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REFEITÓRIO PTI / ITAIPU Foz do Iguaçu Março / 2012

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REFEITÓRIO


EQUIPE DE PROJETO

FUNDAÇÃO PARQUE TECNOLÓGICO ITAIPU

Autores: Arq. Leonardo Damiani Pole Arq. Paula de Moraes Lopes Arq. Tiago Holzmann da Silva

Juan Carlos Sotuyo . Diretor Superintendente Márcio Ribeiro Luzia . Diretor Administra vo Financeiro Jaime Nascimento. Diretor Técnico José Luiz Dias . Gerente Infraestrutura Cassiana Salva . Arquiteta e Urbanista Rudi Eduardo Paetzold - Engenheiro

SUMÁRIO Ficha Técnica - 02 Levantamento - 03 Estudo Preliminar - 09 Manual de Intervenções - 16 Projeto Execu vo - 36 Projeto de Paisagismo - 56

PTI - PARQUE TECNOLÓGICO ITAIPU Av. Tancredo Neves, 6731 | Caixa Postal 39 | Foz do Iguaçu | PR | 85.867-900 (45) 3620.6818 | p @p .org.br | www.p .org.br

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REFEITÓRIO PTI / ITAIPU

Equipe e Sumário

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REFEITÓRIO PTI / ITAIPU Proposta de Intervenção no An go Refeitório de Itaipu Fundação Parque Tecnológico de Itaipu - FPTI Foz do Iguaçu, PR Projeto - 2011 - 2012 Execução - 2012 Área Total de Intervenção – Conjunto do An go Refeitório de Itaipu = 6.400m² Área do Novo Restaurante do Refeitório PTI / Itaipu = 2.370m²

PROPOSTA A obra a ser executada consiste em recuperação de edificação integrante de um conjunto de edificações, com 6.400m² de área construída, para fins de alimentação, cultura e lazer denominado REFEITÓRIO PTI/ITAIPU, o qual na época da construção da Usina Hidrelétrica de Itaipu abrigava o refeitório (salões de refeição, cozinha, câmaras frias, etc.) que atendia aos funcionários e operários (barrageiros) da obra da Usina. Com a nova proposta de usos o volume dos an gos salões “C” e “D” receberá o Restaurante do Refeitório. Esta edificação, agora denominada de Restaurante do Refeitório terá área total de 2.370m² e será composta por pavimento térreo des nado principalmente a área de mesas e a cozinha industrial, mas também abrangerá sanitários, ves ários, câmaras frias e administração. O Salão de Refeições do Restaurante tem uma área total de 1.370m² e é definido por duas áreas de mesas separadas (uma vip e outra “comum”), ambas contempladas com buffet, ilha de grelhado, caixa, devolução de bandejas e área externa de mesas. A área principal de mesas e buffet terá iluminação zenital, abaixo da qual o pé direito terá 7,30m de altura e nas demais áreas do restaurante pé direito será de 4,50m de altura. A Cozinha terá pé direito de 3,90m e uma área total de 650m² na qual estão incluídas zonas de cocção, preparo, câmara fria, lavagem, recebimento de produtos, armazenagem, entre outros. Nos outros espaços conjugados ao principal, compondo uma área total de 350m², estarão os sanitários masculino, feminino e PNE e também a Sala de Equipamento (SEQ). A edificação além das novas intervenções necessita de atenção especial às questões referentes ao patrimônio e às demandas técnicas de higienização e assepsia que dizem respeito às cozinhas e refeitórios industriais e/ou comunitários.

EQUIPE DE PROJETO Autores: Arq. Leonardo Damiani Pole Arq. Paula de Moraes Lopes Arq. Tiago Holzmann da Silva Colaboradores: Arq. Cris ano Loureiro, Arq. Sandra Barella, Arq. Simone Tavares, Acad. Arq. Aline Comiran, Acad. Arq. Edgar Steffens, Acad. Arq. Lucas Valli, Acad. Arq. Thiago Hennemann.

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REFEITÓRIO PTI / ITAIPU

Ficha Técnica

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REFEITÓRIO PTI / ITAIPU

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REFEITÓRIO PTI / ITAIPU Etapa 1: Levantamento

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Plano Diretor do Parque Tecnológico Itaipu O REFEITÓRIO E O PLANO DIRETOR DO PTI ETAPA 1 - Levantamento Físico "Ninguém transformou nada. Encontramos uma fábrica com uma estrutura belíssima, arquitetonicamente importante, original, ninguém mexeu... O desenho da arquitetura do Centro de Lazer Fábrica da Pompéia parƟu do desejo de construir uma outra realidade." Lina Bo Bardi (sobre o SESC Pompéia)

Parque Tecnológico Itaipu Criado em 2003 pela Itaipu Binacional, o Parque Tecnológico Itaipu (PTI) tem como missão compreender e transformar a realidade da Região Trinacional de Iguassu (Argen na, Brasil e Paraguai), ar culando e fomentando ações voltadas ao desenvolvimento econômico, cien fico e tecnológico. O PTI é um parque único no Brasil, por integrar uma incubadora empresarial, laboratórios de pesquisa, plataforma de ensino a distância e projetos educacionais em todos os níveis - desde o apoio ao ensino fundamental à pós-graduação. O PTI está instalado nos an gos alojamentos dos operários que cons-truíram a Usina de Itaipu: uma área total de 116 hectares e com mais de 50 mil metros quadrados de área construída. Essas instalações vêm se transformando em uma moderna infraestrutura, que abriga salas de aula, laboratórios de pesquisa, espaço empresarial, biblioteca, auditórios, salas de videoconferência e restaurante, oferecendo também a possibilidade de sediar congressos e convenções. (Fonte: h p://www.p .org.br/apresentacao.php)

Plano Diretor O grande sucesso e o rápido crescimento do Parque, gesonado pela Fundação Parque Tecnológico Itaipu determinou a elabo-ração do Plano Diretor que, aprovado em abril de 2009, tem o obje vo de planejar a qualificação do espaço sico do Parque Tecnológico Itaipu com a ordenação das a vidades atuais e o planejamento das futuras a vidades e do seu crescimento. Neste sen do o Plano envolve a elaboração de uma proposta global para organização das dimensões do espaço sico: circulações, edificações, espaços abertos e infra-estruturas e redes; além da adoção de prá cas de sustentabilidade para o conjunto e a definição dos cenários futuros para o PTI: densidades, crescimento, novas a vidades e população. O Plano Diretor do Parque Tecnológico Itaipu, baseado nos conceitos gerais, prevê a setorização, definição de fluxos, densidades, diretrizes para tratamento dos espaços abertos e diretrizes para as edificações. A implantação efe va do Plano se dará por meio do desenvolvimento de projetos específicos e pela definição de etapas de implantação e hierarquização destas ações. O Plano define as caracterís cas gerais e a diretrizes específicas que devem ser desenvolvidas pelos projetos de implantação das soluções apontadas. Os projetos de implantação do Plano Diretor estão divididos em três temas: circulação, edificações e espaços

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abertos, além dos projetos de infraestrutura. A adequação e requalificação do Refeitório é um deste importantes projetos. O Refeitório, para que não a nja um estado de ruína completa, deve ser objeto de intervenção imediata, aproveitando seu enorme potencial espacial, arquitetônico e histórico para transformá-lo em um «gerador de energia» para a cultura da região. O Refeitório ainda simboliza a história de Itaipu, local de uso diário e intensivo e de convivência durante a construção da Usina. O caráter fundamental para as a vidades desta edificação é a cultura e a educação. O Refeitório deve ser o lugar propagador de conhecimento, o lugar de disseminação de iden dade da comunidade da fronteira, o lugar da exposição das riquezas culturais e humanas da região. Pólo atrator de turismo cultural. (Plano Diretor do PTI, 2008, p.26)

Planta Geral do Plano Diretor Nova localização do Refeitório, no Setor Refeitório

Refeitório Setor correspondente ao An go Refeitório e entorno imediato. Espaço com for ssima iden dade histórica e afe va para Itaipu, local de uso diário intensivo e de convivência durante a construção da Usina. A reforma e adequação deste espaço para outras a vidades é fundamental para a estruturação do conjunto do PTI. O edi cio existente tem al ssima qualidade espacial e simbólica (além da histórica) e deve ser objeto de restauração e requalificação. O setor assumirá o nome de Refeitório e abrigará as a vidades de intercâmbio do PTI em diversas escalas e níveis de abrangência. Será o espaço da cultura, da interação com a comunidade local, da divulgação e propagação do conhecimento produzido no PTI, com um uso intensivo de públicos externos ao PTI. Terá também um grande apelo turís co em virtude da programação das a vidades e eventos e da qualidade arquitetônica do espaço, único na região. O ambiente proposto para este setor tem um caráter cultural e educa vo, propagador de conhecimento. O resgate das caracterís cas originais da edificação aliado às novas a vidades transformarão o Refeitório no principal espaço de reunião e eventos entre diversos agentes do PTI, comunidade (crianças, jovens, idosos), agentes externos, proporcionando a transformação a par r da confraternização, em um local que seguirá «alimentando», agora de conhecimento, seus usuários e visitantes. Atualmente o refeitório do PTI funciona no Setor Barrageiros em um dos blocos «H», possui área de 2.500m² aproximadamente e serve mais de 1.500 refeições diariamente. O diagnós co da situação atual do Refeitório do PTI iden ficou os seguintes problemas: área do refeitório atual encontra-se saturada; dificuldades de ampliação; serviços de apoio à cozinha, tais como depósito de alimentos, depósito de lixo, câmaras frias, entre outros com área inferior ao adequado ou sem possibilidade de expansão. Em função destas questões, o Plano Diretor prevê a requalificação do an go refeitório e qualificação das condições sicas para cozinha, depósitos e área de mesas, além das a vidades culturais propostas.

REFEITÓRIO PTI / ITAIPU Etapa 1: Levantamento

O REFEITÓRIO E O PLANO DIRETOR Levantamento Físico

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O ANTIGO REFEITÓRIO A IMPORTÂNCIA DO REFEITÓRIO PARA ITAIPU ETAPA 1 - Levantamento Físico

Sobre referenciais teóricos.

"O objeƟvo dessa conservação está, na verdade, em podermos consagrar o que seria esse espaço no que ele representou e colocar em destaque as qualidades, İsicas que vão permiƟr com que esse processo seja revisitado permanentemente pela história, neste momento e no futuro". arq. Sandra Barella

A. O mização de conceito distribu vo do sistema de infra-estrutura do po pavimento técnico que acompanha todo o conjunto edificado e funciona como condutor de ramais de diferentes recursos técnicos, assentado em plano superior ao pavimento do piso térreo interrompido por caixas de inspeção viabilizadoras de permanentes espaços de manutenção e controle independentes das estruturas portantes da cobertura. B. Exposição parcial do tesouramento do telhado a fim de possibilitar apreciação da técnica constru va tradicional, a aplicação dos pos de madeira provavelmente ex ntos ali u lizados, e ainda possibilite obter eventuais aberturas de iluminação zenital. C. Recobrimento de todo o telhamento original com sobretelhado que requalifique termicamente os sistema e ainda possibilite a apreciação das telhas metálicas originais e a inserção de novo sistema de calhas, algeroses e tubos de queda de recolhimento de águas pluviais interrompendo a precariedade do sistema devido aos constantes entupimentos e/ou constantes transbordamentos. D. Espaço da an ga cozinha abordado como espaço museografado de visitação e acervo permanente de dados documentais. E. U lização de compar mentos enclausurados como salas de projeção temá cas. F. Ocupação imediata de parte do Refeitório junto ao bloco de acesso leste a fim de explorar as melhores condições de originalidade e acessibilidade na implantação de novo restaurante, com cozinha redimensionada para o número esperado de refeições a curto e médio prazos. G. Conservação das peças cerâmicas de pisos, forros, paredes e esquadrias originais. H. Sugestão de interrupção temporária de intervenções de manutenção, reformas e limpezas a fim de que não sejam suprimidos quaisquer ves gios ou suportes materiais a serem diagnos cados e conservados no processo de requalificação do complexo.

O An go Refeitório A construção do edi cio no complexo do an go acampamento de obras pontua um período de processos migratórios no sul da América, mo vados pela construção da grande usina Binacional como projeto de fundamental importância para a criação de um novo pólo de desenvolvimento regional. Como tal, ultrapassou as fronteiras das relações de vizinhança e possibilitou uma comunhão de sonhos, expecta vas e realizações. Como que por analogia a outros movimentos históricos e desenvolvimen stas no território nacional. Esses migrantes e imigrantes encontravam-se desorientados, necessitando de apoio, solidariedade e orientação social para firmarem sua iden dade. Ao observar esse cenário, a comunidade empreendedora nha o obje vo de fundar um grande vetor de transformação, mas também promover, nas terras onde se deu o empreendimento, abrigo residencial, locais de trabalho e lazer e tantos outros, sempre em condições de excelência que representassem de fato um momento de avanço tecnológico e humano. Tais espaços podem ter hoje no Refeitório, enquanto memória e materialidade, a referência máxima da noção de lar, como numa casa, onde cada um, e todos, comungassem de um grande reduto de proteção, que pudesse lhes acalentar os sonhos, e, mais do que tudo, que lhes possibilitassem evoluir, vocação esta prestes a ser potencializada e retomada como fundamento conceitual de seu atual resgate e reapropriação patrimonial e cultural.

Potencialidades e Recomendações

Conservação ou Invenção... uma redescoberta de valores: Sobre originalidades; Sobre possíveis valores; Sobre acervo documental;

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REFEITÓRIO PTI / ITAIPU Etapa 1: Levantamento

O REFEITÓRIO E O PLANO DIRETOR Levantamento Físico

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REFEITÓRIO PTI / ITAIPU Etapa 1: Levantamento

O REFEITÓRIO E O PLANO DIRETOR Planta Baixa

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REFEITÓRIO PTI / ITAIPU Etapa 1: Levantamento

O REFEITÓRIO E O PLANO DIRETOR Diagramas

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REFEITÓRIO PTI / ITAIPU Etapa 1: Levantamento

O REFEITÓRIO E O PLANO DIRETOR Diretrizes de Projeto

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REFEITÓRIO PTI / ITAIPU

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REFEITÓRIO PTI / ITAIPU Etapa 2: Estudo Preliminar

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REFEITÓRIO Etapa 2: Estudo Preliminar

REFEITÓRIO Implantação

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REFEITÓRIO Etapa 2: Estudo Preliminar

REFEITÓRIO Layout do Conjunto

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REFEITÓRIO PTI / ITAIPU Etapa 2: Estudo Preliminar

REFEITÓRIO Fluxos Restaurante

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REFEITÓRIO PTI / ITAIPU Etapa 2: Estudo Preliminar

REFEITÓRIO P. Baixa: Fluxos

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FACHADA SUL

FACHADA OESTE

FACHADA NORTE

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REFEITÓRIO PTI / ITAIPU Etapa 2: Estudo Preliminar

REFEITÓRIO Fachadas

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REFEITÓRIO PTI / ITAIPU Etapa 2: Estudo Preliminar

REFEITÓRIO Perspectiva Externa

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REFEITÓRIO PTI / ITAIPU

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REFEITÓRIO PTI / ITAIPU Etapa 3: Manual de Intervenções

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MANUAL DE INTERNVENÇÕES REFEITÓRIO PTI /ITAIPU 1.

CONSIDERAÇÕES GERAIS

Federal, ar gos 216 e 217; o Decreto Lei no. 25, de 30 de novembro de 1937 (organiza

suas condições de funcionalidade e originalidade. Mais do que isso, propõem um diálogo

a proteção do patrimônio histórico e ar s co nacional); o Decreto no. 3179, de 21 de

de respeito às tecnologias tradicionais e às atuais, também de alta qualidade a serem ali

setembro de 1999 (regulamenta a Lei dos Crimes Ambientais. Capítulo II – Seção IV – Das

implementadas, recorrendo ao apoio de conceito:

sanções aplicáveis às infrações contra o Ordenamento Urbano e o Patrimônio Cultural), Apoiado no marco teórico referenciado no Plano Diretor do PTI Itaipu/2008 que estabelece princípios de sustentabilidade numa noção é ca de uso e reuso de recursos

indicações que seguem contempladas nas leis e normas nos âmbitos estaduais e munici-

“A Restauração deve conseguir

pais no território nacional.

restabelecer a unidade da obra de arte até

naturais e ar ficiais já instalados, o presente Manual adota a noção de que conservar,

Este entendimento legal reflete a real importância da preservação de bens cul-

restaurar e preservar o Refeitório do an go acampamento de obras da Usina de Itaipu é,

turais e contempla o que tem sido discu do e apontado em seus postulados teóricos,

cometer uma falsificação histórica e sem

sem dúvida, uma opção por “impactar menos o ambiente”, além de possibilitar “colher do

especialmente os que refletem o pensamento do chamado restauro crí co, notadamente

apagar as marcas adquiridas pelo tempo”.

tempo” mais um caminho para evoluir nessa diversidade de opções, como uma herança

os postulados con dos em Brandi (1963),

quanto seja possível alcançá-la, sem

Dentro destes preceitos o encaminhamento para a tomada de decisões possíveis

legí ma dos mais diversos modos de cul var nosso habitat. Para que o presente estudo alcance o máximo de obje vidade possível foi neces-

A Restauração não é apenas uma questão artesanal,

sobre os suportes remanescentes e após os estudos inves ga vos mencionados, poderão

sário definir e minimamente discu r as relações entre o conceito de Patrimônio Cultural

mas um processo metodológico do reconhecimento da

ser estabelecidos critérios de intervenção para cada ponto ainda indefinido em sua fina-

e as recomendações legais que possam levar tais processos ao reconhecimento de certos

obra de arte em sua consistência İsica e em sua du-

lização, para o que sugere-se que os novos materiais u lizados sejam de boa qualidade,

bens materiais como valor e ainda supere as dificuldades eventuais de sua necessária

pla polaridade estéƟco-histórica, cuja intervenção só

reversíveis e que possam ser facilmente reconhecíveis como novos a uma distância visual

proteção e salvaguarda. O conceito norteador de bem cultural está assim indicado:

se procede após o estabelecimento de critérios e prin-

próxima.

cípios básicos empregados na conservação das obras de arte:

Para que um bem material seja considerado como

A intervenção ora em questão propõe adotar o critério de proposta de novos usos para partes dos setores do refeitório, contemplando, inclusive, as recomendações de Cartas Internacionais que versam sobre a matéria, como a Carta de Veneza, em especial

bem cultural, além de conter e representar valores hisSó se restaura a matéria da obra e arte, seu supor-

tóricos e arơsƟcos, deve apresentar condições de inte-

te, mas se, no entanto, as condições da obra exigirem,

gridade e autenƟcidade. (GUIA IPHAE p.17)

quando aponta em seu Ar go 5 que conservação dos monumentos an gos é sempre facilitada se “os fizermos u lizáveis para qualquer finalidade socialmente ú l.”

para sua conservação, o sacriİcio da subsƟtuição de

O mesmo ar go recomenda, entretanto que tal u lização, mesmo sen-

Conforme o apontado no Guia acima referido, apesar do constante revisão dos

uma certa parte do suporte onde foi exteriorizada, a

do desejável, não deve alterar a disposição interna ou a decoração do edi cio e propõe

conceitos sobre o bem patrimonial, ainda é possível adotar as normas legais que incidem

intervenção deverá observar a aparência estéƟca sem

que é dentro destes limites que as modificações necessárias para a alteração de funções

sobre eles. Apesar das recomendações con das nas Cartas Patrimoniais que explicitam

desprezar o momento histórico em que foi concebida

devem ser encaradas e podem ser permi das. Nesse sen do remete ao valor da auten -

o conceito de bem cultural, no caso manifestado sobre os bens materiais, ou seja, os

a obra de arte. È deste equilíbrio entre a originalidade

cidade nas conservações e restaurações, acrescentando:

bens imóveis que tenham adquirido valores de memória e de manifestação esté ca única

e sua apresentação estéƟca que se realiza a interven-

(históricos, ar s cos, cien ficos e associa vos) transmi dos de gerações em gerações, é

ção.

A Restauração tem por objeƟvo conservar e revelar os valores estéƟcos e históricos do monumento e funda-

necessário que tais objetos sejam avaliados também sob a noção de valor de uso, e, porAs obras assim consideradas devem ser reinseridas na vida contemporânea a

menta-se no respeito ao material original e aos docu-

no passado. Tais recomendações abordam os diferentes âmbitos legais de proteção

par r dos seus suportes patrimoniais no âmbito paisagís co, urbano e arquitetônico, des-

mentos autênƟcos. Termina onde começa a hipótese.

nas instâncias mundial, federal, estadual e municipal.

de que se refiram a valores e condições de integridade e auten cidade. Como estratégia

(UNESCO, ICOMOS, 1964)

tanto, passíveis de adquirirem, na atualidade, funções para as quais não foram projetados

Conforme aponta o referido Guia, em nível mundial, A UNESCO, através da Con-

de intervenção fica proposto adotar procedimentos que possam contemplar a dinâmica

venção do Patrimônio Mundial, Cultural e Natural de 1972, iden ficou e determinou po-

dos princípios da legibilidade e de reversibilidade das mesmas, ou seja, que sejam reco-

O elemento que deverá ser objeto de destaque do presente estudo consiste na

lí cas para a promoção, proteção e conservação dos bens patrimoniais que representam

nhecíveis como de seu tempo, diferenciadas em suas instâncias históricas e ao mesmo

conservação máxima do caráter pavilhonar da composição volumétrica e dos ambientes,

valores universais e destaca que o Brasil aderiu à Convenção em 1977 e, portanto, se

tempo, componham a unidade esté ca original de forma a poderem ser suprimidas em

sua escala enquanto estrutura espacial monumental e a percepção de con nuidade e

compromete a respeitar as diretrizes deste documento.

outras intervenções sem que sejam perdidas partes de originais conservados, ou seja,

acessibilidade visual interna reforçada pelos an gos elementos de suporte e encamin-

sem criar cicatrizes ou lacunas, em suportes irreproduzíveis enquanto originais conserva-

hamento da infra estrutura de exaustão e troca de ar remanescentes, assim como, da

dos.

proposta museográfica do ambiente de armazenamento, preparo, cocção e distribuição

Em nível federal, o mesmo documento alerta para o fato de que o Brasil tem uma importante tradição jurídica rela va à “iden ficação, preservação e conservação do patrimônio cultural e que se destaca na América La na como pioneiro na matéria. Esclarecem

No que se refere ao modo recomendado de técnicas de intervenção no caso

quais são as normas principais que estabelecem as diretrizes e procedimentos de manejo

das reintegrações de novas partes ao todo a ser preservado, as intervenções possam ser

dos bens considerados patrimônio histórico e ar s co da União. São elas: a Cons tuição

feitas de modo a conservar sempre que possível os elementos de cons tuição sica em

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REFEITÓRIO PTI / ITAIPU Etapa 3: Manual de Intervenções

de alimentos, considerado o espaço e a vidade chave do projeto original.

DOSSIÊ Manual de Intervenções

17


2.

INTRODUÇÃO

O presente Manual de Intervenções tem como obje vo orientar as intervenções de conservação, restauração, subs tuição, como possibilidades de intervenções de

garan r um uso atual igual ou análogo ao an go (MEIRA,2001), ou mesmo no caso extremo de uma reestruturação, quando a intervenção se des nar a transformar, conservando partes, para permi r uma maior variedade de usos atuais.

supressão e adição de partes sobre os suportes materiais que configuram o edi cio denominado Refeitório/Centro Cultural e Educa vo PTI Itaipu e seu entorno de inserção.

Es ma-se que a preocupação de independência de fluxos de gêneros, equipes de trabalho e usuários em tais setores se devia à necessária descontaminação e proteção de peças de consumo e distribuição de alimentação que deveriam permanecer isoladas, higienizadas e protegidas da manipulação de usuários não autorizados, o que confere ao

3.

CAUSAS DE DEGRADAÇÃO

espaço caráter único e de alto teor histórico-cultural.

Visa o estabelecimento de CRITÉRIOS GERAIS para as futuras intervenções de

A metodologia indicada no “Guida Allo Studio Metódico dei monumen e delle

CONSERVAÇÃO, RESTAURAÇÃO E/OU SUBSTITUIÇÃO dos suportes materiais do edi cio

loro cause de deterioramento”, elaborado por Guglielmo De Angelis D'Ossat (1988)³,

a serem detalhadas em projeto de Restauração, visando alcançar as recomendadas

propõe uma classificação de causas de degradação de duas naturezas dis ntas : aquelas

4.

O REFEITÓRIO

condições de LEGIBILIDADE E REVERSIBILIDADE das intervenções.

intrínsecas ao monumento e aquelas extrínsecas ao monumento.

4.1

ESPAÇOS EXTERIORES

Apresenta a compilação e análise de dados a par r de documentação histórica e

No primeiro caso foram analisados aspectos rela vos a: 1. POSIÇÃO DO

pareceres correlatos do processo de preservação patrimonial existente ou em proposta,

EDIFÍCIO: a. clima e orientação geo-topográfica; b. terreno de fundação e 2. INERENTES À

com a iden ficação de registros iconográficos sobre o bem em estudo e a elaboração de

ESTRUTURA: a. elementos cons tuintes (materiais); b. sistemas constru vos.

uma cronologia de intervenções sofridas ao longo do tempo na busca da delimitação do grau de originalidade em questão.

Da análise realizada foi verificado que o edi cio do Refeitório do PTI foi assentado sobre terreno de boa estrutura geomorfológica em cota de nível que permite a

Baseia-se no Pré Diagnós co efe vado em junho/2011 e destaca a sistema zação

permeabilidade do entorno e a conseqüente proteção das fundações edificadas. O mesmo

dos dados em peças descri vas de REGISTRO das ocorrências de degradações, denominadas

pode ser afirmado do ponto de vista das boas condições de orientação solar e clima, o que

FICHAS DE CADASTRO, avaliando de forma prévia, sem o auxílio de prospecções ou

favorece a conservação das atuais condições ambientais do edi cio, dispensando inclusive

inves gações laboratoriais mais profundas, suas possíveis causas.

possíveis instalações de condicionamento ambiental ar ficial, caso sejam seguidas as

Por fim, estabelece a INDICAÇÃO DE PROCEDIMENTOS que orientem a

orientações dadas pelo Diagnós co do Plano Diretor do Parque Tecnológico de Itaipu de

conservação máxima de originais iden ficados em futuras intervenções, sempre de

2008. Dos materiais e elementos cons tu vos dos sistemas constru vos que resolvem o

acordo com as recomendações das Cartas Patrimoniais, Legislação de Proteção Estadual e

objeto, observa-se a excelente qualidade dos mesmos e a técnica constru va compa vel

Federal, assim como das indicações do Plano Diretor do Parque Tecnológico de Itaipu.

e de alta qualidade aplicada.

Aponta também os procedimentos necessários para que, embora tenham sido

No segundo caso, causas externas ao monumento, foram analisados aspectos

perdidos, de forma irreversível, alguns suportes materiais de relevância para a conservação

rela vos a 1. AGENTES NATURAIS DE AÇÃO PROLONGADA; 2. AGENTES NATURAIS DE

das originalidades excepcionais do edi cio, em função de intervenções rela vas à

AÇÃO OCASIOANAL; 3. CAUSAS PROVOCADAS POR ATIVIDADE HUMANA.

desa vação do Refeitório do an go acampamento de obras quando da conclusão da Usina, as próximas intervenções ainda possam contemplar os critérios de preservação e valorização das caracterís cas históricas e esté cas deste importante exemplar da Arquitetura Modernista do país. Metodologicamente, o estudo propõe como primeiro passo para a efe vação do manual, a localização e catalogação das ocorrências de degradações e materiais, relatando

e o projeto paisagís co deverá cuidar para que sejam man das as caracterís ca de transparência e leveza de novas espécies que possam ser inseridas a fim de complementar a massa existente. (imagem 1)

CAUSAS NATURAIS: O edi cio apresenta boas condições de insolação já que suas empenas de maior dimensão encontram-se voltadas para leste e oeste. FATORES CLIMÁTICOS: O edi cio, apesar de vizinhar com a margem do rio Iguaçu, As calçadas do entorno que delimitam os encaminhamentos de pedestres devem

apresenta boas condições de implantação.

ser man da nos patamares originais consolidados, inclusive no po de reves mento de ALTERAÇÃO DO ENTORNO: O entorno imediato do edi cio encontra-se

seu estado de conservação atual, as manifestações patológicas e suas possíveis

pra camente inalterado desde sua implantação original, estando suas fundações

causas, e, em seguida, indica os procedimentos cabíveis na aplicação de novas tecnologias

protegidas da ação de aumento de lençol freá co e possíveis percolações.

nos casos específicos de conservações, restauro ou subs tuição de partes.

A arborização remanescente do entorno da edificação deverá ser conservada

USOS INADEQUADOS/ INTERVEÇÕES: O edi cio apresenta sua estrutura portante

cimento alisado. Dos passeios em suas hierarquias e relações com os acessos principais e secundários do edi cio.

4.2

ALICERCES

Os dados foram catalogados em novas fichas cadastrais síntese, com a intenção

intacta, apesar das intervenções de re rada de equipamentos de cocção da cozinha e

Não foram verificados sinais de recalques ou alterações do nível exterior. Tais

de possibilitar a visualização do processo como um todo e ainda ser a documentação

setor de distribuição de refeições, bancadas de trabalho e cubas de higienização, algumas

caracterís cas conservadas deverão garan r o escoamento adequado de águas superficiais

necessária para confirmar as hipóteses de consolidação e reintegração de novas partes e

esquadrias como janelas e portas, forros de lambris de PVC, parte do sistema de tubulação

e acesso a caixas de inspeção de coletas de pluviais das coberturas, evitando quaisquer

materiais aos an gos suportes conservados.

de exaustão e troca de ar dos ambientes de maior concentração de usuários, todos

degradações por umidade concentrada ou ascendente.

A intenção é a de consolidar os princípios da legibilidade e reversibilidade

consideradas elementos descartáveis e sem relevância para novos usos. Também foram

desejáveis para a efe vação de uma restauração crí ca, ou seja, aquela que compreende

desconsideradas algumas peças cerâmicas de reves mento, principalmente componentes

a intervenção des nada a conservar, eliminando modificações sofridas consideradas

de paredes que foram re radas para facilitação de circulações entre setores originalmente

incompa veis, e acrescentando outras, compa veis com a estrutura originária, para

segregados pelas diferentes funções do programa.

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18


4.3

bancadas e maquinário/ equipamentos de cocção e lavagem fixados nas paredes.

VEDAÇÕES

Algumas empenas encontram-se pintadas com esmalte sinté co sobre os elementos de

4.3.1 PAREDES, VIGAS E PILARES O sistema constru vo de estrutura portante em concreto armado do

reves mento e seu rejuntamento. Encontram-se ainda sobre os paramentos azulejados po

algumas lacunas provenientes de furações aleatórias ou ves gios de caixas de instalação

por cado e fechamento em blocos de concreto ou cobogós aparentes ou rebocados a

elétrica desa vadas.

serem conservados impedem o aparecimento de fissuras, rachaduras ou fendas. O mesmo

RECOMENDAÇÃO: As áreas que foram arruinadas pela re rada de tampos de

sistema encontra-se em perfeitas condições de funcionamento e não apresenta ves gios

trabalho e equipamentos deverão ser recortadas com ferramenta apropriada na linha do

de esmagamentos e quaisquer deformações por movimentos de equilíbrio da estrutura.

rejunte a fim de demarcar de forma regular e horizontal a an ga linha de assentamento

Tal condição salvaguardada, apesar das dimensões avantajadas, tende a evitar possíveis

dos azulejos. O substrato sob o assentamento deverá ser re rado até a ngir a super cie

lesões, o que resulta em excelentes condições gerais de estabilidade e integridade. (Ver

dos blocos de concreto. Tais super cies deverão ser limpas e receber uma demão de

instrução 01)

pintura a base d’água, na cor amarela em tom diferente das pinturas amareladas originais. Busca-se marcar as áreas de lacunas com a cor convencionada para marcar as demolições ocasionadas por uso indevido e possibilitar a inserção de novos elementos de informação do projeto museográfico a ser desenvolvido oportunamente. As áreas que receberam pintura esmalte deverão ser re radas com a aplicação por aspersão de vapor quente e auxílio de escovação com escova de cerdas duras e a posterior limpeza com jato d’água. As lacunas causadas pela re rada de peças de azulejo inteiras, an gas caixas elétricas ou perfurações eventuais serão subs tuídas por novas, de mesma cor das peças originais, porém executadas em material do po silestone (quartzo compactado resinado) ou outro com textura semelhante à pedra natural pigmentado em cor semelhante à original, na mesma dimensão na cor dos azulejos originais. Recomenda-se o rebaixamento dos rejuntes dos novos assentamentos. As novas partes a serem inseridas nas áreas faltantes ou perfuradas serão de dimensões quadradas mínimas e colocadas em junta seca nas interfaces interiores e em argamassa rebaixada nos limites externos. (Ver instruções 04 e 05).

4.3.2 REBOCO E REVESTIMENTOS Conforme o já apontado previamente, os materiais de reves mento cerâmicos das alvenarias internas representam elementos de máximo valor de conservação devido

RECOMENDAÇÃO: Deverá ser conservada a condição aparente do bloco de concreto

às caracterís cas mecânicas das peças cerâmicas e azulejaria originais presentes em todas

pintado externamente para que sejam conservadas as caracterís cas de trocas térmicas

as áreas frias e salas de refeição. Pela compacidade e textura de super cie apresentam

desde o interior que evitam condensações e o enfraquecimento das argamassas internas

ó ma resistência a tráfego pesado, grande impermeabilidade e adequadas condições de

de assentamento de peças cerâmicas ou dos rebocos internos pintados e conservados em

textura de super cie an derrapante.

perfeitas condições de aderência.

Os rebocos internos existentes, normalmente aparentes em meia parede, não apresentam sinais de descolamento ou outras degradações, a não ser por escurecimento

Reves mentos

provocado por umidades ocasionais descendentes da cobertura provavelmente

As peças cerâmicas aqui denominadas de Lajo nha e os azulejos, brancos, azuis

provocadas por entupimentos de calhas e colunas de queda devido ao acúmulo de

e amarelos que revestem as paredes internas, encontram-se em muito boas condições

sujidades. (Ver Instruções 02 e 03).

de aderência, demonstrando a boa capacidade plás ca do traço aplicado às argamassas de assentamento e rejuntamento que são de grande qualidade. Também são de grande qualidade as caracterís cas próprias dos elementos cerâmicos quanto ao cozimento e tratamento de super cies. Estão presentes lesões mecânicas de supressão de parte do material da azulejaria, como lacunas de grande extensão causadas por re rada de

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19


e escovação manual onde persis rem fragmentos de material oleoso ou ves gios de

vãos remanescentes também poderão ser tratados com material transparente, quando

oxidação, e conservados em suas texturas e acabamentos originais.

for conveniente ao novo programa a permeabilidade visual entre compar mentos sem a transição de conexão original entre os compar mentos. (Ver instruções ficha 07)

4.4.2 LESÃO DE MATERIAIS Algumas peças em Lajo nha dos pisos frios encontram-se re rados ou parcialmente danificados. Áreas do piso de cimento queimado apresentam partes re radas ou remendadas na direção do encaminhamento das canalizações de descarga dos ralos coletores internos. RECOMENDAÇÃO: O processo de preenchimento de lacunas obedecerá à mesma recomendação da restauração dos reves mentos de paredes. As áreas de comento queimado serão recortadas sobre as canalizações e ralos anulados e receberão soleiras no material resinado indicado, nos tons dos pisos originais. As novas juntas deverão ser rebaixadas das super cies externas. Sobre as canalizações de coletas de pluviais, as soleiras deverão ser re ráveis para que possibilitem a manutenção As áreas reves das com Lajo nhas serão totalmente conservadas e receberão

dos condutos que levam as águas para o exterior do edi cio.

limpeza por escovação com água e sabão neutro.

Esquadrias Pinturas

As esquadrias internas e externas executadas em madeira de lei e pintadas com

Todas as pinturas das paredes serão conservadas interna e externamente devido ao seu bom estado de conservação.

esmalte fosco deverão ser conservadas em suas condições originais. RECOMENDAÇÃO: As esquadrias faltantes deverão ser construídas em material

4.5 COBERTURA 4.5.1 COBERTURAS INCLINADAS

RECOMENDAÇÃO: A pintura dos blocos de concreto será conservada externamente

translúcido a serem encaixadas nos locais originais de forma a conservarem as proporções

A cobertura, resolvida em estrutura de tesouras de madeira, descarregam os

em sua condição original recebendo limpeza por jato d’água com pressão controlada e

da tripar ção ar culada das originais. Os novos elementos serão colocados sobre os

esforços do telhamento sobre o alinhamento dos pilares, tem seu deságüe direcionado

proteção com reves mento hidrofugante incolor fosco, sendo indicado o mesmo para os

marcos originais conservados mediante a inserção de quadro de vedação e fixação em

para calhas embu das que percorrem os módulos do volume na direção longitudinal

rebocos internos pintados na cor verde oliva.

alumínio pintado na cor branca, representando as inserções de novas construções a

das barras. O encaminhamento das águas, feito por tubos de queda no alinhamento dos

serem anexadas aos originais. (Ver instruções ficha 06).

pilares, é resolvido por tubulação metálica, de dimensão compa vel às necessidades

A estrutura em concerto armado receberá nova pintura no mesmo tom da original com pintura acrílica de aparência ace nada de boa qualidade.

de vazão, permanecem à vista dentro dos ambientes. O sistema deverá ser conservado, recebendo adaptação de novo material metálico que facilite o escoamento nos pontos

Pisos

de juntas entre elementos horizontais e ver cais. As calhas deverão receber capas de Os pisos resolvidos em peças cerâmicas, cimento alisado queimado ou em

proteção aos moldes de domus com abertura telada lateral, que evitem o acúmulo de

concreto serão conservados por apresentarem boas condições de estabilidade e grande

sujidades provenientes do ambiente externo. As coletas que se dão pelo piso, deverão

qualidade de seus elementos componentes.

ser conservadas, limpas e aumentadas em suas bitolas quando necessário, para que as águas pluviais sejam mais facilmente re radas para as caixas coletoras inspecionáveis no

4.4.1 LESÕES ESTRUTURAIS

exterior do edi cio Os dutos horizontais de encaminhamento no piso das salas de refeição

RECOMENDAÇÃO: Os pisos em concreto alisado dos passeios externos deverão

deverão receber proteção com tampas removíveis, como soleiras de material sinté co

ser conservados, limpos e protegidos por tratamento hidrofugante incolor. As rachaduras

rígido, na cor dos elementos cerâmicos re rados, resolvidas da mesma forma que as

resultantes de deformação por diferentes materiais ou juntas de concretagem deverão

demais situações de tratamento dos dutos de ralos dos compar mentos da cozinha.

ser alargadas por recorte com equipamento de precisão sem a complementação de

O sistema de estrutura deve ser conservado também em sua resolução

rejuntamento. As áreas que apresentam deformações maiores poderão ser recortadas

de estabilidade original, recebendo sobre-telhado de proteção térmica. Parte do

em vãos de maiores dimensões e diferentes alinhamentos, permi ndo o embu mento de

telhamento poderá ser subs tuída por elementos translúcidos a fim de obter iluminação

fiação e equipamento de iluminação adequada protegida por vidro translúcido, conforme desenho de projeto paisagís co e paginação especial. Todos os pisos serão lavados por meio de jateamento d’água a pressão controlada 3C Arquitetura e Urbanismo rua santa teresinha 35 | porto alegre RS brasil | 51 33122497 3c@3c.arq.br | www.3c.arq.br | CREA-RS 119059

Os vãos de portas que foram suprimidos deverão ser vedados com material

zenital. Os forros originais de PVC serão conservados nas áreas em que es verem

leve, reversível, do po gesso acartonado, pintado na cor vermelho-pimenta, acomodado

íntegros, as áreas re radas ficarão man das como lacunas, sem a reposição de qualquer

mediante nega vo metálico de transição, no alinhamento das alvenarias originais. Os

outro elemento de fechamento, deixando as tesouras à vista.(Ver instruções nas fichas

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20


4.6 INSTALAÇÕES E EQUIPAMENTOS 4.6.1 INSTALAÇÕES HIDROSSANITÁRIAS, ELÉTRICAS, TELEFÔNICAS E REDES DE COMPUTAÇÃO As instalações originais serão anuladas e projetado novo sistema com tubulações de redes de distribuição conservadas aparentes e pintadas nas cores convencionadas para águas, eletricidade, incêndio e ar. Os registros metálicos de controle dos sistemas também serão conservados e deverão par cipar do projeto de museografia a ser elaborado como memória dos an gos sistemas de infra estrutura do edi cio.(Ver instruções ficha 11)

4.6.4 EQUIPAMENTOS DE CLIMATIZAÇÃO E ELEVADORES E SISTEMAS DE SEGURANÇA E SISTEMAS DE COMUNICAÇÃO Os novos sistemas a serem implantados deverão ser objeto de projetos específicos e serão aplicados às estruturas pré-existentes de forma independentes de forma a serem reversíveis e não provocarem cicatrizes nos suportes originais conservados e restaurados. Os novos sistemas deverão ser resolvidos com materiais diferentes dos originais, mesmo conservando a integração cromá ca, para que sejam reconhecidos como novos a uma distância visual próxima. Será preocupação permanente a adoção dos critérios de legibilidade e reversibilidade na inserção de novos materiais aos an gos suportes conservados e restaurados.

4.5.2 INTALAÇÕES PLUVIAIS, SISTEMAS DE VENTILAÇÃO E TUBULAÇÕES APARENTES Os elementos que configuram os sistemas de coleta e distribuição de pluviais serão conservados restaurados, assim como os elementos do an go sistema de ven lação e planos aéreos grelhados de encaminhamentos de dutos aparentes, como pisos técnicos de distribuição das novas redes de abastecimento de energia e sistemas de condicionamento ambiental a serem propostos.(Ver instruções na ficha 10)

4.6.2 INSTALAÇÕES DE APARELHOS DE VENTILAÇAO, REFRIGERAÇÃO, DUTOS E CÂMARAS FRIAS 4.6.3 Todos os elementos metálicos originais das an gas redes serão conservados e reu lizados, quando possível. (Ver instruções ficha 12)

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21


PAREDES

DIAGRAMA DE LOCALIZAÇÃO

CONSERVAR

CONSERVAR

CONSERVAR

N

ESTADO DE CONSERVAÇÃO Em bom estado de conservação Necessita pequenos reparos Danificado, necessita grandes reparos

AMBIENTE 0 - Setor 2 - Refeitório

AMBIENTE 0 - Setor 2 - Refeitório

AMBIENTE 0 - Setor 2 - Refeitório

PILARES CONSERVAR

CONSERVAR

CONSERVAR

PAREDE

AMBIENTE 0 - Setor 2 - Refeitório

AMBIENTE 0 - Setor 2 - Refeitório

AMBIENTE 0 - Setor 2 - Refeitório

VIGAS CONSERVAR

CONSERVAR

AMBIENTE 0 - Setor 2 - Refeitório 3C Arquitetura e Urbanismo rua santa teresinha 35 | porto alegre RS brasil | 51 33122497 3c@3c.arq.br | www.3c.arq.br | CREA-RS 119059

AMBIENTE 0 - Setor 2 - Refeitório

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INSTRUÇÃO 01 Manual de Intervenções

22


PAREDE REBOCADA

DIAGRAMA DE LOCALIZAÇÃO

CONSERVAR

CONSERVAR

RESTAURAR

04

05

03 06 05

08 07 09 10 11 12

01 02 01

N

ESTADO DE CONSERVAÇÃO Em bom estado de conservação Necessita pequenos reparos Danificado, necessita grandes reparos

AMBIENTE 05 - Câmara fria para carne retalhada

AMBIENTE 02 - Chapelaria

AMBIENTE 04 - Câmara fria para lixo

BLOCO PINTADO CONSERVAR

CONSERVAR

REBOCO E PINTURA

BLOCO PINTADO

AMBIENTE 01 - Circulação/Acesso

AMBIENTE 05 - Despensa

BLOCO EXTERNO CONSERVAR

CONSERVAR

BLOCO EXTERNO

AMBIENTE 01 - Maquinas 3C Arquitetura e Urbanismo rua santa teresinha 35 | porto alegre RS brasil | 51 33122497 3c@3c.arq.br | www.3c.arq.br | CREA-RS 119059

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INSTRUÇÃO 02 Manual de Intervenções

23


AZULEJO BRANCO

DIAGRAMA DE LOCALIZAÇÃO

RESTAURAR

CONSERVAR

SUBSTITUIR

35

47

48

08

01

02 03

N

ESTADO DE CONSERVAÇÃO Em bom estado de conservação Necessita pequenos reparos Danificado, necessita grandes reparos

AMBIENTE 03 - Cambuza

AMBIENTE 35 - Substituir Latões

AMBIENTE 08 - Sanitário Feminino

AZULEJO AZUL CONSERVAR

CONSERVAR

CONSERVAR

AZULEJO BRANCO

AZULEJO AZUL

AMBIENTE 48 - Sanitário masculino

AMBIENTE 0 - Setor 2 Refeitório

AMBIENTE 47 - Refeitório D

LAJOTINHA CONSERVAR

CONSERVAR

LAJOTINHA

AMBIENTE 01 - Hall 3C Arquitetura e Urbanismo rua santa teresinha 35 | porto alegre RS brasil | 51 33122497 3c@3c.arq.br | www.3c.arq.br | CREA-RS 119059

AMBIENTE 02 - Refeitório A

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INSTRUÇÃO 03 Manual de Intervenções

24


LAJOTINHA TIPO 1

DIAGRAMA DE LOCALIZAÇÃO

RESTAURAR

CONSERVAR

19

SUBSTITUIR

20

07

01

04

03

05

02

N

ESTADO DE CONSERVAÇÃO Em bom estado de conservação Necessita pequenos reparos Danificado, necessita grandes reparos

AMBIENTE 02 - Louças

AMBIENTE 07 - Desjejum/Lanches

AMBIENTE 05 - Salão 1

LAJOTINHA TIPO 2 CONSERVAR

CONSERVAR

RESTAURAR

LAJOTINHA TIPO 1

LAJOTINHA TIPO 2

AMBIENTE 01 - Hall

AMBIENTE 04 - Refeitório

AMBIENTE 20 - Bandejas

RODA PÉ CONSERVAR

CONSERVAR

RODA PÉ

AMBIENTE 03 - Sanitário Feminino 3C Arquitetura e Urbanismo rua santa teresinha 35 | porto alegre RS brasil | 51 33122497 3c@3c.arq.br | www.3c.arq.br | CREA-RS 119059

AMBIENTE 19 - Lavagem Bandejas

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INSTRUÇÃO 04 Manual de Intervenções

25


CIMENTO QUEIMADO

DIAGRAMA DE LOCALIZAÇÃO

CONSERVAR

CONSERVAR

CONSERVAR

13

36

38

40

41

47

11

N

ESTADO DE CONSERVAÇÃO Em bom estado de conservação Necessita pequenos reparos Danificado, necessita grandes reparos

AMBIENTE 11 - Sanitário Masculino

AMBIENTE 02 - Chapelaria

AMBIENTE 40 - Sala 3

CIMENTO QUEIMADO RESTAURAR

SUBSTITUIR

SUBSTITUIR

CIMENTO QUEIMADO

AMBIENTE 13 - Rouparia

RALO

AMBIENTE 41 - Sala 4

AMBIENTE 47 - Compressor

RALOS RESTAURAR

AMBIENTE 38 - Sala 1 3C Arquitetura e Urbanismo rua santa teresinha 35 | porto alegre RS brasil | 51 33122497 3c@3c.arq.br | www.3c.arq.br | CREA-RS 119059

RESTAURAR

AMBIENTE 36 - Sanitário Masculino

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INSTRUÇÃO 05 Manual de Intervenções

26


JANELAS

DIAGRAMA DE LOCALIZAÇÃO

RESTAURAR

RESTAURAR

RESTAURAR

29 30 42

13

25

41

32

40

34

N

AMBIENTE 29 - Controle/despensa

ESTADO DE CONSERVAÇÃO Em bom estado de conservação Necessita pequenos reparos Danificado, necessita grandes reparos

AMBIENTE 32 - Louças

AMBIENTE 41 - Frituras e Grelhados

JANELAS CONSERVAR

CONSERVAR

CONSERVAR CONSERVAR

JANELAS

AMBIENTE 13 - Administração

VÃOS

AMBIENTE 42 - Administração

AMBIENTE 34 - Salão 2 Refeitório B

TRATAMENTO DE VÃOS RESTAURAR

AMBIENTE 25 - Circulação 3C Arquitetura e Urbanismo rua santa teresinha 35 | porto alegre RS brasil | 51 33122497 3c@3c.arq.br | www.3c.arq.br | CREA-RS 119059

RESTAURAR

AMBIENTE 30 - Controle

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RESTAURAR

AMBIENTE 40 - Lavagem de bandejas

INSTRUÇÃO 06 Manual de Intervenções

27


PORTAS INTERNAS

DIAGRAMA DE LOCALIZAÇÃO

CONSERVAR

CONSERVAR

RESTAURAR

2829 35 30

25

41

32

38

42

N

ESTADO DE CONSERVAÇÃO Em bom estado de conservação Necessita pequenos reparos Danificado, necessita grandes reparos

AMBIENTE 29 - Sala 2 e 3

AMBIENTE 32 - Sanitário feminino

AMBIENTE 30 - Controle/despensa

PORTAS EXTERNAS CONSERVAR

CONSERVAR

CONSERVAR

PORTAS

AMBIENTE 42 - Hall

AMBIENTE 28 - Sala 1

AMBIENTE 25 - Administração

PORTAS DE CÂMARA FRIA CONSERVAR

RESTAURAR

AMBIENTE 41 - Câmara Fria para carne 3C Arquitetura e Urbanismo rua santa teresinha 35 | porto alegre RS brasil | 51 33122497 3c@3c.arq.br | www.3c.arq.br | CREA-RS 119059

AMBIENTE 35 - Câmara Fria para lixo

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CONSERVAR

AMBIENTE 38 - Congelados e Câmara Fria

INSTRUÇÃO 07 Manual de Intervenções

28


TELHADO

DIAGRAMA DE LOCALIZAÇÃO

CONSERVAR

CONSERVAR

RESTAURAR

04

N

ESTADO DE CONSERVAÇÃO Em bom estado de conservação Necessita pequenos reparos Danificado, necessita grandes reparos

VISTA AÉREA - Cobertura

AMBIENTE 04 - Hall dos Garçons

AMBIENTE 0 - Refeitório

ESTRUTURA CONSERVAR

CONSERVAR

CONSERVAR

TELHADO

AMBIENTE 0 - Setor 2 - Refeitório

AMBIENTE 0 - Setor 2 - Refeitório

AMBIENTE 0 - Setor 2 - Refeitório

FECHAMENTOS CONSERVAR

SUBSTITUIR

AMBIENTE 0 - Setor 2 - Refeitório 3C Arquitetura e Urbanismo rua santa teresinha 35 | porto alegre RS brasil | 51 33122497 3c@3c.arq.br | www.3c.arq.br | CREA-RS 119059

AMBIENTE 0 - Setor 2 - Refeitório

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CONSERVAR

AMBIENTE 0 - Setor 2 - Refeitório

INSTRUÇÃO 08 Manual de Intervenções

29


FORRO DE MADEIRA

DIAGRAMA DE LOCALIZAÇÃO

SUBSTITUIR

CONSERVAR

SUBSTITUIR

07

07

10 02

04

05 06

08

02

N

ESTADO DE CONSERVAÇÃO Em bom estado de conservação Necessita pequenos reparos Danificado, necessita grandes reparos

AMBIENTE 07 - Circulação

AMBIENTE 10 - Compressor

AMBIENTE 05 - Banheiro feminino

FORRO DE PVC CONSERVAR

SUBSTITUIR

SUBSTITUIR

FORRO DE MADEIRA

FORRO DE PVC

AMBIENTE 07 - Desjejum/lanches

AMBIENTE 06 - Salão 2 Refeitório B

AMBIENTE 02 - Cambuza

LAJE REBOCO E PINTURA/CONCRETO APARENTE CONSERVAR

RESTAURAR

RESTAURAR

LAJE REBOCO E PINTURA

AMBIENTE 08 - Banheiro Feminino 3C Arquitetura e Urbanismo rua santa teresinha 35 | porto alegre RS brasil | 51 33122497 3c@3c.arq.br | www.3c.arq.br | CREA-RS 119059

AMBIENTE 04 - Banheiro Feminino

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AMBIENTE 02 - Despensa

INSTRUÇÃO 09 Manual de Intervenções

30


SISTEMA DE VENTILAÇÃO

DIAGRAMA DE LOCALIZAÇÃO

CONSERVAR

CONSERVAR

09

13

CONSERVAR

25

21

09 18

N

ESTADO DE CONSERVAÇÃO Em bom estado de conservação Necessita pequenos reparos Danificado, necessita grandes reparos

AMBIENTE 21 - Preparo de cereias, vegetais e saladas

AMBIENTE 13 - Circulação

AMBIENTE 09 - Frituras e Grelhados

TUBULAÇÕES RESTAURAR

CONSERVAR

VENTILAÇÃO

AMBIENTE 13 - Circulação

AMBIENTE 18 - Dejejum/Lanches

ILUMINAÇÃO CONSERVAR

CONSERVAR

AMBIENTE 25 - Lavagem de bandejas 3C Arquitetura e Urbanismo rua santa teresinha 35 | porto alegre RS brasil | 51 33122497 3c@3c.arq.br | www.3c.arq.br | CREA-RS 119059

AMBIENTE 09 - Banheiro feminino

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INSTRUÇÃO 10 Manual de Intervenções

31


INSTALAÇÕES HIDROSSANITÁRIAS

DIAGRAMA DE LOCALIZAÇÃO

SUBSTITUIR

SUBSTITUIR

SUBSTITUIR

49

09 01

02

12

15

N

AMBIENTE 15 - Sanitário Masculino

ESTADO DE CONSERVAÇÃO Em bom estado de conservação Necessita pequenos reparos Danificado, necessita grandes reparos

AMBIENTE 49 - Sanitário feminino

INSTALAÇÕES ELÉTRICAS SUBSTITUIR

AMBIENTE 12 - Salão 1

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AMBIENTE 09 - Sanitário Masculino

SUBSTITUIR

AMBIENTE 01 - Hall

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SUBSTITUIR

AMBIENTE 0 - Refeitório

INSTRUÇÃO 11 Manual de Intervenções

32


APARELHOS DE VENTILAÇÃO

DIAGRAMA DE LOCALIZAÇÃO

CONSERVAR

CONSERVAR

RESTAURAR

08 09 10 11

03

N

AMBIENTE 0 - Setor 2 - Refeitório

AMBIENTE 0 - Setor 2 - Refeitório

AMBIENTE 0 - Setor 2 - Refeitório

ESTADO DE CONSERVAÇÃO Em bom estado de conservação Necessita pequenos reparos Danificado, necessita grandes reparos

CÂMARAS FRIAS CONSERVAR

CONSERVAR

CONSERVAR

APARELHOS DE VENTILAÇÃO

AMBIENTE 11 - Câmara fria para vegetais

AMBIENTE 10 - Câmara fria para frios

AMBIENTE 09 - Antecâmara

DUTOS CONSERVAR

CONSERVAR

AMBIENTE 08 - Desjejum e lanches 3C Arquitetura e Urbanismo rua santa teresinha 35 | porto alegre RS brasil | 51 33122497 3c@3c.arq.br | www.3c.arq.br | CREA-RS 119059

AMBIENTE 03 - Louças

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INSTRUÇÃO 12 Manual de Intervenções

33


REFEITÓRIO PTI / ITAIPU

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REFEITÓRIO PTI / ITAIPU Etapa 4: Projeto Executivo

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REFEITÓRIO PTI / ITAIPU Etapa 4: Projeto Executivo

IMPLANTAÇÃO Sem Escala

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REFEITÓRIO PTI / ITAIPU Etapa 4: Projeto Executivo

PLANTA DE SITUAÇÃO Sem Escala

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REFEITĂ“RIO PTI / ITAIPU Etapa 4: Projeto Executivo

PLANTA DE COBERTURA Sem Escala

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REFEITĂ“RIO PTI / ITAIPU Etapa 4: Projeto Executivo

PLANTA DE OBRA Sem Escala

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PLANTA BAIXA Sem Escala

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REFEITĂ“RIO PTI / ITAIPU

CORTES

Etapa 4: Projeto Executivo

Sem Escala

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REFEITĂ“RIO PTI / ITAIPU Etapa 4: Projeto Executivo

FACHADAS Sem Escala

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PLANTA DE FORRO Sem Escala

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DETALHES DO FORRO Sem Escala

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LAYOUT DA COZINHA Sem Escala

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ÁREAS MOLHADAS Sem Escala

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AMPLIAÇÕES - ZENITAIS Sem Escala

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AMPLIAÇÕES - ÁREA DE COCÇÃO Sem Escala

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AMPLIAÇÕES - PAINÉIS DE GESSO Sem Escala

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AMPLIAÇÕES - RAMPAS E ESCADAS Sem Escala

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LOCAÇÃO DAS ESQUADRIAS Sem Escala

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ESQUADRIAS EXISTENTES Sem Escala

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ESQUADRIAS PROPOSTAS 01 Sem Escala

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ESQUADRIAS PROPOSTAS 02 Sem Escala

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REFEITĂ“RIO PTI / ITAIPU Etapa 4: Projeto Executivo

CONJUNTOS DE ESQUADRIAS Sem Escala

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REFEITÓRIO PTI / ITAIPU

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REFEITÓRIO PTI / ITAIPU Etapa 5: Projeto de Paisagismo

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REFEITÓRIO PTI / ITAIPU Etapa 5: Projeto de Paisagismo

PLANTA DE SITUAÇÃO Sem Escala

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REFEITĂ“RIO PTI / ITAIPU Etapa 5: Projeto de Paisagismo

PLANTA BAIXA Sem Escala

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REFEITÓRIO PTI / ITAIPU Etapa 5: Projeto de Paisagismo

ELEVAÇÕES Sem Escala

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REFEITĂ“RIO PTI / ITAIPU Etapa 5: Projeto de Paisagismo

DETALHES Sem Escala

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REFEITĂ“RIO PTI / ITAIPU Etapa 5: Projeto de Paisagismo

DETALHES Sem Escala

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REFEITÓRIO PTI / ITAIPU Etapa 5: Projeto de Paisagismo

REVISÃO DO ESTUDO PRELIMINAR Sem Escala

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REFEITÓRIO PTI / ITAIPU Etapa 5: Projeto de Paisagismo

REVISÃO DO ESTUDO PRELIMINAR Sem Escala

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