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DEZEMBRO/2019
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O olhar inquieto de
Maria Ribeiro Documentário, livro, série e filme são os novos projetos da atriz
Veja o vídeo com a atriz
DE ZE MB RO 2 01 9
Sumário
06 As faces
# 1 22 DEZ EMB RO 2 01 9 WWW.REVISTA29HORAS.COM.BR
de Maria
/revista29horas
Diretora, roteirista e escritora, mas sobretudo uma grande atriz, a carioca Maria Ribeiro conta sobre seus anseios
@revista29horas PUBLISHER Pedro Barbastefano Júnior CONSELHO EDITORIAL Chantal Brissac, Clóvis Cordeiro, Didú Russo, Georges Henri Foz, Kike Martins da Costa, Luiz Toledo e Pedro Barbastefano Júnior REDAÇÃO Chantal Brissac (diretora de redação); Kike Martins da Costa (editor contribuinte); Paula Calçade (repórter); João Benz (estagiário); Rose Oseki (diretora de arte); Karen Suemi Kohatsu (designer) COLABORADORES Adonis Alonso, André Hellmeister, André Yoshikawa, Claudio Franchini, Danilo Borges, Didú Russo, Enrico Carnevalli, Georges Henri Foz, Humberto Catta Preta, Humberto Fernandes, Jorge Bispo, Juliana Simões, Julya Zancoper, Letícia Novais, Leonardo Boconi, Luiz Toledo, Nelson Vasconcelos, Patricia Palumbo, Pro Coletivo, Paulo Puig, Raphael Calles P U BLI CI DADE CO M ERCI AL comercial@29horas.com.br GERENTE Rafael Bove EQUIPE: Angela Saito, Beatriz Bezerra, Tereza Virginia GERENTE REGIONAL Giovanna Barbastefano (giovanna@29horas.com.br) RIO DE JANEIRO – Rogerio Ponce de Leon (rogerioponcedeleon@gmail.com) ASSISTÊNCIA COMERCIAL Liana Pereira (liana.pereira@29horas.com.br) IMPRESSÃO E ACABAMENTO Plural Indústria Gráfica Ltda JORNALISTA RESPONSÁVEL Chantal Brissac (MTB 15.064) DISTRIBUIÇÃO GRATUITA E EXCLUSIVA NAS SALAS DE EMBARQUE E DESEMBARQUE DOS AEROPORTOS DE CONGONHAS E SANTOS DUMONT.
Foto da capa: Jorge Bispo
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2 9 HOR AS é uma publicação mensal da MPC11 Publicidade Ltda. A revista 29 HOR AS respeita a liberdade de expressão. As matérias, reportagens e artigos são de responsabilidade exclusiva de seus signatários.
Hora Rio
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Pizza da Ferro e Farinha
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MISTO
Vozes da cidade Drinque do Botero
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O OLHAR DE
Maria Ribeiro CURIOSIDADE, INCONFORMISMO, SENSIBILIDADE À FLOR DA PELE. A ATRIZ CARIOCA SE REINVENTA A CADA DIA, ENCONTRANDO NOVOS CAMINHOS PARA EXPANDIR SUA OBRA
POR NELSON VASCONCELOS FOTOS JORGE BISPO MAKE NAT ROSA
MARIA RIBEIRO GOSTA DE FALAR – e deixa isso claro logo no início da conversa com o repórter. Diz até que tem que se controlar porque fala alto. Nem é bem assim, mas uma coisa é certa: parece já ter refletido sobre qualquer assunto que apareça. Seja sobre a insana política brasileira ou os doces dramas do cotidiano, a atriz sempre tem algo a comentar. Ela está de olho em tudo. Não foi à toa que, depois de quase duas décadas como profissional das artes cênicas, nos últimos anos Maria se descolou um pouco dos textos alheios e abriu caminhos para suas próprias palavras. Como quem não quer nada, em dois tempos tornou-se comentarista do programa “Saia Justa”, na TV a cabo, cronista na grande imprensa, escritora, diretora e autora de peças teatrais e de documentários. Mas mantém-se, sobretudo, atriz.
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FOTOS DIVULGAÇÃO
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Maria Ribeiro e o ator Alexandre Nero no longa "Isso Não é Aqui"; à esquerda, elenco de "Todas as Mulheres do Mundo"
– Eu AMO trabalhar – diz ela, cariocamente enfática. – Acordo às seis já cheia de ideias, chamo amigos para os projetos. Não paro quieta nem um minuto. Amo. A julgar pela sua agenda próxima, eis aí o tipo de amor (ou paixão) fértil. Entre o finzinho de 2019 e 2020, Maria enfileira muitas estreias: tem o documentário “Outubro” (leia quadro na pág. 11); “Isso Não é Aqui”, longa de Felipe Nepomuceno com o ator Alexandre Nero; a segunda temporada de “Desalma” e a série “Todas as Mulheres do Mundo”, ambas no
GloboPlay. Tem também o monólogo “Pós F”, baseado na obra da escritora, roteirista e atriz Fernanda Young, grande amiga que morreu em agosto deste ano. Nessa correria, promete revirar a gaveta dos afetos e trabalhar no documentário “Leonídio”, sobre o próprio pai, morto em 2013. Com produtividade em alta, falta um romance para o currículo de Maria. Ou talvez não, porque assunto ela tem de sobra – e já tem até editora, o que costuma ser o mais difícil. Difícil mesmo, no caso, é ela se quietar para escrever.
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"Tenho muito interesse nos outros, tenho alma de repórter, quero saber da vida das pessoas. E, como pergunto sem maldade, até coisas íntimas vêm à tona"
– Sou superindisciplinada – diz ela. – E preciso ver se tenho realmente algo a dizer. Certamente não há razão para esse receio, como se vê pelas crônicas semanais que publica no jornal O Globo desde 2016. Quem a acompanha já percebeu que a escritora tem pelo menos uma característica essencial para quem vive da palavra: a curiosidade. – Sou daquelas que perguntam mesmo. Não tenho medo de perguntar – explica. –Tenho muito interesse nos outros, tenho alma de repórter, quero saber da vida das pessoas. E, como pergunto sem maldade, até coisas íntimas vêm à tona. Essa alma de repórter não sossega. Tomando seu café pingado em um bistrô carioca, com um olho atento ao redor, outro olho no interlocutor, nada do que é humano lhe escapa; parece mesmo que está fazendo anotações mentais. E está, porque tudo pode virar material de trabalho. É assim que Maria exercita o pensamento ágil e abre o verbo, sem medo (nem intenção) de chocar. Quer apenas se expressar, como todos. E, vá lá, se chocar, é só um pouquinho, o bastante para chacoalhar as ideias que pairam sobre a mesa. Faz bem; reforça sua presença. Mas nem sempre foi tão fácil. A depender da família, de um estilo tão tradicional como há tempos já não se vê por aqui, o papel de Maria no planeta seria mais discreto. – Tive uma infância bem burguesa, nada
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artística, até porque não havia artistas na família. Como sempre fui boa de falar, meu pai dizia que seria capaz de convencer todo mundo se eu fosse advogada. Aos 14, a menina entrou na companhia “Atores de Laura” e caiu naquela vida acelerada de ensaios intermináveis. Encontrou sua turma. Pela família, tudo bem, contanto que essa coisa de teatro não virasse profissão. Como se sabe, a família perdeu essa batalha, mas a caçula da Marina e do Leonídio teve que comprar muito barulho para seguir nos palcos. Teve até que encarar uma faculdade e tirar um diploma – e foi por isso que se formou em jornalismo pela PUC do Rio, embora tenha tido a sensatez de não exercer o ofício. Quando a família viu, Maria do Amaral Ribeiro já estava lá metida com teatro – principalmente depois de conhecer Domingos Oliveira (1936-2019), cineasta genial que retratou como poucos as pequenezas e as grandiosidades dos
"A nossa democracia é assim como o casamento: você percebe que já acabou, mas ainda fica torcendo para dar uma virada"
relacionamentos contemporâneos: – O Domingos foi arrebatador, mostrando o tipo de dramaturgia que eu queria. Não é por acaso que outro projeto da atriz para 2020 é publicar parte dos 25 anos da sua troca de correspondências com Domingos. Já tem até parceiro para organizar a relíquia. No dia a dia, nos palcos ou nas telas, a influência do amigo sobre a obra de Maria Ribeiro é notável. Pode-se dizer, sem medo, que ela herdou do cineasta esse dom, ou tom, de espalhar afetos. As colunas no jornal tratam disso. Bem, tratam de qualquer coisa, mas relacionamentos são um tema-chave, assim como a política. Ela chega ao ponto de misturar esses dois assuntos numa sacada que Domingos certamente assinaria: – Nossa democracia é assim como o casamento: você percebe que já acabou, mas ainda fica torcendo para dar uma virada. Frases assim – tão domingueiras – chamam a atenção de leitores de todas
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Outubro inesquecível Aos 44 anos de idade, Maria Ribeiro está animadíssima com a série “Todas as Mulheres do Mundo”. Serão cinco episódios baseados em histórias do amigo Domingos Oliveira e escritas por Jorge Furtado. Idealizadora da série, ela acredita que é preciso falar de amor. "Neste momento da primavera feminista, todo mundo está à flor da pele, então é importante falar disso". Diferente da maioria dos seus pares, ela não gosta de se esconder quando o assunto é política. Pelo contrário. Sempre foi presença certa em
palanques e eventos da esquerda. Prova disso está no documentário “Outubro”, que dirigiu com Loiro Cunha e será exibido no Festival de Cinema do Rio, em dezembro. De tênis e vestida de noiva (mas sem véu nem buquê), ela acompanhou, nas ruas de São Paulo, a semana que antecedeu o segundo turno das eleições de 2018. "Agora entendemos que Bolsonaro foi eleito e que ele é mais parecido com o Brasil do que a gente gostaria. Ele representa uma indelicadeza institucionalizada, que acha OK ser grosseiro, desumano,
racista, desigual. Mas essa coisa “eles e eu” não adianta. É o nosso país". Para Maria, agora é hora de gestar “Leonídio”. Tendo o pai como personagem central da história, o filme será montado a partir de cenas gravadas há quinze anos, numa casa de praia da família. As imagens ficaram intocadas durante todo esse tempo e devem render boa poesia. A casa foi vendida, outras viriam; o pai partiu, os filhos crescem. São dois: João, de 16 anos, fruto do casamento com o ator Paulo Betti, e Bento, de 9, filho dela e do também ator Caio Blat.
Maria Ribeiro em cena de seu documentário, "Outubro"
as faixas etárias ou socioeconômicas. Tanto que o pequeno “Crônicas para Ler em Qualquer Lugar” (Editora Todavia, 2019), que reproduz textos seus e dos amigos-irmãos Gregório Duvivier e Xico Sá, tem recebido elogios entusiasmados Brasil afora. Maria conta que, na esteira de lançamento do livro, os três percorreram cidades incríveis de um país que a gente ignora. – Pirei com o sertão – confessa. – É deslumbrante. Brasileiro não conhece o sertão. Vai para o Marrocos, mas não vai pro sertão. Não pode. Nas estradas, ao lado dos outros dois coautores, ela esteve com milhares de pessoas e, melhor de tudo, ouviu muitas histórias. Amou: – Sou do tipo que se emociona com as coisas, as situações, e sempre vejo o que tem de arte atrás daquilo. É meio uma deformação profissional. Então tento ir fundo e tornar aquele momento uma dramaturgia. Pelo jeito, ela sempre consegue. Ao lado de Gregório Duvivier e Xico Sá, em viagem pelo sertão do Brasil
Eventos culturais, hotelaria, pizzas, drinques de verão e hambúrgueres
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O M E L H O R D A C I D A D E M A R AV I L H O S A Vista do quarto do hotel boutique Casa Marques, em Santa Teresa
FOTO DIVULGAÇÃO
A vista mais espetacular da cidade
SANTA TERESA Hospedar-se na Casa Marques, no alto de Santa Teresa, é para quem quer ficar meio isolado da muvuca, mas observando tudo do alto. As doze exclusivas suítes desse charmoso hotel boutique têm uma vista espetacular para o Pão de Açúcar, para o Cristo Redentor e para a Baía de Guanabara. Todos os ambientes são decorados com peças de design brasileiro e obras de arte de jovens artistas como Toz, Márcio SWK, Gais Ama e Bruno Bogossian. As diárias começam na faixa dos R$ 500 e, na laje, ou melhor, no rooftop, tem uma piscina com borda infinita que é aquele tipo de lugar onde a gente quer passar o resto da vida, só tomando uma caipirinha de maracujá e petiscando uma porção de pastéis de queijo da Serra da Canastra. CASA MARQUES: Rua Almirante Alexandrino 3.780, Santa Teresa, tel. 21 3147-3500.
HORA RIO
ENTRETENIMENTO
Aristocrático e democrático Casa da Glória, que pertenceu a um visconde, abre seus salões e seu jardim para celebrações Depois de um ano fechada para reformas, a Casa da Glória reabre suas portas. O casarão do século XVIII, preservado pelo IPHAN (Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional) e vizinho à igreja do Outeiro da Glória, foi residência do Visconde de Souto, primeiro banqueiro do país. Em 2005, o empresário João Braune transformou o imóvel que pertence a sua família desde os anos 1960 em um espaço cultural multiuso, capaz de sediar eventos de todo tipo, exposições e celebrações. Um bistrô de comida contemporânea comandado pelo chef Cristiano Ramalho funciona no local, com mesas em um salão e outras no jardim, sob a sombra de um abacateiro. Outro highlight da Casa da Glória é sua piscina com 15 x 6 m, que agora tem revestimento em pedra vulcânica verde e luzinhas de LED no fundo. Nessa nova fase mais inclusiva, a casa oferece arte e entretenimento a todos, e não apenas a alguns poucos, como acontecia no período imperial. CASA DA GLÓRIA
Ladeira da Glória, 98, Catete, tel. 21 98849-7853.
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PIZZAS
De Nova York para o Leblon O nova-iorquino Sei Shiroma inaugura uma unidade de sua pizzaria Ferro & Farinha no coração da zona sul carioca FOTO DIVULGAÇÃO
Nascido em Nova York, filho de mãe chinesa e pai japonês, Sei Shiroma faz sucesso no Rio desde 2013, quando começou a vender suas pizzas a bordo de um forno ambulante. Casado com uma brasileira, em 2014 ele abriu um ponto fixo no Catete, e agora chega à zona sul, com mais uma unidade de sua premiada pizzaria Ferro & Farinha. No novo endereço, suas saborosas pizzas individuais feitas com massa de fermentação natural são assadas em um ecoforno abastecido com serragem prensada. O cardápio lista várias coberturas nada convencionais, como a Domenico (com molho de tomate, mozzarella fior di latte, grana padano, manjericão e azeite), a Tita (molho de tomate, linguiça da casa, caccio cavalo, cebola roxa, grana padano e chimichurri), Rocket Queen (mozzarella defumada, fior de latte, tomates marinados e assados, rúcula e pecorino romano) e a Vamos, Baby (molho de tomate, caccio cavalo, grana padano, salame apimentado, mel picante e tomates marinados). FERRO E FARINHA
Rua Dias Ferreira, 48, Leblon, tel. 21 3502-4898.
BAIXA GASTRONOMIA
Muito além da castanha
Bar Caju serve comidinhas e coquetéis que exploram o sabor, o aroma e a textura desta fruta tão brasileira Ele está presente na literatura, na poesia, na música, na pintura e na gastronomia brasileira. No gastrobar Caju, essa versátil fruta aparece em petiscos, pratos e drinques. Da cozinha, comandada pelo chef Rodrigo Sant'Anna, saem preparações como o polvo com vinagrete de caju e chips de mandioca e o CajuBurger (feito com um disco de 150 g de cupim, mix de queijos, cebola crocante e maionese de caju com pimenta de cheiro). No bar, a carta de bebidas assinada pela bartender Priscilla Pulcheiro tem como destaques o tradicional Caju Amigo, o Bramble carioca (feito com cachaça envelhecida em tonéis de cerejeira, purê de caju, cajuína, limão e açúcar) e o Carolina, Canela & Cajuína, que mistura gim Amázzoni, cajuína, xarope artesanal de especiarias, canela em pau, água tônica e espuma de caju. CAJU GASTROBAR
Praça Demétrio Ribeiro, 9 7 , loja C, Copacabana, tel. 21 3264-3713.
HORA RIO
Vozes da cidade De cima para baixo, sanduíches da Hamburgueria S/A, do Prize e do burgers.
POR RODRIGO VASCONCELLOS
Hamburguerias imperdíveis Hamburgueria S/A “De cara, o que me chama a atenção na casa é o atendimento. Para se ter uma noção, um dos sócios está sempre agilizando as filas, que são imensas. Todo dia! E isso se justifica: além da carne ser de primeira, 100% Angus, a loja tem uma das melhores estruturas do Rio”. R. Miguel Couto, 42, Centro
Prize Burger “Entrar no Prize é viver a experiência de uma hamburgueria americana. E isso vale também para o tamanho dos sanduíches: enormes! Bem ao estilo yankee. Gosto demais da loja da Barra, que fica na Península Open Mall, uma das áreas mais nobres do Rio. Lá tem até carta de vinhos e espumantes”. Av. Flamboyants da Península, 855
burgers. “A casa em si é simples, para ir no pós-praia, mas me conquistou porque tem um burger extremamente suculento. E por ser estilo smash, fica com uma crosta por fora, com o queijo abraçando a carne. O catchup de páprica deles é algo inexplicável. Muito rico em sabor”. R. Aníbal de Mendonça, 55, Ipanema
Verace Rio “É uma cervejaria que faz burgers de primeira. Sou carnívoro de carteirinha, então me concentro muito no sabor da carne e posso dizer que o blend deles é verdadeiramente saboroso. O de gorgonzola com farofinha de bacon é meu favorito. Vale a investida”. R. Dezenove de Fevereiro, 188, Botafogo RODRIGO VASCONCELLOS é criador de
conteúdo do Instagram Gastromizei
As dicas e os segredos de quem adora o Rio
FOTO SACERVO PESSOAL / TOMAS RANGEL E DIVULGAÇÃO
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FOTOS ACERVO PESSOAL E DIVULGAÇÃO
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POR LORI NOGUEIRA
Drinques para o verão Jungle Garden Pub “Confesso que sou suspeita para falar do Jungle, porque sou superamiga do André Pacheco, um dos sócios da casa. É um daqueles lugares que você se apaixona instantaneamente. E tem alguns dos melhores drinques que já tomei na vida. Tudo muito exótico e autoral: tem um com morangos marinados em água de rosas com pétalas e pink pepper que é o meu queridinho”. R. Martins Ferreira, 48 - Botafogo
Rio Tap Beer House “Descobri esse bar por acaso, saindo de uma casa onde fiz um projeto de design de interiores. Estávamos em equipe, comemorando o fim de um longo dia, e resolvemos parar no lugar mais próximo. Brindamos a noite inteira. Indico fortemente o Gin Neon, que, além de refrescar até a alma, tem um visual bem diferentão”. Tv. dos Tamoios, 32 - Loja C - Flamengo
Casarão 1903 No alto, drinque do Jungle Garden Pub; em seguida, opções do Rio Tap Beer e drinque de tangerina do Casarão 1903
“Quem me apresentou esse bar foi a madrinha da minha filha, que mora pela área. Achei a vibe do lugar o máximo, porque sou roqueira raiz. A sacada de dar aos drinques nomes de músicas e bandas de sucesso me trouxe uma sensação nostálgica. Tomei um de tangerina que é a cara do verão carioca”. R. Marquês de Olinda, 94 - Botafogo
Botero “O Botero é um porto seguro para mim: conta com drinques autorais com diferentes frutas, especiarias e temperos. O meu preferido é o de morango com manjericão fresco. A combinação surpreende, pois as folhas trazem um frescor ideal para o calor que faz no Rio. Às quintas rola um festival de gin tônica”. R. Campos Sales, 15A - Tijuca
LORI NOGUEIRA é decoradora, personal organizer
e uma amante confessa de drinques
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