RJ
NOVEMBRO/2019
d i st r i b uiç ão g r at u i ta no a ero p orto sa n to s dum ont
O mestre do sabor
Claude Troisgros À frente de seis restaurantes no Rio, o chef francês estreia agora um reality show gastronômico na Globo Vire e leia a
29H SP
Veja o vídeo com o chef
Totem digital – Sala de embarque de Congonhas
Voe alto Ú N I CA
de sucesso
revista de CO NGO NH AS e SANTO S
Distribuída em modernos TOT E NS na 4ª
MAI OR P O NT E AÉ RE A
DUMO NT
DIGITAIS
do mundo*
www.29horas.com.br
* fonte Pesquisa OAG 2019
10 ANO S
novembro Em cartaz
Teatro Oi Casa Grande • Av. Afrânio de Melo Franco, 290 • Tel. 21 25110800
NOV E MB RO 2 01 9
Sumário
#121 NOV EMB RO 2 019 WWW.REVISTA29HORAS.COM.BR
/revista29horas @revista29horas PUBLISHER Pedro Barbastefano Júnior CONSELHO EDITORIAL Chantal Brissac, Clóvis Cordeiro, Didú Russo, Georges Henri Foz, Kike Martins da Costa, Luiz Toledo e Pedro Barbastefano Júnior REDAÇÃO Chantal Brissac (diretora de redação); Kike Martins da Costa (editor contribuinte); Paula Calçade (repórter); João Benz (estagiário); Rose Oseki (diretora de arte); Karen Suemi Kohatsu (designer) COLABORADORES André Hellmeister, André Yoshikawa, Claudia Penteado, Claudio Franchini, Didú Russo, Enrico Carnevalli, Fernanda Meneguetti, Georges Henri Foz, Humberto Catta Preta, Humberto Fernandes, Julya Zancoper, Letícia Novais, Leonardo Boconi, Luiz Toledo, Patricia Palumbo, Pro Coletivo, Raphael Calles P U BLI CI DADE CO M ERCI AL comercial@29horas.com.br GERENTE Rafael Bove EQUIPE: Angela Saito, Beatriz Bezerra, Tereza Virginia GERENTE REGIONAL Giovanna Barbastefano (giovanna@29horas.com.br)
06 Claude Troisgros
RIO DE JANEIRO – Rogerio Ponce de Leon (rogerioponcedeleon@gmail.com) ASSISTÊNCIA COMERCIAL Liana Pereira (liana.pereira@29horas.com.br) IMPRESSÃO E ACABAMENTO Plural Indústria Gráfica Ltda
Chef francês fala sobre o seu amor pela gastronomia brasileira e de sua estreia na Globo
JORNALISTA RESPONSÁVEL Chantal Brissac (MTB 15.064) DISTRIBUIÇÃO GRATUITA E EXCLUSIVA NAS SALAS DE EMBARQUE E DESEMBARQUE DOS AEROPORTOS DE CONGONHAS E SANTOS DUMONT.
Foto da capa: Victor Pollack / TV Globo
2 9 HOR AS é uma publicação mensal da MPC11 Publicidade Ltda.
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A revista 29 HOR AS respeita a liberdade de expressão. As matérias, reportagens e artigos são de responsabilidade exclusiva de seus signatários.
Hora Rio
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Foto Divulgação
MISTO
Foto Alexandre Macieira / Riotur
Drinque Lulu Spritz, do Mr Lam
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Vozes da cidade
A trilha da Pedra Bonita é uma das sugestões de passeio no Rio
FOTO VICTOR POLLACK / TVGLOBO
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SIMPATIA
franco-carrioca O CHEF CLAUDE TROISGROS É O VERDADEIRO DONO DO PEDAÇO! DEPOIS DE ATUAR COMO UM DOS PRINCIPAIS EMBAIXADORES DA CULINÁRIA BRASILEIRA NO EXTERIOR, AGORA ELE COMANDA UM REALITY-SHOW GASTRONÔMICO EM HORÁRIO NOBRE NA TV GLOBO
POR
KIKE MARTINS DA COSTA
CRIADO EM 1968 POR JEAN E PIERRE TROISGROS num pequeno restaurante de Roanne, na Borgonha, o salmão com azedinha foi um marco na gastronomia francesa, conferindo três estrelas Michelin (a cotação máxima) ao estabelecimento e dando início ao movimento conhecido como Nouvelle Cuisine. Em homenagem a enorme notoriedade alcançada por esse prato, a estação de trem daquela cidadezinha a 400 km de Paris foi inteiramente pintada de rosa e verde, as cores do peixe e da erva usada para condimentá-lo. Praticamente no mundo inteiro, essa é a receita que melhor representa a família Troisgros. Mas no Brasil a coisa é diferente. A marca registrada dos Troisgros por aqui é o cherne com banana caramelizada. “Criado há 38 anos, esse é um prato que sintetiza perfeitamente a gastronomia que eu e Laurent Suaudeau desenvolvemos no Rio, nos anos 1980, misturando técnicas francesas e ingredientes brasileiros”, conta Claude Troisgros, neto de Jean e filho de Pierre Troisgros, que veio para cá inicialmente só para passar uma temporada e, hoje, só volta à França para passear e visitar familiares e amigos. “Eu vim para trabalhar no Le Pré Catelan, comandado por Gaston Lenôtre no hotel Rio Palace, enquanto o Laurent veio para cozinhar no Le Saint Honoré, chefiado por Paul Bocuse na outra extremidade da praia de Copacabana, no
hotel Le Méridien. Não foi nada calculado. A verdade é que nós dois começamos a trabalhar com ingredientes brasileiros por dois motivos: primeiramente porque eles são fantásticos, com sabores, aromas e texturas que nós nem conhecíamos lá na França. E, depois, porque lá na Europa nós sempre fomos ensinados a trabalhar sempre com os ingredientes mais frescos. O que tínhamos e temos com mais frescor por aqui são as frutas maravilhosas, as perfumadas pimentas, legumes exóticos como maxixe, jiló e chuchu, e tubérculos excepcionais como a mandioca (também conhecida como aipim ou macaxeira), o maior patrimônio da comida brasileira, tão rica em sabor quanto em significado histórico”, explica o chef, que entre os anos de 1994 e 1997 comandou em Manhattan o restaurante CT, que foi coberto de elogios pelo conceituado “New York Times” e apresentou a riqueza e o exotismo da gastronomia brasileira ao mundo. Por causa desse seu trabalho pioneiro, em 2016 recebeu da organização do 50Best – que elege todo ano os 50 melhores restaurantes do planeta – um prêmio pelo “conjunto de sua obra” no universo gastronômico. Hoje em dia, Claude comanda ao lado de seu filho Thomas, sua filha Carolina e seu genro Marcos Porchat o Grupo Troisgros, que reúne empreendimentos como a casa de carnes CT Boucherie, o bistrô Le Blonde, o informal CT Brasserie, o buffet Atelier Troisgros, o restaurante de alta gastronomia Olympe e o intimista Chez Claude. Aqui e ali, seus cardápios sempre trazem fusões franco-brasileirinhas, como uma farofa de banana, um gratin de chuchu, um purê de baroa (mandioquinha), um pastel de vatapá e aquele que Claude considera o casamento mais perfeito da culinária universal: a goiabada com queijo. Paralelamente aos trabalhos na cozinha propriamente dita, ele já lançou livros de culinária e, desde 2004, vem comandando vários programas no canal GNT, como o “Menu Confiança”, o “The Taste” e o “Que Marravilha!”. Para coroar essa sua trajetória de sucesso no Brasil e no exterior, agora ele apresenta também o primeiro programa de gastronomia a ocupar em rede nacional o horário nobre da Rede Globo: o reality-show
FOTO VICTOR POLLACK / TV GLOBO
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O chef com jurados do "Mestre do Sabor"; ao lado, Claude Troisgros com João Batista, seu fiel escudeiro
“Mestre do Sabor”. Juntamente com seu fiel escudeiro, o paraibano João Batista, e outros três consagrados chefs (o português José Avillez, do Belcanto, de Lisboa; o mineiro Leo Paixão, do Glouton, de Belo Horizonte; e Kátia Barbosa, do Aconchego Carioca) toda noite de quinta-feira ele tem a missão de eliminar um dos 24 cozinheiros que
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foram selecionados para a competição, cujo formato é um mix de “The Voice” com “Master Chef”, mas sem a gritaria típica dessas duas atrações. O vencedor, que será conhecido na final disputada ao vivo no dia 26 de dezembro, ganha R$ 250 mil e o título de Mestre do Sabor. “Para ser um mestre do sabor, a pessoa tem que ter o dom da degustação, para
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conseguir equilibrar o doce, o salgado, o picante, o ácido e o amargo em cada prato que preparar. É claro que também é importante dominar as técnicas culinárias e conhecer os ingredientes, obviamente, mas para ser um cozinheiro diferenciado, precisa ter uma boca afinada”, afirma Claude, que possui esse dom, pois cresceu em um ambiente em que seu paladar era estimulado diariamente com as delícias preparadas não só por sua mãe, mas também pelo seu pai, Pierre, e pelo seu avô, Jean Baptiste. OK, Claude nasceu e cresceu na Borgonha, mas hoje é um legítimo cidadão brasileiro. “Vivo como um carioca. Adoro ir à praia, como arroz e feijão diariamente e, quando a seleção francesa de futebol enfrenta a brasileira, torço pelo Brasil. Perdi todos os meus hábitos franceses. Só o sotaque eu não perdi. Meus pais dizem que eu nasci no país errado, e eu sou obrigado a concordar com eles”, filosofa Claude, que tem como prato predileto uma combinação
Claude e seu filho Thomas Troisgros, que está à frente do restaurante Olympe
Ao mestre com carinho Mensagens de três pupilos ao mestre Claude
“O Claude foi o grande responsável por eu ter me tornado um cozinheiro. Aprendi muito com sua criatividade e sua energia boa na cozinha. E admiro também sua maneira simples de levar a vida. Mais que apenas um mentor, ele é também meu amigo. Até kite surf eu passei a fazer para estar mais tempo com ele!” FELIPE BRONZE, do Oro, no Leblon
“Sou muito suspeita pra falar do Claude! Ele tem um coração enorme e uma generosidade sem igual. Além de ser um excepcional cozinheiro, todo dia ele me ensina algo sobre humildade, perdão e determinação. E ainda tem um espírito aventureiro e um vício pela adrenalina. Não vai envelhecer tão cedo...”
“Meu principal aprendizado com o Claude foi no que diz respeito à valorização dos ingredientes típicos brasileiros. Graças a ele, a batata baroa, por exemplo, com sua cremosidade e seu sabor forte e levemente adocicado, hoje aparece no menu do meu restaurante nos mais variados modos de preparo”
KÁTIA BARBOSA, do Aconchego
DIDIER LABBÉ, do bistrô Didier,
Carioca, no Centro
no Jardim Botânico
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tipicamente brasileira: a carne-seca com gerimum. “O contraste do sal da carne seca com a doçura da abóbora é algo que me encanta e fica ainda mais completo quando se soma à untuosidade da manteiga de garrafa. Quem inventou esse prato devia ser um mestre do sabor”, avalia Claude. Aos 63 anos, o chef não pensa em desacelerar. Nas próximas semanas, o Olympe (restaurante que cujo nome faz uma homenagem a sua mãe), que há praticamente duas décadas faz sucesso no Jardim Botânico, vai se transferir para um outro imóvel, no Leblon. “Trabalhei cinco anos junto com o Thomas no Olympe. Um dia, percebemos que não havia mais espaço para nós dois naquela cozinha e resolvi sair. Me orgulho muito de ver o trabalho que ele vem realizando no restaurante, com uma pegada mais jovem, mais contemporânea e com a personalidade dele nos pratos. Eu, agora, me concentro mais no dia a dia do Chez Claude, onde sirvo uma comida franco-brasileira descomplicada e democrática”, revela Claude, que aproveita sua presença na revista da ponte aérea para mandar um recado aos paulistanos. “Em 2020, se tudo der certo, o Grupo Troisgros vai finalmente desembarcar em São Paulo. Estamos sentindo que pode ser um bom momento para dar um passo importante como esse. Tô animado!”
FOTO RAQUEL CUNHA
“Em 2020, se tudo der certo, o Grupo Troisgros vai finalmente desembarcar em São Paulo. Estamos sentindo que pode ser um bom momento para dar um passo importante como esse. Tô animado!”
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Teatro, música, padaria artesanal, drinques, sustentabilidade, trilhas para iniciantes e roteiro leve para o verão carioca
hora
O M E L H O R D A C I D A D E M A R AV I L H O S A
Preta Gil estreia monólogo em formato de musical no Teatro XP
FOTO DIVULGAÇÃO
Novo espaço cultural no Jockey Club
MÚSICA O recém-inaugurado Teatro XP Investimentos é uma das mais modernas casas de espetáculo do Rio de Janeiro, com capacidade para 366 espectadores, acessibilidade total, acústica da melhor qualidade e um ambiente requintado e cheio de história. Ele funciona dentro do Jockey Club Brasileiro, em uma construção tombada pelo Instituto Rio Patrimônio da Humanidade. A programação deste mês inclui os espetáculos “A Casa dos Budas Ditosos” (nos dias 11, 12, 13, 18, 19 e 20, com Fernanda Torres interpretando texto de João Ubaldo Ribeiro) e “Mais Preta que Nunca” (nos dias 14, 15, 16, 17, 21, 22, 23, 24, 28 e 29, com Preta Gil em um monólogo que narra a história de sua vida em forma de musical, dirigido pelo ator Otávio Muller, seu ex-marido). TEATRO XP INVESTIMENTOS Avenida Bartolomeu Mitre, 1.110, Gávea, tel. 21 3807-1110.
HORA RIO
FOTOS RODRIGO AZEVEDO
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GASTRONOMIA
Fred De Maeyer de casa nova
Pães artesanais, docinhos e comidas de bistrô são os destaques do novo estabelecimento do chef belga O chef belga Fred de Maeyer, que durante anos brilhou no comando do restaurante Eça, no Centro, dentro da sede da joalheria H. Stern, agora mostra seus dotes na Epicerie Frédéric, um agradável espaço, perfeito para um pit stop a qualquer hora do dia. Pela manhã, o cardápio inclui pães artesanais, waffles com geleia e croques monsieur. Na hora do almoço e do jantar, a casa serve pratos de bistrô com sotaque brasileiro, como a moqueca de banana, o escondidinho de cordeiro com purê de baroa e o lombo de porco com nhoque romano e cogumelos. No meio da tarde, prove os macarons, as tortas e os bolos acompanhados de um café ou chá. De quinta a domingo, serve também ostras in natura, excelentes para serem consumidas naquela gostosa happy hour, com um copo de cerveja ou uma taça de vinho. FRÉDÉRIC EPICERIE
Rua Gustavo Sampaio, 802-A, Leme, tel. 21 2146-9691.
COQUETELARIA
Tributos etílicos
Bar do restaurante Mr. Lam renova sua carta de drinques com criações à base de vodca, rum, cachaça e irish whiskey O restaurante asiático Mr. Lam acaba de lançar uma carta de drinques que homenageia os profissionais que por lá passaram e fizeram história. Entre as criações do bartender residente da casa, Junior, estão Mr. Miranda (que foi criado em tributo ao mixologista Alex Miranda e é feito com rum, Carpano, pisco e calda de cumaru), o Lulu Sprits (inspirado na barwoman Luciula Martins e elaborado com vodca citron, Lillet, bitter Angostura, espumante e água com gás) e o Dieguito, que representa Diego Barcelos e mistura whiskey irlandês, Lillet, licor Frangélico e calda de cerejas amarena. Outros dois coquetéis, que não prestam tributo a ninguém, complementam o rol de novidades da nova carta do bar do restaurante: o Rio (confeccionado com cachaça, xarope de mate, sucos de limão e de tangerina e um biscoito de polvilho como guarnição) e o Pineapple, preparado com vodca citron, triple sec Cointreau, mix de cítricos e suco natural de abacaxi. MR. LAM
Rua Maria Angélica, 21, Lagoa, tel. 21 2286-6661.
FOTO CHICO CERCHIARO
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C O M P O R TA M E N T O
Um novo propósito Autor de dois best-sellers, André Carvalhal lança seu terceiro livro, que propõe a transformação para viver melhor
No recém-lançado "Viva o Fim: Almanaque de um Novo Mundo", André Carvalhal parte da constatação, inescapável, de que o mundo como o conhecemos... acabou. O fim ao qual ele se refere é, basicamente, de todas as crenças que nos trouxeram até aqui e não nos levarão adiante. Carvalhal, que além de escritor e designer é diretor criativo da Ahlma, a marca sustentável do grupo Reserva, tem sido visionário e antecipado muito mais do que tendências de moda. Publicitário que trabalhou em agências como Publicis e JWT, ele saiu da área quando entrou em cena o digital. “Ali percebi que nada seria como antes, que a publicidade que eu fazia ia morrer", conta. Assim, e sem planejar, acabou indo parar no mundo da moda. Foi diretor de marketing da Farm por dez anos. Em dado momento, novamente sentiu cheiro de transformação na indústria da moda. "Tinha um incômodo em não ver mais sentido no que eu fazia profissionalmente, em uma marca grande, que trabalhava com grandes volumes. E, ao mesmo tempo, me transformava como consumidor. Não tinha mais vontade de comprar", conta. Carvalhal foi fundo no seu incômodo e encontrou ressonância em alguns movimentos do mundo da moda em torno do comércio justo e da consciência social e ambiental. Aí nasceu o ativista – fusionado, comunicador e criativo. "O ativista é aquele que está sempre lembrando as pessoas de alguma coisa. Hoje, quando penso no meu papel e no meu propósito, sinto que tenho que mostrar um novo olhar: abrir a cabeça, os olhos e o coração das pessoas para novas formas de fazer, novos caminhos. Isso sem dúvida conecta com o ativismo", reconhece. Palestrante, consultor e autor de dois best-sellers – "A Moda Imita a Vida: Como Construir uma Marca de Moda" e "Moda com Propósito: Manifesto pela Grande Virada" –, ele enxerga a Ahlma, criada há dois anos com o grupo Reserva, como um laboratório para aplicar seu aprendizado. Carvalhal quer apontar caminhos, ajudar as marcas a encontrarem seu propósito e o colocarem em prática. Na era digital, tornou-se influenciador, com forte presença nas redes sociais, em especial o Instagram (@carvalhando). Na TV, é colunista do “Sem Censura”, na TV Brasil, e apresenta desde agosto um novo quadro no programa "Se essa Roupa fosse Minha", do GNT. Carvalhal não nega que é difícil falar de sustentabilidade e propósito, mas sente que o engajamento a esses temas tem se ampliado nos últimos anos. "As pessoas começam a entender o impacto nas suas vidas e esse é o único caminho para se sensibilizarem". Para ele, a transformação de comportamentos virá da ampliação da consciência das pessoas. Como ocorreu com ele próprio. Claudia Penteado
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HORA RIO
FOTOS TOMAS RANGEL E DIVULGAÇÃO
Vozes da cidade
As dicas e os segredos de quem adora o Rio
POR EDUARDO NETTO
Roteiro leve para o intenso verão carioca Momo Gelatto “Essa marca carioca faturou o prêmio de melhor sorvete da cidade. Tem três opções, mas minha favorita é a loja de frente para o mar de Copacabana. São servidos sorvetes supercremosos de inspiração italiana. Você pode degustar no pote, na casquinha ou levar para casa, como preferir. Meu sabor predileto é maracujá orgânico diet.” Avenida Atlântica, 1702, lojas 1 e 2, Copacabana
Mirante do Leblon “Aqui você tem uma vista belíssima da cidade, é possível ver toda a orla do Leblon, Ipanema e uma parte de São Conrado. Lugar inigualável para beber uma água de coco no clássico quiosque da tia Sônia.” Avenida Niemeyer, Leblon
Casa Graviola “A marca Graviola iniciou com o food truck e, além do cardápio super saudável e apetitoso, onde os verdes predominam, o ambiente é descontraído, despojado e bem decorado. Minha sugestão para os leitores é a tapioca de frango orgânico com o mate da casa.” Avenida Ataulfo de Paiva, 1240, Leblon
EDUARDO NETTO é diretor técnico do Grupo Bodytech
FOTOS ALEXANDRE MACIEIRA RIOTUR / MARIO HOWAT FLICKR
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POR CADU FREITAS
Trilhas para iniciantes Subida da Pedra Bonita "Mesmo sendo uma trilha tranquila, sempre é bom seguir as regras de segurança e procurar informações no site do Parque Nacional da Tijuca. O visual do topo (na primeira foto) da Pedra Bonita é um dos mais bonitos da cidade. Dá para contemplar grande parte do relevo da Floresta da Tijuca, do Cristo Redentor, das praias da Barra e da zona sul do Rio." Ponto de encontro: estacionamento do Parque, onde as pessoas saltam de Asa Delta. Duração: 30 min a partir da guarita
Caminhada ao Morro da Urca "É um trajeto que exige um pouco mais de fôlego, mas também é tranquilo. Do alto do Morro é possível avistar a Baía de Guanabara, o vaivém dos barcos e a rota de voo do aeroporto Santos Dumont. O lugar oferece segurança, por estar dentro de uma área militar." Ponto de encontro: Praia Vermelha, pista Cláudio Coutinho Duração: 40 min a partir do início da trilha
Trilha da Cachoeira das Almas "Esta é uma opção bacana para quem quer aliviar o calor e não exige esforço para subida. Para chegar até lá é só entrar pela portaria principal do Parque Nacional da Tijuca e seguir as indicações das placas. Os pontos altos são a passagem pela famosa Cascatinha Taunay e a visita à exposição permanente sobre a história do parque." Ponto de encontro: perto do Centro de Visitantes do Parque, Estr. da Cascatinha, 850, Alto da Boa Vista. Duração: 30 min a partir do ponto de encontro
CADU FREITAS é jornalista e apresentador do Canal Razão Social e
diretor executivo da Trilha Carioca Eventos( trilhascariocas.com.br)
A 29HORAS CONVIDA VOCÊ A GIRAR A REVISTA E VIAJAR PELAS NOVIDADES DO AEROPORTO DE CONGONHAS