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29H SP
RJ
JUNHO/2021
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Kátia Barbosa Jurada do reality “Mestre do Sabor”, a chef exalta a comida com alma
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é pra ser
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Sumário
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JUNHO 2 02 1
# 1 37 J UNHO 2 02 1 WWW.29HORAS.COM.BR
@revista29horas @29horas Publisher Pedro Barbastefano Júnior Conselho editorial Chantal Brissac, Clóvis Cordeiro, Didú Russo, Georges Henri Foz, Kike Martins da Costa, Luiz Toledo, Paula Calçade e Pedro Barbastefano Júnior redação Paula Calçade (editora de redação); Kike Martins da Costa (editor contribuinte); Rose Oseki (editora de arte), Helena Cardoso (estagiária) Colaboradores André Hellmeister, Chiara Gadaleta, Didú Russo, Fernanda Meneguetti, Georges Henri Foz, Juliana Simões, Luiz Toledo, Patricia Palumbo, Tecla Music Agency P U B L I CI DADE CO M E RCI AL comercial@29horas.com.br equiPe: Rafael Bove (rafael.bove@29horas. com.br), Angela Saito (angela.saito@29horas. com.br)
CaMPinas – Marilia Perez (marilia@ imediataonline.com.br), Mariana Perez (mariana@imediataonline.com.br)
11 Hora Rio
rio de Janeiro – Rogerio Ponce de Leon (rogerio.leon@viccomunicacao.com.br)
Hotel Boutique Villa Paranaguá
Gerente reGional Giovanna Barbastefano (giovanna.barbastefano@29horas.com.br)
Jornalista resPonsável Paula Calçade MTB 88.231/SP
Av. Nove de Julho, 5966 - cj. 11 — Jd. Paulista, São Paulo — Cep: 01406-200 Tel.: 11.3086.0088 Fax: 11.3086.0676
A TIRAGEM E DISTRIBUIÇÃO DESTA EDIÇÃO SÃO AUDITADAS PELA BDO.
06 Kátia
Barbosa A chef valoriza a riqueza e a simplicidade da comida brasileira
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Vozes da cidade Passeios ao ar livre no Rio de Janeiro
FOTO ALEXANDRE MACIEIRA | RIOTUR
A revista 29 HOR AS respeita a liberdade de expressão. As matérias, reportagens e artigos são de responsabilidade exclusiva de seus signatários.
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Foto da capa: divulgação 2 9 HO RAS é uma publicação da MPC11 Publicidade Ltda.
JUNHO
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NÃO RECOMENDADO PARA MENORES DE 14 ANOS
EM CARTAZ
A sanitização do Teatro Casa Grande é realizada pela
Parceiros:
Gastronomia:
Cuidados & Higiene:
Sanitização:
Parceiros de mídia:
Promoção:
Venda de ingressos:
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CAPA
A chefona do Clube do Bolinho CRIADORA DOS FAMOSOS BOLINHOS DE FEIJOADA, DONA DO BOTEQUIM ACONCHEGO CARIOCA E JURADA DO REALITY “MESTRE DO SABOR”, A SEMPRE BEM-HUMORADA KÁTIA BARBOSA É A SÍNTESE DA MULHER BRASILEIRA, QUE SABE VIVER EM MEIO A ADVERSIDADES E, DISSO, TRAZER PROSPERIDADE
F
POR
FERNANDA MENEGUETTI
EIJÃO PRETO, PAIO, LINGUIÇA, CARNE SECA, costelinha, lombo,
bacon e alho. Para dar liga, farinha de copioba, que é mais fininha e torradinha do que a farinha de mandioca comum.
Para rechear, tirinhas de couve com mais bacon. A arquitetura de uma obra de arte é engenhosa, combina um monte de ingredientes e um bocado de processos. É preciso dessalgar, cozinhar, temperar, refogar, empanar e fritar. Foi preciso também evocar memórias afetivas para se chegar ao bolinho de feijoada. A dona desse feito tem nome: Kátia Barbosa. Chefs estrelados de diversas partes do mundo, sambistas de cada canto do Rio de Janeiro, foodies do Brasil todo já enfrentaram fila para provar a iguaria. Embora se diga melhor vendedora do que cozinheira, Katita nunca gastou o gogó para levar multidões à Praça da Bandeira, na zona norte carioca. Naturalmente, suas generosas bolinhas de feijão viraram atrações da Grande Tijuca, junto à quadra do Salgueiro e à terceira maior floresta do mundo. Mais: eternizaram
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o Aconchego Carioca como um dos maiores botequins do país.
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CAPA
Um menu de tesouros fritos e criativos faz, sim, parte do legado. Porém, é o vestir a camisa da comida popular brasileira e o inegável carisma de Kátia que colocaram o bar na história da Gastronomia nacional. Mais do que a jurada mãezona e atual campeã do programa “Mestre do Sabor”, exibido nas noites de quinta-feira na TV Globo, ela é a defensora dos pratos com alma e técnica, do arroz com feijão de excelência, da rabada com habilidade, do escondidinho com perspicácia. Mais desbocada e espirituosa do que se poderia imaginar para um reality show de culinária da TV, ela trilhou esse caminho como todos os outros de sua vida – espontaneamente. Há coisa de uma década, por exemplo, ela flechou o coração de Claude Troisgros: “Eu vi a Katita começar no primeiro restaurante, bem pequenininho. Vi ela entrar no mercado, crescer e se desenvolver. É uma cozinheira como ninguém, conhece a cozinha da terra, do povo e de família com muita sabedoria. É uma pessoa iluminada”. À lista de elogios que o chef francês costuma tecer faz ainda do bolinho de feijoada “uma das maiores maravilhas do mundo” e algo que não se expressa
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Acima, Kátia Barbosa com os colegas jurados do reality "Mestre do Sabor", Leo Paixão e Rafa Costa e Silva. E a chef com Claude Troisgros
FOTO EDUARDO ALMEIDA | ESTUDIO SEMENTE
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Alma brasileira
FOTO BERG SILVA
Os famosos bolinhos de feijoada, criação de Kátia. Ao lado, a cozinheira com sua filha, a também chef Bianca Barbosa
com palavras – foi ao Aconchego que Claude fez questão de levar o pai em sua passagem pelo Brasil. Para quem acha que o filho é que é celebridade, Pierre Troisgros foi um dos pioneiros da Nouvelle Cuisine, movimento que nos anos 1970 revolucionou não somente a trajetória da culinária francesa, mas mundial. “Primeiro a Clarice, esposa de Claude, disse que ia trazer o namorado dela ao Aconchego. Quase morri quando vi quem era! Depois, no dia seguinte, ele apareceu com o cachorro e, como não tinha lugar, ficou em um degrauzinho tomando cerveja e comendo bolinho.
Acabou voltando umas duas ou três vezes até me pedir a receita”, lembra-se Kátia. Detalhe: mesmo com o passo a passo anotado, o preparo não deu certo. Resultado? Claude arrastou seu fiel escudeiro, Batista, até a cozinha tijucana e, entre a degustação de um quitute e outro, aprendeu o processo, mas não o segredo. “Como o bolinho de arroz com o arroz que sobra, o bolinho de feijoada me pareceu óbvio”, desdenha a autora. Mas ali, naquela massa, tem as lembranças da mãe engrossando o feijão com farinha, uma criatividade nata e a capacidade de sublimar as combinações mais corriqueiras.
Tudo dito até agora poderia ser pura ladainha, não fosse o tal bolinho uma alegoria de sua própria inventora. Cascudinha por fora, Kátia desmancha por dentro. Mais do que a forma, sabe que é o recheio que importa. Entre atender mesas e buscar os pratos na cozinha liderada pelo irmão, formou-se chef pelo olhar atento, pela sensibilidade. O aprimoramento, todavia, veio com a dedicação. “Meu repertório era curto e eu não tinha grana, então passava horas em livrarias. Não lia receitas, porque não queria aprender a reproduzir, queria entender o comportamento dos ingredientes, as questões químicas”. Em outras palavras, a carioca devorou enciclopédias e livros de hoje colegas como Ferran Adrià e Alex Atala. Viajou o quanto pode e, por tentativa e erro, deu forma a uma metodologia instintiva, empreendedora por necessidade, brasileira até dizer chega. Sua comida traduz sua história, nasce da vulnerabilidade e transborda abundância. Afinal, ao pé do primeiro fogão, além do irmão cozinheiro, eram mais sete crianças. Uma mãe lavadeira e um pai camelô. “Imagina fazer comida para nove filhos todo santo dia? A cozinha da minha mãe era sobrevivência. Era usar o aipim quando não tinha dinheiro para o pão, misturar o fubá com leite de coco e açúcar pra dar sustância. E quando não tinha nada, pegar o mamão verde no quintal para fazer picadinho”, conta Kátia. O pai, por sua vez, cozinhava quando a esposa saía: “Aí todo mundo podia entrar na cozinha. Ele também levava a gente à Feira de São Cristóvão para comer rabada, mocotó e carne de sol. Para ele, comer era muito importante, porque ele passou fome, mas o mais importante era mostrar que comer aquelas coisas era um jeito de preservar a cultura nordestina”.
CA PA
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Valorizar o simples Em vez de panelas, fuets e facas, a herança paraibana, o orgulho das origens e a infância nas vizinhanças do Complexo do Alemão são suas tatuagens. São traços sentidos no corpo, como ter doado o rim à sobrinha ou dado luz às filhas. A primogênita, Bianca, por sinal, além de cozinheira talentosa, comandará o novo restaurante da mãe, o Kalango, que abre este mês em Botafogo. Copa lombo com cuscuz nordestino, rubacão, sonho de bobó de camarão e vaca atolada estão entre os destaques do menu criado a quatro mãos. A par da novidade, David Hertz, fundador da Gastromotiva, parceiro de Jamie Oliver e um dos maiores empreendedores da gastronomia social do mundo, repete a torto e a direito que “não bastasse fazer a melhor comida brasileira, a Kátia representa a mulher brasileira, sabe o que é viver em meio a adversidades e disso trazer prosperidade”. Não à toa, sempre que pode ela leva essa trajetória consigo. Nessas, o percurso da chef já foi base de aulas emocionantes e jantares em Londres, Nova York e Copenhague. “Às vezes a gente precisa ir longe para ver o que está na nossa cara. Anos atrás, na Inglaterra, o Daniel Boulud serviu uma sobremesa bem cremosa, com tapioca e leite de coco, uns cubinhos bem pequenininhos de manga e um praliné de castanha de caju. Pensei: como é que um francês que mora em Nova York fez isso aqui melhor do que brasileiro? Na hora saquei que a questão era valorizar o simples, porque não adianta nada viajar o mundo inteiro e não saber fazer uma carne de panela”. Misto de reflexão e desabafo, a recordação é cotidiana durante as gravações do “Mestre do Sabor”. Por incrível que pareça, o amigo
Kátia Barbosa nos estúdios da TV Globo, num intervalo das gravações do reality "Mestre do Sabor"
Claude deu o maior apoio, mas foi Boninho quem escolheu a cozinheira como jurada. Desde então, há três anos, ao longo de pelo menos duas semanas, dez horas por dia, Katita se esforça para combater o “complexo tupiniquim” que pesa sobre a comida popular brasileira, para afirmar-se enquanto mulher preta e periférica e para inspirar em rede nacional: “Mais do que criar bolinho e ser copiada, o legal é motivar os botequins a melhorarem. O Aconchego foi um divisor de águas, hoje todo bar tem uma linha de bolinhos e isso me enche de orgulho. Quero passar isso também para os candidatos e para quem assiste
ao programa”. Kátia chora, briga, brinca e se emociona. Na frente e detrás das câmeras. Em casa, evita miúdos, ama vegetais, come tudo com pimenta e abre mão de qualquer coisa para ficar com Madá, a netinha de quatro anos. Nas redes sociais, esquece de postar a linha de congelados "Kátia Barbosa em Casa", mas jamais o produto de um colega de profissão. Na cozinha, faz questão de trabalhar com jovens para remoçar e de se embrenhar no próprio DNA. E, no fim do dia, a conclusão é sempre a mesma: “Não é que essa merda de fazer bobó direitinho deu certo?”.
Gastronomia, passeios ao ar livre, hotelaria, cerveja e arte
hora
O M E L H O R D A C I D A D E M A R AV I L H O S A
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Garoto de Ipanema Made in Peru
IPANEMA Peruano radicado em Nova York, Franco Noriega é conhecido como o chef mais sexy do mundo. Proprietário do badalado Baby Brasa, casa de comida orgânica no West Village, acaba de se estabelecer no Rio. Ele acaba de inaugurar na praia de Ipanema o Baby Brasa Sports Club, um misto de barraca de comes e bebes saudáveis e espaço para práticas esportivas. Por enquanto, estão sendo oferecidas aulas de yoga e treinos funcionais de segunda a sexta, pela manhã e no fim da tarde. Em breve, a grade vai ser ampliada, com futevôlei e beach tennis. Ex-nadador profissional, ex-modelo de grifes como Dolce&Gabbana e Calvin Klein e empresário de sucesso, Noriega avisa que em um futuro próximo deve abrir uma unidade do restaurante Baby Brasa em São Paulo.
BABY BRASA SPORTS CLUB: Avenida Vieira Souto, entre os Postos 9 e 10, Ipanema.
HO R A R I O P OR KIKE MA RTIN S DA COSTA
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Área interna, piscina e quarto do hotel Villa Paranaguá
S A N TA T E R E S A
Hotel boutique com charme francês em Santa Teresa Instalado em um casarão histórico que pertenceu à Tônia Carrero, o Villa Paranaguá tem apenas dez amplas e exclusivas suítes Hospedar-se em Santa Teresa durante uma visita ao Rio é uma boa pedida não só para quem quiser ficar um pouco afastado da badalação e do agito da Zona Sul. É também uma alternativa para quiser uma opção mais intimista, menos impessoal e mais próxima do Centro. Isso mesmo, Santa Teresa fica a um pulinho da Cinelândia, da sede da Petrobras, do Porto Maravilha e do Aeroporto Santos Dumont. Inaugurada meses antes da pandemia, a Villa Paranaguá Hotel Boutique & Spa é um excelente refúgio para quem busca conforto, paz, exclusividade e muito charme em Santa Teresa. São apenas nove amplas suítes – todas com varanda – distribuídas por um casarão histórico que já pertenceu à diva do teatro e do cinema Tônia Carrero, erguido em um terreno com 4.000 metros quadrados. Em anexo à casa principal, o Le Pavillon é um aprazível
apartamento que completa as opções de acomodação. Todos os cômodos do hotel são decorados com peças e móveis assinados por grandes designers, como o brasileiro Sérgio Rodrigues, o norte-americano Warren Platner e os franceses Le Corbusier e Philippe Starck. Na área externa, com direito a vista para o Pão de Açúcar, ficam a convidativa piscina e o pequeno spa, para o hóspede relaxar ainda mais. O restaurante serve deliciosas crepes, omeletes e sucos de frutas no café da manhã e pratos mais elaborados no almoço e no jantar, como o risoto de abóbora com queijo de cabra, a cocotte de lulinhas à provençal ou ainda steak & frites com molho de roquefort. Tudo na Villa Paranaguá tem um toque francês, e isso não acontece por acaso. O hotel surgiu por iniciativa dos parisienses Pierre e Marie Beuscher, que compraram o imóvel em 2013 e o converteram em um hotel com ajuda do filho Joachim e de sua esposa, a brasileira Laís Vertis. O casarão é também o cenário ideal para a realização de um miniwedding e para reuniões corporativas. É possível fechar o hotel para grupos que reservarem um mínimo de cinco quartos por duas diárias – um buyout sem a necessidade de ocupar todas as dez suítes.
VILLA PARANAGUÁ Rua Visconde de Paranaguá, 71, Santa Teresa, tel. 21 3596 -7020. Diárias entre R$ 1.420 e R$ 3.150.
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L E B LO N
Galeteria com grife Chef Pedro de Artagão acaba de abrir o Galeto Rainha, uma casa com ambiente informal cujo cardápio foca nas carnes assadas na brasa Mais novo empreendimento do chef Pedro Artagão, o Galeto Rainha aposta na tradição carioca de devorar galetos. Mas a casa, que acaba de ser inaugurada em uma simpática esquina da Rua Rainha Guilhermina, tem ainda outros grelhados preparados na brasa: lombinho, picanha, filé mignon, barriga de porco pururuca, costelão, carré de cordeiro, polvo, bacalhau e camarão. Todas as carnes podem ser acompanhadas por arroz de brócolis, batata frita, salada de tomate e palmito, farofa de ovos, feijão, maionese de batata ou legumes grelhados. Para quem quiser uma entradinha, as sugestões são os palitos de mandioca, os pasteizinhos de catupiry, o caldinho de frutos do mar e os croquetes de costela. E quem estiver com apetite só para um sanduba pode pedir o de contra-filé com provolone, o de linguiça com maionese ou o de filé com gorgonzola.
B O TA F O G O
Disponibilizado na internet, acervo de Vinicius de Moraes possibilita o acesso a correspondências, poemas, letras para músicas e fotos do multitalentoso artista No final da década de 1980, a família de Vinicius de Moraes (1913-1980) doou mais de 11 mil documentos de seu acervo pessoal ao Arquivo-Museu de Literatura Brasileira da Fundação Casa de Rui Barbosa. A partir de 1992, o arquivo ficou disponível para consulta pública nessa instituição. Para ampliar o acesso a pesquisadores, professores, escritores, músicos, artistas e o público em geral, a VM Cultural acaba de lançar o Acervo Digital Vinicius de Moraes. No site (acervo.viniciusdemoraes.com.br), é possível acessar os milhares de documentos originais digitalizados. São escritos, rascunhos e correspondências trocadas com
personalidades mais diversas como Mãe Menininha do Gantois, Orson Welles, Baden Powell, Pablo Neruda, Charlie Chaplin, Juscelino Kubitschek e Tom Jobim. O acervo reúne ainda 34 mil imagens digitalizadas. Na área musical, são mais de 260 letras. No Arquivo-Museu de Literatura da Fundação Casa Rui Barbosa, até hoje pode-se visualizar documentos de Vinicius, assim como manuscritos de outros grandes escritores, como Machado de Assis, Clarice Lispector, Carlos Drummond de Andrade e Rubem Braga.
Casa Rui Barbosa Rua São Clemente, 134, Botafogo, tel. 21 3289-4600.
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Poetinha na nuvem e no chão
Galeto Rainha Rua Dias Ferreira, 259, Leblon, tel. 21 3598-8714.
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HO R A R I O P OR KIKE MA RTIN S DA COSTA
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I PA N E M A
Pedacinho de Dublin nos trópicos
O pub irlandês Shenanigan’s ressuscita após um período de cerca de dois anos fechado. É o lugar ideal para jogar dardos ou sinuca, tomar uma Guinness e saborear um Fish & Chips O pub irlandês Shenanigan’s está de volta. Inaugurado em 2001, fez sucesso entre cariocas e gringos de passagem pelo Rio, como Snoop Dogg, Matthew McConaughey, Mike Tyson e Connor McGregor, mas fechou as portas em 2019. Agora reabre, sob nova direção, após uma grande reforma para resgatar a identidade original do pub. Além de mesa de sinuca, do alvo para jogo de dardos, das TVs que transmitem ao vivo competições esportivas e da música de qualidade – sem sertanejos e funks suburbanos -, o bar tem como atrações os chopes importados (como Guinness e Fullers), shots de mais de dez rótulos de irish whiskey e comidinhas preparadas pela chef Áurea Menezes. Se a fome bater, ataque o tradicional Fish & Chips, os bolinhos Bangers & Mash (de linguiça com purê de batata) e a clássica torta Meat & Guinness (de carne na cerveja). SHENANIGAN'S IRISH PUB - Avenida Visconde de Pirajá, 112, Ipanema, tel. 21 97035-5619.
ARPOADOR
Refeição de cara para o mar
No novo endereço do restaurante Gero, além da comida italiana impecável, as atrações são as mesas da varanda, com direito a vista para a praia
Desde o final de 2020, a unidade carioca do restaurante Gero passou a funcionar no térreo do icônico Hotel Fasano Rio de Janeiro. Para isso, o espaço onde funcionava o Fasano al Mare passou por uma grande reforma. A principal novidade é a área ao ar livre – uma varanda para quem quiser fazer sua refeição de maneira descontraída, a céu aberto, de cara para o mar. No salão interno, o ambiente é mais sóbrio e elegante, com muita madeira e revestimentos em tons quentes – ideal para almoços de negócios, mas também perfeito para confraternizações com os amigos e com a família. Da cozinha comandada pelo chef italiano Luigi Moressa, saem clássicos como o carpaccio de filé mignon com rúcula, parmesão e balsâmico, o ossobuco de vitela com risoto ao açafrão, o stinco de cordeiro com alcachofrinhas e o tortelloni de ricota e espinafre na manteiga de sálvia. De sobremesa, aposte no tentador ubercremoso fondant de chocolate 80% cacau com gelato de Cointreau e biscoitinho salgado. Gero - Avenida Vieira Souto, 80, Arpoador, tel. 21 3202-4000. 2287-0335. Delivery pelo app iFood.
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HO R A R I O
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Vozes da cidade
As dicas de quem adora o Rio
POR MARCELA AVILA DANTAS*
Roteiro indispensável Passeios com grandes áreas abertas que todos os visitantes e moradores deveriam apreciar no Rio de Janeiro
Haras Pégasus “O Haras Pégasus fica entre a Praia do Recreio e o Maciço da Pedra Branca, em Vargem Grande e, sem dúvida, é um dos meus lugares de paz no Rio. O espaço ocupa uma linda área verde e é um dos mais bonitos Centros Hípicos do Brasil. A beleza de suas instalações e a arquitetura das baias fazem do local um dos meus passeios preferidos na cidade. Trilhas e passeios a cavalo são ótimas opções para os visitantes.” Estrada dos Bandeirantes, 24.845, Vargem Grande – Rio de Janeiro
Av. Alm. Silvio de Noronha, 365 - Centro, Rio de Janeiro
Jardim Botânico “Uma das mais belas e bem preservadas áreas verdes da cidade, o Jardim Botânico é a calmaria no meio da correria. Além da diversidade da flora encontrada ali, é um local atraente para respirarmos fundo e avistarmos aves, peixes e macacos. É um excelente programa matinal.” Rua Jardim Botânico, 1008 - Jardim Botânico, Rio de Janeiro
Estádio do Maracanã “O Estádio do Maracanã, palco de grandes momentos do futebol brasileiro, dispensa apresentações. Como não sugerir essa visita? É uma vivência única, vale o passeio por fora e ao redor, em época de pandemia, ou por dentro, no meio de uma torcida lotada." Av. Pres. Castelo Branco, Portão 3 - Maracanã, Rio de Janeiro *MARCELA AVILA DANTAS é Gerente de Marketing da Icatu Seguros
FOTO ALEXANDRE MACIEIRA | RIOTUR
Restaurante Xian “A varanda do Xian é uma ótima pedida para fins de tarde e happy hours. Com uma linda vista, o restaurante foi idealizado para se integrar totalmente com a natureza. Destaque para o delicioso cardápio que traz os sabores da Ásia Moderna. O lugar também tem uma ótima carta de sakês e vinhos para harmonizar uma experiência deliciosa.”
E N SIN O D E S U S T ENTABI L I DADE PAR A OS M DO S D E M ODA , B EELL EZA E D ES IGN MEE R C AADO METODOLOGIA ECOERA Ferramentas para implementar a sustentabilidade no dia-a-dia das empresas de moda, beleza e design
FOCO Plataforma especializada, com foco no ensino de sustentabilidade para os mercados de moda, beleza e design
DESIGN COMO AGENTE DE MUDANÇAS Trabalhamos a criatividade a favor da sustentabilidade
NETWORKING Possibilidades de networking na comunidade Ecoera e empresas parceiras.
ESCOLA.ECOERA.COM.BR | @ESCOLAECOERA | POR TALECOERA.COM.BR
A 29HORAS CONVIDA VOCÊ A GIRAR A REVISTA E VIAJAR PELAS NOVIDADES DO AEROPORTO DE CONGONHAS