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Virginia Woolf

Woolf foi uma das precursoras do uso do fluxo de consciência, técnica literária em que se procura transcrever o complexo processo de pensamento de um personagem, com o raciocínio lógico entremeado com impressões pessoais momentâneas e exibindo os processos de associação de ideias. Essa técnica literária marcou o estilo de Woolf, James Joyce e William Faulkner.

Em 1941, com o estopim da Segunda Guerra Mundial, a destruição da sua casa em Londres e a fria recepção da crítica à sua biografia do amigo pintor e crítico de arte, Roger Fry (1866–1934), Virginia Woolf caiu em depressão. Em 28 de março de 1941, aos 59 anos de idade, vestiu seu casaco, encheu os bolsos com pedras, caminhou em direção ao rio Ouse, perto da sua casa, em North Yorkshire, no Reino Unido, e se afogou. Seu corpo foi encontrado somente três semanas mais tarde, em 18 de abril de 1941, por um grupo de crianças, perto da ponte de Southease, no sudeste da Inglaterra.

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casa editorial britânica Hogarth Press foi fundada, em 1917, pelo casal Leonard Sidney Woolf (1880–1969) e Virginia Woolf (1882–1941). Durante o período entreguerras, a editora deixou de ser um passatempo e se tornou um negócio. Compraram impressoras comerciais e começaram a publicar livros do Grupo de Bloomsbury, formado por artistas e intelectuais britânicos, que existiu entre 1905 e o fim da Segunda Guerra Mundial. Dentre seus membros mais conhecidos estão Virginia Woolf, John Maynard Keynes, Clive Bell, E.M. Forster, Duncan Grant, Desmond MacCarthy e Lytton Strachey.

A Hogarth Press foi a pioneira na publicação de trabalhos sobre psicanálise e obras estrangeiras traduzidas, especialmente da língua russa. Em 1938, Virginia Woolf renunciou aos seus interesses no negócio, que passou a funcionar com uma parceria entre Leonard Woolf e o poeta John Lehmann (1907–1987), fundador dos periódicos New Writing e London Magazine.

A parceria durou até 1946, quando a casa editorial passou a ser administrada pela Chatto and Windus, editora independente de livros, fundada na Era Vitoriana. Desde 1987, Hogarth é um selo da The Crown Publishing Group, parte da Random House Inc., destinado a publicar uma nova geração de escritores. Virginia Woolf estreou na literatura, em 1915, com o romance The Voyage Out, que abriu o caminho para a sua carreira como escritora e uma série de obras notáveis.

Seus trabalhos mais famosos incluem os romances Mrs. Dalloway (1925), To the Lighthouse (1927) e Orlando: a Biography (1928). No final dos anos 1920, tornou­se uma escritora de sucesso, com reconhecimento internacional, mas caiu no ostracismo após a Segunda Guerra. Foi redescoberta por causa do livro­ensaio A Room of One’s Own (1929) Um Teto Todo Seu, na tradução brasileira , no qual se encontra a famosa citação “Uma mulher deve ter dinheiro e um teto todo seu, se ela quiser escrever ficção”.

Ano novo: o carnaval já passou!

máxima de que o ano só começa depois do carnaval tem lá as suas manias de verdade. Dizer que não é bem assim é correr o risco de ficar falando sozinho. No Brasil, tudo é possível. Isso o torna único, exótico e imprevisível.

No mundo “das coisas”, os negócios são assim: mentiras que se tornam verdades, verdades que não se sustentam e mentiras que justificam tudo. Sigamos, então, o caminho das histórias como elas são.

Hoje escrevo o sétimo editorial para a Revista Abigraf. Como gestor das demandas do setor, em cada um deles tenho procurado me posicionar sobre a diversidade do mercado de impressão, o associativismo que represento, o empreendedorismo tecnológico sempre um desafio e a responsabilidade que me ocupa, sempre.

Para 2023, é intensa a programação elaborada com o time da Abigraf. Mais intensa que a de 2022, ano em que realizamos muito. Foi ano de retomadas, de ações proativas, de reencontros, feiras, anuários, prêmios de excelência gráfica e muito trabalho. Um ano muito produtivo! scortecci@gmail.com

Dizer que ficamos plenamente satisfeitos com o que fizemos é uma alegoria que não diz tudo, uma verdade que não se sustenta, não completa o copo, não “arrebenta a boca do balão”. Somos eternos insatisfeitos nos desafios das coisas!

E o que faltou? Pensei e pensei. Faço isso quando acordo, começo o dia e refaço o que é preciso fazer, todos os dias.

Consultei, então, a lista de resoluções para o ano de 2023: melhores condições de trabalho para o setor, regulação da oferta de insumos e matéria-prima, segurança jurídica, diminuição da carga tributária, reforma tributária, controle da inflação e diálogo, muito diálogo.

Tudo continua valendo, mesmo depois do carnaval. Estou em paz? Não. Ao trabalho, então, pensando e construindo o futuro, com alma de Gutenberg!

João Scortecci

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