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29H SP
RJ
OUTUBRO/2020
distribu iç ão g ratu ita no ae roporto santos du m o n t
Irmãos Campana, os brothers do design 35 anos de parceria em mostra no MAM OUÇA A PLAYLIST INSPIRADA NO RIO DE JANEIRO NO 29HORAS PLAY
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Sumário
Foto Bob Wolfenson
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@29horas
Irmãos Campana
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Parceria de 35 anos em exposição no MAM
PUBLISHER Pedro Barbastefano Júnior CONSELHO EDITORIAL Chantal Brissac, Clóvis Cordeiro, Didú Russo, Georges Henri Foz, Kike Martins da Costa, Luiz Toledo, Paula Calçade e Pedro Barbastefano Júnior REDAÇÃO Paula Calçade (editora de redação); Kike Martins da Costa (editor contribuinte); Rose Oseki (editora de arte) COLABORADORES Adonis Alonso, André Hellmeister, Chantal Brissac, Chiara Gadaleta, Claudio Franchini, Didú Russo, Georges Henri Foz, Juliana Simões, Luiz Toledo, Patricia Palumbo, Pro Coletivo, Thales de Menezes, Tecla Music Agency
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CO M E RCI AL comercial@29horas.com.br EQUIPE: Rafael Bove (rafael.bove@29horas.com. br), Angela Saito (angela.saito@29horas.com.br)
Hora Rio
Mama Ruisa Hotel, em Santa Teresa
GERENTE REGIONAL Giovanna Barbastefano (giovanna.barbastefano@29horas.com.br)
Foto Divulgação
Foto da capa: Bob Wolfenson
P U BL I CI DADE
CAMPINAS – Marilia Perez (marilia@ imediataonline.com.br), Mariana Perez (mariana@imediataonline.com.br) RIO DE JANEIRO – Rogerio Ponce de Leon (rogerio.leon@viccomunicacao.com.br) ASSISTÊNCIA COMERCIAL Hanna Mercaldi (hanna.mercaldi@29horas.com.br) JORNALISTA RESPONSÁVEL Paula Calçade DISTRIBUIÇÃO GRATUITA E EXCLUSIVA NAS SALAS DE EMBARQUE E DESEMBARQUE DO AEROPORTO SANTOS DUMONT.
Av. Nove de Julho, 5966 - cj. 11 — Jd. Paulista, São Paulo — CEP: 01406-200 TEL.: 11.3086.0088 FAX: 11.3086.0676
MISTO
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A revista 29 HOR AS respeita a liberdade de expressão. As matérias, reportagens e artigos são de responsabilidade exclusiva de seus signatários.
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2 9 H OR AS é uma publicação da MPC11 Publicidade Ltda.
Dá o Play
Quando as artes plásticas e a música se misturam
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Vozes da cidade
Restaurantes com comida de verdade e preço justo no Rio de Janeiro
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SE ESTÁ DIFÍCIL PARA NÓS,
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O Sertão Nordestino é hoje a região do país com maior vulnerabilidade para enfrentar os efeitos da pandemia. Milhares de pessoas, neste momento, enfrentam a fome, a sede e falta total de estrutura de saúde em povoados isolados.
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CA PA
Imersão
PROVOCADORA A INTRIGANTE BELEZA DOS MÓVEIS DOS IRMÃOS CAMPANA PODE SER CONTEMPLADA NA EXPOSIÇÃO 35 REVOLUÇÕES NA REABERTURA DO MAM
POR
THALES DE MENEZES
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A ESTREIA DE “Irmãos Campana – 35 Revoluções” aconteceu em 14 de março, mas não foi possível prosseguir. A pandemia deixou o Museu de Arte Moderna do Rio de Janeiro (MAM) de portas fechadas por cinco meses. Mas o confinamento não deixou os irmãos do design, Fernando e Humberto, parados. Participaram de exposições virtuais: a “Viewing Room “Nightscapes”, da Galeria Luisa Strina, e da primeira exposição digital do Museu Maxxi de Roma, “Casa Mondo”, exibida no Instagram (@maxxicasamondo), com colagens feitas por artistas durante a quarentena. Agora eles estão de volta com a megaexposição que sintetiza os 35 anos de carreira. Reaberto desde 12 de setembro, de quinta a domingo, o MAM traz uma série de novidades: um cuidadoso protocolo de segurança sanitária para os visitantes, com diretrizes do Conselho Internacional de Museus (ICOM); novos horários e não há cobrança obrigatória de ingresso, que é garantido apenas online e com preço sugerido. Em março, os irmãos Campana conversaram com a 29HORAS, falaram sobre suas diferenças e o trabalho conjunto, as inspirações na cultura e na biodiversidade brasileiras, as atividades sociais do instituto que dirigem, as criações no estúdio em São Paulo, além dos destaques da exposição.
FOTO FERNANDO LASZLO
O DNA DA ARTE Quando todos vão se acomodar para começar a entrevista, alguém percebe que não há cadeiras suficientes no escritório. É necessário ir a outra sala do prédio buscar mais uma. É muito engraçado pensar que, por um breve instante que seja, possa faltar cadeira ali, o lugar em que surgiram algumas das cadeiras mais famosas do mundo. "É que está meio vazio por aqui, muita coisa já foi para o Rio", desculpa-se Humberto. Parece até ironia, porque o imenso estúdio situado no bairro paulistano de Santa Cecília, a poucos metros do mastodôntico Minhocão, está abarrotado de materiais diversos. Em vários ambientes do grande espaço, muitos funcionários. Alguns deles trabalham ali há mais de dez ou vinte anos. Dependendo do estágio das montagens aos cuidados de cada um, pode ser até difícil entender que estão construindo móveis. Até mesmo depois de prontas, algumas peças vão desafiar os limites do que se convencionou chamar de móveis. O Estúdio Campana é o quartel-general dos irmãos Humberto e Fernando Campana, dupla que revolucionou o design no país. E continua revolucionando. Quando explica que "muita coisa foi para o Rio", Humberto se refere à imensa exposição aberta no Museu de Arte Moderna, que exibe a forte inovação e a intrigante
beleza produzidas em 35 anos de atividade da dupla. O maior evento dedicado a eles traz o olhar de uma curadora italiana, a ensaísta Francesca Alfano Miglietti. "É uma exposição jubileu, uma coisa de afeto. Nós somos netos de italianos. Queríamos uma curadora de arte. Todas as exposições que fizemos antes foram com curadores de design. Eu faço pontes entre design e arte, acho que a criação nesse século é plural", explica Humberto. A proposta é uma instalação. O visitante adentra uma floresta com colunas de palha de piaçava (fibras usadas na fabricação de vassouras e cabanas) e percorre seis salas temáticas: Pensamento, Amor, Sonho, Metamorfose, Segredos e Tempo. Ali estão peças icônicas e algumas inéditas. Contemplam muitos materiais e técnicas diferentes. Para Humberto, é uma imensa metáfora. "Vejo como um convite a olhar o meio ambiente com mais respeito." A dupla começou em uma época em que ninguém falava de sustentabilidade. "Eu nasci no interior, sou neto de fazendeiro, vivia na natureza. Meu pai era agrônomo, ele nos ensinou o amor à terra", conta Humberto, o irmão mais velho, de 67 anos. Fernando completou 59 anos em maio. "Há 15 anos nós plantamos 15 mil mudas de árvores nativas no nosso sítio", prossegue. "Nesse verão eu plantei 800
para reposição. Sempre pensamos nisso. Começamos a fazer móveis para encontrar outras possibilidades. Na época se falava muito em madeira de mogno. Queria alternativas, montar cadeiras usando plástico bolha, bichinhos de pelúcia ou mangueiras de jardim." Basta percorrer os galpões do estúdio para perceber como a variedade de materiais é vital. "O material, lembrando Pirandello, é como um personagem esperando um ator. Veja como tem coisas espalhadas aqui. Trago o que me interessa e vou convivendo com isso, esperando a ideia. Demora um pouco até a ficha cair. Às vezes demora um ano, às vezes dez anos." O início dessa viagem criativa veio do desejo de Humberto de largar a carreira no direito, em 1984. "Eu via as exposições que a Lina Bo Bardi fazia quando eu era advogado e aquilo me contaminava. Via os projetos do Burle Marx, aquele uso da flora do Brasil, e queria fazer algo assim." Seu irmão, arquiteto, decidiu ajudá-lo. "O Fernando veio para ficar um tempo e está ficando até hoje", brinca Humberto. "Somos muito diferentes um do outro, mas essa diferença nos complementa. O Fernando fica na casa dele, é mais conceitual. Eu adoro o processo, fico com o artesão fazendo junto. E, com essa distância, às vezes o Fernando enxerga o novo onde eu não consigo", diz Humberto, que vai ao
FOTO CORTESIA EDRA
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estúdio todos os dias. Segundo ele, algo necessário para sua saúde mental. Fernando não gosta de rotina. "Isso acaba comigo. Meu processo criativo é caótico e uma necessidade de estar em algum lugar diariamente destrói esse processo. Eu funciono de uma maneira mais livre, mais conceitual. Viajo bastante, assisto a filmes, vou a shows e todas essas experiências me trazem ideias. Então Humberto me conta sobre as experimentações que tem feito com materiais novos e aí acontece nossa alquimia. Gosto de chegar de surpresa no estúdio, ver as peças sendo produzidas e conversar com a equipe." Em 1989, a série de cadeiras Desconfortáveis fez barulho. Eram peças irregulares a ponto de indicar uma espécie de olhar punk para o design. Humberto diz que não queriam seguir os rumos ditados pela Bauhaus, escola de arte vanguardista alemã da primeira metade do século 20 e a maior expressão do que é considerado modernismo no design. "Era um momento difícil, da saída da ditadura, veio tudo como um vômito. Detestei a faculdade de direito, fiquei cinco anos na São Francisco. Tinha dificuldade de me impor como designer. Eu comecei do nada, era artesão, sou artesão até hoje, com orgulho. Quando pensava na influência da Bauhaus, sabia que não
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poderia ser o único caminho. Somos escandinavos? Alemães? Então fomos buscar o que é o Brasil." Foi uma busca por imperfeição e extravagância. Estão na exposição no MAM duas peças antológicas da dupla, a Cadeira Vermelha e Poltrona Favela, fundamentais para a conquista de atenção mundial. "A Vermelha é acervo do MoMA (Museu de Arte Moderna de Nova York). As duas estão
Infância em Brotas (SP), Humberto está em cima do trator e Fernando, à direita, em cima do muro; cadeira Vermelha (1998); viagem à Amazônia, em 2002; e sandálias da parceria entre Irmãos Campana e Melissa
em vários museus pelo mundo. Creio que mostraram uma nova forma de projetar, com mais liberdade. Deixei de ser advogado para ser livre e ainda busco isso." Fica evidente que a obra dos Campana critica uma sociedade massificada, industrial. Há uma ponte clara entre o artesanal e o tecnológico. "Tudo o que fizemos é experimental, então é visto como novidade", afirma Fernando. "Algumas coisas podem
ter fugido ao nosso contexto de visão de design, mas olhando nossa trajetória, acho que temos coerência, sem seguir tendências. Seguindo mais nosso coração do que exigências do mercado." E o mercado acolheu muito bem o caminho inusitado dos Campana. Algumas unidades da Cadeira Vermelha chegaram a custar R$ 30 mil. A demanda do Estúdio Campana há muito tempo ultrapassa o mobiliário, trabalhando com moda, design de interiores, landscape. Eles têm parcerias com Alessi, Edra, Lacoste e Louis Vuitton, entre outras marcas. Fizeram coleções para a Tok Stok e ganharam extrema popularidade criando sapatilhas de plástico Melissa para a Grandene. "Sempre que começo um projeto nunca penso em quanto ele vai custar. Posso ficar bloqueado. Temos peças feitas em edição limitada, de três, cinco, ou vinte unidades. Feitas manualmente, algumas levam de um a dois meses para a finalização. São vendidas em galerias de arte. Fazendo isso eu sustento meu estúdio, tenho orgulho de empregar 20 pessoas", conta Humberto. As peças atingem o lado infantil das pessoas. Poltronas e sofás feitos com bichos de pelúcia, plástico bolha ou isopor despertam a vontade de tocar. Humberto credita isso à infância no interior paulista.
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passamos a trazê-las para cá, levamos a exposições, fomos à mostra do Leonardo Da Vinci." O instituto é a grande aposta dos Campana para o futuro. "O design é uma ferramenta generosa. Posso falar com um estudante europeu, com uma bordadeira de Alagoas ou com um artesão de uma comunidade de São Paulo e transformar a vida de todos ao mostrar uma nova aplicação para coisas que eles já sabem fazer", acredita Fernando. "Eu quero deixar um legado, fazer uma escola dentro do instituto. Uma escola de marcenaria, de resgate de tradições manuais, de cestaria, bordado, serralheria", diz Humberto. "E quero ser jardineiro. Eu adoro plantar!"
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Obras Cangaço cabinet (2015) e, à direita, Esperança lamp (2010)
Ele nasceu em Rio Claro, e o irmão, em Brotas. "Eu fazia casas em árvores com bambu, o Fernando montava naves espaciais com mandacaru. Misturar o feito à mão com a tecnologia está em nós, o DNA Campana é essa coisa híbrida." Algumas pessoas brincam, questionando se é possível ficar sentado em todas as cadeiras e poltronas exuberantes dos Campana. Humberto diz que algumas coisas dão certo funcionalmente, enquanto outras não. Para Fernando, o funcional pode ser uma obra de arte. "Ao mesmo tempo, faço trabalhos sem preocupação nenhuma com funcionalidade, como as esculturas da coleção Cidadão, que estão na exposição no Rio". Em 2009, eles criaram o Instituto Campana, sustentado apenas pelo trabalho da dupla. A intenção foi preservar o grande acervo de obras e fazer trabalho social. Entre outras atividades, atuam com grupos de sem teto e dão aulas a crianças da favela do Moinho, em São Paulo. "As crianças vêm aqui e ficam no galpão principal. Ali está cheio de material, papelão, plástico bolha, damos tudo isso", conta Humberto, empolgado. "Antes nós íamos na comunidade. As crianças vivem uma realidade claustrofóbica. Então
EXPOSIÇÃO IRMÃOS CAMPANA – 35 REVOLUÇÕES MAM Rio – Av. Infante Dom Henrique, 85, Parque do Flamengo - Rio de Janeiro Quinta e sexta, das 13h às 18h. Sábado e domingo, das 10h às 18h., até 10 de janeiro Venda online com valores sugeridos de R$ 20 para adultos e R$ 10 para estudantes e idosos
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FOTO VENINI
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Gastronomia, hospedagem, teatro, exposição e bons drinques
hora
O M E L H O R D A C I D A D E M A R AV I L H O S A
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Aberta a temporada de gelatos
RIO 40 GRAUS Em seu laboratório artesanal, a Momo Gelato nunca para de desenvolver novos sabores para os dias de calor. Recentemente, criou até um sabor personalizado, para um cliente mais do que especial: Roberto Carlos. Fã de sorvete de coco, ele ganhou o Coco Rei, um gelato de coco sem adição de açúcar - ele é adoçado com stevia. Outros hits da marca são o de framboesa orgânica, o de pistacchio, o de caramelo salgado, o de tiramissù, o Momomaltine, o Dolce Vita (de baunilha com avelãs) e o de chocolate feito com cacau Sagarana. A grande novidade da estação é o refrescante gelato de lichia. Quer mais? Então peça um cookie, um pavê ou apenas um affogato ou um cappuccino da carta de cafés orgânicos. MOMO GELATO: Rua Dias Ferreira, 147, Leblon, tel. 21 2294-1965.
HO R A R I O P O R KIKE MA RTIN S DA COSTA
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HOTELARIA
O sossego e o charme de Santa Teresa Com oito exclusivas suítes, Mama Ruisa hotel tem atendimento personalizado e ambientes decorados com o supra sumo do design modernista brasileiro O Mama Ruisa Boutique Hotel tem apenas oito suítes nos altos de Santa Teresa, com magníficas vistas para o Pão de Açúcar e a Baía de Guanabara. Instalado em um casarão rodeado por um jardim repleto de bananeiras, oferece uma paz que os hotéis da Zona Sul não podem entregar. Seu proprietário, um colecionador de móveis, decorou os quartos e as áreas comuns com peças icônicas do design brasileiro dos anos 1950 e 1960, assinadas por criadores como Sergio Rodrigues, Oscar Niemeyer, Ricardo Fasanello, Zanine de Caldas, Geraldo de Barros e Joaquim Tenreiro. Outras marcas do hotel são o seu serviço altamente personalizado, os quartos confortáveis e banhados com farta luz natural. Com novos protocolos de saúde por causa do coronavírus, possibilita que o check-in seja realizado previamente ou já no quarto, minimizando assim os contatos na recepção. Os cafés da manhã à la carte são servidos na varanda privativa dos quartos ou na piscina, mantendo o distanciamento entre as mesas.
MAMA RUISA BOUTIQUE HOTEL
Rua Santa Cristina, 132, Santa Teresa, tel. 21 2210-0631. Diárias a partir de R$ 700.
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GASTRONOMIA
Sushi delivery chega chegando ao Leblon Famosa na Barra e predileta de artistas como Ludmilla e Anitta, rede Leve Sushi abre sua 3ª unidade, agora na Zona Sul FOTO DIVULGAÇÃO
O Leve Sushi, especializado em delivery de comida japonesa famoso por suas unidades na Barra e no Recreio, agora tem também uma loja no Leblon. Com clientes como Ludmilla, Anitta e Luciano Huck, a rede só prepara os sushis e sashimis na hora, depois que é feito o pedido – ao contrário de muitos outros deliveries. Isso garante maior frescor e mais sabor. Entre os destaques do cardápio estão o Atum Burrata (cubos de atum com burrata e molho pesto), o El Chapo (roll de salmão com camarão crocante e geleia de pimenta) e o ussuzukuri de salmão, incrementado com azeite trufado, cebolinha, gergelim torrado, ovas massagô e molho ponzu. Sua caixa exclusiva, desenvolvida para entregas sem surpresas, é feita com materiais livres de toxinas e certificada pelo Ministério da Saúde e pela Anvisa. Suas divisórias permitem que os alimentos sejam perfeitamente acomodados e não se movimentem durante o transporte. LEVE SUSHI LEBLON
Pedidos pelos tels. 21 3256-9102 | 3256-9103.
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T E AT R O
Ator com um repertório ultraeclético Além de atuar na TV e no cinema, Marcelo Serrado exibe seus talentos de cantor em espetáculo no Teatro PetraGold com transmissão online Este mês, Marcelo Serrado vai dar um tempo em sua carreira de ator e vai investir nos seus talentos de cantor. Ao lado da pianista e maestrina Claudia Elizeu, ele é o astro da série de shows “Marcelo Serrado Canta de Sinatra a Wando”. O eclético repertório – como o nome já prenuncia – inclui músicas de diferentes estilos e época. O setlist vai de “I’ve Got You Under My Skin” (de Frank Sinatra) ao bolero “La Barca” (de Luis Miguel), passando pelo clássico da fossa “Manhã de Carnaval” (eternizado na voz de Maysa) e por mega-hits do brega como “Eu Não Sou Cachorro Não” (de Waldick Soriano) e “Garçom” (de Reginaldo Rossi). Algumas dessas canções já encantaram o público na voz de Marcelo em 2019, quando ele participou do programa “Pop Star” , nas manhãs de domingo da TV Globo. “Este é um espetáculo para as pessoas cantarem comigo. São músicas que, de certa maneira, estão no inconsciente do público”, conta o ator e cantor. MARCELO SERRADO CANTA DE SINATRA A WANDO
Apresentações ao vivo nos dias 5, 12, 19 e 26 de outubro, sempre às 17h, com transmissão pela plataforma de streaming do Teatro Petra Gold. Ingressos a R$ 10 à venda no site www.petragold.com.br
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M I XO LO G I A
Coquetéis que inebriam e refrescam Nova carta de drinques dos restaurantes Mamma Jamma tem opções que exploram o frescor das folhas de hortelã A rede de pizzerias Mamma Jamma acaba de reformular a sua carta de drinques. Entre os lançamentos estão o American Dream (feito com bourbon Jim Beam, mix de cítricos, mel, espuma de gengibre, água com gás e folhas de hortelã – R$ 25), o Moscow Jamma (que mistura gim, xarope de gengibre, suco de limão, água com gás, espuma de gengibre, folhas de hortelã e hibisco – R$ 25), o Purple Rain (à base de gim infusionado em chá azul de flor de cunhã, água tônica, folhas de hortelã e cubos de gelo – R$ 28). Para aplacar a fome, peça o carro-chefe da casa, a pizza Mamma Jamma (coberta com molho de tomate, rodelas de linguiça calabresa artesanal, mozzarella, orégano e parmesão ralado) ou a Mamma Quaresma (com mozzarella, queijo de cabra, pimenta rosa, azeitonas pretas, alho e tomatinhos cereja no manjericão), criada pela chef Flavia Quaresma. MAMMA JAMMA
Rua Saturnino de Brito, 50, Jardim Botânico, tel. 21 3875-1223.
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Vozes da cidade
As dicas e os segredos de quem adora o Rio
POR HEBER MOURA*
Comida de verdade Restaurantes que evidenciam a gastronomia honesta e diversificada da cidade maravilhosa
3 em 1 no Baixo Gávea “É difícil escolher entre tantas opções na Gávea: o atendimento do Paulinho no Braseiro da Gávea, por exemplo, é incrível! (peça linguiça de entrada, picanha e fritas, é um clássico); e o Peahi e o Sushimar também são espetaculares, dois japoneses que convivem em harmonia, um ao lado do outro. No primeiro, experimente o Poke de salmão, já no Sushimar, vá de combinado do chef, não tem erro. Mesas espalhadas na calçada, cercadas de gente bacana. Um olho no peixe, outro na frequência!” Praça Santos Dumont, 116 - Gávea, Rio de Janeiro Rua José Roberto Macedo Soares, 5 - Gávea, Rio de Janeiro Rua dos Oitis 6 Lojas D, E - Gávea, Rio de Janeiro
Mercearia da Praça “É restaurante um português honesto, em frente à Praça General Osório. Os vinhos, dispostos nas gôndolas, são para escolher e levar à mesa, e os preços, para lá de honestos. Comece com o bolinho de bacalhau ou polvo grelhado na chapa. Bacalhau com Gambas do Chef como prato principal, e a imperdível rabanada dos sonhos recheada com creme para a sobremesa (dá para três, mas eu devoro sozinho!)” Rua Jangadeiros, 28 - Ipanema, Rio de Janeiro
RETRATO MARCO TERRANOVA
Restaurante Escola Senac Downtown “O atendimento é impecável, vale um dedo de prosa com o chef Reginaldo, prata de casa! Localizado no centro da cidade, muito próximo ao aeroporto Santos Dumont, é uma excelente opção para quem procura um almoço com buffet delicioso. O cardápio é variadíssimo! ” Avenida General Justo, 307 - Centro, Rio de Janeiro
*HEBER MOURA é apaixonado por esporte e gastronomia, e
diretor de Comunicação do Sesc e Senac do Rio de Janeiro
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ARTES PLÁSTICAS
O talento e a versatilidade de Ivan Serpa FOTOS DIVULGAÇÃO
Exposição no Centro Cultural Banco do Brasil faz grande retrospectiva da obra deste grande mestre do concretismo O Centro Cultural Banco do Brasil apresenta até o dia 26 a exposição “Ivan Serpa: a Expressão do Concreto”, uma ampla retrospectiva de um dos mais importantes mestres da arte brasileira. A mostra reúne mais de 200 trabalhos de diversas fases do artista que morreu em 1973 aos 50 anos. Apesar de ser mais conhecido como expoente do Concretismo, Serpa também se aventurou pela liberdade do expressionismo, sem nunca perder contato com a ordem e a estrutura. Enquanto críticos e teóricos cobravam do artista uma coerência estética, veiculando-a a uma determinada escola artística, Serpa respondia com a ousadia e o desprendimento característico dos verdadeiros criadores. Ao longo de sua carreira, ele utilizou várias técnicas e suportes, tendo se consolidado como líder do Grupo Frente, que congregava grandes artistas como Lygia Clark, Lygia Pape, Franz Weissmann, Abrahan Palatinik, Hélio Oiticica e Aluísio Carvão. CENTRO CULTURAL BANCO DO BRASIL
Rua 1º de Março, 66, Centro, tel. 21 3808-2020.
GASTRONOMIA
Pedacinho da Costa Amalfitana em Ipanema Restaurante Posì aposta em receitas que remetem ao charme al mare da cidade de Positano, no sul da Itália A nova área externa do restaurante Posì Mozza & Mare virou um dos espaços mais concorridos entre os cariocas que desejam desfrutar de boa gastronomia em um clima agradável e com segurança. Localizado em um charmoso casarão, o restaurante ganhou mais mesas em seu espaço ao ar livre, além de ombrelones e velinhas decorando as árvores, para trazer mais conforto e atmosfera agradável. Em tempos de coronavírus, esse reduto a céu aberto, com capacidade para 30 pessoas, se tornou o espaço predileto dos fãs das receitas elaboradas pelo chef executivo Elia Schramm, inspiradas na culinária típica do Sul da Itália. Os carros-chefes da casa são o carbonara de polvo (spaghetti nero com tentáculos de polvo grelhado, pancetta, gema de ovo e queijo Grana Padano) e a lagosta grelhada e servida com manteiga cítrica. Na seção dedicada às mozzarellas, vale a pena provar a Stracciatella (recheio cremoso de burrata) com tomatinhos confit e pesto de manjericão. POSÌ MOZZA & MARE
Rua Aníbal de Mendonça, 158, Ipanema, tel. 21 3215-8668
www.teclamusic.com.br | contato@teclamusic.com
COLUNA
Dá o play
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POR
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A cor da música Quando o universo musical encontra as artes plásticas, a sinestesia é certa "Assim como a música é a poesia do som, a pintura é a poesia da visão" declarou, certa vez, o artista americano James McNeill Whistler. É praticamente impossível encontrar o momento em que os dois mundos se conectaram, afinal, quando falamos sobre arte, a inspiração vem de todos os lados e as influências se esbarram em uma via de mão dupla. Whistler, o pintor da frase que abre nossa coluna, por exemplo, tem como um de seus trabalhos mais notórios a tela “Nocturne”, produzida no final do século XIX, e inspirada pelas composições de título homônimo dos solos de piano de Chopin, datados entre 1827 e 1846. Outros grandes artistas tiveram a música como musa de suas obras: Mondrian, Paul Klee, Henri Matisse e, claro, Kandinsky. A fascinação deste último pelos sons não apenas o inspirou artisticamente, como também levou o pintor russo, precursor do movimento abstracionista, a escrever um manifesto sobre a sinestesia, fenômeno neurológico que sequer havia sido descoberto na época. Kandinsky acreditava que as diversas tonalidades de tintas tinham influência direta sobre a alma e que seria possível ver cores quando ouvia música e, ouvir música quando pintava. O artista também é conhecido, com todo o merecimento possível, como o " pintor do som e da visão".
E QUANDO O CAMINHO É INVERSO? Da mesma forma que artistas plásticos se inspiraram diretamente pela música, também são muitas as obras transformadas em canções. São clássicos como “Mona Lisa”, na voz de Nat King Cole; “Andy Warhol”, de David Bowie; e “Vincent (Starry Starry Night)”, de Don Mclean, passando pelo rap de Jay Z com “Picasso”; e Kanye West em “Famous”; ao ARTPOP de Lady Gaga, cuja capa, inclusive, foi concebida por Jeff Koons, famoso por suas esculturas irreverentes que subvertem o próprio conceito de arte. A sinergia é tão grande que o mesmo artista concentra em si diversas formas de arte. Yoko Ono, Johnny Cash, Janis Joplin, Stevie Nicks e até Michael Jackson também se expressavam pela pintura. Exaltamos aqui, em especial, a gigantesca cantora americana Joni Mitchell, que não apenas era puro talento e emoção musical, como também pintava muitas capas para seus discos. “Turbulent Indigo” (que estampa essa coluna) é uma das mais conhecidas, e também foi inspirada por um dos autorretratos mais íntimos de Van Gogh, feito após ele ter decepado a própria orelha. O que podemos realmente ter como certo é: quanto mais arte, melhor. Aproveite e ouça a playlist que preparamos para esta edição, feche os olhos e, quem sabe, você também não escute cores? FALANDO NISSO... PASSINHO NO MUSEU O Heavy Baile, coletivo multimídia carioquíssimo, levou seu funk para quebrar barreiras físicas, culturais e sociais e dar um rolé virtual pelo Metropolitan Museum of Art (MET), lançando todo o gingado do passinho por entre obras clássicas expostas na instituição nova-iorquina. O vídeo sensacional é dirigido por Daniel Venosa e estrelado por Ronald Sheick, dançarino brilhante do ritmo criado no Rio de Janeiro. O nome da produção? “Noturno 150”. Vale muito a pena conferir!
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