Boletim da Indústria Gráfica (BIG) - Edição 10 - 1950

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DA Orgào

o fic ia l

do

I NDÚS T R I A

GRÁFICA

s in d ic a t o

DAS I N D U S T R I A S G R A F I C A S N O E STA DO DE S A O PA U LO ANO I

Estampamos a fotografia da capa do primeiro número de "Seleções" impresso no Brasil. Isso constitui um dos fatos mais auspiciosos para a indústria gráfica brasileira, graças à Companhia Litoçráfica Ipiranga, que acaba de instalar um moderníssimo equipamento para atender eficientemen­ te a esse novo encargo. Trata-se de uma impressora offset com bobinas de grande capacidade de produção, imprimindo numa só tirada duas côres, na frente e no verso, (Continua na página 6)


P Á G IN A 2

PARA

B O L E T IM

SE OBTER

Os três maiores fatores na indús­ tria impressora são: a mão-de-obra, o planejamento e a maquinária. Ainda que a mão-de-obra, o equi­ pamento e o material sejam dos me­ lhores, a eficiência da obra impressa pode deixar de ser boa, a não ser que tenha sido inteligente e atrativamente planejada. O poder do planejamento efetivo é devpras tremendo. Antes de se satisfazer qualquer or­ dem, é bom consultar a folha de es­ pecificações e verificar o seu orçamen­ to. Deve haver também cuidado que cada verba esteja corretamente inscri­ ta. Podem haver certas mudanças nas especificações. E se assim for, de­ ve-se logo avisar o freguês mesmo an­ tes de se dar início à obra. Isto elimi­ na mal-entendidos quando se apresen­ tar a conta. Antes de dar entrada a uma enco­ menda, os seguintes pontos devem ser investigados: qual o prelo que está disponível para imprimir a obra; que classe e formato de papel se acha à disposição; se é mais proveitoso fazer uso de um prelo maior e de uma fôr­ ma dupla, e a data em que o freguês deseja que se faça entrega da obra. Depois de bem considerados estes pontos, a ordem de trabalho para a en­ comenda é então expedida às oficinas. Alguns dos deveres da secção de pro­ dução são os seguintes: Fazer o orça­ mento e a ordem de trabalho; enco­ mendar gravuras e o papel; verificar se há tinta para o trabalho, enviar amostra da mesma para a casa forne­ cedora para saber se a mesma pode

D A IN D Ú S T R IA G R Á F IC A

BONS RESULTADOS ser obtida em caso de necessidade, in­ formando-a da natureza da obra; qual o prelo para a sua impressão; guardar todas as provas. Logo que os pontos se aclareçam, verifica-se se to­ das as gravuras estão disponíveis, e se é preciso comprar alguns tipos no­ vos. Estas são coisas que se devem atender antes de entregar a encomen­ da à oficina. Deve-se também ve rifi­ car que o papel esteja nas oficinas an­ tes de se começar a imprimir. Se a ti­ ragem é grande, o encadernador deve receber com antecipação as folhas que devem ser dobradas. A verificação das provas deve ser feita com cuida­ do antes de serem enviadas ao fre­ guês. Inspecionar, em particular, to­ das as gravuras e electrotipias afim de se notar algumas raspaduras ou imperfeições antes de serem entre­ gues à oficina. Manter registros de trabalho e verificar diàriamente o prazo de entrega, e servir de inter­ mediário entre as secções de vendas, a direção e as oficinas gráficas. (B o­ letim Linotípico).

BOLETIM DA INDÚSTRIA GRÁFICA ÓRGÃO

O F IC IA L

DO

SINDICATO DAS

INDÚSTRIAS GRÁFICAS NO EST. S. PAULO

S. FERRAZ DIRETOR

R ED AÇ ÃO E A D M IN IS T R A Ç Ã O :

PRAÇA

D A S É , 399

5 .0 A N D A R , S A L A 508 - FO N E 2-4694 - SÃO PAULO

Composto e Impresso na Escola de Artes Gráficas do SENAI


P Á G IN A 3

B O L E T IM D A IN D Ü S T R IA G R A F IC A

Movimento fia, Junta Comercial

Extraído do “ Diário O ficial” do Estado, publicamos abaixo o seguinte movimento da Junta Comercial com relação a firmas gráficas e correlatas, em suas sessões de 27-1.50, 31-1-50 e 3-2-50, ratificadas pelas de 3-1-50, 3.2-50 e 7-2-50, respectivamente: CONTRATOS N. 118.851 — Gráfica Bernardinense Ltda. — Bernardino de Campos -— Rua Arthur Miqui, '39 — Livraria, papelaria, inclu­ sive publicação de jornais, revistas e simi­ lares — CrS 150.000,00, pertencendo a Ru­ bens Ayres Ferreira, 1 quota de CrS......... 44.859,80 já integralizada, 1 de CrS2.340,20 a integralizar e mais 22 de Cr$ 2.400,00 a integralizar, vencíveis mensalmente e a Lamartine Corrêa de Moraes, 1 quota de CrS 22.429,90 já integralizada, 1 de Cr$ 1.170,10 a integralizar e mais 22 de Cr$ 1.200,00 a integralizar, vencíveis mensalmente — Só­ cios brasileiros — ‘ indeterminado — ass. em 5-1-50. N. 118.858 — Cartonagem São José Ltda. — Capital — cont. 63.959 — alt. 64.566 — O prazo de duração da soc. será por tem ­ po indeterminado — ass. em 17-1-50. N. 118.893 — Jacynto Tavares e Cia. Ltda. — Capital. — R. Caiubíj 624. — in." dústria tipográfica em geral. — 50.000,00 partes iguais. — Jacynto Tavares e Ma­ noel Cuvero Safra, brasileiros. — indeter­ minado. — ass. 20-1-50. N. 118.909 — Pegoraro e Bertazzi Ltda. — Capital — R. B. Itapetininga, 221 6.0 s|605 — publicidade, tipografia, edições e ou­ tros — 20.000,00 partes iguais — Pedro Silvano Pegoraro e Mentana Bertazzi. brasi­ leiros — indeterminado —■ ass. 6-1-50.

nandes Del Nero brasileiros, sendo 3 anos, a contar tomàticamente —

e Jorge Heitor Racca. — o último naturalizado — de 1-1-50, prorrogado auass. em 23-1-50.

N. 119.030 — Sumiko Ideriba & Cia. — Capital — Rua Tomaz Gonzaga, 114 — tipo­ grafia e seus aneVos. — CrS 15.000,00 em p| iguais entre Sumiko Ideriba, Zenaide Missae Ideriba e Manako Kunisuke, êste japonês e os demais brasileiros solitários. — indeterminado — ass. em 24-1-50. N. 137.119 — Paulo Fernandes Baia. — Capital. — R. João Teodoro, 1 653. — pa­ pelaria, artigos escolares, miudezas. — . . 10.000,00. N. 137.201 — Antonio Lopes da Piedade — Capital — R. Jaborandí, 4 — fábrica de clichês e gravação de metais — CrS ......... 10.000,00 — brasileiro -— início em 24-11-49. N. 137.235 J Mario Lubliner — Capital — Rua Conceição, 58, 9.0 andar, sala 91113 — mimeografia e tipografia, impressão de apos­ tilas e livros escolares — CrS 35.000,00 — brasileiro — início em 20-1-50. N. 137.242 — Serp-Editora de José Salles — Capital — R. Carandirq, 353 — editor de livros e publicações em geral ( comércio por grosso) — CrS 100.000,00 — brasileiro — início em 8-11-49. ALTERAÇÕES N. 118.969 — Cityfrag Artes Gráficas Ltda. — Capital — Cont. 110.753 — R eti­ ra-se José Dias Ferreira, fazendo cessão de suas quotas. — O Capital de CrS 160.000,00 fica elevado para CrS 240.000,00 sendo em partes iguais entre Francisco José Geraldo Dias Ferreira e Roberto Zaky Dib, brasileiro, ora admitido. — ass. 8-11-49. N. 118.976 — Fernando M eyer e Cia Ltda. — alt. para Papelaria e Tipografia “ Nadia” Ltda. — Capital. — cont. 101.672, alts. até 117.709. — retira-se Fernando Meyer, fa­ zendo cessão de suas quotas. — E ’ admiti­ do Herbert Erich Von Blcdeau, brasileiro. — O capital de CrS 100.000.00 fica elevado para 150.000,00 em partes iguais — Bruna Von Blodeau, V irgílio Marques Portasio e o novo sócio — ass. 9-1-50.

N. 118.993 — Alba, Monferrej* e Cia. Ltda. — Capital — Rua Itapirassaba, 227 — apáras de papei para fins industriais — CrS . . 100.000,00, sendo CrS 34.000,00 de Floreal A lva e CrS 66.000,00 em p| iguais entre Juan Alba Chica e N ilo Tuson Monferrer, o primeiro brasileiro e os demais espanhóis — indeterminado — ass. em 20-1-50.

N. 119.064 — Encadernadora Monteiro L o ­ bato Ltda. — Capital — Cont. 115.151 — Retira-se Edmuhdo Damas Salgado, rece­ bendo o seu capitai de CrS50.000,00, ceden­ do 20 das suas quotas a Arthur Neves, no total de CrS 20.000,00 e 30 no total de CrS 30.000. 00 ao novo sócio José Silva Hellmeister, brasileiro — O capital de CrS 300.000,00 fica assim distribuído: CrS 200.000,00 da Editora Brasiliensb Ltda; CrS 70.000,00 de Arthur Neves e CrS 30.000,00 do novo só­ cio — Ass. em 13-1-50.

N. 118.995 — Birrai e Cia. Ltda. — Capi­ tal — Praça Princeza Isabel, 196 — indús­ tria e comércio de artigos de propaganda de metal, medalhas esportivas, religiosas e metalurgia em geral — CrS 150.000,00 em p| iguais entre Ettore Birrai, Edmundo F er­

N. 119.072 — Irmãos M adi----Capital. — cont. 55.381. — alts. até 104.932. — O capital de Cr$ 500.000,00 fica elevado para C rS ... 1.000. 000.00 sendo CrS 705.000,00 de Jorge Madi; CrS 235.000,00 de Feis Madi e CrS 60.000. 00 de Kamel Madi. — ass. em 27-1-50.


" " B O L E T IM L A IN D Ú S T R IA G R A F IC A

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-Gmmuiícad&ti- ch- Sin dic ato.-

CONSULTAS AO S IN D IC A T O

O movimento de consultas ao nosso Sindicato, durante a primeira quinze­ na do mês passado, atingiu a 167 con­ sultas, sendo 150 por telefone e as restantes por carta. Como de costume, muitas foram as consultas técnicas, e o movimento destas muito nos agrada, pois vemos nisso o intêresse que êste nosso ser­ viço despertou entre nossos associados.

LOUIS

SENEFELDER — Inven­ tor da litografia

Nome considerado como um dos gênios que mais destacada atuação tiveram no aper­ feiçoamento das artes gráficas, fo i descen­ dente de uma fam ília sossegada de origem alemã, residente em Praga, onde nasceu no ano de 1771. Sua fama deve-se à inven­ ção da litografia, processo que ideou com a intenção de conseguir um preço mais bara­ to do que o que havia no seu tempo para as partituras musicàis a que êle se dedi­ cava. Dêste modo, instalou uma pequena prensa em sociedade com o maestro Clessner, progredindo juntos na nova arte até chegar a firm ar contrato para imprimir as composições musicais que editava André Offenbach, o editor mais notável da época. Em 1809 fo i nomeado Diretor da Real L i­ tografia criada para im prim ir os mapas do Im pério e instalou logo em Viena, uma nova imprensa musical, e mais tarde com von Hartl, conseguiu completo êxito na apli­ cação do seu invento à litografia de teci­ dos. N o ano de 1826, desta vez com consi. derável apoio do rei da Bavaria, conseguiu aperfeiçoar seus métodos prim itivos dando a conhecer a litografia policrômica. Pu­ blicou vários trabalhos, para completar a sua obra. Faleceu em Munich em 1834.

B O LE T IM D A IN D Ú S T R IA G R Á F IC A

MARCAS E

DEPARTAMENTO DO INTERIOR Nosso Sindicato está cogitando da criação de um Departamento do Interior, departamento esse que virá dar a maior assistência possivel às indústrias gráficas do Interior de nosso Estado. Em boa hora pensa a entidade máxima dos Impressores paulistas na criação de tal departa­ mento, com a finalidade de beneficiar o setor gráfico de nosso "hinterland". Como a da Capital, a indústria gráfica do Interior vem se desenvolvendo sensivelmente nos últimos tempos. E nem po­ dería ser de outra maneira, pois que o próprio desenvolvimento industrial de nosso país tem determi­ nado maior consumo de impressos e consequentemente maior número de tipografias para atender às encomendas que sempre aumentam. Notava-se, há bem pouco tempo atrás, que a maior parte dos impressos utilizados no Interior eram confeccionados em São Paulo. Já agora a percentagem das firmas interioranas que se utilizam das tipografias da Capital decresceu a um mínimo que bem diz do adiantamento da indústria ti­ pográfica de nosso "hinterland". Deve-se isso, naturalmente, às inúmeras casas do ramo que ins­ talaram máquinas impressoras automáticas, cujo rendimento possibilitam satisfazer às necessidades de seus fregueses e mesmo angariar novos. Ao lado das impressoras automáticas, foram também instaladas máquinas de compor, que não se destinam somente à feitura de jornais mas também à confecção de impressos de extensos textos de tomposição corrida — terrível espantalho das tipo­ grafias de composição manual. O que acontece, no entanto, é que, apesar dbs melhoramentos introduzidos em sua indústria grá­ fica e que lhe criou maiores facilidades, o industrial do Interior ainda se sente um tanto isolado da Capital, que naturalmente é o centro fornecedor das suas necessidades e de tôdas as inovações que se introauzem na indústria. Foi pensando nisso que o nosso Sindicato resoiveu cogitar da criação de seu Departamento do Interior. Não estão ainda assentadas de todo as bases em que deverão funcionar esse departamento, pois isso naturalmente dependerá do concurso que receber dos Impressores do nosso Interior. Tem-se esboçado o seu funcionamento, e a sua finalidade primordial será a maior assistên­ cia possivel aos industriais interioranos que a êle se filiarem. É bem de ver-se que sem um bom nú­ mero de filiados não poderá ser criado pelo nosso Sindicato o seu Departamento do Interior, mesmo porque será uma secçao dispendiosa, levando-se em conta a sua finalidade. A fim de que se possa pôr em prática o plano da criação do Departamento do Interior de nos­ so Sindicato, vão ser dirigidas aos industriais do Interior circulares em que se detalha essa iniciativa e em que são feitas consultas a respeito — e de íS/as respostas dependerão a concretização do plano Temos para nós que a criação do Departamento do Interior de nosso Sindicato será em bre­ ve uma bonita realidade servindo a todos os industriais gráficos do Interior paulista, não só pelo mo­ tivo de sua utilidade, mas também, e pricipalmente, porque será de interêsse de todos aquêles que se dedicam a êsse setor industrial manterem-se unidos em tôrno da entidade máxima que os re­ presenta em nosso Estado e que procura, visando acima de tudo o congraçamento da classe, dar a esta a possibilidade de maiores desenvolvimentos.

P A T E N TES

De acordo com comunicados que re­ cebemos da Serviçal S/A., foram re­ queridas últimamente as seguintes patentes: Negro Velho Indústria e Comércio Ltda., São Paulo, patente de “Novo fêcho para envólucros fabricados de qualquer material — formato carac­ terizado pelo fato de ser adatado nos envólucros e tendo torcidas as duas extremidades ovaladas, impedindo desta forma as constantes fraudes ve­ rificadas no comércio” — Termo n.° 47 631 — Irmãos de Zorzi Ltda., São Pau­ lo, patente de “ Inv. Aperfeiçoamen­ tos em máquinas impressoras” — Termo n.° 49 184 — Markmaster Limited, Estados Unidos, patente de “ Inv. Aperfeiçoa­ mentos em máquinas para impressão em relêvo” — Termo n.° 43 097 — Etabilissementes Acle, França, patente de “Inv. Aperfeiçoamentos em meios de união e articulação para encadernações, livros de folhas sol­ tas, elementos móveis e outros fins” — Termo n.° 45 870 — The Sterbrook Penn Company, Estados Unidos, patente de “Inv. Aperfeiçoamentos em ou relativos com equipamento escrevente abrangendo depósito de tinta e a respectiva cane­ ta para escrever” — Termo n.° 46 680.


P A G IN A 6

B O L E T IM D A IN D Ú S T R IA G R Á F IC A

SOCIEDADE COOPERATIVA GRÁFICA DE SEGUROS CONTRA ACIDENTES DO TRABALHO ORGANIZADA P E L O SIN D IC A TO D A S IN D Ú STR IA S G R Á F IC A S NO ES T A D O D E SÃO PA U LO E A UTO R IZA D A A FU N C IO N A R P E L A C A R TA P A T E N T E N.o 2 8 2 . ® O S S R S . SÓ C IO S DO SIN D IC A TO D EV EM DAR P R E F E R Ê N C IA PA RA O SEG U R O D E S E U S E M P R E ­ GADOS À S O C I E D A D E C O O P E R A T I V A G R Á F I C A D E S E G U R O S , Q U E L H E S O F E R E C E A S V A N TA G E N S D E C O O P E R A T IV A E UM T R A TA M E N T O CUIDADOSO E G A R A N TID O , A LÉM DA D IS T R IB U IÇ Ã O DOS LU C R O S A N U A LM EN TE V E R IF IC A ­ D O S. • NÃO REN O VEM O S S E U S S E G U R O S SEM C O N S U LT A R A S N O SSA S V A N TA G EN S. ® H O S P IT A L IZ A Ç Ã O : H O S P IT A L L E Ã O X III - RUA PO USO A L E G R E , 1 (IP IR A N G A ) ® A M B U L A T Ó R IO : RUA 15 D E N O VEM BRO , 2 2 8 OU VIA D U TO BO A V IS T A , 115, 6 .» ANDAR, S A L A S 621 A 6 2 7 - T E L E F O N E 3-5162 (R A M AL 4 ) - SÃ O PA U LO

Continuação da l.a página

simultaneamente. Depois de impresso o papel

dades para que seja intensificado o nosso co­

passa por um secador, e por um cortador, saindo

mércio de publicações.

As

Cumpre-nos notar que êste primeiro número

capas e os anúncios sâo impressos separada­

foi impresso em máquinas comuns de offset,

da impressora dois, cadernos de uma só vez.

mente. Depois de feitos os cadernos são êles

uma vez que a referida impressora de "Seleções '

encaminhados a outra máquina especial para

não se acha completamente montada. Isto sig­

"Seleções", que reune os cadernos automàti-

nifica que a publicação foi impressa com os

camente, consumindo tôda a produção de um

recursos que já existiam em nossa indústria grá­

mês da impressora em apenas cinco dias. Nes­

fica. Cumpre-nos ainda notar que os filmes

sa máquina de reunir cadernos trabalham so­

que vieram para a capa de "Seleções" e a im­

mente dois operários, um em cada extremo. É

pressão modêlo vinda dos Estados Unidos, não

uma comprida máquina que recolhe em diversos

agradaram os técnicos da Ipiranga, que solici-

lugares especiais os vários cadernos de cada nú­

citaram o original para poderem fazer os pró­

mero e vai reunindo-os, até a formação com­

prios filmes. O resultado disso foi uma impressão

pleta da revista. Finalmente a publicação pas­

muito mais perfeita, diferenciando-se para mui­

sa por um registo micrométrico que acusa qual­

to melhor da impressão modêlo. A tiragem de

quer página a menos ou a mais, separando as

"Seleções" é de 420.000 exemplares, sendo en­

revistas defeituosas.

viados 80.000 exemplares para Portugal e Colô­

Formados os exemplares

de "Seleções" são êles refilados em duas gui­ lhotinas, uma bilateral e outra de um só corte.

nias e 10.000 para os Estados Unidos Está, pois, de parabéns, a Indústria Gráfica

Todas essas operações são feitas com uma es­

Paulista, dignamente

pantosa rapidez, oferecendo grandes possibili­

Litográfica Ipiranga.

representada pela Cia.


B O L E T IM D A IN D Ú S T R IA G R Á F IC A

REUNIÃO

P Á G IN A

SHAKESPEARE TAMBÉM TIPÓGRAFO

DA COOPERATIVA GRÁFICA

Realizou-se no dia 20 do passado a Assembléia Geral Ordinária, em se­ gunda Convocação, da Sociedade Co­ operativa Gráfica de Seguros Contra Acidentes do Trabalho, tendo sido aprovado o balanço geral, demons­ tração da conta de “ Lucros & Perdas” e Parecer do Conselho Fiscal, refe­ rentes ao exercício findo em 31 de De­ zembro de 1 949.

TARIFA

7

FOI

Shakespeare, o imortal autor de Hamlet, segundo investigações do sr. W illiam Blades,

foi tipógrafo.

Adianta

o sr.

Blades

que o pai da literattura inglêsa chegou à capital do seu país em 1585, tendo traba-r lhado durante quatro anos na

oficina ti­

pográfica do francês Thomas Voutroller que, por morte, foi substituído por um genro, Richard Fiéld, natural de Stratford, terra natal do grande Shakespeare.

POSTAL

O quadro abaixo foi organizado no intuito de esclarecer os nossos lei­ tores quanto à nossa tarifa postal vigente: E u ro p a | e * c . f s p . e F o r t .)

F ra n q u ia m e n to

B r a s il, A m é r ic a s

m u n ic ip a l

P o rln p a l c E s p a n h a

CrS 0,40 Cr$ 0,40

Cr$ 0,60 Cr$ 0,50

Cr$ 1,50 Cr$ 0,90

Cr$ 0,20 CrS 0,40

Cr$ 0,30 Cr$ 0,60

Cr$ 0,90 Cr$ 1,80

cada 100 g ou fração ............................ até 50 g .................................................. cada 50 g a m a i s .................................

Cr$ 0,30

CrS 0,30

IMPRESSOS cada 100 g ou fração ............................ até 50 g ............................................ cada 50 g a mais . . . 1 .

Cr$ 0,20

REMESSA:

l í r i c a , I s i a , O c e a n ia e p o s s . e s lr . n a A m é r ic a

C AR TA S até 20 g .................................................. cada 20 g a mais ou fração . . . . BILHETES PO STAIS s im p le s .................................................. com resposta p a g a ...................... ..... AM OSTRAS

T A X A DE REGISTRO C a r t a s ................................ Cr$ 1,00 V o lu m e s ................................ CrS 0,50 Para o exterior . . . . Cr$ 1,50

CrS 0,50 Cr$ 0,30 Cr$ 0,20 CrS 1,50 Cr$ 0,30 T A X A DE EXPRESSA Cartas Volumes . Para o exterior

CrS 1,50 Cr$ 1,50 Cr$ 2,50


P A G IN A 8

B O L E T IM P A TNDtrSTRTA G R Á F IC A

ESCOLA DE ARTES GRÁFICAS DO SENAI .

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SECÇÃO DE COMPOSIÇÃO MANUAL Acaba de passar por inteira remodelação a Secção de Composição Manual.

30 cavaletes novos,

construídos de acordo com a técnica moderna da aprendizagem profissional gráfica, substituiram os cavaletes antigos existentes na escola. Coleções de tipos modernos, em futuro próximo, substituirão as que, atualmente, estão ainda em uso.

MÓVEIS USADOS PARA TIPOGRAFIA — Vendem-se: 1 cavalete duplo com 24 caixas de 85x50 cm. 1 cavalete duplo com 20 caixas de 85x50 cm e 20 caixas de 31x50 cm. 2 cavaletes duplos com 24 caixas de 65x44 cm. 1 cavalete duplo com 40 caixas de 31x50 cm. 2 cavaletes com 21 caixas de 65x44 cm.

5 cavaletes com 12 caixas de 65x44 cm. 1 cavalete com 21 caixas de 85x50 cm. 2 secadores de 110x110 cm, com 7 di­ visões. 1 prateleira dupla de 150x65 cm, com divisões. 1 mesa com 218x83 cm.

tampo

de

Tratar com o sr. Barbosa, (Secção de Compras do S E N A I), à rua Monsenhor Andrade, 298, 3.° andar — Aceitam-se ofertas

zinco,

de


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