Revista AC Digital #52

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Edição #52 Agosto de 2017


EDITORIAL

Índice

Dor e crescimento Estranho falar sobre isso, mas a dor promove verdadeiramente o crescimento e faz florescer o amor. O tal do amor fraternal que todos falam, mas não praticado. Basta olhar nas ruas para vermos que a pressa nos cega deixando de ver o próximo e a própria beleza da vida que está em tudo. Amor fraternal é um sentimento de carinho muito forte, de dedicação, de interesse pela figura do outro, gerando sentimentos positivos e construtivos. É puro e sem olhar a quem. Ele constoi gerando energia de confortamento entre os seres humanos. Estranho não percebermos o óbivio. Necessitamos do próximo, do chão que pisamos, do ar que respiramos, de um sorriso, abraços mil, de colo e todo o restante que nos une ao universo que é perfeito e que tudo se liga: Religare. “Mesmo que a pessoa consiga ocultar-se dos olhos dos outros, não poderá ocultar-se dos seus próprios olhos.” Mensagem sábia do mestre Meishu- Sama.

Temos que olhar para dentro e nos ver com lentes de aumento. Analisar e repletir: o que não queremos para nós não devemos querer para os outros. Isso deveria ser fato e óbvio, mas não é. A vida nos mostra caminhos e pessoas também. Caminhando encontramos seres iluminados de amor, mesmo com todos os defeitos. Eles nos confortam e fazem que olhemos o que ainda não tínhamos visto. Olhar 360º. Isso é um religar ao universo. Outras pessoas, que nunca vimos, também nos abraçam e confortam em momentos difíceis. O tal amor fraternal. É um presente diário da vida. Dalai Lama fala: “Só existem dois dias no ano que nada pode ser feito. Um se chama ontem e o outro se chama amanhã, portanto hoje é o dia certo para amar, acreditar, fazer e principalmente viver”. Finalizando, que não encontremos amor apenas na dor. – Augusto de Carvalho, editor-chefe

Tradução com Inteligência Artificial

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Aplicativos para Salvar o Mundo

04

Facebook bloqueia alteração de links

08

O poder dos LIKES

10

Pokemon GO para a Justiça

14

Como ter um site com pouco dinheiro

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Expediente Editor-chefe Augusto de Carvalho Textos Augusto de Carvalho Luis Gurgel Colaboradores Kary Subieta Diagramação Luis Gurgel


TRADUÇÃO ARTIFICIAL Facebook passa a empregar Inteligência Artificial para traduzir textos na rede social Quantas vezes você estava lendo alguma coisa na Internet e deu de caras com algum conteúdo que parecia interessante, mas não podia lê-lo por não saber a língua na qual estava escrito? Bom, há algum tempo sites como o Google Translate e o Babelfish vêm tentando facilitar essa questão, ao oferecer traduções instantâneas para usuários, sem qualquer custo. Porém, o modelo utilizado, baseado em frases modelos, não produz as traduções mais corretas, já que o software é incapaz de perceber o contexto e nuances por detrás de textos mais complicados. O Facebook, agora, avança para uma tentativa mais ousada: a inteligência artificial para a tradução de textos. Desde o início de agosto, todas as

traduções automáticas produzidas pelo Facebook estão sendo processadas por inteligência artificial. De acordo com nota da empresa, são traduzidos, diariamente, quase 4,5 bilhões de texto na rede. O novo tradutor irá utlizar um aprendizado de máquina com memória de longo prazo. Segundo o Facebook, o sistema já garante, atualmente, um aumento de 11% na média de qualidade de tradução da empresa na avaliação BLUE, métrica utilizada para julgar a precisão de traduções feitas por máquinas. Além disso, os resultados só tendem a crescer, pois com o passar do tempo e maior exposição a frases, o normal é que a IA consiga distinguir e diferenciar ainda melhor situações diferentes.


Facebook vai transmitir a

CHAMPIONS Acordo, válido apenas para os EUA, mostra tendência do esporte em busca de transmissões alternativas à tv aberta

Por meio de um acordo com a rede Fox Sports, o Facebook anunciou que irá, na próxima temporada de futebol, transmitir mais de uma dúzia de jogos da Champions League, a Liga dos Cam-

peões Europeus. O acordo, por ora, é válido apenas para o território americano. A partir de setembro a rede social irá transmitir partidas ao vivo, incluindo algumas rodadas duplas, de jogos per-


APLICATIVOS PARA SALVAR O MUNDO Revista publica lista de apps utilizados no Brasil para ajudar na preservação do meio ambiente, direta e indiretamente. Confira as dicas. Vivemos numa época em que os celulares e a internet das coisas estão presentes em quase todos os momentos de nossas vidas. Por conta disso, o número de aplicativos criados pelos usuários para desempenhar as mais diversas funções não para de crescer. No iPhone, para se ter uma ideia, existem mais de 700 mil diferentes. Para Android, anda na casa dos 600 mil. Assim, variedade, como é possível ver, é o que não falta. A revista SuperInteressante, no entanto, fez uma lista com algumas dicas de aplicativos que têm como objetivo – ou efeito colateral – a não destruição do nosso já combalido meio ambiente. Confira, abaixo, algumas das dicas.

RIDE JOY Dar caronas está em voga. Sites como o BlaBlaCar são um sucesso no Brasil, e, é óbvio, aplicativos similares já começam a chamar a atenção, também. Um deles é o Ride Joy. O conceito é muito simples. Basta informar para onde está indo e se quer dar ou receber uma carona. O aplicativo então coloca a pessoa em contato com outros que busquem se locomover para o mesmo local que você, e, pronto – só marcar a carona. O transporte pode ser gratuito ou cobrado, e aí fica a cargo das pessoas envolvidas na carona.


BIKE RIO

O aplicativo Bike Rio dá acesso a uma rede de estações espalhadas por toda a cidade do Rio de Janeiro onde o usuár io pode alugar uma bicicleta pelo tempo que precisar. O projeto foi inspirado numa ideia similar já colocada em prática em Paris. Apesar de se chamar Bike Rio, no Brasil já existem variações do mesmo aplicativo para outras cidades, como o Bike Sampa e o Bike POA. Para usar, é bem simples. O usuár io baixa o aplicativo, instala e precisa pagar uma taxa de adesão de R$10 (com cartão de crédito) para começar a usá-lo. Uma vez completa a transação, um mapa com as estações onde as bicicletas podem ser retiradas é apresentado, e o próprio smartphone é utilizado para a liberação das bikes.Viagens de 30 minutos são grátis, acima disso o ciclista será cobrado em R$5 a cada 30 minutos.

ZAZ CAR Este é um pouco mais limitado, e, por enquanto, só funciona na cidade de São Paulo. Ainda assim, o conceito de carshar ing está crescendo lá fora, com sites como o ZipCar, e o Zaz nada mais é do que a versão tupiniquim do mesmo. Após conclui r o cadastro, o usuário recebe um cartão e, com ele, poderá visitar um dos pontos espalhados pela cidade (existem 45, por ora, em São Paulo) para pegar um car ro. Então, poderá rodar com ele à von tade e, quando voltar, devolver ao mesmo local. Assim, o número de car ros na rua diminui e a emissão de gases poluentes também. O preço roda em torno de a partir de R$6 por hora.


GOOD GUIDE O Good Guide é um dos aplicativos mais diferentes desta lista. Ele é utilizado por aqueles que querem se certificar de não estar apoiando alguma causa negativa, como empresas que prejudiquem o meio ambiente com a sua produção ou que se utilizem de mão de obra escrava. O funcionamento é simples. No mercado basta escanear o código de bar ras do produto e o aplicativo irá procurar na sua base de dados informações sobre o mesmo. Caso algo negativo seja notado, ele irá avisá-lo. Desde o ano passado, o aplicativo foi adquirido pela Underwriters Laboratories (UL), uma multinacional focada na certificação de produtos e que atua em mais de 100 países, o que deve garantir uma expansão ainda maior no número de produtos contemplados pelo Good Guide.

RECICLE RJ

O Recicle RJ é, como o nome indica, um aplicativo que, por ora, apenas funciona na cidade do Rio de Janeiro. Criado por dois estudantes de 17 anos, o objetivo é indicar locais de coleta mais próximos para facilitar a reciclagem. A ideia surgiu após uma arrumação na casa de um dos criadores, quando o rapaz percebeu que não sabia onde jogar a grande quantidade de papel que foi acumulada. Ele conta que o app tem feito com que empresas disponibilizem mais pontos de coleta pela cidade, e que hoje já são mais de 100 locais cadastrados pelo app.


Facebook bloqueia

a alteração de links Recurso estava sendo utilizado para ajudar na disseminação de notícias falsas, explica o site Quem acompanha a AC Digital sabe que, por todo o mundo, um dos assuntos mais discutidos na atualidade sobre as redes sociais e o ambiente

online, de maneira geral, é a crescente força da “fake News”, ou as notícias falsas. A questão teve grande repercussão até na eleição para presidente dos


Estados Unidos, e, desde então, diversas medidas foram tomadas par atentar diminuir esse problema. Agora, o Facebook anuncia a mais nova delas: a partir de agora, não mais será possível substituir informações originais dos links que forem compartilhados na rede. Até agora, era possível trocar dados como título do texto, imagem e até a descrição das postagens, mas isso estava sendo abusado por alguns para a disseminação de informações falsas. Apesar da nova regra, nem todos serão afetados. Páginas que se identificam para a rede como uma publicação de mídia ainda terão a possibilidade de modificar o conteúdo de postagens na hora de compartilhar, já que para muitos jornais e blogs esta é uma funcionalidade importante. Porém, fica o aviso: em nota, o Facebook diz que os veículos que forem pegos abusando da funcionalidade para distorcer links e disseminar conteúdo falso irão perder o privilégio de continuar modificando os seus links. A medida é mais uma na série de outras ações no combate às fake news. Como visto na edição anterior da AC Digital, o Facebook já havia fechado parcerias com agências para tentar melhorar controlar o conteúdo que é publicado em seus murais. Além disso, a empresa de Mark Zuckerberg também havia anunciado que estaria utilizando robôs de forma a diminuir o impacto de manchetes exageradas, que distorcessem a realidade, além de possibilitar a agências de notícias que marcassem certos temas que alcançassem grande popularidade como “falsos”, fazendo com que um aviso aparecessem ao lado de todas as notícias com esse teor.

De acordo com um relatório publicado pelo Instituto Reuters, da Universidade de Oxford, usuários de redes sociais apontam que a combinação da falta de regras e de algoritmos virais, tão comumente encontrada nos sites do tipo, é uma das principais causas da baixa qualidade da informação e da propagação de notícias falsas. Não obstante, a medida em si também surge num cenário em que Google e Facebook têm encontrado críticas da comunidade jornalística, por serem acusados de manter um monopólio de toda a receita publicitária – além de ajudarem na propagação de notícias sem apuração e muitas vezes errôneas. Conteúdo alterado De acordo com nota do Facebook, assinada por Alex Hardiman, diretor de produtos da rede social, a alteração do conteúdo ao compartilhar um link era um dos meios utilizados para a disseminação de notícias falsas, o que motivou a mudança. O site Notícias ao Minuto, inclusive, relembra que a página Dilma Bolada, há pouco tempo, alterou a imagem de compartilhamento de uma reportagem do jornal Folha de São Paulo. Em vez da voto do deputado Jair Bolsonaro, a notícia “Procuradoria processa Bolsonaro sob acusação de discriminar quilombolas” foi compartilhada com o aviso de “Urgente” por Dila Bolada. O perfil oficial do jornal explicou que a mudança atrapalhava o funcionamento normal do veículo, que guarda essa denominação “URGENTE” para casos muito específicos.


O PODER DOS

LIKES

Site Vice explica como os ‘likes’ e o feedback social são os principais causadores do vício em redes sociais Há quase dez anos atrás, o Face- na cabeça de muitos, é sinônimo com book introduziu uma novidade que, o próprio site: os likes. O botão, que


originalmente foi concebido como algo inocente, ganhou relevância e poder inimagináveis até mesmo pelo seu criador, Justin Rosenstein, designer responsável pela função. Segundo ele, a intenção era apenas tornar a positividade num caminho com menos resistência. E, se obteve scesso nessa empreitada, também acabou por acertar um home run num efeito colateral indesejado, como o próprio descreve, ao basicamente criar um sistema de recompensa social no cérebro dos usuários. De acordo com o site Vice US, hoje a grande maioria das pessoas entram nas redes sociais como o Snapchat, Instagram, Facebook ou Twitter com uma vaga ideia na cabeça: “talvez alguém tenha curtido meus posts”. Existe, segundo o site, um desejo por validação, que é compartilhado por quase todos os usuários e que faz com que o envolvimento delas com essas plataformas seja enorme, inimaginável em 2009, aquando da criação do botão. Além disso, o like passou a estar intrinsecamente ligado com lucros – geralmente considerados impossíveis.

Na internet, conseguir chamar – e prender – a atenção do usuário é tudo. Por isso, cunhou-se o termo “economia de atenção”. Relativamente novo no mercado, ele descreve a oferta e a procura pela atenção de uma pessoa, o que, por si só, é uma mais valia no espaço online. Plataformas que prendam a atenção das pessoas por períodos mais longos de tempo têm maior chance de criar o engajamento dela com alguma publicidade, e, sendo assim, seu espaço de propaganda se torna maior, mais desejável, permitindo que seja cobrado um valor superior aos anunciantes. Ao contrário de outras mais valias, como o trigo e o petróleo, que são recursos não conscientes, a atenção é um estado humano. Segundo o Vice, este recurso é limitado, e depende sempre de outros fatores, externos, como a sua disposição atual, cansaço, trabalho, amigos que querem a sua atenção, enfim. Então, como ação natural do ser humano, gostamos de investir nosso limitado tempo – e atenção – em coisas que nos façam felizes. E é isso que o Facebook alcança com


maestria. O Vice afirma que o feedback social no Facebook e outras redes induz uma explosão de alegria, breve, porém muito viciante, que faz com que a pessoa entre mais e mais vezes na linha do tempo buscando essa justificação. Em entrevista à Vice, Adam Alter, que é autor do livro “Irresistible: The Rise of Addictive Technology and the Business of Keeping Us Hooked” (“Irresistível: A arte da Tecnologia Viciante e o Negócio de nos manter conectados”), o curtir virou uma fonte infinita de feedback social. Segundo ele, não é como se as empresas estivessem tentando fazer plataformas viciantes em si, mas, na feroz competição pelo tempo e atenção dos seus usuários, elas se focam em tornar a experiência o mais envolvente possível. E não é difícil ver que o ‘like’ foi um sucesso e fez escola. Após ter sido introduzido em 2009, outros sites não perderam tempo em adaptar seus modelos a algo similar. O YouTube, em 2010, introduziu o seu formato de “gostei/não gostei”, que hoje está presente em quase todos os vídeos da plataforma. No mesmo ano também surgiu o Instagram, que desde sua concepção já possuía a ferramenta do coração, utilizada para ‘curtir’ as fotos que nos agradam. O Twitter, desde cedo, tinha uma estrela para permitir que os usuários ‘favoritassem’ mensagens, mas isso também foi alterado para um coração, em 2015, e os ‘favoritos’ mudaram para ‘likes’, tal e qual na rede de Zuckerberg. E o número de alternativas não para de crescer. Para Tristan Harris, ex-designer do Google e especialista em ética, as re-

O curtir virou uma fonte infinita de feedback social. Não é como se as empresas estivessem tentando fazer plataformas viciantes em si, mas, na feroz competição pelo tempo e atenção dos seus usuários, elas se focam em tornar a experiência o mais envolvente possível. – Adam Alter, autor do livro “Irresistible: The Rise of Addictive Technology and the Business of Keeping Us Hooked” (“Irresistível: A arte da Tecnologia Viciante e o Negócio de nos manter conectados”


des sociais hoje empregam algo chamado de “recompensas intermitentes variáveis”. Para entender o termo, ele sugere que imaginemos um caça-níquel, onde ao puxar a alavanca se recebe um prêmio. Uma ação intermitente ligada a uma recompensa variável. É o mesmo conceito do Facebook. Ao atualizar o seu Facebook, você pode ou não ganhar – um like. Todo o conteúdo postado parte do pressuposto que o usuário está esperando uma resposta, o tal feedback social. No entanto, nem tudo é tão simples. O descrito acima, segundo Harris, é apenas o formato mais óbvio do engajamento. Ele também demonstra outras formas que estes sites encontraram para manipular o seu estado de espírito, e suas descobertas são fascinantes. De acordo com o designer, até mesmo o pequeno tempo de espera que existe entre o carregamento da página e a exibição dos likes é feito de forma consciente. Esse pequeno intervalo de três segundos causa, no usuário, uma sensação de adrenalina que o faz questionar-se “Será que ganhei?”, e que aumenta o nível do ‘vício’. Harris afirma que o próprio sistema também abusa da psicologia para se propagar. Isso porque, de acordo com o designer, se alguém nos dá um tapinha nas costas, força para fazer algo ou palavras encorajadoras, a própria natureza humana quer retribuir, existe uma pressão interna para isso. Ao alertar o usuário quando alguém curte a sua mensagem, o Facebook encoraja o destinatário a responder – ou curtir. E, quando você responde, agora você está na expectativa de ler a tréplica do

seu amigo, o que faz com que queira voltar novamente à página. Porém, nada disso se compara ao exemplo mais eficaz de todos. O Snapchat possui uma linha vermelha que se alonga mostrando o número de dias desde que dois usuários interagiram. Usado predominantemente por jovens, os mesmos demonstram uma preocupação incomum com o sistema. Alter, inclusive, afirma que já ouviu histórias de adolescentes pedindo a amigos que tomem conta de suas páginas quando vão viajar, de forma que as linhas não se tornem muito longas. Com tantos estímulos, não é de admirar que os resultados estejam sendo comemorados pelos donos das redes sociais. Recentemente, a chefe de Marketing do Facebook se gabou, ao afirmar que um jovem da atual geração olha o celular 157 vezes por dia. Segundo ela, é uma média de 145 minutos diários que passam tentando se sentir conectados, validados. Segundo Alter, a mudança, se for existir, precisará vir de baixo. O modelo das redes sociais já ganhou um tamanho demasiado grande, e é difícil que ele se autogoverne neste estágio. Assim, se o ‘vício’ for diminuir, ele terá de partir dos próprios usuários, já que não é do interesse das empresas diminuir os incentivos de engajamento com seus produtos. De acordo com o autor, é preciso que os próprios usuários tentem conter seu vício, mas cobra, também, design mais ético das empresas, equiparando o desejo às exigências de práticas éticas ambientais. Fonte: Vice US


Pokémon GO para a Justiça Evento ‘Pokémon GO Fest’ em Chicago é um fiasco e visitantes entram na Justiça contra a desenvolvedora do game Lembra de Pokémon Go? O joguinho baseado na popular franquia de monstrinhos digitais da Nintendo e que utiliza tecnologia de realidade aumentada para trazer os bichos para “o nosso mundo” virou uma febre

por todo o globo na altura do seu lançamento, com grupos enormes de pessoas andando por cidades de todo o planeta caçando Pokémons. Desde então, é certo, a febre morreu um pouco, mas o game continua incrivel-


mente popular, com 65 milhões de pessoas acessando o jogo mensalmente. Para comemorar o sucesso da empreitada, assim como o primeiro ano de vida do título, a desenvolvedora do produto, Niantic Labs, resolveu fazer um evento nos Estados Unidos cujo intuito era juntar um enorme número de “treinadores Pokémon” num único lugar. O que, no papel, parecia uma ideia incrível, na prática acabou por não funcionar tão bem, e o Pokémon Go Fest, como o evento ficou conhecido, acabou causando grandes dores de cabeça – tanto na imagem da empresa como em meios jurídicos. O evento, que foi marcado para o Grant Park, em Chicago, tinha o seguinte objetivo: juntar os treinadores num mesmo local e, com todos a acessarem ao jogo ao mesmo tempo, oferecer desafios e recompensas espe-

ciais às pessoas, que precisariam trabalhar juntas para vencer. No entanto, por conta de uma limitação na tecnologia atual, a interferência celular causada pelo grande número de participantes fez com que os servidores do joguinho não aguentassem o tranco, o que deixou o game inacessível para grande parte dos presentes. A história poderia ficar por aqui, não fosse por um detalhe: o evento atraiu um número estrondoso de público, com pessoas relatando filas que atravessavam quarteirões perto do Grant Park no dia, procurando entrar. E, mais do que isso, a entrada não era gratuita. Um ingresso custava 20 dólares, e, na mão de cambistas (sempre eles), chegaram a atingir a exorbitante quantia de 100 dólares. Quando o dinheiro entra em cena, a paciência dos presentes com falhas como as ocorri-


das diminui, e o que se seguiu foi um autêntico fiasco. As redes sociais foram inundadas de comentários com ofensas e reclamações ao evento, com pessoas que se deslocaram de várias partes dos Estados Unidos, e alguns até de outros países, fazendo a sua insatisfação ser ouvida. O britânico John Merrick, que na internet é conhecido como Serebii e é dono de um dos maiores fansites de Pokémon do mundo, disse em sua conta do Twitter estar entristecido com o ocorrido, e se mostrou aliviado de, no fim, não ter ido aos Estados Unidos especificamente para o evento. Ainda assim, em suas palavras, a cobertura do Pokémon Go Fest foi um dos “momentos mais baixos da história do Serebii.net”. No entanto, a repercussão negativa gerada não foi tudo. Após a poeira baixar, participantes do Pokémon Go Fest passaram a entrar com uma ação contra a Niantic. Eles buscam compensação financeira, alegando que a empresa deveria repor os danos financeiros causados pelas viagens de muitos para Chicago única e exclusivamente visando a participação no Fest. O advogado que está cuidando da ação, que foi colocada por um grupo, e não apenas por um indivíduo, Thomas Zimmerman, foi um dos que inclusive saiu da Califórnia para Chicago de forma a participar. Numa entrevista a o site Polygon, Zimmerman diz que o grupo não está questionando a Niantic pela falha em prover os Pokémons que foram prometidos no evento, já que estes foram distribuídos depois, por outros meios, como compensação. No entanto, de acordo com o advogado, a empresa

O grupo de Zimmerman, responsável pela ação judicial contra a Niantic, afirma que a causa não é a falha em obter os Pokémon que foram prometidos, já que estes foram dados depois, mas sim a falha da empresa em reembolsar os custos de viagens de pessoas que vieram de outros estados, ou até países, para um evento que na prática não funcionou. não está reembolsando os gastos, altos, em muitos casos, de viagens que muitos dos seus participantes contraíram para ir a um evento que, em todos os sentidos, foi um fiasco. Até agora, de acordo com Zimmerman, um grupo composto de 20 a 30 pessoas já se juntaram à ação judicial, sendo que outros podem entrar no futuro. Após o ocorrido, eventos do mesmo tipo que estavam programados para a Europa foram remarcados para o fim do ano. Originalmente, países como a Dinamarca e a República Checa teriam recebido suas versões do Fest, conhecidas como o Safari Zone, no início de agosto.


Quero um site mas não tenho dinheiro: O QUE FAZER? por Kary Subieta Uma dos maiores benefícios da internet enquanto mídia é a democratização da produção de conteúdo. As pessoas não precisam dispor de uma quantidade imensa de dinheiro na carteira para fazer alguma ação online. E essa se torna uma excelente oportunidade para o seu posicionamento com o assunto pelo qual você quiser ser conhecido.

Tanto se você quiser ser visto como um especialista em culinária, sem trabalhar com isso, ou ainda em games ou qualquer outra coisa, você pode. Mas esta é, principalmente, uma chave de ouro para profissionais e empresas se posicionarem como experts em seus temas centrais, além da divulgação com pouco ou nenhum custo, que ainda pode ser


segmentada ao público de seu interes- mente também com o Wordpress. se. Bacana, não é mesmo?! Mas há alguns cuidados essenciais para você ter Contudo, uma barreira que pe- atenção com o site que você criar: quenas empresas e pessoas em geral encontram para trabalharem com a • Pague uma hospedagem confiável. Serviços internet ao seu favor, é o desenvolvide hospedagens gratuitos são um quebra-galho, mento de sites. Sabe-se que há muitas mas podem te deixar na mão. E isso também te formas de fazer um site gratuitamenprejudica na indexação do Google, pois se o robô te, mas plataformas como o Wix, por passar pelo seu site e ele estiver fora do ar, ele exemplo, são cada vez mais empurraconsidera esta uma característica negativa para dos para as últimas páginas de granseu site. des buscadores, como o Google, por • Pense em um domínio fácil de ser lembraexemplo. Assim, de nada adianta ter do e sem termos que levem à dúvida na escrita. um site se você não puder ser enconVou dar um exemplo com meu nome (Kary). Na trado. Então, qual a saída? hora da pesquisa, as pessoas podem ter dificuldaEmbora ter um site profissional, de de saber se a escrita é com “ca” ou “ka”. Há com layout, estrutura e conteúdo adealgumas saídas para isso, mas em outro momento falamos sobre isso. Por hora, descomplique e penquados e coerentes com o serviço ou se no “share of mind”. produto que você quer divulgar, seja o ideal, há algumas saídas para você • Atualize constantemente! Pode ser 1 vez não gastar em um primeiro momento. por semana ou por mês, mas não deixe de atualiComo já disse acima, plataformas que zar seu site. Uma ideia é criar um cronograma de oferecem sites prontos e gratuitos não atualizações. Pode ser incluindo uma foto nova, um novo post no blog ou ainda acrescentando são uma boa opção. Mas você pode algo ao portifólio. Pois este é um fator que mecacriar um site em Wordpress sozinho, nismos de busca também consideram na hora da sabia?! Longe de mim querer desmeindexação. recer o trabalho de desenvolvedores e designers, que fazem toda a diferença em uma apresentação profissional onPor fim, mãos à obra! Não deixe de aproveitar line. Mas se você está começando a divulgar, tenha em mente que: fazer todas as possibilidades da internet enquanto mídia alguma coisa é melhor do que não fa- gratuita e que, certamente, é acessada pelo público que você quer atingir. Seja com site, blog ou, ainda, zer nada. Sempre digo que uma “base” sóli- mídias sociais, o que você não pode deixar de fazer da é o ideal. Mas sem recursos finan- é: começar! ceiros para investir (sim, não é gasto, é investimento), você pode fazer alSOBRE A AUTORA gum cursinho gratuito de Wordpress KARY SUBIETA e criar uma página na Web para seu empreendimento. Para quem quer se Kary é jornalista e esposicionar profissionalmente, há uma solução ainda melhor: os blogs. Estas pecialista em marketing estruturas são mais simples de serem digital estratégico criadas e podem ser feitas gratuita-


#CURTAS

Rolou no

Valor da Apple supera todas as empresas brasileiras na Ibovespa

Confira alguns dos assuntos em voga na rede social

Após um período conturbado, no seguimento da morte de Steve Jobs, os bons tempos parecem estar de volta à Apple. A empresa divulgou seus resultados financeiras para o segundo trimestre de 2017 e as ações da empresa subiram, levando a dona do iPhone a ostentar um valor de mercado de 826 bilhões de dólares. O dinheiro é tanto que, de acordo com o Estadão, supera todas as empresas listadas no índice Ibovespa, um dos principais no mercado financeiro brasileiro. Para efeito de comparação, as 95 companhias do Ibovespa encerraram o último pregão avaliadas em 718 bilhões de dólares, de acordo com dados disponibilizados pela B3, empresa que administra a bolsa de valores de São Paulo. No entanto, pelo menos por enquanto, o valor da Apple não seria o suficiente para superar o valor de mercado de todas as 339 empresas listadas na Bovescpa (Bolsa de valores de São Paulo). As 339 listadas, lá, estão cotadas a 876 bilhões de dólares. Questã ode tempo?

No ‘O Melhor do Marketing’, um post discute a necessidade e dicas para otimização do texto destinado a ser captado pelos SEO -- os motores de busca da Internet. O artigo aborda diversas observações feitas por profissionais da área e vale a leitura para quem se interessa pela área.

Samsung vende aparelhos com peças recicladas de modelo que sofreu recall por explosões O Samsung Galaxy Note 7 teve um início de vida complicado, com muitos clientes acusando o aparelho de defeitos, com muitos deles chegando a apresentar explosões. Assim, a Samsung promoveu um recall massivo do produto. Agora, a empresa anuncia que irá lançar uma nova linha, o Galaxy Note FE, feito de peças recicladas dos aparelhos que foram reciclados do Note 7. O preço está estipulado em US$611, o que equivale a um valor cerca de 25% menor do que o original. Após tamanho fiasco, a imagem da empresa ficou muito arranhada, e, como tal, o FE está sendo muito badalado como um retorno à forma. Além disso, a empresa garante, em todos os seus informes publicitários, de que o aparelho tem “segurança perfeita”. A empresa quer evitar outro recall, após o anterior ter custado bilhões de dólares apenas no recolhimento de aparelhos.

SEO

Marketing Digital barato O grupo “O Melhor do Marketing” traz um texto expondo as necessidades do pequeno empreendedor para dar o pontapé inicial no uso do marketing digital para aumentar as suas receitas. O artigo traz dados referentes ao aumento desta prática em empresas de pequeno e médio porte em todo o país, apresentando, também, formas e dicas para que o leitor possa começar a organizar o seu planejamento, de forma a alcançar a tão sonhada ascenção nas vendas online, com um investimento reduzido.


ASSESSORIA DE IMPRENSA

www.accomunicacao.com.br


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