Revista ABO-BA Fevereiro 2016

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Ano IV- nยบ 11 Janeiro de 2016

Singular

Plural


Sob efeito de uma imensa emoção, que somente uma grande honra pode causar presido, como primeira mulher eleita da Associação Brasileira de Odontologia – Seção Bahia. É a consolidação da profissão que abracei há 35 anos, e hora de celebrar o início dessa nova etapa. Boas-vindas aos colegas convidados a compor a diretoria, acolhidos com contentamento e satisfação a nossa caminhada juntos. A minha trajetória nesta casa se iniciou em 1986 a convite de Dr. Urbino Tunes; em 1988 o então Presidente Dr. Avilmar Passos Galvão, me convidou a comandar a Diretoria de Benefícios e Parcerias. No ano de 1995, participei da campanha Pró-Nova Sede, entre os associados, para gerar recursos em favor da construção da nova sede, quando tornei-me Sócia Benemérita.1998 a 2003 foi um período de grande conhecimento. Em 2003, com eleição do Dr. Delcik Dutra à presidência, fui convidada a continuar como diretora em suas duas gestões. Ele, com sua capacidade para a realização do seu trabalho de forma competente, e a sua vontade de inovar sempre, trouxe para a Bahia o maior evento da odontologia mundial - o Congresso do FDI-Federação Dentária Internacional, do qual fiz parte da comissão organizadora. E finalmente, o Dr. Antístenes Albernaz Alves Neto, que me ensinou o dom de compartilhar pensamentos e decisões deixando sua equipe de trabalho exercer suas funções plenamente. O mestre que pulsa em suas veias, traria os acadêmicos de volta a ABO-BA, aumentando consideravelmente a nossa responsabilidade perante esses jovens, que acreditam e vislumbram “coisas novas”. Em momentos de crise nacional nosso começo se torna mais difícil, devendo essa caminhada ser pautada por vários princípios: dedicação, amor, justiça, humildade e obstinação Ninguém faz nada ou caminha sozinho numa empreitada dessa magnitude. Logo, o aspecto que considero importante para gerir o coletivo, é a participação individual das pessoas nesse processo; funcionários, motivando essa caminhada; colegas; acadêmicos, associados ou não. De fato a valorização da contribuição de cada um não é o meio, mas a própria finalidade precípua para o sucesso da nossa coletividade. Aos associados e profissionais de saúde bucal firmo e reitero meu compromisso à frente da Presidência da Associação Brasileira de Odontologia – Seção Bahia, mandato 2015/2018, jurando colocar o DEVER e o AMOR à causa primaz desta casa, que é servir a ciência e a sociedade. Maria Angélica Behrens Pinto Presidente da ABO-BA

Expediente

www.abo-ba.org.br E-mail: abo-ba@abo-ba.org.br @ABOBahia www.facebook.com/associacaobrasileira.odontologiabahia

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Presidente – Maria Angélica Behrens Pinto Vice Presidente -Delcik Santos Dutra Assessor da Presidência da ABO-BA -Lauro Araripe Pereira Filho Secretário Geral – Pedro Daniel Ferreira de Menezes Primeiro Secretário – Antonio Nilton Leite dos Santos Diretor do Deptº de Coordenação Associativa – José Marcos Oliveira Tavares Diretor da UNIABO-BA/EAP - Luciano de Castellucci Barbosa Assessor da UNIABO-BA/EAP – Antonio Fernando Pereira Falcão Diretora do Deptº de Atividades Comunitárias - Ívea Carolina Santiago Sant’Ana Diretora do Departamento de Patrimônio – Maria Rita Sancho Rios Xavier Diretora da Biblioteca e Museu – Fátima Gouveia Cabral de Abreu Diretor do Departamento Científico – Mauricio Andrade Barreto Diretora do Departamento Financeiro - Maria Amélia Ferreira Drummond Diretora do Deptº de Comunicação - Amélia Cristina Cintra Santos Mamede Diretor do Deptº. de Benefícios e Parcerias – Fábio Colombo Nascimento Diretor do Deptº de Tecnologia da Informação e Marketing– Luciano de Carvalho Lemos Conselho Fiscal: Efetivos Antístenes Albernaz Alves Neto Avilmar Passos Galvão Urbino da Rocha Tunes Suplentes Lauriano Baqueiro Valencia Germano Tabacof Mary Camardelli


MUITO PRAZER

Vice–Presidente Delcik Santos Dutra

Primeiro Secretário Antonio Nilton Leite dos Santos

Assessor da UNIABO-BA/EAP Antonio Fernando Pereira Falcão

Diretora da Biblioteca e Museu Fátima Gouveia Cabral de Abreu

Diretora do Deptº de Comunicação Amélia Cristina Cintra Santos Mamede

Assessor da Presidência da ABO-BA Lauro Araripe Pereira Filho

Diretor do Deptº de Coordenação Associativa José Marcos Oliveira Tavares

Diretora do Deptº de Atividades Comunitárias Ívea Carolina Santiago Sant’Ana

Diretor do Departamento Científico Mauricio Andrade Barreto

Diretor do Deptº. de Benefícios e Parcerias Fabio Colombo Nascimento

Secretário Geral Pedro Daniel Ferreira de Menezes

Diretor da UNIABO-BA/EAP Luciano de Castellucci Barbosa

Diretora do Departamento de Patrimônio Maria Rita Sancho Rios Xavier

Diretora do Departamento Financeiro Maria Amélia Ferreira Drummond

Diretor do Deptº de TI e Marketing Luciano de Carvalho Lemos 3 - Revista ABO-BA


LANÇAMENTO CIOBA 2016 CIÊNCIA E TECNOLOGIA EM UM SÓ LUGAR 02 a 05 de novembro de 2016 Centro de Convenções da Bahia Lançamento da 18ª edição desse evento que se realiza de dois em dois anos, 1º lugar no Norte Nordeste, e o 2° no país, com participação de 5.000 dentistas e 268 empresas participantes do Congresso e da Expofeira.

Comissão Organizadora do CIOBA 2016

Especialistas confirmados No CIOBA 2016 Implantodontia 1. Leandro Nunes 2. Carlos Eduardo Francischone 3. Geninho Tomé 4. Frederico Nigro Ortodontia 1. Flávia Artense 2. Antônio Ruellas 3. Carlos Alexandre Câmara 4. Darwin Vaz de Lima 5. Glauber Carinhena Endodontia 1. Erick Souza 2. Renato Miotto 3. Alexandre Sigrist 5. Henrique Bassi Estética/ Prótese 1. Gustavo Bertholdo 2. André Callegari 3. Eduardo Miyashita 4. Gustavo Diniz Greco 5. Marcos Celestrino 6. Luis Carlos Menezes Pires 7. Marcos A Bottino 8. Ivete Sartori 9. Marcelo Calamita 10. Darcio Kitakawa

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PRESIDENTE DA ABO-BAHIA Dra. Maria Angélica Behrens Pinto COORDENADORA GERAL Dra. Amélia Cristina Cintra Santos Mamede ASSESSORIA DA COORDENAÇÃO Dr. Antístenes Albernaz Alves Neto Dr. Luciano de Castellucci Barbosa VICE- PRESIDENTE DA COMISSÃO PROMOCIONAL E ADMINISTRATIVA Dr. Delcik Santos Dutra VICE-PRESIDENTE DA COMISSÃO CIENTÍFICA Dr. Maurício Barreto VICE-PRESIDENTE DE PLANEJAMENTO DE MARKETING E COMUNICAÇÃO Dra. Fernanda Mamede Oliveira Pinto VICE-PRESIDENTE DA COMISSÃO SOCIAL Dr. Leonardo Provedel VICE-PRESIDENTE DO MUSEU Dra. Fátima Gouveia Cabral de Abreu VICE-PRESIDENTE DE ATIVIDADES COMUNITÁRIAS Dra.Ívea Carolina Santiago Sant'Ana VICE-PRESIDENTE DA COMISSÃO FINANCEIRA Dra. Maria Amélia Ferreira Drummond


NOVAS DIRETRIZES ABO-BA ELEGE A PRIMEIRA MULHER PRESIDENTE A Associação Brasileira de Odontologia-ABO, Sessão Bahia encerrou o ano de 2015 elegendo, para o triênio 2015-2018, a Dra. Maria Angélica Behrens Pinto, primeira mulher para presidir a instituição, desde a sua criação em 1967. A Presidente eleita tomou posse numa bela cerimônia na sede da ABO, com presenças de ex-diretores, colegas, funcionários, familiares e amigos. Num breve discurso, ela falou de gratidão, de continuidade das parcerias, do trabalho pela saúde bucal, do compartilhamento de decisões, do associativismo - ação corporativa que viabilizou a criação da nova sede da ABO no Itaigara, da sua experiência com 35 anos dedicados à odontologia, do aprendizado com ex-presidentes e diretores, enfim, pilares que sustentarão sua gestão.

Compartilhando a mesa com seus pares: Urbino TunesCoordenador do Curso de Odontologia da Bahiana, Francisco Simões-Conselheiro Federal de Odontologia, A n t o n i o Fa l c ã o - Pr e s i d e n t e d o C o n s e l h o d e Odontologia da Bahia- CROBA, Antístenes Albernaz Alves Neto - Presidente da ABO-Bahia até Dezembro de 2015, Cássio Garcia-Assessor do Secretário de Saúde do Estado, Mateus Dias-Assessor do Presidente do Sindicato de Odontologia da Bahia/ SOEBA e Augusto Holmer-Presidente do SICOOB/Credmed.

Fotos: Kin Kin

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Consultórios Odontológicos: arquitetura humanizada, bem-estar e tecnologia de ponta. Para o planejamento de um consultório odontológico é necessário o desenvolvimento do um plano de negócios com a definição do público alvo, estudo de mercado, áreas de atuação (especialização), número de profissionais, localização, tamanho do espaço, comunicação, dentre tantas outras questões que exigem do dentista uma postura de empreendedor. Aquela mentalidade de ter apenas “uma sala com recepção e uma cadeira” já é coisa do passado. Os profissionais precisam pensar bem no marketing e no projeto de arquitetura para se posicionar no mercado e se diferenciar perante a concorrência. É preciso também ter a noção clara do investimento a ser realizado. As etapas acima possuem custo elevado e precisam ser desenvolvidas por profissionais experientes em suas respectivas áreas de atuação. Além da atenção com o serviço que será prestado, o dentista precisa ter muita atenção com o ambiente. O paciente (cliente) deseja se sentir bem, com conforto, tranquilidade e confiança e os profissionais que trabalharão e passarão grande parte do dia nesse espaço, também precisam de funcionalidade e conforto. Desta forma, a contratação de um arquiteto com experiência na área de saúde, principalmente que já tenha realizado outros consultórios odontológicos é fundamental para orientar, assessorar e conduzir os assuntos referentes ao espaço físico, estética e normas técnicas, levando em consideração que os espaços estão cada vez mais reduzidos e precisamos “brigar” por cada metro quadrado, visando aproveitá-lo da melhor forma possível. Um arquiteto com experiência em odontologia dará mais tranquilidade ao dentista durante o desenvolvimento do projeto e realização da obra. Por ser especialista, esse profissional já passou por inúmeras situações específicas relacionadas a espaços de odontologia, já conhece a legislação aplicada, os fornecedores de equipamentos, as especificidades técnicas do segmento, assim como as necessidades e ansiedades dos dentistas. Assim é possível usar esse conhecimento adquirido para melhor orientar os clientes e resolver as questões. O dentista vai conseguir atrair mais pacientes e manter a fidelidade dos que já são seus clientes na medida em que consiga prestar um serviço de excelência em harmonia com um consultório bem planejado, agregando arquitetura e decoração em busca de um ambiente odontológico funcional e agradável. O conceito de arquitetura humanizada tem sido cada vez mais utilizado em clínicas e espaços de saúde, levando para esses ambientes a ideia de conforto e bem-estar e remetendo os pacientes à sensação de estarem em casa. Muitas são as formas de se conseguir bons resultados, a exemplo do uso do vidro para dar amplitude e transparência ao local, cores suaves e som ambiente, para deixar o local mais calmo e tranquilo, estudo de iluminação adequada e direcionada, uso estratégico da madeira em harmonia com a pintura em laca, espelhos e papéis de parede, que tornam o ambiente mais aconchegante e na dosagem certa de requinte. A recepção ou sala de estar é o primeiro ambiente que o paciente terá contato e sua decoração deve ser adequada ao público. Clientes mais simples vão se sentir bem em ambientes mais simples. Caso os clientes tenham perfil mais sofisticado, será necessário investir em elementos de decoração mais requintados. Independente do estilo, é sempre possível conseguir soluções de beleza e conforto, para que o paciente se sinta bem física e psicologicamente, num ambiente familiar e agradável, reduzindo até o possível medo do tratamento. Para as áreas de atendimento (consultório, centro cirúrgico, esterilização e laboratório), a cor branca é sempre uma boa opção para dar sensação de limpeza, porém o uso de outras cores de forma inteligente e harmônica podem quebrar a frieza desses ambientes. O importante é sempre utilizar móveis e bancadas assépticos, não porosos e práticos. Outro aspecto importante é a ergonomia. O arquiteto precisa entender a fundo a forma de trabalhar do dentista, se ele é destro ou canhoto, como se movimenta durante os procedimentos e como se sente mais confortável, para que possa projetar e posicionar móveis e equipamentos da forma mais adequada possível. O uso da tecnologia também é planejado para deixar o consultório prático, moderno e funcional, através da automação dos ambientes, rede wi-fi, computadores, sistema de TV e câmeras de segurança, além da possibilidade de transmissão em vídeo dos procedimentos, em tempo real.

Marcos Jucá é arquiteto graduado em Arquitetura e Urbanismo pela Universidade Federal da Bahia e possui larga experiência na elaboração de projetos nos segmentos médico e odontológico, escritórios, lojas, restaurantes e residenciais. Atua no mercado de Salvador há mais de 20 anos, especialmente nas áreas de Arquitetura de Interiores, Reformas, Ampliações e Projetos Arquitetônicos.

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A ÚLTIMA PALAVRA SOBRE

ODONTOLOGIA SUSTENTÁVEL Um novo parâmetro para profissionais de saúde bucal Claudio Fernandes, PHd Professor Adjunto, Universidade Federal Fluminense, Campus Nova Friburgo Coordenador do Núcleo de Odontologia Sustentável da UFF/NF Coordenador de Normas Técnicas em Odontologia da ABNT/ISO. Consultor internacional da Science Committee da Federação Dentária Internacional – FDI.

A Faculdade de Odontologia da UFF do Campus de Nova Friburgo é a primeira da América Latina a instalar uma Estação de Tratamento e Reciclagem de Mercúrio Odontológico. Em funcionamento desde outubro de 2014, ela faz parte de uma pesquisa desenvolvida por professores, alunos e técnico-administrativos, coordenada pelo professor Cláudio Pinheiro Fernandes. A unidade é especializada em resíduos de amálgama do produto, que são despejados no esgoto dos consultórios dentários da faculdade, além de receber resíduos sólidos captados por dentistas da região. O grupo vem trabalhando com medidas concretas para promover a Odontologia Sustentável, já que a preocupação com o uso de materiais tóxicos na Odontologia e o seu impacto na saúde e no meio ambiente vêm crescendo nos últimos anos. “É um conjunto de ações de pesquisa, extensão e ensino voltado para a questão da sustentabilidade, com destaque na área do mercúrio odontológico, proveniente do uso em larga escala do material restaurador chamado amálgama dental”, informou Cláudio Fernandes. O objetivo do trabalho é instituir medidas concretas para promover a sustentabilidade na Odontologia, inserindo também o tema no currículo da graduação. A pesquisa em andamento, informou o professor, vai fomentar na UFF a aplicação de diversas medidas de Educação para o Desenvolvimento Sustentável (EDS), estabelecendo o processo de aquisição de conhecimentos, habilidades e atitudes necessárias para construir sociedades locais e globais que sejam justas, equitativas e vivam dentro dos limites ambientais do planeta, tanto agora como no futuro. Integram a pesquisa os professores Amauri Favieri Ribeiro, Cláudio Fernandes, Eduardo Tavares Coutinho, Fabio Robles, Fernanda Volpe de Abreu, Isis Poiate, Luis Eduardo Carneiro Campos e Luiz Mendes, os técnico-administrativos Claudia Souto e Eliezer Guilherme Schuvenk, e os alunos bolsistas, Francisco Daniel Lima Sampaio e Luiza Gonçalves Ayres. Ainda segundo Fernandes, 120 alunos e 30 professores participam das diversas atividades de educação para o Desenvolvimento Sustentável.

ODONTOLOGIA SUSTENTÁVEL Segundo Cláudio Fernandes, a profissão de cirurgião-dentista está sendo desafiada pela crescente demanda por melhores cuidados de saúde bucal. "Mais pessoas em diferentes países estão procurando cuidar da boca. Ao mesmo tempo, isso vem obrigando os profissionais a tentarem reduzir os impactos que a atividade impõe sobre os recursos naturais e finitos da Terra", salientou. E ainda segundo ele, “o sucesso de profissionais de saúde, assim como em outras áreas da sociedade, será julgado por quão bem respondem a estes desafios individuais”. Dessa maneira, a Odontologia Sustentável surge para incluir a dimensão da sustentabilidade na vida profissional do cirurgiãodentista, incluindo suas três dimensões: preservação dos recursos naturais, desenvolvimento econômico e valorização humana. Além disso, a promoção da sustentabilidade na educação, pesquisa, desenvolvimento tecnológico para a prática clínica é atualmente um dos mais importantes desafios internacionais da Odontologia. Dentre as instituições parceiras e patrocinadoras da pesquisa estão a Prefeitura Municipal de Nova Friburgo, a Secretaria de Estado do Ambiente do Rio de Janeiro, o Conselho Regional de Odontologia do Rio de Janeiro, o Conselho Regional de Odontologia de São Paulo, a Associação Paulista dos Cirurgiões Dentistas, o Instituto de Eventos Ambientais, a Apliquim Brasil Reciclagem de Mercúrio, a Dental Recycling International, a International Academy of Oral and Medical Toxicology e a Academy of Dentistry International.

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FINANCIAMENTO PÚBLICO NA SAÚDE

O Salão Nobre da ABO-BA abriu suas portas para uma palestra gratuita, seguida de debate com o tema “Financiamento Público da Saúde”, palestrantes Drs. José Antônio Rodrigues Alves – Secretário Municipal de Saúde e Dr. Cláudio Tinoco - Vereador (DEM), Presidente da Comissão de Finanças, Orçamento e Fiscalização da Câmara Municipal de Salvador. Na plateia profissionais de saúde bucal, diretores da Associação e convidados.

Dr. Claudio Tinoco

Revista ABO-BA - Quais são as formas de financiamento dos gastos com a saúde? Dr. Cláudio Tinoco-O Sistema Municipal de Saúde é financiado com recursos próprios do Tesouro Municipal, recursos federais do SUS e de convênios, e com contrapartida estadual. Esses recursos são destinados e delimitados em blocos de financiamento, específicos a cada programa: Atenção Básica, Atenção de Média e Alta Complexidade Ambulatorial e Hospitalar, Vigilância em Saúde, Assistência Farmacêutica, Gestão do SUS, e Investimentos na Rede de Serviços de Saúde. O Município tem de aplicar com ações e serviços de saúde no mínimo 15% dos recursos oriundos da receita municipal, conforme preconiza a Emenda Constitucional Nº 29/2000. Em Salvador, no ano de 2015, a Prefeitura aplicou cerca de 18% da sua receita na atenção à saúde da população, no valor correspondente total de aproximadamente R$ 1,2 bilhão, dando uma demonstração inequívoca de prioridade para a melhoria da infra-estrutura e dos serviços, com a requalificação de mais de 100 postos, contratação de mais de 3.000 novos profissionais e a ampliação de cobertura da atenção básica para 50% da população (em 2013 era de apenas 18% de cobertura). Agora, em 2016, serão inauguradas novas UPAs, Multicentros e iniciada a construção do primeiro hospital municipal de Salvador, que, sem dúvida, contribuirá com a regulação na capital. Revista ABO-BA - O Fundo Municipal de Saúde (FMS) como é gerido, qual a finalidade, a garantia dos recursos de saúde e quem fiscaliza? Dr. Cláudio Tinoco - O ordenador do FMS de Salvador é o Secretário de Saúde, conforme preconiza a Lei Nº 8.142/90, cuja finalidade é assegurar a execução orçamentária e financeira das ações e serviços de saúde, consoante o Plano Municipal de Saúde. O controle dos recursos do SUS se faz através das seguintes instâncias: Conselho Municipal de Saúde (CMS), órgão permanente, deliberativo e colegiado com representação da sociedade civil organizada, associações de classe, prestadores de serviços e governo, o qual recebe relatórios quadrimestrais e anuais; Tribunal de Contas dos Municípios, através relatórios mensais e anual; Câmara Municipal, através de relatórios quadrimestrais e anual; Controladoria Geral do Município, controle interno; e Auditoria do SUS. Como pode ser visto, há um significativo controle institucional e social sobre a aplicação dos recursos do Fundo.

Revista ABO-BA - A judicialização da saúde é outra determinante da elevação de gastos setoriais, buscando o direito de acesso a determinado medicamento ou terapia? Dr. Cláudio Tinoco - Essa é uma questão bem delicada. Sem dúvida, a judicialização da saúde provoca desequilíbrio orçamentário e financeiro dos recursos públicos programados na medida em que o município tem que cumprir decisões judiciais para prestação de serviços diversos, obtenção de medicamentos, alimentação especial ou procedimentos de alta complexidade. Existe um subfinanciamento do setor e os recursos do sistema de saúde é limitado, tendo o gestor de assegurar as ações e serviços essencias de forma a cumprir o que está preconizado: Saúde como Direito Fundamental. Por outro lado, devemos reconhecer que o sistema público de saúde é deficiente e incapaz de oferecer o amplo acesso a determinadas necessidades de tratamento, sendo legítima a busca de garantias judiciais para obtenção de tais demandas pelos cidadãos. Esse é um grande desafio imposto aos poderes Executivo e Judiciário para se encontrar equilíbrio e transparência nessas decisões, inclusive exigindo maior responsabilidade dos governos federal e estadual. É difícil, sei, estabelecer critérios de razoabilidade quando lidamos com a saúde das pessoas.

Dr. José Antonio Rodrigues Alves Secretário Municipal de Saúde

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Drs.Conrado Segalla e Leonardo Trench


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INFORME-SE




CURSO DE APERFEIÇOAMENTO EM CIRURGIA BUCAL O objetivo principal do curso é o aperfeiçoamento em procedimentos de Cirurgia Bucal, sob anestesia local.

Curso inédito teórico e prático HORÁRIOS e ATIVIDADES O curso é ministrado em módulos mensais com uma carga horária total de 14 horas, distribuídas na sexta-feira e sábado a cada mês. AULA TEÓRICA: Sexta-feira, das 18:00 até às 22:00. AULA PRÁTICA /ATIVIDADES AMBULATORIAIS: Sábado, das 8:00 até às 18:00

INVESTIMENTO R$ 500,00 por módulo mensal, com duração de 10 meses INÍCIO Abril de 2016

INFORMAÇÕES: EAP/ ABO-BA GEORGE - 71 2203-4078 - EAP@ABO-BA.ORG.BR ABO-BA: Rua Altino Serbeto de Barros,138 Pituba - Salvador - Bahia - 41830-492 www.abo-ba.org.br abo-ba@abo-ba.org.br Facebook: associacao brasileira odontologia bahia Twitter: ABO Seção Bahia

VAGAS LIMITADAS


ARTIGO

Sistema de Aparelhos Autoligáveis uma nova tendência na Ortodontia Contemporânea Henrique Mascarenhas Villela Mestre em Ortodontia. UNIARARAS – Araras – SP; Especialista em Ortodontia e Ortopedia Facial. ABO – Salvador – BA; Coordenador dos Cursos Clínicos de Aparelhos Autoligados e Miniparafusos do ICEO-Fortaleza, ABO-Salvador, UNIP-Goiânia, Ortogotardo-Ribeirão Preto e Dental Press-Maringá.

Introduzidos no início do século 20, os braquetes autoligáveis não são novidade na Ortodontia. A sua reintrodução se deu devido ao aprimoramento dos dispositivos responsáveis ao aprisionamento do fio ortodôntico aos braquetes, chamados de “Clip”. Desta forma, este sistema dispensa o uso das ligaduras de elástico, conhecidas como borrachinhas, que são responsáveis pelo aumento do atrito, durante a movimentação ortodôntica, devido ao seu material e por comprimirem o arco contra o fundo da canaleta. Juntamente com a melhora tecnológica, que permitiu o surgimento de clips mais resistentes e confiáveis, surgiram novos protocolos clínicos que modificaram a sistemática do tratamento ortodôntico, divergindo um pouco dos protocolos de tratamento com os aparelhos convencionais. O sistema de Aparelhos Autoligáveis não envolve somente a utilização dos braquetes e tubos autoligáveis, mas sim o emprego de um conjunto de dispositivos e atitudes que dão uma nova dinâmica ao tratamento ortodôntico. Esta nova abordagem utiliza, além dos braquetes autoligáveis, os fios termo-ativados de alta tecnologia associados ao levante de mordida, bem como a aplicação de elásticos de forma precoce, intervalos de consultas mais espaçadas, posicionamento dos braquetes de forma diferenciada, buscando sorrisos mais estéticos “smile-arch” e o uso de “stops” localizados estrategicamente no arco. Os Aparelhos Autoligáveis apresentam níveis muito baixos de atrito. Essa grande concordância na literatura sobre o fato de os autoligáveis produzirem menor atrito durante a movimentação ortodôntica, quando comparados com os bráquetes convencionais, está diretamente ligada ao fato de que os bráquetes autoligáveis dispensam o uso de ligaduras elásticas. Outras vantagens atribuídas aos Aparelhos Autoligáveis são: diminuição do acúmulo de placa bacteriana, menor tempo de cadeira e possibilidade de intervalos maiores entre as consultas, menor desconforto ao paciente e menor injúria aos tecidos bucais. A diminuição do número de consultas é devido a permanência dos arcos por 8 a 12 semanas. Além disso, a eficiência não é prejudicada com o menor número de visitas. Outras vantagens podem ser citadas como: redução da quantidade de arcos utilizados durante todo o tratamento; e estética dos bráquetes passivos transparentes não se altera devido a maior facilidade de higienização e pela ausência dos elásticos que alteram rapidamente sua cor. Os miniparafusos ortodônticos são uma excelente opção de ancoragem esquelética temporária, pois apresentam diversas vantagens em relação aos demais dispositivos de ancoragem esquelética, como: praticidade de instalação; estabilidade; boa aceitação pelo paciente; menor desconforto e dor pós-operatória. Estes dispositivos temporários de ancoragem apresentam, ainda, outras vantagens, como: a independência da colaboração do paciente; a diversidade de aplicações clínicas; a simplificação da aparatologia ortodôntica; a redução dos efeitos colaterais de forças indesejáveis e o baixo custo. Figuras 01, 02 e 03.

Figura 1

Figura 2

14 - Revista ABO-BA Figura 3


Os miniparafusos ortodônticos são uma excelente opção de ancoragem esquelética temporária, pois apresentam diversas vantagens em relação aos demais dispositivos de ancoragem esquelética, como: praticidade de instalação; estabilidade; boa aceitação pelo paciente; menor desconforto e dor pós-operatória. Estes dispositivos temporários de ancoragem apresentam, ainda, outras vantagens, como: a independência da colaboração do paciente; a diversidade de aplicações clínicas; a simplificação da aparatologia ortodôntica; a redução dos efeitos colaterais de forças indesejáveis e o baixo custo. Figuras 01, 02 e 03. Nas correções das más oclusões de Classe II mandibulares novos aparelhos protratores mandibulares podem ser associados aos aparelhos autoligáveis de forma eficaz e simplificada, para produzir efeitos ortopédicos e/ou ortodônticos, eliminando a necessidade de utilização de bandas nos molares e reduzindo a necessidade de colaboração dos pacientes. Figuras 04, 05 e 06 Estas novas abordagens necessitam de treinamento e conhecimento dos novos protocolos para um melhor aproveitamento na clínica. Os ortodontista que se interessarem em conhecer estas novas estratégias, podem se inscrever no curso clínico ministrado na ABO-BA, que foi um dos pioneiros no Brasil neste tipo de curso, oferecendo aulas teóricas, laboratoriais e clínica. Desta forma os alunos têm a oportunidade de aprender, treinar e aplicar na clínica todos conhecimentos adquiridos. O curso conta com módulos teórico-práticos bimestrais, com atendimento a pacientes, e utilizará o sistema de braquetes autoligáveis e fios termo-ativados. Para ter um aproveitamento pleno do sistema de Aparelhos Autoligáveis é necessário um treinamento específico para melhor compreensão do diagnóstico, e da mecânica ortodôntica, que diferem do sistema convencional de arcos contínuos. Aliado a este novo conceito de tratamento será incorporada ancoragem esquelética com miniparafusos ortodônticos e protratores mandibulares, que reduzem a necessidade de colaboração dos pacientes e os efeitos colaterais indesejados.


ABO SOLIDÁRIA

A ABO-BA em parceria com “Sorria Salvador”, projeto da Prefeitura Municipal promoveram no Centro Comunitário de São Cristóvão o Natal de cem famílias com a campanha “Ao dentista é dado o dom do sorriso. Faça uma criança sorrir!”, lançada pela recém eleita presidente da ABO-BA Dra. Angélica Behrens. Colaboraram para o sucesso do evento as Dras. Risalva Telles e Ívea Santiago.

Comunidade de São Cristovão

Brinquedos doados pela ABO-BA

Dras.Angélica Behrens e Ívea Santiago

Kits de higiene bucal doados pela Colgate

Sorria Salvador

Cestas básicas distribuídas

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Dra.Angélica Behrens, moradora da comunidade e Dra. Risalva Telles


ARTIGO CIENTÍFICO

CONTROVÉRSIAS EM FOCO: IMPLANTES IMEDIATOS NA ZONA ESTÉTICA. ESTAMOS SEGUROS? Mauricio Barreto Graduado em Odontologia (UFBa) e Medicina (BAHIANA) Mestre/Doutor em Implantodontia (USC – Bauru-SP) Especialista em Implantodontia (PUC-SP) e Prótese (ABO-BA) Professor Adjunto da Escola Bahiana de Medicina e Saúde pública Professor do Mestrado em Odontologia da BAHIANA Coordenador da Especialização em Implantodontia da ABO-BA e BAHIANA

O desejo de repor dentes perdidos data do antigo Egito onde Faraós mutilavam seus escravos extraindo seus dentes hígidos e belos para inseri-los em seus próprios alvéolos dentários e estabilizados com fios de ouro. De lá para cá, a humanidade que sempre sonhou na reposição imediata de dentes extraídos, amargou resultados pouco animadores. Apenas no século XX, com o advento da osseointegração, novas tentativas foram realizadas com algum êxito. Em 1998, Peter Wohrle descreve a sequencia clínica do procedimento da “Instalação Imediata de Implante e Provisionalização” (IIPP - Immediate Implant Placement and Provisionalization) que consiste em realizar a extração dentária seguida de instalação do implante e coroa provisória. Nestes quase vinte anos, a técnica tem sido aperfeiçoada em todo mundo e muitos artigos científicos que versam sobre o assunto foram publicados nos últimos 10 anos. Ainda com ressalvas importantes na Europa e EUA quanto as suas reais garantias no que tange a obtenção de resultados estéticos e funcionais no longo prazo, o IIPP no Brasil encontrou espaço e é um procedimento de primeira escolha para muitos clínicos brasileiros. Neste contexto, cabe a pergunta: Estamos seguros com o IIPP? É desafiador a substituição de um elemento dentário unitário perdido em uma área estética, especialmente na região da maxila anterior. Não se trata somente de substituir uma unidade dentária (cor, forma, textura e translucidez) mas sim de restituir a mesma com as peculiaridades estéticas dos tecidos moles periimplantares de forma a se assemelhar ao dente hígido contralateral (1). Para fundamentar a discussão, é preciso um rápido visto aos fenômenos após extração dentária. A tábua óssea vestibular do alvéolo pós-extração, via de regra é muito fina (0,5 a 1mm) e tem sua nutrição sanguínea ligamento periodontal dependente. Por isso, ela desaparece após a exodontia. Este fenômeno independe se instalamos ou não o implante no momento da extração ou mesmo se fazemos enxerto ósseo concomitante. Ou seja: estamos diante de um fenômeno inexorável(2). Pior que isso, em muitos casos a tábua óssea já não existe por contra da própria evolução natural da patologia dento-alveolar (figura 1).

Figura 1. Alvéolo pós-extração na região de ILS. Observe a sonda periodontal que mensura o defeito da tábua óssea vestibular.

A problemática da previsibilidade do IIPP esbarra na limitação biológica de se manter ou recriar tábua óssea vestibular. “É difícil ir de contra à natureza” assim diz os mais antigos e experientes. Ora, sem tábua óssea vestibular previsível, a estabilidade do tecido mole periimplantar torna-se incerta. Sem muitas surpresas, recentes revisões constatam mudanças dimensionais do tecido periimplantar ao longo do tempo, seja em altura (recessão) ou em volume(3). No meio científico internacional, o que se busca são substitutos ósseos (biomateriais) ou protocolos clínicos que possam mudar esta realidade. Por hora temos apenas promessas incipientes... O biótipo periodontal, ou seja, as caraterísticas do tecido gengival (espessura e superfície) parece influenciar o grau de risco estético do implante imediato. Pacientes com gengiva fina são mais frequentemente atingidos por recessão da mucosa vestibular(4).

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A armadilha está na ocorrência tardia de complicações. A recessão da mucosa vestibular e a perda da tábua óssea bucal, via de regra, ocorre após o primeiro ano pós-cirurgia(5). Assim, o paciente extremamente satisfeito de hoje, que acaba de ganhar um dente “no mesmo dia”, poderá ser um dilema de resolução clínica no ano seguinte. Uma complicação estética (recessão vestibular) precoce pode acontecer, mas geralmente, dentre outros fatores, está associada a inexperiência clinica do operador. Sendo mais realista, o IIPP realizado na zona estética do sorriso num paciente jovem, alvéolo comprometido, biótipo fino, com linha de sorriso alta e expectativa estética elevada pode se comportar como uma “bomba-relógio” a ser detonada tempos à frente, apesar de alguns clínicos relatarem sucesso clínico(6) (Figura 2 e 3).

Figura 2: Ilustração clinica e tomográfica do IIPP no seu pós-operatório imediato. Observe o bom posicionamento da margem gengival, o bom volume vestibular e a tábua óssea vestibular reconstruída.

Figura 3: Ilustração clinica e tomográfica do IIPP após 1 ano de acompanhamento. Observe a presença de recessão da mucosa vestibular, e acentuada perda de volume vestibular e da tábua óssea vestibular.

O aprendizado adquirido e lido até agora nos serve para estabelecer algumas diretrizes clínicas: 1. O implante imediato com provisionalização deve ser indicado para pacientes com biótipo espesso, alvéolo pós-extração integro ( ou seja com presença da tábua óssea vestibular após a exodontia) e em áreas de baixo risco estético. Neste caso, deve-se associar enxertia óssea com material de substituição lenta (biomaterial xenógeno por exemplo) como forma de limitar as consequências da remodelação óssea(3). 2. O tratamento precoce (Tipo II e III) e tardio (Tipo IV), ou seja, instalação de implantes de 4 a 12 semanas e após 6 meses, respectivamente, devem ser considerados para o tratamento da perda dentária na zona estética do sorriso e sobretudo em pacientes de biótipo fino, visto possuir protocolos clínicos mais estabelecidos e com maior grau de evidência científica(7).

REFERÊNCIAS BIBILIOGRÁFICAS. 1. Chen ST, Buser D. Advantages and disadvantages of treatment options for implant placement in postextraction sites. In: Buser D, Wismeijer D, Belser U, eds. ITI Treatment Guide: Implant Placement in Post-Extraction Sites: Treatment Options, vol 3. Berlin: Quintessenz Publishing; 2008:29-37. 2. Araújo MG, Lindhe J. Dimensional ridge alterations following tooth extraction. An experimental study in the dog. J Clin Periodontol. 2005 Feb; 32: 212-8. 3. Chen ST, Buser D. Esthetic outcomes following immediate and early implant placement in the anterior maxilla: A systematic review. Int J Oral Maxillofac Implants. 2014;29 Suppl:186-215. 4. Kan JY, Morimoto T, Rungcharassaeng K, Roe P, Smith DH. Gingival biotype assessment in the esthetic zone: visual versus direct measurement. Int J Periodontics Restorative Dent, 2010 Jun; 30 (3): 237-43. 5. Miranda O, Barreto M. Implante Imediato com enxerto ósseo autógeno em alvéolos integros versus comprometido: Estudo clinico prospectivo. Dissertação de Mestrado em Odontologia. Escola Bahiana de Medicina e Saúde Pública. Junho, 2015. 6. Noelken R, Kunkel M, Wagner W. Immediate implant placement and provisionalization after long-axis root fracture and complete loss of facial bony lamella. Int J Periodontics Restorative Dest. 2011 Apr; 31(2): 175-83. 7. Buser D, Wittneben J, Bornstein MM, Grütter L, Chappuis V, Belser UC. Stability of Contour Augmentation and Esthetic Outcomes of Implant-Supported Single Crowns in the Esthetic Zone: 3-Year Results of a Prospective Study With Early Implant Placement Postextraction. J Periodontol. 2011 Mar;82(3):342-9.

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