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Orientando a Nova Geração

Por Ted Delanghe

Mark Twain uma vez gracejou: “Um homem que carrega um gato pelo rabo aprende algo que não pode aprender de outra maneira”. Ele estava abordando o valor da experiência na obtenção de conhecimento.

Um bom amigo meu que dirige um FBO (Fixed Base Operator, empresa muito comum nos EUA, que presta serviços em aeródromos e cursos de pilotagem) me contou uma história sobre a diferença que a experiência faz. Um de seus pilotos mais novatos estava voando um Cessna 172 com um empresário local como único passageiro para uma reunião de um dia inteiro a cerca de duas horas de voo. Tudo correu bem pela manhã no voo de ida e, por volta das 15h, meu amigo estava aguardando uma ligação do seu piloto com a estimativa de chegada para o voo de retorno. Ele então verificou o tempo e viu que a previsão era de fortes chuvas congelantes.

Mais ou menos na mesma hora, meu amigo recebeu um telefonema do empresário que estava muito nervoso e furioso, exigindo que um piloto mais experiente o levasse para casa. Meu amigo perguntou por que, e o homem disse que o piloto que ele tinha estava com medo de um pouco de gelo e estava cancelando a viagem. Ao que meu amigo respondeu: “Ah, você não precisa de um piloto mais experiente. Você precisa de um menos experiente.” Sempre que aprendemos algo novo, sempre há ferramentas do ofício que alguns dizem que só podem vir da prática. Mas se olharmos com mais atenção essa premissa, acho que existem outras opções de aprendizado muito eficazes que só podem complementar e melhorar esse processo. Isso começa com todos os envolvidos na operação tendo um diálogo aberto e inclusivo para discutir todos os aspectos do voo agrícola.

Olhando para as minhas muitas décadas de trabalho como piloto agrícola, uma das coisas que me impressiona é a sorte que tive no início da minha carreira, de trabalhar com pilotos experientes que estavam dispostos a compartilhar suas perspectivas, experiências e histórias comigo. Recentemente, tive a oportunidade de orientar um piloto agrícola novato em sua primeira safra, recém-saído de um excelente curso de aviação agrícola. ➤

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A oportunidade me deu um considerável motivo para reflexão. Qual é a primeira coisa a enfatizar? Como garantir que você não está parecendo um 'sabe tudo'. É melhor deixá-lo sozinho e esperar até que ele se envolva em um incidente antes de adicionar alguns comentários aqui e ali?

Também instruí alguns programas de pilotos agrícolas, e a primeira coisa que enfatizamos são os três itens mais importantes que eles aprenderiam no curso: “Segurança de voo, segurança de voo, segurança de voo”. Você quer ter o mesmo número de pousos e decolagens. Um dos primeiros conselhos sobre como alcançar esse objetivo muito louvável foi-me dito por um experiente piloto agrícola da Nova Zelândia, que me disse: “A segurança de voo começa quando você se levanta de manhã e está saindo pela porta a caminho da pista. Certifique-se de estar com seu “chapéu” de segurança de voo na sua cabeça quando você passar por aquela porta e não o tire até voltar por aquela porta no final do dia.”

Para os pilotos novatos (e para os veteranos também) há outra pergunta que surge repetidamente: quando você decide se a viagem é válida ou não? Há tantas variáveis: vento, umidade, temperatura, culturas vizinhas vulneráveis, gravidade da infestação etc. Aqui, novamente, a experiência veio em socorro de um “velho” americano. Ele disse que costumava se fazer duas perguntas antes de qualquer voo. Será seguro? Será eficaz? Se a resposta a ambas as perguntas não for um “sim” imediato e enfático, então a viagem é um “não ir”, fim da discussão.

A questão dos acidentes muitas vezes surge na conversa com os recém-chegados ao negócio. Os percalços são inevitáveis como parte integrante do ambiente de trabalho inadequado? É apenas uma questão de mais cedo ou mais tarde? Em vez de se concentrar na questão do sim ou não, acho melhor ter um foco proativo no que você pode fazer para ficar longe de situações que possam levar a um incidente.

Essa conversa começa com um diálogo contínuo sobre um dos principais fatores que surgem das investigações de acidentes: a fadiga, aquele animal astuto e ardiloso que se aproxima do desavisado uma e outra vez. Embora a fadiga tenha sido abordada mais extensivamente em uma edição anterior desta coluna, diga-se que permitir que um piloto fique perigosamente fatigado é equivalente em termos de redução dos reflexos e consciência como beber bebida alcoólica no trabalho.

O próximo da lista é aprender a dizer “Não”, especialmente quando alguém está pressionando você para ir quando você não quer. Para pilotos iniciantes

em praticamente qualquer ambiente, é muito difícil recusar o pedido de um proprietário para voar quando seu emprego pode estar em risco. Lembro-me de ouvir um piloto que estava verificando o tempo antes de partir com uma carga. O dono da empresa entrou na sala de briefing e perguntou ao piloto novato o que diabos ele estava fazendo. “Verificando o tempo”, disse o piloto, ao que o proprietário respondeu: “Por que você está perdendo tempo fazendo isso. Você vai de qualquer jeito”.

Felizmente, hoje em dia, a grande maioria dos proprietários deixa essa decisão para o piloto, percebendo que uma viagem ocasionalmente adiada com uma aeronave muito cara é muito melhor do que tentar vender o que se tornou sucata. Ou algo muito pior.

Para os novatos no negócio, uma saudação calorosa a um dos trabalhos mais gratificantes e valiosos da aviação. Você está literalmente ajudando a alimentar o mundo protegendo as plantações de uma infinidade de pragas.

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