O Fantástico Mundo dos Fantoches

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Copyright2009 por Reginaldo Pereira de Moraes A. D. SANTOS EDITORA Al. Júlia da Costa, 215 80410-070 - Curitiba - Paraná - Brasil +55(41)3207-8585 www.adsantos.com.br editora@adsantos.com.br

Capa: Igor Braga Diagramação: Manoel Menezes Impressão e acabamento: Reproset

Dados Internacionais de Catalogação na Publicação (CIP) MORAES, Reginaldo Pereira de. O Fantástico Mundo dos Fantoches: Encenações Bíblicas / Reginaldo Moraes – Curitiba: A. D. SANTOS EDITORA, 2009. 72 p. ISBN – 978.85.7459-180-3 1. Teatro 2. Artes cênicas CDD – 267-67 2ª Edição: Setembro / 2009 – 3.000 exemplares. Proibida a reprodução total ou parcial, por quaisquer meios a não ser em citações breves, com indicação da fonte.

Edição e Distribuição:


AGRADECIMENTOS

Ao nosso Deus, Todo Poderoso, por seu cuidado, inspi-

ração e direção. A Ele seja dada toda glória, honra e louvor. Pois sem Ele nenhuma destas peças ou palavras seriam elaboradas. Louvado seja Deus, pela existência de Suas Igrejas, em especial a Igreja Batista Jardim Novo Cajati (em Cajati – SP), Igreja Batista Jardim Maracanã (em Colombo – PR), e Igreja Batista Ágape (em Curitiba – PR). Pois através delas, o Senhor tem me conduzido ao Ministério da Palavra e me proporcionado amadurecimento e vitórias inumeráveis. Sou grato também ao Pastor José de Godoy Filho e às irmãs Ciszewski, Michele e Vanessa, que muito contribuíram com ideias e sugestões acerca das historinhas aqui descritas.

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DEDICATÓRIA

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edico este livro à minha família. A meus pais, João Pereira de Moraes Filho e Ermelinda Maria de Jesus, que me criaram e me educaram. Em especial, minha mãe, que me instruiu nos caminhos do Senhor, me ensinando a amar e valorizar sua Palavra e Obra. E também aos meus irmãos, Antonio, Rosa, José, Inêz e Reinaldo, pois cada um, ao seu modo, teve grande participação no êxito de meus estudos.

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ÍNDICE

Introdução. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 1 Algumas instruções necessárias . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 3 1. Como utilizar este material:. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 3 1.1) Quanto à linguagem . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 3 1.2) Quanto à forma . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 3 1.3) Quanto à apresentação. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 4 2. Dicas úteis:. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 4 2.1) Use e abuse da criatividade . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 4 2.2) Conheça seu auditório . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 5 2.3) Cuidado com a empolgação. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 6 Histórias: I. A tentação de Eva (Gn 3) . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 7 II. A travessia do Mar Vermelho (Ex 14). . . . . . . . . . . . . . . 11 III. O chamado de Samuel (1 Sm 3:1-19). . . . . . . . . . . . . . . 14 IV. Enfrentando o gigante (1 Sm 17) . . . . . . . . . . . . . . . . . . 18 V. Nabucodonozor reconhece a grandeza de Deus . . . . . . 22 VI. Desobedecer a Deus não vale à pena! (Jn 1-4) . . . . . . . 26 VII. A fé que foi por água a baixo! (Mt 14:19-36) . . . . . . . . 31 VIII. A conspiração para matar Jesus (Mt 26:1-5) . . . . . . . . 35 IX. A cura do servo do Centurião romano (Lc 7:1-10) . . . . 38 X. Ananias e Safira (At 5:1-16) . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 41 v


XI. A morte de Estevão (At 6:8-8:3) . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 44 XII. A conversão de Paulo (At 9:1-19) . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 47 Apêndice . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 51 Como fazer fantoches. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 55

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INTRODUÇÃO

Evidentemente, a Bíblia não foi escrita para ser utilizada

com Fantoches ou outra forma de dramatização; mas devido a grande riqueza literária e histórica nela encontrada, é possível um trabalho bem variado nesta área. Todavia, a maioria dos textos utilizados por esta obra não pode ser usado literalmente como aparecem na Bíblia, seus textos precisaram ser adaptados. E essa adequação não foi feita de forma aleatória ou arbitrária, mas após uma análise textual e hermenêutica. Assim, apesar de manter certas variações e inclusões não existentes na forma que se encontra no texto Sagrado; procurou-se manter a fidelidade à mensagem central enunciada em cada texto interpretado. Desta forma, a presente obra tem por objetivo servir de instrumento de propagação da Mensagem Sagrada, por meio da encenação artística. Em especial aquele teatrinho realizado pelos pequenos, simples e às vezes até esquisitos, mas sempre cativantes: os fantoches. É fabulosa, a aceitação desse estilo teatral nas igrejas. Apesar de ser pouco explorado, os fantoches conseguem cativar e transmitir suas mensagens às pessoas de todas as idades. Quando se fala em fantoche geralmente pensamos nas crianças, mas ao realizarmos algumas apresentações durante os cultos, percebemos que a receptividade é geral, tanto crianças quanto adultos ficam encantados com as apresentações.

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Assim, fica o profundo desejo de que esta literatura possa servir como uma ferramenta abençoadora em sua igreja, quer nas apresentações aos adultos, nas infantis, ou até mesmo em uma programação ao ar livre. E que Deus o abençoe, nesta aventura magnífica e fascinante ao “Incrível mundo dos Fantoches”.

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ALGUMAS INSTRUÇÕES NECESSÁRIAS 1. Como Utilizar Este Material: 1.1. Quanto à linguagem: Por esta obra ser um livro a ser usado como roteiro pelos “fantocheiros”, a linguagem usada nos teatrinhos, com raras exceções, é a coloquial; pois a intenção foi se aproximar ao máximo possível da maneira como os personagens falam e se relacionam. Por isso, há um intenso uso de vírgulas e reticências, para melhor enfatizar o momento das pausas, tão necessárias, na desenvoltura de cada cena.

1.2. Quanto à forma: No início de cada teatrinho, haverá certas informações de acordo com a necessidade. Entre elas, constará o nome dos personagens que comporão cada história, a quantidade de bonecos necessários, informações quanto ao cenário, e ainda, quando for importante, haverá um breve resumo ou algumas dicas quanto aos acessórios a serem usados durante aquela apresentação. Durante o desenvolvimento do texto, também há várias informações úteis para o melhor andamento da dramatização. 3


Para destacá-las das falas dos personagens, elas estão entre parênteses, escritas em negrito e numa fonte menor.

1.3) Quanto à apresentação: Embora se tenha alcançado um texto pronto, não se prenda ao roteiro. Ou seja, dependendo do seu contexto e realidade algumas das piadinhas utilizadas aqui para dar uma maior ênfase, podem ser que não tenham a menor graça e precise ser trocada ou reinterpretada. Assim, quando for necessário, faça suas adaptações procurando sempre fazer o melhor para o Senhor. E falando em excelência, lembre-se: capriche o máximo possível nos ensaios, pois, embora alguns teatros sejam bastante engraçados, continuam tendo como objetivo transmitir a mensagem de Deus. Por isso, desenvolva-o da melhor maneira imaginável. E pra que assim aconteça, ensaie quantas vezes for preciso.

2. Dicas Úteis 2.1. Use e abuse da criatividade Acredita-se que a criatividade é uma “ferramenta” disponível a todos, com a grande diferença de que alguns a usam, enquanto que outros a deixam guardada em algum lugar de suas mentes. Por isso, procure desenvolver e utilizar a sua. Procure pensar sobre maneiras de melhor apresentar ou expor aquilo que você estará fazendo. Não despreze, logo de imediato, qualquer pensamento criativo, por mais simples que ele possa parecer; procure trabalhar em cima dele. Pois pode ser que grandes ideias apareçam através de certo “insight” aparentemente insignificante. Semelhantemente, não fique limitado àquela ideia: “ah se eu tivesse mais recursos...”. Vá a luta. Muitas coisas boas têm sido 4


criadas e várias ideias úteis têm sido praticadas, mesmo diante de pouca ou nenhuma captação de recursos. Porém, é claro, se você pode fazer algo sofisticado, faça-o; mas senão, procure desenvolver o melhor, dentro de suas possibilidades; pois é ao Senhor, que você estará fazendo. Por exemplo: se você não tem uma casa para fantoches, isto é, um cenário apropriado para os mesmos, não há problema algum em começar suas apresentações atrás de uma cortina. Basta pedir pra que duas pessoas segurem um lençol ou mesmo uma cortina (desde que não sejam transparentes) e pronto. Você já poderá dar asas à sua imaginação. E é claro, com o tempo e as experiências adquiridas, você poderá ir pensando em montar algo mais fixo e melhor estruturado. A mesma recomendação se dá aos bonequinhos a serem utilizados. Não fique sonhando alto e esperando “de braços cruzados” seus sonhos se realizarem. Hoje existe muita coisa boa à disposição e com um preço acessível. Ou ainda, há inúmeras formas de se criar os tais bonequinhos. O importante é ter interesse, força de vontade e excelência, procurando fazer sempre o melhor a cada dia ou apresentação.

2.2. Conheça seu auditório Procure ter consciência do tipo de ouvintes que você terá pela frente. Pois dependendo deles, você precisará fazer certas adaptações. Por exemplo: se seu auditório for tradicional, naturalmente, precisará dosar a utilização das piadinhas. Pois embora elas tenham a grande vantagem de fixar as ideias pronunciadas, o “tiro sairá pela culatra” no caso de seu público ser muito conservador. Outro exemplo, se seus ouvintes são bem familiarizados com a Bíblia, você poderá fugir um pouco da realidade. Imagine Golias, o gigante que enfrentou Davi, recebendo uma pedrada na barriga, ao invés de ser na testa, como mencionado nas Escri5


turas. Pra quem conhece a história, este “erro” será encarado com muito mais humor. Porém, se eles não conhecerem bem a história verdadeira, o melhor a fazer é manter a fidelidade ao texto, ou então sairão pensando que Golias foi realmente atingido na barriga.

2.3. Cuidado com a empolgação Apesar de algumas histórias serem muito hilárias, é necessário manter sempre em mente o objetivo delas: anunciar uma mensagem bíblica e cristã. Por isso, deve-se manter a atenção redobrada. Às vezes, diante da empolgação das piadinhas ou do humor inserido em cada cena, é muito fácil perder o foco. Se não tomar o devido cuidado, o “fantocheiro” poderá estar sendo muito engraçado, todavia, ao mesmo tempo, pode deixar de transmitir a mensagem que deveria. Desta forma esteja sempre refletindo sobre a utilização do humor durante as apresentações; pois em dose exagerada não servirá de bênção como havia sido desejado.

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I. A TENTAÇÃO DE ADÃO E EVA Adaptado a partir do texto de Gênesis capítulo 3. Por Reginaldo P. Moraes PERSONAGENS: Eva, Narrador, Serpente, Deus (em oculto) e Adão. BONECOS NECESSÁRIOS: Quatro: 2 masculinos (Narrador e Adão), 1 feminino (Eva) e 1 serpente. CENÁRIO: Se desejar, pode-se fazer um cenário bem natural. Porém, o que será realmente necessário é uma árvore ou arbusto, para que Adão e Eva se escondam atrás, depois de pecarem. ACESSÓRIOS: A serpente poderá ser interpretada por um bonequinho característico a uma cobra. Ou então pode-se usar uma meia rajada encobrindo a mão e o ante braço, colocando-se dois olhinhos e usando o polegar como seu “maxilar” inferior.

(Eva está andando pelo jardim) EVA – Olha só que dia lindo, as flores, os animais, toda essa beleza criada especialmente por Deus. Ah! Dãzinho e eu somos realmente felizes. (Congela-se a cena e entra um fantoche narrador, se possível, no estilo de um apresentador de televisão.) NARRADOR – Olá! Permitam que eu me apresente e explique o que está acontecendo. Eu sou o Sr Falamansa. E esta mulher que vocês estão vendo aí, é a nossa tão conhecida Eva. (...) Há muito, mas muito tempo atrás, Deus criou o universo, 7


criou o mundo, as plantas, os animais e por fim o homem; para que ele e sua esposa pudessem cuidar de todas essas coisas e vivessem felizes para sempre. Mas toda essa felicidade, planejada por Deus para seus filhinhos, foi por água abaixo. (...) Continuem prestando atenção nesta senhora e vejam o que vai acontecer. (O narrador sai de cena e descongela-se a imagem.) EVA – (suspirando) Ai, ai (...) Dãzinho e eu somos muito felizes; pois afinal fomos feitos um para o outro; ou melhor, eu fui criada sob medida para ele; depois de uma cirurgia rápida e especial feita pelo próprio Deus. SERPENTE – (entra em cena, como se estivesse de pé) Ei, moça! EVA – Quem, Eu? SERPENTE – Claro. Ou você pensa que existem outras “Evas” andando por aí. EVA – Como você sabe que meu nome é Eva? SERPENTE – Ah! Jovem senhora, eu sei muito mais coisas do que você possa imaginar. Sei inclusive que Deus deixou que vocês comessem de todas as frutas que existem no jardim, não é mesmo? EVA – É quase isso, dona Serpente. SERPENTE – Como assim? EVA – Calma que eu explico. Na verdade, Deus falou que eu e Adão podemos nos alimentar com qualquer fruto, mas não devemos, de jeito nenhum, comer nem tocar no fruto da árvore proibida, que está no meio do jardim. SERPENTE – Credo! Que Deus mais mesquinho! EVA – Não é não, dona Serpente. Nosso Deus é muito bom. Ele nos proibiu porque se nós comermos desse fruto, vamos bater com as dez! E ele decidiu fazer assim, para testar nossa fidelidade e obediência a ele. (...) Ah! E tem mais, Ele nos deu o jardim inteirinho, e disse apenas para não tocarmos nessa árvore, só nessa. (Vira a cara para o lado oposto, dando as costas para a serpente.) SERPENTE – Sua bobinha, sabe por que ele não quer que vocês comam desse fruto? Sabe? Pois eu vou te dizer, não devia, 8


mas vou dizer: É que ele sabe que no momento em que vocês o comerem, seus olhos se abrirão e vocês serão como Ele (...) é (...) já pensou? Ser igual a Deus, conhecendo o bem e o mal? EVA – (vira-se rapidamente para a serpente) Isso é verdade? SERPENTE – Claro que sim, imagine se eu (...) (virando-se para o auditório) o pai da mentira, ahahahaha! (volta a falar com Eva) seria capaz de mentir para você. Essa é a mais pura verdade. Verdade verdadeira. EVA – E agora, em quem acreditar? Em Deus ou num animal; em Deus ou na serpente? (Olhando de um lado para outro, ou seja, quando Eva falar em Deus ela deverá estar virada de costas para a serpente, e quando mencionar a serpente, deve estar olhando para ela.) Deus? Serpente? Deus? Serpente? Deus? Serpente? (...) (falar sem empolgação, mostrando dúvida e descrédito:) Em Deeeeeus?! (...) ou será que (deve falar bem animada e convicta:) Serpente, vou acreditar na Dona Serpente. SERPENTE – Vamos lá bobinha, opa! Quero dizer Evinha. Coma, pegue um suculento frutinho e (virando-se para o auditório) morra. (Eva vai até a árvore e come um fruto.) EVA – Uau, que delícia. Nunca imaginei que fosse tão boa. Vou agora mesmo dar pro meu Dandãzinho. (Sai de cena, apressadamente) SERPENTE – (falando para o auditório) Foi mais fácil do que roubar doce de criança, não é mesmo? E olha que esse foi o meu primeiro servicinho sujo. Imagine só quantas vidas não terei destruído daqui a alguns séculos, ahahahahaha! DEUS – (em oculto) Ria enquanto pode serpente malvada; pois seus dias estão contados. Agora, suma daqui. (a serpente sai de cena rastejando. Após uma pequena pausa, Adão e Eva aparecem escondidos atrás de alguma árvore)

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DEUS – Adão, cadê você meu filho? Por que vocês se esconderam de mim? (...) Só podem ter aprontado alguma, não é mesmo? ADÃO – Senhor, quando eu ouvi tua voz, eu me escondi; estava com vergonha. DEUS – Dã, Dã, Dã! O que você fez meu filho, para ter vergonha de mim? Por acaso, assim, só por acaso, você não comeu da árvore que eu disse para não comer. (...) Comeu? ADÃO – Sabe o que é Senhor, a mulher que o Senhor me deu, é (...) então, foi ela que comeu primeiro, daí ela me ofereceu e eu comi. A culpa é dela. DEUS – E então Eva, o que você tem a me dizer sobre isso? EVA – (com bastante convicção) Sou inocente. A culpa é toda da serpente. Ela me enganou e eu comi. DEUS – (com um tom enérgico, como se estivesse bravo) Chega! Quando é que vocês assumirão suas responsabilidades? A serpente tem lá sua culpa, e será castigada por isso. Mas vocês tinham a escolha de dizer não. Vocês poderiam ter recusado. E por causa do seu pecado, toda a Terra sofrerá, a harmonia foi quebrada, espinhos e pragas surgirão por toda parte, vocês sofrerão dores, se cansarão e por fim morrerão. E pior do que a morte física, terei que expulsar vocês da minha presença; e assim, vocês também morrerão espiritualmente. (...) (com serenidade e compaixão:) Mas isso não será o fim; pois entre a sua descendência, eu enviarei meu filho, e ele vencerá a morte e consertará todas as coisas, desde que creiam nele. (Adão e Eva saem de cabeça baixa, e entra o narrador) NARRADOR – Que história triste, não? Pois é, o pecado realmente destrói e acaba com tudo. Mas graças ao nosso bom Deus, ele nos deu uma nova oportunidade através de Jesus, para vencermos o tentador, que dia após dia continua a nos oferecer coisas que nos afastam de Deus. Mas em Jesus, só em Jesus temos o poder de dizer não para a serpente. Mas, depende de você crer ou não no poder de Jesus. (...) Pense nisso, e poderá viver eternamente. 10


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