29HORAS - novembro 2020 - ed. 130 - RJ

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vire e leia a

29H SP

RJ

N OV E M B RO/2 02 0

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Adriana

Calcanhotto Inquieta e sensível, a cantora lança disco sobre a vida pandêmica

OUÇA A PLAYLIST INSPIRADA NO RIO DE JANEIRO NO 29HORAS PLAY


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Sumário

Foto Leo Aversa

NOV E MB RO 2 02 0

#130 NOV EMB RO 2 020 WWW.29HORAS.COM.BR

@29horas @29horas Publisher Pedro Barbastefano Júnior

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Conselho editorial Chantal Brissac, Clóvis Cordeiro, Didú Russo, Georges Henri Foz, Kike Martins da Costa, Luiz Toledo, Paula Calçade e Pedro Barbastefano Júnior

Adriana Calacanhotto

redação Paula Calçade (editora de redação); Kike Martins da Costa (editor contribuinte); Rose Oseki (editora de arte)

Cantora e compositora grava disco sobre isolamento na pandemia

Colaboradores Adonis Alonso, André Hellmeister, Chantal Brissac, Chiara Gadaleta, Didú Russo, Georges Henri Foz, Júlia Storch, Juliana Simões, Luiz Toledo, Patricia Palumbo, Pro Coletivo, Tecla Music Agency

Foto da capa: Leo Aversa

P U BLI CI DADE

equiPe: Rafael Bove (rafael.bove@29horas.com. br), Angela Saito (angela.saito@29horas.com.br)

Foto Divulgação

11 Hora Rio

CO M ERCI AL comercial@29horas.com.br

Novidades da gastronomia e da cultura na Cidade Maravilhosa

Gerente reGional Giovanna Barbastefano (giovanna.barbastefano@29horas.com.br) CaMPinas – Marilia Perez (marilia@ imediataonline.com.br), Mariana Perez (mariana@imediataonline.com.br) rio de Janeiro – Rogerio Ponce de Leon (rogerio.leon@viccomunicacao.com.br) assistênCia CoMerCial Hanna Mercaldi (hanna.mercaldi@29horas.com.br) Jornalista resPonsável Paula Calçade

2 9 H OR AS é uma publicação da MPC11 Publicidade Ltda.

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Vozes da cidade Restaurantes com comida afetiva

MISTO

A TIRAGEM E DISTRIBUIÇÃO DESTA EDIÇÃO SÃO AUDITADAS PELA BDO.

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Dá o Play As melhores trilhas sonoras do cinema e da TV

Foto Divulgação

Av. Nove de Julho, 5966 - cj. 11 — Jd. Paulista, São Paulo — Cep: 01406-200 Tel.: 11.3086.0088 Fax: 11.3086.0676

Foto Divulgação

A revista 29 HOR AS respeita a liberdade de expressão. As matérias, reportagens e artigos são de responsabilidade exclusiva de seus signatários.


DETALHES QUE TRANSFORMAM

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CA PA

A cantora do nosso

(e novo) tempo ADRIANA CALCANHOTTO LANÇA DISCO SOBRE A QUARENTENA, CANTA OS DILEMAS DO PAÍS E SE ISOLA EM SEU LUGAR PREFERIDO NO RIO DE JANEIRO

POR

PAULA CALÇADE


FOTO LEO AVERSA

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CA PA

FOTOS LEO AVERSA

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“Céu preto inteiro antes da uma Ninguém na rua, nem mesmo a luz da lua Eu e você no pensamento Eu e você no batidão do peito” Música “Ninguém na Rua”, abertura do álbum “Só”

O MUNDO PAROU EM MARÇO quando foi decretada a pandemia. E o tempo ganhou um novo sentido. Só que a arte subverte tempo e espaço. A nova experiência da vida pandêmica brotou no disco de Adriana Calcanhotto, “Só Canções da Quarentena” – um trabalho concebido, composto, registrado e lançado durante os longos meses de isolamento social no país. A cantora é uma das artistas brasileiras que mais (e melhor) deu forma às angústias, aos medos, aos desejos e às saudades provocados por esse período. Adriana é alguém que lembra a potência criativa e a resiliência do Brasil. O trabalho de composição foi diferente de tudo o que a cantora já havia feito. “Eu era levada pelo impulso das notícias, das emoções provocadas através das telas”, conta. E a disciplina foi a companheira de todo o novo processo criativo. “Acordava, fazia café, vinha para o estúdio aqui de casa e escrevia, era quase um surto”. Até o almoço, sempre tinha uma canção inédita. “Como se tivesse a missão de fazer pão todos os dias. Mas não sei fazer pães, só sei fazer canções”. Foi assim que no final de maio o disco estava pronto e foi lançado. “Só” foi concebido em 43 dias, entre 27 de março e 8 de maio, o álbum traz a ficha técnica até da hora da composição, é quase um diário, um caderno de anotações. “Meu cérebro estava preparado, antes da pandemia iria a Coimbra lecionar, costumo pedir esse ritmo intenso de composições aos alunos e fiquei com aquilo dentro de mim”, lembra. Justamente por estar sozinha, Adriana buscou parcerias distantes. O disco teve a mão de pessoas de São Paulo, Rio de Janeiro, Belém, Salvador, Orlando e Tóquio. “Falar com quem está longe e fazer música assim é um jeito de trabalhar que uso há muito tempo, mesmo antes da quarentena, mas a sensação era de que todos estávamos ainda mais distantes”.


ECOS E POEMAS

“No país negro e racista

Adriana Calcanhotto realmente não parou. Em outubro, lançou nas plataformas de streamings sua releitura de “Futuros Amantes”, de Chico Buarque. Na voz da cantora, a música ganha um tom teatral, e foi transformada em par de “Os Ilhéus”, canção do próprio repertório. É uma das trincas mais suntuosas do show da turnê do disco “Margem”, de 2019, que percorreu Brasil e Portugal também no ano passado. As duas músicas discorrem sobre o tempo depois de nossa civilização, e apostam no amor e na virtude, e se encontraram no palco. O álbum “Margem” fala de amor, desamor e como tratamos nossos oceanos. A composição de Chico é de 1993, mas é muito atual e lançá-la agora carrega novo sentido. “Essa canção fala do ponto de vista do futuro, de como as civilizações são cíclicas, e indaga como estaremos, está muito na frente”. O CD e o DVD do show completo chegam ao público neste mês. Sobre o cuidado com a vida, a humanidade ou falta dela, a música “Dois de junho” também carrega questionamentos.

No coração da América Latina Na cidade do Recife Terça-feira, dois de junho de 2020, 29 graus Celsius, céu claro Sai pra trabalhar a empregada, mesmo no meio da pandemia E, por isso, ela leva pela mão Miguel, 5 anos, nome de anjo Miguel Otávio, primeiro e único Trinta e cinco metros de voo do nono andar Cinquenta e nove segundos antes de sua mãe voltar O destino de Ícaro, o sangue de preto, as asas de ar” Música “Dois de junho”

A canção é dedicada ao menino Miguel Otávio, de 5 anos, que morreu após cair de um prédio de luxo na área central de Recife na data que dá título à música. Cantando, Adriana Calcanhotto relembra a trágica morte da criança, denuncia o racismo estrutural brasileiro e está disponível nas plataformas digitais.

A renda dos direitos autorais da composição foi revertida ao Instituto Menino Miguel, vinculado à Universidade Federal Rural de Pernambuco (UFRPE). “Essa canção entra no bloco de músicas da pandemia, não existiria se não estivéssemos vivendo esse momento, fecha o ciclo de composições dessa experiência”, reflete.


CA PA

FILHA DO SOL Os anos passam, Adriana se torna mais caseira. “Meu lugar preferido no Rio de Janeiro é minha casa, no meio do mato, nesse sentido a quarentena já era um pouco meu estilo de vida”, ri. A cantora é gaúcha, mas mora na Cidade Maravilhosa, ama o sol e, se depender dela, busca viver sempre no verão. “Meu ideal de vida é estar no calor!” No Rio, sai pouco. Antes da pandemia, frequentava casas de amigos e casas de shows. “Sai menos ainda nesses tempos, no final de setembro me deparei com duas cidades, uma que respeita as regras sanitárias de distanciamento e outra que nem sequer usa máscara, fiquei impressionada e ainda mais isolada”. A cantora traz o amor pelas artes de sua terra natal, lugar onde conheceu artistas que a marcaram. “Em Porto Alegre, cada esquina tem uma memória, eu amo a Fundação Iberê Camargo, nos tornamos amigos, ele abriu uma verdadeira janela na minha cabeça sobre arquitetura”. Adriana ainda lembra com carinho da Casa de Cultura Mário Quintana, que faz 30 anos. Em um rico e estimulante ambiente com estudos clássicos, arquitetura, arqueologia, a gaúcha também é professora na Faculdade de Letras na Universidade de Coimbra, onde dá aulas no curso “Como Escrever Canções”. Vai sempre no início da primavera, com exceção deste ano incomum. “Fiquei por aqui, mas não faço balanço de tudo o que ainda estamos vivendo, a pandemia serviu para olharmos o presente, viver o dia de hoje e pensar que o planeta precisa respirar. O que a natureza faria se não houvesse a pandemia? A gente nunca sabe o que vai acontecer”, finaliza.

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Bom humor carioca, gastronomia, ópera e parque

hora

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O M E L H O R D A C I D A D E M A R AV I L H O S A

A volta de um marco carioca

PARQUE DE DIVERSÕES A novidade deste verão que já começa a dar suas caras no Rio tem um gostinho de nostalgia. O parque de diversões Tivoli Park, sucesso entre as décadas de 1970 e 1990 na Lagoa, está de volta, resgatando um pedaço da história da cidade e da memória sentimental dos cariocas. Agora instalado na Barra da Tijuca, ao lado do estacionamento do Via Parque, o espaço de 50 mil m2 abriga vinte brinquedos restaurados e adaptados para os modernos padrões de segurança, como o Bicho da Seda, o Barco Viking, a Montanha Russa e o Kataclisma. O responsável por este presente à cidade é o empresário cultural Frederico Reder, fundador da produtora Brain+ e dono dos teatros Claro Rio e Claro São Paulo. TIVOLI PARK: Avenida Ayrton Senna, 3.000, Barra. Ticket para cada uma das atrações a R$ 10.


HO R A R I O P O R KIKE MA RTIN S DA COSTA

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Carla Knoplech, idealizadora da página "Levanta, Botafogo"

R E TO M A DA

Levanta, Rio! Páginas nas redes sociais alavancam empreendedores locais com muito bom humor POR PAULA CALÇADE O ASTRAL DOS CARIOCAS sofre com uma sucessão de

más notícias, seja na saúde ou na política. Só que as pessoas que vivem na Cidade Maravilhosa têm o dom de produzir por elas mesmas boas novidades. As páginas no Instagram “Levanta, Botafogo” e “O que fazer no Rio” apostam nas indicações entre amigos como estímulo para a retomada econômica e a recuperação do bom humor no Rio Janeiro. A pandemia intensificou o desemprego no país, que chegou a 13,8% no trimestre encerrado em julho. É a maior marca da série histórica da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (Pnad), que teve início em 2012. Esses números certamente se refletiram na movimentação de bairros boêmios e conhecidos do Rio. “Cresci e sempre morei em Botafogo, com a flexibilização da quarentena, sentia o bairro muito caído, com negócios fechados”, conta Carla Knoplech, empresária e fundadora da Agência Forrest. Foi nesse momento que a expert em criação de conteúdo no Instagram pensou em desenvolver um espaço que pudesse ser a plataforma de visibilidade de empreendedores locais, a “Levanta, Botafogo”. “Queria ajudar essas pessoas, levantar o astral da região”. De pães de fermentação naturais, aulas de

cerâmica e produção caseira de vinhos, as dicas são dadas pelos próprios moradores do bairro, que formaram uma comunidade que valoriza Botafogo. “É a amostra de que na ausência de perspectiva governamental, as pessoas geriram por elas mesmas a crise e a pandemia”. Com a proposta de democratizar as dicas culturais da cidade, o projeto “O que fazer no Rio” surgiu em 2015 e aposta na vida além da zona sul. “Os cantinhos ‘secretos’, aqueles points que são achados e que quase ninguém ainda conhece, bombam! Os cariocas adoram uma exclusividade, mesmo sabendo que é a cidade mais turística do país”, explica Natalia Alves, fundadora da plataforma com mais de 300 mil seguidores. Muitas vezes com sátiras e até memes, a página sugere pontos inusitados para recuperar o astral dos moradores da cidade. São indicações como praias selvagens; o sítio Burle Marx, na zona oeste do Rio de Janeiro; a Barra de Guaratiba, entre outros locais pouco visitados. “Eu costumo dizer que se tiver uma guerra nuclear no mundo, só sobra barata e carioca. Nós estamos acostumados com as piores notícias do país, mas sempre respondemos com muito humor e resiliência”, finaliza.


L E B LO N

Os 10 anos de sucesso do estrelado Oro

Para celebrar o feito, o chef Felipe Bronze criou dois menus que revisitam algumas de suas mais icônicas criações Dez anos de história recontados em 15 pratos. É assim, rememorando sua primeira década de existência, que o restaurante Oro retomou suas atividades em outubro. Único estabelecimento do Rio de Janeiro que ostenta duas estrelas Michelin, promovendo um “revival” de suas mais emblemáticas criações, o chef Felipe Bronze oferece duas opções de menus degustação em seus jantares de quarta-feira a sábado, mediante reserva: o “Afetividade” (com 15 etapas – R$ 445) e o “Criatividade” (17 etapas – R$ 555), de quarta a sábado, mediante reserva. Para quem quiser degustar delícias como as famosas ostras com caipirinha e a barriga de porco com picles de abacaxi em um serviço harmonizado com vinhos selecionados pela esposa de Felipe – a sommelière Cecília Aldaz, os valores sobem para R$ 615 e R$ 735, respectivamente para os menus Afetividade e Criatividade. ORO - Rua General San Martin, 889, Leblon, tel. 21 2540-8768.

LAGOA

Patrimônios em processo de renascimento Projeto Revitaliza Rio tem como objetivo a revitalização de áreas públicas degradadas, como o Parque da Catacumba O Revitaliza Rio é um projeto criado para recuperar patrimônios culturais e artísticos do Rio de Janeiro. O objetivo é reverter a degradação e estimular o renascimento de ambientes de convivência, cultura e lazer. Iniciativa da Carioca DNA e do Instituto Carioca Cidade Criativa, em parceria com a produtora Das Lima, é uma ação conjunta da sociedade civil com a iniciativa privada por meio das leis federais e municipais de incentivo à cultura. No Parque da Catacumba, por exemplo, os trabalhos começaram em maio. Já foi concluída a reorganização paisagística, com a recuperação das áreas verdes e das árvores frutíferas do parque. Das 29 esculturas a serem restauradas, 20 já estão prontas – entre elas “Construção”, de Bruno Giorgi; “Encontro”, de Edgar Duvivier; “Compressão”, de Francisco Stockinger; e “Príncipe dos Bosques”, de Reno Bernucci. O parque vai ganhar, em breve, novos bancos e sinalização, um playground infantil, uma Academia da Terceira Idade (ATI) e a reforma total da casa sede. Para saber mais sobre o projeto, acesse www.revitalizario.com.br

PARQUE DA CATACUMBA - Avenida Epitácio Pessoa, 3.000, Lagoa, tel. 21 2247-9949.

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HO R A R I O P O R KIKE MA RTIN S DA COSTA

FLAMENGO

Para navegar pelos sabores da Indochina

Kitchen Asian Food traz delícias da China, do Japão, da Malásia e da Tailândia para a Marina da Glória

Com receitas típicas das culinárias chinesa, tailandesa, malaia e indiana e toques franceses e japoneses, o restaurante Kitchen Asian Food é a nova atração da Marina da Glória. Lá, os chefs Pierre Landry e Nao Hara preparam maravilhas como o Mongolian Beef (lâminas de fraldinha em molho sweet & spicy), os baos (sandubinhas de pão chinês feito no vapor) recheados de costela de porco desfiada e chutney de abacaxi, os clássicos espetinhos satay (de frango com molho de amendoim), o Dragon (makimono de king crab, enguia, abacate e raiz forte), o atum com foie-gras e sorbet de shoyu ou ainda o famoso pato laqueado. Quem comanda o bar é o mixologista uruguaio Fabian Matinez, que pode fazer um drinque perfeito para você bebericar enquanto acompanha o pôr do sol na Marina: o refrescante Amaterasu, feito com gim, wasabi, chá verde, xarope de flor de sabugueiro, finas tiras de maçã verde, folhas de shissô e água tônica.

KITCHEN ASIAN FOOD

Avenida Infante Dom Henrique, s/ nº, Marina da Glória, tel. 21 4042-6161.

B O TA F O G O

Hotel cool para hóspedes com estilo

Inaugurado em julho de 2016, o Yoo2Rio é um hotel com uma atmosfera vibrante, colorida, eclética e contemporânea como a alma carioca. Com projeto arquitetônico assinado pelo escritório londrino Yoo, dos designers Philippe Starck e John Hitchcox, é uma alternativa ultracool de hospedagem na Cidade Maravilhosa, com 143 acomodações – a maioria com fantásticas vistas para o Pão de Açúcar – e um rooftop com piscina e bar. Tem ainda um pequeno spa, um bem equipado fitness center, restaurante e uma sala de reunião para até 10 pessoas. Os quartos e as áreas comuns são decorados com peças brasileiras, como os móveis de Fernando Jaeger, as luminárias do Studio Reka e um grafitti pintado pelo street artist Mint no duto por onde circula o elevador panorâmico. Os uniformes do staff foram desenhados pelo estilista Andre Namitala. As diárias começam na faixa dos R$ 380.

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Com ambientes concebidos pelo escritório do renomado designer Philippe Starck, o Yoo2 tem quartos com vista para o Pão de Açúcar

O Yoo2 Rio de Janeiro é administrado pela rede ICH, cujo portfólio inclui mais de 40 hotéis distribuídos pelo país, com as marcas Intercity, Yoo2 e Hi!.

YOO2 RIO HOTEL - Praia de Botafogo,

242, Botafogo, tel . 21 3445-2000.


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C O PA C A B A N A

Delivery com padrão 5 estrelas Restaurante Alloro, que funciona dentro do Miramar Hotel, oferece para delivery as delícias preparadas pelo chef italiano Renato Ialenti

BARRA

Tributo à diva catalã das óperas Soprano Montserrat Caballé é homenageada em espetáculo protagonizado por sua filha no Teatro Multiplan Village Mall

O Alloro al Miramar é o primeiro restaurante de hotel 5 estrelas do Rio a oferecer seus pratos pelo sistema de delivery. No comando da cozinha, o chef italiano Renato Ialenti elaborou o menu privilegiando os pratos que “viajam” bem até a casa dos clientes com qualidade, temperatura e visual praticamente inalterados. Entre as sugestões estão a burrata alla puttanesca (com azeitonas pretas, alcaparras, aliche e molho de tomate), o vitello tonnato (lâminas de rosbife de vitelo com maionese de atum e alcaparras), o tagliolini al nero di seppia con frutti di mare (talharim de

tinta de lula aos frutos do mar), o ravioli di ricotta e spinaci al burro e salvia (ravioli de ricota e espinafre na manteiga e sálvia), o ossobuco di vitelo com risoto di zafferano (oss obuco de vitela com risoto de açafrão) e a panna cotta com frutti tropicali (pannacota com futas tropicais). Os pedidos devem ser feitos por meio do aplicativo iFood.

ALLORO - Avenida Atlântica, 3.668

(Miramar Hotel by Windsor), Copacabana, tel. 21 2195-6213.

Filha de uma das grandes vozes da história da música, a cantora lírica Montserrat Martí Caballé apresenta nos dias 13, 14 e 15 de novembro no Teatro Multiplan Village Mall o espetáculo “La Magia de La Ópera”. No palco, ela encena uma jornada pela vida de sua mãe, a soprano catalã Montserrat Caballé, cantando árias de algumas das óperas que a diva cantou, narrando suas histórias, transmitindo sentimentos e experiências nunca compartilhados de maneira tão próxima e pessoal. Desde a década de 1960, Montserrat Caballé (falecida em 2018, aos 85 anos) exibiu sua extraordinária voz nos grandes templos da ópera, em montagens de obras como “La Traviata” (de Verdi), “Isolda” (de Wagner), “Turandot” (de Puccini), “La Serva Padrona” (de Pergolesi), “Cosi Fan Tutte” (de Mozart), “Salomé” (de Strauss) e “Norma” (de Bellini). Ao longo de sua carreira, conquistou quatro prêmios Grammy e, em 1988, gravou o hit “How Can I Gol On”, em dueto com o popstar Freddie Mercury. TEATRO MULTIPLAN VILLAGE MALL

Avenida das Américas, 3.900, Barra da Tijuca, tel. 21 3030-9970.


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Vozes da cidade

Os segredos e as dicas de quem adora o Rio

POR BRUNO KATZ*

Comida descontraída e autêntica Restaurantes cariocas que priorizam ingredientes frescos, comida afetiva e espaços descolados

Nosso “Espaço híbrido sem mimimi e ideal para quem curte a dobradinha de boa comida e bons drinques. Seguimos a linha de ingredientes frescos e, em boa parte, artesanais. Nos dias mais quentes, a dica é ficar no terraço beliscando e aproveitando a brisa que vem do mar com a vista para a Praça Nossa Senhora da Paz.” Rua Maria Quitéria, 91 – Ipanema, Rio de Janeiro

Grado “A Trattoria do amigo Nello tem um ambiente super agradável e uma carta de vinhos espetacular. Comida afetiva com muito sabor e técnica. Uma dica: não deixe de comeras piadinas e o tortellini de javali caccio e pepe.” Rua Visconde de Carandaí, 31 - Jardim Botânico, Rio de Janeiro

Irajá Redux “A casa do chef Pedro Artagão é um lugar sem amarras e descontraído. A varanda no verão com certeza é um point. Algumas pedidas certeiras são os snacks, os tacos, o olhete com foie e o sanduíche de wagyu.” Avenida Ataulfo de Paiva, 270 – Leblon, Rio de Janeiro

Lilia Restaurante “Uma pérola no centro da cidade. O restaurante do chef Lúcio Vieira tem um espaço bem agradável e uma comida de expressão, da horta à mesa. Usa como ninguém os legumes (sempre orgânicos) e a brasa. Só abre para almoço, mas é um destino imperdível. Aos sábados, principalmente com as temperaturas mais amenas, é uma delícia perambular pela região.” Rua do Senado, 45, Centro – Rio de Janeiro

*BRUNO KATZ é chef do espaço Nosso, que

reúne galeria de arte, restaurante e bar


www.teclamusic.com.br | contato@teclamusic.com

COLUNA

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Dá o play

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POR

Tecla Music Agency

HIGH FIDELITY A série, baseada no clássico filme homônimo dos anos 1990 (“Alta Fidelidade”, com John Cusack), tem Zoe Kravitz e a música como protagonistas. Com apenas uma temporada, é perfeita para ser assistida de uma vez só e pertinho do celular para salvar todas as músicas no streaming. (Starzplay) PARIS IS BURNING Documentário para lá de necessário sobre a cultura drag e cena LGBT na Nova York dos anos 1980. Artístico, pesado, criativo e recheado de debates importantes, após três décadas o filme segue sendo referência e inspiração. (Netflix)

Para ver e ouvir O que seria de tantas produções cinematográficas sem o poder da música para acompanhar? Difícil encontrar quem não tenha maratonado séries e filmes nesses últimos meses. E quando as produções são caprichadas no som fica ainda melhor, certo? As trilhas sonoras podem até ser originais, que literalmente dão o tom das cenas, compostas exclusivamente para os filmes, e transformam e já transformaram milhares de cenas icônicas na história do cinema. É só pensarmos em clássicos como “Star Wars”, “Tubarão” e “Indiana Jones”, com trilhas de John Williams, “O Poderoso Chefão”, por Nino Rota, “Amélie Poulain”, de Yann Tiersen, os grandes faroestes e “Cinema Paradiso”, do eterno Ennio Morricone, entre tantos outros filmes que poderiam entrar em uma lista para lá de extensa. A outra forma são as trilhas com músicas já existentes, feitas com trabalho minucioso de curadoria musical, tema que por aqui nos agrada bastante, é claro. Por isso, separamos algumas dicas de produções com soundtrack impecáveis que você precisa assistir...e ouvir.

QUENTIN TARANTINO Impossível listar apenas um filme do diretor que tem paixão por música e preza pela trilha sonora em suas produções. De clássicos como “Pulp Fiction”, “Jackie Brown” e “Cães de Aluguel” a “Kill Bill”, “Django” e “Death Proof”, as soundtracks são incríveis, assim como os filmes. (Now) BIG LITTLE LIES O uso da música tem um diferencial na série, já que é utilizada não apenas como trilha sonora, sendo pano de fundo para as cenas, como também para a construção dos personagens. Em muitos momentos, eles de fato estão ouvindo o som nas cenas, o que gera diversos diálogos sobre artistas e playlists, que vão de Elvis Presley à PJ Harvey. (HBO) I MAY DESTROY YOU e EUPHORIA Duas séries dramáticas e recentes que dão peso à trilha sonora e, por vezes, criam uma atmosfera de clipe musical. As produções são inteligentes e com doses certas de humor, em que as músicas somam, traduzem sentimentos e aumentam ainda mais a experiência do espectador. (HBO) Nossa dica é fazer bastante pipoca e maratonar com os ouvidos atentos. Aproveite e curta também a playlist que preparamos para esta edição! ESCANEIE E OUÇA A PLAYLIST BY TECLA NO 29HORAS PLAY

TECLA MUSIC AGENCY é uma agência de music branding especializada em curadoria e gestão sonora para marcas.


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