho de tamarindo, envoltos em folhas de alface. Entre os pratos principais, carne de boi ao curry suave com batatas ou camarões salteados com molho doce de tomates, pimentões, cebolas e pepino japonês, todos acompanhados de arroz branco com perfume de jasmim. Av. Nove de Julho, 5871, tel. 3073-1507. De seg. a sex.: das 12h às 15h e das 19h30 às 24h; sáb. e dom.: das 13h às 17h e das 19h30 à 1h.

bar

23h às 29h

Y

fevereiro 2010

O quê? Cachaçaria Paulista. Por quê? Só pelos 300 rótulos de cachaça de 14 estados brasileiros já valeria a pena uma visita à casa. Mas a noite é uma criança e às sextas e aos sábados a animação toma conta do reduto com a música ao vivo de Luis Baia, há anos esquentando a madrugada do bar com MPB, forró, samba, reggae e rock no seu extenso repertório. R. Mourato Coelho, 593, tel. 38154756. De seg. a qui.: das 18h às 2h; sex.: das 18h às 5h e sáb.: das 19h às 5h.

84 | 29HORAS | de 29 de janeiro a 1º de março 2010


quarta, 17

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compras C

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CM

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5h às 11h

O quê? Loja dos Noivos. Por quê? Os donos, Beatriz Malfatti e Eduardo Martins, que já foram noivos um dia, ao pesquisarem os sites de casamento existentes, notaram que sempre aparecia a conta corrente dos noivos para que fossem realizados os depósitos em dinheiro - o que contrariava a ideia do casal de preservar a magia do ato de presentear. “Foi aí que resolvemos criar uma loja virtual, onde os convidados escolhiam e compravam os presentes como em qualquer loja de departamentos (inclusive pagando com cartão de crédito ou boleto bancário) só que não recebíamos os presentes físicos e sim o valor referente a ele, em dinheiro”, explica Bia Malfatti. Na Loja dos Noivos, cada casal tem o seu próprio site, com direito a mural de recados, RSVP online, mapa do local da cerimônia e festa, álbuns de fotos e até cartão de agradecimento. A Loja dos Noivos não cobra mensalidade ou taxa de adesão (apenas uma pequena taxa por cada presente) e, ainda, deixa o site dos noivos no ar por até 12 meses gratuitamente. SAC: 6666-4263. www.lojadosnoivos.com.br.

K

O quê? A de Aurélia. Por quê? A filha de camponeses, nascida e criada na Provence, sul da França, traz da infância o cheiro da lavanda e os brinquedos feitos cuidadosamente por sua mãe, hoje fonte de inspiração. Suas criações: bordados e estampas em linho puro impressos em almofadas, saquinhos de viagem, sachês, toalhas, panos de cozinha, entre outros. Há uma linha muito charmosa de kits infantis para receitas de tortas e biscoitos e outros para jardinagem. Tel. 3061-2888. Confira no site: www.adeaurelia.com.br.

11h às 17h

casa

O quê? Hotel Sambaqui. Por quê? Reúne a funcionalidade e o conforto de um hotel com o aconchego de uma casa de praia. Destaque para a moqueca, servida no restaurante a la carte, bastante famosa entre os habitués. Bom lugar para quem quer ficar longe dos agitos. Fica na praia da Jureia – uma das mais intactas do Litoral Norte, escondida dentro de uma área de preservação ambiental. R. Xavantes, 57, Jureia, São Sebastião. Km 186 da Rodovia Rio-Santos, tel. (12) 3867-1291. www.hotelsambaqui.com.br.

17h às 23h

viagem

O quê? Republic Pub. Por quê? O clima é londrino e a variedade de chope importado é grande (do encorpado irlandês Guinness, passando pelos alemães Erdinger e Warsteiner até o inglês New Castle), assim como de cervejas, são mais de 30 rótulos. Toda noite há bandas ao vivo, que aceleram no pop rock, dance, disco music e anos 80, e DJ para não deixar cair o embalo da moçada. Para os mais sossegados, o espaço do Sports Bar oferece jogos e esportes. Tem mesa de bilhar Brunswick, dardos eletrônicos, jogos de mesa e TVs de plasma. R. Delfina, 110, tel. 3814-5581. De qua. a sáb.: das 18h até o último cliente.

23h às 29h

bar

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bem-estar O quê? Luiza Sato. Por quê? Tradicional centro de shiatsu da cidade (existe desde 1980), é uma escolha sem erro para quem procura mãos de fada para relaxar, ficar livre de dores e tensões incômodas ou do stress. R. Mariana Correia, 52, tel. 3085-5406 e mais 17 espaços. De seg. a sex.: das 7h às 20h30; sáb.: das 9h às 19h e dom.: das 10h às 17h. www.luizasato. com.br.

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5h às 11h

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11h às 17h

gastronomia O quê? Sítio A boa terra. Por quê? Comercializa alimentos orgânicos de qualidade, isentos de agrotóxicos e aditivos químicos. A empresa prepara para você, a cada semana, uma cesta de alimentos orgânicos da estação, com 10 hortaliças, entre legumes, verduras e frutas, que é entregue em sua casa. Você também pode montar seu pedido com produtos oferecidos semanalmente. Há grãos, molhos, doces, laticínios, pães, macarrão, bolos e ovos, conservas, entre outros. Fornece para São Paulo, Grande São Paulo e algumas cidades do interior. Telefones (19) 3647-1321 / 3647-1192 / Fax (19) 3647-1355. www.aboaterra.com.br.

17h às 23h

teatro O quê? Hairspray. Por quê? É um grande musical da Broadway e, depois de torcer pela gordinha Tracy Turnblad no filme, é a vez de curtir essa simpática garota que ama dançar e não perde um programa do The Corny Collins Show no teatro. Ela acaba conquistando uma vaga no programa de TV e vira celebridade de um dia para outro, para desespero de sua arqui-rival Amber Von Tussle, a estrela e filha da produtora do show. Essa versão brasileira tem Miguel Falabella na direção, Edson Celulari, Arlete Salles, Daniele Winits, Jonatas Faro, Simone Gutierrez e grande elenco. Curiosidades: São mais de 40 trocas de cenários, 35 toneladas de equipamentos, 350 mudanças de luzes, efeitos especiais, um painel com mais de 8.000 leds distribuídos em 550 lâmpadas que dão um colorido especial ao cenário para compor a atmosfera da década de 60, 350 figurinos e 100 perucas. Teatro Bradesco. Bourbon Shopping São Paulo. R. Turiassú, 2100, tel. 3670.4100. De 18/02 a 28/03. Qua.: às 21h, qui.: às 21h e sex.: às 21h30 (de R$ 50 a R$ 130); sáb.: às 17h e às 21h30 e dom.: às 18h (de R$ 25 a R$ 170). www.hairspray.com.br.

bar O quê? Rádio Café. Por quê? Às quintas, a noite é embalada pelo jazz e os copos (ou corpos?) pelo Martini de uva niágara – uma parceria imperdível e recomendada pelo sócio Dudu Linhares. R. Oscar Freire, 187, tel. 3083-2983. De ter. a sex.: das 17h às 2h. www.radiocafe.com.br.

23h às 29h

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fevereiro 2010

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sexta, 19

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viagem O quê? Fazenda Bela Vista. Por quê? É diferente de todos os hotéis fazendas. Cavalgada, ali, é coisa séria. O proprietário, Pedro Luis de Aguiar, o Pedroca, é recordista mundial de cavalgada de longa distância, pelo Guiness Book, e um dos 130 maiores viajantes a cavalo do mundo, pelo Long Rider´s Guild. Ele faz questão de coordenar os turistas nos passeios que saem da fazenda com monitores treinados, radiocomunicação e transporte de apoio. Há também outros esportes de aventura, como o arvorismo, boia-cross, rapel, tirolesa, pêndulo, travessia e trilhas. A fazenda é cercada por mata nativa e cortada por rios e cachoeiras de grande beleza natural. As refeições, tipicamente caseiras, têm horário flexível e os animais domésticos são bem-vindos, mediante taxa. www.fazendabelavista.com.br.

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5h às 11h

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cinema

11h às 17h

O quê? Dia de várias estreias no cinema. Por quê? Para colocar em dia o seu lado cinéfilo. Educação, Vírus, Um homem sério, Um olhar do paraíso, Idas e vindas do amor, Toy story 1 e 2 – 3D. Confira os horários, cinemas e sinopses no site da rede Cinemark: www.cinemark.com.br.

O quê? Estreia de Quidam, do Cirque du Soleil. Por quê? A nova turnê do grupo é o maior orçamento dedicado ao Cirque du Soleil no Brasil e o maior projeto da produtora em 2009. Apresenta 50 artistas de 15 nacionalidades entre acrobatas, ginastas, palhaços, atores, músicos, cantores, dançarinos, entre outros. É também o primeiro a utilizar computadores no controle dos equipamentos de palco, inclusive para erguer os artistas nas entradas e saídas do palco. O espetáculo celebra o “alguém na multidão”, um membro da maioria anônima, por meio de uma menina aborrecida com a falta de atenção dos pais e que se envolve com personagens de sua imaginação. O espetáculo dura duas horas e meia, com 30 min de intervalo. Assim como em Alegría, o elenco de Quidam tem a participação de três ginastas brasileiros. O Grand Chapiteau Parque Villa Lobos. Av. Professor Fonseca Rodriques, 2100, tel. 4004-3100. Até 26 de março. Qui. e sex.: às 21h; sáb.: às 17h e 21h e dom.: às 16h e 20h. De R$ 230 a R$ 680.

17h às 23h

circo

O quê? Atração internacional no D-Edge. Por quê? O clube não fechou para a reforma de ampliação, e manteve a sua programação de música eletrônica com grandes DJs internacionais, em fevereiro. Essa noite é da dupla romena Livio & Roby (www.myspace. com/livioroby). No dia 23, a convidada especial é Nima Gorji, da Espanha (www.myspace.com/ nimagorji). Al. Olga, 170, tel. 3666-9022. R$ 25 a R$ 120. De seg. a sáb.: a partir das 23h; dom.: das 5h às 10h.

23h às 29h

balada

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sábado, 20

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casa

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5h às 11h

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O quê? A linha de panelas Gli Speciali. Por quê? É feita com três camadas de antiaderente, com reforço de micropartículas de cerâmica na espessa base de alumínio e, de quebra, os cabos são revestidos de silicone Soft Touch antiderrapante, o que garante maior firmeza no uso. O modelo Cuocivapore cozinha, no vapor, vários alimentos ao mesmo tempo, o que conserva suas qualidades nutritivas (R$ 283,36 a vista) e a Doppia faz dois tipos de massas (R$ 320,88 a vista) simultaneamente. Dragonetti – Av. Santo Amaro, 898 / 904, tel. 3846-8782. De seg. a sex.: das 8h30 às 19h e sáb.: das 9h30 às 18h.

teatro

11h às 17h

O quê? O convite de casamento. Por quê? Um teatrinho à tarde não é nada mal. Nesta peça, um casal revela histórias comuns de suas vidas, enquanto brinca de Marlene Dietrich e Clark Gable. Com Walter Portella e Lílian Blanc, direção de Flávio Faustinoni e texto de Clóvis Torres. R$ 15 e R$ 30. Teatro Augusta – R. Augusta, 943, tel. 3151-4141. Até 28/02, sáb. e dom.: às 16h. www.teatroaugusta.com.br.

17h às 23h

teatro O quê? Peça As Mona Lisas. Por quê? Conta a história de três gays bem divertidos: um cabeleireiro, um bancário e um figurinista de TV e a interação deles com Luiza, uma vendedora de produtos de beleza, que se apaixona por Klaus, rapaz criado pelos gays como se fosse um filho. O tumulto aumenta quando a Dona Ravena, mãe de um deles, vai visitá-lo. Teatro Anhembi Morumbi – R. Dr. Almeida Lima, 1134. Até 28/02. Sex.: às 21h30, sáb.: às 21h e dom.: às 19h.

balada

23h às 29h

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fevereiro 2010

O quê? Xcaret Bar. Por quê? Para quem gosta de ritmos latinos, comida mexicana e drinque japonês. DJs e bandas ao vivo se alternam para tocar zouk, reggaeton, salsa, merengue e pop latino. O cardápio serve pratos, petiscos e sanduíches mexicanos – tem chilli até no hambúrguer. A tequila também está presente em muito drinques, como a Caipi-Tequila, mas a saquerinha especial, de lima, limão, gengibre, saque e St. Remy faz o maior sucesso, perdendo só para o “El Matador”, servido com fogo e gelo. A casa atrai dançarinos e estrangeiros. R. Fidalga, 145, tel. 3031-7986. Sex. e sáb.: das 21h às 5h. De seg. a qui.: fechada para eventos. www.xcaretbar.com.br.

88 | 29HORAS | de 29 de janeiro a 1º de março 2010


domingo, 21

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passeio C

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5h às 11h

O quê? Uma visita a Embu das Artes. Por quê? Além da Feira de Artesanato e da Feira do Verde, aos domingos, há várias lojas abertas, especialmente de móveis rústicos (Av. Elias Yazbek, na entrada principal da cidade, vindo pela Rod. Régis Bittencourt), antiquários e de artesanato. Entre as opções de cultura, está o Centro Cultural Embu das Artes (Lgo. 21 de Abril, 29 - Centro). Destaque para o Museu de Arte Sacra, construído no século XVIII, e o Museu do Índio (R. da Matriz, 54 - Centro). CAT - Lgo. 21 de Abril, s/n.º, tel. 4704-6565 e 4781-5971. De seg. a sex.: das 9h às 17h30; sáb., dom. e feriados.: das 9h às 18h.

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O quê? Senhor Dodói. Por quê? É uma livre adaptação para crianças do texto O doente imaginário, de Jean Baptiste Poquelin, mais conhecido como Molière (1622/1673). Narra com muito humor a história do velho hipocondríaco Dodói que, certo de estar muito doente, se submete aos cuidados e desmandos do Doutor Ganâncius. Ardiloso e interesseiro, Ganâncius não hesita em prescrever muito extrato de gambá e pílulas de jiló com letra bem garranchuda para “curar” seu doente predileto de incontáveis “ites”: solucite, cansadite, orelhite, joelhite... os atores cantam para caracterizar os personagens e ajudar a contar a história de forma espontânea e lúdica. Um tema no qual o elenco “nada de braçada”, já que é formado pelos Doutores da Alegria, uma organização com 58 palhaços e 17 anos de existência, que realiza 78 mil visitas anuais a crianças internadas em hospitais de São Paulo, Rio de Janeiro, Recife e Belo Horizonte. Teatro Alfa – R. Bento Branco de Andrade Filho, 722. Dias 21, 27 e 28: às 16h. R$ 12 e R$ 24.

11h às 17h

teatro

música

17h às 23h

O quê? Joyce Moreno. Por quê? Último dia para assistir ao show dessa cantora cria da bossa nova, com repertório para os amantes da boa MPB, que desta vez se apresenta ao lado do músico Helio Alves, pianista brasileiro radicado em Londres. Tom Jazz – Av. Angélica, 2331, tel. 3255 0084. Às 20h30. R$ 50.

O quê? O domingo no Camará. Por quê? Não tem acordo: a tarde é de cerveja gelada, picanha grelhada, samba com o Grupo Tudo Azul e futebol no telão. Bons petiscos, bons pratos e bons sanduíches. Destaque para o espaço tropical, com muito verde e até espelho d’água. Todos os dias tem MPB ao vivo de qualidade. Nas noites de terça e quartafeira, a dose é dupla. R. Luís Murat, 306 , tel. 3816-6765. De ter. a sex.: a partir das 18h; sáb.: a partir das 13h e dom.: a partir das 15h. www.barcamara.com.br.

23h às 29h

bar

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segunda, 22

4:40:36 PM

bazar O quê? Bazar Samburá do Lar Escola São Francisco. Por quê? Doar faz bem para quem doa e para quem recebe. Se o dilema é levar as mercadorias até a instituição, aqui elas podem ser retiradas no local, após agendamento por telefone. A casa aceita livros, roupas, aparelhos eletrônicos, eletrodomésticos, jornais, móveis residenciais e de escritório, tapetes e quadros, brinquedos, sucata de papel, alumínio, vidro, ferro, entre outros. As peças que têm conserto são restauradas e as irrecuperáveis são vendidas como sucata. O Samburá comercializa donativos recebidos para gerar a receita que custeia o tratamento de pessoas carentes com deficiência física no seu próprio centro de reabilitação. Para os garimpeiros de plantão, eis um bom endereço para encontrar grandes achados e pechinchas, especialmente em móveis e objetos antigos. R. dos Açores, 310, tel. 5904-8000. www.lesf.org.br.

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5h às 11h

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11h às 17h

gastronomia O quê? Espaço Acconcagua. Por quê? O bistrô, que abre só para almoço, é uma boa pedida para quem procura pratos rápidos, mas feitos com produtos frescos e saudáveis, assados e nunca fritos. Entre os pratos do dia, Afundadinho de Bacalhau (R$ 21) e o Cobertinho de Camarão (R$ 25). Para tapear, empanada chilena de carne e cebola (R$4,50), torta de presunto e queijo (R$4,50). Na sobremesa, a Banana Brulê é uma boa opção (R$ 8). Av. Brig. Faria Lima, 120, tel. 3034-0649. De seg. a sex.: das 12h às 15h e sáb.: das 11h às 15h.

17h às 23h

design O quê? Ana Morelli – Patchwork Contemporâneo. Por quê? Depois de atuar por 15 anos como figurinista de cinema e publicidade, Ana Morelli frequentou a Parson’s School of Design, em Nova York, onde se formou no curso de estilista de moda. Mas o que mais a atraiu foram as infinitas possibilidades de composição entre as estampas, geometria do corte dos tecidos para construir desenhos e criar perspectivas combinando cores e texturas em peças muito especiais, feitas para a casa e para o uso pessoal. Tel. 8208-8860. www.anamorelli.com.br.

gastronomia

23h às 29h

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fevereiro 2010

O quê? Black Dog. Por quê? É o hot-dog mais famoso da cidade e talvez o que tenha mais opções na versão “monte o seu”: purê de batata, cheddar, requeijão, batata palha, molho chilli, parmesão na chapa, peperone sete fatias, maionese da casa, milho verde, vinagrete e outros. Há ainda seis tipos de salsicha: de carne suína, defumada, picante, condimentada, frango e soja. Sorvetes, açaí, sucos, refrigerantes e cerveja completam o cardápio. Al. Joaquim Eugênio de Lima, 612, tel. 3283-4544. De seg. a dom.: 24 horas. E em mais sete unidades: www.blackdog.com.br.

90 | 29HORAS | de 29 de janeiro a 1º de março 2010


terça, 23

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exposição C

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5h às 11h

O quê? Expedição Langsdorff. Por quê? A mostra apresenta o percurso do médico alemão Georg Heinrich von Langsdorff pelo interior do Brasil, de 1821 até 1829, por meio de um conjunto de 156 obras, que inclui desenhos e aquarelas de Johann Moritz Rugendas, AiméAdrian Taunay e Hercules Florence e mapas do cartógrafo Nester Rubtsov. Uma viagem que nos leva a 180 anos atrás, com paisagens e população documentadas ao longo do trajeto do Rio de Janeiro ao Pará. Centro Cultural Banco do Brasil – R. Álvares Penteado, 112, tel. 3113-3651. Até 25/04. De ter. a dom.: das 10h às 20h. Grátis. www.bb.com.br/cultura.

K

O quê? Jaya! by Sabrina Arini Por quê? Na caça de novos designers e achados para o projeto Destination: Brazil, o MoMA de Nova York passou pela Jaya! e levou seus bancos e maletas de papelão para integrar a mostra. Produtos bacanas e arrojados são marca registrada do design de Sabrina Arini, que faz uma linha bastante diversificada de produtos, que vão de bolsas, relógios e pulseiras, passando por adesivos, quadros e azulejos até cosméticos, toy art, latas e papelaria. Tels. 8774-7172 e 4107-7372. www.jayadesign.com.br.

11h às 17h

design

O quê? Rock Rural no CCBB. Por quê? Hoje canta Zé Geraldo. Nesta apresentação, os fãs ouvem os hits da carreira do cantor e compositor, como canções do seu último CD, Catadô de bromélias – o 16º de sua carreira, com a participações de Zeca Baleiro na música Na barra do seu vestido, e de sua filha Nô Stopa, na música Última reza. Há ainda uma versão do clássico de Bob Dylan Mr. tambourine man. Centro Cultural Banco do Brasil – R. Álvares Penteado, 112, tel. 3113-3651. Às 19h30. R$ 6 e R$ 3. www.bb.com.br/cultura.

17h às 23h

música

O quê? Temakeria Makis Place. Por quê? É uma boa opção na madrugada. Há unidades da rede espalhadas por toda a cidade e interior: Pinheiros, Alto de Pinheiros, Vila Leopoldina, Tatuapé, Tamboré, Morumbi, Jardins, Higienópolis, Perdizes, Pompéia, Guarulhos, Campinas, Jundiaí e Uberlânida (MG). No cardápio, muitas variações de temakis: uma seção especial de salmão, outra de atum, personalizados, variados e quentes. Av. Pompeia, 1.415 , tel. 3672-4204. De seg. a dom.: 24 horas. Confira os demais endereços e horários: www.makis.com.br.

23h às 29h

gastronomia

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quarta, 24

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evento

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5h às 11h

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O quê? Abimad – Feira Brasileira de Móveis e Acessórios de Alta Decoração. Por quê? É uma grande propulsora de negócios e sinalizadora de tendências na movelaria nacional. São 156 expositores que exibem um mix de produtos que inclui móveis, design, luminárias, tapetes, cristais, entre outros acessórios. Paralelamente à feira, a Abimad e Apex-Brasil promovem hoje a Rodada Internacional de Negócios, encontro entre importadores e produtores associados com vistas à comercialização de produtos brasileiros. Centro de Exposições Imigrantes – Rod. Imigrantes, km 1,5. De 24/02 a 27/02: das 10h às 19h. www.abimad.com.br.

moda O quê? Outlet Sport Stok. Por quê? Lá tem quase todas as marcas de surf e esportes em geral com preços que muitas vezes ficam abaixo do custo. Para quem precisa renovar o guarda-roupa casual da família toda, com peças como bermudas de algodão, calças, camisetas, moletons e shorts, esta é uma boa pedida. Vale a pena escapar do burburinho do miolo central da cidade para fazer boas compras. Estr. do Campo Limpo, 354, loja 370, tel. 5511-8216.

11h às 17h

gastronomia O quê? Sushi Uo Katsu. Por quê? O significado do nome – peixe fresco, em japonês –, não deixa mentir. E a variedade é grande: peixe serra, olho-de-boi e até ouriço do mar. Antes era também peixaria, mas o dono teve que optar por apenas uma função, depois das novas leis impostas pelo Kassab. R. Manoel de Nóbrega, 1180 (altura do ginásio do Ibirapuera), tel. 3887 9426. Só para almoço: até às 18h e sáb.: até às 16h.

17h às 23h

teatro O quê? Peça Coronado, do norte americano Dennis Lehane. Por quê? Para conhecer a história de Bobby, que se reencontra com o pai, bandido notório que passou quatro anos na prisão. Conforme a trama vai se desenrolando, Lehane conduz o espectador a um labirinto de lembranças, traições e suspeitas. Pai e filho buscam um valioso diamante roubado em um acidente de avião na cidade. Teatro Augusta. R. Augusta, 943, tel. 3151-4141. Até 25 de março. Qua. e qui.: às 21h. R$ 30 e R$ 15.

gastronomia

23h às 29h

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fevereiro 2010

O quê? Doceira Ofner. Por quê? Difícil um paulistano que não conheça essa tradicional rede de docerias, com mais de 57 anos de existência, ou que não tenha provado uma de suas tentações, entre doces, bolos, tortas, salgados, sorvetes e chocolates. Além, claro, da ótima coxinha. Mas talvez alguns desconheçam que ela funciona 24 horas em três unidades: Al. Campinas esq. com a R. Batatais, tel. 3889-9598; Av. Ibirapuera, 2033, tel. 5051-8976 e Av. Nove de Julho, 5623, tel. 3079-2697.

92 | 29HORAS | de 29 de janeiro a 1º de março 2010


quinta, 25

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internet C

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5h às 11h

O quê? Cuca Verde, da Festa Express. Por quê? É mais uma ideia criativa para lembrancinhas de festa de criança ou mesmo brinde de empresa. O Cuca Verde vem careca e só precisa de um banho de imersão e de regas diárias para seu cabelo (grama) começar a crescer. Depois é só acompanhar o crescimento, podar e se surpreender com a transformação. Por R$ 6,70, na especializadíssima loja eletrônica. www.festaexpress.com.

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gastronomia

11h às 17h

O quê? Anusha Chocolate Café. Por quê? A casa lançou um bolo de sorvete muito especial feito com pão-de-ló, recheado de sorvete de creme, crocante, creme inglês e cobertura francesa: ganache de chocolate. Por R$ 59, o quilo. Confira esta e outras delícias dessa empresa que tem 25 anos de guloseimas. R. Com. Miguel Calfat, 420, tel. 3045-6054. De seg. a dom.: das 10h às 20h.

O quê? Signore Farina. Por quê? O gourmet Eugenio Cupolo inventou um novo petisco apelidado de sushi italiano (R$ 16). Aqui, em vez de alga, há uma fina massa folhada envolta de recheios como mussarela, parmesão e cubos de tomate; cream-cheese e alho-poró; e queijo brie e cubos de tomate. Todos pegam uma cor no forno a lenha. R. Gaivota, 850, tel. 5054-1114. De ter. a qui.: das 18h às 23h e de sex. a dom.: das 18h à 1h.

17h às 23h

gastronomia

O quê? Verão no Bar Volt. Por quê? O VoltRefrescar, criado pelo duo Rassif - formado pelas DJs Manuela Rahal e Isabel Nassif, exVegas, D-Edge e Studio SP -, tem uma mistura de happy hour com “esquenta”. Em cada edição, a casa oferece um drinque tropical diferente, com preço abaixo da carta, ou até na faixa, para quem chegar antes das 22h. R. Haddock Lobo, 40, tel. 2936-4041. De seg. a dom.: das 19h às 3h.

23h às 29h

bar

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5h às 11h

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O quê? 17ª Paralela Gift. Por quê? É uma feira que aposta na criação artística brasileira. Esta edição está no espaço de eventos do Shopping Center Iguatemi. Boa oportunidade para conferir peças artesanais e de design em móveis e objetos, joias, aromas, moda, acessórios, papelaria, entre outros. Organizada pela Ota Design, começa hoje e vai até o dia 01/03. Av. Brigadeiro Faria Lima, 2232, 9º andar, tel. 2924-2409. De seg. a sáb.: das 10h às 22h e dom.: das 14h às 20h. www.paralelagift.com.br.

O quê? Craft Design. Por quê? É outro evento importante, exclusivo para profissionais do design e decoração que começa hoje na cidade. Muitos artistas alternativos e fornecedores de grandes lojas da cidade. Centro de Eventos São Luiz – R. Luiz Coelho, 323, tel. 3644 3508. Até o dia 01/03: das 10h às 20h. www.craftdesign.com.br.

17h às 23h

11h às 17h

gastronomia O quê? PJ Clarke’s. Por quê? Tem novidades no menu: milkshakes, finger foods e cervejas. Agora quatro sabores de milkshake fazem parte do cardápio, inclusive da matriz, em Nova York, graças ao apelo da sócia da unidade paulistana, Maria Rita Pikielny. Nos sabores morango, chocolate, creme e Ovomaltine: 250 ml (R$ 15) e 500 ml (R$ 21). Há novos finger foods de costelinha de porco acompanhada de molho barbecue (R$ 31), croquetes de carne (R$ 19,10 com 7 unidades) e porção de bratwurst (salsichão de vitela, R$ 21 com 8 unidades). Para quem prefere uma opção saudável, a dica são as duas novas saladas: a green mixed salad (com home dressing e blue cheese, R$ 13,50 - pequena - e R$ 15,90 - grande - e a orange salad (R$ 19,20 - pequena - e R$ 24,60 - grande -). No prato principal, a Johnny´s Pie (acompanhada de green mixed salad, R$ 29,20) e a Cheese Omelet (omelete de queijo, acompanhada de green mixed salad, R$ 28,20) estão na ordem do dia. A carta de cervejas, agora com oito opções, conta com rótulos como Stella Artois (R$ 8) e Eisenbahn (R$ 12). R. Dr. Mário Ferraz, 568, tel. 3078-2965. De seg. a qui.: das 12h às 24h e sex. e sáb.: até a 1h. www.pjclarkes.com.br.

gastronomia

arte

O quê? Na Cozinha Centro de Gastronomia. Por quê? Para comemorar um ano de casa, hoje às 19h30, o espaço lança o próprio espumante, o Na Cozinha Brut Vin Monsseux Blanc de Blancs, com apoio da Ana Import. Há também novidades no menu, como os petiscos de pastel de carne, queijo, palmito e camarão, o bolinho de feijoada Negão, com carne seca e couve e pratos, como a torta capixaba feita com bacalhau, carne de siri, palmito, cebola e azeitona com salada de folhas. R. Haddock Lobo, 955, tel. 3063-5374. De seg. a sáb.: das 12h às 15h; de seg. a qui.: das 19h às 23h; sex. e sáb.: das 19h às 23h30.

O quê? Sarau Chama Poética: FelisCIDADE. Por quê? Com direção de Fernanda de Almeida Prado, traz repertório de Elis Regina e a participação dos músicos Natan Marques e Myrtes Aguiar, além do ator Alex Dias. Casa das Rosas – Espaço Haroldo de Campos de Poesia e Literatura – Av. Paulista, 37, tel. 32856986. Hoje às 20h. Grátis.

gastronomia

23h às 29h

Y

fevereiro 2010

O quê? Le Marais Bistrot. Por quê? Está realizando uma temporada de rãs até o fim de fevereiro. O chef Wagner Resende criou quatro receitas para o evento que segue até o fim desse mês. Além do tradicional prato de rãs à provençal (R$ 40), há o terrine de foie gras com rã e alcachofras frescas (R$ 65), raviolli de rã com chicória e creme de salsinha (R$ 45) e mil folhas de aspargos brancos com coxa de rã à pané (R$ 45). Leve e saudável para um jantar ou ceia. R. Jerônimo da Veiga, 30, tel. 30714635. Sex. e sáb.: até à 1h.

94 | 29HORAS | de 29 de janeiro a 1º de março 2010


sábado, 27

fevereiro 2010 bonificado 58x58.pdf

passeio C

M

Y

CM

MY

CY

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5h às 11h

O quê? Ski Mountain Park em São Roque. Por quê? Que parque próximo a São Paulo reúne tantas atrações, como pista de esqui, tobogã, rapel, alpinismo, mountain bike, paintball, teleférico, trilha ecológica, minigolf... ufa!... passeio a cavalo, arco e flecha, viveiro e playground? E mais: uma vinhateria que vende vinhos da região, loja de artesanato e até quiosque de flores. O parque funciona aos sábados, domingos e feriados. Um belo lugar para tirar o dia. SAC 4712.3299. De ter. a dom.: das 10h às 18h. www.skipark.com.br.

K

O quê? Restaurante Senzala. Por quê? Está de cara nova, com projeto assinado por Beto Madureira. A casa, com 37 anos, ficou maior sem a parede que dividia o salão principal, ganhou iluminação intimista e reciclou o seu estilo rústico-colonial, com a enorme varanda voltada para a praça mais famosa do Alto de Pinheiros. A tradicional feijoada continua a mesma, servida todas as quartas-feiras e sábados, a partir das 12h. Pça. Panamericana, 41, tel. 3812-5582. De seg. a dom.: das 11h30 até o último cliente.

11h às 17h

gastronomia

O quê? Teatro Para Pássaros. Por quê? O texto é de Daniel Veronese, um dos mais respeitados dramaturgos e diretores argentinos da atualidade. Retrata quatro atores que estão reunidos em um apartamento, em Buenos Aires, e que recebem a visita de um produtor teatral e sua namorada, enquanto o corpo do segundo porteiro do prédio se encontra na calçada. A peça fala da vida cotidiana com sensibilidade. Teatro Sérgio Cardoso – R. Rui Barbosa, 153, tel. 3288-0136. Sáb.: às 19h e dom.: às 21h.

17h às 23h

teatro

O quê? Salve Simpatia. Por quê? Para cair no samba. Na parede, bonecos gigantes de Adoniran Barbosa, Pixinguinha, Noel Rosa, Cartola e Clementina de Jesus são uma atração à parte e dão boas vindas a quem não é ruim da cabeça nem doente do pé. No cardápio, drinques, petiscos e chope gelado. Aos sábados, a feijoada tem fundo musical do Grupo Arte do Samba. R. Mourato Coelho, 1329, tel. 3814-0501. De ter. a sex.: das 21h30 às 2h; sáb.: das 14h às 20h e das 21h30 às 3h; dom.: das 19h à 1h. www.barsalvesimpatia. com.br.

23h às 29h

balada

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1/18/10

4:40:36


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1/18/10

domingo, 28

4:40:36 PM

música

M

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5h às 11h

Y

O quê? Orquestra Experimental Repertório. Por quê? Em 2010, esse centro de cultura e treinamento da música orquestral completa 20 anos de existência. Para comemorar, a OER preparou uma programação especial de concertos e balé, que será desenvolvida no Teatro Bradesco. Nessa primeira apresentação, o Concerto Coral-Sinfônico apresenta L. van Beethoven: Sinfonia no.5; S. Prokofiev: Cantata; Alexander Nevsky, op.78 e participação especial do Coral Lírico e Silvia Tessuto, meio-soprano. Bourbon Shopping São Paulo – R. Turiassú, 2100, tel. 3670-4100. Às 11h. R$ 30.

11h às 17h

cinema O quê? Brasil Anos 80: Cinema e Vídeo. Por quê? Reúne um importante acervo audiovisual daquela década, incluindo longas e curtas-metragens em película e vídeos. Entre os trabalhos exibidos estão vídeos de Glauber Rocha, Tadeu Jungle, Marcelo Tas e Fernando Meirelles. Até 7 de março. Centro Cultural Banco do Brasil – R. Álvares Penteado, 112, tel. 3113-3651. De ter. a dom.: das 10h às 20h. Cinema: R$ 4 e R$ 2. www.bb.com.br/cultura.

17h às 23h

teatro O quê? In on it. Por quê? É uma peça diferente, que envolve uma sensação de mistério. Um homem escreve uma peça sobre alguém que sofre um acidente, dois amantes veem seu amor terminar, e dois homens contam esta história. Dez personagens ganham vida na pele de Emílio e Fernando, o elenco. Não entendeu nada? Não se preocupe. “O público é convidado a compor a historia que quiser ou puder”, esclarece Enrique Diaz, o diretor. Teatro FAAP – R. Alagoas, 903, tel. 3662-7233 e 36627234. Até 28/03. Sex.: às 21h30; sáb.: às 21h e dom.: às 18h. R$ 40 (sex. e dom.) e R$ 50 (sáb.) www.teatrofaap.showare.com.br.

música

23h às 29h

Y

fevereiro 2010

O quê? Pedro La Colina & Sexteto Cañaveral no Bourbon Street. Por quê? Para ver e ouvir um autêntico suingue latino com toque afro. O percussionista chileno apresenta um trabalho de alta qualidade. Começou em 1990 com a banda “El Combo”, junto com o arranjador, compositor e pianista Pepe Rodriguez e com o saxofonista Felipe Lamoglia, ambos cubanos. No Japão, lançou um projeto de música folclórica latina chamado “Inty Mapu”, e atuou nas bandas “Kaduna”, Raíces de América e El Montuno. Bourbon Street Music Club – R. Dos Chanes, 127, tel. 5095-6100. A partir das 22h30. R$ 35 a R$ 50. www.bourbonstreet.com.br.

96 | 29HORAS | de 29 de janeiro a 1º de março 2010


segunda, 01

março 2010 bonificado 58x58.pdf

moda C

M

Y

CM

MY

CY

CMY

5h às 11h

O quê? Luiz Mori Peles. Por quê? Ele tem 35 anos de experiência com casacos de peles e oferece serviço com atendimento personalizado. Faz reformas, limpeza e conservação de casacos. O ateliê conta com câmara fria, onde os casacos ficam pendurados em araras numa sala fechada e climatizada. O funcionamento é em um prédio moderno com segurança e estacionamento. R. Barata Ribeiro, 190 - sala 54, tel. 3120-6203. De seg. a sex.: das 8h às 12h e das 14h às 17h.

K

O quê? Max Mara. Por quê? É a marca italiana de roupas de qualidade que aposta nos modelos clássicos que estão sempre em alta, enquanto todos mudam de estilo a cada estação. A grife tem vários tipos de linha: Piano Forte (noite), Weekend (jovem e arrojado) e Sport Max (esportivo e dinâmico, para mulheres maduras). Os casacos e capas de inverno são vendidos em qualquer estação do ano. R. Haddock Lobo, 1.604, tel. 3062-0617. De seg. a sex.: das 10h às 19h e sáb.: das 10h às 17h. Shopping Iguatemi – Av. Brig. Faria Lima, 2.232, piso térreo, tel. 3032-7835. De seg. a sex.: das 10h às 22h e dom.: das 10h às 20h.

11h às 17h

moda

design

17h às 23h

O quê? Beth Salles. Por quê? É uma marca de acessórios diferenciada para mulheres de todas as idades, com peças de design exclusivo e preços acessíveis. Lá você encontra chapéus, casquetes, arranjos para cabelo, máscaras, bolsas, sandálias e presentes. Shopping Iguatemi – Av. Brig. Faria Lima, 2.232, 3˚ piso, tel. 3032-3292. De seg. a sáb.: das 10h às 22h e dom.: das 14h às 20h.

O quê? General Prime Burger. Por quê? O premiado chef Paulo Barroso de Barros apresenta duas novas receitas: o Maille Poivre Burger (R$ 24,90), que leva um Gran Burger temperado com poivre, temperado com ervas de provence e servido com creme de gorgonzola e o milkshake de pistache (R$ 19,90) elaborado com sorvete de creme e pasta de pistache importada exclusivamente da Itália, servido com calda de chocolate e farofa de pistache. R. Joaquim Floriano, 541, tel. 3167-7489.

23h às 29h

gastronomia

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1/18/10

4:40:36


29 horas com... todas as horas 7h30.

“Acordo e tomo café da manhã com o Fernando, o meu marido, e a Valentina, minha paixão. Depois faço a leitura de jornais e, quando dá tempo, faço ginástica em casa mesmo, porque não tenho tempo de ir à academia.”

Claudia matarazzo

9h.

“No meu escritório em casa faço artigos para jornais e revistas com os quais colaboro. Quando estou escrevendo algum livro, esse é o período preferido para mergulhar nesse trabalho criativo.”

11h30.

Jornalista, palestrante, autora de livros de etiqueta e comportamento, Claudia Matarazzo também já foi cantora – revelação do Prêmio Sharp de música em 1987 – e apresentadora de televisão. Paulistana e descendente de uma das mais tradicionais famílias italianas da cidade, ela está à frente, há dois anos, de uma equipe de 30 pessoas no cerimonial do governo Serra. “Brinco que aqui não é o Palácio de Versailles, mas é muito versátil, porque as coisas são dinâmicas e muito rápidas”, diz Claudia, que troca e-mails com o governador diariamente e já se acostumou com

98 | 29HORAS | 29 de janeiro a 1º de março 2009

as mudanças repentinas de agenda. “Ele é muito objetivo e prático, mas também imprevisível”. Segundo ela, esse dia-adia é enriquecedor, porque os eventos variam bastante e são muito envolventes. “Posso estar de manhã em um encontro na periferia e à noite em um jantar com o príncipe do Japão”. Claudia é a pessoa que recebe na principal porta do Palácio dos Bandeirantes, ao lado de José Serra, figuras como o Papa Bento XVI e o príncipe herdeiro Naruhito, do Japão, alguns de seus ilustres convidados. Casada e mãe de Valentina, de 12 anos,

ela também curte ficar com a família e viajar. E, de quebra, encontra tempo para escrever. Autora de 12 livros, está apaixonada pelo tema de sua última obra, a deficiência. Em 2009, ela lançou Vai encarar? – A Nação (quase) invisível de pessoas com deficiência (Ed. Melhoramentos), com a consultoria de Mara Gabrilli, que traz uma proposta de inclusão para essa população que inclui 24 milhões de brasileiros. “Fazer este livro foi um divisor de águas na minha vida”, explica a autora, que lançou também uma edição em audiolivro. –C.B.

“Chego ao Palácio dos Bandeirantes, onde me aguarda uma agenda movimentada. Faço reuniões com a equipe, vejo as mudanças do dia, confiro todo o aparato do cerimonial.”

13h30.

“Almoço no próprio Palácio, em um restaurante que tem ali. Em geral algo leve, como uma salada e um grelhado. É, sempre procuro ser saudável.”

15h.

“A tarde é ocupada com reuniões, entrevistas e eventos. Também faço palestras em várias cidades sobre inclusão de deficientes, tema do meu último livro.”

19h.

“É a hora que eu costumo ir para casa, mas nem sempre posso contar com isso. Na minha profissão, não há horários fixos.”

20h.

“Janto em casa com Valentina e Fernando, um momento de paz para mim. Assisto um pouco de TV, relaxando.”

22h30.

“Caio dura na cama. Durmo como um bebê e acordo só no dia seguinte.”

andré santos

A chefe do cerimonial do Governo do Estado de São Paulo tem uma rotina frenética, entre eventos com o Papa, reis e presidentes de vários países.


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