vire e leia a
29H SP
RJ
DEZEMBRO/2020
d i st ri b ui ção g rat ui ta n o a ero po rto sa n to s d um ont
Marcelo
D2 ESCANEIE E OUÇA A PLAYLIST INSPIRADA NO RIO DE JANEIRO NO 29HORAS PLAY
Inquieto e criativo, o cantor carioca desponta como roteirista e diretor
Aluguel de carro para você que quer curtir uma praia com segurança neste fim de ano.
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DE ZE MB RO 2 02 0
#131 DEZ EMB RO 2 020
Sumário
06 Marcelo D2
WWW.29HORAS.COM.BR
@29horas
FOTO ALEX CARVALHO
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O cantor lança projeto multimídia "Assim Tocam os Meus Tambores"
@29horas Publisher Pedro Barbastefano Júnior Conselho editorial Chantal Brissac, Clóvis Cordeiro, Didú Russo, Georges Henri Foz, Kike Martins da Costa, Luiz Toledo, Paula Calçade e Pedro Barbastefano Júnior redação Paula Calçade (editora de redação); Kike Martins da Costa (editor contribuinte); Rose Oseki (editora de arte) Colaboradores Adonis Alonso, André Hellmeister, Chantal Brissac, Chiara Gadaleta, Didú Russo, Fabio Codeço, Georges Henri Foz, Heloísa Barrense, Juliana Simões, Luiz Toledo, Mateus Carleto, Patricia Palumbo, Pro Coletivo, Rodrigo Grilo, Tecla Music Agency
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CO M E RCI AL comercial@29horas.com.br equiPe: Rafael Bove (rafael.bove@29horas.com. br), Angela Saito (angela.saito@29horas.com.br)
Hora Rio
Gerente reGional Giovanna Barbastefano (giovanna.barbastefano@29horas.com.br)
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Foto da capa: Ronaldo Land
P U BL I CI DADE
Opções para o Ano Novo na Cidade Maravilhosa
CaMPinas – Marilia Perez (marilia@ imediataonline.com.br), Mariana Perez (mariana@imediataonline.com.br) rio de Janeiro – Rogerio Ponce de Leon (rogerio.leon@viccomunicacao.com.br) assistênCia CoMerCial Hanna Mercaldi (hanna.mercaldi@29horas.com.br) Jornalista resPonsável Paula Calçade
2 9 H OR AS é uma publicação da MPC11 Publicidade Ltda.
MISTO
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Av. Nove de Julho, 5966 - cj. 11 — Jd. Paulista, São Paulo — Cep: 01406-200 Tel.: 11.3086.0088 Fax: 11.3086.0676
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A revista 29 HOR AS respeita a liberdade de expressão. As matérias, reportagens e artigos são de responsabilidade exclusiva de seus signatários.
16 Vozes
da cidade A TIRAGEM E DISTRIBUIÇÃO DESTA EDIÇÃO SÃO AUDITADAS PELA BDO.
Restaurantes ao ar livre no Rio de Janeiro
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Dá o Play Os melhores álbuns do ano
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CA PA
As mil e uma formas de
Marcelo COM SEU OITAVO TRABALHO SOLO, O CANTOR CARIOCA PASSEIA ENTRE RITMOS E FORMATOS EM SUA INQUIETUDE CRIATIVA
POR
D2
RODRIGO GRILO
M
ARCELO MALDONADO PEIXOTO, o D2, está com 53 anos, apesar de não aparentar. Este ano, casou-se com a produtora Luiza Machado, vinte anos mais jovem. É o seu quarto matrimônio. Pai de Stefan, 29, Lourdes, 20, Luca, 18, e Maria Joana, 16, avô de Giovana, 7, e Calki, de dois meses, o músico carioca que ganhou fama à frente do Planet Hemp agregou mais números à sua história. Depois de encarar 150 horas de lives em seu canal da plataforma Twitch, trocando ideias com duas dezenas de artistas e milhares de anônimos, ele lançou “Assim Tocam os Meus Tambores”, seu oitavo trabalho solo. Gestado de forma colaborativa, ao vivo, como nunca houve na história da indústria fonográfica nacional, o álbum multimídia veio ao mundo no fim de setembro. “Todos me influenciaram, apontando ideias”, diz o cantor. Foi no estúdio de sua casa, ao lado da esposa, diretora executiva do projeto todo – que envolve também um filme no YouTube – que D2 se libertou de uma prostração inicial causada pela pandemia e que o fez odiar, em um primeiro momento, o Rio de Janeiro, onde nasceu e foi criado. Bastou, porém, começar a rimar e sentir o abraço virtual de quem o quer bem que tudo se desenrolou. “Comecei a fazer música e aí percebi que, na real, estava com raiva de certas pessoas da cidade”, diz ele, direcionando a fala principalmente à classe política. A experiência deu tão certo que o músico e sua esposa já estão trabalhando em um segundo volume do álbum. Além dessa revelação, o carioca conta, na entrevista a seguir, como o samba o influencia e o leva à sua ancestralidade, e reflete sobre sua porção avô.
FOTO RONALDO LAND
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FOTOS ALEX CARVALHO
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Como foi a experiência de produzir o novo álbum por meio de lives a partir da participação de músicos e anônimos que acessavam o seu canal na Twitch? Foi o (DJ) Zegon, do Tropikillaz, quem me chamou para fazer lives na Twitch, que eu não conhecia até então. Aí fui trocar uma ideia com o meu filho, Luca, quem me disse: “Pai, a Twitch é o futuro”. Ele me explicou como funcionava a coisa e foi avassalador. É um outro mundo, um universo de comunidade. Vivi algo parecido na época do My Space. Na Twitch, rola o sentimento de que todos estão fazendo algo juntos de verdade. Por isso o disco deu tão certo. Eu fiz um disco com mil, cinco mil pessoas, dentro de uma sala virtual. Todos me influenciaram, apontando ideias. Foi uma descoberta e muito confortável, porque eu estava dentro do estúdio da minha casa e não me desloquei para outro fora dela. Eu tenho uma alma inquieta. A procura vale mais do que a batida perfeita e é isso que tem me movido. Levantar e procurar algo novo. Quais foram os pitacos de anônimos que você mais se recorda durante o processo? Eu não estava contente com a faixa “Malungoforte” e pensava em descartá-la. Aí uma garota, no chat, disse que a música era foda e outras pessoas insistiram que
eu chamasse o Russo Passapusso, do BaianaSystem. Mandei o som para ele, que acabou encontrando a energia da música. Foi a galera quem o escolheu! E, olha só, essa é a música que está tocando nas rádios.
O samba é muito presente em seu repertório. Qual é a memória afetiva mais marcante em relação ao ritmo? Meus pais ouvindo samba no terreiro, em casa. Meu pai era contra música gravada. Achava que música tinha de ser ouvida ao vivo. Minha família é do candomblé e todo final de semana, então, havia os cantos do candomblé. Não tinha churrasco para pobre, porque a carne era cara. Era, então, feijoada, rabada, mulherada na cozinha e a rapaziada tocando, aquele cheiro de comida em meio aos vizinhos. Lembro de correr para lá e para cá com as crianças enquanto o pessoal tocava percussão. Isso permeou a minha infância. Quando eu tinha 10 anos, meu pai comprou um (aparelho de som) 3x1 e aí a gente ouvia muito João Nogueira. Meu pai o amava. Ouvi tanto João Nogueira que digo que sou filho bastardo dele. Também escutávamos um pouco de música americana, James Brown, Aretha Franklin. Mas, cara, a gente era uma família de subúrbio e a música, também. Então, era samba, samba rock do
"A PROCURA VALE MAIS DO QUE A BATIDA PERFEITA E É ISSO QUE TEM ME MOVIDO. LEVANTAR E PROCURAR ALGO NOVO."
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Bebeto, Jorge Ben. Eu tenho orgulho de ser suburbano. Isso é importante demais para o quanto eu amo a minha história, a cidade de onde eu vim.
saquaé? Eu estava com raiva da cidade. Aí comecei a fazer música e percebi que, na real, estava com raiva de certas pessoas. Eu sou do Rio de Janeiro do Zeca Pagodinho e não do Bolsonaro. Sou do Rio de Janeiro do Paulinho da Viola. Do Luiz Antonio Simas. Da Teresa Cristina. Sou desse Rio de Janeiro. O Rio tinha uma coisa tão legal, da malandragem no bom sentido, do saber viver com pouco. O espírito carioca vem se perdendo.
O que o samba entrega ao som que você faz? A minha ancestralidade. Quando eu sambo dentro de mim, são os meus ancestrais, a história da minha vida se manifestando. Meus parentes têm uma história muito obscura. A minha avó materna veio do Maranhão trazida por uma família da zona sul do Rio com a promessa que estudaria aqui. Chegou com 13 anos e virou empregada doméstica e se casou com o meu avô, um cara super violento, malandrão. O samba traz esse lugar, cutuca essas coisas obscuras. Nesse disco, eu fui deixando ser levado. No próximo, irei atrás da ancestralidade, do meu Cacique de Ramos, do Jongo da Serrinha, Maracatu, Tambor de Crioula do Maranhão.
Você já disse que pessoas sensíveis sofrem mais com a pandemia, o isolamento. Poderia explica melhor? A Maria Joana, minha filha de 16 anos, fica tocada com tudo que acontece no mundo. Esse momento abala, mexe com ela, machuca. Eu sou um cara sensível e descarrego tudo na arte. É a minha maneira de balancear tudo e não sofrer tanto. Quando faço uma música, um filme, clipe, me livro um pouco das minhas frustações. Eu estava envolvido com o disco do Planet Hemp, que é crítica social, e ia a fundo nesse problema. E cair na realidade onde o país se encontra, na mão de milicianos, dessa galera que representa o que há de pior no ser humano, fez eu pensar que deveria sair do Brasil. Há muitos anos, tenho vontade de morar na Califórnia. Sempre que inicio um movimento de ir
ESCANEIE E OUÇA A PLAYLIST BY MARCELO D2 NO 29HORAS PLAY
"QUANDO EU SAMBO DENTRO DE MIM, SÃO OS MEUS ANCESTRAIS, A HISTÓRIA DA MINHA VIDA SE MANIFESTANDO."
FOTO ALEX CARVALHO
Você se criou no Andaraí e em Madureira. Mais tarde, mudou-se para a zona oeste. Que Rio de Janeiro é esse, hoje, que você enxerga? Eu comecei a quarentena odiando a cidade do (prefeito Marcelo) Crivella. No Rio de Janeiro, existe um certo apartheid: do túnel para cá e do túnel para lá. Nesse sentido, é uma cidade meio suja, pesada,
para lá, algo faz eu permanecer aqui. Ainda é difícil entender como o Brasil entrou nesse estágio. O que fez o país acreditar em um plano perverso? É falta de valores.
Como a arte tem resistido em meio à pandemia? Curioso que o meu empresário, um dia, me disse que um governo como o nosso seria melhor para mim, argumentando que eu criaria coisa para caralho, sairia do conforto e iria para a batalha. E foi exatamente o que aconteceu. Em um primeiro momento, não entendi que o combate era por meio da arte. Porque o que esse tipo de política quer é levar o embate quase para o lado físico, igualar lá embaixo. Não existe ciência, cultura, intelecto nenhum. E o papel da arte é, ao contrário, fugir desse baixo nível. Uma sociedade sem intelecto não é vida, transforma todos em zumbis. Olhando para trás – hoje, é mais fácil perceber –, eu estava há mais de um ano em um processo de briga, luta, raiva, contra esse governo. Ele representa tudo o que eu venho lutando contra no Rio de Janeiro, há vinte e cinco anos: políticos milicianos que constroem um clã familiar. Quando chegou a pandemia, eu comecei a entrar em pânico, porque o país estava pegando fogo e eu, preso dentro de casa. Até que chegou esse convite da Twitch
FOTO WILMORE OLIVEIRA
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FOTO ALEX CARVALHO
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Marcelo D2 com a esposa, Luiza Machado; e a equipe Cochi Guimarães, Cauã Csi, Maria Trinidad Godoy, Luca Peixoto (filho), Marina Frejat, Ronaldo Land, Luan Maldonado
para fazer lives. Isso me tirou daquele lugar e me colocou em outro, criativo. Aí surgiu a ideia do álbum, a cereja do bolo, para me resgatar daquele lugar de ódio e raiva e me transportar para o da empatia e do amor, que é onde me encontro.
Você escreveu e dirigiu a produção de “Assim Tocam os Meus Tambores”, inclusive o média-metragem, filmado em preto e branco, que acompanha o álbum. Quando essas outras facetas, além de rapper, passaram a se manifestar? Eu sou oriundo do hip-hop, punk rock e skate. A cultura do "do it yourself" do punk rock é muito forte. E o hip hop é amparado em quatro elementos, a dança, o DJ (trilha sonora), o MC, que é a verbalização de tudo, e o grafite, que é o visual. Quando eu mergulhei na cultura hip-hop, abriu-se uma porta e vi que tudo era possível. Eu podia usar Picasso e Monet e transformá-los em uma arte minha, uma arte de apropriação. Como o Marcel Duchamp, que pegou um mictório e o expôs em uma galeria. No hip-hop, posso lançar mão de uma entrevista e transformá-la em um
rap. Ou seja, a coisa sempre foi muito mais do que cantar rap para mim e não tem mais volta. Eu abri uma produtora com a Luiza, a Pupila Dilatada, e estamos embrenhados nisso. Já tinha feito um filme do álbum “Amar É para os Fortes” (2018), que em breve irá virar uma série comigo na direção. E, agora, tem esse do "Assim Tocam os Meus Tambores", em PB. A minha filha, Maria Joana, deu a melhor definição de preto e branco. Ela diz que gosta de PB “porque a gente imagina as cores”. Eu não sabia, mas era isso que eu queria para o filme.
Muita gente acha que se casar, hoje, é caretice. Você está no quarto matrimônio. Por que essa é a sua opção? Terceiro! Peraí, terceiro? Não, quarto, perdi uma no caminho (risos). Casar tem muito a ver com a vontade e disposição de fazer outra pessoa feliz. Eu sou muito egocêntrico. Dividir a vida com alguém me ajuda muito a confrontar o meu lado egoísta. E a compartilhar, dizer que amo a pessoa com quem, então, irei dividir as coisas. E sou um sonhador, cara. Como
diz o Raul Seixas, “quando você sonha sozinho, é só um sonho; quando sonhamos a dois, é a realidade”. Sonhar a dois é transformar tudo em realidade. Eu sou um cara romântico e apaixonado. Por tudo. Pela vida. Pela música. Pela minha mulher. Pelos filhos. Hoje, chamei a minha mulher para a gente tomar café em um lugarzinho aqui perto, que amamos. E isso, cara, é muito maneiro! Dividir a vida com alguém, ter alguém para dividir os sonhos é muito importante.
O que você aprende na condição de avô? Quando os netos nascem – eu tenho dois agora – a gente não tem essa responsabilidade de criar. Só precisa amar! E isso é muito bom. Muita gente encontra isso em uma relação com os pets. Pessoa que tem amor por cachorro, cavalo, gato... E com neto é meio parecido no sentido que você só quer amar aquela pessoinha. E tem o legado também. Quando vejo o meu filho sendo um bom pai, percebo que aquilo é o meu legado, é o que eu sou, o que eu fiz nessa vida. Minhas sementinhas estão em outras hortas.
Ano Novo, gastronomia, teatro e museu
hora
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O M E L H O R D A C I D A D E M A R AV I L H O S A
Rio é ainda mais lindo lá do alto
VOO PANORÂMICO A Helisul Aviação acaba de lançar uma plataforma de e-commerce para a venda de voos panorâmicos de helicóptero. Os preços começam entre R$ 375 e R$ 815 por pessoa, com saída na Lagoa ou no Pão de Açúcar e duração de 7 a 13 minutos. No ato da compra, é possível visualizar o trajeto, comparar as diversas opções de datas, horários e voos, além de escolher a localização do heliponto. A aeronave pode percorrer toda a extensão das praias de Copacabana, Arpoador e Ipanema, ir até o Corcovado e sobrevoar incríveis paisagens e os principais cartões-postais da Cidade Maravilhosa. E a atração ficou mais acessível, pois agora dá para parcelar seu pagamento em dez vezes! Para reservas e mais informações, acesse www.helisul.com ou www.passeiodehelicoptero.com.br
HO R A R I O P O R KIKE MA RTIN S DA COSTA
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PA R AT Y
Peixes frescos e bons drinques na beira do cais Restaurante Refúgio é o porto seguro de quem busca uma comida bem-feitinha e saborosa com vista para o mar INSTALADO HÁ MAIS DE 20 ANOS em um
casarão histórico de Paraty, com paredes de pedra e óleo de baleia, o restaurante Refúgio é tocado pela paulistana Maria Isabel Faria Costa e suas duas filhas, Isabela e Manoela. Três décadas atrás, quando ainda era apenas uma estudante de arquitetura na Faap, Maria Isabel foi passar férias em Paraty e nunca mais voltou. Foi morar com seu amor caiçara em uma praia deserta e sem luz elétrica. Anos depois, o casal se mudou para a cidade e criou o Refúgio. Hoje, o local já faz parte do roteiro gastronômico de Paraty, com seus bem executados pratos à base de peixes e frutos do mar recém-saídos de seu habitat, fornecidos por moradores locais que vivem da pesca artesanal. Na cozinha, mamãe Bel e Manoela preparam receitas locais com toques
mediterrâneos. Isabela se ocupa da recepção dos clientes e do atendimento no salão e nas mesas ao ar-livre, que ficam parcialmente sombreadas por ombrelones. Para começar uma gostosa refeição, aposte nos mexilhões em manteiga de escargot, na casquinha de siri e o palmito assado e servido com manteiga de ervas. Em seguida, escolha um dos best-sellers do cardápio para fazer as vezes de prato principal: o robalo com paçoca de banana e bacon é uma das combinações mais tradicionais da região; o tagliatelle com frutos do mar fará viajar à Costa Amalfitana; e a paella tem um arroz molhadinho e muito bem temperado – além de uma incrível fartura de camarões, lulas, mariscos nacos de peixe e lagosta. Outra atração da casa é o casadinho de camarão, mais uma receita típica da cidade.
Mesas ao ar livre do restaurante Refúgio; as proprietárias do local, Maria Isabel, Monoela e Isabela; e a paella da casa
Ele é composto por dois camarões tamanho GGG unidos por uma úmida farofinha de camarões sete-barbas. Para os veganos, a opção é a moqueca de pupunha. De sobremesa, a clássica banana frita ganha um toque de sofisticação ao ser servida em um prato fundo com conhaque flamejante e um gostoso creme inglês com aroma de canela. Para beber, a adega da casa abriga aproximadamente cem rótulos entre brancos, rosés, tintos e espumantes, mas o melhor mesmo é relaxar bebendo um Jorge Amado – coquetel elaborado com Gabriela (cachaça aromatizada com cravo e cabela), açúcar mascavo e sucos de limão e de maracujá. REFÚGIO - Rua Luís Soco, 51, Centro Histórico, Paraty, tel. 24 3371-2447.
C O PA C A B A N A
Saudando o Ano Novo em grande estilo
Hotel Fairmont terá jantar especial em sua varanda, nas duas exclusivas Signature Suítes, e festinhas privê com capacidade para 20 convidados O Fairmont, no Posto 6, promete uma experiência memorável para saudar a chegada de 2021. O Réveillon começa com jantar especial assinando pelo chef francês Jérôme Dardillac na charmosa varanda, com vista privilegiada para toda a orla de Copacabana e o Pão de Açúcar. No menu, destaque para as ostras de Santa Catarina, os camarões VG com curry tailandês e espuma de coco e o filé mignon de gado Angus ao molho de cogumelos com mil-folhas de batata e aspargos grelhados. Para finalizar, uma sinfonia de mini pâtisseries, como a tatin de manga e a tartelette de chocolate e cupuaçu. Quem se hospedar em uma das duas Signature Suites do hotel poderá receber até 20 convidados para um evento privativo. Todos os eventos realizados no Fairmont Rio seguem rígidos protocolos de segurança AllSafe, do Grupo Accor, chancelados pela certificação Bureau Veritas, a fim de garantir uma experiência agradável e segura a todos os presentes. FAIRMONT RIO HOTEL - Avenida Atlântica, 4.220,
Copacabana, tel. 21 2525-1232.www.fairmontrio.com
L E B LO N
Réveillon pé na areia no Leblon Quiosque-restaurante Azur terá festa com show, DJs, bons drinques e ceia assinada pelo conceituado chef Pedro de Artagão, do Irajá Depois de duas edições de muito sucesso, o restaurante à beira-mar Azur, comandado pelo chef Pedro de Artagão, vai sediar novamente uma festa para celebrar o Réveillon. Com produção do Grupo Irajá em parceria com a Scheeeins e a Cuia Eventos, a noite será animada por DJs e por um show do cantor e compositor Rodrigo Lampreia. A ceia, assinada por Artagão, terá delícias como a salada de salmão marinado, o estrogonofe de camarão, o arroz de bacalhau, o cordeiro com lentilhas e o rigatoni aos frutos do mar. Para quem quiser entrar em 2021 com um gosto doce na boca, depois de um 2020 tão amargo, a dica é dar uma beliscada no já clássico Irajá Bolo – de brigadeiro quente. No open bar, além de espumantes e cervejas, serão servidos drinques assinados pela premiada bartender Julieta Carrizzo. O evento acontece no coração do Leblon, em pleno Posto 11, e vai das 22h às 6h. Os convites já estão à venda por R$740. Para reservas e informações, acesse www.reveillonazur.com.br.
AZUR - Avenida Delfim Moreira, 1.746, Leblon, tel. 21 98295-0045.
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L E B LO N
As confissões e o lado ‘feio’ de Maitê Proença
No monólogo “O Pior de Mim”, em cartaz no Teatro Petra Gold, atriz e escritora fala de voyeurismo, de feminismo e da ‘envelhescência’ O Teatro Petra Gold reabre suas portas, mas com apenas 10% de sua capacidade. Até o dia 18, sempre às sextas-feiras, às 20h, Maitê Proença sobe ao palco para apresentar o monólogo “O Pior de Mim”, que faz uma reflexão sobre como sua conturbada história familiar repercutiu diretamente em sua vida pessoal e em sua carreira. Maitê, que é também a autora do texto do espetáculo, fala ainda sobre os bloqueios que criou por causa desses episódios e de tudo o que precisou fazer para se libertar. A montagem, com direção de Rodrigo Portella, estimula discussões sobre a situação das mulheres de 60 anos no Brasil atual, sobre o machismo, sobre a misoginia, sobre os preconceitos e sobre a obsessão que todos temos sobre a vida dos outros. A ideia é partir dessas experiências individuais para criar uma série de debates sobre questões humanas universais. Os ingressos custam R$ 50.
"O PIOR DE MIM” NO TEATRO PETRA GOLD
Rua Conde de Bernardote, 26, Leblon, tel. 21 2529-7700 e 98765-4321.
LARANJEIRAS
Casa Roberto Marinho de volta à ativa Até o dia 31 de dezembro, a Casa Roberto Marinho apresenta a exposição “Enquanto”, que reúne a produção inédita de três artistas consagrados realizada durante o período de quarentena: Carlos Vergara, Luiz Aquila e Roberto Magalhães. Com curadoria de Lauro Cavalcanti, a mostra exibe 50 obras, entre pinturas, desenhos, fotografias, colagens e livros – além de vídeos curtos sobre o trabalho de cada artista e seu dia a dia no ateliê durante o período de isolamento social. A exposição marca a reabertura deste bonito centro cultural, após cinco meses de fechamento em decorrência da pandemia do novo coronavírus.
INSTITUTO CASA ROBERTO MARINHO -
Rua Cosme Velho, 1.105, Laranjeiras, tel. 21 3298-9449. Ingressos a R$ 10.
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Instituição reabre com exposição sobre o trabalho e a produção de três grandes artistas durante o período de isolamento social
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GLÓRIA
Pancetta com vista para o Pão de Açúcar Assador Rio’s introduz em seu rodízio premium a Belly Rib, um corte suíno de pele crocante e carne suculenta e extra-macia
LAGOA
Doces pecados disponíveis via aplicativo Doceria virtual Sin Pâtisserie produz maravilhosos tortas, bolos, cheesecakes e quitutes exclusivamente para delivery
Instalado em um amplo espaço às margens da Baía de Guanabara, com vista espetacular para o Pão de Açúcar, o Assador Rio's ocupa o imóvel que, durante anos, abrigou a churrascaria Porcão. Recentemente, a casa de grelhados incluiu um novo corte de carne suína em seu rodízio premium, o exclusivo Belly Rib, também conhecido como “pancetta pururucada com osso”. A maravilha chega à mesa com pele crocante e carne macia e suculenta. O rodízio premium da Rio’s tem ainda outros deliciosos cortes, como o portentoso Tomahawk, a tenra picanha, o
saboroso shoulder steak e o tentador bife de chorizo, entre outros. No total, são mais de vinte opções servidas à vontade, além de entradas, guarnições e petiscos – como as empanadas, o pão de alho, a farofa de ovos, a polenta frita, as cebolas à dorê e o carrinho de saladas. Na hora da sobremesa, aposte nas frutas assadas e servidas com sorvete de coco da Malásia.
Saudades daquela vitrine cheia de doces apetitosos, né, minha filha? Pois é, em tempos de pandemia, agora existe até doceria virtual, funcionando em dark kitchens, sem salão para receber a clientela. Esse é o conceito da Sin Pâtisserie. No comando das batedeiras e fornos estão as irmãs Julia e Jade Chaloub Azevedo, que começaram nessa vida em 2018, vendendo tortas brownie, naked cakes e palha italiana de Oreo. Hoje elas têm um portfólio de mais de 45 doces e tortas autorais e inspiradas em clássicos de pâtisseries famosas como a francesa Ladurée, e as nova-iorquinas Magnólia Bakery e Dominique Ansel Kitchen. Não deixe de provar a Torta Gold (de brigadeiro de leite Ninho, Oreo e Nutella), a cheesecake de frutas vermelhas, o cake Vulcão (de massa branca, doce de leite e calda brûlée) e os Bundts – bolos assados em formas próprias de buraco no meio e servidos de cabeça para baixo para revelar as ondulações do molde.
ASSADOR RIO’S - Avenida Infante
Dom Henrique, s/ nº, Aterro do Flamengo, tel. 21 2018-3235. Rodízio a R$ 162 para adultos (R$ 78 para crianças de 6 a 12 anos).
SIN PÂTISSERIE
Praça Benedito Cerqueira 3, Lagoa, telefone/whatsapp 21 99307-3742.
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Vozes da cidade
Os segredos e as dicas de quem adora o Rio
POR MARCIO BORGES*
O melhor de ambientes seguros Boa gastronomia carioca ao ar livre e em locais ventilados
Corrientes 348 da Marina da Glória “O Corrientes tem várias filiais, mas o prazer de se sentar na varanda, de frente para os píeres da Marina da Glória, é simplesmente fantástico. Recomendo o Vacío ao ponto acompanhado da salada Bariloche e palmito assado. E a dica de ouro que diferencia esse Corrientes de todos os demais: ao terminar, se precisa pegar a ponte aérea, peça o carrinho de golfe da marina para te levar ao aeroporto.” Avenida Infante Dom Henrique, sem número, Marina da Glória – Rio de Janeiro
Barthô “Eu diria que esse quiosque na Praia do Pepino foi uma das poucas boas novidades de 2020. De frente para o mar de São Conrado, com direito à vista da Pedra da Gávea, é especial tomar um drinque ou um vinho branco acompanhado do robalo ao sal grosso com spaghetti de abobrinhas.” Avenida Prefeito Mendes de Morais, altura do número 1.400, em São Conrado – Rio de Janeiro
Chez L’Ami Martin Fashion Mall “Um autêntico Bistrô francês no Rio de Janeiro. Do meu amigo restaurateur Manoel Francisco Carvalho, o Chez L’Ami preza pela qualidade da sua gastronomia. Escolha o Menu La Formule, pedindo o Ovo Cocotte de entrada, seguido do Viennoise de mignon. Simplesmente divino!” Estrada da Gávea, 899 – terceiro piso - São Conrado, Rio de Janeiro
San Blas - Mercearia do Mar “Do sommelier e chef Airton Aragão. A simplicidade e a qualidade dos frutos do mar são o destaque dessa casa inaugurada também neste ano. De frente para o mar da Barra, recomendo perguntar o que há de frutos do mar no dia.” Avenida Lúcio Costa, 1.976 – Lj I e J, Barra da Tijuca – Rio de Janeiro
*MARCIO BORGES é publicitário, VP Executivo da WMcCann no
Rio de Janeiro e pesquisador associado do NetLab na UFRJ
www.teclamusic.com.br | contato@teclamusic.com
COLUNA
Dá o play
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POR
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Tecla Music Agency
Cantora baiana Luedji Luna na gravação de "Bom Mesmo É Estar Debaixo D'Água
Os melhores do ano Dezembro chegou e, com ele, o momento de escolhermos os álbuns preferidos de 2020
É sempre assim, fim do ano chega e a gente já começa a repassar todos os lançamentos dos últimos meses e a montar uma lista dos que mais chamaram a nossa atenção. Se por um lado 2020 foi esse ano extremamente atípico em diversos sentidos, com o mundo de pernas para o ar e consequências complicadas para a indústria cultural, por outro, foi também riquíssimo em lançamentos musicais, com trabalhos excelentes de artistas novos e antigos que, sem dúvidas, deixaram os dias mais leves e repletos de música de qualidade. Foi tanta coisa boa que ficou difícil escolhermos apenas alguns para esta coluna, mas, entre álbuns nacionais e internacionais, seguem os que ganharam nossos corações e ouvidos:
POP REVIVAL Dois destaques vão para álbuns pops lançados neste ano que, não só chamam a atenção pela qualidade, mas também pela tendência, em alta, de um resgate musical de outras décadas. O primeiro é “What's Your Pleasure” de Jessie Ware, quarto álbum da cantora inglesa, marcado pelas faixas com estilo bem disco 70s, sintetizadores e muitas pitadas de Donna Summer e Diana Ross. Outra inglesa que acertou
em cheio nas referências foi a queridinha da Geração-Z Dua Lipa, com seu “Future Nostalgia”. Como o próprio nome já diz, o segundo trabalho de estúdio da cantora resgata batidas bem anos 1990, misturando Madonna, Olivia Newton-John e Queen em um álbum que é hit atrás de hit.
BRASIL RAIZ Beleza, amor, balanço e axé. São algumas de tantas palavras que poderíamos usar para definir nossas escolhas de álbuns nacionais deste ano. Luedji Luna (foto) gravou seu disco “Bom Mesmo É Estar Debaixo D'Água”, parte no Quênia e parte na Bahia, quando estava grávida. O álbum celebra a mulher negra e reverbera belezas, entre ritmos africanos e a voz suave da baiana. Quem também exalta o suingue afro-baiano é Fran, neto de Gilberto Gil, em seu álbum solo “Raiz”, que leva sua ancestralidade para o trabalho e caminha por faixas cheias de gingado e afeto. PROJETOS ADMIRÁVEIS Mais que álbuns, grandes projetos! Lá em janeiro fomos agraciados pelo lançamento de “Momentary Bliss”, single dos Gorillaz que deixou nossos corações
acelerados e ouvidos atentos. A partir disso, a banda seguiu lançando faixas e vídeos para o álbum “Song Machine: Strange Timez”, lançado, completo, em outubro. O projeto conta com 17 faixas e artistas convidados para cada uma, como Elton John, Robert Smith e Beck. Outro projeto que merece grande destaque é o da banda anônima SAULT. Poucos sabem quem são, mas o grupo conseguiu a façanha de lançar quatro álbuns em menos de dois anos, e dois deles, “Untitled (Rise)” e “Untitled (Black Is)” , neste 2020, com apenas 12 semanas de diferença. Definir o som não é uma tarefa fácil, mas a gente garante, todos os discos beiram a perfeição. Bateu a curiosidade? Então aproveita para escutar a nossa playlist com os favoritos do ano. Dá o Play!
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