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SETEMBRO/2019
distribu iç ão g ratu ita no aeroporto santos du mon t
ALOK in Rock
Um dos melhores DJs do planeta, o goiano é uma das principais atrações do Rock in Rio
Vire e leia a
29H SP
Veja o vídeo com o DJ
S E T E MB RO 2 01 9
Sumário
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#119 SETEM B RO 2 01 9 WWW.REVISTA29HORAS.COM.BR
Alok
/revista29horas
Às vésperas do Rock in Rio, DJ goiano conta como é ser um dos mais ouvidos e badalados do mundo
@revista29horas PUBLISHER Pedro Barbastefano Júnior CONSELHO EDITORIAL Chantal Brissac, Clóvis Cordeiro, Didú Russo, Georges Henri Foz, Kike Martins da Costa, Luiz Toledo e Pedro Barbastefano Júnior REDAÇÃO Chantal Brissac (diretora de redação); Kike Martins da Costa (editor contribuinte); Paula Calçade (repórter); João Benz (estagiário); Rose Oseki (diretora de arte); Karen Suemi Kohatsu (designer) COLABORADORES André Hellmeister, Ciro Girard, Claudia Penteado, Didú Russo, Dona Lourdes, Enrico Carnevalli, Georges Henri Foz, Letícia Novais, Leonardo Boconi, Luiz Toledo, Patricia Palumbo, Pro Coletivo, Rodrigo Grilo, Thales de Menezes P U BLI CI DADE CO M ERCI AL comercial@29horas.com.br GERENTE Rafael Bove EQUIPE: Angela Saito, Beatriz Bezerra, Fernando Chapper GERENTE REGIONAL Giovanna Barbastefano (giovanna@29horas.com.br) RIO DE JANEIRO – Rogerio Ponce de Leon (rogerioponcedeleon@gmail.com) ASSISTÊNCIA COMERCIAL Liana Pereira (liana.pereira@29horas.com.br) IMPRESSÃO E ACABAMENTO Plural Indústria Gráfica Ltda JORNALISTA RESPONSÁVEL Chantal Brissac (MTB 15.064) DISTRIBUIÇÃO GRATUITA E EXCLUSIVA NAS SALAS DE EMBARQUE E DESEMBARQUE DOS AEROPORTOS DE CONGONHAS E SANTOS DUMONT.
Foto da capa Gabriel Wickbold; acima, foto de Fernando Mazza
2 9 HOR AS é uma publicação mensal da MPC11 Publicidade Ltda.
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Hora Rio
Vozes da cidade
Hotel Mama Shelter, em Santa Teresa
Dicas de quem vive intensamente o Rio de Janeiro
Foto Daniel Goves
Foto Divulgação
MISTO
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A revista 29 HOR AS respeita a liberdade de expressão. As matérias, reportagens e artigos são de responsabilidade exclusiva de seus signatários.
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CA PA
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POR THALES FOTOS
DE MENEZES
ALISSON DEMETRIO
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L I V R E
Atração do Rock in Rio, o DJ Alok rompe os limites da música eletrônica e surpreende por sua história, que envolve uma amorosa herança familiar, projetos sociais no mundo, e, em 2020, a chegada de seu primeiro filho
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CA PA
NA NOITE DE 27 DE SETEMBRO, abertura da
sétima edição do Rock in Rio, o goiano Alok irá se apresentar no gigantesco festival. Frequentador do ranking de melhores DJs do planeta elaborado pela revista britânica “DJ Mag”, bíblia da música eletrônica, ele estará no Palco Mundo, o maior do evento, diante de quase 100 mil pessoas. Alok não se assusta com multidões. Em julho, foi uma das atrações do Tomorrowland, na Bélgica, o mais badalado festival de música eletrônica do mundo, que recebeu 400 mil pessoas em seis dias. Aos 28 anos, ele acumula uma década e meia de precoce experiência nessa cena musical. Além de bem-sucedido, Alok não é, definitivamente, um DJ como outros. Apesar de muita gente acreditar que Alok seja pseudônimo artístico, o nome
que aparece nos seis passaportes que já teve, lotados de carimbos, é Alok Achkar Peres Petrillo. Na escola, brincadeiras foram inevitáveis, mas hoje ele acredita que não conseguiria escolher nome melhor. “É forte, só quatro letras, fácil, gosto muito. E não conheço outro Alok”, diz, rindo. Filho de DJs que ele chama carinhosamente de “meio hippies, malucões”, seu nome veio de experiências do casal na Índia. Alok, que em sânscrito significa “luz”, tem um irmão gêmeo, não idêntico, chamado Bhaskar, e uma irmã, Jaya. O nome incomum é hoje apenas um detalhe divertido numa carreira incomparável. Por que ele foi convidado para figurar num Rock in Rio que terá uma constelação pop que inclui Foo Fighters, Drake, Bon Jovi e Iron Maiden? Porque
Alok carrega o título de “o brasileiro mais ouvido no mundo”. Seu som se espalha em performances nos maiores eventos do gênero e pelas músicas que produz e lança de modo incessante. Apenas este ano, ele já soltou dez singles. Os números de visualizações e audições desses hits nas plataformas digitais são medidos na casa das dezenas de milhões de execuções. Alok rompe os limites da música eletrônica, apresenta um som que mistura gêneros pop sem pudor e com ótimos resultados, aumentando a cada dia sua legião de seguidores. Um bom DJ precisa ter experiência. É necessário passar por vários lugares diferentes para, no jargão desses artistas, saber “ler a pista”, perceber o que o público quer ouvir.
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Com crianças do projeto Fraternidade sem Fronteiras em Moçambique, na África. Na outra página e na abertura, Alok se apresentou no festival Tomorrowland, na Bélgica, em julho último
“A escolha das músicas que funciona em um lugar pode fracassar totalmente em outro”, explica. “Já aconteceu de estar tocando e abrir um buraco na pista, a galera perder o interesse. Na minha primeira vez em Portugal, saí vaiado. Eu aprendi. Hoje vou lá e tudo fica lotado. Fui muito à China, lá muda tudo. Não dá para impor o que a gente acha certo para outra cultura, tem que ter versatilidade e ler a pista”. Ele também sente as diferenças dentro do Brasil. Diz que há influência do nível social das festas e do perfil da casa. Depois de produzir e gravar com estrelas como Matheus & Kauan e Simone & Simaria, ele já lotou muitas vezes o VillaMix, maior reduto paulistano do sertanejo moderno. “Quando eu vou tocar ali, sei que não é o público eletrônico. O ambiente da festa faz com que eles entendam como vou tocar. Quando é uma festa eletrônica, não
posso fazer um set igual ao do VillaMix”. A versatilidade é um ponto fundamental na sua carreira. Ainda pré-adolescente, formou com o irmão o projeto Lógica. Por muitos anos, a dupla criou e apresentou música eletrônica. Em 2010, quando partiu para a carreira solo, abriu a cabeça, como ele mesmo define. Pegou gosto por mashups, as misturas reverenciadas no eletrônico. “Pego a música de um artista, o vocal de outro, a batida de um terceiro. Fazer isso dar certo é precioso para um DJ”. Seu set tem hoje Pink Floyd, Queen, até Legião Urbana, com músicas como “Pais e Filhos”. “Quando me perguntam, principalmente lá fora, qual é o meu estilo musical, respondo que sou um espírito livre. Faço o que eu acho que é legal”. As parcerias com nomes da cena eletrônica já seriam suficientes para diversificar seu som, mas ele assumiu riscos grandes.
“Fazer som com Matheus & Kauan foi importante naquela aproximação do eletrônico com o sertanejo, eles estavam bombando. Poderia ser um tiro no pé, mas eu acreditava que o meu mercado também poderia ser o sertanejo, então estaria me sabotando se recuasse. Deu supercerto!” Alok não é apenas um DJ, é um produtor musical e compositor. “Gravo, faço toda a produção. Só não canto, esse dom eu realmente não tenho”. Ele revela que pede ajuda a alguns compositores nas letras, porque acredita ainda não ter a sensibilidade para escrever tão bem em inglês. Cita um exemplo. Pensou no verso “let's live forever together” (vamos viver juntos para sempre). Depois de um trabalho em parceria, ficou “let's write our names in the trees” (vamos escrever nossos nomes nas árvores), maneira bem mais lírica para uma jura de amor eterno. O inglês de Alok é muito bom. Chega a ser engraçado descobrir que ele abandonou a faculdade de relações internacionais. Afinal, aos 17 anos tinha feito turnê com o irmão por 19 países. Já era um adolescente cidadão do mundo. Até agora sua música o levou a 51 países. “Talvez 52, fiz a conta outro dia, mas é difícil ter certeza”. Alok tem sua própria gravadora e negocia com companhias maiores a distribuição de suas músicas. Tudo é digital, sem lançar CD ou vinil. O ritmo é frenético. Nos últimos meses, soltou dois singles com uma semana de diferença. “Ninguém tem tempo para consumir um álbum”.
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As parcerias, em sua maioria, são feitas à distância, trocando arquivos sonoros pela internet. “Já terminei música sem encontrar o parceiro, que acabo conhecendo pessoalmente depois. Alguns eu nunca encontrei. Escrevo alguma coisa, gravo, recebo um vocal, então não gosto e peço outro. E assim vai”. Claro que existem os parceiros favoritos. Seu maior sucesso chegou com dois amigos. Em 2016, ele, o DJ Bruno Martini e o cantor Marcos Zeeba fizeram uma versão de “Hear Me Now”, composta por Zeeba. Com ela, Alok se tornou o primeiro brasileiro a ter uma música que ultrapassou 100 milhões de audições no Spotify. Sua popularidade permite que trabalhe com nomes poderosos da cena eletrônica mundial e, no Brasil, amplie parcerias com estrelas como Luan Santana e Anitta. “Eu me vejo hoje como um artista pop que se expressa pelas pick-ups. Quando recebi o convite do Rock in Rio, vi que tinha
feito a escolha certa lá atrás. Fiz o certo ao não colocar limites, ao buscar o público sertanejo, as crianças, aceitar tocar em grandes festas de São João no Nordeste. Planejar isso é impossível. Acho que existe uma magia, coisas que você não consegue explicar. Seguir o coração, estar no lugar certo na hora certa. Se disser que tem fórmula para isso, vou estar mentindo.” Alok diz acreditar que sua vida pessoal, com atuação em projetos sociais, afeta positivamente sua vida profissional. “Se parar de trabalhar por um bem coletivo, acho que minha carreira desanda na hora. É assim que tenho equilíbrio, é com isso que eu faço sentido, sabe?” Quando já era um sucesso mundial, Alok foi diagnosticado com depressão profunda. Questionava se a vida era apenas ter dinheiro. Mas, aos poucos, foi deixando de se revoltar com o que considerava “gente fútil, preocupada com preços de vinho e relógios”. Pensou em criar um Instituto
Alok no festival Sunrise em Colberga, na Polônia, em julho deste ano
Alok para filantropia, mas desistiu quando percebeu que embarcaria numa trip de vaidade. “Tinha começado a fazer, tomei um prejuízo enorme, mas vi que o melhor era apoiar causas já estruturadas”. Ele atua no projeto Fraternidade Sem Fronteiras. Ajudou a construir escolas e hospitais em regiões de extrema pobreza na África. Depois, ao ver pessoas nas mesmas condições no sertão baiano, colocou de pé o projeto Vila da Esperança, em Canudos. Dar uma olhada no WhatsApp de Alok, exibido ao repórter pelo próprio DJ, é perceber que ele faz muito mais do que dar dinheiro. São incontáveis mensagens trocadas com os voluntários dos projetos, trazendo atualizações sobre os trabalhos e discussões sobre as ações. “Gosto de participar. O lado DJ é uma ferramenta para fazer essa outra parte. Não falo isso numa dimensão religiosa. Falo de equilíbrio, de plantar e colher. O universo tem um caminho a seguir.”
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"Se parar de trabalhar por um bem coletivo, para ajudar o próximo, acho que minha carreira desanda na hora. É assim que tenho equilíbrio, é com isso que eu faço sentido, sabe?"
Em qualquer negociação que envolva sua música, ele busca colaboradores. Negocia agora com uma grande empresa do país um contrato que vai além do entretenimento. O dinheiro servirá para levar água a regiões do semiárido do Nordeste. Esse lado “bom moço” surpreende ainda mais quando fica evidente que ele permanece “careta” num universo de excessos. “Agradeço a Deus ter nascido nessa família bem hippie, alternativa. Essa bagagem é uma das grandes razões por eu ter chegado até aqui. Desde menino sempre tive acesso a tudo, sem tabus”. Ele considera hipocrisia negar as drogas na cena eletrônica. “Tive a chance de escolher e escolhi. Nunca precisei cheirar pó, aprendi vendo os outros. Já bebi, mas não curto, não gosto de perder a noção. Mas não julgo. A droga é uma fuga, pode ser uma necessidade para se manter são. As pessoas dão duro sem ganhar o que merecem, tomam esculacho do patrão,
sofrem violência. Então no fim de semana querem uma anestesia, na droga ou na bebida. Eu não julgo ninguém”. Na rotina alucinante de estúdios e palcos, Alok tem praticamente a agenda de 2020 fechada. Mas sua vida ganhará um novo e muito aguardado integrante. Sua mulher, a baiana Romana Novais, espera o primeiro filho do casal. Ele acha graça quando é indagado sobre os efeitos que um bebê poderá ter em sua rotina de viagens pelo mundo. “Tenho um time muito bom para cuidar das coisas no trabalho e um time melhor ainda dentro de casa. Estou tranquilo porque sei que a minha mulher será uma mãe incrível”. No começo de 2020, a chegada da criança coincide com um bom período de Alok no Brasil. “Este ano ainda vou para Estados Unidos e Japão, mas depois o Brasil pega fogo no verão. Tem Réveillon, festivais nas praias, Carnaval, depois as grandes festas de São João. Amo ficar por aqui”.
Literatura, teatro, doces e guloseimas, hotelaria no Rock in Rio e dicas carioquíssimas
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FOTO ANDRÉ ARRUDA
O M E L H O R D A C I D A D E M A R AV I L H O S A
A atriz Ana Beatriz Nogueira estreia peça "Um Dia a Menos" no teatro Petra Gold
HORA RIO
G U LO S E I M A S
Brownies na ponte aérea
T E AT R O
24 horas de melancolia Na peça “Um Dia a Menos”, com texto de Clarice Lispector, a atriz Ana Beatriz Nogueira luta contra a solidão e a rotina Para alguns, o tempo voa. Para outros, um dia equivale a uma eternidade. Na peça “Um Dia a Menos”, uma adaptação do conto homônimo de Clarice Lispector, escrito um ano antes de sua morte, o espectador tem a oportunidade de acompanhar um fragmento do cotidiano de Margarida, uma mulher que tem diante de si a árdua tarefa de atravessar um dia inteiro sozinha, dentro de casa. Nossa anti-heroína acorda, cozinha, come, cuida da casa, lê, fica de bobeira sem fazer nada e sonha. O tempo todo, reflete sobre a vida. É uma surra de melancolia e solidão, mas que traz também uma mensagem de que a vida, ao final das contas, vale a pena. Ou pelo menos faz com que a gente se questione: vale a pena? Em cartaz até 13 de outubro no Teatro Petra Gold, o espetáculo é um solo da atriz Ana Beatriz Nogueira, conhecida por dezenas de trabalhos no cinema (como o longa “Vera”, de Sérgio Toledo, que lhe rendeu o Urso de Prata de melhor atriz no Festival de Berlim, em 1986) e 17 obras na TV, além de 14 peças de teatro. A transposição para a cena da história de Margarida tem momentos engraçados e outros patéticos, como a vida de qualquer pessoa. “O que mais me encantou neste texto da Clarice foi justamente essa humanidade da minha personagem. Toda mulher reconhece um pouco de si na Margarida. Somos todas Margaridas!”, comenta Ana Beatriz.
No palco, a expressão dessa humanidade prescinde do apoio de muitos elementos cênicos. Isso explica a ausência de cenários exuberantes, de troca de figurinos e de um elenco numeroso. A ação foca no texto contundente e emocionante de Clarice e no trabalho da talentosa Ana Beatriz. A economia de recursos é um caminho para chegar ao essencial do teatro: o ator e a ideia contida no texto, transmitida de forma clara, terna e envolvente. “Esta montagem de ‘Um Dia a Menos’ é incrivelmente complexa na sua simplicidade, é uma reafirmação da crença no poder de comunicação do teatro que, se resiste há cinco mil anos e sobrevive a todas as crises, é porque pode abrir mão de tudo, menos do humano. Do elemento, do questionamento e do pensamento humanos. Ainda temos muito o que entender sobre nós mesmos”, analisa Leonardo Netto, que assina a direção da peça. Kike Martins da Costa
TEATRO PETRA GOLD
Rua Conde de Bernadote, 26, Leblon, tel. 21 2529-7700. Ingressos a R$ 60.
Em 2005, quando tinha apenas 15 anos, Luiz Quinderé percebeu que os brownies que levava para comer no recreio da escola faziam sucesso. Anos depois, já na faculdade, ele começou a vender os doces que preparava em sua casa, fazendo as entregas com seu skate. Em 2012, abriu sua primeira cozinha para a produção dos quitutes, com míseros 25 m2, e em 2013 montou uma fábrica de verdade, na Praça da Bandeira, onde permanece até hoje, produzindo cerca de uma tonelada de brownies por mês! Este é um pequeno resumo da saga do Brownie do Luiz, um produto cujo sucesso não mais se restringe apenas ao Rio de Janeiro. Com 1.000 pontos de venda distribuídos entre Rio de Janeiro, São Paulo e Brasília, a marca tem lojas próprias no Leblon, em Laranjeiras, em Niterói (quiosque) e, a partir deste mês, também no bairro paulistano da Vila Madalena. Exemplo de empreendedorismo consciente, a Brownie do Luiz inaugurou também a Fabriqueta, uma estação móvel de ressignificação de resíduos. Além disso, todas as entregas no Rio são feitas pela Courrieros, em bicicletas ou outros veículos não-poluentes. K.M.C.
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HOTELARIA
Mama rocks Com design charmoso e distante do barulho, hotel em Santa Teresa é opção estilosa para curtir o Rock in Rio
A mistura de natureza, ateliês diversos e arquitetura colonial define o bairro central do Rio de Janeiro, Santa Teresa. Ouvir samba de raiz, conhecer artistas cariocas e se sentar em um dos bares locais são experiências que podem durar um pouco mais para aqueles que se hospedam na região. Por ali, o Hotel Mama Shelter oferece um restaurante com boas opções de pizza e hambúrgueres, um bar com drinques do momento e DJ às sextas e aos sábados, o que é a cara de quem vem ao Rio em setembro para o maior festival de música do país. O ambiente é descolado e o público é jovem. As mesas do restaurante dividem espaço com jogo de pebolim (totó, para os cariocas), instrumentos musicais e almofadas, que garantem espaço para a galera conversar à vontade. Os pratos que mais saem são aqueles para dividir, como as pizzas Caprese e Diavola, além da costelinha de porco com salsa de abacaxi e saladinha de repolho. O preço é acessível e o lugar é aberto ao público, que acaba descobrindo depois que ali também é um hotel. Bebericar Aperol e Gin Tônica, ao som de DJs, é um bom esquenta para quem vai ao Rock in Rio à noite. Mas para os que preferem assistir aos shows do festival no conforto, o Mama Shelter também preparou telões para transmitir as atrações do evento. Leitores da 29HORAS que se hospedarem no hotel têm 15% de desconto nas diárias e um drinque de boas-vindas*. O hotel fica a dez minutos de carro do centro da cidade e a vinte da zona sul. Além de contar com ponto de ônibus na porta, o Mama tem uma parada do famoso bondinho carioca a poucos metros de sua entrada. Afinal, o Rock in Rio acontece na Barra da Tijuca, mas a música e a arte têm ponto certo e continuam o ano todo em Santa Teresa. Paula Calçade
MAMA SHELTER
Rua Paschoal Carlos Magno, 5 - Santa Teresa, tel. 21 3980-0300 *Promoção válida com o código 29HROCK! no whatsapp do hotel, (21) 99772-4524.
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HORA RIO
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Vozes da cidade
As dicas e os segredos de quem adora o Rio
Para curtir o “Rio Way of Life”
Mixxing “Quem estiver no Rio não pode deixar de passar pelo Mixxing, do Lelo Forti e do Alex Miranda, em Copacabana. Antiga escola de coquetelaria, já passou pelos bairros do Rio Comprido, Botafogo e Leblon. Em um cenário intimista, a dupla prepara receitas próprias, reativa clássicos e dá um show de improviso. Imperdível!” Rua Aires de Saldanha, 13, Copacabana.
Casa Camolese “A casa, que está de menu reformulado e assinado pelo chef Kiko Faria, é uma excelente opção para comer e beber bem e ouvir boa música. O Carbonara Turbinado, em especial, me conquistou. Como descendente de italianos estou sempre em busca de boas massas”. R. Jardim Botânico, 983, Jardim Botânico.
Clássico Beach Club Grumari “Um pedacinho do que pode ser vivenciado em Miami e Ibiza. O Clássico Beach Club, em Grumari, é um point incrível para vivenciar um ambiente agradável, comidinhas deliciosas e ótimas bebidas. Repleto de lounges e bangalôs, é um dos meus locais favoritos no Rio”. Av. Est. da Guanabara, 289, Praia do Abricó.
ISIS GROSSI é concierge lifestyle e gerencia eventos do mercado de luxo
FOTOS DANIEL GOVES / 29HORAS
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Onde surfar na zona oeste Praia da Macumba "O pico favorito dos longboarders (adeptos das pranchas grandes) e onde eu aprendi a surfar. É a praia mais especial para mim, surfo lá há 15 anos. Vale a pena estacionar na Rua 4W, em frente ao quiosque do Rico, aproveitar as ondas e depois tomar o melhor açaí da região".
Praia do Recreio "Para quem gosta de praia sossegada e com ambiente familiar. Também é uma das minhas favoritas, pois é só atravessar a rua! Dividida entre os postos de salvamento (eu sempre fico entre o 10 e o 11), ela tem vários picos de ondas para escolher".
Praia de Grumari "É uma das mais afastadas, e por isso ainda muito preservada. Tem somente alguns quiosques, e sinal de celular se tiver sorte. Quando não há ondas em nenhuma praia, eu vou para Grumari que sempre tem! E por ser a última praia da região, dificilmente fica cheia".
Praia da Reserva Fica entre a Barra da Tijuca e o Recreio, em uma área preservada, a Reserva de Marapendi. Em seus 8 km de extensão, ela tem alguns quiosques mais arrumados, com restaurantes e lounges para ver o pôr do sol. Por causa do estacionamento limitado,não chega a ficar lotada, mas é bom chegar cedo! Em alguns pontos, você consegue até ser a única pessoa na areia".
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