abolsamia 145 (mar/abr 2025)

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A REVISTA DA MECANIZAÇÃO AGRÍCOLA

Ano XXXI . Nº 145 | março/abril2025 (bimestral) | Diretora: Catarina Gusmão

O NOVO MOTOR DA PRODUTIVIDADE AGRICULTURA INTELIGENTE

Aevolução das máquinas agrícolas sempre acompanhou a necessidade crescente de produzir mais e melhor, mas com menores custos e maior eficiência. Hoje, essa equação ganha novas variáveis: a digitalização, a conectividade e a autonomia das máquinas. A edição de 2025 da World FIRA, evento que contou com a presença da revista abolsamia, voltou a reforçar que a robótica agrícola já não é apenas uma promessa distante, mas sim uma solução real e aplicável, pronta para dar resposta a desafios concretos, como a falta de mão de obra especializada e a urgência em aumentar a produtividade sem prejudicar o ambiente. A feira realizada em Toulouse, França, vai muito além de uma simples exposição tecnológica ou de um palco para conceitos teóricos. É, antes de mais, uma antecâmara privilegiada para perceber, testar e debater as inovações que vão moldar, a curto e a médio prazo, a agricultura que conhecemos.

Dos tratores totalmente autónomos aos robôs especialmente desenhados para vinhas, hortícolas e pomares, tudo aponta para um setor em plena transformação, onde as máquinas tradicionais vão dando lugar a sistemas inteligentes e conectados, capazes de operar praticamente sem intervenção humana. Outro ponto importante é a digitalização, que permite hoje um controlo muito mais rigoroso das operações agrícolas, evitando desperdícios e ajudando a otimizar o uso de recursos essenciais como a água, os fertilizantes ou os combustíveis.

Eventos como a World FIRA mostram-nos claramente que a revolução tecnológica na agricultura já está a acontecer, e quem não estiver atento pode perder a oportunidade de ganhar uma vantagem competitiva num setor cada vez mais exigente e dinâmico.

Oque nos devia ajudar transformou-nos em dependentes. As ajudas que tão facilmente associamos à palavra subsídios são, ou deveriam ser, um apoio à modernização da agricultura, às melhorias das condições de trabalho e ao aumento da produção no setor, atributos que, como referimos, tão bem vimos espelhados na World FIRA. Pois bem, “deveriam ser ou seriam” é uma das expressões que infelizmente hoje utilizamos porque não o foram e, em grande medida, transformámos os calendá -

O QUE NOS DEVIA AJUDAR TRANSFORMOU-NOS EM DEPENDENTES

rios de apoios como verdadeiros impulsionadores dos investimentos associados à agricultura.

Basta não abrirem os quadros dos apoios num determinado ano, para que todos os intervenientes do mundo agrícola antecipem um período difícil. Foi isto que criámos. Hoje, para definir o sucesso do ano agrícola, deixámos de comprar o Borda d’Água e começámos a olhar para a calendarização de um qualquer quadro de apoio comunitário à espera que abra e que as datas sejam cumpridas.

À boa maneira portuguesa, aplicamos “o talvez sim ou talvez não” e o “poderá ser que...”. Mas melhores dias virão, pois se já fomos ao Brasil, Praia e Bissau, conseguiremos de certeza garantir o cumprimento de um qualquer calendário de abertura de concursos para conseguirmos fugir de um ano agrícola mau.

Rui Reis
Luís Seatra

Sumário

MERCADOS

8 Portugal - Matrículas de tratores e reboques

12 A Visão dos Representantes das Marcas

ENTREVISTA

14 Javier Lodares, CEO da CNH Ibérica

20 João Bizarro, Diretor da Área Agrícola da Moviter

44 Pedro NunesProjeto RENOVATE

48 Paulo Fardilha , Diretor da Agroglobal

56 Américo Rodrigues, entrevista de vida

EVENTOS

18 Reunião de concessionários da ISEKI

46 CLAAS Connect e Digital Care

64 21ª Convenção STIHL

TEMA DE CAPA

22 CEAT Multiloadmax

PRODUTO EM FOCO

24 Peças originais Galucho

20 ESPECIAL WORLD FIRA 2025

EMPRESAS

39 Hürlimann - Formação para concessionários

40 Chrono 800 Semeador de precisão da Maschio Gaspardo

PRODUTO

51 Notícias

53 Carregador STOLL

54 Greenshield - Monitorizar doenças e otimizar a produção na vinha

55 Valtra - Good Design Award 2024

FEIRAS

Abanca Cimag-GandAgro 2025 Prémios de Inovação EUROTIER Agro Marinhais 2025 - 1ª edição

TRACTOR OF THE YEAR

CASE IH Puma 260 AFS

FORMAÇÃO

Parceria da EPADRC com a Agripóvoa

FLORESTA

84 Ponsse atinge a meta das 21.000 máquinas

85 STET é representante da MAGNI

85 Volvo CE – Nova geração EC230

86 John Deere Floresta – Novo sistema IHC

88 HÁ MAIS VIDA NO CAMPO Pick-up FOTON eTunland

93 REGIÕES

FICHA TÉCNICA

Catarina Gusmão Diretora

DIRETORA Catarina Gusmão catarinagusmao@abolsamia.pt

SUBGERENTE

Luís Seatra luis.seatra@abolsamia.pt

REDAÇÃO

Rui Reis - ruireis@abolsamia.pt

João Sobral - joaosobral@abolsamia.pt

ASSISTENTE COMERCIAL E COMUNICAÇÃO

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Luís Seatra T. 917 363 038

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Paginação: Ricardo da Silva Fotografia: Cátia Barbosa, Tozé Canaveira

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GERÊNCIA Nuno Gusmão e Catarina Gusmão

SÓCIOS Nuno Gusmão (35%), Ana Gusmão (35%), Francisca Gusmão (15%), Catarina Gusmão (15%)

ASSINATURAS

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No cumprimento do Decreto-Lei nº59/2021, de 14 de julho, informamos os nossos leitores que linhas geográficas de números começados por 2 são “chamadas para rede fixa nacional”, começados por 9 “para rede móvel nacional” e começados por 00 “para rede fixa ou móvel internacional”.

18 Reunião de concessionários da ISEKI

Portugal

Janeiro

e fevereiro com queda de quase

31% nas matrículas de tratores

O mercado de tratores em Portugal entrou em 2025 com o “pé-esquerdo” e com uma quebra de 30,89% nas matrículas em comparação com o período homólogo de 2024. Mais de metade estiveram concentradas em modelos com menos de 50 cv de potência.

Nos primeiros dois meses do ano, foram matriculados 687 tratores, contra 994 unidades em 2024. A Solis destacou-se como a marca mais vendida, com 117 unidades e uma quota de mercado de 17,03%, um aumento significativo face aos 11,87% do ano anterior. Já a New Holland, que liderava em 2024, caiu para a segunda posição, com 96 unidades e 13,97% do mercado, uma descida de 45,14% em volume de vendas. A Kioti consolidou a sua posição no terceiro lugar, com 55 unidades e uma quota de 8,01%, seguida pela Deutz-Fahr, que registou, também ela, um forte recuo, vendendo 44 tratores e reduzindo a sua quota de mercado para os 6,40%. A Kubota também perdeu terreno, com 41 unidades matriculadas e 5,97% do mercado, enquanto a John Deere vendeu 34 tratores e ficou com 4,95% de quota.

A análise por segmentos de potência revela que a categoria abaixo dos 50 cv dominou os dois primeiros meses de 2025, representando 52,26% das vendas (359 unidades). Já a faixa entre os 51 e os 120 cv representou 40,17% (276 unidades), enquanto os tratores entre os 121 e os 200 cv e os acima dos 200 cv tiveram uma presença marginal, com apenas 5,53% e 2,04% das vendas, respetivamente.

TRATORES AGRÍCOLAS NOVOS JANEIRO E FEVEREIRO 2025

seu concessionário John Deere para os distritos de Lisboa, Coimbra, Leiria, Santarém (parcial)

Portugal

Mercado dos reboques agrícolas cresce 4,37%

O mercado dos reboques agrícolas novos em Portugal registou um crescimento de 4,37% nos primeiros dois meses de 2025, com 263 unidades matriculadas, face às 252 do mesmo período de 2024. A Rates vendeu 85 unidades, um aumento de 93,18%, e alcançou uma quota de 32,32% (contra 17,46% em 2024). A Herculano caiu para a segunda posição, com 51 unidades (-17,74%), reduzindo a sua quota para 19,39%. A Joper manteve-se no terceiro lugar, com 33 unidades (-10,81%), seguida pela Massil, que teve uma quebra de 31,71%, com 28 unidades vendidas. No lado oposto, a Galucho registou uma quebra acentuada, passando de 23 para apenas 2 unidades (-91,30%), reduzindo drasticamente a sua quota dos 9,13% para os 0,76%.

Entre as marcas em crescimento, a Maquireis quintuplicou as vendas, passando de 5 para 15 unidades (+200%), e a Outeiro aumentou de 4 para 9 unidades (+125%). Também a Agriduarte duplicou as vendas, de 3 para 6 unidades. Já a Reboal (-25%) e a Costa (-33,33%) registaram descidas, refletindo um mercado com dinâmicas muito distintas entre os fabricantes.

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A visão dos representantes das marcas

A revista abolsamia pediu a dois representantes de marcas de máquinas agrícolas em Portugal, para nos fazerem um balanço do ano passado e revelarem as suas perspetivas para um ano de 2025 que se adivinha muito desafiante.

Samuel Pereira,

Administrador - Departamento

Comercial do Grupo Joper

Que balanço faz do ano transato nos setores do Grupo Joper Tomix e Ribatejo (Pulverizadores, alfaias, cisternas e reboques agrícolas)?

O ano de 2024 foi um ano difícil para todo o sector de máquinas agrícolas.

Tem-se notado ao longo dos últimos anos que as máquinas destinadas ao pequeno agricultor e à agricultura de hobbie têm vindo a descer nas vendas e 2024 não foi exceção. Referir também que há sectores mais afetados que outros, sendo que o setor vitivinícola e frutícola tem sido muito penalizado e, por consequência, afeta as vendas das máquinas para esse setor.

No que respeita a alfaias profissionais de grande porte, a cisternas e reboques agrícolas de grande porte, a tendência é de crescimento visto que há dificuldade de mão de obra e aumento de custos de produção, obrigando os agricultores a fazer mais, com menos.

A falta de projetos de apoio à aquisição

deste tipo de equipamentos e a descapitalização dos agricultores leva a que a procura seja mais reduzida e sem entusiasmos.

O que perspetiva para este ano de 2025 (desafios, oportunidades e tendências) no mercado português? Para 2025 as perspetivas são piores que as de 2024. Como referi, a falta de projetos de apoio à aquisição deste tipo de equipamentos, a degradação dos preços de venda dos produtos dos agricultores e a descapitalização dos mesmos, leva a uma diminuição na procura. Portugal, segundo dados disponibilizados pelo INE, em 2023 tinha 261,5 mil explorações agrícolas, o que representa uma quebra de 9,9% face aos números de 2019, no entanto existe um aumento da dimensão média das explorações e um aumento da produtividade.

Esta é a tendência, explorações maiores, que apostam em máquinas com mais tecnologia, em precisão e inovação. Aqui está a oportunidade diferenciadora em que o nosso Grupo de empresas tem apostado, INOVAÇÃO, para que o agricultor tenha a sua vida facilitada e consiga aumentos de produtividade e melhores rendimentos.

De que forma as incertezas a nível global (guerras, evolução da economia mundial, aplicação generalizada de tarifas, crises geopolíticas, etc…) irão, ou não, afetar o setor a nível nacional e internacional, nomeadamente as exportações?

Efetivamente, toda a conjuntura mundial afetou-nos e afeta nas exportações, porém são ciclos, temos que nos adaptar com produtos diferenciadores e procurar novos mercados, de forma a colmatar um mercado ou setor que esteja menos bem.

No nosso Grupo, apesar dos desafios de 2024 e agora 2025, temos conseguido manter a nossa quota de mercado de exportação.

Arnaldo Sapinho, Sócio-Gerente da Potenzia (Importador Massey Ferguson)

Que balanço faz do ano transato no setor das máquinas agrícolas?

Apesar da Potenzia ter iniciado formalmente a sua atividade enquanto importador exclusivo da Massey Ferguson para Portugal em 1 de Outubro de 2024, ou seja, a empresa não interveio no mercado até essa data, naturalmente acompanhámos a evolução do mercado nacional.

Em 2024, o mercado de tratores agrícolas registou um crescimento acumulado de 10% em relação ao ano anterior, com cerca de 5800 tratores matriculados.

Este crescimento resultou em grande medida dos segmentos de tratores convencionais e especiais, com variações positivas de 26,0% e 24,6%, respetivamente. Por outro lado, os tratores compactos registaram uma redução de unidades matriculadas de 7,0% no período em causa. Importa, no

entanto, realçar que, apesar de um crescimento acumulado anual das matrículas, se registou uma quebra muito relevante de 31,0% nas matrículas de tratores agrícolas em dezembro de 2024.

É opinião generalizada dos operadores que este desempenho positivo do mercado português se deveu, em grande medida, à efetivação de matrículas como resultado de encomendas e compras concretizadas em 2023, beneficiando do programa europeu de incentivos ao abate.

Por fim, creio que será também importante realçar que o comportamento do mercado nacional em 2024 esteve em contraciclo com o mercado europeu, com vários países a registarem quebras significativas da procura. Aliás, alguns dos maiores fabricantes mundiais anunciaram degradação dos seus

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resultados económico-financeiros, acumulação de stocks e a implementação de medidas corretivas para 2025.

O que perspetiva para este ano de 2025 (desafios, oportunidades e tendências) no mercado português? Considero-me um otimista moderado, ou seja, acredito que, apesar das dificuldades conjunturais, o setor agrícola nacional será resiliente e manterá uma tendência para a estabilidade, que aliás tem sido notória nos últimos anos.

Dito isto, os vários cenários que se vão construindo para o mercado português de tratores agrícolas são, na melhor das hipóteses, desafiantes. O ano de 2025 começou com uma contração significativa nos primeiros dois meses em termos de matrículas, por comparação com o período homólogo de 2024. Essa contração foi mais ou menos transversal aos vários segmentos de potência, apesar de um especial impacto nos convencionais.

Estamos hoje confrontados com uma grande incerteza política, sendo de admitir um atraso ou suspensão de medidas importantes para o setor por vários meses. Em causa poderão estar atrasos na implementação do programa de incentivos no âmbito do PEPAC e incerteza quanto a novos incentivos europeus ao abate, entre outros programas.

Naturalmente os segmentos das menores potências serão mais sensíveis a estas circunstâncias. O número de pedidos de propostas e de intenções de compra mantêm níveis elevados, mas a sua concretização estará em suspenso até à confirmação e clarificação das medidas estruturais e conjunturais de apoio ao investimento.

Nas classes de potência mais elevadas, associadas a segmentos mais profissionalizados e com estruturas empresariais mais robustas e verticalizadas na sua intervenção no mercado, acreditamos que as intenções de investimento se manterão. Estes players estão crescentemente atentos às inovações tecnológicas e soluções que as marcas possam apresentar.

A Potenzia, enquanto parceira da Massey Ferguson, tem a felicidade de poder contar com uma marca que lidera o mercado mundial em termos de inovação e soluções que potenciam a produtividade e a sustentabilidade das explorações agrícolas. Por outro lado, a Potenzia conta com uma equipa especialmente qualificada para responder as estas solicitações do mercado.

De que forma as incertezas a nível global (guerras, evolução da economia mundial, aplicação generalizada de tarifas, crises geopolíticas, etc…) irão, ou não, afetar o setor?

O atual nível de incerteza geopolítico e geoestratégico, com um elevado potencial de impacto negativo sobre a economia europeia e, por consequência, sobre a economia portuguesa, é muito elevado e gerador de enorme volatilidade. Num contexto tão incerto e exigente, em que as marcas mais representativas já enfrentam desafios difíceis em resultado dos seus pobres desempenhos em 2024, podemos antever um 2025 como um ano de ajustamento, não se perspetivando crescimento relevante no mercado europeu de equipamentos agrícolas.

VINHA, OLIVAL E POMARES

O facto de também ser agricultor ajuda-me muito nesta nova função de gestão na CNH Ibérica”

Para Javier Lodares, a noção de felicidade é, no fim de uma jornada árdua de trabalho, poder estar com a família ou pegar na sua moto e deambular pela sua herdade enquanto contempla as vinhas. Esta ligação profunda à terra, ao campo, às máquinas agrícolas e aos fatores de produção, dá ao Diretor-Geral da CNH Ibérica um conhecimento muito mais próximo e aprofundado das necessidades dos seus clientes e da melhor forma de lidar com as mesmas. “Toda a minha vida lidei com máquinas agrícolas. Lidei com os desafios de quem está ligado à terra e precisa de produzir para viver. As flutuações de preço, a escassez de mão de obra, a política agrícola comum, as intempéries que não conseguimos controlar... E ao longo de toda a minha ligação com a New Holland, esta experiência pessoal moldou a forma como encaro a minha função. Ainda agora, com a questão da agricultura de precisão, eu tenho em casa três tratores e sete colaboradores e também quero ter tudo conectado, melhorar a eficiência e a rentabilidade. Na minha exploração tenho implementado o sistema de gestão e seguimento da frota e sei sempre, mesmo estando no escritório, o que se está a passar, se algum trator está com um problema, quantas horas tem e quantas faltam para a próxima manutenção. Ou seja, todas as funcionalidades que a CNH disponibiliza na área da agricultura de precisão, eu testo e implemento na minha exploração”

abolsamia – Desde que assumiu, em outubro de 2024, as funções de Diretor-Geral da CNH para os mercados ibéricos, quais foram os principais desafios que enfrentou?

Javier Lodares é, em primeiro lugar, pai de família e manchego (da região espanhola de Castilla de la Mancha). Mas este agricultor, apaixonado pelas máquinas agrícolas, pela viticultura e pela produção de vinho, é também o novo DiretorGeral da CNH para os mercados de Portugal e Espanha e é nessa condição que a revista abolsamia esteve à conversa com Javier Lodares.

Javier Lodares – Eu já trazia uma experiência anterior da New Holland. Entrei para a empresa em 2004 e passei por diferentes funções e departamentos. Mais tarde estive 2 anos na fábrica de vindimadoras e colhedoras de azeitona em França e regressei a Espanha para assumir o cargo de Diretor Comercial. Depois saí do universo CNH. Quando decidi regressar, e depois de voltar a exercer funções de grande responsabilidade, fui convidado para assumir a liderança das duas marcas (New Holland e Case-IH) a nível ibérico. Isto tudo para dizer que o grande desafio é trabalhar as duas marcas em simultâneo. Até agora, na estrutura interna da CNH, havia duas direções-gerais, mas o grupo decidiu unificar a função. Além disso, se em Espanha a Case-IH e a New Holland têm um único importador que trabalha com os concessionários, em Portugal a New Holland é representada diretamente pelo importador enquanto a Case IH é representada pelo Entreposto Máquinas. Isto “obriga” a estratégias diferentes para ambas as realidades e cabe-nos a nós (CNH) articular as diferentes necessidades de cada uma delas. Para já, a estratégia para o mercado português é manter as coisas como estão. Ou seja, a New Holland, que, historicamente, é líder de vendas no mercado nacional, continuará diretamente sob a alçada do importador, enquanto a Case-IH estará representada através de um grupo ou empresa.

Quais são as suas perspetivas para 2025, tendo em conta a instabilidade que atravessamos?

A nível europeu, e como todos sabemos, os mercados estão muito instáveis. Os

Por Rui Reis

países que marcam o ritmo e as tendências, Alemanha, França e, em certa medida, Itália, estão a passar por diversas crises que vão dos cereais à vinha. No caso dos mercados ibéricos, em Espanha viemos de um crescimento de 10 a 12%, embora o ponto de partida (2023) fosse muito baixo, e esperamos um crescimento de aproximadamente 5% para 2025. Já Portugal é um exemplo muito diferente. Graças aos apoios, em 2024 o mercado de maquinaria agrícola “explodiu”. Até no caso das colhedoras de azeitona, segmento que no nosso caso representa cerca de 35 a 50 máquinas/ano, e em particular com os modelos Braud Multi e Olive. Em 2025 é expectável que o mercado caia de forma significativa. Já vimos os números de janeiro e a queda atingiu quase os 30%, pelo que esperamos que a quebra no final do ano seja em torno dos 20 a 25%. Não que haja uma crise excecional, mas porque os empresários anteciparam as compras para tirarem partido das subvenções. Digamos que, num ano normal, o mercado nacional absorve entre 4800 e 5500 unidades, se vendermos 6000 num ano, é expectável que no ano seguinte as vendas caiam para as 4000.

Qual tem sido o segredo para o sucesso da New Holland no mercado nacional?

Além da qualidade das nossas máquinas e da oferta alargada de soluções, julgo que o mérito é da nossa rede de concessionários. Temos cerca de 20 representantes da marca, o que nos garante uma grande capilaridade e proximidade com os agricultores. Internamente, a nossa estratégia não

é retirar ou concentrar concessionários, pelo contrário, o que pretendemos é garantir a rentabilidade de quem “investe” na marca e a proximidade com o cliente final. É mais fácil gerir um grande cliente porque este não depende da proximidade, mas para garantir as vendas aos clientes particulares ou de média dimensão, temos de assegurar que temos um ponto de venda a uma distância não superior a uma hora, no máximo.

Esq. p/ dir: Ricardo Pereira (Responsável de Marketing em Portugal) , Miguel Espogeiro (Diretor Comercial da New Holland em Portugal), Javier Lodares e Daniel Francisco (Delegado Comercial)

Miguel Espogeiro entrou para para a CNH em Portugal em 2006 e, ao longo destes 19 anos, assumiu funções na área de Retail Finance, garantindo o financiamento aos clientes finais tanto para a New Holland como para a Case IH. Entretanto e após o convite de Javier Lodares, decidiu aceitar o desafio e é, desde 1 de março de 2025, o novo Diretor Comercial da New Holland para o mercado nacional.

Com uma rede de 20 concessionários há, necessariamente, uma grande heterogeneidade entre eles. Como é que gerem estas diferenças? Passa muito pela formação?

Dentro da marca temos vários projetos para assegurar a profissionalização nos concessionários. Até em termos de gestão dos mesmos. Estamos conscientes de que o concessionário do futuro terá de ser muito

mais informado, profissional e digitalizado. Temos um plano chamado Top Partner que faz auditorias anuais e que identifica áreas que precisam de ser melhoradas. Isto permite que os apoiemos, até a nível económico, a colocar em prática essas melhorias, sejam elas ao nível da gestão, da formação das equipas ou da digitalização. Também temos, internamente, projetos que promovem uma análise pormenorizada das contas e, através de ferramentas como a contabilidade analítica, por exemplo, ajudam os concessionários a perceber onde podem melhorar a rentabilidade e a eficiência ou até a medir o retorno de determinados investimentos.

Ainda no campo da digitalização, temos uma plataforma interna que permite aos nossos concessionários consultarem em tempo real todas as informações relativas às máquinas (ofertas, disponibilidade, etc...) e que, em breve, será complementada por um sistema de inteligência artificial generativa que pode responder a perguntas dos colaboradores.

Outra preocupação que temos e para a qual sensibilizamos os nossos concessionários é para a segurança e bem-estar dos colaboradores. Na CNH defendemos que um trabalhador que se sinta protegido e confortável, será mais produtivo e menos propenso a sair da empresa.

Tratores conectados, manutenção preventiva, gestão de frotas em tempo real. Nada disto é ficção científica, já existe e está em prática. O que a CNH está a fazer neste campo?

Em todos os nossos concessionários teremos um “control room” (centro de controlo) em português, que permitirá monitorizar os tratores que se encontram conectados, e que os clientes tenham autorizado a partilha de

CONCESSIONÁRIO

DO FUTURO:

MAIS INFORMADO, PROFISSIONAL E DIGITAL

dados. Podemos perceber em tempo real se a máquina está a trabalhar ou parada, detetar avarias como um sobreaquecimento e alertar o proprietário para uma possível falta de óleo. Ou seja, já chegámos a um ponto em que nos podemos conectar remotamente com o ecrã da máquina e ajudar o operador a resolver um problema, a detetar, preventivamente, algumas possíveis avarias ou até alertar o utilizador para a necessidade de efetuar alguma manutenção e agendar logo a operação. Ou seja, estamos a trabalhar afincadamente nesta proximidade com o cliente final. Nesse sentido, e porque acreditamos que a formação não se pode esgotar nos colaboradores e concessionários, temos no nosso campus de Segóvia (em Espanha) a capacidade de formar os clientes no uso destas novas tecnologias. E em Portugal, também promovemos encontros e formações específicas com o mesmo intuito.

Com uma direção unificada nos dois mercados, como é que fica a estrutura interna da New Holland (CNH) em Portugal?

O único elemento que não está duplicado nos dois mercados sou eu. É verdade que as tomadas de decisão globais relativas à New Holland estarão centralizadas em Madrid, mas teremos sempre alguém específico para as diferentes áreas em Portugal. Haverá uma equipa de marketing para o mercado português, assim como equipas independentes de peças ou de pós-venda. Inclusive, acabámos de nomear um novo Diretor Comercial para Portugal, Miguel Espogeiro, que transitou da CNH Capital (financiamentos). Em relação à Case IH, o cenário é necessariamente outro, já que a estratégia para o mercado nacional é delineada pelo Entreposto Máquinas e articulada comigo.

Miguel Espogeiro, Diretor Comercial da New Holland em Portugal

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MOVITER REÚNE A REDE DE CONCESSIONÁRIOS ISEKI

O novo trator compacto e o corta-relva profissional da ISEKI foram os destaques da reunião organizada pela Moviter e que reuniu cerca de uma centena de convidados, entre concessionários e parceiros. Mas, mais do que uma apresentação de novidades, a iniciativa foi uma oportunidade para formação, partilha de experiências e reforço da rede de distribuição da marca em Portugal.

AMoviter, representante exclusiva da Iseki em Portugal, organizou um encontro técnicocomercial que reuniu cerca de uma centena de convidados entre os concessionários da marca, colaboradores e parceiros. O evento teve como objetivo aprofundar conhecimentos sobre a gama de tratores compactos da Iseki e apresentar as mais recentes novidades para o mercado nacional. Entre os destaques estiveram o novo trator compacto Iseki 3267E e o trator corta-relva profissional Iseki SXG324, reforçando a aposta da marca na versatilidade e eficiência das suas máquinas.

Novidades em Destaque

Durante a formação, foram apresentados dois novos modelos que prometem reforçar a presença da Iseki no segmento dos tratores compactos e equipamentos para manutenção de espaços verdes:

Iseki 3267E

Compacto, simples e fiável

O Iseki 3267E é um trator compacto de 26 cv, ideal para pequenas explorações agrícolas, horticultura, pomares e manutenção de espaços verdes. Destaca-se pelo seu motor Stage V de 3 cilindros com injeção direta, garantindo eficiência e fiabilidade. O sistema de direção hidrostática

março/abril 2025

O ISEKI 3267E tem a plataforma de meio túnel e os comandos ergonómicos e acessíveis facilitando a posição de trabalho do condutor. O acesso do operador faz-se com 3 pontos de apoio respeitando as normas da Mother Regulation

proporciona maior conforto e facilidade de manobra, tornando-o uma excelente opção para trabalhos em espaços reduzidos.

Outras características:

Transmissão mecânica 8x8, com inversor ergonómico à esquerda

TDF traseira mecânica de 540 rpm e opção de TDF ventral

Hidráulico com controlo de posição, com capacidade de 600 kg

Travões multidisco em banho de óleo, oferecendo maior segurança

Com um comprimento total de 2.860 mm e largura de 1.100 mm, o 3267E alia dimensões compactas a uma estrutura robusta.

Iseki SXG324

Eficiência na manutenção de espaços verdes

O SXG324 é um trator corta-relva profissional Diesel, projetado para quem necessita de um equipamento ágil e potente para a manutenção de espaços verdes. Conta com um motor Iseki E3112 de 3 cilindros Stage V, com 19,8 cv de potência, arrefecimento líquido e arranque elétrico.

Destaques técnicos:

Largura de corte de 122 cm, com três lâminas

Altura de corte regulável entre 25 e 115 mm

Transmissão hidrostática com dois pedais, facilitando a operação

Gama de Tratores Compactos Iseki

Além das novidades, os concessionários tiveram a oportunidade de aprofundar os conhecimentos sobre as principais gamas de tratores compactos da Iseki, conhecendo ao detalhe as soluções que a marca oferece para os diferentes segmentos do mercado.

TDF independente de 1.750 rpm, acionada hidraulicamente

Cesto de recolha de 650 litros, com descarga elevada hidráulica até 1,85 m

Painel de bordo digital, com contarotações, nível de combustível e temperatura do motor Joystick ergonómico para controlo do cesto de recolha

As 3 peças amovíveis do capot facilitam o acesso à manutenção

O SXG324 combina produtividade e conforto, sendo uma solução ideal para empresas de jardinagem, municípios e gestores de grandes espaços verdes.

Série TM

A gama TM inclui três modelos, destacando-se o novo TM 3267E (26 cv), que oferece opções de transmissão mecânica ou hidrostática, motores Stage V de 3 cilindros, e um sistema hidráulico com capacidade até 800 kg quando equipado com um kit de elevação reforçado.

Série TLE

Com dois modelos – TLE 3410 (40 cv) e TLE 4550 (55 cv) – esta gama caracteriza-se pela sua robustez e eficiência, sendo especialmente

adequada para utilização em hortícolas, pomares e manutenção de espaços verdes. Ambos os tratores incluem direção hidrostática, inversor sincronizado e travões multidisco em banho de óleo.

Série TG

A linha TG oferece quatro modelos, de 40 cv a 68 cv, equipados com transmissões 12x12 ou 24x24 com inversor hidráulico, motores Stage V de 3 ou 4 cilindros, e tomadas de força de duas ou três velocidades. Estes tratores foram concebidos para vinhas, pomares, pequenas explorações agrícolas e uso municipal.

O TG 6687 é mesmo o maior trator da gama de compactos Iseki TG. Disponível em versão cabine ou plataforma, conta com um motor de 68cv e está preparado para trabalhar com alfaias modernas e mais exigentes.

Formação Técnica e Comercial

Durante o evento, os concessionários participaram em sessões de formação que abordaram desde características técnicas e manutenção até estratégias comerciais para melhor posicionar os tratores Iseki no mercado português. A troca de experiências entre profissionais foi um dos pontos altos da iniciativa, reforçando a importância da formação contínua para a valorização da marca, um dos pontos mais destacados por João Bizarro, o novo Diretor Geral do Negócio Agrícola da Moviter.

O SXG324 tem motor preparado para funcionar com HVO (combustível 100% renovável). No Reino Unido tem 42% do mercado já com 1.500 unidades vendidas
“Queremos

fazer crescer a Moviter no setor agrícola”

omo surgiu o convite para ingressar na Moviter?

A Moviter está num processo de mudança e de investimento num setor que faz parte da história da empresa. A Moviter e o Grupo Movicortes, de que a Moviter é associada, fazem parte da história do setor da mecanização da agricultura no nosso país. E também querem fazer parte do seu futuro. O setor agrícola dentro da empresa precisava de um novo dinamismo, com um foco na expansão internacional. A empresa procurava alguém com experiência e, após algumas conversas, acabei por aceitar este desafio. O primeiro passo passa por consolidar o negócio agrícola em Portugal, mas o objetivo a médio prazo é reforçar a presença internacional da Moviter nesta área. A empresa já

João Bizarro assumiu recentemente a Direção-Geral do Negócio Agrícola da Moviter, trazendo consigo uma vasta experiência. Com um percurso profissional ligado a grandes marcas, chega à Moviter com o desafio de dinamizar e expandir a presença da empresa neste segmento, tanto em Portugal como nos mercados internacionais. Nesta entrevista, compartilha insights sobre a sua integração na empresa, os desafios enfrentados e as estratégias para o futuro do setor agrícola da Moviter e das marcas que esta representa.

Entrevista com João Bizarro, Diretor-Geral do Negócio Agrícola da Moviter

tem uma posição forte em África, sendo importadora da John Deere para países como Angola, Moçambique, Guiné, Mauritânia e Marrocos. Desde 2008, a Moviter tem vindo a crescer no setor industrial em África e agora queremos fortalecer a presença também no setor agrícola.

Quais são as suas principais funções enquanto Diretor-Geral do Negócio Agrícola da Moviter?

O meu papel é liderar e desenvolver toda a área agrícola da Moviter, desde a gestão das marcas e dos concessionários até à estratégia de crescimento e expansão. Um dos principais desafios que temos é a estrutura da nossa rede de distribuição em Portugal, que é bastante extensa. Precisamos de um equilíbrio entre cobertura de mercado e eficiência operacional. Outro desafio é o crescimento da própria marca. Queremos que o setor agrícola tenha um peso ainda maior no volume de negócios da empresa. Para isso, temos que aumentar as vendas, expandir a gama de produtos e, possivelmente, trazer novas marcas para reforçar a nossa oferta. Em 2024, vendemos cerca de 400 tratores e sabemos que podemos elevar esse número para um patamar muito superior.

Repórter Catarina Gusmão

Quais as expectativas para 2025 e como pretendem alcançar os objetivos?

2025 é um ano chave. Queremos consolidar o crescimento e reforçar a presença da Moviter no setor agrícola. Para isso, estamos a trabalhar na expansão da gama de produtos, no fortalecimento da rede de concessionários e na modernização dos nossos processos internos. Há necessidade de diversificar a nossa oferta, respondendo a diferentes segmentos de clientes, e estamos a estudar a introdução de novos produtos e até novas marcas no nosso portfólio. Paralelamente, estamos a reforçar a estrutura digital e de comunicação, pois a digitalização é essencial para a eficiência do negócio. Estamos a criar uma plataforma digital onde os concessionários poderão aceder a conteúdos e materiais de marketing de forma mais rápida e eficiente.

Como avalia a rede de concessionários da Moviter?

A nossa rede tem um grande potencial. Quero que assumam um papel mais ativo, que questionem e exijam mais, pois quem está no terreno tem um conhecimento inestimável do mercado. Temos feito um esforço para melhorar a formação e disponibilizar mais ferramentas para que os concessionários tenham um maior conhecimento dos produtos e da concorrência. Precisamos de uma equipa comercial bem preparada, com capacidade técnica e argumentação sólida para vender e defender os nossos produtos no mercado.

A Moviter representa várias marcas de tratores agrícolas. Qual a importância de cada uma no portfólio da empresa?

No mercado português, trabalhamos com a ISEKI, a Hürlimann e a LS Tractor. Em África, representamos a John Deere Agrícola. Somos

um dos primeiros importadores do mundo a trabalhar todas as áreas de negócio da John Deere. A ISEKI é um fabricante de tratores compactos de referência mundial e temos um grande potencial de crescimento nesta marca. Um dos nossos desafios é reforçar a sua presença no mercado, principalmente no segmento de potência média, entre 40 e 60 cv. A LS é neste momento o maior fabricante sul-coreano, o que, só por si já diz muito desta marca. Tem uma gama de tratores compactos de grande qualidade e prepara-se para apresentar novidades noutros segmentos. Já a Hürlimann é uma marca com um legado histórico muito forte, com uma identidade única e uma ligação de longa data à Moviter.

Qual é a visão da Moviter para o futuro da Hürlimann?

A Hürlimann é uma marca icónica e a Moviter mantém um compromisso sólido com a sua representação em Portugal. A ligação histórica e a identidade da marca fazem dela um ativo importante dentro do nosso portfólio. Sabemos que a presença da Hürlimann a nível europeu tem vindo a

reduzir-se e a concentrar-se em mercados específicos, como a Suíça e Portugal, mas continuamos empenhados em fortalecer a sua posição e a disponibilizar aos nossos clientes uma oferta diferenciada. O nosso foco é garantir que a Hürlimann continue a ser uma referência, oferecendo produtos de qualidade e um serviço que acompanhe as necessidades do mercado.

Que papel desempenham as novas tecnologias na estratégia da Moviter?

A digitalização é um pilar fundamental. Estamos a investir cada vez mais na comunicação digital e no uso de ferramentas que permitam uma maior proximidade com os concessionários e clientes. Estamos a desenvolver uma plataforma digital onde os concessionários poderão aceder a conteúdos técnicos, comerciais e de marketing, úteis para a sua atividade. Também queremos investir e desenvolver a nossa presença na área da agricultura de precisão e da conetividade, com meios próprios e pressionando os nossos parceiros, para que nos acompanhem.

Qual é a visão para o futuro da Moviter no setor agrícola em Portugal?

A Moviter tem potencial para crescer significativamente no setor agrícola. Temos estrutura, conhecimento e capacidade para levar este negócio para outro nível, para um patamar bem mais alto. O objetivo é consolidar e reforçar a presença no mercado nacional, aumentar as vendas e expandir a gama de produtos e marcas. O desafio não é pequeno, mas acreditamos que, com a nossa equipa e as estratégias corretas, podemos transformar a Moviter numa referência ainda maior no setor agrícola, tanto em Portugal como nos mercados internacionais.

MULTILOADMAX POTÊNCIA, ESTABILIDADE E FIABILIDADE

EM QUALQUER TERRENO

Os pneus Multiloadmax da CEAT Specialty foram concebidos para enfrentar os desafios do dia a dia, combinando resistência, estabilidade e durabilidade. Seja na agricultura, na construção ou na indústria, garantem um desempenho fiável mesmo nas condições mais exigentes.

CEAT SPECIALTY

APRESENTA O MULTILOADMAX, O PNEU HÍBRIDO R-4, VERSÁTIL E DURÁVEL PARA CONSTRUÇÃO E AGRICULTURA

Versatilidade para qualquer trabalho

Graças ao seu design híbrido R-4, o Multiloadmax adapta-se a uma ampla gama de aplicações: cortar relva, transportar reboques, limpar neve ou enfrentar terrenos acidentados. A sua construção robusta assegura que cada tarefa seja realizada com a máxima eficiência e segurança.

Criado para resistir ao peso e ao tempo

Os pneus Multiloadmax foram desenvolvidos para suportar cargas pesadas sem comprometer o desempenho. Ideais para equipamentos como gruas e empilhadores, apresentam um design estrutural com paredes laterais reforçadas e que reduzem o desgaste e ajudam a manter os equipamentos em operação por mais tempo.

Durabilidade que compensa

Em ambientes exigentes, cada minuto conta. Por isso, o Multiloadmax destaca-se pela sua elevada resistência a cortes, furos e desgastes. A maior profundidade dos sulcos prolonga a vida útil do pneu, garantindo eficiência de custos e operações sem interrupções.

Seja qual for o desafio, o Multiloadmax responde com desempenho, fiabilidade e economia, tornando-se um parceiro indispensável nas operações agrícolas e industriais.

TECNOLOGIA QUE FAZ (TODA) A DIFERENÇA

Cada detalhe do Multiloadmax foi pensado para otimizar o desempenho e prolongar a vida útil do pneu:

Bloco central grande

Oferece mais estabilidade na estrada, garantindo um maior controlo do veículo.

Ranhuras angulares

Melhoram a autolimpeza e garantem aderência extra em condições de lama.

Carcaça

com cintas de aço

Distribui a carga de maneira equilibrada e oferece maior resistência a perfurações e cortes.

Desenho robusto da banda de rodagem

Permite um desempenho equilibrado tanto na estrada como fora dela.

“NA GALUCHO, SOMOS TODOS QUALIDADE”

Desde a sua fundação, em 1920, a qualidade tem sido um pilar da Galucho, com um foco muito especial na conceção, desenvolvimento e fabrico de máquinas para o setor agrícola. A produção de peças é uma parte muito importante da atividade da empresa sediada em Sintra. A revista abolsamia foi visitar a fábrica e falar com os responsáveis pela Engenharia e Qualidade da Galucho para perceber a importância de optar por peças originais.

uando falamos de alfaias agrícolas, a Galucho produz mais de 85% dos componentes das suas máquinas, o que nos permite um controlo de qualidade integral sobre todos os nossos produtos, controlo esse que começa logo com a escolha das matérias-primas e dos fornecedores que garantam os padrões que a marca e os nossos clientes exigem.”

A frase é de André Santos, Coordenador de Engenharia da Galucho, e um bom exemplo do rigor quase obsessivo que a marca portuguesa coloca na qualidade.

Com 105 anos de atividade, a Galucho é uma empresa de referência no tecido empresarial português na produção de máquinas para os setores agrícola e de transportes. Nenhuma empresa sobreviveria mais de cem anos, e com o sucesso da Galucho, se não tivesse alicerçado a sua atividade em valores como a qualidade, o rigor, a capacidade de adaptação e a atenção ao cliente. Como nos explicou, Paulo Tenera, Coordenador de Qualidade, “nós controlamos o processo de fabrico a 100%, o que nos permite oferecer uma qualidade inigualável e uma consistência enorme no processo produtivo. Todos os

nossos componentes são fabricados sempre da mesma maneira, com a mesma matéria-prima e com as tolerâncias que definimos. Outra vantagem é a nossa capacidade de adaptação e de gestão de stocks. Durante o Covid, nós fomos das empresas portuguesas menos expostas à cadeia de abastecimento. Antecipando o problema, gerimos a atividade de forma a termos sempre matéria-prima e peças para garantir as encomendas. Esta capacidade de resposta fez a diferença para os nossos clientes.”

André Santos (à esq.) é o Coordenador de Engenharia da Galucho e Paulo Tenera, o Coordenador de Qualidade

O lema “Galucho, máquinas para a vida” Fiel ao compromisso “Galucho, máquinas para a vida”, a marca portuguesa pode produzir peças que já não existam em stock. Como explica Paulo Tenera, “esses pedidos são muito recorrentes e ainda recentemente tivemos um pedido para uma máquina com 20 anos. Se não tivermos a peça em stock, temos os moldes originais e podemos reproduzi-la. Mais uma vez, esta capacidade de dar resposta aos pedidos especiais dos nossos clientes, marca a diferença na Galucho.” Para garantir que nada falte, a empresa monitoriza em permanência os stocks de peças e componentes. “Cada referência tem lotes mínimos, em especial nas chamadas peças de reposição ou nas utilizadas no fabrico das máquinas. Temos de garantir que há sempre peças disponíveis para os clientes e, claro, para a nossa produção. Obviamente que se o cliente danificar um quadro, nós não fazemos stock de quadros. Nesse caso, o que fazemos é agilizar a produção para dar resposta aos anseios do cliente. O que nós não queremos é ter a máquina parada. Em último caso, e se for mesmo urgente, podemos desviar peças da produção para resolver o problema do cliente”, afirma André Santos.

Serviço personalizado

A encomenda é feita através dos concessionários que têm uma zona reservada para tal no site da marca

A loja online veio dar um novo vigor às vendas de peças Galucho, mas numa realidade cada vez mais conectada, a criação desta acabou por ter um curioso efeito secundário já que, quer através da secção de peças como do próprio pós-venda, os departamentos de engenharia e de qualidade acabam por receber muitas dúvidas de clientes. “Muitas vezes recebemos um pedido de uma peça, mas o cliente quer saber porque é que se terá danificado ou como é que se monta? O que também acontece é o cliente precisar de uma peça, mas não saber a referência. Até chegamos a receber pedidos através de fotografias. Se não fossemos nós a conceber e produzir quase todos os componentes, não teríamos o capital de conhecimento necessário para dar uma resposta tão personalizada a alguns pedidos.”

Qualidade certificada

A Galucho é devidamente certificada ISO 9001 desde 1994. Os processos de controlo de qualidade estão muito amadurecidos, mas, como explica Paulo Tenera, “na Galucho, somos todos qualidade. Nós temos uma equipa de controlo de qualidade que verifica aleatoriamente os componentes, mas a ideia é que cada peça, cada elemento, seja verificado individualmente pelo operador. Ou seja, este tem de fazer um autocontrolo. Mas até nisso, temos a vantagem das peças serem produzidas internamente, eliminando possíveis falhas de um fornecedor e tendo um controlo quase total sobre o processo produtivo e a qualidade final. Todas as nossas máquinas e peças têm um controlo de qualidade à saída da fábrica. Mais, no caso da Galucho, a rastreabili-

Qualidade garantida em cada detalhe com a certificação ISO 9001 e processos de autocontrolo rigorosos

dade de um possível erro é muito mais rápida e fácil. Conseguimos saber sempre quando é que a peça foi produzida, como e, em último caso, até por quem. A vantagem de termos uma fábrica é que podemos estar permanentemente a ajustar os processos de fabrico e a aprimorar o produto final.”

Mas não é só na qualidade da peça em si que o

Sustentabilidade

em ação: a Galucho foca na eficiência energética e na escolha responsável de fornecedores para reduzir a pegada de carbono

“NA GALUCHO SOMOS TODOS QUALIDADE. CADA PEÇA É

CUIDADOSAMENTE CONTROLADA

POR QUEM A PRODUZ, GARANTINDO UM RIGOR ABSOLUTO.”

cliente tira partido do know-how da Galucho. Como garante André Santos, responsável pela engenharia, “fomos nós que concebemos e construímos a máquina, por isso garantimos que, ao utilizar peças originais, esta vai cumprir na perfeição a tarefa para a qual foi desenhada. Se o cliente colocar na máquina um componente que não é original, a Galucho não pode garantir o eficaz funcionamento do mesmo. Uma peça não original pode ter um desgaste precoce ou, pior, induzir vibrações indesejáveis que acabam por afetar a “saúde” da própria máquina. Imagine o caso de uma chumaceira que não é original. O exterior até pode ser semelhante, mas internamente não tem a mesma qualidade e não cumpre os requisitos de folgas e tolerâncias para as nossas máquinas. Em último caso, o mau funcionamento da mesma pode levar à quebra de um chassis. No caso de um disco para uma grade, a diferença está na escolha do material e na têmpera que lhe damos. Nós utilizamos um tipo de aço e recorremos a um fornecedor reputado que nos garante uma qualidade absoluta.”

Sustentabilidade como um fim em si

Não há empresa que se preze que não tenha o tema da sustentabilidade na agenda e a Galucho não é exceção. “Há vários meses que temos vindo a ter formação nesta área, mas não é um tema novo na Galucho porque desde há anos que nos preocupamos com áreas como a eficiência energética. Todos os nossos processos são auditados de dois em dois anos para avaliar os consumos energéticos. Em termos de emissões de CO2, também é fácil para nós porque sempre tivemos essa preocupação. Mas este é um processo muito mais lato e complexo.

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Disponível para Apple e Android, garantindo acesso fácil e rápido para colocar as máquinas e equipamentos à venda no Microsite. Destina-se às empresas detentoras de um Microsite no portal.

GALUCHO EM NÚMEROS

ISO 9001 certificada desde 1994

100% de rastreabilidade da produção

Controlo de qualidade em cada peça

Produção 100% Galucho de mais de 85% dos componentes das suas máquinas

Estamos a falar de gestão, da empresa, mas também das pessoas. Nós conseguimos controlar a nossa cadeia de fornecedores e não é a mesma coisa comprarmos um aço na Europa ou na China, na Turquia ou na Índia. Na Galucho, só compramos aço 100% europeu e a fornecedores certificados, reduzindo as distâncias e a necessidade de transporte e isso ajuda a reduzir muito a pegada de carbono dos nossos produtos.”

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A AUTONOMIA AGRÍCOLA ESTÁ A ACELERAR

A nona edição da World FIRA, realizada de 4 a 6 de fevereiro de 2025 em Auzeville-Tolosane, França, reforçou a sua posição como o principal evento europeu dedicado à robótica e à autonomia na agricultura. Durante três dias, mais de 3.000 participantes de 56 países acompanharam os mais de 40 robôs agrícolas em demonstrações ao vivo, operando em condições reais em culturas de campo, hortícolas, vinhas e pomares.

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Com um aumento na presença de agricultores (cerca de 30% dos visitantes) e distribuidores, a feira evidenciou o crescente interesse do setor pela automatização das operações agrícolas. Entre os expositores, destacaram-se fabricantes de robótica, distribuidores, centros de investigação e startups focadas na digitalização da agricultura.

A edição de 2025 manteve um formato que privilegia as demonstrações ao ar livre, permitindo que os participantes vissem ao vivo o desempenho dos robôs no terreno, algo fundamental para a avaliação prática destas tecnologias. No entanto, observou-se uma leve redução no número de fabricantes a realizar demonstrações em comparação com anos anteriores, talvez um reflexo do estágio de maturação do setor e da transição das empresas do desenvolvimento para a comercialização dos seus produtos.

Como sempre, a revista abolsamia marcou presença e traz-lhe as principais novidades desta edição de 2025 da World FIRA.

UM TRABALHADOR INCANSÁVEL

A AgXeed, através do seu distribuidor francês Sevra, apresentou o AgBot 5.115 T2, um robô agrícola autónomo preparado para trabalhar com alfaias convencionais. Na prática, a proposta da AGXeed opera como um “trator” autónomo que foi concebido para operações em áreas agrícolas de maiores dimensões.

Equipado com um motor Deutz Diesel de 4,1 litros (156 cv) e um sistema de transmissão elétrica, o AgBot 5.115T2 pode operar a velocidades entre 0 e 13,5 km/h. A opção de tomada de força elétrica ajustável até 100 kW permite-lhe trabalhar com diversas alfaias e sem necessidade de adquirir implementos específicos, um dos pontos críticos de algumas outras soluções vistas na FIRA. A sua capacidade hidráulica inclui uma bomba de 85 l/min, elevador traseiro de categoria 3 com capacidade de elevação de 8 toneladas e elevador dianteiro de categoria 2 com capacidade para 3 toneladas.

Como é hábito nestes robôs agrícolas, a segurança é um dos pontos fortes do AgBot 5.115T2, que está equipado com sensores LiDAR e diferentes radares para deteção de obstáculos, além de sistemas de geofencing

e de paragem de emergência.

A configuração de rastos ajustáveis (largura entre 1,90 e 3,20 metros) permite adaptar-se a diferentes condições de terreno, minimizando a compactação do solo. Além disso, o sistema de navegação RTK GNSS assegura uma precisão de posicionamento de ±2,5 cm.

Com um preço entre os 325 000€ e os 350 000€, dependendo da especificação escolhida, o AgBot promete ainda uma redução dos custos operacionais entre os 25% e os 35% face a um trator convencional, graças à poupança de combustível e à menor necessidade de manutenção.

AUTOMAÇÃO PARA VINHAS E POMARES

Parceira oficial do evento, a New Holland apresentou o T4.120F com o sistema Advanced Vision Assisted Guidance, uma inovação que lhe valeu um prémio de Inovação Técnica na última EIMA. Este recorre a sensores LiDAR e a algoritmos de localização e mapeamento simultâneos (SLAM) para permitir a navegação autónoma sem necessidade de GPS, garantindo a precisão mesmo em vinhas densas, estufas e terrenos inclinados.

O Advanced Vision Assisted Guidance oferece ao trator a capacidade de se manter autonomamente alinhado com as linhas de cultura e as cabeceiras, ao mesmo tempo que controla a alfaia montada na traseira. A tecnologia permite ao trator operar com intervenção humana mínima (a legislação atual ainda não contempla a total autonomia em tratores convencionais), aumentando a produtividade e aliviando os operadores de tarefas repetitivas e exigentes. Além disso, a New Holland reforçou a sua visão para a integração entre tratores e alfaias inteligentes, criando sinergias que otimizam a aplicação de fitofármacos e fertilizantes, reduzindo desperdícios e impactos ambientais.

Vencedor do prémio ‘Most User-Friendly Robot’
AgXeed AgBot 5.115 T2
New Holland

Plataforma elétrica autónoma multifuncional

MULA

VERSATILIDADE ELÉTRICA

AO SERVIÇO DA AGRICULTURA

A startup espanhola MULA apresentou um dos conceitos mais versáteis da feira: um veículo autónomo elétrico multifuncional, compatível com alfaias convencionais (tem tomada de força e três pontos) como pulverizadores, semeadores e colhedoras. Combinando tração elétrica e tecnologia de georreferenciação, este robô promete aumentar a eficiência em explorações de média dimensão. Além do MULA Vehicle, a marca revelou a MULA Berry Harvester, uma colhedora autónoma de bagas que utiliza um sistema de agitação estacionária para minimizar perdas e danos nos frutos, sendo rebocável por um MULA ou um trator convencional.

Kioti RT 100

TRANSPORTE E AGRÍCOLASOPERAÇÕES AUTÓNOMAS

A Kioti, cuja gama de tratores comercializados em Portugal varia entre os 21 e os 120 cv, abrangendo várias opções dentro do segmento dos compactos, apresentou o RT100, um robô autónomo elétrico preparado para transporte, monda, pulverização e controlo de pragas. Com uma autonomia de até 24 horas e um design modular, o RT100 destina-se a explorações que procuram otimizar operações logísticas sem aumentar a frota de tratores convencionais.

Agrointelli Robotti

AUTONOMIA TOTAL COM MOTOR DIESEL

A navegação combina RTK-GPS, sensores LiDAR e inteligência artificial, permitindo que o veículo opere com precisão em diferentes tipos de terrenos e culturas. Pode ser equipado com um curioso módulo de reconhecimento que permite que o robô siga o utilizador, auxiliando-o no transporte de cargas mais pesadas e mantendo-se por perto sempre que necessário.

Exxact Robotics Traxx

A dinamarquesa Agrointelli demonstrou o Robotti, um robô agrícola autónomo com um motor Diesel, que se destaca pela sua autonomia de até 80 horas e capacidade para trabalhar com alfaias agrícolas convencionais.

Com 100 cv e guiamento por RTK-GPS, o Robotti permite operações agrícolas contínuas, reduzindo a necessidade de operadores humanos e garantindo menor compactação do solo em comparação com tratores tradicionais.

UM NOVO RUMO PARA A MECANIZAÇÃO EM VINHAS

A Exxact Robotics, parte do grupo

Exel Industries (que inclui a Agrifac, a Hardi e a Tecnoma), revelou o Traxx, um robô autónomo projetado para vinhas e culturas em linha estreita. Com motor diesel de 56 cv, autonomia para 30 a 35 horas de trabalho e baixa compactação do solo, o Traxx é uma

solução que alia robustez e automação, permitindo operações precisas e seguras em vinhas mecanizadas.

A marca anunciou ainda que o modelo será comercializado sob a marca Tecnoma, evidenciando a integração da robótica com os equipamentos tradicionais de pulverização.

A REFERÊNCIA EM ROBÔS ELÉTRICOS

A francesa Naïo Technologies, uma das pioneiras na robótica agrícola e mentora desta World FIRA, apresentou a sua gama completa de robôs: Oz, Ted, Orio e Jo.

• Oz: Assistente autónomo para pequenas explorações hortícolas (até 2,5 ha).

• Ted: Especializado em monda mecânica para vinhas.

• Orio: Modelo de maior porte, concebido para culturas em linha e hortícolas, compatível com semeadores, sachadores e outras alfaias agrícolas.

• Jo: Solução para vinhas estreitas, com capacidade de operação sem supervisão no local.

A Naïo destacou ainda a sua inovação “Autonomia Aumentada”, que permite operações totalmente autónomas certificadas nos seus robôs, um avanço significativo na segurança e eficiência das máquinas agrícolas autónomas.

Naïo Technologies
Oz
Orio
TED

IRRIGAÇÃO E FERTILIZAÇÃO AUTÓNOMAS

A Osiris Agriculture revelou o OSCAR, um robô autónomo especializado em irrigação e fertirrigação, concebido para reduzir custos de mão de obra e melhorar a gestão hídrica nas explorações. Equipado com sistema GNSS-RTK e conectividade 4G/5G, o OSCAR conta com um tubo de alimentação de 600 metros e, segundo a Osiris, opera de forma precisa, aplicando água e nutrientes apenas onde necessário, otimizando a eficiência da exploração agrícola. O sistema permite ainda monitorização em tempo real, garantindo que os agricultores possam ajustar os níveis de rega de forma remota. Esta solução é particularmente interessante para culturas que exigem uma gestão hídrica rigorosa. Apesar de alguns problemas facilmente identificados pela abolsamia, como questões relacionadas com a mobilidade, ultrapassagem de obstáculos e desenrolar/enrolar o tubo sem afetar as culturas, este conceito pareceu-nos dos mais interessantes da FIRA no que diz respeito a irrigação, já que pode aliar as vantagens de um pivot com a versatilidade de um canhão de rega com enrolador.

COLHEITA EM VINHAS E POMARES

A eslovena PeK Automotive apresentou o Slopehelper Grape Picker, um robô autónomo especializado na colheita de uvas. Equipado com um sistema de visão artificial com quatro câmaras, o robô identifica e colhe cachos com precisão, reduzindo desperdícios e danos na fruta.

Além da colheita, a marca destacou o Slopehelper, um robô multifuncional para manutenção de vinhas e pomares, que pode ser configurado para diferentes operações, incluindo poda e monda.

A PeK Automotive vê com bons olhos a entrada no mercado português, tendo já nomeado um responsável comercial para a Península Ibérica e confirmado a sua vinda à Agroglobal 2025.

SOFTI ROVER PERMITE TROCAR AS BATERIAS

Os franceses da SoftiRob mostraram o SoftiRover, um robô que pode substituir um trator convencional (similar a um trator compacto de até 35 cv) e cuja bateria de 22 kWh pode ser facilmente trocada. A ideia é manter as operações quase ininterruptas, já que pode utilizar uma bateria enquanto a outra está a carregar e vice-versa. A empresa descartou uma versão de 44 kWh devido aos custos elevados e prevê a entrada no mercado francês em 2030.

PeK Automotive

PORTUGAL NA WORLD FIRA

PRESENÇA EM FORÇA NA INOVAÇÃO AGRÍCOLA

Portugal esteve representado na World FIRA 2025 por diversas entidades, sendo a maioria aglomerada em torno de um polo conjunto promovido pelo Município do Fundão, refletindo assim o crescente envolvimento desta região em particular e do país na revolução digital da agricultura, com um foco claro na sustentabilidade, na eficiência e na inovação tecnológica.

Fundão AgroTech Center

O município do Fundão, através do Centro AgroTech, marcou uma forte presença na World FIRA, espelhando a aposta da região na digitalização do setor e na integração de soluções de Internet das Coisas (IoT) através da Rede LoRa, permitindo assim a monitorização de dados em tempo real para uma gestão agrícola

A PRESENÇA DE PORTUGAL NA

WORLD FIRA 2025 REFLETE O COMPROMISSO COM A REVOLUÇÃO DIGITAL AGRÍCOLA, COM FOCO EM SUSTENTABILIDADE, EFICIÊNCIA E INOVAÇÃO TECNOLÓGICA

mais eficiente. Este projeto conta ainda com Quintas Experimentais, onde agricultores testam novas tecnologias, e colabora com o Centro de Biotecnologia de Plantas da Beira Interior, reforçando a ligação entre a inovação e a sustentabilidade.

INOVTECH Agro

A startup portuguesa que já tinha estado presente nas últimas duas edições da World FIRA, voltou a marcar presença com soluções inovadoras focadas na digitalização da agricultura e na otimização de processos produtivos através de inteligência artificial e de sensores inteligentes (IA). Para o Professor Luis Alcino, da INOVTECH Agro, a presença numa feira como esta “impõe-se” já que o “Centro Nacional de Competências para a Inovação Tecnológica do Setor Agroflorestal tem como missão, exatamente, a transferência de conhecimento, o desenvolvimento experimental e o apoio à Investigação nas áreas da agricultura de precisão, mecanização e digitalização. Nesta edição em particular, queremos dar a conhecer a nossa ideia de projeto para o desenvolvimento de uma plataforma robótica de utilização simples (quase um plug/play) que permita o uso das alfaias convencionais que o agricultor já tenha na sua exploração”.

O Modular-X era a grande novidade do INESC TEC. Foi concebido como uma plataforma multifuncional para o setor florestal, nomeadamente para a escolha de varas e para a poda de eucaliptos

Universidade da Beira Interior (UBI) Investigadores da UBI participaram em diversas conferências e apresentaram projetos focados em sistemas de visão artificial para robótica agrícola, nomeadamente numa máquina de seleção de frutas (neste caso, estão a trabalhar com um produtor de pêssegos) que permite distinguir o grau de conservação da mesma, quaisquer defeitos que a afetem e o próprio calibre, fazendo a separação automática da mesma. Um trabalho paralelo e complementar resultou no desenvolvimento de “dedos” em termo-plástico que são adaptáveis e auto-sensoriais, manuseando a fruta com o devido cuidado e suficiente motricidade, sem danificar a película exterior. Esta inovação, com o apoio da abolsamia na criação de pontes, atraiu a atenção de outros fabricantes de robôs que viram nestes “dedos” uma solução muito interessante para as suas próprias máquinas.

Sede

Zona Industrial - LT 6C, Rua C 5370-309 Mirandela

T. 278 248 303 . M. 935 409 244 comercial@nordestemaquinas.pt nmaquinaslda@gmail.com

www.nordestemaquinas.pt

DISTRIBUIDORES DE EQUIPAMENTOS AGRÍCOLAS

ADUBADORES

INTERCEPAS PULVERIZADORES

Trituradores florestais Máquinas para colheita e processamento de fruta Máquinas para a vinha
Podadoras para olival
Máquinas para preparação de solos
Intercepas e deservagem para pomares e vinhas
Colhedoras de castanhas

Instituto Superior Técnico (IST)

Representado por uma equipa de engenharia robótica, o IST trouxe propostas para um sistema autónomo de monitorização e gestão de culturas que recorre a uma plataforma móvel elétrica adquirida fora do IST (Swincar) e a um conjunto de sensores desenvolvidos internamente. A ideia é criar um veículo autónomo para controlo de infestantes sem recurso a pesticidas, recorrendo a radiação de alta intensidade ou a laser. Nesta fase, estão a trabalhar em parceria com empresas nas áreas da vinha e amendoal. Apesar do intuito original ser o controlo de infestantes, a plataforma será modular pelo que é possível vir equipada com outros sensores e implementos.

PORTUGAL ESTEVE

REPRESENTADO NA FIRA

POR SEIS INSTITUIÇÕES

SMART FARM COLAB

O SFCOLAB é uma entidade que aglomera empresas privadas, instituições de investigação, universidades e os agricultores, tendo como missão o desenvolvimento de soluções inovadoras e serviços na área da agricultura digital em Portugal. Cátia Pinto, Diretora Executiva, destaca a forte presença portuguesa nesta edição da FIRA 2025 e o papel da SFCOLAB “na ligação entre, por exemplo, o mundo académico e de investigação e as empresas. Como temos uma grande proximidade com o tecido agrícola, conseguimos identificar as suas necessidades práticas e tentamos encontrar soluções à medida. Outra missão que encaramos quase como um desígnio é democratizar o acesso da tecnologia aos agricultores, grandes e pequenos. Por fim, não podemos esquecer a área da formação. Se entregarmos soluções tecnológicas sem darmos apoio técnico e formativo, a adoção das mesmas será sempre muito mais reduzida”.

INESC TEC

O instituto português que participa na World FIRA desde a 1ª edição, e que se apresentou fora do espaço promovido pela Município do Fundão, apresentou o Modular-E, um robô modular elétrico desenvolvido em parceria com a Herculano que serve como uma plataforma autónoma para monitorização de solos, pulverização e fertilização, e que se destacou na feira pela sua capacidade de operar em terrenos inclinados e pela integração de tecnologia de navegação avançada. A grande novidade do INESC TEC era o Modular-X, uma espécie de “irmão” maior do Modular-E, concebido para a área florestal, nomeadamente na escolha de varas e poda de eucaliptos.

Além disso, o INESC TEC, na figura do seu laboratório de robótica TRIBE, querem afirmar-se como o parceiro ideal para pequenas ou grandes start-ups que queiram um novo produto no seu portfólio. Têm uma capacidade total de prototipagem que lhes permite criar um produto inteiramente novo e que vá aos encontros das necessidades e desejos de uma empresa.

Prémios World FIRA

OS ROBÔS AGRÍCOLAS

MAIS INOVADORES DO ANO

AWorld FIRA 2025 não foi apenas um palco para as diferentes soluções tecnológicas ou para as demonstrações de robôs. No último dia do evento, a concorrida entrega dos Prémios World FIRA 2025 destacou as máquinas que mais impressionaram pela sua inovação, facilidade de utilização e impacto no setor agrícola.

A cerimónia decorreu no dia 6 de fevereiro, reunindo um júri composto por especialistas, investidores, agricultores e profissionais do setor. Os prémios foram distribuídos por quatro categorias, refletindo os avanços tecnológicos que estão a moldar o futuro da mecanização agrícola.

Agricultural Robot of the Year”

A

escolha dos agricultores

Esta categoria é dedicada ao melhor robô agrícola atualmente disponível no mercado, foi dividida em duas subcategorias: Prémio do Júri e Prémio do Público.

FarmRobo iMog

Este robô elétrico multifuncional destacou-se pela sua versatilidade e adaptabilidade a pequenas explorações agrícolas, permitindo realizar diversas operações com baixos custos operacionais.

FarmRobo iMog

Ganhando igualmente a preferência dos visitantes da feira, este modelo provou que os agricultores estão cada vez mais atentos a soluções autónomas de pequeno porte que possam complementar as suas operações diárias.

Best Start-up”

A escolha dos investidores

A inovação e o potencial comercial foram os principais critérios avaliados nesta categoria, que distingue a start-up com maior capacidade de crescimento e impacto no mercado do setor agrícola.

Vencedor

4AG Robotics

A empresa canadiana, especializada em robótica para culturas protegidas, foi reconhecida pelo seu robô de colheita de cogumelos, uma solução autónoma que reduz drasticamente a necessidade de mão de obra nesta exigente cultura.

Most User-Friendly Robot” A escolha dos especialistas

A facilidade de utilização e a integração com as práticas agrícolas atuais foram os fatores determinantes para este prémio.

Vencedor

AgBot 5.115 T2 by AgXeed

O robô agrícola modular da AgXeed, apresentado na feira, destacou-se pelo seu interface intuitivo e pela compatibilidade com alfaias convencionais, permitindo uma transição gradual e economicamente vantajosa para a autonomia agrícola.

Best World FIRA Robot”

escolha dos participantes

Este prémio resultou da votação dos participantes da feira, que puderam escolher os robôs que mais os impressionaram nesta World FIRA 2025.

Medalha de Ouro

ROBOTTI by Agrointelli

O robô dinamarquês autónomo, equipado com motor Diesel e RTK-GPS, foi o mais votado, graças à sua capacidade de operação contínua e versatilidade na utilização de alfaias convencionais.

Medalha de Prata

Modular-E by INESC TEC

O robô elétrico modular português, desenvolvido para tarefas de monitorização do solo, pulverização e fertilização, recebeu forte apoio do público pelo seu potencial em terrenos inclinados e em diferentes culturas, ainda que a vinha seja, claramente, um dos seus meios ambientes naturais.

Medalha de Bronze

Oz by Naïo Technologies

O robô elétrico da Naïo utilizado em pequenas explorações hortícolas (até 2,5 hectares), garantiu um lugar no pódio, provando a crescente procura por soluções autónomas compactas e sustentáveis que permitem economizar tempo e mão-de-obra.

Os prémios deste ano mostraram que a autonomia não é mais um conceito futurista, mas uma realidade em rápido crescimento, com soluções acessíveis para diferentes tipos de exploração. Seja em grandes culturas, viticultura, horticultura ou até em estufas, a robótica está a transformar a agricultura, e os vencedores da World FIRA Awards 2025 são a prova de que a inovação é imparável e veio para ficar.

MOVITER APOSTA NA FORMAÇÃO PARA CONCESSIONÁRIOS HÜRLIMANN

Leiria foi palco de uma formação técnica dedicada aos tratores Hürlimann. O evento, que decorreu nos dias 19 e 20 de fevereiro, juntou 35 concessionários da marca.

Oevento, ao longo dos dois dias, reuniu toda a rede de concessionários, divididos entre a gama de tratores convencionais e tratores especiais, com o objetivo de fortalecer a rede de vendas, melhorar o serviço e aumentar a satisfação dos clientes. A gama de convencionais Hürlimann tem 21 modelos, dos 66 cv aos 143 cv, diferentes chassis e configurações, para diversos tipos de trabalhos. Já no segmento dos tratores especializados, a Hürlimann tem uma gama completa e uma história que coloca a marca e a Moviter entre as primeiras opções do mercado, com soluções especialmente ajustadas a Portugal. Esta iniciativa, ao juntar os convencionais e os especializados da marca, permite responder a todas as solicitações que concessionários e clientes possam ter.

Esta formação técnica contou ainda com a presença de José Luís Mendes, responsável de Produto e Marketing da SDF Portugal e além das ações em sala, os concessionários participaram num walk around com demonstrações técnicas e tiveram a oportunidade de testar um Hürlimann XL.K 135 equipado com a transmissão RVShift.

Inovação em destaque

A RVShift é uma transmissão powershift totalmente robotizada que elimina a necessidade de embraiagem, oferecendo mudanças automáticas ou manuais com um simples toque na alavanca. Com 20 velocidades para a frente e 16 para trás, garante maior conforto e eficiência no trabalho agrícola, reduzindo o consumo de combustível e os custos de manutenção.

Já os motores Farmotion, desenvolvidos pelo Grupo SDF, também foram tema central da formação. Destacam-se pelo sistema de injeção Common Rail de alta pressão, que melhora a combustão e reduz emissões. Disponíveis em versões de 3 e 4 cilindros, garantem um elevado binário a baixas rotações, atributo essencial em aplicações agrícolas mais exigentes.

A Hürlimann, fundada na Suíça em 1929, tem um legado de inovação e fiabilidade. Com a sua integração no Grupo SDF, a marca continua a evoluir, combinando tradição e tecnologia para responder às necessidades dos agricultores modernos.

VELOCIDADE, PRECISÃO E CONECTIVIDADE NUM ÚNICO EQUIPAMENTO

O Chrono 800 é a mais recente inovação em sementeira de precisão da Maschio Gaspardo, combinando alta velocidade, a máxima exatidão na deposição das sementes e a total integração digital. Com um sistema de distribuição pneumática pressurizada este semeador é capaz de operar a velocidades superiores a 15 km/h, mantendo a uniformidade e a precisão da sementeira.

OMaschio Gaspardo Chrono 800 é um semeador de precisão concebido para operar a alta velocidade sem comprometer a qualidade da deposição da semente. Com um sistema de distribuição pneumática pressurizada, pode atingir velocidades superiores a 15 km/h, garantindo a uniformidade na cultura. Adaptável a diferentes condições de solo e tipos de semente, o Chrono 800 representa uma evolução significativa na eficiência operacional e na agricultura de precisão.

Versátil e modular

O novo chassis de asas rebatíveis e flutuantes foi concebido para garantir uma produtividade elevada e uma necessidade reduzida de espaço durante o transporte. Este tipo de estrutura garante a máxima estabilidade e liberdade de movimentos das unidades individuais de sementeira, graças ao sistema flutuante com inclinação até 10°, permitindo que as unidades individuais sigam fielmente os contornos do terreno.

O Chrono 800 está disponível com 12 ou 16 linhas com espaçamentos de 70 e 75 cm, sendo a solução ideal para médias e grandes explorações.

Com uma tremonha de 3000 litros de capacidade para o adubo, o Chrono pode ser equipado com uma segunda tremonha de 950 litros para a distribuição central das sementes. A ampla abertura facilita o enchimento, mesmo com Big Bags, garantindo a máxima autonomia e rapidez na operação.

Tremonha pressurizada para a máxima precisão

A precisão do Chrono 800 resulta da combinação entre um sistema micrométrico e o inovador transporte pneumático pressurizado. O sistema pneumático do Chrono 800 baseia-se em dois circuitos independentes. O primeiro, de vácuo, é gerado por um ventilador e assegura que as sementes fiquem

fixas no disco perfurado do distribuidor, garantindo uma seleção exata. O segundo, de pressão, é criado por um compressor que gera um fluxo de ar contínuo para impulsionar as sementes até ao sulco. Esta tecnologia permite que o Chrono opere com elevada estabilidade, independentemente da velocidade ou do tipo de solo. Este processo é monitorizado por fotocélulas à saída do corpo do distribuidor que verificam que a semente passou efetivamente pelo tubo de queda. Isto permite recolher instantaneamente dados sobre “a densidade” sementes por hectare, a distância e a precisão da sementeira.

Versátil e eficiente

O Chrono destaca-se pela sua versatilidade, sendo capaz de operar com diversas culturas, incluindo milho, soja, beterraba sacarina ou girassol. O ajuste independente do vácuo de seleção e do fluxo de ar pressurizado permite uma deposição precisa, independentemente do formato ou do peso da semente. O sistema AIR SPRING possibilita a regulação da força descendente diretamente a partir do monitor

O semeador Chrono 800 está disponível com 12 ou 16 linhas com espaçamentos de 70 ou 75 cm

cas, são hermeticamente fechados (não há infiltrações de pó ou água) e eliminam componentes mecânicos sujeitos a desgaste, garantindo uma maior durabilidade.

Conectado para uma agricultura de precisão O Chrono 800 é compatível com ISOBUS, permitindo que todos os parâmetros de sementeira sejam ajustados diretamente a partir do terminal na cabine do trator. Além disso, integra funcionalidades avançadas de agricultura de precisão, como a taxa variável, que adapta a densidade de plantação conforme os mapas de prescrição, e o controlo automático de seções, que evita sobreposições de sementeira através do fecho individual de cada linha com base nas posições de GPS.

O Chrono 800 também oferece gestão digital em tempo real através da plataforma MG Live, que permite o acompanhamento remoto da operação. Através de uma ligação móvel, o agricultor pode visualizar dados detalhados sobre o desempenho da sementeira e, se necessário, receber suporte técnico da Maschio Gaspardo. Esta integração coloca o Chrono 800 no centro da Agricultura 4.0, onde a digitalização e a monitorização remota contribuem decisivamente para a maior eficiência e produtividade.

Com o Chrono 800, a Maschio Gaspardo reforça a sua posição no segmento dos semeadores de precisão, ofere cendo uma solução inovadora que alia velocidade, precisão e conectividade. O seu sistema pneumático diferencia do, a transmissão elétrica e a compatibilidade com as mais recentes tecno logias de agricultura de precisão fazem dela uma opção ideal para produ tores que procuram ma ximizar a eficiência ope racional, reduzir custos e aumentar a produtividade das culturas.

Desafio 24H

de sementeira da Maschio Gaspardo

A Maschio Gaspardo Ibérica realizou, nos dias 25 e 26 de fevereiro, um dos maiores desafios da sua história: a sementeira contínua de 24 horas sem interrupções. O evento decorreu na finca Cortijo Casa de Coria, em Utrera (Sevilha), e teve como objetivo demonstrar a capacidade tecnológica dos seus equipamentos, a resiliência dos agricultores e a importância da inovação para uma agricultura mais produtiva e sustentável.

Um teste extremo para o Chrono 800 Durante um dia inteiro, o agricultor e influenciador Guillem Gómez foi o protagonista desta verdadeira maratona agrícola, semeando 145 hectares de girassol com o semeador Chrono 800 da Maschio Gaspardo. A transmis-

Durante 24h consecutivas, o semeador Chrono 800 da Maschio Gaspardo semeou 145 hectares de girassol na finca Cortijo Casa de Coria em Utrera, Sevilha. Neste evento, o Chrono 800 destacou-se pela elevada rapidez, precisão e eficiência

são do evento em direto, através das plataformas Twitch, Kick e TikTok, permitiu a milhares de espectadores acompanharem este feito inédito.

O Chrono 800 destacou-se pela sua elevada rapidez, precisão e eficiência, graças ao seu sistema pneumático de distribuição que assegura um controlo rigoroso da dose de semente aplicada. O trator escolhido para o desafio foi o Fendt 930 Vario, um modelo de 296 cv com transmissão VarioDrive.

A sementeira foi realizada com a variedade SY Santos da Syngenta, um híbrido de girassol de alto rendimento, combinada com o microgranulado AGRISTART da Fertinagro Biotech, que favorece uma germinação mais homogénea e um melhor desenvolvimento inicial das plantas.

Inovação e tecnologia na Agricultura 4.0

A iniciativa reforçou a crescente transformação digital da agricultura, demonstrando como a tecnologia pode maximizar a eficiência das operações no campo. O Chrono 800 utiliza dois fluxos de ar independentes: um para controlar a singulação da semente no disco de sementeira e outro para a impulsionar até ao solo, garantindo uma plantação uniforme em qualquer tipo de terreno.

“O nosso objetivo com este desafio foi mostrar a fiabilidade da nossa tecnologia em condições extremas. O Chrono 800 garante uma sementeira de alta velocidade e máxima qualidade, independentemente das condições do solo”, destacou Andrés Grande Melgosa, Product Manager da Maschio Gaspardo Ibérica.

O reconhecimento do setor agrícola

O evento culminou com uma cerimónia de encerramento que reuniu mais de 150 pessoas, entre agricultores, especialistas do setor, autoridades e representantes das empresas parceiras, como Syngenta, Fertinagro Biotech, Fendt, Maschio Gaspardo Finance e CAM.

Já Alfonso Egea Amador, gerente da Maschio Gaspardo Ibérica, sublinhou o compromisso da empresa em apoiar os agricultores na otimização dos seus recursos. “Os agricultores trabalham diariamente sob condições desafiantes e, com a nossa tecnologia, queremos ajudá-los a tornar as suas explorações mais rentáveis e sustentáveis.”

projeto RENOVATE em Portugal

“A plataforma digital interativa facilita a partilha de conhecimento”

A gestão sustentável das culturas enfrenta desafios cada vez maiores, exigindo inovação e digitalização para garantir práticas agrícolas mais eficientes e alinhadas com a legislação europeia. O projeto RENOVATE pretende criar uma plataforma intuitiva que disponibiliza formação e conhecimento especializado para agricultores e consultores, em particular na aplicação de fitofarmacêuticos.

Liderado em Portugal pela empresa DATERRA, o projeto RENOVATE tem como principais objetivos a promoção da Gestão Integrada de Pragas (IPM) e a implementação de soluções tecnológicas que tornem a proteção das culturas (pomares, vinhas, amendoais, citrinos e olivais), mais sustentável. Para compreender melhor o impacto e os desafios deste projeto, conversámos com Pedro Nunes, CEO da empresa DATERRA e líder do projeto RENOVATE em Portugal.

abolsamia - O RENOVATE surge como resposta aos desafios da gestão sustentável de culturas. Como nasceu a ideia para este projeto e quais são os seus objetivos?

Pedro Nunes - O projeto RENOVATE nasce das dificuldades que muitos agricultores enfrentam no acesso à formação

especializada, na adoção de novas tecnologias e no cumprimento das regulamentações europeias. O RENOVATE pretende resolver essas questões aproximando as diferentes entidades através de uma plataforma digital interativa que promova a inovação e facilite a troca de conhecimentos entre os parceiros europeus e nacionais. Além disso, assegura que as soluções se ajustam às realidades de cada cultura e de cada região dos paises europeus que participam no projeto.

A plataforma digital interativa é um dos pilares do RENOVATE. Como será estruturada e de que forma irá facilitar a formação dos agricultores? Será uma ferramenta intuitiva e interativa,

integrando simuladores de tecnologias com análises custo-benefício, bases de dados com melhores práticas e uma comunidade online para troca de experiências. Queremos oferecer um espaço onde os agricultores possam aprender de forma prática, adaptando-se às exigências do setor e melhorando a eficiência da gestão das suas culturas.

O projeto aposta na digitalização e inovação. Que tecnologias serão integradas na plataforma?

A plataforma aproveitará o interesse dos utilizadores por jogos educativos, integrando desafios e missões interativas para ensinar sobre o uso sustentável de pesticidas. A cada nível, as questões tornam-se

Entrevista com Pedro Nunes, CEO da empresa DATERRA e líder do

mais avançadas, acompanhadas de vídeos, infográficos e animações, reutilizando conteúdos e ferramentas de projetos europeus e grupos operacionais EIP-AGRI.

A adoção de novas tecnologias no setor agrícola pode ser um desafio. Como é que o RENOVATE irá lidar com estas possíveis “barreiras”?

O RENOVATE promove atividades práticas, como o desenvolvimento de AKTAs (Atividades Avançadas de Transferência de Conhecimento), nas quais ferramentas de projetos europeus serão aplicadas e avaliadas, gerando indicadores e resultados ajustados à realidade local. Esses resultados serão apresentados em dias de campo, oferecendo aos agricultores informações práticas e muito úteis para orientar as suas decisões sobre a adoção de novas tecnologias.

O cumprimento da regulamentação agrícola europeia é um tema crítico.

O RENOVATE pode simplificar o acesso a esta informação?

O objetivo desta plataforma também passa por reunir e organizar informações sobre e legislação de forma estruturada, intuitiva e de fácil compreensão. O uso de linguagem clara, exemplos práticos potenciada pela inteligência artificial, irá facilitar o entendimento e aplicação mais fácil das normas.

O projeto envolve um consórcio internacional. Qual o papel da empresa DATERRA neste contexto e como garante a adaptação à realidade portuguesa?

A DATERRA integra uma rede de parceiros em vários países europeus, dedicada ao desenvolvimento de técnicas e tecnologias agrícolas. A nossa função é assegurar a adaptação das ferramentas e conteúdos à realidade agrícola nacional. Trabalhamos diretamente com agricultores e conselheiros portugueses para entender as suas necessidades e garantir que as soluções desenvolvidas são relevantes e aplicáveis no plano nacional. Aproveito para convidar todo o setor a participar nas futuras atividades do projeto RENOVATE.

O uso de produtos fitofarmacêuticos é um tema sensível. De que forma o RENOVATE pode ajudar a promover um uso mais sustentável?

A disseminação de conhecimento proveniente da investigação de diversas

entidades europeias é fundamental para promover práticas agrícolas mais sustentáveis. Assim, a plataforma irá disponibilizar conteúdos formativos sobre diversos temas como proteção integrada, agricultura biológica, a utilização de produtos alternativos como biopesticidas, promover sistemas de apoio à decisão (DSS), Gestão Integrada de Pragas, ferramentas para a redução do risco de deriva, ajuste da dose de pesticidas, calibração de pulverizadores, além da adoção de novas tecnologias que permita aos agricultores otimizar o uso de produtos fitofarmacêuticos e minimizar o impacto ambiental.

Como estão a garantir o envolvimento dos agricultores no projeto?

Desde a fase inicial, com o desenvolvimento de grupos focais para compreender as necessidades e os desafios que os agricultores enfrentam, que será complementada com atividades de disseminação ao longo do projeto. Esta abordagem participativa permite-nos desenvolver uma plataforma verdadeiramente útil e adaptada à realidade do setor.

Além do RENOVATE, que outros projetos a DATERRA desenvolve?

A DATERRA está comprometida em apoiar o setor agrícola na implementação e adoção de novas tecnologias, focando-se em ultrapassar desafios de forma prática e acessível para os agricultores. A empresa desenvolve formações práticas sobre tecnologias inovadoras e promove iniciativas de inovação em colaboração com parceiros europeus, além de oferecer consultoria para otimizar a aplicação de produtos fitofarmacêuticos.

O projeto tem financiamento garantido até 2028. Que impacto espera ver nos próximos quatro anos?

Esperamos capacitar milhares de agricultores e promover a adoção de práticas mais inovadoras e sustentáveis. O futuro da agricultura passa pela partilha de conhecimento, e a digitalização, é mais uma ferramenta que pode potenciar a capacitação dos agricultores e conselheiros, e o RENOVATE está a criar as bases para essa transformação.

CLAAS CONNECT E DIGITAL CARE:

EFICIÊNCIA DIGITAL

AO

SERVIÇO DA AGRICULTURA

A digitalização está a transformar a agricultura e a CLAAS quer posicionar-se na vanguarda desta revolução com o CLAAS Connect e o Digital Care. Estas soluções oferecem uma gestão integrada das explorações agrícolas, permitindo um controlo detalhado das operações e garantindo maior eficiência e sustentabilidade.

Durante uma ação de campo em Bolãnos de Calatrava, Espanha, tivemos a oportunidade de assistir, ao vivo, às capacidades das ferramentas digitais CLAAS Connect e Digital Care e perceber como podem otimizar o trabalho no campo.

CLAAS Connect: a plataforma digital para uma gestão integrada O CLAAS Connect é um ecossistema digital que centraliza a gestão de máquinas, dados operacionais e processos agrícolas. Através de uma única CLAAS ID, os agricultores podem aceder a todas as funções da sua exploração, quer no computador, quer no smartphone.

Principais Funcionalidades:

• Gestão de frotas e equipamentos: com o Machine Connect, é possível monitorizar a localização, o desempenho e o estado de manutenção das máquinas, minimizando tempos mortos e paragens nos trabalhos.

• Planeamento e execução de trabalhos: através do CEMIS 1200, os agricultores podem

Com o ecossistema digital CLAAS Connect, o agricultor pode monitorizar a sua exploração através do PC ou até de um smartphone

planear operações remotamente, enviar tarefas para as máquinas e acompanhar a execução em tempo real.

• Relatórios automatizados: o sistema regista automaticamente os trabalhos executados, gerando relatórios detalhados e mapas de rendimento sem necessidade de inserção manual.

• Gestão de dados espaciais: com o Geocenter, os utilizadores podem integrar imagens de satélite, mapas de rendimento e dados do solo para um planeamento agrícola mais preciso.

• Interoperabilidade com frotas mistas: a plataforma permite gerir equipamentos de diferentes

fabricantes, como John Deere, Case IH e New Holland, através do DataConnect.

A ação de campo em Espanha organizada pela marca alemã demonstrou como o CLAAS Connect pode tornar a gestão agrícola mais eficiente e simplificada, permitindo uma visão global e integrada de toda a exploração.

Digital Care: assistência e formação para uma agricultura de precisão

Para garantir que os agricultores tiram o máximo partido das soluções digitais, a CLAAS disponibiliza o Digital Care, um programa de suporte técnico e formação ajustado às necessidades de cada exploração.

Níveis de Serviço Disponíveis

• DIGITAL CARE Start Up: introdução ao CLAAS Connect e configuração inicial de máquinas e sistemas.

• DIGITAL CARE: formação e suporte remoto para uma utilização eficiente das soluções digitais.

• DIGITAL CARE II: assistência avançada para otimizar o desempenho das máquinas e reduzir custos operacionais.

• DIGITAL CARE III: consultoria estratégica baseada na análise de dados de colheita e mapas de rendimento.

Os agricultores beneficiam de apoio remoto, visitas técnicas e formação específica para utilizar ao máximo funcionalidades como o Field Connect e a criação de mapas de aplicação.

Soluções para uma agricultura sustentável e eficiente

Durante a ação de campo, ficou claro que o CLAAS Connect e o Digital Care representam um avanço significativo para a agricultura de precisão. Os participantes puderam ver como a integração de dados em tempo real permite:

Para potenciar a capacidade de os agricultores tirarem pleno partido das suas soluções digitais, a CLAAS disponibiliza um programa de suporte e formação (Digital Care) ajustado às necessidades de cada um

• Reduzir custos operacionais, evitando desperdícios e otimizando a utilização de insumos.

• Aumentar a produtividade, através da monitorização contínua e ajustes automáticos dos equipamentos.

• Melhorar a sustentabilidade, aplicando fertilizantes e produtos fitossanitários apenas onde necessário.

A CLAAS reforça assim o seu compromisso com a inovação e a sustentabilidade no setor agrícola.

Nesta ação em campo, tivemos oportunidade de assistir às potencialidades do sistema CLAAS Connect

O CLAAS Connect e o Digital Care não são apenas ferramentas digitais, mas sim um novo conceito de gestão agrícola que antecipa os desafios do futuro.

O CLAAS Connect oferece um interface muito “amigo” do utilizador

Agroglobal 2025 Um novo capítulo na maior feira profissional agrícola nacional

A Agroglobal regressa em setembro de 2025, consolidando-se como a maior feira profissional do setor agrícola em Portugal. Depois da mudança para o CNEMA, em Santarém, em 2023, o evento prepara-se para trazer uma nova dinâmica e um olhar atento aos desafios que marcam a agricultura moderna. Para saber o que esperar da próxima edição e como a feira se posiciona face ao futuro, conversámos com Paulo Fardilha, Diretor Geral da Agroglobal.

A10ª Edição da Agroglobal está agendada para os dias 9 a 11 de setembro e, de acordo com o seu Diretor Geral, Paulo Fardilha, tudo se encaminha para um crescimento no número de expositores. “Ainda é cedo para fazer uma análise conclusiva, mas os dados que temos já apontam para um crescimento no número de marcas presentes face à edição anterior. Em 2023, sentimos uma adesão maciça de marcas no período entre maio e junho, culminando com a presença de 280 expositores. Este ano, assistimos a esse fenómeno logo no começo do ano. A minha ambição é que, em 2025, utltrapassemos aos 300 expositores. Aliás, um número muito significativo de empresas de referência, já confirmaram a sua presença. Curiosamente, o setor que mais tarda em definir o tipo de presença, é o das máquinas. Nós temos consciência de que os custos com a logística das empresas ligadas às máquinas agrícolas tornam a presença mais onerosa e levantam dúvidas sobre a capacidade de

marcar presença nos dois polos da feira (exposição e zona de demonstração).

E depois há a questão da dificuldade de arranjar máquinas para demonstração. O que tem acontecido é que se houver uma máquina para entrega, as empresas solicitam ao cliente para as utilizarem na demo”. E esta indefinição acaba por prejudicar a organização da feira? “Obviamente que isso nos limita o tempo disponível para preparar as melhores condições possíveis para levar e atrair visitantes para a zona de demonstrações. Nós sabemos que a separação física entre as zonas de demonstrações e de exposição continua a motivar alguma apreensão, mas as empresas ligadas às

culturas ficaram entusiasmadas com as áreas que vão ser criadas na Quinta da Alorna. Teremos cerca de 80 hectares, mais algumas zonas adjacentes que podemos adaptar.

Logística apurada

Claro que deslocar visitantes entre o CNEMA e a Alorna vai implicar uma logística apurada, mas Paulo Fardilha conta que esse não seja um entrave. “A Quinta da Alorna está a cerca de 10/15

Entrevista a Paulo Fardilha,

Diretor Geral da Agroglobal

ACREDITO QUE ESTA EDIÇÃO DE 2025

VENHA A REUNIR

CERCA DE 300

EXPOSITORES

minutos do CNEMA e vamos ter um fluxo quase constante de autocarros de 50 lugares a fazerem a ligação entre as duas áreas da Agroglobal. Vamos melhorar muito a informação ao público, uma das críticas apontadas na anterior edição, e colocar colaboradores a acompanhar esses transportes e a esclarecer dúvidas aos visitantes. Outra preocupação que iremos ter, é a de dinamizar atividades na zona de demonstrações para atrair público e mantê-los na zona. Já temos empresas participantes interessadas em organizar almoços e outras atividades em campo.”

E voltar a fazer tudo num local que juntasse as duas valências, a expositiva e a de demonstração, é possível?

“Eu gostava. Mas abandonar o CNEMA não é fácil. Não só pelo enquadramento local e histórico (afinal, o CNEMA foi criado com um propósito) como pelos investimentos efetuados naquela infraestrutura. Mas continuo a achar que temos de arranjar uma alternativa, um novo modelo de Agroglobal para que esta se renove e continue a projetar no futuro. Existem algumas ideias para 2027, mas, para já, estou preocupado com esta edição.”

E dividir os dias da feira em dois momentos, de manhã nas demonstrações e à tarde na zona de exposições, por exemplo?

Isso é inviável por uma razão, limitaria por completo as conferências. Nós só conseguimos fazer uma conferência de manhã, porque antes das 10h não temos massa crítica suficiente para as realizar. Eu continuo a achar que o sucesso passa pelas dinamizações nas demonstrações. Já desafiei as empresas ligadas às culturas, as mais fortes nessa área, para arranjarem formas de tornarem aquele espaço ainda mais atrativo, seja com eventos, almoços ou grupos organizados e acho que o segredo passa muito por aí.

O MOTOR DE 4 CILINDROS MAIS POTENTE DO SETOR AGRÍCOLA M6122 | M6132 | M6142

E quem vier nos grupos organizados por uma marca, poderá experimentar as outras soluções disponíveis nas demonstrações?

“Da nossa parte, organização, claro que sim. Mas isso compete a cada marca decidir o que fazer com os seus convidados. Nós temos todo o interesse que, quem nos visite, saia esclarecido e que tenha aproveitado o tempo que investiu na feira, por isso, claro que estamos abertos a que quem venha experimente, ensaie e usufrua de todas as valências que disponibilizamos. Aliás, se as marcas fornecerem, com a devida antecedência, os seus programas de eventos ou o que pretendem fazer, nós conseguimos apoiar e ajudar com a divulgação dos mesmos e até

incentivarmos as pessoas a deslocarem-se até ao local pretendido ou para assistirem à demonstração de determinada marca ou máquina. Agora, não podemos é ter pedidos a 15 dias da feira.”

Para Paulo Fardilha, a multiplicação de eventos próprios das marcas e de pequenas feiras regionais não se compadece com a dimensão do país. “Acho, honestamente, que o país é demasiado pequeno para tanto evento. Nós temos a FNA dois meses antes da Agroglobal e, embora sejam públicos-alvo completamente distintos, obriga a concentrar muitos investimentos das marcas num curto período de tempo. Também temos notado que as grandes empresas do setor têm dispersado o investimento em eventos próprios com clientes ou

App abolsamia para gestão dos anúncios no Microsite.

Disponível para Apple e Android, garantindo acesso fácil e rápido para colocar as máquinas e equipamentos à venda no Microsite. Destina-se às empresas detentoras de um Microsite no portal.

através de distribuidores, e quando estes coincidem com anos de Agroglobal nós notamos logo as ausências. Foi assim com a Maschio Gaspardo, com a New Holland e até com a Tractomoz, entre outras. Estamos conscientes disso, e dos elevados investimentos necessários, e tentamos flexibilizar os preços e as condições. Temos tido alguma adesão com essa política e este ano não vai ser diferente. Felizmente, também temos a adesão de players novos, como as empresas automóveis, que têm aderido em força, e as de veículos como os UTV e ATV. Estas presenças também trazem outro “colorido” e dinamismo à feira. Até porque muitas delas estão envolvidas nas demonstrações na pista de todo-o-terreno que temos no CNEMA.”

A BKT analisou o futuro dos pneus agrícolas e aponta cinco grandes tendências

ABKT, multinacional indiana líder na fabricação de pneus off-highway, divulgou recentemente uma análise das principais tendências que irão moldar o futuro da indústria dos pneus agrícolas. A empresa destaca cinco áreas-chave que influenciarão o setor nos próximos anos:

1. Sustentabilidade e materiais ecológicos

A crescente preocupação com o meio ambiente está a levar a indústria a adotar materiais biodegradáveis ou reciclados na produção de pneus. A BKT enfatiza a importância de utilizar borracha natural e compostos reciclados para reduzir a pegada ecológica. Além disso, o design dos pneus será orientado para melhorar a eficiência de combustível, contribuindo para a diminuição das emissões.

2. Pneus inteligentes e integração com IoT

A incorporação de sensores IoT nos pneus permitirá a comunicação em tempo real de dados como pressão, desgaste e desempenho, facilitando a manutenção preditiva e minimizando tempos de inatividade. Esses sensores também fornecerão informações sobre condições do solo, temperatura e carga, otimizando o desempenho agrícola.

3. Resistência e durabilidade aprimoradas

Com operações agrícolas cada vez mais complexas, há uma procura crescente por pneus mais robustos e duráveis. A BKT está a investir na otimização de compostos, no design de piso e das paredes laterais para prolongar a vida útil dos pneus e adaptá-los tanto a práticas tradicionais quanto às mais modernas.

4. Técnicas avançadas de fabricação

A adoção de tecnologias como impressão 3D promete acelerar o tempo de lançamento de novos pneus no mercado e aumentar a personalização, atendendo às necessidades específicas de cada operador agrícola.

5. Personalização e adaptabilidade

Espera-se uma maior flexibilidade nos pneus do futuro, permitindo ajustes conforme a estação, tipo de aplicação e condições do terreno. Pneus híbridos, capazes de executar uma ampla gama de tarefas agrícolas, ganharão destaque, oferecendo maior versatilidade aos operadores.

Qualidade, experiência e dedicação ao seu lado desde 1974.

50 ANOS NA COMERCIALIZAÇÃO E TRANSFORMAÇÃO DE ALFAIAS E EQUIPAMENTOS AGRÍCOLAS

REPRESENTAÇÕES

BOMBAS MÓVEIS DE IRRIGAÇÃO
SISTEMA MODULAR

Quatro finalistas disputam o Prémio Sueco do Aço 2025

OPrémio Sueco do Aço 2025, promovido pela SSAB, distingue soluções inovadoras que exploram as propriedades do aço. O vencedor será anunciado a 8 de maio, em Estocolmo.

Os quatro finalistas são:

• The Greenbrier Companies (EUA) – Vagão de gôndola mais leve e durável, que melhora a eficiência no transporte ferroviário.

• InfiniSpring (Finlândia) –

Mola de aço com absorção integrada de choques e vibrações, sem necessidade de suportes adicionais.

• Loglogic (Reino Unido) –Veículo de lagartas ultraleve, concebido para operar em terrenos sensíveis.

• Volkswagen (Alemanha) –Novo processo de conformação a quente que otimiza componentes estruturais de carroçarias automóveis.

Entreposto Máquinas apresenta nova identidade visual

Segundo Diogo Inácio, Responsável de Marketing do Entreposto Máquinas, a nova imagem representa uma evolução alinhada com a visão estratégica da empresa: “A confiança, o profissionalismo e o know-how que sempre definiram a empresa continuam no centro de tudo o que fazemos. Esta renovação reforça a nossa capacidade de acompanhar as tendências do mercado, mantendo a essência que nos tornou um nome de referência em Portugal.”

Com presença nacional através das suas concessões em Vila do Conde (Mindelo), Leiria, Almeirim, Setúbal e Faro, a empresa continua a representar algumas das mais prestigiadas marcas globais, como CASE Construction Equipment, Case IH, TYM Tractors, Farmtrac, TCM e Hyundai – Material Handling.

CLAAS atinge a marca de 250 000 gadanheiras

ACLAAS atingiu um marco histórico na sua fábrica de Bad Saulgau, Alemanha, ao produzir 250 000 gadanheiras.

O modelo que marca esta conquista é a DISCO 3200 FC, representando a evolução das gadanheiras frontais. Ao longo dos anos, a empresa desenvolveu soluções que permitem otimizar o processo de corte e garantir uma forragem de qualidade superior.

A nova gama de cortadores frontais CLAAS inclui três séries: DISCO 3150 F, DISCO F PROFIL e DISCO MOVE. Estes modelos adaptam-se a diferentes necessidades, oferecendo desde soluções compactas até versões mais avançadas com suspensão ACTIVE FLOAT. A CLAAS também aposta na estratégia “18 a 12”, otimizando a largura de corte para melhor gestão da forragem.

As gadanheiras CLAAS DISCO, com larguras entre 2,20 e 10,70 metros, destacam-se pela robustez e eficiência.

CNH Industrial encerra 2024 focada no equilíbrio entre produção e procura

ACNH Industrial encerrou 2024 num contexto desafiante, registando uma redução de 20% nas receitas anuais e ajustando a sua estratégia para alinhar a produção com a procura real do mercado. No quarto trimestre de 2024, a CNH Industrial reportou receitas de 4,88 mil milhões de dólares, uma descida de 28% face ao mesmo período do ano anterior. O lucro líquido fixou-se em 176 milhões de dólares, contrastando com os 583 milhões registados no último trimestre de 2023. No acumulado do ano, as receitas totalizaram 19,84

mil milhões de dólares, enquanto o lucro líquido foi de 1.259 milhões. Para responder à menor procura, a CNH adotou uma abordagem mais rigorosa na gestão de inventários. Gerrit Marx, CEO da empresa, destacou que “os stocks dos concessionários agrícolas foram reduzidos em mais de 700 milhões de dólares no último trimestre, graças a um foco maior nas vendas a retalho e a uma diminuição de 34% nas horas de produção. Este ajustamento tem como objetivo garantir um fluxo de produtos mais alinhado com as necessidades do mercado”.

12 FUNÇÕES ÚNICAS

NOVO PROFILINE ISOBUSCONNECTED

Uma nova era nos carregadores frontais de pressão

A STOLL apresentou uma inovação tecnológica destinada a revolucionar as operações agrícolas. O novo carregador frontal ProfiLine ISOBUSConnected integra 12 funções únicas, concebidas especificamente para otimizar o desempenho, aumentar o conforto e reforçar a segurança do operador.

Com o lançamento do novo ProfiLine ISOBUSConnected, a STOLL dá início a uma nova era tecnológica no segmento dos carregadores frontais. Com uma integração total do carregador e do acessório, graças à tecnologia ISOBUS, este equipamento disponibiliza 12 funções únicas que foram projetadas especificamente para aumentar o conforto, controlo e eficiência do operador.

Com estas funções inovadoras, o STOLL ProfiLine ISOBUSConnected posiciona-se como uma referência incontornável na agricultura moderna, aliando tecnologia avançada, com a eficiência e o conforto numa só solução para o agricultor exigente.

Velocidade de descida independente da carga

Função de memória

Retorno à posição

Ajustes de velocidade

Desviador elétrico de caudal hidráulico

Amortecedor de final de curso

Sacudir o balde

Janela de trabalho

Amortecedor de vibrações

Balança

Paralelograma eletro-hidráulico

AMPLA GAMA DE CONTRAPESOS HIDRÁULICO E TDF FRONTAIS CARREGADORES FRONTAIS

Soluções para monitorizar doenças e otimizar a produção na vinha

A Greenshield, empresa francesa especializada em soluções tecnológicas para a transição agroecológica na viticultura, combina agronomia e inteligência artificial. As ferramentas VineSpot e VineCore oferecem um suporte completo, desde a recolha e centralização de dados agronómicos até ao aconselhamento técnico, permitindo maior eficiência e sustentabilidade na produção de vinho.

Odestaque vai para o VineMapper, um sensor de IA que deteta doenças como míldio em tempo real. Entre as principais características estão:

• A câmara com software de IA é acionada automaticamente na parcela previamente desenhada ou importada para a plataforma e transmite dados em tempo real.

• O operador realiza a sua operação agrícola (pulverizar, cortar erva, despontar, etc.) sem necessidade de intervenção direta na monitorização.

• Durante a operação, a Câmara monitoriza o estado fenológico da planta e deteta doenças fúngicas como míldio através de um algoritmo avançado.

• A plataforma analisa os dados recolhidos e propõe tratamentos preventivos para a próxima época, minimizando riscos de novos surtos.

• Permite a integração de sensores de pluviosidade, humidade do solo e estações meteorológicas, utilizando esses dados para calcular riscos de doenças.

Em Portugal, a Greenshield é representada pela Jopauto, distribuidor exclusivo, que traz estas soluções de ponta ao mercado nacional, apoiando os produtores na implementação de práticas agrícolas mais eficientes.

A GreenshieldLab complementa estas soluções com serviços personalizados de experimentação e modelação, ajudando os produtores a enfrentar desafios como a escassez de mão de obra e pressão de doenças, promovendo uma viticultura mais sustentável e rentável.

O Greenshield combina IA e agronomia para uma viticultura mais sustentável, detetando doenças em tempo real

Greenshield

6ª geração do Valtra Série S vence o Good Design Award 2024

A Valtra foi distinguida com o Good Design Award 2024, na categoria Industrial, pelo design da 6ª geração da Série S.

Este reconhecimento destaca a inovação e a qualidade da nova gama de tratores, apresentada ao público na Agritechnica 2023 e direcionada para grandes explorações agrícolas e prestadores de serviços.

O modelo, apelidado de “The Boss”, já começou a ser entregue aos primeiros clientes. No início do ano, a marca celebrou a entrega das 50 primeiras unidades com um evento especial na fábrica de Suolahti, Finlândia, onde a Série S passou a ser produzida integralmente.

Além do design premiado, a nova geração destacase pela personalização oferecida pelo Valtra Unlimited Studio, permitindo aos clientes configurar o trator de acordo com as suas necessidades específicas. Para facilitar essa customização, a marca disponibiliza um Showroom Virtual, que foi finalista nos Gartner Marketing Awards 2024.

Para Matti Tiitinen, Vice-Presidente de Vendas e Marketing da Valtra EME, este prémio “reforça o compromisso da Valtra com o design, desempenho e qualidade, garantindo um trator potente, fiável e tecnologicamente avançado”.

Com este reconhecimento, a Valtra consolida a sua posição no segmento dos tratores de alta potência, combinando inovação, funcionalidade e um design que continua a atrair distinções internacionais.

Valtra
“Foram

17 anos extraordinários, que jamais esquecerei.”

Há 17 anos que Américo Rodrigues veste (literalmente) a camisola da abolsamia. Agora que, quase a atingir as 73 primaveras, finalmente sai para aproveitar a vida em pleno, bem como a companhia dos amigos e da familia, deu uma entrevista em que recorda os bons (e os menos bons) momentos, as memórias mais marcantes e os amigos que deixou entre os colegas e os mais de 300 clientes com quem privou. Uma vida feita de histórias e com muita emoção à mistura.

Américo, são quase 73 anos de vida, mais de 60 a trabalhar. Como é que começou este percurso tão longo e intenso, mas bem-sucedido?

Lembro-me como se fosse ontem. Com apenas 11 anos vim do Porto para Lisboa e perdi a inscrição no liceu e, para não ficar sem fazer nada, a minha mãe levou-me pela mão a procurar trabalho nas lojas de Algés. Entrei na sapataria Bambi, e disseram logo: “Quer começar já amanhã?” E assim foi. Ou seja, a minha vida profissional começou a arrumar caixas e a limpar sapatos. Mas rapidamente, já estava a atender clientes, e percebi de imediato que o contacto com as pessoas era aquilo que mais gostava de fazer. Talvez até tenha sido aí que despontou a minha veia comercial.

Entretanto, apesar de ter falhado aquele ano no liceu, decidi ser trabalhador/estudante e tirei o curso Comercial em horário pós-laboral.

Foi um percurso longo e nem sempre fácil. Que momentos mais difíceis recorda?

Ao longo da minha vida tive várias ocasiões difíceis, mas também desde cedo percebi que a resiliência é uma qualidade nobre. Ainda na sapataria tive um conflito com uma responsável que me fez sair da sapataria a chorar, e nunca mais voltei. Mas também não baixei os braços e acabei por ir parar à Valentim de Carvalho, onde aprendi muito sobre organização e rigor, duas características que mantive para o resto da minha vida. Mais tarde, cheguei à FASSIO (que na altura era importadora da International Harvester Company e da Antonio Carraro e, mais tarde, da John Deere), entrando no fascinante mundo das máquinas agrícolas, setor de atividade que se tornou uma verdadeira paixão.

Esteve 25 anos na FASSIO. O que tornou essa fase tão especial para si? A paixão pelas máquinas agrícolas nasceu e cresceu ali. Comecei como escriturário, era responsável por registos e conservatórias, bem como pelo contato com a Direção Geral de Viação. Após o serviço militar, voltei à mesma empresa, mas havia uma Comissão de Trabalhadores e disseram-me que eu não iria para o mesmo departamento: queriam que eu trabalhasse com o engenheiro Álvaro Coutinho, na área das vendas. Eu tinha uns 23 anos. Nunca tive medo de trabalhar, por isso aceitei. O engenheiro, que era agrónomo, era uma excelente pessoa. Abriu-me portas, levou-me às feiras... No fundo, ensinou-me tudo o que sei. Tornei-me inspetor de vendas, e fui percorrendo Portugal inteiro. Trabalhei com marcas incríveis como a International Harvester (hoje

Edição de abolsamia de 2008 e edição de 2025, dezassete anos as separam

O AMÉRICO É UM SENHOR

COM UM CORAÇÃO CHEIO DE ALEGRIA E UM PROFISSIONAL DE MÃO CHEIA. POR ONDE

PASSA DEIXA A SUA MARCA

PELA PRESENÇA, DEDICAÇÃO E ÂNIMO. SEM DÚVIDA

QUE ABOLSAMIA GANHOU MUITO EM TÊ-LO COMO

COLABORADOR E A FAMÍLIA

GUSMÃO GANHOU UM AMIGO PARA A VIDA. GRATIDÃO É A PALAVRA QUE SE IMPÕE. OBRIGADO, AMÉRICO RODRIGUES, POR TODOS

ESTES ANOS DE ENTREGA E DEDICAÇÃO. ABOLSAMIA E TODOS COM QUEM TRABALHOU JAMAIS SERIAM OS MESMOS SEM SI.

Case IH), a Antonio Carraro, a Kuhn, entre muitas outras. Foram anos onde cimentei amizades profundas e aprendi coisas para a vida inteira.

Após a FASSIO vieram outros desafios. Como foi essa transição até chegar à revista abolsamia?

A vida deu muitas voltas. Passei pela SAGAR, onde trabalhei com a Renault Tratores durante nove anos, depois fui para a Auto Industrial, já com a CLAAS, onde estive mais quatro anos. Entretanto, tive uma breve passagem pela Sotrac, mas em 2008 surgiu o convite do senhor Nuno Gusmão (fundador da revista) para me juntar à abolsamia. Não era de todo a minha área de raiz, mas, movido pela curiosidade e pelo desejo de aventura, aceitei experimentar. Essa decisão mudaria a minha vida para sempre e, hoje, não seria a mesma pessoa se não tivesse aceitado o desafio.

MULTI-CARREGADORES DE RODAS

MANIPULADORES TELESCÓPICOS

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www.jinacio.pt

Lisboa: Vermelha (Cadaval) – SEDE T. 262 699 000 jinaciolda@jinaciolda.pt

Santarém: Golegã T. 249 976 495 golega@jinaciolda.pt

Coimbra: Montemor-o-Velho T. 239 244 420 montemorovelho@jinaciolda.pt

Setúbal: Alcácer do Sal T. 265 619 260 alcacerdosal@jinaciolda.pt

Leiria: Vieirinhos, Pombal T. 233 959 920 pombal@jinaciolda.pt

Centro de Usados: Palhoça, Cadaval - T. 262 741 204 usados@jinaciolda.pt usados.jinaciolda.pt

O seu concessionário John Deere para os distritos de Lisboa, Coimbra, Leiria, Santarém (parcial) e Setúbal

Conte-nos um pouco mais dessa chegada à revista abolsamia. Foi quase como voltar a casa. Desde o primeiro dia, senti que fazia parte da equipa. Fiz literalmente um pouco de tudo: vendas, cobranças, reportagens e até fotografia. Não era jornalista, nem fotógrafo, mas fazia tudo com prazer e com uma insaciável sede de aprender. Batia à porta dos clientes com alegria e confiança, conquistei a confiança de muitos e a amizade de outros tantos, viajei pelo país inteiro e pelo estrangeiro, lidei com mais de 300 empresas. Cada negócio fechado era uma vitória para mim e uma festa para a equipa toda.

O que tornou tão especial esta sua etapa n’ abolsamia?

As pessoas, sem dúvida. Senti-me sempre acarinhado, quase como se estivesse em minha casa. Nos momentos difíceis, como quando tive problemas de saúde ou perdi os meus pais, todos estiveram comigo. Colegas e direção visitaram-me no hospital, vieram à minha casa. Não há palavras que possam descrever bem essa ligação tão

especial, essa cumplicidade. São mais que colegas, são uma parte da família.

O que sente ao olhar para trás e pensar que agora vai parar?

É uma sensação agridoce. Ao mesmo tempo que sinto uma saudade antecipada de tudo e de todos, também sinto que chegou o momento certo para aproveitar a minha família, que tantas vezes teve de passar sem mim. Sabe que passava a semana inteira ausente a visitar clientes e só regressava a casa aos fins-de-semana. Isso deixou marcas na minha família, nos meus filhos. É verdade que a idade pesa, mas, mais do que isso, a família merece agora toda a minha atenção. Quero ouvir fados, quero passear com calma, quero finalmente conhecer o Gerês, onde nunca fui.

O que leva consigo ao sair d’ abolsamia?

Uma gratidão imensa e um coração cheio de boas memórias. Vou levar comigo todas as histórias vividas, os dias felizes quando regressava à sexta-feira com mais um negócio fechado e toda a equipa celebrava em

conjunto. Levo comigo todas as gargalhadas, todas as pequenas vitórias partilhadas. Foram 17 anos extraordinários, que jamais esquecerei. Também levo comigo uma certa sensação de realização. Tenho consciência de que fiz, ou tentei sempre fazer, um bom trabalho. Acredito que parte do sucesso e do reconhecimento que a abolsamia tem hoje, também se ficou a dever, um bocadinho, ao trabalho que desenvolvi em prol do bom nome e reputação daquela “casa”. Uma grande “casa”! E digo-o com toda a força porque acredito piamente que é verdade.

Quer deixar uma última mensagem aos colegas, clientes e amigos que fez nesta longa caminhada?

Sim. Quero agradecer profundamente a todos os colegas e aos clientes que acreditaram em mim, que me apoiaram, que me ajudaram a crescer como profissional e como pessoa. Agradeço a confiança, a amizade e, acima de tudo, a oportunidade de fazer parte desta grande família que é abolsamia. Saio com orgulho, sabendo que dei o melhor de mim e que também deixei um pouco de mim em cada um.

App abolsamia para gestão dos anúncios no Microsite.

Disponível para Apple e Android, garantindo acesso fácil e rápido para colocar as máquinas e equipamentos à venda no Microsite. Destina-se às empresas detentoras de um Microsite no portal.

9, 10 e 11 Setembro 2025

ABANCA CIMAGGANDAGRO 2025 UMA EDIÇÃO FOCADA NA INOVAÇÃO E NA DIGITALIZAÇÃO

A Abanca Cimag-GandAgro 2025 confirmou-se como um dos principais certames de maquinaria agrícola e do setor agropecuário na Península Ibérica. Com um total de 508 marcas e um aumento de 20% no número de expositores diretos, esta edição acolheu 19.813 visitantes que puderam assistir a demonstrações tecnológicas, lançamentos de novos produtos e concursos de inovação, refletindo as principais tendências que vão marcar o futuro da mecanização agrícola.

Durante os três dias da Feira Abanca Cimag-GandAgro 2025, passaram pelo recinto 19.813 visitantes, um aumento de 4,3% face a 2023. Este crescimento foi acompanhado por um perfil mais profissional dos participantes, segundo os expositores, que registaram uma maior qualidade nos contactos realizados, e contando com forte presença de agricultores e técnicos de Espanha e Portugal.

Com 508 marcas representadas, das quais 174 expositores diretos

de seis países (Espanha, Portugal, Itália, Países Baixos e Áustria), a feira registou um crescimento de 20% face à edição anterior. Os expositores ocuparam uma área líquida de 11.648 m², distribuída entre os pavilhões principais, uma grande estrutura anexa dedicada à pecuária de vaca frisona e uma extensa área ao ar livre, totalizando 26.000 m² de superfície bruta Esta edição destacou-se pela forte aposta em máquinas agrícolas inovadoras, atraindo um público mais especializado e focado na modernização das explorações.

Concursos de inovação destacam tecnologia e eficiência

Dois dos momentos mais aguardados do evento foram os concursos de inovação Abanca GandAgro Innova 2025 e Máquinas em Destaque Cimag 2025, que distinguiram 36 inovações apresentadas por 27 empresas.

No GandAgro Innova 2025, a vitória foi para o Dreamstall, um sistema de estábulo livre que permite maior conforto e liberdade de movimento para o gado leiteiro. Entre as menções honrosas, destacaram-se equipamentos inovadores como o robô de ordenha Gemini Up Dobre Box e o exoesqueleto Hapo Front para reduzir a fadiga dos trabalhadores agrícolas.

Já no Concurso Máquinas em Destaque Cimag 2025, foram premiadas 12 inovações em maquinaria agrícola, com foco na eficiência energética, precisão e digitalização.

Algumas das mais relevantes foram:

Autosetup – sistema de agricultura de precisão

Permite configurar remotamente as definições do trator e dos implementos, a partir do Operations Center da John Deere, reduzindo até 50% o tempo de configuração no campo, reduzindo erros e otimizando operações. Além disso, o progresso do trabalho é enviado em tempo real para o Operations Center, mostrando o trabalho concluído ou pendente.

A transmissão RVShift é uma nova transmissão “Full Powershift” robotizada que combina a facilidade de uso das transmissões com baixa carga, com todo o potencial das transmissões infinitamente variáveis (CVT). Alia facilidade de operação à eficiência de consumo.

Dreamstall: sistema de estábulo livre que proporciona mais conforto ao gado leiteiro
Transmissão RVShift Série 6C da Deutz-Fahr
Prémio GandAgro Innova 2025

Gadanheira tripla acondicionadora com juntador Kuhn FC 9330 RA

Permite trabalhar com 9,3 metros de largura e ajustar a largura da fila de forragem entre 1,8 e 3,6 metros para uma secagem mais uniforme.

Strip-till para aplicação de chorume

Melhora a absorção de nutrientes e reduz perdas no solo.

Compatível com biodiesel de segunda e terceira geração, otimiza consumos e reduz emissões.

Camião agrícola especializado para transporte e aplicação de chorume, com tecnologia digital da John Deere para gestão de fertilização.

Tatra Phoenix 8x8
Trator Valtra S416
Volmer Culex

App que otimiza a gestão da alimentação animal

A digitalização na gestão agrícola também esteve presente com a DTM App, da Electricidad Mario, uma aplicação que otimiza a gestão da alimentação animal através de dados em tempo real.

Biotrituradora Pro

Possui o sistema “non stress”, que reduz o desgaste de lâminas e motores, cortando automaticamente o fluxo hidráulico quando as rotações do motor diminuem.

Demonstrações e tecnologia no campo

Como é hábito, a feira apostou nas demonstrações práticas que permitiram aos visitantes conhecer novas tecnologias em funcionamento. Um dos destaques foi a apresentação de drones para aplicação de produtos fitossanitários, evidenciando o avanço da agricultura de precisão e a crescente importância da redução do impacto ambiental nas operações agrícolas.

Foram também apresentadas novas soluções para a mecanização da viticultura e da cultura da batata, incluindo máquinas específicas para preparação do solo e colheita, bem como trituradores agrícolas equipados com sensores eletrónicos, que reduzem o desgaste dos componentes. Outro dos lançamentos mais comentados foi o do primeiro isco pulverizável pronto a usar para controlo de moscas, desenvolvido para reduzir o impacto dos insetos nas explorações pecuárias sem necessidade de misturas ou equipamentos adicionais.

STIHL REÚNE REDE DE CONCESSIONÁRIOS NA SUA 21ª CONVENÇÃO ANUAL

A 21ª Convenção Anual da STIHL voltou a reunir os concessionários da marca de todo o país para um encontro estratégico, onde foram apresentados os resultados de 2024, delineadas as metas para 2025, reforçada a visão da marca para o futuro e apresentadas as novidades para o ano em curso. Este evento, que já se tornou um marco anual, não é apenas um momento de partilha de informações, é também um estreitar da proximidade entre a empresa e os seus parceiros de distribuição.

Num setor onde a inovação, a sustentabilidade e a relação com o cliente são fatores decisivos para o sucesso, a STIHL continua a apostar na sua rede de concessionários como pilar essencial do seu modelo de negócio. Nesta 21ª Convenção, a marca destacou os desafios e as oportunidades do mercado, reforçando o compromisso com a transição energética, a formação e a modernização da rede de assistência.

O evento deste ano decorreu num contexto de crescimento sustentado da STIHL a nível global e nacional, impulsionado pela estratégia “Battery

First” e pelo fortalecimento da política de proximidade com os clientes.

Crescimento sustentado e recorde de faturação

A STIHL encerrou 2024 com um volume de negócios global de 5,3 mil milhões de euros, um aumento face aos 5,2 mil milhões registados em 2023. A marca, que opera em mais de 160 países, continua assim a consolidar a sua posição de liderança em vários mercados estratégicos. Em Portugal, o crescimento foi de 8%, resultando num recorde de faturação de cerca de 30 milhões de euros. Este desempenho positivo foi impulsionado pela rede

Com a ação “Experimente e decida” a STIHL permite que o cliente teste o equipamento antes de o comprar

de concessionários, que continua a ser o principal canal de vendas e um fator determinante para o sucesso da marca no mercado português. Até porque o negócio online, que ainda está em fase de desenvolvimento, representa menos da 1% da faturação, refletindo a importância da proximidade física entre o cliente e o concessionário STIHL.

Uma nova sede, um compromisso com a excelência

A nova sede da STIHL em Portugal, localizada em Sintra, com inauguração prevista para setembro deste ano, representou um investimento de quase 10 milhões de euros e vem reforçar significativamente a capacidade operacional da marca. Com infraestruturas modernas e um centro de formação equipado, a sede será essencial para a implementação da estratégia de crescimento da empresa no país.

Internamente, a marca promove a filosofia “Não seja diferente, seja excelente”, incentivando os concessionários e as equipas a elevar continuamente os padrões de qualidade e serviço ao cliente.

A STIHL quer também modernizar a rede de oficinas, garantindo que os concessionários tenham infraestruturas atualizadas e equipadas para prestar um serviço técnico de excelência.

Battery First: mais autonomia, menos emissões

A eletrificação do portfólio continua a ser uma prioridade. Atualmente, 80% dos novos modelos apresentados são elétricos e a bateria, reforçando a aposta em equipamentos com baixas emissões, custos de manutenção reduzidos e maior versatilidade.

A gama a bateria destina-se tanto a clientes amadores exigentes como a profissionais, assegurando que há soluções no portfólio da marca para diferentes necessidades. A STIHL traçou como objetivo um crescimento de 25% nas vendas destes equipamentos, acompanhando a crescente procura por soluções mais versáteis e sustentáveis. Além de expandir a oferta, a STIHL quer aumentar a penetração junto dos consumidores do segmento hobby e explorar novos canais de distribuição. A estratégia “Experimente e Decida” reforça esta abordagem, incentivando os clientes a testarem os equipamentos antes de tomarem

A STIHL continua a apostar nos equipamentos a bateria e 80% dos novos modelos apresentados já são elétricos deste tipo

uma decisão de compra. O objetivo é que profissionais e particulares possam avaliar diretamente o desempenho, durante 48 horas e sem compromisso de compra, comprovando a qualidade dos produtos STIHL e garantindo uma escolha mais informada e, acima de tudo, confiante.

Investimento na formação e comunicação

A formação tem sido uma das prioridades da STIHL, e a marca quer aumentar o número de participantes em ações técnicas e comerciais. O objetivo é que concessionários e equipas de venda tenham conhecimento aprofundado dos produtos e das melhores práticas de atendimento.

Demonstrações e networking

Como já é tradição, os concessionários tiveram a oportunidade de testar os mais recentes equipamentos, com demonstrações no interior e no exterior acompanhadas por especialistas da marca. A sessão prática permitiu explorar as vantagens das novas máquinas, especialmente da gama a bateria.

O evento culminou com a fotografia de grupo, um momento simbólico que reforça o espírito de equipa da rede STIHL, seguido de um almoço de confraternização.

NOVIDADES DE PRODUTO

2025

MSA 190T (AP System)

Motosserra a bateria para profissionais, com 1500W de potência, leve, e projetada para áreas sensíveis ao ruído.

BGA 30/50/160

(AS/AK/AP System)

Sopradores a bateria de diferentes potências (5 Nw a 21 Nw), leves e ergonómicos, ideais para áreas sensíveis ao ruído.

HSA 140/150

Podadora de sebes a bateria com ajuste de rpm e pega rotativa multifuncional.

SEA 60/100

(AK/AP System)

Aspirador a bateria húmido/ seco para uso privado e semiprofissional, com filtro PET lavável.

KOA 20 (AS System)

Compressor a bateria multifuncional ideal para encher pneus de bicicleta ou carros, desportos ao ar livre e campismo com 150 PSI de potência.

REA 60/100 (AK/AP System)

Lavadoras compactas a bateria, projetadas para tarefas de limpeza flexíveis e portáteis.

RCA 20

(AS System)

Lavadora de alta pressão a bateria, compacta e leve para uso doméstico.

MS 400

Motosserra a gasolina com excelente relação potência/peso, para profissionais de silvicultura e paisagismo.

Carregador e Powerbank PS 1

(AS System)

Carregador multifuncional 3 em 1 para clientes particulares, com 2 conexões USB C.

MOTOMIX ECO 20

Combustível pré-misturado com menor emissão de CO2 e materiais reciclados, destinado a motores a 2T.

EPI

(Vestuário e equipamento de proteção)

Novas linhas de vestuário, com materiais respiráveis e proteção contra cortes.

FSA 70/110 R (AK/AP System)

Roçadora a bateria potente para utilizadores particulares, com sistema Rapid Click para troca rápida de cabeça de corte.

710i/910i

Cortadora de disco a gasolina, ideal para profissionais em engenharia civil e construção, com discos de 350 mm e 400 mm.

de jardinagem, com 4 funções e capacidade de corte de 800 m².

Aproveitando a Convenção Anual, a revista abolsamia esteve à conversa com Juvenal Martins, o responsável máximo pela filial portuguesa da STIHL Tendo em conta a inauguração da nova sede, Juvenal Martins destaca que este investimento (perto dos 10 milhões de euros) “já se impunha porque estávamos com limitações sérias de espaço na anterior sede. Tanto na área de showroom como nas formações. Por outro lado, queríamos dar um sinal sério e de confiança no mercado português, uma política que sempre tivemos.” O responsável pela STIHL em Portugal acredita ainda que este investimento terá impacto na competitividade da empresa. “Acreditamos que este novo investimento vai contribuir para alcançarmos o objetivo de atingir um crescimento global (mundial) de 2 a 3% para este ano. O edifício em si é muito eficiente do ponto de vista energético e tem uma

Botas Function Active

Calçado de segurança impermeável e durável, ideal para usuários de motoserras, com biqueira de aço e sola antideslizante.

GTA 40 (AS System)

Mini podadora de corrente a bateria para profissionais, com 1h de autonomia e design ergonómico.

pegada ecológica muito baixa. E, com novos investimentos pontuais, queremos ser autossustentáveis do ponto de vista energético. Além disso, e como referi anteriormente, este investimento é um sinal claro da vontade da STIHL de continuar a apostar no mercado português e nos nossos parceiros, reforçando a já fortíssima relação de confiança e lealdade com a nossa rede de concessionários.”

E em termos da eficiência operacional da empresa? “Esse será, provavelmente, o ponto em que mais evoluímos. Nós temos uma capacidade superior em termos de formação e podemos acomodar um número maior de formandos que, como sabe, é uma aposta de empresa. Em termos de disposição, funcionamos numa ótica de open-space, permitindo uma maior proximidade entre os colaboradores, o que promove um funcionamento muito mais eficaz da organização interna.”

Quando questionado sobre o número de colaboradores, Juvenal Martins esclarece que: “O edifício foi concebido tendo em vista um potencial de 40 colaboradores, embora neste momento sejamos 19”.

março/abril 2025

TS
RMA SERIE 7 (AP System)
Corta-relva a bateria para profissionais
ENTREVISTA A JUVENAL MARTINS

PRÉMIOS DE INOVAÇÃO EUROTIER

MEDALHA DE OURO ENERGY DECENTRAL

A EuroTier, principal feira comercial do mundo para Pecuária que se celebra em Hannover, apresentou as inovações premiadas com o seu Prémio de Inovação EuroTier, que é entregue aos vencedores na feira, de dois em dois anos. Um júri de peritos independentes nomeado pela DLG (Sociedade Agrícola Alemã), distinguiu os vencedores, com quatro prémios de ouro e 21 de prata. No total, foram 214 as candidaturas qualificadas. Apresentamos neste artigo os destaques ao nível da maquinaria.

CARREGADOR TELESCÓPICO KT316

COM SISTEMA DE PESAGEM DINÂMICA INTEGRADO

O carregador telescópico KT316 da Kramer ganhou a medalha de ouro do Prémio de Inovação EnergyDecentral . Este carregador está equipado com um sistema de pesagem dinâmica integrado, que simplifica e melhora a precisão da pesagem dos baldes, permitindo que o processo seja feito enquanto o carregador está em movimento, sem perda significativa de tempo. Diferente dos sistemas de pesagem tradicionais, que exigem calibração com base no centro de

Energy Decentral reconhece produtos inovadores no fornecimento descentralizado de energia

gravidade da carga e paradas em superfícies planas, este sistema inovador funciona de forma dinâmica, independentemente da fixação, posição da carga ou do funcionamento telescópico do carregador, oferecendo uma solução mais eficiente e flexível.

KRAMER WERKE
O Prémio de Inovação

MEDALHA DE PRATA

PARA PISTOLA DE ALTA PRESSÃO

EXON Dual e EXON Mini

AUFRATECH “COLETE”

Os dispositivos manuais de limpeza utilizados em sistemas agrícolas e pecuários, como as pistolas de alta pressão, não evoluíram por anos. Com o desenvolvimento dos exoesqueletos EXON Dual e EXON Mini, a AUFRATECH oferece um alívio significativo ao operador durante o trabalho com máquinas de alta pressão. Esses dispositivos reduzem o stress físico, distribuindo o peso da lança sobre os ombros e transferindo as forças de reação para o tronco, além de permitir o fixamento da mangueira na cintura. O controle bimanual reduz a força necessária para acionar a máquina, enquanto a postura confortável diminui a tensão nos membros superiores, especialmente nos ombros, e melhora a produtividade, ao mesmo tempo que reduz as vibrações.

ÍMAN DE ALTA RESISTÊNCIA

QUE PERMITE A REMOÇÃO FACILITADA DAS PARTÍCULAS METÁLICAS

Siloking Heavy-duty magnet

SILOKING

O íman de alta resistência da Siloking foi desenvolvido para facilitar a remoção de partículas metálicas em sistemas de alimentação mecanizada de bovinos, onde corpos estranhos metálicos representam riscos para os animais. A inovação permite que o íman seja removido com a caixa circundante, coletando todos os corpos estranhos aderentes, o que elimina a necessidade de remoção manual. Isso reduz o risco de lesões para os trabalhadores, tornando o processo mais seguro e eficiente, afastando a atividade da zona de perigo próxima das lâminas de trituração.

UMA PÁ-CARREGADORA QUE

O

SEGUE PARA TODO O LADO

1190e imp Sistema de assistência: Follow me

WEIDEMANN

O sistema de assistência Follow Me da Weidemann facilita o trabalho com a pá-carregadora Hoftrac, permitindo que o operador saia do veículo e faça com que a máquina o siga autonomamente até ao local do próximo trabalho. Usando um dispositivo portátil, o operador pode comandar a máquina, que continuará

a segui-lo até o destino. Isso elimina a necessidade de subir e descer constantemente do veículo, reduzindo o risco de lesões e aumentando a eficiência no trabalho. A segurança é garantida com uma zona virtual à volta da máquina, protegendo tanto o operador quanto a área ao redor.

V-CONNECT: PARA UM “CORTE DIREITO” DA SILAGEM

BvL

Um corte limpo e reto é importante para manter a qualidade da forragem e uma longa vida útil da mesma. O Controlo de Corte V-CONNECT torna tal desígnio possível de uma forma simples. Se os LEDs se acenderem a verde, o cortador de blocos está corretamente alinhado na vertical. Isto assegura um corte em ângulo reto, protegendo ainda a barra de corte e aumentando a vida útil do equipamento.

UM CASE SÉRIO DE TECNOLOGIA E CONFORTO

CASE IH PUMA 260 AFS

CONNECT CVXDRIVE

O Case IH Puma 260 AFS Connect CVXDrive era um dos fortes concorrentes ao Tractor of the Year 2025 na categoria MidPower. Com 260 cv de potência e uma série de inovações tecnológicas, este modelo destaca-se ainda pela transmissão CVXDrive e pela tecnologicamente avançada cabine.

MOTOR

A nova geração de tratores Puma recebeu uma série de atualizações significativas, com o modelo Puma 260 a destacar-se pelo seu motor FPT NEF de seis cilindros e 6,7 litros. Este motor produz 260 cv, que pode ser aumentado para 280 cv de potência máxima e até 302 cv com boost O motor utiliza um turbo de geometria variável (e-VGT), permitindo alcançar elevados níveis de binário mesmo a baixos regimes, atingindo os 1249 Nm a apenas 1300 rpm. O sistema garante uma potência contínua e eficiente para qualquer trabalho, sendo compatível com

biodiesel B7 e com HVO. Tratamento dos gases de escape: DOC+SCR+AdBlue.

TRANSMISSÃO

A comprovada transmissão continuamente variável (CVT) CVXDrive é a única opção disponível no Puma 260. Tem três memórias por tarefa e funciona em quatro modos: Automático, Cruzeiro, Tomada de Força e Manual, sendo acionada com o comando Command Grip. Este sistema proporciona uma condução suave e contínua, ajustando-se automaticamente à carga e às condições do terreno, com uma velocidade máxima de até 50 km/h. O sistema Auto Productivity Management

CARACTERÍSTICAS TÉCNICAS

MOTOR

Fabricante/Modelo FPT NEF 67

Nº de cilindros/cilindrada 6/6,7 litros

Potência máxima 260 cv/280 cv (302 cv c/boost)

Binário máximo 1249 Nm @ 1300 rpm

Nível de emissões Fase V

TRANSMISSÃO

Configuração CVXDrive - Variação contínua

Velocidade máxima 50 km/h

HIDRÁULICO

Capacidade de elevação traseira 10.464 kg

Fluxo da bomba 150 L/min (opção de 170 L/min)

DIMENSÕES

Peso em vazio 9.950 kg

Peso máximo admissível 15.000 kg

Comprimento total 5467 mm

Altura total 3367 mm

Largura 2550 mm

ajusta automaticamente a relação entre o regime do motor, a CVT e a carga para otimizar o desempenho em todas as condições, mantendo sempre a eficiência operacional.

SISTEMAS DE TRAVAGEM E SEGURANÇA

O Case IH Puma 260 está equipado com o avançado sistema “Advance Trailer Brake”, que ativa os travões do reboque antes dos do trator, funcionando em conjunto com o travão do motor para reduzir o risco de derrapagem em declives. Este sistema aumenta a segurança do operador e dos equipamentos, especialmente em trabalhos com cargas pesadas e em terrenos difíceis.

TDF, SISTEMA HIDRÁULICO E CAPACIDADE DE ELEVAÇÃO:

A TDF traseira oferece quatro velocidades (540, 540E, 1000, 1000E), o que permite ao trator adaptar-se a várias operações de campo. O siste-

ma hidráulico CCLS tem uma bomba de 150 L/min, com a opção de upgrade para 170 L/min. A capacidade máxima de elevação traseira é de 10.464 kg, enquanto o engate frontal tem uma capacidade de elevação de 5812 kg, tornando o Puma 260 um trator muito versátil e eficiente para diferentes alfaias agrícolas.

CABINE E CONFORTO

A cabine do Case IH Puma 260 AFS Connect CVXDrive foi redesenhada para proporcionar o máximo de conforto ao operador. Com um novo sistema de suspensão de quatro pontos, a cabine oferece uma condução estável, reduzindo a inclinação até 12%. O interior inclui o ecrã AFS Pro 1200 de 12 polegadas, montado no apoio de braço, com controlos configuráveis, permitindo um controlo intuitivo e completo das operações. A cabine é também muito silenciosa, com um nível de ruído de apenas 66 dB, garantindo uma experiência confortável durante as longas jornadas de trabalho.

com os mais recentes sistemas de agricultura de precisão. O recetor Vetor Pro melhora a precisão da trajetória, e o software AccuTurn Pro pode ser adicionado para uma gestão totalmente automatizada das curvas de cabeceira. O trator é totalmente compatível com ISOBUS e suporta a gestão de implementos compatíveis com esta tecnologia, aumentando bastante a eficiência no campo. O Entreposto Máquinas é o importador da Case-IH, em Portugal.

OPINIÃO DO OPERADOR

Cabina de qualidade superior com luxo incorporado. Porque o conforto do operador refletese diretamente na sua produtividade

A nova Suspensão Avançada do Veículo (AVS) sincroniza o amortecimento do eixo dianteiro, da cabina e da suspensão do elevador traseiro para melhorar a qualidade de condução e a estabilidade com as alfaias.

TECNOLOGIA E CONECTIVIDADE

A designação AFS Connect significa que o trator pode ser equipado

Durante o teste, o Case IH Puma 260 AFS Connect CVXDrive destacou-se pela suavidade da transmissão CVXDrive e pela elevada capacidade de resposta do motor FPT e, acima de tudo, do potente sistema hidráulico. O conforto da cabine, aliado à tecnologia de ponta do sistema AFS, torna-o uma excelente escolha para agricultores que procuram produtividade com o máximo de conforto. Combinando potência e inovação, o Puma 260 era sem dúvida um forte concorrente no Tractor of the Year 2025.

POTÊNCIA COMPACTA E VERSATILIDADE IMBATÍVEL

O TAFE 7515 é um trator robusto e eficiente, com 74 cv de potência, concebido para enfrentar os desafios diários da agricultura moderna. Candidato ao Tractor of the Year 2025 na categoria Utilitário, o TAFE 7515 destaca-se pelo seu motor fiável e pela transmissão mecânica Synchromesh, que proporciona 12 velocidades para a frente e 12 para trás.

Em conformidade com as normas de emissões Euro Fase V, este trator TAFE, marca importada em Portugal pela SAGAR, empresa do Grupo Auto-Industrial, oferece desempenho, versatilidade e consciência ambiental, sendo uma opção sólida para agricultores que procuram um trator potente e acessível, com uma excelente relação preço/qualidade e uma boa fiabilidade e robustez.

MOTOR

O coração do TAFE 7515 está a cargo de um motor Diesel de 3 cilindros, fabricado pela Simpson & Co. Ltd. Este motor, com 2,6 litros de capaci-

dade, oferece uma potência máxima de 74 cv e um impressionante (para o segmento) binário de 312 Nm a apenas 1200 rpm, garantindo uma operação eficiente em condições de trabalho exigentes. Em conformidade com a norma de emissões Euro Fase V, o TAFE 7515 incorpora várias tecnologias de tratamento de gases de escape, incluindo EGR, DOC e DPF, oferecendo um desempenho amigo do ambiente. Além disso, este trator garante uma grande economia de combustível.

O TAFE 7515 também está disponível em versão plataforma

TRANSMISSÃO

Equipado com uma transmissão mecânica Synchromesh de 12 velocidades para a frente e 12 para trás, o TAFE 7515 oferece ao operador total controlo sobre o trator, facilitando trocas de velocidade suaves e eficientes. A transmissão é ideal para diferentes tipos de trabalhos, proporcionando uma velocidade máxima de 37,97 km/h e uma velocidade mínima de apenas 1,82 km/h, o que a torna altamente versátil em tarefas de campo e transporte.

SISTEMA DE TRAÇÃO E DESEMPENHO

Com um eficaz sistema de tração às quatro rodas e um diferencial de deslizamento limitado, o TAFE 7515 garante uma aderência superior em terrenos difíceis e operações de carregamento. O sistema de redução final epicicloidal foi projetado para suportar cargas pesadas, melhorando o desempenho em condições adversas, enquanto mantém a durabilidade e resistência do trator.

Por Rui Reis

TDF E SISTEMA HIDRÁULICO

O TAFE 7515 vem equipado com uma TDF traseira de dupla velocidade (540/540E), assegurando uma potência contínua para diversas aplicações agrícolas. O sistema hidráulico é baseado num circuito aberto (OC) e possui uma bomba principal com uma capacidade de 40 l/min, além de uma bomba auxiliar de 18 l/min. A capacidade de elevação traseira do trator é de 2145 kg, garantindo uma operação eficiente mesmo com alfaias mais pesadas.

CARACTERÍSTICAS TÉCNICAS

MOTOR

Fabricante/Modelo Simpson & Co. Ltd. / SJV326CRE74

Nº de cilindros/cilindrada 3/2,6 litros

Potência máxima 74 cv

Binário máximo/rpm 312 Nm @ 1200 rpm

Nível de emissões Fase V

TRANSMISSÃO

Configuração Mecânica Synchromesh

Número de velocidades (FxR) 12x12

Velocidade máxima 37,97 km/h

SISTEMA HIDRÁULICO

Capacidade de elevação traseira 2145 kg

Fluxo da bomba 40 l/min (principal) + 18 l/min (auxiliar)

DIMENSÕES

Peso em vazio 3400 kg

Peso máximo admissível 5300 kg

Comprimento total 4107 mm

Altura total 2650 mm

Largura 2093 mm

CONFORTO E CABINE

Embora o TAFE 7515 não tenha suspensão hidráulica no eixo dianteiro, a cabine foi desenhada para proporcionar o máximo conforto ao operador, com suspensão mecânica e um banco pneumático. A ventilação e o ar condicionado manuais garantem um ambiente confortável, mesmo em condições de trabalho prolongadas. Com um nível de ruído de 78,2 dB, o TAFE 7515 assegura um ambiente relativamente silencioso no campo, reduzindo o stress do operador durante longas horas de trabalho.

TECNOLOGIA E CONECTIVIDADE

O TAFE 7515 pode ser equipado com o sistema TERRA, um ecossistema integrado e inteligente para múltiplas soluções de agricultura de precisão, como o sistema de direção automática baseado em GPS (permite a integração com tecnologias de orientação manual e autoguiada), o gateway de telemática, o sistema avançado de informação de gestão agrícola e o conjunto de ecrãs TFT inteligentes. Esta plataforma permite ainda monitorização de dados da máquina e a conectividade telemática.

Todas estas funcionalidades são especialmente úteis para agricultores que visam otimizar as suas operações e aumentar a produtividade no campo e que procuram soluções acessíveis para a agricultura de precisão.

A Série 15 da TAFE possui uma cabine avançada equipada com um teto solar de alta visibilidade, otimizando o conforto e a eficiência do operador

OPINIÃO DO OPERADOR

Durante o teste, o TAFE 7515 mostrou-se extremamente robusto e versátil em diferentes cenários agrícolas. A transmissão Synchromesh de 12 velocidades permite uma operação simples e eficiente, enquanto a tração às quatro rodas assegura uma acrescida aderência em terrenos difíceis. A cabine é funcional e confortável, com um banco pneumático que melhora o conforto durante longas horas de trabalho. Combinando potência, eficiência e uma abordagem ecológica, o TAFE 7515 é uma excelente opção para agricultores que precisam de um trator acessível, mas capaz de enfrentar desafios exigentes no campo.

UMA ESTREIA PROMISSORA NAS FEIRAS AGRÍCOLAS

A primeira edição da Feira Agrícola Agro Marinhais, que decorreu de 20 a 23 de fevereiro de 2025, na vila de Marinhais, Santarém, confirmou-se como um novo ponto de encontro para profissionais e entusiastas do setor agrícola. Uma estreia auspiciosa que pode ajudar a colocar o evento no calendário anual de feiras agrícolas regionais.

Com uma área de exposição de 4 hectares, a feira incluiu demonstrações ao vivo, mostra de gado, atividades equestres e gastronomia regional, destacando-se não só pela diversidade da oferta e pelas marcas que marcaram presença, mas também pela forte adesão do público.

A organização, a cargo da Comissão de Festas de Marinhais 2025, apostou numa programação que combinou tradição e inovação, promovendo um espaço de negócios e partilha de conhecimento entre os vários intervenientes do setor.

Em entrevista à revista abolsamia, Orlando Patrício, da Comissão de Festas de Marinhais 2025, explica que este era um sonho que há muito acalentava. “Estou ligado ao mundo agrícola e sempre sonhei ter um evento deste tipo em Marinhais. Com o apoio do Juiz das Festas, Paulo André, e de toda a equipa da Comissão de Festas,

Agrogaspares

A Apolinários Irmãos destacava-se logo à entrada da feira

conseguimos, em menos de 5 meses, tornar o sonho realidade. Esta é, e pretende continuar a ser, uma feira regional, mas fomos surpreendidos com a adesão das marcas. Além das presentes, ainda tivemos várias que decidiram participar à última hora, mas o espaço de exposição já foi curto”. Para Orlando Patrício, “ainda é cedo para falar do futuro da Feira de Agro Marinhais, mas a nossa ambição é que este evento se realize anualmente no mês de fevereiro” e confirma que, caso seja necessário, aumentar a área de exposição, “temos espaços com capacidade para fazer crescer a Feira”.

Um recinto de exposição muito preenchido

Foi a opinião unânime entre expositores, visitantes e organização que o espaço estava muito (e bem) preenchido, com a presença de algumas das principais marcas e representantes e máquinas de relevo, como alguns tratores de topo. É o caso da Valtra, importada pela Ascendum-Agro e representada no certame pela Agrogaspares, que tinha vários modelos em exposição e em demonstração no campo, com destaque para um Q305 e para o todo-poderoso “Boss” da Série S. No mesmo espaço podíamos encontrar ainda vários tratores da Kioti das Séries CK, RX e HX e várias máquinas industriais JCB.

Já no espaço reservado à Agrimagos tínhamos aquela que era, provavelmente, a máquina mais impressionante da feira, um majestoso Fendt 1050 em tons de negro do grande produtor de tomate do Ribate -

Orlando Patrício

jo, António José Costa. Um trator que já passou pelas páginas da abolsamia e que surge equipado com um motor MAN de seis cilindros. Com uma cilindrada de 12,4 litros e um binário máximo de 2 400 Nm disponível às 1100 rpm.

Logo ao lado, no imenso espaço da Pelarigo, os visitantes podiam encontrar uma extensa exposição de modelos de tratores Kubota, importados em Portugal pelo Grupo

aos chíseis, passando pelos semeadores. Ainda em destaque na Apolinários Irmãos tínhamos uma cisterna e a um reboque monocoque, ambos da Herculano. No stand da Agridirect estavam expostas várias alfaias da Lemkem e um semeador de precisão (Azurit 9) da mesma marca dos Países Baixos, a Agridirect expôs ainda os UTV Corvus, uma vindimadora Pellenc da gama Grape’s Line e dois empilhadores telescópicos agrícolas da Dieci.

Auto-Industrial, incluindo o bem-sucedido EK1-261e as Séries B2. Ainda na Pelarigo, estavam várias alfaias e máquinas Grimme. Dois passos em frente e os visitantes estavam no muito preenchido espaço reservado à Apolinários Irmãos. Desde a gama de produtos Agrotecnica, como a grade de discos vinhateira com rolo GDX4C20, passando por inúmeras máquinas da Maschio Gaspardo, desde os subsoladores

No espaço reservado ao Entreposto Máquinas os visitantes tiveram a oportunidade de ver de perto, e em ação, alguns equipamentos das marcas Case IH (na foto, o PUMA 260 AFS, finalista no concurso do Tractor of The Year 2025 na categoria Média Potência – ver págs nesta edição), o Optium 300 AFS , as retros Case CE, o cabinado TYM 6225C ou o compacto T575 e os empilhadores Noblelift.

Agrimagos
Agridirect
Pelarigo
Entreposto Máquinas

Para quem pretendia combinar lazer e trabalho, o stand da Bluemotor era um verdadeiro polo de atração graças à variedade de ATV e UTV da Yamaha, alguns equipados com alfaias específicas para este tipo de equipamento e que já começam a atrair utilizadores pela agilidade e facilidade de condução que oferecem. Já a Franco Sport estreava-se na representação da BRP, tendo em grande destaque alguns UTV Can Am e um SSV de

aspeto vincadamente desportivo e a prometer muitas horas de diversão.

Mantendo o tema dos UTV e ATV, a Motomagos apresentava propostas da marca TGB e da Linhai. No mesmo espaço, a outra empresa do mesmo dono, a JOPatrício, destacava os tratores Solis, importados em Portugal pela Agricortes. Do S26 Shuttle XL aos modelos utilitários, como os 50 e 60 XL, a Solis apresenta uma gama que combina

preço e qualidade, relação que está na origem do sucesso da marca indiana.

A Matias & Pedro Matias, empresa sediada na Batalha e detida por pai e filho, apresentava uma nova gama de máquinas da SunWard, com várias propostas entre as mini-escavadoras, mini-giratórias e as mini-pás. A empresa chinesa, que já conta com mais de 20 anos de experiência na área, está no top 20 de vendas no ramo das escavadoras.

Bluemotor
JOPatrício
Matias & Pedro Matias
Franco Sport

A AGRO MARINHAIS

OCUPOU UMA ÁREA DE 4 HECTARES DIVIDIDOS ENTRE AS EXPOSIÇÕES E AS DEMONSTRAÇÕES.

Na Rubroprod, do Cartaxo, estavam em exposição várias máquinas que a empresa tinha vendido a clientes, nomeadamente das marcas Struik (rotofresa), Ropa (colhedora) ou Dewulf (plantador).

A Vasilpneus, em representação da Michelin, também esteve em grande destaque nesta 1º edição da Agro Marinhais. Em primeiro plano estavam o Axiobib 2, um pneu que garante uma elevada capacidade de tração, vocacionado para cargas pesadas e que se destina a tratores de média e alta potência, entre os 160 e os 550 cv. Já o Multibib, uma gama de pneus destinada a tratores com potências entre os 80 e os 220 cv, aposta numa elevada vida útil e no conforto em utilização.

Santarém

Santarém

Feira Nacional de Agricultura

Feira Nacional de Agricultura

Feira do Ribatejo

Feira do Ribatejo

7 a 15 de junho

7 a 15 de junho

Biosoluções, um passo em frente na agricultura.

Biosoluções, um passo em frente na agricultura.

Rubroprod
Vasilpneus

No espaço da Carby, empresa do Grupo JAP, tínhamos propostas de quase todas as 16 marcas automóveis que esta representa, mas, sendo uma feira agrícola, o destaque ia, naturalmente, para os comerciais da VW. Logo em primeiro plano à entrada do espaço da Carby, os olhares recaiam sobre a nova Pick-up Amarok. De destacar que o Grupo JAP também representa a nova marca Foton, que oferece uma gama de viaturas comerciais ligeiras e pesadas, bem como a curiosa Pick-up 100% elétrica que ensaiamos neste número da abolsamia.

A Luís Vitória, empresa sediada no Porto Alto, aproveitou o evento para apresentar ao público os novos modelos de tratores compactos da indiana Sartrac, equipados com motores de 3 cilindros (Stage 5) da Mitsubishi com 22 e 26 cv de potência.

Na zona dos stands cobertos, o destaque ia, naturalmente, para a presença da Borrego Leonor & Irmão. Empresa familiar com sede, armazém e lojas localizadas em Almeirim e Salvaterra de Magos. A empresa afiliada no Alentejo dispõe de lojas e oficinas em Beja e Évora. A líder de mercado em Portugal nos fatores de produção, com o lema “Tudo para a Agricultura”, destacava a sua (ampla) oferta nas sementes e na nutrição vegetal, mas também no setor dos agroquímicos e dos adubos.

Marcaram presença ainda outras empresas de mecanização agrícola, como a Tratores Ferreira, Nortaluga do Grupo Pinto & Cruz, Espaço Mecânico, Agripeças e RVirtual.

Carby
Luís Vitória
Borrego, Leonor & Irmão

Formação

FENDT 211

PLUS A TECNOLOGIA AO SERVIÇO DA FORMAÇÃO

Numa parceria com a Agripóvoa, a Escola Profissional de Agricultura e Desenvolvimento Rural de Cister (EPADRC), em Alcobaça, recebeu um Fendt 211 Profi Plus, um trator de última geração que permite dotar os alunos com uma ferramenta tecnologicamente avançada e representativa dos avanços neste setor das máquinas agrícolas.

Paula Malojo, diretora da EPADRC, destaca a importância da vertente prática na formação agrícola. “Esta é uma das 14 escolas agrícolas públicas que têm uma exploração agrícola associada, permitindo que a aprendizagem ocorra em ambiente real. Tentamos conciliar a formação com as práticas agrícolas da região e, além da horticultura, viticultura, fruticultura e culturas arvenses, temos também produção animal, com ovinos, caprinos, suínos e bovinos. Dos 150 alunos da escola,

80 estão ligados à área agrícola e o curso de Técnico/a de Produção Agropecuária inclui uma forte componente prática. Aliás, neste curso que dá equivalência ao 12º ano, das 3450 horas totais, 1250 são de componente prática e outras 600 horas em ambiente de trabalho (estágios).”

A modernização como objetivo

Para garantir um ensino de qualidade, a escola dispõe de um parque de máquinas bem equipado. Délio Rosa, professor responsável pela

área, salienta o esforço contínuo na modernização dos equipamentos. “Temos um parque com tudo o que é necessário para os alunos aprenderem de forma prática, desde alfaias a tratores. A escola tem feito um esforço tremendo para se manter atualizada, sobretudo na área da agricultura de precisão.” Entre os equipamentos disponíveis estão uma barra de deservagem, intercepas para mobilização na linha, um reboque auto-carregador, um pulverizador com turbina inversa e uma enfardadeira. Mas, como destaca o professor, “a chegada do Fendt 211 Profi Plus representa um enorme salto qualitativo no parque de máquinas da escola. A ideia é que tudo o que é aprendido nas aulas teóricas seja replicado na prática, no campo, com os equipamentos adequados. Desde os tratamentos fitossanitários, podas e mondas até às intervenções no parque animal, tudo é feito com e pelos alunos. Por isso, insistimos tanto na qualidade do parque de máquinas.”

Agripóvoa é uma aposta ganha A aquisição do Fendt 211 Profi Plus só foi possível através de renting, solução que se revelou a mais viável face às limitações impostas pelo financiamento público. “A maioria das máquinas são compradas, mas, em alguns casos, recorremos ao renting

Parceria entre a Escola Profissional de Agricultura e Desenvolvimento Rural de Cister e a Agripóvoa

Formação

devido ao elevado custo de aquisição. O renting é elegível no âmbito do financiamento do Programa Pessoas 2030, enquanto a compra direta deste trator não seria de todo possível”, explica Paula Malojo.

A escolha do fornecedor também não foi deixada ao acaso. “Fizemos uma consulta a várias empresas e a Agripóvoa, destacou-se não só pela proposta comercial competitiva, mas também pelo serviço pós-venda e apoio à nossa formação. Eles vão muito além da venda: deslocam-se às nossas instalações, fazem formação, esclarecem dúvidas e até realizam palestras quando necessário”, acrescenta a diretora da escola. Para Hugo Costa, responsável da Agripóvoa, esta colaboração é uma aposta no futuro. “O contrato de renting é financeiramente vantajoso para ambas as partes, mas o mais importante para nós é que os alunos conheçam as máquinas e o nosso serviço. Estes jovens serão os futuros profissionais do setor e acreditamos

que, quando chegar o momento de tomarem decisões, vão olhar para a Agripóvoa com outros olhos, os de quem já conhece a qualidade da empresa.”

Apostar no futuro da agricultura

Mas o que torna este Fendt 211 Profi Plus tão especial? Trata-se de um trator compacto e extremamente versátil, com uma potência máxima de 114 CV e um inovador sistema de gestão de potência, que disponibiliza até 10 CV adicionais quando necessário. “Normalmente, a potência do motor é distribuída por componentes como a tomada de força, o sistema hidráulico, a ventoinha ou o ar condicionado. O sistema do Fendt 211 Profi Plus deteta automaticamente quando um destes elementos necessita de mais potência e fornece-a de forma inteligente”, explica Hugo Costa. Para um ambiente de ensino exigente como o da EPADRC, onde o trator é utilizado por diferentes alunos e sujeito a uma grande carga

Hugo Santos Costa (Agripóvoa) e o professor Délio Rosa (EPADRC) aos comandos do Fendt 211 Profi Plus, um trator de última geração utilizado na formação dos alunos

de trabalho, a fiabilidade e a qualidade foram fatores determinantes na escolha. “Este trator vai estar constantemente em operação e por diferentes utilizadores e precisava de garantir o mínimo de tempo de paragem possível. A formação não pode ser prejudicada por avarias ou manutenções demoradas. O Fendt 211 oferece-nos esta garantia de fiabilidade e robustez”, acrescenta o responsável da Agripóvoa.

O trator Fendt 211 está equipado com guiamento automático, sistema Isobus e um terminal touch screen conectado

Além da qualidade geral, o Fendt 211 Profi Plus ao serviço da EPADRC destaca-se pela tecnologia incorporada. O trator está equipado com guiamento automático, transmissão de variação contínua Vario, Isobus e um terminal touch screen conectado, proporcionando aos alunos contacto direto com as mais recentes inovações da agricultura digital. Délio Rosa, professor responsável pelo parque de máquinas, sublinha a importância desta escolha. “Se queremos preparar os alunos para um mercado de trabalho cada vez mais exigente e tecnologi-

camente avançado, temos de lhes dar acesso às melhores ferramentas. O Fendt 211 Profi Plus encaixa perfeitamente nesse objetivo.”

A escolha da marca não foi uma novidade para a escola. “Já tínhamos tido uma excelente experiência com um Fendt 313, também em parceria com a Agripóvoa. Como estávamos plenamente satisfeitos, decidimos continuar a aposta. O meu único requisito foi que, por uma questão de segurança, o trator tivesse dois lugares, para que formador

e formando pudessem estar juntos dentro da cabine durante as aulas práticas”, explica a diretora.

Com esta aposta, a EPADRC reafirma o seu compromisso com uma formação de excelência, preparando os alunos para os desafios da agricultura moderna e assegurando que têm contacto com as melhores ferramentas disponíveis no mercado. E o Fendt 211 Profi Plus, com toda a sua tecnologia e fiabilidade, a Agripóvoa são parceiros essenciais nesta missão.

Este já é o segundo trator Fendt utilizado na EPADRC que resulta de uma parceria com a Agripóvoa, empresa sediada em Santarém

Ponsse comemora 55 anos e atinge a marca das

21 000 máquinas florestais

A Ponsse, fabricante finlandesa de máquinas de corte para o setor florestal, festeja o seu 55º aniversário ao mesmo tempo que atinge um marco histórico: a produção da unidade número 21 000.

Fundada pelo empresário de máquinas florestais Einari Vidgren em Vieremä, na Finlândia, a Ponsse celebra em 2025 o seu 55.º aniversário. Ao fim de cinco décadas e meia, o crescimento da Ponsse culmina agora com um marco histórico de relevo: a produção da sua 21 000ª máquina, unidade que saiu da fábrica a 6 de fevereiro de 2025 com destino à Scheff Logging & Trucking Inc., do Minnesota, EUA. A Scheff Logging & Trucking Inc. é uma empresa familiar fundada em 1977. Atualmente liderada pela terceira geração,

representada por Jhace Pearson, que viajará até Vieremä para receberem pessoalmente o novo Ponsse Buffalo. “É uma honra para a Scheff Logging & Trucking Inc. receber esta máquina. A dedicação de toda a equipa Ponsse é vital para o nosso trabalho de colheita e transporte florestal”, sublinha a família Scheff.

Na base do crescimento da Ponsse está o forte investimento em investigação e desenvolvimento de máquinas florestais de corte longitudinal, aliada à qualidade dos serviços de manutenção e de assistência técnica. Atualmente, a empresa familiar

App abolsamia para gestão dos anúncios no Microsite.

Disponível para Apple e Android, garantindo acesso fácil e rápido para colocar as máquinas e equipamentos à venda no Microsite. Destina-se às empresas detentoras de um Microsite no portal.

finlandesa conta com mais de 2 000 colaboradores e mantém operações em quase 40 países. “Desde o início que acreditamos que apenas as melhores pessoas, em cooperação com clientes e parceiros, podem desenvolver e fabricar as melhores máquinas florestais do mundo”, refere Jarmo Vidgren, Presidente do Conselho de Administração da Ponsse, acrescentando que este 55.º aniversário será celebrado com uma digressão mundial para reforçar o relacionamento com clientes e homenagear o trabalho em conjunto que tem permitido à Ponsse consolidar-se como um dos principais fabricantes de máquinas florestais de corte longitudinal.

A Ponsse é representada em Portugal pela Ascendum Máquinas.

No âmbito da sua estratégia de crescimento e diversificação, a STET anunciou recentemente uma parceria com a Magni Telescopic Handlers, tornando-se distribuidora exclusiva desta marca em Portugal. A inclusão das telescópicas Magni – fixas, giratórias e de grande capacidade – reforça a oferta de soluções de alta performance para setores como construção, agricultura e logística. Com esta aposta, a empresa alarga o leque de equipamentos disponíveis e consolida a sua posição no mercado nacional. A chegada das novas telescópicas agrícolas Magni está prevista para o terceiro trimestre de 2025, reforçando o compromisso da STET em disponibilizar tecnologia de ponta e soluções eficazes para os seus clientes.

AVolvo Construction Equipment (Volvo CE), representada em Portugal pela Ascendum Máquinas, anunciou a nova geração da escavadora elétrica EC230 Electric. Com 23 toneladas, oferece até 8 horas de autonomia com uma única carga, graças a uma bateria de iões de lítio de 450 kWh de capacidade.

A potência máxima de 160 kW (218 cv), garante à nova EC230 Electric um desempenho de topo. Destacam-se ainda o carregamento rápido (20% a 80% em 1h num carregador de 250 kW), a maior eficiência hidráulica e tecnologias como Volvo Active Control e Dig Assist. Mais confortável e segura, a cabine inclui o sistema Volvo Smart View HD, oferecendo uma visão 360º e deteção inteligente de obstáculos.

AGRÍCOLA CAR 170

FLORESTAL CAFRE 180

DESTROÇADOR SEMI FLORESTAL TLT-FM 180

DESCENTRÁVEL GL4/70 - 220/340

FLORESTAL PATRIZIO

HÁ BOA TERRA SEM BOM LAVRADOR. DESTROÇADOR REFORÇADO TLSP 180

DESTROÇADOR MULTI USOS BR 180

GUINCHO FLORESTAL 2X85G CORTADOR/RACHADOR TOROS TITAN

DESTROÇADORA FLORESTAL BL1/EX

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John Deere Máquinas Florestais

Novo Sistema IHC da John Deere revoluciona o corte e o processamento

A John Deere lançou o Controlo Inteligente da Cabeça da Corte e Processamento (IHC), uma inovação que promete simplificar o trabalho dos operadores e aprimorar a qualidade do processamento nas operações florestais.

Apressão adequada das lâminas delimitadoras é essencial para o funcionamento eficiente das cabeças de corte e processamento. Tradicionalmente, ajustar essa pressão exigia considerar variáveis como o tamanho e a espécie das árvores, além das condições específicas de abate, exigindo experiência e conhecimento técnico dos operadores. Com o IHC da John Deere Máquinas Florestais, representada em Portugal pela Moviter, essa tarefa torna-se muito mais simples, reduzindo

“O OPERADOR DEIXA DE TER A NECESSIDADE CONSTANTE DE AJUSTAR MANUALMENTE OS PARÂMETROS DA CABEÇA. O SISTEMA INTELIGENTE RECONHECE AS VARIAÇÕES DAS ÁRVORES E ADAPTA-SE AUTOMATICAMENTE, OFERECENDO UMA OPERAÇÃO MAIS FLUÍDA E REDUZINDO SIGNIFICATIVAMENTE O ESFORÇO OPERACIONAL DA MÁQUINA.”

Ricardo Dias, Gestor de Clientes da àrea de floresta da Moviter, explica que esta inovação tem impactos claros na produtividade

a necessidade de ajustes manuais constan tes.

O sistema IHC (Intelligent Harvester Control) baseia-se nos ajustes básicos por espécie de árvore definidos no sistema de controlo TimberMatic da John Deere. Um sensor de força, localizado na lâmina delimitadora superior da cabeça da corte, mede continuamente a força de compressão aplicada à árvore. Com base nessas medições, o IHC ajusta automaticamente a pressão das lâminas dentro dos limites predefinidos, garantindo uma compressão suficiente sem excessos. Este equilíbrio assegura uma elevada qualidade no processamento e precisão na medição, independentemente das condições de trabalho.

Além de facilitar a operação, o IHC contribui para a aumentar a produtividade. Uma força de compressão adequada assegura

medições precisas de diâmetro e comprimento, bem como uma excelente qualidade de desgalhamento. Quando a pressão é otimizada, a superfície da árvore permanece intacta e o consumo de combustível é menor. Adicionalmente, evita-se o descasque indesejado, preservando o valor comercial da madeira e permitindo a recuperação da casca para uso energético. Um ajuste correto da pressão também prolonga a durabilidade da cabeça de corte e processamento, minimizando o desgaste dos componentes.

O IHC é uma funcionalidade que a John Deere está constantemente a desenvolver. A opção está disponível com as cabeças de corte e processamento John Deere H212 e H423.

MAIS SUSTENTÁVEL PARA O AMBIENTE E PARA A CARTEIRA

A eletrificação chegou ao mundo automóvel para ficar, mas no setor agrícola, onde a resistência, a autonomia e a capacidade de carga são fatores decisivos, as soluções 100% elétricas ainda são vistas com alguma desconfiança. Será a nova Pick-up eTunland da chinesa Foton capaz de mudar este preconceito?

No meio agrícola, um veículo não pode ser apenas um meio de transporte. Tem de ser uma ferramenta de trabalho fiável, capaz de carregar cargas, enfrentar terrenos difíceis e funcionar sem grandes preocupações com a autonomia ou o tempo de carregamento. A Foton acredita que tem a resposta para esta exigência com a eTUNLAND, uma pick-up elétrica que promete desafiar as convenções e provar que a mobilidade elétrica pode ser, de facto, uma mais-valia também no setor primário.

A tração 4x2 e uma capacidade de carga útil de 525 kg podem levantar dúvidas entre os agricultores habituados a pick-ups a gasóleo mais robustas, mas a eTUNLAND compensa com uma autonomia sólida, custos operacionais reduzidos e um pacote tecnológico que a coloca na linha da frente da eletrificação no trabalho agrícola. A Foton, que chega agora a Portugal pelas mãos do Grupo JAP, traz consigo argumentos de peso: será a eletrificação capaz de convencer um setor que sempre se baseou na capacidade de trabalho e na fiabilidade mecânica?

A alternativa elétrica

A Foton eTUNLAND é movida por um motor elétrico FTTB065C colocado no eixo traseiro, que debita 130 kW (177 cv) e um binário de 330 Nm. A tração apenas às rodas traseiras pode levantar dúvidas para quem trabalha em terrenos mais complicados, mas o binário instantâneo do motor elétrico e sistemas como controlo de velocidade em descida ajudam a compensar a ausência de um sistema 4x4. Ainda assim, em terrenos realmente difíceis e enlameados, é preciso algum cuidado e destreza para não ficar atolado. Os pneus de origem chinesa e piso vincadamente estradista também não ajudam nestas condições, mas, felizmente, este último elemento é fácil de trocar por uma solução mais vocacionada para o todo-o-terreno.

Ainda assim, nos pisos duros e irregulares das explorações agrícolas, a resposta imediata do acelerador e a entrega de potência sem atrasos são vantagens que a diferenciam de muitas rivais a combustão. A grande disponibilidade de binário desde o momento do arranque também pode ser uma mais-valia num tipo de utilização que privilegia a força a baixa e média velocidade em detrimento da potência a alta velocidade.

A bateria de 88,6 kWh oferece uma autonomia de até 360 km no ciclo combinado WLTP, permitindo percorrer grandes distâncias sem necessidade de carregamentos constan-

A Foton eTUNLAND recorre a um motor elétrico de 177 cv colocado no eixo traseiro. A autonomia anunciada é de 360 km, mas a grande surpresa são os consumos relativamente baixos para uma Pickup destas dimensões e peso

tes. Para quem passa os dias entre diferentes parcelas de terreno ou deslocações até pontos de venda e fornecedores, esta autonomia será suficiente para um dia ou até dois sem necessidade de carregamento. Quando for necessário repor a energia, o carregamento rápido permite ir dos 20% aos 80% em 90 minutos num posto DC de 70 kW, enquanto num carregador AC normal precisará de 10 horas para passar dos 20% aos 80% de carga.

Os consumos médios verificados ao longo do ensaio variaram entre os 18,6 kWh/100 km e 23 kWh/100 km, dependendo do pé direito do utilizador ou do percurso enfrentado (se andar muito em autoestrada os consumos disparam), valores muito competitivos para um veículo com este porte e (in)eficácia aerodinâmica. Mas para o agricultor ou empresário que olha para os números, a poupança real está na eliminação do gasóleo da equação e na redução da manutenção – nada de mudanças de óleo, filtros ou embraiagens para substituir. A longo prazo, os custos operacionais e o TCO da eTUNLAND podem fazer a diferença na balança financeira da sua tesouraria.

Capacidade de carga: a eTUNLAND dá conta do recado?

Se há questão essencial numa pick-up destinada ao trabalho agrícola, é a capacidade de carga. A eTUNLAND transporta até 525 kg, um valor razoável, mas inferior ao de algumas pick-ups tradicionais. A “culpa” é da enorme bateria que alimenta o motor elétrico e fazem a tara disparar para as mais de 2 toneladas. No entanto, verdade seja dita, para muitos agricultores este valor é suficiente para o tipo de utilização que pretende: transportar ferramentas, sacos de ração, caixas de frutas ou vegetais, peças de maquinaria ou outros materiais essenciais no dia a dia de trabalho. Quando muito, pode servir para rebocar uma ou outra alfaia mais compacta de um local para o outro ou visitar os pivots para ver se está tudo bem com a rega.

A zona de carga tem 1520 mm de comprimento, 1580 mm de largura e 440 mm de altura, garantindo um espaço adequado para a maior parte das necessidades. Além disso, conta com olhais de fixação embutidos e um revestimento protetor da superfície da caixa de carga, pormenores essenciais para evitar danos no transporte de materiais pesados. Outro fator importante para quem trabalha em terrenos irregulares é a altura ao solo, que na eTUNLAND é de 195 mm, permitindo uma razoável capacidade de progressão fora de estrada sem risco de embates constantes. Os ângulos de ataque e de saída, de 27,5° e 19°, respetivamente, garantem que esta pick-up chinesa consegue enfrentar pequenos declives e obstáculos sem dificuldades de maior. Assim tenha tração.

Um habitáculo para o trabalho e o lazer

A Foton sabia que, até pelo tipo de utilizador não profissional, a eTUNLAND não podia ser apenas uma máquina de carga pura e dura, e por isso decidiu incluir um conjunto de equipamentos que melhoram a experiência de condução e

a vida a bordo. O habitáculo é amplo, luminoso e funcional, com bancos revestidos em pele sintética e múltiplos compartimentos de arrumação. O painel de instrumentos digital de 7” fornece informações essenciais sobre a autonomia e consumo, enquanto o sistema de infotainment, com um ecrã de 8”, permite conectar dispositivos via Bluetooth e USB, muito embora as suas especificações sejam muito limitadas. Além disso, há um conjunto de comodidades que tornam o dia a dia mais prático, como ar condicionado, volante em pele sintética com botões multifunções, sistema Keyless go, botão Start/Stop e travão de estacionamento eletrónico. Pequenos detalhes que fazem toda a diferença para quem passa horas ao volante. O espaço atrás também é bom e os bancos são bastante confortáveis, acomodando com facilidade dois, ou mesmo três, adultos. Criticável é a ausência de fixações Isofix, um elemento imprescindível nos dias que correm e que garante a segurança dos mais pequenos. Os trabalhadores do campo também têm filhos...

Porque a segurança também conta Trabalhar no campo nem sempre é sinónimo de condução fácil, e é por isso que a eTUNLAND vem equipada com um pacote de segurança completo. Inclui airbags duplos, assistente de travagem (BA), monitorização da pressão dos pneus, ESC (Controlo Eletrónico de Estabilidade), o sistema HDC (Controlo de Velocidade em Descida). Para manobras em espaços mais apertados ou no meio das vinhas, conta com câmara de marcha-atrás e sensores de estacionamento traseiros.

Preço e incentivos fiscais: Um argumento decisivo

Com um preço base de 45.373,83 € sem IVA (57.305,32 € com IVA incluído), a eTUNLAND pode parecer um investimento elevado. No entanto, os incentivos fiscais disponíveis para os veículos elétricos tornam a equação bem mais interessante, senão vejamos:

• Isenção de tributação autónoma até 62.500 €

• Dedução total do IVA na compra e nas despesas de eletricidade

• Isenção de ISV e IUC

• Depreciação fiscal até 62.500 € permitida em IRC

Para uma empresa agrícola ou um empresário em nome individual, isto significa uma poupança significativa tanto na aquisição como na utilização diária. Por fim, em muitos municípios do país, os automóveis elétricos estão isentos de pagamento de estacionamento nos meios urbanos ou têm descontos significativos.

Conclusão: A eTUNLAND pode mesmo ser uma solução no campo?

A resposta é um sólido sim, mas depende das necessidades de cada profissional. A Foton eTUNLAND surge como uma opção realista para quem procura uma pick-up funcional, confortável e amiga do ambiente. A autonomia

Por ser 100% elétrica, a Pick-up da Foton oferece uma série de incentivos fiscais e deduções, permitindo baixar drasticamente os Custos Totais de Propriedade (TCO) para um utilizador profissional

é suficiente para um dia de trabalho sem preocupações, a capacidade de carga responde a muitas exigências do setor e a manutenção reduzida representa uma poupança a longo prazo.

No entanto, a ausência de tração integral pode ser um entrave para quem precisa de enfrentar terrenos muito difíceis, e a capacidade de carga, apesar de aceitável, não rivaliza com algumas opções a gasóleo.

Se o objetivo for ter uma pick-up sustentável para deslocações, transporte de materiais e pequenas operações dentro da quinta, a eTUNLAND é uma aposta válida. Se a prioridade for rebocar cargas pesadas ou enfrentar terrenos extremos, talvez ainda seja cedo para abandonar o gasóleo. Mas uma coisa é certa: a eletrificação já chegou ao mundo agrícola e a eTUNLAND é uma das primeiras provas de que há espaço no campo para uma solução assim.

REGIÕES Concessionários

No cumprimento do Decreto-Lei nº59/2021, de 14 de julho, informamos os nossos leitores que linhas geográficas de números começados por 2 são “chamadas para rede fixa nacional”, começados por 9 “para rede móvel nacional” e começados por 00 “para rede fixa ou móvel internacional”.

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Jorjais, Vila Real – 5100-014 Abaças Tel. 254 929 288 Tlm. 913 341 549 agrijorjais-lda@sapo.pt www.agrijorjais.pt

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Usados: Tratores: New Holland: TS110 DT CAB; T4030V CAB; TN75A; T4.110LP CAB; T4.110.LP ROPS; T4.95N CAB.; TK65F (Rastos) • Enfard. New Holland 640 • Ford 2910 • Fiat 45-66DT; L95 • Same Solar 50 • Massey Ferguson: 253; 240; 1335 • UTB U 600

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Usados: New Holland (2) TD3.50 e T480LP
John Deere(2) 5800 e 1046 • Ford 4610 c/ Cab. • Goldoni Idea 30 DT
Kubota (2) ME
Usados: Tratores: New Holland (2): mod.1220 e TCE 45

Usados:

• Shibaura SE 2240

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• New Holland 17-66

• Mitsubishi MT16 S/mat

• Yanmar diesel YM169D

• Iseki 2160

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• Lamborghini R3 100T

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Esperanças 10 pol.

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Usados: Deutz-Fahr Agroplus 420 S • Deutz-Fahr Agroton 100 • Landini 90 • Same Golden 85 • Gadanheira reb. Krone 3 mts • Reboque espalhador estrume Reboal 4 m3
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