Six Seconds #1

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EDITOR CHEFE: Ian Menezes DESIGN e PAGINAÇÃO: Ian Menezes e Eduardo Fonseca PARTICIPAÇÃO NESSA EDIÇÃO: Glaucio X, Alex Sanches, Lucas Moraes, Julio Cesar, Mario Ribeiro, Anayara Fraga, Clown, Denise D., Rodrigo Ramos FOTOS: Mauricio Santana, Clown REVISÃO: Rafael Andrade CONTATO: sixsecs@gmail.com (11) 9702 5058 - Pedro (11) 9792 1777 - Anayara


ROCK BRASILEIRO Antes mesmo de começar essa matéria, eu estava procurando algo intessante para falar e me veio na cabeça: “Ninguém pára pra se perguntar: Quando que o rock brasileiro começou?”. Por incrível que pareça, o rock brasileiro ainda é recente (apesar da força que hoje em dia existe na cena). Durante várias matérias, vou falar sobre o começo do rock não somente no Brasil, mas como no exterior. Incluindo dicas de músicas para vocês, leitores, curta a nossa riquissima cultura. Um dos percusores do rock, que infelizmente ficou perdido na mémoria foi Francisco ALves. Cantor da década de 40, uns dos mais carismático, que arrastava legiões de pessoas. Compõs mais de 130 músicas e gravou 983 canções. Foram 34 anos de carreira até a sua morte trágica. Entretanto, rock brasileiro propriamente dito, inicio-se na década de 50 com uma mulher, sim, isso é verdade. O nome da voz que ecoava nos rádios cantando uma melodia em inglês do filme “Sementes de Violência”, era no Nora Ney. A música “Rock Around The Clock” de Bill Haley e His Comet, fez o maior sucesso. Com o lançamento do filme, que incluia no começo do créditos a música “Rock Around The CLock”, causava grande euforia nos seus jovens telespectadores, chegando a ser proibida pelo prefeito da cidade da época. Embalada pelo sucesso, Nora Ney com apenas 33 anos, gravou ainda “Ciuminho” no lado B e “ Cansei de Rock” (58). Como o título da última música, ela acabou encerrando sua participação no rock. Em 1957, Cauby Peixoto, recém-chegado dos Estados Unidos, tentava a carreira como Ron COby e Coby Dijon. Lançava as músicas “ Pra Frente Brasil “ , “Enrolando o Rock” e “ Mack The Knife”. A música “Pra Frente Brasil”, de autoria de Miguel Gustavo, acabou virando o hino da Copa do Mundo em 1970 e assim iniciando o novo gênero musical, cantado em português. Ainda no ano de 1957, o rock com guitarra surgia. Betinho tocava um Fender Stratacaster, em substituição da Gibson. E 1958, aparecia também na cena os irmãos Tony e Celly Campello, cantando: “ Forgive me “ e “ Handsome Boy” Os inúmeros sucessos, o rock embalava os jovens brasileiros, o começo de um futuro surpreendentemente fantástico, abriu portas para que outras bandas viessem. Na próxima edição, falarei sobre o começo da Jovem Guarda e a Trópicalia. Espero que vocês estejam comigo, na jornada do rock brasileiro. Sugestões: Nora Ney - Ninguém me ama: http://www.youtube.com/watch?v=UuKvIS5RlY8 Bill Haley - Rock Around The Clock: http://www.youtube.com/watch?v=F5fsqYctXgM Cauby Peixoto - rock´n´roll em copacabana: http://www.youtube.com/watch?v=-5oKwu9BFik Celly Campello - Banho De Lua: http://www.youtube.com/watch?v=K-FLU9AxXQE


Alguns dizem que a média é de ouro, e talvez isso seja verdade para a ESP LTD MFA-600 de Matt Devries. Há músicos que gostariam de ver mais recursos nesta guitara, mas eu senti que ela fornece recursos suficientes para um determinado preço. Existem provavelmente melhores guitarra do que esta, mas a MFA-600 definitivamente irá mostrar 100% do que ela é capaz. A ESP MFA-600 é

uma boa guitarra, não é brilhante, mas ela ira ter servir até que você decida que é hora de ir para uma guitarra melhor. -

Neck-Thru-Body 25.5” Scale Alder Body Maple Neck Ebony Fingerboard 42mm Standard Nut Thin U Neck Contour 24 XJ Frets

- Black Nickel Hardware - ESP Locking Tuners - Tonepros Locking TOM & Tail - EMG 81 Active p.u. - Finish: BLKS

religião, chacina, pornografia, e às vezes, são humorísticas. A popularidade do Deathcore cresce gradativamente, mais também, recebe inúmeras críticas por aqueles que não aceitam a mistura dos diferentes estilos. Resumindo, o Deathcore é sinônimo de O Deathcore é uma características, des- sons estranhos digitalizados, guitarras e fusão clara do Detaca-se a velocida- baixos com varais no lugar de cordas, baath Metal com o de, o peso, a disso- terias parecidas com metralhadoras, mais Metalcore, levando nância e freqüentes ao mesmo tempo, tão lentas quanto tarconsigo influências mudanças rítmicas. tarugas, grunhidos demoníacos e porcos sendo mortos. do Hardcore, do As letras falam Grindcore e de ou- sobre diversos teSe você gosta de afinações baixíssimas, tros sub-gêneros re- mas, como relatos breakdowns e pig vocals, seja bem vindo. lacionados. Dentro vivenciados, quesdas mais diversas tões ideológicas,


Com pouco mais de um ano de vida, o EKOA caminha à passos largos pelo caminho árduo da música brasileira. Formado em Paracambi, interior do Rio de Janeiro, o quinteto carioca uniu-se simples e unicamente para fazer música como diversão. Antes mesmo de seu primeiro ensaio a banda já se encontrava em processo de produção e composição das músicas que fariam parte do seu disco de estréia, e pouco tempo após o seu lançamento foram surpreendidos pela boa repercussão do mesmo, que de certa forma solidificou bastante o nome EKOA no contexto da música carioca. Hoje, com menos de 05 meses do lançamento do seu ‘debut’, a banda se prepara para shows fora do estado e já inicia a pré-produção de seu novo disco, previsto para o segundo semestre do ano de 2009.

01/03 - As I Lay Dying - São Paulo, SP. 01/03 - Story Of The Year, São Paulo, SP. 02/03 - Story Of The Year, Porto Alegre, RS. 03/05 - Arch Enemy - São Bernardo do Campo, SP. 07/03 - Morbid Angel - Recife, PE. 08/03 - Morbid Angel - São Paulo, SP. 12/03 - Iron Maiden, Manaus, AM. 14/03 - Iron Maiden - Rio de Janeiro, RJ 15/03 - Iron Maiden - São Paulo, SP. 18/03 - Iron Maiden - Belo Horizonte, MG. 20/03 - Iron Maiden Brasília, DF. 20/03 - No Turning Back - Piracicaba, SP. 21/03 - No Turning Back - Itapevi, SP. 22/03 - No Turning Back - São Paulo, SP. 28/03 - No Turning Back - Londrina, PR. 29/03 - No Turning Back - Curitiba, PR. 31/03 - Iron Maiden - Recife, PE. 12/04 - Motörhead - Curitiba, PR.



Six Seconds News Claustrofobia no Showlivre

Guitar Hero: Metallica

Depois de abrir o show do In Flames no último domingo, os paulistas do Claustrofobia, que são um dos destaques deste mês do Estúdio Showlivre, estarão hoje (17/2), às 15h ao vivo trocando uma idéia com o Clemente e detonando ao vivo seu metal malóka. Você tem duas opções para participar do programa: 1) Para assistir a gravação e ainda entrevistar a banda, mande sua pergunta para os caras por aqui. Os autores das duas melhores questões vêm até o Showlivre tirar sua dúvida pessoalmente. 2) Se não puder vir até nós na próxima quinta-feira, 17, você ainda pode participar do programa enviando um desafio para a banda. Mande para o endereço promo@showlivre.com um vídeo com uma tarefa para o Claustrofobia realizar ao vivo. Participe e não perca!

Max Cavalera será DJ no próximo GTA Max Cavalera (Soulfly, Cavalera Conspiracy) é o DJ da estação de rádio LCHC (Liberty City Hardcore) no jogo Grand Theft Auto: The Lost And Damned que será lançado amanhã no Xbox LIVE Marketplace. Grand Theft Auto: The Lost And Damned é uma extensão de Grand Theft Auto IV exclusiva para Xbox 360.

Veja a seguir a capa do jogo Guitar Hero: Metallica. A data de lançamento é dia 29 de Março para Playstation 3 e Xbox 360. Dentro de alguns meses, está previsto o lançamento das versões para Playstation 2 e Wii.


Headbang Hero: nós não precisamos de guitarras Depois do Guitar Hero e do Rock Band, é a vez do Headbang Hero. O sistema é basicamente o mesmo dos jogos citados anteriormente, só que ao invés de ter um instrumento, você veste uma peruca com sensores wireless que captam os movimento da tua cabeça.

Hatebreed no Brasil Segundo consta em diversos sites especializados, está confirmada a passagem da banda norte-americana Hatebreed pelo Brasil. O show será no dia 26 de Julho no espaço Lux em São Bernardo do Campo-SP. Mais informações em breve.

Sonic Syndicate - Power Shift www.youtube.com/watch?v=oY3vUfVSgIM

Mastodon escolhe diretor para o novo vídeo Recentemente, o Mastodon gravou o vídeo do primeiro single do seu novo álbum, “Crack The Skye”. A música escolhida foi “Divinations” e o vídeo foi dirigido por Roboshobo (a.k.a. Robert Schober, diretor do vídeo de “All Nightmare Long” do Metallica). “Crack The Skye” tem data de lançamento agendada para 24 de Março. Mais informações em breve.

Sirenia - The Path To Decay www.youtube.com/watch?v=ouZQ7rgAq-I

Studio update do Burnt By The Sun O Burnt By The Sun se encontra no Trax East Studios em New Jersey, gravando seu terceiro álbum, “Heart Of Darkness”, que será lançado pela Relapse. Confira a seguir um vídeo aonde falam sobre como andam as gravações.

Devian - Assailant www.youtube.com/watch?v=2LOOPKov6mM

FFAF - Rules and Games www.youtube.com/watch?v=AGikTiHFatU

http://www.youtube.com/watch?v=mvD4_RhWgjA


Dalls Coyla (guitarra) escreveu na sua última coluna semanal sobre o MetalSu-

cks “The Hard R.”. Lá, Dallas fala sobre bandas constantes (e ridiculas) e afirma que o novo album do God Forbid já esta sendo produzido e será ainda mais pesado. Segue um trecho do blog: “Como muitos de nós têm visto, as notícias sobre novos albums, se foem metal será sempre a mesma merda. Este novo album será mais rapido, mais pesado, mais agressivo e mais brutal do que qualquer coisa que já fizemos. Mal podemos esperar até que vocês possam ouvi-lo. Esse album vai derreter você todinho e fazer você comer seu própio cérebro. PUTA QUE PARIU! Está muito pesado!” “Não tenho medo de dizer às pessoas o que é lidar com o verdadeiro GOD FORBID, pode comentar por ai “o novo album do GOD FORBID vai fazer sua casa cair. O quinto

album do God For viavel comercialm

Nós não fazê-lo d escrevemos este Temos dois que sã minutos de duraçã quando estiver fei disco.


rbid também vai ser um dos mais diversificados e mais mente.

de propósito. Isso só acontece a ser as músicas que tempo ao redor. Não é uma canção em cinco minutos. ão mais de sete minutos de duração e um que está dez ão. Não pode ser apenas oito canções sobre o registro, ito. Não é o suficiente para você? Vá a merda, é nosso


01. Como se conheceram e como começou o Ellagrace? Todos já eram amigos e conhecidos e tinham um certo contato, mas cada um com seu projetinho. No começo a banda tinha outro nome e era o kiko nos vocais. Também tinha outros integrantes. Então resolveram gravar uma musica e precisavam de um vocal. O kiko me fez o convite eu aceitei mas sem compromisso algum, só que a coisa ficou tão legal que me empolguei e tudo foi caminhando e caminha até hoje.

02. A banda está trabalhando em sua

primeira demo. De que forma vai ocorrer o processo de produção e gravação deste trabalho? Vai ocorrer da forma mais natural possivel e quando acharmos que é o momento. Que não é agora. Existe muita banda que acha que o caminho mais facil é gravar um cd ou ep e colocar na net. Sim, talvez ajude e muito. Mas estamos trabalhando aos poucos nas musicas muitos ensaios, e as vezes pra sair da rotina fazemos alguns shows para sentir o peso das musicas ao vivo e saber onde devemos mudar. A resposta do publico sempre é positiva quando tocamos musicas novas. Pensamos que ninguém vai perceber isso, mas sempre tem um ou outro que elogia “po legal a musica nova, hein?”. Fora isso, estamos estudando algumas possibilidades de gravações, se for pra falar em datas, metade do ano que vem acho que seria uma boa data.

03. Alguns iriam rotular o Ellagrace com

hardcore outros como screamo e por ai vai. Qual a opinião de vocês sobre esses rotulos?

na comunidade, no fotolog e outras coisas. Embora como somo legal quando entra uma pessoa na comunidade e vem elogiar, comunidade contabilizando os entrantes haha. Talvez se você p responderá. É assim que acontece, acho que hoje em dia todos sentir mais fã ainda. Quando ele te manda um recado pergunt bem por aê.

É engraçado a dimensão que essa coisa de rotulos tomou. O cara nem se preocupa em ouvir a banda e analisar, só basta ler ali o subgenero e é o suficiente pra ele ouvir ou ignorar. Mas quem for ouvir a Ellagrace, vejamos, talvez hardcore?metal? Mas quem sem importa com rotulos, hein? O importante é que nos ouça e goste e não se preocupe com o rotulos.

05. Como vocês avaliam a cena underground atual?

04. A banda tem uma pagina no myspace e

06. Que tipo de banda influenciaram vocês?

um fotolog. Como ocorre a relação de vocês com a internet e com os fãs?

Acho que um dos meus maiores vicios é a internet. Estou sempre vendo o que rola tanto

Acho que as bandas precisam de mais espaço para mostrar os casas de show e a coisa vai complicando mais ainda, a saida da da onde que não tem em viagens, hospedagens etc. Dinheiro q espirito santo a coisa está cada vez pior, se existir 3 casas de s da tua cara. É uma situação desagradavel para todos, mas é a tem muitas bandas famosas que estão no underground e arrast underground é essa, é a banda por ela sem ninguém por trás.

Em termos historicos a banda que me motivou em tudo digamo estudio se divertir e tocar as musicas do Metallica. Tanto que a to Black”. Dai tres anos atrás conheci o Underoath e falei: vo ca


os uma banda nova o movimento é bem devagar. Mas é é gratificante. Mas o diego fica praticamente 24hrs na perguntar a que horas cada membrou entrou ele te s querem um contato proximo, é uma forma do fã se tando se vai rolar tal musica no show, e tu responde. E

trabalhos. Cada ano que passa acontece fechamento de as bandas é tentar a sorte em outras cidades e gastando que poderia ser investido logicamente na banda. Aqui no show é muito, e se você for cobrar 50$, é capaz de rirem realidade. Mas o underground não é só essa coisa ruim, tam milhares de pessoas em shows. A parte legal do

os que foi Metallica. Chamava uns guris e iamos pro a primeira musica que aprendi a tocar no violão foi “Fade antar igual esse cara. Logo depois também conheci o as

i lay dying que digo é uma grande influencia pra grande parte da banda, como diz o diego. “TIM É UM DEUS. Mas em geral ouvimos muita banda diferente, digo diferente mesmo. O pastelo é fanatico por the libertines, the fratellis e interpol. Já o diego as i lay dying nem preciso citar, ele é fã de comeback kid, destroy the runner, august burns red. Eu acho que sou o mais ecletico, no momento estou ouvindo o novo do underoath, anberlin copeland, emarosa. Essa ultima descobri tem pouco tempo e estou completamente viciado. Nunca achei que tivesse um cara que tivesse tamanha melodia nos vocais. Renan também, ouve muito as i lay dying e august burns red ele tá viciado viciado haha. E por fim, o kiko gosta muito de underoath também, e é muito fã de saosin.

07. Quais são os proximos shows da banda? Como eu disse tocamos muito pouco devido os ensaios e a produção para um ep. Mas ano que vem vamos pela primeira vez tocar fora do estado e estamos muito ansiosos. Tem uma galera de SP que dá muito apoio para nois.


01. Em um breve release sobre o CD, vocês falam de uma nova fase vivida pela banda.que fase seria esta?

Pesado, letal, sentimental e sujo no melhor sentido da expressão. Estas palavras poderiam definir muito bem de uma maneira geral o novo play dos cariocas do Confronto, que com quase 10 anos de carreira mostram alto domínio técnico, extrema musicalidade e que sim, é possível acreditar no mercado de som pesado nacional. Eu disse que poderiam definir, mas seria ignorância de minha parte investir nessa suposição. O 4º álbum da banda vai muito além. O material conta com 10 faixas de pura raça e pancada que vão fazer quem tiver o privilégio de ouvir, com que sinta sua alma sendo dilacerada por uma voz constante e incrivelmente saturada. Dentre harmônicos artificiais alavancados, palhetadas enfurecidas e um conjunto em perfeita execução (Bateria e baixo) que dispensam comentários, há muitos valores sutis a serem destacados, mas talvez o que mais me chame a atenção seja o de uma banda que canta em português conseguir tanto reconhecimento no exterior.

Falamos em uma fase de organização, estrutura, conquistas, não só para a banda, mas pra toda a cena que nos cerca. Falo em uma nova forma de fazer turnês no Brasil, uma outra estrutura de shows, uma nova forma de pensar a cena que temos aqui no Brasil seja ela metal, punk ou hardcore. Hoje acho que estamos mais maduros, com pés no chão e mais realistas do que anos atrás. Durante o processo de criação de SANCTUARIUM nos pensamos muito sobre o que poderíamos fazer e quais rumos tomar e agora estamos prontos pra pôr em prática.

02. O que podemos notar de diferente no álbum? Olha... Eu acho que cada pessoa tem a sua forma de interpretar o album. Com certeza esse album está melhor produzido, com mais detalhes tanto na execução quanto na parte técnica, pois tivemos tempo suficiente para pensarmos exatamente o que queríamos fazer. Acho também que a sonoridade está dentro da nossa nova realidade, buscamos os timbres e sonoridades novas na tentativa de atingir o mesmo grau de energia que alcançamos nos shows. Acho que SANCTUARIUM também está mais direcionado no que diz respeito às letras.

03. Quanto ao título, porque do nome Sanctuarium?

SACTUARIUM vem da idéia que temos das periferias do Brasil como um verd ário onde morreram os nossos antepassados escravos e índios. Esse CD é u homenagem a todo povo pobre brasileiro que morreu na escravidão e uma h todos que continuam a viver essa herança de perdas e sofrimento que até h persegue no dia a dia.

04. Patrick Wittstock da “Azrael Design” assina a arte do encarte que por s

bela arte. Como surgiu a possibilidade de trabalhar com ele que já participo Calliban, Heaven Shall Burn entre outras?

Ele já trabalhou em outros projetos gráficos com a gente no passado, mas f realizados na Europa. Desta vez surgiu a possibilidade de trabalharmos com projeto maior que envolve todo trabalho gráfico: o album SANCTUARIUM inc para o novo merchandising, myspace, pôster promocional, etc. Ele sempre d ração pelo CONFRONTO e curtiu muito trabalhar com a gente em cima de id muito novas para cultura dele.

05. Nos fale do simbolismo do encarte e como surgiu a idéia?

A gente tinha a idéia de mostrar o espírito guerreiro do passado nos dias atu esse paralelo entre a escravidão do passado e a escravidão contemporânea, que simboliza essa idéia perfeitamente é a historia de vida de Zumbi dos Pa utilizamos a sua imagem como guerreiro na capa do CD.

06. Como foi o processo de composição (tanto letra quanto riffs)?

Foi relativamente lento, porque conciliamos sempre o período de composiçã mas tudo fluiu muito bem. A verdade é que a gente já tem um entrosament um método de composição que funciona muito bem... Já temos as idéias em nós já sabemos exatamente o que queremos, sendo assim fica tudo mais fá fazemos as músicas e depois o Chehuan encaixa as letras, normalmente nes letras são escritas por mim e pelo Chehuan separadamente.


dadeiro santuuma espécie de homenagem a hoje ainda nos

sinal, é uma ou das artes de

foram trabalhos m ele para um cluindo design disse ter admidéias que são

uais e traçar , achamos que o almares, por isso

ão com shows, to muito bom e m mente e todos ácil. Primeiro ssa ordem. As

07. A parceria entre Confronto e o produtor Davi Baeta (responsável pela mixagem e masterização) já existe há algum tempo. Como isso se sucedeu?

Então... Não podemos reclamar da galera que curte o Confronto, pois estão sempre junto de nós, nos acompanhando e nos ajudando e digo isso, porque todos os nossos CD’s tiveram ótimas vendagens e nossos shows são sempre muito calorosos. Sempre podemos contar com eles pra tudo e em todos os lugares por onde já passamos. Não poderíamos citar lugares, pois seria injusto, pois por onde passamos fomos e ainda somos muito bem recebidos e ficamos muito felizes com isso!

O Davi sempre foi nosso amigo e sempre acompanhou a evolução da banda e nos ajudou muito nesse processo. É um ótimo profissional, eu acho que é o melhor aqui no Brasil no que diz respeito à produção de bandas que fazem um som mais pesado, pois alem da técnica, ele tem um vasto conhecimento do tipo de som que grava e 09. Qual música deste álbum que mais repreno nosso caso já criamos um entrosamento senta esta fase de brutalidade e covardia humamuito grande e funciona como se fosse um na que temos presenciado mundialmente? quinto integrante do CONFRONTO. Fica difícil pra nós dizermos isso, porque as 08. Devido à grande procura pelo Sanc- letras tratam de temas bem específicos e todos tuarium, vocês decidiram antecipar a venda eles tratam dessa brutalidade de alguma maneira. Acho que não existe o menos e o mais do novo álbum. O público do Confronto sempre foi muito participativo? Quais os lo- brutal, pois todas as formas de agressão contra cais onde o público sempre comparece aos o povo e contra a natureza se voltam em forma de brutalidade contra toda a população de mashows e vocês saem satisfeitos? neira geral e nós tratamos justamente desses


assuntos que poucas pessoas gostam de falar, mas que na nossa opinião não podem passar desapercebido.

10. Vocês estão com uma agenda repleta de shows pela Europa. É sempre uma surpresa tocar fora do país, ou já estão acostumados mediante a tantos anos de banda?

Acostumados nós estamos, mas é sempre uma expectativa diferente e é algo que gostamos muito de fazer. Podemos dizer que a turnê é a melhor parte de se tocar em uma banda.

11. Atualmente a banda consegue viver somente dos shows?

Sim, o CONFRONTO se sustenta apenas com shows.

12. Muitos sabem que a banda está ligada

primordialmente a ideologia Straight Edge e veganismo. Todos são adeptos desde o início da banda? Como chegaram até esta informação? Sim, todos nós somos Straight Edges, mas nem todos são vegans e já tínhamos esse estilo de vida antes de montarmos a banda. A informação chega, né? De um jeito ou de outro... Na época era mais difícil, pois não havia internet e todos esses recursos eletrônicos que facilitam a vida da galera, então as coisas eram um pouco mais difíceis, mas quando já existe uma identificação pela idéia, pela cultura, pelo estilo de vida, você acaba se aprofundado e querendo saber mais e participar de algum modo e com a gente não foi diferente, pois éramos praticamente adolescentes e envolvidos com a cultura hardcore, descobrindo e redescobrindo muitas coisas.

13. A cena SxE tem crescido bastante e vocês

são sempre referência tanto para bandas novas quanto pessoas que buscam informações sobre isso. O que isso representa pra vocês?

sa idéia de ser referência para os outros não. Acho que as pessoas devem procurar os seus próprios caminhos. Claro, tudo tem seu ponto de partida, mas acho que as pessoas devem olhar as coisas sob as suas próprias perspectivas. Queremos que as pessoas pensem por si próprias e não se tornem robôs que apenas seguem pessoas, porque cada um tem a sua forma de interpretar o cotidiano e as coisas que o cercam. Nunca foi a intenção do CONFRONTO impor idéias pra serem seguidas, mas sim expressar idéias que são nossas e fazer com que as pessoas reflitam de alguma maneira sobre elas. Nós não somos os donos da Razão e nenhum Messias que conduzirá as pessoas à salvação.

14. Há quanto tempo são SxE (cada integrante)? Perceberam alguma mudança pessoal?

Então, é difícil dizer, porque não conto o tempo para marcar, mas com certeza pra mais de 10 anos. As mudanças acontecem e estão diretamente ligadas à maturidade, né? Isso acontece com todos e em relação a tudo na vida. Mas basicamente somos os mesmos desde o início, porque acredito que tudo que é verdade fica dentro de você e a gente sempre foi verdadeiro com nós mesmos.

15. O que acham da cena (underground) nacional atualmente?

Tem muita coisa boa e muitas coisas ruins também, mas acho que no geral tudo esta fluindo melhor do que em tempos atrás. Mas a verdade é que com a nossa correria do dia a dia fica difícil acompanhar de perto e saber o que está acontecendo exatamente, de repente o que eu posso achar que está indo bem, pode não estar tão bem assim, né? Só tenho conhecimento amplo da parte do underground que cerca o Confronto, mas isso é apenas uma p0equena parte. Existem várias outras partes que a gente não tem acesso. Mas me parece que as coisas estão funcionando bem melhor hoje em dia.

16. Nas letras vocês retratam sempre as questões sobre

libertação e harmonia. Vocês já pensaram em integrar algum movimento ou já o fazem?

Pensar, já pensamos em muitas coisas. Fazer, a gente já fez algumas. Mas a realidade é que a gente é uma banda de metal/ hardcore e não um partido político, ONG ou grupo guerrilheiro. Tudo é muito complicado onde a gente mora e Olha... Eu particularmente não gosto muito desnem sempre o que a gente faz realmente ajuda em algum


aspecto o ideal. Tentamos passar as nossas idéias para o maior número de pessoas para que elas reflitam e a partir daí algo possa ser feito em conjunto, nem que seja somente dentro do underground. Acreditamos que quando se acredita em algo, cada movimento é importante e às vezes uma simples conversa, um olhar, uma letra, uma palavra, possa fazer mais efeito na vida de uma pessoa do que todo um movimento encorpado e pra quem não tem nada, todo passo que leva a algum lugar é algo importante.

Muito bom! Somos apoiadores diretos, divulgadores, contribuímos e valorizamos em 100% o seu trabalho.

Poucas coisas. Acho que unanimidade entre os integrantes do Confronto é: Te Voy a Quebrar, D.E.R, Ayat Akrass e Bandanos.

24. Qual o maior medo de vocês?

23. Assim como o PETA, a Animal Liberation tam-

bém é bastante ativa, porém atua com muito mais rigorosidade. Vocês acham que suas ações “radicais” são realmente necessárias?

Achamos sim. Acreditamos que todo método é valido para se salvar vidas e se o diálogo e os meios legais 17. Como toda banda com propósito, O que vocês têm não funcionam algo tem que funcionar, então que seja a violência. Quando se tem milhões em dinheiro observado e repudiado atualmente? envolvido e muitos interesses financeiros em jogo, Eu acho que seria muita coisa para colocar aqui na en- fica difícil o diálogo legal e a aceitação daquele que trevista, definitivamente o espaço seria pouco, pois está oprime e mata por lucro. Mas algo tem que ser feito, tudo errado politicamente, religiosamente e socialmente porque enquanto se conversa, vidas estão sendo perdidas sejam elas humanas ou não-humanas. Enfalando. tão algo tem que ser feito como medida imediata e 18. Vocês têm tempo pra ouvir outras bandas? Quais? pra isso existem organizações como essa.

19. Felipe também integra a banda Norte Cartel... Será

Quando não se tem nada, não há muitos motivos para se temer.

que os shows do Confronto não irão atrapalhar os shows com o Norte Cartel?

25. Pra finalizar, o que seria a utopia ideal pra cada

Com certeza não. Nós organizamos as agendas de uma banda com a outra para não termos problemas de datas.

Olha... Posso responder por mim. Sou uma pessoa desapegada que aprecia os pequenos movimentos da vida. Gosto das coisas simples e de certa forma, mesmo não enxergando, procuro ver beleza nas coisas mais sombrias e escuras. Sou um observador por natureza. Acho que por isso o CONFRONTO dá tão certo no que diz respeito ao entrosamento entre os seus integrantes, porque cada um à sua maneira acredita e vê as coisas com os mesmos olhos de simplicidade. É a lógica do sim e do não, possível e impossível. Acho que a utopia ideal seria se as pessoas vivessem pelo simples e conseguissem viver o momento entendendo que a felicidade não existe. Pelo menos não essa felicidade futura que todos buscam. Porque eu acho que os raros momentos de felicidade que temos na vida aparecem justamente na busca e não na conquista, porque a conquista é só uma parte, depois dela vem sempre mais. Eu acredito na simplicidade de se viver, Mas acho que pra se chegar a isso, muita guerra será feita e muito caos será vivido e infelizmente no final a paz será imposta pela morte.

20. Já aconteceram algumas surpresas durante as turnês?

Muitas coisas boas, engraçadas e estranhas, Mas são tantas coisas que fica até difícil agente citar uma aqui assim, né?

21. Por serem Latinos, ainda existe alguma resistência pelo público quando realizam shows fora do País?

Olha... Isso é algo que deve acontecer lá fora de alguma maneira, mas posso te dizer que até hoje nunca aconteceu com a gente, muito pelo contrário. Acontece do público ficar muito curioso em relação à nossa cultura, querem conhecer as nossas bandas e saber como são as coisas por aqui. Na Europa nós somos meio exóticos, né? Isso desperta curiosidade no início e depois todos tratam a gente como se fossemos locais e com isso tudo nós fazemos questão de nos mostrar como latinos que somos e falarmos de nossa cultura pra eles, mesmo que às vezes tenhamos que falar das coisas ruins, porque nós também não vamos mentir pra eles, né? E por aqui nem tudo são flores, muito pelo contrário... Se a gente for ver bem mesmo, nós temos mais coisas tristes pra contar do que alegrias, mas é assim, né? Fazer o quê?

22. O que acham do trabalho do grupo PETA?

um?


Night

Electric Night” é sobre suas vidas e experiências, as suas questões pessoais e ação-/terror/drama que representa o ambiente maníaco que existe dentro da banda. Trata-se de um desta vez os suecos realmente colocaram tudo junto de uma forma requintada. O Estilo Deathglam s “Synthetic Generation” e “Termination Bliss”, agora Deathstars soa mais sombrio e frio do que nunca. Deathstars. Com a combinação de seus cínica ironia - um constante humor negro que define a banda tando cada faixa. “Night Electric Night” se mostra divertido e até um pouco assustador. “Estou muito satisfeito com a forma como as canções ilustra a nossas vidas, porque é isso exatmente tuação e as eternas depravado sons da cidade. Eu só queria combinar graves questões pessoais, de escuro presença da Rússia. É o Forte Knox absoluto da moderna dark rock “, diz vocalista Whiplashe Após o sucesso do seu álbum anterior “Termination Bliss”, Deathstars ganhou o prêmio de Best New Eles também ganharam o titulo de ouro “Champions Belt” na radio TV em 2007. Agora eles prentede seu novo album.


Depois de três anos de trabalho finalmente a

espera valeu a pena, seguido do bem-sucedido album “Termination Bliss”. Night Electric chega finalmente. Mediante a expansão das estruturas e utilizando os mais variados elementos, os deathglammers reforçaram e aprofundaram a riqueza da sua marca comercial da superdark rock. Guitarrista, compositor e produtor Nightmare Industries acende seu cigarro segue em frente. “Este álbum é o espelho do nosso último ano e nossa luta por este tempo até agora. Trata-se de todo um espectro de emoções, mas sem perder a coragem de ir em frente do bruto, escuro, febril do Deathstars. Ainda que as canções variam mais agora, partindo de “Night Electric Night” à gravidade de “Via The End”, o que eu escrevi a noite eu descobri muito sobre meus irmãos suicidas.”

ma serie de reflexões e situações, e se originou do seus primeiro albums . Um paradoxo que define a essência do a - e as grandes gravidades fundamen-

e sobre isso - todas as noites nossa siestrutiva cidade noturna, e os corpos nus er. rico, dourado, e fortemente protegido. wcomer no Golden Gods Awards em 2007. em fazer o mundo virar de ponta cabeça com

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01. Como esta sendo a aceitação do público em frente ao CD “Action Movie Stunts Get To Die”? HIRAM: Está sendo melhor do que esperávamos. Digo isso por que para nós, “Action Movie Stunts Get To Die” é um álbum obsoleto. A maior parte das músicas foi composta em 2004/2005 e gravada em 2005/2006, para serem lançadas apenas em novembro de 2007. O que a gente faz hoje é bem mais crocante e derrete na boca. PAULO: Alguns familiares compraram o CD por pena mesmo. Quanto ao lance de aceitação... MARCELO: Em frente, por detrás, pouco me importa. Eu tô tentando ser feliz da melhor maneira possível. Eu espero que você esteja lendo isto, Júlia. 02. Em alguns shows vocês tocaram 2 musicas novas, Beloved Mary, Full Ov Grace e Alien Nation, há algo que vocês queiram dizer sobre esse novo album? HIRAM: Não tenho interesse, não. PAULO: O conjunto de música roque YunFat é como um pênis: duro, direto, mas nem sempre funciona como a gente espera. O próximo álbum com certeza será diferente do anterior. Novas músicas serão apresentadas nos próximos shows. MARCELO: Sobre o álbum novo não, mas eu queria dizer que, Júlia, durante todos estes anos que ficamos separados, eu não deixei de pensar em ti por um minuto que fosse. PAULO: Eu também gosto muito de lembrar-me de todos os momentos íntimos em que passei a sós com Júlia. MARCELO: Como? PAULO: Nada não... 03. Como foi a produção do CD Action Movie Stunts Get To Die? Como as composições foram criadas? E de onde surgiu a ideia de vocês botarem efeito de Mario Bross em uma das musicas? HIRAM: Produção? Acho que a gente não manja desse rolê, não. A gente chegou no estúdio e gravou. As primeiras composições foram feitas em reuniões regadas a

“O que que a baiana tem?” ja cantava Carmen axé e macumba, pode ter certeza que está tot conds conversa com a banda Yun-Fat sobre o a

muito chá verde. “Physiognomia” foi saiu? toda composta no computador pelo Paulo. E algumas outras saíram em es- HIRAM: Jera Cravo. túdio, durante os ensaios, junto com a colaboração de alguns doentes mentais MARCELO: Júlia. Sem titube que já passaram por essa banda. Quanto à idéia de botarmos um efeito do PAULO: Deus. Mario Bros, ela na verdade não existiu. Não foi uma idéia. Mas sim uma suges- 05. Pra vocês como é esta tão da Nintendo que estava para lançar ao vivo? um novo game do Mario destinado a travestis brasileiros. Acho que o contro- HIRAM: É legal quando apa le vibra no reto, saca? E toda vez que o guns travestis que começam Mario resgata a Princesa ele presenteia cena. o jogador com um jato. Então, sabendo do nosso alcance com o público brasilei- MARCELO: Digamos que nã ro transexual, a Nintendo nos deu essa 10% do prazer que eu sentia sugestão e nos pagou por isso, já que dar numa manhã fria de dom o Mario andava meio apagadinho. Pelo tocar a pele macia de Júlia. menos na realidade vivida por mim foi assim que aconteceu... PAULO: É tipo tocar no estú com gente vendo e dançand MARCELO: Notícia quentinha, recém- maneira bem constrangedor recebida: hoje à noite tem festa na baixo. casa do Boris. Quem tiver interesse, é só entrar em contato. 05. O Yun-Fat até agora n clipe algum, vocês já pen PAULO: Beleza, tô colado nessa fesgravar algum? E se sim qu ta. A entrevista já começou? Então eu concordo com tudo o que o Hiram falou HIRAM: Nosso primeiro clip sobre esta pergunta aí. Roubamos mú- rá a ser gravado na próxima sicas de uns mendigos que moravam no O senhor, inclusive, está con lixão perto do estúdio, depois tocamos fazer parte das gravações. A fogo neles como qualquer jovem de escolhida foi “He Wants a Bu classe média faria em busca de diver- en His Eyes”. são. MARCELO: Visto que essa é 04. Qual foi a maior influência pra pergunta e eu pude percebe vocês pra que esse CD saísse como não tem educação doméstica


n Miranda, mas quem acha que na Bahia só tem talmente enganado. Direto de Salvador e Six Sealbum Action Movie Stunts Get to. Die. ter solicitado maiores considerações, gostaria de dizer a Júlia que ainda a amo e que estou solteiro em Salvador. Obrigado pela oportunidade.

PAULO: Não queríamos um clipe, mas sim um documentário independente sobre a realidade brasileira, assim como o Seu Jorge fez sobre os trabalhadores. Acontece que a pressão da mídia foi muito grande e ar tocando acabamos cedendo apenas por questões contratuais. Grandes diretores se mostraram interessados pelo projeto, mas já fizemos a nossa própria escolha. As coisas arecem al- estão caminhando da maneira que nos vemos que pode m a roubar a ser artísticamente viável, e possa retratar fielmente os nossos verdadeiros sentimentos. Sim, o clipe já está em produção e mais notícias chegarão em breve até vocês, ão é nem leitores. No momento, não temos mais nada a declaa ao acor- rar, a não ser o silêncio que perpetuará em respeito ao mingo e grande criador!

ear.

údio, só que do de uma ra lá em

não tem nsaram em ual?

pe começaa semana. nvidado a A música ullet Betwe-

é a última er que você a por não

Formada em 2004, por maníacos interessados em mesclar influências de todos os tipos de música não-pesada às suas raízes no Death Metal, o Yun-Fat teve como primeiro nome, Chow Yun-Fat, em homenagem ao ator chinês de mesmo nome. Após alguns shows em Salvador, sua cidade de origem, a banda decidiu gravar o seu primeiro disco, intitulado “Action Movie Stunts Get To Die”. O álbum, lançado pelo selo baiano “Torto Fono Gramas” em novembro de 2007, foi produzido por Jera Cravo e pela própria banda. O disco contém 10 faixas e demonstra a banda em seu melhor momento, fundindo com classe e bom gosto a agressividade extrema do Death Metal e Grindcore ao Hardcore e passagens de Samba e Bossa Nova. Com letras que se distanciam completamente dos arcaicos paradigmas do Heavy Metal, o Yun-Fat pode ser de difícil digestão, mas comprometer a sua música nunca esteve em seus planos. Em Julho de 2008 a banda representou a Bahia na décima edição do festival cearense “Forcaos”, na cidade de Fortaleza, onde fez uma apresentação que recebeu muitos elogios de público, organização e crítica.


Os dow cenário músicas mundo. sofrendo também

03. C

de CD ano?

Estamos nosso se tre e se dez a do um cert

04. D

Bom, o Offsprin integran a cara d

05. Co

shows

Por enq compos total!

06. Fa

ENTREVISTA EXCLUSIVA 01. Smash é uma banda punk/rock, qual foram as maiores as influências que fizeram vocês montarem uma banda?

Basicamente Ramones. Em 2002 quando montamos a banda tínhamos acabado de nos identificar pra valer com um estilo musical (punk rock/hardcore). E com certeza Ramones foi a influência mais forte, passando por Sex Pistols, Bad Religion entre outras. Em nossa primeira apresentação tocamos apenas 4 músicas, sendo 2 dos Ramones. Identificamos muito com as melodias simples e rápidas, e até hoje estão sempre presente em nosso repertório.

02. A internet tem ajudado várias bandas a divulgarem suas musicas, o que

vocês acham dos downloads de Mp3? Acham que devido ao fato de ter meios para ouvir os cds na internet, as vendas poderão ser prejudicadas?

banda

A band 2002, uma b da de ensaio vários região Antes própria própria pende social em 20 ta com Projeto criança


wnloads de Mp3 são ótimos para as bandas do o independente, porque é o melhor atalho para as s chegarem à vários pontos do país e também do Mas por outro lado as grandes gravadoras estão o muito com a queda nas vendas, que é reflexo m dos altos preços praticados por elas.

Agora em 2009 a banda está focada em composições e intercâmbios com bandas do interior de São Paulo.

07. Pra vocês o que é mais importante, a sa-

tisfação dos ouvintes ou da banda com o que produzem?

Como está o processo de gravação D? Vocês pretendem lançar algo esse Pela satisfação da banda com certeza. Desde 2002 quando montamos a banda, a idéia sempre foi tocar e compor o que realmente gostamos, o que acreditamos. Porque a partir do momento em que uma banda preocupa muito com a satisfação dos ouvintes, s em fase de composição, focado no projeto do egundo cd. Pretendemos gravar no segundo semes- ela corre um sério risco de cair no modismo. A satisfação dos possível lançar ainda este ano. Vai ser um cd com ouvintes acaba sendo um processo natural para uma banda que oze músicas, melodias simples e rápidas mas com apresenta um som sincero e contente com o que realmente produz. to amadurecimento em relação ao primeiro cd.

De onde veio a ideia do nome Smash?

08. Já aconteceu alguma coisa surpresa ou algo estranho durante os shows?

nome veio do álbum da banda californiana The ng, Smash (1994), por ser uma banda que todos Sempre acontece algum imprevisto em nossos shows. No lançantes curtem e pela tradução ter um significado com mento do nosso cd (Antes Tarde do que Nunca), corremos dois meses para organizar tudo. O show foi no teatro da cidade, tudo do nosso estilo. perfeito para começar o show. As cortinas começaram a abrir, quando de repente, na introdução da primeira música, nosso baiomo está agenda de vocês, muitos xista (André) cai no palco e torce o joelho, ficando o show inteiro s pela frente? parado. Mas conseguimos terminar o show sem maiores problemas, a não ser nosso baixista morrendo de dor! quanto estamos concentrados apenas em ensaios e sições, mas a partir de março voltamos com força 09. Sucesso é tudo o que passa pela cabeça de vocês ou o mais importante é fazer música que lhes agrada? ale um pouco da trajetória que a a fez até agora. Com certeza o mais importante é fazer música que nos agrada. Todos na banda tem o seu trabalho, sua independência, e coloda Smash foi formada em meados de camos como ponto principal a diversão, a satisfação em poder em Passos, interior de Minas Gerais, em tocar o que realmente gostamos. É claro que toda banda quer ver brincadeira de amigos após uma partio seu som chegar à vários pontos do país, ter um reconhecimento futebol. Após alguns meses de muitos pelo seu trabalho, isso é sucesso. Mas não é a única coisa em que os, a banda começa a se apresentar em pensamos. s bares e eventos de rock pela cidade e o. Em 2006 grava primeiro cd (demo) 10. O que acham da cena (underground) naTarde do Que Nunca, produzido pela cional atualmente? a banda, que conta com 10 músicas as e foi lançado em 2007 de forma indeente. A banda também possui um projeto A cena underground tem crescido muito nos últimos anos, princichamado Natal Para Todos, evento que palmente pela força que tem a internet na divulgação das bandas por downloads de mp3, fotolog, blog e muito outros. Hoje é 009 vai para sua terceira edição e conm o apoio de bandas da cidade e região. possível ver grandes produções na cena independente, como cds o criado para arrecadar brinquedos para e até dvds com a mesma qualidade das grandes gravadoras. Algo praticamente impossível há alguns anos atrás. as carentes.


01. Primeiramente, gostaria de parabenizar pelo

Por ser uma banda com muita gensom de vocês. Escuto desde primeiro som lançado te, cada um com uma influência, e percebi a evolução do trabalho de vocês. É ver- tem uma mistura de quase tudo. Mas acho que a base tudo é juntar o dade, que vocês acabaram de lançar a segunda peso com o sentimento, e isso acamúsica? Como foi o processo de gravação? ba causando um impacto pra quem ouve. Sim, lançamos “Minha Cura”. Acho que o processo de gravação foi o mesmo ritmo de ‘Talvez Hoje Não Seja um Bom Dia para Morrer’, porém acho 04. E sobre as letras, elas possuem que foi mais tranquilo. Essa música teve bastante algum significado? Vocês utilizam influência e dicas do Nobru (estúdio PUB). E gradas experiências vivadas ou são ças a Deus, ‘Minha Cura’ está tendo uma ótima apenas fictícias? repercussão. Claro, possuem grandes significados, e nosso público se identifica bastan02. Vocês pretendem lançar um EP ou futurate com eles. Nas letras, utilizamos mente um CD? as experiência vividas, mas sempre adicionamos um pouco de ficção Claro. Nossa intenção é lançar muito em breve para dar um tom mais poético. um EP com as composições que temos até hoje, incluindo as que já foram gravadas. E futuramente, lançar um CD com novas composições, muito mais trabalhado, e com um conteúdo mais profundo, tanto musical quanto criativo.

03. Como vocês denominam o som do

Jokers’Deal?

05. Poderiam

fluências da b

É muito comp ências da ban membros. Ca influências, pa estilos musica nacionais até nacional.

06. E o nom

significado? A

O significado interpretação Claramente, é um contrato c forma contrad mesmo tempo carta do bara pode ser usad nos auto-clas


m me contar, quais são as inbanda?

própria temática.

07. Para agora, como vocês vêem a banda?

plicado falar sobre as influMesmo já tendo um certo tempo de existência, temos muito o que nda. Afinal, somos em sete ada membro leva consigo suas aprender ainda, a evolução é sempre constante, mas estamos empolgados com tudo aquilo que já conquistamos. assando pelos mais diversos ais, desde bandas melódicas o metal mais extremo inter08. Falando em desejos, quais bandas vocês gostariam de dividir o palco?

me Jokers’Deal? Possui algum Alguma história?

Levando em conta o estilo da banda, seria maravilhoso dividir o palco com bandas como Scar Symmetry, Killswitch Engage, Avenged Sevenfold, Bullet For My Valentine, The Used, My Chemical Romance e até mesmo Los Hermanos. Já tivemos o prazer de tocar no mesmo festival que o Envydust e o Glória tocaram, mais não dividimos o palco. Gostariamos mesmo de trabalhar ao lado daquelas bandas que nos serviram de inspiração no ramo underground do nosso país.

faz juz ao nome, porém a o vai um pouco mais além. é como se você assinasse com um curinga. Soa de uma ditória, porquê é irônico e ao o mostra a versatilidade da 09. Aproveitando que estamos falando de bandas, como vocês anaalho, uma carta poderosa que lisam o cenário nacional? da de várias formas. Também, ssificamos como curingas pela Esse cenário tá crescendo bastante, muitas bandas boas estão surgindo chamando atenção...Claro que existe muita dificuldade ainda, e isso sempre vai existir claro, mas creio que isso tende a diminuir cada vez mais, ainda mais com a ajuda da internet.

10. Possuem projetos futuros? Quais seriam? Primeiramente, estamos finalizando os últimos detalhes para o lançamento do nosso EP, seja concluindo detalhes nas músicas ou vendo os custos e tudo mais. Acabamos de lançar nosso HotSite, e já estamos trabalhando no site oficial, que deve estar no ar muito em breve. Também já temos alguns planos para lançar nosso primeiro videoclipe. E como projeto a longo prazo, o lançamento de um álbum full length.

11. Há pouco tempo, vocês lançaram o site. Como vem sendo a repercussão e como foi trabalhar nesse projeto virtual?

Jokers’Deal: “Nós já fizemos uma divulgação do site, e temos tido um ótimo retorno. É importante para uma banda ter seu próprio site, seu próprio espaço. Como feedback de nossos fãs, possuímos um “mural”, uma espécie de guestbook em nossa página, onde as pessoas mandam mensagens para nós, e até o momento tivemos mensagens positivas a respeito de nosso trabalho.”

12. E para finalizar, como os integrantes dos Jokers’Deal se conheceram?

Na escola, quando nem sonhávamos em ter banda. A Debbie conheceu o Ale na quinta série, e nos anos seguintes o Bruno, o Vi e depois de um tempo a My. Quando mudei de escola conheci o Clown. Mas a My só entrou depois de uns 7 meses de banda.


01. Como surgiu o nome “Face Of Ruin”? Quais são os componentes e seus respectivos instrumentos?

Bem, nós sentamos, discutimos nomes e para falar a verdade soou bem. Não tem nenhum significado simbólico ou oculto. Os componentes que formam a banda são.: Ed McCoy (vocais), Shane Ebert (guitarra), Brian Hessler (guitarra), Cris Bissel (bateria), Noah Mezsick (baixo),

02. Fale um pouco da trajetória que a banda percorreu até agora. Nós pegamos influências em vários tipos de música. Nós nos esforçamos para alcançar a originalidade incorporando diferentes conceitos em nosso som. Eu acho que nossa música é inteligente. Que pode ser difícil para alguns entenderem, mas também pode permitir que aquela pessoa a aprecie mais. Com relação às letras, nossas músicas se concentram nas tragédias da própria despedida da realidade, algo que anda de mãos dadas com a humanidade e sua desintegração.

03. Quais são as influências mais marcantes na sonoridade e na mensagem do grupo? Nós pegamos influências em vários tipos de música. Nós nos esforçamos para alcançar a originalidade incorporando diferentes conceitos em nosso som. Eu acho que nossa música é inteligente. Que pode ser difícil para alguns entenderem, mas também pode permitir que aquela pessoa a aprecie mais. Com relação às letras, nossas músicas se concentram nas tragédias da própria despedida da realida-


de, algo que anda de mãos dadas com a plesmente retardados, especialmente esses com “core”. Também é ruim porquê as pessoas começam a julgar e alhumanidade e sua desintegração. guns desses rotulos assustam as pessoas. Só deviam exis04. Vocês já têm algum vídeo-clipe ou tir 2 rotulos, bom e ruim! ainda pretendem gravar?

09. Como vocês avaliam a cena underground atual? Nós temos uns pequenos vídeos no Youtube. Mas nós filmamos recentemente o Muito cheia de posers. lançamento do nosso álbum e devemos ter bons vídeos musicais completos em 10. A internet tem ajudado várias bandas a divulgarem breve. suas musicas, o que vocês acham dos downloads de Mp3? Acham que devido ao fato de ter meios para ouvir os cds 05. Como o povo reage ao som de vo- na internet, as vendas poderão ser prejudicadas? cês nos shows? Claro que se pessoas podem fazer download de sua música Nossa música tem muitos elementos gratuitamente, irá afetar as vendas. Mas nós esperamos diferentes. Então, quando tocamos ao que as pessoas gostam o bastante para comprar ou nós ver vivo, você obtem uma experiência com- ao vivo e comprar nossos materiais de divulgação. pleta. Resumindo, é uma explosão de energia positiva que tem partes técnicas e pesadas. Tem vezes que você só quer 11. Pra vocês o que é mais importante, a satisfação dos ouvintes ou da banda com o que produzem? parar e observar as partes técnicas e tem vezes que você só quer ficar batenEu acho que produzir sua música, como um músico deveria do cabeça com o resto da galera. ser o que você gosta. Isso sempre foi o mais importante pra mim potquê, eu acredito que se você for verdadeiro 06. Por quais meios a banda promove com você mesmo, a integridade da música sempre estará a sua divulgação? lá e nunca haverá ameaças pelas tendências ou outros motivos como por exemplo, dinheiro. Bem, nós gostamos de pensar que nós mantemos uma imagem verdadeira e original de nós mesmos. Nós vamos pe- 12. Em qual parte do mundo vocês gostariam de tocar? los valores que nós acreditamos que sejam importantes para nós e não saímos Em qualquer lugar onde é quente. O frio Wisconsin é uma agindo como Rockstars. Nós associamos droga. nosso trabalho com bandas e pessoas boas, pessoas que são verdadeiras com 13. Como foi o processo de composição (tanto lirico como riffs)? a música que tocam e que trabalham duro para receber o que merecem. Normalmente eu e Cris trabalhamos nos riffs, uma vez que 07. Como se conheceram e como co- nós temos uma fundação básica, o resto da banda irá se juntar a nós e colaborar. Ed escreve todas as letras, ele é a meçou o Face Of Ruin? uma parte na qual nós adicionamos nas músicas. Eu comecei a banda em 2005 com Ed. Nós nos conhecemos apenas colaboran- 14. Já aconteceu alguma coisa surpresa ou algo estranho do através da internet. Desde então as durante os shows? peças certas começaram a se encaixar Haha, há a alguns anos atrás, nós estavamos tocando em até agora. um show onde a bateria ficava no alto. Por alguma razão 08. Hoje dia existe muitos rotulos, o eu decidir subir e pular. Infelizmente, eu saltei em cima do meu amplificador que caiu em cima da caixa da meu amplique vocês acham sobre isso? ficador e eu cai de cara no chão. Cara...isso foi muito retarÉ bom e ruim. Bom porquê mostra que dado. a música está se expandindo e as bandas estão criando novos sons. Ruim porquê alguns desses rotulos são sim-


http://www.myspace.com/poisonthewell Direto de Miami/West Palm Beach, Florida n贸s conversamos com a galera do Poison The Well sobre a primeira vinda deles no Brasil, confira!


01.Esta é a primeira vez que PTW vem ao Brasil. O que tem ouvido sobre a cena no Brasil?

uma banda de heavy post hardcore que está aberta pra qualquer influência. Mas olha, isto é a minha opnião.

07.O que acham da nova geração de bandas? Não muito para ser honesto. Mas acho que vamos descobrir em breve. Honestamente, eu não ouço muitas bandas novas. Tudo que eu escuto hoje em dia, são coisas que foram gravadas 02.O que a banda espera do show em São ate 50 anos atrás, então tenho que dizer que eu voluntariamente enfio minha cabeça na areia quando se trata de Paulo? musica nova, o que diz tudo o que penso sobre ela! Esperamos que seja fantástico! Onde estaremos tocando para vocês Brasileiros e 08.Se não existisse PTW, o que cada um seria? Quantos depois fazer uma social com todo mundo anos têm os membros? suado e distribuindo abraços e hi fives. Bem, isso é tudo que eu sempre quis fazer na vida, então 03.Quais bandas Brasileiras vocês conhe- certamente seria músico. Quanto aos outros posso afirmar com confiança que diriam a mesma coisa. Nós estamos na cem? PTW já tocou com alguma delas? faixa do meio dos vinte até o começo dos trinta. É tudo que eu vou dizer! Sepultura. 04.Tem algum lugar especial que a banda

09.Todo mundo tem uma banda favorita. Qual banda cada

gostaria de visitar?

um nunca vai parar de ouvir?

Bem, América do sul sempre foi uma, mas acho que iríamos adorar tocar na China ou talvez Coréia do Sul. Pra dizer a verdade não há um lugar do mundo que não gostaríamos de tocar a não ser o Iraque, por que nós gostamos das nossas vidas e ir para lá agora poderia ser perigoso.

Embora sáiba que é uma escolha genérica, a única banda que sempre escutei (Brad) e sei que vou escutar até morrer são os Beatles. Ryan seria Led Zepplin. Brad Clifford Black Sabbath. Chris e Jeff não estão aqui pra responder, entretanto eu apostaria que Jeff diria o grande James Brown!

05.Vocês estão tocando a tempos e é fácil

10.Você acham que as letras de PTW podem mudar a men-

percebe a diferença entre cada álbum do PTW. Isto foi proposital ou apenas aconteceu?

talidade das pessoas?

Honestamente, sinto que cada um de nós poderia ter uma resposta diferente para a pergunta! Gosto de pensar em nós como

12.E sobre o novo álbum, está vindo ou manteram o último

Acho que as letras em qualquer capacidade pode mudar a mente e a vida das pessoas. Tenho falado com muitos moleques depois dos shows em toda parte do mundo e me Eu diria um pouco dos dois. Eu sinto que dizem que as letras do PTW tem um efeito profundo nas a banda sempre faz discos diferentes dos anteriores. Tem sempre um progresso bem suas vidas, então acho que a resposta é sim. distinto entre cada disco.O álbum em fase de composição não vai ser exceção. 11.Suas letras abordam diversos assuntos. Tem algum assunto específico que PTW prefere mencionar nas compo06.Vocês estão tocando a tempos e é fácil sições? percebe a diferença entre cada álbum do PTW. Isto foi proposital ou apenas aconte- Acho que já falamos de tudo, de A à Z. Para uma resposta mais especifica procure Mr. Moreira. ceu?

em turnê?


Estamos realmente no processo de composição de um novo álbum. Essa turnê na América do Sul será a última antes de arrumar tempo para organizar isto.

13.Como você o descreveria? Muito cedo pra ser específico, mas posso te garantir que vai ser fodástico.

14.Como você o descreveria? Acho que na maioria das vezes estamos adaptados a qualquer situação que uma turnê pode nos trazer, mas se eu tivesse que apontar uma coisa que nos deixa mal, seria neve e gelo e frio em geral.

15.Vocês já tiveram algum problema com outras bandas ou durante a turnê?

Não enquanto estou na banda. Normalmente é uma grande familia disfuncional.

16.Qual foi a maior loucura que aconteceu durante uma show? Uns 5 anos atrás nós fomos atacados por uma gang de seguranças cabeças de vento durante um show na Pensilvânia. Tivemos que armar uma barricada no camarim pra impedi-los de entrar. Foi foda, mas foi hilário. Não é realmente a coisa mais louca que aconteceu com a gente, mas ta lá entre as mais.

17.Com qual banda adorariam fazer uma turnê? Pelican, Quens of The Stone Age, a banda sobe e desce... também Flogging Molly e Turnonegro.

18.O que os fãs de PTW podem esperar do show? Vocês têm alguma surpresa pro show?

Esperem cinco caras que vão estar felizaços de estar tocando no Brasil! Quanto a surpresas, vamos ver.

19.Agora, diga alguma coisa para os fãs Brasileiros da banda.. Ah... o pescoço da girafa é comprimido por apenas 7 vértebras. lembrem-se desta merda!

20.A última... Poderia me dizer o set list do show? Bem, Desculpe, você terá que esperar pra ver!

Basta ouvir 10 segundos de “Letter Thing”, primeira faixa de “Versions”, quarto cd do “Poison the Well” para estalar os olhos e pensar “O que é isso?”. A música mostra uma timbragem inovadora e esquisita, um trabalho matador de guitarras, gritaria e clima de trilha sonora para o apocalipse. Mesmo tendo perdido 2 integrantes, o “Poison the Well” conseguiu fazer um cd extremamente inovador e impressionante. Tudo bem, a audição de “Versions” não é tão simples como ouvir os 2 primeiros cd’s da banda (“The Opposite of December” e “Tear for the Red”, 2 pérolas do préMetalcore, copiados à exaustão) e nem “You Come Before You”, álbum no qual a banda trouxe uma sonoridade diferente, extremamente trabalhada e doentia. “Versions” é muito mais devastador que tudo isso. Terminada a primeira audição o ouvinte estará perdido em meio à um ambiente frio, pesado, barulhento, muito tenso e muito estranho, mas depois de algumas vezes, quando o ouvido começa a assimilar a tragédia, não dá mais vontade de tirar o álbum do player.No recheio de músicas cadenciadas como “Nagaina”, “Pleading Post” (Uma das mais belas músicas feitas pela banda) e “Riverside” e músicas Hardcore como “Prematurito El Baby” e “Naive Monarch”, você vai encontrar muitas surpresas como a presença de trombones (SIM, TROMBONES), Guitarras de Slide, timbragens inovadoras e uma sensação incômoda de falsa esperança.





banda é formada por Satyr (vocais e g

Em seus sete anos de existência, um per numerosas gravações (incluindo um s nua permanecendo em oposição estrit para eles representa não unicamente u

Rebel Extravaganza é o lançamento ma ar Blast (o primeiro foi Intermezzo II uma delas, uma cover da banda mineir serem fãs já muito tempo; lançado no longe para um álbum que guarda um b enquanto fortalece o monstro vener

Formando em 1992, o Satyricon tem

seu lugar garantido dentre os favorito do black metal além de ser um nome respeitado em todo o ‘underground’ black metal (pois também há o mainstream do próprio) por sempre terem sido criativos em seus trabalhos, seguidos de uma legião de fãs nos quatro cantos do mundo. A

Ninguém podia prever, no tempo, o imp florescido ou a atenção global à cena çamento de Rebel Extravaganza vem se vez tocando na terra do Tio Sam, toc foi forçada permanecer na Noruega d Oficiais De Costumes dos EUA para ent


guitarra) e Frost (bateria)

ríodo de atividade musical que tem surgido split com Enslaved), o outfit Norueguês contita à popularização contínua de um gênero que uma filosofia mas um estilo de vida.

ais recente e segundo pela gravadora Nucle- um EP contendo quatro canções, sendo ra Sarcófago: “INRI”, banda que ambos admitem início do ano). Uma descrição perfeita está black metal cheio de tradições musicais vivas rável com uma fusão de novos tons e texturas.

pacto que a banda poderia trazer o gênero a, conduzindo por um frenesi de mídia. O laneguido de uma turnê americana (sua primeira cando no 13º Milwaukee Metal Festival, a banda dias antes, esperando receber aprovação dos trar no país.

Quando o Black Metal noruêgues está pronto a desabar, Satyricon aparece com seu novo album. O que é tão especial em Satyricon você pode se surpreender. A banda tem sido uma grande parte da segunda geração do black metal, e sim, todos nós sabemos disso. Mas essa não é a parte mais importante, esta banda não é como as outras, ela gosta de romper as fronteiras - fazer mais do que é esperado do gênero. A contínua evolução ao longo dos álbums é diferente de diversas banda. Uma vez que se atinge o limite da grandeza, Satyricon altera a estrutura e segue em frente para experimentar algo novo. A banda mudou bastante ao longo dos anos e este parece ser o problema para alguns. Devido ao grande sucesso nos anos 90, alguns ainda esperavam ouvir os sons antigos. “The Age Of Nero” é um bom album. A primeira impressão foi positiva e foi definitivamente melhor que os dois ultimos albums lançados. É como tomar a positividade do passado, mas em um nível completamente diferente. Infelizmente a estrutura líririca parece ser bastante fraca do que no passado. O Anti-cristianismo do Sayuricon e as ações passadas do Nero, cranças podem se encaixar muito bem, mas seria bem melhor se Satyr tivesse descrevido em com suas própias palavras.


Elvenking

foclóricos. No mais eu gostei do album, eu posso ver o porquê muitos dos fãs estarem desapontados, mas se você ouvir esse CD de cabeça vazia, pode se preparar pra algo totalmente diferente, você provavelmente vai amar esse novo trabalho.

The Scythe

Last House On The Left

The Road Leads To Nowhere (EP)

Amon Amarth

Twilight of the Thunder God

O dia que esse album foi lançado, gerou bastante discursso entre os fãs. A maioria não gostou por causa da mudança de estilo, que é menos foclórico que o os albums anteriores. Os tons foclóricos estão enfraquecendo se tornando quase inexistentes em algumas das novas faixas e vocais mais agressivos são usados no seu lugar. As letras se tornaram mais sombrias e assim se formou o novo estilo do Elvenking. No começo eu me assustei com o novo estilo, mas com passar do tempo eu acabei gostando. Na minha opinião o vocal de Damnagora foi bastante improvisado. Enquanto os elementos foclóricos foram deixados pra trás, o violino continua sendo usado em muitas músicas, tornando as músicas bem melódicas. Eu nem imagino uma música que eu não curta, quase todas as faixas são cativantes. As letras se tornaram sombrias, abordam assuntos como morte (com algumas exeções). As faixas formam uma expecies de quebra cabeça que no final revela uma história, uma história sobre uma Seifadora em um conto foclórico, que realmente se enquadra no album mais sombrio com combinação de letras e elementos

Claustrum Burial Serial Killer

Em meio ao caos presente na sociedade visto por diversos ângulos, é de se esperar como sempre nas veias artísticas, um reflexo a ser diagramado na história do mundo. Partindo deste ponto, venho com míseras palavras tentar dissertar em um formato de análise o som desta banda curitibana que levanta a bandeira do extremo em seu 1º EP intitulado Serial Killer. Claustrum Burial é o nome que Deko (vocal), Gothia (guitarra), Adriano (guitarra), Thiago (baixo) e Samuel (bateria) escolheram para o grupo que mescla ritmos e afinações dignas do death, trash e hardcore com vocais absurdamente urrados beirando em alguns momentos o que muitos chamariam de os “guinchos de porcos”. O EP tem quase 17 min de muita pancadaria e agulhada nas unhas contando com boa produção e uma gravação que peca pouco em momentos de mudanças de frases, que muitas vezes pelo grau de dificuldade acabam por exigir um pouco mais do todo. Vale destacar o excelente coro de “Miséria” que mostra um nível de maturidade além de muitas bandas grandes que já passaram aqui e a bateria de Samuel que não exagera e mostra qualidade ao ser simples e atuar


dentro da proposta de som. ram uma nova seção com sintetizadores. Na verdade o album todo é mais atmosférico do Thyrfing que conheciamos. Relembrando que é uma atmosfera bastante sombria e muito bem feita. A guitarra usada nesse album é obviamente mais simples do que nos albums anteriores (pelos menos assim soa). Os riffs são bastantes cativantes, eles fazeram um otimo trabalho para estabelecer a atmosfera. As letras são otimas, um pouco mais simples do que Thyrfing as do “Vansinnesvisorn” ou “FarsotsHels Vite tider” e muito menos Viking, Hels Vite se tornou uma peça unica na carreira Já faz 3 longos anos do Thyrfing. Essa é uma conquista para desde que o album Thyrfing que ao mesmo tempo pare“Farsotstider” foi lancem ter sofrido com a perda de um dos çado. A mais recente membros da banda. Mesmo com essa progressiva raça de perda a criatividade tem sido suficiente Viking Metal vem transpara tornar o “Hels Vite” uma verdadeiformando Thyrfing no ra obra-prima. O vocal tem um pouco que ele é hoje, desde de mudança e ao mesmo tempo parece do começo. Desde dos familiar aos dos albums anteriores. Jens dias que eles entraram Rydén é talvez um dos melhores vocais no estúdio para produde Black Metal e qualquer um que ouviu zir essa album, depois ele no Dead Silent Slumber sabe que de muito trabalho duro, ele varia bastante. Mas como ele se saiu a transformação finalno Thyrfing? Bem, isso pode ser bastanmente se completou: te diferente do que o povo está acostuHels Vite é até agora mado a ouvir. As influências foclóricas o album mais sombrio simplesmente morreram, apenas em e sinistro que a banda algumas partes do “Hels Vite” os vocais ja lançou. A mudança parecem suaves. O Hels Vite é tudo meé inegável, a banda foi nos humano de qualquer coisa lançada mudando e chegou a anteriormente e para esse album Rydén este resultado. O novo faz um excelente trabalho. No mais, o vocal deixou uma apa“Hels Vite” é um album bastante sólido. rência mais brutal e siUm grande passo comparado ao antigo nistra no Thyrfing. Mas Thyrfing. como está o Hels Vite? Como disse antes é sem sombra de dúvida o album mais sombrio e sinistro da carreira do Thyrfing. Um acústico sombrio antes da abertura logo da lugar a gritos assustadores conduzidos por Jens Rydén, as inundações das trevas é finalmente liberada. Do começo ao fim o “Hels Vite” conduz uma viagem cruel e assustadora. Da pra notar seriamente que a banda deixou as influências foclóricas de todos esses anos e é verdade. Agora com “Hels Vite”, Thyrfing parece que se concentrou em seus instrumentos e inicia-

Satyricon

The Age Of Nero Quando o Black Metal noruêgues está pronto a desabar, Satyricon aparece com seu novo album. O que é tão especial em Satyricon você pode se surpreender. A banda tem sido uma grande parte da segunda geração do black metal, e sim, todos nós sabemos disso. Mas essa não é a parte mais importante, esta banda não é como as outras, ela gosta de romper as fronteiras - fazer mais do que é esperado do gênero. A contínua evolução ao longo dos álbums é diferente de diversas banda. Uma vez que se atinge o limite da grandeza, Satyricon altera a estrutura e segue em frente para experimentar algo novo.A banda mudou bastante ao longo dos anos e este parece ser o problema para alguns. Devido ao grande sucesso nos anos 90, alguns ainda esperavam ouvir os sons antigos. “The Age Of Nero” é um bom album. A primeira impressão foi positiva e foi definitivamente melhor que os dois ultimos albums lançados. É como tomar a positividade do passado, mas em um nível completamente diferente.Infelizmente a estrutura líririca parece ser bastante fraca do que no passado. O Anti-cristianismo do Sayuricon e as ações passadas do Nero, cranças podem se encaixar muito bem, mas seria bem melhor se Satyr tivesse descrevido em com suas própias palavras.


Volar Carbo

Rock moderno, com pitadas de grunge e hard core. Assim pode-se resumir o EP de estréia dos paulistanos Volar. A banda consegue fazer um som forte de boa pegada na bateria, com melodias faceis de cantarolar que conduzem a refrões marcantes. Valese destacar os bons timbres usados para as guitarras e o vocal competente de Ale Gidaro. As letras são outro ponto positivo. Fazer rock cantando na língua de Camões tem se mostrado um desafio cada vez mais difícil para as jovens bandas independentes, e ate mesmo pra quem ja esta na estrada faz tempo, que muitas vezes nos fazem deparar com clichês medíocres ou temáticas pobres de inteligência e conteúdo; ainda bem, esse não e o caso. Talvez o grande problema, se e q se pode se chamar de problema, de algumas bandas de rock moderno, é o baixo apenas funcional. Algo interessante a se explorar são linhas de baixo mais elaboradas, melódicas que dêem mais cor ao som, pra fazer um “dialogo” com os diversos riffs de guitarra desenvolvidos ao longo das faixas. A única exceção no caso da Volar seria na 5a musica de seu EP, em que o baixo extrapola sua função harmônica enquanto as guitarras abusam de efeitos no verso, uma combinação legal, lembrando algumas bandas de new metal do inicio dos anos 2000. Em linhas gerais Volar e uma banda de sangue novo, com um som que, ainda que já

tenha sido feito com êxito na gringa, e tentado no Brasil, mostra competência nas letras e arranjos de guitarras que dão uma boa dose de peso junto a uma cozinha afinada. Embora sejam bons, e facilmente decorados, os refrões são parecidos entre si, usando de uma mesma formula, o que deixa o próprio disco homogêneo demais, faltando algo que quebre um pouco essa constante. Esperamos por mais musicas em um álbum completo, e que esses paulistas possam mostrar a cara em muitos shows em 2008.

Poisonblack

Lust Stained Despair Pessoas dizem que uma banda ou um artista só é realmente real quando eles lançam seu segundo album, porquê fica assim facil ver qual é a sua verdadeira intenção. No caso de Poisonblack é bastante dificil de analisar por essa perspectiva. Existe uma diferença brutal do album “Escapextacy” para o “Lust Stained Despair”. O primeiro sendo bastante gótico (sem surpresas por favor) e talvez mais parecido com a banda HIM (considerando isso um elogio..ou talvez não), o segundo ja mixa música gotica com heavy metal e hard rock. O resultado é simples: originalidade. Além disso, o papel fundamental da banda - o vocalista da banda foi alterado de Charon’s J.P. Leppäluoto para Ville Laih, que por sinal virou compositor e o guitarrista principal da banda. Esse album tem mais raiva, é mais solido e muito mais serio e é claro..surpreendente. O

album realmente supreende o ouvinte que está esperando algo gótico (que seria o caso de “Escapextacy”). Com esse lançamento mostra claramente que a banda achou sua verdadeira identidade. “Lust Stained Despair” é a alma do Poisonblack, enquanto “Escapextacy” foi somente um traje que a banda vestiu. “Nothing Else Remains” mostra o começo da evolução. Primeiro de tudo, os vocais. Eles são completamente diferentes. Além disso, parece haver mais exploração no vocal das melodicas, uma vez que a banda faz muito uso do backing vocal. Técnicas melhoradas também podem ser vistas nas guitarras e nos solos de teclado, deixando o ouvinte uma certa criatividade e sentimento nas músicas. Alguns exemplo disso pode ser ouvido em “Nail” e “Soul In Flames”. Existem também algumas harmonias artificiais no estilo de Zakk Wylde, uma das influências de Ville Laihiala. Falando sobre hamonias artificiais, outro destaque desse album é a faixa “Rush”, que também vira single e clipe. Além das harmonias agora mencionadas, o refrão é bastante cativante fazendo você cantar sem nem mesmo ter ouvido. De qualquer forma, Laihiala parece ter aprendido a catividade, porquê a maioria das faixas desse album permanecem na sua cabeça por um bom tempo.

One True Reason Confessions

Procurar uma razão verdadeira para comprar e escutar, comparecer a um show ou simplesmente reconhecer

como um símbolo e influência ONE TRUE REASON, está banda de Itaquera, SP que com este nome a pouco mais de 6 anos vem atuando e representando da maneira mais digna possível o cenário de um dos estilos já mais famigerados, seria conquistar um novo patamar em termos de mediocridade musical e acessibilidade real do que vem sendo exposto pela cultura vil e pop. Talvez eu tenha pensado em um algum momento como classificar ou sugerir nesta resenha do primeiro Play do grupo intitulado Confessions, um rótulo como hardcore old school o som criado por Bruno (Vocal), Alexandre (Guitarra e vocal), Flávio (Guitarra), Guilherme (Baixo e vocal) e Diego (Ba-


teria), e de fato não há como não enxergar os gigantescos pilares e características presentes nas bases e pegadas que o grupo com muita competência/maturidade criou e executa, mas ao degustar do registro, por volta de 2 min da faixa que abre o álbum com chave de ouro, THE HARDEST TASK, opiniões e qualificações diversas surgirão a favor da obra com uma única certeza: A equipe também é fã de metal e afins da vertente e surpreendendo a muitos pelos segundos anteriores, o domina em todas as suas exigências. Com cordas palhetas freneticamente, vocal inflamado e incinerador, e um pedal duplo que merece destaque.

realmente se deixam envolver pelo ensino fundamental da arte, assim também não menos se mostram Vinícius (Guitarra), Henrique (Baixo) e Júlio (Bateria) que tendo em mãos uma gravação extremamente consistente esbanjam alto domínio técnico em seus respectivos instrumentos e mostram que esse projeto recém-nascido ainda tem muito para mostrar. O E.P. conta com pouco mais de 22 min de um som que fará você questionar sua consciência sobre rótulos que conheça... Arriscaria em um new metal um pouco mais agressivo, mas minha opinião neste caso seria de mera importância, pois onde há música de qualidade, meus tímpanos estarão vibrando. Excelente!

To Science”. A coaticagem do Deadlock é invadida por riffs de death/thrash acompanhados por longos solos. A genial interação entre diferentes vocais que se misturam com guturais de Death Metal deixam a melodia mais diversificada do que nunca. Em “Deathrace” se inicia com guturais pesados mas também por vocais femininos até tudo se tornar “A gangsta rap”. É óbvio que a banda trabalhou duro nesse album e conseguiu chocar os ouvintes se diversificando em tantos estilos diferentes. Um execelente cover de “Temple Of Love” originado por Sisters Of Mercy finaliza o album, sem dúvida um otimo album em todas circustancias.

Gangrena Inc Hate Amplifier

Ponto Nulo no Céu Ciclo Interminável

Com uma sensibilidade musical incrível e digna de ser aclamada pela crítica nacional não só em momentos obscuros como o atual em que a plasticidade se encontra no auge dos grandes centros e cenas de modas não parecem ter mais fim, PONTO NULO NO CÉU vem para trazer esperança. Talvez não com novas tendências, mas com uma plausível originalidade em seu primeiro registro oficial intitulado CICLO INTERMINÁVEL. Seria injusto por minha parte dizer que o play que conta com seis faixas embora a sua abertura seja apenas um tema mais experimental executado na guitarra não emociona, as linhas de voz cantadas divinamente por Dijjy elevam o ser em níveis de sublimidade conhecidos apenas por aqueles que

Deadlock Manifesto

É com grande prazer que estou aqui escrevendo a resenha do mais novo fabuloso album do Deadlock. Uma banda que era totalmente desconhecida para mim. A banda traz um som totalmente único, totalmente caótico, masclando black, progressive thrash metal e metalcore, trazendo belas melodias por tras desse som destruidor, pintando o cenário musical como ninguem jamais o fez. o album “Manifesto” me deixa perdido nesse labirinto musical, esperando nuncar uma saida e esperando ficar preso para sempre nesse universo paralelo. A introdução do album é iniciado por uma cena electronica pertimindo e dando a verdadeira forma a proxima faixa: “Martyr To

Vinte minutos. Acrescente talvez alguns quebrados e pronto. Será o tempo que você levará para conhecer, se impressionar e eleger Gangrena INC, este quarteto de AraranguáSC com seu álbum debut, ou melhor, primeiro EP (Hate Amplifier), como uma das melhores bandas nacionais de som pesado, underground ou não. O material contém letras em inglês com uma faixa em português, e é composto por seis ótimos títulos extremos que mesclam de forma interessante e impossível de serem estritamente rotulados, as influências do grupo, indo claramente do Industrial com idéias Progressivas, passando/culminando pelo Death e Hardcore, além de palpáveis referências ao Thrash com alguns solos muito bem executados em tonalidades menores harmônicas, criando assim em conjunto um dos melhores trabalhos independentes que a cena por aqui (Brasil), sem nenhum exagero, já pôde conferir. O regitro foi gravado e pós-produzido por Fernando Becker, que não só competente com o microfone da equipe, merece destaque pela qualidade da gravação e atenção em pontos destacáveis como andamento das músicas, estruturas rítmicas em perfeita execução/tempo e captação geral para criação de timbre. Ouçam para entenderem do que se trata, confirmem e torçam para que seja só começo da morte tecidual, pois nós queremos ouvir mais.


Homem Meteoro

A Saga do Íncrivel Homem Meteoro Dentre tantos estilos e vertentes, a escolha na hora da criação do som de uma banda é algo que sempre torna-se complicado sendo a mesma o conjunto de várias pessoas que ouvem constantemente materiais diferentes... Porém, mais difícil do que escolher um caminho a ser seguido, é conseguir mesclar vários elementos de diversos gêneros e transformá-los em música, o que a Homem Meteoro faz muito bem em seu primeiro registro oficial, o EP A Saga do Incrível Homem Meteoro. Contando com cerca de 15 min. totais e 4 músicas, o play impressiona esbanjando técnica e brutalidade de uma forma que poucas bandas conseguem fazer sem se tornarem inaudíveis e chatas. Andrei Junquilho (Voz), Miro Vigas (Guitarra), Tiago (Guitarra), Wilton Novaes (Baixo) e Carlos Cerqueira (Bateria) atuam dentro do que se conhece atualmente como Metal Free Style (Que mescla Crust, Death Metal, Crossover e Hard Core Old School, além de momentos de puro Grind). E como não somente de pancada vivem os mais fortes, destaque para as belas melodias nos solos de guitarra e arranjos em terças quando necessários.

Arkona

Ot Serdtsa K Nebu Se você ainda não conhece Arkona, o som dele se assemelha com epic

pagan folk metal com tons de black metal. Parece complicado não é? É porquê é dificil definir um único estilo para essa banda. O quarto album da banda, “Ot Serdtsa K Nebu” mostra a nova marca da banda com algumas novidades e surpresas. Assim como nos albums anteriores, tudo começa com uma introdução sombria e dialogos. De fato o desempenho de Masha neste album é o mais firme de todos. As próximas músicas são mais influenciadas pelo lado foclórico. É uma perfeita amostra de diversidade que torno o album tão agradavel de se ouvir. As faixas possuem uma bela trilha instrumental, longas canções, diversificando cada vez mais o album. Instrumentalmente o album não se diferencia muito do album “Vo Slavo Velikim”, embora não tenha uma abordagem mais progressiva, todos os elementos ainda estão lá. O desempenho da vocalista Masha segue assim como nos outros albuns, seu alcance é incontestável, não só pelo lado pagão, mas também pelo seu lado agressivo.

Confronto Sanctuarium

Pesado, letal, sentimental e sujo no melhor sentido da expressão. Estas palavras poderiam definir muito bem de uma maneira geral o novo play dos cariocas do Confronto, que com quase 10 anos de carreira mostram alto domínio técnico, extrema musicalidade e que sim, é possível acreditar no mercado de som pesado nacional. Eu disse que poderiam definir, mas seria ignorância de minha parte investir nessa suposição. O 4º álbum da banda vai muito além. Precedido por A insurreição (2001), Confronto & Children Of Gaia(Split – 2003) e Causa Mortis (2005), o projeto SANCTUARIUM lançado pelo selo Seven Eight Life Recor-

dings e com toda criação gráfica ficando a cargo de Patrick Wittstock, mostra Felipe Chehuan (vocal), Felipe Ribeiro (Bateria), Maximiliano Moraes (Guitarra) e Eduardo Moratori (Baixo) completamente preparados e cientes da mensagem a ser passada, tanto com relação as letras quanto aos arranjos que num processo de produção geral datando 7 meses e sendo dirigido por Davi Baeta, também produtor do disco anterior, conseguiram alcançar uma qualidade destacável para com as bandas do gênero no país. O material conta com 10 faixas de pura raça e pancada que vão fazer quem tiver o privilégio de ouvir, com que sinta sua alma sendo dilacerada por uma voz constante e incrivelmente saturada. Dentre harmônicos artificiais alavancados, palhetadas enfurecidas e um conjunto em perfeita execução (Bateria e baixo) que dispensam comentários, há muitos valores sutis a serem destacados, mas talvez o que mais me chame a atenção seja o de uma banda que canta em português conseguir tanto reconhecimento no exterior.

Thine Eyes Bleed In the Wake of Separation

Muitas bandas tem caido no mundo Death Metal Melódico, mas poucas permanecem com o talento memorável como Thine Eyes Bleed. Direto do Canadá eles emitiram uma estréia que expandiu os limite death metal melódico. O trabalho da guitarra é típico do gênero. Os riffs são fortes e preenchidos com os valores da melodia, são extrementes rapidos em compração as outras bandas. Dá pra notar fortes elementos de Thrash, porém eles não permanecem por muito tempo. Ao contrário de várias bandas melódicas, existem muitos solos, eles são provavelmente o destaque do album, principalmente porque eles


album, principalmente porque eles masterizado na gringa a/c de Alan não sabe entediantes, ao contrário, Douches (Comeback Kid, Terror, sempre técnicos e duram bastante. Madball, dentre outros...). Com as mesmas características que colocaram a Vila Sabrina na rota das tijoGuitarrista Jeff Phillips e Derek Ward emitem uma guitarra impla- ladas na cara, o disco se apresenta cável que não para o album inteiro. antes do mosh ser aberto, com A bateria sobresai muito bem neste uma linda intro executada no piano somada a harmona distribuída album também, Darryl Stephens exibe uma fantástica bateria alter- em 3 linhas distintas que emocionam nos bumbos. O melhor exem- narão a cena de peso em amplos plo está em “Cold Victim”, ele toca sentidos. Harmônicos artificiais, alavancadas e um constante pedal como um louco em uma incrível duplo com a caixa que teima em velocidade. De primeira, o vocaatuar sob divisões simples. Se lá lista Justin Wolfe é apenas mais um cantor na area de death metal em 2000 alguém já soubesse tocar melódico, mas logo ele revela sua algo, ou mesmo tivesse algum insverdadeira face. Seus gritos são al- trumento, não teria valido a pena. tos e furiosos, a principal coisa que separa Wolfe dos demais vocalista de death metal melódico é a sua capacidade de narrar durante as faixas. Durante os últimos minutos de “Live To Die”, Justin narra de uma forma impressionante, é como se ele tivesse contando uma história.

eles de fato ajudam no ambiente em algumas faixas, trazendo assim uma performance estável e sólida. Não posso deixar de elogiar a habilidade de Jari na guitarra, Markus também mostra uma performance bem impressionante. As seção folk acustica são manipuladas de belas formas, a riffagem pesada é excepcionaol. Eu acredito que ele trabalhou o vocal de uma forma especial nesse album, eles mostram de uma forma tão....superior. Liricalmente o album é bastante inspirado pela fantasia e contos de combates de guerreiros em terras desconhecidas. Tudo é feito com um dom de perfeição, deixando qualquer poeta inspirado.

Ensiferum Ensiferum

Revisar este album acabou se tornando algo realmente difícil. Palavras não podem descrever a perfeição dessa banda finlandesa. Este é o primeiro e provavelmente melhor já produzido pela Fim do Silêncio banda. Para os mal informados, Fim do Silêncio Ensiferum combina, Folk, Power e Melodic Death Metal. Formado por O que se costuma esperar de Markus Toivonen e depois por Jari bandas com bem sucedidas carrei- Mäenpää, eles lançaram algumas ras quando estão para lançar um Demos antes desta obra de arte. novo trabalho ?! Alguns com certas Musicalmente falando, esse alsíndromes do underground já bum é excelente em colocar novas nessa etapa do trajeto dizem que idéias em prática, mantendo ainda o projeto está diferente da persoassim a melodia e a brutalidade. nalidade do grupo, outros que ficou Intermediários Foclóricos estão mais leve, e por fim uma parcela presentes, eles não se demoram que nunca gosta de nada e sempre para aparecer, em “Token Of Time” alega em seu cubículo cabeludo: eles mostram sua primeira apari- Ah, eles se venderam... Sinto ção. A guitarra apresentada neste informar-lhes, nada disso acontetrabalho é absolutamente fanceu com o Fim do Silêncio. O play, tástica, é de se admirar que uma auto-intitulado reserva àqueles estréia de album tenha tanta qualique conhecem a banda há algum dade. A bateria também se mostra tempo e acompanham seus pasbastante intensa, eles mostram sos, surpresas interessantíssimas, uma sintonia perfeita, especialcomo por exemplo, a entrada de mente na faixa “Hero In A Dream”. solos de guitarra, mostrando assim O baixo também está muito bom. a evolução técnica e musical do Os teclado nunca sem perdem em sexteto que foi plugado por aqui e uma sintonia de ‘Super Nintendo’,

Thyrfing

Vansinnesvisor Viking Metal da Suécia, 6 da 8 músicas são cantadas em Sueco. Isso é um ponto positivo pora mim, porque eu particulamente gosto de ouvir Sueco, mesmo não sabendo porquê a música soa melhor nesse idioma. O que é de se impressionar nesse album é o vocal de Thomas Väänänen. Ele faz um otimo trabalho exibindo uma excelente velocidade e profundidade na sua voz. É impressionante ouvi-lo cantar com tanta violência e paixão na abertura de “Draugs Harg”, que provavelmente se qualifica a mais brutal faixa do album. Do começo ao fim, o “Vansinnesvisor” oferece guitarras cativantes, riffs célticos, do jeitinho do Thyrfing. Para quem procura um album com técnicas inovadoras e velocidade, não percam seu tempo. Esse album não é nercessariamente um Show de Talentos, mas sim um resltado de um longo e bem feito projeto. O mesmo se aplica a batéria e os teclados. O som de “Vansinnesvisor” torna um album único com um enorme de potencial e personalidade. Quando


você ouve uma música de Thyrfing, você logo reconhece que só pode ser Thyrfing, não há como confundir. No mais, esse CD é foi um excelente lançamento do Thyrfing, provavelmente mais atraente e brutal para qualquer fã de Pagan/Viking Metal. É pesado, selvagem e bem trabalho. Tudo que o “Vansinnesvisor” mostra sobre Vikings e Bárbaros.

como Sick of it All e Madball, criando um som agressivo, com músicas boas para uns moshpits e pula pula hardcorianos. A música que mais se destaca é “Recompensa”. No geral é um bom trabalho do Afronta, com boas músicas e conteúdo. A temática das músicas mostra repúdio ao corrompimento do ser humano, às injustiças, à exploração. E embora em muitas passagens se fica nítida uma inspiração cristã, não há uma direção muito clara por essa ou aquela religião, pois a fé é retratada como uma defesa e não como uma bandeira ou doutrina.

Afronta Demo (EP)

Não me lembro qual foi a última vez que peguei uma Bíblia para ler e nem tenho certeza de que já tenha feito isso antes. Mas, resolvi fazer isso e ler um trecho, mais precisamente Ezequiel 25:17 : “O caminho do homem justo é rodeado por todos os lados pelas injustiças dos egoístas e pela tirania dos homens de mal. Abençoado é aquele que, em nome da caridade e da boa-vontade pastoreia os fracos pelo vale da escuridão, para quem ele é verdadeiramente seu irmão protetor, e aquele que encontra suas crianças perdidas. E Eu atacarei, com grande vingança e raiva furiosa àqueles que tentam envenenar e destruir meus irmãos. E você saberá: chamo-me o Senhor quando minha vingança cair sobre você”. Esse trecho é dito pelo personagem de Samuel L. Jackson, no filme Pulp Fiction ( “Tempos de violência” no Brasil ) antes de disparar tiros contra um dos personagens. O áudio dessa fantástica cena é usado pela banda Afronta como faixa Intro da sua demo. Eu tive que interromper audição das demais músicas para ler palavra por palavra dessa passagem tentar encontrar aí pistas para ver o que teríamos depois. Escutando as outras 4 músicas da demo, percebe-se que o Afronta é uma banda de hardcore old school. Eles tem influências da cena NYHC,

Mastodon

Blood Mountain Dentro do grande tema do mundi musical, entre centenas debanda,s conjuntos e artistas solo, é raro que seja testemunhado um genero musicao como esse. Tais bandas alcançaram este estatuto evidentemente incluindo, The Beatles, Led Zeppelin, Rush e as vezes poderia se dizer que até Radiohead. Mastodon pode ter um longo caminho a percorrer para alcançar esse estatuto lendário, mas eu quero que caia um raio na minha cabeça se eu eles não estiverem no caminho certo. No ano de 2006, Mastodon agitam o mundo do metal mais uma vez, com “Blood Mountain” é a primeira grande incursão de teirritório de rótulo dado a Warner Brothers’ Reprise, e ainda represente seu fascínio com o ritmo da natureza atomosférica do metal progressivo. Notvalmente a maior diferença entre “Blood Mountain” e os dois lançamentos anteriores é a diversidade entre as faixas. Como ouvinte posso identificar facilmente a partir das primeiras musicas do album que reside mais variadas melodias a direcção do que quase todo “Leviathan”.A banda obviamente queria tentar criar um

album perfeito de todas as formas.

Alestorm

Captain Morgan’s Revenge Tem sido interessante ver “Running Wild” obter alguma concorrência ao longo dos últimos dos anos, primeiro com Swashbuckle e agora com Alestorm. Este continuo sendo um bonito sub-genero do metal mas qual é que isso realmente ainda pode crescer? Todas as bandas até agora mencionadas, definiram muito bem o seu som e Captain Morgan’s Revenge pode muito bem ser o novo nível de excelência para todos aqueles que seguem esse novo genero. Considerando que a natureza pirata de Running Wild tem sido baseado, em grande parte em imagens, temas líricos (assim como seu visual, roupas), Alestorm leva as coisas em um nível mais simples como a adição de teclados, dando assim uma sensação de um velho tempo no alto mar.

Itsari Imperial

Os cariocas do Itsari chegaram quebrando tudo em 2008 com esse CD que foi lançado no final de 2007. Após 5 anos sem lançar, ou após 5 anos do álbum de estréia, os rapazes chegam com força total para aniquilar o tempo passado com uma mistura muito competente de hardcore moderno, vertentes do metal e até pequenas passagens de bossa nova.


Imperial é um CD violentíssimo! Dotado de uma produção extremamente suja e pesada, tende a agradar aqueles que curtem um som ríspido e sem frescuras. Seguindo uma forma nada tradicional, genérica ou manjada, o álbum apresenta músicas ora repetitivas ora meio progressivas, com vocais agonizantes, gritados e sofridos, com as guitarras ora preenchendo tudo com suas notas em sétima (aquelas agudas e com sonoridade caótica; as mesmas que eram proibidas na Idade Média por serem satânicas) e ora fazendo power chords nervosos, ou breakdowns e até melodias lindas e leves em ritmo de bossa nova. Pensa que o baixo fica oculto como na maioria das bandas? Não, o baixo é mais um grande destaque, sempre soando muito, mas muito pesado mesmo. Não menos importante que tudo, a bateria consegue incrivelmente acompanhar tudo isso com batidas alternadas, pedal duplo, ritmos típicos do hardcore da velha escola e até brutais e longos blast-beats. Os destaques em termos de faixas ficam para “Córrego Seco” (caótica demais), “Gang of Dogs” (longa e mais surpreendente de todas) e “Grisáceo” (a mais empolgante, pena ser um tanto quanto curta).Pode não empolgar e prender a audição em todas as músicas, mas com certeza surpreende em todas. Itsari é uma das bandas nacionais que prometem fazer mais sucesso no exterior do que aqui. Fique de olho! Lembre-se disso.

The Devil Wears Prada Plagues

Se você veio aqui procurando uma resenha do filme de Anne Hathaway, você com certeza vai se desapontar. The Devil Wears Prada é uma das mais recente banda de Metalcore, lançando seu terceiro

album, intitulado como “Plages”. Logo no inicio do album o vocal parece ser um pouco desleixado, mas isso é algo que não dura por muito tempo, o vocal em si é muito bem feito por todo o resto do album, eles fazem um arranjo por toda parte do CD, até mesmo nas partes melódicas. Influências nos vocais levam as pessoas crer que o album é mais “Emocore” do que “Metalcore”, porem á algo notável que pouco artistas possuem. Nenhuma parte das músicas segue aquela estrutura tradicional, verso, refrão, estrofe, deixando as músicas mais alternadas e melhores a serem ouvidas. Outro fato notado é que as faixas tem titulos cativantes, interessantes e até mesmo engraçados (“You Can’t Spell Crap Without C”, “This Song Is Called, “Nickels Is Money Too”). Um dos temas debatidos nesse trabalho é a futilidade da vida sem Deus. Por exemplo, na faixa “HTML Rulez D00d” quando Mike fala “for the longest time I’ve been watching the world breathe against spiderwebs, what lies here are mountains composed of tombstones.” Porém uma parte do album é voltado no amor por Jesus, como na faixa “Number Three, Never Forget”, quando ele fala: “Come back to your faith, come back to grace, He loved us and sang with others.” Através de um caos musical, angústia, paixão, um fã de Hardcore irá encontrar um album que vale a pena. Para quem gosta de Norma Jean e As I Lay Dying irá gostar desse album.

Adrede

Em Nome da Sujeira Atenção! Fãs de Rapcore/Rap Metal, um discão de peso acaba de ser lançado pela Z Records: Trata-se do primeiro Full do sexteto Adrede de Indaiatuba, intitulado Em Nome da Sujeira. Como no Brasil, são escassas as bandas

que seguem essa linha, nós, os fãs do gênero temos que comemorar quando petardos como esse chegam ao mercado Undergound. Em Nome da Sujeira conta com 12 músicas que contam com uma produção realmente de peso, com muito punch, 2 vocais que misturam rap e berros, levadas swingadas, baixos graves, guitarras pesadas e uma ótima mistura rítmica, em músicas que ora soam calminhas e ora ficam propícias a um violento moshpit. Quem não conhece, pode correr atrás. O vídeo da música de trabalho Cada Cabeça, uma sentença já está sendo veiculado na Internet, é só procurar no You Tube e conferir a pancadaria. O cd ainda conta com uma arte bem street em uma embalagem digipack luxuosíssima e com a participação de Andreas Kisser Pode correr atrás que é pedrada. Vida longa ao Adrede.

Finntroll

Visor Om Slutet É bem raro que uma banda mostre um conteúdo como nesse album. Uma mistura perfeita de energia e ambiente, passando de uma escala claustofóbica para uma escala totalmente épica. Essa seria a primeira experência: música foclórica acústica com o tema principal: “Trolls”. Um CD mais para beber e festejar, do que com músicas sobre caça (como habitual). Os vocais de Black Metal ainda continuam presentes em muitas músicas. Visor Om Slutet é uma mudança drástica no som do Finntroll. Além de ser totalmente acústico, o album deixa o seu estilo sombrio, trazendo uma nova fase com elementos foclóricos. Em todo EP nós temos 11 faixas sendo que 5 são instrumentais. Embora não existam mais guitarras elétricas, a qualidade do Finntroll continua. “Suohengen Sija” é uma introdução típica para a banda. A gravação em si está completamente diferente do que estamos costumados a ouvir. Enfim, um album diferente dos anteriores. Algo bem interessante para banda.


Korpiklaani

Voice Of Wilderness Existem poucos albums que agradam com facilidades, este é um deles. Você só quer saber de dançar o cd inteiro. O album em si tem uma super produção, é uma variação de instrumentos e cada um deles é notável. Ao lado do seu equipamento habital, tem mais de 10 instrumentos foclóricos. Isso sem dúvidas define o estilo. É um album mais Folk do que Metal, tem seu charme propio. Eles mesmos alegam que o album seja totalmente livre de sintetizadores e isso de fato dá pra ouvir. A faixa “Cottages and Saunas” inicia com um violino e logo se transforma em uma condução rápida e cativante. Você pode notar que as letras não são uma espécie de obra-prima e eles não escondem seu sotaque. Eu, pessoalmente, acho dá para se sentir um pouco mais perto da banda e de seu país de origem, Finlândia. “Fields In Flames” proporciona um metal puro. De fato, é uma das músicas menos folclóricas deste cd, seguindo de “Pine Woods”, uma faixa totalmente instrumental, perfeita para relaxar, assim como as primeiras canções desse trabalho. Você viaja e dificilmente vai se entediar. A primeira parte é tocada com instrumentos folclóricos, seguida de instrumentos mais voltados para o Metal. As faixas seguintes parecem um pouco estranhas, o que pode soar disformes para os seus ouvidos. “Native Land”, destacando, na minha opinião, a melhor faixa do CD. É cantada na maioria das vezes com longos berros. Cabe a você decidir se gosta ou não. Seguindo para a próxima faixa, “Hunting Song”, é uma faixa rápida, cativante sobre as alegrias da caça. A caça está rolando e nós somos uma parte dessa selva.

a religião, a alienação e o dinheiro são plano de fundo para uma letra muito bem elaborada. A faixa “Persistente (Interlúdio I)” é uma jam com efeitos eletrônicos que encerra a primeira parte do álbum. Ouve-se um piano na boa introdução da faixa “Letargo”, que inicia a segunda parte do cd. “E decolei”, que apresenta alguns elementos eletrônicos. É umas das melhores músicas do cd, que nos remete a desenho japonês. Após a leve “Vai ser igual”, mais um interlúdio: “Reticente (Interlúdio II)”. A última parte de “Um” traz músicas mais melancólicas. O encerramento é com a faixa “O trem”. Ela traz riffs de metal e guturais extremos, que pouco a pouco vão se esvaindo até silenciar. O que mais chama atenção nesse trabalho é a critividade nos arranjos e a ousadia em tentar fazer um som diferente do que vemos por aí. Não que a banda já não tivesse antes mostrado vários Envydust desses elementos no álbum anteUm cessor, mas “Um” tem uma espírito mais literal, como se fossem vários O Envydust é um raro expoente no contos reunidos. O Envydust chuta a cenário screamo do Brasil. Depois mesmice nesse álbum. do promissor “Quando estar vivo não basta” (de 2005), a banda traz na bagagem seu recente álbum “Um”. Um nome tão simples para um trabalho tão complexo. A intensidade do álbum remete a sentimentos desesperados, cheios de melancolia e auto-piedade. As guitarras vão do peso ao metal a revolta punk. O vocal é tão agressivo que berra até sangrar, para depois aliviar a dor com momentos Hellbreath de uma pseudo-tranquilidade, onde Demomatch até mesmo corais se destacam. É um breve alívio para a volta à O Metalcore é a bola da vez na cena insanidade. As influencias vão do musical quando se fala em música Iron Maiden ao Alexisonfire. Uma pesada. Parece ser a tábua de salvamesma música pode trazer junto ção para bandas que começavam a vários estilos. Fica difícil saber se entrar no ostracismo pós-sucesso ou ela saiu do céu ou do inferno. Em uma investida caça-níqueis interespouco segundos ela muda de rumo sante para quem ainda não achou completamente.O som aponta seu lugar ao sol. Muitas bandas acapara várias vertentes do metal e bam se repetindo, como uma novela do hardcore.O álbum abre com no “Vale a pena ver de novo” quem “Apresenta ele”, um som tipicanem merece ser assistida. Apesar mente screamo. Em seguida vem disso tudo, algumas têm se destaca“Senhoras & Senhores”, que tem do numa cena ainda em processo de um som “estranho” para os mais maturação. conservadores, além de trazer Mundo a fora bandas como All That uma letra crítica e irônica.Esse Remains, Killswitch Engage, Caliban tom irônico é uma característica de e Job For a Cowboy têm puxado outra música, talvez a melhor, “O a fila servindo de influência. Mas leilão do lote 77”. O céu, o inferno, aqui no Brasil ainda não surgiu uma “Ryyppäjäiset” é mais uma faixa instrumental, embora diferente, pode ser comparada com a “Pine Woods”. Preciso dizer algo sobre a música destaque, “Beer Beer”? Perfeita para uma comemoração ou festa de metal. Você pode cantar o refrão dessa música, não importa o quão bêbado você esteja. A música que fecha esse grande trabalho, “Kädet Siipinä”, é bem relaxante, bem melancólica. Álbum perfeito para tomar uma cerveja no frio à noite.


Com algumas pegadas modernas, porém com a raiz cravada no metal nervoso, “Heaven to Overthrow” possui bastante melodia e as músicas variam bastante (às vezes ficam rápidas, outras arrastadas)... sendo inclusive muito bem desenvolvida. Solos também são super bem tocados e é facilmente notável a essência e interação da banda. A colocação do vocal, tanto berrado quanto cantado, passando também por trechos de rap (sem exageros) possui uma ótima tonalidade e combinação. Os backing vocals cantados também funcionam harmoniosamente. A primeira faixa do álbum, “Intro”, é um som eletro/industrial meio obscuro bem interessante e se difere por ser eletrônica. Em seguida temos “Headswitch” que mostra de cara a identidade da banda. Em algumas músicas como: “One man stand” e “Heaven to overthrow”, o refrão gruda na mente, tanto com a letra quanto com as notas (bem chiclete). “Alone Once Again”, “Scars” e “From sunset to sunrise” também são bem interessantes. Muito bom pra quem gosta de ouvir variações sonoras. Este sem dúvida é um ótimo CD. É inclusive difícil destacar somente algumas músicas, pois todas merecem atenção pela composição em si. Este é o Primeiro CD da banThreat da que está na estrada desde Heaven To Overthrow 2001, contendo as músicas dos 3 primeiros EP´s lançados Muitos concordam que banda - “Headswitchcraft” (2005), boa é aquela que não tem ró“Special Edition EP” (2003) tulo, e a banda Paulista Three “Threat” (2002)... que por at sem dúvida prova que se sinal, está muito bem gravado. enquadra perfeitamente neste perfil com seu som que conse- banda que atingisse o patamar de “banda líder do Metalcore gue unir diversidade, criatividade e identidade. Gravado no brazuca”. E como o lugar está estúdio Mr. Som, em São Paulo vago, surgem alguns candidatos, dentre eles o Hellbreath. (SP), com produção a cargo Flavio A zevedo (vocal), Samyr do experiente Heros Trench e Novelli (guitarra), Eduardo Garco-produção da banda, “Hecia (guitarra), Fernando Igne aven to Overthrow”, primeiro (baixo) e Joao Paulo (bateria) CD da banda Paulista Threat, são os integrantes do Hellbrelançado em 2007, chegou na ath. Com sua EP Demomatch, mão da galera fervendo com músicas muito bem produzidas a banda apresenta uma combinação de vocais melódicos, e interessantes. São 13 faixas solos de guitarra de muito boa com instrumentais muito bem qualidade, riffs pesados, cozidesenhados e distribuídos. banda que atingisse o patamar de “banda líder do Metalcore brazuca”. E como o lugar está vago, surgem alguns candidatos, dentre eles o Hellbreath. Flavio A zevedo (vocal), Samyr Novelli (guitarra), Eduardo Garcia (guitarra), Fernando Igne (baixo) e Joao Paulo (bateria) são os integrantes do Hellbreath. Com sua EP Demomatch, a banda apresenta uma combinação de vocais melódicos, solos de guitarra de muito boa qualidade, riffs pesados, cozinha consistente e precisa. Com muitas influências de Death/Thrash a banda mostra que sabe quando é a hora da porrada e quando é a hora de deixar a qualidade se sobressair. Todas as 5 músicas seguem uma mesma linha marcada por agressividade nos riffs e solos de boa execução. Destacam-se “Broken Ties”, que pende para um lado trash melódico, e “I Brought It” com seus breakdowns bate-cabeça.

inha consistente e precisa. Com muitas influências de Death/Thrash a banda mostra que sabe quando é a hora da porrada e quando é a hora de deixar a qualidade se sobressair. Todas as 5 músicas seguem uma mesma linha marcada por agressividade nos riffs e solos de boa execução. Destacam-se “Broken Ties”, que pende para um lado trash melódico, e “I Brought It” com seus breakdowns batecabeça.

God Forbid

Sickness and Misery God Forbid é das bandas norte-americanas da nova geração do metal moderno. A combinação thrash metal-metalcore está presente nesse quinteto. Se o antecessor “IV: Constitution of Treason” é conceitual, clássico e até mesmo um pouco progressivo, o novo trabalho é mais bate-cabeça e vibrante, traz referências de Machine Head e Pantera. O novo álbum “Sickness and Misery” carrega faixas com vocal gutural de Byron Davis e riffs pesados e elaborados. Já os solos constratam, são melódicos, embora curtos. A bateria está bem ao estilo thrash metal. A temática do álbum é quase tão carregada quanto o antecessor, tem um certo teor pessimista e apocalíptico: “Anxiety creeps through your creation despite the dismissal of your faith” (“A ansiedade rasteja através de sua criação apesar da recusa de sua fé”), trecho de N2. A melhor faixa é “Rejected the sickness”, com prevaslência de vocal gutural e intrumental brutal. Já “Assed out” tem riffs mais elaborados e cadenciadosOutras faixas se destacam, como “Nossympathy”, “N2”, “Ashes of Humanity (Regret)” e “Nosferatu”. A instrumental melódica “Heartless” no meio do cd quebra o ritmo pesado do álbum. É um bom álbum de uma boa banda da nova geração. Não é o surgimento de um gigante, mas vale a pena conferir.tocados e é facilmente notável a essência e interação da banda. A colocação do vocal, tanto berrado quanto cantado, passando também por trechos de rap (sem exageros) possui uma ótima tonalidade e combinação. Os backing vocals cantados também funcionam harmoniosamente. A primeira faixa do álbum, “Intro”, é um som eletro/industrial meio obscuro bem interessante e se difere por ser eletrônica. Em


seguida temos “Headswitch” que mostra de cara a identidade da banda. Em algumas músicas como: “One man stand” e “Heaven to overthrow”, o refrão gruda na mente, tanto com a letra quanto com as notas (bem chiclete). “Alone Once Again”, “Scars” e “From sunset to sunrise” também são bem interessantes. Muito bom pra quem gosta de ouvir variações sonoras. Este sem dúvida é um ótimo CD. É inclusive difícil destacar somente algumas músicas, pois todas merecem atenção pela composição em si. Este é o Primeiro CD da banda que está na estrada desde 2001, contendo as músicas dos 3 primeiros EP´s lançados - “Headswitchcraft” (2005), “Special Edition EP” (2003) e “Threat” (2002)... que por sinal, está muito bem gravado.banda que atingisse o patamar de “banda líder do Metalcore brazuca”. E como o lugar está vago, surgem alguns candidatos, dentre eles o Hellbreath. Flavio A zevedo (vocal), Samyr Novelli (guitarra), Eduardo Garcia (guitarra), Fernando Igne (baixo) e Joao Paulo (bateria) são os integrantes do Hellbreath. Com sua EP Demomatch, a banda apresenta uma combinação de vocais melódicos, solos de guitarra de muito boa qualidade, riffs pesados, cozinha consistente e precisa. Com muitas influências de Death/Thrash a banda mostra que sabe quando é a hora da porrada e quando é a hora de deixar a qualidade se sobressair. Todas as 5 músicas seguem uma mesma linha marcada por agressividade nos riffs e solos de boa execução. Destacam-se “Broken Ties”, que pende para um lado trash

fosse um Split. Cada uma dessas partes conta com uma introdução, dois temas e um final, sendo que a primeira parte tem uma temática mais pessoal enquanto que a segunda é inspirada na mitologia finlandesa. Este Ep diga-se, é um interessante exercício musical, não se cingindo a um determinado estilo nem uma determinada escola. O som da banda explora géneros musicais como o progressivo, o Death Metal melódico e até mesmo o Folk, com uma constante em toda a obra, o ambiente negro e soturno. Em “A Journey Through Darkness” banda combina bem partes ambientais e melódicas com outras mais directas e agressivas. Em suma nota positiva para um trabalho que teria muito a ganhar com uma melhor produção e com uma bateria humana, dado que a bateria programada dá a sensação de um som “plástico” que não abona muito em favor do trabalho no seu todo.

usa mais do gutural nesse álbum, diferente do antecessor “The Jesus Martyr”, em que o vocal era mais “clean” e melódico. Há poucos solos de guitarra (e bem curtos), mas os riffs agressivos. O cd inicia “End of the Era”, uma faixa intro instrumental, que cede espaço para a primeira porrada, “Moonvalley”. Essa música diz a que vieram os hermanos. Faixa com riffs rápidos e pesados. Vocal imponente com alguns backing vocals no fundo. É a melhor música do cd. A partir daí seguem as demais faixas, todas com intensa brutalidade. “What makes you burst” começa devegar e misteriosa, mas se revela como uma das melhores do álbum. O fato do álbum ser temático faz com que cada música esteja na sua ordem correta. Cada música é a continuação da anterior e uma ponte para a seguinte. “Seed of Evil” uma grande música, com uma levadada que me faz lembrar o Fear Factory sem o lado industrial. “Masses want dead” é uma faixa curta e direta que todo bom cd pesado precisa ter.

Jesusmartyr The Black Waters

A banda argentina de metal Jesusmartyr não economiza em agressividade instrumental e vocal em seu novo trabalho, The Black Waters. Todas as faixas apresentam velocidade, peso e técnica apurada. A banda pode ser definida como um meio-termo entre thrash metal e death metal, mas com uma roupagem moderna. O cd foi muito bem produzido por Peter Ziggy Siegfredsen (Ill Disposed, Mercenary, Hatesphere), nos estúdios ZigZound, na Dinamarca. Esta é uma das razões pela qual não deve em nada para nenhuma outra banda de metal. É a Through Darkness grande banda argentina da atualidaA Journey Through Darkness de e uma das melhores da América Latina. The Black Waters é um ál“A Journey Through Darkness”, primeiro registo em formato EP dos bum conceitual, que abordado o fim da civilização devastada por águas Through Darkness sucessivamennegras. As músicas se interligam te adiado devido a variadíssimos aspectos, é um trabalho curioso pois perfeitamente, tanto no som quanto nas letras. O vocalista Bruno Nasute é dividido em duas partes tal como

Incubus

Light Grenades “Light Grenades”, novo trabalho de estúdio do “Incubus”, foi sem dúvida um dos cd’s que mais esperei esse ano, já que sou fã incondicional de tudo o que a banda já fez...e que decepção. Tudo bem, concordo que a banda já realizou alguns trabalhos mais comerciais como “Morning View” e até o anterior “A Crow Left of the Murder”, mas os dois ainda são ótimos cd’s, já “Light Grenades” é completamente sem sal, músicas comerciais extremamente melosas, falta de criatividade e repetição de uma fórmula manjada durante quase todo o álbum. De todas as 13 músicas, apenas três me agradaram, e são elas: a curtinha e acelerada “Light Grenades”, e as ótimas “Rogues” e “Pendulous Threads” (Essa a melhor do cd) que nos remetem aos trabalhos anteriores da


banda. Infelizmente, 3 músicas não conseguem fazer com que o álbum deixe de ser uma baboseira cansativa. Não vale nem como curiosidade. Como disse Maurão, baterista do Tolerância Zero “São musiquinhas que o vocalista canta com a mãozinha no suvaco”. Decepcionante.

Avenged Sevenfold Avenged Sevenfold

Foi em 2005 que o A7X lançou seu terceiro e completo álbum “City of Evil”, mesclando Hard Rock, Punk Rock, Heavy Metal, Metalcore e mais alguma pitada de alguma coisinha aqui e ali. Ao meu ver, “City of Evil” é um trabalho extremamente maduro e superior ao seu antecessor “Waking the Fallen”, pois trouxe aos ouvintes uma avalanche de riffs, diversas mudanças de levadas e solos que fizeram do álbum um dos trabalhos mais criativos do rock do século XXI. Não era pra menos, “City of Evil” estourou, caindo nas graças de um número de ouvintes muito maior do que os de seus primeiros trabalhos. Foram 2 anos de espera, e agora o A7X voltou com seu auto intitulado quarto trabalho...e que decepção. O quarteto que já era poser vai ter mais 1000 motivos pra fazer novas caras e bocas, devido ao potencial mais comercial e mais convencional de seu novo disco. Apesar do disco começar com teclados, inicia bem com a pesada “Critical Acclain”, que conta com uma levada pesadona e ótimas melodias. O cd ainda continua com uma pegada legal na segunda música, o single “Almost Easy” (Que tem riffs que lembram bastante “Caught in a Mosh” do “Anthrax”) e potencializa a criatividade na terceira e melhor música do cd, a cadenciada “Scream”, sem dúvidas, a música com mais Feeling pro cd. O problema é que da música 4 pra frente, o quinteto se perde em tentativas de inovação (provavelmente impostas

pela gravadora) que acabam por cair no banal. Em meio a toneladas de teclados, músicas orquestradas, refrões fáceis e comerciais, vocais femininos e pouco peso, as únicas músicas que soam legais até o final do álbum são a feliz e acelerada “Lost” e a quase-trilha-sonora-defilme-de-Tim-Burton “A Little Peace in Heaven” (Que aliás nem é tão legal, mas vale pelo experimentalismo). Tirando as 5 músicas citadas, o cd é risível, pobre e explicitamente vendido, pois ouvir coisas como o ridículo refrão de “Afterlife” ou a participação de Axl Rose na péssima “Dear God” é de doer o tímpano.

Poison The Well Versions

Basta ouvir 10 segundos de “Letter Thing”, primeira faixa de “Versions”, quarto cd do “Poison the Well” para estalar os olhos e pensar “O que é isso?”. A música mostra uma timbragem inovadora e esquisita, um trabalho matador de guitarras, gritaria e clima de trilha sonora para o apocalipse. Mesmo tendo perdido 2 integrantes, o “Poison the Well” conseguiu fazer um cd extremamente inovador e impressionante. Tudo bem, a audição de “Versions” não é tão simples como ouvir os 2 primeiros Otep cd’s da banda (“The Opposite of The Ascension December” e “Tear for the Red”, 2 pérolas do pré-Metalcore, coA vocalista Otep Shamaya e sua piados à exaustão) e nem “You turma lançam em 2007 o álbum The Come Before You”, álbum no qual Ascension, que traz poucas novia banda trouxe uma sonoridade didades, mas agrada aos fãs fiéis da ferente, extremamente trabalhada banda por não fugir de suas origens. e doentia. “Versions” é muito mais Este novo trabalho chega ao nível devastador que tudo isso. Termide Sevas Tra (2002), representando nada a primeira audição o ouvinum renascimento da banda depois te estará perdido em meio à um de um House of Secrets (2004) ambiente frio, pesado, barulhento, ‘meia-boca’ e da demissão da gramuito tenso e muito estranho, mas vadora. Duas músicas se destacam depois de algumas vezes, quanpela surpresa: Perfectly Flawed e do o ouvido começa a assimilar a Breed (cover do Nirvana). A voz tragédia, não dá mais vontade de marcante e inconfundível de Otep tirar o álbum do player.No recheio aparece em Perfectly Flawed da de músicas cadenciadas como lugar a suavidade. Tocada ao piano, “Nagaina”, “Pleading Post” (Uma esta faixa surpreende aos fãs mas das mais belas músicas feitas pela sem dúvida é uma das melhores banda) e “Riverside” e músicas musicas gravada pela banda até Hardcore como “Prematurito El hoje, seja pela qualidade, seja pela Baby” e “Naive Monarch”, você vai ousadia. Breed, do Nirvana, é bem encontrar muitas surpresas como executada com alguns toques do a presença de trombones (SIM, Otep mas sem perder a essência TROMBONES), Guitarras de Slida original. As demais músicas são de, timbragens inovadoras e uma típicas do Otep, com o vocal femini- sensação incômoda de falsa espeno gutural, raivoso e desesperado, rança. aliado ao instrumental pesado do new metal. Destacam-se a faixa de abertura March of the Martyrs, Confrontation, Ghostflowers e Eat the Children.


Para muitos, era só um show, mais para aqueles que acompanharam o trabalho da banda praticamente desde o início, era um momento marcante. P.O.D. South American Tour 2008. Começando por São Paulo e logo em seguida, passando por Curitiba, Belo Horizonte, Brasília, Santiago e Bogotá, os quatro cristãos do metal alternativo surpreenderam o público. Trouxeram para os nossos olhos uma grande produção, e fez o sonho dos fãs virar realidade. Eu, Clown, pude comparecer como fotógrafo oficial nos dois eventos procedentes em São Paulo. Dia 22/11 no O Kazebre e dia 25/11 na igreja Bola De Neve. O setlist agradou de forma evidente. Seus maiores sucessos estavam presentes em um show com apro-


P.O.D. AO VIVO EM SÃO PAULO

TRACKLIST:

ximadamente uma hora e meia, deixando até aqueles que não conheciam a banda, espantados.

01. Intro 02. Boom 03. Set It Off 04. Addicted 05. Kaliforn-i-a 06. Without Jah Nothin’ 07. Youth Of The Nation 08. Lights Out 09. Shine With Me 10. Condescending 11. Southtown 12. Celestial/Satalite 13. I’ll Bre Ready 14. Bullet The Blue Sky 15. Alive 16. Rock The Party 17. God Forbid 18. (When Angels & Serpents Dance/It Can’t Rain Everyday?)

Claramente? Um dos melhores shows que já tive o prazer de participar. Emocionante.


18 de junho de 2008, em plena turnê Européia, 36 crazyfists anunciados para tocar em uma cidade denomidada Utrecht, próxima a capital holandesa, Amsterdam. Estava prestes a acontecer um dos shows que mais sonhei em assistir em minha vida. A banda suporte era holandesa e intitulada So Called Cellest, que por sinal, vale a pena conferir. http://www.myspace.com/socalledceleste . Com um show energizante, os caras já deixaram o público com todo o gás que podíamos ter para esperar o 36 crazyfists subir ao palco. E finalmente, eles subiram. O guitarrista Steve Holt, alí a 2 metros de mim. Com o recém-lançado albúm “The Tide And Its Takers”, os caras invadiram o palco ao som da intro Only a Year or So, e logo de cara I’ll Go Until My Heart Stops. A energia foi tão forte que o Brock deu um mosh pit em 2 minutos de show (que aliás, ele quebrou o óculos de algum holandês idiota que estava perto e foi obrigado a ouvir do vocalista “You shoul go back if you don’t wanna break your goddamn glasses, bastard”). Dando continuidade,seguiram com um show excelente de aproximadamente duas horas. O caras estavam loucos com o número de fãs e a receptividade dos holandês ao novo álbum, que foi vista logo depois do 36 Crazyfists tocar a faixa de trabalho We Gave it Hell. Pórém, eu lá pensando comigo mesma “Vocês deveriam ir ao Brasil, aí sim iriam ver o que é uma galera curtir um show de verdade”. Para a minha felicidade, os caras tocaram pratimamente o Snow Capped Romance por completo, incluindo, para surpresa, Destroy The Map.

. Que teve participação de algum fã, chamado pelo Brock para acom lo.

Por mais algumas faixas o show foi ficando cada vez mais intenso, E Bloodwork... até uma paradinha rápida para logo voltar ao bis: Mid swin seguida para finalizar, Slit Wrist Theory, o hino do 36 Cazyfist única faixa do Bitterness The Star incluída(até mesmo Turn to Ashe de fora)nesse show incrível que até hoje não acredito que vi. 01. Only a Year or So 02. ll Go Until My heart Stops 03. At The and of August 04. The Heart and the Shape 05. We Gave it Hell 06. Felt Through A Phone Line 07. Absent Are The Saints 08. Elysium 09. Skin and Atmosphere

10. Destroy the map 11. Kenai 12. The All Night Lights 13. Bloodwork 14. Installing the Catheter 15. Midnight Swin 16. Slit wrist Theory


mpanhรก-

Elysium, dnight ts, e a es ficou



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