055_CBA Plano Urbano da Área Central de Carlos Barbosa

Page 1

Plano Urbano da Ă rea Central Carlos Barbosa/RS Setembro / 2013


Tiago Holzmann da Silva Leonardo Damiani Pole Leonardo Marques Hortencio Alexandre Pereira Santos Paula de Moraes Lopes

Fernando Xavier da Silva . Prefeito Evandro Zibe . Vice prefeito

SÍNTESE DO PROJETO ........................................................ .............................................................

1 . CARACTERIZAÇÃO DO MUNICÍPIO ........................................................... .................................... ................................................................. .................................................

2 . DIAGNÓSTICO ................................................................... ............................................ ............................................. .................................................... .........................................................

3 . PROPOSTA

: Aline Beatriz Cervo Jânerson Figueira Coelho Gustavo Longaray Moraga

.............................. ................................................................ . .... ...... ................................. ................................................................ ............................................................... ................................................................ .................................... ................................ . ............. .............. ........ ...............................................

5 . VIABILIDADE E GESTÃO  ............................................... .......................................... ................................................ ............................

SUMÁRIO

02


03


Ý°Äã Ý Ê ÖÙʹ ãÊ ÖÙ Ý Äã Ê O município de Carlos Barbosa, na serra Gaúcha, tem uma das melhores qualidades de vida do estado. Para complementar o conjunto de áreas públicas que existem em sua área central, demandou a formulação desta proposta que visa atender aos seguintes obje vos: 1. Configurar edificação de apoio às a vidades públicas; 2. Criar espaço adequado para pista de skate; 3. Terminal para ônibus intermunicipais/ transporte universitário; 4. Prover local adequado à Feira do Produtor; 5. Cons tuir o Memorial das Etnias; 6. Alterar o acesso ao Centro através da ampliação do binário das ruas Júlio de Cas lhos e Buarque de Macedo; 7. Qualificar a an ga faixa de domínio da RFFSA no trecho da área de intervenção para a vidades de lazer. Vista aérea da área central, 1987. Fonte: Prefeitura de Carlos Barbosa.

Principais ligações de transporte intermunicipal de estudantes no município.

ÖÙÊÖÊÝã O projeto se baseia no espaço público como central para a cidade democrá ca. Isso compreende um espaço vivo, plural, de acesso universal e que reconheça tanto os diversos perfis da sociedade - diferentes idades, crenças, etnias - quanto a valorização da história acumulada no patrimônio edificado e imaterial. A intervenção parte da valorização da paisagem urbana, para a qual o caráter público é, portanto, fundamental: trazer o público ao local sem compe r ou repe r o que já existe no centro, ao redor do Parque da Estação, também é. Apontam-se algumas diretrizes, que podem ser percebidas nestas referências: acesso franco, integração com a topografia (permi ndo visuais, percursos ricos de subida e descida), ar culação do construído com o natural com miscigenação. Sobre a forma das intervenções as decisões partem ou do encaixe na paisagem das edificações, ou no uso de leveza nos elementos de cobertura. Vista geral da proposta.

SÍNTESE

04


ϙ . Ù ã Ù®þ Ê Ê ÃçÄ® °Ö®Ê ½Ê ½®þ Ê o < Pass Fundo

A

CA TA RI NA

NT AR GE

REGIÕES DE INFLUÊNCIA DAS CIDADES (2007) BENTO GONÇALVES

RS 42 7

RS 470

IN

29°10'S

AMESNE

Fonte: IBGE 2007

RS 448

MONTE BELO DO SUL

SA NT A

Caxias do Sul >

METRÓPOLE

CAPITAL REGIONAL B

Porto Alegre

Caxias do Sul

FARROUPILHA

GARIBALDI

COREDE SERRA

RIO GRANDE DO SUL

CORONEL

CENTRO CENTRO DE CENTRO DE CENTRO SUBZONA A ZONA B LOCAL REGIONAL A Alto Feliz

Antônio Prado Bom Jesus Cambará do Sul Campestre da Serra Canela Feliz Flores da Cunha Gramado Ipê Jaquirana Nova Pádua Nova Roma do Sul Paraí São Francisco de Paula São José dos Ausentes São Marcos São Vendelino Vale Real

PILAR

CARLOS BARBOSA

RS 453

RS

29°20'S

44 6 ALTO FELIZ

UR

RS

UG

BOA VISTA DO SUL

BARÃO

47 0

SÃO VENDELINO

UA I

Nova Petrópolis SÃO PEDRO DA SERRA BOM PRINCÍPIO

29°30'S

n 0

BROCHIER

100 km

MARATÁ

51°30'W

BRASIL

TUPANDI

Bento Gonçalves

Nova Prata

MUNICÍPIO COREDE RS ASSOCIAÇÃO MUNICÍPIOS

n 0

1000 km

RS

Localização do município no Brasil e no RS.

POSIÇÃO GEOGRÁFICA LATITUDE LONGITUDE DISTÂNCIA À POA

29°17’51’S 51 °30’12’’W 117km

Carlos Barbosa Mancha urbana

Limite municipal Rodovia estadual Ferrovia

Garibaldi

Mapa do município, limites municipais e conexões

CATEGORIAS REGIONAIS GRANDE REGIÃO MESORREGIÃO MICRORREGIÃO COREDE REGIÃO DE INFLUÊNCIA

Sul Nordeste Rio-Grandense Caxias do Sul Serra Centro Local

André da Rocha Guabiju Nova Bassano Protásio Alves São Jorge Vila Flores Boa Vista do Sul Coronel Pilar

Veranópolis ŽƟƉŽƌĆ

n 0

Linha Nova Picada Café Esmeralda Monte Alegre dos Campos Muitos Capões Pinhal da Serra Carlos Barbosa Monte Belo do Sul Santa Tereza ^ĆŽ sĂůĞŶƟŵ ĚŽ ^Ƶů

Vacaria

Porto A legre >

SALVADOR DO SUL

Porto Alegre >

POÇO DAS ANTAS

RS 122

OCEANO ATLÂNTICO

5

Fagundes Varela Vila Flores

10 km

Regiões de Influência.

LIMITES MUNICIPAIS NORTE SUL LESTE OESTE ACESSOS RODOVIÁRIOS

Farroupilha e Garibaldi Barão, São Vendelino e Boa Vista do Sul Barão, Farroupilha e Alto Feliz Garibaldi e Boa Vista do Sul RS-446, RS-453, RS-470

1. CARACTERIZAÇÃO DO MUNICÍPIO

05


ua i

Z ' Ri o

Ur ug

Rio P

irati nim

Alto Jacuí acu í

í

Ibicuí

Pardo

Rio Vacacaí-Vacacaí Mirim

Rio Jacuí Baixo-Jacuí

í

Santa Maria

do s un a

Negro

h'

h /

PiratiniSão GonçaloMangueira

Jaguarão

La g

hZ

OCEANO ATLÂNTICO

UA I

Litoral Médio

Pa

Rio Camaqua

UG

Mampituba Sinos Tramandaí Gravataí Lago Guaíba

acaí Vac

Camaquã

UR

Caí

to s

Quaraí Ri o Q ua ra

Taquari-Antas

Z>K^ Z K^ aí

bic u

Rio J

Ri oI

Ijuí

Butuí-Piratinim-Icamaquã

CARLOS BARBOSA

/E

Apuae -Inhanadava

Rio Ijuí

Ri oC

Ed

/E

A

AR GE

NT

IN

d Z

a

IN

ze

K EK d> Ed/ K

BACIAS HIDROGRÁFICAS DO RS

0

80

160 km

Mapa dos biomas do RS.

La go a

Ma n

n

Fonte: IBGE MMA

M irim

ĂĐŝĂ ,ŝĚƌŽŐƌĄĮĐĂ ĚŽ hƌƵŐƵĂŝ ĂĐŝĂ ,ŝĚƌŽŐƌĄĮĐĂ ĚŽ 'ƵĂşďĂ ĂĐŝĂ ,ŝĚƌŽŐƌĄĮĐĂ >ŝƚŽƌąŶĞĂ

La go a

ŝŽŵĂ DĂƚĂ ƚůąŶƟĐĂ Bioma Pampa

gu eir a

BIOMAS

&ŽŶƚĞ͗ ^ D ;ϮϬϬϮͿ

n Ϭ

ϴϬ

ϭϲϬ Ŭŵ

Mapa das bacias hidrográficas do RS. TA

IN

A

CA TA R

IN

A

AR GE

NT

IN

A

SA N CA TA R

NT

TA

IN

A

SA N

AR GE

Antes da chegada dos imigrantes europeus, indígenas da Nação Tupi-Guarani (ou Nação dos Jês) ocupavam o território do município. A colonização iniciou com a chegada dos luso-brasileiros, que vieram com a finalidade de administrar as novas colônias. Aproximadamente em 1824 chegaram os primeiros imigrantes alemães ao Rio Grande do Sul, que se estabeleceram no Vale do Caí e nas encostas da Serra. O maior impulso ao desenvolvimento da localidade, no entanto, aconteceu na década de 1870, com a chegada dos imigrantes italianos, que cons tuem o grupo mais numeroso estabelecido em Carlos Barbosa. Vieram também ao município, embora em número reduzido, imigrantes alemães, franceses, poloneses e suíço-valesanos, portugueses, espanhóis. O território atual do município inicialmente esteve sob a jurisdição do município de Montenegro (1873), mas em 1890 Bento Gonçalves emancipou-se abrigando as terras do município. Em 1900 aconteceu a emancipação de Garibaldi e as terras barbosenses pertencentes a Bento Gonçalves passaram a fazer parte do novo município. Em 25 de janeiro de 1910, o intendente de Garibaldi, Júlio Azambuja, deu-lhe a denominação oficial e defini va de Carlos Barbosa, em homenagem ao Governador do Estado. Em 25 de setembro de 1959, o governador do Estado, Sr. Leonel Brizola, assinou a lei de criação do município de Carlos Barbosa. Carlos Barbosa é conhecida no Estado por apresentar uma economia sólida, baseada no setor industrial (utensílios de cozinha, móveis, la cínios) e pelo eventos fes vos que realiza.

d

ár

«®ÝãÌÙ®

^ E

tas

a Mari

228,669 km2 678,06 m Subtropical de al tude Planalto Meridional Mata Atlân ca Bacia Hidrográfica do Guaíba Florestas remanescentes

elo

Passo Fundo-Várzea Turvo-Santa RosaSanto Cristo

anta

CARACTERÍSTICAS FÍSICAS ÁREA ALTITUDE MÉDIA CLIMA GEOMORFOLOGIA BIOMA HIDROGRAFIA MACROZONEAMENTO AMBIENTAL

Rio P

aV

CA TA R

S Rio

O município de Carlos Barbosa localiza-se na região nordeste do estado do Rio Grande do Sul e faz parte do Conselho Regional de Desenvolvimento (COREDE) Serra. Seus limites são os municípios de Farroupilha, Garibaldi, Barão, São Vendelino, Boa Vista do Sul e Alto Feliz. A sede do município é atravessada, no sen do norte-sul, por duas rodovias estaduais, RS-470 e RS-466, estando a 117 km da capital do estado, Porto Alegre, e a 48 km de Caxias do Sul. Além das rodovias já citadas, outra via de acesso é a RS-453, que passa ao norte do município. A área do Carlos Barbosa é de 228,669 km2, com uma população total de 25.192 habitantes (IBGE, 2010), sendo que destes, 19.992 (79%) encontram-se na zona urbana e 5.200 na área rural. O município está dividido em 5 distritos: Carlos Barbosa (Sede), Arco Verde, Cinco de Boa Vista, Santa Luiza e Santo Antônio de Castro. A concentração urbana da população é explicada pela economia do município, baseada principalmente no setor industrial e de serviços. Destacam-se, também, as a vidades turís cas, fundamentadas na natureza da região, no patrimônio cultural e histórico legado pelos imigrantes, além de eventos (a exemplo da Fes queijo) e atrações locais. O clima está classificado como subtropical de al tude, e as temperaturas absolutas anuais variam entre -6° e 36°cen grados.

TA

A

SA N

od Ri

Ù ã Ù®þ Ê ÃçÄ® ®Ö ½

CARLOS BARBOSA

CARLOS BARBOSA

MACROZONEAMENTO AMBIENTAL Dunas Agrícola 2 ;ƵƐŽ ŝŶƚĞŶƐŝǀŽ ŶŽ ǀĞƌĆŽ Ğ ŝŶǀĞƌŶŽͿ Agrícola 1 ;ƵƐŽ ŝŶƚĞŶƐŝǀŽ ŶŽ ǀĞƌĆŽͿ Florestas remanescentes ĂŵƉŽƐ ƐƵďĂƌďƵƐƟǀŽƐ Campos limpos Campos mistos

UR

UG

OCEANO ATLÂNTICO

UA I

Fonte: CEPSRM/UFRGS 2001

UR

UG

80

160 km

OCEANO ATLÂNTICO

UA I

Depressão Central Escudo Sul-rio-grandense Planalto Meridional Cuesta do Haedo Planície Costeira

n 0

UNIDADES GEOMORFOLÓGICAS

Fonte: CEPSRM/UFRGS 2001

Mapa do macrozoneamento ambiental do RS.

Mapa das unidades geomorfológicas do RS.

Vista aérea da área central, 1987. Fonte: Prefeitura de Carlos Barbosa.

Parque da Estação, 1970. Fonte: Prefeitura de Carlos Barbosa.

n 0

80

1. CARACTERIZAÇÃO DO MUNICÍPIO

160 km

06


à ® Äã «çà ÄÊ

Pirâmide etária

População feminina x masculina

Mulheres

Homens

30.000

Feminina

Masculina

60 a 64

10.000

30 a 34 15 a 19

SA N

CA TA R

IN

1.000 2.000

52%

0 1991

2000

2010

OCEANO ATLÂNTICO

UA I

ASPECTOS DEMOGRÁFICOS POPULAÇÃO EM 2010 DENSIDADE DEMOGRÁFICA GENTÍLICO ORIGEM ÉTNICA

UR

UG

UA I

VAB DA AGROPECUÁRIA

PIB total em mil reais 10.000.000 5.000.000 1.000.000 50.000

(em mil reais) 100.000 50.000 10.000

n 0

80

1991

2000

2010

0,6

0,803

0,8

0,597

0,597

0,597

Índice Renda Índice Saneamento Índice Saúde

0,5 2005

SA N

TA

SA N CA TA R

IN

A

TA

2006

2007

SA N CA TA R

IN

A

AR GE

Fonte: FEE

UG

9%

AR GE

NT

IN

A

VALOR ADICIONADO BRUTO POR MUNICÍPIO (2007)

UR

50,0% 15%

0,788

Índice Educação

0,7

43,8%

19%

0,833 0,88

A

AR GE

Fonte: FEE

TA

NT

IN

A

PRODUTO INTERNO BRUTO POR MUNICÍPIO (2007)

0

85%

52%

0

2.000 1.000

81%

6,2%

91%

0,821 0,879

OCEANO ATLÂNTICO

TA

A

1991 1996 2000 2007 2010

20.000

10.000

51%

0a4

0

49%

0,879

Índice Geral 0,891

IN

18.882 15.921

0,866

0,8

48%

45 a 49

0,809

NT

23.960

48%

0,913

0,9

CA TA R

IN

A

AR GE

20.000

20.000

A

20.519

75 a 79

IDESE 1

Agropecuária Indústria Serviços

Urbana

30.000

90 a 94

25.192

Rural

Valor Adicionado Bruto (VAB)

IN

40.000

População urbana X rural

NT

Evolução populacional

UR

UG

UA I

VAB DA INDÚSTRIA (em mil reais) 3.000.000 1.000.000 100.000 5.000

UR

OCEANO ATLÂNTICO

UG

OCEANO ATLÂNTICO

UA I

VAB DOS SERVIÇOS (em mil reais) 10.000.000 5.000.000 1.000.000 10.000

n 0

80

160 km

160 km

25.192 habitantes 110,17 hab/km2 Barbosense Italiana, alemã, suíça, francesa, polonesa e luso-brasileira

ASPECTOS SOCIO-ECONÔMICOS PRINCIPAIS PRODUTOS E SERVIÇOS Utensílios de cozinha, equipamentos elétricos, calçados, esquadrias de madeira, móveis, leite e derivados, cultura de batata e milho. PIB (em mil reais) R$ 671.592,00 47º no RS PIB PER CAPITA R$ 26.453,00 39º no RS IDESE 2007 0,8 14º no RS IDH-M 2010 0,796 2º no RS

ASPECTOS FINANCEIROS RECEITA ORÇAMENTÁRIA (2008) DESPESAS ORÇAMENTÁRIAS (2008) • INVESTIMENTOS DIFERENÇA

R$ 39.356.861,14 R$ 41.545.554,10 R$ 11.161.151,72 - R$ 2.188.692,96

1. CARACTERIZAÇÃO DO MUNICÍPIO

07


Ϛ . ® ¦ÄÌÝã® Ê Ä ½®Ý Carlos Barbosa se insere dentro da região de Caxias do Sul como um centro local de influência e, portanto, é dependente de centros maiores próximos, como Bento Gonçalves e Caxias do Sul. Além do ambiente natural e da formação histórica, o município se assemelha às cidades desta região por seguir as mesmas tendências econômicas, ou seja, a concentração nos setores da indústria e serviços. Recentemente, o crescimento deste úl mo setor tem levado a busca de ensino superior pela população local. Os estudantes deslocam-se a polos universitários em Caxias, Bento Gonçalves, São Leopoldo, Canoas e Novo Hamburgo. O fluxo de transporte cole vo gerado por este movimento é concentrado a noite, com cerca de xx linhas atendendo xx pessoas, com forte presença de Bento Gonçalves, Caxias do Sul e São Leopoldo (nesta ordem). Ao meio dia, se equiparam Caxias do Sul, Bento Gonçalves e Garibaldi. No princípio da manhã, o principal des no é Garibaldi, mas equilibra-se com Bento e Caxias. São um total de 45 ônibus, micro-ônibus e vans que levam estudantes às faculdades e universidades da região, sendo as principais: UCS (Caxias do Sul), Faculdade Cenecista (Bento Gonçalves), FEEVALE (Novo Hamburgo), UNISINOS (São Leopoldo) e ULBRA (Canoas).

Mapa das linhas de desejo - período da manhã.

HORÁRIOS E DESTINOS - TRANSPORTE COLETIVO PARA ESTUDANTES MANHÃ

TARDE

HORA

QTD. VEÍCULOS

HORA

QTD. VEÍCULOS

06:30

01

Caxias do Sul

12:15

01

Canoas

06:35

01

Bento Gonçalves

12:20

01

06:40

01

Caxias do Sul

12:25

06:40

01

Barão

06:45

01

Novo Hamburgo FEEVALE

07:00

01

Lajeado

07:00

01

07:00 07:10

NOITE HORA

QTD. VEÍCULOS

ULBRA

17:05

01

Canoas

ULBRA

Caxias do Sul

UCS

17:30

01

Caxias do Sul

UCS/CARVI

01

São Leopoldo

UNISINOS

17:50

02

Caxias do Sul

12:30

01

Novo Hamburgo FEEVALE

17:50

01

Novo Hamburgo FEEVALE

12:40

01

Bento Gonçalves

17:50

01

Lajeado

12:50

02

Garibaldi

17:50

04

São Leopoldo

UNISINOS

São Leopoldo

UNISINOS 15:10

01

Caxias do Sul

UCS

18:15

01

Farroupilha e Caxias do Sul

UCS

01

Canoas

ULBRA

01

Caxias do Sul

UCS/CARVI 18:20

02

Bento Gonçalves

02

Garibaldi

18:30

03

Garibaldi

Faculdade de Integração

18:45

05

Caxias do Sul

UCS/CARVI

18:50

04

Caxias do Sul

18:50

02

Bento Gonçalves Faculdade Cenecista

DESTINO UCS

Mapa das linhas de desejo - período da tarde.

16:10

DESTINO

DESTINO

Mapa das linhas de desejo - período da noite.

2. DIAGNÓSTICO

08


Ä ½®Ý Ê ÃçÄ® °Ö®Ê

Caxias do Sul

Bento Gonçalves Garibaldi

Mapa da área central de Carlos Barbosa com indicação dos elementos urbanos existentes.

Uso atual da ferrovia como passeio turís co. Fonte: Panorâmio

Calçadão no centro do município, notar traffic-calming. Fonte: acervo 3C.

Av. 25

2

de

Est .J

osé

Chi

es

A sede do município de Carlos Barbosa apresenta um tecido urbano bastante regular e ortogonal, apesar de dispor-se sobre um terreno acidentado. Influência do desenho das linhas e travessões da colonização italiana do séc. XIX, este desenho resulta em uma série de vias muito íngremes, que atacam de frente a topografia. Entrecortando essa malha quasi-xadrez está a principal via da cidade: Rua Buarque de Macedo (e um trecho ao norte da Rua Vinte e Cinco de Setembro). Ela é uma contrastante linha sinuosa que acompanha um platô natural (logo abaixo do divisor de águas) e ar cula as vias da sede entre si e com os principais acessos do município, numa malha com poucas opções de conexão que não dependam diretamente dela. No seu trecho central, este sistema viário principal se bifurca, formando o binário da Av. Júlio de Cas lhos e Rua Buarque de Macedo, ao redor do Parque da Estação. Essa avenida acompanha a an ga via férrea que passava em Carlos Barbosa sobre esta área com declividade mais suave. Hoje, há uma faixa verde pertencente à faixa de domínio da an ga Rede Ferroviária Federal (RFFSA), cujo ramal não é u lizado para transporte de cargas, mas permanece como linha turís ca de Bento Gonçalves até Carlos Barbosa. É em parte desta área verde, ao longo da Av. 25 de Setembro, que está implantado um trecho de ciclovia que liga a indústria Tramon na e RST-470. Há previsão de ampliação com um segundo trecho que irá ao longo da Rua Buarque de Macedo e Estrada José Chies em direção ao sul, mas que não passa pelo centro da cidade. Os principais equipamentos da cidade estão distribuídos ao longo do traçado da Rua Buarque de Macedo, confirmando seu papel central na cidade. Ao longo do seu curso se encontram o Parque da Estação, o calçadão, a Igreja Matriz, o hospital, a prefeitura e o cemitério público, além de outras instalações privadas importantes dentro do quadro de indústrias do município, como a Coopera va Santa e a empresa Tramon na. Esta integração dos parques industriais no tecido residencial do município é curiosa e demonstra como a produção industrial está literalmente imbricada na vida da cidade. A produção industrial da região é seu principal motor econômico e prova da dinâmica que a população local imprime desde os tempos da colonização. Hoje, representam importan ssima fonte recursos da população e mesmo da Prefeitura Municipal. A presença do tecido industrial junto ao centro - com grandes pavilhões con guos ao Salão Paroquial, por exemplo, mostra como há uma simbiose urbana entre as indústrias e as moradias e o comércio. É necessário prevenir, no entanto, os impactos nega vos que esta proximidade traz, como o intenso fluxo de veículos de carga que cruzam o centro da cidade.

Set em b

ro

7

edy e Kenn t n e d i s R. Pre

6

R. B

que uar

de

ce Ma

do Montenegro

LEGENDA Viário principal

1

Garibaldi Lajeado

1 2 3 2

0

200

4

400 m

5

Áreas verdes Ciclovia existente Ciclofaixa projetada Equipamentos urbanos: 1. Parque da Estação 2. Calçadão 3. Rua coberta 4. IgrĞũĂ E͘ ^ra. Mãe de Deus 5. Prefeitura municipal 6. Cemitério público municipal ϳ͘ ,ŽƐƉŝƚĂů ĞŶĞĮĐĞŶƚĞ ^ĆŽ ZŽƋƵĞ Indústrias ϭ͘ ŽŽƉĞƌĂƟǀĂ ^ĂŶƚĂ ůĂƌĂ Ϯ͘ dƌĂŵŽŶƟŶĂ

Ciclovia existente. Fonte: Prefeitura Municipal de Carlos Barbosa

2. DIAGNÓSTICO

09


Ù ®Äã Ùò Ä Ê 50

100 m

10 11

01

12 13

07 09 08

R. Buarque de Macedo

04

Parque da Estação

ƐƟůŚŽƐ

ĚĞ Ă

ůŝŽ ǀ͘ :Ʒ

03

05

06

02

R. Monte C astelo

0

R. Antônio Guerra

A área de intervenção direta tem 4.780m², com área de influência de 16.450m². Corresponde ao trecho das ruas Buarque de Macedo e Júlio de Cas lhos entre o Parque da Estação e a Rua Monte Castelo. A área é composta por largo e uma série de taludes existentes entre as vias Ela é composta por um platô com declividade suave no sen do longitudinal (orientado norte-sul) e grande aclive no sen do leste-oeste, que chega a 6,5m junto a travessa Santa Luiza. Hoje a área é ocupada por espaço de feiras (onde está localizada uma casa pica da colonia italiana, transportada e montada), áreas gramadas nos taludes e um estacionamento. Este úl mo ocupa boa parte do terreno ao norte, assim como nas ruas do entorno há grande quan dade de veículos estacionados. As calçadas são, em geral, estreitas. Isto contrasta com a qualidade observada no Calçadão, assim como é limitado o acesso à área, com poucas travessias de pedestre, via com velocidade crescente (logo após o retorno, ao redor do Parque da Estação. Nas áreas gramadas se encontram diversos espécimes de vegetação, incluindo espécies como ipês, cana stulas e uma figueira.

ÁREA DE INTERVENÇÃO Delimitação da área de intervenção.

01. Pôr do sol fotografado a par r do largo. Fonte: acervo 3C.

02. Retorno do sistema viário e estacionamento sobre o largo. Fonte: acervo 3C.

03. Edificações existentes ao lado do largo. Fonte: acervo 3C.

04. Desnível existente entre a Av. Julio de Cas lhos e a R. Buarque de Macedo. Fonte: acervo 3C.

2. DIAGNÓSTICO

10


05. Desnível existente entre a Av. Julio de Cas lhos e a R. Buarque de Macedo e entorno edificado. Fonte: acervo 3C.

06. Retorno viário e acesso à Av. Júlio de Cas lhos. Fonte: acervo 3C.

07. Vista a par r do talude entre a R. Buarque de Macedo e Av. Júlio de Cas lhos. Fonte: acervo 3C

08. Atual acesso à Av. Júlio de Cas lhos. Fonte: acervo 3C

09. Segundo acesso à Av. Júlio de Cas lhos. Fonte: acervo 3C.

10. Talude existente no limite da área de intervenção. Fonte: acervo 3C.

2. DIAGNÓSTICO

11


11. Vista a par r da Av. Júlio de Cas lhos. Fonte: acervo 3C.

12. Estacionamento existente sobre o largo. Fonte: acervo 3C.

13. Edificações existentes no largo. Fonte: acervo 3C.

Edificações existentes no largo. Fonte: acervo 3C.

Vegetação no largo. Fonte: acervo 3C.

Vegetação no largo: Ipê Amarelo. Fonte: acervo 3C.

Vegetação no largo: cipreste. Fonte: acervo 3C.

2. DIAGNÓSTICO

12


¥çÄ Ã Äã Ê O projeto se baseia no espaço público como central para a cidade democrá ca. Isso compreende um espaço vivo, plural, de acesso universal e que reconheça tanto os diveros perfis da sociedade - diferentes idades, crenças, etnias - quanto a valorização da história acumulada no patrimônio edificado e imaterial. A intervenção parte da valorização da paisagem urbana, compreendida como aquela produzida pelo homem, sobre a natureza existente e que é animada co dianamente pelas ações de quem usa o espaço. O caráter público é, portanto, fundamental: trazer o público ao local sem compe r ou repe r o que já existe no centro, ao redor do Parque da Estação, também é. Apontam-se algumas diretrizes, que podem ser percebidas nestas referências: acesso franco, integração com a topografia (permi ndo visuais, percursos ricos de subida e descida), ar culação do construído com o natural com miscigenação. Sobre a forma das intervenções as decisões partem ou do encaixe na paisagem das edificações, ou no uso de leveza nos elementos de cobertura.

Terminal de ônibus em Liverpool. Fonte: Sheffield Hallam University

Terminal de ônibus em Buenos Aires. Fonte: Skyscrapercity

Integração cidade e elementos naturais. Barcelona. Fonte: Landezine/Lola Domènech Arch.

Mirante sobre edificação/praça elevada. Fonte: Trace Architecture Office.

Memorial semi-enterrado com iluminação natural. Fonte Donovan Hill Architects.

Passeig de Sant Joan Boulevard Barcelona, Espanha. Fonte: Landezine/Lola Domènech Arch.

Pista de skate em Garibaldi. Fonte: Skatespot

Pista de skate em Caxias do Sul. Fonte: Skatespot.

2. DIAGNÓSTICO

13


Äã Äã Ý O projeto visa responder a demandas concretas do município, em uma expansão de funções públicas da área central na forma de espaços abertos e uma edificação. Os obje vos iniciais do projeto são: 1. Configurar edificação de apoio às a vidades públicas (sala para Brigada Militar, centro de monitoramento das câmeras de segurança, apoio às Secretarias municipais); 2. Criar espaço adequado para pista de skate; 3. Terminal para ônibus intermunicipais, especialmente os fretados para transporte universitário; 4. Prover local adequado à Feira do Produtor; 5. Cons tuir o Memorial das Etnias, com espaços de apoio, reuniões e exposições para cada uma das etnias do município; 6. Alterar o acesso ao Centro através da ampliação do binário das ruas Julio de Cas lhos e Buarque de Macedo, reconfigurar retorno e faixas de estacionamento. 7. Qualificar a an ga faixa de domínio da RFFSA no trecho da área de intervenção para a vidades de lazer. O projeto visa ainda reconhecer as festas e a vidades culturais realizadas no município e dar apoio a sua realização, mesmo que de forma indireta. Visa respeitar também a configuração atual do Centro, adicionando-lhe equipamentos e espaços públicos sem compe r ou repe r usos já consolidados. De modo coerente, se cons tui respeitando os projetos do Parque da Estação (arq. Carlos M. Fayet e equipe), do Calçadão (da mesma equipe) e da Rua Coberta (arq. Efreu Quintana).

DEMANDAS PREMISSA 1. Edificação

2. Terminal de ônibus

ATIVIDADE Secretarias Brigada Militar/Bombeiros Centro de Monitoramento Linhas urbanas

3. Pista de skate

Linhas para universidades Piscina

Parque da Estação. Fonte: Prefeitura Municipal de Carlos Barbosa

Público da Fes queijo. Fonte: Prefeitura Municipal de Carlos Barbosa

Compe ção de skate a frente do Parque da Estação. Fonte: ACB Skate

Imagem de promoção da Fes queijo 2013. Fonte: Sec. Turismo do RS.

Rua coberta. Fonte: Google Maps

Ciclovia existente. Fonte: Prefeitura Municipal de Carlos Barbosa

Equipamentos para modalidade “street” 4. Feira do produtor 5. Memorial das etnias 6. Alterações viárias 7. Faixa da RFFSA

Feira de produtos agrícolas e coloniais Praça das etnias, sala para reuniões e espaço de apoio para cada grupo. Binário ruas B. de Macedo e Sta. Luiza Faixas estacionamento (oblíquo e paralelo) Integração da ciclovia existente junto a Tramon na e projeto junto a Rua Tiradentes Parque linear na faixa RFFSA (na Sede)

2. DIAGNÓSTICO

14


ϛ . ÖÙÊÖÊÝã ÊÄ ã Ä Ê Ê ã ® Ê çÙ ÄÊ A proposta do Plano visa estruturar e organizar a intervenção da área do centro, con gua ao parque municipal, sem, no entanto, criar uma relação de compe ção com esse núcleo a vo e consolidado. Foi estabelecido um programa de necessidades baseado nas demandas atuais solicitadas, somado ao conjunto de usos e a vidades que se mostraram potenciais para a área. Deste modo, procurou-se abarcar diferentes grupos sociais, tornando o espaço o mais democrá co possível. As diretrizes propostas para o desenho urbano buscam resolver os conflitos da área, tratando este espaço como um elemento de conexão de fluxos e de usos. A resolução do binário entre as ruas Buarque de Macedo e Júlio de Cas lhos, a integração dos trechos de ciclovia existentes e a permeabilidade do terreno por meio de sinalização e caminhos alterna vos são exemplos de soluções que criam maior fluidez deste trecho de tecido urbano com seu entorno. Também é indicada uma série de equipamentos urbanos, complementares às a vidades desenvolvidas no Parque Municipal e no calçadão. Trata-se de equipamentos de lazer, culturais, administravos e de serviços, que foram distribuídos ao longo da área de intervenção, levando em conta o melhor posicionamento de cada um, segundo o estudo das condicionantes existentes (topografia, vistas, vegetação, fluxos, pré-existências).

PROGRAMA

PREMISSAS

SOLUÇÕES

ϭ͘ ĚŝĮĐĂĕĆŽ

^ĞĐƌĞƚĂƌŝĂƐ ŵƵŶŝĐŝƉĂŝƐ ƌŝŐĂĚĂ DŝůŝƚĂƌ ŽƵ ŽƌƉŽ ĚĞ ŽŵďĞŝƌŽƐ ĞŶƚƌŽ ĚĞ DŽŶŝƚŽƌĂŵĞŶƚŽ

ƐƉĂĕŽƐ ĂĚĂƉƚĄǀĞŝƐ͗ ƉůĂŶƚĂ ůŝǀƌĞ͕ ŵŽĚƵůĂĚĂ /ŶƐĞƌĕĆŽ ŶĂ ƚŽƉŽŐƌĂĮĂ͗ ƐĞŵŝͲĞŶƚĞƌƌĂĚŽ ZĞůĂĕĆŽ ĨƌĂŶĐĂ ĐŽŵ ĞƐƉĂĕŽ ƉƷďůŝĐŽ

Ϯ͘dĞƌŵŝŶĂů ƀŶŝďƵƐ

>ŝŶŚĂƐ ƵƌďĂŶĂƐ >ŝŶŚĂƐ ƉĂƌĂ ƵŶŝǀĞƌƐŝĚĂĚĞƐ

&ůƵdžŽƐ ĚŽ ŶŽƌƚĞ͗ ĂĐĞƐƐŽ ĚŽ ĐĞŶƚƌŽͬ Z Ͳϭϲ WŽƵĐŽƐ ŚŽƌĄƌŝŽƐ ĂŽ ůŽŶŐŽ ĚŽ ĚŝĂ͕ ĞƐĐĂůŽŶĂ ŵĞŶƚŽ ĚĂƐ ƐĂşĚĂƐ ďƌŝŐŽ ƉĂƌĂ ĞƐƉĞƌĂ

ϯ͘&ĞŝƌĂ ĚŽ WƌŽĚƵƚŽƌ

&ĞŝƌĂ ĚĞ ƉƌŽĚƵƚŽƐ ĂŐƌşĐŽůĂƐ

WƌſdžŝŵĂ ĂŽ WĂƌƋƵĞ ĚĂ ƐƚĂĕĆŽ KĐƵƉĂĕĆŽ ƚĞŵƉŽƌĄƌŝĂ͗ ĞĨġŵĞƌĂ &ĄĐŝů ǀŝƐƵĂůŝnjĂĕĆŽ Ă ƉĂƌƟƌ ĚŽ ĞŶƚƌŽͬWĂƌƋƵĞ

ϰ͘DĞŵŽƌŝĂů ĚĂƐ ĞƚŶŝĂƐ

^ĂůĂƐ ĚĞ ĂƉŽŝŽ ĂŽƐ ŐƌƵƉŽƐ ^ĂůĂ ĚĞ ƌĞƵŶŝƁĞƐ͕ ĞdžƉŽƐŝĕƁĞƐ WƌĂĕĂ ĚĂƐ ĞƚŶŝĂƐ

WƌĂĕĂ ĐŽŵŽ ƉŽŶƚŽ ŝŶŝĐŝĂů ĚĞ ĐĂŵŝŶŚŽ >ŽĐĂů ĚĞ ƌĞĨĞƌġŶĐŝĂ ă ŝŵŝŐƌĂĕĆŽ DĂƌĐŽƐ ǀŝƐƵĂŝƐ ĂŽ ůŽŶŐŽ ĚĞ ĐĂŵŝŶŚŽ DſĚƵůŽƐ ƐŝŵƉůĞƐ͕ ƌŽďƵƐƚŽƐ

ϱ͘ ůƚĞƌĂĕƁĞƐ ǀŝĄƌŝĂƐ

ŝŶĄƌŝŽ ĞŶƚƌĞ ƌƵĂ ƵĂƌƋƵĞ ĚĞ DĂĐĞĚŽ Ğ Ăǀ͘ :ƵůŝŽ ĚĞ ĂƐƟůŚŽƐ &ĂŝdžĂƐ ĚĞ ĞƐƚĂĐŝŽŶĂŵĞŶƚŽ /ŶƚĞŐƌĂĕĆŽ ĐŝĐůŽǀŝĂ dƌĂŵŽŶƟŶĂ Ğ ĐŝĐůŽĨĂŝdžĂ ƉƌŽũĞƚĂĚĂ

^ĞŐŵĞŶƚĂĕĆŽ ĚŽ ŇƵdžŽ ŶŽ ŵĞůŚŽƌ ƉŽŶƚŽ

ϲ͘ ƟǀŝĚĂĚĞƐ ĚĞ ůĂnjĞƌ

ƋƵŝƉĂŵĞŶƚŽƐ ƉĂƌĂ ƐŬĂƚĞ ;skatepark) WŝƐƚĂ ƉĂƌĂ ĐĂŵŝŶŚĂĚĂ ƌĞĂƐ ĚĞ ĚĞƐĐĂŶƐŽ DŝƌĂŶƚĞƐ

:ƵŶƚŽ ĂŽ ĂĐĞƐƐŽ ĚŽ WĂƌƋƵĞ ĚĂ ƐƚĂĕĆŽ EŽǀĂƐ ŽƉĕƁĞƐ ƉĂƌĂ Ă ƉŽƉƵůĂĕĆŽ͗ ĐĂŵŝŶŚĂĚĂ͕ ũŽŐŐŝŶŐ͕ ŵĂƚĞĂĚĂ͕ ĞƚĐ͘

3. PROPOSTA

15


InŇuenciar, se ConƟnuidade sem Extensão espacial do

ƟǀŝĚĂĚĞƐ ƌĞůĂĐŝŽŶĂĚĂƐ Ğ complementares ao Centro ŽŵƉƌĞĞŶĚĞƌ ĂƟǀŝĚĂĚĞƐ de ócio e lazer Conexões nas interfaces com o que já existe, mantendo a mesma espacialidade

mulƟplicidade variante e intensa apoio e complemento

se

CONTÍNUO

Espaço de con e C entro já existe, m

tralidade linear o ao longo de linha ação às curvas de nível . de Macedo e Santa Luiza elas bordas superior e inferior

Estender programa ao longo de percurso ƟǀŝĚĂĚĞƐ ŶĆŽ ƐĆŽ ĮŶƐ Ğŵ Ɛŝ ŵĞƐŵĂƐ Criar regra geral e trabalhar as interfaces nos encontros/exceções

WĞƌŵŝƟƌ Ă ƉĂƐƐĂŐĞŵ ƉĞůŽ ůŽĐĂů͗ ŶĆŽ Ġ Ƶŵ ĚĞƐƟŶŽ Ğŵ Ɛŝ

Criar 2 novas fachadas para a cidade Vencer barreiras viárias ao redor da área

Usar materialidade para ligar com área consolidada

Acesso mais franco pela R. Santa Luiza /ŶƚĞƌƉƌĞƚĂƌ ƚŽƉŽŐƌĂĮĂ ĞdžŝƐƚĞŶƚĞ͗ ĂͿ ĞĚŝĮĐĂĕƁĞƐ ͞ĂƐƐĞŶƚĂŵͲƐĞ͟ ƐŽďƌĞ ĐƵƌǀĂƐ ďͿ ĚĞƐůŽĐĂŵĞŶƚŽƐ ǀĞƌƟĐĂŝƐ ƐĆŽ ƌĞƚŽƐ Ğ ĚŝƌĞƚŽƐ

FORÇAS

parque da estação

ŇƵdžŽ ŵŝƐƚƵƌĂĚŽ

visuais para o vale

horários de pico

tradição de desenho de qualidade apropriação do espaço ciclofaixa exigência da população ƉĂƌƟĐŝƉĂĕĆŽͬůĂĕŽƐ ĞŶƚƌĞ ƉŽĚĞƌ Ğ ƉŽƉƵůĂĕĆŽ proximidade ao centro capacidade recursos

taludes ligação ciclofaixa terminal binário projeto para parque da estação

OPORTUNIDADES Material de estudo para o plano.

est en de ndo

NEUTRO

HÍBRIDO

xão est á

CONCEITOS GERAIS

TERRENO RESIDUAL NOBRE (CENTRO)

Terreno linear. Com pouca profundiͲ dade. Declividade muito acentuada.

as

m co r Ce epeƟ mpeƟ ntr o ção r

PERIFÉRICO AO CENTRO

Área remanescente, plana, ao longo de todo o Centro. Linha curvilínea adaptada Ă ƚŽƉŽŐƌĂĮĂ͕ ĐŽŶƚƌĂƐƚĂ LEGADO ĐŽŵ ĂƌƌƵĂŵĞŶƚŽ ƌĞƟůşŶĞŽ DA que enfrenta as curvas de nível. FERROVIA

n Ce çã nta od me B m Seg Aco veis: p í 2 n ação im rox Ap

CONCEITOS DE PROJETO

Tecido urbano híbrido (residencial x industrial). Riqueza da indústria move desenvolvimento da cidade há décadas. Fluxo de veículos pesados INDÚSTRIA atravessa o centro ;ĐŽŶŇŝƚŽ Ğ ƉĞƌŝŐŽͿ͘ DENTRO DA Excesso de carros privados. CIDADE

da cia e X vên suav ição, To po nvi gr Co ua e ans Us aĮa c nơn de tr o o es s ea d Ɵ vida

O foco deste plano é a qualificação do espaço urbano central da cidade de Carlos Barbosa, através da intervenção nos espaços residuais periféricos ao centro, chamando a atenção à con nuidade do tecido urbano. A conexão do centro com os bairros por meio de percursos e caminhos qualificados gera a integração e a unidade do meio urbano. Por outro lado, já ocorre nessa área alguns processos que promovem a vitalidade urbana e que devem ser potencializados, como é o caso da diversidade de usos. O trabalho, então, deve ser direcionado para ampliar a gama de esferas e agentes envolvidos. Assim sendo, devem-se criar ambientes que dem oportunidade de expressão de diferentes grupos sociais e a vidades que promovam a cidade, seu patrimônio histórico e sua vida social. A par r da compreensão de que o espaço público urbano é conformado por ruas, praças e parques onde ocorrem interações entre pedestres, ciclistas, motoristas e outros usuários. O poder público deve gerir e qualificar este espaço visando o conforto de todos os seus atores. Para tanto, é importante definir prioridades e planejar as ações a serem realizadas de forma integrada, evitando o improviso e a ineficiência que surgem na ausência de planejamento. No caso de Carlos Barbosa, por ser área secundária, periférica a centro bem consolidado, com vitalidade clara, as intervenções devem ainda compreender essa linguagem urbana existente e se adaptar a ela com respeito. O existente é ainda produto de projetos anteriores (o calçadão e o Parque da Estação) que precisam ser respeitadas, assim como é fruto da contribuição de cada cidadão ao longo dos anos de sua composição. Esse lento agregar de casas, lojas e espaços públicos é cheio de peculiaridades, idiossincrasias que ficaram marcadas na forma urbana e nos hábitos dos seus habitantes. A intervenção pretendida deve compreender as interfaces formadas entre as áreas cons tuídas, os fluxos de uma parte da cidade a outra (PESCI; I GUILLÉN, 1999), assim como a linguagem compar lhada na sua cons tuição ao longo da história (ALEXANDER, 1979). As bases do projeto são a intervenção modular, seguindo a métrica estabelecida no Parque da Estação que serve de referência maior a nova inserção.

DIRETRIZES PROJETO

ÊÄ ®ãÊ

FRAQUEZAS

instabilidade dos governos ůŽƚĞ ƉĂƌƟĐƵůĂƌͬƉƌŝǀĂĚŽ ƵƐŽƐͬŚĄďŝƚŽƐ ũĄ ĐŽŶƐŽůŝĚĂĚŽƐ concorrência calçadão ƚŽƉŽŐƌĂĮĂ falta de diretriz geral para projeto de mobilidade prevalece transporte individual

terminal projeto para parque da estação duplicação de usos

AMEAÇAS

Matriz FOFA realizada.

3. PROPOSTA

16


®Ù ãÙ®þ Ý Ö Ù ÝãÙçãçÙ çÙ Ä Ê ÊÄã øãÊ O centro de Carlos Barbosa é uma região bem estruturada e qualificada, que resgata a história, que concentra espaços de lazer, religião, a vidades comerciais e de serviços em um espaço urbano confortável, com calçadões largos e com mobiliário adequado. Como diretrizes desse projeto, se reconhece o valor urbano existente na região e se aplica o sen do de conƟnuidade e conexão. Resgatam-se as linhas diretrizes que formam o Parque da Estação para definir o layout do novo espaço urbano, com connuidade às áreas de lazer existentes na região central com a implantação de pista de skate, praça com playground e área de contemplação. A valorização ao pedestre é man da promovendo alargamentos de passeios, faixas de segurança e novas possibilidades de vencer o desnível entre a Rua Buarque de Macedo e Av. Júlio de Cas lhos. O edi cio público e o memorial das etnias dão con nuidade e ampliam o atendimento aos serviços públicos e a valorização da cultura local, que hoje marca forte presença no Parque das Etnias. Carlos Barbosa possui uma ciclovia ao longo da Av. 25 de Setembro, que é usada principalmente para o lazer. Há um projeto em andamento para uma ciclofaixa que será implantada ao longo da rua Buarque de Macedo e Estrada José Chies em direção ao Sul, no entanto, sem passar no centro e sem se ligar a ciclovia existente. Conectar a ciclovia à ciclofaixa é de extrema importância para a funcionalidade do sistema cicloviário e para estabelecer o uso da bicicleta como meio de transporte. Nesse projeto se implementa mais um segmento desse futuro sistema, seguindo as mesmas diretrizes da ciclovia existente. Em complementação a esse projeto se indicam outras possibilidade de qualificação do ambiente urbano, a par r das análises realizadas. 1. Parque Linear: sistema de áreas verdes que conecte as praças, largos e caminhos arborizados existentes à novas áreas a serem agregadas e projetadas ampliam as possibilidades de lazer ao ar livre e qualificam o meio urbano, integrando espaços e fortalecendo o sen do de con nuidade. 2. Sistema cicloviário: conexão entre a ciclovia e a ciclofaixa irá configurar a rede cicloviária de Carlos Barbosa, ampliando as possibilidades de lazer, mas também incen vando o uso da bicicleta como meio de transporte. Se as pessoas conseguem alcançar seu des no sem sair da ciclovia/ ciclofaixa, o uso da bicicleta como meio de transporte pode ser estabelecido, caso contrário, ela tende a ser u lizada apenas como lazer. Mais bicicletas nas ruas, mais carros em casa, melhor o trânsito e a qualidade do ar.

3. PROPOSTA

17


ÖÙÊÖÊÝã ÝãÙçãçÙ ò® Ù® þÊÄ Ã ÄãÊ A fim de reordenar o fluxo de veículos e permi r a implantação de um terminal de ônibus na área de intervenção deste plano, foram propostas algumas alterações viárias, descritas a seguir: 1. Binário entre as vias Júlio de Cas lhos e Buarque de Macedo é estendido cerca de 300 metros em direção sul, eliminando parte da via existe; 2. Acesso sul deste binário, na altura da Rua Monte Castelo, é localizado no ponto de maior adequação a topografia para a transposição da cota mais baixa para a da av. Júlio de Cas lhos, reconfigurando o traçado; 3. No an go acesso, é man do o retorno viário e é adequação da caixa de rolamento para abrigar o terminal de ônibus; 4. Configuração de áreas de estacionamento para veículos individuais e ônibus ao longo das vias; 5. O trecho de ciclovia proposto será implantado ao longo da Av. Júlio de Cas lhos; 6. No encontro da an ga Santa Luiza com a av. Júlio de Cas lhos há uma interseção modificada para ajustar o acesso do terminal com a Júlio de Cas lhos e com o cruzamento da ciclovia; 7. São propostos cruzamentos para pedestres junto aos retornos próximos ao Parque da Estação, junto à rua Mal. Floriano Peixoto e na av. Júlio de Cas lhos, próximo ao terminal.

LINHAS DO PLANO DESENHO URBANO

Binário

&ůƵdžŽƐ ǀĞşĐƵůŽƐ

ŝĐůŽǀŝĂͬ ĐŝĐůŽĨĂŝdžĂ

ƐƚĂĐŝŽŶĂͲ mento

EQUIPAMENTOS PÚBLICOS

Praça

&ůƵdžŽƐ pedestres

ĐĞƐƐŝďŝůŝĚĂĚĞ ƵŶŝǀĞƌƐĂů

Mirantes

Pista de skate

Memorial das etnias

Terminal ĚĞ ƀŶŝďƵƐ

ĚŝİĐŝŽ ŝŶƐƟƚƵĐŝŽŶĂů

Sinalização Alargamento ĐĂůĕĂĚĂƐ

?

info

ǀ͘ :ƷůŝŽ ĚĞ

R. Antônio Guerra

ĂƐƟůŚŽƐ

R. Monte Castelo

acedo R. Buarque de M

Parque da Estação

R.Mal. Floriano Peixoto

0

50

3. PROPOSTA

100 m

18


ÝãÙ ã ¦® Ý ®ÃÖ½ Äã Ê

ø®Ýã Äã

ÖÙÊÖÊÝãÊ

São propostas as seguintes estratégias: 1. Con nuar e conectar a ciclovia existente com a ciclofaixa projetada, através de uma ciclofaixa bidirecional, implantada na Avenida Júlio de Cas lhos, seguindo o traçado das an gas linhas de trem, onde o terreno tende a ser mais plano e adequado para esse uso. Segue assim a Av. Júlio de Cas lhos com uma pista de estacionamento para veículos e duas pistas de rolagem; 2. Estabelecer um novo binário, transpondo a Rua Buarque de Macedo com a Av. Júlio de Cas lhos, nas proximidades do cemitério municipal para facilitar o acesso ao centro da cidade de quem vem pelo sul; 3. Iden ficar a malha existente no Parque da Estação e promover a sua con nuidade, mantendo os alinhamentos no novo edi cio e estabelecendo novos marcos referências ao longo da nova ciclofaixa. Esses marcos podem ser monumentos em homenagem às etnias ou aos personagens importantes da cidade, devem conter o elemento referencial, bancos, lixeiras e iluminação que possibilitem a permanecia e contemplação da vista por parte dos frequentadores; 4. Preservar ao máximo as árvores existentes, de tal forma que os equipamentos e edi cios da Praça das Etnias fossem implantados em locais onde interferissem o mínimo possível com as espécies; 5. Implantar o novo terminal de ônibus em local estratégico, próximo ao centro, para facilitar o acesso dos usuários. Adequações na caixa da Rua Santa Luiza para promover um retorno mais confortável aos ônibus que o acessam pela Rua Buarque de Macedo. Atenção ao conforto do usuário que espera na parada de ônibus, mobiliário confortável, medidas de proteção contra o vento e a chuva e permeabilidade da vista; 6. Devido ao grande desnível entre a Rua Buarque de Macedo e a Av. Júlio de Cas lhos, propor possibilidades de transposição confortáveis ao pedestre e acessibilidade universal; 7. Na pologia do edifico, manter as possibilidades da vista para quem está na Praça das Etnias. Como há um terreno baldio na divisa, é uma incógnita qual será a sua pologia e altura e o quanto ele irá interferir na praça das etnias e na nova edificação. Por isso, uma das estratégias pológicas do edi cio desse projeto é a adoção de pontos de iluminação zenital, que garan rá a luz natural independente das variáveis expostas; 8. Abrigar a Feira do Produtor em local de fácil acesso e coberto, protegendo os produtores e os clientes de chuva e sol excessivo; 9. Implantar a pista de skate em local mais reservado, que não interfira diretamente com o fluxo de pedestres e ou viário, garan ndo o seu funcionamento e a segurança dos usuários.

3. PROPOSTA

19


ÖÙÊÖÊÝã Consiste em revitalizar e qualificar uma área subu lizada da cidade, promovendo a vidades já existentes, como é o caso da Feira do Produtor, e agregar novos equipamentos, tais como Ciclofaixa, Pista de Skate, Edi cio Público e o Memorial das Etnias. A concepção da Praça das Etnias configura mais um local de encontro e permanência ao ar livre disponível na cidade, com possibilidades de contemplação da vista privilegiada. O terminal de ônibus deverá abrigar qualificadamente os ônibus universitários que transportam passageiros às cidades vizinhas, e está localizado em ponto estratégico, tratégico, de fácil acesso a pedestres. O local ocal possui um desnível acentuado entre a av. Júlio de Cas lhos e a Rua Buarque de Macedo, que no ponto mais íngreme chega a 6,5m. A proposta sta respeita ao máximo esse desnível, mantendo os taludes existentes e acomodando o edi cio de forma menos agressiva ao terreno. A mesma preocupação se deu com as espécies vegetais de grande porte, onde a proposta se adequou ao terreno de tal forma a evitar ao máximo as interferências erências e garan r a preservação das mesmas. Novas escadarias e um ascensor censor vencem o desnível existente e garantem a acessibilidade universall à área de intervenção.

3. PROPOSTA

20


®ÃÖ½ Äã Ê Ê ÊĹçÄãÊ

Elevação do conjunto-Av. Júlio de Cas lhos

ciclovia

pista de skate

praça

feira do produtor terminal de ônibus (5 vagas)

binário encontra Av. Júlio

acesso ao binário (senƟdo sul-norte)

    

       

conexão com parque da estação

vegetação naƟva preservada

memorial das etnias

retorno para terminal

Implantação geral do conjunto.

3. PROPOSTA

21


®ÃÖ½ Äã Ê Ý ®¥® Î Ý pista de skate

mirante/ playground

praça das etnias

memoria das etnias

Feira do Produtor

Elevação do conjunto - Rua Buarque de Macedo

conexão com Parque da Estação

pista de skate

playground

ediİcio público + praça das etnias

memorial das etnias

feira do produtor

terminal de ônibus (5 vagas)

ciclovia

   



 

escadaria conexão prefeitura



 



circulação vert. conexão com Júlio

terreno privado (não uƟlizado)

retorno acesso ao terminal

Implantação edificações

3. PROPOSTA

22


Ö½ Äã ®ø Ä®ò ½ ò. ¹é½®Ê Ý㮽«ÊÝ ,

Elevação Corte AA do Edi cio - frente à av. Júlio de Cas lhos

Corte CC

Elevação do edi cio frente à rua Buarque de Macedo

Planta Baixa nível Júlio de Cas lhos

3. PROPOSTA

23


Ö½ Äã ®ø Ä°ò ½ à ÃÊÙ® ½ Ý ãÄ® Ý ,

Corte DD

Corte BB

Planta baixa nivel intermediário (cota +675)

3. PROPOSTA

24


Ö½ Äã ®ø Ä®ò ½ Ùç ç ÙØç Ã Ê ,

Corte AA

Corte CC

Corte EE

Corte FF

Corte GG

Corte HH

Planta Baixa nível Buarque de Macedo

3. PROPOSTA

25


Praça de Skate

Ciclovia

ediİcio público + praça das etnias

acesso a edif. público e memorial das etnias

memorial etnias e sanitários

Feira do Produtor

ru aB ua rq ue de M ac ed o

rua Mal. Floriano

terreno privado (não incluído)

Vista geral a par r da rua Buarque de Macedo para norte.

3. PROPOSTA

26


Ciclovia

ediİcio público + praça das etnias

Feira do Produtor

ac

es

Memorial Etnias e sanitários

terminal de ônibus

terreno privado (não incluído)

so

e ac

rua

sso

o ced a M de e u rq Bua

ru aM al. Flo ria no Pe ixo to ediİcio público

memorial das etnias

Vista geral a par r da rua Buarque de Macedo para sul.

3. PROPOSTA

27


Vista da pista de skate, com praça ao fundo.

Vista foto-realista da edificação ins tucional.

Vista da praça, junto ao acesso pela Júlio de Cas lhos, com ciclovia a esquerda e pista de skate ao fundo.

3. PROPOSTA

28


ã ÙÃ®Ä ½ ÍÄ® çÝ ,

Elevação Terminal - Rua Santa Luiza

Vista geral a par r da av. Julio de Cas lhos/rua Santa Luiza para sul.

Implantação Terminal

3. PROPOSTA

29


ã ÙÃ®Ä ½ ÍÄ® çÝ ,

Corte II

Vista do terminal de ônibus a par r de seu acesso.

Corte JJ

Planta baixa do terminal de ônibus

3. PROPOSTA

30


ϝ . ò® ®½® ¦ Ýã Ê ò® ®½® ¹çÙ° ® A área compreendida por este plano insere-se no Plano Diretor de Carlos Barbosa como parte da Área de Uso Especial de Preservação; essa classificação restringe a ocupação e limita o uso a projetos especiais de caráter público, que devem ser subme dos à aprovação pelo poder legisla vo. A lei do Plano Diretor também dispõe sobre regras quanto ao sistema viário, quanto às normas de acessibilidade e larguras mínimas a serem atendidas. Além disso, confere à Secretaria Municipal de Planejamento e Fomento Econômico (SMPFE) a responsabilidade de desenvolver estudos técnicos. Ainda, é incumbência da SMPFE a promoção de concursos públicos para elaboração e desenvolvimento de projetos de arquitetura e urbanismo dos espaços e equipamentos públicos, a exemplo dos projetos listados neste trabalho.

ò® ®½® ÊÄÍî

ò® ®½® ã Ä®

O financiamento do conjunto de ações propostas nesse plano contará, principalmente, com recursos próprios da administração municipal e com parcerias privadas e en dades ins tucionais. Conjuntamente, poderão ser buscados recursos públicos junto ao Ministério dos Esportes, ao Ministério das Cidades (pelo do PAC 2) e através das leis federal e estadual de incen vo à cultura (Lei Rouanet e LIC, respec vamente).

O Município de Carlos Barbosa conta com secretarias e equipe técnica com capacidade para gerir e fiscalizar os projetos propostos neste plano, bem como grande parte dos recursos necessários para realizá-los. Sugere-se a elaboração de concurso público para a contratação dos projetos, para o qual devem ser produzidas as bases adequadas a par r do estudo aqui apresentado. Após a seleção dos melhores projetos, os mesmos devem ser encaminhados para licitações para sua execução. A administração pública pode, ainda, valer-se de equipes de consultoria especializada para a organização dos concursos, assim como para a realização de projetos específicos.

PROJETOS

ƐƟůŚŽƐ

Ğ Ă :ƷůŝŽ Ě

EQUIPAMENTOS PÚBLICOS

ǀ͘

R. Buarque de Macedo Parque da Estação

Legenda Lotes privados Próprios municipais

0

37,5

75 m

Planta baixa da área de intervenção com indicação da propriedade dos lotes urbanos.

DESENHO URBANO

CUSTO ESTIMADO (R$) AÇÕES

DESCRIÇÃO

1. Desenho urbano do conjunto Projeto urbanís co

Projeto geral de concepção do conjunto e organização das intervenções

4.780m2

128.517,00

2. Terminal de ônibus Projeto arquitetônico

Recebe linhas urbanas e linhas para universidades.

240,0m2

12.900,00

258.110,00

3. Praça Projeto paisagís co Projeto de mobiliário

Mobiliário urbano, largo para feiras, mirante, escadarias

1370,5m2

36.830,00

1.105.035,00

4. Edificação ins tucional e Memorial etnias Projeto arquitetônico

Para abrigar secretarias, bombeiros, centro de monitoramento, elevador e praça das etnias, sala reuniões/apoio.

375m2

20.165,00

403.290,00

5. Pista de skate Projeto arquitetônico

Pista modalidade street e piscina

140,0m2

7.530,00

112.900,00

6. Alterações viárias Projeto calçadas, vias e estacionamento Projeto da ciclovia Projeto de sinalização viária

Alargamento de calçadas, acessibilidade universal; binário da R. Buarque de Macedo e Av. Júlio de Cas lhos; estacionamento; integração dos trechos ciclovia

1140,4m (22.800m²)

52.900,00

4.900.000,00

44.310m²

1.191.340,82

9.530.000,00

1.450.000,00

16.314.190,00

7. Parque linear Projeto paisagís co e de sinalização CUB referência: R$ 1.075,46 CSL- 8N (Comercial salas e lojas agosto de 2013)

QTD. PROJETOS

TOTAL

OBRAS incluído nos demais

5.VIABILIDADE E GESTÃO

31


32


ϛ ÙØç®ã ãçÙ çÙ Ä®ÝÃÊ

ÃçÄ® °Ö®Ê Ù½ÊÝ Ù ÊÝ - ÖÊ Ù ø çã®òÊ

¥ÊÄã ÊÝ

Equipe de projeto:

Fernando Xavier da Silva . Prefeito Evandro Zibe . Vice prefeito

FAMURS. Federação das Associações de Municípios do Rio Grande do Sul. h p://www.famurs.com.br

Tiago Holzmann da Silva . coordenação geral CAU: A21633-0. email: ago@3c.arq.br

FEE. Fundação de Economia e Esta s ca. h p://www.fee.rs.gov.br

Alexandre Pereira Santos . análise e projeto urbano e de edificações CAU: A54898-7. email: alexandre@3c.arq.br

IBGE Cidades. h p://www.ibge.gov.br/cidadesat/

Angélica Magrini Rigo . análise urbana e editoração CAU: A72978-7. email: projeto@3c.arq.br

Prefeitura Municipal de Carlos Barbosa h p://www.carlosbarbosa.rs.gov.br

Paula Bellé . assistente de projeto urbano acadêmica de arquitetura e urbanismo . projeto@3c.arq.br Endereço: Rua Santa Teresinha, 35. Porto Alegre - RS CEP 90040-180 Telefone: (51) 3312-2497 Site: www.3c.arq.br Email: 3c@3c.arq.br

Endereço: Rua Assis Brasil, 11. Carlos Barbosa - RS CEP 95185-000 Telefone: (54) 3461-8800 Site: www.carlosbarbosa.rs.gov.br Email: prefeitura@carlosbarbosa.rs.gov.br

SEMA - RS. Secretaria do Meio Ambiente do Rio Grande do Sul. h p://www.sema.rs.gov.br/ SEPLAG - RS. Secretaria do Planejamento, Gestão e Par cipação Cidadã do Rio Grande do Sul. h p://www.seplag.rs.gov.br/ SETUR - RS. Secretaria do Turismo do Rio Grande do Sul. h p://www.turismo.rs.gov.br/

ʽ ÊÙ Ê: ÃÊò ÙØç®ã ãÊÝ

Ù ¥ Ù Ä ® Ý

Aline Beatriz Cervo . projeto urbano e de edificações CAU: A71908-0. Jânerson Coelho . projeto urbano e de edificações CAU: A80700-1. Gustavo Moraga . projeto urbano e de edificações CAU: A71910-2 Email: contato@mova.arq.br

ALEXANDER, C. The Ɵmeless way of building. Oxford, UK.: Oxford University Press, 1979. IBGE. Regiões de influência das cidades 2007. Rio de Janeiro: Ins tuto Brasileiro de Geografia e Esta s ca; Diretoria de Geociências; Coordenação de Geografia, 2008. PESCI, R. O.; I GUILLÉN, R. F. La ciudad de la urbanidad. La Plata: Fundación CEPA, 1999.

FICHA TÉCNICA

33


Turn static files into dynamic content formats.

Create a flipbook
Issuu converts static files into: digital portfolios, online yearbooks, online catalogs, digital photo albums and more. Sign up and create your flipbook.