Zé Neto & Cristiano
S E T E M B R O / 2 0 2 0 distribu içã o gratu i ta em v i racop os
Com milhões de seguidores, a dupla sertaneja representa o enorme sucesso do gênero musical no país
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Foto Luis Fernando Pourrat | Divulgação
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Hora Campinas Jefferson Rueda cria porcos para seu restaurante em sítio a 100 km de Campinas
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Sumário
Publisher Pedro Barbastefano Júnior Conselho editorial Chantal Brissac, Clóvis Cordeiro, Didú Russo, Georges Henri Foz, Kike Martins da Costa, Luiz Toledo, Paula Calçade e Pedro Barbastefano Júnior redação Paula Calçade (editora de redação); Kike Martins da Costa (editor contribuinte); Rose Oseki (editora de arte) Colaboradores Adonis Alonso, André Hellmeister, Chantal Brissac, Chiara Gadaleta, Didú Russo, Georges Henri Foz, Juliana Simões, Karen Suemi Kohatsu, Luiz Toledo, Patricia Palumbo, Pro Coletivo, Raphael Calles, Tecla Music Agency P U BLI CI DADE CO M ERCI AL comercial@29horas.com.br equiPe: Rafael Bove (rafael.bove@29horas.com. br), Angela Saito (angela.saito@29horas.com.br) Gerente reGional Giovanna Barbastefano (giovanna.barbastefano@29horas.com.br) CaMPinas – Marilia Perez (marilia@ imediataonline.com.br), Mariana Perez (mariana@imediataonline.com.br) rio de Janeiro – Rogerio Ponce de Leon (rogerio.leon@viccomunicacao.com.br) assistênCia CoMerCial Hanna Mercaldi (hanna.mercaldi@29horas.com.br)
2 9 H OR AS é uma publicação da MPC11 Publicidade Ltda. A revista 29 HOR AS respeita a liberdade de expressão. As matérias, reportagens e artigos são de responsabilidade exclusiva de seus signatários.
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Restaurante Lume entre as indicações de Eduardo Porto
Av. Nove de Julho, 5966 - cj. 11 — Jd. Paulista, São Paulo — Cep: 01406-200 Tel.: 11.3086.0088 Fax: 11.3086.0676
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A TIRAGEM E DISTRIBUIÇÃO DESTA EDIÇÃO SÃO AUDITADAS PELA BDO.
Capa
Zé Neto e Cristiano fazem lives e batem recordes nas redes sociais
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Agora é agro
Nuvens de gafanhotos podem ameaçar platações no Brasil
Fotos Divulgação
DISTRIBUIÇÃO GRATUITA E EXCLUSIVA NAS SALAS DE EMBARQUE E DESEMBARQUE DO AEROPORTO DE VIRACOPOS.
Foto da capa: Luciano Ribeiro | Divulgação Fotos Luciano Ribeiro | Divulgação
Jornalista resPonsável Paula Calçade
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CA PA
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UM HIT (OU MODÃO) ATRÁS DE OUTRO APOSTANDO NÃO SÓ EM BEBEDEIRA E SOFRÊNCIA, A DUPLA SERTANEJA ZÉ NETO E CRISTIANO ATRAI MILHÕES DE SEGUIDORES, ACUMULA PRÊMIOS E DEDICA TUDO ISSO À FÉ E À FAMÍLIA
FOTO LEANDRO RIBEIRO | DIVULGAÇÃO
POR
PAULA CALÇADE
SÃO JOSÉ DO RIO PRETO é um município no interior de São Paulo, a 442 km da capital. O nome homenageia o padroeiro, São José, e o Rio Preto, rio que banha a cidade de 460 mil habitantes. É um dos principais polos culturais do interior do estado, com destaque para o Festival Internacional de Teatro (FIT), festivais de Viola Caipira e o Prêmio Nelson Seixas para o estímulo de artistas locais. Nesse celeiro de arte e em berço caipira, nasceram e cresceram José Toscano Martins Neto e Irineu Vaccari. Nomes conhecidos apenas por familiares e amigos próximos, os então jovens vizinhos da zona rural da cidade se juntaram em busca do mesmo sonho: o de cantar. Desde 2011, já não são reconhecidos apenas em Rio Preto, respondem o Brasil inteiro por Zé Neto e Cristiano, dupla sertaneja que acumula incríveis 7,4 bilhões de visualizações no YouTube e 12 milhões de seguidores no Instagram. “Foi surreal, essa é a palavra para tudo que vivemos nesses últimos anos. Nunca imaginaríamos chegar aonde estamos, temos muita fé e força de vontade, mas é tão maravilhoso que às vezes é difícil de acreditar”, conta Zé Neto.
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Devotos de Nossa Senhora Aparecida, ambos têm orgulho de praticar a fé católica, religião predominante no país e, principalmente, no interior. “Já fiz duas romarias a cavalo em forma de agradecimento por todas as bênçãos que recebi na vida”, lembra o cantor, que percorreu o famoso “Caminho da Fé”. Foram 495 km, 305 dos quais atravessou a Serra da Mantiqueira por estradas de terra, trilhas, bosques e asfalto em seu cavalo. De Minas Gerais até a Basílica de Aparecida, Zé Neto cumpriu suas promessas nas peregrinações em fevereiro de 2019 e em março deste ano.
DE RAIZ E ECLÉTICOS
FOTO LEANDRO RBEIRO | DIVULGAÇÃO
O sertanejo é um dos estilos musicais brasileiros que mais passou por reformulações. A música caipira, que retratava o ambiente rural ao som da viola, mudou a linguagem e até a melodia, ganhando influência do country americano, forró,
funk e até do pop. “Trata-se de mais um ciclo de vitalidade de um gênero que, de 20 em 20 anos, se remodela completamente, sempre ampliando seu público e incorporando outras sonoridades” escreve Gustavo Alonso, autor do livro “Cowboys do asfalto: Música sertaneja e modernização brasileira”. Por dentro das tendências e cantando a vida de muitos jovens universitários festeiros, apaixonados e “sofredores”, Zé Neto e Cristiano souberam embalar hits Brasil afora. Ganharam o Troféu Imprensa de Melhor Dupla Sertaneja de 2019 e a música “Largado às Traças” alcançou 500 milhões de visualizações no Youtube. Também no ano passado, a dupla estava entre os 10 artistas mais ouvidos no Spotify brasileiro, com 2,2 bilhões de views. Quando os shows e as aglomerações eram possíveis, Zé Neto e Cristiano tinham uma média de 26 apresentações por mês.
Em tempos de distanciamento social, não ficaram parados. Fizeram quatro lives, uma delas transmitida de dentro da cervejaria da Ambev, em Agudos, no interior de São Paulo, no Dia da Cerveja. Bebida que, inclusive, é a favorita deles. “O melhor jeito de aproveitar uma noite é estando ao lado de quem a gente gosta e, claro, tomando cerveja”, diz Zé Neto. Os rapazes de São José do Rio Preto não “bebem” apenas das parcerias atuais, nomes fortes do sertanejo raiz fazem parte do repertório. “Daniel é uma referência muito forte para mim, o Zé gosta muito de Bruno e Marrone, Chitãozinho & Xororó... assim como eu. Nossos gostos musicais são parecidos, somos apaixonados por Milionário e José Rico, Trio Parada Dura, são grandes inspirações para nós”, conta Cristiano. E a escuta vai além do sertanejo: “Somos ecléticos. Gosto de ouvir Charlie Brown Jr e temos o sonho de cantar com Roberto Carlos!”.
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COM A FAMÍLIA E EM CASA Para sair do interior e fazer sucesso nas principais cidades brasileiras, os garotos precisaram de muito apoio. “As nossas famílias são os principais alicerces, acho que sem elas não teríamos esse sucesso na carreira. Sempre tivemos muito apoio de todos, definitivamente são a nossa base de tudo”, enfatiza Cristiano, que é casado com a empresária Paula Vaccari, com quem tem dois filhos, Pietra, de dois anos, e Cristiano, de seis meses. Muito parecidos fora dos palcos, Zé Neto é casado, com a influenciadora Natália Toscano, também tem dois filhos, José Filho, de dois anos, e Angelina, de quatro meses. Quando crescerem, ambos são assertivos e desejam passar os mesmos conselhos imprescindíveis aos filhos: honestidade e amor ao próximo. Durante
a pandemia do novo coronavírus, sem o ritmo frenético de shows, a dupla aproveita o tempo maior dentro de casa. “Antes quase não conseguíamos estar com eles, estamos curtindo cada minuto”, conta Zé Neto. Os desejos pós pandêmicos são ponderados, de dois rapazes carismáticos que reconhecem os muitos sonhos já realizados. “Temos muito planos, mas sabemos que neste momento não será tão rápida nossa volta aos palcos, estamos aguardando o tempo certo, torcendo para que tudo isso passe logo. Com certeza sairemos dessa mais fortalecidos”, diz Zé Neto. “Podemos nos considerar dois caras totalmente realizados, tanto na vida profissional quanto na pessoal. Fomos muito agraciados por Deus e só temos que agradecer por tudo”, finaliza Cristiano.
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FOTO LÍVIA CARDOSO
FOTO LEANDRO RIBEIRO | DIVULGAÇÃO
A dupla em suas motos, em São José do Rio Preto. Abaixo, Zé Neto com seus dois filhos e sua esposa, Natália Toscano. E Cristiano com Paula Vaccari, sua esposa, e o pequeno José Filho.
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Educação à distância de verdade
CAMPINAS
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EDUCAÇÃO A PUC-Campinas inaugura o Mescla online, um laboratório de negócios, tecnologia e inovação. Na impossibilidade de realizar atividades presenciais, o espaço traz uma série de projetos promovidos de forma remota, por meio da plataforma Teams, ao longo do semestre. Os cursos de extensão são gratuitos e voltados para alunos da PUC e familiares. Em setembro, os temas abordados são: “Como negociar qualquer coisa, com qualquer pessoa em qualquer lugar do mundo”, “Espaços para aprendizagem inovadora” e “Como formatar seu infoproduto”. As inscrições devem ser feitas pelo site: https://www.puc-campinas.edu.br/extensao/
HORA CAMP INAS
FOTO DIVULGAÇÃO | LUIS FERNANDO POURRAT
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S U S T E N TA B I L I D A D E
Culto ao porco
Jefferson Rueda conhece e comenda todos os processos para servir a melhor carne suína em seu restaurante POR PAULA CALÇADE
NASCIDO EM SÃO JOSÉ DO RIO PARDO, a 258 quilômetros
da capital paulista, Jefferson Rueda lembra do porco no quintal de casa, que por muitas vezes era o jantar de toda a família. Cozinha e decide o cardápio desde criança. Dono do renomado Casa do Porco, no centro de São Paulo, e casado com Janaína Rueda, à frente do Bar da Dona Onça, o chef ficou conhecido pela valorização e reinvenção dessa proteína animal na gastronomia brasileira. Para ter controle da criação e da qualidade da carne suína que chega a sua cozinha, Jeffinho, como é conhecido, tem seu próprio sítio de onde vem o porco para o restaurante. Na sua cidade natal, cultiva uma relação sustentável e autônoma nesse “templo do porco”, a 100 quilômetros Campinas.
FOTO MAURO HOLANDA
FOTO MAURO HOLANDA
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29HORAS - Qual é a importância de criar a carne fornecida no próprio restaurante? Jefferson Rueda - Nossos porcos vêm da região de São José do Rio Pardo, onde agora estamos montando alguns novos piquetes no Sítio Rueda. Eu acompanho todo o processo, da criação dos animais até a finalização dos pratos, da fazenda até a mesa. Então, posso servir carne de porco crua em um tartar porque eu sei a procedência, sei como o animal foi criado, sei que passou por inspeção. Eu cuido! 29HORAS - Você diria que, assim, é uma forma de oferecer uma carne mais sustentável e saudável? Jefferson Rueda - Os porcos são criados soltos, vão aonde querem, dormem na sombra das árvores e comem do melhor. Eles recebem uma ração balanceada duas vezes ao dia e um complemento, também duas vezes ao dia, com legumes e soro de leite. Os porcos que assamos na Casa do Porco têm 120 quilos, são animais adultos, formados. Não servimos leitão. Além disso, a gente aproveita o animal completo, do focinho ao rabo, não perde nada.
29HORAS - Quais raças de porcos são criadas no Sítio Rueda? Jefferson Rueda - São diversas raças caipiras. Resgatamos raças como Piau, Carruncho e Sorocaba, entre outras. 29HORAS - Como foi a escolha de São José do Rio Pardo para abrigar o sítio? Eu nasci e cresci em São José do Rio Pardo. Foi lá que eu aprendi a fazer arroz com 7 anos de idade, e já comandava as panelas de casa aos 13, também onde aprendi a assar porcos inteiros ao ar livre com meu pai. O que eu faço na Casa do Porco, hoje, e que às vezes surpreende as pessoas, sempre fez parte do meu dia a dia. E comida, para mim, tem que estar cercada de história e geografia. 29HORAS - Como vocês passam os dias quando estão no Sítio Rueda? Jefferson Rueda - Em Rio Pardo, vivemos na simplicidade que tanto gostamos. Fazemos banquetes em família, vamos ao Bar do Carlão comer torresmo e beber cerveja, cachaça... e cuidamos da criação de porcos, claro.
Na outra página, Jefferson Rueda em sua criação de porcos, no sítio, em São José do Rio Pardo. E, acima e ao à esquerda, Menu Degustação da Casa do Porco
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B E M - E S TA R
Relax para o corpo e a mente Spa considerado o melhor de Campinas tem como destaque o ritual do hammam, tradição do Império Bizantino que mistura vapor, esfoliação, hidratação e massagem
POR KIKE MARTINS DA COSTA
COM MAIS DE 1,2 MILHÃO DE HABITANTES,
Campinas é uma cidade muito agitada. Para fazer uma pausa nessa correria, a solução é se refugiar em de seus spas. No bairro de Cambuí, funciona desde 2012 o Azahar, eleito pelos usuários do site TripAdvisor um dos cinco melhores do estado de São Paulo. O espaço surgiu por iniciativa das irmãs Olivia e Marina Vogler Hermógenes, que uniram seus conhecimentos para criar o formato do negócio. Olívia é fisioterapeuta e Marina é naturóloga. Quando estudou Fitoterapia em Barcelona, teve contato com os hammans introduzidos na Catalunha pelos invasores mouros. Para quem não sabe, hammam é aquele ritual que inclui sauna, esfoliação e hidratação que é muito popular em todos os países banhados pelo Mediterrâneo, incluindo o norte da África, o sul da Europa e o Oriente Médio.
O hammam, a propósito, é o grande destaque do spa Azahar. Em uma grande sala com banheiras de hidromassagem, sauna a vapor, duchas e duas macas de ardósia, as terapeutas indicam e comandam as várias etapas do ritual. Após meia hora intercalando minutos no vapor e nas banheiras, o corpo inteiro do cliente é envolvido por uma delicada nuvem de espuma com fragrância de alecrim, laranja e lavanda, para depois passar por uma vigorosa esfoliação. Depois de uma ducha que cai do teto, é feita uma hidratação profunda com óleos essenciais e, em seguida, uma massagem ultra-relaxante de 30 ou 60 minutos para finalizar o circuito. O rito completo, com massagem de 60 minutos e duração total de duas horas, custa R$ 480 e, além de deixar a pele sedosa e perfumada, renova as energias,
deixando a clientela pronta para retornar à roda-viva do mundo exterior. “Temos todo um menu de terapias e tratamentos estéticos aqui no nosso spa, que é um local inteiramente dedicado à purificação do corpo e da mente, mas o nosso grande diferencial é esse ritual do hammam, cujos protocolos foram concebidos por mim e por minha irmã seguindo as tradições de Marrakech, Istambul, Atenas e Beirute”, explica Olívia. Em árabe, Azahar significa flor branca de laranjeira, e esse elemento aparece não só na logomarca do spa, como também nos produtos utilizados nos banhos e nas massagens – em sua maioria veganos e orgânicos. Os ambientes do spa, decorados com muito bom gosto, incluem 15 salas de atendimento - sendo quatro bangalôs na área externa, em meio a um minipomar de jabuticabeiras. O spa oferece o ritual do hammam para atendimentos individuais, para casais e para grupos de até seis pessoas. “Temos muitas clientes que sempre vêm juntas, para fazer uma relaxante happy hour, regada a muito chá e frutas secas”, finaliza a simpática Olívia.
AZAHAR SPA
Rua Antônio Lapa, 202, Cambuí, Campinas, telefone/WhatsApp (19) 98286-0442.
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Vozes da cidade
As dicas e os segredos de quem adora a região
POR EDUARDO PORTO*
Referências campineiras Quatro restaurantes para quem busca variedade, qualidade e ambiente moderno na região
Kindai “Gosto muito de uma das especialidades da casa que é o Combinado Fuji, em que os sushis e sashimis são maçaricados e trufados. O combinado Low Carb também é um dos meus pedidas favoritos. O ambiente é super moderno, seguro e aconchegante!” Avenida José de Souza Campos, 425 – Nova Campinas, Campinas
Bellini “A casa é low profile, recebe clientes mais elegantes e discretos! O atendimento é impecável e os pratos mediterrâneos são deliciosos. Os meus prediletos são o Filet com Brie, que acompanha risoto de parmesão, e a Costela de Black Angus assada com risoto de pupunha.” Avenida José de Souza Campos, 425 - Nova Campinas, Campinas
Lume “Restaurante pequeno, discreto e moderno, localizado no bairro Cambuí, no coração de Campinas. O cardápio reduzido traz ótimas opções, e o atendimento bom completa o ambiente super agradável. Meu prato favorito é a Barriga de Porco, que vem em uma canjica deliciosa!” Rua dos Bandeirantes, 66 - Cambuí, Campinas
Almanara “Como minha família é libanesa, adoro comida árabe e acho que o Almanara tem um padrão muito bom em todos os seus restaurantes! Gosto muito de pedir o Mezze, que vem as três pastas (babaganuche, coalhada e homus), a salada fatuche, o charutinho de folha de uva, e as esfihas de carne aberta e de escarola fechada!” Shopping Iguatemi Campinas - Jardim Carlos Gomes, Campinas *EDUARDO PORTO é diretor de Marketing da rede Vitória Hotéis, foi diretor de
Marketing da Sociedade Hípica de Campinas e é apaixonado por gastronomia
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Brunch da Maria Antonieta Boulangerie & Pâtisserie e, abaixo, brownies de chocolate belga da mesma casa
GASTRONOMIA
Delicadeza doce
Confeitarias francesas com opções deliciosas no Cambuí, em Campinas POR PAULA CALÇADE
BONS CAFÉS E BOAS CONFEITARIAS são indispensáveis em polos
gastronômicos de grandes cidades, como é o caso de Campinas, principalmente para quando precisamos de refúgio e de uma alegria imediata em dias difíceis. Com inspiração francesa, a Maria Antonieta Boulangerie & Pâtisserie está localizada no bairro do Cambuí e no Galleria Shopping. Sob o comando dos chefs Mateus Matana e José Martin, a casa oferece um cardápio repleto de opções para o café da manhã e tarde, e delícias para adoçar qualquer hora do dia. O doce mais vendido é o Maria Antonieta, uma torta com mousse de limão siciliano, ganache de mirtilo e cassis, e ganache de Chandon Brut sobre uma base Sablée. Outros sucessos são os famosos macarons e trufas. Para o café da manhã, o menu inclui baguettes, brioches, café, chocolate quente, croissants, croissants integrais, iogurtes,
pães de fermentação natural, pão de queijo, sanduíches e sucos naturais. Além de experimentar os docinhos e os pães nas unidades, a Maria Antonieta funciona com delivery próprio pelo site (https://mariaantonieta.com/loja/) e pelo iFood. Outra confeitaria especial na cidade é a Julie Bakery, também no Cambuí. Com a proposta de unir a tradição dos Estados Unidos e a francesa, o lugar tem clima de casa, é aconchegante para tomar um café com família ou ir sozinho para relaxar. As opções do menu são deliciosos bolos simples; recheados, como o Flor de Sal com ganache de chocolate belga 70% de cacau, e o Vermont, pão de ló recheado com creme de nozes e compota artesanal de maçã com canela e coberto com buttercream de canela; além de biscoitos, waffles e cinnamon roll. A Julie ainda oferece bolos e doces decorados e personalizados sob encomenda pelo número (19) 3367-2442.
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CO LUNA
kikecosta@uol.com.br
POR
Agora é agro FOTO REPRODUÇÃO
Kike Martins da Costa
Prosa rápida Bumba meu boi
É preciso deter os gafanhotos Nuvens de insetos que destroem pastagens e plantações no Paraguai e na Argentina podem causar grandes prejuízos também ao Brasil
Desde a Antiguidade, gafanhotos devastam plantações. Eles eram a 8ª praga do Egito. Por aqui, os primeiros registros datam do século 19, quando o céu de Santa Maria (RS) escureceu por causa de uma densa nuvem de insetos. Gafanhotos da espécie “Schistocerca cancellata” normalmente vivem solitários, mas por causa de alterações climáticas na temperatura e na umidade, podem mudar para um comportamento gregário e passam a se reproduzir freneticamente. Para piorar, ficam com um apetite insaciável e devoram o que aparecer pela frente. A explosão populacional acontece também porque a agricultura e a destruição de ecossistemas eliminam sapos e pequenos pássaros, que são os predadores naturais desses insetos. Esse fenômeno agora vem sendo observado novamente no Paraguai e na Argentina. A praga está destruindo pastagens e plantações de trigo, soja, milho e sorgo. Se não for contida, pode invadir o Uruguai e o sul do Brasil.
Em 1 km² de “nuvem”, pode haver 40 milhões de gafanhotos, capazes de consumir diariamente o mesmo que 2 mil vacas ou 35 mil pessoas. As autoridades argentinas, paraguaias, uruguaias e brasileiras já decretaram situação de emergência, mas o descontrole é tamanho que não adianta pulverizar toneladas de inseticidas de alta toxicidade. A “sorte” é que as frentes frias estão contendo a formação de novas nuvens e o deslocamento das já existentes. Para o futuro, o importante é fazer um planejamento integrado com várias providências: arar as áreas onde os últimos enxames fizeram a postura de ovos para deixá-los expostos ao sol até ressecarem; inocular fungos nas populações de gafanhotos para gerar entre eles uma “pandemia” de doença letal; aplicar pesticidas naturais que não ameacem os humanos; e recuperar a fauna de aves e batráquios que podem ajudar no controle dessa praga. Não vai ser fácil, mas não há outra saída…
Desde 2014, o Brasil é o maior exportador de carne bovina do planeta, com 1,9 milhão de toneladas vendidas em 2019, contra 1,4 milhão dos Estados Unidos e 1,3 milhão da Austrália. Se as taxas de crescimento da pecuária desses países mantiverem o ritmo atual, em 2025 o Brasil será também o maior produtor mundial de carne, ultrapassando os EUA. Entre 2004 e 2019, a produção brasileira saltou de 8 para 10 milhões de toneladas.
Doce recorde A safra 2020/2021 de cana-de-açúcar no Brasil deve ser 0,1% menor do que a do ano passado. Mas a produção de açúcar deve bater um recorde, com 39,3 milhões de toneladas, segundo levantamento da Companhia Nacional de Abastecimento (Conab). Esse resultado foi impulsionado pela queda na oferta mundial com as adversidades climáticas que afetaram produtores da Ásia. Além disso, o consumo de etanol no Brasil caiu no 1º semestre devido à menor mobilidade da população em razão da pandemia. Com isso, mais cana virou açúcar e menos foi usada para gerar etanol.
Mozart na pocilga No Rio Grande do Sul e no Paraná, suinocultores estão tocando música clássica na hora de alimentar os animais. Vários estudos atestam a eficácia dessa tática. Um deles foi conduzido pela Faculdade de Zootecnia da USP, que verificou que o “enriquecimento sensorial do ambiente” reduz o comportamento agressivo dos porcos e ajuda a obter altas taxas de engorda.
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