29HORAS - fevereiro 2020 - ed. 124 - RJ

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RJ

FEVEREIRO/2020

distribu iç ão g ratu ita no ae roporto santos du m o n t

Com amor e entrega Regina Casé arrebata

público e crítica vivendo a nordestina Lurdes em “Amor de Mãe”

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FE V E R E I RO 2 02 0

Sumário

06 Regina

# 1 24 F EVEREIRO 2 02 0 WWW.REVISTA29HORAS.COM.BR

Casé

/revista29horas

A atriz carioca é protagonista em "Amor de Mãe" e destaque em filmes que percorrem festivais

@revista29horas PUBLISHER Pedro Barbastefano Júnior CONSELHO EDITORIAL Chantal Brissac, Clóvis Cordeiro, Didú Russo, Georges Henri Foz, Kike Martins da Costa, Luiz Toledo e Pedro Barbastefano Júnior REDAÇÃO Chantal Brissac (diretora de redação); Kike Martins da Costa (editor contribuinte); Paula Calçade (repórter); João Benz (estagiário); Rose Oseki (diretora de arte); Karen Suemi Kohatsu (designer) COLABORADORES Adonis Alonso, André Hellmeister, André Yoshikawa, Claudia Penteado, Enrico Carnevalli, Georges Henri Foz, Julya Zancoper, Letícia Pralon, Leonardo Boconi, Luiz Toledo, Michel Bitencourt, Patricia Palumbo, Pro Coletivo, Raphael Calles, Thales de Menezes P U BLI CI DADE CO M ERCI AL comercial@29horas.com.br GERENTE Rafael Bove EQUIPE: Angela Saito, Paula Gastaldelli, Rafael Constantelos, Tereza Virginia GERENTE REGIONAL Giovanna Barbastefano (giovanna@29horas.com.br) RIO DE JANEIRO – Rogerio Ponce de Leon (rogerioponcedeleon@gmail.com) ASSISTÊNCIA COMERCIAL Liana Pereira (liana.pereira@29horas.com.br) IMPRESSÃO E ACABAMENTO Plural Indústria Gráfica Ltda JORNALISTA RESPONSÁVEL Chantal Brissac (MTB 15.064) DISTRIBUIÇÃO GRATUITA E EXCLUSIVA NAS SALAS DE EMBARQUE E DESEMBARQUE DOS AEROPORTOS DE CONGONHAS E SANTOS DUMONT.

Foto acima e da capa: João Pedro Januário

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2 9 HOR AS é uma publicação mensal da MPC11 Publicidade Ltda. A revista 29 HOR AS respeita a liberdade de expressão. As matérias, reportagens e artigos são de responsabilidade exclusiva de seus signatários.

Hora Rio

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Pescado Curado do Venga La Barra

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Foto IMS

A TIRAGEM E DISTRIBUIÇÃO DESTA EDIÇÃO SÃO AUDITADAS PELA BDO.

Foto Divulgação

MISTO

Vozes da cidade IMS Rio de Janeiro


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CA PA


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Tudo junto

e misturado APÓS UM HIATO DE 18 ANOS, REGINA CASÉ VOLTA ÀS NOVELAS COMO A LURDES DE “AMOR DE MÃE” E ENCANTA O BRASIL COM UMA PERSONAGEM PARA A QUAL SE ENTREGA DE CORPO E ALMA

POR CLAUDIA PENTEADO FOTOS JOÃO PEDRO JANUÁRIO

CONFUNDIR-SE COM PERSONAGENS da ficção é algo natural para Regina Casé. "Me confundo mesmo. Minha grande qualidade como atriz é de fato ser a Regina o tempo todo. Disponibilizo meu corpo, todos os meus defeitos, todos os meus sofrimentos, todas as minhas alegrias para meu personagem. É tudo junto e misturado, e sempre foi", diz a atriz. É por isso que não sabemos onde termina Regina e onde começa Lurdes, a protagonista da novela “Amor de Mãe”. Na história escrita por Manuela Dias e dirigida por José Luiz Villamarim, a atriz se entrega inteira, com todo seu talento e carisma, à essência dessa nordestina batalhadora, mãe de cinco filhos, que encabeça uma trama repleta de luta e transformação. Lurdes, segundo Regina, é “uma fábrica de amor”. “Ela vale mais do que mil palavras", enfatiza. "Estou colocando todo o amor do meu coração nesse personagem. Estou buscando tudo o que eu já passei como mãe, como mulher. E todas as mulheres que fui conhecendo pelo Brasil. Os gestos, as expressões. É como se eu tivesse um tesouro guardado dentro de mim que posso levar a público", diz a atriz, com sua intensidade peculiar. No dia em que ela recebeu a 29HORAS para bater um papo nos estúdios Globo, seu semblante, no início, parecia cansado. Afinal, vinha emendando vários dias e noites de gravação, praticamente sem pausas. Mas foi só se sentar para falar sobre Lurdes e sua energia se acendeu, assim como o sorriso largo, uma das marcas de Regina. Vestida como a personagem, com a bolsinha a tiracolo repleta de itens essenciais – como o guarda-chuva e uma toalhinha bordada com a frase "Meu filho, minha vida"


CA PA

FOTOS JOÃO COTTA / TV GLOBO

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Regina Casé como Lurdes, abaixo, e com sua família em "Amor de Mãe", ao lado dos atores Clara Galinari, Juliano Cazarré, Jéssica Ellen, Nanda Costa, Thiago Martins e Humberto Carrão

–, ela confessa a alegria de fazer novamente uma novela. "Eu não lembrava o exercício maravilhoso que é poder corrigir, diariamente, o que se fez na véspera, se assistir, melhorar. Em um filme, você filma um ou dois meses e não se vê. Na novela é diferente", ressalta a atriz. O último folhetim em que ela atuou foi “As Filhas da Mãe”, de Silvio de Abreu, em 2001. Outro ponto importante é a conexão com o público pela via da emoção. Algo essencial nos tempos atuais de polarização de opiniões, intolerância, pouco diálogo e escuta. Momento, segundo a atriz, de falar menos e procurar atalhos para chegar ao outro – criando pontes e não muros, como costuma dizer. "A dramaturgia é o melhor lugar para se estar neste momento. Você pode ter raiva de alguém, mas se a pessoa faz você rir, a raiva se quebra. Você pode estar irredutível e com os olhos fechados, mas se ela lhe provoca uma lágrima ou risada, tudo muda. Emoção, você não contém. Estou encantada com essa arma poderosíssima de chegar ao outro”, afirma. Durante quase vinte anos, Regina planejava equilibrar seu trabalho de apresentadora com o de atriz. Nunca conseguiu. As produções como apresentadora consumiram praticamente todo o seu tempo livre, com viagens pelo Brasil. Desde “Brasil Legal” (1994), ela conduziu brilhantemente programas diversos, como “Muvuca” (1998) e “Esquenta” (2011), entre outros.


À direita, a atriz com a família; abaixo, com o elenco dos filmes "Eu, Tu, Eles"; e "Que Horas ela Volta"

Vez ou outra conseguia encaixar, a duras penas, trabalhos na dramaturgia. No cinema, dois destaques foram “Eu, Tu, Eles”, de Andrucha Waddington (2000) e “Que Horas ela Volta”, de Anna Muylaert, em 2015, trabalhos que lhe renderam vários prêmios – nacionais e internacionais. No ano passado, decidiu voltar aos palcos, após 23 anos, com o "Recital da Onça", no Rio. O projeto foi dirigido pelo marido, Estevão Ciavatta, e por Hamilton Vaz Pereira, e vai rodar o Brasil tão logo se encerrem as gravações da novela. Mas agora quem fala mais alto no seu coração é mesmo a Lurdes, a heroína que saiu do Rio Grande do Norte para procurar o filho, vendido pelo marido a uma traficante de crianças do Rio de Janeiro, e foi trabalhar como babá na casa da advogada Vitória, vivida por Taís Araújo. “A compensação maior é representar, no sentido mais amplo da palavra, tantas mulheres guerreiras que chefiam seus lares sozinhas”. Mãe de Benedita Casé Zerbini, de 30 anos, e de Roque, de seis anos, a carioca Regina conta que conversou bastante com os filhos e com o marido antes de assumir a sua Lurdes. O tempo para a família tem sido pequeno, mas ela lembra que é um período, e que está sendo “muito bonito e compensador”. E o que a atriz tem em comum com a personagem? “Sou uma ótima mãe. Encho a boca para dizer isso. Minha filha, que já é mãe (de Brás, de dois anos), me reconhece como uma ótima mãe, o que é a maior alegria da minha vida. Eu achava que não seria boa mãe. Sempre me interessei mais pelo trabalho, por viajar, do que pela maternidade. Mas tenho uma história de aprendizado e agradeço muito à Benedita. Não conheço uma única pessoa que não seja apaixonada pela minha filha". Essa mãe e avó coruja vive uma das melhores fases de sua carreira. O filme “Três Verões”, de Sandra Kogut, que teve sua estreia mundial no Festival de Toronto, rendeu à Regina o prêmio de Melhor de Atriz no Antalya Golden Orange Film Festival, na Turquia, e o prêmio Redentor de Melhor Atriz do Festival do Rio. No longa, previsto para estrear no dia 19 de março em circuito nacional, Regina é Madá, uma caseira que comanda uma equipe de empregados na mansão de uma família – e que tem a vida afetada pelo envolvimento de seus patrões nas investigações da Lava Jato. Ela diz que quem viu a Val em “Que Horas ela Volta” e está acompanhando a Lurdes, em “Amor de Mãe”, encontrará em Madá uma personagem completamente diferente, cheia de nuances. Sandra Kogut (leia a entrevista com ela na página 11) é amiga de longa data e dirigiu Regina em “Brasil Legal” e no curta “Lá e Cá”, nos anos 1990. Regina conheceu, ao longo da sua história, dezenas de mulheres como Val, Lurdes e Madá – em especial quando viajou pelo Brasil com seus programas –, mas não se acostumou a vê-las na tela. “Isso me motivou a querer devolver a essas

FOTOS ARQUIVO PESSOAL / INSTAGRAM / DIVULGAÇÃO

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CA PA

FOTOS VANIA TOLEDO / TVGLOBO / DIVULGAÇÃO

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No sentido horário, Regina Casé no programa "TV Pirata", na novela "Cambalacho", no monólogo "Recital da Onça" e no grupo de teatro Asdrubal Trouxe o Trombone, no anos 1970

mulheres tudo o que elas deram ao Brasil até hoje", observa. De certa forma, a atriz vem fazendo exatamente isso ao longo da vida: sendo ponte, dando visibilidade a temas e a pessoas "invisíveis". “Acho que ainda há muito a ser conquistado não só pelas mulheres, mas pelas minorias que são invisibilizadas. Mas uma coisa eu sinto: antes, eu precisava falar 'olhem pro Mumuzinho, pra Ludmilla, quanta coisa acontece culturalmente na periferia'. Eu tinha que iluminar essas pessoas. Foi um trabalho braçal, durante anos. Hoje, vejo a representatividade de negros nessa novela, por exemplo. Dois negros advogados discutindo um caso sem que isso tenha uma explicação. Como mãe de um menino negro, acho importante". Seu sonho é continuar sendo ponte entre classes sociais, diferentes religiões – ela se define ecumênica – e diferentes posições políticas. Mas sem precisar falar pelas pessoas. “Que elas tenham voz própria", defende Regina Casé, que vem fazendo história desde que começou nos palcos, nos anos 1970, com o grupo Asdrubal Trouxe o Trombone. Para Regina, que completa 66 anos neste mês, é uma grande vitória poder tornar protagonistas mulheres do povo. E, sem dúvida, é um grande deleite para todos acompanhar esse fabuloso trabalho.


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5 perguntas para Sandra Kogut, diretora de “Três Verões” Como é trabalhar com a Regina? Ela é uma grande atriz, muito talentosa, e tem uma maneira de trabalhar que vai muito ao encontro do que me interessa. Nos meus filmes anteriores, trabalhei principalmente com não atores, pois me atrai essa naturalidade.

Do que trata o filme? O filme fala desse projeto neoliberal de sociedade, em que todo mundo quer ser patrão. Tudo é negócio e se transforma em produto para vender. É cada um por si, tudo o que é coletivo desmorona. O Brasil retratado nesse filme é o Brasil do momento exatamente anterior à ruptura que veio com a eleição de Jair Bolsonaro, entre 2015 e 2017. O filme surgiu do desejo de falar desse momento do país.

Como nasceu a personagem Madá? Há anos eu queria fazer um filme com Regina. Surgiu o momento certo e a Madá, que se confunde com personagens anteriores que ela fez, é bem diferente porque está entre dois mundos. É empregada dos patrões e é a patroa dos empregados. É um personagem emblemático, que está ali se virando, fazendo mágica para dar um jeito na vida. São os personagens que eu acho mais comoventes.

Como Regina contribuiu para a Madá? Ela traz muito para o personagem. E, ao mesmo tempo, delega muito também. No cinema, o diretor é a única pessoa que vê o todo. E isso é interessante: um projeto coletivo, cheio de mentes criativas colocadas juntas, mas cada um cuidando do seu, puxando para si. Essa tensão faz a riqueza de um filme. Por isso é importante uma relação antiga, de confiança, como a nossa. Regina tem uma riqueza emocional

gigantesca, raríssima, espetacular. Tem uma compreensão dos personagens, das situações, uma inteligência única, uma capacidade de observação gigante. E uma capacidade de fazer tudo sem preconceitos, sem julgar, com muita verdade. A Regina é espetacular. E olha que já trabalhei com ela algumas vezes, mas nessa filmagem não cansei de me encantar.

Como vai a carreira internacional de “Três Verões”? Muito bem! Existe algo de universal que funciona muito bem. Vem da qualidade humana da história, da interpretação, do trabalho coletivo. E o assunto ecoa em muitos países no mundo, como na Turquia, onde ouvi que o filme deveria ser obrigatório por lá. Tanto pelo lado do projeto neoliberal e dos escândalos de corrupção, quanto pelo lado humano. Em Cuba, na Turquia e nos Estados Unidos, as pessoas se encantam com os personagens, com a história, com a interpretação da Regina. O filme tem uma carreira intensa de festivais internacionais daqui para frente e será lançado nos cinemas na França no início de março, um pouco antes do Brasil, que é dia 19. É só o começo. Depois, ele irá para outros países.


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Esporte, samba, gastronomia, belas paisagens e roteiros para o verão na cidade

hora

FOTO NELSON TOLEDO

O M E L H O R D A C I D A D E M A R AV I L H O S A

Feras à solta nas quadras

GÁVEA Entre os dias 15 e 23 deste mês, uma super quadra montada no Jockey Club Brasileiro recebe a 7ª edição do Rio Open, o maior torneio de tênis da América do Sul e único do circuito ATP no Brasil. Já estão confirmadas as participações de feras como o austríaco Dominic Thiem (4º colocado do ranking mundial), o italiano Matteo Berrettini (8ª no ranking) e o argentino Diego Schwartzman (14º no ranking), além de algumas revelações da nova geração, como o croata Borna Coric e o espanhol Fernando Verdasco. Do Brasil, o destaque será Felipe Meligeni, sobrinho do supercampeão Fernando Meligeni. Por causa do calor, os jogos só terão início após as 15h. O local terá ainda shows musicais e food trucks. RIO OPEN NO JOCKEY CLUB BRASILEIRO: Rua Mario Ribeiro, 410, Gávea. Ingressos de R$ 30 a R$ 668.


HORA RIO

FOTO MARLUCI MARTINS

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C A R N AVA L

Batendo o ponto no batuque

Segunda-feira de Carnaval tem a tradição de Moacyr Luz e o Samba do Trabalhador, que lançam seu quinto disco

Após incontáveis tardes musicais no Andaraí, Moacyr Luz e o Samba do Trabalhador comemoram 15 anos da formação do grupo com o álbum “Fazendo Samba”. Já disponível nas principais plataformas de streaming, o lançamento conta com participações de Leci Brandão, João Bosco e Roberta Sá. Odes ao gênero mais tradicional do Rio e ao ofício dos bambas são destaque no quinto disco dos sambistas. “O repertório reúne canções nossas e parcerias inéditas com amigos e velhos conhecidos da música brasileira, além de quatro sucessos que já estão na boca do público, que agora ganham a nossa cara e uma pitada do que o público encontra nas nossas segundas-feiras sagradas”, conta Moacyr Luz. Desde a sua fundação, em 2005, o Samba do Trabalhador se apresenta às segundas no clube Renascença, na zona norte do Rio de Janeiro. Ao contrário do que vale para a maioria das profissões, esse é o dia de folga dos

músicos. Moacyr viu nessa data a oportunidade rara para se reunir com seus amigos sambistas em meio a agendas lotadas. O que começou como um encontro casual, virou um polo de resistência cultural, atraindo semanalmente milhares de espectadores para o Renascença e conquistando três Prêmios da Música Brasileira. Na segunda-feira de Carnaval, o grupo estará presente no clube a partir das 16h30. Os ingressos custam R$ 30.

RENASCENÇA CLUBE

Rua Barão de São Francisco, 54, Andaraí, tel. 21 3253-2322


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GASTRONOMIA

Resgate sentimental Irajá Redux recria o clima informal do restaurante que projetou o talento do chef Pedro de Artagão

FOTOS DIVULGAÇÃO

O chef Pedro de Artagão acaba de inaugurar mais um restaurante, o Irajá Redux, que promove um revival da atmosfera de seu primeiro empreendimento, o Irajá Gastrô, que misturava móveis de brechó com uma gastronomia bem eclética e sem amarras, com hambúrgueres, sushis e pratos elaborados com iguarias como o foie gras. Com o tempo, o Irajá foi focando apenas na comida, e agora o Redux retoma essa proposta mais relax, com ambiente informal e cardápio bem variado. Em um salão com décor bem descontraído, Artagão oferece delícias como os Fish Tacos (tortillas de milho com tempurá de peixe, picles de cebola e abacate), o Wagyu sando (sanduíche de carne bovina à milanesa), o Back to Caprese (mozzarella de búfala líquida com tomates marinados e farofa de pão), o bacalhau com chuchu fondant e alho doce, o Mac n´Cheese com lagosta e o Foie Dog (sandubinha com salsicha, repolho roxo, torchon de foie gras e maionese de trufas).

HAPPY HOUR

IRAJÁ REDUX

Avenida Ataulfo de Paiva, 270, loja 112, Leblon, tel. 21 2540-5487.

Balcão de delícias

Venga! De Ipanema passa por uma grande reforma e fica ainda mais parecido com os bares de tapas da Espanha O bar de tapas Venga! comemora uma década de atividades. E a celebração inclui uma bela repaginada no layout e no cardápio. Rebatizado como Venga! La Barra, ele agora se aproxima mais dos típicos bares espanhóis onde se come em pé, debruçado sobre mesas altas ou sobre um balcão (ou “barra”, como se diz em cidades como Madri, Barcelona e San Sebastian). O cardápio ficou mais enxuto e com sugestões que aliam um toque brazuca aos petiscos de sotaque ibérico. As clássicas batatas bravas, por exemplo, ressurgem como aipim bravo (um mil-folhas de mandioca temperado com aïoli picante de páprica). Outras boas pedidas são o tiradito de olhete curado na casa, mergulhado em um delicado gazpacho transparente e perfumado com pimenta dedo-de-moça, ou o polvo grelhado com batatas e vinagrete de pimenta biquinho. VENGA! LA BARRA

Rua Garcia D’Ávila, 147, Ipanema, tel. 21 2247-0234.


HORA RIO

Vozes da cidade

POR FELIPE ISHIHAMA

Carnaval off Instituto Moreira Salles “Para quem gosta de unir gastronomia à cultura, vale fazer a dobradinha entre exposição e café da manhã no Instituto Moreira Salles. O ótimo café da manhã, aliás servido o dia todo, é obra do bistrô Empório Jardim, da chef Paula Prandini. Já o casarão apresenta exposições, filmes e shows, além de abrigar acervos de fotografia, música, literatura e iconografia". Rua Marquês de São Vicente, 476, Gávea

Cachoeira do Horto “Além das belas praias, o Rio tem cachoeiras incríveis, algumas escondidas no Parque Nacional da Tijuca. É o caso da cachoeira do Horto, também conhecida como Chuveiro. Ela é acessada por uma trilha bem tranquila a partir do caminho para a Vista Chinesa e é um refúgio para os cariocas e turistas que precisam relaxar”. Estrada Dona Castorina, Alto da Boa Vista

Rooftop do Hotel Arpoador “Para quem quer aproveitar uma piscina mais intimista com uma vista inesquecível para o mar e um pôr do sol bem instagramável, a dica é ir ao rooftop do Hotel Arpoador, em Ipanema, aproveitando todos os cantinhos do local para beber drinques bem refrescantes”. Rua Francisco Otaviano, 177, Ipanema

Mirante do Arvrão “Outra vista incrível é o Arvrão, ponto mais alto do Vidigal, que fica em uma subida de cerca de 25 minutos. De lá é possível observar o Pão de Açúcar, a Lagoa Rodrigo de Freitas, o Cristo, a cidade de Niterói e ainda aproveitar os bares (e até mesmo se hospedar) na região”. FELIPE ISHIHAMA é gerente geral do restaurante Naga

As dicas e os segredos de quem adora o Rio

FOTOS TOMAS RANGEL / IMS / RICARDO ZERRENER | RIOTUR E DIVULGAÇÃO

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FOTOS DIVULGAÇÃO

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POR BENJAMIN BACK

Um paulista na Barra da Tijuca Ciclovia da praia “Uma das coisas que mais gosto na Barra é fazer o meu trajeto diário para o trabalho de bike, sempre ouvindo um rock’n’roll pela ciclovia da praia, na Avenida Lúcio Costa. Para quem é paulista, poder trabalhar vendo o mar todo dia não tem preço!”

Fratelli “Restaurante com comida e atendimento diferenciado no bairro é o Fratelli. Com massa muito boa, a pizza nada deve para as tradicionais pizzarias paulistanas. Eu, por exemplo, recomendo a tradicional Fratelli, com mozarela de búfala, funghi e azeite trufado”. Avenida Lúcio Costa, 2916

Candice Cigar Co “Para os amantes do velho e bom charuto, há dois lugares na Barra muito agradáveis para curtir: o Candice do Pepê e o Candice do Vogue Square, onde rola, toda quinta, um ótimo rock'n'roll”. Avenida das Américas, 8585, sala 252, Vogue Square Mall&Offices

Canto Alegre “Outro restaurante que vale muito conhecer é o Canto Alegre. Com 50 anos de vida, ele tem uma comida fantástica e o charme da Dona Preciosa, senhora portuguesa proprietária do lugar. O filé à milanesa com guarnição francesa e arroz com brócolis é coisa de louco!” Praça Des. Araújo Jorge, s/n

Barra Grill “Claro que uma boa churrascaria não pode ficar de fora. O Barra Grill (foto à esq.), com seu absurdo buffet de saladas e um bife de tira que não tem igual, é obrigatório na região. Assim como o Mocellin Steak, que fica na avenida Armando Lombardi, 1010, e tem carnes como Ribeye e Shoulder, que são simplesmente fantásticas!” Avenida Min. Ivan Lins, 314

BENJAMIN BACK é jornalista esportivo e

apresentador do canal Fox Sports


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