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Convergência é Inevitável?/Jean Poncet
from Revista Abigraf 311
by Abigraf
Texto: Jean Poncet
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Convergência dos mercados de impressão: isso é inevitável?
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O autor deste artigo é editor-chefe de uma série de títulos, incluindo: Etiq & Pack (principal revista de embalagens impressas da França), S&E (jornal sobre grandes formatos), Pap’Argus (revista mensal sobre papel-cartão) e Liquides & Conditionnement (revista especializada em acondicionamento de alimentos líquidos).
Hoje, além da impressão no sentido tradicional, outras áreas estão crescendo: fabricantes estão oferecendo máquinas de impressão D que não “imprimem” cores ou textos em superfícies, mas sim em formas D. Gutenberg deve estar rolando em seu túmulo! Erez Zimmerman, CEO da Massivit D e especialista em impressão D de grande formato, certa vez disse em uma feira em Munique: “Vamos surpreender a Drupa com novos produtos e inovações”. Isso, dito por uma empresa especializada em D, levou a imaginar qual seria a relação entre a criação de uma brochura em quatro cores (o que o cliente tradicional procura) e a produção de uma garrafa gigante de champanhe para decoração no ponto de venda. Uma garrafa gigante de champanhe (entre outras coisas) é de algum interesse para o cliente tradicional? Obviamente, sim. Este é um sinal de convergência visível, imediata e inegável. A impressão digital certamente transformou o mundo da impressão, que, por muito tempo, ficou restrito a documentos impressos e fotocópias. Então, o jato de tinta foi primeiro atrás do mercado de etiquetas, seguido pelo mercado de embalagens de banda estreita, ou pequeno formato. Ao mesmo tempo, no mundo dos grandes e muito grandes formatos, o jato de tinta afastou a serigrafia e até mesmo
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o processo de offset dos trabalhos mais comuns. Nos últimos anos, tem havido um tipo de mantra que se espalhou como um incêndio: “Os mercados tiveram que convergir ou se riam forçados a isso. Essa convergência levaria a uma evolução espetacular!”. Claro que isso não é totalmente verdadeiro, nem totalmente falso.
O declínio na indústria de impressão offset co mer cial tra di cio nal levou muitas gráficas a expandir sua gama de ofertas de ne gócios. Quem imprime pe rió di cos tem reduzido custos, enquanto outros conseguem sobreviver graças aos tabloides que os grandes supermercados comumente amea çam eliminar. Aqueles que estavam fazendo brochuras tiveram que encontrar novas oportunidades. A transpromo, ou impressão de documentos, que já explorava as possibilidades do digital para dados variáveis, tinha suas empresas es pe cia li zadas. Muitas delas foram desenvolvidas a partir do que antes era conhecido como impressão contínua. Não havia dúvida quanto a migrar para essa nova área, com outro nicho de produtos. A coisa mais simples a fazer era desenvolver atividades com serviço adi cio nal, como etiquetagem ou sinalização. A DIFICULDADE DE EXPANDIR SEUS NEGÓCIOS Mas não vamos nos iludir. Isso continua avançando, porém ainda é um complemento para esses gráficos, exceto para se atua li za rem e ficarem mais bem equipados. O custo do investimento é um entrave, mas nem sempre é o fator mais importante. Existem pelo menos duas outras razões: uma, referente ao equipamento, e outra, referente às pes soas. Para expandir seus ne gó cios, você pode comprar uma impressora digital por um valor baixo. Sem ter que abrir mão das suas máquinas offset planas, um gráfico pode adquirir uma impressora toner de banda estreita para fazer etiquetas por menos de 40.000 euros, e até menos por alguns modelos de baixo desempenho. Para elevar-se a
um outro patamar, o investimento chegará a meio milhão de euros, o que já não é a mesma história. A rea li da de é que você não conseguirá produzir etiquetas muito sofisticadas, que exigem processos de acabamento caros, sem desembolsar esse montante. Depois, há o pedágio de recursos humanos, onde a tecnologia digital suprimiu o know-how do operador da máquina, colocando-o na pré-impressão, mas não eliminou a expertise de acabamento, que fará toda a diferença. É bom fazer etiquetas, mas você precisa ter mercado! E a maioria do pes soal co mer cial é, por natureza, muito tra di cional. Aquele que construiu sua base de ne gó cios conheQual seria a relação cendo todos os compradores entre a cria ção de de brochuras deve começar uma brochura em tudo de novo, sem abanquatro cores e a produção de uma garrafa gigante de champanhe para donar seu negócio básico. Não se trata de abrir mão de tudo para renovar os seus interlocutores. Não é impossível, mas leva tempo, o decoração no ponto que exige um investimende venda? Uma to adi cio nal. Algumas pesgarrafa gigante de soas pensam que podem se champanhe (entre sair bem tornando- se suboutras coisas) é de contratantes. Depois, recualgum interesse para peram seus ne gó cios e opeo clien te tra di cio nal? ram suas impressoras, mas Ob via men te, sim. o fazem frequentemente neEste é um sinal de convergência visível, ime dia ta e inegável. gli gen cian do suas margens. Recentemente, em uma mesa redonda rea li za da em Lyon, França, estávamos conversando com Robert Tison, gráfico da Isère (Imprimerie Suquet), que desenvolveu a impressão de etiquetas em uma gráfica co mer cial para a compra de uma impressora de toner de médio porte. Após ini ciar modestamente para servir seus clien tes, sempre procurando evitar perdê-los, adquiriu as habilidades que o levaram a acreditar que esse negócio lhe permitiria crescer apesar do declínio da impressão tra di cio nal. Ele percebeu que a parte mais difícil estava bem à sua frente. “No começo, pegamos os pedidos e depois, através do boca-a-boca, a gente vai se desenvolvendo ainda mais. Mas, para seguir em frente, é indispensável se organizar e investir, até ra zoa velmen te, e aí fica mais difícil, porque passamos
a depender da co mer cia li za ção”. Isso pode implicar tanto na mudança do perfil de um gerente de impressão para gerente de vendas, ou então na contratação de um vendedor, gerando despesas adicionais.
Po de riam dizer que isso é exclusivo desse setor, mas não é verdade. Com certeza, o desenvolvimento de embalagens flexíveis deu novas ideias a muitos impressores de etiquetas. Por exemplo, algumas pequenas sacolas po de riam ser produzidas em impressoras de etiquetas. Vá rios impressores que estavam interessados nesse possível desenvolvimento perceberam rapidamente que isso exigia materiais de acabamento diferentes — a menos que fossem entregues sacolas com problemas de qualidade. Além disso, os clien tes fiéis que lhes con fia vam os seus rótulos não eram compradores habituais desse novo produto que estava sendo oferecido. É importante reconhecer que essa parece ser a mesma si tua ção para os conversores de embalagens flexíveis, já que eles não se aventuram na indústria de etiquetas, mesmo que tenham capacidade técnica para tal. WEB-TO-PRINT ESTIMULA A CONVERGÊNCIA DE MERCADOS Na verdade, a ideia de convergência de mercados vem principalmente dos fabricantes, principalmente digitais, mas não apenas com o exemplo da Mark Andy ou Omet, que agora oferecem impressoras flexográficas em modelos de 450 mm, 550 mm, ou até mais largas. A ideia também vem do web-to-print. A multiplicação de refe rên cias nos sites do setor, sejam eles BB ou BC, sustenta a ideia de convergência.
A alemã Impressoras Online, em Neustadt-an-der-Aisch, perto de Nuremberg, pode fazer qualquer coisa com seu arsenal de impressoras convencionais e digitais. Quan do não tem condição, ela facilmente terceiriza o serviço. O mesmo acontece com grupos internacionais, como o Cimpress, ou mais regionais, como o Printoclock, em Toulouse, na França, por exemplo. Printoclock, começou como um
em preen di men to es pe cia li za do, sem impressão própria, mas com uma oficina para acabamento de corte equipada com solução web-to-print dedicada à reprografia. Em seguida, desenvolveu uma atividade de grande formato integrando prensas roll-to-roll para imprimir lonas ou pôsteres. Isso não é convergência? Em Honfleur, Xa vier Rozé, chefe da Marie Printing Company (Imprifrance Network), gráfica francesa tra di cio nal men te es pe cia liza da em brochuras, equipou-se com uma impressora de corte de 1,60 m depois de hesitar em entrar no negócio de etiquetas. No entanto, desenvolver uma atividade de “grande formato” geralmente requer o controle Independente do da instalação: embalar um negócio, a impressão veí cu lo ou o balcão de uma es pe cia li za da tem loja não é tarefa tão simbons dias pela ples assim. É isso que torfrente, pois não é na os sites web-to-print tão fácil diversificar. bem-sucedidos. Eles não neSem dúvida, é mais fácil permanecer fiel ao negócio básico, estendê-lo ao cessitam de mar ke ting porque existe um site na internet fun cio nan do em regime de self-service e também de implementação, já que, uma máximo e, acima de vez entregue a encomenda, tudo, buscar novas está cumprida a sua missão. opções com ganhos Não nos esqueçamos do pade produtividade. gamento feito no ato do pedido, o que é ainda melhor! Para finalizar, no grande formato podemos ver a evolução dos materiais utilizados, com a busca pela implementação mais simples possível. A lona de PVC dá lugar à têxtil e, numa cu rio sa mistura de gêneros, a decoração atrai os profissionais da sinalização. Você então tem que se equipar em roll-to-roll quando estiver em uma mesa, ou vice-versa. Também é possível escolher entre impressão direta (para vinil) e sublimação (para têxteis). No entanto, isso requer um investimento significativo para empresas que geralmente são grandes pequenas empresas. Independente do negócio, a impressão es pecia li za da tem bons dias pela frente, pois não é fácil diversificar. Sem dúvida, é mais fácil permanecer fiel ao negócio básico, estendê-lo ao máximo e, acima de tudo, buscar novas opções com ganhos de produtividade, a exemplo das diversas soluções que foram apresentadas na Vir tual Drupa 2021.
Por que o mercado gráfico deve investir em soluções de embalagens?
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A Gráfica Viena, em Santa Cruz do Rio Pardo, interior de São Paulo, tem a seladora em L + túnel de acabamento da Tecfag para finalização dos seus produtos
Porque garantir segurança e a qualidade do produto final deve ser um compromisso!
Na prática!
1 Protege produtos gráficos contra batidas, dobras e/ou riscos: as embalagens são altamente resistentes, garantindo os produtos contra danos vindos de manuseio, transporte e armazenamento.
2 Evita exposição à poeira, sujeira, umidade e outros: a embalagem age como uma barreira, protegendo os produtos contra o ambiente, conservando a aparência de nova, mesmo depois de meses armazenadas.
3 Facilita o manuseio, armazenamento e distribuição das mercadorias: os produtos podem ser empacotados em lotes, o que facilita seu manuseio, armazenamento e distribuição.
Com 12 anos de experiência e excelência em suas atividades, a Tecfag atende a indústria gráfica com soluções essenciais para garantir a qualidade do produto final. Especialista em automação de processos fabris e fim de linha, a empresa atende, também, outros segmentos do mercado, sempre com o objetivo de aumentar a eficiência e a produtividade dos seus parceiros. Garantir a qualidade do produto pronto é uma etapa bastante importante no setor gráfico. Afinal de contas, levar o produto ao consumidor final implica em protegê-lo para facilitar seu escoamento com segurança no processo logístico. Os equipamentos mais utilizados para esse fim são as seladoras em L e os túneis de encolhimento. Esses dois processos, a termosselagem e o termoencolhimento, evitam problemas de desgastes dos produtos, facilitando seu transporte e manuseio. No primeiro processo, realizado por meio de seladoras em L, os produtos são envoltos com plástico filme e, em seguida, selados. No segundo, realizado por meio de túneis de encolhimento, o plástico filme é retraído através do calor e fica moldado no mesmo formato do produto. Esses dois processos são comumente utilizados em conjunto. A Tecfag tem mais de 10 modelos de seladoras, automáticas e semiautomáticas. As diferenças entre os modelos serão sempre o tamanho dos produtos a serem selados e a produtividade esperada.
4 Identificação do produto empacotado: diferente de caixas, por exemplo, essa embalagem é totalmente transparente, permitindo que os clientes visualizem claramente o produto.
5 Simplifica a realização de listagens dos produtos: quando empacotados por lotes facilitam a realização de inventários e controle.
6 Solução com excelente custo-benefício: comparada a outras soluções de embalagens, essa é a que apresenta melhor custo-benefício.