Índice
EDITORIAL
Web revela artistas
MEU PEDACINHO DE CHÃO A teledramaturgia das 18 horas, Meu pedacinho de Chão, exibida na Rede Globo, teve seu último capítulo no dia 31 de julho. A novela de Benedito Rui Barbosa encheu a telinha de um sentimento que valor iza o ser humano, a emoção. A direção geral de Carlos Araújo e Luiz Fer nando Car valho sur preendia a cada capítulo pela cr iatividade nar rativa e a composição de per sonagens. Atores que ar rebentaram na ar te da encenação, segundo meu ponto de vista, e que devem receber prêmios por isso, destaco: Juliana Paes, Rodr igo Lombardi, Osmar Prado, Flávio Bauraqui, Antônio Fagundes e Irandhir Santos. Eles fizeram a diferença. Composições que remetem ao imag inár io e revelam histór ias que marcaram a dramaturg ia inter nacional. Juliana Paes foi a revelação da trama com uma inter pretação impecável. Ela foi absorvida pelos contos de fadas. Exagerada nas vestimentas e no gestual, cativou o público, que antes era fortemente masculino, pela exuberância de sua beleza e curvas. Os dedos se tocando nervosamente ficarão marcados como nossa Rainha Branca, de Alice no País das Maravilhas. Um f ato que me marcou, durante os meses em que a trama estava no ar, foi
a emoção nos olhos. Sempre majorados e com lág r imas a escor rer revelavam um sentimento puro e ingênuo que está esquecido. A novela trouxe isso e acho que é o que vai ficar nos corações. O que vemos nas teledramaturg ias são: poder, ganância, inveja, consumo e intr igas. Outra coisa que não poder ia deixar de falar foi a cr iatividade da cenografia e figur inos. O cenógrafo Raimundo Rodr iguez abusou da cr iatividade e nos proporcionou olhar o mundo com os olhos de uma cr iança. Os figur inos de Thanara Schonardie arrematou o que já era bom. A fotografia e luz coroaram um trabalho que vai ficar e servir de exemplo para outros. Meu Pedacinho de Chão mostra que o bom gosto também dá ibope e que a f antasia ainda é um lugar onde queremos nos esconder para fug ir do real. Lá, de uma maneira lúdica, podemos ir plantando sementes de bons exemplos, tão escassos no país. Quem sabe assim flores multicolor idas nasçam em nossos corações e o “f az de contas” vira realidade.
Mobile Marketing
Campus Party
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eSports
16
Meu Município
19
Analfabetismo
20
A volta do ICQ
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Expediente Editor-chefe Augusto de Carvalho Textos Augusto de Carvalho Luis Gurgel Colaboradores
Augusto de Carvalho Editor-chefe
04 10
Adriano Gilbert Diagramação Luis Gurgel
WEB REVELA ARTISTAS
A ferramenta permite aos internautas uma viagem cultural a uma produção musical que acreditava-se perdida nas décadas de 60 e 70. Por falta de espaço nas mídias tradicionais, a criatividade brasileira encontrou outro caminho e presenteia o público com música de qualidade e bom gosto. Para quem ainda não teve a oportunidade de escutar a banda Apanhador Só, vamos revelar aqui um bom motivo para começar ouvi-los. A banda gaúcha já está na estrada desde 2003. Tudo começou com um power trio: Alexandre Kumpinski, Fernão Agra e Drusko. Os jovens tocavam covers que iam de The Strokes a Chico Buarque. Em 2006 foi lançado o EP Embrulho Pra Levar, com 5 músicas autorais. O trabalho rendeu
o voto popular do concurso da Trama Virtual e foi o passaporte para o Rio de Janeiro onde abriram o show da cantora Maria Rita e em seguida shows em São Paulo. O primeiro álbum veio em 2010, teve boa aceitação de público e crítica. Com isso a banda começou a circular pelo Brasil tocando em várias capitais, principalmente São Paulo. Começaram a vir as indicações a prêmios: VMB (2010 e 2011) como “Aposta” e “Re-
velação”, respectivamente. Em 2011, o álbum “Acústico-Sucateiro”, que continha músicas do primeiro álbum rearranjadas. Em 2012, recorreram ao financiamento coletivo para viabilizar a gravação do álbum “Apanhador Só”. O projeto arrecadou pouco mais de R$ 59 mil na plataforma Catarse. Em 2013, lançaram o álbum “Antes que tu Conte outra”, disco gravado com o financiamento do crowdfunding,
que rendeu boas críticas da mídia e recebeu o prêmio de álbum do ano pela APCA (Associação Paulista de Críticos de Arte). Os trabalhos podem ser baixados gratuitamente diretamente do site da banda (http://www.apanhadorso. com/discografia). Devidamente apresentados, agora vamos a um bate papo com o baixista Fernando Morsch:
AC Digital - O grupo recorreu ao financiamento coletivo (crowdfunding) para viabilizar a gravação de dois projetos. Por que motivo? É uma alternativa para quem ainda não tem visibilidade nacional e não consegue verba de patrocínio e nem apoio do mercado fonográfico? Fernando Morsch - Escolhemos o crowdfunding por se tratar de uma forma de financiamento que trata diretamente com o público da banda, sem a necessidade de intermediários, como fundos públicos ou iniciativa privada. Achamos que essa é a melhor forma de captar recursos pro disco, porque não dependemos do crivo de nenhuma gravadora, e, dessa forma, não precisamos sujeitar nossas escolhas artísticas a decisões empresarias/de mercado. Somos uma banda independente, afinal de contas, e nada mais independente que essa relação direta com o público. Cremos muito nesse tipo de plataforma, não só como alternativa a quem não tem espaço na mídia tradicional, mas como uma via principal a ser trilhada pelos artistas independentes. AC Digital - Em entrevista dada ao André Felipe de Medeiros, em abril último, você fala que: “De um ano pra cá, triplicou nosso público nas redes, é por aí que a gente vai tirando nosso crescimento”. Em cima da informação, como é o trabalho da banda no campo virtual? Fernando Morsch - O nosso trabalho de divulgação se dá quase que inteiramente pelas redes sociais, Facebook, Twitter, Instagram e afins. O boom das redes sociais veio muito a calhar para os artistas independentes da nossa geração, porque, se não fosse a internet, como faríamos pra divulgar o nosso
trabalho? O acesso à mídia tradicional é muito difícil. Ela prefere apostar no que já é certo. Acreditamos que os meios virtuais são a forma mais democrática e horizontal de propagar as informações.
AC Digital - O processo criativo de uma banda de rock, se podemos defini-los assim, como é feito? Quais as influências artísticas? Fernando Morsch - O nosso processo criativo costuma ser bem caótico. Pegamos uma música já composta pelo Alexandre com algum parceiro, ou sozinho, e começamos a tocá-la das mais variadas formas, até chegar a um resultado que nos agrade. Agora, o caminho que fazemos até chegar lá não é predeterminado. Pode começar com alguma linha interessante que alguém fez no teclado, ou com uma guitarra fazendo alguma base que nos agrade, ou com uma levada de bateria instigante. É uma bagunça sonora total.
“...de um ano para cá triplicamos o nosso público na rede.” AC Digital - O grupo sendo do Rio Grande do Sul sente algum preconceito ou barreiras em outras partes do país? Fer nando Morsch -Nunca sentimos nenhum tipo de discr iminação em relação à nossa música por ser mos uma banda gaúcha. Não nos encaixamos no estereótipo de “banda gaúcha”, na verdade, talvez por isso as pessoas não estranhem o nosso som fora do Rio Grande do Sul. Mas acredito que outras bandas gaúchas também não enfrentem bar reiras por causa disso. Inclusive tem muita gente de fora do nosso estado que adora tudo o que vem daqui.
AC Digital: A globalização facilita ou prejudica o trabalho? Fer nando Morsch - Acredito que f acilita a divulgação do nosso trabalho fora do Brasil. Já tocamos duas vezes no Ur uguai e estamos pensando em f azer mais alguma coisa fora do país. Isso g raças à internet e ao f ato de produtores do mundo todo estarem ligados em bandas do mundo todo.
AC Digital: Como foi a experiência de tocar num festival como o Lollapalooza? Fer nando Morsch - Tocar no Lolla foi muito emocionante pra nós. Abr imos o festival, por isso existia um medo de que não fosse ter muito público. Sabe como é São Paulo, o cara pra chegar em um show ao meio-dia tem que acordar às oito da manhã. Apesar disso, a frente do palco estava lotada e a empolgação do público nos levou às lág r imas (mesmo). Cur timos muito.
AC Digital: Como enxerga o cenário do rock nacional? Acha que existe uma resistência do público brasileiro ao mesmo, preferindo escutar bandas internacionais? Se sim, que razões contribuem para isso? Fer nando Morsch - Não acreditamos que haja resistência por parte do público com ar tistas brasileiros. É claro que existe uma g rande
vantagem para os ar tistas inter nacionais, pr incipalmente os de países de língua inglesa. Eles ganham o mundo na mesma proporção que os ar tistas brasileiros ganham o Brasil. É muito mais difícil a banda Apanhador Só ser escutada no Canadá que o Mac de Marco ser ouvido no Brasil, e por aí vão séculos de dominação econômica e cultural do nor te sobre o sul. Apesar disso, enxergamos o público brasileiro muito interessado na música nacional. Quanto ao cenár io do rock nacional, vemos uma g rande dicotomia entre o mainstream, com as suas novidades de cinco minutos sendo repostas instantaneamente, como uma maquininha de caça-níquel, e o cenár io independente, no qual ainda f alta muita organização para que se torne realmente sustentável e as bandas parem de ter minar por f alta de g rana.
Lollapalooza: “...a “empolgação do público nos levou às lagrimas.”
AC Digital: E as perspectivas para o futuro? Fer nando Morsch - Lançamos o Antes que Tu Conte Outra em 2013, álbum que foi muito bem aceito pelo público e pela crítica, o que nos deixou de boca aber ta de felicidade até agora, e estamos trabalhando para melhorar o nosso show cada vez mais. Em breve vamos pensar em algum mater ial novo pra lançar, até porque já f az mais de um ano do último lançamento. O tempo passa ver tig inosamente!
MOBILE
MARKETING Por que é um erro a sua empresa não investir no Marketing Móvel ou Mobile Marketing? Ao longo dos anos, temos visto mudanças consideráveis de foco no reino online, conforme o mundo digital evolui. No início dos anos 90, campanha publicitária online era em ter um website; todo mundo queria fa-
zer parte do “.com”. Embora ter uma presença na internet fosse importante, o conceito de pay-per-click, Search Engine Optimization - SEO e outras formas de tradicionais marketing na Internet também se tornaram com-
ponentes críticos para o sucesso de qualquer website. Não muito tempo depois o marketing tradicional online atingiu o seu ápice em popularidade, a explosão das mídias sociais transformou a cara do marketing na Internet. Com as redes sociais e sites de mídia social como o Facebook, Twitter, LinkedIn e YouTube tomando o mundo como uma avalanche, a prática de marketing de mídias sociais se tornou prioridade. Não ficamos mais surpresos com a rapidez, o mundo digital está mudando de novo. Agora, o próximo grande agente da mudança é o marketing móvel. Muitas vezes, o termo “mobile marketing” está ligado à ideia de enviar mensagens publicitárias para os telefones celulares das pessoas. Há alguns anos atrás, isso poderia ter sido o caso. Mas o marketing móvel evoluiu e agora engloba diversas técnicas; é mais do que apenas marketing mensagem de texto. Mobile marketing envolve serviços como sites responsivos, marketing de geo-localização social, marketing de SMS e MMS e aplicativos móveis, apenas para citar alguns. Pense em marketing móvel, como o guarda-chuva sob o qual esses outros serviços móveis ficam, todos com o potencial de ajudar as empresas a trazer novos clientes e criar fidelidade à marca.
NA VANGUARDA Para permanecer na vanguarda do espaço digital, as empresas como a sua precisam aprender sobre as várias oportunidades que o mobile marketing trás, escolher as oportunidades que são as certas para o seu negócio, desenvolver uma estratégia condizente com o seus objetivos de marketing e medir o sucesso de cada campanha. Se sua empresa estiver interessada em aprender sobre o espaço do marketing móvel e estiver pronta para tirar proveito de alguma das oportunidades disponíveis, dê uma espiada no que vem a seguir e tome a na direção certa. ESTÁGIO ATUAL DO MOBILE MARKETING Estatísticas recentes mostram que o uso de smartphones e tablets está aumentando em um ritmo acelerado em todo o mundo. Enquanto a indústria de dispositivos móveis continua lançando versões mais tecnológicas como o Windows Phone, novos iPhones ou celulares com Android e tablets como os iPads e outros, mais e mais pessoas em todo o mundo adquirem estes aparelhos e aproveitam o “poder do móvel”. A realidade é: vivemos em um mundo acelerado em que a informação viaja à velocidade da luz e as pessoas estão acessando essas informações em seus dispositivos portáteis e pessoais. PUBLICIDADE Dentro da categoria digital, a publicidade em tablets e smartphones
continua a ser um catalisador chave para o crescimento. Investimentos em publicidade móvel em todo o mundo irão aumentar 84,7% em 2014 e atingirão os 32,71 bilhões dólares este ano, segundo estimativas da eMarketer, totalizando quase um quarto de todos os investimentos em publicidade digital (que inclui investimentos com mídias pagas em anúncios de qualquer formato entregues a qualquer dispositivo conectado à internet. BRASIL O Brasil lidera o investimento per capita na América Latina com 100,81 dólares. Projeções da eMarketer indicam que o Brasil deverá atingir os 141,24 dólares por pessoa em 2018. Com isso o Brasil praticamente quadruplica os valores investidos em publicidade móvel em dois anos, passando de 1,2% em 2012 para 4,1% em 2014. Para os próximos quatro anos, há uma projeção de um crescimento significativo dos investimentos em publicidade móvel no Brasil que, até 2018, participarão de 20,7% do total investido em publicidade digital. O MARKETING MÓVEL É PARA VOCÊ? Antes de discutirmos se o marketing móvel é certo para o seu negócio, vamos primeiro definir o que é isso. De acordo com o MMA l Mobile Marketing Association: “é um conjunto de práticas que permite as organizações e as empresas se comunicarem e interagir com seu público, de forma
interativa e relevante, através qualquer dispositivo ou rede móvel”. Como mencionado, o mobile marketing é mais do que apenas o envio de mensagens de texto para seus clientes. Há um número de estratégias que se enquadram sob a égide do marketing móvel, que podemos detalhar individualmente em uma próxima oportunidade. Por agora, vamos falar sobre se o conceito de mobile marketing em geral é certo para sua empresa. POR QUE AS EMPRESAS USAM O MOBILE MKT? Existem várias razões pelas quais as empresas optam pelo móvel para chegar ainda mais perto dos seus clientes. Abaixo são apenas algumas das razões que os profissionais de marketing têm para aproveitar marketing móvel: I. As pessoas consideram seus telefones pessoais. II. As pessoas mantêm sempre os seus telefones próximos a elas e ligados. III. Os consumidores usam seus dispositivos móveis quando estão dentro do processo de compra. IV. As pessoas podem compartilhar facilmente os conteúdos, mesmos em descolamento. V. A resposta das pessoas a uma campanha móvel pode ser rastreada facilmente. QUEM DEVE APROVEITAR O MOBILE MARKETING? Mobile marketing oferece às empresas maneiras novas e emocionantes de expandir o alcance de suas men-
sagens e tocar mais clientes. O retorno do investimento pode variar entre novas ligações, mais vendas, o aumento das vendas de repetição ou mais interação com o cliente. Mas quem deve lançar mão do marketing móvel? Como você pode determinar se a sua empresa está pronta para explorar o reino móvel? Abaixo estão algumas maneiras de ajudá-lo a chegar a essa conclusão: I. Avalie se o Mobile Marketing pode ajudar sua empresa a atingir seus objetivos. II. Determine se o Mobile tem sinergia com as seus programas de marketing em andamento. III. Olhe para o mercado, benchmarking é um processo positivo, conheça quem mais no seu segmento está usando e como o Mobile Marketing.
uma destas, então é recomendado que você coloque sua campanha de marketing móvel nas mãos de um profissional qualificado. Agora você entende o momento atual do mercado para o marketing móvel e pôde constatar que, assim como a Internet, os dispositivos móveis não vão a lugar nenhum.Também já passou pelas etapas para determinar se a ideia do marketing móvel é certa para sua empresa. Então se você ainda estiver interessado em incorporar o mobile em sua estratégia de marketing, agora é hora de começar!
COMEÇANDO COM O MOBILE MARKETING Apesar de ser evidente que o marketing móvel oferece uma ampla gama de benefícios para empresas de todos os tamanhos e indústrias, nem todas têm o tempo, o recurso ou o know-how necessário para implementar com sucesso uma estratégia de mobile marketing e integrá-la aos seus programas de marketing como um todo. Se a sua empresa é
Adriano Gilbert Reis de Aquino l WSI Local Marketing Estrategista em Marketing Digital l Evangelista e Formador para o Social Selling Especialista em Mídia Social, Internet e Publicidade Online. Faz parte da WSI, a maior empresa mundial de Marketing Digital, e tem contribuído para que as empresas atinjam seus objetivos de mercado, através das ações na internet que gerem oportunidades e relacionamentos profissionais de longo prazo.
Contato: Email | adrianogilbert@wsilocalmarketing.com.br | Telefone l (11) 99411.3098 | Linkedin l br.linkedin.com/in/adrianogilbert/
CAMPUS PARTY RECIFE Pernambuco recebeu a terceira edição do do evento que junta pessoas interessadas em tecnologia de todo o país O mês passado marcou a realização da terceira edição da Campus Party em Recife, trazendo uma extensa programação sobre tecnologia e empreendedorismo aos presentes. No total, o evento que aconteceu pela
primeira vez no Centro de Convenções de Olinda recebeu mais de 300 horas de conteúdo e contou com a presença de 4 mil inscritos – além dos visitantes que apenas tiveram acesso à parte gratuita do evento.
A mudança do Chevrolet Hall para o Centro de Convenções possibilitou aos organizadores dobrarem o tamanho da iniciativa, o que de acordo com Franceso Farrugia, presidente da Campus Party, era essencial. Em entrevista ao site G1, ele destacou que a Campus Party Recife não é apenas de Pernambuco, e sim para todos. Como tal, a questão do espaço era de suma importância, pois além de permitir um fluxo de visitantes maior, permitiu também abrigar um número superior de start ups que com interesse em mostrar os seus projetos. O evento contou com uma parte gratuita, localizada no hall do Centro de Convenções. A área contou com a presença do Cubo de Conteúdos da Vivo, com uma programação própria. O Centro de Estudos e Sistemas Avançados do Recife (C.E.S.A.R), que ocupou o mesmo espaço, esteve presente, com uma arena dedicado a luta entre robôs. Além disso, patrocinadores do evento puderam usar o espaço com estandes de divulgação. A estimativa dos organizadores é que cerca de 60 mil pessoas circulassem por esta área de exposição. Já para os participantes inscritos, a nova edição também trouxe novidades, como o novo palco “Hypatia”, focado exclusivamente em empreendedorismo. Além dele, outros já conhecidos pelos “campuseiros” também marcaram presença, como é o exemplo do Pitágoras, voltado para o desenvolvimento de software. Outros palcos abordaram diferentes vertentes, como as redes sociais (Michelangelo), robótica e ciência e tecnologia em geral (Galileu) e os games (Stadium).
Palestras Esta edição do Campus Party Recife contou, também, com a presença de palestrantes que atuam em diversas áreas da tecnologia. Abrangendo uma vasta lista de diferentes expertise, os presentes puderam conferir desde produtores de games até celebridades do YouTube, cada um oferecendo um pouco da sua experiência e repassando conhecimento. Uma das palestras mais comentadas foi a de Dado Schneider, que estuda as gerações Y e Z. Dado inova ao realizar o que chama de “palestra muda”, onde as informações que, normalmente, seriam comunicadas oralmente são transmitidas através de texto em slides, ao mesmo tempo que músicas de vários gêneros, desde o metal ao hip hop, é reproduzida. Segundo o mesmo, trata-se de uma experiência sensorial inovadora em linguagem, e que caracteriza uma nova forma de absorção de conteúdo.
CAMPUS PARTY Com origem na Espanha no ano de 97, a Campus Party rapidamente tornou-se num dos mais conceituados acontecimentos de tecnologia, inovação, ciência, entretenimento e cultura digital. Desde 2008 a Futura, organizadora, tem levado o evento para outros países. Atualmente, Brasil, Colômbia, Equador e México já receberam a festa, e Peru e Alemanha juntar-se-ão à lista em 2014.
eSports O cenário competitivo dos videogames não para de crescer e agora invade as telinhas Quem acompanha a AC Digital sabe que os games estão em voga. Dando continuidade à crescente onda de notícias sobre a indústria, a bola da vez são os campeonatos de videogames, tratados como eSports ou esporte eletrônico. A rede de ca-
nais esportivos ESPN televisionou o campeonato internacional do game Dota 2, da Valve. São os games invadindo as telinhas. Com a crescente popularização dos esportes eletrônicos, esta “invasão” no mainstream vem crescendo. Re-
centemente, a MLG (Major League Gaming, algo como Liga Principal de Games) firmou parceria com os X Games para a organização de um torneio de Call of Duty, popular game de tiros. Por estar diretamente associada aos X Games, não foi surpresa, então, que a ESPN tenha se arriscado com a transmissão do “International” de Dota 2, como é conhecido pelos fãs o torneio, alguns meses depois, desta feita incluindo-o mesmo na sua grade de programação na televisão. O game é um dos mais populares jogos do estilo MOBA e conta com mais de 7 milhões de jogadores ativos ao redor do mundo, sendo um dos principais títulos da Valve, criadora do Steam e um dos nomes de maior importância na indústria de games. Com uma bancada no evento, o canal esportivo trouxe gamers conhecidos de Dota 2 para comentar as partidas. Além disso, os repórteres que estiveram presentes na Key Arena puderam entrevistar jogadores e outros participantes do torneio, além do público que veio conferir a final. Basicamente, tudo foi organizado e pensado da mesma forma que se faz para um torneio de modalidade diferente. De acordo com Erik Johnson, funcionário da Valve, esta iniciativa é importante pois vem a demonstrar o poder dos videogames e a força do cenário competitivo dos mesmos. Segundo ele, os games começam a rivalizar com os esportes tradicionais, e o International deste ano, o melhor organizado até agora, demonstrou isso. O campeonato, que começou no dia 19 e se estendeu até o dia 21, aconteceu em Seattle- USA, na Key
Arena, com capacidade para 17 mil espectadores. Organizado desde 2011 pela Valve, o “International”, como é chamado pelos fãs, junta equipes de todo o mundo que se enfrentam na arena em busca de glória, e, é claro, do prêmio. Na primeira edição,
Em apenas três anos de existência, o torneio atraiu investidores e patrocinadores suficientes para aumentar em 1000% a recompensa oferecida aos participantes. foram 17 times diferentes, com uma recompensa de US$ 1 milhão de dólares para os vencedores. Agora, em 2014, o número de conjuntos subiu para 19. O prêmio? Nada menos que US$ 10 milhões a serem distribuídos, com metade desse valor indo para os vencedores e o restante distribuído segundo a colocação. Repercussão Porém, nem tudo são rosas. Durante a exibição da final, no dia 21 de julho, as redes sociais estavam divididas entre mensagens de apoio à novidade
da ESPN e às críticas. Para os puristas, pessoas sentadas, jogando videogames, não pode ser considerado um esporte, e esse tipo de atividade invadindo a grade de uma das maiores redes esportivas do mundo se configura como um sinal preocupante. Este tipo de crítica, aliás, não é novidade, pois a ESPN também já encontrou alguma resistência quando introduziu aos seus telespectadores a transmissão de torneios de pôquer. Para o jornalista e fã de esportes Filipe Rangel, existe uma dificuldade em delimitar o que é ou não esporte dentro das novidades que estão surgindo. “Os games online e o pôquer começaram num submundo próprio e emergiram sem que ninguém esperasse ou estivesse preparado. A ESPN, por exemplo, é vista como a Meca dos esportes convencionais - futebol, basquete, futebol americano, baseball e por aí vai. Até o golfe já era mal visto por quem mantém uma visão mais conservadora. Particularmente me causa estranheza ligar na ESPN e ver bonecos se mexendo numa batalha de magia. Acho que seria melhor criar canais próprios, porque é um público altamente segmentado”, explica. Porém, embora seja compreensível a preocupação dos fãs mais tradicionais, os números e alcance dos games podem ser grandes o suficientes para justificar estas apostas da emissora. Como exemplo, basta se olhar para a premiação do “International” de 2014, que, como dito anteriormente, chegou aos 10 milhões de dólares. Em apenas três anos de existência, o torneio atraiu investidores e patroci-
nadores suficientes para aumentar em 1000% a recompensa oferecida aos participantes. Atualmente, este valor já é maior do que algumas premiações de torneios como o British Open, de golfe. Com estes dados em vista, o futuro realmente parece ter um lugar reservado para os eSports dentro do contexto esportivo.
eSports no Brasil Quem acha que a febre dos games está única e exclusivamente reservada aos EUA engana-se. Outro popular game do gênero “MOBA”, o League of Legends, teve a sua final nacional também no fim do mês de julho, onde as equipes CNB e Kabum se enfrentaram, pelo prêmio de 55 mil reais, além da chance de tentar um apuramento para as finais mundiais do jogo, que acontecem na Coréia do Sul. Realizada no Maracanãzinho, a disputa atraiu cerca de 7 mil pesssoas ao local. Grandes telões, público entusiasmado e luzes para todos os lados mostraram que os games estão chegando com força por aqui também.
Meu
Município
Site permite consultar as finanças e gastos de localidades por meio de dados do Tesouro Nacional Fruto de uma parceria entre a fundação Brava e o Insper, o portal “Meu Município” (http://meumunicipio.org.br) é uma iniciativa que visa oferecer à população uma forma simples de consultar as finanças e os gastos do seu município. Estão disponíveis nos sites vários tipos de dados, entre eles a receita e a despesa, além dos níveis de investimento e endividamento das cidades. Ao aceder o portal, o utilizador pode escolher uma das três opções base. O “Perfil do Município” dá acesso às informações de qualquer um dos mais de 5 mil municípios do país que disponibilizaram dados no Tesouro Nacional. A partir desta página, após uma simples pesquisa pela cidade desejada, é possível verificar através de gráficos a situação financeira do lugar, com a receita e a despesa dividida em diversas pequenas categorias. Quem tiver um pouco mais de curiosidade pode até mesmo utilizar o recurso “Ver todas as contas” tanto para a receita quanto a despesa, e
conferir uma espécie de gráfico, extremamente detalhado, que mostra exatamente que setores geraram ou consumiram dinheiro. O grande atrativo, no entanto, é a possibilidade de comparar municípios. Através do menu “Monte sua comparação”, o usuário pode escolher uma localidade e compará-la a até outras dez ao mesmo tempo. Em entrevista ao portal da Aberje (Associação Brasileira de Comunicação Empresarial), o vice-presidente do Insper, Marcos Lisboa, destaca a utilidade dessa função, pois ela “oferece comparações automáticas entre o município selecionado com outros de porte semelhante, segundo variáveis disponíveis no Censo IBGE 2010. Além disso, é possível escolher o grupo de comparação e analisar a série histórica, possibilitando uma análise mais aprofundada dos dados”. Por fim, a seção “Sobre o Portal” oferece um olhar mais detalhado sobre o projeto. Lá, o usuário pode conferir a metodologia utilizada pelos criadores e descobrir de que forma as informações foram colhidas e processadas. Além disso, o Meu Município também oferece um completo glossário com vários dos termos mais técnicos utilizados, de modo a que todos possam extrair o máximo dos dados avaliados.
CELULAR CONTRA
ANALFABETISMO Segundo pesquisa da Unesco, número elevado de aparelhos ao redor do mundo fazem do mesmo uma poderosa ferramenta no auxílio à leitura Os celulares, hoje em dia, são indispensáveis para qualquer pessoa e nos auxiliam com todo o tipo de funções. Além de fazer e receber ligações, existem milhares de aplicativos que abrangem vários tipos de temas, todos prontos para facilitar a vida do usu-
ário. Apesar de alguns usos mais supérfluos, existem também iniciativas que buscam utilizar os smartphones na tentativa de arranjar soluções para questões mais sérias, como o analfabetismo. É nesse contexto que entra a pesquisa “Lendo na era mobile: um
estudo da leitura mobile em países em desenvolvimento”, publicada pela Unesco, e que traz diversos dados sobre como estes aparelhos podem ajudar na luta contra o analfabetismo. Segundo a organização, presentemente existem mais de 774 milhões de analfabetos espalhados ao redor do mundo. Dentre estes, 13,2 milhões estão inseridos dentro de território nacional. A grande maioria pertence a classes sociais mais pobres, com pouco poder aquisitivo e que não têm o luxo de poder comprar livros. É nesse sentido que o celular se configura como uma interessante opção. Segundo a pesquisa, dos 7 bilhões de habitantes da terra, cerca de 6 bilhões possuem acesso a um celular funcional. Esse número é superior a, por exemplo, o número de pessoas com acesso a um banheiro. É um dado um tanto quanto curioso, mas
Segundo a pesquisa, dos 7 bilhões de habitantes da Terra, cerca de 6 bilhões possuem acesso a um celular funcional. Esse número é superior a, por exemplo, o número de pessoas com acesso a um banheiro.
a versatilidade supracitada dos mesmos, além da posição de “status” que conferem talvez ajudem a explicá-lo. Assim, embora não tenham acesso às versões de papel, a compra de eBooks – que em geral são mais baratos, também – começa a ser vista como uma realidade cada vez mais presente. Para a realização da pesquisa, foram entrevistadas 4.330 pessoas de países em desenvolvimento (Etiópia, Gana, Índia, Quênia, Nigéria, Paquistão e Zimbábue), questionadas sobre os seus hábitos de leitura em dispositivos móveis. Entre os entrevistados, cerca de 62% afirmaram que o seu hábito de leitura aumentou bastante após terem começado a utilizar o celular para tal. Um terço deles também utiliza o celular para ler para os filhos – sendo que, 30% destes, nota que faria deste um hábito anda mais comum se fossem disponibilizados uma variedade maior de livros infantis. Além disso, outro dado interessante fica por conta da diferença entre gêneros. De acordo com os resultados obtidos, 77% dos entrevistados que disseram utilizar o celular para ler eram homens. Por outro lado, embora existam menos mulheres a ler, o tempo médio que elas dedicam é muito super ior: 277 minutos por mês, contra apenas 33 dos homens. Quem tiver curiosidade e quiser ler mais detalhes, pode acessar a página da ONU no Brasil (http:// w w w. o n u . o r g . b r / c e l u l a r e s - e -books-e-outras-tecnolog ias-moveis-ajudam-no-combate-ao-analfabetismo-diz-unesco/) e seguir o link para o estudo em si.
Infelizmente, o texto só está disponível em inglês.
MobiLiteracy Dentro desta realidade, já existem projetos sendo tocados que visam contr ibuir para a diminuição dos índices de analfabetismo. É o caso do MobiLiteracy (alfabetização mobile). Atuando na região central de Uganda, o projeto distr ibui lições de leitura na língua local por meio de mensagens de texto (SMS) e tecnologia de áudio. Este conteúdo é enviado para pais ou responsáveis através dos seus aparelhos de celular, e funciona desta for ma pois entende-se que a participação dos país é fundamental a cr iar um ambiente em que as cr ianças sintam-se instigadas a participar. Além disso, como o mater ial é distr ibuído em formato de áudio, também, até mesmo pais que não saibam ler podem fazer uso do mesmo.
ICQ ESTÁ DE VOLTA Popular programa de bate-papo renasce das cinzas em nova versão, desta feita como aplicativo para celular. Para aqueles que usavam a Internet no início dos anos 2000, o nome ICQ não é estranho. Popular serviço de mensagens da época, ele está de volta, agora no formato de aplicativo de celular e disponível tanto para iPhone como Android. O novo ICQ - que, em inglês, lê-se como “I SeekYou”, ou ‘Eu procuro você” - traz, além da nos-
talgia, funções como mensagens de voz e vídeo, chegando assim com força para competir com o WhatsApp. E, pelo menos no Brasil, o começo foi promissor.A empresa Mine. Ru, que opera a marca, divulgou que o app já alcançou a marca de 1 milhão de usuários, e lidera o ranking de downloads da loja da Apple. Uma novidade legal para quem busca alternativas ao WhatsApp, e uma concorrência que deve aquecer o mercado.
#CURTAS Salada de Batata A AC Digital muito tem falado sobre o financiamento coletivo. Normalmente, essa alternativa é utilizada por artistas e criadores que precisam de ajuda para os seus projetos. Porém, nem tudo é “perfeito”, e a popularidade também atrai algumas ideias menos... convencionais, por assim dizer. No último mês, um usuário criou um “projeto” no Kickstarter para fazer uma salada de batatas. Ele pedia um total de 10 dólares em doações, mas a brincadeira acabou por deslanchar e, até ao fechamento desta edição, a iniciativa já havia arrecadado mais de 50 mil dólares. Mais um caso bizarro para as páginas da Internet, onde parece existir uma predisposição grande para participar de ideias absurdas. Mesmo que, para tal, seja preciso gastar dinheiro!
Venda de Tablets ‘despencam’ Hubert Joly, o presidente da rede de lojas americana “Best Buy”, disse que a venda de tablets tem vindo a cair a pique, enquanto que, ao mesmo tempo, tem observado uma retomada na compra de PCs. Segundo o executivo, este cenário não chega a surpreender, uma vez que a adoção dos tablets aconteceu num nível muito acelerado, e agora que a base de consumidores está “instalada”, o normal é que este se torne num mercado de reposição. Além desse fator, Joly também afirma que não houve grande inovação nos artigos oferecidos durante o último ano, e que isso, além da Microsoft ter parado de oferecer suporte ao Windows XP, também contribuiu para a recuperação dos computadores pessoais.
Rolou no O LinkedIn é uma rede social onde profissionais de várias áreas podem se encontrar e trocar ideias. Aqui, você encontra um pouco do que aconteceu por lá.
O que jornalistas procuram em um release
SaaS
O grupo “O Melhor do Marketing” traz a pergunta: No grupo “Assessoria de Imvocê sabe o que é o SaaS? prensa”, foi divulgada uma pesquiSigla para “Software as a sa, em inglês, realizada junto a 500 Service”, ou ‘Software como jornalistas e jornalistas. O intuito é um serviço”, este tipo de auxiliar profissionais de assessoria a iniciativa pode oferecer dicompreenderem melhor os seus coversas vantagens à sua emlegas de área que atuam nas redações, presa, com sua atuação na oferecendo um insight sobre como nuvem. Confira!
pensam e, acima de tudo, de que maneira trabalham. Os dados revelam algumas informações curiosas, como o fato da maioria dos jornalistas apenas escrever uma história por dia. Em contrapartida, mais de 70% dos entrevistados recebem pelo menos 20 releases diariamente. Da mesma forma, revela que jornalistas estão mais propensos a aceitar pautas de pessoas que conheçam, por terem interagido antes. Vale a leitura!
BRASIL: 5º LUGAR* MUNDIAL NO RANKING DE USO DA INTERNET *Segundo informações da comScore
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