Um tratado sócio-pineal sobre ereções verbais murmuradas ao pé do ouvido de secretárias eletrônicas & associados
A very, very bad design ago...
6
Milagres desabam no oriente daquelas cores. Horas coroadas se entregam sem nome. O poliestileno dan莽a sua agricultura. Agora, ele dorme a noite toda, como um anjo aned么nico.
8
Graves e elétricos escores da propiocepção balinesa. Solta no espaço, a isquemia celulósica da engrenagem versa condições.
10
O luar ĂŠ um estranho aparato a cobrir-lhe a face. A palidez sĂşbita do amor desconhecido trama todo o desejo.Ver e obliterar a vulva mental em pleno cio. Gemer e suar seus termos de desuso.
12
O elemento da carne pede seus valores de véus através do tempo do enquanto. Subiria os mares escada acima se pedissem um próximo número. Ventos anímicos de cerdas nodosas.
14
PĂĄgina em branco. Seu fruto empalhado ĂŠ o saber do amor.
16
O sentido verteu rio que era, alÊm do esboço do dia findo. Kandileur, rindo, contou ovelhas, velhas e sonoras anedotas de corar surdezas morais, o segredo do padre e outras sebes de se correr a cavalo.
18
As senhoras esperam por seus noivos noturnos dependuradas em alpendres de cânfora e naftalina. E eles sabem ouvir aquela fina melodia que se esconde nas peças Ăntimas das empregadas inabituais.
20
O organismo eletrostรกtico do silogismo outonal. A senhorinha lua-de-mel abalroada nas cifras espiraladas. O contrato marmorizado.
22
TĂtulos ao portador nos sorrisos dissolvidos do deadline. Olhares coroados de vocĂĄbulos sem espelho.
24
A janela absorvida pela música pré-aquecida. As mãos em concordância nominal para todos os públicos.
26
Névoa sem tinta mordendo os números cálidos. Passos em amarelo para as 25 horas centígrados.
28
Labaredas errĂĄticas devoradas pelos olhos. A carne e a incontinĂŞncia da sujeira fizeram osculantes paredes hĂpicas.
30
Alcalóides constantes para retrovisores aduncos da graça. Drives ambidestros da dimensão escapular dos termos finais. A estrada magoada.
32
Hipnose inflรกvel dos sem sorriso entre as rodas das grotescas insensibilidades. Destino antigo para calรงas arfantes de nuvens sombreadas.
34
1500 estilhaçados à meia língua horizontal. Estirpes de ângulos límbicos das quase Luízas. Fino continente técnico-ave.
36
Entre os MĂŠxicos das confissĂľes dos vidros estĂĄ a santidade alargada das escadas parboilizadas. Um, dois passos nas placas compromissadas do ciano medievo.
38
O agudo estufado das roupas fĂŠrteis a arremessar vermelho nas estacas dos cadernos. GlĂłria inundada do milho, cĂŁo burocratizado na madrugada dos joelhos.
40
O sorriso da pedra nos números do solstício vertido no fio. Asas descridas em plena fábula. Um murmúrio comburente.
42
Os incessantes desejos de sala. O orgasmo sertanejo das pĂlulas macilentas. Papel agraciado anelar das permanĂŞncias fatiadas de nĂşmeros incertos. O choro curvo.
44
Creio que seremos antepostos pela manhĂŁ dos muitos a que se deve, esta angĂşstia do ontem impressa nas testas dos prĂłximos.
46
Dividido entre a estatura-prisma do Agreitur, o ceifeiro conduziu as paredes pela trilha. Sonhos c么nscios de tr茅gua, marcadores de seres em viva cor.
48
Tratadas pelo Kandileur, as senhoras ouviram as máscaras dizerem nomes, suspirarem para além dos lenços de sono a tranqüilidade, abrirem clareiras no conhecer.
50
Entreabertura para as cores céleres, mastro ao vento enquanto o céu se divide aos bocados dos duques prósperos. O silêncio da terra, paz entre os homens de boa vontade em um gota de óleo.
52
Suspenso pela sinuviosa, a agrura comboiou sete quedas. Tribo alĂŠrgica de ouro em latas a satirizar sabores acĂŠticos. Agora nasalizou os termos para contratuais e simples.
54
Revelação inatural para correr naves de encontro. Um romântico permeia junto ao quadro de Vestraux.
56
A luz que lambe os cães do dia. Verbas destinadas à memória de trabalho. A cor do ódio não anunciado.
58
Hรก virtude em pouco se saber, os plรกsticos que envolvem meus sonhos mais senis, a realidade se estupefaciou e sorriu com desencanto para meus cabelos desalinhados. Bosch sofre um arrepio toda a noite em que se deita para sonhar seus vizinhos, a idade madura dos porcos.
60
As vias fåceis destas pernas entre termos do contrato assinado abaixo. Memorandos acariciados no correr das estaçþes.
62
Ela temia a tarde. A luz mergulhando em suas entranhas no arder dos gemidos. Ela desejava a tarde. Um amor enlatado.
64
O silêncio, a faina aturdida do escuro que se debruça sobre as mãos dos esquecidos. O segredo segregado. Linhas cruzadas.
66
O amor ĂŠ um fluxo motorizado de carvĂŁo. Olhares brilhantes escorrendo pela pele. O amor ĂŠ uma estrela esquecida no fogo.
68
Uma lĂngua coberta por montanhas solfejava os ĂłrgĂŁos do arrependimento. A brisa perdida entre os papĂŠis da garganta.
70
O homem sem cabeça espera na esquina. A lagoa bem guardada no bolso, os humores saturnais, o murmúrio bem talhado em vapor. O homem sem cabeça transparece os últimos dígitos.
72
A criança do silêncio ignorado situou as sombras dos astros corretos. Correm nas ruas a decadência sonolenta e a xícara fria. Um vapor sorri códigos binários do algoz.
74
O pensamento lilás do maquinista transcorre caudalosa tez iniciada nos pardais. O buraco do silêncio no lenço conspira pela revoada profilática.
76
O senhor de mil passos cadaverizou aquela língua das nuvens, aquela mentira corada, aquele troninho involuntário. Sorrisos de espera na face do abismo que o abraça.
78
O medo veio escondido no sapato de uma demografia dilacerada por cem Nilos. E cavou profundo por entre as palavras do amor em queda.
80
Sambou no leite. Corou atenções agrárias sobre as partículas risonhas das funções intermitentes. Agraciou o motor mensurado dos grafites em conurbações alegres das foices. O tutor perfurado.
Belo Horizonte novembro de 2010