Maio 2016 - Edição em português

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agairupdate.com Edição em português MAIO 2016

PERIÓDICO DE AVIAÇÃO AGRÍCOLA

Aplicação aérea em

BELIZE

A Pratt & Whitney Canada demonstra seu apoio ao mercado aeroagrícola Com o lançamento de um novo programa de reembolso de motores

Óleos como adjuvantes e componentes da formulação Óleos podem ser vegetais ou minerais


Estas paredes tem ouvidos. Escutar. Se tornou uma arte perdida no mundo dos negócios hoje em dia, mas felizmente não na Thrush. Aqui na fábrica, escutar os clientes, fornecedores e fãs sempre foi uma parte importante do nosso dia. E estamos ficando cada vez melhores nisso. Seja um telefonema de encomenda de peças, um comentário em um teste no campo ou uma conversa em um congresso, nós escutamos – e agimos com base no que ouvimos. Isto nos torna melhores – e garante que nossos aviões e nossos serviços sempre excedam suas expectativas. Experimente. Somos todos ouvidos. Para mais informações e um ouvinte dedicado, ligue para Jim Cable em (62) 3316.0000, ou nos visite online em thrushaircraft.com.

Onde a inovação não é novidade. 2D

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AGNAV

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keep turning...nesta edição agairupdate.com | Edição em português | MAIO 2016

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Aplicação aérea em BELIZE

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A Pratt & Whitney Canada demonstra seu apoio ao mercado aeroagrícola

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Com base na Argentina, Lane/Aeroglobo pode atender

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Óleos como adjuvantes e componentes da formulação

A calibração dos atomizadores Micronair da Airmax

Com o lançamento de um novo programa de reembolso de motores

Com mais agilidade clientes de países vizinhos

Óleos podem ser vegetais ou minerais

Vinte anos atrás

Patruaar – Minha primeira visita a uma aeroagrícola brasileira

06 Papo de cabine 08 Correio de AgAir Update 14 Em minha opiniãos 18 Voo na prática 30 Segurança com o Cmte. Prado Na capa:Cada Ag-Cat em passagem de calibração em Belize. Artigo na página 10

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PERIÓDICO DE AVIAÇÃO AGRÍCOLA

P.O. Box 850 • Perry, GA 31069 USA 475 Myrtle Field Rd. • Perry, GA 31069 USA FONE: 478-987-2250 FAX: 478-352-0025 aau@agairupdate.com • agairupdate.com EDITOR: Bill Lavender - bill@agairupdate.com REDATOR: Graham Lavender - editor@agairupdate.com CONTABILIDADE: Sandy Lavender - accounting@agairupdate.com ADMINISTRAÇÃO: Casey Armstrong - casey@agairupdate.com PUBLICIDADE: Ernie Eggler - ernie@agairupdate.com Michael Conner - michael@agairupdate.com PRODUÇÃO: Deborah Freeman - aau@agairupdate.com CIRCULAÇÃO: Melanie Earl - melanie@agairupdate.com subs@agairupdate.com AUTORES CONTRIBUINTES: Alan McCracken - mccrackenalan@yahoo.com Robert McCurdy - robert@agairupdate.com Marcelo Drescher - marcelodrescher@gmail.com REPRESENTANTES SUL AMERICANOS: Victoria Blanc Chalking - victoria@agairupdate.com Ernesto Franzen - ernesto@agairupdate.com Gina Hickmann - gina@agairupdate.com Walt Jazun - walt@agairupdate.com Pat Kornegay - pat@svatexas.com

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Não é só o projeto aerodinâmico. Ou os comandos leves e a manobrabilidade. Ou o robusto trem de pouso de lâminas. Ou a engenharia, a rede de revendedores mundial da Air Tractor ou o serviço de apoio ao cliente. Isto não são todas as maneiras que apoiamos a aviação agrícola.

É tudo isto. Juntos. Trabalhando para você. REDE GLOBAL DE REVENDEDORES AIR TRACTOR

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Bill Lavender bill@agairupdate.com

papo de cabine

Keep turning Nosso trabalho como pilotos agrícolas envolve um certo talento artístico. Antes do GPS, esse talento era especialmente exigido quando um piloto agrícola precisava “colocar uma carga em uma lavoura”, ou seja, se o lavoureiro dizia que a área era de 25 hectares, então 25 hectares de produto tinham que cobrir aquela área, mesmo que a medição do lavoureiro não fosse muito precisa. O GPS acabou com esta arte. O piloto muitas vezes tinha a flexibilidade de “ajustar” a faixa durante a aplicação, embora nada mudasse nos bicos e nas barras para atender a mudança. Além disso, a abertura da válvula do spray podia ser usada para mudar a pressão das barras e ajudar a fazer a carga caber na lavoura. Agora não mais, esta arte acabou também. Uma das últimas artes que restaram aos pilotos nesta época de tecnologia é o timing da abertura e fechamento da válvula spray. É claro, há sistemas GPS que fazem isso por nós, seguindo o arquivo de georreferenciamento da área. Mas a maioria dos pilotos preferem confiar em seu julgamento, para compensar a velocidade, o vento e os obstáculos, para colocar o produto exatamente onde ele tem que cair; bom, nem sempre. É porque isto é uma arte, e não uma ciência. Cada “tiro”, cada carga e cada área é diferente no que tange a abertura e fechamento da válvula spray. Os pilotos mais “artísticos“ (coff, coff) fazem um trabalho melhor. Um dia, provavelmente, esta arte também se perderá. Bom, os engenheiros “nerds” também ainda não descobriram como “arrancar” do chão um avião agrícola

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carregado em uma pista curta. Vai levar alguns anos ainda para isto acontecer. Não faz muito, eu viajava de carro pelo Brasil, com um amigo brasileiro dirigindo. Enquanto você não viajar em uma rodovia de pista simples brasileira, cheia de caminhões grandes e lentos, não vai entender o perigo que é dirigir lá, porque não há nada igual nos EUA nem em outros países de trânsito mais disciplinado. Já viajei por muitos países, mas não sei dizer qual é o mais perigoso para se dirigir. Mas é no comentário de quem dirigia, Marcelo, que quero chegar. Um carro fazia ultrapassagens em uma curva em uma subida, andando a sabe-se lá que velocidade, quando se deparou com um caminhão na mão oposta, tendo de se enfiar no meio dos carros que ultrapassava para não dar de frente com ele. Até meu amigo brasileiro balançou sua cabeça, apesar deste tipo de coisa ser comum no Brasil. “Não vale a pena perder o resto da vida por causa de um minuto”, foram as palavras de Marcelo, em uma tradução aproximada. Tenho pensado muito sobre isso, em como aquele motorista tentou ganhar um minuto na viagem em troca do risco da sua vida e dos demais também. Acho que isso também se aplica a aviação agrícola. Porque arriscamos o resto de nossas vidas em uma curva de aplicação – um “balão” - só para ganhar alguns segundos? Não faz sentido. Não falo em fazer “balões” de 60-90 segundos, a menos que as condições o exijam. Mas também não acredito em

“balões” estilo “hammerhead” feitos em 20 segundos. Sou culpado de ter feito muita coisa parecida nos primeiros anos em que tive um Thrush turbina. Ele podia fazer coisas incríveis quando comparado com o Ag-Cat radial que eu tinha operado antes. É necessário disciplina e profissionalismo para que um piloto se contenha quando se vê nos comandos de um avião tão potente. Depois de vender minha empresa para meu concorrente, passando a voar como empregado para ele pelos 15 anos seguintes, aprendi uma grande lição sobre balões. Vi meu novo chefe fazer seu primeiro “balão” do dia no mesmo tempo do último, assim como todos os outros entre eles. Ele me deu um exemplo que aprendi a seguir. Ao final do dia, eu estava muito menos cansado e tinha feito o mesmo número de hectares de sempre. Não creio que a soma da diferença de tempo entre “balões” de 20 e de 30-40 segundos resulte em muito tempo ao final do dia. Você já contou o número de “balões” feitos ao longo de um dia de trabalho? Provavelmente não; quem tem tempo para isso? Como nem todos daqueles “balões” poderiam ser de 20 segundos, já que nem o peso no início da carga nem o calor do meio do dia o permitiria, creio que o tempo total ganho ao se fazer estes “balões apertados” seria mínimo no final do dia. Até o mês que vem, Keep Turning…


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está por acontecer

correio de agair update

27 de Maio, 2016 International Crop Duster’s Day

Chile A Tivar continua a crescer. Agora temos Bell 407 com equipamento Electrostatic Sprayers, incrível! Também compramos duas empresas que operam aviões, com oito aviões, na maioria Cessnas e Pawnees, e estamos pensando em comprar um Thrush.

8-11 de Junho 2016 Agroactiva/Aeroaplica 2016 Monje, Santa Fe - Argentina

www.agroactiva.com 9-10 de Junho 2016 SNA

Cachoeira do Sul, Brasil babila@aviacaoagricola.com www.aviacaoagricola.com 14-16 de Junho 2016 AAAAustralia Convention

The Marriott Surfers Paradise Phil Hurst Tel: 02 6241 2100 Fax: 02 6241 2555 www.aerialag.com.au

Com meus melhores desejos, Nicolas Tironi Tivar Helicópteros Ltda. Quillota, Chile Olá, Nicolas! Bom saber de você, e espero que tudo esteja bem no Chile! Eu sabia, desde minha visita anos atrás que sua empresa seria bem sucedida, pelo modo que você a organizou. Fico feliz por você. Eu gostaria de ter um artigo atualizado sobre a Tivar, se você tiver alguém na sua equipe que possa escrevê-lo. Tudo bem que seja em espanhol, pois tenho tradutores. Mande boas fotos também!

22-24 de Junho 2016 SINDAG Botucatu, Brasil www.congressosindag.com.br

26-28 de Junho 2016 New Zealand AAA Conference Wellington, New Zealand John Sinclair 03 5775679 027 3142151 sinclairjg@gmail.com 2-5 de Agosto 2016 Mercosur Congreso Termas de Arapey Salto, Uruguay Nestor Santos nsantos@adinet.com.uy

Sistema de Partida a Frio para Turbina

11-12 de Agosto 2016 SNA

Conversões de Turbina PW &GE

Primavera do Leste/MT, Brasil babila@aviacaoagricola.com www.aviacaoagricola.com 1-2 de Setembro 2016 SNA

Ribeirão Preto/SP, Brasil babila@aviacaoagricola.com www.aviacaoagricola.com 5-8 de Dezembro 2016 NAAA Congresso e Exposição Long Beach, CA Fone: 202-546-5722 information@agaviation.org www.agaviation.org

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Porta de Lançamento para Combate a Fogo

Ponto Central para o Reabastecimento do Sistema

O Thrush é um avião fantástico. Tive vários ao longo de 20 anos, incluindo o radial de 600 HP, o radial de 1.200 HP e o turbina com PT-6A. É claro, o Turbo Thrush era o melhor deles. E agora, os novos modelos de Thrush são ainda melhores. Tive também tanto o C-188 e o Pawnee. Porém, quando o trabalho aumenta e tem que ser feito rápido, aviões de grande porte como o Thrush são a resposta. Cuide-se, e mande notícias — Bill


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Aplicação aérea em

BELIZE Fazendo um teste de calibração com água usando um Ag-Cat a turbina da Aero Crop Dusting.

por Alan McCracken Onde é Belize? Belize é um pequeno país na costa leste da América Central. É o único país da América Central, cuja língua oficial é o inglês, embora o crioulo de Belize (Kriol) e o espanhol também são comumente usados. Belize é limitado ao norte pelo México, no sul e oeste pela Guatemala e ao leste pelo Mar do Caribe, que é bem conhecido por suas barreiras de recifes e bonitos resorts turísticos. Seu tamanho territorial é de cerca de 290 km de comprimento e 110 km de largura. Enquanto mais de 60% da superfície terrestre de Belize é coberta por florestas, cerca de 20% das terras do país é coberto por terras cultiváveis apropriadas para a agricultura e assentamentos humanos. Cerrados e zonas húmidas constituem o restante em Belize. Ecossistemas importantes de mangue estão também representados na paisagem de Belize. Em termos de agricultura, as culturas mais comuns são o arroz, soja, sorgo e algumas bananas. A aviação agrícola

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desempenha um papel importante na proteção dessas culturas. O país possui uma frota de aviação agrícola constituída de cerca de 15 aeronaves incluindo Pawnees, Cessna 188, Grumman AgCats, ambos com motores radiais e turbinas, e além disso, alguns Air Tractor a turbina. Arley Dueck e Gladwin Reimer, proprietários de Airmax, com base no aeroporto Spanish Lookout Community, operaram um Cessna Ag Truck equipado com seis atomizadores rotativos Micronair trabalhando especialmente o arroz e a soja. Eu dei uma uma conferência para os clientes da Airmax, além de uma série de testes padrão com o objetivo de melhorar o desempenho do seu Cessna. Foi falado sobre a qualidade da água, enfatizando a importância do pH, os seus efeitos e o ajuste na dureza da água. Este conceito foi totalmente compreendido por um produtor local que reconheceu o uso de sulfato de amônia como um

tratamento de baixo custo para a dureza da água. A ordem de misturas e testes de compatibilidade dos vários produtos foi discutida, assim como a utilização de óleos para melhorar a cobertura e reduzir as perdas químicas devido à evaporação.

Vários testes foram feitos com as alterações nas definições de atomizadores. A calibração dos atomizadores Micronair da Airmax foi feita a partir de testes que confirmaram a taxa de fluxo por atomizador, posição dos atomizadores, tamanho de gota em várias configurações e ajustes para diferentes produtos. Vários testes foram feitos com as alterações nas definições de atomizadores ao lado da fuselagem para produzir uma faixa mais uniforme. Os testes confirmaram que atomizadores Micronair produziram um espectro estreito e muito eficaz de gotas, excelente para fungicidas e inseticidas.


Schweizer AgCat: Radial V3-HHH, equipado com 54 bicos de aço CP09, Fertilizante + Curyom 3.5gpa, Cartões Planos Distribuição % Volume

Análise das gotas • No. de gotas/cm2: 61 • MD-micros: 164 • NMD-micros:148 • Dvo.1-micros:163 • Dvo.5-micros:306 • Dvo.9-micros:428

Schweizer AgCat: Radial V3-HHH, equipado com 54 bicos de aço CP09, Fertilizante + Curyom 3.0gpa, Comparação entre cartões planos versus inclinados. Distribuição % Volume (Plano)

Quando os cartões estão inclinados a eficiência da coleta de gotas é aumentada, como mostrado para a mesma aplicação

Espectro amplo de gotas, com algumas gotas muito grandes, provavelmente vazamento dos bicos.

Schweizer AgCat: V3-BEN, equipado com 54 bicos de aço CP09, Teste de Deriva: A @ 15.00 ângulo de 90 graus, água 3.0gpa, Cartões inclinados Distribuição % Volume

Análise das gotas • No. de gotas/cm2: 25 • MD-micros: 165 • NMD-micros: 161 • Dvo.1-micros:156 • Dvo.5-micros:244 • Dvo.9-micros:308

Um excelente espectro de gotas para inseticidas e fungicidas, diferença notável depois de apertar os bicos.

Distribuição % Volume (Inclinados)

Schweizer AgCat: Turbine: V3-BEN, equipado com 54 bicos de aço CP09, água 3.5gpa, Comparação entre ângulo de 90 graus versus 60 graus. Cartão inclinado Distribuição % Volume (90 graus)

Distribuição % Volume (60 graus)

Aumento notável no tamanho das gotas quando o ângulo muda de 90 para 60 graus. Para inseticidas e fungicidas recomendamos usar sempre o ângulo de 90 graus para gotas mais uniformes.

Albert Rempel de camisa vermelha ao lado de Alan McCracken no meio da equipe da Aero Crop Dusting team.

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Cessna Ag-Truck: V3-GMS – equipado com 6 atomizadores Micronair AU5000 (1.0 gpa) Teste 4: ngulo das lâminas: 4 próximo à 55 graus; No vento

CessnaAg-Truck: V3-GMS – equipado com 6 atomizadores Micronair AU5000 Teste: 1 (2.0 gpa) ngulo da lâmina: 65 graus; Vento de través.

Distribuição % Volume

Distribuição % Volume

Análise das gotas • No. Das gotas/cm2: 48 • MD-micros: 142 • NMD-micros:135 • Dvo.1-micros:127 • Dvo.5-micros: 202 • Dvo.9-micros:282

Cobertura uniforme muito boa, excelente para inseticidas e fungicidas.

Espectro amplo de gotas, mesmo assim boa cobertura.

Cessna Ag-Truck: V3-GMS – equipado com 6 atomizadores Micronair AU5000 Gladwin: Teste B: 2gpa ngulo da lâmina: 75 graus; Vento de través Distribuição % Volume

Análise das gotas • No. De gotas/cm2: 88 • MD-micros: 162 • NMD-micros: 154 • Dvo.1-micros: 145 • Dvo.5-micros: 243 • Dvo.9-micros: 381

Espectro de gotas excelente para inseticidas e fungicidas, tamanho da gota muito uniforme.

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Análise das gotas • No. De gotas/cm2: 49 • MD-micros: 151 • NMD-micros:148 • Dvo.1-micros:138 • Dvo.5-micros:215 • Dvo.9-micros:305

CessnaAg-Truck: V3-GMS – equipado com 6 atomizadores Micronair AU5000 (2.0 gpa) Test D:

Análise por % No. de gotas

Análise por % Volume em cada tamanho de gota.


Quando os atomizadores são ajustados em uma velocidade de rotação mais lenta, eles podem produzir um espectro de gotas ideal para aplicações de herbicidas com um mínimo de gotas muito pequenas. (Gráficos anexados para ilustração.) Albert Rempel, proprietário da Aero Crop Dusting Ltd, localizada em Blue Creek, na região noroeste de Orange Walk, perto da fronteira mexicana, opera vários Ag-Cat, radiais e turbina, todos equipados com bicos de aço inoxidável CP09 para a aplicação no arroz, soja e sorgo. Testes de aplicação foram conduzidos para verificar o tamanho e a cobertura das gotas, além de uma revisão técnica com toda a equipe da Aero Crop Dusting em todos os aspectos da aplicação aérea. Os testes confirmaram que o bocal CP09 produz um amplo espectro de gotas, ainda mais em um voo com o motor radial mais lento do que de turbina do Ag-Cat, o que provoca maior gradiente de vento com uma velocidade maior. Os gráficos ilustram o espectro de gotas produzidas pelos bicos CP09. Mudanças no ângulo de deflexão dos bicos produziu uma alteração muito significativa no espectro de gotas confirmando a importância do ajuste para cada situação. Foi muito evidente que com a velocidade mais elevada do Ag-Cat a turbina, é mais fácil de produzir um espectro estreito de gotas para a aplicação de inseticidas e fungicidas do que com o Ag-Cat com motor radial mais lento.

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Robert A. McCurdy, Piloto Principal / Instrutor do vôo Flying Tiger Aviation, LLC, RobertMcCurdy@agairupdate.com

em minha opinião

Voo equilibrado e coordenado Parte 2 — Vou agora lidar com o assunto de quando você não deveria voar de forma coordenada e equilibrada.

NAo tema o bicudo om Voe c ! o tigre A Flying Tiger Aviation oferece de um programa prático e teórico completo para aspirantes a pilotos agrícolas com nenhuma de experiência até cursos de atualização para pilotos veteranos. Nossa frota inclui Cessnas 172, Citabrias equipados com GPS agrícola e um Thrush S2RT duplo-comando. Nosso curso de helicóptero está operando a pleno e formando pilotos para o setor da aviação agrícola que mais cresce. Também oferecemos treinamento para operadores de Aeronaves Remotamente Pilotadas (drones) para aplicações agrícolas e em uma ampla variedade de outros usos. Todos os cursos são reconhecidos pelo Sistema de Universidades Técnicas e Comunitárias da Louisiana e nosso currículo do curso de piloto agrícola é o único no mercado aprovado por uma Junta de Regentes Universitários. • • • • • • • • • • • •

Curso de helicóptero agrícola Cursos de Privado, Instrumento e Comercial, asa fixa ou rotativa Simulador equipado com gps ag nav Todos nosso aviões de treinamento agrícola equipados com GPS agrícola Treine com três sistemas GPS diferentes Treinamento para aeronaves remotamente pilotadas (drones) Opção de turbina no curso aeroagrícola básico Preparação acadêmica para exames orais e escritos Exame local para licença de aplicador de defensivo agrícola Ag Cat duplo comando Thrush turbina duplo-comando Financiamento disponível

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Um avião agrícola, qualquer avião, quando voando em um vento cruzado, o que ocorre quase que o tempo todo, deveria ser voado “caranguejado” e isso inclui quando estiver aplicando qualquer produto, líquido ou sólido, de um avião agrícola. No “caranguejado” a bola está centrada e há uma deposição homogênea do produto, desde que, é claro, que seu avião esteja configurado e calibrado devidamente. Se você voar glissado quando estiver pulverizando, você lançará mais produto para o lado oposto da bolinha. E... tenho falado com vários pilotos que pensavam que este era o jeito correto de trabalhar. ERRADO!

Mas agora, depois de oito anos ministrando treinamento para pilotos agrícolas Felizmente para mim, nunca tive problemas para pousar um avião de trem convencional e assim antigamente eu era da opinião que a necessidade de ter uma certificação para avião de trem convencional na CIV conforme a regras da FAR 61.31(i) (1 e 2) e FAR 61.57(a)(1)(ii) como mera besteira típica da FAA. Mas agora, depois de oito anos ministrando treinamento

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IPANEMA 203 - O AVIÃO DE CONFIANÇA DA AGRICULTURA BRASILEIRA.

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para pilotos agrícolas, vejo a sabedoria na exigência de que um piloto seja certificado para voar aeronaves convencionais e que mantenha sua habilidade nestas, porque... Eu já me borrei todo no banco traseiro de um de nossos Citabrias ao pousar com vento de través com um piloto no banco da frente que deveria procurar outra profissão. Às vezes o caso era de quem tinha a perna mais forte, e em uma vez o cara da frente foi o mais forte. Para você ser realmente bom em pousos de pista com vento de través, você tem de ser capaz de tocar com a roda do lado do vento primeiro, e manter a outra roda no ar até que a velocidade

tenha se reduzido o suficiente para que a bequilha e a outra roda baixem ao solo. Um piloto de linha aérea que encontre um vento de través na final voará seu avião “caranguejado” até logo antes do toque, quando irá aplicar pressão suficiente no leme para que não toque de lado. Em minha opinião, esta não é a melhor forma de pousar um avião agrícola. O piloto agrícola deve estabelecer uma glissada na final curta. Mantenha em mente que quando se faz isto, o avião não está voando em sua atitude mais eficiente e pode exigir mais potência. Além disso, o velocímetro, assumindo que ele funcione e que você olhe para ele, não será preciso nesta atitude. Mas de qualquer forma, você provavelmente nunca olha mesmo para o velocímetro motivos para de qualquer forma, certo? escolher (Eu tinha de largar esta).

Cinco principais

MOTORES TURBO-HÉLICE GE SÉRIE H

Série H

Ao se pousar qualquer avião convencional, o eixo longitudinal deve estar alinhado com o eixo da pista. Às vezes, isto é crítico para se poder usar seu avião de novo e no mínimo, evitará o mico de se fazer as pessoas assistindo o seu pouso cair na gargalhada. Se você tem dificuldades para pousar com vento cruzado, eu sugiro que você ache um trecho reto de estrada (de preferência um com pouco tráfego), reduza a velocidade até a de aproximação e desça até 500 pés. Então, com seu traseiro bem no eixo da estrada, ponha o avião em vôo de “caranguejo” e depois passe para uma glissada, volte ao “caranguejo” e depois glissada, e assim por diante, mantendo-se sempre bem no eixo da estrada. Este é um excelente exercício para pousar um avião convencional com vento de través. Com um pouco de prática, você poderá evitar de fazer um cavalode-pau perfeito.

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“Este controlador é o mais fácil que eu já usei. Eu realmente recomendo esta unidade para qualquer um que queira simplicidade além da capacidade de fazer vazões de 11 a 560 kilos por hectare sem sair do assento do avião.”

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Tracy Thurman thurmantracyt@yahoo.com

o voo na prática

Mariah A letra de uma música de um antigo filme me veio a cabeça um dia enquanto eu estava no hangar esperando o vento se definir. “Mariah, Mariah, eles chamam o vento de Mariah”. Como uma namorada indecisa, sua direção ia e vinha, soprando para o norte, depois para o sul; fintando um pouco para o leste, depois virando de volta para o oeste. O vento parecia estar de brincadeira. A mesma brincadeira que ele faz toda a safra, quando temos uma pilha de ordens de serviço e caminhões cheios de herbicida para ser aplicado. As invasoras cresciam e os lavoureiros mordiam seus lábios enquanto os pilotos andavam de um lado para o outro, checando mapas e previsões meteorológicas. Nós fazíamos o trabalho aos pedaços, às vezes um “tiro” de cada vez, aplicando somente quando as condições permitiam. É um modo frustante de trabalhar, mas é o jeito. Paciência e perseverança, é o nome do jogo na época do herbicida. Pilotos agrícolas vivem dependendo do vento. Ele pode ser nosso melhor amigo ou nosso pior inimigo. Aprendemos e nos adaptamos para fazer o

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melhor trabalho possível com ou apesar do vento. Ele pode ser a praga de nossas vidas. Chamei meu observador que estava na lavoura pelo rádio: “que tal?”, eu perguntei, batucando ansiosamente com meu pé no assoalho da cabine. “Parece bom, pode carregar”, ele respondeu. Me virei para o técnico, girei o dedo e fiz que sim com a cabeça. Ele começou a trabalhar e em poucos minutos uma carga de herbicida borbulhava no meu hopper. Quase 1.900 litros e um minuto depois, a mangueira era retirada e a hélice começava a girar. Empurrei a manete para a frente e corri pela pista, louco para trabalhar. Assim que as rodas saíram do chão, o rádio entrou de novo: “Tracy... ahnn... você já decolou?” Meus ombros caíram para frente enquanto eu respondia um afirmativo, já sabendo que a resposta seria um “o vento acabou de mudar”. Maravilha! Este cenário seria interessante se não se repetisse tanto. Mais de uma vez já é demais.


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Subi até uma altitude segura, compensei o velho Thrush e peguei minha planilha de serviço, procurando por outra opção que não fosse pousar com uma carga completa para bombeá-la fora do avião. Peguei o microfone de novo e pedi sugestões. O pessoal no solo e outros pilotos trocaram ideias, até que meu observador chamou de novo, avisando que o vento tinha virado de volta! “Melhor correr para cá antes que vire de novo!” Aproei para a lavoura e pulverizei com uma mágoa no coração com o vento inconstante! Tentamos ter um “Plano B” sempre que possível, só para o caso do cenário acima ocorrer. É bom tê-lo, mas a verdade é que raramente é possível. Eu sei que esperar pelo vento é uma tradição na aviação agrícola. Gerações de pilotos se sentaram em volta do fogo (por assim dizer), esperando e observando. Durante a época do herbicida, é especialmente necessário se tomar cuidado com a direção e a velocidade do vento. Acho que o mais frustante é quando o vento está simplesmente estagnado. Quando ele fica meio que como água suja em um velho aquário. É simplesmente inesperado e inconfiável. Acho que prefiro ter uma ventania com chuva, relâmpagos e trovões do que uma modorra de vento fraco virando a todo momento. Me lembra de uma namorada que tive, que gerenciava um camping. Foram dias difíceis, irmão. Mas, estou saindo do assunto. Nosso trabalho depende do tempo. Não há dúvidas disso. Assim como todo mundo no ramo da agricultura, estamos sempre cuidando o horizonte. Torcendo e rezando por chuva quando precisamos, aí depois reclamando que as pistas estão

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embarradas demais para se trabalhar. Precisando de um vento sul, quando ele é norte, ou um vento leste quando ele é do oeste. É um mundo dinâmico no qual vivemos e trabalhamos. Lidar com o problema do clima que não coopera é o preço que pagamos por aqueles grandes dias em que tudo parece encaixar no lugar. Eu tento dar um agradecimento extra para o Cara Lá Em Cima por estes dias, e peço a Ele um pouco de compreensão por minhas frustrações quando os dias não são tão bons Gente que trabalha em escritórios não se preocupa com essas coisas. Eles olham por suas janelas e pensam em planos táticos para chegar em seus carros sem molhar seus sapatos. Ou talvez se preocupem se deixaram uma janela aberta e o estofamento se encheu de pó. Eu não sei, fico simplesmente feliz de não ter que viver sob luzes fluorescentes em ambientes onde não há ambiente. Prefiro ventos inconstantes e lama do que termostatos e carpetes, sempre. Amanhã é outro dia. Mais um dia de desafios para nos adaptar ao que a Mãe Natureza nos apresenta. Mais um dia para fazer o que fazemos com o melhor de nossas habilidades, sob quaisquer condições que existam. Não podemos mudar o clima nem o comportamento do vento. Iremos para o hangar, acionaremos quando der e faremos o que for possível. Aposto que Rodgers e Hammerstein tem belas músicas para a aviação agrícola! “Oh what a beautiful mornin’...” (“Ah, que bela manhã...”) Voem bem e seguros!


National Agricultural Aviation Seminar 09 e 10 de junho de 2016

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Local: Aeroporto Municipal Nero Moura - Cachoeira do Sul - RS

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A Pratt & Whitney Canada demonstra seu apoio ao mercado aeroagrícola com o lançamento de um novo programa de reembolso de motores A compra de um avião novo com motor PT6A-34AG novo resulta em um reembolso ao cliente de US$ 35.000 A Pratt & Whitney Canada (P&WC) está apoiando ainda mais os operadores aeroagrícolas ao lançar um novo programa de reembolso para aviões com motorização PT6A-34AG. Clientes com motores PT6A-34AG novos instalados em aviões Air Tractor ou Thrush novos receberão um reembolso direto de US$ 35.0000. “O segmento aeroagrícola é o centro de nossos engócios, e o programa de reembolso de motores PT6A-AG novos é apenas uma das muitas maneiras com que estamos demonstrando nosso compromisso contínuo de apoiar a aviação agrícola”, disse Denis Parisien, Diretor de Aviação Geral da P&WC. “Programas como esse existem para mostrar aos nossos clientes que os ouvimos, que entendemos suas necessidades e que estamos agindo para valorizar e apoiar suas empresas”.

agrícola. A P&WC também lançou seu novo motor turbo-hélice PT6A-140AG, o qual foi selecionado para motorizar o novo modelo AT-502XP da Air Tractor. Além disso, a P&WC recebeu permissão da Transport Canada para fazer testes de campo no Brasil de motores PT6A-34AG com diesel B dos tipos S10 e S500 contendo até 10% de biodiesel durante esta safra. “Nossa dedicação ao mercado aeroagrícola está mais forte do que nunca”, disse Parisien. “Manter uma presença proeminente e apoiadora é uma prioridade principal, enquanto continuamos a entregar produtos e serviços inovadores que ajudam as empresas aeroagrícolas a funcionar de forma mais eficiente e econômica”. O novo programa de reembolso do motor PT6A-34AG foi lançado em 8 de dezembro e prosseguirá por tempo limitado enquanto os estoques durarem. Para saber mais detalhes sobre esta oferta, os clientes devem contatar seu revendedor de aviões agrícolas.

O programa de reembolso PT6A-34AG anunciado hoje é uma das várias iniciativas atuais da P&WC dedicadas à aviação

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Com base na Argentina, Lane/ Aeroglobo pode atender com mais agilidade clientes de países vizinhos Falconer passa a representar a Air Tractor na Argentina e no Chile por Marcos Paulino Os produtos e serviços oferecidos pela Lane/Aeroglobo Aeronaves já estão bem mais próximos dos clientes na Argentina e no Chile. Parceria nesse sentido foi firmada entre o revendedor Air Tractor e a Falconer S.A., cuja base fica na cidade de Marcos Juarez, na província argentina de Córdoba. Recentemente, os proprietários das duas companhias, respectivamente Fabiano Zacarelli Cunha e Roberto Tomassoni, assinaram o contrato na sede da Aeroglobo, situada na cidade brasileira de Botucatu, Estado de São Paulo. “Com essa parceria, vamos ampliar

nossa cobertura e poder atender nossos clientes da Argentina e do Chile com muito mais agilidade e eficiência”, comemora Fabiano. Além de possuir uma escola de voo, a Falconer também realiza a venda de produtos aeronáuticos. Com o acordo, passa a representar, nos mercados argentino e chileno, a fábrica de aviões Air Tractor, por intermédio da Lane/Aeroglobo. O proprietário da empresa brasileira conta que, mais que vender as aeronaves, sua parceira argentina pode oferecer todo o trabalho de pós-venda e o treinamento dos pilotos, que são dois diferenciais marcantes da Lane/Aeroglobo.

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Hangar Falconer, aeródromo Marcos Juarez

Neste ano, a empresa de Botucatu se tornou parceira na América do Sul da FlightSafety International, companhia norte-americana que é uma referência no setor de treinamento em aviação. Agora, sua sede conta com toda a estrutura para a capacitação de mecânicos, pilotos e outros profissionais para manutenção e revisão de todos os motores turboélice


Pratt & Whitney instalados em helicópteros e aeronaves agrícolas, executivas e comerciais. A Aeroglobo hoje conta com um Centro de Treinamento dotado de motores e de um simulador de última geração para as aulas práticas, além de salas de aula diretamente conectadas à FlightSafety e área para descanso e lazer dos participantes das capacitações. Tudo isso com mais uma vantagem: instrutores que falam português e espanhol, o que evita ruídos na comunicação durante os treinamentos dos profissionais da América do Sul. Entre esses profissionais, estão aqueles que comandarão as aeronaves comercializadas pela Falconer na Argentina e no Chile. “Nossa parceria com a Lane/Aeroglobo é de suma importância para, além da venda de aviões e acessórios, podermos estar perto dos nossos clientes para oferecermos qualificação, treinamento e toda a pós-venda necessária com eficácia”, avalia Roberto Tomassoni.

Segundo o empresário argentino, os clientes de seu país serão bastante beneficiados com essa parceria. “Nosso objetivo é sempre acompanhar o cliente, garantindo que suas aeronaves estejam perfeitamente operativas de forma contínua e que seus pilotos estejam devidamente qualificados”, ressalta. Tomassoni observa que, agora, os clientes argentinos e chilenos têm a garantia de receber o mesmo tratamento destinado aos seus pares brasileiros. Com a possibilidade de realizar os treinamentos em conjunto, a Falconer pode proporcionar aos pilotos das áreas onde atua a experiência de comandar todos os modelos da Air Tractor, como já acontecia com os profissionais do Brasil. “Posso garantir que o pacote que oferecemos, incluindo nossos planos de negócios e a instrução para os pilotos quando nossos clientes adquirem uma aeronave, é muito melhor do que tudo o que é oferecido pela concorrência”, afirma. O Centro de Treinamento da Aeroglobo, qualificado pela Air Tractor e que conta

Roberto e Carla, proprietários da Falconer em seus escritórios comerciais

com simulador chancelado pela FAA (Federal Aviation Administration) para os modelos AT-402B, AT-502B e AT-802, é de fácil acesso para os profissionais oriundos de outros países, devido à sua proximidade do Aeroporto Internacional de Viracopos, situado em Campinas. Por rodovias importantes, também não é tarefa complicada chegar aos aeroportos internacionais de Cumbica, em Guarulhos, e de Congonhas, em São Paulo. Mais informações podem ser obtidas na Falconer, com Roberto Tomassoni, pelo e-mail falconergerencia@ gmail.com ou pelos telefones +54 3472425532 e 93472626744.

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Óleos como adjuvantes e componentes da formulação por John Garr e Jerry Green, GarrCo Products Uma das grandes descobertas em proteção de culturas foi feito pelo nosso mentor, Dr. Chester McWhorter do laboratório USDA-ARS em Stoneville, Mississippi, na década de 50, quando ele descobriu que a adição de óleo na aplicação de triazina e herbicidas de ureia aumenta muito a eficácia foliar. Essa descoberta foi o impulso em expandir o uso de herbicidas, o que era de alta dosagem, materiais residuais no solo para resultar em baixa dosagem, foliar, ajudando a tornar os adjuvantes, componentes universais na pulverização de pesticidas. Dr. McWhorter utilizou um óleo parafínico específico, mas hoje em dia são utilizados como adjuvantes uma grande gama de tipos de óleos. Amor e ódio no tanque—Quando aplicados, óleos formam depósitos que melhoram a absorção dos pesticidas. Água não se espalha bem na superfície das folhas molhadas. Óleo sim. É um grande propagador e umidificador. Pesticidas solúveis em óleo geralmente requerem adjuvantes oleosos enquanto pesticidas solúveis em água geralmente exigem surfactantes. Alguns rótulos de pesticidas exigem óleo sob condições quentes e secas, quando as folhas têm barreiras grossas de cera que tornam difícil a penetração dos pesticidas.

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Óleos podem ser vegetais ou minerais—Adjuvantes de petróleo ou óleo mineral são derivados do petróleo bruto. Cortes específicos ou variedade do volume de óleo são usados para dar um melhor equilíbrio da eficácia e culturas + queima severa do tecido vegetal. Um mínimo de 92 por cento de resíduos não sulfonado (USR) também ajuda a garantir a segurança das culturas e é uma exigência para óleos inativos ou phytobland. Óleos ramificados ou isoparafínicos em geral melhoram a eficácia, mais que os óleos padrão (direto) parafínico, naftênico e óleos aromáticos. Óleos vegetais (OV) são extraídos das sementes do milho, algodão, amendoim, couve-nabiça, girassol, canola e soja. Quando a fonte de óleo não for especificada, o fabricante pode mudar para a fonte menos caro para cada ciclo de produção. O OV mais comumente utilizado é o óleo vegetal modificado, também chamado um óleo de sementes metilado (OSM). Para produzir um OSM, o óleo vegetal é processado com metanol. Há outras maneiras de modificar, no entanto a metilação é a mais comum. Concentrados oleosos—O problema básico é que os pesticidas são aplicados em água e, óleo e água não se misturam.

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Surfactantes emulsionantes, tanto os surfactantes individuais como as misturas de surfactantes amigáveis à água e óleo, resolvem este problema envolvendo pequenas gotas de óleo e dispersar uniformemente em toda a aplicação da água. Um óleo inativo ou phytobland tem cinco por cento ou menos de surfactante, apenas o suficiente para manter uma emulsão que propicie uma aplicação uniforme. O adjuvante de óleo mais comum é um concentrado de óleo de cultura (COC), com um mínimo de 80 por cento de óleo de petróleo e 17 por cento de emulsificante. COC são comumente utilizados em um por cento do volume de pulverização, quatro vezes a taxa normal de surfactante não iónico. Adjuvantes de óleo vegetal são utilizadas com a mesma taxa e têm uma eficácia semelhante ao COC, um mínimo de 80 por cento de óleo e 10 a 20 por cento de agentes tensoativos emulsificantes. Adjuvantes OV, incluindo OSM, pode ser solubilizantes melhores que os COC em algumas situações, mas os óleos à base de petróleo ainda são o carro-chefe da indústria. Óleos adjuvantes podem funcionar melhor do que surfactantes, mas isso é em grande parte devido à taxa de utilização 4 vezes maior, o que dá uma dose dupla de surfactante e óleo. Uma nova classe de adjuvante de óleo é um híbrido de COC/ OV/ OSM e surfactante chamado concentrado de óleo altamente tensoativo (COAT). COAT foram desenvolvidos para aumentar a mistura no tanque de herbicidas insolúveis em água que requerem adjuvantes oleosos e não antagonizam com o glifosato que requer surfactante. COAT contem, pelo menos, 50 por cento

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de óleo, 25 a 50 por cento de surfactante e possivelmente alguma outra substância. COAT são utilizados em 0.5 por cento do volume de pulverização ou a metade da taxa usual de um COC, dando assim, a conveniência de manusear com menos produto. Óleos em formulações de pesticidas—O fato da água e óleo não se misturarem pode ser uma vantagem na formulação. Uma formulação de água/óleo pode criar vários compartimentos, um para os ingredientes que gostam de água e um para os ingredientes que gostam de óleo. Ingredientes incompatíveis podem ser separados uns dos outros por esses compartimentos. Os aplicadores precisam monitorar tais formulações cada vez mais complexas para assegurar uma mistura uniforme e que não se rompam fazendo com que o óleo vá para o topo da mistura. Óleos podem alterar o tamanho das gotas—Óleos muitas vezes diminuem o tamanho das gotas, criando gotas oleosas mais finas que pairam no ar. Essas gotas ficam no para-brisa do avião e reduz a visibilidade na próxima passagem. Por isso, muitos pilotos sabem quando há óleo na mistura porque o para-brisa também é pulverizado. A questão é que você estará aplicando óleos e terá de monitorar as misturas para compatibilidade de formulação, eficácia do pesticida e o número de pequenas gotas criadas. Para maiores informações sobre óleos e outros tipos de adjuvantes, contate John Garr no telefone 765-395-3441 ou mrfoam1@garrco.com.

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Acidentes provocados por erro no centro de gravidade Em 1984 um avião Ipanema E201 decolou de Rondonópolis-MT, com destino a uma lavoura, onde efetuaria voos de aplicação agrícola. Logo após a decolagem o piloto perdeu o controle da aeronave vindo a colidir com galhos de uma árvore e projetar-se contra o solo. “Os ocupantes” da aeronave faleceram no local e a aeronave ficou irrecuperável. Esta aeronave estava operando fora dos padrões previstos, transportando um passageiro atrás da cadeira do piloto. Voo com dois a bordo nas aeronaves monoplace, como sabemos restringe os movimentos do piloto e dos comandos de voo. Porém o mais preocupante é o deslocamento do Centro de Gravidade - CG para além do limite traseiro, levando a aeronave a instabilidade em torno do eixo transversal.

No mesmo ano, em Ponta Porã, MS, uma aeronave Ipanema estava aplicando inseticida equipada com atomizadores rotativos de tela Micronair modelo AU3000, quando houve uma pane no sistema agrícola. Retornando a pista para tentar sanar o defeito, no que não logrou êxito o piloto resolveu retornar à base para realizar os reparos necessários, porém cometeu o erro fatal de levar consigo o ajudante. Após a decolagem a aeronave foi levada a um ângulo de ataque acentuado, e inclinação lateral chegando aos 90º, esta atitude anormal foi recuperada, mas logo veio a repetir-se culminando na entrada em parafuso e a colisão com o solo. A aeronave ficou totalmente destruída e os ocupantes faleceram. Ipanema quando equipado com AU3000 e hopper vazio, deve ser operado com atenção, pois quando o combustível chegar ao nível de 150 litros, o peso na cabina não deve ultrapassar 90 quilos (piloto+bagagem), sob pena de deslocar o CG além do limite traseiro. Os limites de variação do CG do Ipanema 201 são 17-22% da Corda Média Aerodinâmica - CMA, neste caso o Centro de Gravidade - CG estava em 23,54% da CMA. Existem relatos de inúmeros acidentes deste tipo, sempre se repetindo os mesmos fatores, o que nos indica que é impossível que um piloto ao fechar a janela de seu avião, levando consigo um acompanhante, não saiba que está criando uma situação perigosa com sua irresponsável atitude. Normalmente nestes acidentes o piloto era habilitado estando com Certificado de Habilitação Técnica e Certificado Médico Aeronáutico em dia. Era experiente, não havia indícios de deficiente manutenção, sem

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adversidade meteorológica, ou outro fator que não o provocado pelas pessoas envolvidas. Na aviação agrícola é previsto operar com um tripulante somente, mais um a bordo contraria as normas de operação e o peso e balanceamento aeronave. Outro acidente deste tipo ocorreu em Bossoroca-RS, quando após o trabalho o piloto juntamente com o ajudante retornavam para a base da empresa. Na aproximação, ao efetuar uma curva o piloto perdeu o controle da aeronave, vindo colidir violentamente com o solo, resultando na morte instantânea dos ocupantes e destruição da aeronave. O piloto era experiente, possuía 7500 horas de voo, porém estava com Certificado de Médico Aeronáutico e Certificado de Habilitação Técnica vencidos, demonstrando que o piloto não se enquadrava nem nos mais básicos itens da profissão, manter documentação atualizada e a empresa era conivente pela falta de controle dos certificados dos tripulantes. Lembro que quando estava elaborando o treinamento de Crew Resource Management - CRM, analisei um relatório elaborado pela Nacional Aeronautics and Space Administration - NASA, onde falava sobre erros cometidos por tripulantes, descobriuse que aqueles que erraram por não terem, intencionalmente, seguido o procedimento aprovado, tinham 60% mais de chance de cometer erros, quando comparados com demais tripulantes. No acidente acima relatado podemos ver isso claramente, pois o piloto violava os aspectos legais da atividade, também os operacionais e de segurança. Possivelmente se esse aviador trabalhasse em uma empresa organizada, que exercesse uma supervisão e controle, que tivesse uma cultura de segurança, o acidente não aconteceria. Por voar costumeiramente com dois a bordo e com certificados vencidos verifica-se que a empresa não exercia supervisão nas operações. Este piloto, quando voando com outra pessoa a bordo, não usava capacete devido ao pequeno espaço nem os cintos de ombro. Neste acidente, apesar de a aeronave estar com o peso dentro dos limites, houve um deslocamento do centro de gravidade para além do limite traseiro, atingindo 30.8% da Corda Média Aerodinâmica - CMA, quando o limite traseiro seria 27%. Os fatores que levaram a ocorrência deste acidente conforme consta no relatório final, foram: • Deficiente supervisão por parte da empresa que permitia voar com certificados vencidos, dois a bordo; • Por parte do piloto houve deficiente planejamento de voo, por contrariar as normas operacionais e de segurança voando com acompanhante e com o Centro de Gravidade fora do limite; • Deficiente julgamento ao fazer curva de grande inclinação a baixa altura e, • Indisciplina de voo por estar com os certificados vencidos. Muitas pessoas assistiram as saídas e chegadas nessa empresa, com dois a bordo, mas todos ficaram na situação cômoda de que “nada tenho com isso”. Mas não é bem assim, vale aqui lembrar que o Artigo 87 do Código Brasileiro de Aeronáutica 4 reza que: “A prevenção de acidentes aeronáuticos é da responsabilidade de todas as pessoas, naturais ou jurídicas, envolvidas com a

fabricação, manutenção, operação e circulação de aeronaves, bem assim com as atividades de apoio da infraestrutura aeronáutica no território brasileiro.” O Sistema de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos tem a nossa disposição varias ferramentas para prevenção de acidentes uma delas é o Relatório ao CENIPA para a Segurança de Voo - RCSV. Vale a pena preencher um relatório e interromper uma ação errada que fatalmente, cedo ou tarde, será manchete nos jornais e mais um número na estatística dos acidentes, deixando viúvas e órfãos. Aviador, Conheça físca, aerodiâmica e voe seguro, voe sipaer! O autor é mestrando em Avaliação de Impactos Ambientais, desenvolve projeto de pesquisa em avaliação de deriva dos produtos químicos agrícolas aplicados por aeronaves, UNILASALLE; pós graduado, lato sensu em Docência no Ensino Superior, IERGS; graduado no Curso Superior de Tecnologia em Segurança no Trabalho, ULBRA; Foi Presidente da Associação de Pilotos Agrícolas do Rio Grande do Sul – ASPARGS; Piloto de Linha Aérea aposentado (A320), Instrutor de Voo, Piloto Agrícola, INSPAC Checador (DAC); Facilitador de Crew Resource Management - CRM, na empresa Air Safety para clientes das seguradoras Chubb e Mapfre; Agente de Segurança de Voo, foi instrutor de investigação de acidentes no CENIPA entre 1989-2005; foi ASV na empresa TAM Linhas Aéreas; professor no Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia de 2012-2014 em Gestão da Segurança na Administração, Prevenção e Controle de Riscos e Saúde Ocupacional; Tem 7000 horas de voo em aeronaves agrícolas e 15 mil horas totais; É instrutor de Jet Trainner em simulador do Boeing 737- 800NG na Escola Flight de Aviação.

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vinte anos atrás Patruaar – Minha primeira visita a uma aeroagrícola brasileira por Bill Lavender PELOTAS, BRASIL – Em novembro, os leitores de AgAir Update leram a respeito de nossa primeira participação em um congresso brasileiro internacional de aviação agrícola, o qual ocorreu em Campinas, no norte de São Paulo. AAU viajou para este congresso, na primeira metade de uma excursão de 12 dias pelos estados do sul do Brasil. A segunda metade da excursão foi dedicada a visitar a aeroagrícolas na região rural do sul do Brasil. A base da Patruaar em Pelotas, Brasil. (Esquerda) Nadir Zaiden de Mesquita sai de seu Ipanema, com mais de trinta anos de experiência.

Esta visita de AAU ao sul do Brasil incluiu uma parada em Pelotas, Rio Grande do Sul, onde muitas aeroagrícolas estão baseadas. Embarquei em um voo da Varig de São Paulo para Porto Alegre, onde meu amigo Ernesto Franzen, que tinha me visitado na Geórgia mais cedo neste ano, me encontrou no aeroporto. Do aeroporto de Porto Alegre, fomos de carro para Pelotas, uma viagem de três horas de arrepiar os cabelos de um americano. Lá fomos hóspedes do agente distribuidor de AAU para a metade sul da América do Sul, Francisco Prado, mais conhecido como Prado.

rescisão e poupança e comprou a Patruaar, uma aeroagrícola. A Patruaar tinha cinco Ipanemas na época. Desde sua aquisição, Nadir acrescentou mais cinco aviões à frota e perdeu um em um acidente, resultando em um total de nove Ipanemas hoje. Estes incluem um EMB-200A, quatro EMB-201 e quatro EMB-201A.

Prado é o diretor comercial da Motormec, uma empresa de manutenção e venda de aeronaves. A Motormec é a revendedora Weatherly para o Brasil. Seu proprietário é Nadir Zaiden de Mesquita, que também tem uma empresa aeroagrícola chamada Patruaar Aviação Agrícola Ltda.

As empresas Patruaar e Motormec são mantidas separadas porque uma oficina de manutenção e uma aeroagrícola não podem ser a mesma empresa. No início dos anos 1980, a Motormec passou a fazer manutenção de aviões agrícolas, incluindo revisões de motores. Hoje, a Motormec tem quatro mecânicos.

A Motormec foi fundada pelo sr. Mesquita, a quem todos chamam de Nadir, nos anos 1950, como uma oficina de automóveis. Nadir começou a voar agrícola no início dos anos 1970 para uma empresa chamada Bunge y Born. Em 1979, quando a Bunge Y Born encerrou sua operação aeroagrícola, Nadir pegou sua

A safra da Patruaar começa pela metade de outubro e termina na metade de março. Nove pilotos voam os nove Ipanemas em tempo integral, incluindo Nadir, que voa cerca de 300 horas por ano fazendo as áreas que os outros pilotos não querem fazer, ou as que Nadir acha melhor ele mesmo voar, geralmente por

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questão de segurança. Os outros oito aviões também voam cerca de 300 horas por safra cada um.

O Aeroclube de Rio Grande, com dois americanos no meio da linha de trás, posando para a câmera de AAU depois de uma fabulosa tainha na brasa.

A principal cultura tratada pela Patruaar é o arroz. Cerca de 90% do trabalho é no arroz, com os restantes 10% sendo soja e semeadura de pastagens. Do trabalho no arroz, cerca de um terço são aplicações de líquidos e dois terços são sólidos. As vazões típicas nos sólidos ficam em torno de 60 quilos por hectare. A vazão típica para aplicações de líquidos é de 30 litros por hectare. Estas aplicações incluem Roundup e Facet. Todas a aplicações no arroz são balizadas por embandeiramento humano. A Patruaar se esforça em operar o mais próximo possível das lavouras. Isto implica em se operar em muitas pistas agrícolas, mais de 40. Um translado normal é de apenas 3-5 quilômetros, muitas vezes bem menos. Estas pistas agrícolas se localizam em uma área de 250 quilômetros ao sul da base a 50 km para o norte, e de 30 km ao leste até 100 km para o oeste, em um total de cerca de 40.000 quilômetros quadrados. Nesta área, operam cinco concorrentes. O preço destas aplicações depende do seu tipo. Geralmente, a aplicação de sólidos no arroz custa US$ 12 por hectare. As aplicações de líquidos começam a partir de US$ 10 por hectare. Nadir faz sua tabela de preços em dólares americanos para compensar a inflação, já que houve épocas em que esta atingiu mais de 50% ao mês. Se os clientes de Nadir atrasarem os pagamentos, não há prejuízo por conta da inflação.

Tratando cerca de 40 hectares por hora em média (30 ha/ hora nos sólidos e 45 ha/hora nos líquidos), o Ipanema é uma aeronave rentável para a Patruaar. Combinando-se o preço por hectare com a produção média do avião, não é incomum se faturar uma média de US$ 400 por hora com o Ipanema. Quando se considera a carga útil de 750 kg, a velocidade de 110 mph e o desempenho geral do avião, vê-se que estes são números muito bons e um crédito para a habilidade dos pilotos da Patruaar. Durante a visita à Patruaar Aviação Agrícola Ltda., me foi oferecida a oportunidade de voar o Ipanema. Tenho escrito seguido que é injusto avaliar um avião com um único voo, especialmente se este voo for sem carga. Assim, recebam meus comentários com sobriedade. Uma avaliação muito melhor do

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Ipanema, feita por um piloto brasileiro que o opera regularmente, foi publicada no AgAir Update de novembro passado.

Nadir, família e amigos se despedem de AAU.

Pessoalmente, não gostei do Ipanema EMB-201A. Estou acostumado com aviões agrícolas que tem bem mais potência e velocidade. Me disseram que o modelo de Ipanema mais recente é bem melhor. O avião é excepcionalmente robusto, mas em minha opinião, a maneabilidade foi sacrificada. Quando eu puxava para fazer uma curva ascendente, a velocidade caía muito rápido, exigindo que mesmo um “balão” vazio fosse feito sem subir muito. A cabine é muito barulhenta. Porém, gostei do manche elevado. O painel de instrumentos é típico de qualquer avião agrícola. Tudo está no lugar certo. Os flapes são manuais e precisam ser usados nos pousos, decolagens e “balões”. Seria melhor se fossem elétricos. A visibilidade é como a de um Piper Pawnee. Não tive problemas com ela. A cabine até tem janelas no teto, para curvas de grande inclinação, mas não acho que sejam necessárias, exceto quando vazio. Não quero em estender muito nas características negativas do Ipanema. Em um país onde a maior parte das aplicações são feitas longe da base, a característica mais importante de um avião passa a ser sua confiabilidade. Acredito que você possa bater um Ipanema na maior parte dos fios, em curvas de nível e fazer pousos muito ruins sem danificá-lo seriamente. A confiabilidade é um fator da produtividade.

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Nadir demonstrou a maneira certa de se fazer um “balão” em um Ipanema depois do meu voo. Tenho que admitir que seus “balões” foram mais rápidos do que os meus. Mas ele não subia muito, e tem 30 anos a mais de experiência no Ipanema que eu! Seja como for, o Ipanema tem servido bem à aviação agrícola brasileira há anos. Se um empresário aeroagrícola considerar que ele está limitado a um único modelo de avião, que ele tem recursos de manutenção limitados e que esse avião tem que durar possivelmente toda a vida da empresa, aí o Ipanema se torna uma parte importante do negócio. Gostaria de expressar minha sincera gratidão a Nadir, Prado, Ernesto e todo a boa gente da Patruaar por sua disposição em me ajudar a escrever este artigo. Isso para não falar de sua excelente hospitalidade, um lugar para ficar em suas casas e o melhor churrasco brasileiro e a melhor tainha na brasa do mundo!


índice. ABA Manutencão de Aeronaves...8D Aero Agricola Santos Dumont.....28D

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