SP
FEVEREIRO/2019
distribu içã o g ratu ita n o ae roporto de Cong o n h a s
Claudia Leitte é uma fera!
A cantora elege a Amazônia como tema do seu Carnaval, recheado de vários ritmos ESPECIAL EDUCAÇÃO & CARREIRA
Desafios e soluções do mundo corporativo
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FE V E R E I RO 2 01 9
#112 F EVEREIRO 2 01 9
Sumário
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Ensaio
O fotógrafo Simon Plestenjak registra a vida da comunidade indígena Yawanawá
@revista29horas PUBLISHER Pedro Barbastefano Júnior CONSELHO EDITORIAL Chantal Brissac, Clóvis Cordeiro, Didú Russo, Georges Henri Foz, Kike Martins da Costa, Luiz Toledo e Pedro Barbastefano Júnior REDAÇÃO Chantal Brissac (diretora de redação); Kike Martins da Costa (editor contribuinte); Paula Calçade (repórter); Rose Oseki (diretora de arte); Karen Suemi Kohatsu (designer) COLABORADORES André Hellmeister, Carlos Monteiro, Didu Russo, Dona Lourdes, Eduardo Ribeiro, Georges Henri Foz, Luiz Toledo, Patricia Palumbo, Pro Coletivo, Simon Plestenjak P U BL I CI DADE DIRETOR DOS ESCRITÓRIOS REGIONAIS Luiz Carlos Stein (stein@29horas.com.br) GERENTE REGIONAL Giovanna Barbastefano (giovanna@29horas.com.br) CO M E RCI AL comercial@29horas.com.br GERENTE Rafael Bove EQUIPE: Adriana Gusson, Angela Saito, Camila Spada, Flavio Lopes BRASÍLIA – Leonardo Freitas (leonardo.freitas@ootb.net.br) CURITIBA – Alexandre Martins (alexandre.martins@29horas.com.br) SANTA CATARINA – Jean-Luc Jadoul (jljadoul@terra.com.br) RIO DE JANEIRO – Rogerio Ponce de Leon (rogerioponcedeleon@gmail.com) FLORIANÓPOLIS – Sonia Meireles (sonia@yaguar.com.br)
Foto: Simon Plestenjak
CAMPINAS E REGIÃO – Marília Perez (marilia@imediataonline.com.br RIBEIRÃO PRETO – João Queiroz (jgq@bbi.solutions)
MINAS GERAIS – Cibelle Bernardes (cibelle@sbfpublicidade.com.br) RIO GRANDE DO SUL – Leonardo Hoffman (leonardo@zigon.com.br)
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DISTRIBUIÇÃO GRATUITA E EXCLUSIVA NAS SALAS DE EMBARQUE E DESEMBARQUE DOS AEROPORTOS DE CONGONHAS E SANTOS DUMONT.
2 9 HOR AS é uma publicação mensal da MPC11 Publicidade Ltda.
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A revista 29 HOR AS respeita a liberdade de expressão. As matérias, reportagens e artigos são de responsabilidade exclusiva de seus signatários.
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MISTO
A TIRAGEM E DISTRIBUIÇÃO DESTA EDIÇÃO DE 115.000 EXEMPLARES É AUDITADA PELA BDO.
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Hora H Música, esporte, bem-estar, sustentabilidade e diversão
46 MOBILIDADE Segurança ao volante e nas ruas BON VIVANT Casas de shows intimistas em SP BOM DE COPO Cerveja artesanal e suas nuances INSTANTE FOTOGRÁFICO A construção do IMS 23H ÀS 29H Stand up do Comedians, na Augusta HORA LIVRE Luiz Toledo e as ligações entre gerações
Foto: Danilo Borges
JORNALISTA RESPONSÁVEL Chantal Brissac (MTB 15.064)
Foto: Divulgação
ASSISTÊNCIA COMERCIAL Anderson Vidal (anderson@29horas.com.br) IMPRESSÃO E ACABAMENTO Plural Indústria Gráfica Ltda
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RÁDIO VOZES O francês Benjamin Duterde
NORTE E OESTE DO PARANÁ – Marcelo Pajolla (pajolla@pajolla.com)
Capa Claudia Leitte abre o coração
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Especial Educação & Carreira
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Agenda 29h
Tendências e novidades
Dicas de programas em São Paulo para todos os dias e horas do mês
Musa da voz, novo templo do jazz, cerveja artesanal, esporte paralímpico, spa holístico, mercado de malas, hortas urbanas e São Francisco de Assis na Faap
hora
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M U S A S | G A S T R O N O M I A | E S P O R T E | S U S T E N TA B I L I D A D E | D I V E R S Ã O
CARNAVAIS Confira a programação dos blocos de São Paulo e dos trios elétricos do Nordeste
FOTO SHUTTERSTOCK
pág. 24
POPSTAR Os projetos de Jeniffer Nascimento pág.10
COPO CHEIO Cervejas artesanais no Brasil pág.14
PREPARAÇÃO Incentivo para os paraatletas pág.16
TERAPIA Escapada no Spa Rituaali pág.18
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MUSAS
O nome dela é Jeniffer
Vencedora do “Popstar” no final de 2018, Jeniffer Nascimento brilha na novela “Verão 90” e se prepara para cantar em três grandes musicais POR KIKE MARTINS DA COSTA
MESMO SEM TER NADA A VER com a canção de
Gabriel Diniz que se tornou o grande sucesso deste verão – “O Nome Dela é Jennifer” – a atriz e cantora Jeniffer Nascimento aguentou todo tipo de brincadeira com o refrão da canção nessas últimas semanas. Mas ela nunca se estressou e sempre levou na boa essa incessante zoação: “Digo que eu sou um hit em pessoa! Só lamento ter me esforçado tanto para construir uma carreira com cantora e atriz e acabar conhecida como musa do Tinder, como a moça da música”, ri. Após conquistar, em novembro, o grande prêmio de R$ 250 mil no reality show “Popstar”, da Rede Globo, ela acaba de voltar à TV para interpretar a produtora de cinema Kika na novela da faixa das 19h, “Verão 90”. Mas este papel de destaque é apenas um dos momentos de glória que 2019 reserva para esta jovem de 25 anos, que até outro dia morava no bairro paulistano da Mooca. Ainda no primeiro semestre, ela vai se casar com o ator Jean Amorim, que conheceu em 2015 durante os testes que ambos fizeram para a novela teen “Malhação”, e na sequência deve também
gravar seu primeiro CD com clássicos do soul, do pop e da black music. Durante o Carnaval, vai soltar a voz em dois dos blocos mais badalados do circuito Rio-SP: o Bangalafumenga e o Gambiarra, comandado por Tiago Abravanel. Por fim, depois de atuar em musicais como “Hair”, “Peter Pan”, “Castelo Rá-Tim-Bum”, “Hairspray” e “Mamma Mia”, ela deve também voltar aos palcos para cantar em superproduções como “A Cor Púrpura” (dirigido por Tadeu Aguiar) e “Dreamgirls” (produzido por Claudia Raia). “Sem dúvida, 2019 será um ano de grandes realizações pra mim”, festeja. Mas a performance que certamente vai marcar a consagração definitiva de Jeniffer como uma grande artista tem estreia prevista apenas para 2020: um musical sobre a vida da cantora norte-americana Donna Summer. E Jeniffer terá a missão de protagonizar a montagem. “Nos próximos meses, vou a Nova York assistir a versão em cartaz na Broadway e contatar os produtores do espetáculo. Não vejo a hora de interpretar a Rainha da Discotheque”, conta a atriz. Nós também estamos ansiosos para vê-la dando mais este show no palco!
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O multiinstrumentista Hermeto Paschoal e o cantor Ed Motta irão se apresentar no Blue Note
Noites azuis Depois da abertura com Marcos Valle e Azymuth, no dia 15, o palco do Blue Note SP terá uma intensa programação de shows. Entre as atrações já confirmadas estão o cantor Toquinho (16/2), a cantora Leny Andrade (20/2), o pianista Nelson Ayres (16/03), o cantor Ed Motta (21/3), a cantora Baby do Brasil (23/03), o m u l t i i n s t r u m e n t i s t a H e r m e to Yamandu Costa (11/04), o pianista César Camargo Mariano (12 e 13/4) e o pianista João Donato (18/4).
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Paschoal (29/3), o violonista
MÚSICA
Manhattan connection Blue Note, tradicional templo do jazz de Nova York, inaugura este mês sua filial paulistana, no Conjunto Nacional POR KIKE MARTINS DA COSTA
O BLUE NOTE é um dos mais conhecidos
clubes de jazz de Nova York e do mundo. Inaugurado em 1981 no coração do boêmio bairro de Greenwich Village, seu palco já recebeu grandes artistas como Sarah Vaughn, Dizzy Gillespie, Oscar Peterson, Tito Puente, Tony Bennet, Liza Minelli e Stevie Wonder, entre outros tantos. Nos últimos anos, abriu filiais por todo o planeta, em cidades como Milão, Pequim, Honolulu e Tóquio. Em 2018, inaugurou uma unidade no Rio e, dia 15 deste mês, abre as portas também em São Paulo. A iniciativa é dos empresários Luiz
Calainho, Daniel Stain, Flavio Pinheiro, Marcelo Megale e Facundo Guerra. Eles investiram R$ 3,2 milhões para montar uma casa de espetáculos com capacidade para 330 pessoas no 2º andar do icônico Conjunto Nacional, na esquina da Avenida Paulista com a Rua Augusta. O cantor Marcos Valle e o trio Azymuth, uma das maiores bandas de jazz do país, são as atrações da noite de abertura. O salão, com acústica da melhor qualidade, iluminação azulada e atmosfera intimista, terá sempre de quarta a sábado dois sets musicais – um às 20h e outros às 22h30. De segunda a sexta, terá também almoço com cool jazz ao vivo e, aos
domingos, um brunch, das 12h às 16h, com vista para a Paulista fechada para carros e tomada por pedestres. Assinado pela chef Daniela França Pinto, o menu tem canapés e clássicos dos anos 70, como o estrogonofe, o vol-au-vent de bacalhau, o steak Diana e o coquetel de camarão. Para os jazzófilos mais fanáticos, a casa oferece um programa de fidelidade, o Membership Club, que dá direito à compra antecipada de ingressos, descontos, reserva de mesas e outras ofertas exclusivas.
BLUE NOTE SP - Avenida Paulista, 2.073, 2º andar, Jardins. Ingressos de R$ 120 a R$ 480 à venda pelo site www.tudus.com.br.
EMPHASIS
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FOTO FERNANDO MORAES
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Bolinho de pato com tucupi e cerveja Vaia, no bar da marca na Vila Mariana
GASTRONOMIA
Uma arte em expansão
Cervejas artesanais conquistam o paladar do brasileiro, que está cada vez mais aguçado
um ditado que diz que a melhor cerveja é aquela que se toma olhando a chaminé da fábrica", conta o presidente da Abracerva, ao explicar que a proximidade possibilita o consumo da cerveja fresca, o que é ideal.
Naturais do Brasil POR PAULA CALÇADE
O VERÃO É ASSOCIADO ao Carnaval, às praias
e às festas. E uma acompanhante típica desses momentos é a cerveja, campeã da preferência brasileira. Mas, nos últimos dez anos, essa bebida tem conquistado outro papel, o de protagonista. O mercado de cervejas artesanais tem crescido em ritmo galopante, seduzindo paladares com seus aromas, cores e sabores. O resultado é uma cultura nova e crescente, que se expande no cenário gastronômico de todo o país. Segundo o presidente da Associação Brasileira de Cerveja Artesanal (Abracerva), Carlo Lapolli, o número de cervejarias registradas no Brasil saltou de 356 em 2014 para mais de 900 no início de 2019, um crescimento de cerca de 25% ao ano.
O Sul é a região com o maior número de cervejarias – em seguida vem o Sudeste, o Nordeste, o Centro-Oeste e o Norte. "Apesar disso, ainda não existe uma regulamentação da cerveja artesanal no país”, ressalta Carlo, lembrando que essas cervejas precisam ter mais de 75% de malte de cevada, apenas para fins de tributação. O que torna uma cerveja artesanal, então, é a idealização e a supervisão dos cervejeiros. "O produto precisa ser direcionado pelo artesão, não pelo departamento comercial". A criatividade, o conhecimento de todos os ingredientes e processos e, principalmente, a valorização da produção local, fazem a diferença. "Os alemães têm
A Caatinga Rocks, cervejaria de Maceió, segue esse estilo e reforça as características regionais em suas cervejas. "O Nordeste está presente no nosso nome, no logo e nos ingredientes", lembra Rafael Leal, fundador e mestre cervejeiro da marca. Apesar de produzir cervejas clássicas, como as bitters inglesas, ele aproveita frutas e plantas locais para inserir seu toque pessoal. "Usamos desde ingredientes simples como a casca de laranja orgânica, o coco queimado e o cacau até insumos inovadores como os cactos, que estão presentes na nossa cerveja de lançamento". Em São Paulo, a recém-inaugurada cervejaria Vaia, no bairro da Vila Mariana, é a aposta dos cervejeiros Danilo Reis e Guto Procópio. O espaço, antes focado no estilo norte-americano, com apresentação em grandes copos e bebidas de amargor intenso, agora tem se voltado à ótima produção nacional e à harmonização das
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cervejas com pratos e petiscos de sotaque brasileiro. “Olhar para a nossa cultura agrega um público maior ao universo cervejeiro”, reflete Danilo, que também vende na casa as cervejas da marca Vaia.
Copo cheio de A a Z
O expert Diogo Henrique Hendges, da Unicesumar; abaixo, IPA Cangaço's Kingdom, da marca Caatinga Rocks, feita com cactos
As cervejas são feitas basicamente de quatro insumos: cevada, lúpulo, leveduras e água. As mais comuns no Brasil são as do tipo lager, que são de baixa fermentação e mais suaves, clássicas das grandes cervejarias. Para Carlo Bressiani, diretor da Escola Superior de Cerveja e Malte de Blumenau, a cerveja artesanal se diferencia das industriais por prezar pela qualidade desses ingredientes. E algumas preferências dos consumidores daqui já são percebidas entre os
Os artistas Quem é quem no mercado de cervejas artesanais
Mestre cervejeiro Conhece os insumos e tem o controle de qualidade da produção. Desenha a cerveja e trabalha para que seja produzida como idealizou.
Cervejeiro prático Domina as técnicas para colocar em prática a idealização da cerveja na fábrica.
Sommelier de cerveja Faz a ponte entre a bebida e o público
FOTOS RICARDO FRANZEN / GRUPO TREIS
consumidor, auxiliando na escolha das bebidas. É a figura importante na construção de harmonizações, no uso da cerveja na gastronomia e, principalmente, na apresentação do produto.
cervejeiros. "Geralmente quando alguém começa a experimentar as cervejas artesanais prova as Weizenbier, de trigo, pouco amargas e que combinam com climas quentes". O diretor explica que as experiências evoluem e, assim, as IPA (India Pale Ale), de lúpulo, acabaram por conquistar os brasileiros. "Para paladares sofisticados e experientes existem também as cervejas raras, de fermentação espontânea, ácidas e produzidas em poucos lugares". À frente do curso superior de Produção Cervejeira da Unicesumar, em Maringá, Diogo Henrique Hendges, que tem especializações na Alemanha e no Brasil, nota que a paixão pela cerveja tem se tornado um ótimo negócio e uma oportunidade de carreira: “De hobby, ela se transformou em profissão. O mercado em alta tem levado jovens e inclusive executivos a mergulhar na especialização. Alguns querem ter o prazer de produzir a própria cerveja e lançar sua marca; outros, buscam uma colocação nesse mercado altamente bem-sucedido”. Para saber mais sobre a arte da cerveja artesanal confira também a coluna Bom De Copo, na pág. 36.
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ESPORTES
Incentivo necessário Projetos e ações sociais são importantes na divulgação dos esportes paralímpicos e no imprescindível suporte aos atletas
POR ENRICO CARNEVALLI
2019 É O ANO DE PREPARAÇÃO. Com Tokyo 2020 batendo na porta, os paratletas brasileiros já iniciam o longo período de competições visando repetir o sucesso das edições passadas dos Jogos. Nas últimas três Paralímpiadas, a delegação brasileira não só terminou dentro do top 10, como já se estabeleceu como potência mundial: no Rio, em 2016, quebrou o recorde de medalhas, com 72 no total. E para o sucesso brasileiro se manter, o empreendedorismo social se tornou um importante aliado. A criação de projetos e ações sociais pode fornecer maior visibilidade ao paradesporto e paratleta. É nesse sentido que a plataforma de comunicação Worm Jobs trabalha no projeto Super Humans
FOTOS DIVULGAÇÃO
Sabrina Custodia na Nacional de Atletismo Caixa, em 2018; à direita, Patricia Pereira nas Paralimpíadas do Rio, em 2016
3.0. Priss Warmling, diretora criativa da empresa, afirma que o engajamento do público no paradesporto pode ajudar na superação da principal barreira que esses atletas enfrentam, que é a falta de incentivo financeiro. “Quero envolver o público em ações sociais, para que as pessoas conheçam a realidade dos atletas”, afirma Priss. Alguns atletas, inclusive, expressam sua indignação com o apoio provido pelo Estado. Sabrina Custodia, por exemplo, detentora de recordes brasileiros nos 100 m, 200 m e 400 m rasos e de títulos nacionais e internacionais no atletismo, esbarra na falta de incentivos, nos atrasos e cortes das bolsas. “Não dá para contar muito com eles. Tem muito atraso. Ainda estamos para receber a bolsa de 2017. É impossível se manter dignamente assim”. Patricia Pereira, medalha de prata nas Paralimpíadas do Rio na natação, é outra que critica a falta de apoio. “No momento mais crucial da minha carreira, como eu posso ser detentora só de Bolsa Atleta? Eu não consigo me manter em alta performance nessa situação”. Essas duas atletas já estão comprometidas com o projeto, que inclui um plano de consultoria para que recebam patrocínio. A ideia, assim, é reduzir a dependência com o Bolsa Atleta, criado pelo Ministério do Esporte para ser um benefício oferecido – e fornecer maior estabilidade para eles. O engajamento social da plataforma já atraiu apoiadores como a Butzke Móveis e a Escola Britânica de Artes Criativas (EBAC), que fará o design de camisetas promocionais dos esportes paralímpicos. Coordenador da escola, Cristian Cesar Cunha ressalta a importância do incentivo. “Esses atletas são essenciais não só para o esporte como para a humanidade. A sociedade se beneficia em vê-los participando com toda a sua força envolvida. É inspirador”.
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BR A NDE D CONT E NT BY 29 H
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HOR A H
À esquerda, Luan Santana; acima, Ludmilla
C A R N AVA L
É meu, é seu, é nosso Conheça o conceito por trás do maior camarote da Sapucaí: o Nosso Camarote EM JUNHO DE 2017, durante um jantar em
um restaurante na Zona Sul carioca, os hoje sócios Carol Sampaio, Gabriel David, Michel Diamant e Santiago Vieira resolveram, de forma despretensiosa, criar um novo camarote na Sapucaí. Carol não perdeu tempo e, prontamente, fez uma videochamada com Ronaldo Nazário, formando, ali mesmo, a sociedade. Por mais que naquele momento o projeto ainda não estivesse claro, a ocasião foi o pontapé inicial de todo o conceito motivador do empreendimento: um camarote criado por amigos e para amigos, em que as diferenças são celebradas, no pleno exercício da liberdade de opção, gênero e expressão. E mais: no qual todos se sentem acolhidos em solo carioca, no Sambódromo e no encantamento de um Carnaval, inédito e inovador, que se renova e reinventa ano a ano.
Nasceu, assim, o Nosso Camarote, que além do espírito inclusivo, transmite no próprio nome o toque da especialidade. Com o objetivo de pôr em destaque tal essência, as equipes de criação das agências Bulli Create e Octagon Brazil, dos sócios Santiago e Ronaldo, respectivamente, se juntaram para criar o conceito de comunicação e identidade visual da edição deste ano. O mote é o encontro aparentemente improvável, mas que abraça as diferenças. No Nosso Camarote os opostos se atraem, compartilham e, juntos, fazem a festa. O segredo do Nosso Camarote é a união na diversidade, como o dia e a noite: os diferentes estilos musicais, do samba à música eletrônica; a frisa, onde se acompanha de perto os desfiles das escolas; o ambiente fechado, onde os artistas se apresentam; e as pessoas, nas suas variadas escolhas e manifestações de bem viver.
Prepare-se para essa experiência O cliente pode escolher entre 6 dias de evento e, com a compra do ingresso, passa a ter direito a bebidas, transfer regulamentado de ida e volta, shows, gastronomia, customização de camisas, dentre outras experiências únicas. Para 2019, atrações como Luan Santana, Banda Eva, Ludmilla, Iza, Catdealers, Preta Gil e Thiago Martins já confirmaram presença para a festa colossal. Os ingressos estão à venda pelo site ou aplicativo da Eventbrite. A classificação etária é 18 anos.
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Piscinas em meio à mata atlântica; abaixo, salada com ingredientes orgânicos. Na outra pág., o conforto de um chalé e o diretor geral Juan Carlos Picasso
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Muito além de um spa Conquistar o equilíbrio, melhorar a saúde e eliminar o excesso de peso são as principais propostas do incrível spa Rituaali
POR CHANTAL BRISSAC
QUASE QUE NO SOPÉ da Serra da Mantiqueira, na charmosa ci-
dadezinha de Penedo, no Rio de Janeiro, fica o Rituaali. Um espaço de saúde física, mental e espiritual que transcende o conceito de spa dedicado ao emagrecimento. A infraestrutura é primorosa. Chalés espaçosos muito bem decorados e suítes luxuosas estão rodeados pela mata atlântica e circundam o complexo de piscinas que, por sua vez, se interligam com a sauna úmida e com os espaços de tratamento. Tudo ali é elegante e de bom gosto. Porém, a principal qualidade do Rituaali é sua proposta de buscar qualidade de vida a partir da conscientização e da transformação dos pacientes. Aberto há três anos e dirigido pelo psicoterapeuta argentino Juan Carlos Picasso, o spa tem como meta cuidar do hóspede de forma holística, integral. Ele foi criado com base nos princípios da Medicina de Estilo de Vida e na Medicina Comportamental, especialidades que surgiram em Harvard. Em outras palavras, o objetivo é que você recupere o bem-estar e a energia com a mudança de hábitos e comportamentos. “Compreendemos que a saúde é resultado do equilíbrio físico, mental, social e espiritual, e que cada pessoa é uma unidade indivisível. Se o corpo está mal, a mente está mal; se a mente está mal, o relacionamento está mal e a parte espiritual também. Aqui tratamos a pessoa como um todo e de forma intensiva”, explica Picasso. São quatro programas – controle de stress e ansiedade, stress crônico, obesidade e sobrepeso, e antidor – que incluem vários tipos de terapias, tratamentos e atividades. Médicos, nutricionistas, fisioterapeutas e profissionais de diversas áreas acolhem
FOTOS ALEXANDRE FRANCA / DIVULGAÇÃO
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o hóspede-paciente com todo o carinho e atenção. Para a Dra. Tammy Reis, médica do Rituaali, é a transformação interior que leva à reeducação alimentar, ao controle de peso e à saúde plena. O ideal é que o hóspede fique ao menos uma semana nesta rotina deliciosa de massagens, banhos aromáticos, duchas, caminhadas, musculação, hidroginástica e diversão. A alimentação é muito saborosa, com pratos feitos com legumes e verduras orgânicos, da horta do spa. No desjejum, o café de cevada substitui maravilhosamente bem o café tradicional, e o leite de castanhas é uma opção mais leve e saudável, sem lactose. Há muito aprendizado em uma estada no Rituaali. Aulas de gastronomia, palestras e bate-papos com os especialistas fazem parte da programação, além de sessões
de terapia em grupo ou individual. Como lembra Juan Carlos Picasso, a área comportamental é uma das mais significativas do projeto. “Por que a psicoterapia? Nove de cada dez doenças têm sua origem na mente. O Brasil, segundo a Organização Mundial de Saúde, é o país com o mais alto nível de depressão e ansiedade da América Latina. Vivemos em um mundo de muita pressão, onde parece que a vida precisa ser só resultado. Não há nada mais transcendente do que o amor, e ele é o único ordenador do sistema central. O amor tem um fator terapêutico que não pode ser substituído”, diz Picasso. Em finlandês, Rituaali significa ritual. Dessa forma, nada como aproveitar o embalo do início do ano e começar um novo ritual de vida, no qual saúde, mente sã e bem-estar são atributos que andam juntos.
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NEGÓCIOS
Bagagem de sucesso
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A executiva Anna Chaia, da Samsonite
Ceo da Samsonite Mercosul, Anna Chaia fala sobre os planos da empresa, que vem crescendo fortemente no Brasil
POR CHANTAL BRISSAC
COM 25 ANOS DE EXPERIÊNCIA em varejo –
foi presidente da L’Occitane no Brasil e diretora da Swarovski –, a paulista Anna Chaia comanda, desde 2015, a operação Mercosul da marca americana Samsonite, líder no mercado de malas no mundo. Nesses três anos à frente da empresa, Anna montou um arrojado plano de expansão que disparou o crescimento da operação brasileira. “Em 2018 a Samsonite global cresceu 10%, a América Latina 15%, e o Brasil 52%”, revelou Anna, durante entrevista na sede da marca, em São Paulo. O sucesso, segundo a executiva, aconteceu devido à estratégia de expansão. “Optamos por abrir lojas próprias, o que é inovador. No mundo todo a marca está presente só em lojas de departamento. E mesmo em plena crise decidimos investir em equipe, sistemas e infraestrutura. Isso foi assertivo e trouxe resultados”. Em três anos, a Samsonite abriu 38 lojas no país e lançou o seu plano de expansão de franquias. “O objetivo é fechar 2019 com mais de 40 pontos e alcançar 100 franquias em dois anos, especialmente no Norte e no Nordeste”.
Produto 100% sustentável Marca de 109 anos criada pelos Irmãos Shwayder, que iniciaram o negócio em Denver produzindo robustas malas de madeira, a Samsonite vem investindo continuamente em qualidade, tecnologia, design e inovação. Lançou
em 1962 a primeira mala de negócios em magnésio, em 1974 a primeira mala com rodinhas, em 2002 o primeiro produto com estrutura rígida, embora leve, e em 2005 a primeira bagagem com sistema de fecho multi-ponto. Nos últimos dez anos, o investimento em novos materiais e design tem crescido ainda mais. A linha Cosmolite, por exemplo, com dez
anos de garantia, é conhecida por sua alta durabilidade, resistência e incrível leveza. “Ela passa por vários testes, desde o ‘crash test’, em que é pressionada por dois carros, até provas de queda. Uma vez jogaram uma mala de um helicóptero”. E quebrou? “De jeito nenhum”, frisa, rindo, a executiva. Outra inovação da marca é a linha recém-lançada Eco-Lite (na foto à esquerda), a primeira feita 100% com garrafas pet. Ela tem uma parceria com a SOS Mata Atlântica: 5% das vendas dos produtos vão para a associação. Como viaja muito, Anna tem “bagagem” para falar das melhores malas. Além das duas citadas acima, ela usa bastante a Octolite, que tem expansor. “Os brasileiros adoram expansor, já que amam fazer compras. Outro sucesso aqui é a linha de bolsas femininas e as novas bagagens de mão”, diz a executiva, ressaltando que a empresa criou produtos para o mercado brasileiro, adequados às novas regras da Anac. “Eles cabem direitinho nas caixinhas das companhias aéreas”.
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S U S T E N TA B I L I D A D E
Cultivo educativo O negócio social que faz sucesso promovendo consciência alimentar com a instalação de hortas em empresas, ONGs, escolas e comunidades
POR EDUARDO RIBEIRO
A HISTÓRIA DO PÉ DE FEIJÃO , negócio
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social paulistano que realiza oficinas de educação alimentar por meio de hortas como veículo pedagógico, está muito atrelada à da bióloga Luisa Haddad, head da empresa. Em 2013, ela fez um exame de sangue que lhe indicou colesterol muito alto, triglicérides e princípio de inflamação no fígado por conta de uma alimentação completamente desregrada. O baque fez com que a ambientalista repensasse a cultura herdada da família. Decidiu procurar um nutricionista e assumiu um intenso processo de mudança de paradigmas. É esta experiência positiva que ela e seus quatro sócios querem
passar para as pessoas. E encontraram na implementação de hortas em ambientes coletivos a plataforma ideal para transmitir lições sobre saúde, alimentação e sustentabilidade. Em operação desde novembro de 2015, a iniciativa se tornou bastante requisitada não só por pequenos e grandes grupos privados e ONGs, mas também por escolas e associações de bairro. Quando vocês começaram já havia uma demanda pela proposta ou foi necessário todo um trabalho de abertura de nicho? Não havia uma demanda das empresas por esse serviço específico, mas há uma demanda por inovação
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nos programas de qualidade de vida e de sustentabilidade. O trabalho foi de formiguinha, de primeiro apresentar uma ideia; depois, como essa ideia poderia funcionar na empresa; e ainda, uma visão de quanto custaria tudo isso. Todo esse mapeamento de mercado foi feito nos primeiros seis meses de incubação do Pé de Feijão na Yunus Negócios Sociais, onde a ideia virou negócio. Vocês já conseguiram avaliar os benefícios que isso traz para as vidas das pessoas? São diferentes aspectos de saúde física e mental. Temos diversos depoimentos dos colaboradores contando que utilizam a horta como uma válvula de escape quando o trabalho está muito estressante, depoimento de pessoas contando que recuperaram a autoestima depois que começaram a se engajar na horta e conseguiram mudar a alimentação. Fora a quantidade enorme de pessoas que passaram a plantar em casa, ensinaram os amigos, voltaram a cozinhar. Nas organizações, as hortas despertam o espírito de equipe e aumentam a integração. No futuro, teremos cidades com uma realidade de uso misto do espaço, integrando áreas verdes e hortas urbanas comunitárias? Esse futuro já acontece! Acredito que as pessoas vão viver a cidade plenamente, buscando qualidade de vida em todos os aspectos. Quem mora no entorno da Horta das Corujas, no Sumarezinho, por exemplo, já vive essa realidade. Quantos projetos vocês já realizaram até o momento? Cite alguns clientes. Temos mais de 120 oficinas de saúde, alimentação e horta realizadas em diferentes clientes, mais de 5.500 pessoas impactadas e 15 hortas implantadas. Empresas que são nossos clientes contínuos: Barilla, Seguros Unimed, Sul América, Serasa Experian, CIEE, várias unidades do SESC. E já trabalhamos de forma mais pontual com a Amil, Bonduelle, Rede Globo, ICE, entre outras. pedefeijao.com.br
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"La Madonna del latte con i SS. Sebastiano, Rocco, Francesco e Antonio da Padova", de Cola dell’Amatrice (Bolonha, 1575 - 1642) - óleo sobre tela - Acervo Pinacoteca Civica, Comune di Ascoli Piceno
ARTE
O carisma de São Francisco de Assis O Museu de Arte Brasileira da FAAP, em São Paulo, abre exposição com 21 obras-primas de mestres italianos que retrataram o mais querido dos santos
PATROCÍNIO
Trata-se de uma mostra imperdível e de imenso valor histórico. Após ter passado pela Itália há um ano e meio, com grande sucesso, a exposição “São Francisco de Assis na Arte de Mestres Italianos” estreia em São Paulo no dia 14 de fevereiro, no belíssimo museu da Faap, onde permanecerá até o dia 12 de abril. São 21 obras de artistas dos séculos XV, XVI e XVII, como Tiziano Vecellio, Pietro Perugino e Guido Reni, entre outros grandes mestres italianos. À frente deste importante projeto, o Cônsul-Geral da Itália em São Paulo, Filippo La Rosa, salienta a oportunidade que as pessoas terão de conhecer a
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iconografia do santo católico mais cultuado da história. “As obras vieram de várias regiões da Itália e de museus célebres, como Galleria Corsini, Palazzo Barberini, Musei Capitolini, Museo di Roma, Museo Nazionale d'Abruzzo, além de coleções pessoais. São pinturas que definem um percurso percorrido por São Francisco e frisam a espiritualidade deste santo, que é extremamente moderno. Não é por acaso que temos um papa que pela primeira vez escolheu o nome de Francisco, um símbolo da não violência, do meio ambiente, da simplicidade e da humildade”, diz La Rosa, que assumiu o Consulado Geral da Itália em agosto de 2018.
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Com curadoria de Giovanni Morello, especialista em História da Arte, e de Stefano Papetti, diretor da Pinacoteca Civica Di Ascoli, a mostra chega à capital paulista em um momento muito especial. “São Paulo é uma cidade profundamente italiana, mas muitas vezes ela nem sabe disso. Nossa estratégia é resgatar esses laços por meio de ações culturais, educativas, artísticas e sociais”, afirma La Rosa. A parceria com a Prefeitura de São Paulo irá levar crianças e jovens de escolas públicas para ver a mostra no museu da Faap. “Quero que os alunos possam mergulhar nesse conceito que é a beleza, do que é belo. Apreciar as obras dos grandes mestres da pintura italiana que nasceram nessa lindíssima região entre Florença e Roma”, afirma o Cônsul-Geral. Como explica La Rosa, a exposição representa bastante o território natal de São Francisco de Assis: a Úmbria, no coração da Itália. “Assis é uma colina que olha para um vale onde encontra-se o lago Trasimeno, assim como Perugia, lugares de grande beleza. Nas obras, esses cenários são retratados por pintores como Tiziano Vecellio ou mesmo Pietro di Cristoforo Vanucci, o Pietro Perugino. Perugino nasceu e viveu no mesmo vale de São Francisco. Eles têm o mesmo olhar, observaram os mesmos arco-íris no lago Trasimeno, onde São Francisco ficou exilado meditando”, observa La Rosa, lembrando que Perugino também foi convidado pelo Papa, em 1480, para decorar as paredes laterais da Capela Sistina.
"San Francesco riceve le stimmate (São Francisco recebe as estigmas)", de Tiziano Vecellio (Pieve di Cadore, c. 1480/1485 - Venezia, 1576) óleo sobre tela - Acervo Pinacoteca Civica, Ascoli Piceno
Para saber mais: “Exposição São Francisco de Assis na Arte de Mestres Italianos” - Museu de Arte Brasileira da FAAP (Rua Alagoas, 903, Higienópolis, tel. (11) 3662-7198). De 14 de fevereiro a 12 de abril. Horário de funcionamento: 2ª, 4ª, 5ª e 6ª feiras, das 10h às 19h (última entrada às 18h); sábados, domingos e feriados das 10h às 18h (última entrada às 17h). Fechado às terças-feiras, mesmo quando feriado. Entrada gratuita. Agendamento de visitas educativas: tel. (11)
Filippo la Rosa, Cônsul-Geral da Itália
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3662-7200 ou museu.educativo@faap.br
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DIVERSÃO
Carnaval de rua de SP já é maior que o do Rio Blocos paulistanos arrastaram, em 2018, mais de nove milhões de foliões, contra seis milhões da Cidade Maravilhosa
POR KIKE MARTINS DA COSTA
EM 1960, Vinícius de Moraes colou em São Paulo a pecha de
“Túmulo do Samba”. Mas o mundo dá voltas, e a cidade hoje celebra o reinado de Momo com um Carnaval de rua cada vez mais animado. Em 2018, São Paulo teve 570 blocos desfilando por suas ruas, arrastando mais de nove milhões de foliões. O Rio, conhecido por seu grandioso Carnaval, teve cerca de 470 blocos, seguidos por cerca de seis milhões de pessoas. Este ano, a farra paulistana promete ser ainda maior e mais organizada. Segundo a Prefeitura, em 2019 o número de blocos será 20% superior. A programação, que já teve início em janeiro, segue pelos fins de semana de fevereiro com o pré-Carnaval até o feriado “oficial”, entre os dias 2 e 5 de março, e depois termina com um “epílogo” nos dias 9 e 10 de março. Fevereiro começa com a já tradicional festa Banga Summer
À esquerda, o bloco Acadêmicos do Baixo Augusta. À direita, Bloco da Preta, Monobloco e Pipoca da Rainha
(dia 2), do bloco Bangalafumenga na boate The Week, e com os bailes do bloco Calor da Rua (dia 2) e da Confraria do Pasmado (dia 9) na Casa Natura Musical. Os dias 23 e 24 serão o auge da folia pela cidade. No sábado, 23, Alceu Valença puxa o Bicho Maluco Beleza no Ibirapuera, seguido por Elba Ramalho e seu Frevo Mulher; a Banda Eva e o Bloco Beleza Rara ocupam a Avenida Luis Carlos Berrini e Hamilton de Holanda comanda o Baile do Almeidinha na Avenida Faria Lima, em frente ao Bar Pirajá. No dia seguinte, o Monobloco levanta o Ibirapuera, Tiago Abravanel e o Bloco Gambiarra comandam o furdunço no Largo da Batata e o Acadêmicos do Baixo Augusta faz seu desfile de dez anos, que promete ser apoteótico e terá como tema “Que País É Esse?”. Em 2018, o desfile do bloco, comandado por Alê Youssef, lotou a Avenida da Consolação, com 1,2 milhão de foliões. Aí vem o fim de semana dos desfiles das escolas de samba no Anhembi, e os blocos de rua fazem uma pequena pausa. Mesmo assim a cidade terá alguns cordões, como o das drags Minhoqueens (sábado, dia 2 de março, na Praça da República), o Ajaiô Kids de Carlinhos Brown (domingo, 3, no Ibirapuera) e o Agrada Gregos (terça, 5, na Avenida Tiradentes). Também entre os dias 2 e 4 de março acontece a primeira edição do festival Carnaval na Cidade. O evento, num palco armado na Rua Inhaúma, terá como destaques o cantor Gustavo Mioto (no dia 2), o DJ Alok (dia 3) e, para finalizar, a funky diva Anitta na segunda, dia 4. Depois, no fim de semana de despedida, grandes blocos fazem o encerramento da folia. Sábado, dia 9, Claudia Leitte anima a Avenida Tiradentes com seu Bloco Largadinho e, no domingo, dia 10, Daniela Mercury levanta a Avenida da Consolação com sua já tradicional Pipoca da Rainha e o Ibirapuera será dominado por Preta Gil, que traz pela primeira vez para São Paulo seu colossal Bloco da Preta. Esses são apenas alguns dos destaques
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do Carnaval de São Paulo, que tem vários blocos menores, para quem prefere algo não tão mega, com a banda executando uma trilha sonora menos eclética e mais focada. Para os fãs de Beatles, por exemplo, a dica é o bloco Sargento Pimenta, que desfila no Largo da Batata no sábado, dia 23 de fevereiro, ao som de clássicos do quarteto de Liverpool executados em ritmo de marchinha. Nesse mesmo dia, os foliões do Ritaleena saem pela Rua dos Pinheiros dançando sucessos de Rita Lee em estilo carnavalesco. No sábado, dia 2 de março, o bloco BregsNice, formado por fãs de hits brega de Genival Lacerda, Perla e Reginaldo Rossi, desfila pela Praça da República com a presença ilustre de Sidney Magal. No domingo, dia 3, o Tarado Ni Você enche a icônica esquina das avenidas I piranga e São João com canções do imortal autor de “Sampa”, o grande Caetano Veloso. Por fim, quem busca uma celebração bem autêntica e conectada às raízes africanas da festa deve se dirigir no
domingo, dia 3 de março, às alamedas Cleveland e Nothmann, no bairro de Campos Elíseos, para ver o incrível Ilu Obá De Min – composto exclusivamente por mulheres negras - fazer seu vigoroso desfile, com batuques, danças e cânticos yorubá.
Campeões de irreverência Carnaval de rua de São Paulo também é uma oportunidade para os paulistanos mostrarem que adoram uma zoação e um deboche. Deveria existir um prêmio para escolher o nome de bloco mais original e hilário. Nesse quesito, o Top Five da revista 29HORAS inclui as seguintes agremiações, confira: Arrianu Suassunga (de forrós e outros ritmos nordestinos), Amelie Pulando (de músicas francesas), Filhos de Glande (bloco afro-cyber-nadaísta), Siga Bem Caminhoneira (só de lésbicas) e João Capota na Alves (que desfila pelas ruas João Moura, Capote Valente e Alves Guimarães).
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Ensaio do bloco Bangalafumenga
Ivete Sangalo em Salvador, no Carnaval de 2018. Abaixo, foliões no Marco Zero, em Recife
Festa de cores e ritmos no Nordeste Celebrando a alegria e a diversidade cultural, Carnavais de Salvador e de Recife/Olinda misturam maracatu, axé, frevo, pop, forró, funk, batuques afro e até música eletrônica
POR KIKE MARTINS DA COSTA
Com a multiplicação dos blocos de rua em São Paulo, menos paulistas têm viajado durante o Carnaval, mas engana-se quem pensa, com isso, que as tradicionais festas da Bahia e de Pernambuco estejam esvaziadas. Muito pelo contrário: elas estão cada vez melhores e mais organizadas! No circuito Recife/Olinda, 2018 foi um ano excepcional, e 2019 promete ser ainda mais. Em 2018, a capital de Pernambuco recebeu mais de 1,6 milhão de visitantes durante o Carnaval, que teve 800 blocos e 2.700 apresentações de bandas dos mais variados ritmos, desde o pop de Lenine até o maracatu cibernético da Nação Zumbi – sem falar no frevo da orquestra Spok. Este ano, o Galo da Madrugada – o maior bloco do planeta, que costuma reunir cerca de 2,5 milhões de pessoas no Recife Antigo – vai fazer uma ode à mulher, e o desfile do Homem da Meia-Noite terá uma homenagem à rainha da ciranda, Lia de Itamaracá. Nas ladeiras de Olinda, entre os tradicionais bonecos gigantes e as clássicas canjas de músicos como Alceu Valença, Elba Ramalho e da banda Mundo Livre S/A, o Carnaval 2019 será abrilhantado pelo DJ Alok, pelas coleguinhas Simone & Simaria, pelo funkeiro MC Kevinho e pela onipresente Anitta. Por fim, após o sucesso de sua estreia no ano passado, o Carnaval Boa Viagem, na beira do mar na área mais nobre da cidade, terá uma nova edição com uma programação bem eclética, que inclui os sertanejos Jorge & Matheus, os baianos da Timbalada, o pop de Latino e do grupo Melanina Carioca e o forró eletrônico made in Ceará dos Aviões.
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Terra de todos os santos Já em Salvador, não é errado dizer que acontecem dois Carnavais: de dia, as pessoas se divertem seguindo os trios elétricos e, à noite, a ferveção rola nos badalados camarotes. Após anos com blocos que se isolavam com cordas e seguranças, a folia de rua agora voltou a suas origens e os trios mais animados são os que aboliram os abadás e a segregação. A rainha Ivete Sangalo – que ano passado não participou da festa por conta do nascimento de suas gêmeas Marina e Helena – agora está de volta, comandando o Pipoco da Bahia. Outros artistas de sucesso que circulam sem isolamento são Gilberto Gil, Saulo Fernandes e a banda Baiana System. Na Cidade Alta e no percurso entre o Pelourinho e o Campo Grande, vale também ficar de olho no fantástico e emocionante espetáculo protagonizado por afoxés e blocos afro como o Ilê Ayê, o Filhos de Gandhy, o Muzenza e o Olodum. Depois, a partir das 19h, a agitação se transfere para os camarotes – principalmente se você é daqueles que buscam conforto, exclusividade e serviços da mais alta qualidade. O mais luxuoso e disputado é, sem dúvida, o Camarote Salvador, comandado pela empresária Stefânia Brito. Com ingressos que variam de R$ 6.790 a R$ 9.990 (válidos para as seis noites do Carnaval soteropolitano – de quinta, 28/2, a terça 5/3), ele tem open bar, comidas à vontade e uma estrutura que ocupa 10 mil m² no bairro de Ondina, com uma pista de dança e dois grandes palcos que receberão apresentações de ídolos pop como Iza, o rei do axé Bell Marques e o forrozeiro Wesley Safadão, além de DJs internacionais como Steve Aoki, Goldfish e Diplo. O fato é que Salvador vive um grande momento. Nas últimas semanas, o jornal “The New York Times” e a plataforma de viagens Kiwi.com indicaram a cidade baiana como um dos principais locais a serem conhecidos em 2019. Mais do que isso, foi o único destino brasileiro
Camarote Salvador e, abaixo, rooftop do Hotel Fasano, na capital baiana
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recomendado pelo conceituado jornal para ser visitado entre 52 pinçados em todo o planeta. Para coroar este bom momento, acaba de ser inaugurado em Salvador o primeiro hotel do Grupo Fasano da região Nordeste. Instalado em um prédio histórico que abrigou durante 45 anos a sede do jornal “A Tarde”, na Praça Castro Alves, o empreendimento possui 70 quartos, um restaurante de alta gastronomia, um spa e um rooftop com piscina, bar e uma fantástica vista para a Baía de Todos os Santos.
Gastronomia e arte no Recife
No alto, Saulo Fernandes, em Salvador; acima, Olinda; abaixo, a festa de Recife. No alto à dir., camarões com risoto de quinoa, do Nez Bistrô
E, quem for a Recife por causa do Carnaval não pode deixar de aproveitar a viagem para visitar dois museus sensacionais que são pouco falados, ambos ligados à família de usineiros Brennand: a monumental Oficina de Cerâmica Francisco Brennand (reúne cerca de 2 mil esculturas, murais, desenhos e objetos criados pelo artista) e o Instituto Francisco Brennand, que abriga uma impressionante coleção de armaduras medievais, além de pinturas do período colonial e da ocupação holandesa, incluindo a maior coleção do mundo de obras de Frans Post. Outra atração da capital pernambucana é sua sofisticada cena gastronômica. Não deixe de conhecer o Leite, o restaurante mais antigo do Brasil (foi fundado em 1882), onde a melhor pedida é a tradicional bacalhoada. Outra parada obrigatória é o Quina do Futuro, onde o chef André Saburó Matsumoto funde as culinárias japonesa e nordestina, em criações como o sashimi de vieiras com azeite de pimenta de cheiro e o atum de sol (nacos de peixe curados como a carne de sol) servido com farofa de shissô. Para quem prefere algo mais contemporâneo, a dica é o Nez Bistrô, que pertence à família da blogueira de moda Camila Coutinho, que tem mais de quatro milhões de seguidores nas redes sociais. Instalado em um casarão do século XVII na Praça de Casa Forte – primeiro jardim público projetado pelo paisagista Roberto Burle Marx –, o bistrô é comandado pela chef Marcella Souto e serve deliciosos pratos. O steak tartare com sorvete de mostarda de Dijon e o Garotas Estúpidas (camarões com risoto de quinoa, aspargos e emulsão de limão siciliano) são duas ótimas pedidas.
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Rádio Vozes
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Patricia Palumbo
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As irmãs franco-cubanas Lisa-Kaindé e Naomi Díaz formam o dueto Ibeyi
Descobertas de verão Uma coletânea de novos nomes que ecoam sons surpreendentes e deliciosos. Descubra conosco!
Nossa Rádio Vozes está quase completando três anos e quem já ouviu sabe o quanto gostamos de novidades. Todo verão, estação que adoramos, fazemos uma playlist nova baseada nas descobertas da turma. Gostamos principalmente das canções que alegram, dos ritmos suaves para amenizar o calor, da diversidade da música do mundo... e também aproveitamos pra resgatar alguns clássicos. Na coluna deste mês, vou compartilhar com vocês as nossas mais recentes descobertas e começo com um jovem francês chamado Benjamin Duterde, conhecido como Ben l’Oncle Soul. Ele me chamou a atenção pela versão de “I’ve Got You Under my Skin”, um standard da canção norte-americana já imortalizada por grandes vozes. Ele somou ao estilo clássico a soul music e o acento gospel que vem de sua formação, e não por acaso Benjamin é artista da Motown Records, gravadora que lançou Marvin Gaye, entre outros grandes monstros do gênero. Uma delícia! Dele vamos para a maravilhosa Buika, que se apresentou em São Paulo no Sesc Pompéia, em 2018. Uma voz profunda, intérprete das mais apaixonadas, ela nasceu em Palma de Mallorca, na Espanha. Filha de imigrantes africanos, traz um pouco de flamenco para nossa programação.
Hindi Zahra é uma cantora marroquina que vive na França. Ela traz a música dos nômades berberes para o pop. Muito baixo, percussão suave e potente e um timbre muito particular na voz. Maravilhosa! Temos novas canções da dupla Ibeyi, as irmãs franco-cubanas que também já estiveram no Brasil, gravaram com Emicida a canção “Hacia El Amor” e ganharam na Rádio Vozes um especial no Flower Power (está no app sob demanda). A francesa ZAZ também esteve aqui, foi entrevistada por nós e ganhou especial no Terraço, aquele horário superespecial das 19h. Seu novo disco, “Effet Miroir”, ganhou
nossa programação com a ótima faixa “Qué Vendrá”. E seguimos com os lançamentos nacionais. Thiago Pethit, depois de cinco anos sem lançar um disco, tocou primeiro na Rádio Vozes a canção “Noite Vazia”, primeiro single de “Mal dos Trópicos”. Jards Macalé, autor de maravilhas como “Vapor Barato”, “Mal Secreto” e “Negra Melodia”, lançou “Trevas”, uma triste e poderosa visão dos nossos tempos. Nossa programação está no ar 24 horas no app e no site com essa mistura que é o que nos importa, é o que gostamos de ouvir e de compartilhar. Aproveite! Alegre e mude seus dias ouvindo boa música. É de graça!
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Pro Coletivo
Os 7 pecados capitais 1. Usar o celular ao volante Ler uma mensagem de texto com o carro a 60 km/h equivale a percorrer 76 metros às cegas. 2. Dirigir alcoolizado Em 21% dos acidentes, pelo menos um dos condutores havia bebido. 3. Dirigir colado na traseira do carro à frente Responde por 12% dos acidentes registrados nas rodovias federais.
Não faça do seu carro uma arma Armar ou amar? Precisamos da segunda opção, este é o verbo a ser conjugado nas ruas, no trânsito, em casa, no dia a dia do nosso país Conhecido por seus altíssimos índices de violência, o Brasil necessita de paz, compreensão e empatia. E não de medo, desalento e insegurança. E o decreto assinado por Bolsonaro, que flexibiliza a posse de armamentos, nos aproxima de todas essas tristes mazelas. Vale lembrar que já temos um campo de guerra armado nas próprias ruas das cidades. O trânsito brasileiro é o quinto mais violento do mundo, segundo dados divulgados pela Organização Mundial da Saúde (OMS). De acordo com pesquisa feita pelo Observatório Nacional de Segurança Viária, a cada 12 minutos uma pessoa morre vítima da violência no trânsito no Brasil, ou seja, 5 mortes a cada hora. Já o número de vítimas de armas de fogo e agressões é de 6 por hora. “Como podemos observar, o trânsito produz praticamente a mesma quantidade
de vítimas que a violência física no Brasil”, destaca o diretor-presidente do Observatório, José Aurelio Ramalho. O uso do celular é a terceira maior causa de acidentes fatais, atrás apenas do excesso de velocidade e do consumo de álcool pelos motoristas. O chocante é saber que 98% dos acidentes são por falha humana – e não por questões técnicas. Sim, a responsabilidade é toda nossa. E a melhora desse quadro depende da conscientização e da mudança de comportamento de toda a sociedade. “Cada cidadão deve abraçar esta causa e se comprometer em conhecer e respeitar as leis de trânsito pelo bem de todos”, diz Ramalho, lembrando dos sete pecados capitais (veja ao lado) que podem ser evitados para poupar vidas.
O PRO COLETIVO ajuda as pessoas a aproveitar a vida se locomovendo de forma inteligente.
4. Dirigir acima da velocidade permitida 12% dos acidentes são resultado dessa infração. 5. Deixar de ligar a seta Trocar de faixa sem ligar o sinalizador obriga o motorista na pista ao lado a frear bruscamente, às vezes sem tempo para evitar a batida. 6. Não usar o cinto de segurança Em uma colisão frontal a 60 km/h, um passageiro no banco de trás sem cinto é arremessado com um peso equivalente a 1000 quilos. 7. Não fazer a manutenção do veículo A falta de cuidados mecânicos causa o dobro dos acidentes provocados por ultrapassagens proibidas. FONTE: OBSERVATÓRIO NACIONAL DE SEGURANÇA VIÁRIA
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Georges Henri Foz
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Noite completa Opções confortáveis e intimistas para quem quer curtir uma noitada com música ao vivo
Sei que quem vive na saudade deixa de enxergar o futuro, mas temos que reconhecer que alguns hábitos dos anos 1990/2000 fazem muita falta. Quando funcionavam casas de show como o Palace ou o Olympia me lembro que era comum encontrar amigos e conhecidos na entrada ou no bar do local, todos em busca da mesma emoção. Lembro que nenhum de nós perdia a apresentação de feras como BB King, David Bowie, Eric Clapton, Tim Maia, Legião Urbana e tantos outros que rolavam em São Paulo nessas casas de clima intimista... É claro que São Paulo oferece um cardápio internacional quando o assunto é show, mas muitos amantes da música como eu se desanimam só de pensar no trabalho e no estresse de comparecer a um show em estádio. Não vou nem falar da encrenca que é se chover ou se precisar ir ao banheiro durante o espetáculo... Sem contar que a chance de encontrar algum conhecido no meio da multidão é mínima. O que quero dizer mesmo é que eu andava sentindo falta de sair com quem gosto para curtir um show, bebericar e até mesmo beliscar ou jantar no mesmo lugar. Não é à toa o sucesso mais que
Show do cantor pernambucano Johnny Hooker na Casa Natura Musical
merecido do Bourbon Street, em Moema, que mantém acesa a chama dos fanáticos por blues & jazz há tantos anos. Mesmo sendo um lugar apertado, ali a experiência de palco é real. Mas, ainda assim, faltavam em São Paulo espaços com mais conforto para receber grandes atrações. A boa notícia é que, pouco mais de um ano atrás, o proprietário do mesmo Bourbon se juntou a outros empresários – inclusive a cantora Vanessa da Mata – e abriu a Casa Natura Musical, um espaço maravilhoso e de extremo bom gosto em Pinheiros, dedicado à música brasileira, onde até 500 pessoas podem curtir um show no maior conforto e até jantar. Ali a gastronomia é de responsabilidade da Morena Leite, do Capim Santo. Há ainda a opção confortável
do teatro Opus, no shopping Vila Lobos, que acomoda até 700 pessoas bem sentadas. E, finalmente, a grande novidade do momento é o recém-inaugurado Blue Note (você pode ver mais detalhes no nosso Hora H, na pág. 12), clube de alma jazzística que mescla a elegância da casa do Greenwich Village com a grandiosidade da avenida Paulista. Tudo indica que teremos mais novidades nesta área de casas de espetáculos, porque afinal de contas São Paulo é São Paulo, e quando o público gosta o que não falta é investimento em novidades. Ah, é claro que quem tem algum desejo de paladar diferente dos oferecidos nessas casas pode encontrar opções gastronômicas variadas por perto, para antes ou depois do show. Aproveitem!
Quando estiver em São Paulo venha conferir. Não dá pra não ir. Com André Mattos
Com Camilla Camargo, Isser Korik, Eliete Cigaarini e Alex Gruli
Veja SP
AS GUERREIRAS DO AMOR Quintas, às 21h - Sextas, às 21h30 - Sábados, às 19h
DIVÓRCIO! Sábados, às 21h e 22h30 - Domingos, às 20h
Com André Massa
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Com Elias Andreato, Leandro Luna, Nilton Bicudo e Raphael Gama AMIGAS, PERO NO MUCHO Terças e Quartas, às 21h
COMEDIOLOGIA Sextas, às 23h59
Veja SP Guia da Folha
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PEDRO E O LOBO Sábados e Domingos, às 16h
OS SALTIMBANCOS Sábados e Domingos, às 17h30 Apoio
Verifique na porta do teatro a classificação indicativa de todas as peças em cartaz. Alvará Corpo de Bombeiros - 18/01/2021 e Alvará Municipal - processo 2014-01.130.552-7
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Jaimes Almeida Neto
IPAs, Weizenbier, Amber e Pilsen são alguns estilos de cerveja artesanal
As nuances da cerveja artesanal Em voga, ela conquista cada vez mais público por sua qualidade, sabor e diferentes estilos. Conheça um pouco mais sobre a bebida da vez Você sabe identificar uma cerveja artesanal? Para falar a verdade, essa nomenclatura não está 100% exata, tendo em vista que para a produção de cerveja no Brasil é necessária uma estrutura de equipamentos e processos que são industriais, mesmo que em uma escala reduzida. Nomenclaturas à parte, ainda é possível diferenciar as cervejas comerciais das “artesanais”. Começando com cuidado com os insumos, processos e qualidade do produto. Cervejarias artesanais têm um foco grande em qualidade, variedade e inovação na sua linha de produtos, enquanto as comerciais focam em eficiência de custo e distribuição. Muito se fala sobre a qualidade superior da “cerveja puro malte”, mas apenas isso não deve ser considerado como fator decisivo. Importante é levar em conta a qualidade dos ingredientes. Uma cerveja que leva frutas, aveia ou trigo não é puro malte e pode ter excelente qualidade,
enquanto uma cerveja puro malte com defeitos sensoriais pode não ser boa. Outro fator que influencia é a pasteurização. Todas as cervejas comerciais são pasteurizadas, o que reduz a qualidade da bebida, mas isso facilita a distribuição. As cervejarias artesanais optam por comercializar cervejas frescas, ou seja, que não foram pasteurizadas e filtradas. Isso garante uma experiência marcante para o consumidor, mas essas cervejas devem estar 100% do tempo refrigeradas, o que restringe bastante a distribuição. Então, quanto mais perto da fonte, melhor e mais fresca será a cerveja. Hoje temos excelentes cervejarias espalhadas por todos os cantos do Brasil, que produzem mais de cem estilos diferentes de cerveja. Com certeza alguma delas irá agradar o seu paladar. Quando viajar, procure os produtores locais e dê uma chance ao desconhecido. Você pode se surpreender!
Vamos falar de lúpulo
Você já deve ter ouvido falar de India Pale Ale (IPA) e do lúpulo, ingrediente que tem roubado a cena cervejeira. A IPA é uma cerveja com aroma de lúpulo bastante definido e fresco, amarga e com maior teor alcóolico. O lúpulo é um insumo presente em todas as cervejas, porém em proporções diferentes dependendo dos estilos. O objetivo deste conservante natural é trazer amargor e manter a qualidade da cerveja. Nas IPAs, ele também age para conferir aromas e sabores cítricos, frutados e florais, que seduzem consumidores de cerveja mundo afora. São vários tipos de lúpulos diferentes e é a combinação entre eles que irá determinar o estilo e o sabor da cerveja.
JAIMES ALMEIDA NETO é sommelier de cervejas formado pelo Instituto da Cerveja Brasil, vice-campeão brasileiro de sommelier
2016, cervejeiro e fundador da Caravan Beer (@caravan_beer), cervejaria premiada no Concurso Brasileiro da Cerveja 2018
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CÂMERA ABERTA CURADORIA THYAGO NOGUEIRA, EM CARTAZ NO IMS PAULISTA
Câmera aberta é um projeto do artista alemão Michael Wesely iniciado em 2014 a convite do IMS. Wesely instalou seis câmeras – quatro analógicas e duas digitais – nas fachadas dos edifícios vizinhos à obra do IMS Paulista, que capturaram continuamente imagens das quatro faces do novo centro cultural sendo construído. As câmeras registraram a obra do IMS Paulista por quase três anos e foram desinstaladas ao final da construção, em 2017. “O processo de construção deixa rastros na fotografia, e é surpreendente notar o que fica visível”, diz Wesely.
Michael Wesely Acervo Instituto Moreira Salles F IMS PAULISTA Até 28 de abril de 2019 | Av. Paulista, 2424, tel. (11) 2842-9120 | ims.com.br
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Na floresta com os Yawanawás
CONHEÇA A COMUNIDADE YAWANAWÁ, NO ACRE, QUE CONSEGUIU RESGATAR SUA CULTURA E SABEDORIA ANCESTRAL E PRESERVAR SEU ESTILO DE VIDA NO MEIO DA MATA
FOTOS E TEXTO
SIMON PLESTENJAK
Os Yawanawás são um povo indígena que habita uma área de 187 mil hectares de Rio Gregório, no município de Tarauacá, no oeste do estado do Acre. São pouco mais de mil pessoas que moram em oito aldeias: Nova Esperança, Mutum, Escondido, Tibúrcio, Amparo, Matrinchã, Sete Estrelas e Yawaraní. Suas terras foram as primeiras áreas indígenas a serem demarcadas no Acre, em 1984. Os primeiros contatos foram com os seringalistas, no início do século 20. Eles escravizavam os índios e proibiam que falassem sua própria língua. Expostos a doenças e abusos, ainda foram submetidos à evangelização pelos missionários cristãos, que consideravam suas práticas diabólicas. Nesse caldeirão de pressões e desrespeito, a essência dos Yawanawás estava sendo extinta. Nos anos 1970, em plena ditadura militar, o povo estava esquecido de suas tradições e saberes e perseguido pelos exploradores. Só em 1984, sob a liderança de alguns líderes que foram estudar nas cidades e voltaram cientes dos seus direitos , o povo Yawanawá conseguiu a demarcação da terra. Algo incrível aconteceu depois: liderados pelos pajés, guardiões da espiritualidade e da cultura indígena, os Yawanawás expulsaram os missionários e, com força e determinação de alguns jovens, começaram a resgatar a espiritualidade, a língua e a cultura ancestral.
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Montagem da foto da pajĂŠ Hushahu em meio Ă floresta
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A viagem pelo Rio Gregório é deslumbrante, com suas curvas e a mata pujante. O índio Kenya é uma figura importante na aldeia Mutum, que vive basicamente da pesca, da caça e da agrofloresta. Na outra página, a pajé Hushahu
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Ao pé do fogo com Hushahu Iniciação xamânica O nome Yawanawá significa “Povo da Queixada” – queixada é um porco do mato da Amazônia conhecido por andar sempre em grupo. Esta é uma característica também dos Yawanawás, que estão sempre juntos. “Você nunca vai ver um Yawanawá sozinho”, diz Hushahu Yawanawá, de 39 anos, a primeira mulher de seu povo a assumir o papel de xamã, após milhares de anos de tradição masculina. No meio da floresta amazônica, a pajé Hushahu lidera a vida espiritual na aldeia Mutum. Sua história é sofrida. Ela se casou aos dez anos e teve seu primeiro filho aos onze. Sofria violência do marido, o que a levou a uma busca de força interna e resgate da espiritualidade ancestral. Hushahu tomou a bebida sagrada Uni (ayahuasca) pela primeira vez sozinha e escondida, pois a tradição não autorizava às mulheres a participação nesse ritual. Em 2005, junto a sua irmã Putani, ela se submeteu à prova da iniciação xamânica, que levou um ano, em um lugar isolado da floresta. Ao final da experiência, as novas pajés estavam prontas para retornar à comunidade, que só ganhou com a força feminina. Importante destacar que o aspecto mais importante do xamanismo é a cura: por meio de rituais que envolvem cantos, rezas e a presença de fogo e plantas o pajé faz a ponte entre o mundo terrestre e o espiritual.
Você gosta mais de cantar pelo mundo ou em casa? Gosto de cantar em todo canto, onde minha voz abrir. O que o povo Yawanawá oferece para o mundo dos brancos? Nosso povo tem a oferecer as medicinas da floresta, para as pessoas expandirem sua visão. Qual é sua visão do futuro do povo Yawanawá? Um futuro onde os jovens estão desenvolvendo a cultura pela arte, recebendo aquilo que a mudança do mundo está trazendo com responsabilidade e sem deixar a cultura própria de lado. É mais importante espalhar medicinas e cantos para quem não conhece ou cultivar a tradição com quem já faz parte? As duas coisas. Muitas pessoas não têm mais suas raízes e tradições e recebem muita inspiração e incentivo ao conhecer a gente.
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ENSAIO
Todas as grandes festas acontecem embaixo da árvore sagrada Samaúma, que tem o tamanho de um prédio. Nessas ocasiões, os participantes vestem saias de palha de buriti e fazem elaboradas pinturas corporais
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Arte e espiritualidade
Nas festas, os adultos bebem Uni (ayahuasca) e todos cantam e dançam. Além da socialização, o objetivo é a comunicação com espíritos da floresta, com o intuito de receber ajuda e solucionar problemas
Além de ser pajé, Hushahu tambem é uma das principais artistas de sua aldeia. O grande sonho dela é construir uma casa para acolher um centro de artes e espiritualidade, onde irá acontecer a formação de artistas, cursos e oficinas para jovens Yawanawás e também para pessoas de fora. Comercializar as tradições e sabedorias do povo de maneira estratégica e organizada foi uma grande sacada dos Yawanawás. Eles entenderam que o seu jeito de viver e se relacionar com o mundo espiritual e a natureza é um verdadeiro tesouro. Entenderam que o interesse por este tesouro pode ser comercializado, o que pode trazer visibilidade, recursos – e, com isso, a segurança que precisam para proteger sua fragilidade. As três associações Yawanawás, oficializadas na reserva indígena Rio Gregório, estabelecem parcerias comerciais com o governo do Acre e com empresas privadas. Todos os anos as aldeias, em conjunto, organizam o festival Mariri, que atrai muitos turistas do Brasil e do exterior. Uma fonte de renda significante é a produção e venda de artesanato (cestaria, pulseiras, colares, penas decorativas) e desenhos. Porém, a procura pelo turismo xamânico e pelas vivências em grupos e retiros individuais tem aumentado, o que reverte positivamente para a manutenção dos saberes do povo. Eu tive a oportunidade de participar da vivência dos homens e também acompanhei a vivência das mulheres, liderada por Hushahu, que propunha a troca de ideias entre mulheres Yawanawá, brancas e de outros povos indígenas, com o intuito de fortalecer o espírito feminino. Se quiser saber mais sobre as vivências e participar, entre em contato com os organizadores pelo email: ritual.floresta@gmail.com
Como chegar A partir de Cruzeiro do Sul, são em média quatro horas pela Estrada BR-364. Do ponto onde a estrada cruza o Rio Gregório são seis horas de lancha subindo o rio. A viagem pelo rio é deslumbrante. Num esforço físico impressionante, os barqueiros lidam com as mais de oitocentas curvas que o rio faz neste caminho, entre árvores naturalmente derrubadas na água. Sem insetos por causa da velocidade do barco, o conforto é razoável. As poucas paradas para abastecer combustível, quando cessa o barulho do motor e prevalecem os mil sons da floresta, servem para te despertar e avisar: sim, você está no meio da Amazônia.
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NOS RITMOS DE
Claudia Leitte O CARNAVAL ESTÁ NA ESSÊNCIA DA CANTORA, MAS SUA FESTA É DE MUITOS ESTILOS E NÃO COMEÇA E NEM TERMINA NESTA ÉPOCA DO ANO
POR PAULA CALÇADE FOTOS DANILO BORGES
Lugar comum seria dizer que Claudia Leitte é um dos símbolos do Carnaval no Brasil. Entre um compromisso e outro, em uma conversa por telefone a caminho de seu escritório em Salvador, ela logo mostra que é isso e muito mais. Somente o axé dos trios elétricos do Nordeste não define a cantora. Claudia transita por todos os lugares e ritmos que representam a diversidade de ontem e de hoje, que é a cara do país. Afinal, as fronteiras da música se estreitaram e o jeito de curtir e pular o Carnaval também mudou. Antes embalado por antigas marchinhas, axé e pelos enredos das escolas de samba, hoje o Carnaval também tem funk, pop, samba reggae e reggaeton. “Tudo surge no coração, é uma mistura de feeling, planejamento e demanda do público por diferentes estilos”. Em 2018, as músicas “Carnaval“, “Balancinho“, “Pode Ter“ e “Vou a Marte“ mostraram essa versatilidade e alcançaram visualizações na casa dos milhões no YouTube. Ela também tocou o projeto Prainha com Claudia em turnê nacional, um show acústico no formato de luau, com músicas do blues ao axé, e seus blocos Largadinho e Blow Out embalaram os foliões
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no circuito Barra-Ondina, em Salvador. Além da capital baiana, Claudia Leitte colocou mais de dois milhões de pessoas para pular em sua estreia em São Paulo. Por tudo isso, os preparativos para este Carnaval estão em ritmo pra lá de intenso. “Agora, mais do que nunca, é hora de focar na malhação todos os dias e seguir a rotina de muitos ensaios”, diz. O tema deste ano é o Coração da Amazônia, em que a cantora prestará uma homenagem à floresta, com figurinos coloridos e estampados. “Quero inspirar as pessoas para preservar e cuidar do meio ambiente. A sustentabilidade é o futuro”.
Origem e raízes Claudia Leitte é de São Gonçalo, no interior do Rio de Janeiro. Mas sua fala e suas principais referências são da Bahia. A infância e a juventude foram vividas em Salvador, para onde sua família se mudou ainda nas primeiras semanas de vida de Claudia. “Foi no velho Largo da Saúde e em todo seu entorno de ruas e calçamentos irregulares que eu firmei raízes“. O forró foi o início. Aos 13 anos, a cantora teve a primeira chance de se apresentar ao público no coração do Nordeste. Estreou como backing vocal do cantor e compositor baiano Nando Borges. Pouco
tempo depois, a carreira musical começou a se desenhar com a participação na Banda Violeta. Em 2001, aos 21 anos, se tornou vocalista do grupo Babado Novo e foi assim que o axé ganhou força em suas músicas. Esse ritmo seguiu firme em sua carreira, como no hit “Extravasa“, maior sucesso da cantora, que levou 700 mil pessoas a Copacabana para a gravação de seu primeiro DVD, em 2008.
Carnaval é o ano todo Janeiro, fevereiro e março são do verão e do Carnaval. Mas para ter fôlego para puxar os trios elétricos e os bloquinhos de
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Claudia Leitte levou milhares de foliões aos circuitos Barra-Ondina e Campo Grande, em Salvador, no Carnaval 2018
rua é preciso se preparar o ano todo. “Os atletas não chegam aos campeonatos sem antes treinar muito, é assim na minha carreira também”, conta. Claudia não segue uma dieta restritiva, como a vegetariana, mas se alimenta bem o ano todo, o que inclui beber muita água e ingerir alimentos saudáveis. “Os deslizes são toleráveis quando a rotina é de muita atividade física e com bons alimentos”, diz, contando entre risos que os chocolates são muito bem-vindos vez ou outra.
Novas experiências Acaba o Carnaval e já começa o desenho do próximo, mas nesse meio tempo outros projetos também tomam conta do planejamento de Claudia. A cantora integra o júri do programa The Voice, da Globo. Depois de participar de cinco temporadas ajudando novos talentos a deslanchar a carreira musical, ela
estreou como jurada da versão infantil do programa no ano passado. Para ela, a experiência ajuda a enxergar ainda mais a preparação de uma carreira como um todo e por trás dos palcos. “Eu cresci preparando meu show. O som e o cenário sempre tiveram muito de mim. É completamente diferente moldar isso para outra pessoa. Acho que esse é um dos pontos principais do The Voice: fazer pelo outro o que quero que seja feito por mim, respeitando a personalidade e as escolhas de cada artista”. Como a cantora Anitta, que vem conquistando o mercado latino-americano, Claudia está com o radar ligado para esse público. Ela já gravou a música “Baldin de Gelo“, com partes em espanhol, e o hit “Carnaval”, inteira em inglês e em parceria com o rapper Pitbull. Sua presença ao lado de músicos internacionais não é de hoje. Em 2014, ela abriu a Copa do Mundo ao lado de Jennifer Lopez e também de Pitbull, apresentando a música “We Are One“. Os três também subiram ao palco da Billboard Music Awards, premiação para homenagear artistas da indústria musical, em Las Vegas, daquele ano. E a vontade de investir em uma carreira internacional segue firme nos
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Claudia Leitte com seu marido, Márcio Pereira, e seus dois filhos, Davi e Rafael
planos futuros: “Tenho muita vontade de fazer Carnaval fora do país“, revela.
A essência da família A empresa que administra a carreira de Claudia é familiar e suas músicas são influenciadas por isso. Em ritmo de reggaeton, a música “Balancinho“, lançada ano passado, traz uma coreografia inspirada nos dois filhos e no marido, Márcio
Pereira. Já o pop suave de “Vou a Marte” é sobre amor e traz uma ilustração da família toda como capa nos serviços de streamings e no YouTube, divulgada no dia do seu aniversário de 38 anos, em 10 de julho de 2018. “Minha família é meu porto seguro. Eu quero ter mais filhos, adoro ser mãe”, afirma Claudia, que também não pretende parar de cantar tão cedo. “Quero estar no palco até a vida
acabar”. Ela reconhece que essa missão seria difícil sem o apoio do marido e do seu talentoso time. “Nada se faz sozinha. Para tudo isso dar certo, a minha equipe é fundamental, que inclusive conta com o trabalho do meu marido, que é empresário, e de alguns amigos”. Além de preservar a família, Claudia Leitte tem se pronunciado cada vez mais sobre a amizade, principalmente entre as mulheres. “Vivemos em um momento importante e, como mulher, sinto que a união, a sororidade e a empatia devem ser praticadas, porque passamos pelas mesmas coisas, como o preconceito e o desrespeito”. Claudia exemplifica tudo isso através da sua aproximação com Ivete Sangalo, por quem tem admiração e chegou a fazer uma participação especial em um show em São Paulo no final de 2018. “Fomos sempre colocadas como rivais quando, na verdade, isso nunca ocorreu. Ela tem uma luz linda e quando estamos juntas só procuramos dar nosso melhor”. Com suas palavras e sua variedade de ritmos, Claudia Leitte também emana uma energia repleta de simplicidade e alegria.
INSPIRAÇÃO NO REI DO POP No clipe “Saudade”, samba-reggae
um hino contra as injustiças sociais.
lançado em janeiro em parceria com
Sobre essa inspiração, Claudia lembra que
o cantor de hip hop Hungria e com o
cresceu no Pelourinho e Michael Jackson
bloco Olodum, Claudia faz referência
deixou seu legado por lá. "Quando
à passagem de Michael Jackson no
cheguei ao Babado Novo, carregava uma
Brasil. As cenas feitas nas ruas do
linguagem pop e uma alegria que veio
Largo do Pelourinho e do bairro Saúde,
das ruas da Bahia. Eu gosto de tudo o
em Salvador, lembram o sucesso “They
que me provoca emoção. Não separo
Don’t Care About Us”, de 1996. Na
música por gênero. Música para mim
época, a música do astro pop se tornou
é apenas música, tem que me tocar".
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“
Como mulher, sinto que a união e a empatia devem ser praticadas, porque passamos pelas mesmas coisas
”
ESPECIAL
Educação & Carreira
FORMAÇÃO NA ERA DIGITAL
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Chegamos a um momento em que não dá mais para ignorar os impactos da tecnologia no mercado de trabalho. pág. 58
TALENTOS As vias paralelas na carreira pág. 54
MÃO NA MASSA Escola para empreender pág. 60
SENIORES A longevidade do mercado pág. 62
EXPERIÊNCIA Empresa Júnior da FVG pág. 64
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A singularidade de ser plural Esqueça a especialização. A era atual valoriza cada vez mais os multipotenciais, pessoas que conseguem agregar vários talentos e interesses, que se traduzem em uma vida dinâmica, rica e muito mais prazerosa
POR CHANTAL BRISSAC
O sábio filósofo Sócrates (470399a.c.) já afirmava que “uma vida sem análise não merece ser vivida”. A existência é uma dádiva e por si só múltipla em possibilidades e desafios que se sucedem e se sobrepõem na trajetória de qualquer ser humano, do seu primeiro respiro até o último suspiro. Todos somos ricos em potencialidades, que podem ser trabalhadas ao longo da vida. Exemplos de pessoas que conseguiram aproveitar seus vários talentos e conhecimentos não faltam. Steve Jobs, co-fundador da Apple, declarou em um famoso discurso para os formandos da Universidade de Stanford, em 2005, que o curso de caligrafia feito por ele na época da faculdade foi um dos mais importantes da sua vida. “Aprendi sobre as variações no espaço entre diferentes combinação de letras, sobre as características que definem
a qualidade de uma tipografia... Fiquei fascinado. Mas não havia esperança de aplicar aquilo em minha vida. Mas dez anos mais tarde, quando estávamos projetando o primeiro Macintosh, me lembrei de tudo aquilo. E o projeto do Mac incluía esse aprendizado. Foi o primeiro computador com uma bela tipografia. Sem aquele curso, o Mac não teria múltiplas fontes. E, porque o Windows era só uma cópia do Mac, talvez nenhum computador viesse a oferecê-las sem aquele curso”, disse Jobs neste discurso.
Perfil renascentista Leonardo da Vinci, um dos maiores gênios criativos do Alto Renascimento, foi nada mais nada
menos do que cientista, matemático, engenheiro, inventor, anatomista, pintor, escultor, arquiteto, botânico, poeta e músico. Também se tornou conhecido como o precursor da aviação e da balística. Não desprezou qualquer uma de suas aptidões, tampouco sua grande curiosidade com a vida. Ao contrário: o criador de “Mona Lisa” e “A última ceia”, entre tantas obras-primas, sempre disse não à mesmice e à limitação. Pessoas com múltiplas vocações,
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indivíduos que transitam por diversas áreas, são cada vez mais desejados no mercado de trabalho atual, em que as fronteiras foram esticadas e ampliadas. Como modernos Da Vincis, eles têm personalidades multifacetadas e muitos interesses.
Vida tripla O médico Samir Wady Rahme é um exemplo inspirador de profissional múltiplo e criativo. Médico antroposófico que clinica há muitos anos em São Paulo, Samir também é regente da Orquestra do Limiar, que há
treze anos se apresenta em hospitais, levando música de qualidade a pacientes, funcionários e visitantes. Samir acha natural esse casamento entre a medicina e a música. “A música me faz ser um médico melhor, e vice-versa. Segundo a medicina antroposófica, a arte é bem-vinda para o médico e o profissional de saúde, que fica mais humanizado e tem sua visão de mundo ampliada”, afirma o médico-músico, antes de confessar que também tem uma terceira função, descoberta recentemente: a de agricultor e produtor de azeite. “Comecei plantando oliveiras no meu sítio em Minas e hoje já tenho três mil pés”, comemora Samir. “No final, tudo se harmoniza: a música, a saúde, a alegria e o bom azeite”, diz.
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Mais camaleão do que polvo Marina Franco, assumida multipotencial, lembra que, por muito tempo, só se valorizavam os profissionais especialistas, que tinham conhecimento profundo sobre algum tema. “Atualmente, quando falamos de inovação entendemos que ter repertório é importante para ativar a criatividade na hora de criar soluções e inovar. E então surgiram profissionais que, apesar de terem uma ou várias especialidades, também acolhem um vasto repertório de conhecimentos diversos”, ela explica. Esse conceito é chamado de conhecimento “T” – na vertical do “T” ficam os conhecimentos de mais profundidade, e na horizontal os menos profundos, mas diversos. “Ser multipotencial não significa ser multitarefa. Não é sobre fazer tudo ao mesmo tempo. É mais sobre ser camaleão do que ser polvo”, diz Marina.
Atualmente ela atua como Facilitadora do Programa Germinar, um curso de desenvolvimento humano com base antropológica; faz parte da Waves, (des) aceleradora que integra a sabedoria das pessoas aos seus projetos; presta consultoria de facilitação de processos; atua como coach de apresentadores em parceria com a agência Muda de Ares; atende a Secretaria de Turismo da Cidade de Socorro na área de comunicação; e ainda se envolve em outros projetos que a apaixonam pelo caminho. Segundo Marina, a principal característica dos multipotenciais é a capacidade criativa, de conseguir combinar um vasto repertório de conhecimentos. E a valorização desse tipo de profissional se deve por ambientes cada vez mais competitivos e orientados à inovação. Ela mesma, na hora de montar um time, sempre considera o alinhamento
Acima, o médico e músico Samir Wady Rahme; abaixo, a designer e estrategista Marina Franco
com a cultura da empresa, a diversidade (origem, experiências, etnias etc.), que traz diferentes pontos de vista, e a multipotencialidade das pessoas. Ser filha de empreendedores – e multipotenciais: o pai é músico e a mãe é muito ligada à espiritualidade – também ajudou. “Ser multi é uma atitude, um inconformismo, uma forma de olhar a vida. É estar aberto às diversas possibilidades, ser curioso pra caramba, questionador e não se contentar em ser uma coisa só nessa vida tão múltipla”.
Vias paralelas são tendência
Engenharia e fantasia Hoje há muito mais gente mostrando a singularidade de ser plural. O engenheiro elétrico, consultor e professor livre docente da Politécnica (USP) Sergio Luiz Pereira sempre se sentiu “renascentista” neste sentido. Além de sua bem-sucedida formação na engenharia e na área de sustentabilidade, ele é escritor e violonista. Seu mais novo lançamento é a trilogia “A Menina do Piano Alemão”, um romance fantástico que fala sobre o universo da música. Junte-se a isso o gosto pela natureza e pelos esportes e o talento como chef de cozinha, e se tem aí uma pessoa vibrante e que interage com o mundo de forma holística. Além de ampliar seu campo de atuação no mercado de trabalho, os indivíduos multi agregam diversas habilidades, talentos e paixões. São sincronicamente especialistas e generalistas. Amam o que fazem e amam a vida. Aumentam a possibilidade de serem felizes e de se manterem felizes – certamente o atributo mais desejado nos dias atuais, período em que as pessoas buscam a harmonia em seus diversos papéis.
O engenheiro, escritor e músico Sergio Luiz Pereira
Maria Candida Baumer Azevedo, sócia da People & Results, empresa especializada em gestão de carreira, acredita que esta é uma marca dos novos tempos. “Hoje os profissionais fazem várias faculdades, têm muito estímulo e estão mais conectados, o que facilita esse comportamento”. Candida fez um levantamento com 500 brasileiros com pós-graduação para o seu trabalho de doutorado na Universidade de Heerlen, na Holanda. “Descobri que 27% deles têm carreiras paralelas. São pessoas automotivadas e com uma grande capacidade de serem multifuncionais e solucionarem problemas”, afirma. De acordo com a consultora, outra fatia também tem se mostrado aberta a novos respiros e experiências. “São pessoas acima de 60 anos que nem pensam em se aposentar, têm repertório riquíssimo e muito para contribuir. Muitos se lançam em diferentes áreas”. Já a parcela jovem, ela reflete, deseja se sentir preenchida. “No passado, você fazia o que a empresa queria, hoje a empregabilidade é responsabilidade de cada um. O aprendizado contínuo e o mergulho em interesses múltiplos trazem protagonismo, energia e autonomia na gestão da própria carreira. As empresas valorizam esse tipo de pessoa”. Que, aliás, leva vantagem sobre o perfil tradicional: o networking é maior, com mais oportunidades; o dia a dia é intenso e dinâmico; há uma certa segurança em relação à instabilidade do mercado, e, no campo financeiro, o ganho pode ser mais interessante.
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Novos saberes Diretor da startup de educação Digital House, Edney Souza quer tornar a experiência acadêmica mais próxima do desafio corporativo
POR RENATO ROGENSKI
A trajetória de Edney Souza se confunde com a própria história de internet brasileira. Conhecido no mercado como Interney, em virtude de seu antigo blog homônimo, um dos mais populares do país no final da década passada, ele dirige a Digital House, especializada em programação digital. A escola oferece diversos cursos, como desenvolvimento de web, de mobile, marketing digital e até gestão de negócios digital, com foco na formação prática. Em outras palavras, os alunos aprendem trabalhando, experimentando e até empreendendo. Um dos primeiros profissionais brasileiros a descobrir meios para monetizar o seu trabalho na web, Souza é também professor de marketing digital da ESPM e curador da Social Media Week São Paulo, além de consultor. Seu histórico de caminhos profissionais não convencionais e sua bagagem como empreendedor permitiram que ele criasse uma visão bem peculiar a respeito de quais são os aprendizados que o novo executivo deve desenvolver. Confira na entrevista abaixo:
Quais são as potencialidades que o executivo precisa ter para uma carreira mais próxima do sucesso? É importante conhecer a tecnologia, mas antes de mais nada é importante entender que essas tecnologias mudaram o dia a dia do consumidor e dos funcionários. Esses novos consumidores e funcionários demandam uma nova postura da empresa, é uma mudança cultural que tem de acompanhar a mudança tecnológica para alcançar o sucesso. O que tem mudado em termos de
educação e formação para o mercado executivo nos últimos anos? O mercado tem priorizado os cursos livres, uma vez que a velocidade de mudança é grande. Além disso, saímos dos cursos e palestras motivacionais e estamos entrando numa era mais pragmática. Não basta mais saber o que é transformação digital e falar que ela é importante. É preciso implantá-la na empresa. Não basta mais saber que é necessário uma mudança de cultura, é preciso saber como implantar essa mudança de cultura.
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Como definir esse cenário de aprendizado na área executiva? Estamos vivendo uma desmaterialização dos processos. Aprender a trabalhar de forma descentralizada e ágil acaba sendo disruptivo para o executivo moderno. Como as pessoas podem trabalhar em qualquer lugar e horário, esse é um paradigma que choca as empresas quando estamos explicando algo sobre cultura digital.
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Qual a importância de uma cultura acadêmica de qualidade para a formação dos executivos de hoje? É preciso preparar profissionais experientes para ter uma postura pedagógica adequada para transferir conhecimento. Uma cultura acadêmica clássica, sem experiência prática, torna as coisas mais difíceis para o executivo que precisa entregar resultados rápidos.
Edney Souza na escola de programação Digital House
Quais são os principais desafios e oportunidades para fomentar o mercado executivo? Aqui na Digital House nosso maior desafio em 2018 foi encontrar dentre os profissionais com bagagem prática aqueles que tinham aptidão para o ensino e treiná-los nas práticas pedagógicas. Trazer dinâmicas e workshops para a sala de aula para tornar a experiência acadêmica mais próxima do desafio corporativo.
"Não basta mais
saber o que é transformação digital e falar que ela é importante. É preciso implantála na empresa"
A educação para o público executivo está em qual nível no Brasil, se compararmos com os países mais avançados? Ainda se dá muito mais valor ao papel (diploma) do que à prática. Mas o cliente quer resultados. Nós damos certificados, mas estamos mais preocupados com o resultado que o nosso aluno irá ter no mercado de trabalho. Em países mais avançados o sucesso é medido pelo resultado obtido, independentemente da formação. Aqui ainda estamos trabalhando nesse descolamento. Qual é o nível das nossas escolas especializadas? Faltam programas pragmáticos e com professores experientes. Ainda focamos muito no modelo aula-palestra.
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Formação prática
No atual cenário econômico brasileiro, ser empreende-
A Brain Business School propõe “mão na massa” para empreendedores brasileiros
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POR EDUARDO RIBEIRO
dor se tornou uma forma de tentar driblar o desemprego e garantir uma fonte de renda fixa. Mas para que um negócio prospere, somente boas ideias não são garantia de sucesso. De olho na criatividade dos empreendedores brasileiros, dois amigos com experiência em negócios desenvolveram um método de ensino que privilegia a prática. A capacitação também dura somente dois anos, o equivalente à metade de um curso tradicional. “Ainda não somos uma escola. Aguardamos uma autorização do MEC para que nosso curso de graduação em empreendedorismo possa começar no segundo semestre deste ano”, explicou Luca Borroni, diretor acadêmico e um dos fundadores da Brain Business School. Com uma longa experiência profissional em escolas de negócios de primeira linha, Borroni afirmou que a graduação de sua futura instituição propõe a vivência de situações de crise, solucionando-as e, com isso, deixando os empreendedores preparados para evitar que suas ideias venham a “morrer na praia”. “Ninguém ensina como se deve empreender, na prática. Não basta só ter uma boa ideia, o que é, claro, importante. Mas é fundamental também contar com um arcabouço técnico e conceitual para a ideia não se desmanchar em dois anos ou menos”, afirmou. A metodologia de ensino proposta pela Brain utilizará quadros conceituais aplicados, estudos de casos, simulações e até jogos, com o intuito de privilegiar a agilidade na condução de discussões participativas e produtivas. Além da graduação, um curso de pós-graduação, desenvolvido em parceria com a CUNY (City University of New York) será oferecido pela instituição de ensino. “Nossa escola já começará com certificação internacional”, acrescentou Borroni. Para os empreendedores que não tiverem tempo, a escola também vai oferecer cursos de curta duração, com enfoque em empreendedorismo e inovação, finanças, gestão de negócios, liderança e vendas. A formação de equipes, para garantir o crescimento das empresas, também será trabalhada em classe, além do empoderamento das mulheres empreendedoras e a capacitação de idosos que queiram se manter ativos no mercado de trabalho. Para garantir a eficiência na capacitação dos alunos, as turmas serão pequenas. Na graduação, serão oferecidas 50 vagas, e, na pós-graduação, 30. Borroni acredita que, a partir de março, a instituição já possa anunciar seu primeiro vestibular. Com o aval do MEC, a escola será a primeira e única a oferecer um curso de graduação em empreendedorismo com duração de dois anos no país.
DÊ O PASSO DECISIVO PARA SUA CARREIRA CRESCER
PÓS PRESENCIAL e EaD
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Robert De Niro e Anne Hathaway no fime "Um Senhor Estagiário"
Longevidade no trabalho Com o envelhecimento da população brasileira, empresas que estimulam a diversidade geracional seguem tendências estratégicas
POR PAULA CALÇADE
O número de pessoas com idade superior a 60 anos no mundo chegará a 2 bilhões até 2050, segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS). Isso representará um quinto da população mundial. No Brasil, as projeções para 2020 são de 20 milhões de idosos e, em 2060, esse número deve quadruplicar, chegando a 60 milhões. Como no fime "Um Senhor Estagiário", em que o personagem de Robert De Niro volta ao mercado de trabalho aos 70 anos, encarando desafios e pronto para aprender novamente, quem valoriza a mão de obra mais experiente poderá sair na frente. Isso porque a população jovem diminuirá proporcionalmente e a expectativa de continuar ativo é cada vez mais sólida entre as pessoas. Nesse cenário, o jornalista Jorge Félix, especialista em Economia da Longevidade
e autor do livro “Viver Muito” (Ed. Leya), explica que é possível produzir com menos mão de obra. “A tecnologia permite aumentar a produção com menos braços e os empregos que serão ofertados são os chamados ‘operários de reunião’. É gente que pensa, inventa, reflete, elabora. Na outra ponta, temos empregos que a máquina não substitui, como os cuidados para idosos”.
Respeito às diferenças Tássia Chiarelli, gerontóloga e professora da USP, diz que é preciso reconhecer que estamos passando por esse processo de transição demográfica, entender como as pessoas estão envelhecendo e, assim, pensar estrategicamente. "O idoso provavelmente será um consumidor em potencial e uma parcela dessa
população continuará no mercado de trabalho. É necessário olhar agora para essa mão de obra que contribuirá com a movimentação da economia". Para isso, cada empresa pode aproveitar a diversidade geracional para fortalecer seus valores e construir uma cultura que respeite as diferenças de seus colaboradores. "Contudo, apenas contratar pessoas com idades diferentes não é o suficiente. É preciso provocar interações e aprendizados entre jovens e mais velhos, propor modelos de carreira que atendam às diferenças geracionais, bem como oferecer programas de preparação para aposentadoria ou pós-carreira", pontua Tássia.
Bons exemplos e alternativas O planejamento de carreira na velhice tem se tornado mais recorrente no Brasil.
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Solidariedade entre as idades
O jornalista Jorge Félix e, abaixo, a diretora da Stato, Fernanda Campos
“Isso inclui rever as finanças e as oportunidades para continuar produtivo”, explica Fernanda Campos, diretora geral da Stato, Consultoria de Movimentação de Talentos. “A pós-carreira oferece alternativas como consultorias e integração em conselhos administrativos para executivos, por exemplo”. Fernanda também mostra que setores que equilibram a diversidade geracional nos seus quadros têm enxergado vantagens. “Especialmente no varejo, em empresas de serviço e atendimento ao cliente, é perceptível o reconhecimento dos funcionários mais velhos. Os seniores são mais pacientes, têm uma comunicação clara e capacidade de treinar os times mais jovens”.
Formação continuada Seja em momentos de crise ou de estabilidade no emprego, a educação abre portas para o trabalhador mais velho. Mesmo que a pessoa tenha trilhado uma carreira brilhante, novos conhecimentos podem ser o diferencial para a contratação e a recolocação. “A tecnologia sofre alterações constantes, por isso participar de um curso de atualização pode preparar melhor o idoso para um cargo”, destaca Tássia Chiarelli. Comprovando essa percepção, alunos mais velhos são cada vez mais comuns nas universidades. Carlos Eduardo Gomes, coordenador dos cursos de Pós-Graduação do Centro de Ciências Sociais e Aplicadas da Universidade Presbiteriana Mackenzie, explica que, em cursos de formação executiva, além dos temas técnicos, o desenvolvimento de aspectos de liderança é o diferencial entre os mais velhos. “Eles já percebem essa tendência. Gestão Estratégica de Negócios e Liderança e Desenvolvimento Humano são os cursos mais procurados por eles”.
A intergeracionalidade é a pauta e a bandeira da startup Pangera, que desenvolve produtos, estudos e serviços que ajudam na promoção de um ambiente de trabalho inclusivo. Rosa Alegria é futurista e uma das fundadoras da empresa. Ela discorre sobre as tendências acerca desse tema no país: Como a diversidade geracional tem sido incorporada por empresas de outros países? Existe algum exemplo que o Brasil deveria seguir para a construção de um futuro positivo entre gerações no trabalho? Diversas empresas têm investido na diversidade geracional, mas isso não garante a intergeracionalidade. É preciso trabalhar nessa direção e isso eu tenho visto pouco. Iniciativas como "recrutamento às cegas" podem acelerar a criação de ambientes intergeracionais. Empresas globais como GE e brasileiras como NuBank e Artplan começam a selecionar profissionais sem ter acesso a informações pessoais como sexo, cor, estado civil e idade. Vejo nisso um caminho promissor. Quais são as tendências futuras da sociedade em relação a esse tema? Nos próximos dez anos veremos uma quebra acelerada de fronteiras e de hierarquias. Nestes novos tempos é possível criar ou experimentar novas identidades etárias tanto na vida real como no mundo virtual. Nos relacionamentos pela internet um homem pode se fazer passar por mulher e vice-versa. Essa fluidez também estará no campo da identidade etária, como reflexo das múltiplas oportunidades de estilos de vida: um velho passando por um jovem ou um jovem por um velho. Há uma crescente proximidade entre as gerações determinando uma nova identidade do que é "velho" e do que é "jovem". O que se espera é que o resultado desse processo favoreça o desenvolvimento da solidariedade entre pessoas de todas as idades.
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Festa de 30 anos da Empresa Júnior da FGV. No detalhe, a diretora Ana Luiza Araujo
Aprendendo a empreender A Empresa Júnior da Fundação Getúlio Vargas completa trinta anos com resultados que mostram a importância de estimular o empreendedorismo em sala de aula Em 1967, alunos da ESSEC Business School, em Paris, sentiram a necessidade de aplicar na prática o que aprendiam na faculdade. Foi aí que nasceu a primeira empresa júnior, a Junior ESSEC Conseil: uma associação de estudantes que traria para o mercado os conceitos aprendidos em sala, atendendo clientes reais do universo corporativo. Inspirados nesse modelo, alguns estudantes da Fundação Getúlio Vargas fundaram, em 1988, a primeira empresa júnior do Brasil. Foi o empurrão certeiro rumo ao empreendedorismo. Ao longo dos anos o conceito de empresa júnior se espalhou por todo o Brasil, e outras empresas foram criadas. Hoje existem mais de 700, em diferentes faculdades e diversas áreas de atuação. Vão da administração e engenharia à biologia e geografia. Além da EJFGV, algumas das EJs mais antigas de São Paulo são a Poli Jr e a FEA USP Jr. Este movimento foi crescendo e ganhando força. O MEJ (Movimento Empresa Júnior) envolve mais de uma centena de universidades, em mais de cem cursos de graduação. Em 2018, as empresas júnior movimentaram juntas mais de R$ 30 milhões com seus projetos.
O perfil do empresário júnior Com idades entre 17 e 26 anos, os estudantes que integram a EJFGV devem passar por processo seletivo composto de três fases: prova lógica, dinâmica em grupo e entrevista. A seleção conta com o apoio da MBA Empresarial, reconhecida por recrutar profissionais para grandes empresas como Santander, Rede Globo e Votorantim. “O importante é ter liderança e postura empreendedora”, diz Ana Luiza Araujo, de 20 anos, uma das diretoras da EJFGV. Segundo ela e a diretora de marketing Jessica Nogueira, de 19 anos, o objetivo da entidade é entregar qualidade e implementação. “Somos uma empresa que apresenta um preço acessível, buscando, acima de tudo, colocar em prática o nosso sonho: ser sênior enquanto júnior”, afirma Jessica. O objetivo é realizar consultorias estratégicas transformadoras. A partir de diagnósticos, os empresários formulam soluções para melhorar os negócios dos seus clientes, em quatro escopos: financeiro, mercadológico, operacional e estratégico. Um exemplo foi o projeto realizado para uma empresa de materiais de construção. Apesar de ter potencial no mercado, a empresa estava sem foco para o futuro, o que resultou em desmotivação e falta de alinhamento dos funcionários. O EJFGV auxiliou na criação de um novo planejamento. O resultado veio de forma quase imediata. “A motivação dos funcionários cresceu e eles passaram a se sentir ouvidos. Em dois meses, o faturamento aumentou em 25%”, explica Ana Luiza. Para saber mais acesse ejfgv.com.
Nord Anglia Education Schools, já reconhecida mundialmente por sua excelência acadêmica e grandes parcerias, chegou ao Brasil oferecendo um ensino que acompanha as mais modernas tendências mundiais de educação. O grupo proporciona oportunidades sem precedentes na educação Internacional oferecida no Brasil, preparando seus alunos para um futuro de constantes mudanças.
No Brasil desde 2011, a The British College of Brazil (BCB) tornou-se, em pouco tempo, a escola internacional mais procurada por famílias de estrangeiros vivendo no Brasil. Em dezembro de 2017, BCB, tornou-se parte da família de escolas da Nord Anglia Education (NAE), formado por mais de 55 escolas internacionais em 27 países. “Fazer parte do Nord Anglia Education permite que nosso currículo seja reforçado por meio de colaborações com as melhores organizações do mundo, como o Massachusetts Institute of Technology (MIT), o King’s College London e a UNICEF ”, conta Duncan Rose, diretor da instituição. “O NAE também oferece aos nossos alunos acesso a eventos e excursões internacionais, reforçando uma consciência global.” As experiências incluem, por exemplo, expedições à Tanzânia, aos Nord Anglia Education Global Games, The Americas, Orlando FL, Summer camps na Europa, América, Ásia e aos festivais de arte em Orlando. “O acesso ao portal Global Campus, que conecta alunos do mundo todo em atividades e
competições online e nossa abordagem resulta em alto desempenho escolar e dá aos alunos as habilidades essenciais para se desenvolverem no século 21”, avalia Duncan Rose.
NAE Global Games, The Americas, Orlando Florida 2018.
“Incentivamos seu filho a pensar mais alto, dentro de uma perspectiva global e de uma abordagem personalizada da aprendizagem. Não há limite para o que nossos alunos, colaboradores e comunidades podem alcançar.”
A escola primária da BCB baseia-se no Currículo Nacional Inglês (ENC) para crianças a partir dos 2 anos – 95% dos professores são britânicos. Além disso, contamos com outras disciplinas, como língua portuguesa, história, cultura e geografia do Brasil, oferecendo, assim, uma certificação dupla. “As crianças despertam sua curiosidade natural e as habilidades necessárias para fazer aná-
lises e pesquisas, para ter independência na aprendizagem que será mantida por toda a vida”, diz o diretor. No nível secundário, o Currículo Nacional Inglês é ensinado aos alunos do 7º ao 9º ano, seguido pelo Certificado Geral Internacional de Educação Secundária (IGCSE) nos dois anos seguintes. “A BCB forma cidadãos globais, com consciência social, moral, ambiental e cultural, que querem – e podem – causar um impacto positivo na sociedade”, afirma Duncan Rose. A The British College of Brazil possui duas unidades, ambas em São Paulo – uma na Cidade Jardim e outra na Chácara Flora (www.britishcollegebrazil.org).
FEV 2019
AGENDA
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P R O G R A M A S PA R A TO DA S A S H O R A S D O M Ê S
DRINQUES DE VALOR
FOTO CAROL GHERARDI
SubAstor abre bar dentro de cofre do prédio do Farol Santander pág. 77
SHOW Stone Temple Pilots toca no Credicard Hall pág. 72
ARTE CCBB expõe as pinturas de Paul Klee pág. 72
PANTOMIMA Teatro Negro de Praga se apresenta em SP pág. 69
RESTAURANTE Cochinchine aposta nas delícias do Vietnã pág.70
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Segredos da natureza
A teoria do big bang
MANHÃ O Shopping Vila Olímpia apresenta curiosidades científicas na exposição sensorial “Acredite, É Verdade!”, mostra gratuita desenvolvida pelo Nat Geo Kids. Prepare-se para sentir o frio e o calor das estrelas e descubra o que poderia carregar se fosse uma formiga. F Rua Olimpíadas, 360, tel. 4003-4173.
MANHÃ A Pina Estação apresenta até o dia 11 a exposição coletiva “Invenção de Origem”, que reúne obras de Antonio Dias, Carmela Gross, Solange Pessoa
Nuovo cuochi TARDE As cozinhas dos restaurantes Due Cuochi agora são comandadas pelo chef David Maurício. Ele introduziu quatro novidades no cardápio: uma releitura da salada caprese, um fettuccine de pupunha com abobrinha grelhada e uma sensacional barriga de porco. F Rua Manuel Guedes, 93, Itaim, tel. 3078-8092.
Bossa sessentona NOITE O Sesc 24 de Maio promove o projeto Bossa 60, com atividades que celebram os 60 anos da Bossa Nova. A atração de hoje é o show de Paul Winter e Carlos Lyra. F Rua 24 de Maio, 109, tel. 3350-6300.
e Tunga para falar sobre os primórdios do planeta utilizando vídeo, pintura e escultura. Entrada gratuita. F Largo Gen. Osório, 66, Santa Efigênia, tel. 3335-4990.
Doces sob encomenda TARDE
A Endorfina
Doces oferece sobremesa tradicionais, elaboradas artesanalmente com produtos de alta qualidade, como o chocolate belga da marca Callebaut. Vale muito a pena provar as trufas e os brigadeiros de bacon ou de baunilha. F Pedidos pelo tel. 3926-0783.
Bagatela chic NOITE Sucesso nos Jardins, o Bistrot Bagatelle acaba de se transferir da Rua Pe. João Manuel para um imóvel mais espaçoso, na badalada Rua Amauri. Com matriz em Nova York, o restaurante tem filiais em SP, Rio, Buenos Aires, Londres e Monte Carlo. O cardápio do chef executivo Gustavo Young oferece delícias como o arroz negro com frutos do mar, a lagosta flambada no pastis e servida com pasta fresca ou ainda o galeto marinado e assado com ervas e batatas rústicas. F Rua Amauri, 244, Itaim, tel. 3062-5870.
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Artista de verdade MANHÃ Objetos e instalações de Amélia Toledo estão em exposição no edifício do Banco do Brasil na Paulista. São obras que integraram a retrospectiva dos 60 anos de carreira da artista. Entrada gratuita. F Av. Paulista, 1.230, Bela, tel. 4298-8000.
Futebol americano TARDE Acontece hoje o Super Bowl, o principal evento esportivo dos EUA, que decide o campeão da NFL. O jogo será transmitido direto de Atlanta na telona do Cinesystem do Morumbi Town. Ingressos a R$ 60. F Avenida Giovanni Gronchi, 5.930, Morumbi.
Sempre meio cheio NOITE Uma ação, promovida pelo scotch whisky Johnnie Walker, tem como proposta expandir uma visão positiva. O “copo meio cheio” tem fundo duplo, que faz com que a bebida seja servida na metade superior. No Spot, ele está sendo usado no Boulevardier. F Alameda Min. Rocha Azevedo, 72, tel. 3283-0946.
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Entregar orgânicos ao mesmo preço do produto convencional é a especialidade da Nutriens. O cliente escolhe a cesta: a pequena (com 12 a 14 itens e ao custo semanal de R$ 62,60), a média (com 17 a 19 itens, por R$ 95,70) e a grande (com 25 a 27 itens por R$ 151,70). Pedidos pelo telefone 0800 730 2233 ou pelo nutriens.com.br. MANHÃ
Happy hour da boa TARDE Quem gosta das happy hours do tradicional Bar Veloso, no Paraíso, agora pode curtir os mesmos petiscos e os drinques do bartender Souza em Perdizes, na Esquina do Souza. Lá, dá para degustar as maravilhosas coxinhas. F Rua Cel. Melo Oliveira, 1.066, tel. 2538-1861.
Cerveja do Rubaiyat NOITE A rede Rubaiyat acaba de lançar sua cerveja própria, a Rubabeer. É uma Vienna Lager com 5% de álcool, produzida pela Cervejaria Imperatriz. Cada garrafa custa R$ 24 no restaurante A Figueira. F Rua Haddock Lobo, 1.738, tel. 3087-1399.
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Alta decoração
Café geladinho
De hoje até o dia 8, o SP Expo recebe a 27ª edição da ABIMAD - Feira Brasileira de Móveis e Acessórios de Alta Decoração. O evento terá 164 expositores entre fabricantes e importadores. F Rodovia dos Imigrantes, km 1,5.
MANHÃ O Pato Rei Café é uma simpática microcafeteria cuja especialidade é o cold brew – bebida extraída a frio, perfeita para esses dias de calor. Para beber, oferece pães de fermentação natural com queijo
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Cesta básica
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Coffee break O Caramelo Café é a novidade na zona oeste. Serve café da manhã, alguns poucos pratos para o almoço e lanchinhos feitos com pães de fermentação natural do Ton Pain. Os bolos e doces são da Lu Lafer. F Rua Caminha de Amorim, 219, tel. 3022-4905. TARDE
Redondas cariocas NOITE Depois de anos de sucesso no Rio, onde opera 25 lojas, a pizzaria Vezpa desembarca em São Paulo. A marca serve pizzas caprichadas (em coberturas como Margherita e Quatro Queijos) e outros itens tipicamente cariocas, como o popular Brownie do Luiz. F Rua Artur de Azevedo, 1.278, Pinheiros, tel. 3062-4349.
da Serra das Antas e bolachas amanteigadas cobertas de caramelo salgado e chocolate meio amargo. F Rua Artur de Azevedo, 2.087, Pinheiros, tel. 2579-6866.
Vaca vegana TARDE A cozinheira Kamili Picoli é quem comanda o Vaca Ateliê
Culinário, um misto de restaurante e café que serve delícias veganas, como o risoto de espinafre com castanhas-de-caju, as tortas, os cookies, os sonhos e os freakshakes, feitos com sorvete de produção própria. F Avenida Prof. Alfonso Bovero, 323, Sumaré, tel. 97169-9156.
Luzes & sombras NOITE Em turnê pelo Brasil, o espetáculo “Antologia – O Original Teatro Negro de Praga” é a atração do dia no Teatro Opus, no Shopping Villa-Lobos. Brincando com a emoção, o encanto e a imaginação, utiliza a luz negra (black light) para criar imagens surreais e mágicas. A companhia tcheca já se apresentou em 68 países. Ingressos de R$ 160 a R$ 200. F Avenida das Nações Unidas, 4.777, Alto de Pinheiros.
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Waffle matinal
Engenhosidade
A rede Bob’s está com um novo combo em seus cafés da manhã, composto por dois waffles (com creme de chocolate e avelãs ou cheddar) e uma bebida quente. Custa R$ 9,50. F Avenida Paulista, 1.904, Bela Vista, tel. 3262-3817.
MANHÃ O Museu da Imaginação acaba de inaugurar o Espaço Pequenos Construtores que, de forma lúdica, incentiva a experimentação, a criatividade e a coordenação motora dos pequenos por meio
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da construção com blocos de espuma, carrinhos de mão e outras ferramentas inusitadas. Ingressos de R$ 50 a R$ 70. F Rua Ricardo Cavatton, 251, Lapa, tel. 2645-7590.
Mar no prato TARDE A novidade do Le Jazz é o
Bouillabaisse, cozido típico de Marselha, na França. A receita do chef Chico Ferreira traz pescada amarela, camarões, polvo e mexilhões num caldo de legumes com açafrão e erva-doce. Custa R$ 64. F Rua dos Pinheiros, 254, Pinheiros, tel. 2359-8141.
Bistrô asiático NOITE A cena gastronômica paulistana tem uma novidade, na região dos Jardins: o restaurante de culinária vietnamita Cochinchine. O cardápio criado e executado pela chef Dani Borges seduz com delícias como as panquequinhas de farinha de arroz e tapioca com camarão, as vieiras em sopa de ervilha com gengibre e o stinco de porco com leite de coco. Na hora da sobremesa, prove o instigante crème brûlée de jaca. F Rua Haddock Lobo, 1.002, Jardins, tel. 3063-0718.
Rodeio 60 TARDE A churrascaria Rodeio celebra seus 60 anos servindo pratos criados por 7 chefs convidados: Janaína Rueda, Mazzô França Pinto, Jefferson Rueda, Laurent Suaudeau, Luca Gozzani, Tsuyoshi Murakami e Stefan Behar. Eles criaram delícias como o filé defumado com nhoque de abóbora e creme de favas. Toda a renda irá à ONG Teto Brasil. F Rua Haddock Lobo, 1.498, tel. 3474-1333.
Bethânia na telona NOITE “Fevereiros”, documentário dirigido por Marcio Debellian, estreia nos cinemas. O longa acompanha Maria Bethânia desde o Rio de Janeiro, com o desfile da Mangueira em sua homenagem, até Santo Amaro da Purificação, na Bahia, seu ambiente familiar.
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Desjejum top MANHÃ Na Santiago Pães Artesanais, os carros-chefes são o pão de azeite, o de alecrim com sal grosso, o de figos e nozes e o de cacau com gotas de chocolate. A casa serve também fatias de pão rústico com manteiga, geleia, mel ou ovo mexido. F Rua Tavares Bastos, 750, Pompeia, tel. 3864-7416.
Juntando as pecinhas TARDE Em cartaz nos cinemas, “Uma Aventura Lego 2” é diversão garantida para a garotada. O longa traz Emmet e seus amigos na tarefa de enfrentar misteriosos aliens. Nessa missão, eles contam com a ajuda da doidinha Arlequina, de “Esquadrão Suicida”.
Ciranda do sucesso NOITE No ano em que comemora seus 60 anos de vida, o Teatro Oficina apresenta uma nova montagem de “Roda Viva”, de Chico Buarque. Dirigida por Zé Celso Martinez Corrêa, narra a ascensão e a queda de um ídolo da música. Ingressos a R$ 60. F Rua Jaceguai, 520, Bixiga, tel. 3106-2818.
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Lazer ao ar livre
Gênio brasileiro
Sapore d'Italia
O Parque da Juventude, na zona norte, agora se chama Parque da Juventude Dom Paulo Evaristo Arns. O complexo cultural, recreativo e esportivo, possui uma ampla área verde e espaço para shows. F Avenida Cruzeiro do Sul, 2.630, Carandiru.
O arquiteto Roberto Burle Marx (1909-1994) é o tema de uma exposição no Museu Brasileiro da Escultura e Ecologia (MuBE). A mostra “Burle Marx – Arte, Paisagem e Botânica” reúne 70 obras. Entrada gratuita. F Rua Alemanha, 221, tel. 2594-2601.
MANHÃ Há mais de 30 anos, a De Tommaso produz antepastos, pestos, patês e molhos artesanais de inspiração italiana. Esse é caso da caponata, da
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Oriente e ocidente TARDE O restaurante japonês Kitchin acaba de incluir em seu cardápio de sobremesas o Mochi de Bis (R$ 22): doce clássico da cultura nipônica, agora com recheio de sorvete de wafer crocante. F Rua Iaiá, 83, Itaim, tel. 2339-2072.
Tradição em fatias NOITE Com 73 anos de história, a pizzaria Zi Tereza di Napoli está de volta ao bairro dos Jardins. Seguindo o lema “O Artesanato da Pizza desde 1945”, serve pizzas de massa leve, com molho artesanal de tomate, mozzarella de búfala fornecida por produtores do interior e embutidos feitos na charcutaria Salerno. F Alameda Lorena, 1.040, tel. 2925-2030.
Saj 10 anos TARDE Há 10 anos, o restaurante de comida libanesa Saj começou sua história na Vila Madalena, com os próprios sócios atendendo as mesas. Para celebrar, os proprietários oferecem um combo com dez pratos clássicos que serve bem três pessoas e custa R$ 135. Entre outras delícias, inclui homus com tiras de filé mignon. F Rua Girassol, 523, tel. 3032-5939.
Vinhos a um clique NOITE O Pão de Açúcar acaba de lançar o app Adega, para a venda de vinhos. Ele reúne mais de 1.900 rótulos vindos de 16 países, com preços variando de R$ 40 a R$ 8 mil. O aplicativo vende também acessórios, como abridores, decanters e taças.
sardella e das pastas de alcachofra, de tomate seco e de berinjela. F Rua Silveira Rodrigues, 313, Vila Romana, tel. 4800-2760.
Trem bao TARDE O Bao Bao Baby é uma casa
especializada em sanduíches montados no bun ou bao – o pãozinho chinês feito no vapor. As criações do chef Paulo Yoller são recheadas de frango, porco, carne ou também com legumes. F Rua dos Pinheiros, 257, Pinheiros.
Wanted drinks NOITE O bar The Juniper 44°lançou coquetéis inspirados nos gângsteres da Lei Seca. Criado por João Vieira, o Scarface mistura gim, Aperol, cordial de limão siciliano, licor Chartreuse e espuma de gengibre. O Bonnie & Clyde, do bartender Michel Berndt, é feito com bourbon whisky, shrub de morango, xarope de agave e água tônica. E o The Big Bankroll, de Rafael Mariachi, leva irish whisky, caramelo, bitter de chocolate e uma fatia de bacon. F Rua Dr. Renato Paes de Barros, 115, Itaim, tel. 3078-1540.
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Acampamento nerd
Tamanho não é documento
MANHÃ A 12ª edição da Campus Party Brasil ocupa o Expo Center Norte. A CPBR é a maior imersão tecnológica em Internet das Coisas, Blockchain, Cultura Maker, Educação e Empreendedorismo. F Rua José Bernardo Pinto, 333, tel. 2089-8500.
MANHÃ A Fazenda da Toca e o Instituto ATÁ se unem para comercializar ovos orgânicos pequenos. Mesmo fora do padrão comercial, são perfeitos para o consumo. Estão à venda no Mercadinho Dalva. F Rua Pe. João Manoel, 1.115, tel. 3068-4444.
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Carnes no ponto TARDE A Fogo Steakhouse se destaca por suas carnes. O menu traz cortes americanos (como tomahawk), argentinos (como bife ancho e chorizo) e brasileiros (como maminha e picanha). F Rua Itapupa, 18, tel. 3542-2254.
Trovador NOITE Ed Sheeran apresenta hoje no Allianz Parque o show da turnê “Divide”. Além de seu violão e suas guitarras, ele traz a produção completa para grandes performances em estádios – 16 carretas de luz e som e uma penca de hits como “Shape of You” e “Photograph”. Ingressos de R$ 115 a R$ 630. F Rua Palestra Itália, 200, Pompeia.
Tre é demais! TARDE O chef Rodrigo Queiroz incrementou o cardápio do restaurante Tre Bicchieri. Entre as novidades, destacam-se os gnocchi alla romana com cotechino, a porchetta com pesto de agrião, os fagotini de ricota e acelga com ragu de funghi e o coelho assado à toscana (foto). F Rua General Mena Barreto, 765, Jardim Paulista, tel. 3885-4004.
Klee no Centro MANHÃ O CCBB reúne mais de 100 obras do suíço Paulo Klee. A mostra “Paul Klee – Equilíbrio Instável”, em cartaz até 29 de abril, conta com pinturas, papéis, gravuras, fantoches e objetos pessoais do artista. Klee transitou com notável desenvoltura por diversos estilos: experimentou o Cubismo, o Expressionismo, o Construtivismo e o Surrealismo. Com uma expressão pictórica bem própria, deixou sua marca na história moderna da arte. Entrada gratuita. F Rua Álvares Penteado, Centro, tel. 3113-3651.
Hall of rock
Clint de volta
As bandas Stone Temple Pilots e Bush tocam juntas hoje no Credicard Hall. O STP apresenta seu novo vocalista Jeff Gutt. Já o Bush promove o álbum “Black and White Rainbows”. Ingressos de R$ 100 a R$ 600. F Avenida Nações Unidas, 17.955, tel. 4003-5588.
O filme “A Mula”, em cartaz nos cinemas, conta a história de Leo Sharp, premiado paisagista que lutou contra o nazismo na 2ª Guerra e, aos 90 anos, foi preso com vários quilos de cocaína em seu carro, nos EUA. A direção é de Clint Eastwood, que também está no elenco, ao lado
NOITE
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de Bradley Cooper e Laurence Fishburne.
A diva e o prodígio NOITE O musical “O Som e a Sílaba” tem texto e direção de Miguel Falabella e é estrelado por Alessandra Maestrini e Mirna Rubim. Em cartaz no Teatro Opus, trata da relação ímpar
entre a aluna Sarah e sua professora de canto Leonor: uma levemente autista e supertalentosa; a outra, uma diva da ópera em crise pessoal. Ingressos de R$ 25 a R$ 120. F Avenida Nações Unidas, 4.777 (Shopping Villa-Lobos), Alto de Pinheiros.
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Ocupação poética O Itaú Cultural apresenta a “Ocupação Manoel de Barros”, mostra que explora a obra do poeta que ganhou o Prêmio Jabuti de Literatura. F Avenida Paulista, 149, tel. 2168-1777. MANHÃ
uma ruazinha sem saída, o Quintal DeBetti já é uma das novidades mais badaladas da cidade. O restaurante ocupa o gigantesco quintal de um antigo casarão, convertido num barbecue bar por Rogério Betti. F Rua Curumins, 1, Cidade Jardim, tel. 3819-2229.
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Escondido em
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Artes gráficas MANHÃ Hoje termina a exposição “Imagens Impressas: um Percurso Histórico pelas Gravuras da Coleção Itaú Cultural”, que reúne 160 obras que apresentam um
panorama da produção gráfica europeia até o início do século XX, com trabalhos de artistas célebres como Rembrandt, Goya, Munch, Schongauer, Picasso e Marten de Vos. Entrada gratuita. F Avenida Paulista, 149, Paraíso, tel. 2168-1777.
Xô, medo! TARDE Dirigido por Gustavo Steinberg, André Catoto e Gabriel Bitar, a animação “Tito e os Pássaros” estreia contando a história de um menino cuja missão é salvar o mundo de uma epidemia incomum: as pessoas ficam doentes ao sentirem medo.
Duelo de titãs
Rooftop à brasileira
O filme “Duas Rainhas”, que estreia nos cinemas, traz Saoirse Ronan no papel de Mary, prometida a Francis, filho do rei Henrique II. Quando Francis morre, Mary se torna a Rainha da Escócia e tenta derrubar sua prima, a Rainha da Inglaterra.
NOITE A Laje Pirajá é um espaço com churrasqueira acesa e isopor cheio de cerveja bem gelada que funciona no 2º andar da esquina mais carioca de São Paulo. A especialidade da casa são os espetinhos de carne, de linguiça, de peixe e as opções vegetarianas, de berinjela com missô, de milho e de cogumelos. Para acompanhar, tem farofa e vinagrete. F Avenida Brig. Faria Lima, 64, Pinheiros, tel. 3815-6881.
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Churras no quintal
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Doggy style
Neolímpicas
Até o dia 7 de abril, a Japan House São Paulo abriga a exposição “Arquitetura Para Cães”, que apresenta casas de cachorros irreverentes e conceituais. F Avenida Paulista, 52, Paraíso, tel. 3090-8900.
A exposição “No Limite da Ação”, no Sesc Belenzinho, celebra 4 modalidades esportivas que estreiam na Olimpíada de Tóquio, em 2020. A mostra reúne trabalhos de fotógrafos “outdoor”
MANHÃ
MANHÃ
especializados em surfe, escalada, skate e BMX. A curadoria é de Erika Sallum. Entrada gratuita. F Rua Padre Adelino, 1.000, Belém, tel. 2076-9700.
Triobalista NOITE O Arnaldo Antunes Trio é a atração de hoje no
Teatro Porto Seguro. Nesse show, o ex-titã e os músicos Betão Aguiar (baixo, violão, guitarra e vocais) e Curumin (bateria, percussão e vocais) misturam rock e samba. Ingressos a R$ 120. F Alameda Barão de Piracicaba, 740, Campos Elíseos, tel. 3226-7300.
Efêmeras empanadas TARDE O Juanito's abre um Pop Up Bar em Pinheiros, onde os destaques não são apenas as empanadas (com recheios como carne picante, linguiça ou queijo brie com cebolas caramelizadas), como também os drinques portenhos: caso da Fernet-Cola, do Campari Laranja, do Cynar Pomelo e do Tinto de Verano, a R$ 18 cada. Outro sucesso da casa é o alfajor artesanal – perfeito para encerrar uma refeição com chave de ouro. A pop up funciona só até o Carnaval. F Rua Arthur de Azevedo, 969, Pinheiros.
Fora do circuito TARDE O V.E.R.A. É um restaurante de cozinha contemporânea cuja cozinha é comandada pelo chef Bruno Hoffmann (ex-Petí). Os drinques são assinados pelo bartender Thiago Lopes. De prato principal, peça o polvo grelhado no tutano e servido com batatas assadas ou o tortelli com massa de cacau e recheado de catupiry. F Rua Desembargador do Vale, 206, tel. 96582-9090.
Dogão na estilera NOITE O PoPa Hot Dogs ocupa um pequeno balcão nos Jardins. Lá, a salsicha de pernil, o pão, a maionese e o ketchup são produzidos artesanalmente. O Clássico USA é feito com salsicha, cebola, maionese e parmesão. F Rua Peixoto Gomide, 870, tel. 99646-5578.
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Brasil & Roma MANHÃ Alex Flemming retorna da Alemanha para uma mostra na Galeria Emma Thomas, onde expõe até o dia 23 uma série de louças talhadas em referência a Pôncio Pilatos e propõe uma reflexão sobre o contexto político do Brasil atual. F Alameda Franca, 1.054, tel. 3045-0944.
Marronzinho TARDE Além de bolos caseiros tradicionais brasileiros, a Casa de Bolos agora oferece também brownies – um clássico norte-americano perfeito para incrementar o cafezinho da tarde. F Rua Dep. Lacerda Franco, 39, Pinheiros, tel. 3097-0991.
Brasa mora NOITE O Charco, do chef Tuca Mezzomo e da confeiteira Nathália Gonçalves, tem como destaque os pratos preparados no fogo. Não deixe de provar a chuleta, o churrasco de ovelha e a copa-lombo suína. O sommelier João Pichetti (ex-DOM) é o responsável pelo serviço de vinhos. F Rua Peixoto Gomide, 1.492, Jardins, tel. 3063-0360.
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Breadroom A Mondo Pane é mais do que apenas uma padaria. Da cozinha comandada pelo chef italiano Salvatore Loi saem omeletes com gruyère e croissants. F Rua Haddock Lobo, 1.398, tel. 3064-4333.
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baunilha e pistache. F Rua Mário Ferraz, 589, Itaim, tel. 3168-0887.
Arte italiana MANHÃ Até o dia 24, o MAC apresenta a exposição “Boccioni: Continuidade no Espaço”, que investiga aspectos históricos, estéticos e técnicos da produção artística
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Loucura sem culpa TARDE Os sorvetes Lowko são feitos sem a adição de açúcar. Com isso, têm até 1/3 das calorias de um sorvete comum. Até o dia 28, eles estão disponíveis na Spin'n Soul nos sabores brigadeiro, chocolate com avelã,
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do pintor e escultor calabrês Umberto Boccioni (1882-1916). Entrada gratuita. F Avenida Pedro Álvares Cabral, 1.301, tel. 2648-0258.
Presença paterna NOITE A peça “Ele Ainda Está Aqui” fica
Alphabar
em cartaz no Teatro Renaissance. Em cena, José (Emilio Dantas) só conhece seus irmãos Miguel (Thelmo Fernandes) e Francisco (Omar Menezes) depois que todos estão adultos e perdem o pai, Ingressos a R$ 90. F Alameda Santos, 2.233, tel. 3069-2233.
Europa renovada
NOITE O recém-inaugurado Denário Bar & Gastronomia tem carta de drinques assinada pela premiada bartender Adriana Pino e comidinhas criadas pelo chef Rodrigo Sette. Para quem quiser um bom belisquete, a dica é provar o brisket. F Al Rio Negro, 1.456, tel.2680-1202.
TARDE A Casa Europa completa cinco anos com novo chef e mudanças em seu cardápio. Marcela Tiradentes (ex-Adega Santiago) assume o comando da cozinha e introduz novidades como as lulinhas na chapa com salsa verde, o tartar de atum com avocado e os spiedini (espetinhos) de peixe e vieiras. Para os vegetarianos, tem berinjela orgânica à parmegiana e risoto de aspargos e ervilha. F Alameda Gabriel Monteiro da Silva, 726, Jardim Paulistano, tel. 3063-5577.
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SINTA A
Confira a programação no site.
QUANDO
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Age nd a 29h
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sábado
POR KIKE MARTINS DA COSTA
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domingo
Fragrância floral O perfume feminino Eternity Air, da Calvin Klein, tem uma fragrância fresca, sensual e vibrante com notas de grapefruit, groselha preta, peônia, lírio do vale, pera, cedro, MANHÃ
Disco voador MANHÃ Dentro da programação do Projeto Sesc Verão, o campo de futebol soçaite da unidade do Belenzinho será o palco hoje de uma atividade inusitada das 11h30 às 12h30: uma partida de Ultimate Frisbee - esporte coletivo praticado com um disco de plástico, em que o objetivo do jogo é chegar com ele no “gol”. Entrada gratuita. F Rua Padre Adelino, 1.000, tel. 2076-9700.
Globochanchada TARDE O humorístico “Sai de Baixo” está de volta – e agora nos cinemas. Com Miguel Falabella, Marisa Orth, Aracy Balabanian, Luiz Gustavo e Tom Cavalcante, o longa tem como novidades Caquinho, interpretado por Rafael Canedo, e a diarista Cibalena, vivida por Cacau Protásio.
Existe amor na caatinga NOITE A diretora Bia Lessa adapta para os palcos “Grande Sertão: Veredas”, de Guimarães Rosa. No espetáculo, em cartaz até amanhã no Sesc Pompeia, o jagunço Riobaldo faz um pacto com o diabo. F Rua Clélia, 92, tel. 3871-7700.
âmbar e almíscar. O frasco com 30 ml custa R$ 249 na loja The Beauty Box do Shopping Vila Olímpia. F Rua Olimpíadas, 360, tel. 3846-7545.
Festa do cinema NOITE Acontece esta noite em Hollywood a 91ª cerimônia de
entrega do Oscar aos melhores filmes de 2018. A premiação será transmitida pelo canal TNT e, em parte, também pela TV Globo, direto de Los Angeles, com imagens e entrevistas com estrelas do cinema feitas no tradicional tapete vermelho.
Amor em pedaços TARDE A Mr. Slice é uma pizzaria moderninha que se dedica à venda de fatias de redondas tipicamente napolitanas, feitas com massa de longa fermentação, ingredientes frescos e de alta qualidade. A vitrine expõe coberturas clássicas como mozzarela, quatro queijos, portuguesa e calabresa e uma opção vegana – com cogumelos, berinjela e escarola. F Rua Humberto I, 1.058, Vila Mariana, tel. 5083-0219.
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segunda
Minishopping vegano MANHÃ A Zanla Vegan Store é uma loja que vende roupas, acessórios e comidinhas veganas. Lá dentro, funciona a hamburgueria by Flor de Sal Vegano, que serve hambúrgueres de funghi e curry. F Rua Girassol, 234, tel. 3032-2438.
Match point TARDE Começa hoje no Ginásio do Ibirapuera a 19ª edição do Brasil Open, o mais tradicional torneio de tênis do país, que este ano terá uma homenagem a Maria Esther Bueno. F Rua Manuel da Nóbrega, 1.361, tel. 3887-3500.
Lá vem o Negroni NOITE Criada pelo barman Chris Carijó, a nova carta de drinques do bar Negroni tem coquetéis como o Rabo de Galo Carijó (cachaça com infusão de café e laranja, Cynar e vermute), o Negroni Estate (Aperol, Amaro Lucano, laranja, limão siciliano e gim) e o Clover Club (gim, purê de framboesa e bitter Angostura). F Rua Padre Carvalho, 30, tel. 2337-4855.
kikecosta@uol.com.br
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terça
Ecos de 1968 A exposição “ReVelando”, em cartaz até o dia 28 no Centro Universitário Maria Antonia, reúne 32 fotografias do tempo da Ditadura feitas por Luiz Humberto e Orlando Brito. Entrada gratuita. MANHÃ
F Rua Maria Antonia, 258, Higienópolis, tel. 3123-5202.
Bar ultrasseguro NOITE O SubAstor acaba de inaugurar o Bar do Cofre, no Farol Santander. O bar está instalado dentro do cofre do antigo Banespa, no edifício
histórico que é um ícone do Centro da cidade. A porta circular de aço e o piso de mármore original foram mantidos. A carta de drinques tem um coquetel exclusivo, o The Hidden: de whisky, chá de rooibos, vermouth tinto e Campari. F Rua Rua João Brícola, 24, Centro.
Almoço al mare TARDE O restaurante Il Pescatore serve frutos do mar e peixes em receitas típicas do Mediterrâneo. A cozinha é comandada pelos chefs Arnaldo Loi (ex-Bela Cintra) e Luis Pereira Duarte (ex-Antiquarius). O cardápio tem polvo à pescatore, lagosta a thermidor, camarão ao champanhe, moqueca e bacalhau a lagareiro. Ah, e as ostras são maravilhosas! F Rua José Maria Lisboa, 879, Jardins, tel. 3884-5738.
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quarta
Apareceu o Queiroz! A Biblioteca Brasiliana Guita e José Mindlin apresenta até amanhã a exposição “São Queiroz: Litografia e Enigma”, com 40 obras que traçam um breve painel da utilização da litografia. F Rua da Biblioteca, 21, tel. 2648-0310. MANHÃ
Crime no ar TARDE No thriller de espionagem “The Rhythm Section”, em cartaz nos cinemas, uma mulher procura vingança contra aqueles que orquestraram um acidente de avião que matou sua família. O elenco é encabeçado pela bela Blake Lively e pelo galã Jude Law.
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quinta
Lanche matinal MANHÃ O Le Manjue acaba de inaugurar mais um café, agora no Shopping JK Iguatemi. Do menu, criado pelo chef Renato Caleffi, uma opção saudável para um bom desjejum matinal é a omelete feita com ovos orgânicos e cogumelos shiitake. F Avenida Pres. Juscelino Kubitschek, 2.041, tel. 2883-6888.
Maisa na telona TARDE Estreia hoje nos cinemas “Cinderela Pop”. Na trama, Cintia (Maisa Silva) é uma adolescente que descobre uma traição no casamento dos pais. Descrente do amor, ela vai morar na casa da tia e passa a trabalhar como DJ. Mas um dia encontra seu príncipe encantado.
Hambúrgueres divinos NOITE A Holy Burger celebra seu 4º aniversário introduzindo novidades em seu cardápio. Agora os hambúrgueres podem ser pedidos no estilo smash (mais fino, com 100 g) ou alto (com 160 g). E, para os vegetarianos, a opção é o hambúrguer de faláfel. Como entrada, prove as coxinhas de pastrami. De sobremesa, peça a deliciosa Banoffee. F Rua Dr. Cesário Mota Jr., 527, tel. 4329-9475.
Banquete ogro NOITE O bar CASP (Cerveja Artesanal São Paulo) tem o menu criado pela assadora e sommelière Lisa Torrano. O destaque da casa é a Tábua do Ogro, um banquete que inclui mais de 7 kg de carnes (suína, bovina e de aves), pães artesanais, legumes e frutas. F Rua Paracuê, 141, Vila Madalena, tel. 97450-9825.
donalourdes@yahoo.com
COLUNA
23h às 29h
POR
Dona Lourdes
Quem ri por último... ri tanto quanto o primeiro
Palco e mesas do Bar Comedians, na rua Augusta
O Comedians faz shows de humor, stand-up e ótimo improviso na rua Augusta Querido leitor, Já comentei como eu gosto de caminhar a esmo? Acho que faz bem para a cabeça. Para o corpo acho que deixou de fazer há algum tempo – minha filha insiste que eu troque a andança pela natação, porque segundo ela faz menos impacto nas articulações. Mas eu tenho 75 anos e duas pernas, então eu ando se eu quiser. Aliás, completei 75 em janeiro. A família toda veio aqui em casa para comer bolo de cenoura: minha filha, meu genro e os meus netos Antônio, Isabela e Natalie. Depois do bolo, perguntei quem queria andar a esmo comigo pelo Baixo Augusta, aqui perto de casa. Minha filha não gostou da ideia – tanto por causa da história de caminhar quanto pelo horário, já que era bem tarde da noite. Para a minha felicidade,
os meus netos mais velhos, Antônio e Isabela, decidiram me fazer companhia. Enquanto caminhávamos pela Augusta e tentávamos decidir qual seria o programa, Isabela lembrou de um lugar que ela foi com um rapaz que ela conheceu graças a um tal de Tinder. Perguntei a ela o que era isso. Ela disse que era um jeito para conhecer novos amores. Eu respondi que, na minha época, chamávamos isso de Santo Antônio. De qualquer forma, o lugar indicado por ela era o Comedians. Um bar onde comediantes se apresentam
no palco contando piadas. Chegamos na sessão da meia-noite e a fila andou rápida. Depois de pagar o couvert artístico (R$ 45 por pessoa), acomodamo-nos em uma das mesas para apreciar o show. Toda noite, quatro comediantes se apresentam. Naquele sábado, vimos o André Santi, Marcos Castro, Victor Ahmar e Emerson Ceará. Cada um engraçado ao seu jeito. Mas o mais engraçado foi um casal de noivos que estava na plateia. Eles decidiram passar a lua de mel no Comedians e os comediantes não perdoaram aquele
fato peculiar. O casal virou o alvo das piadas e até ganhou uma dose de tequila para comemorar. Eles ficaram bem felizes com a brincadeira. No cardápio, você encontra várias opções de comidas e bebidas. Eu acabei tomando uma caipisaquê de frutas vermelhas (R$ 21) e os meus netos… bem, prefiro não comentar porque a minha filha lê essa coluna. Beijos!
Comedians
R. Augusta, 1129 - Cerqueira César, tel. 2615-1129
LOURDES DE SÁ tem 75 anos, é funcionária pública aposentada e avó de três jovens. Gosta de sair e se intitula uma “notívaga compulsiva”.
FOTO HENRIQUE PERON
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COLUNA
Hora livre
texto
Luiz Toledo
yestoledo@gmail.com arte
André Hellmeister andre@collages.com.br
ALÔ. No restaurante, um celular toca. Confiro e agradeço não ser o meu. Mas, logo em seguida, lamento profundamente não ser o meu. – Oi, pai! As duas palavrinhas ditas pelo rapaz da mesa ao lado me atravessaram feito uma lâmina. O que eu não daria para receber um telefonema do meu pai. Seria um momento solene. Já o rapaz falava num tom quase negligente, não tinha a menor noção da importância do que estava acontecendo. – É, ontem não deu para eu passar... Meu Deus, ele poderia ter passado ontem e não foi! Poderia ter levado sorvete e fios de ovos para o pai. Convidado o pai para dar uma volta no quarteirão de mãos dadas. Poderia ter arrumado a gola da camisa do pai. Mas não, ele não foi.
– ...acabei indo ao cinema. E por que não convidou o pai, fdp? Achei que iria perder a fome. Mas, claro, ele apenas estava fazendo as mesmas coisas que eu já fiz. Falando as mesmas coisas que eu já falei. Tendo as mesmas outras prioridades que eu já tive. Um dos problemas de ficar velho é que você vira órfão. Mas envelhecer também tem as suas vantagens. Assim, em vez de ficar ouvindo a conversa dos outros, resolvi partir para a ação. Já que meu pai não me liga, ligo eu: peguei meu celular e liguei para a minha filha. – Oi, pai!... Tô meio ocupada agora, posso te ligar mais tarde? – Claro, filha! Só liguei para dar um alô.
ISTO É BOLACHA (PARA ALGUNS)
FOTOS: MOA SITIBALDI
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